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Edição do jornal dos trabalhadores dos Correios do estado de Santa Catarina.
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Rua Heronildes José da Silva, 190 - CEP: 88110-624 - Bairro Floresta, São José/SC - Telefones/Fax: 0800.646.1992 / (48) 3346.1992 / (48) 3346.3448
janeiro de 2013 - número 1
FILIADO A CUT E A FENTECT Impresso Especial
9912292945/2012-DR/SC
SINTECT/SCCORREIOS
1.000 mil visitas às unidades em mais de 100 mil quilômetros
No ano de 2012, os dirigentes do Sintect/SC colocaram o pé na estrada para conversar com os tra-balhadores. Foram cerca de 1.000 mil visitas às unidades por todo o es-tado de Santa Catariana, cobrindo quase 90%, dos locais de trabalho. Nos encontros, os dirigentes sindi-cais realizaram reuniões, prestaram esclarecimentos e auxílio jurídico à categoria. Em algumas unidades o sindicato esteve mais de uma vez.
A presença dos dirigentes, prin-cipalmente nas cidades menores, do interior do estado, era uma reivindica-ção da categoria. Ao todo, a diretoria percorreu mais de 100 mil quilômetros pelo território catarinense. A partir das conversas com os trabalhadores está sendo possível elaborar um mapa das relações de trabalho dentro da estru-
tura dos Correios no estado. “Já con-seguimos criar um ranking com as unidades com o maior número de re-clamações de trabalhadores por causa do assédio moral”, destaca o dirigente Hélio Samuel de Medeiros.
Além disso, existem muitas unida-des com problemas de estrutura. “Falta de equipamentos como capa de chuva, bicicletas estragadas, prédios velhos, problemas de ventilação, e diversas outras situações que colocam em risco a saúde do trabalhador”, informa o di-rigente Fernando Alegre.
As situações dos locais de traba-lho estão sendo registradas em fotos e vídeos e o sindicato está cobrando providências dos gestores da Direção Regional. Veja a seleção de fotos da Percorrida da Diretoria em 2012 no site do Sintect/SC.
Conquistas do sindicato refletem no aumento do número de filiações
Houve um expressivo aumento do número de filiações de trabalhadores ao Sintect/SC. O aumento das sindi-calizações é o resultado do trabalho dos dirigentes. De acordo com dados do sistema de informação da entidade, a filiação ocorrem com maior frequ-ência, às vésperas da negociação da Campanha Salarial. “Este ano, graças ao trabalho de formiguinha dos diri-gentes, está sendo possível estender esse período”, confirma o dirigente Pe-dro Rafael da Rosa.
Este ano o número de filiações su-perou o de desfiliações. Hoje são três trabalhadores filiados, para cada des-filiação. Os dirigentes do Sintect/SC têm investido na relação com os traba-
lhadores. Ir onde o trabalhador estiver, é um dos compromissos da atual ges-tão da entidade. Com o aumento das filiações o sindicato consegue ampliar os benefícios oferecidos aos trabalha-dores.
Estão sendo entregues as carteirinhas solicitadas pelos filiados.
25 de janeiro: Dia do Carteiro
O papel do Assessor de Gestão de Relações Sindicais e do Trabalho (ASGET ) deveria ser o de interme-diar as negociações entre sindicato e ECT (resolver os problemas, ou pelo menos tentar), servindo como ponte de comunicação. Mas, em Santa Catarina, o ASGET vem de-sempenhando o papel de “bota do patrão”. Pisa e humilha os traba-lhadores. Quando sai em defesa de seu patrão, o diretor ditador, não mede esforços para agradá-lo: acu-sa os trabalhadores de usarem ates-tados para “ficar em casa”.
Uma ofensa aos trabalhadores que sofrem com o descaso da empresa que não contrata via Concurso Público, e entra com uma liminar para manter a Mão de Obra Tercerizada. Como se não bastasse os trabalhadores e as tra-balhadoras sofrem com o Sistema de Assédio Permanente (SAP), Sistema de Assedio ao Atendente Comercial (SARC) e Sistema de Assédio ao OTT (SAPIM).
Somos obrigados a ouvir deste emissário do Diretor Ditador que não temos direito de ficar doentes. Estas atitudes somadas a outras, como per-seguição a Delegado Sindical, Diri-gentes Sindicais e a defesa de chefes carrascos assim como a demora nas respostas de CT’s (cartas enviadas à empresa para solucionar problemas dos trabalhadores) demonstra o des-preparo deste que se mantém no car-go graças a sua madrinha política, e o mesmo se enche de orgulho em di-vulgar.
Somente desta maneira esta gestão ascendeu na empresa, pois competên-cia ele não possui, nunca fez RI ou qualquer outro processo seletivo para ocupar este cargo, e todos nós sabe-mos que este cargo, assim como ou-tros da DR/SC pertencem ao PT que fez um verdadeiro leilão entre seus lacaios para distribuição de cargos, onde o único requisito para assumir o
OPINIÃO
é a carteirinha de filiação ao partido, e o atestado de incompetência admi-nistrativa.
A máxima de quanto pior gestor, melhor, melhora seu conceito dentro do partido. O PT distribui seus cargos da maneira que lhe convier. A estes facínoras, lacaios e incompetentes, nossa resposta se dará nos tribunais da Justiça. Denúncias de assédio moral, perseguição a grevistas no pós-greve, coerção, quebra de ACT e inúmeras outras demandas judiciárias já estão tramitando na Justiça, inclusive no MPT e MPF
Ação do sindicato
Conseguimos reverter inúmeros processos de transferência arbitrária de funcionários por puro capricho e revanchismo do DR, que não poupou esforços em prejudicar trabalhadores pais de família, pelo simples fato de aderirem à greve e lutar por condições melhores de trabalho. Todos os casos de transferência arbitrários foram re-vertidos judicialmente.
O sindicato barrou todas suas ofen-sivas contra os trabalhadores e provou que ele é apenas um fantoche lacaio a serviço do partido e que não possui autonomia para transferir o trabalha-dor de um local de trabalho para ou-tro com intenção clara de reprimir: um atestado de burrice do tamanho do mundo, e com aval da direção incom-petente de Brasília.
Ascensão na carreira
Os gestores da DR/SC usaram o sindicato para promoção pessoal e foram “recompensados” pelo Partido dos Trabalhadores por “serviços pres-tados” a legenda à custa da traição a nossa categoria e perseguições aos grevistas. Estes, que um dia se “tra-vestiram” de dirigentes sindicais para angariar benefícios próprios, estão provando que nunca foram compro-
metidos com a categoria e muito me-nos com uma ECT pública.
É notório o sucateamento na DR/SC e isto está acontecendo no país in-teiro. No momento o objetivo é manter seus cargos a qualquer preço pisando nos trabalhadores, pois competência não é e nunca será seu forte! Estes la-caios tentaram a todo custo barrar o sindicato nas suas visitas em locais de trabalho, inclusive com liminar, que foi devidamente derrubada pelo Sin-tect/SC.
Segundo estes lacaios da DR/SC, o mês para o sindicato teriam ape-nas nove dias corridos, pois queriam que fizéssemos reuniões em local de trabalho apenas entre os dias 16 a 25 de cada mês. Uma política de amor-daçamento inaceitável pela direção do sindicato, e que gerou diversas idas a Delegacias de Policia pelo estado: Brusque por duas vezes, Tubarão, Araranguá e Lages.
Nossa política
Não aceitamos oportunistas ditan-do ordens dentro do sindicato, e muito menos pisando em Acordos Coletivos e desrespeitando a lei, e seguiremos sempre no sentido de levar o esclare-cimento e a informação aos trabalha-dores ecetistas, custe o que custar, e quantas vezes forem necessários es-taremos defrontes a um delegado de policia para fazer valer este direito da categoria.
A estes facínoras, abutres e depre-dadores do patrimônio público, nossa resposta se dará de forma legal, e o tempo se encarregará de limpar toda está sujeira dentro das DR’s da ECT, e quando começarem a cair de seus car-gos, assim como frutas podres, serão varridos para fora da empresa e joga-dos no lixo, pois este é o único lugar a que estes vermes têm direito de estar. Pois só assim conseguiremos manter nossa dignidade e salvar a empresa destas traças!
A política dos dirigentes do Sintect/SC é defender o trabalhador
SEJA SINDICALIZADO
Trabalhador sindicalizado da cidade de Joinville, aprovado em Concurso para função de Agente de Correios, desviado da sua fun-ção, passou a desempenhar ativida-des típicas de operador de triagem e transbordo (OTT). Ele acionou o Sintect/SC e ganhou na Justiça o direito a ser pago pela ECT, o Adi-cional de Atividade de Tratamento, previsto nos Acordos Coletivos de Trabalho da categoria. A determi-nação também inclui o cálculo de Férias, 1/3, gratificações natalinas e FGTS.
De acordo com a argumentação da defesa da ECT, as atribuições dos
Prédios alugados e não utilizados: uma fortuna dos Correios jogado no lixo pela DR/SC
A DR/SC paga aluguel mensal de oito edifícios não utilizados, enquanto os trabalhadores con-tinuam trabalhando nos prédios antigos. A situação tornou-se um problema porque além do gasto do dinheiro público alguns prédios es-tão em condições insalubres para o trabalhador.
Na manhã da terça-feira, 8/1, o muro em frente a agência dos Cor-reios de Xanxerê, onde fica o jardim, desmoronou. O dinheiro pago em aluguel poderia ser utilizado em me-lhorias nos locais de trabalho. Duran-te a percorrida pelo estado, o Sintect/SC verificou e fez um levantamento da situação. Há casos em que a em-presa está há mais de um ano pagan-do o aluguel para ter um nova estru-tura mas a transferência prédio não foi realizada.
“Já denunciamos a situação em Tijucas. O dinheiro está sendo mal utilizado. A situação se repete em outras cidades. O prédio está pronto para ser usado, com espaço amplo,
cargos em discussão OTT e Carteiro, atualmente denominado como Agen-te de Correios (Tratamento e Trans-bordo) e Agente dos Correios (Dis-tribuição e Coleta), respectivamente por vezes se confundem sem, no en-tanto, perderem a natureza de seus cargos. Entretanto o juiz do trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª, não acatou a defesa e condenou a ECT ao pagamento de R$ 45 mil, acrescidos de juros e correção mone-tária.
O Sintect/SC aguarda a sentença de ações semelhantes de outros traba-lhadores filiados que estão tramitan-do na Justiça.
mas a DR/SC ainda não transferiu os trabalhadores”, indigna-se o dirigen-te Fernando Alegre.
No CDD Jaraguá do Sul, os tra-balhadores estão no prédio antigo, enquanto o novo, no terreno ao lado, continua vazio, e o diretor regional não consegue a liberação.
Na AC São Lourenço do Oeste a DR/SC paga aluguel da sede nova e os clientes são atendidos no prédio antigo. “É muito descaso com o di-nheiro público e falta de respeito à população e para com os trabalha-dores”, ressalta o dirigente Pedro Rafael. Também na AC Maravilha e na AC Dionísio Cerqueira está sendo pagos aluguéis de prédios novos e os trabalhadores continuam no aperto
Agente em Joinville ganha na Justiça R$ 45 mil por desvio de função
na antiga estrutura. O sindicato está denunciando a
situação e pedindo o apoio da popu-lação. O dinheiro pago em aluguéis poderia ser revertido em melhorias para todos.
A categoria também tem que con-tribuir enviando por email detalhes sobre as condições de trabalho em sua unidade, se possível com fotos para reforçar as denuncias que já es-tão pipocando por todo estado.
É importante expor para a socie-dade a maneira como a ECT trata seus trabalhadores pois no momento o discurso da empresa é o de moder-nização.
“Vamos levantar o tapete e jogar toda esta imundície para quem quiser ver, e quem sabe, a Justiça enfim seja feita, e algum órgão competente nos mande uma bóia de salvação, e aten-da o nosso pedido de socorro”, esbra-veja o dirigente Fernando Alegre.
A direção do Sintect/SC não mede esforços para buscar soluções para essas situações. É fundamental a par-ticipação e ajuda da categoria.
Em várias agências existem climatizado-res em caixas enquanto o trabalhador sofre com o calor. Nas visitas do sindicato as uni-dades surpreende a elevada temperatura em alguns ambientes. Têm unidades onde os trabalhadores demonstraram até o interes-se de pagar a instalação do próprio bolso. O sindicato alerta que este serviço compete a DR/SC e as chefias das agências. O discurso da ECT é de modernização, mas de concre-to só continua tirando o sangue e o suor dos trabalhadores para atingir as metas.
Sol, calor, suor e trabalho
A prestação de contas da atual gestão do Sintect/SC, referente ao ano de 2012, está publicada no site do sindicato.
A coerção é uma forma de exercer o poder pela imposição de uma vontade com intimida-ção, ameaças e punições. Entretanto, quando a coerção é usada frequentemente, perde seu efeito intimidador, gerando comportamentos profissionalmente “suicidas” por parte de suas vítimas: isso ocorre quando a própria coerção passa a ser menos suportável do que as consequências da ameaça utilizada.
O sindicato, como espaço de poder dos tra-balhadores, assegurou para os atuais gestores da DR/SC, a possibilidade de ocupar cargos na estrutura do governo federal. Quase todos os gestores de primeiro escalão da DR/SC são oriundos do movimento sindical.
Ao chegar aos cargos que hoje ocupam, invés de utilizar o conhecimento e a experi-ência de sindicalistas para negociar com os trabalhadores, os gestores estão aplicando a coerção para impor as determinações do Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Hoje, pelo atos da Direção Regional, a ges-tão dos Correios em Santa Catarina está con-tra o movimento sindical dos trabalhadores dos Correios. O que causa revolta e indigna-ção é saber que o atual diretor regional dos Correios já “defendeu” a categoria, mas sua militância foi usada para alcançar: DINHEI-RO E PODER!
Agora, ocupando o cargo máximo da em-presa no estado, ao invés de valorizar os tra-balhadores, o diretor regional executa práti-cas de coerção que estão causando não apenas o conflito com o sindicato mas também pro-blemas psicológicos nos trabalhadores.
O SINTECT/SC é a única ferramenta para defender e lutar pelos direitos da cate-goria por isso após um balanço dos eventos ocorridos em 2012 publicamos nas próximas quatro páginas o dóssie “Ditadura Amarela” para expor a situação dos trabalhadores dos Correios em Santa Catarina.
DITADURA AMARELA
Correios em SC aplica a prática da ditadura militar contra os
trabalhadores pelas mãos da atual gestão da direção regional A presidenta Dilma Rousseff assumiu a presi-
dência da república, meses depois, por indicação
do Partido dos Trabalhadores (PT) e aliados as
composições dos membros das direções regionais
dos Correios foi formada. Em Santa Catarina, du-
rante o discurso de posse, o novo diretor da DR/SC
relembrou seu passado. Destacou que em seu con-
tracheque está registrado na empresa na função
de carteiro. O diretor ressaltou que estes seriam
motivos suficientes para não jogar no lixo um pas-
sado de sindicalista mesmo estando do outro lado
da mesa e assim cumpriria uma gestão preocupada
com as pessoas. O diretor também atuou como sin-
dicalista tendo sido dirigente do Sintect/SC.
Os dirigentes do Sintect/SC tinham claro que mesmo tendo um representante legítimo dos tra-balhadores dos Correios, na diretoria da empresa, a situação de negociação passaria por momentos de tensão, pois é da pratica sindical tencionar, mes-mo tendo um ex-dirigente sindical como diretor da ECT. A categoria acreditou que haveria negociação ou diálogo permanente.
Nos meses anteriores a greve de 2011, os DIRI-
GENTES do Sintect/SC tentaram um diálogo entre
as partes. Para o Sintect/SC o diálogo é sempre
o melhor caminho. Em Assembleia, os trabalhado-
res votaram e decidiram pela greve. A diretoria
do Sintect/SC avaliou que diante de um momento
de greve seria possível perceber as intenções do
novo diretor. A greve de 28 dias paralisou quase
80% da área operacional dos Correios em SC.
Infelizmente, nem precisou acabar a greve: o dire-
tor da regional em SC foi o primeiro no país a impe-
dir os trabalhadores grevistas a receber as guias-
-médicas. Os dirigentes do Sintect/SC solicitaram a
diretoria regional uma reunião para tentar um acor-
do pelo diálogo. Não obteve êxito. A DR/SC fechou as
portas. A Diretoria Regional, inclusive, ineditamente
tomou posição contra a organização sindical, impe-
dindo o acesso dos dirigentes aos locais de trabalho.
Os gestores da regional em Santa Catarina, orientado por determinação do gover-no federal, reprimiu, coibiu e perseguiu os trabalha-dores que aderiram à greve para reivindicar por seus direitos.
Correios em SC aplica a prática da ditadura militar contra os
trabalhadores pelas mãos da atual gestão da direção regional
O Diretor Regional Márcio Miranda apesar de estar ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT), ter história como dirigente sindical, passou a aplicar ferramentas de coerção aos grevistas. O resultado é o acúmulo de inúmeras reclama-ções de trabalhadores.
O diretor regional tenta reduzir a organização sindical, a mesma que formou vários políticos nacionais como a Ministra Ideli Salvatti e o ex--presidente Lula. Ao invés de utilizar o conhecimento e a experiência dos tempos de luta sindical para nego-ciar com os trabalhadores, os gesto-res incorporam a prática do desprezo e da falta de respeito a categoria.
O índice de denúncias dos trabalhadores sobre assédio moral dobrou. As práticas de perseguição, transferências sem moti-vo justo, além de aplicação de SID’S por motivos fúteis, tornaram-se ferramentas constantes de coerção aos trabalhadores. Transferências de unidades
No ano passado, seis companheiros gre-vistas que trabalham nos CEEs, FNS e São José foram trocados acintosamente por companheiros dos CDDs Estreito e CDD São José. A prática ocorre sem consultar as partes e muito menos sem ao menos res-peitar os trabalhadores que estavam na fila do Sistema Nacional de Transferência (SNT).
Sindicato reverte decisão
O Sintect/SC foi a Justiça e conseguiu barrar todas as transferências. A Justiça entendeu que a “necessidade de serviço” é uma desculpa subjetiva, e não pode ser usada para prejudicar um trabalhador em suas funções e direitos, como por exem-plo, a manutenção de seu posto de serviço e lotação. Em Araranguá, um companheiro também foi transferido para Sombrio e a assessoria jurídica do Sintect/SC o trouxe de volta.
Assédio moral, perseguição e punição a trabalhadores honestos e batalhadores que ousaram reivindicar por seus direitos tornaram-se ferramentas de repressão pela DR/SC.
Perseguições e punições aos traba-lhadores que lutaram por seus direi-tos e por melhores condições de tra-balho
Os gestores pressionados por de-
terminações da Direção Regional
estão praticando o assédio moral
nas unidades. A intenção é criar um
ambiente de medo com a possibili-
dade de demissão dos trabalhadores.
A Ditadura Militar no Brasil teve uma duração
de 21 anos, iniciando no dia 31/03/1964 e tendo
seu término em 1985.
Policia é chamada para impedir os
dirigentes do Sintect/SC de se reunir
com os trabalhadores.
A DR/SC está entre as pri-
meiras no ranking de con-
quista de metas. Isso signi-
fica que em Santa Catarina
existem centenas de traba-
lhadores com problema de
saúde. Nem sempre o que é
bom para a empresa, é bom
para o trabalhador. Muitas
unidades dos Correios es-
tão com sérios problemas
de estrutura. Prédios an-
tigos, falta de ventilação e
de equipamentos. A Direção
Regional apresenta resul-
tados obtidos pelo esfoço
da categoria. Os dados são
uma satisfação ao gover-
no e respaldam as ações
prejudiciais ao trabalha-
dor para obter o “lucro” e a
conquista das metas.
DITADURA AMARELA
Quanto melhor os números da DR, PIOR é a situação do trabalhador ecetista!
Pesquisas de clima organizacional são um engodo
As metas atingidas pela DR/SC ocorrem na dire-
ção contrária aos benefícios, qualidade de vida e
melhorias das condições de trabalho. Os Cartei-
ros, os Atendentes e OTTs trabalham sofrendo com
pressões psicológicas, assédio moral, ações os-
tensivas dos gestores, punições e metas inatin-
gíveis dentro da carga horária. Nas unidades as
atividade ocorrem sob a ameaça da demissão. Luta do Sintect/SC contra o assédio moralO Sintect/SC denunciou para a Direção Regional
quais são os chefes truculentos. O assédio conti-
nua. Nem todas as unidades apresentam este pro-
blema. Alguns chefes mesmo discordando da pos-
tura da DR são obrigados a implantar a ditadura
para não serem punidos. Os chefes mais carrascos
são justamente os que estão tendo mais proteção
do diretor regional.
Assédio moral: unidades com o
maior número de denúncias dos
trabalhadores
Os sindicato elaborou a partir das re-clamações da categoria um ranking com ss unidades onde os trabalhadores mais sofrem assédio moral em Santa Catarina. São elas: CDD Brusque, CDD Barreiros, CDD Joaçaba, CDD Joinville (Leste), CEE Blu-menau, CEE Florianópolis, CDD Jaraguá do Sul, CDD Coral, CDD Concórdia e CDD Bal-neário Camborií. Nestas unidades a rejei-ção as chefias é de 90% dos trabalhadores.
Guias médicas
Durante a greve, os companheiros sen-tiam-se preocupados com parentes em tratamento, outros tinham a esposa à beira do parto e não estavam conse-guindo pegar as guias. Neste momento, a assessoria jurídica do Sintect/SC in-gressou com liminar e ganhou. A partir daí, os grevistas puderam participar da manifestação de maneira pacífica, sem ter atingida o direito ao cuidado de sua saúde ou de sua família.
Vale-alimentaçãoA Direção Regional, descontou o vale-ali-
mentação dos trabalhadores durante a gre-
ve. O sindicato entrou na Justiça e obteve
liminar liberando o vale para a categoria.
O Sintect/SC não aceitou e
nunca aceitará interferên-
cia da Direção Regional na
organização sindical.
OS MOTIVOS DA DR/SC PARA
IMPEDIR AS REUNIÕES DO
SINDICATO
A desculpa da DR é de que
nas unidades havia exces-
so de carga. A DR/SC mentiu,
pois conforme apurado pelos
dirigentes, a carga em todas
as unidades estava abaixo
da média, inclusive, as pró-
prias ferramentas de comu-
nicação da empresa atesta-
vam aos trabalhadores sobre
a normalidade da carga.
A Direção Regional de Santa Catarina en-trou com ação na Justiça [Interdito Proi-bitório], e obteve êxito, contra o Sintect/SC, para acabar com o livre acesso do sin-dicato aos locais de trabalho. As chefias de algumas unidades chegaram a acionar a polícia para impedir o sindicato de con-versar com os trabalhadores. Esta di-retoria do Sintect nunca irá aceitar que qualquer setor da ECT impeça o contato do trabalhador com sua entidade sindical. O trabalhador tem o direito de ser assistido e protegido.
Sintect/SC derruba a proibição
Após quase um ano de briga na Justiça, foi derrubado o Interdito Proibitório, e ago-ra o sindicato poderá estar nos locais de trabalho e fazer as reuniões setoriais, que é um direito do trabalhador.
Agora, para barrar o Sintect/SC e empre-sa desautoriza reuniões como ocorreu no CDD Barreiros, no CDD Estreito, no CDD São José, CDD Ingleses, CDD FNS, CDD FNS Sul, CDD FNS Norte, CDD Palhoça, CEE FNS e CEE São José.
MOT: Justiça novamente concedeu parecer favorável a ECT
Direção Regional proíbe sindicato de falar com os trabalhadores
A atividade fim da empresa não pode ser terceirizada. Entretanto, a empresa em ação judicial, conse-guiu reverter na Justiça a proibição da contratação de MOT’S, alegando a falta de mão de obra para a con-tinuidade dos serviços prestados a população. O Sintect/SC está fa-zendo de tudo para acabar com isso e obrigar a ECT a contratar os con-cursados.
Por isso, a direção do Sintect/SC, novamente impetrou ação contra a ECT. A direção do Sintect/SC re-afirma o compromisso de defesa da categoria, pela manutenção dos di-reitos conquistados na luta e pela melhoria nas condições de trabalho.
DITADURA AMARELA
Organização Sindical
Pelo fim da Ditadura, o povo se une e
vai as ruas protestar e exercer o di-
reito de escolha de uma outra forma
de governo.
SEMINÁRIODirigentes se retiram, após ofensas do Diretor Regional
Os dirigentes do Sintect/SC deci-diram se retirar do 1º Seminário so-bre Assédio Moral e Sexual, promo-vido pela ECT/SC, após terem sido hostilizados pela Direção Regional da empresa, durante a abertura do evento realizada no auditório do Cen-tro de Operação e Administração dos Correios, em São José.
Ao falar sobre as relações de assédio moral o Diretor Regional afirmou que os dirigentes teriam invadido locais de trabalho. “Eles [os dirigentes] invadem locais de trabalho e ofendem gestores”, frase proferida pelo Diretor Regional.
De acordo com os dirigentes a fra-se é um ataque a liberdade sindical e não resolve as dezenas de situações de assédio moral que estão ocorrendo nas unidades por todo o estado de Santa Ca-tarina.
Se ligue: se você estiver sofrendo com o assédio moral ou sexual entre em contato com os dirigentes do sindicato.
Jornal do Sintect/SC Site: www.sintectsc.org.br / Twitter: @sintectsc / Email: [email protected] / Sede - Rua Heronildes José da Silva, 190 - CEP: 88.110-624 - Bairro Floresta, São José/SC Contato por telefones/fax: 0800.646.1992 / (48) 3346.1992 / (48) 3346.3448 - Jornalista: Claudio Lucio Augusto (DRT/SC 2475) Tiragem: 4.000 mil
Fentect fala sobre a reunião com a ECT para tratar da PLR 2012 e 2013
De acordo com a Fentect a ECT não quer pagar a PLR. A direção da Federação está mobilizando os trabalhadores para pressionar os gestores da ECT para que seja paga a PLR 2012. “A empresa não está negociando com a categoria, man-tém uma postura unilateral e utiliza os seus meios de comunicação para mentir. Afirma que o governo pode-rá deixar de pagar a PLR. Para pio-rar, convocou os representantes dos trabalhadores para negociar a PLR de 2013. Eles não querem discutir o pagamento, querem falar sobre os critérios e metas”, afirmam os repre-sentantes da Fentect.
O acordo da Participação nos Lu-cros e Resultados (PLR) de 2012 não
Os dirigentes do Sintect/SC nunca invadiram qualquer local de trabalho. “Invasão de propriedade privada é crime e se tivesse ocorrido teríamos respondi-do criminalmente, o que não ocorreu”, completa o dirigente Gilmar Abati.
O direito de fazer reuniões com os trabalhadores está garantido em Acordo Coletivo de Trabalho. Ocorre na relação sindicato e Direção Regional uma que-da de braço. A gestão da Direção Regio-nal tem utilizado de todos os expedien-tes para coagir o trabalho do sindicato.
“As criticas e cobranças feitas pelo sindicato são referentes aos problemas na atuação de alguns gestores, que por consequência de suas ações tem causa-do problemas de saúde, de cunho psi-cológico nos trabalhadores”, reafirma o Secretário Geral, Hélio Samuel de Me-deiros.
Atualmente, os Correios tem em Santa Catarina, unidades com 25 traba-
lhadores onde 20% fazem uso de medi-cação para depressão. Os dados sobre absenteísmo [faltas ao trabalho] dão credibilidade a essa afirmação.
A realização de um Seminário de Assédio Moral e Sexual é a comprova-ção de que o Assédio é um mal que exis-te dentro da estrutura da ECT e precisa ser resolvido.
“Em momento algum a Direção Re-gional vai intimidar o sindicato, com qualquer tipo de discurso ofensivo, con-tra o sindicato, para fortalecer a ação das chefias contra os trabalhadores”, alerta o dirigente Josiel Reis.
A principal luta dos dirigentes do Sintect/SC é a de defender o trabalhador e exigir que os gestores da ECT respei-tem o maior patrimônio da empresa.
Os dirigentes retornaram ao audi-tório do COA para distribuir uma nota de repúdio e esclarecer aos presentes os motivos da indignação dos dirigentes.
foi assinado. A proposta apresentada pela ECT segue as orientações do pro-grama de metas. No dia 7 de dezembro a ECT recebeu a aprovação da propos-ta de PLR e de acordo com a empresa o pagamento referente ao exercício de 2012, será realizado durante o primeiro semestre de 2013.
A data limite estipulada pelos ór-gãos de controle externo para apresen-tação da proposta de acordo de PLR 2013 era o dia 15 de dezembro. Como o prazo não foi cumprido foi estabele-cida nova data atendendo à solicitação dos representantes dos trabalhadores. A ECT pediu a prorrogação do prazo para concluir as negociações.
O lucro da ECT em 2012 passa de 1 bilhão e a Federação quer o pagamento linear do lucro para os trabalhadores.
Os dirigentes do Sintect/SC iniciam o ano cobrando da Di-reção Regional dos Correios a melhoria do atendimento dos ambulatórios.
Em Chapecó, aumentou o número de reclamações dos tra-balhadores, que estão insatisfei-tos com a maneira como estão sendo tratados.
Os dirigentes enviaram CT para a empresa solicitando es-clarecimentos que justifiquem os problemas apurados pelos traba-lhadores.
Sintect/SC cobra melhoria no ambula-tório de Chapecó