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ENG309 – Fenômenos de Transporte III Prof. Dr. Marcelo José Pirani Departamento de Engenharia Mecânica UFBA – Universidade Federal da Bahia

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Page 1: capitulos_6_e_7

ENG309 – Fenômenos de Transporte III

Prof. Dr. Marcelo José Pirani

Departamento de Engenharia Mecânica

UFBA – Universidade Federal da Bahia

Page 2: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6

INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Page 3: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.1. As Camadas-Limite da Convecção

6.1.1. Camada-Limite de Velocidade

Onde:

→ Espessura da camada-limite, definida como o valor de y para qual:

u 0,99 u

Page 4: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.1.1. Camada-Limite de Velocidade

sf 2

Cu / 2

sy 0

u

y

Fornece a base para o coeficiente de atrito local Cf que é um parâmetro adimensional chave para a determinação do arrasto

Onde s é a tensão cisalhante que para um fluido Newtoniano é dada por:

(6.1)

(6.2)

Page 5: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.1.2. Camada-Limite Térmica

Onde:

t → Espessura da camada-limite térmica, definida como o valor de y para qual:

s

s

T T0,99

T T

Page 6: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.1.2. Camada-Limite Térmica

s fy 0

Tq k

y

s sq h T T

fy 0

s

Tk

yh

T T

Para qualquer distância x da aresta frontal, o fluxo térmico na superfície local pode ser obtido pela lei de Fourier no fluido em y = 0:

Pela Lei de Resfriamento de Newton:

Combinando as duas equações, resulta:

(6.3)

(6.4)

(6.5)

Page 7: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.2.1. Transferência de Calor

6.2. Coeficientes Convectivos Local e Médio

Page 8: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.2.1. Transferência de Calor

sq h T T

sAs

q q dA

s sAs

q T T hdA

s sq h A T T

A taxa total de transferência de calor pode ser obtida por:

Substituindo em 6.10, resulta:

Definindo um Coeficiente Convectivo Médio

(6.10)

(6.11)

(6.12)

Page 9: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.2.1. Transferência de Calor

ss As

1h hdA

A

L

o

1h hdx

L

Igualando as equações (6.11) e (6.12) obtém-se a relação entre o coeficiente convectivo médio e local:

Para placa plana, h varia apenas com a distância x da aresta frontal, logo:

(6.13)

(6.14)

Page 10: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.2.3. O Problema da Convecção

- O fluxo local e a taxa de transferência total de calor e massa são de capital importância em problemas de convecção;

- As equações para determinação do fluxo e da taxa dependem dos coeficientes convectivos local h e médio

- A transferência por convecção é influenciada pelas camadas-limite;

- Os coeficientes convectivos dependem de várias propriedades dos fluidos como, densidade, viscosidade, condutividade térmica e calor específico;

- Os coeficientes convectivos são funções, também, da geometria da superfície e das condições do escoamento;

- A DETERMINAÇÃO DESTES COEFICIENTES É O PROBLEMA DA CONVECÇÃO

h

Page 11: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta

6.3. Escoamento Laminar e Turbulento

Page 12: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta

Camada Limite Laminar

Movimento altamente ordenado

Zona de Transição

Escoamento com comportamento ora laminar ora turbulento

Camada Limite Turbulenta

Escoamento altamente irregular caracterizado pelo movimento tridimensional aleatório

Page 13: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta

Regiões da Camada Limite Turbulenta

Subcamada Viscosa

Dominada pelo mecanismo da difusão

Camada de Amortecimento

Mecanismo de difusão e mistura turbulenta

Zona turbulenta

Mistura turbulenta

Page 14: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta

Regiões da Camada Limite Turbulenta

Subcamada Viscosa

Camada de Amortecimento

Zona Turbulenta

Page 15: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta

Transição do escoamento Laminar para turbulento

- Mecanismos de Gatilho

- Interação de estruturas transientes

- Pequenos distúrbios no escoamento

Flutuações na corrente livre

Rugosidade superficial

Vibrações na superfície

- Caracterizado pelo número de Reynolds

5cx ,c

u xRe 5 10

Page 16: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta

5cx ,c

u xRe 5 10

Razão entre forças de inércia e viscosas

Page 17: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.3.2. Camadas-Limite Térmica e de Concentração de Espécies Laminares e Turbulentas

Comportamento similar a camada limite de velocidade

Profundamente influenciadas pela natureza do escoamento

Page 18: capitulos_6_e_7

6.4. As Equações de Camada Limite

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Page 19: capitulos_6_e_7

6.4. As Equações de Camada Limite

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.4.1. Equações de Camada Limite para Escoamento Laminar

0y

v

x

u

2

2

u u 1 p uu v

x y x y

22

2p

T T T uu v

x y c yy

Continuidade

Momento na direção x

Conservação da Energia

(6.27)

(6.28)

(6.29)

Page 20: capitulos_6_e_7

6.4.a. Equações da Continuidade, da Conservação da Quantidade de Movimento e da Conservação da Energia

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Considerando escoamento bidimensional em regime estacionário de um fluido incompressível com propriedades físicas constantes

Equação da Conservação da Quantidade de Movimento

Equação da Continuidade

0y

v

x

u

Xy

u

x

u

x

p

y

uv

x

uu

2

2

2

2

Yy

v

x

v

y

p

y

vv

x

vu

2

2

2

2

Page 21: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Considerando escoamento bidimensional em regime estacionário de um fluido incompressível com propriedades físicas constantes

Equação da Conservação da Energia

qy

T

x

Tk

y

Tv

x

Tuc

2

2

2

2

p

onde é a dissipação viscosa, dada por:

222

y

v

x

u2

x

v

y

u

6.4.a. Equações da Continuidade, da Conservação da Quantidade de Movimento e da Conservação da Energia

Page 22: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Dedução da Equação da Conservação de Massa

em x

em y

Balanço de massa

Equação da conservação de massa

Page 23: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite

xx*

L

yy*

L

uu*

V

vv*

V

s

s

T TT*

T T

Variáveis Adimensionalizadas

Page 24: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite

Substituindo as variáveis adimensionalizadas nas equações de conservação, resulta:

2

2L

u* u* p* 1 u*u* v*

x* y* x* Re y*

2

2L

T * T * 1 T *u* v*

x* y* Re Pr y*

(6.35)

(6.36)

Page 25: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite

Equações na forma adimensional

Page 26: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.2. Forma Funcional das soluções

A solução da equação da quantidade de movimento adimensional tem a forma

Lp*

u* f x*, y*,Re ,x*

sy 0 y* 0

u V u*

y L y*

sf 2

L y* 0

2 u*C

Re y*V2

A tensão de cisalhamento na superfície é dada por:

O coeficiente de atrito é dado por:

(6.44)

(6.45)

Page 27: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.2. Forma Funcional das soluções

Ly* 0

u* p*f x*,Re ,

y* x*

sf 2

L y* 0

2 u*C

Re y*V2

f LL

2C f x*,Re

Re

Como então

O coeficiente de atrito para uma dada geometria é dado por:

Lp*

u* f x*, y*,Re ,x*

(6.45)

(6.46)

Page 28: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.2. Forma Funcional das soluções

A solução da equação da energia adimensional tem a forma

O coeficiente de convecção na superfície é dado por eq(6.5):

Definindo número de Nusselt como:

(6.47)

(6.48)

*x

*pPr,,Re*,y*,xf*T L

0*y

f

0*ys

sf

*y

*T

L

k

*y

*T

TT

TT

L

kh

0*yf *y

*T

k

LhNu

Page 29: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.2. Forma Funcional das soluções

Como então

O número de Nusselt para uma dada geometria é dado por:

(6.48)

(6.49)

0*yf *y

*T

k

LhNu

*x

*pPr,,Re*,y*,xf*T L

*x

*pPr,,Re*,xf

*y

*TL

0*y

Pr,Re*,xfNu L

Page 30: capitulos_6_e_7

6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

6.5.2. Forma Funcional das soluções

Para o número de Nusselt médio, resulta:

(6.50) Pr,Refk

LhNu L

f

Page 31: capitulos_6_e_7

ViscosasForças

InerciaisForçasReL

6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Número de Reynolds

LV

LV

LV

L

VL

V

y

u

xu

uRe

22

2

2

2

2L

Page 32: capitulos_6_e_7

Calor dode Difusivida

Momento dode DifusividaPr

6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Número de Prandtl

Onde:

Nos gases Pr 1

Nos óleos Pr >> 1

Nos metais líquidos Pr << 1

Page 33: capitulos_6_e_7

k

LhNu

6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Número de Nusselt

Multiplicando o numerador e o denominador por T

LT

k

Th

Tk

TLhNu

Condução por Calorde cia Transferên

Convecção por Calorde cia TransferênNu

Page 34: capitulos_6_e_7

6.7. Analogias das Camadas Limites

CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO

Page 35: capitulos_6_e_7

CAPÍTULO 7

ESCOAMENTO EXTERNO

Page 36: capitulos_6_e_7

7.1. Método Empírico

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

Pr,Re*,xfNu x

Pr,Refk

LhNu x

f

Transferência de Calor

Page 37: capitulos_6_e_7

7.1. Método Empírico

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

nmLL Pr,ReCNu Transferência de Calor

2

TTT s

f

Page 38: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

0y

v

x

u

Continuidade

Momento na direção x

Conservação da Energia

2

2

y

u

y

uv

x

uu

2

2

y

T

y

Tv

x

Tu

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Page 39: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

Solução por Similaridade – Método de Blasius

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

yu

xv

ux

u

f

x

uy

Definindo

Definindo as novas variáveis dependente e independente, respectivamente, como:

Page 40: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Determinação de e 2

2

y

u

y

u,

x

u,v,u

Page 41: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Page 42: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Substituindo em resulta: 2

2

y

u

y

uv

x

uu

Condições de contorno

Condições de contorno para as variáveis de similaridade

Page 43: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Page 44: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Lembrando que é o valor de y para o qual

e que tem-se que:

99,0u

u

x

uy

Page 45: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

A tensão de cisalhamento pode ser representada por:

Page 46: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Fazendo um desenvolvimento análogo para a equação da energia, considerando T*=[(T - Ts)/(T - Ts)], resulta:

Condições de contorno

Page 47: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Uma conseqüência da solução é que, para Pr 0,6, tem-se:

O coeficiente convectivo local pode ser representado por:

Page 48: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

O número de Nusselt local tem a forma:

A razão das espessuras das camadas limites de velocidade e térmica tem a forma:

Page 49: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Coeficiente de atrito médio

Como então:

Page 50: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Número de Nusselt médio

Obs.: Avaliar as propriedades na temperatura do filme

x xNu 2 Nu

Page 51: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica

Número de Nusselt para Pr 0,05

Onde é o Número de Peclet

Número de Nusselt para Qualquer Número de Prandtl

x xNu 2 Nu

Page 52: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.2. Escoamento Turbulento Sobre uma Placa Isotérmica

Coeficiente de Atrito Local

Espessura da Camada Limite

Número de Nusselt Local

e

Page 53: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.3. Condições de Camada Limite Mista

Número de Nusselt Médio

onde

Page 54: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.3. Condições de Camada Limite Mista

Coeficiente de Atrito Médio

Obs.: Avaliar as propriedades na temperatura do filme

Page 55: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido

Page 56: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido

Número de Nusselt Local – Escoamento Laminar

Onde:

Page 57: capitulos_6_e_7

Número de Nusselt Local – Escoamento Turbulento

Onde:

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido

Page 58: capitulos_6_e_7

Número de Nusselt Médio– Placa com comprimento total L com escoamento laminar ou turbulento em toda a superfície

Onde: - Escoamento laminar p = 2 e

- Escoamento Turbulento p = 8 e

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido

Eq. 7.30

Eq. 7.38, com A=0

Page 59: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante

Número de Nusselt – Escoamento Laminar

Número de Nusselt – Escoamento Turbulento

Page 60: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante

Temperatura Superficial Local

onde

Temperatura Superficial Média

Page 61: capitulos_6_e_7

7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante

Temperatura Superficial Média

onde

Os valores de utilizados podem ser aqueles determinados considerando a condição de temperatura superficial uniforme sem incorrer em grandes erros.

Page 62: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.1. Considerações sobre o Escoamento

Ponto de estagnação

du/dx > 0 quando dp/dx < 0 (gradiente de pressão favorável)

du/dx < 0 quando dp/dx > 0 (gradiente de pressão adverso)

du/dy|y=0 = 0 (ponto de separação)

Separação da Camada Limite

Page 63: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.1. Considerações sobre o Escoamento

Ponto de estagnação

du/dx > 0 quando dp/dx < 0 (gradiente de pressão favorável)

du/dx < 0 quando dp/dx > 0 (gradiente de pressão adverso)

du/dy|y=0 = 0 (ponto de separação)

Separação da Camada Limite

Page 64: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.1. Considerações sobre o Escoamento

Número de Reynolds

DVDV

ReD

Onde D é o diâmetro do cilindro

5D 102Re

5D 102Re

Camada limite permanece laminar

Separação ocorre em 80

Ocorre transição na Camada limite

Separação é retardada até 140

Page 65: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.1. Considerações sobre o Escoamento

5D 102Re

5D 102Re

Camada limite permanece laminar

Separação ocorre em 80

Ocorre transição na Camada limite

Separação é retardada até 140

Page 66: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.1. Considerações sobre o Escoamento

Coeficiente de Arrasto

2V

A

FC

2

f

DD

Onde Af é a área frontal do cilindro

FD Contribuição devido a tensão de cisalhamento da

camada limite sobre a superfície

Contribuição devido ao diferencial de pressão no

sentido do escoamento resultante da formação

da esteira

(7.50)

Page 67: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.1. Considerações sobre o Escoamento

Coeficiente de ArrastoA

rras

to v

isco

so

Arr

asto

vis

coso

+A

rras

to d

e p

ress

ão

Arr

asto

de

pre

ssão

Cam

ada

limit

e tu

rbu

len

ta

Page 68: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.2. Transferência de Calor por Convecção

Page 69: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.2. Transferência de Calor por Convecção

Número de Nusselt no ponto de Estagnação

3/12/1DD PrRe15,10Nu

Número de Nusselt Médio

para Pr 0,6

3/1mDD PrReC

k

DhNu para Pr 0,7

Onde

(7.52)

(7.51)

Para (7.51) e (7.52) as propriedades são avaliadas na temperatura do filme

Page 70: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.2. Transferência de Calor por Convecção

Cilindros com seção transversal não-circular

Page 71: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.2. Transferência de Calor por Convecção

Correlação proposta por Zukauskas

4/1

s

nmDD Pr

PrPrReCNu

6

D 10Re1

500Pr7,0

Todas as propriedades são avaliadas em T exceto Prs, que é avaliada a Ts

Se

36,0n,10Pr

37,0n,10Pr

(7.53)

Page 72: capitulos_6_e_7

7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

7.4.2. Transferência de Calor por Convecção

Correlação proposta por Churchill e Bernstein

5/48/5

4/13/2

3/12/1D

D 000282

Re1

Pr4,0

1

PrRe62,03,0Nu

2,0PrReD Válida para

(7.54)

* Todas as propriedades são avaliadas na temperatura do

filme

Page 73: capitulos_6_e_7

7.5. A Esfera

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

Efeitos semelhantes aos que ocorrem na camada-limite do cilindro

Page 74: capitulos_6_e_7

7.5. A Esfera

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

Para número de Reynolds pequeno

5,0ReD D

D Re

24C Válida para (7.55)

Correlação proposta por Whitaker

4/1

s

4,03/2D

2/1DD PrRe06,0Re4,02Nu

Válida para

2,3/0,1

106,7Re5,3

380Pr71,0

s

4

(7.56)

* Todas as propriedades são avaliadas em T exceto s, que é avaliada em Ts

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7.5. A Esfera

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

Correlação de Ranz e Marshall para gotas em queda livre

3/12/1DD PrRe6,02Nu (7.57)

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Exercícios

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

1- Considere o escoamento de ar ao longo da parede de um prédio elevado, como mostrado esquematicamente na Figura 1. O comprimento total do prédio na direção do vento é de 10m e há 10 janelas quadradas em cada andar nesta lateral. A velocidade do vento é de 5m/s e uma temperatura de filme de 27oC deve ser considerada para estimar as propriedades termodinâmicas requeridas. Calcular o coeficiente médio de transferência de calor sobre:

a) A primeira e a décima janelas (na direção do escoamento);

b) A segunda janela (na direção do escoamento);

c) A lateral do prédio.

Obs.: Para o ar atmosférico a 27oC, =1,1614kg/m3, cp=1007J/kgK, k=0,0263W/moC, =184,6.10-7Ns/m2 , Pr=0,707, =0,3333K-1.

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Exercícios

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

Figura 1: Escoamento de ar sobre a superfície lateral de um prédio elevado.

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Exercícios

CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo

2- Durante um dia de inverno, o vento sopra a 55 km/h paralelo a parede de uma casa. A parede possui 4m de altura e 10m de comprimento. Se o ar externo está a uma temperatura de 5oC e a temperatura na superfície da parede é de 12oC, determine a taxa de calor perdido por convecção pela parede. O que ocorreria com a transferência de calor se a velocidade do vento duplicasse?