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0,50€ PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Nº 269 | Diretora: Helena Afonso Publicação Mensal | 20 maio de 2019 ROTA DAS MAIAS Inscrições: 926 169 231 - 960 279 477 [email protected] POMBAL CAMINHADA CARRAZEDA DE ANSIAES PARQUE REGIONAL DO VALE DO TUA DOMINGO, 9 DE JUNHO 2019 08:30H - Concentração no largo da Igreja 09:00H - Início da caminhada 12:30H - Almoço Sócios: 8.50Não sócios: 10Inscrições: 926 169 231 - 960 279 477 [email protected] 08:30H - Concentração no largo da Igreja 09:00H - Início da caminhada 12:30H - Almoço Sócios: 8.50Não sócios: 10

CARRAZEDA DE ANSIAES CAMINHADA - ARCPA · CAMINHADA CARRAZEDA DE ANSIAES PARQUE REGIONAL DO VALE DO TUA DOMINGO, 9 DE JUNHO 2019 08:30H - Concentração no largo da Igreja 09:00H

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Page 1: CARRAZEDA DE ANSIAES CAMINHADA - ARCPA · CAMINHADA CARRAZEDA DE ANSIAES PARQUE REGIONAL DO VALE DO TUA DOMINGO, 9 DE JUNHO 2019 08:30H - Concentração no largo da Igreja 09:00H

0,50€

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Nº 269 | Diretora: Helena AfonsoPublicação Mensal | 20 maio de 2019

ROTA DAS MAIAS

Inscrições: 926 169 231 - 960 279 [email protected]

POMBAL

CAMINHADA

CARRAZEDA DE ANSIAES

PARQUE REGIONAL DO VALE DO TUA

DOMINGO, 9 DE JUNHO 2019

08:30H - Concentração no largo da Igreja

09:00H - Início da caminhada

12:30H - Almoço

Sócios: 8.50€

Não sócios: 10€

Inscrições: 926 169 231 - 960 279 [email protected]

08:30H - Concentração no largo da Igreja

09:00H - Início da caminhada

12:30H - Almoço

Sócios: 8.50€

Não sócios: 10€

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2 maio 2019

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Infoprint - Informática e Publicidade (Cª de Ansiães)

(Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores)

Eduardo Pinto; Hélder Fernandes; Filipa Afonso;Flora Teixeira; Manuel Barreiras Pinto; Lar do Pombal;Hermínia Almeida; Fernando Figueiredo; António Cunha;

Paulo Afonso; Nuno Magalhães e José Alberto Gonçalves

3

Sede da ARCPA

Hélder Fernandes e Filipa Afonso

fi

Fernando Figueiredo; Hélder FernandesEduardo Pinto; André Santos e Lar do Pombal

www.arcpa.pt

Helena Afonso Caros leitores, mais um mês se passou e nova

edição do nosso jornal está a sair.Este mês marcado não só pelas Celebrações da Páscoa

mas também com mais uma atividade da ARCPA,

nesta altura não podia faltar a nossa Prova dos

Vinhos.

Na nossa aldeia a visita Pascal foi feita dia 21

de Abril. Bastante gente se encontrava na nossa aldeia

para a festejar, e se a desertificação cada vez mais se

nota é nestes dias que o nosso Pombal se enche de

caras conhecidas. E se 21 de Abril foi dia de festa, o dia

5 de maio não se ficou atrás, falo claro da Prova dos

Vinhos.

Este foi mais um evento de grande festa e

reunião sobre aquilo que a nossa terra de melhor tem.

Um ano que não augurava grandes produtores por já

poucos terem vinho feito em casa, foi afinal uma

surpresa para a organização pela até forte

part ic ipação por parte das nossas gentes .

Agradecimentos da parte da ARCPA por isso, não só

aos produtores como a todos aqueles que

disponibilizaram o seu tempo para virem mostrar os

seus produtos e maquinarias nos mercadinhos como

também a todos aqueles que estiveram presentes e

vieram provar os vinhos e assistir á festa brilhantada

pelo Reixelo, ao qual também agradecemos.

Aguarda-mos agora pelas próximas

atividades, e até ao próximo jornal.

maio 2019

Diretora

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4 maio 2019

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Salão

Salão

Loiças

Loiças

Cozinha

Cozinha

Salão / Loiças / Cozinha

Salão / Loiças / Cozinha

maio 2019

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O MEU ENCONTRO COM O TOQUÉ (ou

TOKÉ)- EM TIMOR-LESTE -

Nas instalações da Fundação Oriente, em Díli,Onde me encontrava alojado,Todas as noites ouvia a emissão de sons,Deste lagarto regional:Toké… toké… toké…

Já tinha conhecimento da sua existência,Mas, só ao fim de algumas noites,Comecei a associar as emissões com o emissor,Talvez por não contar com uma presença tão

próxima desteE nunca ter ouvido antes tais sons.

Fui-me familiarizando com esta monocórdica

manifestação,Que me parecia provir do exterior das instalaçõesE, por isso, sem perigo de um encontro imediato de

grau elevado.Na verdade, só quando me interrompia o sono,Me apetecia de eliminar aquele maldito toqué,Que parecia estar ali com tal intuito.

É sabido que os indígenas lhe atribuem dotes

especiaisE lhe guardam algum respeito,Deixando-o andar à vontade

E tentando interpretar as suas sonoras e contínuas

emissões.Mas, os Timorenses são muito tolerantesE predispostos a lidar com a Natureza!

Para mim,Um malae (estrangeiro, nas línguas locais), que não

gosta de répteis,Nem sequer simpatiza muito com as osgas,Apesar do seu diligente trabalho de extermínio de

insectos,Qualquer lagarto, em qualquer parte do mundo,É uma presença incómodaE, potencialmente, até um alvo a abater.

Por mim, de boa vontade,Abdicaria da gutural cacofonia daquele.Que fosse para longeOu para os quintais da vizinhança,Onde talvez encontrasse companhia,Desde que eu fosse poupado!

Lembrando-me até da antiga canção, que dizia:“Barnabé, vai tocar tangos para outro lado”

Algumas vezes vociferei a este lagarto:“Toké”, vai tokar para a tua tia”!

A conformidade forçada com aquele toqué,Não compreendia, evidentemente,Qualquer hipótese de encontro próximoOu mesmo curiosidade,Em apreciar, em directo e ao vivo,A sua descontraída e arbitrária actuação.

Assim, a rotina tinha-se instaladoE, julgava eu, também o distanciamento.De facto,Imaginava-o nas árvores, no jardim,Quando muito, no telhado.

Se os animais pensassem,Diria eu que o toqué esperou, precisamente,Por este meu convencimento,Para se apresentar e assustar o malae.De facto,Não podia ter escolhido melhor oportunidade.

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Fernando Figueiredo

PATRIMÓNIO E CIDADANIA

maio 2019

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Uma noite,Quando me ia deitar,Passei pela cozinha.Não abri a luz,Porque a do corredor dava claridade suficientePara aceder à dispensa,Onde se encontrava o frigorífico.

Ao tactear com a mão,Para tentar abrir a luz da dispensa,Em vez do interruptor,Encontrei uma superfície esponjosa,Que me causou repugnânciaE fez supor algum animal estranho.

Voltei atrás e,Tendo aberto a luz da cozinhaE, depois, a da dispensa,Vi o toqué a deslocar-se, calmamente,Para trás de uns armários,Tento ficado, durante algum tempo,À disposição de uma vassoura,Que estava por perto.

Hesitei em usá-la,Mas, naquele momento,Estava mais preocupadoCom o que havia de fazer à mão que o tocou.Fui deitar-lhe álcool.Depois, voltei,Para confirmar o descaramento daquele lagarto

nojento.Lá estava ele, apenso à parede,Como que a desafiar-me.

Depois deste encontro imediato,De elevado grau,Tentei compreenderQue o animal estava na terra dele,Porventura no sítio dele.O malae ali era eu,Embora estivesse também em local autorizado.

Entretanto, fui confirmar,Junto do segurança das instalações,Um timorense simpático e prestável,Se se tratava, de facto, de um toquéE, se não devia ter mais algum procedimentoCom a mão que o tocou.O testemunho e parecer dele tranquilizaram-me.A partir de então,Tentei intuir,Que a nossa coabitação era compatível.

Lá me fui servindo da mão,Cada vez com mais confiança,Pensando, pouco depois,Como o toqué me havia pregado uma boa partida.

Terá sido mesmo uma partidaOu um encontro fortuito,Que resultou quase amistoso?Dizem que dá sorte!Não me posso queixar.

Quanto ao toqué,Por ali continuou;E eu, sempre atento, nunca mais o importunei.Lá tokou… tokou… tokou…

Para ele… para os outros…para mim…

Não era eu,Que desejava ir a Timor,Para contactar com a terra, a natureza e as gentes?A partir de então,Posso dizer que,A singularidade deste encontro,Já ninguém me tira.Será que foi simbólico?O que é que isso interessa?

Em ,TimorEm Junho de 2013,Ouvi, vi e toquei, o TOQUÉ!

7 maio 2019

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Leituras Encenadas no Centro Social e

Paroquial de Pombal de Ansiães

No Centro Social e Paroquial de Pombal de

Ansiães, mais uma vez, a celebração da Páscoa foi

uma festa.Para ass ina lar es ta data re l ig iosa foram

dramatizados, durante a Semana Santa, no dia de

sábado aleluia, vários quadros alusivos à

crucificação de Jesus Cristo.Os textos magnificamente escritos e

encenados pelo Dr. António Carlos Ramires, com a

coadjuvação de Arminda Ramires, sua esposa, foram

lidos, cantados e interpretados por um grupo de

utentes e colaboradores da instituição. É de destacar,

não só a forma brilhante como os atores foram

caracterizados, apresentando-se com vestes

coloridas a lembrar a época romana a que os textos

faziam referência, mas também a extraordinária

dedicação com que cada um, sem exceção,

desempenhou o seu papel. Todos merecem ser

felicitados.A assistência constituída, maioritariamente,

por familiares e amigos dos utentes do lar, ficou

encantada com o que viu e ouviu e devo dizer que,

a t é e u , d e s c o b r i t a l e n t o s f a m i l i a r e s q u e

desconhecia…! Parabéns ao meu pai pela surpresa

agradável que me apresentou.

No f ina l da sessão , à boa manei ra

transmontana, fomos brindados com um farto

lanche convívio, onde o folar foi rei.Congratulo-me com os organizadores da

iniciativa, pelo contributo que deram para

proporcionar momentos de alegria, amizade e

conforto a quem deles precisa.

Hermínia Almeida

Crónicas de uma Pombalense

maio 2019

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O diálogo hoje entre os dois amigos é muito

divertido e pretende ser educativo, pois. Ora toma.Honestino: - Em primeiro lugar, dou os parabéns á nova

directora do nosso jornal. E, á iniciativa de levarem a cabo

a XXII prova de vinhos, com um programa alegre,

diferente, e siga a rusga que os vinhos tintos e brancos

eram muito bons.Libertino: - Estamos no mês de Maio e “Quem em Abril

não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano

em canseira” e este outro “ Não há maio sem trovões, nem

homem sem calções”. A todos os aniversariantes que neste

mês tiveram o seu dia e a outros, -nos quais me incluo- que

ainda o vão ter, feliz dia de anos. Ou como diria o poeta

João de Deus: --Com que então caiu na asneira de fazer na

Sexta-feira, 71 anos que tolo! Ainda se os desfizesse… Mas

fazê-los não parece de quem tem muito miolo!.......... Mas

anos, não caia nessa! Olhe que a gente começa/ ás vezes

por brincadeira/ mas depois se se habitua/ já não tem

vontade sua/ E fá-los (os anos) queira ou não queira. E, a

chuva já nos visitou alguns dias, e há ameaças de

trovoada, com tempo fresco e tempo quente, há para todos

os gostos, diz o IPMA.Honestino: - Olha amigo estamos de Parabéns por viver

em Carrazeda. Os responsáveis pelo Municipio, primam

pela cultura e ofereceram á população do concelho e não

só, um concerto de musica clássica, foi belo, belíssimo. A

forma como decorreu, com um enorme silêncio na

sucessão das peças musicais, com o cântico da solista e do

soprano, o coro e no intervalo, à espera do que vem a

seguir, o calor das palmas dos assistentes.Libertino: - Ora deixa cá ver, você anda a beber aquele

vinho do Pombal? Ainda não parou de dar elogios. Parece-

lhe normal que a solução das obras de requalificação do

Toura l , tenham entupido muitos , lugares de

estacionamento ? Eu fui multado porque a minha viatura,

passou da hora no local de estacionamento pago, e paguei

uma multa isto é assim!...Honestino: - Não devia ser, mas é. Também não

compreendo, porque em alternativa não abriram o parque

de estacionamento automóvel por baixo do CITICA? Será

que é por causa da chuva? Mas estamos no Verão…

Gastaram o dinheiro na obra, que receberam dos nossos

impostos. É justo?!Libertino: - É o prato do dia, á moda da casa. Recordo a

brincadeira da Assembleia Ordinária de uma Rádio, com

10 associados, sendo que só dois, dos sócios presentes é

que não pertenciam á Direcção e ouviu-se dizer: - Temos

uma rádio “Profissional” onde não há lugar para

amadorismo. E esta hem?!...Honestino: - São profissionais publicitários, e são as

empresas que fazem a publicidade, que lhes dão o

sustento e não só, a Câmara Municipal também. È o que

temos, e o que a gente merece. Olha conheces aquele

anuncio do Carvalho é demais, não conheces?!...Libertino: - Oh, Carvalho, não havia de conhecer, até tenho

um amigo que já lá foi ver se a tal mulher, adivinhava o

que ele queria…. E a consulta foi demorada, saiu com

promessas do que nunca aconteceu. Mas ficou livre de uns

tostões…..-, que o deixaram a beber água durante meses,

isto remédio original na cura do fígado, palavra de

vidente, que lhe augurou sorte do euromilhões. Alguns

euros saíram do bolso do paciente.Honestino: - Bolas que tu dizes o que pensas e não pensas

no que dizes. Olha lá, só lá vai quem quer, o Carvalho é

uma aldeia pequena do concelho de Alijó. Sabias que

aquela miúda que na rádio oferecia beijocas e beijinhos

docinhos a toda a gente, continua igual ao que ela é e

sempre foi, alegre e divertida. Parabéns Olguinha eu te

saúdo, sempre social e amiga das amigas que em circulo,

continuam em antena na rádio vizinha. Gostei de ouvir a

tua voz um beijo docinho.Libertino: - Diz-me cá uma coisa, gostas de ouvir rádio de

outras estações? Claro que sim, toda a gente sabe que há

mais vida para além da rádio da nossa terra, que por sinal

é uma Cooperativa. E no concelho a história da

Cooperativa Agricola é um péssimo exemplo.Honestino: - Como diria o saudoso Max … “ a mula da

cooperativa deu dois couces no telhado.. oh és tão

linda…” E agora até o edifício novo da cooperativa, está

um regalo para os olhos e para o bolso dos contribuintes…

sim todos temos lá uma parte, aquilo é um exemplo de

coisa morta, e á qual se vai dar vida…!?Libertino: - Absolutamente, diria o cego: - Ver para crer. E

por aqui termina este diálogo do mês de Maio, com as

Caldas de São Lourenço a abrir, na esperança de tratar do

corpo. Vamos abrir o soalheiro da Facebook, á curiosidade

dos nossos leitores, fica prometido para o próximo mês de

Junho, até lá leitor amigo, sorria e faça por ser feliz.

Manuel Barreiras Pinto

Ora toma!...

maio 2019

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Olá caros amigos do Pombal, bons olhos os

vejam que eu tenho estado por outras paragens.

Espero encontrar-vos bem e de saúde, mas o que aqui

contarei desta vez não vos dará grande vantagem.As notícias da capital de hoje levam-me a escrever

sobre o caminho para... o São Lourenço. Sim, porque

a capital da Páscoa para mim é o Pombal. E como tal,

desta feita estive entre os pombalenses nesta querida

data e eu própria abri a casa dos meus avós e mãe em

jeito de surpresa, até para mim. Mas cumprida a

missão de caminhada ao São Lourenço no dia

anterior ao domingo de Páscoa, a caminhada do

Senhor em cruz beijada à aldeia também por mim se

cumpriu.

A minha ida ao São Lourenço a pé partiu da

ideia de descontrair na Natureza, com o finalizar do

dia, mochila às costas pronta com o mínimo para um

banho no tanque das termas, numa hora em que

certamente já não encontraria lá muita gente à

espera.e pôr-do-dia e sol trazer-me-ia umMas ess

amargo sabor a Natureza, essa que eu tanto desejava

abraçar naquele momento de passeio. Os meus

braços para outra coisa rapidamente serviriam. E fui

dar com o saquinho de pano que sempre trago na

minha mochila e começo a encher, encher... não eram

flores, não “eram rosas, Senhor”, não eram... eram

antes garrafas e garrafas plásticas, colas e encarnado-

bulls variados, a que se juntavam marcas sem fim de

pacotes de cigarros gastos e amassados, atirados

para as bermas. Não mais pude desfrutar da

paisagem como tanto gostaria, a minha missão já era

outra. O calvário também! O saco de pano não

chegou praticamente para todo o lixo que encontrei

até às termas lá em baixo. Ai Tua, Tua, que

desgraçado és, que nem umas meias tens para os

pés... que nem um caixote de lixo tens até lá abaixo

praticamente. Nem no miradouro! Ora, ora,

miradouro de quê? Eu nesse dia mirei latas, pacotes

usados, garrafas sem fim, restos de lata de atum, e

que mais estarei esquecendo? Talvez possam ir lá às

bermas ver, estou certa de que lá vão encontrar mais

do mesmo, do que talvez esqueci. Vão lá e contem

quantos são, vão lá e lembrem de quantas vezes o

fizeram até aqui, vão lá e lembrem deste texto que eu

escrevi. Vão lá e lembrem de contar quantos novos

pontos de recolha em madeira, como lá em baixo

está, devem juntar-se ao caminho e ajudar esta

miserável paisagem a transformar-se em algo de

respeitável e saudável, pertinente e inteligente. E

chamem a Junta de Freguesia, façam caminhadas

juntas para ver por vossos próprios olhos, mudem os

tempos, mudem as vontades. Que a minha vontade

nesse dia foi terminar aquela descida ao São

Lourenço com um banho purificador de todo o lixo

que a minha mão tocou e recolheu.Cheguei. Senti a água correr forte, não havia

muito que esperar. Mas logo o coração se espantou

de novo: que é feito da porta do tanque e das tábuas

da porta, da fechadura que devia dar-me a

privacidade do banho merecido? Ai, Cristo, vem e

salva com a tua luz estas aldeias! Melhores notícias

da capital da Páscoa urgem!

Susana Bento

Caminhando para a Páscoa

maio 2019

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11 maio 2019

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NÚMERO 8

MACEDO DE CAVALEIROS

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

---- Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e três de abril de dois mil e dezanove, no livro de notas

trezentos e sessenta traço A com início a folhas vinte e quatro ANTÓNIO JÚLIO SAMÕES e mulher CELESTE AMÉLIA TAVARES SAMÕES casados sob o regime da

comunhão da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Castanheiro, do concelho de Carrazeda de Ansiães, residentes na Rua do Cardal, número 415, em

Carrazeda de Ansiães, declaram que, com excessão de outrém são donos e legitímos possuidores, do seguinte:-----------------------------------------------------------------------

----Um) Prédio urbano composto de casa de habitação com dois pisos, com a superficíe coberta de cinquenta metros quadrados, sito na “Rua da Fonte”, na aldeia

de Castanheiro, da União de Freguesias de Castanheiro do Norte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 453, anteriormente

inscrito na matriz sob o artigo 387, da extinta freguesia de Castanheiro, com o valor patrimonial de 10.353.00€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte

Carlos Magalhães, de sul com Miguel Tavares, de nascente com Caminho Público e de poente com José Santos, omisso na Conservatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

----Dois) Prédio rústico composto de sobral com sobreiros e pastagem, com a área de quatro mil e quatrocentos metros quadrados, sito no lugar de “Carradas”, da

União de freguesias de Castanheiro do Norte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 949, anteriormente inscrito na matriz

sob o artigo 514, da extinta freguesia de Castanheiro, com o valor patrimonial de 1.35€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte, sul e poente com

Francisco Júlio Tabosa e nascente com João Batista Machado, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.--------------------------------------------

----Três) Prédio rústico composto de pinhal, terra de centeio e pastagem, com a área de nove mil e seiscentos metros quadrados, sito no lugar de “Carvalho”, da

União de freguesias de Castanheiro do Norte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1119, anteriormente inscrito na matriz

sob o artigo 599, da extinta freguesia de Castanheiro, com o valor patrimonial de 5.84€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com Herdeiros de Joaquim

Tomé, de sul com Manuel do Nascimento Dias, de nascente com Dulce Sousa e poente com Maria Teresa Machado, omisso na Conservatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

----Quatro) Metade de um prédio rústico composto de vinha, oliveiras e figueiras, sito no lugar de “Serra”, da União de freguesias de Castanheiro do Norte e

Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1429, anteriormente inscrito na matriz sob o artigo 759, da extinta freguesia de

Castanheiro, com o valor patrimonial de 16.46€, e o correspondente á fração de 8.23€, a que atribuem igual valor, descrito na Conservatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães, sob o número mil duzentos e cinquenta e quatro, freguesia de Castanheiro, sem inscrição da referida proporção, em que é compossuidora

Cândida Alice Samões, divorciada, residente no lugar de Tralhariz, freguesia de Castanheiro, concelho de Carrazeda de Ansiães.-------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

----Cinco) Prédio rústico composto de pastagens, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, sito no lugar de “Pardinha”, da União de freguesias de

Castanheiro do Norte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1559, anteriormente inscrito na matriz sob o artigo 824, da

extinta freguesia de Castanheiro, com o valor patrimonial de 1.20€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com Cândida Andrina, de sul com Caminho, de

nascente com José Júlio Prado e poente com Celestina da Costa Mateus, omisso na Consevatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.-------------------------------

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

----Seis) Metade de um prédio rústico composto de vinha, oliveiras e figueiras, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, sito no lugar de “Bacelo”, da

União de freguesias de Castanheiro do Norte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1935, anteriormente inscrito na matriz

sob o artigo 1016, da extinta freguesia de Castanheiro, com o valor patrimonial total de 15.56€ e o correspondente á fração de 7.78€, a que atribuem igual valor, a

confrontar de norte com José Augusto Magalhães de sul com José Glória, de nascente e poente com Caminho, omisso na Consevatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães, em que é compossuidora Lúcia Lopes, solteira, maior, residente no Porto.-------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------- ----Sete) Prédio rústico composto de olival e uma figueira, com a área de mil e oitocentos

metros quadrados, sito no lugar de “Campino”, da União de freguesias de Castanheiro do Norte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz

sob o artigo 2374, anteriormente inscrito na matriz sob o artigo 1343, da extinta freguesia de Castanheiro, com o valor patrimonial de 6.14€, a que atribuem igual

valor, a confrontar de norte com Caminho, de sul com Manuel Pereira dos Santos, de nascente com José Andrino e poente com José da Assunção Lopes, omisso na

Consevatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

----Os referidos prédios vieram à posse e domínio dos justificantes na indicada proporção, no estado de casados, por partilha verbal por óbito do pai do justificante

marido, Albino Augusto Samões, casado, residente que foi no lugar de Tralhariz, freguesia de Castanheiro, concelho de Carrazeda de Ansiães, aquisição essa feita

por volta do ano de mil novecentos e noventa e oito, não tendo sido formalizada por documento autêntico a referida aquisição.------------------------------------------------

---- Que desde então, portanto há mais de vinte anos, têm possuido os referidos prédios, retirando as utilidades pelos mesmos proporcionadas, cultivando e

colhendo os frutos nos rústicos, guardando haveres e fazendo obras de conservação no urbano, os fraccionados numa situação de composse com os titulares

anteriormente indicados, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorarem

lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.---------

---- Que dadas as caracteristicas de tal posse, os justificantes adquiriram os referidos prédios na indicada proporção por usucapião, título esse que pela sua

natureza, não é suscetível de ser comprovada pelos meios extrajudiciais normais.

---- Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros vinte e três de abril de dois mil e dezanove. A Notária

Conta registada sob o número 776

Jornal “O Pombal” nº269 – 20 de maio de 2019

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12 maio 2019

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13 maio 2019

CARTÓRIO NOTARIAL

Notária – CECÍLIA VAZ RIBEIRO

RUA DE SANTO ANTÓNIO – MIRANDELA

Certifico para efeitos de pubicação que, por escritura de Justificação e Doação, lavrada neste Cartório

Notarial, no dia vinte e quatro de Abril de dois mil e dezanove, com início a folhas Noventa e oito do

Livro de Notas para Escrituras Diversas número Noventa e seis-A, ANTÓNIO ADELINO DA SILVA (N.I.F.

180 520 601) e mulher HELENA DO CÉU MESQUITA REIS SILVA (N.I.F. 202 795 390), casados sob o

regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Seixo de Ansiães, concelho de

Carrazeda de Ansiães, onde residem na Rua do Cemitério, nº175 e ela da freguesia de Lavandeira, do

mesmo concelho, declararam:--------------------------------------------------------------------------------------------------

-----Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de nove barra dez avos indivisos

do prédio rústico, composto por terra de pastagem e pinhal, com a área de quatro mil e quatrocentos

metros quadrados, sito no lugar de Laja Branca, freguesia de Seixo de Ansiães, concelho de Carrazeda de

Ansiães, a confrontar de Norte e Poente com Lurdes Pires Castro, de Sul com Junta de Freguesia e de

Nascente com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães,

inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 710, com o valor patrimonial correspondente de

70,16€, a que atribuem o valor de MIL TREZENTOS E NOVENTA EUROS.---------------------------------------------

-----Que é compossuidor deste prédio, na proporção do restante um barra dez avos indivisos, Manuel

Joaquim Messena, casado, residente na Rua do Calvário, nº180, freguesia de Seixo de Ansiães, concelho

de Carrazeda de Ansiães.---------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----Que a identificada fracção do referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes, já no estado

de casados, por compra verbal que fizeram a António Jorge Gonçalves, divorciado, residente na Rua

Central de Francos, nº363, 3º B, Porto, compra essa não reduzida a escritura pública e que ocorreu entre

os interessados no ano de mil novecentos e noventa e quatro.--------------------------------------------------------

-----Que desde então e até hoje, seja, há mais de vinte anos, são os justificantes que, juntamente com o

demais compossuidor e sem oposição de quem quer que seja, possuem o mencionado prédio, o

utilizam, cultivando-o, limpando-o, colhendo os respetivos frutos, usando e fruindo de todas as

utilidades proporcionadas pelo mesmo, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos,

na convicção de que não lesam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa

fé, sem violência, sem interrupção e à vista da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se

situa o prédio.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----Que essa posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos,

conduziu à aquisição do mencionado imóvel por usucapião, que expressamente invocam, justificando o

seu direito de propriedade para efeitos de registo predial, dado o modo de aquisição não poder ser

provado pelos meios extrajudiciais.--------------------------------------------------------------------------------------------

A Colaboradora, Ana Rita Alexandre Rodrigues, devidamente autorizada para a prática do presente acto,

pela titular do Cartório Cecília Maria Vaz Ribeiro, conforme publicitação no sítio da Ordem dos Notários

em 24/02/2018, com o número 376/11.

Conta registada sob o nº589.

Jornal “O Pombal” nº269 – 20 de maio de 2019

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14 maio 2019

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada

neste cartório notarial, em 06/05/2019, lavrada a partir de folhas 113 do respetivo livro de notas número noventa e dois C,Manuel Carlos dos Santos, NIF 107 673 860, casado com Marianne Navarro dos Santos, NIF 278 008 178, sob o regime da comunhão de

adquiridos, natural da freguesia de Marzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, residente na Estrada Municipal 632-1, n.º 403, dita freguesia de

Marzagão, declarou:----------------Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor de metade indivisa de um prédio urbano composto de prédio com dois

andares, com a área coberta de trinta metros quadrados, sito no Fundo do Povo, Arnal, freguesia de Linhares, concelho de Carrazeda de Ansiães,a confrontar a norte e nascente com João Ribas, a sul com a rua e a poente com Gertrudes Gonçalves, ainda não descrito na Conservatória doRegisto Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 202, com o valor patrimonial correspondente a metade indivisa de

€ 1030,23, igual ao que lhe atribui. --------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------Que, entrou na posse do referido prédio, por compra verbal, ainda no estado de solteiro, feita por Maria Adelaide da Cruz e CarlosAugusto de Castro, divorciados e residentes no Rio de Janeiro, Brasil, já falecidos, compra essa feita em dia e mês que não pode precisar, do ano de

mil novecentos e oitenta e dois, e que nunca foi reduzida a escritura pública. ------------------------------------------------------

----------------Que, deste modo não possui título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial o identificado imóvel,todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material do mesmo, ele justificante, já possui, em nome e interesse próprios, o prédio

em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos os atos materiais de conservação, uso e aproveitamento, tais como, usando-o como casa de

arrumos, fazendo as necessárias obras de conservação, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades e pagando todas ascontribuições e impostos por ele devidos, agindo sempre como seu proprietário, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso

realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição

ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificadoprédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome

próprio, pelo que adquiriu o citado prédio por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de

primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial.---------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie,

restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.06.05.2019. A Conservadora,

(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 226.

Jornal “O Pombal” nº269 – 20 de maio de 2019

CERTIDÃO

________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartório

notarial, em 07/05/2019, lavrada a partir de folhas 117 do respetivo livro de notas número noventa e dois C,

Fábrica da Igreja Paroquial da freguesia de Nossa Senhora das Neves de Belver, pessoa jurídica de direito canónico, com personalidade jurídica nos termos da

Concordata entre a República Portuguesa e a Santa Sé, com sede em Belver, Carrazeda de Ansiães, pessoa coletiva religiosa número 503 897 450, declarou:

------------------ Que, com exclusão de outrem, a Fábrica da Igreja Paroquial da freguesia de Nossa Senhora das Neves de Belver é dona e legítima possuidora dos

seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Belver e Mogo de Malta, concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda não descritos na Conservatória do Registo

Predial de Carrazeda de Ansiães: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ Um) prédio rústico composto de horta, com a área de seiscentos e trinta metros quadrados, sito na Ribeira, a confrontar do norte com o proprietário,

do nascente com o caminho, do poente com Sebastião Maria e do sul com Valdemiro Augusto, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1653 (anteriormente inscrito

sob o artigo 1015 da extinta freguesia de Belver), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de € 313,01, igual ao que lhe atribui;-----

------------------ Dois) prédio urbano composto de casa com dois andares e quintal anexo, com a área coberta de cento e doze metros quadrados e a área descoberta de

trezentos e treze metros quadrados, sito na Travessa da Escola, número vinte e nove, Belver, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 162 (anteriormente inscrito sob o

artigo 122 da extinta freguesia de Belver), com o valor patrimonial de € 5560,00, igual ao que lhe atribui. -------------------------------------

----------Que, a sua representada, entrou na posse dos referidos prédios seguramente há mais de cinquenta anos, por volta do ano de mil novecentos e quarenta e dois,

por transferência de bens da Direção Geral da Fazenda Pública na sequência da Concordata de Portugal com a Santa Sé, que nunca foi reduzida a escritura pública.-

------------------ Que, deste modo, a sua representada não tem título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial os identificados

prédios, porém, desde a citada data que a justificante, já possui, em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos

materiais de conservação, uso e aproveitamento, tais como, no prédio rústico, amanhando-o, semeando-o, cultivando-o, colhendo os produtos semeados, e no prédio

urbano, de conservação, uso e aproveitamento, tais como, fazendo as necessárias obras de limpeza e conservação, a expensas suas, desde então utilizando-o como casa

de habitação, cuidando-o, nele guardando os seus haveres e demais pertences, aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre

como sua proprietária, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma

continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa

própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma

posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriu os citados prédios rústico e urbano por usucapião, que expressamente invoca para justificar o

seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título

formal extrajudicial. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------- Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou

condicione a parte transcrita.

07.05.2019. A Conservadora,

(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º

Jornal “O Pombal” nº269 – 20 de maio de 2019

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15 maio 2019

NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA

Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta

Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 202 – A, a

fls. 53 e seguintes: FERNANDO AUGUSTO FERREIRA PEIXOTO, e mulher CAROLINA DA ROCHA VIEIRA

PEIXOTO, casados em comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Linhares, concelho de Carrazeda de Ansiães

e ela da freguesia de S. Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, residentes na Rua de Samarus, nº 237, 4830-626

Rendufinho, declaram: ______________________________________________________________________________

Que são donos com exclusão de outrem do seguinte bem imóvel: _____________________________________

Prédio urbano situado na Rua da Capela ou lugar de Carrapatosa, freguesia de Linhares, concelho de

Carrazeda de Ansiães, composto de casa de dois andares, destinada de arrecadação e arrumos, com a superfície coberta de

sessenta virgula vinte e sete metros quadrados, a confrontar do norte com António Júlio Ramos, nascente com João

Gonçalves, sul com Rua da Capela e poente com Rua, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 392. __________________

Que este prédio não está descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães. _____________

Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a

sua posse em mil novecentos noventa e sete, ano em que o adquiriram, por compra meramente verbal a Manuel António

Rodrigues, viúvo, residente que foi no lugar de Campelos, freguesia de Linhares, concelho de Carrazeda de Ansiães. ____

Que desde aquela data, por si ou por intermédio de alguém, sempre têm usado e fruído o prédio, guardando as

suas alfaias, limpando-o, realizando todas as obras de conservação e restauro, pagando todas as contribuições por ele

devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado,

sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de

boa-fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o mencionado prédio, por USUCAPIÃO, que,

expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial._____________________________________

Está conforme.

Póvoa de Lanhoso, 20 de maio de 2019.

A colaboradora com autorização para este ato

nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro

__________________________________________________________________

Ana Cristina Veloso Sampaio

Registada sob o nº 84/5

Conta registada sob o n.º 1395

Emitida fatura recibo

A autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.pt em 14/01/2016

Jornal “O Pombal” nº269 – 20 de maio de 2019

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16 maio 2019

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17 maio 2019

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada

neste cartório notarial, em 24/04/2019, lavrada a partir de folhas 99 do respetivo livro de notas número noventa e dois C,Tiago Miguel Caleiro Souto, NIF 219 497 893, divorciado, natural da freguesia e concelho de Carrazeda de Ansiães, onde reside na Rua Marechal

Gomes da Costa, n.º 319, 1.º trás, declarou:

----------------Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios sitos na freguesia de Castanheiro do Norte eRibalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães:----------------UM) Prédio rústico composto de vinha com oliveiras, com a área de duzentos e cinquenta metros quadrados, sito no Val de Sousa, a

confrontar a norte e nascente com a estrada, a sul com a João Armindo Figueiredo e a poente com Sebastião dos Santos Benigno, inscrito narespetiva matriz sob o artigo 2631 (anteriormente inscrito sob o artigo 1619 da extinta freguesia do Castanheiro), com o valor patrimonial

tributário de €238,29, a que atribui igual valor;------------------------------------------------------------------------------------------

----------------DOIS) Prédio rústico composto de terra de centeio, videiras e estacas, com a área de oitocentos metros quadrados, sito no FiolhalPardinhos, a confrontar a norte com Alexandre Inácio Almeida, a nascente e sul com caminho e a poente com Júlio da Conceição Benigno, inscrito

na respetiva matriz sob o artigo 2638 (anteriormente inscrito sob o artigo 1626 da extinta freguesia do Castanheiro), com o valor patrimonial

tributário de €57,47, a que atribui igual valor. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, entrou na posse dos referidos prédios, por compra verbal, ainda no estado de solteiro, tendo sido posteriormente casado com Ana

Filipa Seixas Souto sob o regime da comunhão de adquiridos, atualmente divorciado, compra feita a Laura da Conceição Ribeiro, casada com

António Alberto Pereira, sob o regime da comunhão geral, residente na Rua Salvador Brandão, 99, Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, ela já falecida,compra essa feita em dia e mês que não pode precisar, do ano de mil novecentos e noventa e oito, e que nunca foi reduzida a escritura pública.

----------------Que, deste modo não possui título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial os identificados

imóveis, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material dos mesmos, ele justificante, já possui, em nome e interessepróprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-

os, semeando-os, cultivando-os, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades, agindo

sempre como seu proprietário, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquerocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no

convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com oconhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriu os citados prédios

rústicos por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial,

direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial.-------------------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie,

restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.

24.04.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º

Jornal “O Pombal” nº269 – 20 de maio de 2019

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgadaneste cartório notarial, em 09/05/2019, lavrada a partir de folhas 131 do respetivo livro de notas número noventa e dois C,

João Augusto Bragança, NIF 154 343 617, e mulher Luísa do Nascimento Cardoso Bragança, NIF 176 111 727, casados sob o regime da

comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, residentes na Rua do Carvalho, n.º 112, Zedes,freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, declararam:

----------------Que, com exclusão de outrem, são legítimos possuidores de um prédio rústico composto de terra de centeio, que confina a norte

com estrada, a nascente com João Batista e a sul e a poente com Albino Mesquita, com a área de cinco mil e oitocentos metros quadrados, sitonos Fenancais, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1242 (anteriormente

inscrito sob o artigo 324 da extinta freguesia de Zedes), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de € 203,37, igual ao que lhe atribuem,

ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.---------------------------------------------------------------Que, entraram na posse do indicado prédio, no ano de mil novecentos e noventa e sete, já no estado de casados, por compra

meramente verbal que nunca foi reduzida a escritura pública, feita em dia e mês que não podem precisar, à Fábrica da Igreja Paroquial daFreguesia de São Gonçalo.-----------------------------------------------

----------------Que, deste modo não possuem título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial os identificados

imóveis, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material do mesmo, eles justificantes, já possuem, em nome e interessepróprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-

o, semeando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades e pagando todas as

contribuições e impostos por ele devido, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo issorealizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição

ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o

identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica,contínua e em nome próprio, pelo que adquiriram o citado prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de

propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer

título formal extrajudicial.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie,

restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.

09.05.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 242.

Jornal “O Pombal” nº269 – 20 de maio de 2019

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18 maio 2019

“Temos obrigação de salvar tudo aquilo que é

suscetível de ser salvo, para que os nossos netos, embora

vivendo num Portugal diferente do nosso, se conservem

tão Portugueses como nós e capazes de manter as suas

raízes culturais mergulhadas na herança social que o

passado nos legou” (Jorge Dias)

No passado dia 22 de Abril, segunda-feira de

Páscoa, cumpriu-se, mais uma vez, em Pombal a

tradição do Jogo das Panelas.Trata-se de um jogo tradicional que se realiza

principalmente na região de Trás-os-Montes, mas

que também a Ilha da Madeira tem por costume

realizá-lo.Transmitido de geração em geração, perde-se

na memória dos tempos a sua origem.É um jogo simples que consiste em atirar a panela de

barro, de costas para o elemento que se encontra

atrás e assim sucessivamente, sem o deixar cair. Esta

é a regra!A crescente desertificação das aldeias origina

a perda de muitas das tradições. Pombal não foge a

essa realidade e se antigamente se reuniam várias

equipas e a disputa se tornava intensa, agora os

participantes são cada vez menos e de difícil

mobilização.Este ano não éramos muitos a participar.

Reunimo-nos no largo da igreja, com panelos, potes,

vasos, cabaças… e percorremos as ruas principais da

aldeia, regressando ao local da partida.Tivemos direito a carro de apoio, que nos

transportou os panelos de substituição.Pelo caminho, fomos encontrando gente que

se divertiu com a nossa brincadeira e que recordou o

tempo em que ainda tinha pernas para o fazer; portas

abertas; incentivos e até um vinho “tratado” para nos

dar força para o percurso que ainda tínhamos pela

frente.Pena que estas e outras tradições que se

realizavam por estas terras estejam a desaparecer!Quanto a mim, foi a primeira vez que participei.

Gostei e diverti-me. Apelo a todos que, no próximo

ano, tragam o seu pote, a sua cabaça… e venham,

pois o importante mesmo é continuar a tradição –

não a deixemos morrer!

Cândida Morais

As tradições – Jogo das Panelas

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No passado dia 5 de Maio realizou-se a 25ª

edição da Prova de Vinhos de Pombal organizada

pela ARCPA.A edição de 2019 contou com a participação

de 18 produtores de vinho, que trouxeram o seu

“ouro” para que todos o pudessem degustar. No

espaço exterior realizou-se um mercadinho de rua,

com a presença de 7 expositores.

O mercadinho de rua abriu pelas 10h30 contandocom:

� O Sr. Nuno Martins que expôs tratores.� A Fertidouro trouxe ferramentas e utensílios para

a agricultura.� O Centro Social e Paroquial de Pombal, com

trabalhos realizados pelos utentes, rifas e a boa

disposição de alguns idosos e colaboradores.� A Sra. Professora Cecília que trouxe os seus

trabalhos artesanais em tecido.� O “Sítio Transmontano”, onde se podia comprar

os deliciosos queijos, chouriços e salpicões. Para

os mais gulosos havia compotas, marmeladas,

rebuçados artesanais. Produtos deliciosos que

fazem bem à alma!!� O espaço “CM Doces e Salgados” com produtos

artesanais – diferentes qualidades de biscoitos,

folares de carne, folares doces e crepes que

agradaram aos miúdos e aos crescidos!� A Anciã, que é uma perdição … tudo tem

chocolate…. Os figos secos, os damascos, a

fruta… enfim uma delicia e com a certeza de que

tudo é artesanal!

� O espaço ‘ ‘Art ’Ansiães ’ ’da Susana, com

excelentes sabonetes, cremes, óleos artesanais,

para depois de tanto sol e tolices alimentares

cuidarmos da nossa pele!

Às 12h foi servido um belo repasto preparado

pelos colaboradores da ARCPA: Sopa, rancho e

pudim, para preparar o estômago para a prova dos

vinhos.Pelas 15 horas chegou o momento mais

esperado do dia: o início da Prova dos Vinhos!Os 18 produtores deram a provar os seus vinhos a

todos quantos estavam presentes, enquanto a

ARCPA enriqueceu as mesas com alguns aperitivos.

Como qualquer festa que se preze não faltou a

música para animar a tarde. Foi o Sr.Reixelo que com

a sua boa disposição e profissionalismo alegrou

participantes e visitantes, que até um pézinho de

dança deram!Mais uma vez, a ARCPA proporcionou um

dia diferente para os habitantes de Pombal, divertido

e bem regado… e só posso deixar uma palavra de

agradecimento e de incentivo à Direção por mais

uma atividade realizada com sucesso. Os

preparativos foram trabalhosos, mas, desde a

preparação do almoço à organização do espaço da

feira, tudo foi feito com empenho e força de vontade

e tudo chegou a bom porto!

A todos os participantes, obrigada!

Que venham muitas mais! Força!

19 maio 2019

Cândida Morais

XXV PROVA DE VINHOS

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Olá amigos leitores, aqui vimos mais uma vez dar

as nossas notícias referentes à nossa Instituição, ou seja, as

nossas atividades do Centro Social Paroquial de Pombal,

que fizemos durante o mês de Maio.Maio como é já sabido, é o Mês de Maria, mês das orações e

rosários, e assim sendo aproveitamos este tema para

realizarmos a nossa decoração mensal, do salão de

refeições, hall de entrada e a nossa árvore de entrada, os

nossos clientes elaboraram os rosários em massa de

moldar para as nossas jarras das mesas, e colocaram uma

imagem da Nossa Senhora de Fátima e os Pastorinhos e

um rosário na nossa árvore da entrada.No passado dia 3 de Maio, como já é habitual,

fomos feirar… na Feira das Cantarinhas em Bragança, e os

nossos clientes tiveram direito a ir almoçar a um sítio

moderno… ao Mcdonald´s… todos adoraram esta ideia…

e comeram tudo a que tinham direito… depois de almoço

foi hora de ir feirar… e claro tiveram que comprar as

típicas cantarinhas, ao lanche a paragem foi na Albufeira

do Azibo, foi um dia bem passado.No dia 5 de Maio foi dia de comemorar o Dia da

Mãe, este ano como lembrança das Mães para os filhos,

elaboram-se aventais com pinturas especiais, as marcas

digitais das nossas clientes, e para as clientes de Serviço de

Apoio Domiciliário foi-lhes oferecida uma rosa, foi uma

oferta singela, mas simbólica ao mesmo tempo.No dia 5 de Maio , também foi d ia de

participarmos com uma barraquinha na Prova dos Vinhos

em Pombal de Ansiães, organizada pela ARCPA,

mostramos vários trabalhos feitos pelas nossas clientes do

lar, e também fizemos umas rifas com diversos brindes, foi

muito giro e correu muito bem. Nesta mesma feira,

também concorremos com o nosso vinho feito no lar

“Pinga da Boa”, que os apreciadores de vinho nos deram

os parabéns pela nossa pinga, e tivemos direito a prémio

que foi igual para todos, uma embalagem de produto para

tratamento das videiras.Recentemente temos uma pequena horta no

nosso lar, onde já plantamos várias árvores de fruto, e

produtos hortícolas, é onde os nossos clientes passam um

tempo a cuidar das nossas plantações para nosso consumo

e para se distraírem um pouco.E para terminamos aqui vai um adágio popular…

“Maio ventoso faz o ano formoso.”.E este mês têm direito a uma pequena

história…Que dois namorados, se encontrem de manhã

cedo, ela vinda da fonte com o cântaro à cabeça, ele ia para

o campo com uma grade às costas, sem pousarem as

carregavam, começaram a conversar durante o dia todo

animados mas distraídos, não repararam que estava a

anoitecer, olharam um para o outro e exclamaram… Mês

de Maio, mês de má ventura, mal amanhece fica logo noite

escura…!!!

Saudações e até ao próximo jornal…

20

Cantinho do Idoso

abril 2019

20

CANTINHO DO IDOSO

maio 2019