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Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação EDIÇÃO ELECTRÓNICA LISBOA TRIMESTRAL ANO III VOLUME 3 Nº 2 ABR-JUN. 2009 Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt

CAPA p PDF - gmcs.pt · documentos e/ou dossier’s inteiramente electrónicos. ... audiovisual ou de promoção da liberdade de expressão. Após isso, os avanços tecnológicos

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EDIÇÃO ELECTRÓNICA

LISBOA

TRIMESTRAL

ANO III

VOLUME 3

Nº 2

ABR-JUN.

2009

Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14

[email protected] www.gmcs.pt

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II

0 – NOTA INTRODUTÓRIA

A distribuição deste segundo fascículo de 2009 do Boletim

Bibliográfico do GMCS, assinala a ultrapassagem do limiar dos seis

mil (6.000) registos introduzidos na base de dados bibliográficos,

sendo também de realçar a proximidade do marco dos mil (1.000)

documentos e/ou dossier’s inteiramente electrónicos.

Parece-nos ser este o momento para um curto balanço retrospectivo,

ainda que sucinto, sobre o desenvolvimento do labor e meios

investidos na tentativa de criar um recurso de informação

especializado com capacidade de difusão interna e externa.

A um tempo de experimentação no lançamento deste projecto –

1999 -, seguiu-se uma fase de consolidação e aprofundamento

(2000-2001), para posteriormente se empreenderem algumas

adaptações técnicas (2002-2004) traduzidas no upgrading do

software utilizado – PORBASE, versão 5 em substituição da versão 4

– na sua construção e, culminando numa fase de maior maturidade

(2004-2006), onde foi já possível elaborar um trabalho de

reformulação da actual metodologia de indexação dos documentos.

Também o próprio software da PORBASE conheceu nova actualização

(versão 5.0, actualização 1.6). Nesta última fase, defrontámo-nos

com algumas dificuldades, designadamente pela obsolescência do

hardware onde se encontrava instalada esta mais recente versão.

Presentemente, já detentores de hardware actualizado, importa

realizar a reinstalação da mais recente base de dados, garantindo

contudo a operacionalidade da mesma a todo o tempo através do

recurso à utilização da anterior versão 1.3b, actualmente instalado

noutro computador. Tal tarefa desenvolver-se-á proximamente.

Feito este curto balanço, informamos que uma versão electrónica

deste volume do Boletim Bibliográfico pode, igualmente, ser

disponibilizada por e-mail, num único ficheiro PDF e a pedido dos

interessados.

Lisboa, 3 de Julho de 2009.

Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14

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LISTAGEM DE ENTRADAS DE AUTORIDADE ANTECEDIDA DE

NÚMERO SEQUENCIAL DE REGISTO

[5953] FE.916 CENTER FOR INTERNATIONAL MEDIA ASSISTENCE Empowering Independent Media : U.S. efforts to foster free and independent news around the world [documento electrónico] / Center for International Media Assistence ; National Endowment for Democracy ; edit. Marguerite H. Sullivan. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,59 MB. - Washington : NED, 2008. - 96 p. - acedido a 02-04-2009 http://www.ned.org/cima/CIMA-Empowering_Independent_Media.pdf . - Nas últimas duas décadas, a assistência aos media independentes adquiriu um relevo significativo no domínio do desenvolvimento, apoiando os países nas suas transições democráticas, no crescimento económico, na condução de cam-panhas de saúde pública, e incre-mentando a responsabilidade gover-namental. Os esforços na dis-seminação de uma imprensa livre tem facilitado o desenvolvimento profis-sional a dezenas de milhares de jornalistas e promovido a criação de centenas de novas empresas de media. A seguir à Guerra Fria, com o aumento do auxílio internacional focalizado na construção democrática e na boa administração, a consolidação dos grupos de media foi largamente encarada como uma componente-chave do desenvolvimento democrá-tico. O auxílio aos meios de comunicação social nos anos 90 concentrou-se na antiga União Sovié-tica e na Europa de Leste, par-ticularmente nos países balcânicos. Quando os ataques do 11 de Setembro conduziram a um desvio do foco de atenção para os países muçulmanos, os programas para o desenvolvimento dos media fizeram, igualmente, a sua entrada noutras regiões do mundo, que

variaram desde os projectos de rádios comunitárias em África, à formação em jornalismo de investigação na América Latina. Os académicos e outros peritos vêem reconhecendo cada vez mais o papel de uma imprensa independente na promoção da democracia e do desenvolvimento. A imprensa livre tem uma capacidade de impacto num variado número de áreas críticas de uma dada sociedade - educação, responsabilidade governamental, prá-ticas sanitárias, fortalecimento do papel das mulheres e das minorias, economia, etc. Os projectos de media independentes confrontam-se, entre-tanto, com variadíssimos obstáculos. Dentre estes desafios, contam-se: financiamento, desenvolvimento profis-sional, formação superior, ambiente legal instável, falta de coordenação, problemas de sustentabilidade e de avaliação (trad. adapt. de 'Executive Summary'). - Contém: Message from the President and Chairman of the Board; Message from the Senior Director; Abbreviations; Executive Summary; Recommendations; Indepen-dent Media: Why It’s Essential; Funding: Following the Money; Funding: More Bang for the Buck; Professional Development: Raising Standards Worldwide; Education: Buil-ding a New Paradigm; The Law: Protecting Independent Media; Sustai-nability: Making Media Last; Media Literacy: Educating the Public; New Media: Integrating Technology; Monito-ring and Evaluation: Assessing Impact; Looking Forward; Endnotes; ISBN 978-0-9818254-0-3 AUXÍLIO AO DESENVOLVIMENTO / AUXÍLIO ESTRANGEIRO / AVA-LIAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DEMOCRACIA / DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE / DESENVOL-VIMENTO SUSTENTÁVEL / EDUCA-ÇÃO--Literacia para os Media / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA /

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FINANCIAMENTO / FORMAÇÃO PRO-FISSIONAL / GÉNEROS JORNALÍS-TICOS / GOVERNO / GRUPO DE PERITOS / GUERRA / IMPACTO / INDEPENDÊNCIA DA INFORMAÇÃO / JORNALISMO / JORNALISTA / LE-GISLAÇÃO / LIBERDADE DE IMPRENSA / MEIOS DE COMUNI-CAÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ORGA-NIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL / PROGRAMA DE AUXÍLIO / PRO-JECTO DE DESENVOLVIMENTO / RÁDIO LOCAL / RADIODIFUSÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia [5954] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européenne des Droits de l'Homme : Affaire TV Vest SA et Rogaland Pensionistraparti c Norvège / Dirk Voorhoof. - No dia 11 de Dezembro de 2008, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem emitiu um acórdão relativo à interdição da difusão de publicidade de carácter político na televisão. A questão essencial sobre a qual o Tribunal se deveria pronunciar era saber se uma interdição generalizada da publicidade televisiva de carácter político, como sucede na Noruega, deveria ser considerada «necessária numa sociedade de-mocrática», no âmbito do artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem. O artigo 10º admite, em princípio, certas restrições impostas ao discurso político ou aos debates sobre questões de interesse geral. A interdição da publicidade televisiva paga de carácter político, no entanto, existe em vários países da Europa, como o Reino Unido, a Suécia, a Dinamarca, a França, a Bélgica e a Noruega. Segundo o artigo 3º, alínea 1(3), da lei norueguesa relativa à radiodifusão de 1992, os radiodifusores «não são autorizados a difundir em televisão anúncios em favor de uma filosofia de vida ou de opiniões

políticas». O Tribunal concluiu, por unanimidade, que a aplicação de tal interdição constituía uma violação do artigo 10º da Convenção. Conheça o teor do acordão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (primeira secção) sobre o contencioso que envolveu a TV Vest SA e o Rogaland Pensjonistparti e o estado norueguês, a partir da seguinte ligação: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Europeen de L'Audio-visual. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 2-3 ACORDO INTERNACIONAL / AUDIOVI-SUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CAMPANHA PUBLICITÁRIA / CONSELHO DA EUROPA / CONTENCIOSO / CON-TEÚDO DA MENSAGEM / DECISÃO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / INTERDIÇÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / NORUEGA / PARTIDO POLÍTICO / PUBLICIDADE / RADIODIFUSÃO / TELEVISÃO / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM / VIOLAÇÃO [5955] P.P.118 MCINTOSH, Andrew Assemblée parlementaire : Position relativa à la régulation des services de médias audiovisuels / Andrew McIntosh. - Vinte anos estão decorridos após a primeira publicação da Convenção Europeia sobre a Televisão Transfronteiras pelos Estados-Membros do Conselho da Europa. Tal publicação, retratava o estado da radiodifusão à época e estabelecia as normas em matéria de regulação audiovisual ou de promoção da liberdade de expressão. Após isso, os avanços tecnológicos no domínio dos media audiovisuais foram conside-ráveis, nomeadamente com a transição para o digital, o desenvolvimento de serviços de vídeo a pedido e, mais recentemente, as perspectivas de

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convergência entre informática e telecomunicações. As normas em matéria de regulação, aplicáveis num certo contexto ou apenas a alguns radidifusores que transmitem programa a um vasto público, não são mais adequadas nem aplicáveis nos dias de hoje; o número de radiodifusores aumentou consideravelmente e o público dispõe de mais escolhas que no passado. Face a esta evolução, a União Europeia adoptou uma nova Directiva sobre os serviços de media audiovisuais (Directiva 2007/65/CE), e o Conselho da Europa redigiu um protocolo visando actualizar a Convenção Europeia sobre a Televisão Transfronteiras que, verosimilmente, se aplicará igualmente aos serviços de media audiovisuais. A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa entrou, recentemente, neste debate, através da Recomendação 1855 (2009). As suas recomedações apoiam-se num memorando explicativo substancial que apresenta o seu argumentário de forma detalhada. A Assembleia Parlamentar recorda que a Convenção deverá respeitar os princípios base do artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem relativos à liberdade de expressão e de informação, e que tais princípios primam sobre as exigências do mercado único da União Europeia. A Assembleia Parlamentar sublinha que a regulação da radiodifusão se aplica igualmente aos serviços de media audiovisuais a pedido que abrem novas possibilidades à liberdade de expressão e estima que a Internet não é abrangida por esta regulação, mesmo que esta última seja cada vez mais um meio de difusão de imagens, de som e de texto. Para conhecer na íntegra o texto da Recomendação 1855 (2009) da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, de 27 de Janeiro de 2009, aceda à seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11604 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visual. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 3

ACORDO INTERNACIONAL / APCE-ASSEMBLEIA PARLAMENTAR DO CON-SELHO DA EUROPA / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIO-VISUAL--Política do Audiovisual / CONSELHO DA EUROPA / CONSELHO DE MINISTROS / CONVERGÊNCIA / DECLARAÇÃO / ESPECTRO RADIO-ELÉCTRICO / ESTADO MEMBRO / LIBER-DADE DE EXPRESSÃO / LIBERDADE DE IM-PRENSA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / RADIODIFUSÃO / RECOMENDAÇÃO / REGULAÇÃO / REVISÃO / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIO-VISUAL--Serviços Audiovisuais Linea-res / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Au-diovisuais Não-Lineares / TECNOLO-GIA DA COMU-NICAÇÃO--Tecnologia Digital / TELEVISÃO TRANSFRON-TEIRAS [5956] P.P.118 ANGELOPOULOS, Christina Commission européenne : Communication sur la prorrogation de trois ans de la Communication Cinéma de 2001 / Christina Angelopuolos. - Na sequência da consulta pública que havia lançado em Outubro de 2008 (v. IRIS 2009-1 : 6), a Comissão Europeia adoptou uma comunicação confir-mando a prorrogação até 31 de Dezembro de 2012, sobre a vigência da validade dos critérios de apreciação dos auxílios estatais à produção de obras cinematográficas definidas pela comunicação 'Cinema' de 2001. Tais critérios repousam sobre a «derrogação cultural» à interdição geral prevista no artigo 87º (1) do Tratado CE em matéria de auxílios estataus que distorcem a concorrência, e que são utilizados pela Comissão para a aprovação dos regimes nacionais, regionais e locais de auxílios em favor

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do sector cinematográfico na Europa. A Comissão recenseou, no âmbito desta comunicação, o surgimento de um certo número de tendências, pelo que uma reflexão suplementar será necessária com vista afinar, em tempo útil, os critérios dos auxílios estatais numa nova comunicação. Tais tendências englobam a atribuição de auxílios destinados a outros sectores para além da produção de obras cinematográficas e televisivas (p. ex. a distribuição de filmes e a produção digital), o aumento dos regimes regionais de auxílios ao cinema e à concorrência entre Estados-Membros, sob a forma de auxílios estatais, afim de atrair os investimentos estrangeiros provenientes de grandes sociedades de produção. Mal-grado estas obser-vações, a Comissão concluiu que a actual prioridade consiste em garantir um ambiente estável à indústria cinematográfica e a estudar com os Estados-Membros, os organismos de apoio ao cinema e indústria cinematográfica, como o melhor caminho a seguir. É de recordar que duas precedentes prorrogações já haviam tido lugar, em 2004 e em 2007. Um comunicado de imprensa relativo à comunicação que esta notícia refere, IP/09/138, de 28 de Janeiro, está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11624 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 4 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AUXÍLIO DO ESTADO--Coordenação de Financiamentos / CINEMA / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMUNICAÇÃO / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo dos Auxílios Estatais / ESTADO MEMBRO / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / MERCADO INTERNO--Mercado Único / PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia

[5957] P.P.118 RITTLER, Robert Le BKS statue sur la différenciation entre «rappell» et «genérique de publicité» / Robert Rittler. - Numa decisão tomada nos finais de 2008, o BKS-Bundeskomunikationssenat (a Câmara federal austríaca da comuni-cação) estabeleceu que a ORF, o radiodifusor público, tinha a obrigação de sinalizar a separação da publicidade televisiva. A decisão do BKS diz respeito a duas emissões difundidas pela ORF no canal ORF 2, no decurso das quais foram constatados os seguintes factos: a 28 de julho de 2008, na sequência de um anúncio de programação ostentando o design próprio da ORF 2, a ORF difundiu sem qualquer elemento separador um «genérico de publicidade», igualmente composto com o design da ORF 2, e que mencionava, no final, o termo «Publicidade». Estes dois elementos eram acompanhados de música. Logo a seguir dois 'spots' publicitários foram difundidos, no seguimento dos quais apareceria no écrã um indicador com a montagem da ORF 2, pelo que a apresentação visual se aparentava fortemente ao genérico publicitário, nomeadamente pela menção ao termo «Publicidade» ao estilo da ORF 2. A difusão do elemento indicador era acompanhada de uma música diferente da do genérico. O indicador foi imediatamente seguido da exibição de outro 'spot' publicitário. Logo de seguida surgiu o indicativo dos programas da ORF 2. O BKS consi-derou que a separação entre publi-cidade e programas era insuficiente: «Um elemento 'separador' inserido pelo canal entre programas e a publicidade perde o seu carácter explícito sempre que são difundido spots publicitários sob uma forma idêntica ou de modo a prestar-se à confusão (...)». Para conhecer o teor desta decisão do BKS,

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apenas disponível no idioma alemão, aceda a: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11594 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 4 ANÚNCIO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONTROLO DA COMU-NICAÇÃO / DECISÃO / DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / ORF / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PUBLICIDADE / REGULAÇÃO [5958] P.P.118 CANNIE, Hannes Communauté flamande : Le Régulateur des médias se prononce sur la règle de «20 minutes» et les bandes-annonces pour films d'horreur / Hannes Cannie. - O regulador flamengo dos media - Vlasmse Regulator voor de Media, encarregue da vigilância dos media e da aplicação da regulamentação, publicou em Dezembro de 2008 inúmeras decisões interessantes. Dentre elas, referem-se aqui duas. Primeiramente, a Algemene Kamer (secção geral), condenou a empresa de televisão privada SBS Belgique por uma tripla violação do que se convencionou designar pela regra dos «20 minutos» durante a difusão da emissão Loste les disparus. Esta regra, descrita no artigo 101º 5 do Decreto flamengo sobre a radiodifusão televisiva e radiofónica, exige um espaço de espera de pelo menos 20 minutos entre duas inter-rupções sucessivas da emissão. O regulador rejeitou os argumentos do canal, segundo os quais esta dis-posição teria sido abolida pela Directiva 2007/65/CE sobre os serviços de comunicação social audiovisual: as empresas flamengas devem respeitar as disposições em vigor no decreto. Em segundo lugar, a Kamer voor

Onpartijdigheid en Bescherming van Minderjarigen (secção de impar-cialidade e de protecção de menores), condenou a sociedade privada de radiodifusão VMMa por haver trans-mitido, às 18:00 horas, um anúncio relativo a três filmes de terror a transmitir à noite. Em virtude do artigo 96º, 1 do Decreto flamengo sobre os media, as sociedades de radiodifusão não estão autorizadas a difundir emissões susceptíveis de causar prejuízos ao desenvolvimento físico, mental ou moral dos menores, a menos que a escolha da hora de transmissão ou as medidas técnicas garantam que os menores da zona de cobertura não possam, em condições normais, ver ou ouvir as emissões (décima-segunda cláusula). Esta disposição aplica-se igualmente aos anúncios para as emissões (4ª disposição). In: IRIS : Observations Juridiques de Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 5 ANÚNCIO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BÉLGICA--Regiões e Comunidades da Bélgica / DECISÃO / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / EMISSÃO DE TELEVISÃO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / HORA DE EMISSÃO / INTERRUPÇÃO DA EMIS-SÃO / LEGISLAÇÃO--Decreto / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de Comunicação Privados / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / REGULAÇÃO / VLAAMSE REGULATOR VOOR DE MEDIA [5959] P.P.118 FUCIK, Jan La Cour constitionelle tranche en matière de protection des mineurs / Jan Fucik. - No final de 2008, o Ústavní soud (o Tribunal constitucional da República Checa) emitiu um acórdão refutando o facto de que as medidas do Conselho de radiododifusão visando

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garantir a protecção de menores constituíssem um atentado à liberdade de expressão dos media. O Conselho de radiodifusão da República Checa já deliberou várias vezes em matéria de protecção na televisão (nomeadamente para as emissões formatadas pelo modelo «Big Brother»); encetou, nessas ocasiões, um certo número de procedimentos contra os canais tele-visivos e aplicou várias coimas pela difusão de tais emissões. Os canais apresentaram queixa contra as san-ções pronunciadas. O Tribunal de Praga rejeitou as queixas dos radiodifusores e confirmou as sanções. Um dos radiodifusores apresentou recurso contra as decisões do Tribunal de Praga, mas o Tribunal administrativo supremo indeferiu e deu razão aos fundamentos do Conselho de radiodifusão (v. IRIS 2008-8 : 8). O radiodifusor interpôs, então, no Tribunal constitucional, um recurso de suspensão da decisão doTribunal administrativo supremo, ao mesmo tempo que requeria a anulação da disposição inscrita na lei da rádio-difusão em matéria de protecção de menores, pelo facto de defender que a mesma era contrária à liberdade de expressão dos media. O Tribunal constitucional rejeitou o requerimento do radiodifusor, considerando que as decisões dos dois tribunais e a aplicação da lei pelo Conselho de radiodifusão não atentavam contra as regras constitucionais em matéria de liberdade de expressão In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 6 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CONS-TITUIÇÃO / CONTENCIOSO / COM-TROLO DA COMUNICAÇÃO / DECISÃO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / INFRACÇÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PRO-TECÇÃO À INFÂNCIA / RADIO-DIFUSÃO / RECURSO COM-

TENCIOSO / REPÚBLICA CHECA / SANÇÃO / TELEVISÃO / TRIBUNAL / TRIBUNAL CONSTITUCIONAL [5960] P.P.118 KOBE, Simone Le Gouvernement fédéral définit une stratégie globale de dévelóppement des réseaux à large bande / Simine Kobe. - Na Alemanha, no passado dia 13 de Janeiro de 2009, a Comissão da coligação governamental estabeleceu um acordo sobre o ponto de situação acerca dos detalhes do segundo «pacote conjuntural» que deverá ter sido adoptado a 18 de Fevereiro do ano em curso. O programa prevê, entre outros, uma estratégia global de desenvolvimento das redes de banda larga. O objectivo é acelerar a extensão das infra-estruturas de banda larga, colmatar as lacunas ao nível da cobertura e impulsionar o desen-volvimento das redes de alto débito por cabo e sem fios. A estratégia global das redes de banda larga apoia-se, es-sencialmente, nos dividendos do sector digital, nas medidas de redução dos custos de investimento, nos dispo-sitivos de apoio e numa regula-mentação orientada para o inves-timento e o crescimento. A adopção de medidas de auxílios financeiros rápidos para a extensão das redes de banda larga deverão ter igualmente sido de-cididas. Até ao final de 2010, a Alemanha deverá dispor de uma cobertura completa de conectividade à banda larga. As redes de alto débito deverão estar acessíveis para 75% dos lares até 2014, e à totalidade da população em 2018. Os programas do governo foram bem acolhidos pelos agentes económicos, que vêem neles a possibilidade de centralizar medidas adequadas e acelerar a sua aplicação. Uma estratégia em matéria de desenvolvimento das redes de banda larga está também a ser aplicada a nível europeu. A Comissão Europeia estima que a aceleração a esse nível e

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a extensão das redes de banda larga para suprimir as regiões mal servidas, designadamente as zonas rurais, permitirá um relançamento da eco-nomia. Dois documentos sobre este tema estão disponíveis: «Dispositif pour une stratégie de dévelopement des réseaux à large bande dans le cadre du programe conjonturel», em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11595 e a Comunicação da Comissão Europeia, em http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11597 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 7 ACORDO / ALEMANHA / BANDA LARGA / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMUNICAÇÃO / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / ESTRATÉGIA / GOVERNO / INFRA-ESTRUTURA DE COMUNICAÇÕES / INVESTIMENTO / PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO / REDE DE TELECOMUNICAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital [5961] P.P.118 ENRICH, Enric Décret relatif`la loi sur le cinéma / Enric Enrich. - O Conselho de Ministros espanhol adoptou o Real Decreto 2062/2008, de 12 de Dezembro, de aplicação da Lei 55/2007 de 28 de Dezembro. O texto, publicado a 12 de Janeiro de 2009 no Jornal Oficial espanhol n.º 10, valida a aplicação da actual lei do cinema. Num documento único, decreto real desenvolve todos os aspectos da lei do cinema à excepção da criação de uma secção para as obras audiovisuais no Registo de propriedade pessoal, a qual será desenvolvida por uma lei à parte. Uma das medidas mais interessantes constantes deste texto legal é a

simplificação de procedimentos que as sociedades de produção de filmes deverão empreender junto da administração espanhola com vista à obtenção da decisão de nacionalidade e de qualificação do filme e os vistos de incrição no Registo de sociedades do audiovisual. A este respeito, o certificado de qualificação de filmes desaparece, e é substituído por um processo de qualificação mais fácil de gerir. O texto deste decreto, em língua castelhana, está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11611 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Europeen de L'Audio-visuel. - Strasbourg1023-8557. - ISSN nº 3 (2009), pp. 8 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BUROCRACIA / CANAL DE TELE-VISÃO / CINEMA / CLASSIFICAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comér-cio de Retalho / EMPRESA CINE-MATOGRÁFICA / ESPANHA / FILME / INVESTIMENTO / LEGISLAÇÃO--Decreto / PIRATARIA AUDIOVISUAL / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL--Co-Pro-dução Audiovisual / PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA [5962] P.P.118 BLOCMAN, Amélie Diffusion au cours d'un journal télévisé d'images d'un délibéré de cour d'assises / Amélie Blocman. - O Tribunal de apelo de Amiens produziu recentemente um acórdão interessante, sobre uma delicada questão do direito. Os factos foram os seguintes: ao fim de quatro dias de debates numa audiência criminal, e quando o Tribunal e o júri se haviam retirado para deliberar, um jornalista encarregue de cobrir o processo para um canal de televisão reparou que a sala de deliberações se reflectia num imóvel em vidro que se lhe encontrava defronte. O interessado tomou a iniciativa de filmar o reflexo, permitindo deste modo a visualização

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do desenrolar da deliberação (em princípio secreta), nomeadamente dois jurados, no seguimento de uma votação de 'mão no ar'. As imagens haveriam de ser transmitidas no jornal televisivo sem nenhum tratamento. Vários jurados denunciariam, então, junto do Procurador da República, a inserção e a difusão da cena, e que ela constituiria, segundo eles próprios um atentado à sua vida privada. O jornalista, o redactor-chefe do jornal televisivo e o editor do canal foram então citados perante o tribunal correccional pelo delito de atentado à intimidade da vida privada por fixação ou transmissão da imagem de uma pessoa e por cumplicidade. Recor-dando que o artigo 226-1 do Código penal incrimina o facto de «constituir um atentado à vida privada de outrém (...), a fixação, registo (...) sem o consentimento daquele, imagem de uma pessoa que se encontre em lugar privado». O Tribunal correccional ilibou o jornalista, estimando que os ele-mentos constitutivos do delito não haviam sido caracterizados. Com efeito, segundo o primeiro julgamento realizado a propósito deste caso, a actividade dos jurados não releva da sua vida privada e o tribunal é por definição própria um lugar público (...) In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 9 CANAL DE TELEVISÃO / CÓDIGO PENAL / CONTENCIOSO / DECISÃO / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / FRANÇA / IMAGEM / INDEMNIZAÇÃO / INFRACÇÃO / JORNALISTA / JULGAMENTO / JÚRI / NOTICIÁRIO TELEVISIVO / REPORTAGEM / SAN-ÇÃO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TRIBUNAL / VIDA PRIVADA [5963] P.P.118 BLOCMAN, Amélie

Charte relative à la participation des mineurs `des émissions de télévision / Amélie Blocman. - O CSA francês exigiu, em Abril de 2007, que a participação de menores nas emissões de televisão sejam enquadradas por uma carta (v. IRIS 2007-6 : 11). É um facto doravante consagrado e o texto em causa foi apresentado a 22 de Janeiro pelo CSA. A Carta aplica-se às outras emissões que não as obras cinematográficas e audiovisuais e será anexado às autorizações subscritas pelos titulares da autoridade parental. Como relembra o CSA, «afim de ter em consideração a sensibilidade e a vul-nerabilidade particulares dos menores e respeitar a pessoa da criança, é conveniente prestar uma atenção particular tanto à imagem que é transmitida do menor durante a sua participação numa emissão de tele-visão, como às condições com que o menor é acolhido para participar numa emissão». O fundamento do texto e a sua aplicação assentam no respeito pelos princípios da liberdade de expressão e de informação, tal como estão consagrados, designadamente, pelo artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem. A este respeito, recorda que a protecção dos direitos de personalidade, como o direito à imagem, podem sucumbir perante as necessidades de infor-mação. Relativamente às condições de participação dos menores nas emis-sões, a carta recorda que o ou os titulares da autoridade parental, bem como o menor, deverão ter co-nhecimento do tema da emissão, do seu objecto, dentro da medida do possível, das condição a que dão o seu consentimento à participação do menor. A Carta relativa à participação dos menores nas emissões televisivas, dimanada da Assembleia plenária do CSA de 12 de janeiro de 2009 está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11593 In: IRIS Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 10

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AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL / CARTA / CRIANÇA / DEONTOLOGIA / EMISSÃO DE TELEVISÃO / FRANÇA / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO / PAPEL DOS PAIS / PARTICIPAÇÃO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / REGULAÇÃO / TELEVI-SÃO [5964] P.P.118 PROSSER, Tony Le régulateur sanctionne des chaînes d'ITV pour non respect des quotas de productions dites «extra-londoniennes» / Tony Prosser. - O Ofcom sancionou a ITV no montante de 220.000 libras por esta não haver respeitado as quotas de aquisição de emissões produzidas fora de Londres entre 2006 e 2007. No quadro das licenças regionais do Channel 3 detidas pela ITV, uma disposição estabelece que «pelo menos 50% das despesas consagradas à compra de emissões do canal, em cada ano civil, devem ser alocadas à produção de emissões produzidas fora da Zona M25» (a M25 é a auto-estrada circundante de Londres). Estas disposições são apelidadas «extra-londrinas». Inicialmente, a ITV pretendia haver respeitado as suas obrigações a esse respeito, mas uma auditoria revelou que se tal acontecera no caso do volume de produção, o mesmo não acontecera no tocante a despesas, já que a ITV apenas consagrou 45,6% às produções extra-londrinas em 2006 e 44,3% em 2007. Após ter sido alertado e examinado as provas, o Ofcom considerou tratar-se de uma séria violação de uma obrigação de serviço público de extrema relevância, já que tinha um impacto na actividade do sector e na produção fora de Londres, bem como na oferta diversificada de programas aos telespectadores. Está disponível o documento intitulado «Adjudication of

the Ofcom Content Sanctions Committee», de 16 de Janeiro de 2009, a partir da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11602 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 11 ADJUDICAÇÃO POR CONTRATO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONCESSÃO DE SERVIÇOS--Contrato Público / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / INFRACÇÃO / INVES-TIMENTO / OFCOM / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL / QUOTA / REGU-LAÇÃO / REINO UNIDO / SANÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO [5965] P.P.118 PROSSER, Tony Le régulateur britannique publie ses propositions sur les perspectives d'a-venir du service public de radiodiffusion / Tony Prosser. - O Ofcom publicou recentemente um relatório final sobre a sua segunda avaliação ao serviço público de radiodifusão. Face à lei das comunicações de 2003 (Com-munications Act), o regulador deverá efectuar este exame de avaliação no mínimo a cada cinco anos; a publicação deste relatório segue-se a um primeiro que definia as opções de futuro. Este documento contém as formas de assegurar o fornecimento de conteúdos de serviço público e de satisfazer os interesses dos cidadãos e dos consumidores britânicos. Visa estabelecer um certo número de recomendações de resposta às enor-mes mudanças decorrentes da tran-sição para a era digital e com o objectivo de determinar que um serviço público de radiodifusão, historicamente forte e eficaz, possa evoluir no novo ambiente digital. Este objectivo implica o envolvimento dos radiodifusores de serviço público nas novas plataformas digitais, por forma a que os conteúdos

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de serviço público possam ser colocados à disposição no conjunto dos media digitais e não apenas no âmbito da radiodifusão linear. A transição para a era digital coloca em perigo o modelo actual de fornecimento de conteúdos de serviço público fora da BBC. Com efeito, a concorrência aumenta e as receitas publicitárias decrescem. O Ofcom considera, igualmente, que uma nova abordagem é necessária. O documento que trata exaustivamente este tema, intitulado «Putting Viewers First: Ofcom's Second Public Service Broadcasting Review», está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11609. Está também disponível um segundo documento sobre as imediatas alterações a nível regulamentar: «Ofcom's Statement on Short Term Regulatory Decisions», em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11610 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 11-12 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AVALIAÇÃO / BBC / CANAL DE TELEVISÃO / CONSUMO--Procura de Bens e Serviços / CONTEÚDO DO PROGRAMA / CONVERGÊNCIA / DIGITALIZAÇÃO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / FINANCIAMENTO / GOVERNO / INTERESSE GERAL / ITV / MUDANÇA TECNOLÓGICA / OFCOM / PLATAFORMA DIGITAL / RADIO-DIFUSÃO / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / SERVIÇO PÚBLICO / TELES-PECTADOR / TELEVISÃO / TELE-VISÃO COMERCIAL / TRANSMISSÃO NUMÉRICA [5966] P.P.118 MCGONAGLE, Marie, et all. Les fusions dans le secteur des médias / Marie McGonagle / Tracy Murphy. - Na Irlanda, um relatório do grupo de trabalho consultivo sobre fusões no sector dos meios de comunicação

social foi publicado a 2 de Janeiro de 2009. Este grupo foi criado em Março de 2008 pelo ministro da Empresa, do Comércio e do Emprego, afim de rever o quadro legislativo actual relativo às questões de interesse público no caso de fusões no sector dos meios de comunicação social. O grupo foi en-carregue de examinar as disposições aplicáveis pela lei de 2002 sobre a concorrência, nomeadamente, «os critérios aplicáveis» especificados no texto, em referência ao que o ministro considera actualmente como fusões nos meios de comunicação social. Eis a missão que foi confiada ao grupo de trabalho: examinar os níveis actuais de pluralidade e diversidade no sector dos meios de comunicação social na Irlanda; estudar e passar em revista «os critérios aplicáveis» actualmente e definidos pela lei; passar em revista a forma como a aplicação destes «critérios aplicáveis» deveria ter efeito e de que maneira; examinar o papel do ministro na avaliação «dos critérios aplicáveis» em relação ao interesse público, e o mecanismo mais adequado para esse efeito; estudar as boas práticas internacionais, nomeadamente, a aplicabilidade dos modelos em vigência noutros países; elaborar recomendações, se for caso disso, sobre os aspectos supracitados. Três documentos estão disponíveis sobre esta matéria: a secção 23 da lei da concorrência de 2002, em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11612; o comunicado de imprensa do ministro, disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11613; e, finalmente, o relatório do grupo de trabalho consultivo sobre as fusões nos media: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11614 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 13 ANÁLISE COMPARATIVA / ASPECTO JURÍDICO / AVALIAÇÃO / COMU-NICAÇÃO SOCIAL / CONCEN-TRAÇÃO ECONÓMICA--Controlo das

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Concentrações / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / FUSÃO DE EMPRESAS / GOVERNO / GRUPO DE TRABALHO / INTERESSE PÚBLICO / IRLANDA / LEGISLAÇÃO--Lei / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / RECOMENDAÇÃO / RELATÓRIO [5967] P.P.118 MOSCON, Valentina La Commission autorise des incitations fiscales à la production cinémato-graphique italienne / Valentina Moscon. - A 22 de Agosto de 2008, em conformidade com as disposições previstas pelo parágrafo 3 do artigo 88º do Tratado CE, a Direcção-Geral do cinema de Itália notificou oficialmente a Comissão Europeia sobre as novas medidas de incentivo fiscal em prol das sociedades de produção e de distribuição cinematográfica. O pará-grafo em questão, que versa sobre os auxílios estatais, dispõe que «a Comissão é em tempo útil informada, para apresentar as suas observações, sobre os projectos que tendem a instituir ou alterar as ajudas. Se considerar que o projecto não é compatível com o mercado comum, nos termos do artigo 87º, acciona o procedimento previsto no parágrafo precedente. O Estado-Membro interessado não se pode opor à execução das medidas projectadas antes que o referido procedimento conduza a uma decisão final». A lei italiana nº 133, de 6 de Agosto de 2008, que acarreta a modificação da lei de finanças de 2008, prevê um novo sistema de incentivo fiscal a favor do cinema italiano (ver ÍRIS 2008-9: 15). O texto propõe garantir uma política de ajuda ao cinema nacional, afim de promover a produção e a distribuição de filmes nacionais. Para esse efeito, a lei instaura especificamente reduções fiscais em proveito das sociedades que façam parte, ou não, do sector do cinema, que reinvistam os seus bene-fícios na produção e na distribuição de

filmes italianos. De um ponto de vista técnico, as medidas legais prevêem dois canais: o crédito de imposto e os nichos fiscais a quem, de acordo com os partidários da reforma, visam reforçar o conjunto da cadeia cine-matográfica evitando uma intervenção directa do governo e respeitando, ao mesmo tempo, a liberdade de expressão. A lógica que anima esta lei é, com efeito, mais inovadora que nunca, e permite afastar-se da inter-venção directa do Estado, o qual podia até agora decidir se um projecto de filme poderia pretender aceder, ou não, a este financiamento. Geralmente, os nichos fiscais são métodos de redução do rendimento colectável por uma diminuição das receitas. Em con-formidade com estas medidas fiscais, a nova lei italiana instaura um tecto por defeito. Este é, além disso, propor-cional aos custos de produção de um filme financiado, tendo em conta o montante do empréstimo. A nova lei está disponível para consulta no seu idioma original : "Legge 6 Agosto 2008, numero 133: Conversione in legge, con modificazioni, del decreto-legge 25 giugno 2008, n. 112, recante disposizioni urgenti per lo sviluppo economico, la semplificazione, la competitività, la stabilizzazione della finanza pubblica e la perequazione tributaria", disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11395; In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 14-15 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AUXÍLIO DO ESTADO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / CINEMA / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Controlo dos Auxílios Estatais / EMPRESA CINEMA-TOGRÁFICA / FILME / FINANCIA-MENTO / FISCALIDADE--Dedução Fiscal / INDÚSTRIA CINEMATO-GRÁFICA / ITÁLIA / LEGISLAÇÃO--Lei / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia

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[5968] P.P.118 AQUILINA, Kevin Document directif relatif aux objectifs d'intérêt général / Kevin Aquilina. - A Autoridade maltesa das comunicações (AMC), a Autoridade maltesa da radiodifusão (AMR), o Ministério da Educação, Cultura, Juventude e Desportos, e o Ministério das Infra-estruturas, dos Transportes e Comu-nicações, procederam ao exame do documento de orientação intitulado «Tornar acessível a todos a radiodifusão digital: política e estratégia para uma radiodifusão digital respon-dendo aos objectivos de interesse general». O AMC conduziu o exame da versão preliminar do documento, com a contribuição do AMR e dos dois Ministérios. O documento, que finalmente foi submetido ao Conselho de Ministros para aprovação, foi revelado ao público a 6 de Fevereiro de 2009. A 15 de Setembro de 2007, o AMC e o AMR publicaram conjun-tamente um documento consultivo sobre a forma como melhor poderá a radiodifusão responder aos objectivos de interesse geral (OIG). O período de consulta decorreu durante cinco meses (ver ÍRIS 2008-1: 17). Este documento consultivo articulava-se em torno de um certo número de princípios fun-damentais, considerados os elementos constitutivos do quadro conceptual no qual os OIG deveriam ser definidos. O documento a que esta notícia faz referência encontra-se disponível para consulta, em língua inglesa, em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11622 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 3 (2009), pp. 16-17 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONSELHO DE MINISTROS / DOCUMENTO DE TRABALHO / DVB / ESTRATÉGIA / GOVERNO / INQUÉ-

RITO / INTERESSE GERAL--Serviço de Interesse Geral / INTERESSE PÚBLICO / MALTA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de Comunicação Privados / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / RADIODIFUSÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNI-CAÇÕES ELECTRÓNICAS / TELE-VISÃO / TELEVISÃO DE ALTA DEFINIÇÃO [5969] FE.917 ANALYSYS CONSULTING LTD Étude sur la valorisation du dividende numérique [documento electrónico] / Analysys Consulting Lta. / Hogan & Hartson MNP ; edit. ARCEP, Autorité de Régulation des Communications électroniques et des Postes. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,49 MB. - Paris : ARCEP, 2008. - múltiplos ficheiros acedido a 09-04-2009. – http://www.arcep.fr/uploads/tx_gspublication/etude-dividende-numerique-mai2008.pdf http://www.arcep.fr/uploads/tx_gspublication/etude-dividende-numerique-annexes-mai2008.pdf http://www.arcep.fr/uploads/tx_gspublication/etude-dividende-numerique-synthese-mai2008.pdf . - A lei de 5 de Março de 2007 relativa à modernização da difusão audiovisual e da televisão do futuro, prevê a passagem ao modo digital da radiodifusão terrestre da televisão, hoje difundida em modo analógico, e a extinção completa da radiodifusão em modo analógico o mais tardar até 30 de Novembro de 2011. A digitalização da difusão hertziana terrestre da televisão tornará disponível uma quantidade importante de frequências, que é comummente designada como «o dividendo digital». Estas frequências, situadas na parte baixa (inferiores a 1 GHz) do espectro radioeléctrico, dispõem de qualidades de cobertura e penetração nas construções unanime-mente reconhecidas. Por esse facto, são designadas 'frequências de ouro'.

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Estas frequências permitirão não somente a melhoria da qualidade dos serviços existentes, mas igualmente o lançamento de novos serviços. O dividendo digital representa, portanto, uma ocasião única para a França optimizar o benefício social, cultural e económico associado à utilização destas frequências. A questão que se coloca, então, é a da utilização mais eficaz para a França das frequências libertadas pela extinção da radiodifusão analógica. O estudo realizado pelos gabinetes Analysys Consulting Ltd e Hogan & Hartson MNP contribui para responder a esta pergunta, tendo em conta a abordagem realizada pelo legislador francês, tirando ensina-mentos das experiências estrangeiras e avaliando o valor económico do dividendo digital em função da sua utilização. Mais especificamente, o estudo responde à questão de saber se a atribuição de uma parte do dividendo digital ao serviço de comunicações electrónicas é mais eficaz para o país que uma alocação exclusiva aos serviços audiovisuais. Este estudo analisa, igualmente, em que medida uma alocação partilhada entre os serviços audiovisuais e os serviços de comunicações electrónicas prejudica os serviços audiovisuais existentes ou, se pelo contrário, representa uma solução benéfica para os dois sectores (trad. adapt. de 'Introduction' do doc. 'Synthèse'). - Contém: 1. Résumé: 1.1 Introduction: la question du dividende numérique; 1.2 Objet de l'étude: l'éva-luation des bénéfices societaux et économiques de la réutilisation des fréquences à travers deux scénarios d'affectation du dividende numérique; 1.3 Méthodologie prévue par la loi du 5 mars 2007 pour l'affectation du dividende numérique; 1.4 Importance d'un calendrier de décision rapide pour la réaffectation efficace des fréquences libérées; 1.5 Comparaison des situations entre la France et les autres pays; 1.6 Valorisation économique de l'utilisation du dividende numérique; 1.7 Conclusion; 2. Introduction: 2.1 Intro-duction: la question du dividende nu-mérique; 2.2 Objet de l'étude: l'é-

valuation des bénéfices sociétaux et économiques de la réutilisation des fréquences à travers deux scénarios d'affectation du dividende numérique; 2.3 Structure du document; 3. Analyse de la situation en France: 3.1 Contexte du dividende numérique; 3.2 Rappel sur les services candidats; 3.3 La méthodologie prévue par la loi du 5 mars 2007 pour l'affectation didividende numérique; 3.4 Importance d'un ca-lendrier de décision rapide pour la réaffectation efficace des fréquences libérées; 4. Problemátique du dividende numérique à l'étranger: 4.1 Pertinence des pays étudiés; 4.2 Enseignements principaux; 5. Valorisation économique de l'utilisation du dividende numérique;: 5.1 Démarche de valorisation écono-mique du dividende numérique; 5.2 Présentation des scénarios, 5.3 Pré-sentation et analyse des résultats; 6. Effets d'externalités liés à l'utilisation du dividende numérique: 6.1 Description des indicateurs considérés; 6.2 Qualification des indicateurs pour chaque service considéré; 6.3 Com-paraison des deux scénarios pour chaque indicateur et chaque service considéré; 7. Conclusion; ANNEXES: Annexe A: Présentation détaillée des scénarios; Annexe B: Présentation de l'approche économique utilisée; Annexe C: Résultats détaillés et données structurantes liées à la valorisation économique d l'utilisation du dividende numérique; Annexe D: Comparaisons internationales - Situation par pays; Annexes E: Analyse détaillée des effets d'externalités; Annexe F: Utilisation actuelle de la bande UHF; Annexe G: Bibliographie; Annexe H: Liste des personnalités interviewées pour cette étude; SYNTHÈSE ALEMANHA / ANÁLISE COMPA-RATIVA / ANÁLISE ECONÓMICA / ARCEP-AUTORITÉ DE RÉGULATION DES COMMUNICATIONS ÉLECTRO-NIQUES ET DES POSTES / ASPECTO ECONÓMICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONSUMO--Procura de bens e Serviços / DIGITAL / DVB-T / ECONOMIA--Macroeconomia / ECO-NOMIA--Microeconomia / ESPECTRO

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RADIOELÉCTRICO--Frequência Ra-dioeléctrica / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / ESTUDO DE CASO / FRANÇA / FREQUÊNCIA RADIO-ELÉCTRICA--Banda de Frequências / INDICADOR / ITÁLIA / JAPÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / PLATAFORMA DIGITAL / POLÍTICA DAS TELECO-MUNICAÇÕES / PREVISÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REINO UNIDO / SUÉCIA / TELEVISÃO--Televisão Móvel / TELEVISÃO DE ALTA DEFI-NIÇÃO / VALOR--Valor Económico [5970] M.719 APAN. Associação Portuguesa de Anunciantes O Imperativo Ético : Renovar a confiança em tempos de suspeição : visões de especialistas, cidadãos e empresas / APAN, Associação Portuguesa de Anunciantes. - Lisboa : APAN, 2008. - 121, [3] p. : il., gráficos ; 37 cm + 1 CD-Rom (Palestra de John Dalla Costa). - Encontrar a forma de conseguir uma ligação profunda e relevante com o consumidor é a preocupação diária dos anunciantes. Vivemos num mundo de novas tecnologias onde os consumidores têm cada vez mais controle sobre a forma como comunicamos com ele. Temos consciência das modificações pró-fundas no comportamento dos consu-midores e na forma como eles hoje apreendem e se relacionam com as marcas. É sabido que os consumidores têm hoje uma relação amor/ódio com a publicidade e outros tipos de comu-nicação de marketing e uma enorme desconfiança em relação às men-sagens. A verdade é que os cidadãos manifestam um enorme cinismo em relação às marcas e à sua co-municação, o que obriga os anun-ciantes a conseguir não apenas a atenção dos consumidores e entender os seus desejos mas ainda a provar que conhecem os meios de os satisfazer de forma honesta, ganhando

a sua confiança. As regras do mercado relativamente à ética dos negócios estão a evoluir de forma muito rápida. As relações entre ‘fazer bem’ e ‘fazer o bem’ estão a tornar-se impossíveis de ignorar. Cidadãos mais informados têm potenciado o aumento das expectativas em relação à transparência, à inte-gridade e à responsabilidade social das organizações. Hoje, cumprir as regras é apenas um ponto de partida. Os novos modelos de gestão obrigam a um compromisso ético que leve a cabo valores empresariais e potencie uma cultura de responsabilidade em cada ponto de contacto com os diversos stakeholders da concepção do produto, à produção e vendas e ao marketing. A APAN, conhecendo este novo e difícil contexto em que as empresas tra-balham hoje, realizou em Setembro de 2007 um importante Seminário que teve como orador o Professor John Dalla Costa, um prestigiado professor canadiano fundador do Center of Ethical Orientation (CEO). Para su-portar a intervenção deste especialista fazendo a ponte para a realidade portuguesa, a APAN encomendou dois estudos quantitativos à APEME, uma prestigiada empresa de Estudos e Mercado, um a cidadãos e outro a empresas, com o objectivo de avaliar o 'estado da arte' em Portugal em matéria de Ética, Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Este seminário inclui ainda um debate entre profissionais do sector e uma importante intervenção do Eng.º Jorge Portugal, consultor da Presidência da República para a sociedade do conhecimento (extraído de 'Enquadramento') . - Contém: 1. Enquadramento; 2. Sobre os autores; 3. Sobre o editor; 4. Prefácio; 5. Relatório do Estudo Opinião Pública e Sustentabilidade em Portugal ISBN (brochado) : Oferta AMOSTRA / ANÁLISE QUANTITATIVA / APAN / ASSOCIAÇÃO DE PRO-FISSIONAIS / CIDADÃO / DADOS ESTATÍSTICOS / EMPRESA / DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL / ESTUDO DE CASO / ÉTICA PROFISSIONAL / GRUPO DE PE-

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RITOS / INQUÉRITO / LISBOA / OPINIÃO PÚBLICA / PALESTRA / PERITO / PORTUGAL / RELATÓRIO / REUNIÃO INTERNACIONAL / RESPONSABILIDADE SOCIAL [5971] FE.918 OBERCOM. Observatório da Comu-nicação, Barómetro Media e Comunicação. Tendências 2008/2009 Barómetro Media e Comunicação : Tendências 2008/2009 [documento electrónico] / OberCom, Observatório da Comunicação ; investig. Pedro Puga ; coord. Gustavo Cardoso ; Rita Espanha. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,51 MB. - Lisboa : OberCom, 2009. - 69 p. - acedido a 20-04-2009. – http://www.obercom.pt/client/?newsId=491&fileName=barometro_2007_2008_opt.pdf . - Este relatório é produto da análise quantitativa das respostas dadas ao inquérito online «Barómetro Media e Comunicação: Tendências 2007/08», administrado a dirigentes de várias empresas e grupos de Media actuando em Portugal. Os resultados apre-sentados são tendências indicativas da visão dos inquiridos sobre a situação do(s) mercado(s) em Portugal. Como tal, a sua leitura deve ser enquadrada nessa perspectiva. Entre os inquiridos encontram-se CEOs/Gestores Exe-cutivos, Membros do Conselho de Administração, Directores e Directores-adjuntos/Sub-directores de Canal ou Publicação, Directores e Directores-adjuntos/Sub-directores de Departa-mento/Área e outros. Os inquiridos desenvolvem a sua actividade em vários Departamentos/Área, como a Gestão/Administração Geral, Depar-tamento de Marketing, Comercial, Publicidade, Financeiro, Informação, Programas, Multimédia/Online e outros. No que respeita aos sectores de actividade, foram inquiridos dirigentes de Televisão, Imprensa, Rádio, Internet e novos media de várias empresas pertencentes a diferentes grupos

empresariais (ex: Cofina Media, Com-trolinveste, Media Capital, RTP, Impresa, Renascença, ZON Multi-média). - Contém: Capítulo I: Publicidade, Evolução do Sector no Curto Prazo; Consumidor: Força Motriz do Mercado de Media; Capítulo II: Perspectivas e Prospectivas de Evo-lução no Sector dos Media em Portugal; Internacionalização e Mer-cados de Media; Decisões Estratégicas no Sector sobre os Media; Capítulo II: Regulação em Portugal; Capítulo IV: Gestão do Relacionamento entre Política e Media; Capítulo V: Carac-terização Profissional; Capítulo VI: Metodologia ISSN 1646-1150 ANÁLISE QUANTITATIVA / COMU-NICAÇÃO SOCIAL / CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / CURTO PRAZO / DADOS ESTATÍS-TICOS / DIRECTOR DE INFOR-MAÇÃO / ECONOMIA DA COMU-NICAÇÃO / EMPRESA DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL / ESTRATÉGIA / GRUPOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / INQUÉRITO / INVESTIGA-ÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELEC-TRÓNICOS / MEIOS DE COMU-NICAÇÃO SOCIAL / MERCADO / MERCADO INTERNACIONAL / ME-TODOLOGIA / OBERCOM / PODER POLÍTICO / PREVISÃO / PROFISSÃO / REGULAÇÃO / RELACIONAMENTO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação [5972] FE.919 OBERCOM. Observatório da Comu-nicação, Anuário da Comunicação. 2007-2008 Anuário da Comunicação : 2007-2008 [documento electrónico] / OberCom, Observatório da Comunicação. - Adobe Acrobat 7.0 ; 5,54 MB. - Lisboa : OberCom, 2009. - 292 p. - acedido a 21-04-2009. –

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http://www.obercom.pt/client/?newsId=28&fileName=anuario_2007_2008.pdf . - O «Anuário da Comunicação» do OberCom é uma publicação de largo espectro informativo procurando dar nota das mudanças e continuidades registadas nos sectores de interesse do OberCom ao longo de um ano económico e também a contex-tualização da sua evolução, sempre que possível, ao longo de séries temporais alargadas. O «Anuário da Comunicação 2007-2008» apresenta uma organização interna em dez capítulos, correspondendo a cada um deles uma grande área temática relacionada com um meio ou sector de actividade da economia da comu-nicação. Assente numa análise quantitativa, cada sector é profusa-mente retratado por um vasto conjunto de dados estatísticos e quantitativos expressos em quadros e gráficos. - Contém: 1. Televisão; 2. Cinema; 3. Vídeo; 4. Áudio; 5. Rádio; 6. Consolas e Videojogos; 7. Imprensa; 8. Telecomunicações; 9. TIC's; 10. Publicidade ISSN 1645-0345 ANÁLISE ESTATÍSTICA / AUDIÊNCIA--Composição da Audiência / ANUÁRIO / CINEMA / DADOS ESTATÍSTICOS / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / ESTATÍSTICA--Estatísticas Nacionais / GÉNEROS TELEVISIVOS / GRUPOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNI-CAÇÕES / IMPRENSA / INTERNET / INVESTIMENTO / JOGO ELECTRÓ-NICO / MERCADO / OBERCOM / PORTUGAL / PUBLICIDADE / RÁDIO--Nova Tecnologia / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / TELEVISÃO--Teledistribuição / VÍDEO [5973] FE.920 OFCOM, Office of Communications Radio in Digital Britain : a submission from Ofcom to the Government

[documento electrónico] / Ofcom, Office of Communications. - Adobe Acrobat 7.0 ; 344 KB. - London : OFCOM, 2009. - 28 p acedido a 21-04-2009 http://www.ofcom.org.uk/radio/ifi/radio_digitalbritain/digitalbrit.pdf . - O projecto 'Digital Britain' oferece uma oportunidade inigualável para realizar novas interligações entre a rádio e outras áreas da política das comunicações, designadamente: - um olhar renovado para a produção e fornecimento de notícias e outros objectivos de interesse público para a rádio, que poderão conduzi-la a desempenhar um papel reconhecido como serviço público de rádio, que inclua a BBC mas não confinado a esta; - a constatação que o papel das rádios locais desempenham a par dos outros media locais, num mundo em rápida mutação; - a constatação de uma política de rádio na perspectiva do investimento em conteúdos; - um melhor diálogo entre a indústria radiofónica e aqueles que se encontram envolvidos na promoção da literacia para os media, de forma a incluir os radiodifusores (de rádio) nas iniciativas de literacia para os media, antes circunscritas aos radiodifisores televisivos, utilizando as acções de literacia para os media para educar os consumidores sobre os benefícios da rádio digital. Outras áreas do 'Digital Britain' terão implicações na política da rádio, nomeadamente no que diz respeito à próxima geração de tecnologias de acesso sem fios, que poderão vir a melhorar as condições de recepção, particularmente em mobi-lidade. O compromisso de instauração do serviço universal de banda larga favorecerá também o consumo de rádio online, bem como o fornecimento de serviços de rádio interactivos e personalizados, e as condições de recepção da publicidade. Neste sentido, o Ofcom planeia encetar uma nova abordagem à problemática das rádios locais, onde se incluirão as questões relacionadas com a pro-priedade. Entretanto, a indústria da rádio enfrenta mais alguns problemas imediatos, tanto em relação à sua

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viabilidade financeira, como no tocante à sua capacidade actual para realizar a maioria das oportunidades oferecidas pelo DAB e, nesse âmbito, o regulador propõe-se efectuar propostas para mudanças na regulação do sector, algumas das quais exigirão mudanças legislativas (trad. adapt. de 'Intro-duction'). - DOCUMENTO RELACIO-NADO: «Digital Britain: The Interim Report», disponível em: http://www.culture.gov.uk/images/publications/digital_britain_interimreportjan09.pdf, ou nesta mesma base de dados sob o número de registo (MFN) 5936 e com a cota FE.906. - Contém: 1. Summary; 2. Introduction; 3. Radio in a changing media world; 4. The place of DAB in a digital world; 5. The radio industry; 6. Next steps for Ofcom; 7. Recommendations for UK-wide services; 8. Recommendations for large local services; 9. Recommendations for small local services ANÁLISE CONTEXTUAL / AUDIO-VISUAL--Política do Audiovisual / BANDA LARGA / CONVERGÊNCIA / DAB / DIGITAL / FUNÇÃO DA RÁDIO / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / MUDAN-ÇA TECNOLÓGICA / OFCOM / PLATAFORMA DIGITAL / PREVISÃO / PROPOSTA / RÁDIO / RÁDIO LOCAL / RADIODIFUSÃO / RECOMENDAÇÃO / REINO UNIDO / SERVIÇO PÚBLICO / SERVIÇO UNIVERSAL [5974] FE.921 IRELAND. Ministry for Enterprise, Trade and Employment. Advisory Group on Media Mergers Report to the Tánaiste and Minister for Enterprise, Trade and Employment / Advisory Group on Media Mergers. - Adobe Acrobat 7.0 ; 4,49 MB. - Dublin : Department of Enterprise, Trade & Employment, 2008. - 330 p acedido a 22-04-2009 http://www.entemp.ie/publications/commerce/2008/advisorygrouponmediamergersreport2008.pdf

. - Como parte do trabalho de revisão que está a ser empreendido na operacionalização e execução do 'Competition Act 2002', o Ministro para as Empresas, Comércio e Emprego da Irlanda, Micheál Martin, estabeleceu um grupo para rever a estrutura legislativa actual em relação aos aspectos de interesse público na questão das fusões dos meios de comunicação social na Irlanda. Ao grupo, foi pedido que examinasse, no quadro do disposto no 'Competition Act 2002' em relação às fusões dos media, em particular, «os critérios relevantes» especificados na referida legislação (designadamente a seção 23), à luz dos quais o Ministro pode considerar serem fusões dos media. Estes critérios relacionam-se, essencialmente, com a diversida-de/pluralidade, o reforço da concor-rência dos negócios dos media nacionais do Estado e a dispersão da posse dos meios entre indivíduos e outros empreendedores. Os termos de referência do grupo são: - rever e considerar os níveis actuais da plu-ralidade e da diversidade no sector dos media na Ireland; - examinar e rever «os critérios relevantes», tal como estão definidos actualmente no 'Competition Act 2002'; examinar e considerar como é que a aplicação «dos critérios relevantes» deve ser efectivada e por quem; - examinar o papel do Ministro na avaliação «dos critérios relevantes» numa perspectiva do interesse público e o melhor mecanismo para o desempenhar; - examinar as melhores práticas internacionais, que inclui a aplicabi-lidade dos modelos de outros países; - elaborar recomendações adequadas para os pontos atrás descritos. Para apoio ao grupo na realização da sua tarefa, as opiniões do público em geral, bem como de todas as partes interessadas com relação às questões inseridas nos termos de referência, foram solicitadas. O grupo está par-ticularmente interessado em receber as opiniões do público em geral e de todas as pessoas interessadas nos níveis actuais de pluralidade e de diversidade no sector dos media na Irlanda. Ao

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grupo foi exigido reportar ao Ministro até Junho de 2008. . - Contém: 1. Chapter 1. Introduction; 2. Chapter 2. Executive Summary; 3. Chapter 3 - Media Diversity and Plurality in the State; 4. Chapter 4 - The Existing mechanism for Approval for Media Mergers in Ireland; 5. Chapter 5 - The Decision Maker; 6. Chapter 6 - The Relevant Criteria; 7. Chapter 7 - The Mechanism by which the Minister assesses media mergers; 8. Chapter 8 - Recommendations; Appendix A: Competition Act 2002 - Part 3 Mergers and Acquisitions; Appendix B: Competition Act 2002 (Section 18(5) and (6)) Order 2007 - S. I. No. 122 of 2007; Appendix C: Report produced by PriceWaterhouse Coopers; Appendix D: Comparative Report on Media Mergers; Appendix E: Media Mergers Notified to Minister by the Competition Authority 2003-2007; Appendix F: Newspaper Advertisement for Public Consultation; Appendix G: List of Newspapers in which the Advertisement for the Consultation was placed; Appendix H: List of Bodies invited to make a Submission; Appendix I: List of Submissions received; ANÁLISE COMPARATIVA / ANÁLISE DA SITUAÇÃO / AQUISIÇÃO DE EMPRESAS / ASPECTO JURÍDICO / AVALIAÇÃO / COMUNICAÇÃO SO-CIAL / CONCEITO / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Controlo as Concen-trações / DEFINIÇÃO / DIREITO DA INFORMAÇÃO--Pluralismo dos Media / DIREITO DA CONCORRÊNCIA—Polí-tica da Concorrência / FUSÃO DE EMPRESAS / GOVERNO / GRUPO DE PERITOS / INDICADOR DE COMU-NICAÇÃO / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / IRLANDA / LEGISLAÇÃO / MODELO / MEIOS DE COMU-NICAÇÃO SOCIAL / MINISTRO / OPINIÃO / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PLURALISMO / PROCESSO ADMI-NISTRATIVO / RECOMENDAÇÃO / REGULAÇÃO [5975] FE.922

VAN WEEZEL, Aldo Entrepreneurial Strategy-Making Mode and Performance : A study of the Newspaper Industry [documento electrónico] / Aldo van Weezel ; edit. Jönköping International Business School ; superv. Robert Picard. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1 MB. - Jonkoping [Suécia] : Jönköping University, Jönköping International Business School, JIBS, Media Management and Transformation Centre, 2009. - 232 p. - (JIBS Dissertation Series ; 055) acedido a 24-04-2009. – http://hj.diva-portal.org/smash/record.jsf?searchId=1&pid=diva2:208695 . - Em quase toda a parte, a indústria dos jornais está hoje a enfrentar enormes transformações, devidas, principalmente, ao acréscimo da com-corrência, às alterações no comportamento dos consumidores e aos avanços tecnológicos. Estes factores estão a ter um impacto na estrutura organizacional e no desempenho das empresas jornalísticas (imprensa). Os gestores estão, do mesmo modo, confrontados com novas condições ambientais em termos de incerteza e liberalização. Na presença destes desafios, a literatura do empreendedorismo empresarial justifica o comportamento empreendedor de uma empresa com o facto de esta poder detectar e aproveitar novas oportunidades. Embora pareça haver provas suficientes de um relacionamento positivo entre ser empreendedor e o desempenho, não há nenhuma evidência clarificadora na literatura a respeito da extensão organizacional que os factores ambientais podem realçar ou limitar os efeitos que uma estratégia de acção empreendedora pode ter no desempenho. Este estudo examina a complexidade do relacionamento entre uma estratégia de acção empreendedora e o desempenho de uma empresa e investiga a moderação dos seus efeitos na estrutura organizacional e nos factores

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ambientais na indústria editorial de imprensa. Um método misto de investigação foi utilizado e complementa dessa forma os resultados das análises quantitativas, por forma a explorar três estudos de caso relativos a jornais e avaliar as várias dimensões das estratégias de acção empreendedoras. As conclusões são um contributo para a gestão estratégica, o empreendedorismo empresarial e para o domínio da investigação na gestão dos media (trad. adapt. de 'Abstract'). - Contém: 1. Introduction: 1.1 Motivation; 1.2 Purpose; 1.3 Theoretical basis; 1.4 The newspaper industry as research setting; 1.5 Contributions; 1.6 Outline of the study; 2. Theoretical Framework: 2.1 Strategy, configurations, and performance; 2.2 Entrepreneurial strategy-making mode; 2.3 Summary of the theoretical framework; 2.4 Research questions; 3. The Newspaper Publishing Industry: Derivation of Hypothesis; 3.1 Entrepreneurial media; 3.2 The media business; 3.3 Environmental changes affecting the newspaper industry; 3.4 Organisational changes in the newspaper industry; 3.5 Configurational models; 3.6 Summary of hypotheses; 4. Method: 4.1 Research design; 4.2 Quantitative method; 4.3 Qualitative method; 5. Quantitative Analysis: 5.1 Descriptive statistics; 5.2 Factor analysis; 5.3 Correlational analysis; 5.4 Regression analysis; 5.5 Testing hypotheses; 5.6 Summary of results; 6. Qualitative Analysis: 6.1 El Mercurio (Santiago, Chile); 6.2 El Tiempo (Bogotá, Colombia); 6.3 Mural (Guadalajara, Mexico); 6.4 Cross-case analysis; 6.5 Linking the findings of the case studies to the hypotheses; 7. Discussion and Conclusions: 7.1 Examining and discussing the findings; 7.2 Implications for management; 7.3 Limitations of the study; 7.4 Future research; 7.5 Final thoughts; References;Appendix 1: Survey items; JIBS Dissertation Series; List of Tables; List of Figures; ISBN 91-89164-96-2

ANÁLISE COMPARATIVA / ANÁLISE ESTATÍSTICA / ANÁLISE QUALITA-TIVA / ANÁLISE QUANTITATIVA / AVALIAÇÃO / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / EMPRESÁRIO--Espírito Em-presarial / ESTRATÉGIA / ESTUDO DE CASO / GESTÃO--Gestão de Em-presas / IMPRENSA / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / INOVAÇÃO / INVESTIGAÇÃO APLICADA / JORNAL / MODELO / METODOLOGIA / PRODUTIVIDADE / TEORIA / TESE [5976] FE.923 OFCOM. Office of Communications Citizens’ Digital Participation : Research Report [documento electrónico] / Ofcom, Office of Communications. - Adobe Acrobat. 7.0 ; 748 KB. - London : OFCOM, 2009. - multiplos ficheiros. - acedido a 27-04-2009. – http://www.ofcom.org.uk/advice/media_literacy/medlitpub/medlitpubrss/cdp/main.pdf http://www.ofcom.org.uk/advice/media_literacy/medlitpub/medlitpubrss/cdp/annexes.pdf . - As pessoas não identificam necessariamente as suas acções como 'participação cívica', mas quando são interrogadas acerca das suas acti-vidades específicas torna-se aparen-temente fácil constatar que a maioria delas, de facto, está a ter uma atitude participativa enquanto cidadãos. As variáveis mais significativas que in-fluenciam os níveis de participação na amostra da população em geral são o grupo sócio-económico, as qualifica-ções e a idade, embora o acesso e a confiança na Internet sejam igualmente importantes. A participação cívica, tanto online como offline, era na amostra mais elevada entre os utilizadores online. Isto fica em parte a dever-se às características do grupo (p. ex., um grupo sócio-economicamente mais favorecido), mas também pelo facto de enquanto utilizadores correntes pode-

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rem realizar mais actividades de cidadania participativa através da Internet. A Internet é um importante canal de participação cívica, circuns-tância que se acentua nas actividades de cidadania. Aqueles que dispõem de Internet em casa revelam níveis mais elevados de participação cívica que os restantes grupos examinados, incluindo os que residem em áreas de privações múltiplas. A Internet facilita a par-ticipação do cidadão. Isto decorre, em parte, pelo ganhos em tempo, o que constitui um dos principais obstáculos relatados em relação à participação, parecendo que a Internet complemente e até susbstitua os tradicionais canais de participação do cidadão. Mas isto pode também significar que uma parte da população se possa tornar desligada da participação cívica digital e a outra crescer na sua actividade relacionada com o online. Aqueles que vivem em áreas de privações múltiplas aderem geralmente menos às actividades de participação cívica que a restante popu-lação em geral. O principal obstáculo relatado a esta participação de grupo é a falta de interesse, mas o acesso à internet, a falta de consciência, a confiança e o hábito constituem também obstáculos à participação em linha. Os que possuem acesso à Internet e que vivem em áreas de privações múltiplas demonstram maio-res níves de participação cívica dos que os que não possuem acesso à Internet. Entretanto, são as pessoas que residem nessas mesmas áreas que revelam maior desconhecimento sobre o que podem realizar online, revelando maior probabilidade para questionarem a eficácia da participação digital (trad. adapt. de 'Executive Summary') . - Contém: 1. Executive summary; 2. In-troduction; 3. Types of citizen partici-pation; 4. Who is participating? 5. Channels of citizen participation; 6. Digital participation - awareness and attitudes; 7. Motivators and barriers; Annex 1: Sample profiling data; Annex 2: Additional demographic analysis; Annex 3: Questionnaires

ACESSO À INFORMAÇÃO / AMOSTRA / ANÁLISE ESTATÍSTICA / ATITUDE / CIDADÃO / CIDADANIA / COMUNIDADE / DADOS ESTATÍS-TICOS / DIGITAL / DOMICÍLIO / EDUCAÇÃO CÍVICA--Literacia para os Media / HÁBITO--Internauta / INTER-NET--Difusão da Informação / INTER-NET / INVESTIGAÇÃO SOBRE ATITU-DES / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MOTIVAÇÃO / OBSTÁCULO À COMUNICAÇÃO / OFCOM / PARTICIPAÇÃO / POPU-LAÇÃO / QUESTIONÁRIO / REINO UNIDO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / SOCIEDADE DA INFOR-MAÇÃO [5977] P.P.29 FRY, Andy Rising stars / Andy Fry. - Apesar das difíceis condições económicas actuais, os radiodifusores multicanal persistem na continuação do lançamento de novos canais, plenos de entusiasmo, revelador de uma indústria que não se vergou ante a tempestade In: Digital TV Europe. - London. - nº 284 (April 2009), pp. 10-15 AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL / CANAL DE TELEVISÃO / DVB-T / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Econó-mico / EMPRESA DE RADIODIFUSÃO / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INTER-NET--IPTV-Internet Protocol TV / OFERTA / PAY-TV / RECEITA / TELEVISÃO--DTH-Direct to Home / TELEVISÃO DE ALTA DEFINIÇÃO / VIDEO-ON-DEMAND [5978] P.P.29 THOMSON, Stuart The vision thing / Stuart Thomson. - Os operadores de telecomunicações têm investido fortemente em serviços de IPTV para manter os clientes da linha

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fixa. Mas permanece pouco claro se os seus objectivos podem ser alcançados In: Digital TV Europe. - London. - nº 284 (April 2009), pp. 16-22 AUDIOVISUAL / CONVERGÊNCIA / EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES / INFRA-ESTRUTURA DE COMUNI-CAÇÕES / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / INVESTIMENTO / MER-CADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / NORMA / OFERTA / PUBLICIDADE / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓ-NICAS / SOFTWARE / SUBSCRITOR / TELEVISÃO--Teledistribuição / TELE-VISÃO DE ALTA DEFINIÇÃO / VIDEO-ON-DEMAND [5979] P.P.29 BULKLEY, Kate Beeb fills in the Canvas / Kate Bulkley. - No presente artigo a autora aborda o envolvimento da BBC no negócio da disponibilização de conteúdos através das novas plataforma digitais. Os novos serviços do serviço público de televisão e o respectivo modelo de negócio são o objecto desta análise. In: Digital TV Europe. - London. - nº 284 (April 2009), pp. 44 AUDIOVISUAL / BBC / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / OFERTA / PAY-TV / PLATAFORMA DIGITAL / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TELEVISÃO--Teledistribuição / VIDEO-ON-DEMAND [5980] P.P.33 SOARES, Rui Pedro

O grande papel da APAP é conseguir unir as empresas : grande entrevista a Susana de Carvalho, presidente da APAP / dir. Rui Pedro Soares. - Susana de Carvalho, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Publicidade e Comunicação termina agora o seu mandato, depois de quase três anos à frente da APAP. Em conversa, apresenta-nos as suas grandes conclusões sobre o panorama do sector e as expectativas para o futuro da associação In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Jan-Mar. 2009), pp. 8-11 APAN / APAP / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / AUTO-REGULA-ÇÃO / AVALIAÇÃO / COMPETITIVI-DADE / EMPRESA DE COMUNICA-ÇÃO / ENTREVISTA / FUSÃO DE EMPRESAS / MANDATO / ORGÃOS SOCIAIS / PLANO DE ACTIVIDADES / PUBLICIDADE [5981] P.P.33 SOARES, Rui Pedro Media Smart atinge novo recorde em Portugal / dir. Rui Pedro Soares. - No período entre Março de 2008 e fevereiro de 2009, o programa Media Smart registou um número recorde de escolas inscritas, com resultados que superaram todas as expectativas da APAN e dos parceiros envolvidos no programa In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Jan-Mar. 2009), pp. 12 APAN / AUTARQUIA LOCAL / AVA-LIAÇÃO / CRIANÇA / EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR--Literacia para os Media / ESCOLA / PARCERIA / PORTUGAL / PROGRAMA EDUCA-TIVO / PUBLICIDADE [5982] P.P.33

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SOARES, Rui Pedro Seminário comunicação responsável para crianças : [seguido de] Entrevista a Will Gilroy / dir. Rui Pedro Soares. - Organizado pela APAN e pela Sair da Casca, reuniu quase cem pessoas, entre participantes e convidados, a 29 de Janeiro, no pequeno auditório da Culturgest In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Jan-Mar. 2009), pp. 13-17 ANUNCIANTE / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / COMUNICAÇÃO / AUTO-REGULAÇÃO / CÓDIGO DEON-TOLÓGIGO / CRIANÇA / DEBATE / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / EDUCAÇÃO--Literacia para os Media / ENTREVISTA / LISBOA / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PUBLICIDADE / RESPONSABILIDADE SOCIAL / REUNIÃO INTERNACIONAL [5983] FE.924 SANTOS, Luis António, et al. Why should we expect worlds to colide? : - Exploratory reflextions departing from a case study analisys of 'Jornal de Notícias' (Portugal) [documento electrónico] / Luis António Santos / Manuel Pinto. - Adobe Acrobat 7.0 ; 88 KB. - Austin : University of Texas, 2009. - 17 p. - acedido a 30-04-2009. - http://online.journalism.utexas.edu/2009/papers/Santos09.pdf . - O ano de 2008 deu a conhecer uma avalanche de discursos sobre a morte dos jornais - e dos media tradicionais em geral - com uma tal extensão, que a consideração de quaisquer cenários alternativos se torna difícil de equacio-nar. Artigos académicos, conferências, artigos de jornais e revistas, foram abundantemente produzidos sobre as variantes abordagens em torno de temas que iam do «Fim dos Jornais» ao «Fim do Jornalismo». As suposições em que se alicerçou uma tal produção - particularmente as que identificaram uma possibilidade forçosamente ligada

à outra - giram em torno de noções como o colapso de modelos de negócio rígidos, a quebra da confiança e da fidelidade entre o produtor e o con-sumidor e o falhanço de um entranhado profissionalismo (do jornalista) auto-centrado. O presente parece ser anun-ciador do «fim dos dias» deste período, com uma imagem de irrevogável condenação, que faz convergir o nosso raciocínio rumo a uma única pos-sibilidade de saída - a imperiosa neces-sidade de uma completa reinvenção, não necessariamente com os mesmos agentes (excerto trad. e adapt. de 'Introduction'). - Contém: Introduction; JN's online Second Life; The Changing Newsroom; Discussion; Bibliography / 10 th International Symposium on Online Journalism. - University of Texas, Austin, 17-18 April 2009 Research Papers AUDIÊNCIA / AUSTIN / DADOS ESTATÍSTICOS / EDIÇÃO ELEC-TRÓNICA / ESTUDO DE CASO / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / IM-PRENSA DIÁRIA / IMPRENSA ONLINE / INFORMAÇÃO / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Sítio Internet / JORNAL / JORNAL DE NOTÍCIAS / JORNALISMO / JORNA-LISTA / REUNIÃO INTERNACIONAL / REDACÇÃO [5984] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européenne des Droits de l'Homme : affaire Khurshid Mustafa et Tarzibachi c. Suède / Dirk Voorhoof. - Os requerentes, Adnan Khurshid Mustafa e sua esposa, Weldan Tarzibachi, são cidadãos suecos de origem iraquiana. Com base no artigo 10º (liberdade de receber informações) e do artigo 8º (direito ao respeito pela vida privada e familiar), apresentaram queixa por terem sido obrigados a mudar, com as suas três crianças, do apartamento que alugavam em Rinkeby (um subúrbio de Estocolmo), em Junho

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de 2006. Foram expulsos por terem recusado tirar uma antena satélite do seu apartamento. O seu proprietário tinha iniciado um procedimento de expulsão porque considerava que a instalação de uma parabólica era contrária ao regulamento do edifício, que estipulava que a instalação «de antenas externas» era proibida. As queixas continuaram mesmo quando o Sr. Khursid Mustafa e a Sra. Tarzibachi haviam retirado a antena externa para a substituir por uma instalação na sua cozinha, sobre um apoio metálico a partir do qual um braço, onde era montada a parabólica, saía de uma pequena janela aberta. O Tribunal de Recurso sueco tinha decidido que os locatários haviam transgredido o regulamento interno da propriedade, e que deviam retirar a antena na ausência de uma alteração ao regula-mento interno. O tribunal sublinhou que os locatários estavam plenamente conscientes da importância que o proprietário atribuía à instalação de antenas satélite e que, embora a instalação na cozinha não colocasse um verdadeiro problema de segurança, o seu interesse em conservar a ins-talação, alicerçado no seu direito a captar as emissões de televisão da sua escolha, não podia exceder o interesse essencial e razoável do proprietário, que consistia em assegurar o respeito pelos usos e costumes do lugar. Na sequência da posição do tribunal sueco e da queixa apresentada ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, a decisão deste último está disponível, em inglês, para consulta: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européene de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 2-3 ACESSO À INFORMAÇÃO / ANTENA PARABÓLICA / ARRENDAMENTO--Contrato de Arrendamento / CON-TENCIOSO / DECISÃO / DIREITO À INFORMAÇÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / DOMICÍLIO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / INDEMNIZAÇÃO /

LÍNGUA MATERNA / SUÉCIA / TRIBUNAL / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM / URBANISMO--Regulamentação Urbanística [5985] P.P.118 ANGELOPOULOS, Christina Cour de justice des Communautés européennes : UTECA contre Adminis-tración General del Estado / Christina Angelopoulos. - Na Primavera de 2007, o Tribunal Supremo de Espanha dirigiu ao Tribunal de Justiça das Comu-nidades Europeias um pedido de decisão prejudicial, apresentado no âmbito de um recurso apresentado pela Unión de Televisiones Comerciales Asociadas (a seguir, UTECA) contra a Administración General del Estado, e a interpretação de certos artigos da Directiva 'Televisão Sem Fronteiras (TSF). O recurso intentado pela UTECA perante o Tribunal Supremo versava sobre o decreto real 1652/2004, e as disposições legislativas sobre as quais ele se fundamenta, que impõem aos operadores de televisão afectar, por um lado, 5% das suas receitas de exploração do ano precedente para o financiamento da produção de longas e curtas-metragens cinematográficas, as-sim como de filmes de televisão europeus e, por outro lado, 60% deste financiamento a produções cuja língua original seja uma das línguas oficiais da Espanha. A UTECA pede que este decreto real, e as disposições legisla-tivas sobre as quais se funda, sejam declarados inaplicáveis, alegando que as obrigações de investimento impos-tas transgridem certas disposições do direito comunitário. A Administración General del Estado opôs-se às pretensões da UTECA. O Tribunal Supremo pediu ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias que exa-minasse a compatibilidade das dispo-sições nacionais com a Directiva TSF, e o artigo 12º do Tratado CE, que proibem qualquer discriminação exer-

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cida devido à nacionalidade, e o artigo 87º do Tratado CE em matéria de auxílios estatais. O acórdão relativo a este contencioso, disponível em todos os idiomas da comunidade, pode ser consultado através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11668 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 3-4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / AS-SOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / CONTENCIOSO / AUDIOVISUAL--Es-paço Audiovisual Europeu / DECISÃO / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO CO-MUNITÁRIO--Controlo dos Auxílios Estatais / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO DA CON-CORRÊNCIA--Controlo dos Auxílios Estatais / ESPANHA / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FINANCIAMENTO / INVESTIMENTO / PRODUÇÃO AU-DIOVISUAL / TELEVISÃO COMER-CIAL / TELEVISÃO SEM FRONTEIRAS / TRIBUNAL / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [5986] P.P.118 JOOST, Gerritsen Commission européenne : La Com-mission avalise la proposition de l'autorité néerlandaise de régulation d'accroîture la concurrence sur les marchés de la radiodifusion / Joost Gerritsen. - A 10 de Fevereiro de 2009, a Comissão Europeia deu o seu aval à proposta da OPTA, a autoridade holandesa de regulação das tele-comunicações, para a imposição de regulamentação visando aumentar a concorrência nos mercados da radio-difusão. A OPTA pode, por conse-guinte, impor certas obrigações regu-lamentares aos quatro maiores opera-dores de redes de cabo nos Países

Baixos, ou seja, a Ziggo, a UPC, a Delta e a CAIW, que desfrutam actual-mente de uma posição dominante nos mercados holandeses de radiodifusão. Em primeiro lugar, a fim de reforçar a concorrência, a UPC e a Ziggo têm, doravante, a obrigação de revender o seu 'bouquet' analógico aos outros operadores do mercado (com base em tarifas regulamentadas), o que permitirá a estes operadores oferecer os mes-mos canais de televisão analógica que a Ziggo e a UPC. Os consumidores holandeses poderão assim escolher receber os seus serviços de rádio e de televisão analógicos através destes dois grandes operadores de cabo ou através de outros operadores. Em segundo lugar, os quatro grandes ope-radores de cabo da Holanda, doravante, devem permitir aos outros fornecedores de sinais de rádio e de televisão ter acesso à sua rede de televisão digital. No que se refere ao KPN, antigo operador de cabo público, este não será atingido por esta obrigação e os outros operadores não terão acessos à sua rede. O facto de o KPN não estar sujeito a esta obrigação não tem outro objectivo senão o de estimular os operadores a investir nas suas próprias redes. O procedimento apresentado à Comissão foi lançado a 9 de Janeiro de 2009. Até à presente data, a OPTA notificou a Comissão do seu projecto de decisão relativo aos mercados grossistas de serviços de radiodifusão nos Países Baixos. Estea notificação é obrigatória, em confor-midade com o artigo 7º da Directiva-quadro 2002/21/CE relativo ao quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações electrónicas. Após ter obtido o aval da Comissão, a autoridade de regulação holandesa deverá examinar com a UPC, a Ziggo e os outros operadores, as medidas tecnológicas e administrativas a tomar para permitir aos outros operadores terem acesso às redes de radiodifusão da Ziggo e da UPC. De acordo com a OPTA, os consumidores holandeses poderão receber os seus serviços de rádio e televisão através do operador de cabo da sua escolha, até finais de

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2009. O Comunicado de Imprensa da Comissão sobre este tema pode ser consultado em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11674 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 4 ACESSO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CONCOR-RÊNCIA--Política da Concorrência / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DISTRIBUIÇÃO CO-MERCIAL--Comércio Por Grosso / ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO / HOLANDA / MERCADO GROSSISTA NACIONAL / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / ORGÃOS DE REGU-LAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / RESTRIÇÃO DE CON-CORRÊNCIA--Posição Dominante / TELEVISÃO--Teledistribuição / TELE-VISÃO POR CABO [5987] P.P.118 LAURENT, Philippe Le groupe RTL gagne contre le CSA / Philippe Laurent. - No seu acórdão de 15 de Janeiro, o Conselho de Estado (órgão jurisdicional administrativo bel-ga) infirmou a decisão do Conselho Superior do Audiovisual (CSA, auto-ridade de regulação do audiovisual da Comunidade de língua francesa da Bélgica), de 29 de Novembro de 2006, que indicava que «desde 1 de Janeiro de 2006, a sociedade TVi S.A., tinha retransmitido serviços da RTL-TVi e da Clube-RTL, dos quais é a editora, sem autorização», o que valeu à TVi uma multa de 500.000 euros. Este com-tencioso opunha o CSA à sociedade CLT-UFA, uma sociedade de radio-difusão luxemburguesa, e à sua su-cursal belga, a TVi, uma sociedade de radiodifusão sujeita à lei belga, que

difunde as emissões dos canais RTL-TVi e Clube-RTL TV. Até 2005, a TVi tinha sempre solicitado (e obtido) uma licença do CSA para exercer as suas actividades de radiodifusão na Bélgica. Mas, em Outubro de 2005, a TVi tinha decidido não renovar a sua licença, pelo facto de que já tinha obtido uma licença no Luxemburgo. Com efeito, em 2005, o Governo luxemburguês tinha concedido à CLT-UFA uma licença válida até a final de 2010, com o propósito da difusão dos seus canais «de alcance internacional», o RTL-TVi e o Clube-RTL. A partir desse mo-mento, a TVi e a CLT-UFA invocaram o facto de as actividades editoriais da RTL-TVi e da Clube RTL tinham sido transferidas da TVi para a CLT-UFA e que, por conseguinte, a licença belga não deixava de ser necessária para a difusão destes canais. No seu acórdão de 29 de Novembro de 2006, o CSA divulgou uma conclusão que vai contra estas alegações. De acordo com a autoridade de regulação, os canais sempre foram editados pela TVi, na medida em que as decisões editoriais foram tomadas na Bélgica por esta sociedade. Por conseguinte, infligiu à TVi uma multa de 500.000 euros pela difusão sem licença. A TVi e a CLT-UFA voltaram-se para o Conselho de Estado para protestar contra esta decisão. O Conselho de Estado viria a invalidar a decisão do CSA belga. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 10023-8557. - nº 4 (2009), pp. 5 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / BÉLGICA--Regiões e Comu-nidades da Bélgica / CANAL DE TELEVISÃO / CONSELHO DE ES-TADO / CONTENCIOSO / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL DE LA COMMU-NAUTÉ FRANÇAISE DE BELGIQUE / DECISÃO / DIREITO TERRITORIAL--Fronteira Intracomunitária / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / LICENÇA / RADIO-DIFUSÃO / SANÇÃO / TELEVISÃO

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[5988] P.P.118 CANNIE, Hannes Communauté flamande : un pas vers la publicité politique à la radio et à la télévision / Hannes Cannie. - A Comissão dos media do Parlamento flamengo aceitou uma importante alteração do projecto de decreto relativo aos meios de comunicação social (ver ÍRIS 2009-2: 8). Dentro da linha do acórdão emitido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relativo ao processo TV Vest SA e Rogaland Pensjonistparti c. a Noruega (ver ÍRIS 2009-3: 2), a Comissão dos media aceitou incluir uma disposição que autoriza a publicidade política paga na rádio e na televisão em período pré-eleitoral (artigo 47º). Mas a viabilidade desta disposição depende de uma dupla condição: a aprovação do Par-lamento flamengo reunido em sessão plenária e a modificação da lei federal sobre as campanhas eleitorais e as despesas de campanha. Se estas duas condições forem reunidas, a mudança será radical em relação à proibição total de qualquer publicidade política na rádio e na televisão, como prevê o artigo 97º, parágrafo 3º, do decreto actual. No acórdão supracitado, o CEDH concluiu que os argumentos que iam no sentido da proibição de publicidade política na Noruega, como a preservação da qualidade do debate político, o pluralismo, a independência dos radiodifusores em relação aos partidos políticos, mas também a pos-sibilidade de impedir os grupos financeiros poderosos de aproveitar o acesso à publicidade televisiva política 'comercial', constituiam razões relevan-tes, mas não suficientes para justificar a proibição total desta forma de publicidade política. Nomeadamente, o Tribunal fez questão de observar, no seu acórdão de 11 de Dezembro de 2008, que o Partido dos Reformados, o demandante neste contencioso, não beneficiou praticamente de nenhuma cobertura mediática em meios de

comunicação social noruegueses, contrariamente aos partidos políticos mais importantes. Consequentemente, a publicidade paga era o único meio para este partido poder comunicar com o seu eleitorado. Este acórdão não significa, necessariamente, que con-venha reavaliar a proibição da publicidade política, mas faz a luz sobre um ponto: qualquer proibição deveria ser aplicado com suficientemente fle-xibilidade ou melhor, conviria prever excepções para os pequenos partidos, movimentos políticos ou organizações beneficiando de uma fraca cobertura mediática. As disposições actualmente aceites pela Comissão dos media do parlamento flamengo podem ser consultadas, apenas em holandês, em: http://merlin.obs.coe,int/redirect.php?id=11664 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européenne de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 6 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BÉLGICA--Regiões e Comunidades da Bélgica / CAMPANHA ELEITORAL / COMUNICAÇÃO SOCIAL / LEGIS-LAÇÃO--Lei / PARLAMENTO / PAR-TIDO POLÍTICO / POLÍTICA / PRO-JECTO DE LEGISLAÇÃO / PUBLICI-DADE / RÁDIO / TELEVISÃO / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM [5989] P.P.118 MARCUS, Laura et al. Droit au respect de la vie privée et droit à l'information / Laura Marcus / Enric Enrich. - O direito ao respeito da vida privada (artigo 18º (1)) e o direito à informação (artigo 20º (1) de (D)) são considerados como direitos funda-mentais pela Constituição espanhola. Ora, cada um destes direitos constitui, para o outro, uma limitação, e conflitos podem ocorrer quando uma das partes se reclama do primeiro e outra do segundo. Nestes casos, incumbe aos

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tribunais encontrar os equilíbrios exac-tos entre os dois direitos. A lei espanhola nº 1/1982, de 5 de Maio de 1982, relativa à protecção da notoriedade, da vida privada e familiar e da imagem (Ley Orgánica 1/1982 de 5 mayo, de Protección Civil del Derecho Al Honor, a la Intimidad Personal y Familiar y a la Propia Imagen) desenvolve a noção de direito à protecção da vida privada. Considera certo tipo de condutas como violações deste direito (artigo 7º); é, nomea-damente, o caso das câmaras ou dispositivos de registo escondidos e instalados com o objectivo de registar ou reproduzir momentos privados da vida das pessoas. Por outro lado, o direito à liberdade de informação en-contra-se limitado pelo direito ao respeito pela vida privada, como o precisa o artigo 20º (4) da Constituição espanhola. Os problemas ocorrem quando se trata de determinar qual destes dois direitos fundamentais deve tomar o passo sobre o outro na presença de um conflito. Com efeito, não existe disposição legal específica para esse efeito. Recorre-se, por conseguinte, aos juízes, para analisar os contenciosos individualmente. A esse respeito, o Tribunal supremo es-panhol, numa decisão de 18 de Dezembro de 2008, estabeleceu que a difusão televisiva de imagens cap-turadas por câmaras ou dispositivos de registo escondidos, na ausência de consentimento da pessoa em causa, devia ser considerado como uma interferência ilegal e não justificada pelo exercício do direito a comunicar livremente informações. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 7-8 ACESSO À INFORMAÇÃO / CONS-TITUIÇÃO / CONTENCIOSO / DECI-SÃO / DIREITO À INFORMAÇÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / DIREITO DE INFORMAR / DIREITOS HUMA-NOS / EMISSÃO DE TELEVISÃO / ESPANHA / IMAGEM / JURISPRU-

DÊNCIA / LEGISLAÇÃO--Lei / LIBER-DADE DE IMPRENSA / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TRIBUNAL [5990] P.P.118 PEREZ, Alberto Le gouvernement adopte un nouveau décret-loi relatif à la télévision / Alberto Pérez. - A 23 de Fevereiro de 2009, o governo espanhol adoptou um novo decreto-lei, cujas disposições versam sobre a implantação da televisão digital terrestre (TNT) e sobre as restrições colocadas à propriedade dosmeios de comunicação social. Na Espanha, as leis são adoptadas geralmente pelo Parlamento mas, no caso de urgência, podem igualmente ser adoptadas pelo governo, através de um 'decreto-lei'. Assim, o governo considerou que no contexto de crise económica actual, e com a suspensão da televisão ana-lógica, era necessário tomar medidas de urgência para alterar as restrições impostas à propriedade dos meios de comunicação social, afim de permitir aos radiodifusores nacionais adaptar-se para fazer face à redução das receitas publicitárias e às despesas geradas pela passagem da televisão analógica para a televisão digital. No que diz respeito à suspensão da televisão analógica, é importante trazer ao es-pírito que em Espanha, a radiodifusão analógica terrestre ainda é considerada como um serviço público que pode ser gerido e fornecido directamente pelo Estado (radiodifusores públicos), ou gerido indirectamente por sociedades privadas que beneficiam de uma concessão de radiodifusão. Estes con-cessionários privados têm a obrigação de cobrir pelo menos 96% da população, enquanto a RTVE, o ra-diodifusor nacional público, deve cobrir pelo menos 98% da população. Isso

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significa que após a passagem ao digital, uma pequena parte da popu-lação, situado em certas zonas rurais, não terá mais acesso ao serviço de televisão terrestre em modo analógico. Para evitar que tal aconteça, o novo decreto-lei estabelece que os tele-difusores nacionais deverão, num prazo de três meses, chegar a um acordo de modo a que os seus programas de televisão digital terrestre (TNT) gratuitos estejam simultaneamente disponíveis em transmissão por satélite, passando por uma plataforma satélite, pelo menos. O acesso a estes programas via satélite será reservado exclusivamente às zonas que não estarão cobertas pela televisão digital terrestre, após a suspensão das emissões da televisão analógica. Os utilizadores nestas zonas não terão nem de pagar taxa, nem de alugar um descodificador. Este sistema poderia, igualmente, ser utilizado por concessionários de televisão terrestre local ou regional, na condição de garantia de que os seus programas poderão ser recebidos apenas pelos utilizadores que residem nas zonas que correspondem às concessões conce-didas a estes radiodifusores. Todas as disposições serão fixadas ulteriormente por um decreto. No que diz respeito à concentração dos meios de comuni-cação social, o governo decidiu alterar as restrições impostas à propriedade dos meios de comunicação social, que impediam uma empresa de deter mais de 5% do capital de mais de um concessionário de televisão nacional terrestre. Doravante, em conformidade com as novas modificações, o número de partes que uma empresa poderá adquirir no capital de mais de um concessionário de televisão nacional terrestre será limitado apenas se, durante os doze meses precedentes à aquisição, a parte de audiência média de todos os canais abrangidos por esta aquisição exceder 27 por cento. Se o limiar dos 27% de partes de audiência for atingido após a aquisição, este limite não será aplicável. Mas os radiodifusores são todos, do mesmo modo, sujeitos a duas restrições. Uma

empresa não pode deter direitos de voto ou uma participação consequente em capital em mais de um concessionário de televisão nacional terrestre: a) Se esta empresa controla um espectro no qual a capacidade é equivalente a dois multiplexer’s nacio-nais TNT ou, para cada região, mais de um multiplexer regional TNT. b) Se tal implica que o número de conces-sionários é inferior a três, o que iria ao encontro do pluralismo dos meios de comunicação social. O decreto-lei estabelece, igualmente, que os radio-difusores nacionais de serviço público não poderão controlar mais de 25% dos recursos do espectro disponível para a televisão digital terrestre e os radio-difusores públicos regionais ou locais não poderão controlar mais de 50% dos recursos do espectro disponível para a televisão digital terrestre nas zonas correspondentes. A versão no idioma original do Real Decreto Ley 1/2009, de 23 de Fevereiro, foi publicada no Boletin Oficial n.º 47, de 24 de Fevereiro de 2009, e pode ser consultada através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?=11676 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 8 ACCIONISTA / AUDIÊNCIA / AUDIO-VISUAL--Política do Audiovisual / CAPITAL / CONCENTRAÇÃO ECONÓ-MICA--Participação / CONCESSÃO DE SERVIÇOS--Contrato Público / DVB-T / EMPRESA DA RADIODIFUSÃO / ESPANHA--Regiões de Espanha / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO / GO-VERNO / LEGISLAÇÃO--Decreto-Lei / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de Comunicação Privados / MUDANÇA TECNOCOLÓGICA / PLURALISMO / POLÍTICA GOVERNA-MENTAL / PROPRIEDADE / RADIODI-FUSÃO / SECTOR PÚBLICO / SER-VIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO / TELEVISÃO LOCAL / TELEVISÃO REGIONAL / TRANSMISSÃO NUMÉ-RICA

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[5991] P.P.118 BLOCMAN, Amélie L'offre Orange Foot constitutive de vente subordonnée et concurrence déloyale / Amélie Blocman. - A Orange (sucursal da França Telecom) acaba de ser condenada pelo tribunal de comércio de Paris a suspender o seu regime de exclusividade para a retransmissão de alguns jogos de futebol no seu canal Orange Sport. Após ter adquirido, por 203 milhões de euros, a exclusividade de uma parte dos direitos de retransmissão da liga 1 de futebol para o período 2008-2012 (do qual um jogo em regime 'premium', concretamente o jogo de Sábado à noite, em directo), a Orange tinha lançado em Agosto passado o canal Orange Foot (rebaptizado Orange Sport em Janeiro). A oferta do canal, constituída por serviços lineares, não lineares e interactivos, é proposta em opção paga no 'bouquet' TV Orange por seis euros por mês. Este é unicamente acessível por via de uma assinatura à oferta triple-play do operador, compreendendo o telefone fixo, a Internet de elevado débito e o 'bouqet' básico televisivo. A Free e a Neuf Cegetel (SFR), dois dos principais concorrentes da Orange, submeteram-na ao tribunal de comércio, con-siderando que a oferta proposta constitui uma venda subordinada proibida pelo artigo L. 122-1 do Código do consumo. Este texto proíbe «subordinar a venda de um produto à compra de uma quantidade imposta ou a compra concomitante de um outro produto ou de um outro serviço bem como de subordinar a prestação de um serviço à de um outro serviço ou à compra de um produto». Ora, preci-samente, os requerentes queixavam-se da obrigação, para o cliente, que

desejasse beneficiar da oferta da Orange Foot, de subscrever uma assinatura de Internet de elevado débito Orange. O cliente não pode, por conseguinte, ter acesso à Orange Foot sem esta assinatura, e se dispõe de uma assinatura de um outro fornecedor de acesso, é obrigado a cancelá-la, na medida em que uma linha telefónica não pode encaminhar mais do que uma transmissão ADSL. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 9 ACESSO À INFORMAÇÃO / AS-SINATURA / CONVERGÊNCIA / CON-TENCIOSO / DECISÃO / DEFESA DO CONSUMIDOR / DIREITO DA CON-CORRÊNCIA--Política da Concorrência / EMPRESA DE TELECOMUNICA-ÇÕES / FRANÇA / INTERDIÇÃO / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / OFERTA / PAY-TV / REDE E SERVIÇOS DE COMUNI-CAÇÕES ELECTRÓNICAS / TELECO-MUNICAÇÃO--Fornecedor de Acesso / TELEVISÃO--Teledistribuição / TRIBU-NAL [5992] P.P.118 BLOCMAN, Amélie La réponse du CSA à la consultation de la Commission sur la révision des aides d'état aux radiodifuseurs publics / Amélie Blocman. - O CSA francês tornou pública a sua resposta à consulta pública lançada pela Comissão Europeia, em Novembro de 2008, sobre o projecto desta última para revisão da Comunicação referente à aplicação aos serviços públicos de radiodifusão das regras relativas aos auxílios estatais. A evolução do mercado audiovisual e o seu ambiente jurídico tornou, com efeito, necessária uma actualização da Comunicação de 2001 relativa às regras de financia-mento pelo Estado dos serviços públicos de radiodifusão. Segundo a

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Comissão, os principais elementos de discussão referem-se à margem de manobra acrescida, conferida aos organismos públicos de radiodifusão, para incrementar os desafios do novo ambiente dos media, os princípios que subjazem à definição da missão de serviço público pelos Estados-mem-bros, bem como a supervisão das actividades de serviço público a nível nacional. Em primeiro lugar, o CSA reconhece a utilidade de uma actualização da Comunicação de 2001, que constitui para si um quadro eficaz de apreciação da compatibilidade dos regimes de financiamento dos serviços públicos audiovisuais, mas cujos prin-cípios deverão ser consolidados e estendidos aos novos serviços e redes de comunicação. Sublinhando a impor-tância do Protocolo de Amesterdão, que assegura que a organização e o financiamento dos serviços públicos audiovisuais são da exclusiva compe-tência dos Estados-membros, o CSA prevê que certas disposições do projecto da Comunicação não poderão ser adoptadas sem por em causa estes princípios. Trata-se, por um lado, de limitações aos conteúdos e à própria natureza dos serviços que podem ser propostos pelos organismos públicos e, por outro lado, das medidas que detalham excessivamente os proce-dimentos a empreender a nível nacio-nal. Poderá consultar a totalidade do texto da resposta do CSA, em língua francesa, acedendo a: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11636 In: IRIS .: Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 10 AUXÍLIO DO ESTADO / AVALIAÇÃO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMUNICAÇÃO / CSA-CONSEIL SUPÉRIER DE L'AUDIO-VISUEL / DIREITO COMUNITÁRIO--Controlo dos Auxílios Estatais / DI-REITO COMUNITÁRIO--Direito Comu-nitário-Direito Nacional / EMPRESA DE RADIODIFUSÃO / ESTADO-MEMBRO / FINANCIAMENTO / FRANÇA /

INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / PARECER / PROJECTO / RADIO-DIFUSÃO / SECTOR PÚBLICO / SERVIÇO PÚBLICO / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [5993] P.P.118 BLOCMAN, Amélie La réforme de l'audiovisuel adoptée et promulguée / Amélie Blocman. - Em França, a lei relativa à comunicação audiovisual e ao novo serviço público da televisão', assim como a lei orgânica relativa à nomeação dos presidentes das empresas públicas do sector do audiovisual, foram publicadas no Jornal Oficial de 7 de Março passado. O Conselho Constitucional, apoiado por deputados da oposição, tinha validado alguns dias mais cedo o conjunto de medidas centrais da reforma, nomea-damente: a supressão da publicidade nos canais públicos, o seu finan-ciamento e, por último, a nomeação, muito controversa, dos presidentes das empresas do audiovisual público (France Télévisions, Radio France e a sociedade responsável pelo audiovisual exterior da França), em Conselho de Ministros, pelo presidente da Repú-blica. O Conselho Constitucional consi-derou estas nomeações conformes com a Constituição, dado que foram sujeitas aos procedimentos prévios e de direito de veto eventual pelas comis-sões parlamentares, que apenas po-dem intervir com o parecer conforme do CSA. Em contrapartida, a disposição que prevê o direito de veto do Parlamento para a sua revogação foi anulado, ao passar este parecer do Parlamento simplesmente consultivo. A lei institui, por conseguinte, a supres-são total da publicidade nos canais públicos até finais de 2011 (suspensão da TV analógica), estando já em vigor entre as 20 horas e 6 horas desde o dia 5 de Janeiro de 2009 (ver ÍRIS 2005-2: 13). Por outro lado, foi instituída uma taxa sobre a publicidade difundida

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pelos canais privados (de 1,5% a 3%) e outra para os operadores de comu-nicações electrónicas (0,9%). O texto prevê, além disso, que a taxa do audiovisual (doravante chamada 'contribuição para o audiovisual pú-blico'), actualmente de 116 euros, seja indexada à inflação, e atinja os 118 euros em 2009 e os 120 euros a 1 de Janeiro de 2010. Para além da questão do financiamento do serviço público audiovisual, um dos elementos prin-cipais do texto é a transformação do grupo da France Télévisions (TV) numa sociedade única de programas, cujo caderno de encargos detalhará a iden-tidade e as características das linhas editoriais dos diferentes canais. A governança das sociedades do áudio-visual público é reformada pela as-sinatura de um contrato de objectivos e de meios que corresponderá à duração do mandato do presidente e que serão comunicados ao CSA previamente à sua assinatura. Quatro diplomas legais integram este pacote legislativo já promulgado, a saber: a «Loi n° 2009-258 du 5 mars 2009 relative à la communication audiovisuelle et au nouveau service public de la télé-vision», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11632; a «Loi organique n° 2009-257 du 5 mars 2009 relative à la nomination des présidents des sociétés France Télévisions et Radio France et de la société en charge de l’audiovisuel extérieur de la France», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11633; a «Décision n° 2009-576 DC du 3 mars 2009», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11634; e a «Décision n° 2009-577 DC du 3 mars 2009», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11635 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 10-11 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CON-CESSÃO DE SERVIÇOS--Contrato Público / EMPRESA DE RADIODI-

FUSÃO / FINANCIAMENTO / FRANÇA / GOVERNO / GOVERNANÇA / LEGISLAÇÃO / MANDATO / NOMEA-ÇÃO / PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / PUBLICIDADE / RÁDIO / RADIODIFUSÃO / SECTOR PÚBLICO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO / TAXA [5994] P.P.118 PROSSER, Tony Une juridiction décide de la procédure à suivre pour déterminer si la BBC est soumise à la loi relative à la liberté d'information / Tony Prosser. - A Câmara dos Lordes, o mais elevado órgão jurisdicional britânico, definiu o procedimento a seguir para determinar se uma informação detida pela BBC poderia ser obtida ao abrigo da lei relativa à liberdade de informação de 2000. Esta última, que entrou em vigor em Janeiro de 2005, obriga uma empresa pública, quando um pedido de informação lhe é dirigido, a confirmar se detém a informação em questão e, se tal for o caso, a comunicá-la ao autor do pedido. Este direito é limitado por um grande de número de excepções; as decisões podem ser aplicadas pelo Comissário de infor-mação, e seguidamente ser objecto de um recurso perante o tribunal da informação; ambos dispõem de competências alargadas para decidir se a informação é objecto de uma ex-cepção e se convém, ou não, divulgá-la. A decisão do tribunal da informação pode ser objecto de um recurso perante outros tribunais, mas tal é apenas possível relativamente a questões jurídicas. A BBC e os outros radiodifus-ores de serviço público figuram na lista das empresas públicas que constam da lei; não beneficiam, apesar disso, da qualidade de empresas públicas senão «ao abrigo das informações detidas para outros fins que não os jornalísticos, artísticos ou literários». Concretamente, um pedido de informação havia sido formulado a

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respeito de um relatório interno encomendado pela BBC sobre o seu tratamento de informação relativa ao Médio Oriente; a empresa tinha recusado dar sequência ao pedido, considerando que detinha tal relatório para fins jornalísticos. O autor do pedido apelou ao Comissário da informação, o qual se ateve ao parecer a BBC, mas esta decisão foi informada pelo tribunal da informação. O Tribunal Supremo e o Tribunal de Recurso, contudo, consideram que o Comissário e o Tribunal não tinham as com-petências para deliberar sobre este contencioso, na medida em que a questão de determinar se uma ins-tância era uma empresa pública não era da competência do campo de aplicação dos direitos de recurso; esta questão podia unicamente ser colocada perante os tribunais no quadro de um recurso em revisão. Para conhecer a decisão da Câmara dos Lordes deverá aceder a: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11653 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 11-12 ACESSO À INFORMAÇÃO / AS-SEMBLEIA BICAMARAL--Primeira Câ-mara / BBC / COMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA--Controlo Parlamentar / CONTENCIOSO / DECISÃO / DIREITO À INFORMAÇÃO / EMPRESA PÚ-BLICA / INFORMAÇÃO / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO / MÉDIO ORIENTE / PARLAMENTO / RECURSO CON-TENCIOSO / REINO UNIDO / SERVIÇO PÚBLICO / TRIBUNAL / UTILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO [5995] P.P.118 GOLDBERG, David Projet de vídeo à la demande déclaré «anticoncurrentiel» / David Goldberg. - Os canais de televisão BBC Worldwide (BBCW), ITV plc e o Channel 4

Television Corporation (UKVOD), a-ssociaram-se para propor conteúdos de vídeo a pedido em linha. Este projecto comum, intitulado projecto 'Kangaroo', era destinado a propor conteúdos televisivos essencialmente britânicos. A 30 de Junho de 2008, ao abrigo do artigo 33º (1) da lei relativa às empresas de 2002, o Office of Fair Trading (Direcção-Geral da Concorrência - OFT), notificou a Comissão da concorrência para fins de exame e relatório da associação (ou 'joint-venture') previstos. O artigo 33º (1) dispõe que o OFT pode referir as fusões efectuadas ou propostas que representam ou excedem 25% de partes do mercado da oferta no Reino Unido (ou uma parte substancial do mesmo), ou cujo volume de negócios no Reino Unido associado a cada empresa adquirida seja superior a 70 milhões de libras. A Comissão da concorrência enfatizou que os parti-cipantes neste projecto «controlavam a maior parte dos conteúdos». Em Dezembro de 2008, publicou as suas conclusões provisórias indicando as soluções que permitiriam evitar qual-quer «diminuição substancial da concorrência» no mercado em causa. As soluções propostas são, nomea-damente, as seguintes: controlar as modalidades de disponibilização dos conteúdos aos fornecedores de conteú-dos, introduzir alterações relevantes nas condições definidas pela 'joint-venture' e, tirar a esta última, a pos-sibilidade de subtrair-se às disposições tomadas, «adoptando ao mesmo tempo medidas para impedir a troca de informações comercialmente sensí-veis». Na sua decisão de 4 de Fevereiro de 2009, relativa às características do projecto em matéria de concorrência, a Comissão da Con-corrência declarou que «após um exame detalhado e meticuloso, con-cluímos que esta 'joint-venture' repre-sentaria uma ameaça demasiado séria para a concorrência neste mercado em plena expansão, a que convinha por um termo». Dois documentos respeitanrtes a esta notícia estão dis-poníveis para consulta: o «Anticipated

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Joint Venture between BBC Worldwide Limited, Channel Four Television corporation and ITV PLC: Final report (Joint-venture prévue entre BBC Worldwide Limited, Channel Four Television Corporation et ITV PLC : rapport définitif)», em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11655; e o «Project Kangaroo : Provisional Findings», em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11656 In: IRIS : Observations juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 12 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONCORRÊNCIA--Política da Con-corrência / CONTEÚDO / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Regulamentação de Acordos e Práticas Concertadas / DISTRIBUIÇÃO--Comércio de Retalho / EMPRESA DE TELEVISÃO--Mercado 18 / FISCALIZAÇÃO DO MERCADO--Intervenção no Mercado / LEGISLA-ÇÃO--Lei / MERCADOS DE COMUNI-CAÇÕES ELECTRÓNICAS / OFERTA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / RELA-TÓRIO / REINO UNIDO--Posição Do-minante / RESTRIÇÃO DE CONCOR-RÊNCIA / TELEVISÃO / VIDEO-ON-DEMAND [5996] P.P.118 PROSSER, Tony Le BBC Trust confirme la décision de ne pas radiodiffuser un appel lancé au sujet de la crise à Gaza / Tony Prosser. - A BBC Trust decidiu não anular a decisão tomada pelo Director Geral do radiodifusor público britânico de não radiodifundir um apelo do Comité de urgências humanitárias (composto por treze grandes organizações humanitá-rias britânicas) que procurava colher fundos destinados à operações huma-nitárias na faixa Gaza. Aquele apelo tinha sido difundido por outros radio-difusores de serviço público (com excepção da Sky). De acordo com o

Director Geral da BBC, o conflito israelo-palestiniano suscita profundas dissensões, e os sofrimentos supor-tados pela população civil desem-penham um papel central nas rei-vindicações políticas dos dois campos perante a opinião pública mundial. Consequentemente, é impossível distinguir as razões políticas das suas consequências humanitárias. Para o Director Geral, o apelo, pela sua pró-pria natureza, teria unicamente reve-lado um dos aspectos do conflito e a sua radiodifusão teria significado o apoio marcado da BBC a seu favor. Esta situação corria o risco de comprometer a imparcialidade da BBC, como o exige o seu acordo subscrito com o secretário de Estado da tutela. Para conhecer os argumentos da BBC Trust consulte o seguinte documento: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11654 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 12-13 BBC--BBC Trust / CAMPANHA DE INFORMAÇÃO / DECISÃO / DIREC-TOR / DIREITOS HUMANOS / GAZA / GUERRA / INDEPENDÊNCIA DA IN-FORMAÇÃO / INTERDIÇÃO / MÉDIO ORIENTE / OPINIÃO PÚBLIC / A / ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNA-MENTAL / POLÍTICA INTERNACIO-NAL / RADIODIFUSÃO / SERVIÇO PÚBLICO [5997] P.P.118 MCGONAGLE, Marie, et. al. Publicité à caractère religieux / Marie McGonagle / Tracy Murphy. - Em Dezembro de 2008, uma proposta de publicidade religiosa a favor da 'Veritas' foi rejeitada pel BCI - Broadcasting Commission of Ireland. A 'Veritas' é um editor e retalhista de produtos de carácter religioso inteiramente detida por um grupo irlandês de bispos católicos. A publicidade a favor dos

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produtos disponíveis nas lojas 'Veritas' e no seu site Web deveria ter sido radiodifundida durante a quadra natalícia na RTE, o radiodifusor na-cional público. A BCI considerou que tal publicidade não era conforme à legislação e à regulamentação em ma-térias de publicidade com fins reli-giosos, em particular à luz do artigo 65º da lei relativa à radiodifusão de 2001 e ao artigo 9º do Código geral da publicidade da BCI. Ao tomar esta decisão, a BCI teve igualmente em consideração a decisão de Setembro de 2008 da Comissão de queixas rela-tivas à radiodifusão, que havia confir-mado uma queixa depositada contra um anúncio publicitário radiodifundido pela RTE Radio 1 a favor da 'Veritas'. A publicidade litigiosa versa sobre presentes de carácter religioso que re-feriam o «verdadeiro sentido da pri-meira comunhão e da confirmação». O teor da decisão da BCI está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11663 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 14 ANÚNCIO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BCI-BROADCASTING COMMISSION OF IRELAND / CÓDIGO DE PUBLICIDADE / DECISÃO / INFORMAÇÃO RELIGIOSA / INTER-NET--Sítio Internet / IRLANDA / LEGISLAÇÃO--Lei / PUBLICIDADE / QUEIXA / RADIODIFUSÃO / RELIGIÃO / RTE / SERVIÇO PÚBLICO [5998] P.P.118 MCGONAGLE, Marie, et al. Réduction fiscale en faveur du secteur du cinéma / Marie McGonagle ; Tracy Murphy. - O artigo 481º do regime de redução fiscal a favor do cinema e da televisão (artigo 481º do texto definitivo da lei fiscal de 1997, tal como foi alterado, v. IRIS 2008-5: 13; IRIS

2004-1: 14; e IRIS 2001-2: 10), foi reforçado por novas medidas previstas no artigo 28º da lei de finanças (n° 2) de 2008. O montante máximo das somas que um particular pode investir na produção cinematográfica passou de 31.750 euros para 50.000 euros. O crédito de impostos ao qual se podem candidatar ao abrigo desta soma, pas-sou de 80% para 100%. De acordo com o presidente do Conselho irlandês do cinema, isso significa que a Irlanda estará em condições de oferecer um benefício líquido de 28%, para incentivar os produtores internacionais a realizar a rodagem dos seus filmes na Irlanda. As alterações introduzidas na lei dão seguimento a duas publicações do Conselho irlandês cinema: um relatório do mês de Setembro de 2008 intitulado «Restoring Viability and Ba-lance to the Irish Film Production Industry», e um estudo de Dezembro 2008, o «Irish Audiovisual Content Production Sector Review». Além disso, em Setembro de 2008, uma prescrição (S.I n° 357 de 2008) intitulado «Film Regulations 2008», precisou os filmes cobertos por estas disposições, bem como outros pontos, tais como o procedimento de pedido e documentos exigidos para obter a certificação da comissão de contas, os processos a conservar e a notificação da realização do filme. A comissão contas publicou, igualmente, instruções destinadas aos produtores de cinema e pessoas que asseguram a promoção dos filmes (Setembro de 2008). Documentos citados: «Finance (No. 2) Act», disponível em: http://www.oireachtas.ie/documents/bills28/acts/2008/a0308.pdf; «Irish Audio-visual Content Production Sector Review», disponível em: http://www.irishfilmboard.ie/files/reports/Irish%20Audiovisual%20Content%20Production%20Sector%20Review%20jan%2009.pdf; «Irish Film Regulations (S.I. n° 357 de 2008)», disponível em: http://www.attorneygeneral.ie/esi/2008/B26077.pdf; «Guidance Note for FilmProducers and Promoters on the certification of qualifying films Under 'Section 481' - Tax relief incentive for

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investment in film», disponível em: http://www.revenue.ie/en/tax/it/leaflets/guide_note.doc; e «Guidance Note for Film Producers and Promoters on Post Certification Requirements for Qualifying Companies Under “Section 481” – Tax relief incentive for inves-tment in film», disponível em: http://www.revenue.ie/en/tax/it/leaflets/post_certification.doc In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 14-15 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CINEMA / DIVULGAÇÃO / FILME / FISCALIDADE--Dedução Fiscal / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚS-TRIA CINEMATOGRÁFICA / IRLANDA / INVESTIMENTO / LEGISLAÇÃO--Lei / PROCESSO ADMINISTRATIVO / PRO-DUÇÃO CINEMATOGRÁFICA / PRO-DUTOR CINEMATOGRÁFICO / TE-LEVISÃO [5999] P.P.118 MARKECHOVA, Jana Loi relative au Fonds audiovisuel et loi relative à l'agence de presse de la République de Slovaquie / Jana Markechova. - O Parlamento eslovaco adoptou recentemente a lei relativa ao Fundo audiovisual n° 516/2008 Coll. (a seguir, 'a lei'). Esta lei entrou em vigor a de 1 Janeiro de 2009, com excepção para as disposições previstas no artigo 32º (estatutos da co-produção), as quais produzirão efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. O Fundo audiovisual é um estabelecimento de serviço público cujo principal objectivo consiste em dar um novo rumo ao desenvolvimento do cinema eslovaco. De acordo com texto da lei, o Fundo audiovisual será financiado, nomeadamente, pelo orçamento nacional e pelo radiodifusor previsto na lei. O Fundo apoiará o cinema eslovaco, a renovação, o desenvolvimento e a apresentação das obras cinematográficas, através de

diversas subvenções, empréstimos, remunerações ou garantias de empréstimos. Deverá consagrar 95% dos seus rendimentos à ajuda às actividades enumeradas nesta lei; apenas 5% do conjunto das suas receitas podem ser utilizados para as suas próprias necessidades. A de 1 Janeiro de 2009, a nova lei relativa à Agência de Imprensa da República da Eslováquia, n° 385/2008 Coll. (a seguir, 'a lei') também entrou em vigor. Em conformidade com esta última, a Agência de Imprensa da República da Eslováquia (TASR) tornou-se um estabelecimento nacional público de informação independente, que oferece um vasto leque de serviços no domínio dos serviços de imprensa. De acordo com o texto, o TASR será financiado pelo Estado e por diversas con-tribuições definidas pela lei. O Minis-tério da Cultura eslovaco considera que esta modificação jurídica contribuirá para reforçar a eficácia, a inde-pendência e a competitividade do TASR em relação a outras agências imprensa. As duas leis atrás citadas podem ser consultadas (também em língua inglesa), respectivamente em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11651, e em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id=11652 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio-visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 4 (2009), pp. 19 AGÊNCIA NOTICIOSA / AUDIOVI-SUAL--Política do Audiovisual / CINE-MA / ESLOVÁQUIA / FINANCIA-MENTO / INDEPENDÊNCIA DA IN-FORMAÇÃO / INDÚSTRIA CINEMA-TOGRÁFICA / INFORMAÇÃO / IN-VESTIMENTO / LEGISLAÇÃO--Lei / ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO / PARLAMENTO / SECTOR PÚBLICO / SERVIÇO PÚBLICO [6000] FE.925

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KATHOLIEKE UNIVERSITEIT LEU-VEN, et alli. Independent Study on Indicators for Media Pluralism in the Member States : Towards a Risk-based Approach [documento electrónico] / Katholieke Universiteit Leuven ; Jonkoping International Business Schoool ; Central European University ; Ernest & Young Consultancy ; project leader, Prof. Dr. Peggy Valcke ; Prof Dr. Miklos Sukosd ; Prof. Dr. Robert Picard ; Prof. Dr. Gillian Doyle ; prepared for the European Commission. - Adobe Acrobat 7.0 ; 3,79 MB. - Leuven : Katholieke Universiteit Leuven, 2009. - múltiplos ficheiros. - acedido a 13-05-2009. – http://ec.europa.eu/information_society/media_taskforce/doc/pluralism/pfr_report.pdf . - O presente estudo faz parte da abordagem em três fases da Comissão Europeia para o progresso do debate sobre o pluralismo dos media na União Europeia. Este modelo de abordagem foi apresentado em Janeiro de 2007 através de um documento de trabalho de trabalho da Comissão, e foi planeado tendo em vista culminar numa Comunicação da Comissão sobre o pluralismo dos media, a ser divulgada no final de 2009. O objectivo deste estudo é desenvolver uma ferramenta da monitorização para avaliar o nível de pluralismo dos media nos Estados-membros da UE, e identificar as ameaças ao pluralismo, baseado num conjunto de indicadores cobrindo consi-derações legais, económicas e sócio-culturais pertinentes. O relatório final preliminar descreve a abordagem e o método usados para projectar estes indicadores e sua integração numa estrutura de padrões de risco. O relatório começa com um esboço do contexto e dos objectivos do estudo (capítulo 1), seguido de uma discussão sobre a definição e mensurabilidade do pluralismo dos media (capítulo 2) e uma panorâmica geral das tendências tecnológicas e económicas no sector dos meios, bem como o seu impacto provável no pluralismo dos media

(capítulo 3). Os capítulos 4 a 6 explicam em detalhe o desenvolvi-mento da ferramenta Media Pluralism Monitor (MPM). Após a apresentação da equipa de estudo e do plano de trabalho, o capítulo 4 descreve os pontos de partida para o desenvol-vimento do Media Pluralism Monitor (MPM), e esclarece como afectaram o seu projecto e estrutura, tendo em consideração as opções incluídas. O capítulo 5 concentra-se nos métodos aplicados para desenvolver os três conjuntos de indicadores do MPM, e fornece a descrição detalhada destes mesmos indicadores. Uma primeira secção enfatiza os indicadores jurídi-cos, avaliando a disponibilidade das políticas e dos instrumentos legais que sustentam o pluralismo nos Estados-membros e a sua eficácia (objectivo 1 do estudo). O Subcapítulo 5.2 apre-senta os indicadores socio-demo-gráficos que servem para medir o nível de disponibilização de media aos cidadãos nos diferentes Estados-mem-bros, baseados em factores socio-de-mográficos tais como a localização geográfica, a classe social, a idade, o género, etc. (objetivo 2). O enfoque do último subcapítulo vai para os indi-cadores económicos, mensurando o nível, a diversidade e o desempenho económico dos media, baseado no ponto de vista da oferta do número de empresas de media, do patamar de concentração do mercado, dos ratios de rentabilidade, e noutros factores (objetivo 3). O capítulo 6 expõe como estes indicadores foram integrados no âmbito de uma estrutura analítica baseada no risco (objetivo 4 do estudo). Após uma curta introdução à terminologia e à metodologia empregue nas estratégias de gestão de risco de outras áreas de actividade, este ca-pítulo descreve as várias etapas se-guidas para construir o MPM. Igual-mente, inclui ilustrações dos desi-gnados segundos indicadores de série, isto é, indicadores que não passaram no teste SMART e não foram, conse-quentemente, incluídos no MPM. Um último subcapítulo sublinha o que é significativo correntemente, e os riscos

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emergentes e futuros no contexto deste estudo. O Media Pluralism Monitor (MPM) foi testado para certificar o conceito de várias maneiras, incluindo uma execução parcial aplicada em três países não-membros da UE. Os resultados da análise, assim como as ilacções extraídas da fase de testes, são apresentados no capítulo 7. No capítulo 8, os contratantes do estudo formulam sugestões preliminares para a implementação e para actualizações futuras do MPM, incluindo aspectos organizacionais de reuniões de peritos e respectiva calendarização. Um ciclo bienal da aplicação, combinada com uma revisão trienal do MPM, é sugerida para o período até 2014. O capítulo 9 contém uma extensa bibliografia (...). Os seguintes documentos são anexa-dos ao relatório final preliminar: - O «User Guide» (UG), que explica como o MPM pode ser aplicado na prática (como instalar o software do MPM, como calcular contagens dos indica-dores, como interpretar os perfis de risco resultantes, etc.). - O «Country Reports» descrevem as medidas legais, regulatórias e de política que sustentam o pluralismo dos media nos 27 Estados-membros. - O programa «Media Pluralism Monitor» (trad. adapt. de um excerto de 'Executive Sum-mary'). - DOCUMENTOS RELACIO-NADOS: «Commission Staff Working Document : Media Pluralism in the Member States of the European Union - SEC (2007) 32», disponível nesta mesma base de dados sob o número de registo [MFN] 4999 e com a cota FE.629. Vt. o IP/07/52, com o título «Pluralismo dos meios de comuni-cação: a Comissão sublinha a neces-sidade de transparência, liberdade e diversidade no panorama dos meios de comunicação da Europa», disponível em: http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/07/52&format=HTML&aged=1&language=PT&guiLanguage=fr. - Contém: Executive Summary; Abbreviations; 1. Context and Objective of the Study: 1.1 Context of the Study; 1.2 Study Objectives; 2. Notion and Measurability of Media Pluralism: 2.1

Broad Working Definition of Media Pluralism; 2.2 Measurability and Nor-mative Approaches to Media Pluralism; Measuring as an Evidentiary Basis for Policy-Making; 2.4 A Holistic Approach Towards Measuring Media Pluralism; 3. Technological and Economic Trends in the Media Sector and their Impact on Media Pluralism; 4. Approach and Method: 4.1 Presentation of Study Team; 4.2 Quality Assurance; 4.3 Work Plan: 4.3.1 Phase 1: Development of indicators - Disciplinary Approach - First Interim Report; 4.3.2 Phase II: Integration of Indicators in Risk-Based Framework - Multidisciplanary Ap-proach - Second Interim Report; 4.3.3 Phase III: Testing of the MPM; 4.3.4 Preliminary Final Report; 4.3.5 Contacts with Stakeholders; 4.4 Basic Features and Implications: 4.4.1 Neutral Monitoring Tool; 4.4.2 Holistic Moni-toring Tool; 4.4.3 Risk-Based Moni-toring Tool; 4.4.4 Objective Monitoring Tool; 4.4.5 EU-Wide Monitoring Tool; 4.4.6 Evolving Monitoring Tool; 4.4.7 Practicability and User-Friendliness; 5. Indicators for Media Pluralism: 5.1 Legal Indicators: 5.1.1 Introduction; 5.1.2 Legal Indicators for the basic Domain; 5.1.3 Legal Indicators for the Risk Domain 'Pluralism of Media Ownership and Control'; 5.1.4 Legal Indicators for the Risk Domain 'Pluralism of Media Types and Genres; 5.1.5 Legal Indicators for the Risk Domain 'Political Pluralism in the Media'; 5.1.6 Legal Indicators for the Risk Domain ‘Cultural Pluralism in the Media’; 5.1.7 Legal Indicators for the Risk Domain ‘Geographical Pluralism in the Media’; 5.1.8 Legal Indicators for the Additional Risk Domain ‘Distribution’; 5.2 Socio-Demographic Indicators; 5.2.1 Socio-Demographic Indicators for the Risk Domain ‘Pluralism of Media Ownership and Control’; 5.2.2 Socio-Demographic Indi-cators for the Risk Domain ‘Pluralism of Media Types and Genres’; 5.2.3 Socio-Demographic Indicators for the Risk Domain ‘Political Pluralism in the Media’; 5.2.4 Socio-Demographic Indi-cators for the Risk Domain ‘Cultural Pluralism in the Media'; 5.2.5 Socio-

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Demographic Indicators for the Risk Domain ‘Geographical Pluralism in the Media'; 5.3 Economic Indicators: 5.3.1 Introduction; 5.3.2 Economic Indicators for the Risk Domain ‘Pluralism of Media Ownership and Control'; 5.3.3 Eco-nomic Indicators for the Risk Domain ‘Pluralism of Media Types and Genres’; 5.3.4 Economic Indicators for the Risk Domain ‘Political Pluralism in the Media’; 5.3.5 Economic Indicators for the Risk Domain ‘Cultural Pluralism in the Media’; 5.3.6 Economic Indicators for the Risk Domain ‘Geographical Pluralism in the Media’; 5.3.7 Data Sources; 6 Risk-Based Framework: 6.1 Introduction; 6.2 Scope of the Risk-Based Framework; 6.3 Terminology for the Risk-Based Framework; 6.4 Methodology for Developing the Risk-Based Framework: 6.4.1 Background; 6.4.2 The Link Between the COSO-Basic Framework and the MPM; 6.4.3 Preparatory Steps; 6.4.4 Developing the Media Pluralism Monitor; 6.5 Second Tier Indicators: 6.5.1 Des-cription; 6.5.2 Role of Second Tier Indicators; 6.5.3 Second Tier Indicators - Not Specific; 6.5.4 Second Tier Indicators - Not Measurable; 6.5.5 Second Tier Indicators - Not Achie-vable/Attainable; 6.5.6 Second Tier Indicators - Not Result-Oriented; 6.6 Emerging and Future Risks; 7 Testing of the MPM: 7.1 Testing the Measurement Tool for Proof of Concept: 7.2 Results from the Testing in Third Countries: 7.2.1 Selection of Third Countries; 7.2.2 Lessons Drawn from the Testing; 8. Implementation and Update of the MPM: 8.1 Organisational Issues Regarding Implementation of the MPM: 8.1.1 Expert Panels; 8.1.2 Schedule of Implementation; 8.2 Updating the MPM; 9 . Bibliography ASPECTO CULTURAL / ASPECTO ECONÓMICO / ASPECTO POLÍTICO / BASE DE DADOS / AVALIAÇÃO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCEITO / CONTROLO DA COMU-NICAÇÃO / DEFINIÇÃO / DEMO-GRAFIA / DIREITO DA COMUNICA-ÇÃO--Pluralismo dos Media / ECO-

NOMIA DA COMUNICAÇÃO / ESTADO MEMBRO / FISCALIZAÇÃO / GUIA / GRUPO DE PERITOS / INDICADOR / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDICADOR ECONÓMICO / INVES-TIGAÇÃO APLICADA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / METO-DOLOGIA / PLURALISMO / PLURA-LISMO CULTURAL / PLURALISMO POLÍTICO / PROPRIEDADE / RECO-LHA DA INFORMAÇÃO / RELATÓRIO / TESTE--Experimentação / TRATA-MENTO ELECTRÓNICO DA INFOR-MAÇÃO / UNIÃO EUROPEIA [6001] FE.926 ARAÚJO, Vera, et alli. A Sociedade em Rede em Portugal 2008 : a experiência televisiva na so-ciedade em rede [documento elec-trónico] / investig. Vera Araújo ; coord. Gustavo Cardoso / Rita Espanha. - Adobe Acrobat 7.0 ; 312 KB. - Lisboa : OberCom, 2009. - 21 p. - acedido a 15-05-2009. – http://www.obercom.pt/client/?newsId=548&fileName=fr3_sr_2008.pdf . - Com o início das emissões de TDT (Televisão Digital Terrestre) em Por-tugal a 29 de Abril, e dada a crescente consolidação das ofertas de IPTV, o sector televisivo atravessa na era actual uma fase de profundas alte-rações, quer em termos de dinâmicas do mercado, quer no que se refere aos consumos. Neste âmbito, o presente relatório tenta caracterizar a expe-riência televisiva dos portugueses, examinando, para tal: 1) Plataformas de Acesso TV; 2) Consumos TV; 3) Qualidade e Regulação da Experiência Televisiva. Esta análise baseia-se nos dados do Inquérito «A Sociedade em Rede em Portugal 2008», desenvolvido pelo OberCom (In: 'Newsletter' do OberCom, n.º 46, Maio 2009). - A Experiência Televisiva e a Era Digital; Plataformas de Acesso; Consumos de TV; Percepções sobre a Qualidade e a Regulação da Experiência Televisiva;

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Conclusão: uma nova identidade para o pequeno ecrã? Referências Biblio-gráficas; Ficha Técnica ACESSO À INFORMAÇÃO / AU-DIÊNCIA / CONSUMO--Procura de Bens e Serviços / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / DA-DOS ESTATÍSTICOS / EXPOSIÇÃO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO / GÉNEROS TELEVISOS / GRUPO ETÁRIO / INQUÉRITO / OBERCOM / PERCEPÇÃO / PORTUGAL / QUA-LIDADE DA INFORMAÇÃO / REGU-LAÇÃO / RELATÓRIO / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / TELESPEC-TADOR / TELEVISÃO--Teledistribuição [6002] FE.927 PRICEWATERHOUSECOOPERS Moving into multiple business models : Outlook for Newspaper Publishing in the Digital Age [documento electrónico] / PricewaterhouseCoopers. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,26MB. - [New York] : PWC, 2009. - 56 p. - (Entertainment & Media). - acedido a 15-02-2009. – http://www.pwc.com/images/em/NewsPaperOutlook2009.pdf . - A indústria editorial global está a atravessar um período de agitação, porque o aumento da penetração da banda larga e dos novos dispositivos para entrega de conteúdos digitais entraram em cena. Os consumidores estão a interligar cada vez mais os suportes de dados impressos tradicionais aos meios digitais, embora a maneira como estão a fazer tal transição varie com a idade, género e a nacionalidade. Neste estudo, exami-nou-se a perspectiva dos editores de jornais, anunciantes e investidores, na sua adaptação à revolução digital no quadro de uma diminuição económica global. Este estudo foi realizado pela PricewaterhouseCoopers, em colabo-ração com a Associação Mundial de Jornais (WAN). A pesquisa focalizou-se em duas questões básicas: a mudança

do comportamento de consumidor no que diz respeito ao consumo de conteúdos noticiosos, e a resposta dos editores de jornais, anunciantes, agên-cias de publicidade e investidores a estas mudanças. As conclusões são baseadas numa investigação online de mais de 4.900 consumidores em sete países, e em entrevistas com editores-chefes, publicitários e anunciantes de todo o mundo. Os países estudados fo-ram o Canadá, a França, a Alemanha, os Países Baixos, a Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos. Num acréscimo das pesquisas adicionais, foram incluídos a Austrália, a India, a Itália e a Espanha. Os autores acres-centaram às suas conclusões os resultados dos relatórios provenientes da indústria, relatórios anuais, análises de peritos e, também, dos seus pró-prios especialistas. Para conhecer em pormenor a metodologia empregue, consulte o apêndice 1. É emocionante fazer parte da indústria editorial em mutação. Os autores, porque membros do PricewaterhouseCoopers Global Publishing Center of Excellence, têm o gosto de apresentar a sua opinião sobre as perspectivas da indústria editorial de jornais e, esperam futuramente, poder compartilhar as suas concepções com todos os interessados (trad. adapt. de 'Intro-duction'). - Contém: Introduction; Exe-cutive Summary; Market Description and Outlook; Consumers' Perspective; Publishers' Perspective; Conclusion; Appendix 1: Methodology; Appendix 2: Electronic paper; Acknowledgements ACCIONISTA / ANÁLISE DA SITUA-ÇÃO / ANUNCIANTE / CONSUMO--Procura de Bens e serviços / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / CONVERGÊNCIA / DIGITAL / DISTRIBUIÇÃO COMER-CIAL--Comércio de Retalho / ECO-NOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / EDITOR / EMPRESA DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL / IMPRENSA / IN-DÚSTRIA JORNALÍSTICA / INQUÉ-RITO / INVESTIGAÇÃO APLICADA / INVESTIMENTO--Promoção do Inves-timento / JORNAL / MERCADO

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INTERNACIONAL / METODOLOGIA / OPINIÃO / PRODUÇÃO--Organização da Produção / PUBLICIDADE / RE-CEITA / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital [6003] FE.928 CASERO RIPOLLÉS, Andreu La implantación de la TDT en España : transformaciones en la publicidad televisiva [documento electrónico] / Andreu Casero Ripollés. - MHTML Document ; 108 KB acedido a 18-05-2009 http://www.telos.es/articulodocumento.asp?idArticulo=1&rev=79#n17 . - Neste artigo exploram-se os cenários de futuro com que se pode deparar a televisão digital terrestre (TDT) em Espanha, no que se refere aos conteúdos comerciais. Os resultados sugerem a aparição de numerosas mutações nas concepções actualmente vigentes, como o retrocesso do anúncio ('spot') tradicional face à publicidade integrada ou às alterações nas formas de organização e funcionamento neste âmbito (trad. adapt. de 'Sumario'). - Contém: El estudio de un cambio estratégico para el audiovisual; Las tres dimensiones de la publicidad televisiva; La publicidad como producto econó-mico; Regulación normativa; Primera mutación tecnológica: la interactividad; Segunda mutación tecnológica: el auge de los DVD-R; Tercera mutación tecnológica: el incremento de canales; Una aproximación a través de las entrevistas en profundidad; Duración, ubicación y estatus; Nuevos formatos, en auge; Aumento de la publicidad integrada; La esperanza de la inte-ractividad; El reto de la autonomía del público; En continuo proceso de reciclaje; Planificación de medios y desarrollo de la creatividad; En busca del servicio al ciudadano; Conclu-siones: Visiones optimistas ante un

cambio trascendental; Bibliografía In: TELOS : Cuadernos de Comunica-ción e Innovación. – n.º 79, 1ª Época (Abr-Jun. 2009) ANÚNCIO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CRIATIVIDADE / DVB-T / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / ESPANHA / ESTRATÉGIA / INTERAC-TIVIDADE / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MUDANÇA TECNO-LÓGICA / PATROCÍNIO--Marca Co-mercial / PATROCÍNIO--Promoção Co-mercial / PLANEAMENTO DA COMU-NICAÇÃO / PREVISÃO / PUBLICI-DADE / PUBLICIDADE INTEGRADA / PUBLICIDADE INTERACTIVA / PVR-PERSONAL VIDEO RECORDER / REGULAÇÃO / SERVIÇOS DE COMU-NICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovisuais Lineares / TELEVISÃO [6004] FE.929 CÁDIMA, Francisco Rui Identidad y diversidad cultural : del Audiovisual Europeo a la Europa de los ciudadanos (*) / Francisco Rui Cádima. - MHTML Document ; 44 KB. - Este artigo oferece uma reflexão acerca de alguns dos conteúdos do texto, já aprovado, da proposta de uma nova Directiva do Audiovisual europeu, prestando especial atenção aos meca-nismos articulados para a salvaguarda e a promoção da identidade e da diversidade cultural dos Estados Membros da União Europeia. - Contém: El respecto a la diversidad cultural; Dificultades en el mercado interno; El proyeto democrático europeo; Con-frontación de intereses; Un argumento industrial y de mercado; Unión frente a la diversidad; Bibliografia In: TELOS : Cuadernos de Comunica-ción e Innovación. - nº 79, 1ª Época (Abr-Jun. 2009)

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AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CIDADANIA EUROPEIA / DEMOCRACIA / DIFERENCIAÇÃO CULTURAL / DIREITO COMUNITÁ-RIO--Directiva CE / IDENTIDADE / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / MER-CADO INTERNO--Mercado Único / MODELO DE SOCIEDADE / PLU-RALISMO CULTURAL / RADIODI-FUSÃO / SERVIÇO PÚBLICO / SER-VIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovisuais Lineares / TELEVISÃO / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Euro-peia [6005] DIt.9 MEDIA SMART Para um público esperto, um olhar mais desperto! : despertar o espírito crítico das crianças face à publicidade / Media Smart. - Lisboa : Portugal, [2008]. - 2 Módulos ; 31 cm + 2 DVD's. - Media Smart é um programa sem fins lucrativos de literacia sobre a publi-cidade nos diversos media, destinado a crianças entre os 7 e os 11 anos de idade. O Media Smart desenvolve e fornece gratuitamente materiais para fins educacionais às escolas primárias, onde se ensina as crianças a pensar de forma crítica sobre a publicidade no contexto das suas vidas diárias. Media Smart é a primeira iniciativa do género lançada em Portugal. É patrocinada pela indústria publicitária nacional e apoiada pelo Governo português. Esta iniciativa compreende: - Materiais de apoio ao ensino - o conjunto de três módulos «Para um público esperto, um olhar mais desperto», destinados às escolas primárias, contendo um amplo leque de notas para professores, planos de lições flexíveis, ligações curriculares e fichas de exercícios criativas, a que se juntam DVDs com vídeos e imagens reais para posterior análise e interpretação; - Um Website na Internet - www.mediasmart.pt -, que inclui áreas específicas para pais,

crianças, professores e informações para a literacia sobre a publicidade; - Uma campanha de comunicação destinada a promover este programa junto dos educadores e a encorajar as crianças a pensar de forma crítica sobre o vêm nos meios de comuni-cação social. - Contém: Módulo 1: Introdução à publicidade: 32 fichas de exercícios para copiar; um vasto leque de notas para os professores que inclui planos de aulas flexíveis e instruções claras sobre como tirar o máximo partido destas lições, assim como todas as competências curriculares definidas pelo M. Educação para o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico; um DVD contendo material de apoio e exemplos reais de técnicas de publicidade; Módulo 2: Publicidade dirigida a crianças: 17 fichas para fotocopiar; um vasto leque de notas para os professores que inclui planos de aulas flexíveis e instruções claras sobre como tirar o máximo partido destas lições, assim como todas as competências curriculares definidas pelo M. Educação para o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico; um DVD contendo materail de apoio e exemplos reais de técnicas de publicidade ISBN (Dossier) : Oferta ANÚNCIO / APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / COMUNICAÇÃO / CRIANÇA / DEFESA DO CONSU-MIDOR / EDUCAÇÃO--Literacia para os Media / EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR / ESCOLA / GRUPO ETÁRIO / INTERPRETAÇÃO DA INFORMAÇÃO / MATERIAL DIDÁC-TICO / MEDIA SMART / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / POR-TUGAL / PROFESSOR / PROGRAMA EDUCATIVO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PUBLICIDADE / RESPON-SABILIDADE SOCIAL [6006] M.720 EUROPEAN UNION AGENCY FOR FUNDAMENTAL RIGHTS

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Um ferramenta para a diversidade / para programas informativos na televisão de serviço público / European Union Agency for Fundamental Rights ; edit. Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, I.P. ; trad. Páginas e Letras, Comunicação e Tradução Técnicas, Lda.. - Lisboa : ACIDI, 2009. - 73, [1] p ; 30 cm + 1 CD-Rom. - A demanda de qualquer jornalista é encontrar a verdade. De forma a compreender o fluxo de informação numa Europa em constante mudança com diferentes culturas e minorias, é extremamente importante conhecer os fundamentos, as opiniões e os factos envolvidos, de outro modo é impossível analisar correctamente a situação. Numa sociedade com várias nacionalidades, a verdade será colorida pelas bases culturais do emissor. Os jornalistas e os editores, que julgam tudo de uma única perspectiva cultural, são, por definição, preconceituosos. Nestes casos, um número cada vez maior de telespectadores e ouvintes não acredita na mensagem e vai à procura de outras fontes para encontrar verdadeira informação. De forma a assegurar a independência futura dos meios de comunicação social, é vital criar equipas editoriais cuja composição garanta diferentes perspectivas sobre os assuntos e as opiniões, espe-cialmente os relacionados com as minorias étnicas ou culturais. Espero que a Ferramenta para a Diversidade contribua para este processo, pois pode ajudar os profissionais da comunicação a dar-se conta dos seus próprios preconceitos e a iniciarem um diálogo sobre a confiança da infor-mação que transmitem e, talvez mais importante, sobre o impacto das ima-gens que reproduzem. Trabalhar com esta ferramenta deverá conduzir a uma maior diversidade nas redacções e nos ecrãs de televisão. Irá igualmente estimular o processo de descoberta de novas formas de contar as histórias e de uma nova audiência (excerto de 'Abertura', por Frans Jennekens, presidente da Eurovision Intercultural and Diversity Group). - Tradução de «A Diversity Toolkit for factual programmes

in public service television». - Contém: Introdução; PRIMEIRA PARTE: Ques-tões sobre o retrato das audiências minoritárias: 1. Representação equili-brada; 2. Verificar os factos; 3. Quem vemos? 4. Quem escolhe as histórias? 5. Ir um pouco mais longe; 6. Contar o que realmente se passou; 7. Lista de verificação de diversidade; SEGUNDA PARTE: Ferramentas úteis: 8. Na redacção; 9. No local de trabalho; 10. Avaliar o progresso; 11. Gerir a diversidade; 12. Anexos ISBN 978-989-8000-73-6 (brochado : Oferta ASPECTO CULTURAL / AUDIÊNCIA / AVALIAÇÃO / DIFERENCIAÇÃO CUL-TURAL / ESTEREÓTIPO / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINORITÁRIO / GUIA / INDEPENDÊNCIA DA INFORMAÇÃO / INFORMAÇÃO / PESSOAL DA COMU-NICAÇÃO / PLURALISMO CULTURAL / PRODUÇÃO TELEVISIVA / PRO-GRAMA DE TELEVISÃO / REDACÇÃO DA NOTÍCIA / REPRESENTAÇÃO / SELECÇÃO DA INFORMAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO [6007] FE.930 CABRERA BLÁSQUEZ, Francisco Javier Introduction aux droit musicaux dans les producrions cinématographiques et audiovisuelles [documento electrónico] / Francisco Javier Cabrera Blásquez ; pref. Susanne Nikoltchev. - Adobe Acrobat 7.0 ; 328 KB. - Strasbourg : OEA, 2009. - 12 p. - acedido a 20-05-2009. – http://www.obs.coe.int/oea_publ/iris/iris_plus/iplus5_2009.pdf.fr . - É um facto constatável, mais frequentemente do que se poderia supor, que os produtores de obras musicais, os compositores de músicas para filmes e os próprios músicos

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desconhecem os fundamentos dos direitos musicais. O que este número da IRISplus procura é empreender o primeiro passo numa matéria de tal complexidade. Apresenta, em primeiro lugar, o estatuto jurídico do compositor de música para filmes, onde se entronca a questão de saber quem detém os direitos de autor, qual a sua duração e que direitos são esses, efectivamente. Aborda, seguidamente, a questão da concessão de licenças de utilização e sua remuneração destacando, designa-damente, o papel das sociedades de gestão colectiva. O artigo debruça-se, também, sobre diversos aspectos da pirataria, uma fonte de significativas preocupações para o sector do audiovisual. Os beneficiários travam, presentemente, uma guerra contra inimigos perfeitamente invisíves e que, paradoxalmente, são também os con-sumidores das suas obras. As salas dos tribunais tornaram-se os campos de batalha desta confrontação, en-quanto os queixosos pedem ao legislador que lhes forneça as armas e os meios de defesa mais eficazes, ou seja, novas medidas legislativas. O artigo conclui com um resumo das propostas legislativas mais recentes que visam opor-se à pirataria (trad. adapt. de 'Editorial'). - Este fascículo da IRISplus é um suplemento da revista 'IRIS', concretamente do seu nº 5/2009. - Contém: Editorial; I. Ouverture; II. Une bande-son, deux possibilités; III. Le statut juridique du compositeur de musique de film: 1. Propriété des droits d’auteur; 2. Durée de la protection des droits; 3. Droit moral; IV. Octroi de licences d’utilisation: 1. Règles géné-rales; 2. Le rôle des sociétés de gestion collective; 3. Exemples nationaux: 3.1. Etats-Unis; 3.2. Allemagne; 3.3. France; 3.4. Royaume-Uni; 4. Cession de droits musicaux pour les contenus; V. Un sujet brûlant; VI. Coda ALEMANHA / ARTISTA / ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMPOSITOR / CON-TENCIOSO / DIREITO DE AUTOR / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA /

ESTATUTO / FACTOR TEMPO / FILME / FRANÇA / GESTÃO COLEC-TIVA DE DIREITO DE AUTOR / LICENÇA / JURISPRUDÊNCIA / MÚ-SICA / PIRATARIA AUDIOVISUAL / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / PRO-PRIEDADE ARTÍSTICA / PROTECÇÃO JURÍDICA / REINO UNIDO / REMU-NERAÇÃO [6008] FE.931 LEWIS, Justin, et al. The Quality and Independence of British Journalism [documento electrónico] / Justin Lewis ; edit. Cardiff School of Journalism, Media and Cultural Studies. - Word Document ; 593 KB. - Cardiff : Cardiff University, [2006?]. - 67 p. - acedido a 20-05-2009. – http://www.mediastandardstrust.org/resources/mediaresearch/researchdetails.aspx?sid=12914 . - Não há nenhuma ausência de comentários críticos acerca do estado do jornalismo britânico. Os críticos têm vindo a referir o crescente papel das relações públicas, que procuram dar forma ao modo como as notícias são editadas, ou mesmo a circunstância dos constrangimentos financeiros na liberdade dos jornalistas para relatar de forma factual e independente. O que invariavelmente está a faltar, en-tretanto, é toda uma investigação em-pírica séria sobre este tema. O objectivo deste relatório é preencher essa lacuna. O estudo baseia-se num conjunto de investigações paralelas. Os investigadores debruçaram-se sobre um certo número de jornalistas empregados na imprensa do Reino Unido ao longo das duas últimas décadas, bem como no volume de tarefas que lhes foram solicitadas. Estudaram os conteúdos do noticiário nacional e o respectivo ranking de importância que lhes era atribuída tanto pela imprensa britânica como pelos radiodifusores, com vista a determinar a extensão da dependência dos

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jornalistas em relação às agências noticiosas e às relações públicas, bem como a presença de demais infor-mação indiciadora de práticas jorna-lísticas consolidadas. Foram elabo-rados estudos de caso com vista a esboçar um quadro ilustrador do papel desempenhado pelas relações públi-cas, os outros media e pelas agências noticiosas, na forma que o conteúdo das notícias adquirem. Foram efec-tuados testes por grupos de peritos para o 'valor-notícia' inspirada nas histórias com origem nas relações públicas, e foi solicitado a um conjunto de jornalistas e profissionais de relações públicas que relatassem como se tem alterado o seu ambiente de trabalho (excerto trad. e adapt. de 'Summary'). - Summary; Introduction; Section 1: Employment, workload and profitability; Section 2: A content analysis of the independence of domestic news reporting domestic news reporting; Section 3: Case studies; Section 4: How newsworthy is PR generated material? Section 5: The view from the newsroom; References; Appendix; Endnotes AGÊNCIA NOTICIOSA / ANÁLISE DE CONTEÚDO / CONTEÚDO DA MEN-SAGEM / EMPREGO / ESTUDO DE CASO / FONTE DE INFORMAÇÃO / IMPRENSA / INDEPENDÊNCIA DA INFORMAÇÃO / INFLUÊNCIA / IN-FORMAÇÃO / INVESTIGAÇÃO EMPÍ-RICA / JORNALISMO / JORNALISTA / NOTICIÁRIO NACIONAL / NOTÍCIA / PESSOAL DA COMUNICAÇÃO / QUALIDADE / REDACÇÃO / RE-LAÇÕES PÚBLICAS / REINO UNIDO / RELACIONAMENTO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / TRABALHO [6009] FE.932 JAKUBOWICZ, Karol A New Notion of Media? : Media and media-like and activities on new communication services = Une nouvelle conception de médias? = contenus et

activités liés et apparentés aux médias sur les nouveaux services de communications [documento elec-trónico] / Karol Jakubowicz ; edit. Council of Europe, Media and Information Society Division. - ed. bilingue. - Adobe Acrobat 7.0 ; 5,63 MB. - Strasbourg : Council of Europe, 2009. – acedido a 21-05-2009. – http://www.ministerialconference.is/media/images/a_new_notion_of_media_web_version.pdf http://www.ministerialconference.is/media/images/Karol_Jakubowicz_fr.pdf . - Temos vindo a assistir a uma evolução acelerada dos meios de comunicação social, devido em parte ao fenómeno da convergência, e ao aparecimento de meios de comuni-cação social e de conteúdos ligados ou aparentados aos media, provindo das fontes mais diversas e de plataformas incessantemente novas. O conjunto do processo e as suas ramificações merecem ser analisados, a fim de determinar, designadamente, se con-vém lançar um novo olhar sobre a abordagem conceptual, política e normativa adoptada até agora e, definir se é necessário e quais as mudanças a imprimir para uma adaptação à nova situação. No contexto do Conselho da Europa, esta análise é indispensável para compreender plenamente como é que o artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem (CEDH) se aplica aos novos serviços de comunicação, e como adaptar, se necessário, as normas do Conselho da Europa às novas condições geradas pelas mudanças na comunicação societal, elas mesmas induzidas pela evolução social e tecnológica. Pode encarar-se o desenvolvimento dos meios de comunicação social elec-trónicos de acordo com vários cenários; Robin Foster (2007) prevê quatro para o Reino Unido num horizonte até 2016 : - Cenário 1: A transformação. Neste mundo, a adopção extremamente rápida de novas tecnologias, apoiada pelas novas redes de acesso em fibra óptica em banda larga, provoca uma mudança maior e radical do sector da radiodifusão e dos meios de comuni-

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cação social electrónicos. A utilização de uma programação horária televisiva declina drasticamente, já que os consumidores preferem mais progra-mas emitidos a pedido via Internet, tanto a nível nacional como a partir do estrangeiro. Os conteúdos gerados pelos utilizadores conhecem um grande desenvolvimento. As plataformas de distribuição não fazem agora parte de organizações dos meios de comuni-cação social integradas verticalmente, agem como transportadores públicos, permitindo ligar milhões de consu-midores individuais a milhares de fornecedores de conteúdos. A nível do interface do consumidor, o acento é posto mais sobre a utilização de instrumentos de pesquisa que sobre a agregação dos conteúdos. - Cenário 2: A consolidação. Este cenário pressu-põe um mercado que conhece uma rápida evolução tecnológica, sobre a qual uma importante consolidação se vai operando, e tendo como resultado um pequeno número de actores-chave (fortemente integrados verticalmente). Os consumidores preferem confiar nos pacotes e nos agregadores de conteú-dos susceptíveis de lhes prestarem uma ajuda neste mundo complexo. Por seu turno, os agregadores são um meio para ocupar uma posição de força no mercado, controlando direitos dos conteúdos e os principais pontos de exposição. - Cenário 3: Uma extrema fragmentação. Neste cenário, alguns consumidores fazem a experiência da transformação evocada no cenário 1, mas muitos permanecem aquém dele, donde resulta uma importante fractura digital e um consumo altamente frag-mentado. Tal cenário provoca um empobrecimento do sector da difusão, um sector em linha extremamente fragmentado e enorme o défice digital e cultural, cujas vítimas são os que não poderão participar plenamente no novo mundo do elevado débito. - Cenário 4: A estagnação. Neste cenário, o crescimento do pedido de serviços digitais e de elevado débito é muito mais lento que o previsto e os inves-timentos em grande escala nas novas tecnologias tardam em acontecer.

Nesta hipótese, o Reino Unido vai a reboque, distante e atrás dos seus principais concorrentes internacionais e os investimentos e a inovação em matéria de novos serviços ou de criação de conteúdos são mais fracos. (trad. adapt. de um excerto de 'Intro-duction'). - Contém: Executive Sum-mary; Introduction; Part I: Emergence of new notions of media: Traditional mass media: Selected basic concepts and definitions; Transformation of mass media; Defining 'media' today; New notion of media (1): All media are new-media-to-be; New notion of media (2): Forms of media created by new actors; New notion of media (3): Media or media-like activities performed by non-media actors; Part II: Emergence of new regulatory framework for the new media: Elements of the debate; Self-regulation of new media content; Statutory regulation or co-regulation of Internet and other new media content; Developing and democratising co-regulation; Information Services with "no place in [media] law"; Part III: Council of Europe standards and the new media: Possible lines of action; Appendix 1: Additional Tables; Appendix 2: Council of Europe legally-binding and standard-setting docu-ments concerning protection of human rights in the Information Society; Appendix 3: Recommendations regar-ding self and co-regulatory schemes; general; Multi-stakeholder participation in co-regulation; Internet co-regulation; Co-regulation: resource audict role of Independent Regulatory Authorities (IRA's) ANÁLISE CONTEXTUAL / ASPECTO JURÍDICO / AUTO-REGULAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCEITO / CONSELHO DA EUROPA / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / CO-REGULAÇÃO / DEFINIÇÃO / DIREITO DA COMUNICAÇÃO--Pluralismo dos Media / ESTATUTO DA INFORMAÇÃO / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Motor de Pesquisa / INTERNET--Sítio Internet / INTERNET--Weblog / LIBER-DADE DE EXPRESSÃO / LIBERDADE

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DE INFORMAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MUDANÇA TECNOLÓGICA / OR-GÃOS DE REGULAÇÃO / POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO / PREVISÃO / PROTECÇÃO JURÍDICA / RECO-MENDAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [6010] FE.933 OECD. Organisation for Economic Co-operation and Development Piracy of Digital Content [documento electrónico] / OECD, Organisation for the Economic Co-operation and Development. - Adobe Acrobat 7.0 ; 864 KB. - Paris : OECD, 2009. - 85 p. - acedido a 25-05-2009. – http://www.oecd.org/dataoecd/50/22/42619490.pdf . - Este relatório abarca a pirataria de conteúdos, tais como a música, os filmes e o software que não envolva o uso de meios físicos; por outras palavras, trata essencialmente da pirataria praticada na Internet. Isto representa a fase II de um projecto em três etapas, que procura examinar os impactos económicos da contrafacção e da pirataria. A fase I foi concluída e cobria a contrafacção e a pirataria em resultado da produção ilícita de bens tangíveis, enquanto a fase III cobrirá outras formas de contrafacção. Este relatório foi preparado pela divisão da política estrutural da direcção para a ciência, a tecnologia e a indústria da OCDE. O relatório principal foi ela-borado por Piotr Stryszowski, enquanto que o estudo de caso foi preparado por Danny Scorpecci. O estudo foi rea-lizado sob a orientação de um grupo consultivo informal de peritos, composto por membros representativos dos governos integrantes da OCDE e

de representantes da indústria, a quem a equipe de estudo deseja reconhecer o precioso auxílio facultado. O relatório foi apresentado ao Comité de Indústria, Inovação e Empreendedorismo da OCDE, que autorizou a sua divulgação ao público e, igualmente ao Comité de Informação, Computação e Comuni-cação da OCDE, beneficando dos comentários tecidos por este último. O estudo foi desenvolvido com o apoio dos governos e das associações da indústria, e os autores expressam a sua gratidão pelos elementos fornecidos (trad. adapt. de 'Foreword'). - Contém: Executive Summary; Issues for Policymakers and Industry to Consider; Introduction; Market Overview: Sum-mary; Key differences bettween tan-gible and digital products; Copyrighted digital products; Markets for pirated digital products; Economics of markets for pirated digital products; Drivers of Digital Piracy: Supply drivers; Demand drivers; Industry initiatives and insti-tutional remedies: Industry initiatives; Data collection and educational campaigns; Co-operation between rights holders; Co-operation with gover-nments; Remedies for infringement of copyright; Liability for circumvention of technological protection measures; Concluding Remarks; Annex 1. Legal Aspects of Copyrights and their infringement; Annex 2: OECD Recom-mendation of the Council on Broadband Development (OECD, 2004), ANNEX 3. Digital Piracy Report - Case Study: The Sports Rights Owners Sector: Introduction; What is the sports rights owners sector? What is at stake? How is Intellectual Property created in this sector? How does piracy take place? What are the characteristics of the broadcasting sector?; Industry responses; Specific industry examples: Football; Cricket; Basketball; Conclu-sions; References ANÁLISE ECONÓMICA / ASPECTO JURÍDICO / BEM CULTURAL / CONCEITO--Procura de Bens e Serviços / CONSUMO / CONTEÚDO / COOPERAÇÃO MULTILATERAL / DESPORTO / DIGITAL / DIREITO DE

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AUTOR / ECONOMIA DE MERCADO--Oferta e Procura / ÉTICA / ESTRATÉGIA / ESTRUTURA ECONÓ-MICA--Economia Paralela / ESTUDO DE CASO / FALSIFICAÇÃO / IMPACTO / INDÚSTRIAS CRIATIVAS / INTERNET--Sistema de Informação / OCDE / PAÍSES DA OCDE / PIRATARIA AUDIOVISUAL / PODE-RES PÚBLICOS / PREVENÇÃO / PROTECÇÃO JURÍDICA / RADIO-DIFUSÃO / RECOMENDAÇÃO / RELA-TÓRIO / SEGURANÇA / SOFTWARE [6011] P.P.29 THOMSON, Stuart Unchained media / Stuart Thomson. - Visto que tanto consumidores como prestadores de serviços parecem estar a tornar-se mais flexíveis no que concerne às formas de acesso e fornecimento de serviços de pay TV, os fornecedores de tecnologia de segurança dos conteúdos estão a procurar responder às solicitações do mercado. São os mais recentes desenvolvimentos neste domínio que são abordados neste artigo In: Digital TV Europe. - London. - nº 285 (May 2009), pp. 10-17 AUDIOVISUAL / CODIFICAÇÃO--Crip-tografia / CONSUMO--Procura de Bnes e Serviços / CONTEÚDO DO PRO-GRAMA / DEFESA DO CONSUMIDOR / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / DVB / EM-PRESA DE TELEVISÃO / EQUIPA-MENTO DE TELEVISÃO / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNI-CAS / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / SEGURANÇA / SISTEMA DE TRANS-MISSÃO / SOFTWARE / RADIODI-FUSÃO / TELEVISÃO--Teledistribuição [6012] P.P.29

FRY, Andy Foreign affairs / Andy Fray. - O mercado audiovisual direccionado para o público-alvo constituído por cidadãos imigrantes e outras minorias étnicas na Europa possui agora uma dimensão considerável e é mais variado do que nunca, bem como os modelos de negócio que o sustenta. É sobre este nicho de mercado em particular que o artigo se debruça In: Digital TV Europe. - London. - nº 285 (May 2009), pp. 18-25 AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CANAL DE TELEVISÃO / DISTRIBUIÇÃO CO-MERCIAL--Comércio de Retalho / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / EUROPA / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINORITÁRIO / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / LÍNGUA MATERNA / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / SERVIÇO PÚBLICO / SUBSCRITOR / TELEVISÃO--Teledistribuição [6013] P.P.29 POMPHREY, Graham The tangled web / Graham Pomphrey. - O número de empresas a oferecer serviços de televisão online continua a crescer, bem como o tipo de serviços proprocionados. Mas, de alguma forma, todas procuram, ainda, consolidar o seu modelo de negócio In: Digital TV Europe. - London. - nº 285 (May 2009), pp. 26-30 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / BBC / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / ECONOMIA DA CO-MUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESTRATÉGIA / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / SET-TOP-BOX / TELEVISÃO—Tele-

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distribuição / TELEVISÃO DE ALTA DEFINIÇÃO / VIDEO-ON-DEMAND / WEBCASTING [6014] FE.934 GERMANY. Federal Ministry of Economics and Technology Culture and Creative Industries in Germany : summary [documento electrónico] / Michael Sondermann / Christoph Backes / Olaf Arndt ; edit. Federal Ministry of Economics and Technology ; Cultural and Creative Industries Initiative of the Federal Governement. - Adobe Acrobat 7.0 ; 572 KB. - Berlin : BMWi, 2009. - 27 p. - (Research Report ; nº 577). - acedido a 27-05-2009. – http://www.bmwi.de/English/Redaktion/Pdf/research-report-577-culture-creative,property=pdf,bereich=bmwi,sprache=en,rwb=true.pdf . - Nos anos mais recentes, o debate em torno das indústrias culturais e criativas atingiu um elevado nível de atenção pública na Alemanha. As indústrias culturais e criativas têm vindo a ser encaradas como algo mais que ultrapassa o mero factor de imagem; são agora percebidas como sectores económicos com o seu lugar próprio, indústrias verdadeiramente estabele-cidas e em permanente crescimento. A cultura e as indústrias criativas são hoje parte da sociedade orientada para o conhecimento e os conteúdos a ela associados, e desempenham um papel inovador numa Alemanha presente-mente orientada para uma economia baseada no conhecimento. Os futuros modelos orientados para o trabalho e para os negócios, tais como os mo-delos híbridos de trabalho, prevale-ceram na fase inicial das indústrias culturais e criativas. Além disso, trata-se de um sector extremamente ino-vador e um importante recurso gerador de ideias genuinamente novas. Produz, na sua grande maioria, protótipos, trabalhos individuais, séries em pe-

quena escala e produtos imateriais. O trabalho e o desenvolvimento produtivo são, muito frequentemente, projectos específicos. A maior parte das em-presas das indústrias culturais e cria-tivas recorre às modernas tecnologias, com ênfase para as tecnologias da comunicação e informação. Não são apenas utilizadores passivos da tecnologia, já que a empregam para fornecer importantes avanços ao desenvolvimento de variantes das novas tecnologias, aos seus produtores e conceptualizadores. Uma política económica orientada rumo ao reforço da inovação e do desenvolvimento da economia da Alemanha terá, por conseguinte, de incluir o desenvol-vimento das indústrias culturais e criativas a nível intersectorial. - Contém: 1. Culture and Creative In-dustries - a Macro-Economic Perspec-tive; 1.1 Introduction; 1.2 Definition; 1.3 Economic Facts and Trends; Analysis of Context for Support and Recom-mendations for Action; 2.1 Analysis of Context for Support to the Culture and Creative Industries on the Level of the Federal Government; 2.2 Recommend-ations for Strategic Action; Annex: A. Classification model of the Research Report on Culture and Creative Industries of the German Federal Government and the Conference of Ministers of Economic Affairs – re-arrangement of statistical sub-groups by CORE BRANCHES (WZ 2003); B. Classification Model of the 'Committee for the Enquiry of Culture in Germany' of the German Parliament; C. Clas-sification Model of the European Commission; D. New Statistical Classification 2009 of the culture and creative industries in Germany according to the new classification of economic branches (WZ 2008) (or European NACE Rev.2) ALEMANHA / ANÁLISE CONTEXTUAL / ANÁLISE ECONÓMICA / ANÁLISE ESTATÍSTICA / CONCEITO / DADOS ESTATÍSTICOS / DEFINIÇÃO / DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO / ECONOMIA--Macroeconomia / EM-

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PREGO / ESTRATÉGIA / GOVERNO / INDICADOR ECONÓMICO / INDÚS-TRIAS CRIATIVAS / INDÚSTRIAS CULTURAIS / INOVAÇÃO / MODELO / NACE-NOMEMCLATURA ESTATÍS-TICA DAS ACTIVIDADES ECO-NÓMICAS DA COMISSÃO EUROPEIA / PEQUENA E MÉDIA EMPRESA / PRODUTO INTERNO BRUTO / PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO / RECOLHA DE DADOS / RECO-MENDAÇÃO [6015] M.721 AMARAL, Diogo Freitas do Curso de direito administrativo : vol. I / Diogo Freitas do Amaral. - Coimbra : Livraria Almedina, 1986. - 733, [3] p ; 24 cm. - Este Curso de Direito Administrativo, de que agora se publica o primeiro volume, é verdadeiramente o que a sua denominação indica - um curso, ou seja, o conjunto das minhas lições dadas aos alunos do 2º ano da licenciatura em Direito, quer na Universidade Clássica de Lisboa quer na Universidade Católica Portuguesa. Não se trata de um manual completo, que contenha toda a parte geral do Direito Administrativo - impossível de estudar numa só cadeira anual -, e muito menos de um tratado. Só excede a matéria habitualmente preleccionada nas aulas teóricas na medida em que inclui, aqui ou além, alguns desen-volvimentos de estudo não obrigatário. A parte relativa à Introdução e à Organização administrativa portuguesa tem origem nas lições que proferi, a partir de 1977, na Universidade Católica, e que circularam em versão policopiada sob o título Direito Adminis-trativo e Ciência da Administração (2 volumes, Lisboa, 1978 e 1979). A parte restante vem do ensino ministrado na Faculdade de Direito de Lisboa desde 1983, transcrito em lições policopiadas a que chamei Direito Administrativo (4 volumes, Lisboa, 1984-85). Em ambos os casos houve uma larga participação dos meus alunos, que em número

apreciável se prontificaram a reduzir a escrito a gravação das aulas, e dos meus assistentes, que pacientemente reviram as primeiras provas (...) . Produto de quase duas dezenas de anos de regência da mesma cadeira em dois estabelecimentos da capital, ainda que entrecortada por algumas ausências em missões de serviço público, este Curso de Direito Administrativo reflecte a um tempo a influência de uma escola, a que pertenço, e o impacto das profundas transformações ocorridas em Portugal na última década (excerto de 'Prefácio', do autor). - Contém: Plano do Curso: Introdução: 1. A Admnistração Pública; 2. O Direito Administrativo; 3. As fontes do Direito Administrativo; Parte I - A Organização Administrativa: Cap. I - A organização administrativa portuguesa; Cap. II - Teoria geral da organização administrativa; Parte II - O Poder Admi-nistrativo e os Direitos dos Particulares; Cap. I - Conceitos fundamentais; Cap. II - O exercício do poder administrativo; Cap. III - As garantias dos particulares ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / CIÊNCIAS JÚRIDICAS / DIREITO ADMINISTRATIVO / DIREITO PÚBLI-CO / MANUAL / PORTUGAL [6016] M.722 PORTUGAL. Leis, Decretos, etc., Código de Processo Civil, 2000 Código de Processo Civil / José Tavares de Sousa. - 5.ª ed. - Coimbra : Coimbra Editora, 2000. - 619 p ; 21 cm. - (Colecção Códigos). - Tanto o Código de Processo Civil, como os diplomas seleccionados para o Apêndice, contêm as alterações introduzidas depois da respectiva publicação, de modo a que os textos correspondam à versão que presentemente se encontra em vigor. Por tal motivo, inclui-se transitoria-mente no Apêndice o Decreto-Lei n,º 183/2000, de 10 de Agosto, uma vez que tem o início da vigência diferido

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para 1 de Janeiro de 2001 (cfr. o art. 8º do mencionado diploma). Todavia, junto de cada um dos artigos atingidos por mais esta intervenção legislativa, chama-se a atenção para a existência de alterações ou de aditamentos que começam a vigorar na data indicada (excerto de 'Nota à 5ª edição). - Contém: Índice geral: Decreto-Lei n.º 44 129, de 28 de dezembro de 1961; Decreto-Lei n.º 329-A/95, de 12 de Dezembro; Decreto-Lei n.º 180/96, de 25 de Setembro; LIVRO I - Da acção - Título I - Da acção em geral; Cap. I - Das disposições fundamentais; Cap. II - Das partes; Secção I - Personalidade e capacidade judiciária; Sec. II – Legi-timidade das partes; Sec. III Patrocínio judiciário; Título II - Da acção executiva: Cap. I - Do título executivo; Cap. II - Das partes; LIVRO II - Da competência e das garantias de imparcialidade: Cap. I - Das disposições gerais sobre competência; Cap. II - Da competência internacional; Cap. III - Da competência interna; Sec. I - Competência em razão da matéria; Sec. II - Competência em razão do valor e da forma de processo aplicável; Sec. III - Competência em razão da hierarquia; Sec. IV - Competência territorial; Sec. V - Disposições especiais sobre execu-ções; Cap. IV - Da extensão e mo-dificações da competência; Cap. V - Das garantias da competência; Sec. I - Incompetência absoluta; Sec. II – In-competência relativa; Sec. III - Conflitos de jurisdição e competência; Cap. VI - Das garantias de imparcialidade; Sec. I - Impedimentos; Sec. II - Suspeições; LIVRO III - Do processo; Título I - Das disposições gerais: Cap. I Dos actos processuais; Sec. I - Actos em geral; Sec. II - Actos especiais; Cap. II - Da instância: Sec. I - Começo e desen-volvimento da instância; Sec. II – Sus-pensão da instância; Sec. III – Inte-rrupção da instância; Sec. IV - Extinção da instância; Cap. III - Dos incidentes da instância; Sec. I - Disposições gerais; Sec. II - Verificação do valor da causa; Sec. III - Intervenção de terceiros; Sec. IV - [...] ; Sec. V – Habili-tação; Sec. VI - Liquidação; Cap. IV - Dos procedimentos cautelares; Sec. I -

Procedimento cautelar comum; Sec. II - Procedimentos cautelares especifica-dos; Cap. V - [...]; Cap. VI - [...]; Cap. VII - Das custas, multas e indemnização; Sec. I - Custas; Sec. II - Multas; Cap. VIII - Das formas do processo; Sec. I - Disposições gerais; Sec. II - Processo de declaração; Sec. III - Processo de execução; Título II - Do processo de declaração: Subtít. I - Do processo ordinário; Cap. I - Dos articulados; Sec. I - Petição inicial; Sec. II - Revelia do réu; Sec. III – Contes-tação; Sec. IV - Réplica e tréplica; Sec. V - Articulados supervenientes; Cap. II - Da audiência preliminar; Cap. III - Da instrução do processo; Sec. I – Dispo-sições gerais; Sec. II - Prova por documentos; Sec. III - Prova por confis-são das partes; Sec. IV - Prova pericial; Sec. V - Inspecção judicial; Sec. VI - Prova testemunhal; Cap. IV - Da discussão e julgamento da causa; Cap. V - Da sentença; Sec. I - Elaboração da sentença; Sec. II - Vícios e reforma da sentença; Sec. III - Efeitos da sentença; Cap. V - Dos recursos; Sec. I - Disposições gerais; Sec. II - Apelação; Sec. III - Recurso de revista; Sec. IV - Agravo; Sec. V - Revisão; Sec. VI - Oposição de terceiro; Subtít. II - Do processo sumário; Subtít. III - Do processo sumaríssimo; Título III - Do processo de execução: Subtít. I - Das disposições gerais; Subtít. II - Da execução para pagamento de quantia certa; Cap. I - Do processo ordinário; Sec. I - Citação e oposição; Sec. II - Penhora; Sec. III - Convocação dos credores e verificação dos créditos; Sec. IV - Pagamento; Sec. V – Remi-ção; Sec. VI - Extinção e anulação da execução; Sec. VII - Recursos; Cap. II - Do processo sumário; Subtít. III - Da execução para entrega de coisa certa; Subtít. IV - Da execução para pres-tação de facto; TÍtulo IV - Dos processos especiais Cap. I - Das interdições e inabilitações; Cap. II - Dos processos referentes às garantias das obrigações; Sec. I - Da prestação de caução; Sec. II - Do reforço e substit-uição das garantias especiais das obrigações; Cap. II - Da expurgação de hipotecas e da extinção de privilégios;

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Cap. IV - Da venda antecipada de penhor; Cap. V - Da prestação de contas; Sec. I - Contas em geral; Sec. II - Contas dos representantes legais de incapazes e do depósito judicial; Cap. VI - Da consignação em depósito; Cap´. VII - [...]; Cap. VIII - [...]; Cap. IX - Da divisão de coisa comum e regulação e repartição de avarias marítimas; Sec. I - Divisão de coisa comum; Sec. II - Regulação e repartição de avarias marítimas; Cap. X - Da reforma dos documentos, autos e livros; Sec. I - Reforma dos documentos; Sec. II - Reforma dos autos; Sec. III - Reforma dos livros; Cap. XI - Da acção de indemnização contra magistrados; Cap. XII - Da revisão de sentenças estrangeiras; Cap. XIII - Da justificação de ausência; Cap. XIV - Da execução especial por alimentos; Cap. XV - Da liquidação de patrimónios; Sec. I - Da liquidação judicial de sociedades; Sec. II - Da liquidação da herança vaga em benefício do Estado; Sec. III - [...]; Cap. XVI - Do inventário; Sec. I - Disposições gerais; Sec. II - Das declarações do cabeça-de-casal e oposição dos interessados; Sec. III - Do relacionamento de bens; Sec. IV - Da conferência de interessados; Sec. V - Da avaliação dos bens e licitações; Sec. VI - Da partilha; Sec. VII - Emenda e anulação da partilha; Sec. VIII - Partilha adicional de recursos; Sec. IX - Partilha de bens em alguns casos especiais; Cap. XVII - Do divórcio e separação litigiosos; Cap. XVIII - Dos processos de jurisdição voluntária; Sec. I - Disposições gerais; Sec. II – Provi-dências relativas aos filhos e aos cônjuges; Sec. III - Separação ou divórcio por mútuo consentimento; Sec. IV - Processos de suprimento; Sec. V - Alienação ou oneração de bens dotais e de bens sujeitos a fideicomisso; sec. VI - Autorização ou confirmação de certos actos; Sec. VII - Conselho de família; Sec. VIII - Dispensa de prazo internupcial; Sec. IX - Curadoria provi-sória dos bens do ausente; Sec. X - Fixação judicial do prazo; Sec. XI - Notificação para preferência; Sec. XII - Herança jacente; Sec. XIII - Exercício da testamentaria; Sec. XIV - Tutela da

personalidade, do nome e da cor-respondência confidencial; Sec. XV - Apresentação de coisas ou do-cumentos; Sec. XVI - [...]; Sec. XVII - Exercício de direitos sociais; Sec. XVIII - Providências relativas aos navios e suas cargas; Sec. XIX - Atribuição de bens de pessoa colectiva extinta; Sec. XX - Determinação do objecto do litígio a submeter a arbitragem; Livro IV - Do Tribunal Arbitral: TÍtulo I - Do Tribunal arbitral voluntário; TÍtulo II - Do tribunal arbitral necessário; Apêndice ISBN 972-32-0976-4 (brochado) : Oferta CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL / LEGISLAÇÃO / PORTUGAL [6017] FE.935 VALCKE, Peggy, et alli. Audiovisual Media Services in the EU : Next Generation Approach or Old Wine in New Barrels? [documento electrónico] / Peggy Valcke ; David Stevens ; Eva Lievens ; Evi Werkers. - Adobe Acrobat 7.0 ; 98 KB. - acedido a 28-05-2009. – http://www.idate.fr/fic/revue_telech/820/CS71_VALCKE_et_al.pdf . - Neste artigo, ao autores analisam como é que o legislador europeu está presentemente a responder a algumas das mais recentes mudanças nos media e no ambiente das comunicações, com a adopção da Di-rectiva sobre os Serviços de Meios de Comunicação Social Audiovisual (AVMS). Qual é a abordagem europeia aos desafios decorrentes das mudan-ças tecnológicas no sector do áudio-visual? Como é que a UE planeia um modelo futuro satisfatório para a regulação? O artigo propõe, igual-mente, um número de observações críticas que devem ser tomadas em consideração no âmbito do debate sobre o futuro da regulação dos conteúdos, indicando onde é que a Directiva AVMS é insuficiente. (trad. de 'Abstract'). - Contém: [Introduction] ;

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The Audiovisual Media Services Directive: Introduction: the legislative process; Overview of the key reforms; Building blocks for future content regulation: Old wine in new barrels? Will convergence result in functional content regulation? The intermediate layer: "Content distributors"; User-generated content and participatory media; Conclusion; References In: Communications & Strategies : DigiWorld Economic Journal. - Montpellier. - nº 71 (3rd quarter 2008), pp. 103-118 ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / CONTEÚDO / CONVER-GÊNCIA / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO COMUNI-TÁRIO--Programa Legislativo / INTER-PRETAÇÃO DO DIREITO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MUDANÇA TECNOLÓGICA / REDES E SER-VIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELEC-TRÓNICAS / REGULAÇÃO / SERVI-ÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovisuais Lineares / SERVIÇOS DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovisuais Não-Lineares / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [6018] FE.936 NICITA, Antonio, et al. Access to Audio-visual Contents, Exclusivity : and Anticommons in New Media Markets [documento electrónico] / António Nicita / Maria Alessandra Rossi. - Adobe Acrobat 7.0 ; 116 KB. – acedido a 29-05-2009. – http://www.idate.fr/fic/revue_telech/819/CS71_NICITA_ROSSI.pdf . - Os mercados de media são caracterizados por acentuadas peculia-ridades que, frequentemente, apelam para contratos de exclusividade de longo-prazo entre os fornecedores de

conteúdos e os distribuidores, ou para a integração vertical ou horizontal. Este 'paper' analisa e compara os efeitos económicos da existência de sistemas alternativos de acesso aos conteúdos de valia para as novas plataformas de media, à luz da perspectiva de convergência tecnológica e da 'neutralidade das redes'. A análise sugere a crescente necessidade de uma estrutura regulatória coordenada, tendo em vista um balanço de custos e benefícios dos diferentes modelos, e em ordem a assegurar que o desen-volvimento de novos mercados e de novas tecnologias na era da convergência dos media não venha a ser bloqueado por tragédias que contrariem o espírito da 'creative commons' (trad. adap. de 'Abstract'). - Contém: [Introduction]; Regulatory and competition puzzles on access to premium contents; A capsule overview of recent competition policy develop-ments favouring access to content Concurring stylized models for access to contents: Prohibition of exclusive selling/purchasing; Multi-Platform Ex-clusivity with mandatory wholesale offer; Platform Exclusivity with Prohibition of hold-back clauses; 'Time Windows' exclusivity; Content sharing and purchasing pools; Selling partitioning; Fragmentation of property rights: a new regulatory issue? Conclusions: towards an integrated European approach to Access to premium contents? References In: Communications & Strategies: DigiWorld Economic Journal. - Montpellier. - nº 71 (3rd quarter 2008), pp. 79-101 ACESSO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Euripeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DIREITO COMU-NITÁRIO--Directiva CE / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Política da Concor-rência / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio por Grosso / DIREITOS EXCLUSIVOS / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE RADIODIFUSÃO / GESTÃO DE DIREITOS EM AM-

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BIENTE DIGITAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / PLA-TAFORMA DIGITAL / PAY-PER-VIEW / PAY-TV / PROPRIEDADE / PROTEC-ÇÃO JURÍDICA / RADIODIFUSÃO / REGULAÇÃO--Teledistribuição / TELE-VISÃO--Teledistribuição [6019] FE.937 HUGENHOLTZ, Berndt The Recasting of Copyright and Related Rights for the Knowledge Economy [documento electrónico] / Berndt Hugenholtz et alli. ; IViR, Institute for Information Law. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,69 MB. - Amesterdam : University of Amesterdam, IViR, Institute for Information Law, 2006. - 305 p. - acedido a 29-05-2009. – http://ec.europa.eu/internal_market/copyright/docs/studies/etd2005imd195recast_report_2006.pdf . - Este estudo, intitulado 'Recasting of copyright and related rights for the knowledge economy', foi elaborado pelo Institute for Information Law em resultado de um concurso para o efeito lançado pela Comissão Europeia. Tal como constava do respectivo aviso de concurso, o estudo abrange uma vasta área. Os capítulos 1 e 2 descrevem a existência e examinam o acervo jurídico comunitário no campo dos direitos de autor e direitos conexos, com especial ênfase para as inconsistências e imprecisões, en-quanto que os capítulos 3 a 6 se detêm em distintos aspectos iden-tificados pela Comissão Europeia 'a priori' como merecendo uma especial atenção. A possível extensão do termo protecção de fonogramas (capítulo 3), o possível alinhamento do termo protecção de direitos de co-autoria de obras musicais (capítulo 4), os pro-blemas relacionados com a pró-priedade múltipla dos direitos reser-

vados, onde se inclui a questão da obra anónima (capítulo 5), e a consciencialização entre os consumi-dores do direito de autor (capítulo 6). Finalmente, o capítulo 7 oferece uma avaliação global dos benefícios e dos inconvenientes dos quinze anos de harmonização na União Europeia dos direitos de autor e direitos conexos, num prologamento das alteranativas regulatórias (trad. adapt. de um excerto de 'Executive Summary'). - Contém: Executive Summary; 1 INTRO-DUCTION: 1.1 The harmonisation of copyright and related rights in the EU - from 1991 until 2005; 1.2 Objectives of harmonisation and legislative com-petence: 1.2.1 Objectives of harmo-nisation; 1.2.2 Legislative competence; 1.2.3 The stated objectives of harmonisation and the proportionality test; 1.3 Convergence; 2 CONSIS-TENCY & CLARITY: CONSOLIDATING THE ACQUIS? 2.1 Territoriality: 2.1.1 Exhaustion; 2.1.2 Home country rule; 2.1.3 Competition law; 2.1.4 Challenges and inconsistencies in the acquis; 2.1.5 Conclusions; 2.2 Protected subject matter; 2.2.1 The international context; 2.2.2 The acquis communautaire; 2.2.3 Challenges and inconsistencies in the Acquis; 2.2.4 Conclusions; 2.3 Ex-clusive rights; 2.3.1 The international context; 2.3.2 The acquis com-munautaire; 2.3.3 Challenges and inconsistencies in the acquis; 2.3.4 Conclusions; 2.4 Coherence of excep-tions and limitations; 2.4.1 International context; 2.4.2 The acquis com-munautaire; 2.4.3 Challenges and inconsistencies in the acquis; 2.4.4 Conclusions; 2.5 Collective rights ma-nagement; 2.5.1 Compulsory collective management of cable retransmission rights; 2.5.2 Other harmonised rules on collective rights management; 2.5.3 Inconsistencies in the acquis; 2.5.4 Conclusions; 3 EXTENDING THE TERM OF PROTECTION FOR RELATED (NEIGHBOURING) RIGHTS: 3.1 Introduction; 3.2 Terms of related rights at the international, European and national levels: 3.2.1 Main international treaties; 3.2.2 Term Directive; 3.2.3 Terms of protection in

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certain non-EU countries; 3.3 Argu-ments concerning the nature and objectives of related rights: 3.3.1 Introduction; 3.3.2 Legal history; 3.3.3 Subject matter and scope of protection; 3.3.4 Objectives of protection; .4 Economic arguments; 3.4.1 Law and economics of term extension; 3.4.2 Economic analysis; 3.5 Arguments concerning competition with non-EU market players: 3.5.1 Introduction; 3.5.2 Competitive disadvantage due to comparison of terms; 3.5.3 Competitive disadvantage due to shorter term of protection in the EU; 3.5.4 Valuation of assets; 3.6 Assessment and conclu-sions; 3.6.1 Legal arguments; 3.6.2 Economic arguments; 3.6.3 Internatio-nal competition; 4 CALCULATION OF THE TERM OF PROTECTION OF CO-WRITTEN MUSICAL WORKS: 4.1 Introduction; 4.2 Stakeholders views on diverging terms of protection; 4.2 Stakeholders views on diverging terms of protection: 4.3.1 Co-written music as unitary work; 4.3.2 Co-written music as multiple works; 4.3.3 Co-written music as collaborative work; 4.3.4 Conclu-sions; 4.4 Problems with term cal-culation in practice; 4.4.1 Collectively licensed music; 4.4.2 Individually licensed music; 4.5 Term calculation for audiovisual works: 4.6 Assessment and conclusions: 4.6.1 Maintenance of status quo; 4.6.2 Contractual arrange-ments; 4.6.3 Harmonisation of subs-tantive law; 4.6.4 Private international law rule; 5 RIGHTS CLEARANCE ISSUES RELEVANT TO THE REUTILISATION OF EXISTING WORKS: MULTIPLE OWNERSHIP AND ORPHAN WORKS; 5.1 Intro-duction; 5.2 Definition of the problem: 5.2.1 Works of multiple ownership; 5.2.1 Works of multiple ownership; 5.2.2 Orphan works; 5.2.3 The underlying drivers of the problems at issue; 5.2.4 Practical importance of the problems at issue; 5.3 Solutions to the multiple ownership problem; 5.3.1 (Re)allocation of rights; 5.4 Solutions to the orphan works problem: 5.4.1 Copyright ownership and rights mana-gement information; 5.4.2 Collective rights management; 5.4.3 Indemnity or

security granted by a representative private organisation; 5.4.4 Licence issued by a competent public authority; 5.4.5 Exceptions and limitations; 5.4.6 Liability rule; 5.5 Assessment and con-clusions; 6 CONSUMER AWARENESS AND ACCEPTANCE OF COPYRIGHT: 6.1 Introduction; 6.2 Copyright awareness is growing; 6.2.1 Stake-holder Campaigns; 6.2.2 Consumer input in the legislative process; 6.2.3 Other indicators for growth of copyright awareness; 6.3 Consumer acceptance of copyright: 6.3.1 Empirical data on unauthorised use; 6.3.2 Empirical data on behaviour influencing factors; 6.4 Assessment and conclusions; 7 CONCLUSIONS & RECOMMENDA-TIONS: 7.1 15 years of harmonisation: an evaluation; 7.2 Inconsistencies in the acquis; 7.3 Towards a European Copyright Law? SELECTED BIBLIO-GRAPHY; LIST OF REFERENCES; ANNEX 1 – TRANSITION OF CERTAIN TRADITIONAL BUSINESS MODELS TO ONLINE FORMS ANNEX 1 – TRANSITION OF CERTAIN TRADI-TIONAL BUSINESS MODELS TO ONLINE FORMS; ANNEX 2 – MI-NUTES ‘RECASTING OF EUROPEAN COPYRIGHT LAW'; ANNEX 3 – COMPARATIVE TABLE OF EC DIRECTIVES ON COPYRIGHT & RELATED RIGHTS ANÁLISE COMPARATIVA / ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / COMISSÃO EUROPEIA--Directiva CE / CON-SUMIDOR--Comportamento do Consumidor / DIREITO COMUNITÁ-RIO--Aproximação das Legislações / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Direito Comunitário-Direito Nacional / DIREITO COMUNI-TÁRIO--Programa Legislativo / DIREI-TO DE AUTOR / DIREITO INTER-NACIONAL PRIVADO / DIREITOS EXCLUSIVOS / ECONOMIA DA CO-MUNICAÇÃO--Modelo Económico / GESTÃO COLECTIVA DE DIREITO DE AUTOR / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INTERNET--Difusão da Informação / LEGISLAÇÃO

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/ LICENÇA / ORDEM JURÍDICA CO-MUNITÁRIA / PROPRIEDADE INTE-LECTUAL / PROTECÇÃO JURÍDICA / REACÇÃO DO PÚBLICO / RECO-MENDAÇÃO / SUPORTE DE INFOR-MAÇÃO / UTILIZADOR DA INFOR-MAÇÃO [6020] FE.938 OFCOM. Office of Communications Code on scheduling of TV advertising : Rules on advertising minutage, breaks and teleshopping [documento electrónico] / Ofcom, Office of Communications. - Adobe Acrobat 7.0 ; 488 KB. - London : OFCOM, 2009. - 91 p. - acedido a 01-06-2009. – http://www.ofcom.org.uk/consult/condocs/rada08/statement/costa.pdf . - Desde que a Directiva 'Televisão Sem Fronteiras' entrou em vigor em 1989 que a regulação da publicidade no Reino Unido tem acompanhado o quadro regulatório da União Europeia. Em 2007, a Directiva 'TSF' foi alterada, sendo substituída pela Directiva sobre Serviços de Comunicação Social Audiovisual (AVMS). Entre outras questões, ela permite agora ao Reino Unido e aos outros Estados-Membros alterar um certo número de regras relacionadas com a publicidade, inclusive aumentar a quantidade de publicidade que pode ser exibida através da televisão. Ao mesmo tempo que os Estados-Membros da União Europeia devem cumprir um conjunto de regras mínimas da Directiva TSF, podem também impor regras mais restritivas. O Ofcom prevaleceu-se da oportunidade das alterações na estrutura regulatória europeia para realizar uma revisão detalhada das regras que regem a programação da publicidade televisiva (trad. adapt. de 'Background'). O presente documento reporta os resultados da segunda etapa da revisão à regulação da publicidade empreendida pelo OFCOM, designa-damente: a) a quantidade total de publicidade permitida nos canais da

radiotelevisão de serviço público (PBS) e nos canais que não estão vinculados ao serviço público; b) o tempo máximo de publicidade permitida no serviço público de radiodifusão; c) o número de intervalos publicitários permitidos nos canais de serviços público e nos outros canais; d) a duração dos intervalos publicitários entre programas nos canais de serviço público de radiodifusão; e) a quantidade de televendas permitida nos canais de serviço público e nos canais não vinculados ao serviço público de radio-difusão (trad. adapt. de 'Introduction'). - DOCUMENTO RELACIONADO: «Code on the Scheduling of Television Adver-tising : Revised rules on the scheduling of advertisements», disponível nesta mesma base de dados sob o número de registo [MFN] 5690 e com a cota FE.832, ou em: http://www.ofcom.org.uk/media/news/2008/07/nr_20080724b . - Contém: 1. Summary; 2. Background; 3. Advertising breaks, teleshopping and other issues; 4. Rules on overall and peak-time advertising minutage; AN-NEX: 1. Revisions to the Code on the scheduling of television advertising; 2. Code on the scheduling of television advertising; 3. Impact assessment ANÚNCIO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AVALIAÇÃO / CANAL DE TELEVISÃO / DIREITO COMUNI-TÁRIO--Aplicação do Direito Comu-nitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / FACTOR TEMPO / FISCALIZAÇÃO / HORA DE EMISSÃO / IMPACTO / INQUÉRITO / INTERES-SE PÚBLICO / INTERRUPÇÃO DA EMISSÃO / MERCADO / OFCOM / PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA / PU-BLICIDADE / RADA-RULES ON AMOUNT AND DISTRIBUTION ON ADVERTISING / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / REVISÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO / TELEVISÃO COMERCIAL / TELEVENDA / TEMPO DE EMISSÃO

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[6021] FE.939 SALIM, Isabel Câmara Os meios de comunicação étnicos em Portugal : dinâmica organizacional dos media das comunidades de imigrantes [documento electrónico] / Isabel Câmara Salim. - Adobe Acrobat. 7.0 ; 3,71 MB. - Lisboa : ACIDI, 2008. - (Estudos OI / dir. Roberto Carneiro ; 29). – acedido a 02-06-2009. – http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Estudos_OI/OI_29.pdf . - Embora o estudo revele que a presença e o impacto dos media detidos por minorias étnicas ainda não é significativo, se comparado com países com forte tradição de acolhimento de imigração (caso dos Estados Unidos da América ou do Canadá), trata-se de uma realidade a que as nossas comunidades imigrantes não estão alheias. Este estudo mostra que algumas comunidades têm vindo a recorrer a esses legítimos canais tanto como forma de assegurar a sua liberdade de expressão e identidade cultural, como para as veicular. Este estudo garante, pois, outro olhar acerca das comunidades imigrantes em Portugal, designadamente quanto à forma como os imigrantes percep-cionam a sociedade de acolhimento. É ainda analisada a função e repre-sentatividade dos 'meios de comuni-cação étnicos” junto dos imigrantes a que se dirigem, avaliando o seu justo papel no processo de integração, sem menosprezar uma dimensão funda-mental: o de, servindo de espelho da sociedade de acolhimento, reflectir um novo olhar sobre a mesma realidade. Em Portugal, os meios de comunicação social de divulgação nacional já dispõem de alguns programas de infor-mação especificamente destinados a este público alvo: é o caso do Programa “Nós”, produzido pelo ACIDI, I.P. em colaboração com a RTP e emitido na RTP2 e na RTP África, do programa Etnias da SIC, ou os programas de rádio, como é caso do “Gente como nós” da TSF, apoiado

pelo ACIDI, I.P. A RTP África dedica também toda uma emissão de infor-mação acerca dos países africanos, destacando em particular os PALOPs. Lado a lado com esta realidade e com os meios de produção de divulgação mais restrita, existem também grupos de imigrantes a produzir inúmeras publicações nas suas línguas mater-nas. Sejam revistas, jornais ou boletins, estas iniciativas de comunicação representam mais um sinal muito positivo do dinamismo das comunida-des imigrantes. (excerto de 'Nota de Abertura'). Este estudo apresenta os resultados do trabalho realizado para o projecto sobre os media étnicos, finan-ciado pelo Observatório de Imigração, que teve como objecto central uma investigação acerca dos meios de comunicação étnicos em Portugal. O principal objectivo consistiu na elabo-ração de um mapping, ou um levantamento de dados, sistema e instrumentos de comunicação étnicos em Portugal, com a finalidade de compreender a dinâmica organizacional desses meios, que funções desem-penham e contribuições positivas ofe-recem para as comunidades de imigrantes que representam (excerto de 'Introdução'). - Contém: Lista de Tabelas e Quadros; NOTA DE ABERTURA; NOTA DO COORDE-NADOR; OS MEIOS DE COMUNI-CAÇÃO ÉTNICOS EM PORTUGAL; AGRADECIMENTOS; INTRODUÇÃO; PARTE I: CONTEXTO, CONCEITOS, APRESENTAÇÃO, FUNDAMENTOS E METODOLOGIA; CAPÍTULO 1 – COM-TEXTO DO ESTUDO: 1. APRE-SENTAÇÃO DO OBJECTO DE ES-TUDO; 2. OBJECTIVO; 3. PER-TINÊNCIA DO ESTUDO; 4. ETAPAS DE INVESTIGAÇÃO; 5. METODO-LOGIA; CAPÍTULO 2 – FUNDA-MENTAÇÃO - DISCUSSÃO TEÓRICA EM TORNO DOS CONCEITOS-CHAVE; 1. O ACTO DE INFORMAR: 1.1 Breve discussão em torno da palavra 'informar'; 2. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ÉTNICOS: 2.1 O que se entende por 'meios de comunicação étnicos'? 2.2 As principais comunidades de imigrantes em Portugal; PARTE II:

Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação

Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano III, Vol. 3 (n.º 2), Abr-Jun. 2009

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TRABALHOS REALIZADOS E RESUL-TADOS: 1. TRABALHOS REALI-ZADOS; 2. RESULTADOS: 2.1 Os meios de comunicação das principais comunidades de imigrantes em Por-tugal - análise técnica; 2.2 Os meios de comunicação das principais comu-nidades de imigrantes em Portugal - análise social 50; 2.3 Breve estudo comparativo entre os meios de comunicação dos imigrantes em Por-tugal e outros países com tradição de imigração; PARTE III: CONSIDE-RAÇÕES FINAIS: O que se entende por integração? O 'capital social' como ferramenta de integração; Media étnicos como meio de abertura ou de fechamento das diferentes comuni-dades de imigrantes? CONCLUSÃO: RECOMENDAÇÕES: Recomendações de políticas públicas; Recomendações para os agentes do mercado; ÚLTIMAS OBSERVAÇÕES; BIBLIOGRAFIA; ANEXOS ISBN 978-989-8000-57-6 ACIDI / ANÁLISE COMPARATIVA / ANÁLISE SOCIAL / COMUNICAÇÃO SOCIAL / COMUNIDADE / CONCEITO / DEFINIÇÃO / ESTUDO DE CASO / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINO-RITÁRIO / IMIGRANTE / INTEGRA-ÇÃO SOCIAL / INVESTIGAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / METODOLOGIA / MIGRAÇÃO--Inte-gração de Migrantes / PODERES PÚBLICOS / POLÍTICA GOVERNA-MENTAL / PORTUGAL / RECOMEN-DAÇÃO / RESULTADO DE INVES-TIGAÇÃO / TEORIA