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ENG309 – Fenômenos de Transporte III
Prof. Dr. Marcelo José Pirani
Departamento de Engenharia Mecânica
UFBA – Universidade Federal da Bahia
CAPÍTULO 6
INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.1. As Camadas-Limite da Convecção
6.1.1. Camada-Limite de Velocidade
Onde:
→ Espessura da camada-limite, definida como o valor de y para qual:
u 0,99 u
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.1.1. Camada-Limite de Velocidade
sf 2
Cu / 2
sy 0
u
y
Fornece a base para o coeficiente de atrito local Cf que é um parâmetro adimensional chave para a determinação do arrasto
Onde s é a tensão cisalhante que para um fluido Newtoniano é dada por:
(6.1)
(6.2)
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.1.2. Camada-Limite Térmica
Onde:
t → Espessura da camada-limite térmica, definida como o valor de y para qual:
s
s
T T0,99
T T
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.1.2. Camada-Limite Térmica
s fy 0
Tq k
y
s sq h T T
fy 0
s
Tk
yh
T T
Para qualquer distância x da aresta frontal, o fluxo térmico na superfície local pode ser obtido pela lei de Fourier no fluido em y = 0:
Pela Lei de Resfriamento de Newton:
Combinando as duas equações, resulta:
(6.3)
(6.4)
(6.5)
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.2.1. Transferência de Calor
6.2. Coeficientes Convectivos Local e Médio
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.2.1. Transferência de Calor
sq h T T
sAs
q q dA
s sAs
q T T hdA
s sq h A T T
A taxa total de transferência de calor pode ser obtida por:
Substituindo em 6.10, resulta:
Definindo um Coeficiente Convectivo Médio
(6.10)
(6.11)
(6.12)
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.2.1. Transferência de Calor
ss As
1h hdA
A
L
o
1h hdx
L
Igualando as equações (6.11) e (6.12) obtém-se a relação entre o coeficiente convectivo médio e local:
Para placa plana, h varia apenas com a distância x da aresta frontal, logo:
(6.13)
(6.14)
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.2.3. O Problema da Convecção
- O fluxo local e a taxa de transferência total de calor e massa são de capital importância em problemas de convecção;
- As equações para determinação do fluxo e da taxa dependem dos coeficientes convectivos local h e médio
- A transferência por convecção é influenciada pelas camadas-limite;
- Os coeficientes convectivos dependem de várias propriedades dos fluidos como, densidade, viscosidade, condutividade térmica e calor específico;
- Os coeficientes convectivos são funções, também, da geometria da superfície e das condições do escoamento;
- A DETERMINAÇÃO DESTES COEFICIENTES É O PROBLEMA DA CONVECÇÃO
h
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta
6.3. Escoamento Laminar e Turbulento
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta
Camada Limite Laminar
Movimento altamente ordenado
Zona de Transição
Escoamento com comportamento ora laminar ora turbulento
Camada Limite Turbulenta
Escoamento altamente irregular caracterizado pelo movimento tridimensional aleatório
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta
Regiões da Camada Limite Turbulenta
Subcamada Viscosa
Dominada pelo mecanismo da difusão
Camada de Amortecimento
Mecanismo de difusão e mistura turbulenta
Zona turbulenta
Mistura turbulenta
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta
Regiões da Camada Limite Turbulenta
Subcamada Viscosa
Camada de Amortecimento
Zona Turbulenta
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta
Transição do escoamento Laminar para turbulento
- Mecanismos de Gatilho
- Interação de estruturas transientes
- Pequenos distúrbios no escoamento
Flutuações na corrente livre
Rugosidade superficial
Vibrações na superfície
- Caracterizado pelo número de Reynolds
5cx ,c
u xRe 5 10
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.3.1. Camadas-Limite de Velocidade Laminar e Turbulenta
5cx ,c
u xRe 5 10
Razão entre forças de inércia e viscosas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.3.2. Camadas-Limite Térmica e de Concentração de Espécies Laminares e Turbulentas
Comportamento similar a camada limite de velocidade
Profundamente influenciadas pela natureza do escoamento
6.4. As Equações de Camada Limite
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.4. As Equações de Camada Limite
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.4.1. Equações de Camada Limite para Escoamento Laminar
0y
v
x
u
2
2
u u 1 p uu v
x y x y
22
2p
T T T uu v
x y c yy
Continuidade
Momento na direção x
Conservação da Energia
(6.27)
(6.28)
(6.29)
6.4.a. Equações da Continuidade, da Conservação da Quantidade de Movimento e da Conservação da Energia
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
Considerando escoamento bidimensional em regime estacionário de um fluido incompressível com propriedades físicas constantes
Equação da Conservação da Quantidade de Movimento
Equação da Continuidade
0y
v
x
u
Xy
u
x
u
x
p
y
uv
x
uu
2
2
2
2
Yy
v
x
v
y
p
y
vv
x
vu
2
2
2
2
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
Considerando escoamento bidimensional em regime estacionário de um fluido incompressível com propriedades físicas constantes
Equação da Conservação da Energia
qy
T
x
Tk
y
Tv
x
Tuc
2
2
2
2
p
onde é a dissipação viscosa, dada por:
222
y
v
x
u2
x
v
y
u
6.4.a. Equações da Continuidade, da Conservação da Quantidade de Movimento e da Conservação da Energia
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
Dedução da Equação da Conservação de Massa
em x
em y
Balanço de massa
Equação da conservação de massa
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite
xx*
L
yy*
L
uu*
V
vv*
V
s
s
T TT*
T T
Variáveis Adimensionalizadas
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite
Substituindo as variáveis adimensionalizadas nas equações de conservação, resulta:
2
2L
u* u* p* 1 u*u* v*
x* y* x* Re y*
2
2L
T * T * 1 T *u* v*
x* y* Re Pr y*
(6.35)
(6.36)
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.1. Parâmetros de Similaridade da Camada Limite
Equações na forma adimensional
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.2. Forma Funcional das soluções
A solução da equação da quantidade de movimento adimensional tem a forma
Lp*
u* f x*, y*,Re ,x*
sy 0 y* 0
u V u*
y L y*
sf 2
L y* 0
2 u*C
Re y*V2
A tensão de cisalhamento na superfície é dada por:
O coeficiente de atrito é dado por:
(6.44)
(6.45)
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.2. Forma Funcional das soluções
Ly* 0
u* p*f x*,Re ,
y* x*
sf 2
L y* 0
2 u*C
Re y*V2
f LL
2C f x*,Re
Re
Como então
O coeficiente de atrito para uma dada geometria é dado por:
Lp*
u* f x*, y*,Re ,x*
(6.45)
(6.46)
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.2. Forma Funcional das soluções
A solução da equação da energia adimensional tem a forma
O coeficiente de convecção na superfície é dado por eq(6.5):
Definindo número de Nusselt como:
(6.47)
(6.48)
*x
*pPr,,Re*,y*,xf*T L
0*y
f
0*ys
sf
*y
*T
L
k
*y
*T
TT
TT
L
kh
0*yf *y
*T
k
LhNu
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.2. Forma Funcional das soluções
Como então
O número de Nusselt para uma dada geometria é dado por:
(6.48)
(6.49)
0*yf *y
*T
k
LhNu
*x
*pPr,,Re*,y*,xf*T L
*x
*pPr,,Re*,xf
*y
*TL
0*y
Pr,Re*,xfNu L
6.5. Similaridade na Camada LimiteEquações de Camada Limite Normalizadas
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
6.5.2. Forma Funcional das soluções
Para o número de Nusselt médio, resulta:
(6.50) Pr,Refk
LhNu L
f
ViscosasForças
InerciaisForçasReL
6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
Número de Reynolds
LV
LV
LV
L
VL
V
y
u
xu
uRe
22
2
2
2
2L
Calor dode Difusivida
Momento dode DifusividaPr
6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
Número de Prandtl
Onde:
Nos gases Pr 1
Nos óleos Pr >> 1
Nos metais líquidos Pr << 1
k
LhNu
6.6. Significado Físico dos Parâmetros Adimensionais
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
Número de Nusselt
Multiplicando o numerador e o denominador por T
LT
k
Th
Tk
TLhNu
Condução por Calorde cia Transferên
Convecção por Calorde cia TransferênNu
6.7. Analogias das Camadas Limites
CAPÍTULO 6 – INTRODUÇÃO A CONVECÇÃO
CAPÍTULO 7
ESCOAMENTO EXTERNO
7.1. Método Empírico
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
Pr,Re*,xfNu x
Pr,Refk
LhNu x
f
Transferência de Calor
7.1. Método Empírico
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
nmLL Pr,ReCNu Transferência de Calor
2
TTT s
f
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
0y
v
x
u
Continuidade
Momento na direção x
Conservação da Energia
2
2
y
u
y
uv
x
uu
2
2
y
T
y
Tv
x
Tu
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
Solução por Similaridade – Método de Blasius
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
yu
xv
ux
u
f
x
uy
Definindo
Definindo as novas variáveis dependente e independente, respectivamente, como:
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Determinação de e 2
2
y
u
y
u,
x
u,v,u
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Substituindo em resulta: 2
2
y
u
y
uv
x
uu
Condições de contorno
Condições de contorno para as variáveis de similaridade
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Lembrando que é o valor de y para o qual
e que tem-se que:
99,0u
u
x
uy
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
A tensão de cisalhamento pode ser representada por:
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Fazendo um desenvolvimento análogo para a equação da energia, considerando T*=[(T - Ts)/(T - Ts)], resulta:
Condições de contorno
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Uma conseqüência da solução é que, para Pr 0,6, tem-se:
O coeficiente convectivo local pode ser representado por:
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
O número de Nusselt local tem a forma:
A razão das espessuras das camadas limites de velocidade e térmica tem a forma:
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Coeficiente de atrito médio
Como então:
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Número de Nusselt médio
Obs.: Avaliar as propriedades na temperatura do filme
x xNu 2 Nu
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.1. Escoamento Laminar Sobre uma Placa Isotérmica
Número de Nusselt para Pr 0,05
Onde é o Número de Peclet
Número de Nusselt para Qualquer Número de Prandtl
x xNu 2 Nu
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.2. Escoamento Turbulento Sobre uma Placa Isotérmica
Coeficiente de Atrito Local
Espessura da Camada Limite
Número de Nusselt Local
e
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.3. Condições de Camada Limite Mista
Número de Nusselt Médio
onde
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.3. Condições de Camada Limite Mista
Coeficiente de Atrito Médio
Obs.: Avaliar as propriedades na temperatura do filme
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido
Número de Nusselt Local – Escoamento Laminar
Onde:
Número de Nusselt Local – Escoamento Turbulento
Onde:
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido
Número de Nusselt Médio– Placa com comprimento total L com escoamento laminar ou turbulento em toda a superfície
Onde: - Escoamento laminar p = 2 e
- Escoamento Turbulento p = 8 e
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.4. Comprimento Inicial Não Aquecido
Eq. 7.30
Eq. 7.38, com A=0
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante
Número de Nusselt – Escoamento Laminar
Número de Nusselt – Escoamento Turbulento
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante
Temperatura Superficial Local
onde
Temperatura Superficial Média
7.2. Placa Plana em Escoamento Paralelo
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.2.5. Condições de Fluxo Térmico Constante
Temperatura Superficial Média
onde
Os valores de utilizados podem ser aqueles determinados considerando a condição de temperatura superficial uniforme sem incorrer em grandes erros.
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.1. Considerações sobre o Escoamento
Ponto de estagnação
du/dx > 0 quando dp/dx < 0 (gradiente de pressão favorável)
du/dx < 0 quando dp/dx > 0 (gradiente de pressão adverso)
du/dy|y=0 = 0 (ponto de separação)
Separação da Camada Limite
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.1. Considerações sobre o Escoamento
Ponto de estagnação
du/dx > 0 quando dp/dx < 0 (gradiente de pressão favorável)
du/dx < 0 quando dp/dx > 0 (gradiente de pressão adverso)
du/dy|y=0 = 0 (ponto de separação)
Separação da Camada Limite
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.1. Considerações sobre o Escoamento
Número de Reynolds
DVDV
ReD
Onde D é o diâmetro do cilindro
5D 102Re
5D 102Re
Camada limite permanece laminar
Separação ocorre em 80
Ocorre transição na Camada limite
Separação é retardada até 140
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.1. Considerações sobre o Escoamento
5D 102Re
5D 102Re
Camada limite permanece laminar
Separação ocorre em 80
Ocorre transição na Camada limite
Separação é retardada até 140
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.1. Considerações sobre o Escoamento
Coeficiente de Arrasto
2V
A
FC
2
f
DD
Onde Af é a área frontal do cilindro
FD Contribuição devido a tensão de cisalhamento da
camada limite sobre a superfície
Contribuição devido ao diferencial de pressão no
sentido do escoamento resultante da formação
da esteira
(7.50)
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.1. Considerações sobre o Escoamento
Coeficiente de ArrastoA
rras
to v
isco
so
Arr
asto
vis
coso
+A
rras
to d
e p
ress
ão
Arr
asto
de
pre
ssão
Cam
ada
limit
e tu
rbu
len
ta
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.2. Transferência de Calor por Convecção
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.2. Transferência de Calor por Convecção
Número de Nusselt no ponto de Estagnação
3/12/1DD PrRe15,10Nu
Número de Nusselt Médio
para Pr 0,6
3/1mDD PrReC
k
DhNu para Pr 0,7
Onde
(7.52)
(7.51)
Para (7.51) e (7.52) as propriedades são avaliadas na temperatura do filme
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.2. Transferência de Calor por Convecção
Cilindros com seção transversal não-circular
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.2. Transferência de Calor por Convecção
Correlação proposta por Zukauskas
4/1
s
nmDD Pr
PrPrReCNu
6
D 10Re1
500Pr7,0
Todas as propriedades são avaliadas em T exceto Prs, que é avaliada a Ts
Se
36,0n,10Pr
37,0n,10Pr
(7.53)
7.4. O Cilindro em Escoamento Cruzado
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
7.4.2. Transferência de Calor por Convecção
Correlação proposta por Churchill e Bernstein
5/48/5
4/13/2
3/12/1D
D 000282
Re1
Pr4,0
1
PrRe62,03,0Nu
2,0PrReD Válida para
(7.54)
* Todas as propriedades são avaliadas na temperatura do
filme
7.5. A Esfera
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
Efeitos semelhantes aos que ocorrem na camada-limite do cilindro
7.5. A Esfera
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
Para número de Reynolds pequeno
5,0ReD D
D Re
24C Válida para (7.55)
Correlação proposta por Whitaker
4/1
s
4,03/2D
2/1DD PrRe06,0Re4,02Nu
Válida para
2,3/0,1
106,7Re5,3
380Pr71,0
s
4
(7.56)
* Todas as propriedades são avaliadas em T exceto s, que é avaliada em Ts
7.5. A Esfera
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
Correlação de Ranz e Marshall para gotas em queda livre
3/12/1DD PrRe6,02Nu (7.57)
Exercícios
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
1- Considere o escoamento de ar ao longo da parede de um prédio elevado, como mostrado esquematicamente na Figura 1. O comprimento total do prédio na direção do vento é de 10m e há 10 janelas quadradas em cada andar nesta lateral. A velocidade do vento é de 5m/s e uma temperatura de filme de 27oC deve ser considerada para estimar as propriedades termodinâmicas requeridas. Calcular o coeficiente médio de transferência de calor sobre:
a) A primeira e a décima janelas (na direção do escoamento);
b) A segunda janela (na direção do escoamento);
c) A lateral do prédio.
Obs.: Para o ar atmosférico a 27oC, =1,1614kg/m3, cp=1007J/kgK, k=0,0263W/moC, =184,6.10-7Ns/m2 , Pr=0,707, =0,3333K-1.
Exercícios
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
Figura 1: Escoamento de ar sobre a superfície lateral de um prédio elevado.
Exercícios
CAPÍTULO 7 – Escoamento Externo
2- Durante um dia de inverno, o vento sopra a 55 km/h paralelo a parede de uma casa. A parede possui 4m de altura e 10m de comprimento. Se o ar externo está a uma temperatura de 5oC e a temperatura na superfície da parede é de 12oC, determine a taxa de calor perdido por convecção pela parede. O que ocorreria com a transferência de calor se a velocidade do vento duplicasse?