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CAPÍTULO II - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO SANEAMENTO DE GOIÁS S.A. - SANEAGO DIRETORIA DE ENGENHARIA SUPERINTENDENCIA DE ESTUDOS E PROJETOS GERÊNCIA DE TOPOGRAFIA DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS CAPITULO II – LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS mar/2013 VERSÃO 00 - 20_MAR_2013 X:\2.0 DIRETRIZES DE PROJETOS\Dir_proj_versao_editavel\CAP_II_LEV_TOPOGRAFICOS_versao_00.odt 1/7

Cap II Lev Topograficos Versao 00

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Novo manual de serviços apresentado pela Saneago

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  • CAPTULO II - LEVANTAMENTO TOPOGRFICO

    SANEAMENTO DE GOIS S.A. - SANEAGODIRETORIA DE ENGENHARIA

    SUPERINTENDENCIA DE ESTUDOS E PROJETOS

    GERNCIA DE TOPOGRAFIA

    DIRETRIZES PARA ELABORAO DE ESTUDOS E PROJETOS

    CAPITULO II LEVANTAMENTOS TOPOGRFICOS

    mar/2013

    VERSO 00 - 20_MAR_2013

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  • CAPTULO II - LEVANTAMENTO TOPOGRFICO

    INDICE

    item pg

    1.0 OBJETIVOS 3

    2.0 CONDIES GERAIS 3

    2.1 Orientaes 3

    2.2 Altitude 3

    2.3 Planimetria 3

    2.4 Marcos e piquetes 3

    3.0 Arruamentos e edificaes 4

    3.1 Ruas e Avenidas 4

    3.2 Edificaes 4

    3.3 Bueiros e Pontes 4

    3.4 Fundos de vale 4

    4.0 Altimetria 4

    5.0 Servios Diversos 5

    5.1 reas especiais 5

    5.2 Faixa da Adutora e Emissrios 5

    5.3 Faixa para linhas de transmisso 5

    6.0 Limites de Tolerncia 6

    6.1 Fechamento Linear 6

    6.2 Fechamento Angular 6

    6.3 Fechamento Altimtrico 6

    7.0 Clculos 6

    7.1 reas 6

    7.2 Cadernetas de Anotaes de Campo 6

    8.0 Plantas 6

    9.0 Locao de pontos de GPS (Geodsico) 7

    10.0 Relatrios 7

    11.0 Observaes Complementares 7

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    1.0 OBJETIVOS:

    O presente captulo fixa as prescries mnimas a serem observadas em trabalhos topogrficos planialtimtricos e semi- cadastrais de cidades, distritos, vilas ou agrupamentos urbanos destinados a estudos, projetos e/ ou execuo de obras de engenharia.

    2.0 CONDIES GERAIS:

    2.1 Orientaes:O levantamento ser referido ao Sistema SAD 69, coordenadas UTM, salvo se, a juzo da equipe de fiscalizao da SANEAGO, for determinada orientao diferente.

    2.2 Altitude:O levantamento topogrfico altimtrico dever ser referido a altitude da cidade, oficialmente definida e fixada em marco (Conselho Nacional de Geografia, Estrada de Ferro, Estrada de Rodagem, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, etc.), em comum acordo com a equipe de fiscalizao da SANEAGO.

    2.3 Planimetria:Em levantamento de reas superiores a 05 (cinco) quilmetros quadrados, sero constitudos tantos polgonos quando forem necessrios de maneira que no seja ultrapassada a rea de 5 Km para cada polgono. Os comprimentos dos alinhamentos sero determinados de forma a garantir uma preciso mnima compatvel com fechamento linear de poligonais 1/5.000.

    O levantamento ser constitudo por poligonais fechadas envolvendo a superfcie a ser levantada. Nos casos especiais em que o levantamento exigir poligonais abertas, dever ser lido o azimute magntico de 200 em 200 m ou de 5 em 5 vrtices, a fim de se evitar possveis distores.

    Amarradas aos pontos das poligonais principais, sero tiradas poligonais secundrias, internas ou externas, em nmero suficiente para obteno de todos os detalhes necessrios.

    2.4 Marcos e Piquetes: Marcos: sero fixados no terreno marcos de referncia plani-altimtrica, ao longo dos alinhamentos das poligonais. Internamente, esses marcos sero colocados em pontos notveis da cidade, ( praas, jardins, etc), permitindo ligaes com levantamentos futuros. Os marcos sero em concreto, com dosagem 1:3:6. e com 10 x 10 x 50 cm, no mnimo, com pino de bronze, de centro bem definido, e constaro nas plantas, devidamente amarradas a pontos fixos. Os marcos devero ser fixados, de modo que suas alturas (topo) fiquem 10 cm acima do nvel solo; o pino poder tambm ser embutido diretamente em soleiras de edifcios pblicos, monumentos, pontes e/ ou outras estruturas permanentes, quando for o caso.

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    Piquetes: Os piquetes a serem utilizados no levantamento devero ser de madeira resistente as intempries.

    3.0 ARRUAMENTOS E EDIFICAES 3.1 Ruas e Avenidas:

    Devero figurar de modo completo os arruamentos, praas, etc, assinalando-se as vias pavimentadas com asfalto, bloket, paraleleppedo ou outro calamento.Destacar tambm os trechos em que houver infra estruturas, tais como: galerias de gua pluviais, esgotos sanitrios, redes de gua potvel ou qualquer beneficio, cadastrando-se os poos de visitas e obras de arte que se ramificam. Nos casos de obras de arte em declive, indicar as cotas de estrada e sada.Indicar o tipo de material das tubulaes. Medidas distncias horizontais entre os PVs indicando a direo do escoamento (Rede Coletora de Esgotos Sanitrios e Galerias de gua Pluviais). Nos intervalos entre os pontos de cruzamento de ruas devero constar pontos intermedirios, de modo que as distncias entre eles no ultrapasse a 50,00 m, e tantos quanto forem necessrias, quando o ''grade'' for irregular, para o perfil do terreno ficar bem definido.

    3.2 Edificaes:Devero ser indicados os prdios e discriminados os bairros e as zonas da reas levantada.Devero ser adotadas convenes especiais para representao em planta, de prdios com mais de dois pavimentos, edificaes religiosas, estabelecimento fabris, edificaes pblicas, hospitais e edifcios importantes na comunidade.

    3.3 Bueiros e Pontes: Dever ser levantada para anotao em planta, as cotas de soleira, a montante e a jusante, indicando o material que e feito o mesmo (alvenaria, concreto, etc) e o tipo de construo, dimetro, largura, altura, comprimento, cotas do NA, NF da geratriz superior e da pista de rolamento.

    3.4 Fundos de vales: Devero ser levantados minuciosamente todos os detalhes de rios, crregos, grotas, eroses e todo acidente geogrfico existente dentro da rea levantada. Nos cursos d'gua existentes, devero ser medidos, em intervalos normais de 50,00 m, as cotas NF, NA e tantos quantos pontos forem necessrios para definir a topografia em sua margens, e devero ser anotada as cotas mximas e mnimas alcanadas pelas gua.

    4.0 ALTIMETRIA:Tomada por base uma referncia de nvel, dever ser lanada uma rede RNs, que dever ser identificada na planta e no terreno. As poligonais e os alinhamentos internos ou externos sero nivelados geometricamente.As edificaes em alvenaria que estiverem abaixo do ''grade'' da rua devero ser niveladas sua soleira e, quando todas as edificaes estiverem nessas condies,

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    podero ser niveladas alternadamente suas soleiras, dando-se preferncia para as de cotas mais baixas.

    5.0 SERVIOS DIVERSOS:

    5.1 rea Especiais:As reas destinadas a implantao das unidades dos sistemas de gua e esgoto (rea especiais), obedecero as dimenses indicadas pela Saneago, devero ser seccionada em toda a sua extenso, sendo que a malha de pontos no poder ultrapassar a casa dos 20,00 metros. Nas reas de lanamento de esgoto ou captao d'gua, para perfeita determinao da caixa e seo molhada dos mananciais, devero ser feitas sees batimtricas. Devero ser determinados os nveis d' gua mximas e mnimos dos mananciais. Os pontos devero ser nivelados geometricamente, com a fixao de no mnimo RNs de concreto, amarradas ao levantamento.

    5.2 Faixa da Adutora e Emissrios:O levantamento da faixa para estudos e projetos de adutoras ou emissrios devero ser plani-altimtricamente amarrada ao semi cadastro da cidade.

    A largura da faixa ser determinada pela SANEAGO, entendendo-se que o eixo do levantamento dever ser explorado, de maneira que tenha o mximo de aproveitamento para o projeto.

    O estaqueamento do eixo dever ser feito de 20 em 20m e sempre que houver necessidade, sero tomados pontos intermedirias para o cadastro de acidente geogrficos ou benfeitorias existentes.

    Determinada a largura da faixa, devero ser lanadas sees transversais ao eixo tantas quantas forem necessrias para a perfeita definio topogrfica do terreno.Devero ser cadastrados os loteamentos, as edificaes, cercas, posteamentos e anotadas as culturas e vegetaes existentes na faixa, bem como a indicao de divisa de propriedades com respectivo nome do proprietrio.

    Quando o eixo acompanhar o leito de uma estrada, devero ser levantados cercas laterais, cortes, aterros e edificaes marginais. Nas travessias de mananciais, valas, grotas, etc, devero ser levantadas plani-altimetricamente seus mnimos detalhes (NA mximo, NA mnimo, barranco, NF, etc).

    Ao longo da faixa, havendo edificaes, determinar P.S (ponto de segurana) em soleira ou pontos fixos, que devero constar em planta.

    Devero ser fixados no eixo da faixa, num intervalo mximo de 500,00m, marcos de concreto que serviro de referencias plani-altimtricas e que sejam visveis os pares.

    5.3 Faixa para Linha de Transmisso:Devem ser evitadas travessias em bosques, pomares e plantaes com fins alimentcios permanentes; devero ser amarradas todas as cercas existentes, destacando-se as divisas proprietrios.

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    Todos os postes que existam no caminhamento devero ser levantados, indicando a altura dos fios de alta e baixa tenso no poste e no ponto de cruzamento; dever ser indicada a voltagem da linha; cadastrar tambm as linhas telegrficas.

    O estaqueamento dever ser de 40 em 40 metros, nivelado e contra nivelado geometricamente.

    Dever ser apresentado, quando em rea urbanizada, a planta com o desenho na escala de 1:1000 e em regio rural dever ser apresentado planta e perfil do caminhamento nas escalas 1:5000 e 1:500.

    6.0 LIMITES DE TOLERNCIA:

    6.1 Fechamento Linear:O erro relativo mximo admissvel no fechamento linear da poligonal ser de 1:5000

    6.2 Fechamento Angular:O erro mximo admissvel no fechamento angular do poligonal ser de (20'' x v n) (vinte segundos vezes a raiz quadrada do nmero de vrtices da poligonal).

    6.3 Fechamento Altimtrico:O erro mximo admissvel no fechamento altimtrico ser de 10 mm x o nmero de quilmetros nivelados.

    7.0 CLCULOS:Os elementos para clculos das coordenadas planas retangulares dos pontos das poligonais, devero ser dispostos em folhas apropriadas, demonstrando-se os erros cometidos.

    7.1 reas:As reas compreendidas pelos polgonos, sero calculadas por processo analtico, com base nas coordenadas dos vrtices. As reas externas ao polgono tambm seguiro a mesma frmula.

    7.2 Cadernetas de Anotaes de Campo:As cadernetas usadas na execuo de todos e servios de campo devero conter todos os registros numricos, croquis e esboos, anotados a lpis, com clareza, a fim de permitir fcil verificao.As cadernetas usadas em campo devero ter formato apropriado, para arquivamento normal da Gerncia de Topografia da SANEAGO. Salvo quando o levantamento for gravado.(apresentar planilha dos clculos com referidos fechamentos).

    8.0 PLANTASAs plantas devem ser apresentadas na escala 1:2.000 com curvas de nvel de metro em metro e planta geral da rea levantada na escala e com os elementos a serem definidos em conjunto com a equipe de fiscalizao da SANEAGO. O padro de apresentao da planta ser fornecido pela SANEAGO.

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    Dever ser entregue uma via das plantas de levantamento em papel sulfite para anlise e, aps aprovao dos trabalhos, uma via em papel vegetal, bem como os arquivos digitais em CD ROM com extenso DWG.

    9.0 LOCAO DE PONTOS DE GPS (GEODSICO)Para levantamento definidos pela Gerencia de Topografia - E-GTO.

    10.0 RELATRIOConfeco de memoriais descritivos (modelo Saneago) assinados e anotados - CREA. As certides de registros dos imveis devero ser entregues juntamente com os memoria descritivos para a legalizao das reas.

    11.0 OBSERVAES COMPLEMENTARESAs reas localizadas em reas urbanas, leito de ruas, ilhas de avenidas pblicas, reas pblicas em geral, devero ser levantadas de acordo com as normas do municpio em questo. Para reas localizadas em zonas rurais, observar portaria INCRA n195, de 28 /05/1982.

    O levantamento em reas com reserva legal, obedecer as normas do rgo ambiental.

    Outras tecnologias de levantamento alm das definidas na presente diretriz, podero ser utilizadas, desde que definida na carta de apresentao da proposta de preo e respeitadas as especificaes de apresentao. No caso da licitante optar pela tecnologia da aerofotogrametria, a mesma dever atender s exigncias descritas nos subitens a seguir:

    - Apresentar junto com a documentao de habilitao tcnica a Prova de Inscrio no Ministrio da Defesa, Categoria A, vlida, concedida atravs de Portaria, demonstrando que a licitante est qualificada a executar aerolevantamentos no territrio nacional, conforme art. 5 da Portaria n 0637-SC-6/FA-61 de 05/03/98, do Estado Maior das Foras Armadas, devidamente regulamentada pelo Decreto n 2.278/97.

    - Executar a cobertura aerofotogramtrica na escala de 1:6.000 ou maior (altura mdia da aeronave igual ou inferior a 915 metros).

    - Alm dos produtos finais previstos na presente diretriz, devero ser entregues os relatrios com a metodologia utilizada nas etapas de cobertura aerofotogramtrica, apoio terrestre, aerotriangulao, restituio digital e edio.

    - As cartas topogrficas devero, necessariamente, estarem enquadradas nas exigncias da presente diretriz e nas especificaes de preciso e exatido estabelecidas pelo Decreto 89.817 de 20 de junho de 1984.

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