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Capacidade de investimento das regiões metropolitanas brasileiras entre 2004 - 2012
1
Apresentação
INCT OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações – MCTIC
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – CNPq
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior – CAPES
Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Rio
de Janeiro – FAPERJ
OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES - NÚCLEO
RMNATAL
Termo de referência: Regimes Urbanos – GT Finanças
Metropolitanas
Maria do Livramento Miranda Clementino –
Coordenação OMN/DPP/UFRN
Richardson Leonardi Moura da Câmara – Pesquisador
Pós-Doc Observatório das Metrópoles - DPP/UFRN
Cadmiel Mergulhão Onofre de Melo – Mestrando
PPEUR/UFRN
Diana Ambrosio – IC/GPP/UFRN
2
Apresentação
Contexto do
estudoMetodologia
Análise dos
dados
3
Considerações
finais
1. Contexto do estudo
4
Contexto de estudo
◈ Política e economia do experimento desenvolvimentista brasileiro (2003 –
2014);
◈ Crises econômicas (2008 – 2010), culminou na forte crise política brasileira de
2015 em diante;
◈ Contexto de desaceleração fiscal e de reformas no Estado brasileiro;
◈ Cidades como máquinas de crescimento;
◈ Capacidade de investimento como indicador de crescimento econômico;
5
Indicadores de capacidade de investimento
2. Metodologia
6
Metodologia
A) Indicador de investimento:
Investimento/Despesa Total
(%);
B) Taxa de investimento
público:
Investimento/PIB (%);
C) Investimento per capita:
Investimento/habitantes (R$);
D) Seguridade social:
Gastos em saúde + previdência
social + assistência
social/Despesa total (%);
E) Função social:
Gastos em saúde + educação +
previdência social + assistência
social/Despesa total (%);
F) Função urbana:
Gastos em urbanismo +
habitação + saneamento +
gestão ambiental/Despesa total
(%).7
Avaliação da capacidade de investimento dos municípios das regiões metropolitanas brasileiras a partir: do
nível de investimento efetivo e a prioridade da despesa municipal com seguridades, função social e
função urbana;
Variáveis analisadas da capacidade de investimento municipal sobre o PIB:
Variáveis analisadas da capacidade de investimento municipal sobre a prioridade do gasto público:
8
Indicadores da Fiscalidade Municipal – 5 conjuntos analíticos(Observatório das Metrópoles, 2019)
Dependência
Vertical
Prioridade do
gasto social e
urbano
Estímulos
Fiscais
Suficiência
Fiscal
Força
Orçamentária
Como se comportam as regiões metropolitanas em investimento
3. Análise dos dados
9
10
0,00%
4,00%
8,00%
12,00%
16,00%
20,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
N/NE1
RM Belém RM Fortaleza RM Recife RM Salvador
0,00%
4,50%
9,00%
13,50%
18,00%
22,50%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
SE1
RM Belo Horizonte RM Rio de JaneiroRM São Paulo RM Baixada Santista
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
S
RM Curitiba RM Maringá RM Porto Alegre
0,00%
4,50%
9,00%
13,50%
18,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
NE2
RM Campina Grande RM João Pessoa RM Natal
0,00%
5,50%
11,00%
16,50%
22,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
CO/SE2
RM Goiânia RM Brasilia RM Grande Vitória
IND301 –Investimento sobre despesa total
11
IND304 –Seguridade social sobre despesa total
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
N/NE1
RM Belém RM Fortaleza RM Recife RM Salvador
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
NE2
RM Campina Grande RM João Pessoa RM Natal
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
CO/SE2
RM Goiânia RM Brasilia RM Grande Vitória
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
SE1
RM Baixada Santista RM Belo Horizonte
RM Rio de Janeiro RM São Paulo
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
S
RM Curitiba RM Maringá RM Porto Alegre
12
IND305 – Função social sobre despesa total
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
N/NE1
RM Belém RM Fortaleza RM Recife RM Salvador
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
NE2
RM Campina Grande RM João Pessoa RM Natal
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
CO/SE2
RM Goiânia RM Brasilia RM Grande Vitória
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
SE1
RM Baixada Santista RM Belo Horizonte
RM Rio de Janeiro RM São Paulo
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
S
RM Curitiba RM Maringá RM Porto Alegre
13
IND306 – Função urbana sobre despesa total
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
N/NE1
RM Belém RM Fortaleza RM Recife RM Salvador
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
NE2
RM Campina Grande RM João Pessoa RM Natal
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
CO/SE2
RM Goiânia RM Brasilia RM Grande Vitória
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
SE1
RM Baixada Santista RM Belo Horizonte
RM Rio de Janeiro RM São Paulo
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
S
RM Curitiba RM Maringá RM Porto Alegre
14
IND301 – Função urbana sobre despesa total
15
IND304 –Seguridade social sobre despesa total
16
IND305 – Função social sobre despesa total
17
IND306 – Função urbana sobre despesa total
4. Considerações finais
18
Considerações finais
◈ Ponto de inflexão na trajetória da capacidade de investimento dos
municípios metropolitanos em 2008 (crise financeira imobiliária internacional);
◈ Recuperação breve, a partir de 2009, com os programas de expansão do
investimento público urbano (PAC I e II, PMCMV), como uma estratégia anti-
crise do Estado;
◈ No Rio de Janeiro, os efeitos da crise internacional financeira imobiliária já se
anteciparam em 2007;
19
Considerações finais
◈ Discricionariedade de gastos urbanos: não possuem regulações legislativas
como os gastos sociais, o que deixa o município com capacidade de escolha
sobre o quanto gastará nessa pasta, e por quanto tempo, algo que não ocorre
com os gastos sociais, previamente estabelecidos com um mínimo por lei;
◈ Gastos sociais x Gastos urbanos: inversamente proporcionais, ou seja, a RM
que optar investir mais em questões sociais, por consequência, terá menos
recursos para investir em questões urbanas, e vice-versa, como demonstrado
no caso da RMRJ e RMC (contrapartida do gasto urbano com os megaeventos
x gastos sociais);
20