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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA E SAÚDE DA FAMÍLIA BARBARA MANUELI MILHAN PERES RAFAEL LEON GARCIA CÂNCER: Prevenção e Tratamento no Âmbito Farmacológico e Nutricional Londrina 2012

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA E SAÚDE D A FAMÍLIA

BARBARA MANUELI MILHAN PERES RAFAEL LEON GARCIA

CÂNCER: Prevenção e Tratamento no Âmbito Farmacológico e

Nutricional

Londrina 2012

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BARBARA MANUELI MILHAN PERES RAFAEL LEON GARCIA

CÂNCER: Prevenção e tratamento no Âmbito farmacológico e

nutricional

Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação “Saúde Coletiva e Saúde da Família” como requisito para obtenção do título de especialista.

Orientador (a): Ms Vânia Oliveira Melo.

Londrina 2012

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Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação “Saúde Coletiva e Saúde da Família” como requisito para obtenção do título de especialista.

Aprovada em: ___/___/______

Prof.ª Vania Oliveira Melo UNIFIL – Centro Universitário Filadélfia

Prof. ª Maria Lucia da Silva Lopes UNIFIL – Centro Universitário Filadélfia

BARBARA MANUELI MILHAN PERES RAFAEL LEON GARCIA

CÂNCER: Prevenção e tratamento no Âmbito farmacológico e

nutricional

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Aos nossos pais que são nossos heróis do dia a dia e exemplos de vida, nossos irmãos e familiares, e aos amigos e amigas. A todos aqueles que, direta ou indiretamente, acreditam e nos incentivam a correr atrás dos meus ideais.

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AGRADECIMENTOS

Temos muito que agradecer, a começar a Deus e pelo fato de estar vivo, e

de poder compartilhar este trabalho com outros seres, iguais a nós, que gostam de

se apoderarem dos conhecimentos herdados de nossos antepassados.

Aos que participaram de nossas vidas, de forma direta, queremos agradecer

muito a nossas mães, que nas horas difíceis lutou por nós e por nossa família,

manteve firmemente a vontade de escolarizar os filhos, aos Nossos pais que mesmo

talvez não estando presente todo o tempo devido á fatalidade da vida com o seu

exemplo de vida sempre nos incentivou.

Nossos Irmãos e parentes próximos, pois todos estiveram presentes na

longa caminhada desta especialização. Nosso obrigado e Nosso carinho a todos.

À nossa família agradecemos o apoio, o afeto, o reconhecimento e a

compreensão por tantos momentos de ausência.

Aos professores que passaram por nossas vidas, que foram muitos, todos

eles Professores excelentes que passaram por todos esses anos de aprendizagem

em nossas vidas, obrigados!

Aos nossos amigos que nos apoiaram e nos ajudaram sempre que

precisamos.

Enfim Obrigada a todos por tudo!

Luz e Energia a todos vocês!

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“O Senhor nunca nos prometeu um caminho fácil, mas Ele prometeu que

estaria conosco neste caminho”.

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PERES, Barbara Manueli Milhan; GARCIA, Rafael Leon. Câncer: Prevenção e Tratamento no Âmbito Farmacológico e Nutricional. 2012. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação em Saúde Coletiva e Saúde da Família – Centro Universitario Filadelfia - UNIFIL, Londrina, 2012.

RESUMO

Classificado como uma das maiores causa de morte da população mundial nos últimos tempos, o câncer vem se caracterizando pelos diversos tipos de tecido o qual o mesmo pode se desenvolver, não possuindo assim um órgão alvo, e assustando toda a população que mesmo não tendo, já possuiu um caso em sua família. Desenvolvendo-se por todo o organismo, desde a epiderme, até os órgãos mais internos como fígado e pulmão, seu tratamento vem cada vez mais sendo estudado de forma a se ter uma melhor eficácia, com um baixo efeito colateral para o paciente. Tendo como precursor, diversos tipos de hábitos maléficos a saúde como, o tabagismo, bebidas alcoólicas, alimentação desregulada, e a própria genética, a farmacologia e a nutrição aparecem com formas mais acessíveis e brandas de se prevenir e em outros casos de se tratar a doença já desenvolvida. Esta pesquisa demonstrou que os alimentos bem como medicamentos podem ser os causadores de tumores, bem como os utilizados na prevenção e tratamento dos mesmo, dependendo da sua quantidade e concentração utilização. Podendo ser utilizados como anticarcinogênicos, existem alimentos que auxiliam o organismo no combate a celular causadores do câncer, bem como diferentes tipos de medicamentos os quais alem de auxiliarem na prevenção, atuam como o principal mecanismo de ação na luta contra um tumor que já esteja desenvolvido no organismo. Palavras-chaves: Antioxidantes, Câncer, Carcinogênicos, Tratamento, Tumores Malignos, Fármacos carcinogênicos, Fotoquímicos.

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PERES, Barbara Manueli Milhan; GARCIA, Rafael Leon. Cancer: Prevention and Treatment Scope in Pharmacology and Nutrition. 2012. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação em Saúde Coletiva e Saúde da Família – Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL, Londrina, 2012.

ABSTRACT

Ranked one of the largest cause of death of the world population in recent times, cancer has been characterized by different tissue types which it can develop, thus not having a target organ, and scaring all the people that do not even have, once had a case in his family. Extending throughout the body, from the epidermis, to the most internal organs such as liver and lung, its treatment is increasingly being studied in order to have a better efficacy with low side effects for the patient. Having as precursor, several types of harmful health habits as smoking, alcohol, food unregulated, and even genetics, pharmacology and nutrition appear bland and most affordable ways to prevent and treat other cases of the disease have developed. This research demonstrated that the foods and medicines might be the cause tumors as well as those used in the prevention and treatment of the same, depending on the quantity and concentration used. It can be used as anticarcinogenic, there are foods that help the body to fight cancer-causing cellular as well as different types of drugs which in addition to helping in the prevention, act as the main mechanism of action in the fight against a tumor that is already developed in the organism. Keywords: Antioxidants, Cancer, Carcinogenic, Treatment, Malignant Tumors, Pharmaceuticals carcinogenic, Phytochemicals.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................9

2 METODOLOGIA ...................................... ..............................................................11

3 REVISÃO DA LITERATURA ............................ .....................................................12

3.1 Câncer.................................................................................................................12

3.1.1 Alimentação e câncer .......................................................................................13

3.1.2 Relação entre alimentos carcinogênicos e anticancerígenos...........................14

3.1.3 Fármacos e câncer...........................................................................................16

3.1.4 Fármacos carcinogênicos.................................................................................18

3.1.5 Radicais livres e câncer....................................................................................18

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................... .......................................................20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................... ................................................22

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1 INTRODUÇÃO

Importante causa de doença e morte no Brasil desde 2003, as neoplasias

malignas constituindo a segunda causa de morte na população, representando

quase 17% dos óbitos de causa conhecida, notificados em 2007 no Sistema de

Informações sobre Mortalidade (SILVA, 2010). Compreender e controlar as doenças

malignas requer conhecimentos científicos e experiências que vão desde o

conhecimento dos complexos mecanismos de regulação molecular intracelular às

escolhas individuais do estilo de vida. Também se exige uma gestão competente e o

melhor uso dos recursos disponíveis para o planejamento, execução e avaliação das

estratégias de controle da doença. A prevenção e o controle de câncer estão entre

os mais importantes desafios, científicos e de saúde pública, da nossa época

(CORDEIRO et al. 2009). A Política Nacional de Atenção Oncológica, incorporada

pela Portaria nº 2.048, de 3 de setembro de 2009, define, para o país, abrangente

controle do câncer, e considera vários componentes, desde as ações voltadas à

prevenção até a assistência de alta complexidade, integradas em redes de atenção

oncológica, com o objetivo de reduzir a incidência e a mortalidade por câncer, nesse

sentido, planejar é fundamental (CORDEIRO et al. 2009). Para mudar a realidade e

controlar o câncer, a informação de qualidade, detalhada e precisa, regionalizada, é

condição essencial.

Diversas pesquisas realizadas sobre a representação social do câncer têm

mostrado a doença como associada à morte num quadro que na maioria das vezes

é irreversível. Embora as maiores taxas de incidência de câncer sejam encontradas

em países desenvolvidos, dos dez milhões de casos novos anuais de câncer, cinco

milhões e meio são diagnosticados nos países em desenvolvimento (RAMOS;

CARVALHO; MANGIACAVALLI, 2007).

Portanto o seguinte trabalho mostra através de uma revisão bibliográfica os

possíveis efeitos de fármacos junto à nutrição no tratamento do câncer, pois já

sabemos que com o decorrer dos anos o assunto discutido no mesmo vem fazendo

ainda mais parte do dia a dia da população.

Por isso a escolha do tema câncer, com seus diversos tipos de prevenção e

tratamento farmacológico e nutricional, baseando-se nos dados cada vez mais

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alarmantes de casos, bem como a dificuldade de encontra materiais claros sobre o

assunto.

Diante do exposto pretendemos através desta revisão bibliográfica transmitir

informações mais claras e de mais fácil entendimento sobre as neoplasias, seus

modos de tratamento relacionando à nutrição e à farmacologia. Espera-se que este

estudo proporcione um maior conhecimento do problema tanto no tratamento quanto

na prevenção.

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2 METODOLOGIA

O presente trabalho foi realizado através de uma revisão bibliográfica com

base em livros, periódicos e artigos cientifico encontrados em sites de pesquisas

como LILACS, IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane, SciElo, Portal de Evidencias

e Revisões Sistemáticas, ensaios clínicos, Sumários de evidencias, ADOLEC, BBO,

BDENF, CidSaude, DESATRES, HISA, HOMEOINDEX, LEYES, MEDCARIB,

REPIDISCA, Organismo Internacionais PAHO e WHOLIS, Lis- localizador de saúde

de informação em saúde DeCS- terminologia em Saúde.

Foram utilizadas palavras-chave relacionadas ao tema, antioxidantes, câncer,

tratamento, tumor maligno, fármacos carcinogênicos, fotoquímicos, para uma

primeira seleção, depois através da leitura foram selecionados e utilizados os temas

mais relevantes e fidedignos com fundamento real sobre o assunto.

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3 REVISÃO DA LITERATURA

3.1 Câncer

O câncer é uma patologia de etiologia multifatorial, resultante,

principalmente, de alterações genéticas, fatores ambientais e do estilo de vida

(POPIM; CORRENTE, et al. 2008). Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA,

2010), câncer é o nome dado a um conjunto de mais de cem doenças que têm em

comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos,

podendo metastizar-se como pode-se observar na figura 1. Dividindo-se

rapidamente, tais células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, gerando a

formação de tumores ou neoplasias malignas (INCA, 2010).

Figura1. Transformação de uma célula normal em uma célula cancerígena. Fonte: Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A (2006).

Segundo dados epidemiológicos da RIPSA (Rede Interagencial de

Informações para a Saúde), o câncer está entre as quatro primeiras causas de morte

no país, juntamente com doenças do aparelho circulatório, causas externas,

doenças infecciosas e parasitárias e afecções no período perinatal (RAMOS;

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CARVALHO; MANGIACAVALLI, 2007). Diversas pesquisas realizadas sobre a

representação social do câncer têm mostrado a doença como associada à morte

num quadro, via de regra, irreversível. O câncer é um importante problema de saúde

pública em países em desenvolvimento e desenvolvidos, sendo responsável por

mais de seis milhões de óbitos a cada ano, representando cerca de 12% de todas as

causas de morte no mundo. Embora as maiores taxas de incidência de câncer sejam

encontradas em países desenvolvidos, dos dez milhões de casos novos anuais de

câncer, cinco milhões e meio são diagnosticados nos países em desenvolvimento

(RAMOS; CARVALHO; MANGIACAVALLI, 2007).

O processo global de industrialização, ocorrido principalmente no século

passado, conduziu a uma crescente integração das economias e das sociedades

dos vários países, desencadeando a redefinição de padrões de vida com

uniformização das condições de trabalho, nutrição e consumo. Paralelamente, deu-

se uma significativa alteração na demografia mundial, devido à redução nas taxas de

mortalidade e natalidade com aumento da expectativa de vida e envelhecimento

populacional (GUERRA; GALLO; MENDONÇA, 2005).

3.1.1 Alimentação e câncer

Para Garófolo e Avesani et al. (2004) há várias evidências de que a

alimentação tem um papel importante nos estágios de iniciação, promoção e

propagação do câncer, destacando-se entre outros fatores de risco. Entre as mortes

por câncer atribuídas a fatores ambientais, a dieta contribui com cerca de 35%,

seguida pelo tabaco (30%) e outros, como condições e tipo de trabalho, álcool,

poluição e aditivos alimentares, os quais contribuem com menos do que 5%.

Acredita-se que uma dieta adequada poderia prevenir de três a quatro milhões de

casos novos de cânceres a cada ano. Garófolo e Avesani et al. (2004) analisou a

relação entre o câncer e nutrição e quais modificações na alimentação que podem

prevenir alguns tipos de câncer. Considerou que a maior parte dos dados

relacionando dieta e câncer está baseada em estudos epidemiológicos, sendo que

poucos resultados provém de estudos prospectivos, embora este tenha suas

limitações. Já estão amplamente documentados os benefícios decorrentes das

modificações no estilo de vida, incluindo-se as modificações dietéticas, para a

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redução mundial dos coeficientes de incidência e mortalidade de câncer.

Observa-se que os tipos de câncer que se relacionam aos hábitos alimentares

estão entre as seis primeiras causas de mortalidade por câncer no Brasil. O perfil de

consumo de alimentos que contêm fatores de proteção está abaixo do recomendado

em diversas regiões do país. A ingestão de fibras também é baixa no país, onde se

observa coincidentemente, uma significativa freqüência de câncer de cólon e reto. O

consumo de gorduras é elevado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde

ocorrem as maiores incidências de câncer de mama. O câncer de estômago ocupa o

primeiro lugar em mortalidade entre homens no Brasil, sendo São Paulo, Fortaleza e

Belém as cidades onde este tipo de neoplasia atinge os mais altos níveis de

freqüência do mundo (INCA, 2010).

Schwarcz e Berkoff (2006) mostraram em pesquisas recentes, que mudou

consideravelmente o modo como se observa o papel da alimentação na prevenção e

no tratamento do câncer. Está comprovado que certos itens da dieta alimentar

contribuem para o desenvolvimento e propagação de tumores malignos, ao passo

que outros diminuem ou bloqueiam seu crescimento. Acredita-se que 35% de todos

os tipos de cânceres podem estar relacionados com a alimentação, principalmente

uma dieta rica em alimentos industrializados e gorduras, pois algumas são

suscetíveis a produção de radicais livres, substâncias tóxicas que danificam as

células, contribuindo para o envelhecimento e o desenvolvimento de doenças. Estas

pesquisas apontam ainda que, se for feito algumas pequenas mudanças nos hábitos

alimentares poderíamos evitar alguns tipos de cânceres.

3.1.2 Relação entre alimentos carcinogênicos e anti cancerígenos

O processo de carcinogênese pode ser afetado por fatores nutricionais

(como a obesidade) e alimentares (como os contaminantes, os nutrientes e os

aditivos encontrados nos alimentos) por meio de mecanismos que favoreçam ou

inibam o seu desenvolvimento. Os alimentos podem conter substâncias

carcinogênicas, mas também estão presentes outras substâncias que atuam na

redução dos danos ao material genético da célula causados por agentes

mutagênicos ambientais. Assim, a associação entre dieta e câncer é bastante

complexa, e os processos que envolvem a relação entre a dieta e o aparecimento de

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neoplasias freqüentemente não ficam totalmente esclarecidos (PEREIRA;

KOIFMAN, 2001).

Segundo INCA (2010) Alguns tipos variados de alimentos, se consumidos

regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de

ambiente que uma célula cancerígena necessita para crescer, se multiplicar e se

disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação.

Neste grupo estão incluídos os alimentos ricos em gorduras, tais como carnes

vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon,

presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, dentre outros.

Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentes

cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos

de alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados,

se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas, que têm ação

carcinogênica potente, são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago

observados em populações que consomem alimentos com estas características de

forma abundante e freqüentemente. Já os defumados e churrascos são

impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado

na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica muito conhecida (INCA, 2010).

Os alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes

salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer principalmente

o de estômago, em regiões onde é comum o consumo desses alimentos. Antes de

comprar alimentos, deve se comparar a quantidade de sódio nas tabelas nutricionais

dos produtos (INCA, 2010).

Já os nutrientes específicos, responsáveis pelos mecanismos

anticarcinogênicos, ainda não foram completamente identificados, fazendo-se

necessária a pesquisa, principalmente no âmbito nacional (GARÓFOLO et al.,

2004). Minerais como o selênio e o cálcio, e compostos presentes em chás

(catequinas), cítricos (terpenos), no caqui, no leite, em peixes, em uvas e vinhos

(fenólicos), na soja e derivados (isoflavonóides) apresentam comprovados efeitos

anticarcinogênicos in vitro e in vivo, constituindo promissores alimentos funcionais

para a prevenção do câncer (FERRARI; TORRES, 2002).

Os resultados das pesquisas que envolvem os fitoquímicos, representam um

grande avanço na elucidação do papel preventivo do alimento, no combate ao

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câncer. Inúmeros fitoquímicos, como isoflavonas (genisteína, daidzeína), lignanas

(matairesinol, secoisolariciresinol), terpenos e carotenóides entre outros, presentes

em diversos alimentos, são identificados como tendo papel preventivo contra várias

formas de câncer (GARÓFOLO et al., 2004).

Os fitoquímicos podem interferir direta ou indiretamente na prevenção do

câncer, uma vez que participam em diversas etapas do metabolismo; por exemplo,

atuando como antioxidantes ou na redução da proliferação de células cancerígenas

(GARÓFOLO et al., 2004).

As frutas e as hortaliças têm assumido posição de destaque nos estudos

que envolvem a prevenção do câncer. Van Duyn e Pivonka (2000) destacaram as

evidências epidemiológicas de que o consumo de frutas e hortaliças tem um efeito

protetor contra diversas formas de câncer.

3.1.3 Fármacos e câncer

Sendo o câncer, uma enfermidade de riscos mais elevados de acordo com

seu grau e gênero, muitas são as formas de tratamento, mas maiores ainda são as

dificuldades enfrentadas para a escolha e administração deste mesmo tratamento

(REIS, 2006).

Com o decorrer do tempo, novas tecnologias foram surgindo, causando a

evolução de grandes estudos realizados no campo da quimioterapia e da biologia

molecular e celular, o que veio a resultar em um entendimento mais amplo da forma

de atuação do câncer na celular, bem como na utilização efetiva dos quimioterápicos

e fármacos de ação (OLIVEIRA; ALVES, 2002).

O tratamento para o câncer pode ser feito através da utilização de

radioterapias, quimioterapias, cirurgias ou até mesmo em casos mais avançados, o

transplante de medula óssea. Tais tratamentos podem ser utilizados de forma

individual, ou se necessário, combinar diferentes tipos de tratamentos para que haja

um melhor resultado na inibição do câncer. Outras formas de tratamento menos

utilizadas são a terapia com hormônio, chamada de hormonioterapia, e a terapia

alvo, onde se utiliza o tratamento com substancia de uso oral, facilitando a sua

utilização sendo que a mesma não necessita de acesso venoso, nem mesmo de

uma internação do paciente a fazer uso.

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Iniciada a sua utilização em meados dos anos de 1864 de forma experimental

e empírica, a quimioterapia, forma de tratamento mais utilizada contra o câncer,

após ser aprimorada, demonstrou-se ter um grande poder curativo, levando em

consideração a diminuição dos efeitos tóxicos e regressão da doença (RAMOS,

1984). Seu tratamento consiste na utilização de diversos tipos de drogas especificas

que irão atuar sobre o metabolismo celular, cessando a síntese do Ácido

Desoxirribonucleico (DNA) ou mesmo na própria produção das proteínas, atingindo

as células no momento da multiplicação celular (FERRARI; TORRES, 2002). Vários

são os tipos de efeitos colaterais que o paciente pode apresentar, sendo estes

efeitos decorrentes da quantidade de fármaco utilizada ou mesmo a substancia

(COSTA; LIMA, 2002).

Assim como a quimioterapia, a radioterapia tem o papel importante na busca

do tratamento e cura do câncer. Consiste em uma terapia de incidência localizada,

onde se utiliza de radiação ionizante produzida por um aparelho especifico, ou

mesmo através da utilização de radioisótopos naturais que atuaram da mesma

forma emitindo as ondas radiativas (DIEGUES; PIRES, 1997). A escolha da

radioterapia como tratamento deve-se a alguns critérios básicos a ser seguidos,

como primeiramente não haver um tratamento mais específico, ou mesmo o fato da

terapia alternativa ser considerada tóxica ou de baixa efetividade (FUNDAÇÃO

ONCOCENTRO, 1998). A radioterapia atuará sobre a célula da mesma forma com

que a quimioterapia atua, bloqueando o crescimento e reprodução das células

cancerosas.

Levando-se em considerações todos os transtornos enfrentados pelos

pacientes que fazem tratamento para o combate ao câncer, como os vários efeitos

colaterais fortes, a necessidade de cuidados específicos psicológicos e

ambulatoriais, assim como o tempo de tratamento, as indústrias farmacêuticas vem

estudando e desenvolvendo drogas as quais sejam capazes de realizarem os

mesmos efeitos que a quimioterapia e a radioterapia, mas que seja menos tóxica e

agressiva, e tenha uma melhor tolerância pelos pacientes que farão uso, como é o

caso das drogas antineoplásicas administrada por via oral (HARTIGAN, 2003). Além

destas vantagens, autores relacionados ao assunto, abordam tal tratamento como

sendo de fácil utilização, não necessitando de apoio ambulatorial ou mesmo acesso

venoso para a administração do mesmo. Em contrapartida, há algumas

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desvantagens levantadas por estudos como a variação da absorção do

medicamento, o alto custo do medicamento, e por fim a baixa adesão dos pacientes

(HOFF; PAZDUR, 1998). De acordo com Marques e Pierin (2008) a maior causa da

não utilização em ampla escala do tratamento via oral para o câncer, seria o fato do

descuido na utilização do medicamento, não respeitando os horários específicos,

bem como dependendo do seu estado físico no momento, o mesmo não utilizava da

medicação.

3.1.4 Fármacos carcinogênicos

Produzido quase que exclusivamente para o uso no tratamento de diferentes

doenças, há um lado negativo no qual muitas vezes estes mesmos medicamentos,

através de um efeito indesejável, acabam por induzir diferentes tipos de mudanças

fisiológicas no organismo, sendo uma desta, o desenvolvimento do câncer pelos

medicamentos caracterizados como carcinogênico. Desde leucemias à câncer de

bexiga, existem medicamentos que seu uso à longo prazo acarretam uma

sobrecarga no organismo de substancias as quais promovem tais efeitos, sendo

também responsáveis por doenças como linfomas malignos, câncer de pele,

tumores malignos e até mesmo câncer de mama (INCA, 2010).

3.1.5 Radicais livres e câncer

Radical livre é qualquer átomo ou molécula que contém um ou mais elétrons

desempareados. Os radicais livres são produzidos em células pelo metabolismo

normal e por fontes exógenas, como agentes carcinogênicos e radiações ionizantes.

Dos radicais livres, o radical hidroxil (OH·) é o mais reativo e pode causar dano no

DNA (DIZDAROGLU et al., 2002). Um dos lugares mais importantes que os radicais

livres agem no processo de carcinogênese é o DNA. O dano do DNA pode ter várias

formas, alcançando as bases oxidadas purinas e pirimidinas até lesões do DNA

como quebras cromossômicas, troca de cromátides irmãs e formação de

micronúcleos (LOPACZYNSKI; ZEISEL, 2001).

As lesões causadas pelos radicais livres nas células podem ser prevenidas ou

reduzidas por meio da atividade de antioxidantes, sendo estes encontrados em

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muitos alimentos. Os antioxidantes conseguem agir diretamente na neutralização da

ação dos radicais livres ou participar indiretamente de sistemas enzimáticos com

essa mesma função (HALLIWELL; GUTTERDGE, 1999). Uma ampla definição de

antioxidante é “qualquer substância que, presente em baixas concentrações quando

comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a oxidação deste substrato de

maneira eficaz” (SIES; STAHL, 1995). Dentre os antioxidantes estão à vitamina C, a

vitamina E, a glutationa, o ácido úrico e os carotenóides (HALLIWELL;

GUTTERDGE, 1999).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há várias décadas o homem vem isolando diversos compostos presentes

em alimentos de origem vegetal para testá-los como possíveis agentes

anticarcinogênico, assim como estudado métodos farmacológicos eficazes para o

combate aos diferentes tipos de tumores, sendo eles benignos ou malignos, com o

simples intuito de além de se ter uma forma de prevenção, se obter um tratamento

simples.

A análise dos estudos mostrou que na verdade não são só os compostos

isolados e ingeridos sob forma de suplementos que podem diminuir o risco de

câncer, mas sim uma dieta rica em substancia anticarcinogênicas. Os alimentos

contendo agentes para a quimioprevenção do câncer constituem uns dos principais

grupos de alimentos com propriedades funcionais, e são conhecidos também como

fármaco-alimento.

Embora as evidências epidemiológicas e laboratoriais sinalizem as

propriedades anticarcinogênicas dos alimentos, devem ser realizadas maiores

pesquisas em países da América Latina, uma vez que há diferenças culturais entre

um continente e outro, principalmente em relação aos hábitos alimentares. Maiores e

melhores estudos de ordem nutricional poderiam levar a um avanço significativo nas

descobertas sob o que diz a respeito de uma alimentação quimiopreventiva.

Estudos sobre a ação dos alimentos e dos fármacos e interação droga

nutriente traria grandes contribuições para correlações a respeito da

biodisponibilidade em condições fisiológica e concentração plasmática ideal para

atividade de proteção contra radicais livres e doenças associadas já que os mesmos

ainda são vagos e insuficientes para uma conclusão completa e especifica.

Ao final desta revisão, podemos concluir que a análise dos artigos

evidenciou que o conhecimento existente sobre o potencial anticarcinogênicos

apresentado pelos alimentos é de extrema importância inclusive o estudo da ação

destas substancias in vivo, pois não foram encontrados dados a respeito de sua

absorção, biodisponibilidade em condições fisiológicas e concentração plasmática

ideal para sua atividade de proteção contra radicais livres e doenças associadas,

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ainda que tenha sido verificado um elevado potencial antioxidante destes compostos

in vivo.

Com tudo o conjunto da pesquisa nos faz descobrir a importância dos

estudos longitudinais que avaliam a associação entre a ingestão alimentos e a

incidência do câncer e a necessidade da utilização adequada de fármacos.

E sendo assim mesmo com poucas pesquisas de longa duração sobre o

assunto através desta revisão podemos observar que os alimentos têm sim uma

função quimiopreventiva e que seu consumo durante o cotidiano e que pode sim

trazer benefícios e até mesmo nos prevenir quanto à patologia citada neste trabalho

e que os diversos tratamentos farmacológicos podem ser utilizados de forma

individual, ou se necessário, combinar os diferentes tipos de tratamentos agindo de

forma a melhorar o resultado na inibição do câncer.

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