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PARECER DO CONSELHO FISCAL PARECER DO CONSELHO FISCAL 2º Sem. 2016 2º Sem. 2016

CAPEF - Seu Plano de Previdência - PARECER DO ...1.2.1. Distribuição e Enquadramento da Carteira de Investimentos 7 1.2.2. Gestão dos Investimentos 8 1.2.3. Solvência, liquidez

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2º Sem. 2016 2º Sem. 2016

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CD CAPEFJ

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO - CONSELHO FISCAL

2016

2016

CONSELHO FISCAL

CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO

NORDESTE - CAPEF

FORTALEZA-CE Dez/2016

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CAPEFLP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [16

CONSELHO FISCAL

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5 1. PLANO BD 5

1.1. Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano de Benefício Definido - BD.... 5 1.2. Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores em relação às Normas em vigor e à

Política de Investimentos 7 1.2.1. Distribuição e Enquadramento da Carteira de Investimentos 7 1.2.2. Gestão dos Investimentos 8 1.2.3. Solvência, liquidez e o equilíbrio econômico financeiro e atuarial 10 1.2.4. Gerenciamento dos Riscos 12 1.2.4.1. Risco de Mercado 12 1.2.4.2. Risco de Crédito 15 1.2.4.3. Risco Legal 15 1.2.4.4. Contingências Judiciais 16 1.2.5. Resultados 17 1.2.6. Patrimônio Social 19 1.2.7. Equilíbrio Técnico 20

2. PLANO CV I 21 2.1. Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios CV I 21 2.2. Aderência dos Cálculos Atuariais 22 2.3. Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores em relação às Normas em vigor e à

Política de Investimentos do Plano CV I 23 2.3.1. Distribuição dos Investimentos 23 2.3.2. Gestão dos Investimentos 24 2.3.3. Solvência, liquidez e o equilíbrio econômico financeiro e atuarial do Plano BD 25 2.3.4. Gerenciamento dos Riscos 27 2.3.4.1. Risco de Mercado 27 2.3.4.2. Risco de Crédito 28 2.3.4.3. Risco Legal 29 2.3.4.4. Contingências Judiciais 29 2.3.5. Resultados do Plano CV I 29 2.3.6. Patrimônio Social 30 2.3.7. Equilíbrio Técnico 31

3. PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA 32 3.1. Custeio do Plano de Gestão Administrativa - PGA 33 3.2. Orçamento Administrativo e Execução Orçamentária 33 3.3. Acompanhamento dos Indicadores de Gestão das Despesas Administrativas 35 3.3.1. Indicador Variação Orçamentária 35 3.3.2. Indicador Custo Médio de Administração por Participante 36 3.3.3. Taxa de Administração 36 3.3.4. Taxa de Administração dos Investimentos 37 3.3.5. Taxa de Administração dos Benefícios 37 3.3.6. Taxa de Carregamento 38 3.3.7. índice de Cobertura das Despesas Administrativas 38 3.4. Custos de Gestão dos Investimentos 39

4. GOVERNANÇA CORPORATIVA 40 4.1. Indicadores Corporativos 40 4.2. Estrutura de Governança 42 4.3. Controles Internos 42 4.3.1. Organização e guarda de documentos 43 4.3.2. Calendário de Obrigações 43 4.3.3. Comunicação das Operações Financeiras ao COAF 43

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CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[20161 CONSELHO FISCAL

4.3.4. Acompanhamento de Legislações 43 4.4. Gestão de Riscos Corporativos 44 4.4.1. Gestão por Processos 44 4.4.2. Mapeamento e Remodelagem dos Processos 44 4.4.3. Riscos Operacionais Identificados na CAPEF 45 4.4.4. Apuração, Análise e Tratamento das Incidências 45 4.5. Auditorias e Fiscalizações 46 4.5.1. Fiscalização do Patrocinador Banco do Nordeste 46 4.5.2. Auditoria Interna 48 4.5.3. Auditoria do Órgão Fiscalizador - PREVIC 48

5. MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL 49 5.1. Acompanhamento das Proposições do Conselho Fiscal da CAPEF 49 5.2. Parecer do Conselho Fiscal 54 5.3. Considerações Finais do Conselho Fiscal 54

LISTA DE FIGURAS Figura 1 Indicadores Coorporativos e Estratégicos - Posição: Dezembro/2016 40

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Plano BD: Liquidez 11 Gráfico 2 - Plano BD: Projeção de rentabilidade 13 Gráfico 3 - VaR Acumulado Renda Fixa 14 Gráfico 4- VaR Acumulado Renda Variável 14 Gráfico 5 - Liquidez Plano CV I 26 Gráfico 6 - VaR Acumulado Renda Fixa 27 Gráfico 7 - VaR Acumulado Renda Variável 28 Gráfico 8 - Indicador de Gestão das Desp. Administrativas: Variação Orçamentária - Ano de 2016 35 Gráfico 9 - Custo Médio Mensal de Administração por Participante - Ano de 2016 - Em R$ 1,00 36 Gráfico 10 - Taxa de Administração - 2016 - Em % 36 Gráfico 11 - Taxa de Administração dos Investimentos - 2016 - Em % 37 Gráfico 12 - Taxa de Administração dos Benefícios - 2016 - Em %. 37 Gráfico 13 Taxa de Carregamento -2016 - Em % 38 Gráfico 14 - índice de Cobertura das Despesas Administrativas - Ano de 2016 38 Gráfico 15 - Erros Operacionais 46

LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Premissas Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras do Plano BD 6 Quadro 2 - Ativos de Liquidez 11 Quadro 3 - Premissas utilizadas na Gestão de Riscos dos planos administrados pela CAPEF 12 Quadro 4- Rating Títulos Privados Plano BD 15 Quadro 5 - Proposições do Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal - NQ 2 e 3 do 1° Semestre/2016 e N9 1 do 2° Semestre/2016. 17 Quadro 6 Premissas Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras do Plano CV I 21 Quadro 7 - Plano de Custeio do Plano CV I 22 Quadro 8 - Rating Títulos Privados Plano CV I 28 Quadro 9 Proposição N° 2 do 2° Semestre/2016 do Conselho Fiscal 34 Quadro 10 - Indicadores de Gestão das Despesas Administrativas - Posição: 31/12/3016 35 Quadro 11 - Proposição N2 3 do 2° Semestre/2016 do Conselho Fiscal. 41 Quadro 12 Proposição N° 5 do 2° Semestre/2016 do Conselho Fiscal. 46

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CAPUP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [2016] CONSELHO FISCAL

Quadro 13 Proposição N° 5 do 2° Semestre/2016 do Conselho Fiscal. 48 Quadro 14- Proposições do Conselho Fiscal Registradas no Relatório de Controle Interno do 1° Sem/2016 e Proposições do 2° Sem/2016 53

LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Apuração dos ganhos e perdas atuariais do Plano BD em 31/12/2016 6 Tabela 2 - Distribuição e Enquadramento da Carteira de Investimentos Plano BD 7 Tabela 3 -Rentabilidade dos Investimentos por Segmento do Plano BD 8 Tabela - 4 Distribuição dos Investimentos do Plano por Gestor 9 Tabela 5 - Resultado do Plano BD - Valores em R$ 10 Tabela 6 - Plano BD: Patrimônio e rentabilidade por segmento 13 Tabela 7 - Composição Carteira Plano BD - Limites Legais e Normativos - dezembro/2016 15 Tabela 8 - Exigível Contingencial (Em R$ Mil) 16 Tabela 9 - Resultado do Plano de Beneficio Definido (R$ Mil) 17 Tabela 10 Patrimônio Social do Plano BD - (Em R$ Mil) 19 Tabela 11 - Apuração dos ganhos e perdas atuariais do Plano CV I 23 Tabela 12 - Rentabilidade/Enquadramento das Carteiras de Investimentos em 2016 - Plano CV 24 Tabela 13 - Distribuição dos Investimentos do Plano por Gestor 25 Tabela 14- Resultado do Plano CV I em 30/06/2016 e 31/12/2016 26 Tabela 15 - Patrimônio e rentabilidade por segmento - Plano CV I 27 Tabela 16 - Composição Carteira Plano CV I - Limites Legais e Normativos 29 Tabela 17 - Resultado do Plano de Contribuição Variável I (Em R$ Mil) 30 Tabela 18 - Patrimônio Social do Plano CVI - (Em R$ Mil) 31 Tabela 19 - Patrimônio Social do PGA - R$ Mil 33 Tabela 20 Orçamento - (Em R$ Mil) 33 Tabela 21 - Custos da Gestão dos Investimentos - Posição: 31/12/2016 39 Tabela 22 - Riscos identificados nos macroprocessos - 2016 45

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Tábua Atuarial de Mortalidade Geral de Válidos RP-2000 suavizada em 15% Tábua Atuarial de Entrada em Invalidez Alvaro Vindas Tábua Atuarial de Mortalidade de Inválidos Winklevoss

CAPEF,P RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

[20161

INTRODUÇÃO

O Conselho Fiscal da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil S. A. — CAPEF examinou a aderência das premissas e hipóteses atuariais, a aderência da gestão dos recursos garantidores dos planos às normas em vigor e à Política de Investimentos, a execução orçamentária, bem como a adequação dos Controles Internos com base na documentação posta à sua disposição pela CAPEF por meio da Carta CAPEF-DIRET-2017/1100, de 15 de março de 2017, nos pareceres da BDO RCS Auditores Independentes, das consultorias atuariais Vesting Consultoria e Atuarh Consultoria e nas apresentações e esclarecimentos de diretores e técnicos da citada entidade.

Este relatório, em cumprimento ao que determina o Art. 19, da Resolução CGPC n° 13, de 01/10/2004, registra as manifestações e recomendações sobre os pontos verificados, tendo sido apresentado e aprovado em sua 4354 Reunião realizada em 08/05/2017.

1. PLANO BD

1.1. Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano de Benefício Definido - BD

De acordo com o Relatório Gestão de Riscos e Controles Internos de 2016, aprovado pelo Conselho Deliberativo em sua 2664 reunião realizada em 20/2/2017:

a. O plano de Benefício Definido — BD, plano fechado para ingresso de novos participantes desde 2000, encerrou o ano de 2016 com 6.536 participantes, sendo 1.741 participantes ativos, 3.682 aposentados e 1.113 beneficiários de pensão.

b. As premissas adotadas na avaliação atuarial do plano BD de 31/12/2016, constantes no Quadro 1, aprovadas pelo Conselho Deliberativo, em sua 259-4 reunião de 30/11/2016, em conformidade com o estudo técnico de aderência elaborado pela Vesting Consultoria, sinalizam a aderência às hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras adotadas à massa de seus participantes. O estudo atende o prazo estabelecido pela Instrução PREVIC n4 23/2015.

Hipóteses Avaliação Atuarial de 31/12/2016 Hipóteses Biométricas

Hipóteses Demográficas Rotatividade FIío aplicada

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

.T3

16]

Composição da família de pensionistas Família observada no cadastro

Hipóteses Econômicas Financeiras

Taxa Real Anual de Juros 5,50%, em atendimento à Resolução

MPS/CNPC n.9, de 29/11/2012.

Indexador Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE

Projeção de Crescimento Real de Salário 1% ao ano conforme determinação em Regulamento

Fator de Determinação do Valor Real dos Salários e 97,79% calculado a partir de uma inflação dos Benefícios do Plano (em percentual) projetada de 5% ao ano no longo prazo.

Quadro 1 - Premissas Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras do Plano BD Fonte: CAPEF/Vesting Consultoria

c. Aderência dos Cálculos Atuariais: As provisões matemáticas do Plano BD, calculadas pelo método atuarial com base nos dados cadastrais dos participantes, totalizaram R$ 3.310.329 mil em 31/12/2016, conforme parecer emitido pela Vesting Consultoria Atuarial, menor que o valor obtido pelo método de recorrência de R$ 3.334.688 mil, apresentando, assim, ganho atuarial de R$ 24.359 mil no ano de 2016. Esse ganho atuarial, que representa apenas 0,73% das provisões matemáticas calculadas pelo método de recorrência, decorre principalmente dos participantes que atingiram as condições de elegibilidade pelo plano e não solicitaram seus benefícios. Considerando a pequena diferença entre os dois métodos de apuração das provisões matemáticas, constatamos a aderência do cálculo atuarial, conforme apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 - Apuração dos ganhos e perdas atuariais do Plano BD em 31/12/2016 Valores em R$ mil

(=) Provisões matemáticas em 30/06/2016 (método atuarial) 3.288.077 (+) Juros nominais (Juro real acrescido do índice de correção do plano no período) 167.218 , (+) Contribuições recebidas no período 78.648 (-) Benefícios pagos no período -192.572 (-) Custeio do programa administrativo no período -6.684 (=) Provisões matemáticas em 31/12/2016 (método de recorrência) 3.334.688 (-) Valor das provisões matemáticas em 31/12/2016 (método atuarial) -3.310.329 (=) Ganhos Atuariais no período 24.359 ,

Fonte: Atuarh / ASSEA (Assessoria de Estudos Atuariais da CAPEF).

Conclusões sobre a Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano BD

Ante o exposto e, em cumprimento ao disposto no item 4.6, do Regulamento anexo à Resolução CGPC n2 18, de 28/03/2006 alterada pelas Resoluções MPAS n° 09, de 29/11/2012, e n2 15, de 09/11/2014, e com fundamento no parecer atuarial da Vesting Consultoria, depreende-se que as variáveis, premissas, hipóteses atuariais. tábuas biométricas e taxas de juros adotadas para o plano BD são aderentes à massa de seus participantes.

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1,09'

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO 120161

CONSELHO FISCAL

1.2. Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores em relação às Normas em vigor e à Política de Investimentos

1.2.1. Distribuição e Enquadramento da Carteira de Investimentos

A CAPEF mantém a gestão dos recursos em conformidade com as diretrizes estabelecidas em sua Política de Investimentos para 2016, aprovada pelo Conselho Deliberativo por meio da PAOA 2015/215, de 29/12/2015, definida em conjunto com os participantes do Seminário de Investimentos, evento consolidado na Entidade, realizado anualmente desde 1994, e de acordo com a Resolução CMN n° 3.792, de 24.09.2009.

Em 2016, do total dos investimentos do Plano BD, 89,08% estão aplicados em renda fixa, 7,83% em imóveis e 3,09% distribuídos entre operações com participantes (2,64%), renda variável (0,20%) e investimentos estruturados (0,25%), conforme Tabela 2.

Tabela 2 - Distribuição e Enquadramento da Carteira de Investimentos Plano BD

Rosoluylin

Ronicipaçisci Polaca cmti 3792,09 Rentab. (14) OnP A (A-8

89.08 66 - 100 O . 100 14.22

Ativos

Valor em RS mil

RENDA FIXA

1.70

3.034.56428

, RENDA VARIAVEL fi.925,35 U,./U U - k, U - (1.1 -4./4 -1b.W...

1.44VESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0359,86 0,25 0-10 0.20 38.91 26,48 MOVEIS 271.142.57 7.83 O -8 O -S 6.40 -6.01 OPERAÇõE 5 COM PARTICIPA11TES 91.417,00 2,64 0-10 0.15 15,20 2.84

E mpo sfimos 85 560 09 2.47 15 59 3,1:`. Financiarmntos 5.856.99 0,17 11.61 -0.83

TOTAL 3.462.609.15 100.00 13.67 1.22 Meta Atuarial (IN 12,44 COI 14 CO 18X50 36,82 1130VESPA 38 9.11 inx 32290 0A08 5+ 31.04

Fonte: CAPEF/ Gerência de Investimentos Mobiliários e Gerência de Investimentos Imobiliários

Conforme se depreende da Tabela 2, todos os ativos foram alocados em conformidade com a política de investimento aprovada pelo Conselho Deliberativo e com a Resolução CMN 3792/2009. O segmento de Imóveis que em 2015 apresentou um desenquadramento passivo de seus investimentos foi regularizado em março/2016, atendendo ao prazo regulamentar que era até abril/2016.

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CAPEF,P RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

[2016]

1.2.2. Gestão dos Investimentos

A rentabilidade dos investimentos do plano de beneficio BD, em 2016, foi de 13,67%, superior em 1,23 ponto percentual à meta atuarial de 12,44%, conforme Tabela 3.

Tabela 3 -Rentabilidade dos Investimentos nor Segmento do Plano BD

ATIVOS Valores em R$ Milhões

2016 2015 %

% de Alocação

2016 2015 % A

Rentabilidade DnP (%) (%) (A) (A-B)

RENDA FIXA 3.084,56 2.895,11 6,5% 89,08% 87,86% 1,4% 14,22% 1,78%

RENDA VARIÁVEL (RV) 6,93 12,68 -45,4% 0,20% 0,38% -48,0% -4,24% 46;6'8% 1 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 8,56 6,93 23,5% 0,25% 0,21% 17,5% 38,91% 26,47%

IMÓVEIS 271,14 289,73 -6,4% 7,83% 8,79% -10,9% 6,40% -6,04%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 91,42 90,63 0,9% 2,64% 2,75% -4,0% 15,28% 2,84%

Empréstimos

Financiamentos

85,56 84,75 1,0%

5,86 5,87 -0,2%

2,47% 2,57% -3,9%

0,17% 0,18% -5,1%

15,59%

11,61%

3,15%

-0,83%

TOTAL INVESTIMENTO 3.462,61 3.295,08 5,1% 100,00% 100,00% 0,0% 13,67% 1,23%

INDICADORES COMPARATIVOS

META ATUARIAL (B) CDI IBX50 IBOVESPA IFIX IMAB 5+

_ __ 12, 44% 14,00% 36,82% 38,94% 32,29% 31,04%

Fonte: Gerência de Investimentos Mobiliários - GERIM - Posição: 31/12/2016

Renda Fixa (RF)

O desempenho é justificado pelas taxas da carteira de títulos públicos superiores à meta atuarial. Os ativos que compõem este segmento estão distribuídos em seis fundos de investimentos: quatro de renda fixa, um multimercado e um com lastro em ativo de crédito imobiliário.

O fundo de investimentos em renda fixa, administrado pelo BNB, apresentou rentabilidade de 14,10%, sendo composto por títulos públicos e cotas de fundo de crédito privado. Os outros três fundos de renda fixa, geridos pelo BTG Pactual, Vinci Partners e Santander são utilizados para as necessidades diárias de caixa, e representam apenas 0,17% do patrimônio do plano.

No fundo Fortaleza Multimercado, cuja gestão é da própria CAPEF, estão alocados 4,61% dos recursos do Plano de Benefícios BD. Este fundo apresentou uma rentabilidade de 16,88%, superior em 4,44 pontos percentuais à meta atuarial. A performance do fundo pode ser explicada pelo desempenho positivo dos fundos imobiliários e dos resultados das operações de compra e venda de títulos públicos.

Renda Variável (RV)

A carteira de Renda Variável, representada por 0,20% dos recursos do plano e composta apenas por ações do Banco do Nordeste, apresentou um retorno negativo de 4,24% em 2016, 16,68 pontos percentuais inferiores a meta atuarial, que pode ser explicado pelo baixo desempenho das ações do Banco do Nordeste.

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CAPEF

VIII PARTNERS SAHTNCIER

RF FREVICERWRIO EXCLUSVO OUTROS AÇÕES oo eNe FL0100 FORTALEZA MULTMERCADO FI.MOOS DE IN../ESTIMENTOS IMOBILtARIOS MOVEIS OPERAÇÃO co. PARTICIPANTES ceeEttn.REs () TBLILOS PÚBLICOS FEDERAIS (LFT e w-NCI FIRF II.108 CPLP SANTANDER AC FIINSTUUCIONAL

Renda Fixa Renda Foca Renda Venewl Renda F,X3 Imesfiereotos Estruturados 1rrtye(s Operações com parttcipantes Renda Foça Renda Foca Renda Fv.a Renda Foca

14.1k 2558254.43 73.88 1434. 74382 001 .4,51 6 925,35 1 020 16,881 159 746 64 I 4 61 38,911

8 559,86 O 25 6,40 271 112 57 1 7,83

j

15,28 91 117,08 2,64 10.21 4 111,78 0.12 118343 346 312.261 10,08 36

10 41 5,6 0 30 5 74 5 383.40 1 0 16

15 108018

CAPE FP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

12 0 1 6 I CONSELHO FISCAL

Investimentos Estruturados

O segmento de Investimentos Estruturados, que detém 0,25% do patrimônio do Plano obteve uma rentabilidade de 38,91% em 2016, 26,47 pontos percentual superiores à meta atuarial. O resultado pode ser explicado pelo desempenho positivo dos fundos imobiliários "Fator IFIX" e "Brasil Plural".

Imóveis

O segmento de investimentos imobiliários, onde estão alocados 7,83% dos recursos do plano, apresentou uma rentabilidade de 6,40% em 2016, inferior à meta atuarial em 6,04 pontos percentuais. O desempenho da carteira foi impactado pelo baixo desempenho da economia que trouxe dificuldades para o mercado imobiliário nacional, com redução dos valores dos imóveis e dos aluguéis, agravado pelo aumento da taxa de vacância, que fechou o ano em 13,56%, fortemente concentrada no Rio de Janeiro. Mesmo com a elevação da vacância dos imóveis do plano BD, esta ficou inferior à vacância do mercado que fechou o ano em 22,84%.

Operação com participantes

O desempenho pode ser explicado pelas regras dos empréstimos a participantes. A carteira de financiamentos imobiliários apresentou um resultado de 11,61%, inferior à meta atuarial em 0,83 pontos percentual. Esse resultado pode ser explicado, principalmente, pela necessidade de provisionamentos mensais para deságio, perdas e capital segurado na carteira.

Distribuição dos Investimentos por Gestor

Sobre a distribuição dos investimentos do Plano BD por gestor, é apresentada a Tabela 4.

Tabela 4 Distribuição dos Investimentos do Plano por Gestor

Fonte: Gerência de Investimentos Mobiliários - GERIM - Posição: 31/12/2016

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• CD

CAPEFJ RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

120161

1.2.3. Solvência, liquidez e o equilíbrio econômico financeiro e atuarial

Em 31 de dezembro de 2016, conforme Tabela 5, as Provisões Matemáticas do Plano BD totalizaram R$ 3.310.329 e o patrimônio de cobertura do plano em R$ 3.325.099, apresentando um resultado superavitário de R$ 14.770, o que representa 0,45% das provisões matemáticas (atuarialmente deficitário em R$ 12.612 mil em 30/06/2016). O resultado do plano é decorrente das rentabilidades auferidas em 2016 acima da meta atuarial.

Tabela 5 - Resultado do Plano BD - Valores em R$ Rubrica Contábil 30/06/2016 31/12/2016 (+) Patrimônio de Cobertura do Plano 3.275.466 3.325.099 (-) Provisões Matemáticas 3.288.077 3.310.329

Benefício Concedido 2.542.852 2.553.789 Beneficio a Conceder 745.225 756.540

(=) (+) Superávit / (-) Déficit Técnico -12.612 14.770 Fonte: ASSEA (Assessoria de Estudos Atuariais da CAPEF).

Destaca-se que, os critérios para equacionamento de déficits e destinação/utilização de superávit, definidos na Resolução CGPC no. 26, de 29.09.2008, alterada pela Resolução CNPC no. 22, de 25.11.2015, são estabelecidos em função do horizonte de tempo dos fluxos de caixa de cada plano de benefícios (duração do passivo atuarial). Para o déficit, o limite é dado pela fórmula: (duração do passivo atuarial - 4) x 1% x Provisões Matemáticas. Para destinação ou utilização de superávit, o limite é dado pela fórmula: (10% + (duração do passivo atuarial x 1%)) x Provisões Matemáticas, conforme informado pela ASSEA.

Ainda de acordo com a ASSEA, a duração do passivo do plano BD, na posição de 31/12/2016, foram 8,99 anos, com isso a zona de equilíbrio para o caso de déficit técnico naquela posição é de até 4,99% das Provisões Matemáticas e, para o caso de superávit, é de até 18,99% das Provisões Matemáticas.

A citada Resolução CGPC no 26/2008 estabeleceu ainda o conceito do valor do ajuste de precificação, que é utilizado para apurar o equilíbrio técnico ajustado. O ajuste de precificação é calculado pela diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, calculados considerando a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos.

No Plano BD, em 31/12/2016, o valor do ajuste de precificação foi positivo em R$ 296.685 mil e encerrou o exercício de 2016 com equilíbrio técnico ajustado positivo de R$ 311.455 mil. Dessa forma, segundo a ASSEA o ajuste de precificação do plano (R$ 296.685 mil em 31/12/2016) evidencia a situação de solvência do Plano BD.

Tratando de liquidez, o Plano BD possui uma regra específica, descrita na Política de Investimentos, onde define que o nível mínimo de liquidez no plano BD, de curto e longo prazo, deverá ser equivalente a seis vezes o valor da última folha líquida de benefícios do plano, que na posição de dezembro de 2016 representava recursos da ordem de R$ 113,5 milhões.

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600,00

3 500,00

400,00

300,00

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CAPEEI) RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [20161

CONSELHO FISCAL

Esse limite considera os ativos classificados como de "alta liquidez" e foi estabelecido considerando o histórico de liquidez do plano, o fluxo orçado de obrigações, bem como o prazo necessário para a realização de ajustes nos investimentos em caso de eventuais impactos na liquidez do plano. O Quadro 2 mostra a classificação dos ativos conforme sua liquidez.

Ativos C APEF

Ativo de alta liquidez (Liquidez Imediata)

Over (SELIC) Ações

Títulos Públicos marcados para Negociação (a mercado-)

Fundos de investimentos abertos (sem carència)

Ativos de Média Liquidez

Títulos Privados marcados para Negociação ('a mercado')

Fundos de Investimentos Estruturados (FII) Fundos de investimentos abertos (com carència)

Ativos de Baixa Liquidez

Títulos Públicos e Privados marcados até o Vencimentos ('na curva')

Fundos de Investimentos Estruturados (FIP) Imóveis

Empréstimos a participantes Financiamentos Imobiliários

Quadro 2 - Ativos de Liquidez Fonte: Política de Investimentos — Plano BD

No decorrer de 2016, o referido limite foi respeitado. Na posição de final de dezembro de 2016, o total dos ativos de alta liquidez apresentou o montante de R$ 169,5 milhões, representando 1,5 vezes do limite estabelecido. No Gráfico 1 é apresentada a situação de liquidez do Plano BD no longo prazo.

Gráfico 1- Plano BD: Liquidez Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos — ASGER

Conclusão sobre o exame da Liquidez

Pelo exposto no Relatório de Risco, elaborado pela Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos, referente ao ano de 2016, depreende-se que o risco de liquidez inerente ao Plano BD está monitorado e controlado.

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

[20161

1.2.4. Gerenciamento dos Riscos

A gestão de riscos da CAPEF, que consta em sua Política de Investimentos para 2016, aprovada pelo Conselho Deliberativo por meio da PAOA 2015/215 de 29/12/2015, utiliza-se das premissas descritas no Quadro 3 para análises de longo prazo.

Plano BD Plano CVI

Aposentadorias

No passivo é considerado que os participantes se aposentarão no momento em que se tornam elegíveis, entretanto para efeito de fluxo de caixa o pagamento é previsto para somente iniciar em janeiro do ano subsequente.

-

Taxa Real de Juros De 2016 até 2049: Estrutura a Termo de taxa de Juros Média 2050 em diante: 5,58% (igual à última posição da estrutura a termo)

Expectativa de Inflação

Expectativa BACEN (Média): 2016- 6,87% a.a. 2017- 5,20% a.a. 2018- 5,00% a.a. Estimativa CAPEF: 2019 em diante - 4,50% a.a.

Taxa de Valorização dos Imóveis

Juros reais + prêmio estimado por função de distribuição de probabilidade com média de 2,52% a.a.

Valorização das NTNs a mercado

Juros reais + prêmio estimado por função de distribuição de probabilidade com média de 0,00% a.a.

Variação de Invest. Estruturados

índice IFIX

Taxa de Reinvestimento 100% da SELIC Rentabilidade projetada para os Juros Futuros em ativos de liquidez

Taxa de Valorização das Ações

Juros reais + prêmio estimado por função de distribuição de probabilidade com média de 0,98% a.a.

-

Valorização de empréstimos

INPC + 7,50% a.a. IPCA + 7,00% a.a.

Realização Renda Variável

Realização, por ano, entre 2018 e 2025, de 20% da posição de Renda Variável e ativos líquidos do Fundo Fortaleza Multimercado

-

Aquisição/Realização de Imóveis

Realização anual de 5% da posição de Imóveis, entre 2018 e 2025.

-

Quadro 3 - Premissas utilizadas na Gestão de Riscos dos planos administrados pela CAPEF Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

1.2.4.1. Risco de Mercado

O risco de mercado é tratado na CAPEF levando em conta aspectos como rentabilidade dos investimentos, projeção de rentabilidade e análise do Value at Risk - VaR, conforme PAOA 2016/49, de 30/05/2016 aprovada pelo Conselho Deliberativo.

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Tabela 6 - Plano BD: Patrimônio e rentabilidade por segmento

SEGMENTO 31/1212016

Rentabilidade

% Participação dez/16 2016

RENDA FIXA 3.084.564.281,95 89,08% 0,81% 14,22%

IMÓVEIS 271.142.565,34 7,83% 0,43% 6,40%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 91.417.083,65 2,64% 0,61% 15,28%

RENDA VARIÁVEL 6.925.353,12 0,20% 6.08% -4,24%

INVEST. ESTRUTURADOS 8.559.881,76 , 025% -0,14% 38,91%

TOTAL INVESTIMENTOS 3.462.609.145,82 . 100,00% 0,78% 13,67%

META ATUARIAL 0,63% 12,44%

'

4%

3%

Meta Atuarial

-1%

CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [20161

CONSELHO FISCAL

Como já mencionado, o plano BD encerrou o ano de 2016 com rentabilidade de 13,67%, superior à meta atuarial de 12,44%. Essa rentabilidade superior à meta pode ser explicada, principalmente, pelo desempenho do segmento de renda fixa que ficou com 14,22%. Contribuíram também para o atingimento da meta atuarial os segmentos de Investimentos Estruturados e Operação com Participantes, com retornos de 38,91% e 15,28%, respectivamente. A Tabela 6 apresenta a composição financeira e a rentabilidade por segmento do plano em 2016.

Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER - Posição: 31/12/2016

A análise projetada da rentabilidade do plano no longo prazo, utilizando-se das premissas dispostas no Quadro 3, pode ser observada no Gráfico 2.

2016a 2049

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Gráfico 2 - Plano BD: Projeção de rentabilidade Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

O Valor em Risco é um método de avaliação de risco de mercado que calcula a máxima perda de um ativo ou carteira, em condições normais de mercado, em determinado período, com um determinado intervalo de confiança. O VaR calculado para o plano BD reflete a máxima perda possível para a carteira em um dia, com um intervalo de confiança de 95%.

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'1112

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Para o segmento de renda fixa, conforme pode ser observada no Gráfico 3, a trajetória estável ao longo de 2016, encerrando o exercício com um VaR de 0,16%, valor bem abaixo do limite definido na Política de Investimentos (2% para renda fixa).

2,00%

0,16%

Z' Fr 3 4, 14 I: ... f. 2 "X .c.,

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-limite Pol. Investimentos - VaR R-

Gráfico 3 - VaR Acumulado Renda Fixa Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

No segmento de renda variável verificou-se uma elevação do VaR, ao longo de 2016, como pode ser observado no Gráfico 4. O VaR em dezembro encerrou com 5,04%, valor abaixo do limite estabelecido na Política de Investimentos (5,20% para renda variável). Vale destacar que a elevação do VaR em dezembro deveu-se às negociações ocorridas no mercado nas ações do BNB, segundo a ASGER, único papel que compõe a carteira de renda variável do plano BD.

2,50%

2,00%

1,50%

1,00%

0,50%

0,00%

6,00% 5,20%

5,04%

3,00%

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-limite Pol. Investimentos -VaR RV

Gráfico 4- VaR Acumulado Renda Variável Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

Conclusão sobre o Risco de Mercado

Pela demonstração do Relatório de Risco, elaborado pela Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos, referente a 2016, depreende-se que o risco de mercado inerente ao Plano BD está monitorado e controlado.

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CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO 1120161

CONSELHO FISCAL

1.2.42. Risco de Crédito

No Plano BD, o Fundo Fortaleza Multimercado e a carteira própria possuem títulos privados que totalizam R$ 36,0 milhões, o que representa apenas 1,04% do total dos investimentos. Todos eles são considerados de baixo risco de crédito, tanto por agências de classificação externas quanto pela própria metodologia de classificação de risco da entidade. O resumo das classificações pode ser observado no Quadro 4.

FIDC Valor

(R$ Milhões) Vencimento

Rating Externo RatIng Capef

Inicial dez/16

CESP 046 27/03/2017 brA+ S&P brA+ S&P <=:(i A- BAIXO

Debêntures Valor

(R$ Milhões) Vencimento

Rating Externo Rating Capef

Inicial dez/16

Cemig 4,59 15/12/2017 AS- Fitch A Fitch ,:=> A BAIXO

Transmissão Paulista 0,99 15/12/2017 AA+ Fitch AAA Fitch 4=4, A BAIXO

Concessionária Auto Raposo Tavares 5/A 5,79 15/12/2024 42 br Moody's brA+ S&P

Baa3 br Moody's brA- S&P 4=1>

A- BAIXO

BNDESPAR 4,11 15/05/2019 Aa1 br Moody's Aal br Moody' A- BAIXO

FUNDO DE CRÉDITO Valor

(R$ Milhões) Vencimento

Rating Externo RatIng Capef

Inicial dez/16

Fundo Vinci Fl Renda Fixa Imobiliário Crédito Privado 20,10 01/11/2024 A1 br Moody's br A- S&P A- Fitch

Al br Moody's br A- 511P A (br) Fitch 4:40

A- BAIXO

Quadro 4- Rating Títulos Privados Plano BD Fonte: Mellon, 2016.

1.2.4.3. Risco Legal

A Tabela 7 apresenta a situação dos investimentos do plano BD em relação aos limites legais e normativos previstos na Política de Investimentos e na legislação, e como pode se observar não há desenquadramento em nenhum dos segmentos do Plano, na posição de dezembro de 2016.

Tabela 7 - Composição Carteira Plano BD - Limites Legais e Normativos - dezembro/2016

W Ativos

- Situação

Participação no total do

Plano

Limite Máx. Limite Máx. Resolução Política de

n° 3.792 Investimentos RENDA FIXA Enquadrado 89,08% 100% 100% RENDA VARIAVEL Enquadrado 0,20% 70% 6% INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS Enquadrado 0,25% 20% 10% [MOVEIS Enquadrado 7,83% 8% 8% OPERAÇOES COM PARTICIPANTES Enquadrado 2,64% 15% 10%

TOTAL 100%

Fonte: Gerência de Investimentos Mobiliários - GERIM

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IO 1.20:161

1.2.4.4. Contingências Judiciais

As ações judiciais geram contingências passivas para a CAPEF, ou seja, o plano será obrigado a desembolsar recursos para pagar obrigações decorrentes delas, tudo a depender dos resultados dos seus julgamentos. Para estimar a probabilidade dessas contingências passivas se concretizarem a Assessoria jurídica de Contencioso - ASJUR Contencioso vale-se dos critérios previstos em seu Manual de Contingenciamento, baseado no Pronunciamento Técnico n2 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, que classifica as ações da seguinte forma:

i. Provável: o pedido que possui razoável possibilidade de ser acolhido e cuja liquidação demandará o desembolso de recursos financeiros.

Possível: a pretensão que pode vir a ser acolhida, mas a possibilidade de isso ocorrer é menor que aquela relacionada ao risco contingencial provável.

Remota: a pretensão que não possui condições mínimas de ser acolhida ou que não demandará o desembolso de recursos financeiros para sua liquidação.

iv. Não Contingenciável: na hipótese de o processo judicial ou administrativo não acarretar riscos de contingência passiva.

Assim, segundo a Assessoria Jurídica de Contencioso da CAPEF ao final de 2016, do total das 488 ações judiciais, 202 eram classificadas como prováveis, 214 como possíveis, 14 como remotas e 58 como não contingenciáveis, totalizando um provisionamento de R$ 165,5 milhões.

O valor das provisões judiciais, contabilizadas nas exigências contingenciais, totaliza R$ 165 milhões na posição de 31/12/2016, sofrendo uma elevação de 34,85% em relação ao valor contingenciado em 31/12/2015, impactado pela ação 0031100-52.1997.5.07.0003 TRT CE que passou a ser considerada como provável a partir de maio/2016, em razão de decisões judiciais desfavoráveis à CAPEF tendo sido penalizada com multas sobre o valor da condenação, conforme demonstrado na Tabela 8.

Tabela 8 - Exigível Contingencial (Em R$ Mil) DISCRIMINAÇÃO 31/12/2015 31/12/2016 A%

Gestão Previdencial 119.152 162.456 36,34% Provisionado (Provável) 83.372 122.850 47,35% Depósito Judicial 34.487 38.256 10,93% Depósito Recursal 1.294 1.350 4,27%

Gestão de Investimentos 3.595 3.063 -14,81%

Provisionado (Provável) 3.249 2.792 -14,06% Depósito Judicial 346 271 -21,79%

Exigível Contingencial 122.747 165.519 34,85% Fonte: CAPEF/Gerência Financeira

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CONSELHO FISCAL

Conclusão sobre as Provisões Judiciais

Considerando o crescimento de 47,35% de 2015 para 2016, conforme Tabela 8, das provisões judiciais classificadas como prováveis da Gestão Previdencial e ainda, visando proteger o balanço patrimonial por perdas de ações judiciais e neutralizar o impacto no resultado econômico-financeiro do Plano BD da CAPEF ratificamos as Proposições N2 2 e 3 registradas na Pag. 18 do Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal do 12 Semestre/2016, descritas no Quadro 5, visando o aperfeiçoamento da sistemática e avaliação das determinações judiciais.

N° Tipo Proposição Risco

Observado Prazo

2

Recomendação

Fazer revisão do processo de análise e avaliação das determinações judiciais e do acompanhamento de sua execução e de prazos criando pontos de controles.

Risco Legal

30/06/2017

3

Criar colegiado responsável pela análise, avaliação e acompanhamento das ações judiciais de grande impacto no resultado econômico-financeiro dos Planos, de suporte as deliberações da Diretoria Executiva.

30/06/2017

1

Apresentar ao Conselho Fiscal, trimestralmente, o andamento da AÇÃO 311 TRT CE em relação à situação jurídica e de provisionamento.

31/12/2017

Quadro 5 - Proposições do Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal — N2 2 e 3 do 12 Semestre/2016 e N° 1 do 22 Semestre/2016.

1.2.5. Resultados

A Tabela 9 apresenta os Resultados do Plano BD, relativos ao ano de 2016 comparado com o ano de 2015.

Tabela 9 - Resultado do Plano de Beneficio Definido (R$ Mil) Gestão Previdencial 31/12/2015 31/12/2016 A%

Receitas 618.715 591.211 -4,45%

Adições (Contribuições) 143.191 157.754 10,17%

Resultado Positivo dos Investimentos 475.524 433.457 -8,85%

Despesas (616.266) (580.803) -5,75%

Deduções (Benefícios) (351.099) (385.710) 9,86%

Constituição de Contingências (3.108) (43.929) 1313,42%

Custeio Administrativo Previdencial (12.171) (13.408) 10,16%

Constituição de Provisões Atuariais (248.259) (136.026) -45,21%

Constituição de Fundos de Investimentos (1.629) (1.730) 6,20%

Resultado (Receitas - Despesas) 2.449 10.408 324,99% Fonte: Gerência Financeira - GEFIN

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO „MI CONSELHO FISCAL

Os aumentos de 10,17% e 9,86% nas Contribuições e Benefícios deveram-se, respectivamente, ao reajuste salarial dos participantes ativos e nos benefícios dos participantes assistidos, bem como ao aumento no número de pecúlios e de concessão de aposentadorias no ano de 2016.

O Resultado dos Investimentos apresentou no exercício de 2016 uma queda de 8,85% em relação ao ano anterior em virtude da redução na variação do IPCA, principal indexador de atualização da carteira de investimentos, segundo a GEFIN. É importante ressaltar, que apesar da redução quando comparado ao ano de 2015, a CAPEF superou a meta atuarial para o exercício, sendo 13,67% versus 12,44%, respectivamente.

O acréscimo nas Contingências no Exercício de 2016, segundo a GEFIN, deveu-se basicamente às ações judiciais desfavoráveis à CAPEF, onde:

O autor da ação 2527086-62.2008.13.0024 questionava o valor de seu financiamento imobiliário. O montante levantado foi depositado em fevereiro/2016; A Entidade foi condenada a realizar revisão nas aposentadorias suplementares dos autores de diversas ações e pagamento das diferenças decorrentes do reajuste ora imposto, quanto aos benefícios vencidos e vincendos corrigidos pelo INPC, depósito efetuado em março e abril/2016; Em maio/2016, o Jurídico da CAPEF revisou o processo No. 0031100-52.1997.5.07.0003 devido à sua relevância e ao estágio em que se encontra. Essa ação foi objeto de recente decisão proferida, na qual foi negado prosseguimento ao recurso de revista interposto pela CAPEF. O principal efeito dessa decisão é dificultar a análise dos argumentos apresentados pela entidade nas razões daquele recurso, o que resulta numa mudança da perspectiva que se tinha, de vê-los examinados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), com a possibilidade de reversão de parte das decisões desfavoráveis à CAPEF, principalmente em relação às multas. O impacto gerado por essa revisão acarretou numa constituição de R$ 21.377 mil naquele mês, que explica a maior parte da constituição das Contingências.

Ressalta-se que há ainda atualizações de processos judiciais no período, além da inclusão de:

a) Processos cujo objeto é a diferença de benefícios por revisão do adicional de função em comissão, cuja perda da causa pela CAPEF é provável; e

b) Por diversos processos, tais como: os cálculos processuais das vendas à prazo das alienações fiduciárias de imóveis, execução fiscal do IPTU de diversos imóveis da CAPEF e da revisão de contrato de empréstimos de alguns participantes.

O resultado de R$ 10.408 mil apresentado no ano de 2016 foi impactado, basicamente, pela redução nas Provisões Atuariais que diminuíram em termos reais (o aumento de 4,29% é inferior à variação do INPC no período, 6,58%). Essa diminuição ocorreu em função da redução na variação do INPC, principal indexador de atualização das Reservas Matemáticas do Plano BD.

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CAPE FP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

Conclusão sobre os Resultados do Plano BD

Embora em termos nominais o resultado da gestão previdencial tenha sido positivo em R$ 10,41 milhões, nota-se que não fosse à redução significativa da constituição de provisões atuariais, o resultado teria sido negativo, influenciado fortemente pelas constituições de contingências decorrentes de perda de ações judiciais, aumento dos benefícios e redução no resultado positivo dos investimentos pelos motivos já explanados.

Pelo exposto, dada à incerteza das decisões judiciais que pode influenciar o Plano, assim depreende-se a necessidade de que a CAPEF aperfeiçoe seus controles internos na gestão das causas judiciais, razão por que ratificamos a recomendação para o aperfeiçoamento da sistemática e avaliação das determinações judiciais estabelecidas no Quadro 5.

1.2.6. Patrimônio Social

A Tabela 10 apresenta o Patrimônio Social do Plano BD no ano de 2016, comparativamente com o ano de 2015. O Patrimônio Social apurado pelo Plano de Benefício Definido (Plano BD), na posição de 31.12.2016, alcançou R$ 3.379 milhões, subdividido em Patrimônio de Cobertura do Plano e Fundos. O Patrimônio de Cobertura do Plano é composto pelas Provisões Matemáticas que totalizaram R$ 3.310 milhões e pelo Equilíbrio Técnico Acumulado de R$ 14,7 milhões. O Plano BD totalizou R$ 54 milhões de Fundo Administrativo e Fundos de Garantia de Empréstimos e Financiamentos Imobiliários.

Tabela 10 Patrimônio Social do Plano BD - (Em R$ Mil) DISCRIMINAÇÃO 31/12/2015 31/12/2016 A%

ATIVO TOTAL 3.369.709 3.549.614 5,34%

Exigível Operacional 23.960 4.685 -80,45%

Exigível Contingencial 122.747 165.518 34,84%

(=) PATRIMÔNIO SOCIAL 3.223.002 3.379.411 4,85%

( -) PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 3.178.664 3.325.099 4,61%

Provisões Matemáticas 3.174.303 3.310.329 4,29%

Equilíbrio Técnico 4.361 14.770 238,68%

(=) FUNDOS (ADM,GARANTIA EMP E FINANC) 44.338 54.312 22,50%

Fonte: Gerência Financeira

Conclusão sobre o Patrimônio Social do Plano BD

Pelo exposto, depreende-se que o resultado apresentado está monitorado não sendo objeto de recomendação ou de sugestão de melhoria.

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• CD

CAPEFJ RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

[2016]

1.2.7. Equilíbrio Técnico

O Equilíbrio Técnico é apurado comparando-se os ativos (recursos garantidores) do plano com suas obrigações (provisões matemáticas, fundos, provisões etc.). Com base na Resolução n° 26 (29/09/2008), em seu artigo 4°, o gerenciamento do risco atuarial, realizado pela Assessoria de Estudos Atuariais da CAPEF, tem como objetivo assegurar os padrões de segurança econômico-financeira, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios administrados pelas EFPC.

Neste sentido, a cada três anos é realizado estudo de aderência das premissas atuariais, econômicas e financeiras que impactam no resultado do plano BD, de acordo com a Instrução Previc n° 23, de 26/06/20015, excetuando-se aqueles referentes à taxa de juros e ao crescimento salarial, que são realizados anualmente.

Conclusão sobre o Equilíbrio Técnico do Plano BD

De acordo com o relatório da Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos, em 31/12/2016, o Plano BD encerrou o exercício com equilíbrio técnico ajustado positivo de R$ 311.455 mil, embora em 30/06/2016 tenha havido resultado atuarial negativo de R$ 12.612 mil (Tabela 5), evidenciando-se, ainda, índice de solvência de 9,41%. Este resultado deficitário do final do primeiro semestre de 2016 foi proveniente principalmente da movimentação nas contingências previdenciais ocorridas em maio/2016, representou 0,38% das provisões matemáticas. Assim sendo, depreende-se que o resultado apresentado está monitorado, razão pela qual justificou as recomendações constante do Quadro 5 deste relatório.

Conclusões sobre a Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores em relação às Normas em vigor e à Política de Investimentos

Com relação à aderência da gestão dos recursos garantidores em relação às normas em vigor e à política de investimentos, apenas o segmento de Imóveis apresentou, no primeiro trimestre de 2016, desenquadramento dos limites de alocação dos investimentos, o qual foi regularizado antes do prazo legal, que era abril de 2016.

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CAP frP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

CONSELHO FISCAL

[20161

2. PLANO CV I

2.1. Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios CV I

De acordo com a Instrução PREVIC n2 12, de 13/10/2014, a CAPEF recebeu o parecer atuarial do plano CV I elaborado anualmente pela Atuarh Consultoria Atuarial, com as informações cadastrais fornecidas na posição de 31/12/2016. O plano CV I, aberto para ingresso de novos participantes, fundado em maio/2010, encerrou o exercício de 2016 com 5.430 participantes, sendo 5.322 ativos, 94 aposentados e 14 pensionistas.

As premissas adotadas no plano CV I, aprovadas pelo Conselho Deliberativo, constam dos Quadros 6 e 7.

Premissas Avaliação Atuarial de 31/12/2016 Hipóteses Biométricas

Tábua de Mortalidade Geral

Tábua de Mortalidade de Inválidos Tábua de Entrada em Invalidez Tábua de Morbidez

(Suavizada 20%) RP-2000 Proj. 2014 Unissex (70%M)

IAPC (Suavizada em 50%) Álvaro Vindas (Suavizada em 50%) -

Hipóteses Demográficas

Hipótese sobre Composição de Família de Pensionistas

Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados Hipótese sobre Rotatividade (Percentual)

Cônjuge de mesma idade Filho válido nascido aos 25 anos Filho válido nascido aos 27 anos

_

- Hipóteses Econômicas e Financeiras Indexador do Plano Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Benefícios do Plano

Projeção de Crescimento Real de Salário

Taxa Real Anual de Juros Fator de Determinação do Valor Real Longo do Tempo Benefício do INSS Fator de Determinação Valor Real ao Longo do Tempo Salários Projeção de Crescimento Real do Maior Sal Ben INSS Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano

progresso de função

(IPCA) 5% a.a.

0,9740 _ Regras dos planos de cargo dos patrocinadores e hipóteses de

5,5% a.a.

_

_

_

_

Quadro 6 Premissas Biométricas, Demográficas, Econômicas e Financeiras do Plano CV 1 Fonte: CAPEF/Atuarh Consultoria

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CAPEF,P

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[2016] CONSELHO FISCAL

Plano de Custeio

Taxa de Contribuição

Parcela relativa à contribuição normal: máximo de 7,5% do salário de contribuição; e Parcela relativa à contribuição extraordinária: máximo de 4,5% do salário de contribuição

Taxa de solvência atuarial 1,40% aplicado sobre a contribuição individual, exceto sobre recursos portados e contribuições facultativas,

Taxa de administração de participante ativo

5,0% incidente sobre a contribuição individual e a antecipação de contribuição extraordinária, inclusive quando pagas com recursos portados.

Taxa de administração de assistido

2,70% que incide uma única vez sobre o saldo da conta individual na concessão do benefício

Quadro 7 - Plano de Custeio do Plano CV I Fonte: CAPEF/Atuarh Consultoria

2.2. Aderência dos Cálculos Atuariais

Segundo a Assessoria de Estudos Atuariais da CAPEF, as obrigações relativas aos benefícios de aposentadoria programada a conceder a participantes ativos, bem como a fase de renda certa a prazo certo dos benefícios concedidos de aposentadoria programada a participantes assistidos são mensuradas pelo saldo das contas individuais dos participantes, não havendo cálculo atuarial para dimensionar as provisões matemáticas na modalidade de contribuição definida do plano, que representa 98,30% das provisões matemáticas totais.

As provisões matemáticas relativas aos benefícios concedidos prestados em fase de renda vitalícia, na modalidade de benefício definido e a aderência do cálculo atuarial, são aferidas da mesma forma demonstrada para o Plano BD, avaliando-se, mensalmente, os ganhos e perdas atuariais do plano. Em 31/12/2016, representavam apenas 1,70% do total das provisões matemáticas.

No Plano CV I, a provisão matemática pelo método de recorrência é calculada da seguinte forma:

Provisões matemáticas no mês anterior (método atuarial) Juros nominais mensais (taxa real mensal de juros acrescida do índice mensal de correção do plano no período) Provisão Matemática de benefício concedido na modalidade de benefício definido constituídas no mês Benefícios pagos no mês

Provisões matemáticas no mês (método de recorrência)

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[20161 CONSELHO FISCAL

A Tabela 11 apresenta as movimentações do segundo semestre de 2016.

Tabela 11 - Apuração dos ganhos e perdas atuariais do Plano CV I Posi ão 31 12 2016 - Valores em R$ mil

(.) Provisões matemáticas em 30/06/2016 (método atuarial) 7.915,06 (+) Juros nominais (juro real acrescido do índice de correção do plano no período) 393,79 (+) Provisão Matemática Constituída no período 1.181,89 (-) Benefícios mensais pagos no período 141,17 (.) Provisões matemáticas em 31/12/2016 (método de recorrência) 9.349,57

Perdas Atuarias no período 0,60 (.) Provisões matemáticas em 31/12/2016 (método atuarial) 9.350,17 Fonte: Atuarh / ASSEA (Assessoria de Estudos Atuariais da CAPEF).

As provisões matemáticas do Plano de CV I, calculadas pelo método atuarial com base nos dados cadastrais dos participantes, totalizaram R$ 9.350,17 mil, em 31/12/2016, sendo maior que o valor obtido pelo método de recorrência de R$ 9.349,57. Assim, o Plano CV I apresentou, no segundo semestre de 2016, perdas atuariais de R$ 0,60 mil, que representa 0,01% das provisões matemáticas calculadas pelo método de recorrência. Considerando a pequena diferença entre os dois métodos de apuração das provisões matemáticas, constatamos a aderência do cálculo atuarial.

Conclusões sobre a Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano CV I

Em cumprimento ao disposto no item 4.6, do Regulamento anexo à Resolução CGPC n2 18, de 28/03/2006, alterada pelas Resoluções MPAS n° 09 de 29/11/2012 e n2 15 de 09/11/2014 e com fundamento no parecer atuarial da Atuarh Consultoria, depreende-se que as variáveis, premissas, hipóteses atuariais, tábuas biométricas e taxas de juros adotadas para o plano CV I são aderentes à massa de seus participantes. Salientamos que as taxas definidas no regulamento do Custeio do plano CV I foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo.

2.3. Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores em relação às Normas em vigor e à Política de Investimentos do Plano CV I

2.3.1. Distribuição dos Investimentos

A CAPEF mantém a distribuição dos investimentos em conformidade com as regras da Resolução do CMN 3792/2009 e as diretrizes estabelecida em sua Política de Investimentos para 2016, aprovada pelo Conselho Deliberativo por meio da PAOA 2015/216 de 29/12/2015 e definidas em conjunto com os participantes, por meio do Seminário de Investimentos.

Em 2016, a rentabilidade dos investimentos do plano de benefícios CV I foi de 13,86%, superior em 1,72% à meta atuarial de 12,14% (IPCA +5,5% a.a.), conforme Tabela 12.

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Tabela 12 - Rentabilidade/Enquadramento das Carteiras de Investimentos em 2016 - Plano CV

Patticioneo 1%)

RENDA FIXA 531.589,75 93,22 57 • 100 O - 100 13,60 1,46 RENDA VARIAVEL 0.00 0,00 O. 10 0 /0 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 7.634,71 1,34 0.10 o - 20 32,29 20,15 OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 31.027,84 5.44 O 12 O , 15 13,65 1,51 TOTAL 570.25129 100,00 13,86 1,7 Mete Aleurial O) 12,14 COO 14,00 113X50 332 1130VESPA 313,94 IFIÁ 32 29 MAS 5+ 31,04

Fonte: Gerência de Investimentos Mobiliários - GERIM. Posição: 31/12/2016.

Conclusão sobre da Distribuição dos Investimentos do Plano CV I

Conforme se verifica na Tabela12, os investimentos do Plano CV I foram alocados em 2016, em consonância com os normativos e com a política de investimento do Plano.

2.3.2. Gestão dos Investimentos

A CAPEF mantém a gestão dos recursos em conformidade com as regras da Resolução do CMN 3792/2009 e as diretrizes estabelecidas em sua Política de Investimentos para 2016, aprovadas pelo Conselho Deliberativo por meio da PAOA 2015/216, de 29/12/2015, definidas em conjunto com os participantes, por meio do Seminário de Investimentos.

Em 2016, a rentabilidade dos investimentos do plano de benefícios CV I, foi de 13,86%, superior em 1,72% à meta atuarial de 12,14% (IPCA +5,5% a.a), conforme, conforme Tabela 12 retro.

A carteira de renda fixa, na qual estão alocados 93,22% dos recursos do plano de benefício, apresentou rentabilidade de 13,60%, superior em 1,46% à meta atuarial de 12,14%. O desempenho é explicado pela aplicação em títulos públicos, que compõem a carteira, e que possuem taxas superiores à meta atuarial.

O segmento de investimentos estruturados, com 1,34% do patrimônio do Plano CV I, apresentou resultado de 32,29%, superior em 20,15% da meta atuarial de 12,14%. O desempenho do segmento foi impactado pelos fundos imobiliários Santander Agências e Fator IFIX, que apresentaram retorno de 51,69% e 44,26%, respectivamente.

A carteira de empréstimos, com 5,44% dos recursos do Plano CV I, apresentou resultado de 13,65%, superior em 1,51% da meta atuarial de 12,14%.

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Ativos

Valo( em RS mil

l%)

Resolução CIAR 3792/109 '"'"`" T"I "rir

(%) A

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RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

120161 CONSELHO FISCAL

A Tabela 13 apresenta a distribuição dos investimentos do Plano CV I por gestor.

Tabela 13 - Distribuição dos Investimentos do Plano por Gestor

Besor tttO ,SSInetatio ' BANCO DO ?1CRCESTE FAB FIC REF CA INSTITUCIOLAL Renda FIX.3 13 IV

FUNDOS DE INVESTIMENTOS 8110611JAROS imestimentos Esto:macios 32.29í

CAPEF EMPREST1M0S A PARTICIPANTES TiTULOS PÚBLICOS FEDERAIS ITN-8 e In

Operações com participantes Renda Fixa

13,6 13.4 i

DE8ÉNTURES Renda Foca 14.361 DPGE Renda Fixa 13,T3 LETRA FINANCEIRA Renda Fixa 15,25i

ONO PARR,ERS MCI FR1: One CPLP Renda FIX3 13 45: SANTANDER SNITANDER PC F1 S11TUCRONAL ri Renda Fora 513 TOTAL -.

7 929 11 763471

31 027.84 455 026.76

11 880.81 7393.78

34 576,90 10 413 61 4 368 73 o

5/0.2g29 Fonte: Gerência de Investimentos Mobiliários - GERIM - Posição: 31/12/2016

Conclusão sobre a gestão dos investimentos

À luz dos dados e informações do Relatório de Risco, referente ao ano de 2016, depreende-se que a gestão dos investimentos inerente ao Plano CV I está monitorada e controlada e sem necessidade de recomendações adicionais.

2.3.3. Solvência, liquidez e o equilíbrio econômico financeiro e atuarial do Plano BD

Conforme apresentado na Tabela 14, as obrigações relativas aos benefícios na modalidade de contribuição definida do Plano CV I são mensuradas pelo saldo das contas individuais dos participantes e avaliadas em quotas e, por isso, apresentam proteção integral contra o surgimento de déficits atuariais. Em 31/12/2016, as provisões matemáticas nessa modalidade totalizaram R$ 541.062 mil quando em 30/06/2016 eram de R$ 461.427 mil.

As provisões matemáticas relativas aos benefícios concedidos prestados em fase de renda vitalícia e relativas aos benefícios na modalidade de benefício definido são mutualistas e avaliadas em moeda corrente, totalizando , em 31/12/2016, R$ 9.350 mil, em 30/06/2016 eram de R$ 7.915 mil e a aderência do seu cálculo é aferida da mesma forma que no Plano BD, avaliando-se, mensalmente, os ganhos e perdas atuariais do plano.

Assim, as Provisões Matemáticas do Plano CV I totalizaram, em 31 de dezembro de 2016, R$ 550.412 mil, R$ 469.342 mil em 30/06/2016, enquanto que o patrimônio de cobertura do plano totalizou, na mesma posição, R$ 550.562 mil, R$ 469.443 mil em 30/06/2016. O crescimento nas provisões matemáticas ocorreu, principalmente, em função das contribuições aportadas por participantes e patrocinadores e da rentabilidade dos investimentos ocorrida no segundo semestre de 2016.

Dessa forma, em dezembro de 2016, o Plano CV I apresentou resultado superavitário de R$ 150 mil (atuarialmente superavitário em R$ 101 mil em 30/06/2016), que representa 1,60% das provisões matemáticas na modalidade de benefício definido.

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600,00

L.00

400.0C,

300,00 —

200,00

100.00 —

0,00 ''-'1"1"28&g:R7A.g.i7i8g:Sglilt5 4, 8 8 8 8 ". 'e. . 0: RRRRIg—SRR, •MRRR,RRRNRRNMEMR M

• co CAPEFJ RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

CONSELHO FISCAL 20161

Tabela 14- Resultado do Plano CV I em 30 06 2016 e 31 12 2016 Rubrica Contábil 30/06/2016 31/12/2016

(+) Patrimônio de Cobertura do Plano 469.443 550.562 (-) Provisões Matemáticas 469.342 550.412 Modalidade de contribuição definida 461.427 541.062 Modalidade de beneficio definido 7.915 9.350 (=) (+) Superávit! (-) Déficit Técnico 101 150 Fonte: Atuarh / ASSEA (Assessoria de Estudos Atuariais da CAPEF).

Segundo a ASSEA, no Plano CV I, em 31/12/2016, a duração do passivo é de 18,72 anos. Com isso, a zona de equilíbrio para o caso de déficit técnico é de até 14,72% das Provisões Matemáticas e para o caso de superávit é de até 25% das Provisões Matemáticas. Na mesma posição, o valor do ajuste de precificação, calculado conforme a citada Resolução CGPC no 26/2008 foi positiva em R$ 970 mil e encerrou o exercício com equilíbrio técnico ajustado positivo de R$ 1.120 mil.

No que diz respeito à liquidez, por se tratar de um plano relativamente novo, o plano CV I conta com grande representatividade das contribuições relativas aos seus participantes ativos no seu fluxo de recebimento. O fluxo previdenciário estimado prevê o pagamento de benefícios da ordem de R$ 155 mil mensais, em 2017 e arrecadação de contribuições mensais da ordem de R$ 7,5 milhões. Assim, o volume de obrigações atual é bem inferior ao de contribuições, o que concede boa situação de liquidez no curto e longo prazo. O fato pode ser constatado no Gráfico 5, a seguir, no qual a linha superior representa o fluxo dos ativos totais do plano, enquanto que as barras representam o fluxo de desembolsos anuais com pagamento de benefícios.

Benefichos

Imeme Beneficia 182.5 7,48 703.&55,31 ---4411/0 Totais

Gráfico 5 - Liquidez Plano CV I Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

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CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [20161

CONSELHO FISCAL

Conclusão sobre a Liquidez

De acordo com o Relatório de Risco, referente ao ano de 2016, depreende-se que o risco de liquidez inerente ao Plano CV I está monitorado e controlado e sem necessidade de recomendações adicionais.

2.3.4. Gerenciamento dos Riscos

2.3.4.1. Risco de Mercado

O risco de mercado é calculado levando em conta a rentabilidade dos investimentos, projeção de rentabilidade e análise do Value at Risk - VaR, conforme PAOA 2016/49, de 30/05/2016 aprovada pelo Conselho Deliberativo.

Como também já mencionado, o plano CV I apresentou rentabilidade em 2016 de 13,86%, superior à meta atuarial do mesmo período que foi de 12,14%. O desempenho do plano pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho dos segmentos de renda fixa e estruturados. A Tabela 15 apresenta a composição financeira e a rentabilidade por segmento do plano em 2016.

Tabela 15 - Patrimônio e rentabilidade por segmento - Plano CV I

% Rentablidade

Segmento 31/12/2016 Participação dez/16 2016

Renda Fixa 531.589.749,73 93,22% 0,77% 13,60%

Investimentos Estruturados 7.634.708,98 1,34% 4,42% 32,29%

Empréstimo a participantes 31.027.835,43 5,44% 0,82% 13,65%

TOTAL INVESTIMENTOS 570.252.294,14 100,00% 0,82% 13,86%

META ATUARIAL 0,79% 12,14%

Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

Como já dito anteriormente, o Valor em Risco é um método de avaliação de risco de mercado que calcula a perda máxima de um ativo ou carteira, em condições normais de mercado, em determinado período, com um determinado intervalo de confiança. O valor em risco do plano CV I considera a maior perda estimada da sua carteira de investimentos em um dia, com intervalo de confiança de 95%. Para o segmento de renda fixa, o VaR permaneceu estável ao longo de 2016, conforme Gráfico 6, encerrando em dezembro com o valor de 0,12%, mantendo-se abaixo do limite previsto na Política de Investimentos para renda fixa que é de 2%.

2,50%

2,00%

1,50%

1,00%

0,50%

0,00%

2,00%

0.1296

19'

pr, cn cri •"="2

Limite Pol. Investimentos VaR RF

Gráfico 6 - VaR Acumulado Renda Fixa Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

7:)Página 27 de 4

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Valor (R$ Milhões)

Retine Externo Inicial

dez/16 Fundo de Crédito Vencimento Retina Capef

Fendo vinci Fl Renda Fixa Irnotaiiárto Credito :Sovado

Letra Financeira

Letra Financeira Banco Safra

Letra Financeira 03160 BTG Pactuai

10,41

6,64

6,64

01111/2024

09/03/2022

09/03/2022

A1 br Moody's br A. S&P A (ir) Fitch

Inicial Aaa br Moody's br AAA 58.6 AAA (br1 Fech

Aaa (64) Moody's br AA SAI' AA (br( Fitch

A1 br Moody's br A- SAI' A (ir) Fitch

dez/16 Aa2 br Moody's br AA. 58.1, CM. ABA (br) Fitch

AIOr Moody's 66 008- SAI' Ars. FItch

Rating Capef

BAIXO

A

BAIXO

Valor Vencimento

(R$ Milhões)

Letra FinaneeIra 0radeSe0

Letra Financeira 03000 1136

14/06/2023

2,108/2022

Aa1.br Moody's brA.44 54.9 AAA lira) FItch Aal.br Moody's brAA+ S&P AAA (Ora) Fitai

Aal.br Moody's brA2,4 sgp 4=3.

AAA (bre} Fitch AaLbr Moody's brAA. S&P AAA (ira) Facto

10,97

10,32

&uso

A BAIXO

Rating Externo

CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[2016] CONSELHO FISCAL

Como o Plano CV I não possui aplicações no segmento de renda variável, o VaR permaneceu sem posição ao longo de 2016, como pode ser verificado no Gráfico 7.

9,00%

6,00%

3,00%

0,00%

u,s9%

0,00%

75^ 3 f2,- 3 'E = ar O, ar ar O,

a, o

ar

. 6. O m

c NI

......, -..... m c,

-Limite Pol. Investimentos -VaR RV

Gráfico 7 - VaR Acumulado Renda Variável Fonte: Assessoria de Gestão de Risco e Controles Internos - ASGER

Conclusão sobre o Risco de Mercado

Pelo Relatório de Risco, referente ao ano de 2016, depreende-se que o risco de mercado inerente ao Plano CV I está monitorado e controlado e sem necessidade de recomendações adicionais.

2.3.4.2. Risco de Crédito

O plano CV I detém R$ 64,3 milhões em títulos privados, o que representa 9,44% do total dos investimentos. Todos eles são considerados de baixo risco de crédito, tanto por agências de classificação externas, quanto pela própria metodologia de classificação de risco da entidade. O resumo das classificações pode ser observado no Quadro 8.

Debêntures Valor

(R$ Milhões) Vencimento

Rating Externo Retini Capef

inicial dez/16

Cernig 6,1.3 15/12/2024 A.A. Fitch A Fitch 4=1. A BAIXO

Concessionária Auto Raposo Tavares S/A 5 ,75 15/02/2025 Al br Moody's 64 46 58,P

0343 br Moody's brA. 544 •~.

A BAIXO

DPGE Valor

(R$ Milhões) Vencimento Retini Externo Retine Capef

MERCANTIL DO BRASIL 7,31 04/04/20.17 9460 uses de credito ern func3o da exestarloa de rnecentinso de seguro vi4bIlizad0 pelo FOC, conforme dem 3.6.5 da Politica de Investimentos

Quadro 8 - Rating Títulos Privados Plano CV I Fonte: Mellon

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Ativos

RENDA FIXA RENDA VARIAVEL INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS INVESTIMENTOS NO EXTERIOR [MOVEIS

Participação Situação no total do

Ptano

Enquadrado 9122 Enquadrado Enquadrado 1.34', Enquadrado Enquadrado

CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[2016] CONSELHO FISCAL

Conclusão sobre o Risco de Crédito

Pelo Relatório de Risco, referente ao ano de 2016, depreende-se que o risco de crédito inerente ao Plano CV I está monitorado e controlado.

2.3.4.3. Risco Legal

A Tabela 16 apresenta a situação dos investimentos do plano CV I, em relação aos limites previstos na Política de Investimentos e na legislação e, como pode se observar, não há desenquadramento em nenhum dos segmentos do Plano.

Tabela 16 - Composição Carteira Plano CV I - Limites Legais e Normativos Limite

IIIMunto Resolução

ri"' 3.792 100% 70%

102 .:

Limite Mãximo

Política de Investimentos

100 , , 20% 10% 3% 8%

OPERAÇOES COM PARTICIPANTES TOTAL

Enquadrado 5,44% 15% 100%

12%

Fonte: Gerência de Investimentos Mobiliários - GE RIM

Conclusão sobre o Risco Legal

Pelo Relatório de Risco, referente ao ano de 2016, depreende-se que o risco legal inerente ao Plano CV I está monitorado e controlado e sem necessidade de recomendações adicionais.

2.3.4.4. Contingências Judiciais

O Plano CV I não possui valores contingenciados referentes a demandas judiciais, considerando que não há processos em relação a este Plano.

2.3.5. Resultados do Plano CV I

A Tabela 17 apresenta os Resultados do Plano CV I, relativos ao ano de 2016, comparados com o ano de 2015.

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

[20161

Tallpla 17 - Rpcnitacin (In Plann enntrihnit•Ão VariÁvp1 1 I-Fm R4 Mifl

Gestão Previdencial 31/12/2015 Variação 1

31/12/2016 (Y0)

Receitas 141.338 168.416 19 16

Adições (Contribuições) 89.712 106.532 18,75

Resultado dos Investimentos 51.626 61.884 19,87

Despesas -141.323 -168.302 19 09

Deduções (Benefícios) -2.776 -2.182 -21,40

Custeio Administrativo Previdencial -5.273 -5.855 11,04

Constituição de Provisões Atuariais -128.147 -156.962 22,49

Constituição de Fundos -5.127 -3.303 -35,58

Resultado Receitas - Des esas 15 00 114 00 660 00 Fonte: CAPEF/ Gerência Financeira

Conclusão sobre os Resultados do Plano CV I

Conforme demonstrado na Tabela 17, o acréscimo de 18,75% nas adições do Plano CV I é explicado pelo ingresso de novos participantes ao plano em 2016 e pelo reajuste dos salários de contribuições dos participantes ativos. Tal fato explica também o aumento do repasse de custeio administrativo pelo plano.

A variação positiva de 19,87% no resultado dos investimentos é reflexo da predominância dos investimentos do plano em renda fixa (marcados na curva) com taxas superiores à meta atuarial.

A redução de 21,40% nos benefícios do plano deveu-se a maior saída de recursos por restituição de contribuições e portabilidade no exercício de 2015.

O aumento de 22,49% das provisões atuariais é justificado, principalmente, pelo recebimento de contribuições e pela atualização monetária do saldo das provisões matemáticas pela meta atuarial.

Pelo exposto, depreende-se que os resultados do Plano CV I estão monitorados e controlados e sem necessidade de recomendações adicionais.

2.3.6. Patrimônio Social

O Patrimônio Social apurado para o Plano de Contribuição Variável (Plano CV I), na posição de 31.12.2016, atingiu R$ 586 milhões. O Patrimônio Social é subdividido em Patrimônio de Cobertura do Plano e dos Fundos. O Patrimônio de Cobertura é composto pelas Provisões Matemáticas que totalizaram R$ 550 milhões e pelo Superávit Técnico Acumulado de R$ 150 mil. Desta forma, infere-se que o plano apresenta-se equilibrado e encerrou o período com R$ 35,8 milhões constituídos em Fundos Administrativos, Previdencial e de Garantia de Empréstimos, na forma da Tabela 18.

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [20161

CONSELHO FISCAL

Tabela 18 - Patrimônio Social do Plano CVI - (Em R$ Mil) DISCRIMINAÇÃO 31/12/2015 31/12/2016 A%

ATIVO TOTAL 420.704 586.542 39,42% Exigível Operacional 55 191 247,27% Exigível Contingencial -

(=) PATRIMÔNIO SOCIAL 420.649 586.351 39,39% PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 393.486 550.562 39,92%

Provisões Matemáticas 393.450 550.412 39,89% Equilíbrio Técnico 36 150 316,67%

FUNDOS 27.163 35.789 31,76% Fonte: CAPEF/Gerência Financeira

Conclusão sobre o Patrimônio Social

A Tabela 18 apresenta o Patrimônio Social do Plano de Contribuição Variável, em 31 de dezembro de 2016, comparativamente com 31 de dezembro de 2015, onde se constata um acréscimo de 39,39%, decorrente do aporte de contribuições e da atualização monetária das Provisões Matemáticas pela meta atuarial. Desta forma, infere-se que o plano apresenta-se equilibrado e encerrou o período com R$ 36 milhões, constituídos em Fundos Administrativos, Previdencial e de Garantia de Empréstimos, depreendendo-se que está monitorado e controlado.

2.3.7. Equilíbrio Técnico

O equilíbrio técnico é apurado comparando-se os ativos (recursos garantidores) do plano, com suas obrigações (provisões matemáticas, fundos, provisões etc). Com base na Resolução n° 26 (29/09/2008), em seu artigo 42, o gerenciamento do risco atuarial, realizado pela Assessoria de Estudos Atuariais da CAPEF, tem como objetivo assegurar os padrões de segurança econômico-financeira, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios administrados pela EFPC.

O estudo de aderência das premissas atuariais, econômicos e financeiros que impactam no resultado do plano CV I é realizado anualmente, muito embora a Instrução Previc n° 23, de 26/06/2015, excetuando-se aqueles referentes à taxa de juros e ao crescimento salarial, que são realizados anualmente.

Conclusão sobre o Equilíbrio Técnico do Plano CV I

Pelo exposto na Tabela 5, o Plano CV I apresentou no ano de 2016 aumento no seu Equilíbrio Técnico de 316,67%, conforme resultado detalhado no item relativo a resultados do Plano CV, depreendendo-se que está monitorado.

a Página 31 de , 4

f5 ...._

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

120161

CONSELHO FISCAL

Conclusões sobre a Aderência da Gestão dos Recursos Garantidores em relação às Normas em vigor e à Política de Investimentos

Pelo Relatório de Risco, referente ao ano de 2016, com relação à aderência da gestão dos recursos garantidores em relação às normas em vigor e à politica de investimentos, depreende-se que os investimentos do Plano CV I estão alocados em consonância com os normativos e com a política de investimento do Plano.

3. PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA

O Plano de Gestão Administrativa - PGA, responsável pelo custeio administrativo dos planos de benefícios da CAPEF, devidamente regulamentado pela Instrução n° 34 de 24 de setembro de 2009, abriga a parcela de participação dos planos BD e CV I, referente ao custeio administrativo.

O Conselho Deliberativo, em sua 247° reunião do dia 30/12/2015, estabeleceu que o limite anual de recursos destinados pelo conjunto de planos de benefícios, para o PGA, corresponderia a uma taxa de administração de até 1% dos recursos garantidores, equivalente ao valor de R$ 38,96 milhões para o exercício de 2016, contra R$ 36,38 milhões em 2015. Entretanto, utilizou-se para o orçamento de 2016 o montante de R$ 14,60 milhões para fazer jus às despesas administrativas, valor este inferior ao teto estabelecido em R$ 24,36 milhões, conforme previsões orçamentárias para o exercício passado aprovadas por meio da PAOA 2015/223, de 29/12/2015.

Na posição de 31/12/2016, o Patrimônio Social do PGA atingiu R$ 61.845 mil, onde 70% referem-se à participação do Plano de BD e 25% do Plano CV I, de um ativo de R$ 64.975 mil, conforme demonstrado na Tabela 19.

Os investimentos do PGA alcançaram R$ 49.789 mil, composto por Renda Fixa (Fundo BNB - FIF Empresarial) e pela locação de parte da área do térreo do Edifício Paulo Aguiar Frota ao Banco do Nordeste.

O valor de R$ 1.776 mil, na rubrica "Exigível Contingencial", refere-se à: i. Ação judicial interposta contra a CAPEF, cujo objeto é danos morais e está provisionado no

montante de R$ 301 mil; e

Ação judicial que tem como objetivo ver reconhecido o direito líquido e certo da CAPEF não se sujeitar ao recolhimento das contribuições sociais na forma prevista na Lei n2 12.973/2014, bem como a recuperação dos valores destas contribuições recolhidos a partir da competência de janeiro de 2015, mediante a restituição e/ou compensação com outros tributos federais vincendos. Está depositado judicialmente o valor de R$ 1.475 mil.

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% REALIZAÇÃO Ft$ Mil

CAPE FP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[ 2 0 1 6] CONSELHO FISCAL

Tabela 19 - Patrimônio Social do PGA - R$ Mil Patrimônio Social - PGA Dez/2016 Part. %

Disponível 1 0% Gestão Administrativa 1.669 3% Investimentos 49.789 77% Permanente 13.516 21%

Ativo Total 64.975 100% Exigível Operacional 1.354 2% Exigível Contingencial 1.776 3% Patrimônio Social 61.845 95%

Plano BD 45.605 70% Plano CV 16.240 25%

Passivo Total 64.975 100% Fonte: CAPEF/Gerência Financeira

3.1. Custeio do Plano de Gestão Administrativa - PGA

O custeio para cobertura das despesas administrativas, para o exercício de 2016, foi definido com base em Parecer Atuarial da Vesting Consultoria e da Atuarh Consultoria, respectivamente, indicando o percentual de 8,5% das contribuições do Plano BD e de 5,3% (participação mensal) e de 2,7% (incidente uma vez sobre o saldo da conta individual do participante) para o Plano CV I, mantendo os mesmos percentuais utilizados no ano de 2015. Entretanto, anualmente, é realizado estudo para verificar a aderência da referida taxa à cobertura de despesas dos planos de benefícios.

3.2. Orçamento Administrativo e Execução Orçamentária

Com base na análise dos controles da execução orçamentária, ao término do exercício de 2016, o valor efetivamente recebido de custeio administrativo superou em 2,89% a previsão orçamentária, enquanto as despesas administrativas ficaram abaixo 3,01% do valor orçado para o período, conforme demonstrado na Tabela 20.

Tabela 20 Orçamento - (Em R$ Mil) Ano 2016

DESCRIÇÃO ORÇADO REALIZADO

I +1 RECEITAS 18.722 22.817 4.095 121,87 ( + ) Custeio Administrativo 18.722 19.263 541 102,89 ( + ) Outras Receitas O 3.554 3.554 100,00 ( - ) DESPESAS 14.602 14.163 -439 96,99

Conselheiros 366 366 O 99,98 Dirigentes 2.229 2.228 -1 99,96 Pessoal 5.299 5.262 -37 99,29 Encargos 1.329 1.325 -4 99,67 Contribuições 601 597 -5 99,21 Estagiários 130 113 -17 86,76 Treinamentos 132 109 -24 81,97 Viagens e Estadias 145 118 -27 81,38 Serviços de Terceiros 1.256 1.210 -46 96,37 Despesas Gerais 1.678 1.524 -155 90,79 Depreciação e Amortização 1.098 985 -113 89,69 Tributos 338 328 -10 96,97

( - ) CONTINGÊNCIAS 1.139 1.224 85 107,46

( +) FLUXO DOS INVESTIMENTOS 5.951 6.137 186 103,13

( = ) CONST. DE FUNDO ADMINIST. 8.932 13.567 4.635 151,89

Fonte: CAPEF/Gerência Financeira

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CAPE FP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[2 0 1 61 CONSELHO FISCAL

A variação observada na rubrica de receitas refere-se principalmente à reavaliação positiva (R$ 3.554 milhões) do imóvel sede da CAPEF, pertencente ao Plano de Gestão Administrativa. O imóvel foi reavaliado baseado em laudos de perito independente, em observância a Instrução N° 34, de 24/12/2009, anexo A, alterada pela Instrução PREVIC N° 15, de 12/11/2014, onde prevê que as avaliações imobiliárias devem ser realizadas, preferencialmente, anual ou, pelo menos, a cada três anos. A CAPEF utiliza a reavaliação trienal para o seu imóvel do PGA.

Destacam-se as rubricas de Despesas Gerais e Depreciação e Amortização que apresentaram percentuais de realização abaixo da previsão, 9,21% e 10,31%, respectivamente, fruto das campanhas de conscientização dos gastos administrativos lançados pela CAPEF aos seus colaboradores e do adiamento de aquisições de softwares.

A CAPEF, em relação às contingências administrativas, previu depósitos judiciais, a fim de evitar a incidência de PIS e COFINS sobre as receitas de custeio, considerando que a entidade questiona na esfera judicial o recolhimento dessas contribuições. Essas despesas ultrapassaram em R$ 85 mil a previsão para o período, devido ao retorno dos investimentos do PGA e à reavaliação positiva do prédio sede da CAPEF, base de cálculo dessas contribuições.

Considerando os valores constantes na Tabela 20, a Entidade constituiu Fundo Administrativo de R$ 13.567 mil, 51,89% acima do valor orçado.

Conclusão sobre o PGA

A CAPEF, em relação às contingências, previu depósitos judiciais, a fim de evitar a incidência de PIS e COFINS sobre as receitas de custeio, já que a entidade entrou com ação e aguarda decisão judicial. Essas despesas ultrapassaram em R$ 85 mil a previsão para o período devido ao maior número de adesões ao plano CV I, a concessões de benefícios e ao retorno dos investimentos do PGA, base de cálculo dessas contribuições.

Considerando os valores constantes na Tabela 20, a Entidade constituiu Fundo Administrativo de R$ 13.567 mil, 51,8% acima do valor orçado.

Ante o exposto, depreende-se que o PGA está monitorado. No entanto, a utilização de apenas 37,47% dos recursos aprovados para o custeio administrativo do exercício de 2016 de um total de R$ R$ 38,92 milhões, sinaliza a possibilidade de o Conselho Deliberativo da Capef rever o percentual aprovado de 1%, pois o mesmo tem se mostrado superior às reais necessidades do referido custeio administrativo, razão pela qual consta a sugestão do Quadro 9.

Ng Tipo Proposição Risco Observado Prazo

2 Sugestão de Melhoria

Avaliar o percentual de 1%, aprovado para o custeio administrativo pelo Conselho Deliberativo, pois o mesmo tem se mostrado superior às reais necessidades do referido custo.

Sem observação de risco 31/12/2017

Quadro 9 Proposição N° 2 do 22 Semestre/2016 do Conselho Fiscal.

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CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO 120161 CONSELHO FISCAL

3.3. Acompanhamento dos Indicadores de Gestão das Despesas Administrativas

A Resolução CGPC N° 29, de 31 de agosto de 2009, estabeleceu, no seu artigo 12, que o Conselho Fiscal deve acompanhar e controlar os indicadores de gestão das despesas administrativas e a execução orçamentária, inclusive quanto ao limite e critérios quantitativos e qualitativos, bem como a avaliação das metas estabelecidas para os indicadores de gestão, em consonância com o inciso 1 do artigo 19 da Resolução n° 13, de 2004.

Os indicadores de gestão, definidos no capítulo IX do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa, aprovado pelo Conselho Deliberativo, considerando as projeções orçamentárias, as metas e o realizado de cada indicador, alcançaram no Exercício de 2016 os resultados apresentados no Quadro 11.

Indicadores de Gestão das Despesas Administrativas

Meta Realizado Realiza 70 %4á

Variação Orçamentária (+ ou - 10%) +/- 10% -3,01% 0,30% -69,90% Custo Médio de Administração por Participantes 101,21 97,98 96,81% -3,19% Taxa de Administração 0,37% 0,35% 93,78% -6,22% Taxa de Administração dos Investimentos 0,1775% 0,1741% 98,10% -1,90% Taxa de Administração dos Benefícios 0,20% 0,18% 89,90% -10,10% Taxa de Carregamento 2,2533% 2,0075% 89,09% -10,91% Índice de Cobertura das Despesas Administrativas 1,28 1,32 102,95% 2,95%

Quadro 10 - Indicadores de Gestão das Despesas Administrativas - Posição: 31/12/3016 Fonte: CAPEF/Gerência Financeira

3.3.1. Indicador Variação Orçamentária

O indicador Variação Orçamentária mede a variação do saldo anual realizado em relação ao saldo anual orçado das contas do PGA. No decorrer do ano de 2016, os valores realizados foram inferiores ao limite permitido, em apenas -3,01%, demonstrando a aproximação entre as previsões efetuadas e a concretização das despesas administrativas, conforme Gráfico 8.

Variação Orçamentária (+ ou - 10%) 12,00% + 10%

6,00%

0,00%

-3,01% -6,00%

-12,00% - 10%

Meta 2016

Gráfico 8 - Indicador de Gestão das Desp. Administrativas: Variação Orçamentária - Ano de 2016 Fonte: CAPEF/ Gerência Financeira - GEFIN

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CAPEF4 3 RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

20161

3.3.2. Indicador Custo Médio de Administração por Participante

O indicador Custo Médio de Administração por Participante corresponde à média de despesas administrativas por participante, ou seja, o custo total médio para administrar os benefícios de cada participante por mês.

Foi atribuído como meta para 2016, o custo por participante de R$ 101,21 mensais. No final do ano de 2016, o indicador apresentou o valor de R$97,98, portanto abaixo da meta estipulada. O Gráfico 9 apresenta os resultados do exercício. O que mais contribuiu para o resultado foi o constante controle dos gastos administrativos pela CAPEF, com a estipulação de metas, os resultados satisfatórios nas negociações junto a fornecedores e o ingresso de novos participantes no Plano CV I.

Custo Médio Mensal de Administração por Participante

120,00

100,00

80,00

60,00

40,00

20,00

0,00

101,21

97,98

Meta 2016

Gráfico 9 - Custo Médio Mensal de Administração por Participante - Ano de 2016 - Em R$ 1,00 Fonte: CAPEF/ Gerência Financeira

3.3.3. Taxa de Administração

A Taxa de Administração mede a relação das despesas administrativas sobre os recursos garantidores. Para o exercício de 2016, foi estipulado como meta 0,3748%. Esse indicador se comportou no patamar esperado, fechando o ano 2016 com 0,3515%, abaixo da meta estabelecida, conforme Gráfico 10. O controle assíduo das despesas administrativas da entidade e o desempenho na gestão dos Investimentos (Recursos Garantidores) contribuíram para o bom desempenho do indicador.

Taxa de Administração

0,3748%

0,3500% -L11- 0,3515%

Meta 2016

Gráfico 10 - Taxa de Administração - 2016 - Em %. Fonte: CAPEF/Gerência Financeira

0,4000%

0,3750%

Página 36 d g4

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0,2500%

0,2000%

0,1500%

0,1000%

0,0500%

0,0000%

0,1775% 0,1741%

0,1973%

0,1774%

CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [20161

CONSELHO FISCAL

3.3.4. Taxa de Administração dos Investimentos

A Taxa de Administração dos Investimentos mede a relação das despesas administrativas dos investimentos sobre os recursos garantidores. Para o exercício de 2016, essa relação mostrou-se mais eficiente que a meta estipulada (0,1741% realizado, em relação a meta de 0,1775%), conforme Gráfico 11.

Taxa de Administração dos Investimentos

Meta

2016

Gráfico 11 - Taxa de Administração dos Investimentos - 2016 - Em %. Fonte: CAPEF/Gerência Financeira

3.3.5. Taxa de Administração dos Benefícios

A Taxa de Administração dos Benefícios mede a relação das despesas administrativas dos benefícios previdenciais sobre os recursos garantidores. Para o exercício de 2016, essa relação mostrou-se mais eficiente que a meta estipulada (0,1774% realizado em relação à meta de 0,1973%), conforme Gráfico 12.

Taxa de Administração dos Benefícios

0,2500%

0,2000%

0,1500%

0,1000%

0,0500%

0,0000% Meta 2016

Gráfico 12 - Taxa de Administração dos Benefícios - 2016 - Em %. Fonte: CAPEF/ Gerência Financeira

a I",ágina 37 de 54

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2,2533%

2,0075%

1,32

;28

CAPEF, 3 RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO CONSELHO FISCAL

3.3.6. Taxa de Carregamento

A taxa de Carregamento mede a relação das despesas administrativas sobre o fluxo previdencial (soma das contribuições e dos benefícios) da EFPC. Para o ano de 2016, foi estipulado a meta de 2,2533%, dentro do limite de 9% estabelecido pela Resolução CGPC n2 29, de 31 de agosto de 2009. O recebimento de contribuições, em virtude de adesões ao plano CV I, foi o que contribuiu para o bom desempenho desse indicador em 2,0075%, conforme demonstrado no Gráfico 13.

Taxa de Carregamento 2,4000%

2,2000%

2,0000%

1,8000%

1,6000%

1,4000%

1,2000%

1,0000% Meta

2016

Gráfico 13 Taxa de Carregamento - 2016 - Em % Fonte: CAPEF/ Gerência Financeira

3.3.7. índice de Cobertura das Despesas Administrativas

O índice de Cobertura das Despesas Administrativas mede a relação das fontes de custeio sobre as despesas administrativas, ou seja, quanto as receitas cobrem as despesas administrativas. Para o exercício de 2016, foi estipulada como meta a relação de 1,28 vezes. Em 2016, as receitas superaram as despesas 1,32 vezes, justificada pelas adesões ao plano CV I, base para as receitas administrativas, além da execução de gastos administrativos menores que a previsão, conforme Gráfico 14.

índice de Cobertura das Despesas Administrativas

Meta 2016

Gráfico 14- índice de Cobertura das Despesas Administrativas - Ano de 2016 Fonte: CAPEF/ Gerência Financeira

Em atendimento à Determinação de Procedimento do órgão fiscalizador - Previc, a Entidade possui o Regulamento do Plano de Gestão Administrativa - PGA aprovado pelo Conselho Deliberativo, bem como definiu indicadores e critérios qualitativos para custeio das

Página 38 d S4

1,35

1,30

1,25

1,20

1,15

1,10

1,05

1,00

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75,39

71,75

3,64

1,33 1,09 0,73 0,00 0,29 0,04 0,00 0,16

24,61 13,69 5,74 1,65 0,53

82,64

76,47

6,17

1,58 2,73 1,17 0,23 0,40 0,04 0,02 0,00

17,36 10,04 4,49 1,38 0,17

90.845,10 0,99 -11,8% 103.015,97

100,0 O

-1,3% TOTAL (A) 9.294.996,80 100,00 9.174.321,21

9,1% 4.082.650.516,40 PATRIMÔNIO DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADO BD+CVI+GESTOR) (B) 3.743.357.082,15

0,248% 0,225% -9,501% Representatividade (A/B)

1CVM / CBLC ANBI'D Outras Despesas Corretagem/Emolumentos

9.912,00 2.512,47

163.558,39

0,11 8.789,33

0,03 17.595,98

1,76 355,70

-11,3% 600,3% -99,8%

0,10 0,19 0,00

CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO 120161

CONSELHO FISCAL

despesas administrativas, neste tópico analisado, em atendimento à Resolução MPS/CGPC ne

29, de 31 de agosto de 2009.

Conclusão sobre o Acompanhamento dos Indicadores de Gestão das Despesas Administrativas

Pelo exposto e conforme demonstrado no Quadro 11, todos os indicadores de gestão das despesas administrativas ficaram abaixo do esperado, depreendendo-se que estão monitorados e controlados.

3.4. Custos de Gestão dos Investimentos

A Tabela 21 demonstra os custos da gestão de investimentos durante o ano de 2016, comparando com o exercício de 2015. Observa-se uma redução do custo total da gestão dos investimentos em R$ 120,6 mil, mesmo considerando que o patrimônio dos planos aumentou em R$ 339,3 milhões, segundo a GEFIN. A elevação no custo da gestão própria é justificada pela transferência de uma parte dos recursos geridos por terceiros que passou a compor a carteira própria. No caso da redução dos custos da gestão terceirizada, além da transferência de parte dos recursos para carteira própria, houve uma redução da taxa de gestão/administração/custódia cobrado do BNB FI Renda Fixa Previdenciário Exclusivo.

Tabela 21 - Custos da Gestão dos Investimentos - Posi ão: 31 12 2016

Custo da Gestão Própria Despesas Administrativas de Investimentos (conta 4.2.2*) Fundos geridos internamente (FFM, Carteira própria) Taxa de administração Custódia Selic/Cetip Auditoria CVM / CBLC ANBID Outras Despesas Corretagem/Emolumentos Custos da Gestão Terceirizada Taxa de administração Custódia Selic/Cetip Auditoria

7.007.608,31

6.669.523,67

338.084,64

123.300,69 101.527,93 67.758,98

0,00 26.874,83 3.413,10 443,28

14.765,83 2.287.388,49 1.272.414,68 533.764,01 153.300,80 48.910,17

7.581.734,04

7.015.297,84

566.436,20

145.166,80 250.675,49 107.154,37 21.248,13 37.020,53 3.594,00 1.576,88

0,00 1.592.587,17

920.672,85 411.547,53 126.832,03 15.948,65

8,2%

5,2%

67,5%

17,7% 146,9% 58,1%

37,8% 5,3%

255,7% -100,0% -30,4% -27,6% -22,9% -17,3% -67,4%

Fonte: ITACI / Gerência Financeira - GEFIN

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[20161 CONSELHO FISCAL

Conclusão sobre a Gestão dos Investimentos

Pelo exposto na Tabela 21, as estratégias de otimização dos recursos na gestão dos investimentos reduziram os custos em 1,3%, mesmo comum aumento do patrimônio de investimentos e, por conseguinte, redução da representatividade dos custos de gestão em relação a este patrimônio, depreendendo-se que estão monitorados.

4. GOVERNANÇA CORPORATIVA

4.1. Indicadores Corporativos

O Planejamento Estratégico da CAPEF foi implantado em 2010 e, desde então, passa por revisões anuais, tomando por base as influências que os ambientes interno e externo exercem sobre a Entidade. Tal prática visa aprimorar o modelo de gestão da empresa, dotando-a de vantagens competitivas, que a tornem sustentável em diferentes cenários de mercado.

Este modelo de gestão, baseado no Balanced Scorecard, identifica os objetivos estratégicos, com definição de metas corporativas e setoriais, as quais são acompanhadas sistematicamente pela direção da Entidade, por meio de Fóruns de Avaliação e Gestão, cujos resultados de 2016 estão demonstrados na Figura 1.

a

PornabeMede Pleno 00 Rentabilidade Plana CV lier.lanailter gemeu* Adm

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..33,16% MO.: 16.197 Idem: 11 Mete: 67 Meca: 31.034 Mete. 4.130 Itralludo:24,74% Reireradoi 72.441 Re riAreFini 11 Reekteda: 68 Realizado:NUM Aderaesku 4.445

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Indicadores Coornorativos e Estratégicos - Posicão: Dezembrn/2016 71 eu r a 1 Fonte: CAPEF/ GEDIN

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RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

120161 CONSELHO FISCAL

Na dimensão financeira, conforme Gráfico 1, a CAPEF apresentou os seguintes resultados: Rentabilidade do Plano BD 107,29% da meta (meta Atuarial + 0,30%); Rentabilidade do Plano CVI 105,49% da meta (meta atuarial + 1%). O indicador de redução das despesas administrativas obteve destaque em 2016, ao atingir 172,46% da meta, revelando o compromisso da Entidade com a racionalização das despesas.

Na perspectiva clientes, a satisfação dos Participantes, mensurada via pesquisa anual realizada entre os meses de setembro e dezembro de 2016, foi de 84,78%. Em relação aos prazos de atendimento legal e dos fluxos os resultados obtidos foram de 99,66% e 103,12%, respectivamente, da meta prevista. No que diz respeito à ampliação da base de participantes, os percentuais de atingimento das metas foram 100% e 101,49%. Ainda nesta dimensão, o indicador de fomento à Educação Previdenciária entre o público alvo apresentou o resultado de 115,90%, acima da meta preconizada.

Para a dimensão de processos internos, o indicador de retorno das ações de marketing superou a meta estabelecida, assim como o indicador de Redução do Estoque de Processos Jurídicos. Os indicadores de disponibilidade dos sistemas de negócios e de disponibilização das informações gerenciais conseguiram atingir, plenamente, as metas traçadas, enquanto o indicador que mensura o índice de conformidade dos processos auditados ficou próximo à meta definida, atingindo um resultado de 98%.

Por fim, na dimensão de aprendizagem e crescimento, o indicador que mensura a implantação de novas práticas não conseguiu atingir a meta estabelecida. Entretanto, para os demais indicadores dessa dimensão, os esforços envidados permitiram a superação do resultado da Pesquisa de Clima Organizacional e o atingimento parcial (95,5%) do indicador de cumprimento dos Planos de Desenvolvimento Individuais (PDIs).

Conclusão sobre os Indicadores Corporativos

Pelo exposto na Figura 1, os indicadores se comportaram dentro ou acima do esperado, exceto o indicador Novas Práticas Adotadas, sinalizando que a CAPEF pode estar necessitando estimular a inovação dos processos, novas iniciativas de modernização ou atualização frente ao mercado. Estimular novas práticas, atualização tecnológica e práticas empresariais conduz a empresa a patamar de resultado mais eficiente e eficaz. Não obstante, depreende-se que no geral os indicadores estão monitorados e controlados com necessidade de processos de melhoria continuada, na forma da sugestão de melhoria constante do Quadro 11.

N° Tipo Proposição Risco Observado Prazo

3 Sugestão de M elhoria

Implantar mecanismo de estímulo à inovação e processo de melhoria continuada como forma de melhorar o indicador Novas Práticas Adotadas

Sem observação 31/12/ 2017

Quadro 11 - Proposição N° 3 do 2° Semestre/2016 do Conselho Fiscal.

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CAPEF,P

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[20161 CONSELHO FISCAL

4.2. Estrutura de Governança

A estrutura de governança da CAPEF dispõe de instrumentos de gestão e controles que buscam padrões de segurança econômico-financeira e atuarial no cumprimento da missão da Entidade, via: Diretoria Executiva e os Conselhos Deliberativo e Fiscal, que contam com o Estatuto da Entidade e Regimentos Internos para cada Colegiado; Ouvidoria, instalada desde 2008; Existência de Código de Ética, com Comissão de Ética instalada; Comitês de Investimentos, de Segurança da Informação, de Comunicação e Qualidade, Auditorias Internas, Auditorias Independentes; Fiscalização do Patrocinador Banco do Nordeste e Fiscalização do Órgão Regulador.

Em 2015, foram aprovados o Regimento do Comitê de Controles Internos, Comitê Gestor de Segurança da Informação, Comitê de Investimento e Comissão Administrativa, além do Regimento da Comissão de Ética foi atualizado, conforme PAOAS: 2015/119, 2015/134, 2015/141, 2015/146 e 2015/145, respectivamente.

Os órgãos estatutários da Caixa se reúnem, periodicamente, para discutir e aprovar as Propostas de Ação Operacional Administrativas, bem como abordar outros assuntos de relevância para a Entidade, conforme atas enviadas ao Conselho Fiscal.

4.3. Controles Internos

Em cumprimento ao estabelecido no artigo 19 da Resolução CGPC n° 13/2004 este Conselho Fiscal deve se manifestar em relação aos controles internos da Entidade.

Em 14/10/2015, o Conselho Deliberativo aprovou, por meio da PAOA 2015/119 a instituição do Comitê de Controles Internos da CAPEF, seguindo o Guia de Melhores Práticas de Governança da PREVIC e o Manual de Controles Internos.

Dentre as atribuições desse Comitê, destacamos: i. Avaliar e validar, trimestralmente, os dados referentes aos erros

operacionais constantes de relatório emitido pela Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos (ASGER);

Avaliar se os erros operacionais apurados infringem o Código de Ética ou a Política de Segurança da Informação e dar ciência aos respectivos presidentes da Comissão de Ética e do Comitê Gestor de Segurança da Informação, bem como à Diretoria Executiva e Assessoria de Auditoria Interna (AUDIN).

Em consonância com a legislação pertinente e em observância às melhores práticas adotadas no segmento previdenciário, a CAPEF possui, em sua estrutura organizacional, uma Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos - ASGER, uma área independente, com a finalidade de analisar, gerir e mitigar os riscos associados às atividades desenvolvidas pela Entidade. Seu caráter preventivo difere da Auditoria interna, que analisa dados históricos em busca de registros e evidências visando à identificação e quantificação dos problemas.

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CAPEF

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO 120161

CONSELHO FISCAL

Ademais, vale ressaltar, que essa Assessoria está subordinada, hierarquicamente, à Presidência, sendo responsável pelo desenvolvimento e operacionalização da política de risco de ativos e passivos, visando subsidiar a Diretoria na preservação da segurança nas aplicações financeiras e do equilíbrio atuarial dos planos, além de assessorar as áreas na otimização dos processos e mitigação dos riscos operacionais para garantia de um padrão de excelência.

4.3.1. Organização e guarda de documentos

Conforme relatório da Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos, a CAPEF dispõe de local adequado para guarda de documentos, que são classificados de acordo com a tabela de temporalidade.

4.3.2. Calendário de Obrigações

Conforme relatório da Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos, referente ao ano de 2016, a CAPEF vem cumprindo o calendário de obrigações em conformidade com as exigências dos órgãos de fiscalização e controle, além de cumprir com as obrigações legais junto à Fazenda Nacional, Fazenda Estadual, Prefeitura Municipal de Fortaleza (ISSQN), Previdência Social e Caixa Econômica Federal (FGTS).

43.3. Comunicação das Operações Financeiras ao COAF

Em atendimento a Instrução SPC n2 26, que tem por finalidade impedir que as EFPCs sejam usadas como instrumento para lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, cabe às entidades enviarem, diariamente, ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, as operações descritas por essa legislação. De acordo com o Relatório Semestral dos Controles Internos, no ano 2016, houve nove comunicações de operações financeiras enquadradas na referida legislação.

4.3.4. Acompanhamento de Legislações

De acordo com o Relatório Semestral dos Controles Internos, relativo ao ano de 2016, verifica-se que a Entidade mantém o acompanhamento das legislações no seu âmbito de atuação.

Conclusão sobre os controles internos

Pelo exposto, em relação aos controles internos, referente ao ano de 2016, depreende-se que as práticas de controle utilizado pela Entidade são adequadas, conforme relatado neste relatório.

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4.4. Gestão de Riscos Corporativos

Para a CAPEF, exposição a riscos é inerente à sua atuação como administradora de planos de benefícios previdenciários e sua gestão não deve se restringir a evitá-los, pura e simplesmente, sob pena de tornar inviável o aproveitamento das melhores oportunidades normalmente associadas a esta exposição. Em um processo de gestão, tanto os aspectos negativos, quanto positivos do risco devem ser explorados, buscando assegurar o alcance dos objetivos planejados.

Portanto, não obstante o emprego de constante diligência, boas práticas gerenciais e observância aos dispositivos legais e regulamentares, os planos de benefícios geridos pela Entidade estão sujeitos a riscos que poderão, eventualmente, ocasionar perdas patrimoniais. O conhecimento dos riscos — por meio de sua identificação, análise, avaliação, tratamento e monitoramento — é a essência da gestão de riscos.

Os riscos e seus respectivos controles são avaliados, periodicamente, segundo a ASGER. Este procedimento, doravante denominado "Auto Avaliação", é realizado, anualmente, com base em questionários pré-definidos respondidos pelos gerentes das áreas responsáveis pelos respectivos processos, a partir dos pontos de controles das matrizes de risco.

A eficácia dos controles aplicados é objeto de avaliação pela Auditoria Interna da Entidade, com periodicidade de um ano, mediante aplicação de testes de consistência.

4.4.1. Gestão por Processos

Alinhada ao Modelo de Excelência da Gestão da Fundação Nacional de Qualidade - FQN, a CAPEF vem aperfeiçoando continuamente os seus processos, obtendo o pleno domínio dos recursos empregados pela Entidade, a previsibilidade dos seus resultados, o aumento do seu desempenho e a implementação sistemática de inovações e melhorias em seus diversos setores.

Dentre os objetivos do Planejamento Estratégicos da CAPEF de 2016, destaca-se a dimensão Processos Internos que, de forma integrada, atua para o fortalecimento da Governança da Entidade, mitigação dos Riscos Jurídicos, aperfeiçoamento da Gestão por Processos, disposição de soluções tecnológicas efetivas e alinhadas às necessidades do Negócio e desenvolvimento de ações eficazes de Comunicação e Marketing.

4.4.2. Mapeamento e Remodelagem dos Processos

A Assessoria de Gestão de Riscos e Controles Internos - ASGER vem conduzindo o projeto de revisão e redesenho dos processos, com ênfase nos processos críticos de negócio da Entidade. Dentre os principais ganhos, destacam-se:

i. Eliminar atividades redundantes e/ou retrabalho; Aumentar a eficiência operacional e Prevenir e solucionar problemas através da mitigação de riscos.

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Tabela 22 - Riscos identificados nos macro rocessos - 2016 PLANO DE RISCO MACRO-PROCESSO QTD. DE RISCOS

7. 4^: 2c z, :: -.:. --....,.,,:.- C...F.--; E`.: Az ESTUDOS ATUARIAIS -;,; Plano de R ,3cos GEPREV GEREM-.RR PLANOS PREVI DENCI AMOS 76

Plano de Riscos GERIM G ERENCLAR I NVESTI finNTOS MOBI LIARI OS '..5 Plano de Riscos GEIMP GERENCIAR INVEST. I MOBILIARIOS E OP. COM PART 54 Plano de Riscos GEDIN GERIR DESENV. INSTITUCIONAL E COMUNICAÇA0 25 Plano de Riscos GETEC G ERENCIAR TECNOLOGIA D A INFORMAÇAO 23

Plano de RISCOS GEFIN GERIR FINANCEIRO 27 Plano de Rile01 COAD GERIR ADMINISTRATIVO 65

Plano de Riscos AUDOR GERIR AUDITORIAS fi Piano de Riscos ASGER GERIR RISCOS E CONTROLES INTERNOS e Piano de Riscos ASJURADM GERIR CONTENCIOSO 15 Plano de Riscos ASJDR CONT PRESTAR ASSESSORIAJURIDICA 13 Plano de R,scos CETF_S GERIR %MOVI MENTAÇOES FINANCEIRAS 16

TOTAL 420

CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [20161

CONSELHO FISCAL

Além da remodelagem dos fluxogramas, o referido plano contempla a verificação, atualização e levantamento de novos riscos e controles. Assim, em 2016, segundo ASGER, 20 (vinte) processos de negócio foram revisados, envolvendo as áreas de Atuária, de Desenvolvimento Institucional, Previdência e de Investimentos Imobiliários, levando em consideração a criticidade e a natureza estratégica dos processos para o sucesso institucional.

4.4.3. Riscos Operacionais Identificados na CAPEF

A CAPEF criou para um melhor gerenciamento dos Riscos e Controles, um Plano de Risco para as 13 áreas da CAPEF, sendo identificados 420 riscos para controlar, medir e monitorar, distribuídos conforme Tabela 22.

Fonte: CAPEF/ ASGER

Segundo a ASGER, após as avaliações feitas em conjunto com todas as áreas da CAPEF, verificou-se que 100% dos riscos inerentes às atividades da Entidade apresentaram exposição admissivel, ou seja, os controles existem e sua utilização é adequada. Este fato é positivo, mas deve ser atestado com as auditorias internas a serem realizadas nas diversas áreas.

4.4.4. Apuração, Análise e Tratamento das Incidências

Trimestralmente, os erros operacionais são avaliados com vistas a identificar causas, consequências e oportunidades de melhoria para mitigar o risco de novas falhas. Esta análise é realizada por um comitê, formado por colaboradores das áreas de gestão de riscos e controles internos, tecnologia da informação e desenvolvimento institucional, que é submetida à Diretoria Executiva para apreciação e deliberação. A depender da relevância da falha apontada, do impacto financeiro envolvido e da possível repercussão de imagem negativa junto aos participantes da Entidade, a Diretoria poderá solicitar à ASGER a elaboração de relatório de Avaliação de Processo. Vale destacar que a implementação das recomendações será acompanhada pela Auditoria Interna da CAPEF.

Em 2016, foram identificados 20 erros operacionais com a ocorrência de impacto financeiro. Desses erros, quatro totalizam R$ 11.440,10, conforme se observa no Gráfico 15,

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R$ 10 048,29

4 4 3

o O 2

RS 0,00" 241,48

O O

0,00 R$ 0,00 R$ O

Julho Maio Junho Abril Insiro Favonera Marga

Impacto Financeiro

10.000,00

8.000,00

6.000,00

4.000,00

2.000,00

0,00

Quantidade

10

9 8 7 6

4 3

O $ 0,00 R$0,0I 1

Agosto Solombro Outubro Novembro Dszornbro

CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[20161 CONSELHO FISCAL

que estão em análise para apurar as causas e possíveis responsáveis, bem como a criação de novos controles para evitar recidiva.

Erros Operacionais em 201 6

mem Impacto Financeiro —*—TOTAL DE ERROS OCORRIDOS POR MÊS

Gráfico 15 - Erros Operacionais Fonte: CAPEF/ ASGER

Conclusão sobre Gestão dos Riscos Corporativos

Pelo exposto, em relação à gestão dos riscos corporativos referentes ao ano de 2016, depreende-se que as práticas utilizadas pela Entidade são adequadas, não obstante requerer processo de melhoria contínua, visando mitigar possíveis riscos recomenda-se o constante do Quadro 12.

N° Tipo Proposição Risco Observado Prazo

4 Recomendação

Concluir processo de apuração das causas e possíveis responsáveis dos quatro erros que causaram impacto financeiro com ressarcimento à CAPEF, bem como a criação de novos controles para evitar recidiva.

Risco Operacional e Financeiro

31/12/2017

Quadro 12 Proposição N° 5 do 2° Semestre/2016 do Conselho Fiscal.

4.5. Auditorias e Fiscalizações

4.5.1. Fiscalização do Patrocinador Banco do Nordeste

O patrocinador Banco do Nordeste realiza periodicamente Auditoria na Entidade, com o objetivo de avaliar a eficácia das práticas de governança corporativa, dos sistemas de controles internos, do gerenciamento dos riscos adotados na gestão dos planos de benefícios previdenciários, dentre outros itens, à luz da legislação vigente para plano de previdência privada.

e- i Págin 46 de 54

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CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [2016]

CONSELHO FISCAL

No período de 03/08/2016 a 20/10/2016, no relatório da Auditoria Interna do Patrocinador, foram listadas quatro recomendações para o fortalecimento das práticas de governança do sistema de controle interno e do gerenciamento de riscos, quais sejam:

i. Implementar sistemática de verificação de consistência dos parâmetros utilizados pelo Siprev para efetuar os cálculos de concessão do benefício:

Situação: Foi adicionado ao mapeamento de processos da Gerência de Previdência, procedimentos para verificação da consistência dos dados utilizados nos cálculos de benefícios. Referidos procedimentos foram apreciados e aprovados pela auditoria do Banco do Nordeste de forma que a recomendação foi baixada.

ii. Formalizar as atribuições específicas das unidades organizacionais da CAPEF (gerências, assessorias e coordenações) :

Situação: Foi aprovada pelo Conselho Deliberativo, em sua 261 reunião de 23/01/2017, a Normatização da Estrutura Organizacional da Capef, com definição das atribuições das unidades organizacionais e do quadro limite de vagas. Referido documento foi apreciado e aprovado pela auditoria do Banco do Nordeste de forma que a recomendação foi baixada.

iii. Apresentar Plano de Ação no sentido de elaborar plano de testes para avaliar a eficácia do Plano de Continuidade de Negócios (PCN), contemplando, no mínimo, cenários, resultados esperados e periodicidade de realização dos testes, de modo a instruir processo de aperfeiçoamento e monitoramento do PCN:

Situação: Foi elaborado Plano de Ação para melhoria do Plano de Continuidade de Negócios (PCN). Referido documento foi apreciado e aprovado pela auditoria do Banco do Nordeste. O prazo final da última etapa do Plano de Ação está previsto para 29/01/2018.

iv. Incluir na Política de Investimento do Plano de Gestão Administrativa - PGA a descrição da metodologia e dos critérios para avaliação de risco.

Situação: Foi aprovada pelo Conselho Deliberativo, em sua 230 reunião de 29/11/2016, a Política de Investimentos do Plano de Gestão Administrativa — PGA da Capef, que contempla a descrição da metodologia e dos critérios para avaliação de riscos. Referido documento foi apreciado e aprovado pela auditoria do Banco do Nordeste de forma que a recomendação foi baixada.

Acerca dos aspectos relacionados a políticas e métodos de gerenciamento de riscos, a Auditoria concluiu que são satisfatórios os procedimentos adotados pela CAPEF.

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CAPEF RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[ 2 0 1 6 ] CONSELHO FISCAL

4.5.2. Auditoria Interna

Com base no plano de auditoria interna, que se fundamenta na matriz de risco da Entidade, a fim de examinar a integridade e adequação das informações financeiras e operacionais, foram realizadas doze auditorias, em 2016, distribuídas em verificação de conformidade das atividades e adequação do mapeamento de processos que resultaram num total de 50(cinquenta) recomendações de melhorias para execução dos processos e atividades desenvolvidas pela Entidade, segundo o Relatório de Auditoria Interna (Raint) n° 2017/001 de 02/01/2017.

4.5.3. Auditoria do Órgão Fiscalizador - PREVIC

Em 2016, não houve fiscalização da Secretaria de Previdência Complementar - Previc. Porém, todas as recomendações relativas à última fiscalização realizada em 2014, objeto do relatório de fiscalização n2 07/2014/ERPE/PREVIC foram atendidas pela CAPEF, tendo o órgão fiscalizador, em 18/01/2016, considerada a fiscalização encerrada, conforme exarado no Ofício n9 005/2016/ERPE/PREVIC.

Conclusão sobre Auditorias e Fiscalizações

Pelo exposto, no ano de 2016, depreende-se que as práticas de Auditorias utilizadas pela Entidade são adequadas conforme relatado neste relatório, não obstante requererem processo de melhoria contínua, visando mitigar riscos, o que baseia a proposição deste Conselho conforme Quadro 13.

N2 Tipo Proposição Risco

Observado Prazo

5 Recomendação Fazer apresentação do plano de ação para efetivação das 50 recomendações da Auditoria Interna, ao Conselho Fiscal da CAPEF.

Risco Legal Fev/2017

Quadro 13 Proposição N2 5 do 2° Semestre/2016 do Conselho Fiscal.

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Data N2 Ano Sem Prazo Inicial Prazo Atual Documento

Demanda

O Quadro 14 apresenta o acompanhamento das proposições do Conselho Fiscal registradas no Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal - 12 Semestre de 2016, ainda em andamento, na posição de 07/12/2016, por ocasião da 427- Reunião do Colegiado, bem como novas aro osi ões re:Istradas neste documento.

Tipo de Proposição

Risco Observado

Data Atendimento

Proposição

Status Medidas Adotadas

21 2015 1° 15/10/2015 31/12/2015 30/07/2017

411° Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho

Fiscal

Recomendação

Analisar a viabilidade de sistematizar o rateio das despesas de administração dos investimentos de acordo com os critérios estabelecidos por plano de beneficio.

Operacional Em

atendimento

A CAPEF analisou a proposta e considerou viável o rateio das despesas e incluiu ações no planejamento estratégico de 2016. Em 2016 a CAPEF realizou estudos considerando o fundo administrativo por plano (BD e CV I), em substituição ao estudo agregado, o que possibilitou análises mais apuradas e viabilizou a redução das taxas administrativas dos planos BD e CVI para o próximo exercício. A sistematização do rateio está em homologação com previsão de início de Abril/2017, em virtude da parametrização do sistema e realização de testes.

Em andamento

5. MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL

5.1. Acompanhamento das Proposições do Conselho Fiscal da CAPEF

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24

Ano

2015

Sem

Data Demanda

15/10/2015

Prazo Inicial Prazo Atual

31/12/2017

Documento

4112 Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho

Fiscal

Tipo de Proposição

Recomendação 31/03/2016

29 2015 2Q 17/08/2016 31/12/2016 31/07/2017

424° Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho Fiscal -

Proposição N2 4 — Pag. 19

Sugestão de Melhoria

1 2016 1° 07/12/2016 31/12/2016 09/01/2017

427° Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho Fiscal -

Proposição N°

Recomendação

Proposição

Implementar a manualização das normas internas da Entidade (decisões das políticas definidas pelo Conselho Deliberativo, diretrizes e procedimentos operacionais) em um processo dinâmico de aperfeiçoamento.

Elaborar e analisar cenários positivo, neutro e pessimista, apresentando plano de contingências para a manutenção da liquidez, quando couber.

Proceder à avaliação de ocorrência de falhas no acompanhamento e execução do processo N° 0031100-52.1997.5.07.0003 e, se constatada, que sejam

Status Medidas Adotadas

Consta no Planejamento Estratégico de 2016 da Assessoria Jurídica Administrativa o aperfeiçoamento da Governança Corporativa da Entidade contendo ações de levantamento das ações de Governança Corporativa que a CAPEF já adota, realização de benchmarldng em Congressos e no Banco do Nordeste, elaboração de

Em

diagnóstico da Governança para a atendimento CAPEF. Na 234°. reunião do

Conselho Deliberativo, realizada em 27/12/2016, foi apreciada a Proposta de Ação Administrativa Operacional 2016/178 que versa sobre o Manual de Governança Corporativa da CAPEF. Na reunião foram solicitados ajustes que estão em fase de elaboração, com propostas de melhoria ao atual modelo. O Conselho Deliberativo estipulou realização de testes de stress, anualmente, conforme consta na

Em

Política de Investimentos e o atendimento referido estudo constará no

Relatório de Risco da Entidade. O primeiro estudo está previsto para 31/06/2017. Foram apresentados ao Conselho Fiscal os Relatórios que tratam do

atendimento Em Processo 311: Relatório Audin n°

2016/009, de 25/11/2016 e Relatório Asger n° 2016/004, de 19/10/2016. Na 429a. Reunião do Conselho Fiscal, realizada em

Risco Observado

Operacional

Liquidez

Risco Legal

Em andamento

Em andamento

Data Atendimento

Em andamento

CAPEFJP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [2016] CONSELHO FISCAL

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• •

c cfp Ap RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

CONSELHO FISCAL [20161

N5 Ano Sem Data Demanda

Prazo Inicial Prazo Atual Documento Tipo de

Proposição Proposição

Risco Observado

Status Medidas Adotadas Data

Atendimento 1 - Pag. 18 adotadas providências e

apuração de responsabilidade.

11/01/2017, foram apreciados os Relatórios de Conformidade - Procedimentos Adotados e Cálculos de Provisionamento do Processo 311 produzidos pela Audin, Relatório Audin n2 2016/009, de 25/11/2016 e pela Asger, Relatório Asger n° 2016/004, de 19/10/2016.

2 2016 1° 07/12/2016 31/03/2017 30/06/2017

427° Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho Fiscal -

Proposição N° 2 - Pag. 18

Recomendação

Fazer revisão no processo de análise e avaliação das determinações judiciais e do acompanhamento de sua execução e de prazos criando pontos de controles.

Risco Legal Em análise A Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo analisarão e deliberarão sobre o assunto.

Em andamento

3 2016 1° 07/12/2016 31/03/2017 30/06/2017

427° Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho Fiscal -

Proposição N° 3 - Pag. 18

Recomendação

Criar colegiado responsável pela análise, avaliação e acompanhamento das ações judiciais de grande impacto no resultado econômico-financeiro dos Planos, de suporte as deliberações da Diretoria Executiva.

Risco Legal Em análise Será incluído no Regimento Interno do Comitê de Controles Internos

Em andamento

4 2016 1° 07/12/2016 28/02/2017 09/02/2017

427° Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho Fiscal -

Proposição N5 4- Pag. 52

Recomendação

Fazer apresentações periódicas, até o atendimento final das recomendações da auditoria do patrocinador realizada no período de 03/08/2016 a 20/10/2016, ao Conselho Fiscal da

Risco Legal Em

atendimento

Na 430° reunião do Conselho Fiscal, realizada em 09/02/2017, foi apresentado o andamento das recomendações da Auditoria do Patrocinador. Na oportunidade os Conselheiros foram informados de que a Auditoria não encontrou nenhuma irregularidade e informou também que todas as recomendações ou já foram

Em andamento

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CAPEF, 3

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO

[2016]

CONSELHO FISCAL

N2 Ano Sem Data Demanda

Prazo Inicial Prazo Atual Documento Tipo de Proposição

Proposição Risco

Observado Status Medidas Adotadas

Data Atendimento

CAPEF. implantadas ou estão dentro do prazo estabelecido para atendimento.

5 2016 1° 07/12/2016 28/02/2017 09/02/2017

427-4 Reunião - Relatório de

Controle Interno do Conselho Fiscal -

Proposição N° 5 - Pag. 53

Recomendação

Fazer apresentação do plano de ação para efetivação das 50 recomendações da Auditoria Interna.

Legal Em

atendimento

Foi apresentado ao Conselho Fiscal o Relatório de Prestação de Contas nQ 2017/001, de 02.01.2017, relativo ao cumprimento do Plano Anual de Auditoria de 2016. Na 430°. Reunião do Conselho Fiscal, realizada em 09/02/2017, foi apresentado o Relatório de Prestação de Contas n° 2017/001, de 02.01.2017, relativo ao cumprimento do Plano Anual de Auditoria de 2016. Na oportunidade os Conselheiros foram informados de que as recomendações emitidas pela Auditoria Interna ou já foram implantadas ou estão dentro do prazo estabelecido para atendimento.

Em análise

1 2016 2° 08/05/2017 31/12/2017 31/12/2017

4355 Reunião - Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal - Proposição N° 1- Pag. 17

Recomendação

Apresentar ao Conselho Fiscal, trimestralmente, o andamento da AÇÃO 311 TRT CE em relação à situação jurídica e de provisionamento.

Legal Em atendimento

Será apresentado ao Conselho Fiscal em 14 /06 /2017.

Em andamento

2 2016 29 08/05/2017 31/12/2017 31/12/2017

4355 Reunião - Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal -

Sugestão de Melhoria

Avaliar o percentual de 1%, aprovado para o custeio administrativo pelo Conselho Deliberativo, pois o mesmo tem se mostrado

Sem observação

Em análise A ser analisada Em análise

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c kl

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CAPEFP

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [2016] CONSELHO FISCAL

N5 Ano Sem Data

Demanda Prazo Inicial Prazo Atual Documento

Proposição N° 2 - Pag. 34

Tipo de Proposição

Proposição

superior as reais necessidades do referido custo.

Risco Observado

Status Medidas Adotadas Data

Atendimento

3 2016 2° 08/05/2017 31/12/2017 31/12/2017

4352 Reunião - Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal - Proposição N° 3- Pag. 41

Sugestão de Melhoria

Implantar mecanismo de estímulo à inovação e processo de melhoria continuada como forma de melhorar o indicador Novas Práticas Adotadas

Sem observação

Em análise A Diretoria Executiva e Conselho

Deliberativo analisarão e deliberarão sobre o assunto.

Em análise

4 2016 2° 08/05/2017 31/12/2017 31/12/2017

4355 Reunião - Relatório de Controle Interno do .. Conselho Fiscal - Proposição N° 4- Pag. 46

Recomendação

Concluir processo de apuração das causas e possíveis responsáveis dos quatro erros que causaram impacto financeiro com ressarcimento à CAPEF, bem como a criação de novos controles para evitar recidiva.

Operacional e Financeiro

Em atendimento

Em atendimento Em

atendimento

5 2016 2° 08/05/2017 30/08/2017 30/08/2017

4355 Reunião - Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal - Proposição N° 5 - Pag. 48

Recomendação

Fazer apresentação do plano de ação para efetivação das 50 recomendações da Auditoria Interna.

Legal Em

atendimento Em atendimento

Em atendimento

Ouadro 14- Pronosicões do Conselho Fiscal Registradas no Relatório de Controle Interno do 1° Sem/2016 e Proposições do 2° Sem/2016

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orno 'gueirati1no Preside te do Conselho Fiscal

Lúcia de Fáti a Barbosa da Silva Membro do Conselho Fiscal

ce-Preside e do çarrs-elnio Fiscal

CAPEFP RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO [2016

CONSELHO FISCAL

5.2. Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal conclui que a CAPEF está enquadrada na Resolução CMN/BACEN n°. 3.846, de 25/03/2010, que altera a Resolução n° 3.792, de 24 de setembro de 2009 e atende às diretrizes do artigo 19, da Resolução CGPC n°. 13, de 01/10/2004.

5.3. Considerações Finais do Conselho Fiscal

Em atendimento ao inciso I, do parágrafo único do artigo 19, da Resolução CGPC n2 13, de 01/10/2004, o presente relatório será encaminhado ao Conselho Deliberativo a quem caberá decidir sobre as providências que eventualmente devam ser adotadas.

Fortaleza (CE), 08 de Maio de 2017.

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Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil - CAPEFAv. Santos Dumont, 771 Centro Fortaleza - CE

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