Regimento TRT

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  • 7/24/2019 Regimento TRT

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    ATUALIZADO EM 05/02/2013

  • 7/24/2019 Regimento TRT

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    Composio do Tribunal

    EditoraoECapa

    DDOC

    imprEsso

    GrficadoTrT 7 reGio

    cludioSoareSPireSdEsEmbargador-prEsidEntE

    ManoelarzioeduardodecaSTrodEsEmbargadorViCE-prEsidEntEECorrEgEdoranTonioMarqueScavalcanTefilhodEsEmbargadordulcinadeholandaPalhanodEsEmbargadoraJoSanTonioParenTedaSilvadEsEmbargadorMariaroSeliMendeSalencar

    dEsEmbargadoraMariaJoSGirodEsEmbargadorafranciScoTarcSioGuedeSliMaverdeJuniordEsEmbargador

    ManoelarzioeduardodecaSTroprEsidEntE

    anTonioMarqueScavalcanTefilho

    rElatorJoSanTonioParenTedaSilvarEVisor

    Comisso de Regimento Interno

    Comisso de Estudo e Elaborao de

    Minuta de Reforma do Regimento Interno

    danieldevaSconceloSPScoaalexeirabeloliMaverde

    anTniocarloSdoSSanToSdeborahreGinacenevivavicenTini

    CDU 341.3511(813.1)

    2011 Permitida a reproduo sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer

    meio, se citada a fonte e o stio da Internet onde pode ser encontrado o original.

    Catalogao na fonteBiblioteca Aderbal Nunes Freire

    Tribunal Regional do Trabalho 7 Regio

    Brasil. TribunalregionaldoTrabalho7 regio. Regi

    mento Interno doTribunal Regional do Trabalho 7 Re-

    gio./Tribunal Regional do Trabalho da 7 Regio.Fortaleza:TRT 7 Regio, 2011. 102p.; 21cm.

    1. Regimento Interno. 2. Tribunal Regional do Trabalho

    7 Regio. I Ttulo.

    B823r

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    SUMRIO

    TTULO I DA STIMA REGIO DA JUSTIA DO TRABALHO...5CAPTULO NICO DA ORGANIZAO REGIONAL...............................5

    TTULO II DO TRIBUNAL......................................................................5CAPTULO I DA COMPOSIO E DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL....5CAPTULO II DO TRIBUNAL PLENO.........................................................8CAPTULO III DAS TURMAS .....................................................................17CAPTULO IV DAS CONVOCAES ........................................................20CAPTULO V DA DIREO DO TRIBUNAL ............................................22SEO I DOS CARGOS DE DIREO, DA ELEIO, DA POSSE E DA VACNCIA....22

    SEO II DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL.....................................................25SEO III DO VICEPRESIDENTE DO TRIBUNAL ..........................................30SEO IV DO CORREGEDOR REGIONAL.......................................................31CAPTULO VI DAS COMISSES PERMANENTES DO TRIBUNAL.......33SEO I DISPOSIES GERAIS ......................................................................33SEO II DA COMISSO DE REGIMENTO INTERNO.....................................35SEO III DA COMISSO DE JURISPRUDNCIA.............................................35SEO IV DA COMISSO DE VITALICIEDADE...............................................37SEO V DA COMISSO DE INFORMTICA...................................................38

    SEO VI DA COMISSO DE PLANEJAMENTO ESTRATGICO......................38SEO VII DA COMISSO DE SEGURANA INSTITUCIONAL .......................39

    TTULO III DOS MAGISTRADOS......................................................40CAPTULO I DAS PROMOES, REMOES E PERMUTAS................40CAPTULO II DO PROVIMENTO DAS VAGAS DESTINADASAOS MEMBROSDO MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO E AOS ADVOGADOS...........43CAPTULO III DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS...........................43CAPTULO IV DOS DIREITOS E VANTAGENS........................................45SEO I DAS FRIAS ......................................................................................45SEO II DAS LICENAS ................................................................................46SEO III DAS CONCESSES .........................................................................48CAPTULO V DA DISCIPLINA JUDICIRIA ............................................48CAPTULO VI DOS IMPEDIMENTOS ......................................................48

    TTULO IV DA DIREO DO FORO.................................................49

    TTULO V DOS SERVIOS ADMINISTRATIVOS..........................52CAPTULO I DO PESSOAL ADMINISTRATIVO......................................52CAPTULO II DA SECRETARIA DO TRIBUNAL......................................55CAPTULO III DO GABINETE DO PRESIDENTE...................................55CAPTULO IV DOS GABINETES DOS DESEMBARGADORES.............55

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    4 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    TTULO VI DA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL ................56CAPTULO I DA DISTRIBUIO ..............................................................56CAPTULO II DA COMPETNCIA DO RELATOR E DO REVISOR.......59CAPTULO III DA PAUTA DE JULGAMENTO .........................................62CAPTULO IV DAS SESSES......................................................................63CAPTULO V DOS ACRDOS .................................................................70

    TTULO VII DO PROCESSO ................................................................72CAPTULO I DAS SUSPEIES, IMPEDIMENTOS, INCOMPETNCIA EINCOMPATIBILIDADES...............................................................................72CAPTULO II DO CONFLITO DE COMPETNCIA E DE ATRIBUIES...74CAPTULO III DO DISSDIO COLETIVO.................................................76CAPTULO IV DA ARGUIO DE INCONSTITUCIONALIDADE

    ........77CAPTULO V DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAO DE JURISPRUDNCIA ..........................................................................................................78CAPTULO VI DOS EMBARGOS DE DECLARAO..............................79CAPTULO VII DO MANDADO DE SEGURANA..................................80CAPTULO VIII DO AGRAVO REGIMENTAL..........................................84CAPTULO IX DO AGRAVO DE INSTRUMENTO ...................................85CAPTULO X DO AGRAVO DE PETIO.................................................88CAPTULO XI DO AGRAVO PREVISTO NO 1 DO ART. 557 DO CPC....88

    CAPTULO XII DA AO RESCISRIA....................................................89CAPTULO XIII DO PEDIDO DE CORREIO PARCIAL......................91CAPTULO XIV DO INCIDENTE DE FALSIDADE..................................92CAPTULO XV DA RESTAURAO DE AUTOS PERDIDOS..................92CAPTULO XVI DO PRECATRIO E DAS REQUISIES DE PEQUENOVALOR .............................................................................................................92CAPTULO XVII DOHABEAS CORPUS ......................................................94CAPTULO XVIII DA AO CAUTELAR..................................................94

    TTULO VIII DAS MATRIAS ADMINISTRATIVAS.....................95

    T TULO IX DO CONSELHO DA ORDEM ALENCARINA DOMRITO JUDICIRIO DO TRABALHO..............................................96

    TTULO X DO CONSELHO DA MEDALHALABOR ET JUSTITIA.....97

    TTULO XI DISPOSIES GERAIS...................................................98

    TTULO XII DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS..............99

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    5RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    TTULO IDA STIMA REGIO DA JUSTIA DO TRABALHO

    CAPTULO NICODA ORGANIZAO REGIONAL

    Art. 1 So rgos da Justia do Trabalho na 7 Regio:

    I - o Tribunal Regional do Trabalho;

    II - os Juzes do Trabalho.

    Art. 2 O Tribunal Regional tem sede na cidade de Fortalezae abrangncia jurisdicional extensiva a todo o Estado do Cear.

    Art. 3 As Varas do Trabalho so criadas por lei, tm sede ejurisdio nela estabelecidas e esto, financeira e administrativamente,subordinadas ao Tribunal, que poder, mediante resoluo, alterarsua jurisdio, bem como transferir-lhes a sede de um Municpiopara outro, de acordo com a necessidade de agilizao da atividade

    jurisdicional trabalhista (Lei n 10.770/2003).

    TTULO IIDO TRIBUNAL

    CAPTULO IDA COMPOSIO E DA ORGANIZAO

    DO TRIBUNAL

    Art. 4 O Tribunal composto de quatorze DesembargadoresFederais do Trabalho vitalcios, nomeados pelo Presidente da Rep-

    REGIMENTO INTERNO DOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

    7 REGIO

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    6 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    blica, sendo onze oriundos da carreira, mediante promoo de Juzesdo Trabalho, obedecida a alternncia dos critrios de merecimentoe antiguidade, e trs escolhidos dentre advogados e membros do

    Ministrio Pblico do Trabalho, na forma do art. 94 da ConstituioFederal.

    Pargrafo nico. A vaga destinada ao quinto constitucional,criada pela Lei n 11.999, de 29 de julho de 2009, ser, alternada esucessivamente, preenchida por advogado e por membro do Minis-trio Pblico, de tal forma que, tambm sucessiva e alternadamente,

    os representantes de uma dessas classes supere os da outra em umaunidade.

    Art. 5 So rgos do Tribunal:

    I - o Tribunal Pleno;

    II - as Turmas;

    III - a Presidncia;

    IV - a Vice-Presidncia;

    V - a Corregedoria Regional;

    VI - o Conselho da Ordem Alencarina do Mrito Judiciriodo Trabalho;

    VII - o Conselho da Medalha Labor et Justitia;

    VIII - a Escola Judicial.

    Art. 6 Ao Tribunal Regional do Trabalho dispensado otratamento de Egrgio Tribunal e, a seus membros, o de Excelncia.

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    7RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    Art. 7 Para efeitos legais e regimentais, a antiguidade dosDesembargadores Federais do Trabalho ser determinada:

    I - pela posse;

    II - pela nomeao ou promoo;

    III - pelo tempo de servio na magistratura do trabalho;

    IV - pelo tempo de servio na magistratura;

    V - pelo tempo de servio pblico federal;

    VI - pela idade, quando houver empate pelos demais critrios.

    Art. 8 No ato de posse, em sesso solene do Tribunal, comqualquer nmero, o empossando prestar o compromisso, tomado

    por quem, na ocasio, exercer a Presidncia, de desempenhar beme fielmente os deveres do cargo, cumprindo e fazendo cumprir aConstituio Federal e as leis da Repblica.

    1 O termo de posse, previamente lavrado, do qual constara declarao de bens do empossando, lido e subscrito pelo Secretrio,ser assinado pelo Presidente, pelo novo Desembargador e demais

    membros do Tribunal.

    2 A posse dever ocorrer dentro de trinta dias, a contar dadata da publicao do ato de nomeao ou de promoo, salvo motivorelevante ou circunstncia, a critrio do Tribunal, que justifique aprorrogao do prazo.

    3 Para fins de cerimonial, no caso deste e do art. 27, e nosdemais atos solenes realizados no Tribunal, aplicam-se as disposiesdo Decreto n 70.274/72.

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    8 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    CAPTULO IIDO TRIBUNAL PLENO

    Art. 9 O Tribunal funcionar na plenitude de sua composioou com a presena de, pelo menos, metade mais um de seus membros.

    Art. 10. No podero funcionar simultaneamente Desembar-gadores ou Juzes do Trabalho convocados, nas seguintes condies:

    I - cnjuges;

    II - parentes consanguneos ou afins na linha reta e, na cola-teral, at o terceiro grau.

    Pargrafo nico. Nas hipteses deste artigo, o primeiro quevotar excluir a participao do outro no julgamento de processojudicial e de processo administrativo.

    Art. 11. Nos processos de competncia do Tribunal Pleno,o Presidente do Tribunal, excetuadas as hipteses de declarao deinconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Pblico ede incidente de uniformizao de jurisprudncia, somente ter voto dedesempate. Porm, em se tratando de matria administrativa, votarcomo os demais Desembargadores, cabendo-lhe, ainda, o voto dequalidade.

    Art. 12. As decises sero tomadas pelo voto da maioria dosDesembargadores e Juzes convocados presentes, devendo o Presi-dente proclamar, ao fim do julgamento, a sntese de seu resultado,para cuja apurao observar, rigorosamente, a prevalncia dos votosproferidos, seja em se tratando de matria recursal, administrativa oude sua competncia originria, seja, ainda, relativamente a cada umdos itens que foram objeto de apreciao do recurso ou do pedido.

    1 Nas hipteses de declarao de inconstitucionalidadede lei ou de ato normativo do Poder Pblico e de uniformizao dejurisprudncia, ser exigido o voto da maioria absoluta do Tribunal.

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    9RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    2 Se houver divergncia em relao ao julgamento, de modoa no haver maioria, apurar-se-o os votos, a fim de se obter o votomdio que melhor expresse a deciso do rgo, cabendo a redao

    do acrdo quele que mais se aproximar desta mdia.

    3 O Relator, quando vencido apenas em relao aos hono-rrios advocatcios, redigir o acrdo, ressalvando seu entendimentodivergente.

    Art. 13. Compete ao Tribunal Pleno, em matria adminis-

    trativa:

    I - eleger seu Presidente, Vice-Presidente e CorregedorRegional;

    II - elaborar o Regimento Interno e lhe apreciar as propostasde emendas;

    III - por proposta do Presidente, alterar a jurisdio das Varasdo Trabalho, bem como transferir-lhes a sede para municpio diverso,quando conveniente aos anseios de agilizao processual (Lei n10.770/2003);

    IV - convocar Juiz do Trabalho para compor o Tribunal, res-

    salvada a hiptese do art. 21 e observadas as regras dos arts. 20 e 22,deste Regimento;

    V - organizar os servios auxiliares, provendo-lhes os cargos,por intermdio do seu Presidente, e na forma da lei;

    VI - encaminhar ao Tribunal Superior do Trabalho proposta

    de criao de Varas do Trabalho, cargos e funes necessrias ao seufuncionamento e ao dos rgos Jurisdicionais da Regio, inclusivea alterao da respectiva composio;

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    10 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    VII - aprovar a escala anual de frias de seus membros e dosJuzes de primeiro grau, at 30 de novembro de cada ano, para vigorarno ano imediato, bem como a escala de planto permanente para os

    dias em que no houver expediente forense normal no Tribunal;

    VIII - por iniciativa do Presidente, fixar a lotao dos cargosefetivos e das funes comissionadas nas unidades componentes desua estrutura;

    IX - aprovar as indicaes feitas pelo Presidente:

    a) para o provimento dos cargos da Secretaria do Tribunale para exonerao dos seus ocupantes, excetuados os cargos emcomisso de Assessor e de Assessor do Presidente e, ainda, paradeclarao de vacncia de cargo em virtude de posse em outro cargoinacumulvel;

    b) para a cesso de Servidor para outro rgo da Adminis-trao Pblica, bem como para a remoo de Servidor no mbito da

    Justia do Trabalho;

    X - processar e julgar originariamente os pedidos relativos a:

    a) abono de permanncia;

    b) adicional de periculosidade e insalubridade;

    c) penso civil para dependente de magistrado e ex-servidorefetivo e processos correlatos;

    d) averbao de tempo de servio;

    e) frias; f ) licenas;

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    11RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    g) afastamento para servir a outro rgo ou entidade;

    h) afastamento para exerccio de mandato eletivo;

    i) afastamento para estudo ou misso no exterior;

    j) afastamento para participao em programa de treinamentoregularmente institudo, ou em programa de ps-graduao strictosensuno pas, conforme dispuser o regulamento;

    k) afastamento em virtude de exerccio de cargo em comissoou equivalente, em rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dosEstados, Municpios e Distrito Federal;

    l) afastamento em virtude de exerccio de cargo ou funo degoverno ou administrao, em qualquer parte do territrio nacional,por nomeao do Presidente da Repblica;

    m) afastamento para servir em organismo internacional deque o Brasil participe ou com o qual coopere;

    n) aposentadoria e processos correlatos;

    o) reclamaes contra atos do Presidente e do prprio Tri-

    bunal;

    p) os recursos de natureza administrativa atinentes aos seusservios e respectivos servidores, contra atos administrativos doPresidente;

    XI - fixar os dias de suas sesses, bem como estabelecer os

    dias de semana e o horrio de funcionamento das sesses turmrias; XII - aprovar o modelo das vestes talares;

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    12 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    XIII - determinar a realizao de concurso para provimentodo cargo de Juiz do Trabalho Substituto, organizando-o de acordocom as instrues expedidas pelo Conselho Nacional de Justia (CNJ)

    e pelo Tribunal Superior do Trabalho, exercer as atribuies que nelaslhe forem reservadas e prorrogar, quando entender conveniente, oprazo de validade;

    XIV - determinar a realizao de concurso para provimentodos cargos do seu quadro, estabelecendo os respectivos critrios;designar as comisses; aprovar as respectivas instrues e, quando

    conveniente, prorrogar-lhe o prazo de validade; XV - confirmar, para o fim de promoo, observada a regrada alnea d do inciso II do art. 93 da Constituio Federal, a anti-guidade dos Juzes do Trabalho e Juzes do Trabalho Substitutos;

    XVI - organizar, na forma do art. 62 deste Regimento, listastrplices de Juzes do Trabalho para promoo, por merecimento, aocargo de Desembargador Federal do Trabalho e de Juzes do Traba-lho Substitutos para promoo, pelo mesmo critrio, ao de Juiz do

    Trabalho;

    XVII - promover, pelo critrio de merecimento, em face dalista trplice referida no inciso precedente, os Juzes do TrabalhoSubstitutos e, tratando-se de promoo por antiguidade, observada a

    regra do inciso XV, encaminhar o nome do promovido ao Presidentedo Tribunal, para editar o respectivo ato;

    XVIII - elaborar listas trplices, no prazo de 30 (trinta) dias,a partir do recebimento das listas sxtuplas enviadas pela Ordem dosAdvogados do Brasil e pelo Ministrio Pblico do Trabalho, parapreenchimento das vagas do Quinto Constitucional;

    XIX - aprovar ou modificar a classificao por antiguidadedos Juzes, conhecendo das reclamaes contra ela apresentadas;

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    13RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    XX - estabelecer, em regulamento, aplicando, no que couber,o disposto no 1 do art. 80 da Lei Complementar n 35/79, os cri-trios para aferio do merecimento, em face das promoes, sob tal

    modalidade, de Juzes do Trabalho Substitutos e Juzes do Trabalhoda Regio;

    XXI - julgar os recursos contra atos de comisso de concursoou de bancas examinadoras, quando realizado o certame pelo prprio

    Tribunal, bem como homologar a classificao final dos concursos,indicando os que devem ser nomeados;

    XXII - aprovar a indicao, pelo Presidente do Tribunal, detrs de seus Desembargadores, sendo um suplente, para comporem,

    juntamente com seu membro nato, as Comisses Permanentes, naforma deste Regimento Interno;

    XXIII - deliberar, por maioria absoluta e de forma motivada,

    aps prvia distribuio de relatrio escrito da Comisso de Vitali-ciedade, sobre a aquisio de vitaliciedade ou a exonerao dos JuzesSubstitutos ao fim do primeiro binio de exerccio (Constituio daRepblica, art. 95, I), observados os critrios de presteza e seguranana sua atuao, os antecedentes disciplinares, a participao em cursooficial de formao e aperfeioamento e o fiel cumprimento dosdeveres do Magistrado e vedaes, institudos na LOMAN;

    XXIV - aprovar o regulamento da secretaria e servios auxi-liares, bem como as alteraes necessrias;

    XXV - mandar publicar, mensalmente, no rgo oficial, dadosestatsticos sobre seus trabalhos no ms anterior, entre os quais: onmero de votos que cada um de seus membros, nominalmente

    indicado, proferiu como Relator e Revisor; o nmero de feitos quelhe foram distribudos no mesmo perodo; o nmero de processosque recebeu em consequncia de pedido de vista ou como Revisor;

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    14 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    a relao dos feitos que lhe foram conclusos para voto, despacho elavratura de acrdo, ainda no devolvidos, embora decorridos osprazos legais, com as datas das respectivas concluses.

    Pargrafo nico. Os atos administrativos do Tribunal seromaterializados em Resoluo, designadas por RN (ResoluoNormativa) ou RA (Resoluo Administrativa), conforme, respec-tivamente, seu contedo seja normativo ou administrativo, publicadasno Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho (DEJT), numeradassequencialmente e arquivadas, observando-se procedimento prprio.

    Art. 14. Compete ao Tribunal Pleno, em matria judicial:

    I - apreciar, por iniciativa de qualquer de seus membros efe-tivos, a proposta de edio, reviso ou cancelamento de verbete desmula de sua jurisprudncia, observado o procedimento estabelecidonos arts. 45 a 51 deste Regimento Interno;

    II - declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato norma-tivo do Poder Pblico, observada a forma prescrita no Captulo IVdo Ttulo VII;

    III - processar, conciliar e julgar, originariamente, os DissdiosColetivos que ocorrerem na rea de sua jurisdio;

    IV - processar e julgar originariamente:

    a) as revises de suas Sentenas Normativas;

    b) a extenso das suas decises proferidas em Dissdios Coletivos;

    c) as Aes Rescisrias;

    d) os Conflitos de Competncia, ressalvado o julgamentomonocrtico pelo relator, quando houver jurisprudncia dominantesobre a questo suscitada;

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    15RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    e) a restaurao de autos perdidos, quando se tratar de pro-cesso de sua competncia originria;

    f ) a abusividade de greve; g) as Aes Anulatrias de convenes ou Acordos Coletivos;

    h) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for Juiz deprimeiro grau sob sua jurisdio;

    i) os Mandados de Segurana contra seus prprios atos, de

    seus membros, do Corregedor Regional e do Presidente do Tribunal,bem como das Turmas e de Juzes de primeiro grau sob sua jurisdio;

    j) os Habeas Data;

    k) as Reclamaes Correcionais contra ato de Desembargador;

    V - julgar:

    a) os agravos regimentais interpostos contra ato do Presidente,Corregedor ou contra as decises monocrticas nos processos decompetncia originria do Tribunal Pleno;

    b) os embargos de declarao opostos aos seus acrdos;

    c) as habilitaes incidentes e as arguies de falsidade veri-ficadas em processos pendentes de sua deciso;

    d) as suspeies e impedimentos arguidos contra os seusmembros;

    e) as excees de incompetncia que lhe forem opostas;

    VI - homologar: a) os acordos celebrados nos dissdios coletivos;

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    16 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    b) as desistncias e os acordos em processos de sua compe-tncia, quando o feito estiver em pauta;

    VII - deliberar sobre as questes de ordem que lhe foremsubmetidas pelo Presidente, ou por membro do Tribunal, ou a reque-rimento do Ministrio Pblico;

    VIII - decidir sobre as peties, representaes, reclamaesou qualquer assunto submetido ao seu conhecimento;

    IX - determinar o encaminhamento de autos processuaiss Varas do Trabalho para a realizao de diligncias necessrias ao

    julgamento dos feitos;

    X - requisitar s autoridades competentes as diligncias neces-srias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao, representandocontra aquelas que no atenderem a tais requisies;

    XI - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises edeclarar a nulidade dos atos que lhes forem infringentes;

    XII - impor multas e demais penalidades relativas aos atosde sua competncia;

    XIII - determinar a remessa s autoridades competentes, paraos devidos fins, de cpias autnticas de peas ou documentos dosquais conhecer, quando neles, ou por intermdio deles, for consta-tada a ocorrncia de crime de responsabilidade ou crime comum emque caiba ao pblica, ou forem verificadas infraes de naturezaadministrativa;

    XIV - exercer, em geral, no interesse da Justia do Trabalho,as demais atribuies que decorrerem da sua jurisdio.

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    17RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    CAPTULO IIIDAS TURMAS

    Art. 15. As Turmas, em nmero de trs, compem-se dequatro Desembargadores Federais do Trabalho.

    Art. 16. A presidncia das Turmas ser exercida em sistemade rodzio e pelo critrio de antiguidade no rgo, com mandato de02 (dois) anos.

    1 A remoo ou permuta entre Desembargadores deTurmas diversas ser deferida, a critrio do Tribunal Pleno e pormaioria simples, ressalvada a vinculao nos processos j distribudosna Turma de origem.

    2 No caso de ausncia temporria, impedimento ou sus-peio do Desembargador-Presidente da Turma ser ele substitudopelo Desembargador mais antigo dentre seus membros.

    3 Na ocorrncia de vaga, o Desembargador nomeadofuncionar na Turma anteriormente integrada pelo sucedido.

    4 vedado o funcionamento da Turma sem a presenade, pelo menos, dois de seus membros efetivos.

    5 Nos casos de impedimento ou suspeio dos demaismembros integrantes da Turma sero convocados membros de outra

    Turma para participar da sesso.

    Art. 17. Compete s Turmas, alm da matria expressamenteprevista em lei ou em outro dispositivo deste Regimento Interno:

    I - julgar:

    a) Recursos Ordinrios previstos no art. 895, alnea a e 1,da CLT;

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    18 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    b) Agravos de Petio; de Instrumento; Regimental, quandointerposto de despacho concessivo ou denegatrio de antecipao detutela ou de medida liminar em Ao Cautelar; e o Agravo previsto

    no 1 do art. 557 do CPC; e

    c) Embargos de Declarao opostos aos seus acrdos;

    II - processar e julgar:

    a) as habilitaes incidentes nos processos pendentes de sua

    deciso;b) medidas cautelares nos autos dos processos de sua com-

    petncia;

    c) restaurao de autos quando se tratar de processo de suacompetncia;

    III - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises;

    IV - declarar as nulidades decorrentes de atos praticados cominfrao de suas decises;

    V - impor multas e demais penalidades relativas a atos de suacompetncia;

    VI - exercer, no interesse da Justia do Trabalho, as demaisatribuies que decorram de sua jurisdio;

    VII - determinar a remessa de processos ao Tribunal Pleno,quando dele for a competncia;

    VIII - determinar o encaminhamento de autos processuaiss Varas do Trabalho para a realizao de diligncias necessrias aojulgamento dos feitos;

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    19RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    IX - resolver as questes de ordem que lhes forem submetidas.

    Art. 18. O Presidente do Tribunal e o Corregedor Regional

    no integraro as Turmas, salvo na hiptese de convocao excep-cional e alternada para complementao do qurum mnimo.

    Art. 19. Compete ao Presidente de Turma:

    I - aprovar as pautas de julgamento organizadas pelo Secre-trio da Turma;

    II - convocar as sesses extraordinrias, quando entendernecessrias, sem prejuzo do disposto no art. 123, III;

    III - dirigir os trabalhos, propondo e submetendo as questesa julgamento;

    IV - manter a ordem nas sesses, podendo mandar retiraros assistentes que a perturbarem ou faltarem ao devido respeito edeterminar a priso dos desobedientes, ordenando a lavratura dosrespectivos autos;

    V - requisitar s autoridades competentes a fora necessria,sempre que, nas sesses, houver perturbao da ordem ou fundado

    temor de sua ocorrncia;

    VI - designar o Desembargador que deva redigir o acrdo;

    VII - despachar o expediente em geral, orientar, controlar efiscalizar as tarefas administrativas da Turma, vinculadas s atribuies

    judicirias respectivas;

    VIII - encaminhar Secretaria Judiciria os processos quedevam ser redistribudos, nas hipteses legais e regimentais;

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    20 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    IX - assinar a ata das sesses;

    X - determinar a baixa dos autos instncia inferior, quando

    for o caso;

    XI - despachar as peties e os requerimentos que lhe foremapresentados;

    XII - cumprir e fazer cumprir as disposies do RegimentoInterno do Tribunal.

    CAPTULO IVDAS CONVOCAES

    Art. 20. Para completar o qurum ou substituir Desembar-gador, convocar-se- Juiz do Trabalho.

    Pargrafo nico. Nos casos de convocao sero observadasas disposies contidas neste regimento e em resoluo editada peloConselho Nacional de Justia.

    Art. 21. A convocao obrigatria para integrar o qurum dejulgamento competir ao Presidente do Tribunal e recair sobre Juizdo Trabalho da Regio Metropolitana de Fortaleza, s autorizada a

    concesso de transporte. 1 Dar-se- a convocao em forma de rodzio, iniciando-secom o chamamento do Juiz do Trabalho da 1 Vara, seguindo-sesucessivamente, e somente se escusando o Juiz convocado em casode fora maior.

    2 Se, na mesma sesso para a qual tenha havido convocao,ocorrer insuficincia de qurum em relao ao julgamento de outrosprocessos, a estes se estender a atuao do Juiz convocado.

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    21RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    Art. 22. Nos casos de vacncia ou afastamento de seus Desem-bargadores, por prazo superior a trinta dias, o Tribunal convocarsubstituto, mediante escolha, por maioria absoluta de seus membros

    efetivos, dentre todos os Juzes do Trabalho que, segundo a Corre-gedoria, esteja em dia com o servio e no tenha sofrido punio hpelo menos um ano, nem responda a processo, cujo resultado possaimportar a perda do cargo, fazendo jus diferena de subsdio etransporte.

    1 A convocao perdurar enquanto persistir a vacncia

    ou o afastamento que lhe deu causa, podendo cessar, entretanto, aqualquer tempo, por iniciativa do Presidente e deciso da maioriaabsoluta dos membros efetivos do Tribunal.

    2 O Juiz convocado ocupar o lugar do substitudo e ficarvinculado, aps o trmino da convocao, aos processos que houverencaminhado ao visto do revisor ou incluso em pauta de julga-

    mento, em cuja sesso no funcionar, quanto a tais, o Desembargadorcorrespondente.

    Art. 23. Se o afastamento, por qualquer razo legal, compro-meter o qurum de julgamento, durante perodo inferior ou igual atrinta dias, a convocao ser nos termos do art. 21 deste RegimentoInterno.

    Art. 24. Os Juzes convocados votaro tambm em matriaadministrativa, salvo aquelas da competncia privativa de membroefetivo do Tribunal, dentre as quais ficam expressamente includasa eleio dos dirigentes da Corte; a elaborao de listas trplices ea apurao da antiguidade, para fins de promoo de magistrados,em qualquer das hipteses; a apreciao de emenda regimental e ade proposta de verbete jurisprudencial; a convocao de Juzes; bemcomo as de natureza disciplinar, desde que envolvam Magistrado.

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    22 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    CAPTULO VDA DIREO DO TRIBUNAL

    SEO IDOS CARGOS DE DIREO, DA ELEIO,DA POSSE E DA VACNCIA

    Art. 25. So cargos de direo do Tribunal os de Presidente,Vice-Presidente e Corregedor Regional.

    Art. 26. O Tribunal, pela maioria de seus membros efetivos

    e por votao secreta, eleger, dentre seus Desembargadores maisantigos, em nmero correspondente ao dos cargos de direo, queno alcanados pelos impedimentos do art. 102 da Lei Comple-mentar n 35, de 14 de maro de 1979, Presidente, Vice-Presidente eCorregedor Regional, com mandatos de dois anos, contados a partirda posse, proibida a reeleio, salvo quanto ao Desembargador eleitopara completar perodo de mandato inferior a um ano.

    Art. 27. A eleio realizar-se- em sesso extraordinriadesignada pelo Presidente do Tribunal, no mnimo, 60 (sessenta) diasantes do trmino dos mandatos em curso e os eleitos tomaro possena data final respectiva, ou, no recaindo em dia til, no primeiroque lhe for antecedente, se, neste, os dirigentes da gesto findanteaquiescerem em renunciar aos respectivos cargos no momento ime-diatamente anterior ao de sua transmisso.

    1 Antes de se iniciar a eleio, o Presidente designar 2(dois) Desembargadores para a escrutinao.

    2 A eleio se far por meio de cdulas uniformementeimpressas, com os nomes dos Desembargadores elegveis e o cargopara o qual concorrem. Haver, margem de cada nome, espaoreservado aposio, pelo votante, de um X, assinalando o escolhido.

    3 A eleio do Presidente preceder do Vice-Presidentee a eleio deste, do Corregedor Regional.

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    23RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    Art. 28. Ser considerado eleito, em primeiro escrutnio,o Desembargador que obtiver a maioria dos votos dos membrosefetivos do Tribunal Pleno, respeitado o qurum previsto no art. 9

    deste Regimento. Se nenhum alcanar essa maioria, proceder-se- asegundo escrutnio, considerando-se eleito o mais votado.

    Pargrafo nico. Havendo empate que persista no segundoescrutnio, ser considerado eleito o candidato mais antigo no Tribunal.

    Art. 29. Ressalvada a hiptese de inexistir no Tribunal Desem-

    bargador sem tais impedimentos, no figurar entre os elegveis quemtiver exercido quaisquer cargos de Direo por quatro anos, ou o dePresidente, por mais de um ano.

    Art. 30. obrigatria a aceitao do cargo, salvo recusaexpressamente manifestada e aceita pelo Tribunal, antes da eleio.

    Art. 31. Os novos dirigentes eleitos podero constituir equipede transio, incluindo o coordenador e membros de todas as reas dotribunal, que ter acesso aos dados referentes administrao em curso.

    Pargrafo nico. Caber aos dirigentes em exerccio entregaraos eleitos, em at 10 (dez) dias aps a eleio, um relatrio circuns-tanciado com as seguintes informaes:

    I - planejamento estratgico;

    II - estatstica processual;

    III - relatrio de trabalho das comisses permanentes e deprojetos, se houver;

    IV - oramento com especificao das aes e programas,destacando possveis pedidos de crditos suplementares em anda-mento com as devidas justificativas;

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    24 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    V - estrutura organizacional com detalhamento do Quadrode Pessoal, cargos providos, vagos, inativos, pensionistas, cargos emcomisso e funes comissionadas, indicando a existncia ou no de

    servidores cedidos para o tribunal, bem como em regime de contra-tao temporria;

    VI - relao dos contratos em vigor e respectivos prazos devigncia;

    VII - sindicncias e processos administrativos disciplinares

    internos, se houver;

    VIII - tomadas de contas especiais em andamento, se houver;

    IX - situao atual das contas do tribunal perante o Tribunalde Contas da Unio, indicando as aes em andamento para cum-primento de diligncias expedidas pela respectiva Corte de Contas;

    X - Relatrio de Gesto Fiscal do ltimo quadrimestre, nostermos da Lei Complementar n 101/2000.

    Art. 32. Os eleitos tomaro posse em sesso solene, indepen-dentemente de qurum, observada a regra estabelecida no art. 27 eaplicando-se, no que couber, a do art. 8, ambos deste Regimento

    Interno. Art. 33. Nas ausncias, suspeies ou impedimentos ocasio-nais, o Presidente do Tribunal ser substitudo sucessivamente peloVice-Presidente, pelo Corregedor Regional e pelos demais membros,na ordem decrescente de antiguidade.

    1 Em caso de vacncia do cargo de Presidente, proceder-se- eleio, exclusivamente, para o cargo de Vice-Presidente, noprazo de 30 (trinta) dias, contado do surgimento da vaga.

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    25/102

    25RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    2 O prazo referido no 1 dever ser observado sempreque verificada a vacncia da Vice-Presidncia ou da CorregedoriaRegional.

    3 Nas ausncias, suspeies ou impedimentos ocasionais,Vice-Presidente e Corregedor Regional sero substitudos pelosdemais membros, na ordem decrescente de antiguidade.

    SEO IIDO PRESIDENTE DO TRIBUNAL

    Art. 34. Alm da matria expressamente prevista em lei ouem outro dispositivo deste Regimento, compete ao Presidente do

    Tribunal:

    I - corresponder-se em nome do Tribunal e represent-lonas solenidades e atos oficiais, bem como convocar, organizar e

    presidir-lhe as sesses, nelas apurando os votos, propondo questesde ordem, votando nas hipteses admitidas em lei e neste Regimento,e proclamando, ao final de cada julgamento, a sntese da deciso;

    II - aprovar as pautas de julgamento organizadas pelo Secre-trio do Tribunal Pleno;

    III - receber as representaes contra as autoridades sujeitas jurisdio do Tribunal;

    IV - propor ao Tribunal, quando conveniente celeridadeprocessual, a alterao da jurisdio das Varas do Trabalho e a trans-ferncia de sua sede, nos termos do art. 28 da Lei n 10.770 de 21de novembro de 2003;

    V - aprovar a escala de planto permanente para os dias emque no houver expediente forense normal na 1 Instncia;

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    26 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    VI - presidir as Comisses Permanentes de Vitaliciedade,Segurana Institucional, Informtica e Planejamento Estratgico,consoante disposto no 1 do art. 38 deste Regimento Interno;

    VII - presidir as audincias de conciliao nos dissdioscoletivos, podendo tal atribuio ser delegada aos Juzes do Trabalho,quando realizadas fora da sede do Tribunal;

    VIII - julgar os recursos de sua competncia;

    IX - revisar, a pedido da parte, o valor da causa fixado paraefeito de alada pelo Juiz de primeira instncia, quando indetermi-nado na inicial dos dissdios individuais;

    X - convocar sesses extraordinrias;

    XI - executar as suas prprias decises e as proferidas peloTribunal;

    XII - despachar os recursos interpostos;

    XIII - distribuir os feitos aos Desembargadores para relatar erevisar, observadas as disposies dos arts. 104 a 115 deste Regimento;

    XIV - convocar Juiz do Trabalho para completar o qurumde julgamento, na forma do art. 21 deste Regimento;

    XV - determinar, por motivo relevante, mutiro para soluode processos judiciais acumulados, convocando Juzes Substitutos;

    XVI - conceder perodo de trnsito aos Juzes de primeirograu promovidos ou removidos, fixando-o conforme a necessidadee convenincia do servio, at o mximo de 30 (trinta) dias;

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    27/102

    27RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    XVII - designar o Juiz-Diretor do Foro, nas localidades ondehouver mais de uma Vara do Trabalho, fixando-lhe o mandato, queno poder exceder o perodo de sua administrao, podendo delegar-

    -lhe atribuies administrativas, no mbito territorial respectivo, almdaquelas j previstas neste Regimento.

    XVIII - representar o Tribunal nas reunies do Colgio dePresidentes e Corregedores Regionais;

    XIX - determinar a redistribuio dos processos nas hipteses

    do art. 116 da LOMAN; XX - expedir atos de remoo, a pedido, de Juzes do Trabalhopara preenchimento de cargos vagos ou criados por lei;

    XXI - designar, na falta ou impedimento de Juiz do Trabalho,um dos Juzes Substitutos, observados os critrios estabelecidos emResoluo do Tribunal;

    XXII - conceder, mediante portaria publicada no Dirio Ele-trnico da Justia do Trabalho (DEJT), dirias aos Desembargadores,aos Juzes de primeira instncia e a servidores;

    XXIII - conceder ajuda de custo, mediante portaria publi-cada no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho (DEJT), a Juzes e

    servidores que, no interesse do servio, excluda a remoo a pedido,passarem, comprovadamente, a ter exerccio em nova localidade, commudana de domiclio e em carter permanente, obedecido, quantoaos valores, o que aprovado pelo Tribunal;

    XXIV - dar posse:

    a) aos Juzes do Trabalho e Juzes do Trabalho Substitutos;

    b) aos servidores efetivos e em comisso;

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    28/102

    28 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    XXV - expedir instrues e adotar providncias necessriasao bom funcionamento do Tribunal e dos demais rgos que lhe soafetos;

    XXVI - editar os atos indispensveis disciplina dos serviose polcia do Tribunal, determinando as providncias atinentes aoresguardo da disciplina, da ordem e da integridade universal da Corte,na sede ou dependncias, requisitando, quando necessrio, o auxliode outras autoridades;

    XXVII - manter a ordem nas sesses, podendo mandar reti-rar os assistentes que a perturbarem ou faltarem ao devido respeitoe determinar a priso dos desobedientes, ordenando a lavratura dosrespectivos autos;

    XXVIII - requisitar s autoridades competentes, nos casosde dissdios coletivos, a fora necessria, sempre que houver ameaa

    de perturbao da ordem;

    XXIX - superintender os servios auxiliares, assinando osatos administrativos;

    XXX - decidir os pedidos e as reclamaes de Juzes e ser-vidores em assunto de natureza administrativa, desde que no seja

    matria privativa do tribunal; XXXI - decidir, ad referendumdo Pleno, os pedidos de alte-rao da escala de frias de seus membros, magistrados de primeirograu e servidores;

    XXXII - prover, na forma da lei, com prvia autorizao do

    Tribunal, os cargos do Quadro de Pessoal da Regio; XXXIII - impor penas disciplinares aos servidores;

  • 7/24/2019 Regimento TRT

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    29RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    XXXIV - submeter aprovao do Tribunal a classificaopor antiguidade dos Magistrados, apurada na respectiva classe, obe-decidos os seguintes critrios de desempate:

    a) quanto aos Desembargadores, os estabelecidos no art. 7;

    b) quanto aos Juzes do Trabalho prevalecer, sucessivamente,a antiguidade na Magistratura do Trabalho, na Magistratura, noServio Pblico Federal, no Servio Pblico e a maior idade;

    c) quanto aos Juzes do Trabalho Substitutos, a antiguidadena Magistratura Trabalhista, a classificao no concurso pblico paraingresso na Magistratura Trabalhista, a antiguidade na Magistratura,o maior tempo no Servio Pblico Federal, no Servio Pblico e amaior idade;

    XXXV - remeter, imediatamente, ao Presidente da Repblica,por intermdio do Tribunal Superior do Trabalho, os nomes dos Juzes

    do Trabalho que, observadas as regras contidas nas alneas d e e doinciso II do art. 93 da Constituio Federal, devam ser promovidospor antiguidade e, em se tratando de promoo por merecimento, aslistas trplices correspondentes, informando-o, para o mesmo fim,quando houver integrante que o seja pela terceira vez consecutiva ouquinta, intercaladamente, em listas de merecimento (Constituio,art. 93, II, a);

    XXXVI - remeter ao Presidente da Repblica, atravs do Tri-bunal Superior do Trabalho, imediatamente respectiva elaboraopelo Tribunal, a partir de listas sxtuplas enviadas pelo MinistrioPblico do Trabalho ou pela Ordem dos Advogados, as listas trpli-ces conducentes ao preenchimento de cargos reservados ao QuintoConstitucional;

    XXXVII - nomear, aps aprovao pelo Tribunal, os candida-tos aprovados em concurso pblico para o cargo de Juiz do TrabalhoSubstituto;

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    30 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    XXXVIII - promover, por antiguidade, aps indicao peloTribunal, observada a regra contida na alnea d do inciso II do art. 93da Constituio Federal, os Juzes do Trabalho Substitutos;

    XXXIX - apresentar anualmente ao Tribunal, at a ltimasesso ordinria do ms de maro, o relatrio das atividades do anoanterior;

    XL - determinar, atravs de ordem, expedida na forma pre-vista neste Regimento, o pagamento devido pela Fazenda Pblica,

    decorrente de sentena transitada em julgado, e autorizar, a reque-rimento do credor preterido no seu direito de preferncia, ouvida aProcuradoria Regional do Trabalho, o sequestro da quantia necessria satisfao do dbito;

    XLI - formalizar, com a expedio do respectivo ato, as apo-sentadorias concedidas pelo Tribunal a servidores do seu quadro.

    SEO IIIDO VICEPRESIDENTE DO TRIBUNAL

    Art. 35. Alm de outras atribuies estabelecidas em lei,compete ao Vice-Presidente:

    I - substituir o Presidente nas frias, licenas, viagens deservio, ausncias ocasionais, suspeies e impedimentos, bem comosuced-lo em caso de vacncia;

    II - auxiliar o Presidente nos despachos de Recursos deRevista, Agravos e nas audincias de instruo de Dissdios Coletivos;

    III - praticar os atos e exercer as atribuies que forem dele-gadas pelo Presidente, nos termos do art. 125 da Lei Orgnica daMagistratura Nacional;

  • 7/24/2019 Regimento TRT

    31/102

    31RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    IV - relatar e revisar os feitos que lhe forem distribudos,bem como os embargos de declarao de processos de competnciado Tribunal Pleno, quando o relator e o revisor estiverem ausentes,

    qualquer que seja o motivo, por prazo superior a 30 (trinta) dias; V - presidir as Comisses Permanentes de Regimento Internoe de Jurisprudncia, e integrar a de Vitaliciedade, na forma das SeesII, III e IV do Captulo VI deste Ttulo.

    1 A delegao de atribuies pelo Presidente ao Vice--Presidente ser sempre exercida mediante ato da Presidncia do

    Tribunal, que fixar os limites e o prazo da delegao.

    2 O Vice-Presidente no participar da distribuio dosfeitos, quando no exerccio da Presidncia em razo de frias, licenaou outros afastamentos do Presidente por perodo igual ou superiora 30 (trinta) dias.

    3 Nos afastamentos do Vice-Presidente, por perodo igualou superior a 30 (trinta) dias, os processos a ele afetos passaro aoDesembargador mais antigo, ou que, nesse critrio, lhe suceder.

    SEO IVDO CORREGEDOR REGIONAL

    Art. 36. Compete ao Corregedor Regional:

    I - exercer a correio permanente ou peridica, ordinria ouextraordinria, geral ou parcial, circunstanciando-a em ata, que serpublicada no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho (DEJT);

    II - expedir provimentos para disciplinar os procedimentosa serem adotados pelas Varas do Trabalho;

    III - receber reclamao de ordem processual contra Juiz deprimeira instncia e adotar as medidas previstas na lei e neste Regi-mento Interno;

  • 7/24/2019 Regimento TRT

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    32 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    IV - processar e julgar as Reclamaes Correcionais contraatos de Juzes de Primeiro Grau;

    V - apresentar relatrio anual das atividades;

    VI - relatar ao Tribunal Pleno, antes da instaurao de pro-cesso administrativo disciplinar, as acusaes havidas contra magis-trados, na forma prevista no art. 7 da Resoluo CNJ n 30/2007;

    VII - determinar, quando necessrio, a adoo de providncias

    adequadas:

    a) ao cumprimento de prazos legais pelos Juzes do Trabalhode primeira instncia;

    b) prtica de atos ou omisses dos rgos e servios auxi-liares, que devam ser corrigidos;

    VIII - analisar e, se for o caso, cancelar ou mandar retificarportarias, ordens de servio, instrues e outros atos de naturezaadministrativa baixados por magistrados de primeiro grau e seusservios auxiliares, quando contrariarem a lei, este Regimento ou osprovimentos da Corregedoria Regional e Geral;

    IX - prestar informaes a respeito de magistrados de primeirograu para os fins de acesso, promoo, remoo, permuta e aplicaode penalidades;

    X - comunicar ao Presidente do Tribunal a ocorrncia desituao extraordinria a ensejar a designao de magistrado paraauxiliar em Vara do Trabalho;

    XI - fiscalizar o cumprimento do disposto no inciso V do art. 35da Lei Complementar n 35, de 1979;

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    33RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    XII - expedir instrues normativas aos servios auxiliaresdas Varas do Trabalho;

    XIII - relatar e revisar os feitos de competncia do TribunalPleno que lhe forem distribudos.

    Pargrafo nico. Nos afastamentos por perodo igual ou supe-rior a 30 (trinta) dias, o Corregedor ser substitudo pelo Desembar-gador mais antigo ou que, nesse critrio, lhe suceder, assegurando-seao substituto as mesmas prerrogativas do titular.

    CAPTULO VIDAS COMISSES PERMANENTES DO TRIBUNAL

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 37. As Comisses Permanentes so rgos auxiliares

    da Presidncia e com ela colaboram, conforme sua especialidade,no desempenho de encargos insertos na competncia do Tribunal,ficando institudas as seguintes:

    I - Comisso de Regimento Interno;

    II - Comisso de Jurisprudncia;

    III - Comisso de Vitaliciedade; IV - Comisso de Informtica;

    V - Comisso de Planejamento Estratgico;

    VI - Comisso de Segurana Institucional.

    1 Havendo necessidade, poder o Tribunal Pleno instituircomisses temporrias para matrias especficas, as quais sero des-constitudas to logo atinjam o fim a que se destinem.

  • 7/24/2019 Regimento TRT

    34/102

    34 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    2 As comisses, permanentes ou temporrias, podero:

    I - sugerir ao Presidente normas e providncias relativas

    matria de sua especialidade; II - manter entendimentos com outras autoridades ou ins-tituies, por delegao do Presidente, nos assuntos que lhes soatinentes.

    Art. 38. Na primeira sesso subsequente posse, o Presidentedo Tribunal sugerir, para deliberao do Pleno, a composio das

    diversas comisses, integradas por 04 (quatro) Desembargadores, umdeles suplente, com mandato de dois anos.

    1 O Presidente do Tribunal membro nato e presidentedas Comisses Permanentes de Vitaliciedade, Informtica, Planeja-mento Estratgico e Segurana Institucional, salvo recusa justificada,quando a presidncia da Comisso caber ao Vice-Presidente.

    2 O Vice-Presidente do Tribunal membro nato e pre-sidente das Comisses Permanentes de Regimento Interno e deJurisprudncia, salvo recusa justificada, quando a presidncia daComisso ser deliberada pelo Pleno.

    Art. 39. Em casos de renncia, impedimento ou afastamentode membro das Comisses Permanentes do Tribunal, por prazosuperior a 30 dias, proceder-se- substituio pelo suplente.

    Pargrafo nico. As Comisses Permanentes podero cons-tituir, por seu Presidente, Subcomisses formadas por juzes e/ouservidores, ao seu critrio, para assessoramento.

    Art. 40. Os casos excepcionais relativos composio dascomisses sero resolvidos pelo Pleno.

    Art. 41. As Comisses designaro, por seu Presidente, quandonecessrio, servidores para auxiliar nos trabalhos que a elas so per-tinentes, sem prejuzo das funes dos requisitados.

  • 7/24/2019 Regimento TRT

    35/102

    35RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    SEO IIDA COMISSO DE REGIMENTO INTERNO

    Art. 42. Compete Comisso de Regimento Interno: I - emitir parecer sobre matria regimental, no prazo de 10(dez) dias;

    II - estudar as propostas de reforma ou alterao do Regi-mento Interno, emitindo parecer fundamentado e propondo suaredao, se for o caso, tambm no prazo de 10 (dez) dias;

    III - cuidar da atualizao do Regimento Interno, por forade mudanas legislativas.

    Art. 43. Nenhuma proposta de reforma ou de alterao doRegimento Interno, cuja iniciativa exclusiva dos Desembargadores,ser submetida votao sem prvio pronunciamento da Comissode Regimento Interno.

    Pargrafo nico. Em caso de comprovada urgncia, desdeque a Comisso a admita para deliberao e se encontre habilitada aemitir parecer no ato, a proposta poder ser objeto de apreciao namesma sesso em que tenha sido apresentada.

    Art. 44. Os pareceres da Comisso de Regimento Interno, se

    aprovados pela maioria absoluta dos Desembargadores, transformar--se-o em Resolues Administrativas, modificativas ou complemen-tares do Regimento.

    SEO IIIDA COMISSO DE JURISPRUDNCIA

    Art. 45. Compete Comisso de Jurisprudncia:

    I - velar pela expanso, atualizao e publicao dos verbetesda jurisprudncia predominante do Tribunal;

  • 7/24/2019 Regimento TRT

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    36 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    II - acompanhar a evoluo da jurisprudncia do Tribunal,com vistas obrigatria uniformizao, na forma do art. 896, 3,da CLT;

    III - ordenar o servio de sistematizao da jurisprudnciado Tribunal, determinando medidas atinentes seleo e ao registro,de modo a facilitar a pesquisa de julgados e processos.

    Art. 46. A proposta de edio, reviso ou cancelamento deverbete, de iniciativa de qualquer Desembargador, dever ser enca-

    minhada Comisso de Jurisprudncia. Art. 47. Cabe Comisso de Jurisprudncia deliberar sobrea oportunidade e convenincia de envio, ao Presidente do Tribunal,das propostas de edio, reviso ou cancelamento de verbete, acom-panhadas, se for o caso, do texto sugerido para a redao.

    1 Da deliberao proferida pela Comisso de Jurispru-dncia resultar projeto, devidamente instrudo, que ser remetido aoPresidente do Tribunal para ser submetido apreciao do Plenrio,em sesso especial para tanto designada.

    2 Havendo proposta de edio, reviso ou cancelamentode verbete, firmada por, no mnimo, 2/3 (dois teros) dos Desem-bargadores, dever a Comisso, necessariamente, encaminh-la ao

    Presidente do Tribunal.

    3 Na hiptese de declarao superveniente de inconstitu-cionalidade do texto de lei ou de ato normativo do Poder Pblico emque se basear o verbete editado, a Comisso submeter diretamente apreciao do Tribunal Pleno a proposta de cancelamento.

    Art. 48. Os projetos de edio, reviso ou cancelamento deverbetes devero ser instrudos com as cpias dos acrdos que jus-tifiquem a proposio.

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    37/102

    37RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    Art. 49. O Desembargador proponente do verbete, ou aqueleindicado pelos proponentes, quando se tratar da hiptese do art. 47, 2, deste Regimento, ser o relator da matria perante o Tribunal

    Pleno.

    Art. 50. O Tribunal, em sesso extraordinria, apreciar osprojetos de verbetes com a presena da maioria absoluta de seusmembros efetivos.

    1 Para esse efeito, com a antecedncia mnima de 15(quinze) dias, devero ser encaminhadas aos Desembargadores cpiasdo expediente originrio da Comisso, com o projeto de verbete e osacrdos precedentes.

    2 A tese prevalecente, obtida pelo voto da maioria absolutados membros efetivos do Tribunal, ser objeto de verbete.

    Art. 51. Os verbetes, datados e numerados, sero publicados

    por trs vezes consecutivas no Dirio Eletrnico da Justia do Tra-balho (DEJT), observado o mesmo procedimento no cancelamentoe na reviso.

    Pargrafo nico. Os verbetes cancelados ou alterados guar-daro a respectiva numerao, com a nota correspondente, tomandonovos nmeros aqueles que resultarem de reviso da orientao

    jurisprudencial anterior.

    SEO IVDA COMISSO DE VITALICIEDADE

    Art. 52. Durante o primeiro binio de exerccio do cargo, acontar da posse, os Juzes de primeiro grau sero avaliados com vistas respectiva vitaliciedade.

    1 Para a avaliao, a Comisso submeter ao TribunalPleno, nos 60 (sessenta) dias anteriores ao trmino do binio, relatrio

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    circunstanciado sobre a atuao do Juiz e a vida compatvel com adignidade do cargo.

    2 Concluindo a Comisso pelo desligamento do Juiz, amatria ser submetida, nos termos da Constituio Federal e da lei, deliberao do Tribunal Pleno.

    SEO VDA COMISSO DE INFORMTICA

    Art. 53. Compete Comisso de Informtica: I - planejar e definir a poltica de informtica;

    II - promover o intercmbio e a parceria com outras insti-tuies;

    III - regulamentar o uso de recursos de informtica;

    IV - opinar sobre a aquisio de equipamentos e programas,definindo-lhes a destinao.

    SEO VIDA COMISSO DE PLANEJAMENTO ESTRATGICO

    Art. 54. Comisso de Planejamento Estratgico incumbe:

    I - promover o planejamento, desenvolvimento e a atualiza-o da gesto administrativa do Tribunal Regional do Trabalho da7 Regio, mediante proposio ao Tribunal Pleno de polticas e dediretrizes estratgicas, oriundas da anlise dos cenrios internos eexternos, para todas as unidades do Tribunal;

    II - promover o acompanhamento e o controle da execuodas polticas e das diretrizes estratgicas aprovadas;

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    III - promover a integrao estratgica do Tribunal com asdemais reas do Poder Pblico;

    IV - promover a integrao dos planos, projetos e aesdesenvolvidos pelas unidades administrativas, em consonncia comas polticas e diretrizes estabelecidas.

    1 A Comisso apresentar ao Tribunal Pleno o plane-jamento para os exerccios seguintes sempre na sesso do ms demaro, e, na mesma oportunidade, ao incio de cada Administrao,os projetos para o binio respectivo.

    2 As sugestes de alterao no plano plurianual seroapresentadas na sesso do ms de junho.

    3 As propostas aprovadas vincularo as Administraesdo Tribunal.

    4 Para a substituio, incluso ou excluso de projetos e aes,a Comisso apresentar ao Tribunal Pleno proposta com justificativacircunstanciada, a fim de proceder adequao do planejamento.

    5 A Comisso ser assessorada pelo Diretor-Geral.

    SEO VIIDA COMISSO DE SEGURANA INSTITUCIONAL

    Art. 55. Compete Comisso de Segurana Institucional:

    I - elaborar a poltica de Segurana Institucional;

    II - elaborar o plano de proteo e assistncia dos magistradosem situao de risco;

    III - conhecer e decidir pedidos de proteo especial, formu-lados por magistrados;

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    IV - elaborar regime de planto entre os agentes de segurana,para pleno atendimento dos juzes, em caso de urgncia;

    V - articular com os rgos policiais o estabelecimento deplanto da polcia para atender os casos de urgncia envolvendo asegurana dos magistrados e de seus familiares;

    VI - opinar sobre a aquisio de equipamentos de segurana.

    TTULO IIIDOS MAGISTRADOS

    CAPTULO IDAS PROMOES, REMOES E PERMUTAS

    Art. 56. As promoes sero feitas, alternadamente, por anti-

    guidade e por merecimento, observadas as disposies deste Ttulo.

    Art. 57. Vagando a titularidade de Vara do Trabalho, oPresidente do Tribunal, a par de publicar edital no rgo Oficial,expedir correspondncia, convocando os Juzes do Trabalho pararemoo, segundo o critrio de antiguidade e, sucessivamente, os

    Juzes do Trabalho Substitutos para promoo, por antiguidade ou

    por merecimento, com prazo de 15 (quinze) dias para a inscrio. Art. 58. A remoo prefere promoo, mas ser indeferidase o candidato, segundo informao da Corregedoria, no estiver emdia, sem razo plausvel, com os servios judicirios da Vara de quese pretende remover.

    Art. 59. Em se tratando de acesso por antiguidade, o Pre-sidente do Tribunal, em sesso pblica, submeter apreciao doPlenrio o nome do Juiz mais antigo, que poder ser rejeitado pelo

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    voto aberto e fundamentado de, pelo menos, dois teros de seusmembros efetivos, assegurada ampla defesa, repetindo-se a votaoat fixar-se a indicao.

    1 No alcanados os dois teros a que se refere o caput,homologar-se- o nome do Juiz mais antigo.

    2 Alcanados os dois teros, as razes da recusa, devida-mente registradas em ata com os nomes dos Desembargadores quea manifestaram, sero lanadas nos assentamentos funcionais do

    candidato.

    3 Na hiptese do pargrafo anterior, reaberta a sesso, eproclamado o resultado, proceder-se-, se for o caso, apreciao donome do Juiz subsequente, na ordem de antiguidade, observado omesmo procedimento.

    Art. 60. Havendo vaga a ser preenchida no Tribunal, o Pre-sidente proceder na forma do art. 57, comunicando aos Juzes doTrabalho a abertura da inscrio e o critrio da promoo e, sendoeste o de antiguidade, observar-se-o, tambm, as regras do art. 59 epargrafos.

    Art. 61. O interessado dever inscrever-se no prazo de 15

    (quinze) dias, podendo faz-lo por telegrama, com aviso de recebi-mento, a contar da publicao do edital no rgo Oficial, conside-rando-se a ausncia da inscrio como no aceitao promoo deque trata o edital.

    1 Os Juzes no interessados, expressa ou tacitamente,em concorrer promoo por merecimento, continuaro a integrar

    a lista de antiguidade, para o fim de se lhe aferir o primeiro quintoe, assim, obter a relao dos Juzes habilitados ao preenchimento dalista trplice.

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    2 Somente se no houver, no primeiro quinto da lista deantiguidade, Juiz que aceite o lugar vago, chamar-se-o ao certame osintegrantes da mesma relao posicionados no quinto subsequente.

    Art. 62. Na promoo por merecimento, o voto para a listatrplice, em sesso pblica, ser aberto, nominal e fundamentado.

    Art. 63. Figurar na lista o candidato que alcanar a maioriados votos dos Desembargadores presentes sesso.

    1 Se nenhum Juiz alcanar, em primeiro escrutnio, essamaioria, ou se os que a conseguirem no bastarem para completar alista, proceder-se-, com os remanescentes, a novos escrutnios ata definio respectiva. Porm se, no quinto escrutnio, no houverquem a tenha obtido, inserir-se-o na lista os mais votados e, emcaso de empate, restando apenas uma vaga, prevalecer o nmerode participaes em listas anteriores ou, persistindo o impasse, aantiguidade.

    2 Definida a lista, nela figurar, em primeiro lugar, o nomedo candidato mais votado e, em caso de empate, o Juiz mais antigopreceder ao mais moderno e, assim, sucessivamente, observada aordem dos escrutnios.

    Art. 64. Sempre que o candidato figurar por 3 (trs) vezesconsecutivas, ou 5 (cinco) alternadas, em lista de merecimento, oPresidente do Tribunal relatar esse fato no processo correspondente,para o fim do disposto no art. 93, II, a, da Constituio Federal.

    Art. 65. vedada a permuta entre Juzes do Trabalho, salvocom a concordncia de todos os demais Juzes do Trabalho de anti-guidade superior aos requerentes.

    Art. 66. A permuta entre Juzes Auxiliares de Vara poder serefetivada por iniciativa dos magistrados interessados, com a concor-dncia do Presidente do Tribunal.

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    43RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    CAPTULO IIDO PROVIMENTO DAS VAGAS DESTINADASAOS MEMBROS DO MINISTRIO PBLICO

    DO TRABALHO E AOS ADVOGADOS

    Art. 67. Recebidas as indicaes, em listas sxtuplas, dosrgos de representao e observadas, no que couber, as regras pre-

    vistas no Captulo anterior, o Tribunal formar as listas trplices e asencaminhar ao Tribunal Superior do Trabalho, com o fim de proveras vagas destinadas ao Ministrio Pblico do Trabalho e Ordem

    dos Advogados do Brasil.

    Art. 68. Somente sero includos nas listas trplices os inte-grantes das listas sxtuplas que obtiverem a maioria absoluta dos

    votos dos Desembargadores presentes.

    1 Se nenhum candidato alcanar, em primeiro escrutnio,

    essa maioria, ou se os que a conseguirem no bastarem para completara lista, proceder-se- a tantos escrutnios quantos forem necessrios,limitado ao quinto, quando sero inseridos na lista os mais votadose, havendo empate, sendo a ltima vaga a preencher-se, o impassese resolver em favor do candidato empatado que, sucessivamente,tenha maior nmero de participaes em listas trplices anteriores,elaboradas por este Tribunal, haja obtido maior votao na ocasio

    elaborativa da lista sxtupla, ou seja mais antigo na carreira. 2 Aplica-se ao presente artigo o disposto no 2 do artigo 63.

    CAPTULO IIIDAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS

    Art. 69. Os Desembargadores so vitalcios a partir da posse.Os Juzes do Trabalho e os Juzes do Trabalho Substitutos, aps 2(dois) anos de exerccio.

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    Art. 70. Os Desembargadores e os Juzes de primeira ins-tncia so inamovveis, no podendo ser removidos ou promovidos,seno com seu assentimento, manifestado na forma da lei, ressalvado

    o disposto na Lei Complementar n 35, de 14 de maro de 1979 -LOMAN e em resoluo editada pelo Conselho Nacional de Justia.

    Pargrafo nico. Em caso de mudana da sede do Juzo, serfacultado ao Juiz remover-se para ela ou obter a disponibilidade comsubsdio integral.

    Art. 71. Os Magistrados que deixarem o exerccio do cargo

    por motivo de aposentadoria conservaro os respectivos ttulos e ashonras a ele inerentes.

    Pargrafo nico. A regra deste artigo no se aplica aos ex-juzes classistas.

    Art. 72. Os membros do Tribunal, os Juzes do Trabalho e osJuzes do Trabalho Substitutos gozam das seguintes prerrogativas:

    I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local pre-viamente ajustados com a autoridade ou Juiz de instncia igual ouinferior;

    II - no ser preso seno por ordem escrita do Tribunal ou dorgo especial competente para o julgamento, salvo em flagrante decrime inafianvel, caso em que a autoridade far imediata comu-

    nicao e apresentao do Magistrado ao Presidente do TribunalRegional do Trabalho da 7 Regio;

    III - ser recolhido a priso especial, ou sala especial de Estado--Maior, por ordem e disposio do Tribunal ou do rgo Especialcompetente, quando sujeito a priso, antes do julgamento final;

    IV - no estar sujeito a notificao ou a intimao para com-

    parecimento, salvo se expedida por autoridade judicial; V - portar arma de defesa pessoal.

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    45RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    CAPTULO IVDOS DIREITOS E VANTAGENS

    SEO IDAS FRIAS

    Art. 73. Os Magistrados tero direito a frias anuais de 60(sessenta) dias, gozveis, individualmente, de uma s vez ou fracio-nadas em dois perodos, no inferiores a 30 (trinta) dias.

    1 O Secretrio do Tribunal Pleno, no ms de outubro decada ano, atendida convenincia do servio e aps consultar osinteressados sobre as pocas de sua preferncia, organizar a escalaanual de frias dos membros do Tribunal, Juzes Titulares de Vara e

    Juzes Substitutos, a vigorar no ano seguinte, a fim de serem subme-tidas aprovao do Pleno at a ltima sesso do ms de novembrode cada ano.

    2 A escala referente aos Desembargadores ser estabelecidade tal modo que o nmero de Magistrados afastados no comprometao qurum de julgamento. No se admitir, em uma mesma turma,mais de um afastamento por motivo de frias.

    3 Quando dois ou mais Desembargadores pretenderem ogozo de frias em perodos coincidentes em mais de 05 (cinco) dias,

    cuja concesso implique o comprometimento do qurum, observar-se- a preferncia do Presidente, seguida pela do Vice-Presidente e ados demais Desembargadores, na ordem decrescente de antiguidade.

    4 Somente por razes justificveis, as frias de um exercciopodero acumular-se com as do subsequente, sendo inadmissvel aacumulao de mais de 60 (sessenta) dias de frias.

    5 No se aplica a proibio de acumulao, prevista nopargrafo anterior, ao Presidente do Tribunal.

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    46 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    Art. 74. No podero gozar frias, concomitantemente, oPresidente e o Vice-Presidente.

    Art. 75. O Desembargador, quando em gozo de frias, poder,espontaneamente, comparecer s sesses, para julgar processos emque seja relator ou revisor, assim como os feitos que, com eles, tenhamconexo ou dependncia, ou para deliberar sobre assuntos de naturezaadministrativa, hiptese em que ficar momentaneamente afastadoquem o estiver substituindo.

    SEO IIDAS LICENAS

    Art. 76. Sero concedidas licenas:

    I - para tratamento de sade;

    II - por motivo de doena em pessoa da famlia;

    III - para repouso gestante.

    Art. 77. A licena para tratamento de sade por prazo supe-rior a 30 (trinta) dias, bem como as prorrogaes, por igual prazo,dependero de inspeo mdica e do laudo respectivo.

    Pargrafo nico. Na sede da Regio, a inspeo se far por

    junta mdica do Tribunal. Nas demais localidades, por junta mdicafederal, ou, na falta, por junta mdica composta por mdicos doservio pblico.

    Art. 78. A licena para tratamento de sade, por prazo de at30 (trinta) dias, depender de inspeo feita pelo servio mdico do

    Tribunal ou, sendo o motivo ponderoso, por mdico particular, cujoatestado ser revisado pelo servio mdico do Tribunal. Fora da sede

    da regio, a inspeo dever ser feita por mdico do servio pblico e,excepcionalmente, por mdico particular, cujo atestado ser revisadopelo servio mdico do Tribunal.

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    47RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    1 Os membros do Tribunal em gozo de licena no superiora trinta dias, e desde que no haja contra indicao mdica, poderocomparecer s sesses, para julgar processos que antes da licena

    tenham recebido o seu visto como relator ou revisor.

    2 A regra do pargrafo anterior aplicvel aos Juzes deprimeira instncia que hajam encerrado a instruo de processo.

    Art. 79. No curso da licena, o magistrado somente poderatuar nas hipteses previstas nos artigos 13, incisos XVI, XVII, XVIII

    e XIX, 27 e 78, 1, deste Regimento, alm de outras matrias auto-rizadas extraordinariamente pelo Tribunal Pleno.

    Art. 80. O magistrado poder requerer inspeo mdica,caso se julgue em condies de reassumir suas funes, e, uma vezconsiderado apto, faz-lo imediatamente.

    Art. 81. As licenas por motivo de doena em pessoa dafamlia dependem de inspeo mdica, segundo o disposto no art. 77,e prova de ser indispensvel a assistncia pessoal do requerente.

    Pargrafo nico. Considera-se pessoa da famlia, para osefeitos deste artigo:

    a) o ascendente;

    b) o descendente;

    c) o colateral consanguneo, ou afim, at o 2 grau civil;

    d) o cnjuge do qual no haja separao legal;

    e) o companheiro ou companheira com quem comprove unioestvel.

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    48 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    SEO IIIDAS CONCESSES

    Art. 82. Sem prejuzo do subsdio, remunerao, ou de qual-quer direito, ou vantagem legal, os membros do Tribunal e os Juzesde primeira instncia podero afastar-se de suas funes por, at, 08(oito) dias consecutivos, em razo de casamento ou de falecimento decnjuge, companheiro ou companheira, com quem comprove unioestvel, bem como de ascendente, descendente, ou de irmo.

    Art. 83. A critrio do Tribunal, conceder-se- afastamento,

    sem prejuzo de subsdio e vantagens, para frequncia a curso ouseminrio de aperfeioamento, pelo prazo mximo de 2 (dois) anos.

    CAPTULO VDA DISCIPLINA JUDICIRIA

    Art. 84. Os magistrados esto sujeitos s penalidades disci-plinares previstas em lei.

    Pargrafo nico. Aos magistrados de segundo grau no seaplicaro as penas de advertncia e de censura, no se incluindo nestaexceo os Juzes do Trabalho que estejam substituindo em segundograu.

    Art. 85. O procedimento administrativo disciplinar contra

    magistrados observar as normas previstas em resoluo editada peloConselho Nacional de Justia.

    CAPTULO VIDOS IMPEDIMENTOS

    Art. 86. vedado aos Desembargadores e aos Juzes de pri-meira instncia:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo oufuno, salvo uma de magistrio;

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    49RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    II - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou partici-pao em processo;

    III - dedicar-se atividade poltico-partidria;

    IV - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contri-buies de pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadasas excees previstas em lei;

    V - exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou,antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposen-tadoria ou exonerao.

    TTULO IVDA DIREO DO FORO

    Art. 87. Aos Juzes de primeiro grau cabe o tratamento de

    Excelncia. Art. 88. Os Juzes do Trabalho e os Juzes do Trabalho Subs-titutos presidiro as audincias com vestes talares, segundo modeloaprovado pelo Tribunal.

    Art. 89. O Juiz do Trabalho o responsvel pelo bom anda-mento dos servios da secretaria correspondente.

    Art. 90. No Frum da sede da Regio, e nas cidades ondehouver mais de uma Vara do Trabalho, haver um Juiz-Diretor doForo, designado pelo Presidente do Tribunal dentre os Juzes do Tra-balho das Varas locais, para mandato coincidente com os da direodo Tribunal.

    1 Onde o Tribunal entender necessrio, o Juiz-Diretordo Foro contar com servios auxiliares especficos, ou ser apoiadoem tais funes pela prpria secretaria da Vara, acrescida de tantos

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    50 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    servidores quantos sejam necessrios aos servios administrativospeculiares ao Foro.

    2 A estrutura administrativa da Diretoria do Frum AutranNunes a definida pelo Regulamento Geral do Tribunal Regionaldo Trabalho da 7 Regio.

    3 Nas cidades onde houver apenas uma Vara do Trabalho,a administrao do Foro competir ao prprio Juiz do Trabalho, como apoio da respectiva secretaria.

    4 Os Juzes-Diretores de Frum sero substitudos, emsuas ausncias e impedimentos ocasionais, pelos Juzes presentes sede, observada a ordem de antiguidade.

    5 Compete ao Diretor do Foro:

    I - administrar o prdio do Foro;

    II - dirigir os servios administrativos e judicirios comunsa todas as Varas, tais como os concernentes distribuio, protocologeral, depsito judicial e outros vinculados ao Foro Trabalhista, obser-

    vadas as normas pertinentes, quando estabelecidas pelo Tribunal;

    III - apresentar sugestes, a fim de melhorar os servios referi-dos no inciso anterior, propondo as medidas que julgar convenientes;

    IV - dar assistncia s Varas do Trabalho, adotando as medidasque considerar necessrias ao seu eficiente funcionamento;

    V - ajustar com outros Juzes-Diretores de Foro a execuode atividades administrativas ou de apoio judicirio comuns;

    VI - efetuar reunies com os Juzes do Trabalho e Juzes do

    Trabalho Substitutos para, sob sua Presidncia, examinar e debatermatria de natureza administrativa e judiciria, visando ao aprimo-ramento da organizao forense;

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    51RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    VII - realizar diligncias, por delegao do Presidente;

    VIII - solicitar ao Presidente, quando necessrio, a adoo

    de medidas indispensveis rpida e eficiente execuo dos serviosjudicirios, de forma a resguardar os interesses das partes e da Justia;

    IX - oficiar ao Presidente do Tribunal, informando-lhe daocorrncia de fatos prejudiciais boa ordem dos servios judiciriose administrativos;

    X - expedir portarias ad referendumdo Presidente do Tribu-nal e prolatar despachos pertinentes ao exerccio de suas atribuiesadministrativas;

    XI - apresentar, at maro de cada ano, relatrio de suas ati-vidades, no qual poder sugerir medidas necessrias melhoria dosservios e ao funcionamento das Varas;

    XII - exercer as demais competncias administrativas dele-gadas pelo Presidente do Tribunal relativas administrao do Foro,cumulativamente com os encargos e atribuies da Vara do Trabalhoa que estiver vinculado.

    6 O Juiz-Diretor do Foro apresentar ao Presidente doTribunal relatrio semestral das atividades administrativas desenvol-

    vidas.

    7 O Presidente do Tribunal poder suspender as Portarias eos despachos administrativos do Juiz-Diretor de Foro quando reput--los inconvenientes administrao ou infringentes ao RegimentoInterno e s demais resolues do Tribunal, portarias do Presidenteou provimentos do Corregedor Regional.

    8 Aplica-se o contido neste artigo, no que couber, aos Juzesem exerccio nas localidades onde houver nica Vara do Trabalho.

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    52 RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    TTULO VDOS SERVIOS ADMINISTRATIVOS

    CAPTULO IDO PESSOAL ADMINISTRATIVO

    Art. 91. Aos servidores da Justia do Trabalho na 7 Regioaplica-se o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio,estabelecido na Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, alm deoutras leis especiais e atos normativos.

    Art. 92. A estrutura administrativa do Tribunal, bem como

    a competncia e as atribuies das chefias, em seus diferentes graus,so as definidas no Regulamento Geral do Tribunal Regional doTrabalho da 7 Regio.

    Art. 93. Excetuados os Cargos em Comisso de Assessor, comlotao nos gabinetes dos Desembargadores e por estes livrementeindicados, bem como os de Assessor da Presidncia, todos os demaiscargos comissionados, na jurisdio da 7 Regio, sero providos e seus

    exercentes exonerados ou remanejados, mediante prvia indicao doPresidente, devidamente aprovada pelo Tribunal.

    Art. 93. Excetuados os Cargos em Comisso de Assessor, comlotao nos gabinetes dos Desembargadores e por estes livrementeindicados, bem como os de Assessor da Presidncia e os Diretoresde Secretaria das Varas do Trabalho, todos os demais cargos comis-sionados, na jurisdio da 7 Regio, sero providos e seus exercentes

    exonerados ou remanejados, mediante prvia indicao do Presidente,devidamente aprovada pelo Tribunal. (Redao dada pela Resoluon 450 de 27/11/2012)

    Art. 94. Os Diretores de Secretaria das Varas do Trabalhosero nomeados, preferencialmente, dentre servidores estveis doquadro de pessoal do Tribunal, bacharis em Direito, indicados pelo

    Juiz Titular ao Presidente do Regional, que submeter o nome

    apreciao do Pleno, no prazo de trinta dias. 1 No aprovado pelo Pleno o nome indicado, repetir-se- oprocedimento previsto no caputat que se defina o ocupante do cargo.

    http://www.trt7.jus.br/files/atos_normativos/resolucoes/2012/RESOL_450-2012.pdfhttp://www.trt7.jus.br/files/atos_normativos/resolucoes/2012/RESOL_450-2012.pdfhttp://www.trt7.jus.br/files/atos_normativos/resolucoes/2012/RESOL_450-2012.pdfhttp://www.trt7.jus.br/files/atos_normativos/resolucoes/2012/RESOL_450-2012.pdf
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    53RegimentointeRno- tRt 7 Regio

    2 O Presidente, a qualquer tempo, substituir o Diretorde Secretaria, observadas as regras do art. 94, caput, e pargrafo 1,sempre que nesse sentido, for provocado pelo Juiz Titular da Vara

    correspondente. Art. 94. Os Diretores de Secretaria das Varas do Trabalhosero indicados, de forma discricionria, pelo Juiz do Trabalho entrebacharis em Direito, salvo impossibilidade de atender ao requisito.

    1 Pelo menos 50% dos Diretores de Secretaria devemser servidores efetivos integrantes do quadro de pessoal do prprio

    Tribunal. 2 Cabe ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho,aps indicao do Diretor de Secretaria pelo Juiz Titular de Vara do

    Trabalho, verificar o cumprimento dos requisitos previstos no capute realizar a nomeao.

    3 O Presidente do Tribunal Regional do Trabalho somente

    pode deixar de realizar a nomeao em face da falta dos elementosobjetivos ou desatendimento dos requisitos legais.

    4 Da deciso denegatria de nomeao caber recurso aoPleno no prazo de trinta dias.

    5 Caso o Diretor de Secretaria nomeado seja servidor deoutra unidade jurisdicional, realizar-se-o as adequaes necessrias,

    inclusive a transferncia de outro servidor da Vara do Trabalho emque ocorrer a nomeao, se for o caso.

    6 O Diretor de Secretaria tomar posse perante o JuizTitular de Vara do Trabalho (art. 659, III, da Consolidao das Leisdo Trabalho).

    7 O Presidente, a qualquer tempo, substituir o Diretor de

    Secretaria, observadas as regras deste artigo, sempre que, nesse sentido,for provocado pelo Juiz Titular de Vara do Trabalho correspondente.(Redao dada pela Resoluo n 450 de 27/11/2012)

    http://www.trt7.jus.br/files/atos_normativos/resolucoes/2012/RESOL_450-2012.pdfhttp://www.trt7.jus.br/files/atos_normativos/resolucoes/2012/RESOL_450-2012.pdf
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    Art. 95. vedada, no mbito do Tribunal, a qualquer ttulo,a nomeao para cargo em comisso ou designao, requisio ouincluso, em funo comissionada, de cnjuges, companheiros, paren-

    tes consanguneos e afins de Magistrados e servidores, at o terceirograu, inclusive, na linha direta ou colateral, salvo se o nomeando oudesignando for servidor exercente de cargo de provimento efetivodas carreiras judicirias, observado o art. 10 da Lei n 9.421, de 24de dezembro de 1996.

    Pargrafo nico. requisito, para expedir-se o ato de nome-ao ou designao para cargo ou funo comissionada, que o nome-

    ando ou designando declare, previamente, no incidir nas restriesdo caputdeste artigo.

    Art. 96. O provimento do cargo, a designao para funocomissionada, a admisso ou contratao a qualquer ttulo, a requi-sio, com ou sem nus, de servidor de outro rgo e, bem assim, opagamento dos respectivos vencimentos, gratificaes, salrios oudemais vantagens somente podero ser feitos quando houver mani-

    festa necessidade de servio. Art. 97. Para suprir carncia de pessoal do Tribunal, podero fir-mar-se convnios com rgos pblicos para a requisio de servidores.

    1 Os cedidos devero ser servidores pblicos concursadose, exclusivamente, dos quadros da administrao direta, autrquicaou fundacional da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito

    Federal, considerados, para este efeito, os dos Poderes Legislativo eJudicirio.

    2 Ficam ressalvados para os efeitos do 1 os servidorespblicos contemplados pelo artigo 19 do ADCT (Ato das Disposi-es Constitucionais Transitrias) da Constituio Federal de 1988.

    Art. 98. Os horrios de expediente e de atendimento ao

    pblico no Tribunal, bem como nas demais unidades administrativase nas unidades judicirias de primeira instncia, sero estabeleci-dos por resoluo, mediante iniciativa do Presidente do Tribunal.

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    CAPTULO IIDA SECRETARIA DO TRIBUNAL

    Art. 99. A Secretaria do Tribunal dirigida pelo Diretor--Geral, nomeado pelo Presidente, em funo comissionada CJ4,incumbindo-lhe a direo dos servios administrativos e de apoios atividades judicirias.

    Art. 100. A organizao da Secretaria do Tribunal, seu fun-cionamento e as atribuies do Diretor-Geral e dos Diretores deSecretarias e Servios, bem assim das Unidades Administrativas,sero disciplinadas na forma do art. 92.

    CAPTULO IIIDO GABINETE DO PRESIDENTE

    Art. 101. O Gabinete do Presidente ser chefiado peloSecretrio-Geral da Presidncia, bacharel em Direito, nomeado emcomisso - CJ4, cabendo-lhe dirigir os servios do Gabinete e prestarassessoramento ao Presidente, alm de exercer as demais atribuies

    que forem estabelecidas no Regulamento. Art. 102. A estrutura e a organizao do Gabinete da Presi-dncia, com as suas respectivas atribuies e lotaes, sero definidasna forma do art. 92.

    CAPTULO IVDOS GABINETES DOS DESEMBARGADORES

    Art. 103. Compem os Gabinetes dos Desembargadores:

    I - o Assessor, nomeado em comisso (CJ3), por ato doPresidente, mediante livre indicao do respectivo Magistrado,sendo exigido o ttulo de bacharel em Direito;

    II - os servidores exercentes de funes comissionadas,cujo nvel, denominao, formao e a respectiva lotao numrica

    sero estabelecidos no Regulamento Geral do Tribunal, todosdesignados pelo Presidente, mas livremente indicados pelo res-pectivo Desembargador.

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    TTULO VIDA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL

    CAPTULO IDA DISTRIBUIO

    Art. 104. Os processos e recursos da competncia do Tribunale de suas turmas tero a classificao estabelecida nas Tabelas Pro-cessuais Unificadas, do Conselho Nacional de Justia (CNJ), e serodistribudos, sucessivamente, por classe e Desembargadores.

    Art. 105. A distribuio dos processos ser imediata, obriga-

    tria e alternada, para cada classe. Art. 106. Alm do relator, cada processo ter um revisor, salvonos Habeas Corpus, nas Aes Cautelares, nos Agravos Regimentais,nos Agravos previstos no 1 do art. 557 do CPC, nos Conflitos deCompetncia e de Atribuio, nos Protestos Judiciais, nos processosconciliados, nos recursos em procedimento sumarssimo, nos Man-dados de Segurana, nos Embargos Declaratrios, nas ReclamaesCorrecionais e nas Excees de Impedimento e Suspeio.

    Pargrafo nico. No participar da distribuio o Desembar-gador que esteja a menos de 30 (trinta) dias da jubilao compulsria.Se a aposentadoria for a pedido, no participar a partir da data dapublicao da deciso concessiva do Tribunal.

    Art. 107. O servio de distribuio se far em relao a cadaclasse de processo, mediante sorteio em sistema eletrnico de pro-

    cessamento de dados.

    Art. 108. Recebidos, autuados e registrados os autos na Secre-taria Judiciria, sero eles imediatamente conclusos ao Presidente do

    Tribunal, que os despachar.

    Art. 109. Os processos sero remetidos Procuradoria Regio-nal do Trabalho para emisso de Parecer:

    I - obrigatoriamente, quando for parte pessoa jurdica dedireito pblico, estado estrangeiro ou organismo internacional;

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    II - facultativamente, por iniciativa do relator, quando amatria, por sua relevncia, recomendar a prvia manifestao doMinistrio Pblico;

    III - por iniciativa do Ministrio Pblico, quando entenderexistente interesse pblico que justifique a sua interveno;

    IV - por determinao legal.

    Pargrafo nico. No sero submetidos a Parecer da Pro-curadoria Regional do Trabalho os processos em que o MinistrioPblico figurar como autor.

    Art. 110. A distribuio, por sorteio pblico, ser feita peloPresidente, com observncia do seguinte:

    I - para cada distribuio, o distribuidor, observada a regrado art. 106, organizar, na ordem decrescente de antiguidade, a listados Desembargadores que a ela concorrero;

    II - sorteado o relator, e tratando-se de processo que comporterevisor, ser este o Desembargador que o seguir na ordem descendentede antiguidade, na Turma ou no Pleno, mas, se o relator for o maismoderno, o revisor ser o mais antigo;

    III - a substituio definitiva do relator implica a do revisor, parase adequar regra do inciso II, salvo se j lanado nos autos seu visto.

    1 Na hiptese de afastamento definitivo do relator, oupor perodo superior a 30 (trinta) dias, os processos passaro com-petncia do Juiz convocado para substitu-lo. Finda a convocao,em razo do retorno do Desembargador substitudo, ou da posse denovo membro do Tribunal, neste recair a competncia para relataros processos remanescentes, ressalvada a regra estabelecida no 2do art. 22 deste Regimento.

    2 Os processos distribudos permanecero vinculados aosDesembargadores, ainda que ocorram afastamentos temporrios,ressalvadas as hipteses de Mandados de Segurana, Habeas Corpus,

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    Dissdio Coletivo e Aes Cautelares que reclamem soluo inadi-vel. Nestes casos, ausente o relator por mais de 3 (trs) dias, poderocorrer a redistribuio, observada posterior compensao.

    3 Os Embargos de Declarao sero conclusos ao redatordo acrdo embargado ou, no caso de seu afastamento, por qualquermotivo e por prazo superior a 30 (trinta) dias, observar-se- a regrado 1 deste artigo.

    4 Distribuir-se-o por dependncia as causas de qualquernatureza, quando se relacionarem, por conexo ou continncia, comoutra j ajuizada.

    5 Nos casos de impedimento ou de suspeio, ser pro-cessada nova distribuio, mediante compensao.

    6 O processo ser distribudo Turma que no registremembro impedido, suspeito ou que conte com o menor nmero deimpedimentos ou suspeies.

    Art. 111. No caso de afastamento de Desembargador, porqualquer motivo, e por perodo igual ou inferior a 5 (cinco) dias,haver compensao dos processos distribudos, limitada ao nmerode 3 (trs) por sesso de distribuio, at que se atinja a equidadeentre os feitos distribudos.

    Art. 112. Ocorrendo retorno do processo do Tribunal Superiordo Trabalho para prosseguimento do julgamento anterior ou paraproferir novo julgamento, permanecer como relator o Desembar-gador que anteriormente haja atuado como tal.

    1 Na hiptese de afastamento definitivo do relator origin-rio, ou por perodo superior a 30 (trinta) dias, o processo passar com-petncia do Juiz convocado para substitu-lo. Finda a convocao, emrazo do retorno do Desembargador substitudo, ou da posse de novomembro do Tribunal, neste recair a competncia para relatar o pro-cesso, ressalvada a regra estabelecida no 2 do art. 22 deste Regimento.

    2 Quando o Desembargador que atuou como relator for oPresidente do Tribu nal ou o Vice-Presidente, ser o processo distri-

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    budo, sucessivament