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Relatório do Filme: Bonhoeffer O agente da Graça Editora: Comev - Video 90 minutos de filme Por: Carla Geanfrancisco 2º semestre no curso: Bacharel em Teologia Seminário Teológico Batista do Sudeste em Guarulhos www.stbg.org.br / [email protected] Disciplina: Historia da Teologia Professor/Pastor: Josadaque Martins Silva Sua resistência ao nazismo Alemão fez dele um herói contemporâneo. Uma história verídica de amor coragem e sacrifício. O que faz alguém com moral num tempo de imoralidade selvagem? Essa questão incomodou Dietrich Bonhoeffer, um homem alemão religioso bem respeitado que se opôs ativamente contra Hitler e os Nazistas. Suas convicções custaram sua vida. Os Nazistas o enforcaram em 9 de abril de 1945, me menos de um mês antes do fim da Segunda Guerra Mundial. Nos últimos anos de Bonhoeffer sua participação na resistência alemã e sua luta moral são dramatizadas neste filme. É mais do que somente uma figura biográfica Bonhoeffer: O Agente da Graça abre as portas e traz ao mundo a resistência alemã que é pouco conhecida e detalhada à heróica rebelião de Bonhoeffer, um ministro luterano altamente respeitado que poderia manter a sua paz e salvar sua vida em várias ocasiões, mas, ao invés disso, pagou o último preço por suas crenças. Estava no E.U.A. e fora homenageado por ocasião da tradução do livro: O preço do discipulado. A guerra já estava acontecendo na Alemanha; ele poderia ter ficado, teve todas as oportunidades e apoio dos amigos, sabia que corria o risco de voltar à prisão, porem, sentia-se incomodado e disse que permanecesse nos E.U.A. seria “uma mentira ambulante”. Retornou e estava pregando e lecionando contra as leis de Hitler; pois a Lei Lorenberg dizia que o comprometimento deveria ser total, Bonhoeffer admitia

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Relatório do Filme: Bonhoeffer – O agente da Graça Editora: Comev - Video 90 minutos de filme Por: Carla Geanfrancisco 2º semestre no curso: Bacharel em Teologia Seminário Teológico Batista do Sudeste em Guarulhos www.stbg.org.br / [email protected] Disciplina: Historia da Teologia Professor/Pastor: Josadaque Martins Silva

Sua resistência ao nazismo Alemão fez dele um herói contemporâneo. Uma história verídica de amor coragem e sacrifício.

O que faz alguém com moral num tempo de imoralidade selvagem?

Essa questão incomodou Dietrich Bonhoeffer, um homem alemão religioso bem respeitado que se opôs ativamente contra Hitler e os Nazistas. Suas convicções custaram sua vida. Os Nazistas o enforcaram em 9 de abril de 1945, me menos de um mês antes do fim da Segunda Guerra Mundial.

Nos últimos anos de Bonhoeffer sua participação na resistência alemã e sua luta moral são dramatizadas neste filme. É mais do que somente uma figura biográfica Bonhoeffer: O Agente da Graça abre as portas e traz ao mundo a resistência alemã que é pouco conhecida e detalhada à heróica rebelião de Bonhoeffer, um ministro luterano altamente respeitado que poderia manter a sua paz e salvar sua vida em várias ocasiões, mas, ao invés disso, pagou o último preço por suas crenças.

Estava no E.U.A. e fora homenageado por ocasião da tradução do livro: O

preço do discipulado. A guerra já estava acontecendo na Alemanha; ele

poderia ter ficado, teve todas as oportunidades e apoio dos amigos, sabia que

corria o risco de voltar à prisão, porem, sentia-se incomodado e disse que

permanecesse nos E.U.A. seria “uma mentira ambulante”.

Retornou e estava pregando e lecionando contra as leis de Hitler; pois a Lei

Lorenberg dizia que o comprometimento deveria ser total, Bonhoeffer admitia

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que devíamos seguir as leis, porem o comprometimento somente a Deus, e

Cristo, somente poderia exigir o que Hitler queria.

Diz também que o bispo do Reich Alemão estava reescrevendo as escrituras.

Aos olhos do senhor somos um só e Cristo era judeu, então não concordava

com a lei de extermínio aos judeus.

Foi ameaçado sobre pena de prisão para não lecionar, falar em publico, pregar,

e até mesmo publicar livros, obras e deveria se apresentar a Gestapo, uma vez

por semana.

“Aquele que não participar do julgamento será preso”. Hitler se julgava um

homem acima da igreja e até colocava em púlpitos o símbolo da suástica.

Dietrich lecionava no “Confessing Church Seminary”, deixando claro aos seus

alunos que era a favor da liberdade de pensamento, pretendia conhecer a

Índia, e tinha vontade em conhecer Gandy e até conversar com ele; dando a

entender idéias de ecumenismo.

A falta de respeito da Gestapo se mostra quando atacam o seminário, levam os

jovens e inclusive sobre a cruz desenham a suástica.

Apreciador de Bethoven, homem muito culto, e que tocava piano.

Foi persuadido a ser espião, na Inteligência de Guerra Militar, quando lhe

mostraram documentos e fotos sobre as atrocidades cometidas pelo 3º Reich.

Sendo da inteligência ainda pode retirar alguns judeus do país; onde em um

dado momento a judia Charlote lhe diz: “Não vença a guerra e perca a sua

Alma”.

Declarado indispensável para a guerra.

Escreveu idéias sobre ética:

“É pior ser mal do que fazer o mal”;

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“É melhor ser amante da verdade, contar uma mentira, do que um

mentiroso dizer uma verdade”;

“Fugir do pecado pode ser a culpa máxima”.

Afirmou: “os nazistas não tem capacidade para julgar a degeneração”, no

momento em que a musica americana estava proibida.

Foi preso sem terem provas, somente por suposição, e disputa entre a

inteligência e a gestapo; porem posteriormente foram encontrados,

documentos da inteligência da inteligência de guerra que poderiam

comprometê-lo, quanto à tentativa de assassinato a Hitler.

Resistiu à tomada da igreja pelo estado, e afirmou que sempre foi assim.

Foi apoio aos presos, e aproveitou o momento para escrever cartas, poesias, e

outros textos diversos.

Pretendia se casar em Agosto de 1945 com uma jovem muito bela e bem mais

nova teve todos os motivos para desistir, fugir e mesmo assim não o fez,

seguiu o seu caminho, não abandonou os presos e nunca desistiu de viver, por

mais que até questionou muitas coisas sobre sua própria pessoa.

“Não somos obrigados, a dizer a verdade a todos que perguntam, somente a

Jesus”.

A Gestapo lhe ofereceu oportunidade de negociar com os aliados, pela

Gestapo, e ele respondeu não, fazendo menção à esperança e a ultima

tentação.

Falou a um herege, um pagão, e a um ateu, dentro de uma igreja destruída:

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“Estava pensando: O que Cristo ira significa no futuro?”.

Precisamos de uma nova foram de Cristianismo, à medida que o mundo

envelhece. Só uns propósitos para a religião em um mundo moderno aonde as

pessoas virão a compartilhar o sofrimento de Deus, em um mundo sem Deus.

Precisamos maio do que apenas religião num mundo formal, precisa de fé e

Jesus em seu ponto central; o verdadeiro Cristianismo significa compartilhar a

dor do outro, não nos cabe profetizar o dia em que mais uma vez o homem

pedira a Deus para que o mundo seja modificado, renovada, mas quando

chegar esse dia haverá uma nova linguagem, até pouco religiosa, mas

libertadora, redentora, como foi à linguagem de Jesus, irá chocar as pessoas

com o seu poder, será a linguagem da nova verdade, proclamando a paz de

Deus, junto às homens. ”“.

Morreu dizendo que devemos acreditar no futuro, custe o que custar e lembrar

que a coragem é que os levou até aquele ponto.

Morreu nu, enforcado um mês antes do fim da guerra, afirmando que não era o

fim, e proclamando:

“Pai, dê a estes servos a paz que o mundo não pode lhes dar”.