7/21/2019 CARBONARI, Paulo C. Sujeito de direitos humanos: questes abertas e em construo. In: SILVEIRA, Rosa M. et.al.

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RESUMOCARBONARI, Paulo C. Sujeito de direitos humanos: questes abertas e emconstruo. In: SILVEIRA, Rosa M. et.al. Educao em direios!umanos:"undamenos e#rico$meolol#%icos. &oo Pessoa: 'ni(ersi)ria, *++.

Dia 1 e 2.

Para o auor -A noo de sueio consru/da so0re a 0ase da id1ia de

indi(/duo, !erana da modernidade, es) em crise2, mas uma crise 3ue4rodui(a 3ue a4ona 4ara no(as 4ossi0ilidades no enendimeno desanoo.

-A (iolao dos direios !umanos 4rodu5 (/imas. V/imas so a3uelas

4essoas !umanas 3ue so"rem 3ual3uer i4o de a4e3uenameno ou dene%ao de seu ser !umano, de seu ser 1ico.2

-Em ermos 1ico$"ilos#"icos, !tima " aque#e ser que est$ numa

situao na qua# " iniabi#i%ada a &ossibi#idade de &roduo ere&roduo de sua (ida maerial, de sua cor4oreidade, de suaidenidade culural e social, de sua 4arici4ao 4ol/ica e de suae64resso como 4essoa, en"im, da i'ncia de seu ser sujeito dedireitos.(

-7 lu5 dos direios !umanos, (/ima 1 um ser de di%nidade e direios cua

reali5ao 1 ne%ada 8no odo ou em 4are9. , 4orano, a%ene 8ai(o93ue so"re 84assi(amene9 (iolao.2

) ideia do subjetiismo associado ao indiidua#ismo.2 como se"osse 4oss/(el 3ue um s#, 4or si s#, 4udesse con!ecer as coisas e,

dessa "orma, "i5esse ci;ncia e deerminasse as re%ras 4r)icas, como seas re%ras da (ida em sociedade emer%issem e6clusi(amene daindi(idualidade.2

-Esa consci;ncia, inroeada como (i(;ncia, de4ara$se com as

e6i%;ncias da socia0ilidade e com a cada (e5 mais am4la ur%;ncia deres4onsa0ilidade comum 4elos aos !umanos e suas conse3a/ anecessidade um racionalidade 1ica da inerao social.

-En"renar a 3ueso da 4ossi0ilidade de uma racionalidade 1ica dainerao social 1 "undamenal 4ara 4ensar a 1ica numa 14oca marcada4ela racionalidade esra1%ica 8meio$"im9.2

-!) uma siuao 3ue in(ia0ili5a a ao social como 4r)6is !umana

"undamenal2 Pelo conr)rio !) uma siuao de 4r)6is !umanaindi(iduali5ane marcada 4elas rela=es mercanili5adas.

-o insrumenalismo da ra5o e sua conse3

7/21/2019 CARBONARI, Paulo C. Sujeito de direitos humanos: questes abertas e em construo. In: SILVEIRA, Rosa M. et.al.

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"ilos#"ico sea ido como -(erdadeiro2 e 4ass/(el de ser uili5ado nocoidiano.

-os 4armeros (i%enes de e"ei(ao da ao redundam em 4rima5ia

da (ana%em e do ineresse indi(idual e se "ec!am a uma 4ers4eci(a deuni(ersalidade 3ue en!a em seu n@cleo a aleridade.2

Ou sea, o !umano dei6a er senido 3uando no se recon!ece como

4arici4ane de rela=es e de seres como ele. -Vi(er 1, acima de udo, 0usca 4ermanene e enconro com os ouros,

com o !umano 3ue se "a5 recon!ecimeno.2 -a 1ica se 4ro4=e a dar cona das condi=es uni(ersais da ao.2 -A (ida !umana de cada 4essoa, de cada sueio, ser 1ico inclusi(e

das (/imas , 1 a realidade "undane do a%ir.2 Ou sea, o a%ir de(e ser4auado 4elo -4ro(idenciar condi=es de reali5ao 84roduo ere4roduo9 da (ida !umana de odos os !umanos.2

Relao de sueio de direios !umanos e aleridade: - uma consruorelacional? 1 inersu0ei(idade 3ue se consr#i na 4resena do outro eendo a alteridade como presena. A aleridade em na di"erena, na4luralidade, na 4arici4ao, no recon!ecimeno seu cone@do e sua"orma. O com4romisso com o mundo como cone6o de rela=es 1,4orano, marca "undamenal da su0ei(idade 3ue se "a5, "a5endo$se,com os ouros, no mundo, com o mundo.2

-Os direios, assim como o sueio de direios, no nascem desde "ora da

relao? nascem do ma%o do ser com os ouros. Nascem do c!o duro

das inera=es con"liuosas 3ue marcam a con(i(;ncia.2 Conce4o de direio: -Mais do 3ue 4ara re%ular, ser(em 4ara %erar

4ossi0ilidades emanci4a#rias.2 Emanci4ao: -e6clusi(a ca4acidade de ser mais.2 Li0erdade: -A li0erdade e a auonomia se consiuem na relao, na

4resena e na "ruio %rauia do esar com, do enconro com, odos e4ara odos.2

-Sueios eso inseridos em 4rocessos di(ersos e com4le6os? eso

inseridas em uma culura no senido %eral de "orma de (ida 3ue 4odeser "aciliadora 8ou im4edidora9 da a"irmao da su0ei(idade. Ou sea,

sueios eso no em4o e no erri#rio e nas dis4uas 8di(er%;ncias econ(er%;ncias9 3ue "a5em neles como camin!os de a"irmao deidenidades e de recon!ecimenos.2 *+OSS,-E /0)3O +)R) O//4

->essa "orma, resula 3ue a con5i6urao do sujeito de direitos e7i6e

re&ensar as instituciona#idades dis&on!eise am01m ser uma cr/ica4ro"unda aos subjetiismos indiidua#istas e solipsistas. As&rimeiras, 4or serem, em %eral, &riatistas8 burocrati%adas e o#tadas&ara satis5a%er interesses nem sem&re uniersa#i%$eis? os

se6undos8 &or redu%irem os sujeitos a indi!duos auto9su5icientes*como se isto 5osse sinnimo de autonomia4.(

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-Nese senido, a 6arantia dos direitos " &rocesso de rea#i%aointe6ra#8 ura# e mu#tidimensiona#; muito mais do que merasatis5ao das car'ncias. As car;ncias e necessidades 0)sicas4recisam ser sais"eias, mas tamb"m sem&re em &ers&ectia

uniersa# e aberta8 como deseno#imento de &otencia#idades.2

-Reali5ar 4ro%ressi(amene, sem admiir rerocessos e a 4arir desa

0ase, as con"orma=es e os arranos 4essoais, sociais, 4ol/icos,culurais e insiucionais 3ue o4oruni5em a reali5ao dos direios!umanos 1 o desa"io 0)sico da3uelesas 3ue 3uerem 3ue !aa es4ao eem4o o4orunos 4ara a a"irmao do !umano como sueio de direios.2

Educao: -No 1 demais lem0rar 3ue a educao 1, a um s# em4o,

um direio !umano e am01m uma mediao !is#rica, insiucional esu0ei(a, 4ara a e"ei(ao do conuno dos direios !umanos.2

-3ue al1m de com4e;ncias, a educao !) 3ue 4romo(er a consruo

de aiudes e 4osuras de (ida em e6i%;ncia 1ica.2-Elas e6i%em acesso ao sa0er acumulado !isoricamene 4ela

!umanidade e sua reconsruo a 4arir das (i(;ncias, %erando a4ossi0ilidade de con"i%urar escol!as, a im4lemenao de 4rocessos e odesen(ol(imeno de aiudes coerenes e com4romeidas.2

-Ou sea, a educao em direios !umanos, no 1 a consruo de um

discurso e6erno ou a a4reenso de mais um cone@do esan3ue nore4er#rio dos muios 3ue eso dis4on/(eis ou so dis4oni0ili5ados.2