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HEPATITE A HEPATITE A O que você deve saber para prevenir e combater essa doença

Cartilha Hepatite 2001a - Cidadão · HHEEPPAATTIITTEE AA O que você deve saber para prevenir e combater essa doença

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HEPATITE AHEPATITE A

O que você deve saber

para prevenire combater

essa doença

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA“PROF. ALEXANDRE VRANJAC”

HEPATITE AHEPATITE AO que você deve saber para prevenir e combater essa doença

HEPATITE AHEPATITE AO que você deve saber para prevenir e combater essa doença

Comissão Estadual de Prevenção e Combate à Cólera e às Doenças Transmitidas por Alimentos

Comissão Estadual de Prevenção e Combate à Cólera e às Doenças Transmitidas por Alimentos

APRESENTAÇÃO

A Comissão Estadual de Prevenção e Combate à Cólera e às

Doenças Transmitidas por Alimentos, elaborou este livreto informativo

para os responsáveis pelas creches, pré-escolas e outras instituições

similares e para que a comunidade se mobilize na adoção de medidas

adequadas e práticas de higiene que ajudem na prevenção e redução

do risco de disseminação dessa e outras doenças que podem ser

transmitidas pela água e alimentos contaminados.

Esta Comissão é composta pelos seguintes órgãos da

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo: CVE - Centro de

Vigilância Epidemiológica, CVS - Centro de Vigilância Sanitária e IAL -

Instituto Adolfo Lutz , Coordenadorias de Saúde da Grande São Paulo

e do Interior, Direção Regional I - Capital, e por outros órgãos do

governo do Estado: SABESP - Companhia de Saneamento Básico ,

CETESB - Controle Ambiental, pela representação da ANVISA -

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Portos e Aeroportos do

Estado de São Paulo, e pela Secretaria Municipal de Saúde da

Prefeitura de São Paulo.

No Estado de São Paulo, está implantado um sistema de

vigilância em que é obrigatória a notificação de epidemias e surtos de

hepatites.

16

Medidas em Epidemias e Surtos

Regras simples para a prevenção da Hepatite e de todas as doenças transmitidas por água e alimentos

I. A investigação epidemiológica

II. A ação da Vigilância Sanitária

III. Eliminação das fontes comuns de transmissão da

doença

IV. Medidas para melhorar o saneamento básico

V. Profilaxia com IG

1. Cozinhe bem todos os alimentos.

2. Lave bem e desinfete as frutas e verduras.

3. Só descasque as frutas depois de lavadas e desinfetadas.

4. Beba somente água fervida ou tratada.

5. Lave bem as mãos antes de preparar os alimentos, e cada vez que

manipular um tipo diferente de alimento.

6. Lave bem as mãos toda vez que trocar fraldas de crianças ou lidar

com fezes ou secreções, ou lixo.

7. Lave bem as mãos quando alimentar as crianças e antes de

sentar-se à mesa para comer.

8. Lave bem as mãos após ter usado o banheiro.

9. Evite contato manual com alimentos prontos para consumo.

Se você quiser saber mais sobre a doença e obter mais

orientações ligue para a Central de Vigilância Epidemiológica

- Disque CVE - 0800 - 55 54 66

APRESENTAÇÃO

A Comissão Estadual de Prevenção e Combate à Cólera e às

Doenças Transmitidas por Alimentos, elaborou este livreto informativo

para os responsáveis pelas creches, pré-escolas e outras instituições

similares e para que a comunidade se mobilize na adoção de medidas

adequadas e práticas de higiene que ajudem na prevenção e redução

do risco de disseminação dessa e outras doenças que podem ser

transmitidas pela água e alimentos contaminados.

Esta Comissão é composta pelos seguintes órgãos da

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo: CVE - Centro de

Vigilância Epidemiológica, CVS - Centro de Vigilância Sanitária e IAL -

Instituto Adolfo Lutz , Coordenadorias de Saúde da Grande São Paulo

e do Interior, Direção Regional I - Capital, e por outros órgãos do

governo do Estado: SABESP - Companhia de Saneamento Básico ,

CETESB - Controle Ambiental, pela representação da ANVISA -

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Portos e Aeroportos do

Estado de São Paulo, e pela Secretaria Municipal de Saúde da

Prefeitura de São Paulo.

No Estado de São Paulo, está implantado um sistema de

vigilância em que é obrigatória a notificação de epidemias e surtos de

hepatites.

16

Medidas em Epidemias e Surtos

Regras simples para a prevenção da Hepatite e de todas as doenças transmitidas por água e alimentos

I. A investigação epidemiológica

II. A ação da Vigilância Sanitária

III. Eliminação das fontes comuns de transmissão da

doença

IV. Medidas para melhorar o saneamento básico

V. Profilaxia com IG

1. Cozinhe bem todos os alimentos.

2. Lave bem e desinfete as frutas e verduras.

3. Só descasque as frutas depois de lavadas e desinfetadas.

4. Beba somente água fervida ou tratada.

5. Lave bem as mãos antes de preparar os alimentos, e cada vez que

manipular um tipo diferente de alimento.

6. Lave bem as mãos toda vez que trocar fraldas de crianças ou lidar

com fezes ou secreções, ou lixo.

7. Lave bem as mãos quando alimentar as crianças e antes de

sentar-se à mesa para comer.

8. Lave bem as mãos após ter usado o banheiro.

9. Evite contato manual com alimentos prontos para consumo.

Se você quiser saber mais sobre a doença e obter mais

orientações ligue para a Central de Vigilância Epidemiológica

- Disque CVE - 0800 - 55 54 66

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3. Cuidados com o paciente de Hepatite A e com os contatos

a) Isolamento ou afastamento do paciente

É necessário o isolamento e afastamento do

paciente das atividades normais (se criança,

isolamento e afastamento da creche, pré-escola

ou escola) durante as primeiras duas semanas da

doença.

b) Desinfecção concorrente

Há a necessidade de se ter o máximo cuidado com as

fezes, urina e sangue do paciente, e sua adequada

disposição sanitária, cuidados de desinfecção e máxima

higiene. A utilização de cloro ou água sanitária é eficaz

para a desinfecção de objetos, limpeza de bancadas,

banheiro, chão, etc.

c) Medidas de imunização com a imunoglobulina

Nas creches, pré-escolas, ou instituições fechadas, todos os

contatos devem receber IG, e se as crianças usam fraldas,

recomenda-se a aplicação da IG em todas as crianças

potencialmente expostas, nos funcionários e nos contatos

familiares.

d) Medidas de imunização com a vacina contra a Hepatite A

Além da recomendação de imunização dos contatos com IG,

nestes centros, como creches, pré-escolas e instituições

fechadas, recomenda-se a proteção das crianças e dos

funcionários com vacina, quando se estabelece que estas

creches tem tido papel importante na sustentação da

epidemia na comunidade.

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3. Cuidados com o paciente de Hepatite A e com os contatos

a) Isolamento ou afastamento do paciente

É necessário o isolamento e afastamento do

paciente das atividades normais (se criança,

isolamento e afastamento da creche, pré-escola

ou escola) durante as primeiras duas semanas da

doença.

b) Desinfecção concorrente

Há a necessidade de se ter o máximo cuidado com as

fezes, urina e sangue do paciente, e sua adequada

disposição sanitária, cuidados de desinfecção e máxima

higiene. A utilização de cloro ou água sanitária é eficaz

para a desinfecção de objetos, limpeza de bancadas,

banheiro, chão, etc.

c) Medidas de imunização com a imunoglobulina

Nas creches, pré-escolas, ou instituições fechadas, todos os

contatos devem receber IG, e se as crianças usam fraldas,

recomenda-se a aplicação da IG em todas as crianças

potencialmente expostas, nos funcionários e nos contatos

familiares.

d) Medidas de imunização com a vacina contra a Hepatite A

Além da recomendação de imunização dos contatos com IG,

nestes centros, como creches, pré-escolas e instituições

fechadas, recomenda-se a proteção das crianças e dos

funcionários com vacina, quando se estabelece que estas

creches tem tido papel importante na sustentação da

epidemia na comunidade.

1. Medidas de higiene

É bem conhecido que a observação de medidas

rigorosas de higiene são eficientes para minimizar a

transmissão fecal-oral. Deve haver uma rotina de lavagem

rigorosa das mãos toda vez que efetuar trocas de fraldas,

lavagem rigorosa das mãos no preparo dos alimentos e

antes de comer, além de desinfecções de objetos, bancadas,

banheiros, chão, etc.

Os responsáveis pela instituição devem procurar os órgãos de

vigilância sanitária local que podem contribuir com orientações

para melhorar as condições sanitárias do local e a qualidade dos

procedimentos necessários para garantir a boa saúde daqueles

que convivem em espaços coletivos.

2. Notificação de doenças e da Hepatite A

A ocorrência de surtos (2 ou mais casos) de qualquer doença requer a

notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica

municipal, regional ou central, para que se desencadeie a investigação

das fontes comuns e o controle da transmissão através de medidas

preventivas (medidas educativas e imunização). No caso da Hepatite

A em creches e pré-escolas, ou instituições fechadas, recomenda-se

a notificação à vigilância epidemiológica logo no primeiro caso, para

que medidas precoces de caráter higiênico-sanitárias sejam

tomadas visando a impedir a disseminação da infecção.

Orientações poderão ser obtidas junto à Central de Vigilância

Epidemiológica - Disque CVE, no telefone é 0800-55-5466.

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6. Cuidados especiais para as creches, pré-escolas, internatos, orfanatos e similares

HEPATITE A

A Hepatite A é uma doença que pode começar com

febre, mal estar, falta de apetite, náusea e desconforto

abdominal, com aparecimento de icterícia (cor amarelo-

esverdeada) dentro de poucos dias. É causada por um

vírus (vírus da Hepatite A), bastante contagioso, pois se

transmite através da água ou alimentos contaminados por

fezes ou então pessoa a pessoa. Em regiões onde o saneamento básico é precário esta

infecção é mais comum e ocorre nas idades precoces,

principalmente em crianças em idade escolar, em creches,

pré-escolas e escolas.

Vírus da Hepatite

De 15 a 25 dias, às vezes até 30 dias após o contágio, aparecem os

sintomas da doença.

O vírus permanece nas fezes até o final do período de incubação,

continuando por uns poucos dias após o aparecimento da icterícia.

A transmissão principal da Hepatite A se faz pela boca através da

ingestão de água ou alimentos contaminados ou devido a objetos

contaminados levados à boca.

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Período de Incubação

Período de Contágio

Porta de Entrada

1. Medidas de higiene

É bem conhecido que a observação de medidas

rigorosas de higiene são eficientes para minimizar a

transmissão fecal-oral. Deve haver uma rotina de lavagem

rigorosa das mãos toda vez que efetuar trocas de fraldas,

lavagem rigorosa das mãos no preparo dos alimentos e

antes de comer, além de desinfecções de objetos, bancadas,

banheiros, chão, etc.

Os responsáveis pela instituição devem procurar os órgãos de

vigilância sanitária local que podem contribuir com orientações

para melhorar as condições sanitárias do local e a qualidade dos

procedimentos necessários para garantir a boa saúde daqueles

que convivem em espaços coletivos.

2. Notificação de doenças e da Hepatite A

A ocorrência de surtos (2 ou mais casos) de qualquer doença requer a

notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica

municipal, regional ou central, para que se desencadeie a investigação

das fontes comuns e o controle da transmissão através de medidas

preventivas (medidas educativas e imunização). No caso da Hepatite

A em creches e pré-escolas, ou instituições fechadas, recomenda-se

a notificação à vigilância epidemiológica logo no primeiro caso, para

que medidas precoces de caráter higiênico-sanitárias sejam

tomadas visando a impedir a disseminação da infecção.

Orientações poderão ser obtidas junto à Central de Vigilância

Epidemiológica - Disque CVE, no telefone é 0800-55-5466.

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6. Cuidados especiais para as creches, pré-escolas, internatos, orfanatos e similares

HEPATITE A

A Hepatite A é uma doença que pode começar com

febre, mal estar, falta de apetite, náusea e desconforto

abdominal, com aparecimento de icterícia (cor amarelo-

esverdeada) dentro de poucos dias. É causada por um

vírus (vírus da Hepatite A), bastante contagioso, pois se

transmite através da água ou alimentos contaminados por

fezes ou então pessoa a pessoa. Em regiões onde o saneamento básico é precário esta

infecção é mais comum e ocorre nas idades precoces,

principalmente em crianças em idade escolar, em creches,

pré-escolas e escolas.

Vírus da Hepatite

De 15 a 25 dias, às vezes até 30 dias após o contágio, aparecem os

sintomas da doença.

O vírus permanece nas fezes até o final do período de incubação,

continuando por uns poucos dias após o aparecimento da icterícia.

A transmissão principal da Hepatite A se faz pela boca através da

ingestão de água ou alimentos contaminados ou devido a objetos

contaminados levados à boca.

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Período de Incubação

Período de Contágio

Porta de Entrada

A Hepatite A é uma doença transmitida principalmente pela

água ou alimentos contaminados com fezes de pacientes

doentes, ou mesmo por objetos contaminados que são

levados à boca.

Nos locais onde a água é proveniente de sistema público e

tratada, a contaminação pode estar ocorrendo dentro de casa ou

nos estabelecimentos, por falta de limpeza da caixa d'água, por

falta de higiene ou práticas adequadas no preparo de alimentos, na

higienização de utensílios, na disposição das fezes, na troca de

fraldas das crianças pequenas, na falta de lavagem das mãos após o

uso do banheiro, etc.. Acidentes, contudo, com as tubulações de

água, ou nos canos de esgotos, podem criar situações de

contaminação que devem ser corrigidas rapidamente. Instituições como creches, pré-escolas, maternais, escolinhas

infantis, principalmente onde moram muitas crianças ou adultos, ou as

crianças são muito pequenas e usam fraldas, por aglomerarem as

crianças e mantê-las por muito tempo juntas tem sido apontadas

como foco de sustentação e manutenção de muitas doenças

infecciosas, diarreicas, respiratórias, etc.. Há vários manuais

disponíveis com instruções para a melhor organização dessas

instituições e para a implementação de boas práticas de higiene

e cuidados com a saúde das crianças e dos funcionários.

8

A susceptibilidade é geral, podendo afetar a todos.

Porém, a baixa incidência da doença com sinais

manifestos em crianças e escolares mostra que as

infecções leves e sem icterícia são comuns e passam

desapercebidas.

Susceptibilidade e Resistência

Meios de Transmissão

13

Lavar as mãos rigorosamente com água e sabão, e

escovar as unhas para tirar eventuais sujeiras que

ficam embaixo delas, que devem ser mantidas curtas,

principalmente por aqueles que trabalham com

crianças ou preparam alimentos:

após ir ao banheiro;

após trocar fraldas de crianças;

antes de preparar qualquer alimento;

antes de alimentar as crianças;

antes de sentar à mesa para comer;

após lavar frutas e verduras;

após lidar com carnes, aves ou outros alimentos;

após lidar com lixo ou limpezas de banheiro, chão, etc.

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5. Higiene Pessoal

A Hepatite A é uma doença transmitida principalmente pela

água ou alimentos contaminados com fezes de pacientes

doentes, ou mesmo por objetos contaminados que são

levados à boca.

Nos locais onde a água é proveniente de sistema público e

tratada, a contaminação pode estar ocorrendo dentro de casa ou

nos estabelecimentos, por falta de limpeza da caixa d'água, por

falta de higiene ou práticas adequadas no preparo de alimentos, na

higienização de utensílios, na disposição das fezes, na troca de

fraldas das crianças pequenas, na falta de lavagem das mãos após o

uso do banheiro, etc.. Acidentes, contudo, com as tubulações de

água, ou nos canos de esgotos, podem criar situações de

contaminação que devem ser corrigidas rapidamente. Instituições como creches, pré-escolas, maternais, escolinhas

infantis, principalmente onde moram muitas crianças ou adultos, ou as

crianças são muito pequenas e usam fraldas, por aglomerarem as

crianças e mantê-las por muito tempo juntas tem sido apontadas

como foco de sustentação e manutenção de muitas doenças

infecciosas, diarreicas, respiratórias, etc.. Há vários manuais

disponíveis com instruções para a melhor organização dessas

instituições e para a implementação de boas práticas de higiene

e cuidados com a saúde das crianças e dos funcionários.

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A susceptibilidade é geral, podendo afetar a todos.

Porém, a baixa incidência da doença com sinais

manifestos em crianças e escolares mostra que as

infecções leves e sem icterícia são comuns e passam

desapercebidas.

Susceptibilidade e Resistência

Meios de Transmissão

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Lavar as mãos rigorosamente com água e sabão, e

escovar as unhas para tirar eventuais sujeiras que

ficam embaixo delas, que devem ser mantidas curtas,

principalmente por aqueles que trabalham com

crianças ou preparam alimentos:

após ir ao banheiro;

após trocar fraldas de crianças;

antes de preparar qualquer alimento;

antes de alimentar as crianças;

antes de sentar à mesa para comer;

após lavar frutas e verduras;

após lidar com carnes, aves ou outros alimentos;

após lidar com lixo ou limpezas de banheiro, chão, etc.

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5. Higiene Pessoal

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Lave sempre bem as mãos com água e sabão antes

de começar a preparar os alimentos, e toda vez que

usar o banheiro.

Cozinhe bem todos os alimentos, carne, aves, peixes,

frutos do mar e outros, pois o calor mata os vírus e

bactérias e vários parasitos que causam as doenças.

Além disso, é importante descascar as frutas antes de

comer.

Ferva o leite durante 2 minutos antes de beber.

Proteja os alimentos contra moscas e guarde logo na

geladeira para evitar a proliferação de microorganismos que

podem causar várias doenças.

Evite o contato manual com alimentos prontos para o consumo.

Para as verduras de folha e frutas:

1 - Coloque as verduras desfolhadas ou as frutas em água limpa e

tratada por cerca de 15 minutos para amolecer a sujeira, utilizando

sempre água da rede pública ou com a água tratada com o cloro

2 - Lave cuidadosamente cada folha ou cada fruta em água corrente

limpa e tratada;

3 - Mergulhe as verduras ou frutas em solução de hipoclorito de sódio

a 2,5 %, 15 gotas para cada litro de água e deixe por 30 minutos

para desinfetar. Escorra a água. Não precisa enxaguar.

4. Cuidados com os alimentos

Não há um tratamento específico para a Hepatite A, a

não ser nas complicações, que geralmente são raras.

Recomenda-se evitar alimentos gordurosos,

especialmente quando os sintomas digestivos são

preponderantes. Deve-se impedir a ingestão de bebidas

alcoólicas e de remédios que possam afetar o fígado. A aplicação de imunoglobolina para os contatos

domiciliares e outros deve ser bem avaliada pelo médico na

ocorrência de um caso, e no caso de surtos, será avaliada e

indicada pela equipe de Vigilância Epidemiológica

Local/Municipal como profilaxia da doença e para controle da

disseminação da infecção nesses locais. Existe uma vacina preventiva, porém os estudos não são

suficientes sobre a duração da proteção que ela confere, e ainda

não há um consenso sobre a introdução no calendário de

vacinação das crianças. Ela ainda não foi recomendada pela

Organização Mundial de Saúde para vacinação em massa, e não

consta do Programa Nacional de Imunizações no Brasil.

Tratamento

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Lave sempre bem as mãos com água e sabão antes

de começar a preparar os alimentos, e toda vez que

usar o banheiro.

Cozinhe bem todos os alimentos, carne, aves, peixes,

frutos do mar e outros, pois o calor mata os vírus e

bactérias e vários parasitos que causam as doenças.

Além disso, é importante descascar as frutas antes de

comer.

Ferva o leite durante 2 minutos antes de beber.

Proteja os alimentos contra moscas e guarde logo na

geladeira para evitar a proliferação de microorganismos que

podem causar várias doenças.

Evite o contato manual com alimentos prontos para o consumo.

Para as verduras de folha e frutas:

1 - Coloque as verduras desfolhadas ou as frutas em água limpa e

tratada por cerca de 15 minutos para amolecer a sujeira, utilizando

sempre água da rede pública ou com a água tratada com o cloro

2 - Lave cuidadosamente cada folha ou cada fruta em água corrente

limpa e tratada;

3 - Mergulhe as verduras ou frutas em solução de hipoclorito de sódio

a 2,5 %, 15 gotas para cada litro de água e deixe por 30 minutos

para desinfetar. Escorra a água. Não precisa enxaguar.

4. Cuidados com os alimentos

Não há um tratamento específico para a Hepatite A, a

não ser nas complicações, que geralmente são raras.

Recomenda-se evitar alimentos gordurosos,

especialmente quando os sintomas digestivos são

preponderantes. Deve-se impedir a ingestão de bebidas

alcoólicas e de remédios que possam afetar o fígado. A aplicação de imunoglobolina para os contatos

domiciliares e outros deve ser bem avaliada pelo médico na

ocorrência de um caso, e no caso de surtos, será avaliada e

indicada pela equipe de Vigilância Epidemiológica

Local/Municipal como profilaxia da doença e para controle da

disseminação da infecção nesses locais. Existe uma vacina preventiva, porém os estudos não são

suficientes sobre a duração da proteção que ela confere, e ainda

não há um consenso sobre a introdução no calendário de

vacinação das crianças. Ela ainda não foi recomendada pela

Organização Mundial de Saúde para vacinação em massa, e não

consta do Programa Nacional de Imunizações no Brasil.

Tratamento

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Medidas de Prevenção e Controle

Se a população ou o local dispõe de sistema de

abastecimento público, a água é tratada e não deve

transmitir a doença. Contudo, monitoramentos devem ser

feitos pelos órgãos de governo (SABESP, CETESB e

Vigilância Sanitária) para prevenir irregularidades como

danos nas tubulações que possam contaminar a água. Na

casa ou nos estabelecimentos, todos os cuidados são

necessários para se evitar a contaminação com fezes dessa

água tratada. Há necessidade de se realizar limpeza adequada

da caixa d'água a cada 6 meses, de ter cuidados na sua

transferência para filtros caseiros, na higienização de utensílios

que serão utilizados para o preparo de alimentos ou para beber a

água.

Aqueles que não dispõem de rede de água tratada e utilizam água de

bicas ou de poços, precisam usar o cloro para desinfetar a água antes

de sua utilização para qualquer fim.

A existência de uma rede pública de esgoto e de instalações sanitárias

adequadas para a disposição das fezes, vem contribuindo para a

diminuição da circulação do vírus em todos os países. Porém, nos

locais onde não há uma rede pública de esgoto, são importantes

medidas alternativas para a construção de instalações sanitárias

adequadas para se evitar o despejo das fezes em córregos e em

esgoto a céu aberto. O projeto de um sistema adequado de

saneamento básico deverá ser discutido com os governos

municipais e órgãos estaduais responsáveis.

1. Vigilância da qualidade das águas

2. Saneamento

3. Água para beber

11

A água da rede de distribuição contém cloro e não

necessita de outros procedimentos para ser ingerida,

porém é preciso ter o cuidado de não contaminá-la

quando for utilizá-la para beber, ou no preparo de

alimentos.

Nas regiões onde a água não é tratada são necessários

os seguintes cuidados:

A água aquecida deve permanecer em seu ponto de

fervura por 1 minuto e depois de fria, bem agitada.

Adicione, para cada litro de água, 1 a 2 gotas de hipoclorito de

sódio, a 2,5 %, que é distribuído nos Centros de Saúde ou

adquirido no comércio.

Enxague os utensílios como louças, pratos, copos somente em

água tratada com cloro ou fervida.

Cuidado com água de poço ou de bica, pois onde os esgotos são

jogados em córregos ou a céu aberto, os lençóis de água estão

contaminados.

Notas: - controlar o cloro residual que deve ser no mínimo de 0,2

a 0,5 mg/L.

- se a água estiver turva, filtre-a antes de clorar.

- a água aparentemente limpa e transparente nem sempre é

potável. Na dúvida, ferva-a ou use cloro para desinfetá-la.

Informe-se nos órgãos de governo de Meio Ambiente,

Saneamento e Saúde quando tiver dúvidas sobre as

formas de tratar a água ou sobre os problemas com

esgoto.

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Medidas de Prevenção e Controle

Se a população ou o local dispõe de sistema de

abastecimento público, a água é tratada e não deve

transmitir a doença. Contudo, monitoramentos devem ser

feitos pelos órgãos de governo (SABESP, CETESB e

Vigilância Sanitária) para prevenir irregularidades como

danos nas tubulações que possam contaminar a água. Na

casa ou nos estabelecimentos, todos os cuidados são

necessários para se evitar a contaminação com fezes dessa

água tratada. Há necessidade de se realizar limpeza adequada

da caixa d'água a cada 6 meses, de ter cuidados na sua

transferência para filtros caseiros, na higienização de utensílios

que serão utilizados para o preparo de alimentos ou para beber a

água.

Aqueles que não dispõem de rede de água tratada e utilizam água de

bicas ou de poços, precisam usar o cloro para desinfetar a água antes

de sua utilização para qualquer fim.

A existência de uma rede pública de esgoto e de instalações sanitárias

adequadas para a disposição das fezes, vem contribuindo para a

diminuição da circulação do vírus em todos os países. Porém, nos

locais onde não há uma rede pública de esgoto, são importantes

medidas alternativas para a construção de instalações sanitárias

adequadas para se evitar o despejo das fezes em córregos e em

esgoto a céu aberto. O projeto de um sistema adequado de

saneamento básico deverá ser discutido com os governos

municipais e órgãos estaduais responsáveis.

1. Vigilância da qualidade das águas

2. Saneamento

3. Água para beber

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A água da rede de distribuição contém cloro e não

necessita de outros procedimentos para ser ingerida,

porém é preciso ter o cuidado de não contaminá-la

quando for utilizá-la para beber, ou no preparo de

alimentos.

Nas regiões onde a água não é tratada são necessários

os seguintes cuidados:

A água aquecida deve permanecer em seu ponto de

fervura por 1 minuto e depois de fria, bem agitada.

Adicione, para cada litro de água, 1 a 2 gotas de hipoclorito de

sódio, a 2,5 %, que é distribuído nos Centros de Saúde ou

adquirido no comércio.

Enxague os utensílios como louças, pratos, copos somente em

água tratada com cloro ou fervida.

Cuidado com água de poço ou de bica, pois onde os esgotos são

jogados em córregos ou a céu aberto, os lençóis de água estão

contaminados.

Notas: - controlar o cloro residual que deve ser no mínimo de 0,2

a 0,5 mg/L.

- se a água estiver turva, filtre-a antes de clorar.

- a água aparentemente limpa e transparente nem sempre é

potável. Na dúvida, ferva-a ou use cloro para desinfetá-la.

Informe-se nos órgãos de governo de Meio Ambiente,

Saneamento e Saúde quando tiver dúvidas sobre as

formas de tratar a água ou sobre os problemas com

esgoto.

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