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SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES Capital privado em aeroportos: A experiência do Rio de Janeiro Julio Lopes, 23/04/09

Capital privado em aeroportos: A experiência do Rio de Janeiro · 2014-01-16 · SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES Experiências do Rio de Janeiro: ¾Cabo Frio – aeroporto internacional

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Capital privado em aeroportos: A experiência do Rio de Janeiro

Julio Lopes, 23/04/09

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A experiência do Rio de Janeiro tem como base a legislação vigente, modelo que já atende a vários

aeroportos concessionados no país:

Existe extensa normatização federal relativa aos padrões de operação e à infraestrutura de aeroportos no país;

À época da realização das Concessões no RJ, o Estado / Prefeitura era o concessionário dos aeroportos de Angra e Cabo Frio;

Por autorização do DAC foi permitido que se fizessem licitações transferindo a operação, administração, manutenção rotineira e exploração comercial a empresas privadas;

Desde então, o Concessionário está sob fiscalização do Estado/Prefeitura e das Autoridades Aeronáuticas.

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Experiências do Rio de Janeiro:

Cabo Frio – aeroporto internacional novo, com demanda ainda em fase de captura, que está se especializando na nacionalização de cargas multimodais;

Angra dos Reis - aeroporto de pequeno porte, uso preponderante de aviação geral, sendo adaptado a operação regional (aeronaves até 50 passageiros). Prevista implantação de centro de prestação de serviços turísticos (marina, etc);

Um caso a ser definido: Aeroporto do Galeão

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Cabo Frio – Modelo e CaracterísticasEm 1998 a Prefeitura desapropriou a área. O Estado viabilizou a construção do aeroporto com pista de 1.700 m X 30 m (B 737), com recursos próprios e do PROFAA;

Após a conclusão das obras o Estado via DAC transferiu àPrefeitura a administração do Aeroporto, que licitou concessão (vencida pela Costa do Sol Operadora Aeroportuária);

De início, a operação visava o atendimento de passageiros internacionais da Argentina. Com a crise do país vizinho e como o aeroporto era internacional, priorizou-se a nacionalização de cargas, passando a atuar como Porto Seco.

Em 2006/07 o Estado, em conjunto com o PROFAA, investiu R$ 25 milhões, ampliando a pista para 2.550 m X 45 m, permitindo a operação do Boeing 747 cargueiro (Jumbo). A Prefeitura e o operador privado complementaram as instalações com outras melhorias (R$ 10 milhões). Esta produzindo excelente arrecadação de ICMS na nacionalização de cargas importadas.

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Aeroporto de Cabo Frio – Vista Geral

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Aeroporto de Cabo Frio – Sala de Controle

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Aeroporto de Cabo Frio – Cargas Nacionalizadas

2004 2005 2006 2007 2008

Peso(t) 1.815,4 4.163,6 8.485,9 10.376,3 9.492,9

Valor FOB (US$ milhões) 44,4 107,7 231,4 283,0 304,6

ICMS arrecadado(R$ milhões) 7, 1 26,1 33,1 28,5 38,2

Outros tributos arrecadados (R$ milhões) 8,8 33,6 66,0 45,8 57,1

Fonte: Costa do Sol Operadora Aeroportuária

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Angra – Modelo e CaracterísticasO DAC transferiu o aeroporto para a administração, operação, manutenção e exploração comercial do Estado (1990), com operação exclusivamente da aviação geral e fretamentos;

O Estado licitou a concessão da operação para a iniciativa privada, prevendo-se também a ampliação da pista e a construção de marina, além da prestação de serviços de apoio ao turismo. A concessão foi extinta por dificuldades da empresa.

A concessão foi relicitada em 2005, vencida pela empresa Angra Aero-portos, que deverá implantar uma marina e um Centro de Serviços Turísticos. O Estado, em conjunto com o PROFAA e a Prefeitura, está ampliando a pista e o pátio de aeronaves.

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Aeroporto de Angra – Vista Geral

Obras de ampliação do pátio

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Aeroporto de Angra – Vista de satélite

Trecho de ampliação da pista

Trecho de ampliação

do pátio

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Galeão: Vista Geral

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Galeão: Algumas Características

O maior e mais completo aeroporto da América do Sul, capaz de atender a operação de quaisquer modelos de aeronaves civis de passageiros ou cargas.

Apresenta manutenção bastante deficiente;

É o segundo maior hub internacional do país e apresenta trajetória de forte oscilação no movimento de passageiros e cargas nos últimos 15 anos;

As instalações existentes são capazes de suportar a movimentação de 25 milhões de passageiros/ano, e o processamento de mais de 300.000 t de carga aérea internacional/ano;

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SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES Galeão: Principais Problemas

Vem perdendo importância relativa pelo uso incompleto da capacidade instalada;

O Galeão se ressente da falta de um modelo de gestão que promova a competição entre aeroportos, de forma a potencializar e tirar proveito da capacidade instalada e da excelência de suas pistas e pátios;

TPS 1 - Gargalos nas áreas de embarque e desembarque internacional (setor azul). Setor vermelho fechado, áreas pequenas para o volume de passageiros processados. Conceito operacional descaracterizado ao longo dos anos. Sistemas e acabamentos prediais ao fim da vida útil sem renovação (30 anos).(*)

TPS 2 - Apenas 50% de sua área total acabada e em operação. O restante entrou recentemente em obras. Após 11 anos de utilização, vários sistemas e acabamentos da área em uso já necessitam intervenções para sua recuperação e/ou modernização, assim como adequação às legislações posteriores. (*)

Os dois terminais tem conexão extremamente deficiente em termos de sistemas e acessos físicos (trânsito).

(*) informações da Infraero

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Galeão: Terminal de Carga Aérea de Importação

. Capacidade de processamento: 240 mil toneladas/ano

. Movimento em 2007: 66 mil toneladas

Quantidade de dias Porto seco INFRAERO10 0,55 % 2,25 %

20 1,10 % 4,50 %

30 1,65 % 6,75 %40 2,20 % 9,00 %

50 2,75 % 11,25 %

60 3,30 % 13, 50 %

Perda de oportunidade: custos de armazenagem ( % aplicada sobre o valor CIF da mercadoria)

Valor do ATAERO – Adicional de Tarifa Aeroportuária, incluso

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Custo Brasil: o país arca com o custo INFRAERO

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[email protected]• Tel.: +55 21 3816-6101• Fax: +55 21 3816-6142• www.transportes.rj.gov.br

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