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ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1
CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DO SUL DO BRASIL E SEUS
EFEITOS SOBRE A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TAIM (RS)
Marilia Silva da Costa (a), Éder Leandro Bayer Maier(b), Simone Emiko Sato(c)
(a) Instituto de Ciências Humanas e da Informação/Programa de Pós-graduação em Geografia,
Universidade Federal do Rio Grande, [email protected] (b) Instituto de Ciências Humanas e da Informação/Programa de Pós-graduação em Geografia,
Universidade Federal do Rio Grande,[email protected] (c) Instituto de Ciências Humanas e da Informação/Programa de Pós-graduação em Geografia,
Universidade Federal do Rio Grande, [email protected]
Eixo: Unidades de conservação: usos, riscos, gestão e adaptação às mudanças climáticas
Resumo
Os fatores climáticos atuam como condicionantes dos processos que ocorrem no meio
físico e biológico, além disso, a compreensão dos parâmetros climáticos no ambiente é
fundamental para as práticas de manejo e conservação. Sabendo disso, o objetivo do presente
trabalho é analisar as características climáticas (temperatura e precipitação) e as suas influências
na Estação Ecológica do Taim (ESEC Taim). A ESEC Taim é uma Unidade de Conservação de
Proteção Integral localizada no litoral do extremo sul do Rio Grande do Sul, e esta possui um
sistema complexo composto de banhados, canais e lagoas interconectados que abriga rica
biodiversidade as quais dependem da variabilidade climáticas, em especial da variabilidade da
precipitação e temperatura, sendo que as chuvas são bem distribuídas ao longo das estações
sazonais e a temperatura apresenta uma amplitude de 10º C entre o verão e o inverno.
Palavras chave: Unidade de Conservação; ESEC Taim; Clima.
1. Introdução
O clima é um fator determinante para a manutenção de todo o sistema ecológico e do
potencial hídrico local, além de influenciar na distribuição da vegetação, na formação das
paisagens e na atividade econômica (GONÇALVES; BACK, 2018). Fatores como a
temperatura, a precipitação, o regime de ventos e a pressão atmosférica, fornecem
informações importantes sobre o clima e sua relação com a biosfera.
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Entender o clima e sua dinâmica regional é de grande importância, visto que os fatores
climáticos atuam como condicionantes dos processos que ocorrem no meio físico e biológico.
Na Estação Ecológica do Taim (ESEC Taim), área de estudo deste trabalho, pode ser citado o
papel da evaporação e precipitação controlando o padrão oscilatório do nível dos banhados e
lagoas, junto da atuação de migração das aves (WOLLMANN; SIMIONI, 2013). Além disso,
a compreensão da influência dos parâmetros meteorológicos nos ambientes e na geração de
impactos é fundamental para as práticas de manejo e conservação (AZEVEDO, 1995).
A compreensão da dinâmica dos elementos climáticos, em Unidades de Conservação,
merece uma ênfase especial, uma vez que o conhecimento da sua distribuição no espaço e da
sua irregularidade no tempo tornam-se fundamentais para o planejamento e gestão destas áreas
(SIMIONI; WOLLMANN, 2016).
A ESEC Taim é um ambiente complexo de conexão entre o Banhado do Taim e as
principais lagoas e lagos da região, associados aos campos baixos alagáveis. Compreender a
dinâmica da precipitação e temperatura torna-se imprescindível para o reconhecimento da área
e adjacências. Visto isso, o objetivo do presente trabalho foi analisar as características
climáticas, especialmente no que se refere aos dados de precipitação e temperatura, bem como
compreender seus efeitos sobre a ESEC Taim.
1.1. Localização da Área de Estudo e Breve Caracterização
A ESEC Taim é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral criada em 1986
pelo Decreto nº 92.963 com a finalidade de preservar as áreas úmidas naturais e a
biodiversidade local, bem como proteger o ambiente de repouso de muitas aves migratórias. A
ESEC Taim está no localizada entre os municípios de Rio Grande (32º01’40’’) e Santa
Vitória do Palmar (33º31’14’’) ambos situados na planície costeira e delimitados a leste pelo
Oceano Atlântico (Figura 1).
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Figura 1 - Região selecionada para análise desse estudo.
A presença de um centro de alta pressão atmosférica próximo à costa, denominado
anticiclone do Atlântico é o principal fator que controla os ventos e o fluxo de umidade, visto
que é um centro dispersor de ventos, de caráter semifixo sobre o Oceano Atlântico. As massas
de ar provenientes desse anticiclone são predominantes durante todo o ano e interagem com
as penetrações de frentes frias do anticiclone polar. O quadro morfoclimático definido a partir
da maior influência desse anticiclone é caracterizado pelo clima mesotérmico superúmido,
sem estação seca (VIEIRA; RANGEL, 1988).
A situação geográfica da região Sul, garante maior amplitude no ciclo anual de
temperatura, com maior contraste ente inverno e verão (CAVALCANTI et al. 2009). Segundo
a classificação de Köppen o clima da região é do tipo subtropical úmido caracterizado por
uma temperatura média anual de 17,5ºC, apresentando os meses de janeiro e fevereiro como
os meses mais quentes, e junho e julho como os mais frios.
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Segundo Vieira e Rangel (1988), na Planície Costeira, deve-se considerar os fatores
estáticos (latitude, geomorfologia e maritimidade) e os fatores dinâmicos (campo energético
oceânico; anticiclone atlântico e correntes marinhas) para análises ambientais. Com relação
aos fatores estáticos ressalta-se o padrão do sistema laguna-barreira (VILLWOCK;
TOMAZELLI, 2007), o nível médio dos mares, o regime térmico, etc.
Já fatores dinâmicos como o campo energético oceânico sob a influência da radiação
solar, as correntes marinhas e os fluxos de energia irão determinar a umidade, o controle
térmico e os ventos do quadrante leste (VIEIRA; RANGEL, 1988). Sendo que são esses
fatores que possuem capacidade de alterar as características ambientais na escala humana.
Mesmo em períodos com volume abaixo da média de precipitação a ESEC Taim atua
como importante reserva de água e nutrientes para a dinâmica e manutenção ambiental da sua
área e adjacentes (SIMIONI; GUASSELLI, 2017). Porém, o sistema hidrológico da ESEC
Taim recebe a maior parcela de entrada de água por precipitação direta sobre o sistema
(BRAVO et al. 2018). Segundo Galdino (2015) os mecanismos responsáveis pela precipitação
na região estão relacionados com os sistemas dinâmicos transientes e as configurações
orográficas.
2. Materiais e Métodos
Os dados mensais da Precipitação e Temperatura na ESEC do TAIM foram obtidos no
conjunto de dados da reanálise Nacional Centers of Environmental Prediction / Nacional
Centers of Atmospheric Research (NCEP/NCAR I), fornecidos pelo NOAA-CIRES Climate
Diagnostics Center, por meio do sítio <http://www.esrl.nooa.gov/data.ncep.reanalysis.html>.
Os dados compreendem o período de janeiro de 1970 a dezembro de 2018 nas coordenadas
32,5S e 52,5º.
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Os dados mensais da temperatura e precipitação são mostrados na Figura 2 e as médias
mensais nas Figuras 3 e 4, sendo que as médias foram obtidas a partir da mensuração da
média aritmética do todos os meses (de janeiro até dezembro) no período entre 1970 e 2018.
2. Resultados e Discussão
As características climatológicas da ESEC Taim encontram-se atreladas ao conjunto
de condições atmosféricas das cidades de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar (RS). Com
relação as médias térmicas anuais, o Sul do Brasil caracteriza-se por apresentar variações
determinadas pela altitude e distância do mar. Os dois municípios sofrem forte influência
marítima e lagunar, devido à proximidade com o Oceano Atlântico, a Laguna dos Patos e a
Lagoa Mirim característica que, segundo Simon (2007), acarreta em temperaturas amenas e
elevada umidade atmosférica com formação de nuvens e densos nevoeiros de maio a agosto.
Considerando os fenômenos de escala sinótica, têm-se as frentes frias que passam
regularmente pelo estado favorecendo a boa distribuição espacial e temporal das chuvas
(CERA; FERRAZ, 2015). Apesar de não se definir uma estação seca, com relação à
temperatura, observa-se que as máximas tendem a se situar em dezembro/janeiro e mínimas
nos meses de junho/julho (CONTI; FURLAN, 2008).
Na Figura 2 é mostrado as médias mensais da temperatura entre 1970 e 2018, as quais
variam entre 13ºC e 23ºC, permanecendo janeiro, fevereiro e dezembro como os meses mais
quentes e junho, julho e agosto os meses mais frios, evidenciando que as estações sazonais
são bem definidas pela amplitude térmica. O mês de fevereiro é o mais quente, apresentando
média de 23ºC e o mês de julho o mais frio, com média de 13ºC.
O inverno sul-rio-grandense reflete bem as condições de menor concentração espacial
de energia solar e de insolação características da estação na latitude em que se localiza. O
Hemisfério Sul, como um todo, encontra-se menos aquecido repercutindo, geralmente, em
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eficientes acúmulos de ar, extremamente frios, nas latitudes sub-polares, onde as temperaturas
médias atingem valores inferiores a -20 ºC (SARTORI, 1993).
Figura 2 – Média mensal da Temperatura.
A avifauna migratória vem do hemisfério norte e permanecem no Rio Grande do Sul
nos meses mais quentes, e outras vem do sul do hemisfério sul e permanecem nos meses mais
frios (BELTON, 1994). Dentre as aves aquáticas migratórias estão o colhereiro, Platalea
ajaja, o cabeça-seca, Mycteria americana, o joão-grande, Ciconia maguari (ANTAS, 1990).
A figura 3 mostra as temperaturas mensais entre 1970 e 2018, demonstra que a
temperatura média anual é de 17,8ºC, concentrando-se entre a mínima média anual de 12ºC
(2007) e a máxima média anual de 24ºC (1984).
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Figura 3 – Média Mensal da Temperatura.
A precipitação é um elemento climático de grande importância na compreensão do
clima em escala regional, podendo inclusive, ser considerado o principal elemento na análise
e organização do planejamento territorial e ambiental (SIMIONI; WOLLMAN, 2016). Nesse
contexto, a região Sul do Rio Grande do Sul há distribuição quase uniforme da precipitação
ao longo das estações sazonais (Figura 4), fazendo com que a região não possua uma estação
seca (CAVALCANTI et al. 2009).
As áreas de banhados ou de áreas úmidas são zonas de transição terrestre-aquáticas
periodicamente inundadas por reflexo lateral de rios e lagos e pela precipitação direta,
resultando em um ambiente físico-químico particular onde a biota responde com adaptações
morfológicas e fisiológicas às características para estes sistemas (BURGER, 2000).
Os impactos associados a precipitação em períodos longos de estiagem acarretam no
rebaixamento extremo do nível de água das lagoas e banhados, os quais coincidem com a
extração de água para rizicultura, ocasionando em impacto potencial para a conservação
(VILLANUEVA et al, 2000). Em contrapartida, em épocas de cheia, devido a maior
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precipitação, a dispersão de contaminantes ocorre através da água que escoam das lavouras
até os corpos hídricos mais próximos (SCHREINER, 2012).
Figura 4 – Média Mensal da Precipitação.
Além da variabilidade espacial e sazonal do clima médio na região Sul do Brasil, há
significativas oscilações interanuais de chuva e temperatura nessa região, em razão dos
episódios de El Niño Oscilações Sul (ENOS) - fenômenos El Niño e La Niña - que são
caracterizados, respectivamente, pelo aquecimento e resfriamento anômalo das águas do
Oceano Pacífico Equatorial central e leste.
O episódio El Niño está associado ao enfraquecimento dos ventos alísios e
caracterizado pelo aquecimento da água superficial do Pacífico Tropical (Temperatura da
Superfície do Mar – TSM) onde as pressões atmosféricas diminuem em relação à normal
(Índice de Oscilação Sul – IOS). La Niña, ao contrário, caracteriza-se pelo resfriamento das
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águas superficiais do Pacífico Tropical e aumento na intensidade dos alísios, os quais atingem
velocidades acima da média (BRITTO et al. 2008).
Cardoso (2010) afirma que o clima exerce uma forte influência na disponibilidade de
água e no hidroperíodo do Sistema Hidrológico do Taim, existindo uma relação entre a
precipitação e os fenômenos ENOS, e a Oscilação Decadal do Pacífico. Há, ainda, oscilações
de período mais longo, decenal, que podem produzir pequenas alterações no estado médio
(CAVALCANTI et al. 2009). Em geral, a região Sul apresenta um forte e consistente padrão
de anomalias associados aos extremos de ENOS (SALINI, 2011).
Os fluxos d’água sob o sistema límnico da ESEC Taim e a matéria orgânica presente
nesses sistemas são diferenciados conforme a topografia, cobertura de macrófitas aquáticas, e
são condicionados sobre tudo pelas condições climáticas e uso da água. Este último fator se
deve ao fato de que no litoral sul as características da Planície Lagunar, terreno plano com
solos mal e parcialmente drenados, a presença de mata de restinga e campo de dunas que
impedem a drenagem direta para o Oceano, juntamente com a sedimentação terrestre.
Na área de estudo os ventos predominantes de nordeste, sudoeste e sul, são bastante
intensos ocorrendo durante todo o ano e desempenhando papel importante na evaporação e na
remobilização de sedimentos (AZEVEDO, 1995). Tais ventos exercem controle sobre todo o
funcionamento das lagoas, como no transporte vertical, transporte de nutrientes na coluna
d’água, e no controle sobre a vegetação.
Dentre as variáveis climáticas, a precipitação, assim como a temperatura, são os
elementos que atuam de maneira mais direta na configuração da natureza (GONÇALVES e
BACK, 2018). Ainda a variabilidade da distribuição espacial e temporal da precipitação
condiciona os ciclos agrícolas e outras atividades humanas, presentes na área de estudo e na
zona de amortecimento da ESEC Taim.
3. Considerações Finais
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A ESEC Taim desempenha papel fundamental na conservação da diversidade
biológica e na manutenção do sistema físico-natural e a ênfase dada às condições climáticas
locais reside na importância do clima enquanto agente externo e, portanto, modificador das
características físico-naturais.
A dinâmica dos elementos climáticos merece uma ênfase especial, sobretudo em
Unidades de Conservação, já que o conhecimento da sua distribuição no espaço e da
variabilidade ao longo do tempo, permite um prognóstico sobre a área e assim, adaptar
planejamentos futuros através de estudos mais aprofundados sobre as mudanças climáticas e a
condição do ambiente.
Agradecimentos
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
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