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Autue-se Processo Administrativo.
Encaminhe à Assessoria rídica para analise e parecer.
bo, 25 de agostri de 2017.
VAG BRANDÃO
Presidente
CÂMARA DE COLOMBO
À
ASSESSORIA JURÍDICA
CÂMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
Francisco
Busato
8005
Centro
Fone! Fax
3656.8200 @ato
Postal
83414-290
www a , ol , o pr
90 br
www.camaracolom o.pr.gov.br Postal
CÂMARA DE COLOMBO
EXECELENTÍSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE COLOMBO — PARANÁ.
O presente tem a finalidade de solicitar a Vossa Excelência autorização para a contratação de empresa especializada em encargos previdenciários.
A justificativa para a contratação pauta-se no recebimento do auto de Infração n° 12420.000232/2017-52 lavrado no dia 20/07/2017, do qual a Câmara Municipal de Colombo tomou ciência no dia 27 de julho de 2017.
A referida empresa deverá verificar se as aliquotas aplicadas pela Câmara Municipal, bem como juros e multas lançados pela Receita Federal, estão corretos, auxiliando na defesa.
Contabilidade
DF COFIS RFB
MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL PROCESSO: 12420.000232/2017-52
ORIENTAÇÕES AO SUJEITO PASSIVO
SUJEITO PASSIVO CNPJ
79.093.241/0001-82 Nome Empresarial
CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
AS INSTRUÇÕES ABAIXO SÃO DE SEU INTERESSE
1. Para efetuar o pagamento, preencha, em duas vias, um DARF para cada IMPOSTO ou CONTRIBUIÇÃO, indicando:
a) o código de receita adequado, composto de 04 (quatro) algarismos, conforme consta na folha 1 do auto de infração;
b) separadamente os valores referentes ao imposto ou contribuição, multa e juros de mora; observe que os juros de mora estão calculados até a data indicada no auto de infração, devendo ser objeto de recalculo no momento do pagamento;
c) o número do processo apresentado nas folhas do auto de infração.
2. Informações sobre formas e meios de obtenção de parcelamento, prazos, recalculo dos juros de mora e outras dúvidas poderão ser obtidas no sítio da RFB: www.receita.fazenda.gov.br, ou em qualquer Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC).
3. Em caso de discordância do lançamento, observar o prazo legal de 30 dias contado da ciência do auto de infração para apresentar a Solicitação de Retificação de Lançamento - SRL(http://idg.receita.fazenda. gov.br/formularios/imposto-de-renda-pessoa-fisica-e-pessoa-juridica/solicitacao-de-retificacao-de-lancamento-srl) ou Impugnação (arts. 145, II e 149, VIII da Lei n° 5.172/1966 — CTN, e arts. 14 a 17 e 23 do Decreto n° 70.235/72, com alterações introduzidas pelas Leis n°8.748/93, n° 9.532/97 e n° 11.196/2005). A entrega da SRL ou da impugnação e demais documentos comprobatórios deverá ser realizada obrigatoriamente no formato digital, mediante a utilização do Programa Gerador de Solicitação de Juntada de Documentos (PGS), disponibilizado no Atendimento Virtual (e-CAC), no site da Receita Federal, na internet.
4. O contribuinte poderá acessar todos os documentos acostados ao processo digital número 12420.000232/2017-52, onde poderá verificar o detalhamento de todo o procedimento administrativo que resultou na presente autuação. A consulta está disponível no Atendimento Virtual (e-CAC), opção Consultar Processos Digitais, no site da Receita Federal, na internet no endereço www.receita.fazenda.gov.br.
5. Caso seja optante pelo DTE, o acesso ao conteúdo do processo poderá ser feito por intermédio do Portal e-CAC com o uso de certificado digital. A vista do processo, quando se tratar de atendimento presencial, poderá se dar preferencialmente no endereço abaixo indicado, ou ainda, em qualquer outra unidade da RFB e só será concedida ao próprio sujeito passivo ou a seu representante legal, munido de documento comprobatório ou devidamente habilitado nos autos processuais.
00047773 AFRFB: MARCELO LIPORACE DONATO
Jribtitimp
12420.000232/2017-52
Total do Crédito Tributário
Auto de Infração CONT PREV EMPRESA
R$ 198.994,21i
R$ 198.994,211
DF COM
MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
TERMO DE CIÊNCIA DE LANÇAMENTOS E ENCERRAMENTO TOTAL DO PROCEDIMENTO FISCAL
Identificação do Procedimento Número do Procedimento Fiscal Código de acesso
0900100.2017.00071 O
Nome Empresarial CNPJ
CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO 79.093.241/0001-82
Logradouro R FRANCISCO BUSATO 167 Bairro Cidade/UF CEP
CENTRO COLOMBO/PR 83414-290
Lavratura Local de Lavratura COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS)
Texto
Data
20/07/2017
Encerramos, nesta data, o procedimento fiscal em relação ao sujeito passivo acima identificado, relativamente aos tributos e períodos das infrações constantes nos documentos de lançamento abaixo discriminados.
O presente procedimento de Revisão de Declarações originou-se de análise das informações prestadas na GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social referente ao período de 07/2012 a 12/2016, com o objetivo de verificar a regularidade da apuração do GILRAT, inclusive quanto à aplicação da aliquota correta ajustada pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP), e identificou inconsistências que se encontram relacionadas no Demonstrativo de Apuração da Diferença de RAT Ajustado e no Demonstrativo de Apuração da Contribuição Previdenciária da Empresa e do Empregador, constantes no respectivo Auto de Infração
O procedimento realizado verificou o cumprimento das obrigações tributárias, resultando na lavratura dos documentos de lançamento abaixo especificados, onde consta o detalhamento do crédito tributário lançado de ofício, a intimação ao sujeito passivo para cumprir a exigência, a descrição dos fatos e enquadramento legal das irregularidades porventura observadas:
Para surtir os efeitos legais lavramos o presente termo assinado pelos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil.
Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil Nome Matricula
MARCELO LIPORACE. DONATO 00047773
Assinatura
Sujeiro Passivo
1/2 a
CO H' S REB
MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
,P3
d o
24:s.
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
TERMO DE CIÊNCIA DE LANÇAMENTOS E ENCERRAMENTO TOTAL DO PROCEDIMENTO FISCAL
Identificação do Procedimento Número do Procedimento Fiscal Código de acesso 0900100.2017.00071 o
Recibo e Ciência do Sujeito Passivo I Representante
A ciência do encerramento do procedimento fiscal e dos documentos de lançamento acima identificados será dada por meio de Aviso de Recebimento (AR) encaminhado por via postal ao endereço fornecido pelo sujeito passivo e constante no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ), acompanhado de cópia dos documentos de lançamento e seus anexos, nos termos do art. 23, inciso II, §2°, inciso II, e § 4', inciso I, ou por meio eletrônico, conforme art. 23, inciso III, alínea "a", § 2°, inciso III, alíneas "a" ,e "h" do Decreto n° 70.235/72, ou, se houver sido improfícua a tentativa de notificação da forma anterior, por meio de Edital, nos termos do artigo 23, §1°, inciso I, e §2°, inciso IV, do mesmo Decreto.
2/2
Ministério da Fazenda
PÁGINA DE AUTENTICAÇÃO
O Ministério da Fazenda garante a integridade e a autenticidade deste documento nos termos do Art. 10, § 1°, da Medida Provisória n°2.200-2,
de 24 de agosto de 2001 e da Lei n° 12.682, de 09 de julho de 2012.
Documento produzido eletronicamente com garantia da origem e de seu(s) signatário(s), considerado original para todos efeitos legais. Documento assinado digitalmente conforme MP n°2.200-2 de 24/08/2001.
Histórico de ações sobre o documento:
Documento juntado por HAYLTON SIMOES em 20/07/2017 22:56:00.
Documento autenticado digitalmente por HAYLTON SIMOES em 20/07/2017.
Documento assinado digitalmente por: MARCELO LIPORACE DONATO em 21/07/2017.
Esta cópia / impressão foi realizada por HAYLTON SIMOES em 21/07/2017.
Instrução para localizar e conferir eletronicamente este documento na Internet:
1) Acesse o endereço: https://cav.receita.fazenda.gov.brieCAC/publico/login.aspx
2) Entre no menu "Outros".
3) Selecione a opção "eAssinaRFB - Validação e Assinatura de Documentos Digitais".
4) Digite o código abaixo:
EP21.0717.11030.J43Y
5) O sistema apresentará a cópia do documento eletrônico armazenado nos servidores da Receita Federal do Brasil.
inserida Sistema e-Processo apenas para controle de validação e autenticação do documento do processo 32/2
0 IPor ser página de controle, possui uma numeração independente da numeração constante no processo.
Ministério da Fazenda
PÁGINA DE AUTENTICAÇÃO
O Ministério da Fazenda garante a integridade e a autenticidade deste documento nos termos do Art. 10, § 1°, da Medida Provisória n° 2.200-2,
de 24 de agosto de 2001 e da Lei n°12.682, de 09 de julho de 2012.
Documento autenticado digitalmente conforme MP n°2.200-2 de 24/08/2001. Corresponde à fé pública do servidor, referente à igualdade entre as imagens digitalizadas e os respectivos documentos ORIGINAIS.
Histórico de ações sobre o documento:
Documento juntado por HAYLTON SIMOES em 20/07/2017 22:56:00.
Documento autenticado digitalmente por HAYLTON SIMOES em 20/07/2017.
Esta copia / impressão foi realizada por HAYLTON SIMOES em 21/07/2017.
Instrução para localizar e conferir eletronicamente este documento na Internet:
Acesse o endereço: https://cav.receita.fazenda.qov.brieCAC/publico/login.aspx
2) Entre no menu "Outros".
3) Selecione a opção "eAssinaRFB - Validação e Assinatura de Documentos Digitais".
4) Digite o código abaixo:
EP21.0717.11031.WWG
5) O sistema apresentará a cópia do documento eletrônico armazenado nos servidores da Receita Federal do Brasil.
inserida o-eia Sistema e-Processo apenas para controle de validação e autenticação do documento do processo n" )00232/2017-52, Por ser página de controle, possui uma numeração independente da nurneraçâo constante no proces:,-
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO PROCESSO: 12420.000232/2017-52
P,F3 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
Auto de Infração CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DA EMPRESA E DO EMPREGADOR
LAVRATURA Unidade Número do Procedimento Fiscal
DRF CURITIBA
0900100.2017.00071 Local de Lavratura Data - Hora
COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS)
20/07/2017 - 21:47
SUJEITO PASSIVO Nome
CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO Logradouro
R FRANCISCO BUSATO 167 3airro
CENTRO
CNIMCPF
79.093.241/0001-82
Cidade/UF CEP
Colombo/PR 83414-290
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO em R$
Cód. Receita Dart
Valor
CONTRIB RISCO AMBIENT/APOSENT ESPEC - LANÇ OF
2158
93.192,69 Vaio,
JUROS DE MORA (Calculados até Julho de 2017)
35.907,14 Vaiar
MULTA PROPORCIONAL (Passível de Redução)
69.894,38 Valor
VALOR DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 198.994,21 Vaiar por Extenso
CENTO E NOVENTA E OITO MIL, NOVECENTOS E NOVENTA E QUATRO REAIS E VINTE E UM CENTAVOS INTIMAÇÃO
Ficam os sujeitos passivos intimados a extinguir o crédito tributário constituído pelo presente Iançamento de ofício, por meio do pagamento ou outra forma de extinção prevista em lei, ou impugna-ia no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência deste auto de infração, nos termos dos arts. 5°, 15, 16 e 17 o'c: Decreto n°70.235/72, com as alterações introduzidas pelas Leis n° 8.748/93, n° 9.532/97, n° 11.196/05 e n-11.941/09, cujo montante, acima discriminado, será recalculado, na data da efetiva extinção, de acordo com a legislação aplicável.
Será concedido redução das multas passíveis de redução, nos seguintes percentuais, nos termos do art. 6° da Lei n°8.218/91, com a redação dada pelo art. 28 da Lei n°11.941/09:
I - 50% (cinquenta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 33 (trinta) dias, contado da ciência deste auto de infração;
II - 40% (quarenta por cento), se for requerido o parcelamento no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência deste auto de infração.
Esta intimação é válida, também, para a cobrança amigável de que trata o art. 21 do Decreto 70.235/72.
AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Nome Matricula
MARCELO LIPORACE DONATO 00047773
IS UB - MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
2,‘ de c 03
ÉFIs. g ce.
42,
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL PROCESSO: 12420.000232/2017-52
DESCRIÇÃO DOS FATOS E ENQUADRAMENTO LEGAL CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DA EMPRESA E DO EMPREGADOR
SUjEn-0 PASSIVO ON2j1CPF
79.093.241/0001-82 Nome
CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
DESCRIÇÃO DOS FATOS RELACIONADOS À INFRAÇÃO
Em procedimento de verificação do cumprimento das obrigações tributárias pelo sujeito passivo supracitado, efetuamos o presente lançamento de oficio das infrações à legislação das contribuições sociais destinadas Previdência Social, com a observância do Decreto n. 70.235/72 e alterações posteriores.
INFRAÇÃO: DIVERGÊNCIA DE GILRAT SOBRE BASES DECLARADAS
A descrição detalhada dos fatos relacionados à presente Infração e os valores apurados pela fiscalização podem ser verificados no Relatório Fiscal e nos Demonstrativos de Apuração anexos ao presente Auto de Infração.
CONTRIBUIÇÃO DEVIDA CONSOLIDADA RELATIVA À INFRAÇÃO Contribuição devida R$ 93.192,69
Enquadramento Legal da Infração Fatos geradores ocorridos entre 01/07/2012 e 31/12/2016:
Lei nc' 8.212/91: inciso II do art.22, inciso IV do art.32, §1° e 7° do art.33, e alterações posteriores. Decreto 3.048/99: Inciso I e § único do art. 12, incisos I a III e §1° a 6°, 13° do art.202, Art. 202-A, inciso III e §3 e §4° do art.225, Caput e §1° do art.245 e alterações posteriores. Decreto 6.957/2009: art.2° e 4°. Lei 10.666/2003, art.10°.
Fazem parte do presente auto de infração todos os termos, demonstrativos, anexos e documentos nele mencionados.
MINIS l'IFRi0 DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAl... PROCESSO: 12420.000232/2017-52e.ç
DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DA EMPRESA E DO EMPREGADOR
SUJEITO PASSIVO CI4PJJÇPF
79093.241/0001-82
CÃMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
CÓDJGO DA RECEITA: 2158
INFRAÇÃO: DIVERGÊNCIA DE GILRAT SOBRE BASES DECLARADAS
ESTABELECIMENTO: 79.093.241/0001-82
:-,..,2,;-. [Ai • (8 [C] [D] [E]=1C)+[D] wCpmpet Diferença RAT Remun. Seg. Empregados, Remun. Seg. Empreg, (13) Base de Cálculo Remuneração Total 1 ':-.. 07/2012 0,5000 353.135,96 2.634,76 355.770,72
08/2012 0,5000 360.011,97 0,00 360.011,97 09/2012 0,5000 356.906,26 0,00 356.906,26
-: .1.0/2012 ..-J .,• 0,5000 354.716,98 0,00 354.716,98 1.1/2012 0,5000 353.584,15 1.622,86 355.207,01
H2/2012 0,5000 347.500,01 94.851,52 442.351,53 », 13/2012 0,5000 0,00 163.708,84 163.708,84
0,5000 i,•';',
01/2013 431.262,88 0,00 431.262,88 ,....02/2013 0,5000 435.212,97 0,00 435.212,97 ..,;, 03/2013 0,5000 426.820,36 1.050,09 427.870,45
04/2013 0,5000 412.868,06 1.603,77 414.471,83 0,5/2013 0,5000 441.237,34 0,00 441.237,34 06/2013 0,5000 438.927,92 0,00 438.927,92 07/2013 0,5000 438.927,92 0,00 438.927,92 08/2013 0,5000 443.641,29 0,00 443.641,29 09/2013 0,5000 438.927,92 0,00 438.927,92 10/2013 0.5000 439.087,83 3.601,39 442.689,22 11/2013 0,5000 442.129,16 0,00 442.129,16 12/2013 0,5000 477.140,74 5.216,84 482.357,58 13/2013 0,5000 0,00 272.564,57 272.564,57 01/2014 0,5000 525.088,59 0,00 525.088,59 02/2014 0,5000 489.696,97 0,00 489 696,97 03/2014 0.5000 476.401,26 556,74 476.958,00 04/2014 0,5000 477 943,66 1422,77 479.366,43
3
Valor Devido de Contribuição Multa (%) ]
1.778,85 75,00 °,'.
1.800,06 75,00 %
1.784,53 75,00%
1.773,58 75,00%
1.776,04 75,00%
2.211,76 75,00 %
818,54 75,00 %
2.156,31 75,00%
2.176,06 75,00 %
2.139,35 75,00%
2.072,36 75,00%
2.206,19 75,00 %
2.194,64 75,00 %
2.194,64 75,00 %
2.218,21 75,00%
2.194,64 75,00 `Yo
2.213,45 75,00 %
2.210,65 75,00%
2.411,79 75,00%
1.362,82 75,00 %-il
2.625,44 75,00 °/,)-
u. 2.448,48 75,00 `'/.' ''''
2.384.79 75,00%
2.396.83 75,00 %
[F1=[E1x113]/100
MINIS ÉNIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL.; PROCESSO: 12420.000232/2017-52
0,512014 0,5000 477.473,51 1.897,03 479,370,54 2.396,85 75.00 %, 06/2014 0.5000 493.204,60 2.520,21 495.724,81 2.478,62 75,00 % 07/2014 0,5000 496.068,10 0,00 496.068,10 2.480,34 75,00 % 06/2014 0,5000 494.198,04 0,00 494.198,04 2.470,99 75,00 % 09/2014 0,5000 494.262,34 4.536,38 498.798,72 2.493,99 75,00 % 10/2014 0,5000 495.220,74 0,00 495.220,74 2.476,10 75,00 %
. 11/2014 0.5000 494.431,81 1.643,61 496.075,42 2.480,38 75,00% '12/2014 ,.. 0,5000 497.236,91 6.574,48 503.811,39 2.519,06 75,00%
0/2014 ..:, 0,5000 0,00 301.669,42 301.669,42 1.508,35 75,00% 1:'01/2015 -, 0,5000 529.168,34 0,00 529.168,34 2.645,84 75,00 % : 02/2015 0,5000 499.910,56 504,04 500.414,60 2.502,07 75,00 %
0,3/2015 0.5000 494.110,37 0,00 494.110,37 2.470,55 75,00% 64/2015 0,5000 520.701,87 1.512,12 522.213,99 2.611,07 75,00% 05/2015 „ , 0,5000 412.610,41 40.980,85 453.591,26 2.267,96 75,00%
' 06/2015 0,5000 390.704,20 931,37 391.635,57 1.958,18 75,00% 07/2015 0,5000 392.453,04 4.010,42 396.463,46 1.982,32 75,00 %
1.:„ 08/2015 0,5000 392.119,89 0,00 392.119,89 1.960,60 75,00% ;: 09/2015 0,5000 395.268,33 493,08 395.761,41 1.978,81 75,00%
10/2015 0,5000 392.119,89 0,00 392,119,89 1.960,60 75,00%
TOTAL 93.192,69
Obs. (1): A coluna 'Diferença RAT foi obtida do 'Demonstrativo de Apuração da Diferença de RAT AJUSTADO' deste Auto de Infração
OlOS (2): Os valores de Remuneração foram obtidos nas mesmas GFIP citadas no 'Demonstrativo de Apuração da Diferença do RAT AJUSTADO' para as respectivas competências
4
MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federai do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL., PROCESSO: 12420.000232/2017-52T
DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DA DIFERENÇA DE RAT AJUSTADO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DA EMPRESA E DO EMPREGADOR
SUJEITO PASSIVO C NPJ/ÇPF
79.093.241/0001-82
CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
ESTABELECIMENTO: 79.093.241/0001.82
o ,,,, [A]
e;aI.apetência ,
RU -. Código Controle Gfip
[C] Data Envio Gfip
- • [D] CNAE Gfip
[E] GILRAT Gfip
[F] • FAP Gfip
• [G]e[E]x[F] . RAT Ajust. Gfip
[H] CNAE Apurado
[1] - - - GILRAT Apurado
[j] FAP Apurado
[K]r4[1]X[J] RAT Ajust. Apurado
• • [L]=41(1-[G] Diferença RAT
07/2012 crsOva0ty1n0000-9 27/08/2012 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
:„' 0:8/2012 hfbusx4qc3j0000-6 28/08/2012 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000 :09/2012 htqat970dtv0000-0 05/10/2012 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
T,I J10/2012 b6eexyghomr0000-2 11/06/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
:j 11/2012 lzda5ncmqx00000-9 12/12/2012 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
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101/2013 iyagpmtyzvs0000-1 26/03/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
1t Ô2/2013 ecdi9gavlbr0000-9 17/04/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
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;o'4/2013 flerbyrufhc0000-9 29/04/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
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.1 06/2013 goornr8he1xi0000-5 19/08/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
.: 07/2013 minnro4qaxqi0000-8 19/08/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
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0,9/2013 aihnnkbbs000000-1 24/09/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
1,0/2013 mupfvlfe0n40000-0 29/10/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
i1/2013 pux800kdO5t0000-0 09/12/2013 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
1,2/2013 13/2013 01/2014
camp3grnk0110000-4 eckxwwfzfwn0000-1 oxs7x-15-u5u10000-0
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8411600 - 2,00 0,5000 1,0000 0,5000 0,5000 20/01/2014
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1,00 0,5000 _ 0,5000
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_ 0,5000 0,5000
8411600 8411600
2,00 2,00
0,5000 0,5000
1,0000 1,0000
0,5000 0,5000 03/2014 26/03/2014 8411600 1,00
04/2014 p3jibg5y1 vb0000-7 16/05/2014 8411600 1,00 0,5000 0,5000 - 0,5000
-- 0,5000 8411600
8411600 - 8411600
2,00 - 2,00
0,5000 0,5000
1,0000 1,0000
0,5000 , 05/2014 f5i83x4fgk40000-4 23/05/2014 8411600
8411600 1,00 1,00
0,5000 0,5000
0,5000
06/2014 o5gn0breexs0000-7 02/07/2014 2,00 0,5000 1,0000 0,50
tio; ft:RIC) 1 A/ENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL',.
PROCESSO: 12420.000232/2017-52
-1---',-:'-. [A] Competência
41-
EB) Código Controle Gfip
[C] Data Envio Gfip
E 1 CNAE Gfip
[E] GILRAT Gfip
EFI FAP Gfip
[G]=[E]x[F] RAT Ajust. Gfip
[H] CNAE Apurado
[l] GILRAT Apurado
[J] FAP Apurado
[K]=[1]x[J] RAT Ajust. Apurado
[L]=[K]-[G] Diferença RAT
' 07/2014_ nfwgxfhmwib0000-1 bw6p8g3qk4y0000-4
30/07/2014 30/09/2014
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1 1,0000
0,5000 --1
08/2014 , 8411600 1,00 8411600 8411600 8411600
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0.5000
0,5000
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n,5000
._, ,- 1,00 1,00 1 10/2014 duzdyvc6m1j0000-5 27/10/2014
• .11/2014 kgrlauygpzg0000-4 19/12/2014 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000 12/2014 fxljvlis7e00000-0 20/02/2015 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1.0000 0,5000 '13/2014 bctw3qphchz0000-9 19/12/2014 -
10/02/2015 21/05/2015
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0,5000 0,5000 ...,_ 0,5000
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1_ 1,0000 1,0000
0,5000 ' al /2015 . --
02/2015 moeminfvhcn0000-5 oex2wvhxanw0000-3
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8411600 8411600
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0,5000 0,5000
: 08/2015 cr63bwszh7z0000-5 21/05/2015 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1.0000 0,5000 - (4/2015 kaye0j7sw6s0000-9 21/05/2015 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1.0000 0.5000 05/2015 --
, 06/2015 ----• 07/2015
hw7g9vfjstv0000-0 jkxjwkr0cb<0000-4
do2bkamutc20000-9 jkrtmxzOzmx0000-5
02/06/2015 07/08/2015 07/08/2015 31/08/2015
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0,5000 0,5000
1,0000 1,0000 • 08/2015 ..
09/2015 . , a5Ighhjpjuv0000-3 30/09/2015 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000 ' ; 10/2015 pyzd0japty00000-9 28/10/2015 8411600 1,00 0,5000 0,5000 8411600 2,00 0,5000 1,0000 0,5000
Tooi
4.053,10 4.091,71 4.045,52 4.010,94 4.006,74 4.976,46 1.846,62 4.841,12 4.873,49 4.778,23 4.616,18 4.900,82 4.859,37 4.843,78 4.880,05 4.810,43 4.835,71 4.812,13 5.229,48. 2.966,58 5.672,00 5.270.84
NA Ni! É.R10 DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL,
PROCESSO: 12420.000232/2017-52i
DEMONSTRATIVO DE MULTA E JUROS DE MORA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DA EMPRESA E DO EMPREGADOR
SUJEITO PASSIVO CNPJ/CPF
79.093.241/0001-82
CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
MATRIZ. E FILIAIS -,--
Penado de (1, , ~ração
Vencimento Contribuição
CÁLCULO DA MULTA
Multa(%)
E JUROS DE MORA
Valor da Multa Juros(%) Valor dos Juros
--- 07/2012 1.778,85 75,00 940,12 20/08/2012 1.334,13 52,85
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• ,A9/2012 19/10/2012 1.784,53 75,00 1.338,39 51,70 922,60
10/2012 20/11/2012 1.773,58 75,00 1.330,18 51,15 907,18
' '.'11/2012 20/12/2012 1.776,04 75,00 1.332,03 50,60 898,67
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, ..13/2012 20/12/2012 818,54 75,00 613,90 50,60 414,18
<L01/2013 20/02/2013 2.156,31 75,00 1.617,23 49,51 1.067,58
' '02/2013 20/03/2013 2.176,06 75,00 1.632,04 48,96 1.065,39
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.04/2013 20/05/2013 2.072,36 75,00 1.554,27 47,75 989,55
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'.'06/2013 19/07/2013 2.194,64 75,00 1.645,98 46,42 1.018,75
-D7/2013 20/08/2013 2.194,64 75,00 1.645,98 45,71 1.003,16
08/2013 20/09/2013 2.218,21 75,00 1.663,65 45,00 998,19
09/2013 18/10/2013 2.194,64 75,00 1.645,98 44,19 969,81
: 10/2013 20/11/2013 2.213.45 75,00 1.660,08 43,47 962,18
11/2013 20/12/2013 2.210,65 75,00 1.657,98 42,68 943,50
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.02/2014 20/03/2014 2.448,48 75,00 1,836.36 40,27 986,00
7
MIN i S Hl DA FAIE
Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL., -.
PROCESSO: 12420.000232/2017-52'-'
---- Período de Apuração
Vencimento Contribuição Multa(%) Valor da Multa Juros(%) Valor dos Juros Total
03/2014 17/04/2014 2.384,79 75,00 1.788,59 39,45 940,79 5.114,17 04/2014 20/05/2014 2.396,83 75,00 1.797,62 38,58 924,69 5.119,14 05/2014 20/06/2014 2.396,85 75,00 1.797,63 37,76 905.05 5.099,53 b6/2014 18/07/2014 2.478.62 75,00 1.858.96 36.81 912,38 5.249,96 07/2014 20/08/2014 2.480,34 75,00 1.860,25 35,94 891,43 5.232,02
1 .08/2014 19/09/2014 2.470,99 75,00 1.853,24 35,03 865,58 5.189,81 09/2014 20/10/2014 2.493,99 75,00 1,870,49 34,08 849,95 5.214,43 10/2014 20/11/2014 2.476,10 75,00 1.857,07 33,24 823,05 5.156,22 11/2014 19/12/2014 2.480,38 75,00 1.860,28 32,28 800,66 5.141,32 12/2014 20/01/2015 2 519 06 75,00 1.889,29 31,34 789,47 5.197,82 13/2014 19/12/2014 1.508,35 75,00 1.131,26 32,28 486,89 3.126,50 01/2015 20/02/2015 2.645,84 75,00 1.984,38 30,52 807,51 5.437,73 '02/2015 20/03/2015 2.502,07 75,00 1.876,55 29,48 737,61 5.116,23 03/2015 20/04/2015 2.470,55 75,00 1.852,91 28,53 '704,84 5.028,30
.04/2015 20/05/2015 2.611,07 75,00 1.958,30 27,54 719,08 5.288,45 05/2015 19/06/2015 2.267.96 75,00 1.700,97 26,47 600,32 4.569,25 06/2015 20/07/2015 1.958,18 75,00 1.468,63 25,29 495,22 3.922,03 07/2015 20/08/2015 1.982,32 75,00 1.486,74 24,18 479,32 3.948,38 08/2015 18/09/2015 1.960,60 75,00 1.470,45 23,07 452,31 3.883,36 09/2015 20/10/2015 1.978,81 75,00 1.484,10 21,96 434,54 3.897,45
.. ,'10/2015 20/11/2015 1.960,60 75,00 1.470,45 20,90 409,76 3.840,81
Total 93.192,69 69.894,38 35.907,14 198.994,21
ENQUADRAMENTO LEGAL
Vencimento do Tributo
'Fatos Geradores entre 01/07/2012 e 31/12/2016: Lei n°8.212, de 24.07.91, art. 30, I (com a alteração da Lei n°8.620, de 05.01.93, da Lei n°9.876, de 26/11/99, da MP n°351, de 22/01/07, convertida na Lei n°11.488, de 25/06/07 e da
n°447, de 14/11/08, convertida na Lei n° 11.933, de 28/04/2009); Lei n° 8.620, de 05/01/93, art. 7', parágrafos 1 e 2 Lei n" 10.666, de 08/05/03, art. 4°, paragrafo 1°, combinado com o art.-- 15; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n°3.048, de 06/05/99, art. 216. I, e parágrafos 1° ao 6°. com as alterações do Decreto n. 1265, de 29/11/99. Art. 7°, caput, • ,da Lei n°8.620/93.
mimsTERR) DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL•
PROCESSO: 12420.000232/2017-52-
Multas Passiveis de Redução
'Fatos Geradores entre 01/07/2012 e 31/12/2016: 75,00% Ari.. 44, inciso 1, da Lei n° 9.430/96 com a redação dada pelo art. 14 da Lei n° 11.488/07
Juros de Mora
PARTIR DE JANEIRO DE 1997 (para Fatos Geradores a partir de 01101/1997): percentual equivalente à taxa referencial TAXA DO SIST. ESPEC. DE LIO. E CUSTODIA - SELIC para ...,::títulos federais, acumulada mensalmente. Art. 61, § 3, da lei n° 9.430/96
9
MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL.
RELATÓRIO FISCAL
lF,ROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL N° 12420.000232/2017~52
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUNTE: NOME EMPRESARIAL: CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO CNPJ: 79.093.241/0001-82 ENDEREÇO: R FRANCISCO BUSATO 167 - CENTRO - Colombo/PR
1 INTRODUÇÃO
1,1 - A partir do cruzamento de informações eletrônicas com o objetivo de verificar a regularidade do cumprimento das obrigações previdenciárias relativas à contribuição patronal destinada ao financiamento dos benefícios concedidos em, ;-g.3z.ão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GILRAT inc.identes sobre a remuneração paga aos segurados empregados, foram constatadas divergências apontadas na .,:iiesente Relatório Fiscal em relação ao contribuinte acima identificado.
1.2 - Todo o procedimento fiscal levou em consideração dados disponíveis nos sistemas da Receita Federai do Brasi., :informados pelo próprio contribuinte ou por outros órgãos da administração pública, disponíveis para consulta do contribuinte, como informado neste Relatório Fiscal.
1.3 O presente reiatorio integra o Auto de Infração constante no processo administrativo fiscal 12420,00023212017-52, relativos às Contribuições Patronais devidas em função das divergências relativas ao GILR.AT. no período 07/2012 a 12/2016, incluindo os 13° salários, quando foro caso.
DAS CONSI ÕES INICIAIS
2.1 - O presente- Procedimento Fiscal buscou verificar a regularidade do RAT Ajustado que é a alíquota devida pelo contribuinte oriunda da multiplicação do GILRAT pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP).
2,2 - Utilizou-se para cálculo a alíquota do GILRAT prevista no anexo V do Decreto N° 3.048/99 para o CrojAii t'-_;lassiticação Nacional de Atividades Econômicas) que o contribuinte declarou em suas GFIF como atividade
preponderante. O auto- enquadramento efetuado pelo contribuinte não foi avaliado, apenas a correta adequação da .aiiquota declarada com o CNAE preponderante por ele informado.
2.3 - As alíquotasi do GILRAT podem ser reduzidas ou aumentadas, nos termos do art. 10 da Lei N° 10.666, os 08/05/2003, conforme metodologia do Conselho Nacional de Previdência Social. Referida metodologia, que veio defina o Fator Acidentário de Prevenção — FAP, foi aprovada peia Resolução MPSICNPS 1'4' 1.308, de 27 de maio de 2009_ vujo anexo original foi posteriormente substituído pelo anexo da Resolução MPS/CNPS N° 1.316, de 31 de maio de 2010.
ATO GERADOR E INFRAÇÃO APURADA
3.1 - Constituem fatos geradores das contribuições lançadas as remunerações pagas, devidas ou creditadas aos .iii„iurados empregados. Tais remunerações encontram-se discriminadas no DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO com
Gane nos dados declarados pelo próprio contribuinte nas GFIP listadas no DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DA DIFERENÇA DE RAT AJUSTADO, ambos anexados ao Auto de Infração.
3.2 - Os FAP considerados vigentes utilizados para o cálcuio do RAT Ajustado (descrito no item 3.3) constam na coluna FAP APURADO do DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DA DIFERENÇA DE RAT AJUSTADO do Auto de infração, cujos valores são os seguintes:
MINISTÉRIO DA FAZENDA _ecietaria da Receita Federal do Brasil
ANO 2012 2013 2014 2015
0,50 0,50 0,50 0,50
INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL
Otos.: O cálculo do FAP é anual, e todo seu histórico está disponível para a consulta do contribuinte no sitio de internet. hittps://wvvvv2.datapre,v.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml
3.3 - O RAT Ajustado é o resultado da multiplicação da alíquota GILRAT pelo Fator Acidentado de Prevenção (FAP Neste procedimento, foram apuradas diferenças entre o RAT AJUSTADO declarado pelo contribuinte e o efetivamente devido, levando-se em conta o GILRAT (apurado conforme o código CNAE preponderante declarado em GFIP) e o FAP vidente para o período.
DA BASE DE CÁLCULO, JUROS E MULTA
- As diferenças apuradas, os valores relativos a juros e multas, bem como a fundamentação legal dos lançament,ps efetuados, encontram-se devidamente discriminados nos respectivos demonstrativos anexos ao auto de infração.
4,2 - Este Processo Administrativo Fiscal tem corno parte integrante o Auto de Infração e seus Demonstrativos anexos, ciem do presente Relatório Fiscal. Os Códigos de Controle das GFIP consideradas pela fiscalização e respectivas latas de envio estão discriminados no DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DA DIFERENÇA DE RAT AJUSTADO constante do Auto de Infração.
5 DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
5.1 - As informações quanto à revisão de ofício, pagamento, parcelamento e impugnação, a partir da ciência do Ãui -oe infração que integra o presente Processo Administrativo-Fiscal, estão descritas no anexo denominado Orientações ao Sujeito Passivo.
COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS 20/07/2017.
MARCELO LIPOP,ACE DONATO .Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Metr. 00047773
Ministério da Fazenda
PÁGINA DE AUTENTICAÇÃO
O Ministério da Fazenda garante a integridade e a autenticidade deste documento nos termos do Art. 10, § 1', da Medida Provisória n° 2.200-2,
de 24 de agosto de 2001 e da Lei n° 12.682, de 09 de julho de 2012.
Dor-,Jrnento produzido eletronicamente com garantia da origem e de seu(s) signatário(s), considerado origina, para todos efeitos legais. Documento assinado digitalmente conforme MP no 2.200-2 de 24/0812001.
Histórico de ações sobre o documento:
Documento ;untado por HAYLTON SIMOES em 20/07/2017 22:56:00.
Documento autenticado digitalmente por HAYLTON SIMOES em 20/07/2017.
Documento assinado digitalmente por: MARCELO LIPORACE DONATO em 21/07/2017.
Esta cópia / impressão foi realizada por HAYLTON SIMOES em 21/0712017.
instrução para focalizar e conferir eletronicamante este documento ria inter:1ot:
1) Acesso o endereço: https://cav.receita.fazenda.gov.brieCAC/publico/login.aspx
2) Entre no menu "Outros".
3) Selecione a opção "eAssinaRFB - Validação e Assinatura de Documentos Digitais".
4) Digite o código abaixo:
EP21.0717.11031.18V3
5) O sistema apresentará a cópia do documento eletrônico armazenado nos servidores da Receita Federal do Brasil.
r. autelur-açào de, :iifci ti I umeraç „».-idente da nurneraçào =H-le
Ministério da Fazenda
PÁGINA DE AUTENTICAÇÃO
O Ministério da Fazenda garante a integridade e a autenticidade deste documento nos termos do Art. 10, § 1°, da Medida Provisória n° 2.200-2,
de 24 de agosto de 2001 e da Lei n° 12.682, de 09 de julho de 2012.
Scet..menio produzido eletronicamente com garantia da origem e de seu(s) signatário(s), considerado origina! para todos efeitos legais. Documento assinado digitalmente conforme MP n°2.200-2 de 24108/2001.
Histórico de ações sobre o documento:
Documento juntado por HAYLTON SIMOES em 20107/2017 22:56:00.
Documento autenticado digitalmente por HAYLTON SIMOES em 20/07/2017.
Documento assinado digitalmente por: MARCELO LIPORACE DONATO em 21%07/2017.
Esta cópia: impressão foi realizada por HAYLTON SIMOES em 21/07/2017.
Instrução para localizar e conferir eletronicamente este documento na lnternet:
1) Acesse o endereço: https://cav.receita.fazenda.gov.bdeCAC/publico/login.aspx
2) Entre no menu "Outros".
3) Selecione a opção "eAssinaRFB - Validação e Assinatura de Documentos Digitais".
4) Digite o código abaixo:
EP21.0717.11038.8VFP
5) O sistema apresentará a cópia do documento eletrônico armazenado nos servidores da Receita Federal do Brasil.
Cier..liS5t.' pendendo 9nie t.•
CÂMARA DE COLOMBO
REQUISIÇÃO DE COMPRAS/SERVIÇOS
PROTOCOLO SETOR REQUISITANTE
CONTABILIDADE
ITEM QTDE. DISCRIMINAÇÃO 01
02
Contratação de empresa especializada em encargos previdenciários.
Se faz necessário a contratação de empresa, uma vez que a Câmara Municipal recebeu o Auto de Infração no 12420.000232/2017-52, lavrado pela Receita Federal do Brasil.
A empresa contratada deverá a. entar defesas e recursos, bem como acompanhamento em toda a fase administrativa. f
Al uiz Mottin Contador
SETOR QUE PROTOCOLOU
Divisão de Administração e Finanças.
Em 23/08/2017.
52.tPL"
Assinatura
Jgtafflio one Fa
656.8200 ktsw
agg (i91>
Posta 3414-290
aco om o.pr gov ir
CÂMARA PROCESSO ADMINISTRATIVO DE COMPRAS
DE COLOMBO
ITEM FORNECEDOR VALOR UN. TOTAL 01 Aguiar & Vendruscolo Advogados Associados R$ 7.500,00
01 Roberto Brown de Oliveira R$ 8.500,00
01 Joelcio Flaviano Niels Sociedade Individual de Advocacia R$ 8.000,00
PREÇO E FORNECEDOR MAIS VANTAJOSO
Após levantamento de preços junto às empresas do ramo, decidiu-se pelo orçamento da empresa Aguiar & Vendruscolo Advogados Associados, que apresentou o valor de R$ 7.500,00 (Sete mil e quinhentos reais) para a realização do serviço.
DIRETORIA CONTÁBIL / FINANCEIRA
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: VALOR
ORÇADO SALDO RESPONSÁVEL
PELA INFORMAÇÃO
SERVIÇOS JUDICIARIOS R$7.500,00 R$ 1.450.040,00 Em
3.3.90.39.66.00
ANÁLISE DA ASSESSORIA JURÍDICA: EM _/ / (ANEXO)
DIVISÃO DE COMPRAS E MATERIAIS PRESIDENTE
Cumpridos os procedimentos e analisado De acordo. pela Assessoria Jurídica, solicitamos o Com base nas informações deste Processo deferimento do Processo. Administrativo autorizo a realização da despesa
aqui prevista.
Em â3/ OB/ À Em (-5 / C)8/ I .--- /
C2SM--44---- VAGNER BRANDÃO Sandra Mendes Presidente
Chefe da Div. de Administração e Finanças
B sato
8005 itgia) one •Fa
6 6.8200 1~
Gr?
Posta 3414-290
.cam aco o
o.pr gov. r
AGUIAR & VENDRUSCOLO advogados associados
Prezado Doutor Anderson,
Em resposta a solicitação de orçamento de honorários para defesa administrativa do Auto de Infração n° 12420.000232/2017-52, lavrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil em face da Câmara Municipal de Colombo, informamos que os honorários propostos para a realização de acompanhamento do processo em toda a fase administrativa, bem como a apresentação de defesas e recursos também neste esfera, são de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais).
Fico à disposição para quaisquer esclarecimentos.
AU
Aguiar & Vendruscolo Advogados Associados
(41) 3016-3600
Pág. 1 Rua Dr.Zamenhof, 82— Alto da Glória
Curitiba-PR- CEP 80.030-320 Fone:41-3016-3600
A/C Responsavel por Orcamentos da Camara Municipal de Colombo
Conforme solicitado, informo que a título de honorários advocatícios para defesa administrativa do Auto de Infração ne 12420.000232/2017-52, lavrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil em face da Câmara Municipal de Colombo, e acompanhamento do processo em toda a fase administrativa são de R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais).
Curitiba, 23 de agosto de 2017.
Att
ROBERTO BROWN DE OLIVEIRA OAB/PR 49.570
(41) 3233-4584 / 99719-5891
r,,,,_h, , JOELCIO FLAVIANO NIELS
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA — OAB / PR 2351
Advocacia Sindical, Trabalhista e Providenciaria
www.nielsadv.com.br
Curitiba, 25 de Agosto de 2017.
Prezado Responsável pela Câmara Municipal de Colombo
Em resposta a solicitação de orçamento de honorários para defesa administrativa do Auto de Infração no 12420.000232/2017-52, lavrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil em face da Câmara Municipal de Colombo, informamos que os honorários propostos para a realização de acompanhamento do processo em toda a fase administrativa, bem como a apresentação de defesas e recursos também nesta esfera, são de R$ 8.000,00 (oito mil reais).
Fico à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Atenciosamente, Joelcio Flaviano Niels Sociedade Individual de Advocacia.
Alameda Júlia da Costa, 487 - São Francisco - Curitiba - Paraná - CEP: 80410-070 Fone: (41) 3019-5191- (4I) 9199-1708 - www.nielsadv.com.br - e-mail: [email protected]
1
8005 3656.8200 Fone/Fax Francisco Centro Busa o Postal 11~ 83414-290 www.camaracolom o.pr.gov.br
CÂMARA DE COLOMBO
PARECER JURÍDICO no. 64/2017
Protocolo no 12594/2017.
Processo no. 208/2017 — Contratação defesa INSS.
1. RELATÓRIO
Trata-se de processo administrativo instaurado pelo Departamento de Contabilidade desta Casa, com pedido de contratação de "empresa especializada em encargos previdenciários", datado de 21/08/2017, em face do Auto de Infração no. 12420.000232/2017-52, lavrado pela Receita Federal do Brasil, em 20/07/2017, recebido na Câmara de Colombo, em 27/07/2017.
Justifica, ainda, alegando que a empresa a ser contratada deverá verificar a regularidade do Auto, auxiliando na defesa do caso apresentado (fls 02).
Às fls. 03-20, do processo, estão os documentos alusivos ao citado Auto infracional.
Três orçamentos de escritórios de advocacia foram juntados ao processo com a finalidade de obtenção de parâmetros de mercado e para possibilitar a escolha da contratação a ser realizada (fls. 23-25).
A Divisão de Administração e Finanças propôs a dispensa de licitação e a contratação direta da banca que apresentou o menor valor orçado, a saber, AGUIAR & VENDRUSCOLO ADVOGADOS ASSOCIADOS (CNPJ e OAB não informados), valor total de R$7.500,00 (sete mil e quinhentos reais).
Pelo relatório de fls. 22, foi apontada a existência de recursos para realizar a contratação, sob a dotação orçamentária no. 3.3.90.39.66.00 — Serviços Judiciários.
Vieram os autos conclusos para apreciação.
É o relatório.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Tendo em vista o valor total apresentado para o serviço, a saber, R$7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), a sua natureza, defesa técnica administrativa, bem como a urgência e necessidade demonstrada pela Administração
Dispensa licit advogado proc 2082017 parecer 642017 Página 1 de 4
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cr 2 Fls. o
CÂMARA DE COLOMBO
em face de Auto de Infração recebido nesta Casa, o presente procedimento detém amparo fático e legal se realizado por dispensa de licitação.
O valor proposto pela empresa fornecedora enquadra-se dentre as exceções do procedimento licitatório, nos termos do art. 24, II, da Lei Federal no. 8.666/931, viabilizando-se a dispensa de licitação, com contratação direta dos serviços necessários.
Para tornar a licitação dispensável, nos termos do dispositivo legal referido, o montante total da contratação deve ser de até R$ 8.000,00 (oito mil reais), o que abrange a pretensão trazida no presente processo.
A "dispensa" de licitação é medida essencial, pois se para cada aquisição ou contratação de valor reduzido, ou vinculada a certas peculiaridades, como a natureza do serviço, fosse exigida a formação de complexo processo licitatório, certamente o trabalho diário da Administração Pública restaria prejudicado, com maior dispêndio de tempo e dinheiro para realização de inúmeras licitações.
Da análise do valor de honorários apresentado pela interessada, observa-se que a proposta respeita os parâmetros da OAB-PR, que publica regularmente tabela orientadora dos valores que devem ser cobrados por seus advogados2.
Sobre o caso dos autos, da leitura da requisição que instrui o processo, percebe-se que se trata de pedido para contratação de escritório especializado para apresentação de defesa em face de Auto de Infração lavrado pela Receita Federal do Brasil, no valor de R$ 198.994,21 (cento e noventa e oito mil, novecentos e noventa e quatro reais), em face de irregularidades encontradas no recolhimento de contribuições previdenciárias (RAT).
Registre-se, desde logo, que este Advogado tomou ciência da existência do Auto de Infração apenas nesta data; sendo que a intimação do Auto infracional foi recebida nesta Casa em 27/07/2017, conforme informação declarada pela Contabilidade (fls. 02), com prazo de 30 (trinta) dias para resposta (fls. 08), ou seja, expirando em 28/08/2017 (segunda-feira).
Não obstante, ao que tudo indica, o Departamento de Contabilidade apenas instaurou o processo para contratação de escritório terceirizado em 21/08/2017, tendo a Presidência solicitado o Parecer da Assessoria Jurídica apenas no dia 25/08/2017, sexta-feira, data de hoje.
Art. 24. É dispensável a licitação: II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei n° 9.648. de 1998).
2 Vide: http://honorarios.oabpr.orci.br/wo-content/uoloads/2013/09/2015.08.14Tabela-de-honorarios-PR-Resolucao-23-2015.odf. Consultado na data do presente Parecer.
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CÂMARA DE COLOMBO
A dúvida inicial que salta aos olhos é onde ficou a GRAVE intimação recebida nesta Casa, entre o período de 27/07/2017 a 21/08/2017, que não se procedeu com o devido estudo e solução mais adequada e eficiente para o caso?
Diga-se de sua gravidade, pois se trata de imputação de multa de cerca de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) aos cofres públicos.
Sendo assim, é evidente que a questão deveria ter sido colocada aos cuidados do Advogado desta Casa, desde o seu recebimento, para que se viabilizasse a redação de resposta jurídica pela própria Câmara ou, na pior das hipóteses, caso não houvesse conhecimento técnico para tal, que se procedesse com o devido parecer jurídico solicitando à Presidência a contratação urgente e imediata de banca especializada para a defesa, ou solução diversa.
Contudo, tal não ocorreu, e está-se com um processo em mãos, para parecer, com prazo de UM DIA para contratação e elaboração de defesa técnica, sob pena de expressivo prejuízo para a Administração Publica em caso de revelia.
Sequer se tem conhecimento fático de quem são as bancas que apresentaram proposta, ou mesmo se de fato possuem as especialidades necessárias para a melhor defesa no caso em tela.
Não obstante tais ressalvas, é certo que a existência do presente processo, em que pese o açodado da sua tramitação, não atrai violação ao princípio da legalidade, pois a dispensa de licitação pode ser efetuada nos termos da Lei no. 8666/93, sem embargos de manchas a outros princípios jurídicos aplicáveis ao caso.
Em resumo, em face do menor valor encontrado para a contratação pretendida no presente processo, ante os orçamentos obtidos com a finalidade de verificação de mercado, é certo que há possibilidade legal de dispensa de licitação, sendo que a matéria está devidamente delimitada e justificada no presente procedimento administrativo.
Oportuna a aplicação do disposto no art. 54, §20, da Lei no. 8666/93, que orienta: "Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta"
Desta forma, é importante que seja observado o termo de contratação (proposta, nota fiscal ou equivalente), art. 62, caput e §20, da Lei regente, descrevendo minuciosamente os serviços pretendidos, bem como, as responsabilidades da empresa contratada, com todas as condições para realização de um serviço de qualidade, sendo elementos mínimos exigidos pela legislação administrativa e civil (art. 55, da citada lei).
No caso em tela, a empresa a ser contratada deixou claro em sua proposta, fls. 23, que atenderá a demanda em TODA a tramitação administrativa, com os recursos e defesas cabíveis, sendo que a defesa apresentada, e seu protocolo, devem ser juntados oportunamente ao presente processo.
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CÂMARA DE COLOMBO
Outrossim, deverá ser lavrada procuração para o escritório contratado (não há nos autos sequer o número da OAB do escritório), com poderes também para este Advogado atuar no feito, para que se tenha o devido acompanhamento da tramitação administrativa por parte do Procurador desta Casa.
Tais exigências, sem dúvida alguma, servem para proteção da própria Administração, evitando-se serviços incompletos, mal prestados, com falhas, defeitos, sem prazo, ou as devidas garantias necessárias ao caso.
Por fim, ressalte-se que as considerações formuladas no presente Parecer são pertinentes ao ofício deste Jurídico (art. 38, VI, da Lei 8666/933), uma vez que lhe cabe a atenção especial a todos os detalhes do processo administrativo instaurado, em respeito aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, eficiência, probidade administrativa, diligência e soberania do interesse público.
De todo exposto, com as ressalvas efetuadas, e salvo melhor juízo, sugere-se a realização da imediata contratação do escritório que apresentou o menor preço, mediante a apresentação e análise de todos os documentos para sua contratação (em especial dados constitutivos e certidões), e a redação da defesa, acompanhada pelo Jurídico desta Casa, tudo dentro do melhor interesse da Administração Pública, sob pena de maiores prejuízos à Câmara.
3. CONCLUSÃO
Desta forma, requer-se o encaminhamento do feito para a Divisão de Administração e Finanças a fim de que se dê prosseguimento na contratação pretendida, com as ressalvas mencionadas, confirmando-se a possibilidade técnica e jurídica de dispensa de licitação, salvo melhor juízo.
Colombo-PR, 25 de agosto de 2017.
Daniel Paulo Paiva r as Advogado
3 Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: (...)VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade;
Dispensa licit advogado proc 2082017 parecer 642017 Página 4 de 4
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ombo, 28 osto de 2017.
VA ER BRA Presidente
DÃO
CÂMARA DE COLOMBO
Protocolo n2 12594 /2017 Processo Administrativo: n°208 /2017 Assunto: Dispensa de Licitação n° 15/2017
Com amparo legal no inciso I, do art. 24, da Lei 8666/93 a Câmara Municipal de Colombo contrata Aguiar e Vendruscolo Advogados Associados, com sede na Rua Dr Zamenhof, n° 82 - Alto da Glória - Curitiba - Paraná, inscrita no CNPJ sob n° 05.059.360/0001-82, para proceder no que tange a defesa na esfera administrativa dos interesses da Câmara Municipal, na forma da legislação vigente acerca dos processos administrativos fiscais, auto de infração lavrado por auditor fiscal da Receita Federal, no valor de R$ 7.500,00 (Sete mil e quinhentos reais).
Francisco
Busato
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Fone/Fax
3656.8200 Posta 83414-290.
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ESTADO DO PARANÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE COLOMBO
CÂMARA MUNICIPAL DE COLOMBO DISPENSA DE LICITAÇÃO N° 15/2017
Protocolo n° 12594 /2017 Processo Administrativo: n°208 /2017 Assunto: Dispensa de Licitação n° 15/2017
Com amparo legal no inciso I, do art. 24, da Lei 8666/93 a Câmara Municipal de Colombo contrata Aguiar e Vendruscolo Advogados Associados, com sede na Rua Dr Zamenhof, n° 82 — Alto da Glória — Curitiba — Paraná, inscrita no CNPJ sob n° 05.059.360/0001-82, para proceder no que tange a defesa na esfera administrativa dos interesses da Câmara Municipal, na forma da legislação vigente acerca dos processos administrativos fiscais, auto de infração lavrado por auditor fiscal da Receita Federal, no valor de R$ 7.500,00 (Sete mil e quinhentos reais).
Colombo, 28 de agosto de 2017.
VAGNER BRANDÃO Presidente
Publicado por: Marcelino Scrok
Código Identificador:BEOFC19F
Matéria publicada no Diário Oficial dos Municípios do Paraná no dia 06/09/2017. Edição 1333 A verificação de autenticidade da matéria pode ser feita informando o código identificador no site: http://www.diariomunicipal.com.br/amp/
Ministério da Fazenda — Secretaria da Receita Federal limo. Delegado da Receita Federal de Curitiba/PR
Objeto: Impugnação
Numero do MPF n.°: 0900100.2017.00071 Processo n.°: 12420.000232/2017-52
CAMRA MUNICIPAL DE COLOMBO, estabelecida na Rua Francisco
Busato, n. 167, centro da cidade de Colombo/PR, inscrita no CNPJ n°
79.093.241/0001-82, vem perante V. Senhoria, respeitosamente, por intermédio
de seus procuradores, apresentar
Impugnação
ao Auto de Infração lavrado no dia 20/07/2017, do qual o contribuinte tomou
ciência no dia 27 de julhode 2017, o que faz pelas razões que passa a expor:
I - Introdução:
Trata-se de impugnar, na forma da legislação vigente acerca dos processos
administrativos fiscais, auto de infração lavrado por auditor fiscal da Receita
Pág. 1
Federal, em procedimento levado a efeito por força do MPF n.°
0900100.2017.00071, processo n. 12420.000232/2017-52.
Referido auto fora lavrado em razão da suposta constatação de
divergências, na verificação da regularidade do cumprimento das obrigações
previdenciárias relativas à contribuição patronal destinadas ao financiamento dos
benefícios concedidos em razão do grau de incidência da capacidade laborativa
decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GILRAT), incidentes sobre a
remuneração paga aos segurados empregados.
O procedimento fiscal buscou verificar a regularidade fiscal do RAT
ajustado, que é a alíquota devida pelo contribuinte oriunda da multiplicação do
GILRAT pelo FAP, tendo apurado supostas divergências que resultaram na
exigência de diferenças apuradas no período de 07/2012 a 12/2016, que
resultaram na exigência dos seguintes valores:
Contribuição (2158) 93.192,69
Juros de mora 35.907,14
Multa 69.894,38
Valor do crédito tributário 198.994,21
Ocorre que, como ficará demonstrado adiante, o lançamento é nulo, tais
exigências não condizem com a realidade dos fatos narradospela autoridade
fiscal, já que se tratam de meras suposições e sem qualquer evidência concreta
de que as alíquotas do GILRAT sugeridas sejam aplicáveis aos servidores da
contribuinte, conforme exposto a seguir.
A presente Impugnação abordará os seguintes aspectos:
Pág. 2
Nulidade do auto de infração:
Atividades desenvolvidas pelos servidores da contribuinte;
Alíquotas de GILRAT aplicáveis para serviços burocráticos;
Posicionamento do Poder Judiciário sobre o tema;
Evolução legislativa da matéria;
Exportações realizadas;
Da desproporcionalidade da multa, que viola diversos princípios
constitucionais e é exacerbada.
Improcedência do auto de infração;
Passa-se, então, ao exame dos aspectos acima elencados, para ao final
requerer o cancelamento do auto de infração ora impugnado, com o conseqüente
arquivamento do processo administrativo fiscal correspondente.
1- Preliminarmente:
Nulidade do Auto de Infração:
Trata-se de auto de infração lavrado sem qualquer amparo na legislação,
partindo-se de premissas totalmente equivocadas e de meras suposições do
agente fiscal, conforme adiante será demonstrado.
O tema central do auto de infração é a alíquota do RAT utilizada pelo
contribuinte, que é obtida através da multiplicação do GILRAT pelo FAP, tendo a
autoridade fiscal se limitado a impor determinada alíquota apenas em razão do
CNAE informado pela contribuinte.
Pág. 3
Temos que o fator determinante para a exigência em exame é o risco
ambiental do trabalho e suas aliquotas, sendo certo que para conferir validade às
exigências formuladas, certamente deveria ter ocorrido constatação "in loco" das
atividades desenvolvidas pelos segurados, para que se pudesse atribuir as
aliquotas aplicáveis à maior parte dos servidores, entre risco leve, médio ou alto.
Uma mera diligência da autoridade fiscal na sede do contribuinte deixaria
claro que todos os segurados desenvolvem atividades burocráticas de escritório,
em ambiente totalmente controlado, com todas as condições de segurança,
luminosidade, conforto e ergonomia, sendo certo que o risco de acidentes do
trabalho é evidentemente classificado como baixo, para não dizer nulo.
Ocorre que o auto de infração lavrado se pautou em procedimento de ofício,
cruzando informações eletrônicas com legislações controversas, sem ter sido
tomado o cuidado de adequar as suposições ao caso concreto, sem qualquer
prova contundente de suposta infração que pudesse acarretar no lançamento de
contribuições complementares.
O próprio relatório apresentado pela Autoridade Fiscal, em nenhum
momento menciona as atividades laborais desenvolvidas pelos segurados que
trabalham na sede da contribuinte, tendo se limitado a verificar informações
eletrônicas, sem qualquer espécie de constatação que pudesse modificar as
classificações adotadas pela contribuinte.
Como visto, a própria autoridade autuante tem dúvidas quanto a suposta
infração cometida, de forma que o auto de infração na forma como lavrado não
pode prevalecer.
Pág. 4
É de se ressaltar que ônus da prova nestes casos incumbe ao Fisco de
forma que meras suposições e indícios não podem acarretar em lavratura de auto
de infração de valores vultosos.
Os demonstrativos elaborados no relatório fiscal deixam claro que não
houve qualquer ato tendente a adequar a norma ao caso concreto, tendo sido o
auto de infração lavrado de forma remota, apenas considerando o CNAE da
contribuinte, sem levar em consideração o tipo de trabalho desenvolvido pelos
segurados, que certamente demonstra a ausência de requisito básico para a
lavratura de auto, que é a constatação de infração à legislação, devidamente
comprovada.Se pretendia classificar as atividades desenvolvidas pelos segurados
como risco médio, sem dúvida deveria ter diligenciado e apontado os motivos
pelos quais deveria ocorrer alteração na alíquota do RAT (GILRAT x FAP), não
apenas mencionar o CNAE e pretender ver modificada a natureza das atividades
desenvolvidas.
Assim, não há dúvidas quanto a fragilidade do auto de infração lavrado,
ante a total ausência de provas, de forma que o mesmo merece ser julgado
totalmente improcedente.
Dessa forma, deve ser decretada a nulidade absoluta do procedimento
fiscal aqui impugnado, em razão dos argumentos acima expostos.
II- Do Mérito
Quanto ao mérito, temos que a autoridade fiscal tenta sobrepor seu
entendimento, baseado somente em dispositivos legais, à situação concreta
existente na Câmara Municipal de Colombo/PR.
Pág. 5
O Fisco simplesmente comparou o CNAE determinado para a
administração pública, e, sem qualquer critério, fixou entendimento de que o
percentual a ser utilizado deve ser de 2%, sem levar em consideração quaisquer
outros fatores, em especial as atividades desenvolvidas pelos segurados, pois
evidentemente devem ser consideradas as subjetividades de cada caso para que
se chegue a uma conclusão do correto enquadramento a ser adotado.
Com a evolução normativa a respeito do tema, a contribuinte efetuou
estudos e pesquisas, diante das atividades laborativas desenvolvidas por seu
quadro de pessoal, visando estabelecer a alíquota correta da Contribuição Social
— RAT específica à Administração Pública Municipal, se 2% ou 1%, ante a
divergência de entendimentos que paira no âmbito administrativo e judicial.
Com o advento da Lei Federal n°8.212/91, que dispõe sobre a organização
da Seguridade Social e seu respectivo Plano de custeio, as empresas foram
obrigadas a recolher Contribuição Social RAT (Riscos Ambientais do Trabalho),
cujo percentual é calculado sobre o total das remunerações pagas ou creditadas
dos segurados empregados e trabalhadores avulsos, conforme o grau do risco na
incidência de incapacidade laborativa, o que tornou inequívoco o enquadramento
adotado, de que o grau de risco de seu pessoal é classificado como leve, sendo
imperativa a aplicação do percentual de 1%.
Os servidores alocados na câmara desenvolvem atividades de escritório,
organizando a agenda das sessões, auxiliando na preparação de projetos
legislativos e assessorando a vereança, sem qualquer tipo de atividade externa ou
que exponha os mesmos a qualquer tipo de risco, sendo evidente que se
enquadram, em sua totalidade, no grau de risco leve, que tem alíquota de 1%,
conforme preconiza o artigo 22, inciso II, alínea 'a' da Lei 8.212/91:
Pág. 6
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à
Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: (...)
II— para o financiamento do beneficio previsto nos arts. 57 e 58
da Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente
dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações
pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante o risco de acidentes do trabalho seja
considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante esse risco seja considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade
preponderante esse risco seja considerado grave.
Após esta imposição, se fez necessário estabelecer qual o critério para
apuração da "atividade preponderante", diante da possibilidade de haver várias
atividades desenvolvidas no âmbito de uma só empresa, bem como restou
imperioso classificar cada atividade em sua respectiva aliquota.
Tendo isso em mente, a União promulgou o Regulamento da Previdência
Social, Decreto n° 3.048/1999, o qual trouxe em seus anexos, a relação das
atividades preponderantes e correspondentes graus de risco. Nesta relação, as
atividades classificadas como "Administração Pública em Geral" receberam grau
leve de risco ambiental de trabalho, ou seja, ficaram adstritas à aliquota de 1%
para o recolhimento da RAT.
Pág. 7
Até aqui, é inequívoca a interpretação da contribuinte, de que a alíquota
aplicável aos servidores da Câmara Municipal de Colombo é de 1%, pois a
classificação do grau de risco de todos eles é leve.
Posteriormente, a relação anexa ao Decreto n° 3.048/1999 foi revogada
pelo Decreto n° 6.042/2007, trazendo agora, em sua nova redação, alíquota de
2% para as atividades classificadas como "Administração Pública em Geral",
majorando o percentual anteriormente verificado, que foi o que motivou a Receita
Federal a passar a exigir o pagamento dos Municípios conforme a nova alíquota
estabelecida, uma vez que a Classificação Nacional das Atividades Econômicas —
CNAE dos Entes Municipais é a 84.11-6/00 — "Administração pública em geral".
Tal entendimento, porém, não levou em consideração que o Decreto n°
6.042/2007 não revogou o Decreto n° 3.048/1999 por completo, permanecendo
intacta a norma que estabeleceu como preponderante, a atividade que ocupa na
empresa o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos,
conforme se vislumbra abaixo:
Art. 202. A contribuição da empresa, destinada ao
financiamento da aposentadoria especial, nos termos dos arts.
64 a 70, e dos benefícios concedidos em razão do grau de
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho corresponde à aplicação dos seguintes
percentuais, incidentes sobre o total da remuneração paga,
devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao
segurado empregado e trabalhador avulso:
I — um por cento para a empresa em cuja atividade
preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado
leve;
Pág. 8
II — dois por cento para a empresa em cuja atividade
preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado
médio;
III — três por cento para a empresa em cuja atividade
preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado
grave.
1..-J 3° Considera-se preponderante a atividade que ocupa,
na empresa, o maior número de segurados empregados e
trabalhadores avulsos.
O posicionamento do Fisco Federal, com o qual a contribuinte não
concorda, é de que a mera existência da classificação "Administração Pública em
Geral", compatível com o CNAE do Ente Municipal, autorizaria o recolhimento da
RAT pelos Municípios mediante alíquota de 2%, sem que fosse verificada
exatamente qual atividade ocupa o maior número de segurados empregados e
trabalhadores avulsos no âmbito municipal.
É certo que os servidores da Câmara Municipal de Colombo
desenvolvem atividades burocráticas de escritório e que o enquadramento de
todos eles é na alíquota de 1%, devendo ser levado em conta a subjetividade de
cada municipalidade. Devem existir municípios de menor porte, onde estão
alocados servidores que executam atividades de todas as naturezas, tais como
manutenção, limpeza e outras, que poderia ensejar a adoção de alíquota maior,
de 2%, mas este não é o caso desta municipalidade, onde existem diferentes
entes públicos, com CNPJ distintos, o que possibilita a adoção de aliquotas
diferentes, em razão das atividades desenvolvidas.
Pág. 9
Esta controvérsia obteve amplo questionamento, tanto administrativo,
quanto judicial, a fim de aclarar a discussão em comento. Tanto é que no âmbito
administrativo, cumpre destacar o conteúdo da Solução de Consulta n° 44,
elaborado pela Coordenação-Geral de Tributação da Receita Federal, o grau de
risco das atividades desenvolvidas não está relacionado necessariamente ao
CNAE da atividade administrativa do Ente Municipal, mas sim ao CNPJ deste,
vejamos:
Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias
Ementa: ÓRGÃOS PÚBLICOS. ATIVIDADE
PREPONDERANTE. GRAU DE RISCO E ALíQUOTA DE
CONTRIBUIÇÃO. CÓDIGO CNAE.
A subclasse código CNAE 84.11-6/00 — "Administração
pública em geral" compreende apenas as atividades descritas nas
notas explicativas deste código, observadas as anotações da
divisão 84 do CNAE.
Outras atividades estão classificadas em códigos específicos
do CNAE, como saúde, educação, que comportam
subclassificações.
A atividade preponderante é apurada no ente público, pessoa jurídica, como um todo, quando este possuir apenas um CNPJ ou, em cada órgão, individualmente, quando este
possuir CNPJ próprio. Não há previsão normativa, nem possibilidade técnica, para a
individualização de órgãos públicos que não possuem CNPJ
próprio, seja para enquadramento em grau de risco, seja para
cumprimento de outras obrigações previdenciárias.
Reforma a Solução de Consulta SRRF01/Disit n° 25, de 29
de março de 2011.
Pág. 10
eà de e
(7, ler 2 Fls. c/ o
Dispositivos Legais: Lei n° 8.212, de 1991, art. 12, inciso 1,
art. 15, inciso I e art. 22, inciso II; Regulamento da Previdência
Social (RPS), aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 1999, art. 90 ,
inciso I, art. 202, §§30 e 40 e Anexo V; IN RFB n° 1.183, de 2011;
IN Conjunta RFB/STN n° 1.257, de 2012; IN RFB n° 971, de 2009,
art. 72, § 10, alínea "d"; Ato Declaratório PGFN n° 11, de 2011; e
Solução de Consulta Interna n° 1, de 2004.
O fato é que cada CNAE contém uma classificação específica, como saúde,
educação e afins. Se o Ente Municipal possuir órgãos que detenham CNPJ
próprio, a atividade preponderante deve ser apurada conforme a maioria dos
empregados segurados relacionados àquele CNPJ.
Ao contrário, havendo um único CNPJ no âmbito municipal, a atividade
preponderante deve ser considerada como um todo, ou seja, a maioria dos
empregados segurados de toda a Prefeitura. Neste compasso, vale atentar para o
significado destinado pela Receita Federal à expressão "empregados segurados":
O universo de servidores a ser considerado na apuração da
atividade preponderante está restrito ao grupo enquadrado na
qualidade de segurado empregado do RGPS (servidor efetivo,
comissionado, exercente de mandato eletivo, desde que não
estejam vinculados a regime próprio de previdência, e o servidor
contratado por tempo determinado nos termos do inciso IX, art. 37
da CF/88, para atender necessidade temporária), tudo conforme
inciso I do art. 12 e art. 13 da Lei n° 8.212, de 1991, inciso I do art.
9° do RPS e explicitado no art. 6° da Instrução Normativa RFB n°
971, de 13 de novembro de 2009.
Pág. 11
Estão excluídos da apuração, os servidores amparados
por regime próprio de previdência, pessoas físicas que
prestam algum serviço ao ente público que forem
enquadradas na qualidade de contribuintes individuais,
conforme o inciso V do art.12 da Lei n° 8.212, de 1991, e os
trabalhadores terceirizados, estes porque não são
contratados diretamente pelo ente público. [GRIFO NOSSO] Como já demonstrado, os entes públicos podem apurar a
atividade preponderante levando em conta o enquadramento, não
somente no CNAE 84.11-6/00 — Administração pública em geral,
mas também nos CNAE's das diversas atividades que
desenvolvem.
Desta forma, ficou evidente o reconhecimento da Receita Federal que todas
as atividades desenvolvidas pela Municipalidade podem ser consideradas para
apurar a atividade preponderante do ente, desde que seja verificado se há um
único CNPJ no âmbito municipal. Excluem-se todos os servidores amparados por
regime próprio, pessoas físicas que prestam algum serviço ao ente público e
trabalhadores terceirizados, no cômputo da atividade com maior número de
empregados segurados e trabalhadores avulsos.
Havendo mais de um CNPJ no âmbito municipal, a verificação seja adstrita
aos empregados segurados relacionados a cada um dos CNPJ's existentes. E é
exatamente este o caso da Impugnante, pois a Câmara Municipal de Colombo/PR
tem CNPJ próprio e seus servidores executam trabalho de escritório e não paira
dúvida de que a alíquota aplicável é de 1%, grau de risco leve.
Conforme antes historiado, a contribuinte vem constantemente pesquisando
e fazendo estudos que embasam sua opção pela alíquota de 1%, decorrente da
Pág. 12
legislação, cumprindo destacar que os tribunais vem manifestando entendimentos
neste sentido, o que vem a corroborar com a procedência da presente
impugnação.
Na data de 15/04/2014, a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5a
Região decidiu unanimemente pela ilegalidade na aplicação do percentual de 2%
no recolhimento da RAT pelos Municípios, reconhecendo até mesmo a existência
de valores a serem compensados pela diferença nos recolhimentos, conforme se
vislumbra abaixo:
TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS. REJEITADA. RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO (RAT). LEI 8.212/91, ART. 22, II E. LEI 10.666/03. FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP). ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ALÍQUOTA. MAJORAÇÃO AFASTADA. ATIVIDADE BUROCRÁTICA. RISCO LEVE. COMPENSAÇÃO NOS TERMOS DA LEI 11.457/07. MANUTENÇÃO DOS HONORÁRIOS.
Ação que visa declaração de ilegalidade do ato que determinou ao Município o recolhimento da contribuição social previdenciária em razão do
grau de incidência de incapacidade laborativa — RAT, no percentual de 2%
sobre a folha de pagamento dos empregados municipais. Não há que se falar em ausência de documentos, pois resta
devidamente demonstrada a incidência da contribuição previdenciária e, possíveis valores a serem devolvidos, deverão ser determinados em sede de liquidação. Preliminar rejeitada.
A contribuição para o RAT (antigo SAT) incide sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título aos trabalhadores.
O art. 22, inciso II da Lei 8.212/91, regulamentado pelo art. 202 do
Decreto 3.048/99, classifica as alíquotas do RAT/SAT de acordo com os graus de riscos ambientais do trabalho, considerando as alíquotas de 1% para a empresa considerada com risco leve em sua atividade
Pág. 13
preponderante; de 2% para a empresa considerada com risco médio em
sua atividade preponderante, e de 3% para a empresa considerada com
risco grave em sua atividade preponderante. Com a vigência do Decreto 6.042/2007, a Administração Pública em
geral foi novamente enquadrada, desta vez, no grau de periculosidade
médio, passando a ser exigida a aliquota de 2% para contribuição RAT/SAT ocorrendo uma majoração, uma vez que vinha sendo
enquadrada na aliquota de 1% em face de ser considerada de risco leve as
atividades burocráticas.
Ajuizada a ação na vigência da Lei 11.457/07, que, em seu art. 26, parágrafo único, determina a inaplicabilidade do art. 74, da Lei 9.430/96 às
contribuições previdenciárias, é de se restringir a compensação apenas
com tributos da mesma espécie. Compensação dos valores recolhidos indevidamente nos termos da
Lei 11.457/07 (uma vez ajuizada a ação na vigência desta lei), após o trânsito em julgado da sentença (art. 170-A, do CTN), respeitado o
quinquênio legal, anterior à propositura da ação (LC 118/05), corrigidos
pela taxa SELIC, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça
(RESP 1093159 / SP). Manutenção dos honorários advocatícios tendo em vista a apreciação
eqüitativa do Juiz. Preliminar rejeitada. Apelação da União (Fazenda Nacional) e
remessa oficial improvidas. Processo: REEX 8025979320134058400.
Relator(a): Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira. Julgamento:
15/04/2014. Órgão Julgador: Quarta Turma.
O Acórdão acima transcrito é bastante claro, reconhecendo como ilegal a
majoração da aliquota de 1% para 2% nas atividades burocráticas de escritório,
que é justamente o caso da contribuinte.
Pág. 14
No TRF da Quarta Região, cuja competência abrange nossa região, o
entendimento é exatamente o mesmo, reconhecendo a aliquota de 1%:
ProcessoAC 200304010537080AC - APELAÇÃO CIVEL
Relator(a) MARIA LÚCIA LUZ LEIRIA
TRF4
Órgão julgador
PRIMEIRA TURMA
Fonte
DJ 02/06/2004 PÁGINA: 539
Decisão
A TURMA, POR UNANIMIDADE, DEU PARCIAL PROVIMENTO À
APELAÇÃO.
Ementa
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. CARGO COMISSIONADO. MUNICÍPIO.
RGPS. SAT. ALíQUOTA. 1. Os ocupantes de cargos comissionados nos
municípios estão afastados do Regime Geral de Previdência Social quando
houver lei municipal prevendo regime próprio, que resguarde todos os
benefícios necessários. 2. Se o regime próprio não prevê o pagamento de
aposentadorias, nem resta comprovado que os CCs efetivamente contribuíram
para o sistema, o município deve recolher contribuição previdenciária em
relação a tais servidores, inclusive o SAT. 3. O SAT devido pelos exercentes de
cargo em comissão lotados na Câmara dos Vereadores deve ser recolhido à
alíquota de 1%, tendo em vista que se caracteriza como atividade burocrática,
Pág. 15
enquadrada em risco de grau leve.
Indexação
OBRIGAÇÃO, MUNICÍPIO, RECOLHIMENTO, CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA, CONTRIBUIÇÃO, SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT),
RELAÇÃO, TITULAR, CARGO EM COMISSÃO, HIPÓTESE, PREVIDÊNCIA SOCIAL,
CRIAÇÃO, LEI MUNICIPAL, NEGAÇÃO, GARANTIA, DIREITO, APOSENTADORIA.
CARGO EM COMISSÃO, CÂMARA MUNICIPAL, SUJEIÇÃO, ALíQUOTA, SEGURO
DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT), GRAU MÍNIMO, RISCO.
Data da Decisão
14/04/2004
Data da Publicação
02/06/2004
Referência Legislativa
CTN-66 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL LEG-FED LEI-5172 ANO-1966
ART-202 RGPS-99 REGULAMENTO GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE 1999
LEG-FED DEC-3048 ANO-1999 LEG-FED LEI-9732 ANO-1998 LEG-FED DEC-356
ANO-1991 LEG-FED DEC-2173 ANO-1997 LEG-FED LEI-9528 ANO-1997 LEG-FED
LEI-6830 ANO-1980 ART-2 PAR-5 CF-88 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 LEG-
FED CFD- ANO-1988 ART-149 ART-7 INC-28 LEG-FED LEI-8212 ANO-1991 ART-13
ART-22 INC-2 LEG-FED LEI-2075 ANO-1983 LEG-FED DEC-612 ANO-1992 LEG-
MU N LEM-1425 ANO-1971
Recente decisão do STF (julgamento em 31/05/2016), externa
posicionamento da nossa Corte Suprema de que não há amparo para a Fazenda
Nacional requerer o recolhimento da RAT na aliquota de 2%, mas sim na aliquota
de 1%, segundo se vislumbra abaixo:
Pág. 16
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.
TRIBUTÁRIO. SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO — SAT —
RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO — RAT. ALÍQUOTA.
CONCEITO DE ATIVIDADE PREPONDERANTE DE SERVIDOR
PÚBLICO. ALEGADA CONTRARIEDADE À CLÁUSULA DE
RESERVA DE PLENÁRIO (ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA): INEXISTÊNCIA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. Relatório 1. Agravo nos autos principais contra
inadmissão de recurso extraordinário interposto com base no art.
102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte
julgado do Tribunal Regional Federal da Quinta Região:
"CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO. CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL. RAT — RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO (OUTRORA
DENOMINADA SAT — SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO).
DECRETO 6.042/2007. ALIQUOTA. MAJORAÇÃO PARA 2% (DOIS
POR CENTO). INCABIMENTO. ATIVIDADE PREPONDERANTE DE
SERVIDOR DE MUNICÍPIO. NATUREZA ESSENCIALMENTE
BUROCRÁTICA. REDUÇÃO PARA 1% (UM POR CENTO).
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. COMPENSAÇÃO. TRIBUTO DA
MESMA ESPÉCIE. ARTIGO 170-A DO CTN. 1. As atividades
desenvolvidas por servidores integrantes da estrutura administrativa do município são, em sua maioria, de natureza preponderantemente burocrática, com baixo grau de risco de acidente laborai, conclusão esta que se origina, com total legitimidade, do senso comum, da vivência cotidiana em sociedade. 2. Aplicável, portanto, a alíquota prevista para risco
leve, de 1% (um por cento), para fins de contribuição social vinculada ao grau de incidência de incapacidade laborativa
decorrentes dos riscos ambientais de trabalho —RAT. 3.
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Precedentes deste Tribunal: PJE: 08020947220134058400, APELREEX/RN. [GRIFO NOSSO] Relatora: Desembargadora
Federal Margarida Cantarelli, Quarta Turma, Julgamento:
21/01/2014; PJE: 08023344120134050000, Relator: Desembargador
Federal Francisco Cavalcanti, Primeira Turma, Julgamento:
14/11/2013; EIAC528728/03/PB, Relator: Desembargador Federal
Rogério Fialho Moreira, Pleno, Julgamento: 21/08/2013, Publicação:
DJE 29/08/2013. 4. Prescrição quinquenal. Compensação do indébito
com tributos da mesma espécie, a partir do trânsito em julgado.
Correção monetária com base na taxa Selic (Lei 9.250/95), que
apresenta caráter dúplice, englobando fator de correção monetária e
juros de mora. Remessa obrigatória provida." (Volume n. 2, fl. 190, e-
STF). Os embargos de declaração opostos foram rejeitados. 2. A
Agravante alega contrariado o art. 97 da Constituição da República.
Assevera que ao determinar "a redução da alíquota para o RAT de
2% para 1%" o Tribunal de origem "deixou de aplicar o art. 22, § 30,
da Lei n. 8.212/91" (Volume n. 3, fl. 40, e-STF). 3. O recurso
extraordinário foi inadmitido ao fundamento de estar o julgado
recorrido em harmonia com a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, pois "o princípio da Reserva de Plenário não impede que os
órgãos fracionários de tribunais interpretem a lei, dimensionando-lhe
o alcance (...) Al-AgR 809035 — 2a Turma — Rel. Ministra Ellen
Gracie — Public. DJE 06/04/2011)" (Volume n. 3, fl. 36, e-STF).
Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO. 4. Razão
jurídica não assiste à Agravante. 5. O Juiz Federal Relator no
Tribunal de origem decidiu: "A matéria a ser analisada versa sobre a
majoração da alíquota aplicável aos municípios para fins de
recolhimento da contribuição social vinculada ao grau de incidência
de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do
Pág. 18
trabalho — RAT (antigo SAT — Seguro de Acidente de Trabalho),
imposta pelo Decreto 6.042/07. O município, no exercício de seu
mister para o pleno atendimento das necessidades da comunidade
local, se organiza de forma multifacetária, ramificando-se em
inúmeros órgãos com determinadas funções vinculadas ao
respectivo serviço público a ser prestado, tais como, educação,
saúde, transportes, etc. O quadro de funcionários públicos da urbe
disponibilizado para gerenciar a implementação de ditos serviços, em
sua ampla maioria, desempenha atribuições eminentemente
burocráticas ou assemelhadas, sem riscos de acidente de trabalho
considerável, conclusão esta que se origina, com total legitimidade,
do senso comum, da vivência cotidiana em sociedade. O eg.
Superior Tribunal de Justiça, apreciando os riscos das atividades
exercidas pelos servidores municipais fixados para fins do Seguro de
Acidente de Trabalho, já teve oportunidade de asseverar que a
atividade preponderante na administração pública municipal é de
serviços burocráticos. (...)`"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.
GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. LEI
COMPLEMENTAR ESTADUAL 59/2004. EXTENSÃO AOS
INATIVOS E PENSIONISTAS. REEXAME DE INTERPRETAÇÃO DE
NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. OFENSA REFLEXA.
SÚMULA 280 DO STF. RESERVA DE PLENÁRIO. VIOLAÇÃO AO
ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA. AGRAVO
A QUE SE NEGA PROVIMENTO. II — Não há violação ao princípio
da reserva de plenário quando o acórdão recorrido apenas interpreta
norma infraconstitucional, sem declará-la inconstitucional ou afastar
sua aplicação com apoio em fundamentos extraídos da Lei Maior. III
— Agravo regimental a que se nega provimento" (ARE n. 784179-
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AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe
17.2.2014). O acórdão recorrido harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Nada há a prover quanto às alegações da
Agravante. 7. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc.
VIII, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1°, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 31 de
maio de 2016. Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora.
Os precedentes do Poder Judiciário não deixam dúvidas, a alíquota
aplicável para os serviços de escritório, caso dos servidores que trabalham na
câmara municipal de Colombo, é de 1%, dada a subjetividade necessária ao
exame do caso.
Não pode o Fisco Federal simplesmente ignorar as atividades
desenvolvidas pelos servidores e pretender, de forma arbitrária, atribuir alíquota
do RAT de 2%, apenas porque o CNAE da administração pública tem um
enquadramento único na tabela. O Poder Judiciário é enfático ao determinar a
necessidade de examinar o tipo de atividade desenvolvido pelos servidores, o que
torna fora de dúvida que os procedimentos adotados pela contribuinte estão
corretos, não havendo qualquer diferença a ser recolhida a esse título.
Não há como se admitir o lançamento dos tributos, quando houve
recolhimento das contribuições que foram apurados conforme determina a
legislação, e conforme reconhecido na esfera administrativa e judicial, razão pela
qual deve ser julgado improcedente o auto de infração.
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III - Quanto à multa
A multa instituída no auto de lançamento foi de 75% (setenta e cinco por
cento).A imposição de multa antes do curso do processo importa em evidente
ofensa à garantia constitucional do devido processo legal.Ora, com efeito, a multa
aplicada é exacerbada e viola diversos princípios constitucionais tributários, a
saber:
1) Princípio da capacidade contributiva do contribuinte;
2) Princípio da não utilização de tributo com efeito de confisco;
3) Princípio da legalidade tributária.
Pelo princípio da capacidade contributiva do contribuinte, nenhum tributo
pode ser criado ou cobrado, de modo a afetar o equilíbrio econômico do sujeito
passivo.
Pelo princípio da não utilização de tributo com efeito de confisco, que é um
reforço ao item anterior, não se pode instituir cobranças exageradas, em alíquotas
ou percentuais de tal forma exagerados, de modo a inviabilizar a atividade do
contribuinte.
Pelo princípio da legalidade tributária, o fisco deve obediência à
Constituição e às leis que a complementam. Uns e outros princípios, pois,
complementam-se, de modo a levar à conclusão de que a instituição de carga
tributária elevada, via de instrumento legal (lei ou regulamento), deve observar os
demais princípios e, conseqüentemente, abster-se das práticas violadoras às
regras básicas sobre a tributação. Ainda, o princípio da legalidade inviabilizaria a
cobrança de tributo que, por via reflexa, venha a adentrar o campo de incidência
de outro imposto — como a renda e o patrimônio.
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É o que ocorre, v.g., com a cobrança de multa meramente formal sobre
circunstâncias desafetas à vontade do lmpugnante, eis que o mesmo, em nenhum
momento prticou qualquer ato voluntário de descumprimento da lei, mas apenas
foi "vítima" de circunstâncias desfavoráveis e de equívocos de seus administrados
e do próprio fisco, de modo que não se justifica, em face dos princípios de Justiça
Social que fundamentam o Estado Brasileiro, a impiedosa e imoderada imposição
de sanções por atos involuntários e mesmo não desejados, eis que °Contribuinte
jamais pretendeu desatender à lei.
Neste parâmetro, a incidência legal representa verdadeiroconfisco, em
desacordo com a disposição constitucional acerca das limitações ao poder de
tributar.Com efeito, urge que sejam consideradas as multas aplicadas que, aos
expressos termos das certidão ajuizadas, estão em total desconformidade com a
legislação aplicável à espécie, senão vejamos:
Dispõe o artigo 61 da Lei n° 9.430, de 27/12/96:
ART.61 - Os débitos para com a União, decorrentes de tributos e
contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, cujos fatos
geradores ocorrerem a partir de 1° de janeiro de 1997, não pagos nos prazos
previstos na legislação específica, serão acrescidos de multa de mora, calculada à
taxa de trinta e três centésimos por cento, por dia de atraso.
§ 1 - A multa de que trata este artigo será calculada a partir do primeiro dia
subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou
da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento. § 2 - O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por
cento.
§ 3 - Sobre os débitos a que se refere este artigo incidirão juros de mora
calculados à taxa a que se refere o § 3 do ART.5, a partir do primeiro dia do mês
subseqüente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um
por cento no mês de pagamento.
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Por sua vez, dispõe o Código Tributário Nacional, com o status de Lei
Complementar Tributária:
ART. 106 - A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a
aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-/o como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação
ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta
de pagamento de tributo;
c) guando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei
vigente ao tempo da sua prática.
Conforme visto, há previsão expressa de multa no percentual máximo de
20% sobre os débitos em face dos quais não haja julgamento com trânsito em
julgado, conforme decorre de interpretação sistemática do artigo 61 da Lei n°
9.430/96, o qual é aplicável aos atos pretéritos por imposição da alínea "c" do
inciso II do artigo 106 do Código Tributário Nacional, recepcionada com o status
de Lei Complementar Tributária, ou seja, como sendo a que determina os
parâmetros a serem seguidos pelas leis ordinárias sobre a matéria.
Assim, incorre em flagrante ilegalidade a douta autoridade, quando tenta
impor multas no percentual de 75% sobre o valor dos débitos apurados, em face
das infrações capituladas como atos de não declaração e/ou não recolhimento do
imposto no momento oportuno.
E não se diga que, como pretendido no próprio artigo 61 da Lei n°
9.430/96, supra transcrito, que a multa somente estaria limitada no percentual de
20% em relação aos débitos cujos fatos geradores tenham ocorrido
posteriormente a 1° de janeiro de 1997, posto que, tal disposição, conforme resta
Pág. 23
óbvio da simples leitura do artigo 106 da Lei Complementar Tributária, não tem
qualquer validade neste particular, já que o efeito retroativo benéfico é imposição
da norma de hierarquia superior.
À tal conclusão basta simples remissão ao texto constitucional:
Art. 146. Cabe à lei complementar:
(..) Hl — estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,
especialmente sobre:
(..) b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
Ora, conforme claramente dispõe a Constituição, a fixação das regras gerais sobre a obrigação tributária está na esfera de competência exclusiva da lei complementar. Assim, se o Código Tributário Nacional encerra a legislação
tributária complementar em vigor e, esta, no seu artigo 106 determina que a lei
retroagirá para atingir atos passados, ainda não definitivamente julgados, quando comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática, óbvio que não tem qualquer valor, por falta de competência absoluta
para tratar da matéria de modo diverso, a disposição legislativa ordinária que
determina que a disposição benéfica não se aplicará aos atos passados.
Portanto, ainda que em última instância, absolutamente indevidas as multa
nos percentuais pretendidos pela embargada, já que as disposições da lei
complementar tributária são soberanas em face da fixação das normas gerais à
respeito das obrigações tributárias, sejam principais ou acessórias, não podendo
ser contrariadas por dispositivo de legislação ordinária.
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Outro aspecto de grande importância no evidenciamento da
improcedência da autuação como proposta, diz respeito aos valores das multas
aplicadas que, quando comparadas em seu percentual (confrontando com o
valor dos impostos), acabam alcançando efeitos confiscatórios,
circunstância essa que, aliás, torna-se cristalina pela simples observância de
seu montante que, por abusivo, acaba confiscando parte da propriedade do
contribuinte.
Assim, face os argumentos supra expendidos, tem-se que também as
multas impostas sãoilegais e inconstitucionais, seja por estarem em
desacordo com o disposto na legislação aplicável à espécie (art. 61 da Lei
9.430/96 c/c. art. 106, II, "c" do CTN), ou em face de flagrante ofensa ao princípio
constitucional do não-confisco, na medida em que, pelo seus elevados valores,
acabam representando ônus demasiado ao contribuinte, com evidente incidência
restritiva da propriedade.
Antes, seria de maior interesse ao bem comum que, excluídas ou
reduzidas as multas e reduzidos também os encargos, se oferecesse à
Contribuinte condições para prosseguir na sua atividade, garantindo empregos e
gerando novas receitas aos cofres públicos.
Assim, também no mérito, merece guarida a pretensão da Notificada, para
o fim de determinar a redução dos valores das penalidade pretendidas em
imposição, haja visto que, além de dever ser considerada a involuntariedade da
infração, imperam em obediência os ditames da justiça social em exigir a não
aplicação de multas exorbitantes e, portanto, confiscatórias.
Além do mais, o S.T.F. tem decidido que é ilegal a correção monetária da
multa, bem como é inviável a manutenção de multa com efeito confiscatário:
Pág. 25
5 - É ILEGAL A INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA SOBRE A MULTA
FISCAL IMPOSTA PELO FISCO PAULISTA, POIS A JURISPRUDÊNCIA DO S.T.F. É NO
SENTIDO DE QUE SOMENTE O TRIBUTO PODE SER CORRIGIDO (RR.EE. N. 69.650-
MG, N 74.659-MG, N. 79.473- SP, N 75.239 ERE 80.655).
SEGUNDO RECURSO EXTRAORDINÁRIO (DA CONTRIBUINTE)
PARCIALMENTE PROVIDO.
No julgamento do RE. N° 81.550/MG, Rel. Min. Xavier de Albuquerque,
decidiu a Suprema Corte que:
1. ICM. COOPERATIVA DE CONSUMO. INCIDÊNCIA DO TRIBUTO DESDE O
ADVENTO DO DECRETO-LEI N. 406/68, CONSOANTE ORIENTAÇÃO ULTIMAMENTE
FIRMADA NO SUPREMO TRIBUNAL.
2. MULTA MORATÓRIA DE FEIÇÃO CONFISCATÓRIA. REDUÇÃO A NÍVEL
COMPATÍVEL COM A UTILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO DA CORREÇÃO MONETÁRIA.
3. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO, EM PARTE.
Consequentemente, é indevida a penalidade, ou, alternativamente, deverá
ser reduzida a nível compatível com os procedimentos da legislação a este
respeito.
Assim, alternativamente aos fundamentos já apresentados e que postulam
a reforma integral, pretende a contribuinte, de outro lado, que, caso mantida a
notificação no tangente aos itens anteriores, ainda assim haja acolhimento parcial
desta impugnação, para eliminar a multa, por absoluta falta de previsão legal ou,
no mínimo, reduzi-la aos patamares previstos na legislação pertinente.
Tal é necessário, também, porque a adequação do valor do imposto e da
multa a patamares reais é a única forma de possibilitar ao Impugnante qualquer
tipo de pagamento ou parcelamento, até porque, no montante da exação apurado,
com acréscimos, atingiu valor impagável para o contribuinte, até porque sequer
tem patrimônio suficiente a fazer frente a tamanha exigência.
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IV - Duplicidade na atualiza çãomonetária Impossibilidade da
SELIC
Outrossim, caso não reconhecida a nulidade do auto de infração que
embasa a cobrança ora impugnada, com base nos fundamentos antes elencados,
impera seja considerado que, por conter dupla incidência de correção
monetária, o valor dos débitos apontados não corresponde com a realidade,
sendo abusivo. Tal ocorre porque, muito embora não declinado, é sabido que
sobre os débitos cobrados pela Receita Federal é feita a aplicação da taxa SELIC
como forma de atualização.
Ora, como é notório, a SELIC é índice composto, que congrega juros mais
correção monetária. Trata-se de índice de remuneração do capital e não de
mensuração da espiral inflacionária. Com efeito, criada pela Lei 9.605, a taxa
referencial do Sistema de Liquidação e Custódia tem cunho essencial
remuneratório, o que desvirtua a sua aplicação para débitos fiscais.
Sob regência do Banco Central, o referido índice é calculado tendo por
base a variação da captação de dinheiro com as negociações com os títulos
públicos. Ou seja, remunera o capital investido nos títulos do Governo.
Sua inaplicabilidade em débitos de caráter tributário decorre dessa sua
natureza, pois no Direito Tributário, os juros previstos tem a natureza
exclusivamente moratória, ou seja, visam recompor o patrimônio estatal por
prejuízos causados pela inadimplência. Assim, o contribuinte que deixou de
recolher determinado tributo deve ser punido através da multa, estabelecida
dentro dos parâmetros constitucionais, com atualização monetária, para evitar a
corrosão pela espiral inflacionária, e pela recomposição do patrimônio público,
Pág. 27
^
através dos juros moratórios. Como se vê, o contribuinte não tomou emprestado
qualquer quantia para ser responsável pela remuneração desse capital.
Fábio Augusto Junqueira de Carvalho e Maria Inês Caldeira Pereira da
Silva, in "Da impossibilidade de se utilizar a SELIC como Taxa de Juros Moratórios
Incidentes sobre Débitos de Natureza Fiscal", artigo publicado na Revista Dialética
de Direito Tributário n° 14, p. 11 a 18, descrevem a problemática com extrema
clareza, senão vejamos: " (—) Por sua vez, as normas criadoras das referidas taxas de juros, quais sejam, Lei n°
8.177/91, instituidora da TR, e Circular BACEN n° 466/79, que aprovou o regulamento do
Sistema Especial de Liquidação e Custódia — SELIC, posteriormente revogada pelas Circulares BACEN n° 1.594/90, 2.311/93 e 2.671/96, que alteraram o mencionado
Regulamento, ao definirem as respectivas taxas de referência, foram claras no sentido de
conferirem às mesmas a natureza remuneratória, caracterizando-as como autênticos meios de remuneração do capital. As taxas de referência atuam como pagamento pelo uso do
dinheiro e são calculadas em função da variação do custo do mesmo, que sofre a influência das flutuações da economia de mercado.
(—) Nos estudos dos juros e seus traços peculiares, a conclusão básica e notória a que
se chega é que estes podem ser de três espécies, quais sejam indenizatórios,
remuneratórios ou moratórios.
Os juros indenizatórios são entendidos como compensação pelo uso de um bem econômico qualquer.
Por outro lado, os juros remuneratórios guardam na remuneração do proprietário do dinheiro sua principal tradução. São entendidos como recompensa devida àquele que 'abre mão' de seu ativo totalmente líquido, ou seja, atuam como pagamento pelo uso do dinheiro.
Finalmente, resta analisar o conceito de juros de mora, figura peculiaríssima ao Direito Tributário. Os juros de mora, no âmbito do Direito Tributário, são devidos quando do
retardamento do pagamento de uma obrigação tributária e agem como complemento indenizatório da obrigação principal, destinando a apenar a mora."
Da diferenciação acima exposta, facilmente conclui-se pelo caráter
remuneratório da SELIC, evidenciando, por conseqüência, sua inaplicabilidade
como obrigação acessória no Direito Tributário. Sob esse prisma, negando a
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hipótese de ser pretendida como índice de atualização de obrigação tributária, jA
por ocasião da TR asseveraram nossos Tribunais:
SuperiorTribunaldeJustiça TRIBUNAL: STJ ACÓRDÃO RIP: 00008347 DECISÃO: 23-05-1996 PROC:
RESP NUM: 0087742 ANO: 96 UF: RS TURMA: 01 RECURSO ESPECIAL
PUBLICAÇÃO DJ DATA: 17/06/1996 PG: 21457
EMENTA TRIBUTÁRIO. CORREÇÃO MONETÁRIA. TRD. IMPOSSIBILIDADE. IPC.
1 - A TR NÃO PODE SER APLICADA COMO FATOR DE CORREÇÃO
MONETÁRIA DE DÉBITOS FISCAIS.
2 - AFASTADA A TR COMO ÍNDICE INFLACIONÁRIO, A ATUALIZAÇÃO DA
DIVIDA DEVE SER FEITA PELO IPC NO PERÍODO RESPECTIVO.
3- RECURSO PROVIDO. RE LATO R MIN: 1105- MINISTRO JOSÉ DELGADO
OBSERVAÇÃO POR UNANIMIDADE, DAR PROVIMENTO AO RECURSO. VEJA:
ADIN 4930, (STF).
SuperiorTribunaldeJustiça TRIBUNAL: STJ ACÓRDÃO RIP: 00034282 DECISÃO: 06-02-1997 PROC:
RESP NUM: 0097072 ANO: 96 UF: MG TURMA: 02 RECURSO ESPECIAL
PUBLICAÇÃO DJ DATA: 10/03/1997 PG: 05947
EMENTA TRIBUTÁRIO. ICMS. CORREÇÃO MONETÁRIA. TRD. IMPOSSIBILIDADE.
I - É DEVIDA A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
DA FAZENDA PÚBLICA. II - A TRD, TAXA REFERENCIAL DIÁRIA DERIVADA DA TR - ART. 2. DA LEI
8.177/1991-, NÃO É ÍNDICE ADEQUADO PARA MEDIR A VARIAÇÃO DA MOEDA (ADIN 493/STF). PRECEDENTES.
III - AFASTADA A APLICAÇÃO DA TRD, APLICA-SE O INPC A PARTIR DE
FEVEREIRO/1991 PARA ATUALIZAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ART. 4. DA LEI 8.177/1991).
IV - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. R ELATO R MIN: 1099- MINISTRO ADHEMAR MACIEL OBSERVAÇÃO POR UNANIMIDADE, CONHECER DO RECURSO E DAR-
LHE PARCIAL PROVIMENTO. VEJA: RESP 66079/RS, RESP 100418/MG, ERESP 61329/SP, (STJ). ADIN 493, (STF).
Pág. 29
(0-
Como visto, a exigência da SELIC padece do mesmo vício que já
fulminou a pretensão de aplicação da TR na atualização de débitos fiscais,
conforme espelha a jurisprudência supra referida.
Mesmo sendo reconhecida a impossibilidade da aplicação da TR, a
Secretaria da Receita Federal utilizou-se de tal índice para corrigir os débitos
reclamados.
Diante do exposto, evidente a nulidade do lançamento fiscal realizado,
posto que não pode o embargado pretender a aplicação da SELIC como
atualizador sobre os débitos apurados. Alternativamente, se não reconhecida a
nulidade do presente PAF, requer seja afastada a incidência da taxa SELIC sobre
os valores do eventual débito apurado, por ilegal e inconstitucional, para que seja
substituída a taxa de juros por outra válida perante o ordenamento jurídico em
vigor.
V- Requerimento:
Em face de todo o exposto, requer seja conhecida a presente
Impugnação, para:
a) Em razão da preliminar arguida, decretar a nulidade do presente auto
de infração;
b) No mérito, reconhecer que não existem razões para manutenção das
exigências firmadas, cancelando o auto de infração e promovendo o
arquivamento do processo administrativo fiscal em relação ao
Impugnante, em razão de os procedimentos adotados pelo mesmo
não trazerem prejuízos aos cofres públicos e estarem de acordo com
Pág. 30
os procedimentos exigidos pela legislação, na forma da
fundamentação;
c) Sejam procedidas as diligências que se fizerem necessárias para
apuração dos fatos apontados na presente impugnação, em especial
para verificar o efetivo grau de risco das atividades exercidas pelos
segurados lotados na contribuinte;
d) para afastar a exigência da multa de 75%, uma vez que é ilegal e viola
diversos princípios constitucionais tributários;
e) para afastar a aplicação da taxa SELIC sobre os débitos, por constituir
índice remuneratório, substituindo a taxa de juros pela prevista no
CTN.
Curitiba, 24 de agosto de 2017.
Mauricio Obladen Aguiar Marcio Ari Vendruscolo
OAB/PR 21.783 OAB/PR 24.739
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eCAC - Centro Virtual de Atendimento 28/08/2017
Caixa Postal
Enviada em: Primeira leitura: 28/08/2017 28/08/2017 Prezado(a) Contribuinte,
Exibição até: CNPJ do destinatário:
02/09/2022 79.093.241/0001-82
Pela presente mensagem informamos que foi enviada com sucesso para apreciação a seguinte Solicitação de Juntada de Documentos:
Número do Processo/Procedimento: 12420.000232/2017-52
Interessado: 79.093.241/0001-82 - CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
Data e Hora em que a solicitação foi transmitida: 28/08/2017, 15:13 (Horário de Brasília)
Identificador do Envio: S0002746000
Consulte a relação de documentos enviados na opção "Processos Digitais" no e-CAC.
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO 05.059.360/000142 MATRIZ
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL
DATA DE ABERTURA 17/05/2002
NOME EMPRESARIAL AGUIAR & VENDRUSCOLO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
TITULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) AGUIAR & VENDRUSCOLO ADVOGADOS ASSOCIADOS SIC
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 69.11-7-01 - Serviços advocaticlos
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDARIAS Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURIDICA 223-2 - Sociedade Simples Pura
LOGRADOURO R DR ZAMENHOF
NÚMERO 82
COMPLEMENTO
CEP 80.030-320
BAIRRO/DISTRITO ALTO DA GLORIA
MUNICIPIO CURITIBA
UF PR
ENDEREÇO ELETRÔNICO [email protected]
TELEFONE (41) 3016-3600 / (41) 3016-3600
ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR) *****
SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA
DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 24/09/2005
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL
SITUAÇÃO ESPECIAL ***cora**
DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL ********
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral
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Aprovado pela Instrução Normativa RFB n° 1.634, de 06 de maio de 2016.
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Em,\/C) 3 / cá -.4
Dirleo Sanches Kuhnen Mat. 1291666- Chefe SORAC
ARF Colombo Portaria RFB n°2300/10
Ministério da Fazenda Receita Federal
CONTRIBUINTE: CNPJ:
ENDEREÇO:
PROCESSO:
CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO 79.093.241/0001-82
RUA FRANCISCO BUSATO, 167, CENTRO 83.414-290 — COLOMBO - PR
12420-000.232/2017-52
COMUNICADO ARF/CLB N° 110/2017
1. O contribuinte acima qualificado foi cientificado do lançamento referente ao Auto de
Infração GILRAT — CP PATRONAL, formalizado no processo acima citado, via postal, em 26/07/2017, de acordo com o disposto na art. 23, inciso II, § 2°, inciso II, do decreto n°
70.235/72, conforme aviso de recepção-AR juntado ao processo. Transcorrido o prazo legal de
30 dias estabelecido pelo artigo 15 do Decreto n° 70.235/72, lavrou-se termo de revelia, conforme cópia encaminhada em anexo.
2. Uma vez que petição apresentada fora do prazo não instaura a fase litigiosa em
processo administrativo fiscal, o processo terá seu encaminhamento a EqRev
Ofício/SEFIS/DRF/CTA, tão logo seja juntado o aviso de recebimento-AR referente à presente
comunicação, para apreciação quanto ao cabimento de eventual procedimento de revisão de
ofício prevista no art. 149 do CTN (arts. 15 e 21 do decreto n° 70.235/72, com redação do art.
1° da lei n°8.748/93; ato declaratório normativo cosit n° 15, de 12/07/96). 3. Informamos que, em consequência da revelia, os créditos tributários a que se refere o
processo acima identificado não apresentam sua exigibilidade suspensa por força do inciso III do art. 151 do CTN.
4. Caberá ao contribuinte solicitar valores para quitação dos créditos tributários em
questão, se assim preferir em vez do encaminhamento a ser dado, conforme acima informado.
Atenciosamente,
Delegacia da Receita Federal do Brasil em Curitiba Agência da Receita Federal do Brasil em Colombo Rua dos Eucaliptos n° 140 CEP 83408-485 Maracanã Colombo Pr
MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA o
2 Fis. G) g
Processo: 12420-000.232/2017-52 Interessado: CAMARA MUNICIPAL DE COLOMBO
CNPJ: 79.093.241/0001-82
Ref.: Termo de Revelia
Transcorrido o prazo regulamentar e não tendo o interessado impugnado o lança-mento, ou recolhido o crédito tributário exigido neste processo, ou apresentado prova de interposição de medida judicial para anular o lançamento ou suspender a exigibilidade do crédito tributário, declara-se revel o sujeito passivo e determina-se a permanência deste processo neste órgão, pelo prazo de 30(trinta) dias, para a cobrança amigável (Decreto n° 70.235/1972, art. 21, com a redação dada pelo art. 1° da Lei n° 8.748/1993).
Esgotado o prazo da cobrança amigável, sem que tenha sido cumprida a exigência fiscal, o processo será encaminhado à Procuradoria da Fazenda Nacional para cobrança executiva (art. 21, § 3° do Decreto 70.235/1972).
ARF/COLOMBO;PR Setor de Arreca ação e Cobrança
Darleo Sanches Kuhnen ATRFB - Mat. 1291666 - Chefe
Portaria RFB ri. 2300/10
SI/oS/Z 014 Carimbo, Data e Assinatura
SIEF
11111111111111111111111111111111111111181111
Destinatário: A/C: CÂMARA MUNICIPAL DE COLOMBO Rua Francisco Busato, 167 Centro
83414-290 Colombo/PR Obs: COMUNICADO ARF/CLB N° 110/2017 - PAF
12420.000232/2017-52
Carta 891224.3 2010
"r4 "
Data de Pastagem 13109/2017
AR
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NOME EMPRESARIAL AGUIAR & VENDRUSCOLO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
TITULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) AGUIAR & VENDRUSCOLO ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 69.11-7-01 - Serviços advocaticios
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURIDICA 223-2 - Sociedade Simples Pura
LOGRADOURO R DR ZAMENHOF
NÚMERO 82
COMPLEMENTO
CEP 80.030-320
BAIRRO/DISTRITO ALTO DA GLORIA
MUNICIPIO CURITIBA
UF PR
ENDEREÇO ELETRÔNICO [email protected]
TELEFONE (41) 3016-3600 / (41) 3016-3600
ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR) ~dr
SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA
DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 24/09/2005
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL
SITUAÇÃO ESPECIAL ********
DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL ******Ine
Aprovado pela Instrução Normativa RFB n° 1.634, de 06 de maio de 2016.
Emitido no dia 27/09/2017 às 10:37:03 (data e hora de Brasília).
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FICHA DE CADASTRO CNPJ: 05.059.360/0001-82 NOME FANTASIA: Aguiar e Vendruscolo Advogados Associados SC
C ME (micro empresa) 0? EPP (empresa de pequeno porte)
Sociedade de Advogados
INSCRIÇÃO ESTADUAL: Isento INSCRIÇÃO MUNICIPAL: 17 140439481-4 ENDEREÇO: Rua Dr Zamenhof n°82, Curitiba. ESTADO: Paraná BAIRRO: Alto da Glória CEP: 80.030-320 OBJETO SOCIAL: CATEGORIA:
DADOS BANCÁRIOS BANCO: Bradesco CONTA CORRENTE: 15591-8 AGÊNCIA BANCÁRIA: 0049
REPRESENTANTELEGAL NOME COMPLETO: Marcio Ari Vendruscolo RG: 4.970.640-5 CPF: 783.875.319-87 ENDEREÇO: Rua Carlos Gelenski 71, Curitiba - PR INÍCIO: Sócio- Proprietário
r- - -- QUADRO SOCIETÀ-1210 (ÚLTIMA ALTERAÇÃO) SÓCIO 1 NOME COMPLETO: Marcio AriVendruscolo RG: 4.970.640-5 CPF: 783.875.319-87 SÓCIO 2 NOME COMPLETO: Mauricio Oblanden Aguiar RG: 4.805.961-9 CPF: 836.521.759-72 SÓCIO 3 NOME COMPLETO: RG: CPF: SÓCIO 4 NOME COMPLETO: RG: CPF: INÍCIO DA VIGÊNCIA DO QUADRO SOCIETÁRIO:
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
C Junta Comercial
C MEI - micro empreendedor individual
C Cartório de Registro, títulos e documentos
NÚMERO DO REGISTRO: DATA DO REGISTRO: Registro da OAB - PR - Livro 27457-458
Relação de documentos que deverão ser entregues em anexo às informações acima: Cartão do CNPJ atualizado Contrato Social com as últimas alterações Alvará de Localização/Funcionamento Certidão Negativa do FGTS e INSS, dentro dos prazos de validade Prova de Regularidade com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal OBSERVAÇÃO: A conta corrente deverá ser obrigatoriamente em nome da Empresa.