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Candidatos ao TRT-2 respondem ao Sintrajud sobre trabalho na pandemia e outras demandas de servidores | 1 https://www.sintrajud.org.br/candidatos-ao-trt-2-respondem-ao-sintrajud-sobre-trabalho-na-pandemia-e-outras-demandas -de-servidores/ - 31/07/2020 | 1 Candidatos ao TRT-2 respondem ao Sintrajud sobre trabalho na pandemia e outras demandas de servidores Como em outros anos, o Sintrajud solicitou entrevistas às candidaturas que disputam a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região sobre temas de interesse dos servidores. Os desembargadores Jucirema Maria Godinho Gonçalves e Luiz Antonio Moreira Vidigal responderam à reportagem do Sindicato por escrito. Entre as preocupações que motivaram a busca das entrevistas, está a questão do trabalho durante a vigência da pandemia do novo coronavírus. O Sindicato defende que não haja retorno ao expediente presencial até que haja controle do contágio e tratamento da covid-19, e atuará na transição entre as gestões para que o direito à saúde e à vida dos trabalhadores seja preservado. As candidaturas expuseram preocupações sobre a realidade da pandemia, que o Sindicato buscará fazer avançar em compromisso com a saúde e a segurança do categoria, de modo que não haja retomada do trabalho nas unidades judiciárias sem controle da epidemia. O mesmo movimento será feito pela entidade em relação à autogestão em saúde e à preservação da creche do Tribunal após o período de crise sanitária. Dentre os demais argumentos apresentados pelos magistrados, a diretoria do Sintrajud questiona a impossibilidade de ingerência das administrações em relação à destinação orçamentária e propostas de reestruturação administrativa baixadas dos conselhos superiores sem debate com os principais interessados: os trabalhadores que fazem funcionar o Judiciário Trabalhista. Para a direção do Sindicato, a aceitação resignada do estrangulamento orçamentário imposto pelas políticas governamentais coloca o Judiciário como poder subordinado, contribui para o aumento do assédio moral e da superexploração e, em última instância deixa a Justiça do Trabalho à mercê dos projetos que visam extingui-la. O trato ao assédio moral e sexual tão somente como posturas individuais também é visto

Candidatos ao TRT-2 respondem ao Sintrajud sobre trabalho

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Candidatos ao TRT-2 respondem aoSintrajud sobre trabalho na pandemia eoutras demandas de servidoresComo em outros anos, o Sintrajud solicitou entrevistas às candidaturas que disputam apresidência do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região sobre temas de interesse dosservidores. Os desembargadores Jucirema Maria Godinho Gonçalves e Luiz Antonio MoreiraVidigal responderam à reportagem do Sindicato por escrito.

Entre as preocupações que motivaram a busca das entrevistas, está a questão do trabalhodurante a vigência da pandemia do novo coronavírus. O Sindicato defende que não hajaretorno ao expediente presencial até que haja controle do contágio e tratamento dacovid-19, e atuará na transição entre as gestões para que o direito à saúde e à vida dostrabalhadores seja preservado.

As candidaturas expuseram preocupações sobre a realidade da pandemia, que o Sindicatobuscará fazer avançar em compromisso com a saúde e a segurança do categoria, de modoque não haja retomada do trabalho nas unidades judiciárias sem controle da epidemia. Omesmo movimento será feito pela entidade em relação à autogestão em saúde e àpreservação da creche do Tribunal após o período de crise sanitária.

Dentre os demais argumentos apresentados pelos magistrados, a diretoria do Sintrajudquestiona a impossibilidade de ingerência das administrações em relação à destinaçãoorçamentária e propostas de reestruturação administrativa baixadas dos conselhossuperiores sem debate com os principais interessados: os trabalhadores que fazemfuncionar o Judiciário Trabalhista.

Para a direção do Sindicato, a aceitação resignada do estrangulamento orçamentárioimposto pelas políticas governamentais coloca o Judiciário como poder subordinado,contribui para o aumento do assédio moral e da superexploração e, em última instânciadeixa a Justiça do Trabalho à mercê dos projetos que visam extingui-la.

O trato ao assédio moral e sexual tão somente como posturas individuais também é visto

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pela direção do Sindicato como uma simplificação perigosa, tendo em vista a estruturaaltamente hierarquizada do Poder e a discricionariedade na distribuição de funçõescomissionadas e cargos em comissão, os critérios subjetivos das avaliações de desempenhoindividuais e a desigualdade na relação trabalhista entre servidores e membros do Poder. Énecessário tratar as questões com uma visão sistêmica, com vistas ao desenvolvimento depolíticas institucionais efetivas de combate às violências no trabalho e à formulação de ummodelo de gestão que não favoreça tais práticas.

A eleição, restrita aos desembargadores, acontece nesta segunda-feira (3 de agosto), às 13horas, em sessão telepresencial do plenário do Órgão Especial do TRT-2. O colégio eleitoralque define o corpo diretivo do Tribunal sempre foi objeto de crítica do Sintrajud e dacategoria, que embora mantenha a preservação da independência perante asadministrações, considera que os magistrados deveriam passar pelo crivo de toda acomunidade judiciária.

Leia abaixo os principais trechos das entrevistas, editadas para assegurar espaçoequilibrado às candidaturas, e posicionamento dos magistrados sobre questões de interessedos servidores e da sociedade que precisa da Justiça Trabalhista para a preservação dedireitos neste período de intensificação dos ataques patrocinados pelo governo JairBolsonaro e o Congresso Nacional.

ENTREVISTA

Sintrajud – Caso se eleja presidente da maior Corte Trabalhista do país, como avaliaque a gestão poderá atuar diante das constantes ameaças de enxugamento e/ouextinção da Justiça do Trabalho – instituição com ainda maior responsabilidade napreservação dos direitos sociais e trabalhistas frente às recentes mudançaslegislativas?

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Desembargadora Jucirema Gonçalves – O maior TribunalTrabalhista deste país não pode ser uma ilha. Um casulo nãopode ser seu logo. O TRT-2 tem que se exteriorizar, revelandoa todos sua importância e tino para o protagonismo perante osdiversos órgãos institucionais e perante a sociedade, quertrabalhadora, quer empresarial, para quem são dirigidas todasas suas ações.

Desembargador Moreira Vidigal – Discursos sobre aextinção da Justiça do Trabalho são mais produto da irreflexãodo que do assentamento de ideias concretas ou de autoridadesqualificadas para um tal diagnóstico. O nosso compromisso écom a Constituição Federal, com a Lei e com a Instituição. Emsuma, nos uniremos aos demais Tribunais trabalhistas e outrascortes de nosso país para que, com o Tribunal Superior doTrabalho, possamos reunir forças na defesa intransigente danossa Justiça Especializada.

Sintrajud – Em caso de vitória, que propostas apresenta para lidar com ocongelamento orçamentário imposto até 2036 pela Emenda Constitucional 95 e asvedações da Lei Complementar 173/2020 no Regional, já em situação deincapacidade de suprir a necessidade de provimento de cargos em quantidadeadequada à demanda judiciária, bem como para adequar os benefícios previstos nalegislação – congelados já há alguns anos – aos servidores? E que outras medidas devalorização dos servidores integram seu plano de gestão?

Jucirema Gonçalves – Não é de todo desconhecido que pouca ou nenhuma ingerência tem-se no orçamento referente aos valores liberados à Justiça do Trabalho, de forma geral e, emespecial, a este Tribunal. A insuficiência de recursos financeiros tomará a atenção da

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Presidência tornando seus atos criativos para conviver com readequação de custos,contratos etc. A deficiência de servidores que atinge ambas as Instâncias traz como medidaimediata a reestruturação de vários setores que ocorrerá, através de normas que deverãoser editadas pelo CSJT e que nos balizarão para a busca pela nomeação de novos servidores,nos casos de exoneração e falecimento, desde que não remanesçam custos com pensões eoutros benefícios.

Moreira Vidigal – O congelamento decorre de Lei. No entanto, não estaremos impedidosde envidar todos os esforços para buscar a sensibilização das fontes federais de decisão, nosentido de atender às incomuns demandas do maior Tribunal Trabalhista do País, quecompreendem a busca de aportes materiais e incremento de recursos humanos. APresidência do Tribunal não gera fontes de recursos financeiros, mas gera as açõesadministrativas necessárias ao aprimoramento das nossas estruturas e a evolução dasnossas garantias. Caberá ao novo administrador adotar iniciativas inovadoras para suprir anecessidade de mão-de-obra em face da vedação legal de realização de novos concursos ede novas nomeações. A Administração poderá fomentar o sistema de capacitação etreinamento dos servidores ativos além de contar com auxílio tecnológico para facilitar emelhorar as atividades administrativas e jurisdicionais.

Sintrajud – A gestão de produtividade no TRT-2 vem gerando adoecimento,aumento do absenteísmo por doenças do trabalho e potencializando o assédiomoral – como verificado na recente Pesquisa de Clima Organizacional realizadapela Corte. Que medidas pretende adotar com vistas à preservação da saúde dostrabalhadores e políticas de prevenção, à adequação das condições físicas deatividade laboral na 2ª Região e ao Comitê de Combate ao Assédio Moral e Sexualinstituído pelo Regional – que não avançou em seu plano de ação e políticas deenfrentamento a essas práticas?

Jucirema Gonçalves – Os resultados oriundos da pesquisa de clima organizacional nosretratam as dificuldades que o Tribunal enfrentará com os problemas que citam quanto àsaúde, qualidade de vida e combate às várias formas de violação dos direitos humanos e,certamente, o combate às práticas discriminatórias está na nossa linha de atuação, com acriação de um Comitê de Ética ligado diretamente à Ouvidoria, órgão do qual já fizemosparte, como Ouvidora, e que conhecemos como agir em prol desse controle. TodoMagistrado não é um administrador nato. Sua atuação profissional sempre foi direcionada àsolução dos conflitos sociais. No entanto, sempre nos chamou a atenção o fato que, ao se

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propor a gerir um Tribunal, o Magistrado deveria conhecer e saber quais os meios, asferramentas com as quais poderia contar para obter apoio e dirimir questões “internacorporis”, sempre observando a melhor forma de diálogo para o atingimento de suasfinalidades. É a isso que nos propusemos no lançamento de nossa Candidatura com toda aequipe escolhida para atuarmos juntos.

Moreira Vidigal – Essa diversidade de situações que produzem efeitos na saúde dosServidores e Magistrados é assunto de atenção para os especialistas dessa área, aos quaistemos de incumbir os diagnósticos de saneamento e, tanto quanto possível, de anteciparprovidências que possam evitá-los. O nosso Tribunal tem condições respeitáveis para oconforto laboral e temos campanhas consolidadas que revelam as nossas atenções já hámuitas gestões, a exemplo da ginástica laboral, equipes de orientação para ergonomia, usode mobiliário adequado, entre tantos. Mas o maior Tribunal do País também gera o maiornúmero de problemas e de demandas de saneamentos administrativos. A gestão de tantasdemandas é trabalho de fôlego, a ser empreendido em feitio colegiado, cooperativo,participativo, ouvindo as solicitações e buscando a exata compreensão dos problemas.Quanto ao assédio moral e sexual já temos política administrativa alinhada com as diretrizesadotadas pelo TST, com resultados bastante efetivos. Se nem todos os problemas foramevitados, isso se dá pela circunstância própria da convivência humana e da condutaindividual, não por derivação de qualquer tolerância da administração. Manteremos aspolíticas de esclarecimento e divulgação. É preciso que o Comitê de Combate ao AssédioMoral dê efetividade ao combate de qualquer espécie de discriminação e de outros desvios.

Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional TRT-2 – 2019/2020

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Sintrajud – Qual o seu posicionamento em relação à necessidade de resgatar oespaço mensal de diálogo institucional com o Sindicato, para discussão dedemandas da categoria, cronograma que não foi mantido no período anterior àpandemia?

Jucirema Gonçalves – Ainda que a atuação dos Sindicatos, de forma geral, tenha sidorestringida por vários atos governamentais, não se afasta o reconhecimento que estesindicato é órgão representativo de parte dos servidores e age com essa representaçãogarantida, por força de normativo, no Comitê de Planejamento e Gestão Participativa e noComitê Gestor Regional para Implantação da Política Nacional de Atenção Prioritária ao 1ºGrau de Jurisdição e Comitê Orçamentário de 1° grau de Jurisdição. Sempre ocorreu nestagestão, e, se eleita, assim o será também, um saudável diálogo e comunicação.

Moreira Vidigal – Não posso afirmar ou negar o cumprimento de cronogramas anteriores,nem detenho meios para justificá-los numa ou noutra hipótese. A minha gestão frente àCorregedoria Regional foi marcada pelo diálogo. Tenho a maior disposição em dialogar comtodos e por quaisquer temas que representem a valorização institucional, o aprimoramentodos nossos serviços e a busca de melhores condições de trabalho para todos. Logo, éindispensável o contato periódico sempre que necessário para o aperfeiçoamento e amelhoria da Instituição.

Sintrajud – E sobre a autogestão em saúde no Regional, apontada por diversosestudos e experiências em outros regionais e tribunais superiores como umaalternativa aos altos custos impostos pelo mercado cada vez mais cartelizado dasoperadoras privadas de saúde?

Jucirema Gonçalves – O plano de saúde é hoje um dos calcanhares de todos os Tribunais.A força dasoperadoras privadas de saúde se torna um desafio para todo Magistrado/Administrador quetem, em seu encargo, dar assistência médica a todo um corpo de Servidores e Juízes. Aautogestão é uma questão que necessita de avaliação criteriosa e sua implantação supera otempo de uma gestão – até porque, em dois anos, não há como se aplicar, gerir ou modificartoda a estrutura médica necessária a todos. Há exemplos de sucesso (ou insucesso) emalguns Tribunais, porém a autogestão se avizinha como viável para estudos. Tudo tem que

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ser cuidadosamente avaliado para garantir segurança aos beneficiários da condutaescolhida.

Moreira Vidigal – Questões do interesse coletivo precisam contemplar a inclusão docoletivo na fonte de decisão. O Plano de Saúde é um assunto de interesse coletivo, deextrema importância, seja para conferir estado de tranquilidade ao nosso contingente, comopara conferir condições saudáveis para o exercício do trabalho. Servidor sem saúde nãoproduz. Servidor sem saúde não é feliz. Estamos dispostos a buscar a melhor solução queatenda conjuntamente a todos, dando continuidade às ações da gestão atual de remanejardespesas para amenizar o impacto financeiro do plano de saúde de servidores emagistrados.

Acesse a página da campanha emdefesa da vida.

Sintrajud – Qual o seu posicionamento em relação aeventual retomada das atividades presenciaisno Regional, tendo em vista o número ainda elevado deregistros e mortes em decorrência do novo coronavírus?

Jucirema Gonçalves – O retorno presencial não é a vontadede um Presidente. Tem que ser a vontade deuma coletividade. A implantação do teletrabalho há muito vemsendo feita e veio para ficar. A higidez física das pessoas éprioritária e o retorno exigirá aceite e adequação de espaços,estabelecimento de regras de segurança sanitária e, adepender do caminhar da pandemia, o estabelecimento deregras gradativas e extremamente seguras de retorno aotrabalho.

Moreira Vidigal – O Conselho Superior da Justiça do Trabalho e o Conselho Nacional deJustiça produzem atos normativos para uniformizar as ações administrativas em âmbitonacional, gerando efeitos que são, forçosamente, vinculativos. Somos cumpridores das Leise das deliberações que vinculam os nossos atos. Na parcela em que seja definida a nossadiscricionariedade de ação, deverá existir atenção especial aos servidores considerados dogrupo de risco, com busca de alternativas para o exercício de suas atividades laborais demodo a não colocar em risco a sua saúde e de seus familiares. Serão necessários estudospara implementar regimes de horários diferenciados e de revezamento no atendimento, bemcomo adaptações das instalações físicas, tudo para preservar a saúde de todos aqueles que

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se utilizam dos prédios da Justiça do Trabalho de São Paulo. Em suma, é preciso tercondições seguras de trabalho para a retomada gradual das atividades presenciais,observadas as disposições normativas do CNJ e do CSJT.

Sintrajud – E em relação à creche doTribunal, para atendimento aos filhos deservidores e magistrados, como umaeventual gestão sua vai se posicionar?

Jucirema Gonçalves – Este é um ponto dos mais delicados e que merece um olhar especialdo Presidente. É um benefício de extrema importância e que já existe há décadas em nossaInstituição.Talvez seja obrigatório um exame minucioso de seu atual funcionamento, custos diretos eindiretos na sua manutenção para determinados números de beneficiários e, em especial, aquestão da pandemia. Sempre penso que um servidor ou Magistrado que tem acolhida aseus filhos trabalha com maior dedicação e tranquilidade. A responsabilidade do Tribunal éenorme e analisaremos cuidadosamente a questão.

Moreira Vidigal – A creche do Tribunal é um projeto que evoluiu por mais de 30 anos, cujo

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êxitoinspirou modelos hoje consagrados, a exemplo do Tribunal Superior do Trabalho. Devemoster orgulho desse projeto e do extraordinário resultado que ele produz. As dificuldadesenfrentadas para a manutenção e aprimoramento desse valioso benefício precisamigualmente ser geridas, com a sensibilização dos órgãos de deliberação em Brasília e tudo oque a nossa criatividade pode produzir nessa direção. Como a questão encontra-se subjudice, a Administração deverá ater-se rigorosamente aos termos do que for decidido noMandado de Segurança impetrado sobre este assunto.

Aqui você pode acessar as íntegras das respostas da desembargadora JuciremaGonçalves e do desembargador Moreira Vidigal.

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