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Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho

Cartilha Plano Nacional SST

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  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 1

    Plano Nacional de

    Segurana e Sade no

    Trabalho

  • Plano Nacional de

    Segurana e Sade no

    Trabalho

  • Expediente

    Presidente da rePblicaDilma Vana Roussef

    Ministro da Previdncia socialGaribaldi Alves Filho

    Ministro da sadeAlexandre Padilha

    Ministro do trabalho e eMPregoPaulo Roberto dos Santos Pinto

    Projeto grfico e diagraMao Assessoria de Comunicao Social do Ministrio da Previdncia Social

    iMPressoMinistrio do Trabalho e Emprego

    fotosKazuo OkuboRenato Alves

    tirageM6.000 exemplares

    braslia/df, abril de 2012

  • Ministrio do trabalho e eMPregoAlexandre Furtado Scarpelli FerreiraJfilo Moreira Lima JniorJunia Maria de Almeida BarretoRinaldo Marinho Costa Lima Snia Maria Jos BombardiViviane de Jesus Fortes

    Ministrio da Previdncia socialCid Roberto Bertozzo Pimentel Domingos LinoFilomena Maria Bastos GomesJoice Alves CavalcanteLuiz Eduardo Alcntara de Melo Paulo Rogrio Albuquerque de OliveiraRenata Alexandra de Carvalho FreitasRemigio Todeschini

    Ministrio da sade Carlos Augusto Vaz de SouzaGuilherme Franco NetoLuciana de Assis AmorimMarco Antnio Gomes Prez Maria da Graa HoefelRoque Manoel Perusso VeigaTerezinha Reis de Souza Maciel

    confederao nacional da agricUltUra e PecUria do brasilCamila Soares BragaDanielle Silva BernardesHenrique William Bego Soares

    confederao nacional da indstria Clovis Veloso de Queiroz NetoEmerson CasaliFernando Coelho Neto Jos Luiz Pedro de BarrosRodolfo TavaresSylvia Regina Trindade Yano

    confederao nacional das institUies financeirasMagnus Ribas ApostlicoNicolino Eugnio da Silva Jnior

    confederao nacional do coMrcio Alexandre Frederico de MarcaLus Srgio Soares Mamari

    confederao nacional do transPorte Adriana Giuntini VianaGeraldo A. B. Vianna

    central geral dos trabalhadores do brasil Jorge Alves de Almeida VenncioJos Juvino da Silva FilhoMilton Costa

    central nica dos trabalhadoresAdriana da Luz Rodrigues de SouzaAna Maria RoederDary Beck Filho Juneia Martins BatistaManoel Messias de MeloPlinio Jos Pavo de CarvalhoSiderlei de Oliveira

    fora sindical Armando HenriqueJoo Donizzeti Scaboli

    nova central sindical dos trabalhadoresJairo Jos da SilvaLuis Antonio FestinoJos Alves FilhoPaulo Pimentel

    Unio geral dos trabalhadoresCleonice Caetano SouzaJos Augusto da Silva FilhoNeila Tatiane Nogueira Duarte Costa

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    APRESENTAO

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    Apresentao

    Denomina-se poltica o conjunto de diretrizes desencadeadas pelo Estado para suprir as necessidades ou anseios de setores da sociedade civil. As polticas pblicas podem ser desenvolvidas somente pelo Estado ou, em um formato mais moderno, em parceria com diferentes entidades representativas de segmentos da comunidade afetados pela problemtica a ser enfrentada. Sob a perspectiva democrtica, as polticas devem ser desencadeadas por demandas da sociedade e apoiadas na determinao poltica e no conhecimento tcnico para determinar as aes que conduzam de maneira eficaz ao cenrio desejado em confronto com a situao real.

    A Comisso Tripartite de Sade e Segurana no Trabalho CTSST, instituda em 2008, representa um marco na construo de uma poltica para a segurana e sade no trabalho, um direito social bsico. Composta paritariamente por

    representaes de governo, trabalhadores e empregadores, vem atuando no sentido de definir diretrizes para uma atuao coerente e sistemtica do Estado na promoo do trabalho seguro e saudvel e na preveno dos acidentes e doenas relacionados ao trabalho.

    Esta publicao marca o lanamento do Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho PLANSAT, construdo a partir do dilogo e da cooperao entre rgos governamentais e representantes dos trabalhadores e dos empregadores. Este plano articula aes dos mais diferentes atores sociais em busca da aplicao prtica da Poltica Nacional de Segurana e Sade no Trabalho PNSST, instituda pelo Decreto n 7.602 de 7 de novembro de 2011.

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    HISTRICO

    A Conveno n 155 da Organizao Internacional do Trabalho OIT, que dispe sobre Segurana e Sade dos Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho, de 22 de junho de 1981, aprovada pelo Congresso Nacional em 18 de maio de 1992 e incorporada ao ordenamento jurdico brasileiro atravs do Decreto n. 1.254, de 29 de setembro de 1994, estabelece o dever de cada Estado-Membro de, em consulta com as organizaes mais representativas de empregadores e trabalhadores, formular, implementar e rever periodicamente uma poltica nacional de segurana e sade no trabalho, com o objetivo de prevenir acidentes e doenas relacionados ao trabalho por meio da reduo dos riscos sade existentes nos ambientes de trabalho.

    O primeiro avano significativo foi a convocatria da Terceira Conferncia Nacional de Sade do Trabalhador - III CNST pelos ministrios MPS/MTE/MS, mediante portaria interministerial n 774, de 28 de abril de 2004 - DOU de 29/04/2004, com objetivo de implementar a POLTICA NACIONAL DE SADE DO TRABALHADOR, bem como de definir novas diretrizes (Anexo I).

    Na sequncia foi criado Grupo de Trabalho composto pelos Ministrios do Trabalho e Emprego, da Previdncia Social e da Sade, para elaborao de um documento-base, submetido consulta pblica por meio da Portaria Interministerial n. 800, de 3 de maio de 2005.

    Em 2006, a OIT aprova a Conveno n. 187, sobre a Estrutura de Promoo da Segurana e Sade no Trabalho, apontando a necessidade da promoo

    continuada de uma cultura preventiva e ressaltando a necessidade de um comprometimento dos Estados-Membros com uma melhoria contnua da segurana e sade no trabalho. Para tanto, preconiza o desenvolvimento, a implantao e a reviso peridica, em consulta tripartite, de uma estrutura de sustentao na rea, edificada sobre um trip composto por uma poltica coerente de segurana e sade no trabalho, um sistema que d a infraestrutura necessria adoo da poltica e um plano nacional de segurana e sade no trabalho. Apesar de ainda no ratificada pelo Brasil, a avaliao e proposio de medidas para sua implementao deve ser feita, em atendimento ao Artigo 19 da Constituio da Organizao Internacional do Trabalho.

    Em 2007, a Organizao Mundial de Sade OMS aprovou o Plano de Ao Mundial sobre a Sade dos Trabalhadores, que refora a necessidade de seus Membros formularem uma poltica de sade do trabalhador, que considere o disposto nas convenes da OIT e que estabelea mecanismos de coordenao intersetorial das atividades na rea.

    Em 2008, os Ministrios do Trabalho e Emprego, da Sade e da Previdncia Social voltam a destacar a necessidade de continuidade da construo de uma Poltica na rea, enfocando-a de forma coerente e contemplando a articulao entre as aes dos diversos rgos. Observam ainda a necessidade do enfoque tripartite, de acordo com os princpios e diretrizes da OIT e instituem a Comisso Tripartite de Sade e Segurana no Trabalho CTSST (Anexo II), tendo como competncias:

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    I) revisar e ampliar a proposta da Poltica Nacional de Segurana e Sade do Trabalhador - PNSST, elaborada pelo Grupo de Trabalho institudo pela Portaria Interministerial n. 1.253, de 13 de fevereiro de 2004, de forma a atender s Diretrizes da OIT e ao Plano de Ao Global em Sade do Trabalhador, aprovado na 60 Assemblia Mundial da Sade ocorrida em 23 de maio de 2007;

    II) propor o aperfeioamento do sistema nacional de segurana e sade no trabalho por meio da definio de papis e de mecanismos de interlocuo permanente entre seus componentes; e

    III) elaborar um Programa Nacional de Sade e Segurana no Trabalho, com definio de estratgias e planos de ao para sua implementao, monitoramento, avaliao e reviso peridica, no mbito das competncias do Trabalho, da Sade e da Previdncia Social.

    Em sua composio, tripartite e paritria, so representados os trs ministrios (Trabalho e Emprego, Previdncia Social e Sade), empregadores (Confederao Nacional da Agricultura e Pecuria do Brasil, Confederao Nacional da Indstria, Confederao Nacional das Instituies Financeiras, Confederao

    Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo e Confederao Nacional do Transporte) e trabalhadores (Central nica dos Trabalhadores, Central-Geral dos Trabalhadores do Brasil, Fora Sindical, Nova Central Sindical dos Trabalhadores e Unio Geral dos Trabalhadores). A coordenao efetuada pelos representantes de governo, em sistema de rodzio anual.

    Em sua 9 reunio, a Comisso aprovou, por consenso, o texto bsico da Poltica Nacional de Segurana e Sade no Trabalho, que foi submetido apreciao dos Ministros do Trabalho e Emprego, da Previdncia Social e da Sade, e oportunamente deciso da Presidncia da Repblica. Este movimento culminou com a publicao do Decreto n. 7.602 de 7 de novembro de 2011.

    importante destacar a experincia de construo coletiva do documento, bem como do prprio funcionamento da Comisso, tendo como base o exerccio e a concretizao do princpio do dilogo social, explicitado inclusive como um dos princpios da Poltica.

    A partir de sua 13 reunio, a CTSST passou a discutir a formulao do Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho, propondo as estratgias e aes a serem desenvolvidas para cada uma das diretrizes da Poltica Nacional de Segurana e Sade no Trabalho.

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    ANEXO I

    Portaria interministerial MPs/Mte/Ms n 774, de 28 de abril de 2004 - doU de 29/04/2004

    OS MINISTROS DE ESTADO DA SADE, DO TRABALHO E EMPREGO E DA PREVIDNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuies, e considerando a necessidade de avaliar a implementao da Poltica Nacional de Sade do Trabalhador, bem como de definir novas diretrizes, resolvem:

    Art. 1 Convocar a Terceira Conferncia Nacional de Sade do Trabalhador - III CNST - a realizar-se no perodo de 3 a 6 de julho de 2005.

    1 A III CNST ter como tema central: TRABALHAR SIM, ADOECER NO.

    2 A III CNST ser presidida pelo Ministro da Sade e, na sua ausncia ou impedimento, pelo seu substituto legal.

    Art. 2 A III CNST contar com as seguintes Comisses:

    I) I - Comisso Executiva;II) II - Comisso Organizadora; eIII) III - Comisses Especiais de Articulao e Mobilizao,

    Comunicao e Infra-Estrutura.

    1 A Comisso Executiva ser composta por 6 membros, sendo:

    a) um Coordenador-Geral indicado pelo Ministrio da Sade;b) b) um Coordenador-Geral Adjunto indicado pelo Ministrio do

    Trabalho e Emprego;c) um Secretrio-Geral indicado pelo Ministrio do Trabalho e

    Emprego;d) um Secretrio-Geral Adjunto indicado pelo Ministrio da

    Previdncia Social;e) um Secretrio de Articulao indicado pelo Ministrio da

    Previdncia Social; ef) um Secretrio de Articulao Adjunto indicado pelo Ministrio

    da Sade. 2 A Comisso Executiva contar com suporte tcnico, financeiro e administrativo dos Ministrios da Sade, do Trabalho e Emprego e da Previdncia Social para realizao da III CNST.

    3 A Comisso Organizadora ser composta por dezesseis membros, observada a paridade do Conselho Nacional de Sade.

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    Art. 3 O Plenrio do Conselho Nacional de Sade ter como atribuies principais:

    I) deliberar sobre todas as questes pertinentes realizao da III CNST;

    II) promover e supervisionar a realizao da III CNST, em todas as etapas de realizao, observando os aspectos tcnicos, polticos, administrativos e financeiros; e

    III) indicar os membros da Comisso Organizadora, da Coordenao de Relatoria, incluindo um Relator-Geral e um Relator Adjunto, e das Comisses Especiais.

    Art. 4 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    HUMBERTO COSTAMinistro de Estado da Sade

    RICARDO BERZOINIMinistro de Estado do Trabalho e Emprego

    AMIR LANDOMinistro de Estado da Previdncia Social

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    ANEXO II

    Portaria interministerial n. 152, de 13 de maio de 2008 - doU de 15/05/08 seo 1 Pg. 78

    OS MINISTROS DE ESTADO DA PREVIDNCIA SOCIAL; DO TRABALHO E EMPREGO; E DA SADE, no uso da atribuio que lhes confere o art. 87, pargrafo nico, inciso II, da Constituio, resolvem:

    Art. 1 Instituir a Comisso Tripartite de Sade e Segurana no Trabalho, com o objetivo de avaliar e propor medidas para implementao, no Pas, da Conveno n. 187, da Organizao Internacional do Trabalho - OIT, que trata da Estrutura de Promoo da Segurana e Sade no Trabalho.

    Art. 2 Compete Comisso:

    I) revisar e ampliar a proposta da Poltica Nacional de Segurana e Sade do Trabalhador - PNSST, elaborada pelo Grupo de Trabalho institudo pela Portaria Interministerial n. 1.253, de 13 de fevereiro de 2004, de forma a atender s Diretrizes da OIT e ao Plano de Ao Global em Sade do Trabalhador, aprovado na 60 Assemblia Mundial da Sade ocorrida em 23 de maio de 2007;

    II) propor o aperfeioamento do sistema nacional de segurana e sade no trabalho por meio da definio de papis e de mecanismos de interlocuo permanente entre seus componentes; e

    III) elaborar um Programa Nacional de Sade e Segurana no Trabalho, com definio de estratgias e planos de ao para sua implementao, monitoramento, avaliao e reviso peridica, no mbito das competncias do Trabalho, da Sade e da Previdncia Social.

    Art. 3 A Comisso ter a seguinte composio:

    I) seis representantes do Governo Federal, sendo:

    a) dois do MPS;b) dois do MTE; ec) dois do MS.

    II) seis representantes dos empregadores; eIII) seis representantes dos trabalhadores.

    1 Os representantes de Governo Federal sero indicados pelos Ministros signatrios desta Portaria.

    2 Os representantes dos empregadores sero indicados pelas seguintes entidades:

    I) Confederao Nacional do Comrcio;II) Confederao Nacional da Indstria;

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    III) Confederao Nacional da Agricultura e Pecuria do Brasil;IV) Confederao Nacional do Transporte; eV) Confederao Nacional das Instituies Financeiras.

    3 Os representantes dos trabalhadores sero indicados pelas seguintes entidades:

    I) Central nica dos Trabalhadores;II) Fora Sindical;III) Central-Geral dos Trabalhadores do Brasil;IV) Unio Geral dos Trabalhadores; eV) Nova Central Sindical dos Trabalhadores.

    4 A Comisso ser coordenada em sistema de rodzio anual na seguinte ordem:

    I) no primeiro ano MPS;II) no segundo ano MTE; eIII) no terceiro ano MS.

    5 Os representantes sero designados por portaria do Ministro da pasta que estiver coordenando a Comisso.

    6 Cabe ao Ministrio, cujo representante estiver na coordenao, prestar apoio administrativo aos trabalhos da Comisso.

    7 A Comisso reunir-se- em periodicidade a ser definida em seu regimento que ser por ela elaborado e aprovado no prazo de sessenta dias, a contar de sua instalao, submetendo-o aprovao dos Ministros signatrios.

    8 A Comisso elaborar relatrios semestrais aos Ministros signatrios.

    9 A participao na Comisso ser considerada trabalho relevante e no remunerado.

    Art. 4 As despesas com o deslocamento dos representantes da Comisso correro as expensas de cada rgo ou entidade.

    Art. 5 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    LUIZ MARINHOMinistro de Estado da Previdncia Social

    CARLOS LUPIMinistro de Estado do Trabalho e Emprego

    JOS GOMES TEMPOROMinistro de Estado da Sade

    MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIALGABINETE DO MINISTRO

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    DECRETO n. 7.602/2011

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    Decreto N 7.602, de 7 de Novembro De 2011

    Dispe sobre a Poltica Nacional de Segurana e Sade no Trabalho - PNSST.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alnea a, da Constituio, e tendo em vista o disposto no artigo 4 da Conveno n 155, da Organizao Internacional do Trabalho, promulgada pelo Decreto n 1.254, de 29 de setembro de 1994, DECRETA :

    Art. 1 Este Decreto dispe sobre a Poltica Nacional de Segurana e Sade no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo.

    Art. 2 Este Decreto entra em vigor na data da sua publicao.

    Braslia, 7 de novembro de 2011; 190 da Independncia e 123 da Repblica.

    DILMA ROUSSEFF

    Carlos Lupi

    Alexandre Rocha Santos Padilha

    Garibaldi Alves Filho

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    ANEXO

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    Poltica Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    objetivo e Princpios

    i - a Poltica nacional de segurana e sade no trabalho

    PNSST tem por objetivos a promoo da sade e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a preveno de acidentes e de danos sade advindos, relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminao ou reduo dos riscos nos ambientes de trabalho;

    ii - a Pnsst tem por princpios:

    a) universalidade;b) preveno;c) precedncia das aes de promoo, proteo e preveno sobre

    as de assistncia, reabilitao e reparao;d) dilogo social; ee) integralidade;

    iii - Para o alcance de seu objetivo a Pnsst dever ser implementada por meio da articulao continuada das aes de governo no campo das relaes de trabalho, produo, consumo, ambiente e sade, com a participao voluntria das organizaes representativas de trabalhadores e empregadores;

    diretrizes

    iv - as aes no mbito da Pnsst devem constar do Plano nacional de segurana e sade no trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes:

    a) incluso de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoo e proteo da sade;

    b) harmonizao da legislao e a articulao das aes de promoo, proteo, preveno, assistncia, reabilitao e reparao da sade do trabalhador;

    c) adoo de medidas especiais para atividades laborais de alto risco;

    d) estruturao de rede integrada de informaes em sade do trabalhador;

    e) promoo da implantao de sistemas e programas de gesto da segurana e sade nos locais de trabalho;

    f) reestruturao da formao em sade do trabalhador e em segurana no trabalho e o estmulo capacitao e educao continuada de trabalhadores; e

    g) promoo de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurana e sade no trabalho;

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    responsabilidades no mbito da Pnsst

    v - so responsveis pela implementao e execuo da Pnsst os Ministrios do trabalho e emprego, da sade e da Previdncia social, sem prejuzo da participao de outros rgos e instituies que atuem na rea;

    vi - cabe ao Ministrio do trabalho e emprego:

    a) formular e propor as diretrizes da inspeo do trabalho, bem como supervisionar e coordenar a execuo das atividades relacionadas com a inspeo dos ambientes de trabalho e respectivas condies de trabalho;

    b) elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de Segurana e Sade no Trabalho;

    c) participar da elaborao de programas especiais de proteo ao trabalho, assim como da formulao de novos procedimentos reguladores das relaes capital-trabalho;

    d) promover estudos da legislao trabalhista e correlata, no mbito de sua competncia, propondo o seu aperfeioamento;

    e) acompanhar o cumprimento, em mbito nacional, dos acordos e convenes ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial Organizao Internacional do Trabalho - OIT, nos assuntos de sua rea de competncia;

    f) planejar, coordenar e orientar a execuo do Programa de Alimentao do Trabalhador; e

    g) por intermdio da Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO:

    1) elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a segurana e sade do trabalhador;

    2) produzir anlises, avaliaes e testes de medidas e mtodos que visem eliminao ou reduo de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de proteo coletiva e individual;

    3) desenvolver e executar aes educativas sobre temas relacionados com a melhoria das condies de trabalho nos aspectos de sade, segurana e meio ambiente do trabalho;

    4) difundir informaes que contribuam para a proteo e promoo da sade do trabalhador;

    5) contribuir com rgos pblicos e entidades civis para a proteo e promoo da sade do trabalhador, incluindo a reviso e formulao de regulamentos, o planejamento e desenvolvimento de aes interinstitucionais; a realizao de levantamentos para a identificao das causas de acidentes e doenas nos ambientes de trabalho; e

    6) estabelecer parcerias e intercmbios tcnicos com organismos e instituies afins, nacionais e internacionais, para fortalecer a atuao institucional, capacitar os colaboradores e contribuir com a implementao de aes globais de organismos internacionais;

  • 20 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    vii - compete ao Ministrio da sade:

    a) fomentar a estruturao da ateno integral sade dos trabalhadores, envolvendo a promoo de ambientes e processos de trabalho saudveis, o fortalecimento da vigilncia de ambientes, processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistncia integral sade dos trabalhadores, reabilitao fsica e psicossocial e a adequao e ampliao da capacidade institucional;

    b) definir, em conjunto com as secretarias de sade de Estados e Municpios, normas, parmetros e indicadores para o acompanhamento das aes de sade do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema nico de Sade, segundo os respectivos nveis de complexidade destas aes;

    c) promover a reviso peridica da listagem oficial de doenas relacionadas ao trabalho;

    d) contribuir para a estruturao e operacionalizao da rede integrada de informaes em sade do trabalhador;

    e) apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em sade do trabalhador;

    f) estimular o desenvolvimento de processos de capacitao de recursos humanos em sade do trabalhador; e

    g) promover a participao da comunidade na gesto das aes em sade do trabalhador;

    viii - compete ao Ministrio da Previdncia social:

    a) subsidiar a formulao e a proposio de diretrizes e normas relativas interseo entre as aes de segurana e sade no trabalho e as aes de fiscalizao e reconhecimento dos benefcios previdencirios decorrentes dos riscos ambientais do trabalho;

    b) coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as aes do Regime Geral de Previdncia Social, bem como a poltica direcionada aos Regimes Prprios de Previdncia Social, nas reas que guardem inter-relao com a segurana e sade dos trabalhadores;

    c) coordenar, acompanhar e supervisionar a atualizao e a reviso dos Planos de Custeio e de Benefcios, relativamente a temas de sua rea de competncia;

    d) realizar estudos, pesquisas e propor aes formativas visando ao aprimoramento da legislao e das aes do Regime Geral de Previdncia Social e dos Regimes Prprios de Previdncia Social, no mbito de sua competncia; e

    e) por intermdio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS:1) realizar aes de reabilitao profissional; e2) avaliar a incapacidade laborativa para fins de

    concesso de benefcios previdencirios.

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    gesto

    iX - a gesto participativa da Pnsst cabe comisso tripartite de sade e segurana no trabalho - ctsst que constituda paritariamente por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato conjunto dos Ministros de estado do trabalho e emprego, da sade e da Previdncia social.

    X - compete ctsst:

    a) acompanhar a implementao e propor a reviso peridica da PNSST, em processo de melhoria contnua;

    b) estabelecer os mecanismos de validao e de controle social da PNSST;

    c) elaborar, acompanhar e rever periodicamente o Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho;

    d) definir e implantar formas de divulgao da PNSST e do Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho, dando publicidade aos avanos e resultados obtidos; e

    e) articular a rede de informaes sobre SST.

    Xi - a gesto executiva da Poltica ser conduzida por comit executivo constitudo pelos Ministrios do trabalho e emprego, da sade e da Previdncia social; e

    Xii - compete ao comit executivo:

    a) coordenar e supervisionar a execuo da PNSST e do Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho;

    b) atuar junto ao Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto para que as propostas oramentrias de sade e segurana no trabalho sejam concebidas de forma integrada e articulada a partir de cada programa e respectivas aes, de modo a garantir a implementao da Poltica;

    c) elaborar relatrio anual das atividades desenvolvidas no mbito da PNSST encaminhando-o CTSST e Presidncia da Repblica;

    d) disponibilizar periodicamente informaes sobre as aes de sade e segurana no trabalho para conhecimento da sociedade; e

    e) propor campanhas sobre Sade e Segurana no Trabalho.

    D.O.U., 08/11/2011 - Seo 1

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    OBJETIVO 1

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    Incluso de Todos os Trabalhadores Brasileiros no Sistema Nacional de Promoo e Proteo da Segurana e Sade no Trabalho SST

    estratgia 1.1 // Elaborao e Aprovao de Dispositivos Legais, Adotando Princpios Comuns de SST Para Todos os Trabalhadores, Independentemente de Sua Insero no Mercado de Trabalho

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    1.1.1: Estabelecer processo de discusso visando a adoo de princpios comuns de SST para os segmentos menos protegidos

    MPS, MS, MTEParceiro institucional: CTSST

    Curto Prazo

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    estratgia 1.2 // Elaborao e Aprovao de Dispositivos Legais em SST para os Trabalhadores do Servio Pblico, nas Trs Esferas de Governo

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    1.2.1: Pautar discusso com o Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, responsvel pelo desenvolvimento do Sistema Integrado de Ateno Sade do Servidor nas trs esferas de Governo

    Coordenao da CTSSTParceiro institucional: MPOG

    Curto Prazo

    1.2.2: Promover a discusso com estados e municpios para o desenvolvimento de sistemas de ateno sade do servidor publico

    Coordenao da CTSSTParceiro institucional: MPOG e entidades de entes federativos

    Mdio Prazo

    estratgia 1.3 // Promoo do Trabalho Decente

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    1.3.1: Colaborar com o processo de construo das Conferncias Nacionais de Emprego e Trabalho Decente, enfatizando as questes de SST

    CTSSTParceiros institucionais:instituies da Comisso Organizadora Nacional da I CNETD

    Permanente

  • 26 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    1.3.2: Fazer o seguimento das deliberaes relacionadas SST das Conferncias Nacionais de Emprego e Trabalho Decente

    CTSSTParceiros institucionais: instituies da Comisso Organizadora Nacional da I CNETD

    Permanente

    1.3.3: Estabelecer processo permanente de negociao entre trabalhadores e empregadores visando ampliao do trabalho decente com foco em SST

    Organizaes de trabalhadores e de empregadoresParceiros institucionais: CTSST

    Permanente

    1.3.4: No mbito do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente pautar a discusso da insero de pessoa com deficincia e reabilitada no mercado de trabalho

    MTEParceiros institucionais: CTSST, instituies da Comisso Organizadora Nacional da I CNETD

    Curto

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    estratgia 1.4 // Promoo da Participao dos Trabalhadores e Empregadores nas Instncias de Controle Social

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    1.4.1: Fortalecimento da participao de representantes de trabalhadores e empregadores nas instncias de controle social em Conferncias, Conselhos, Comisses, Grupos de Trabalho etc (Nacionais, Estaduais e Municipais)

    Organizaes de trabalhadores e de empregadores Parceiros institucionais: CTSST

    Permanente

    estratgia 1.5 // Promoo da SST nas Micro e Pequenas Empresas e Empreendimentos de Economia Solidria

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    1.5.1: Desenvolvimento de aes articuladas com BNDES, Sebrae, entidades representativas das Micro e Pequenas Empresas e dos empreendimentos de economia solidria e outras instituies de estudos, pesquisas e fomentos

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, organizaes sociais

    Mdio

  • 28 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    1.5.2: Desenvolvimento de programas voltados para as MPE especficos para cada setor econmico

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, Sebrae, entidades representativas das Micro e Pequenas Empresas

    Mdio

    1.5.3: Desenvolvimento de programas voltados para os empreendimentos de economia solidria para cada setor econmico

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MDIC, MAPA, MDA, entidades representativas dos empreendimentos de economia solidria

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 29

    OBJETIVO 2

  • 30 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    HARMONIZAO DA LEGISLAO TRABALHISTA, SANITRIA, PREVIDENCIRIA E OUTRAS QUE SE RELACIONEM COM SST

    estratgia 2.1 // Promoo de Estudos da Legislao Trabalhista, Sanitria, Previdenciria e Outras que se Relacionem com SST, e Proposio da sua Harmonizao e Aperfeioamento

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    2.1.1: Realizao de estudos visando a harmonizao e o aperfeioamento

    MPS, MS, MTEParceiros institucionais: organizaes de trabalhadores e de empregadores, AGU, instituies tcnicas, universidades

    Curto

    2.1.2: Criao de uma pgina oficial na rede mundial com a compilao articulada e integrada de toda a legislao nacional

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: organizaes de trabalhadores e de empregadores

    Curto

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 31

    estratgia 2.2 // Fortalecer e Ampliar, nas Matrias de Interesse Comum, Mecanismos Interministeriais de Regulamentao em SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    2.2.1: Discusso, em regime tripartite, do modelo atual de regulamentao em SST visando o fortalecimento e a ampliao dos mecanismos interministeriais

    CTSSTParceiros institucionais: AGU

    Mdio

    estratgia 2.3 // Divulgao, Implementao e Acompanhamento dos Acordos, Convenes e Recomendaes Internacionais Subscritos pelo Brasil, nos Assuntos Relacionados SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    2.3.1: Fortalecimento do processo de divulgao e acompanhamento (conexo com ao 2.1.2)

    MTEParceiros institucionais: CTSST, TST

    Permanente

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 33

    OBJETIVO 3

  • 34 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    Integrao das aes governamentais de SST

    estratgia 3.1 // Articular as Aes Governamentais de Promoo, Proteo, Preveno, Assistncia, Reabilitao e Reparao da Sade do Trabalhador

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    3.1.1: Elaborao e reviso, sob consulta tripartite, das Normas Regulamentadoras de Segurana e Sade no Trabalho

    MTEParceiros institucionais: CTPP

    Permanente

    3.1.2: Formulao e proposio de diretrizes e normas que articulem as aes de fiscalizao e de reconhecimento dos benefcios previdencirios decorrentes dos riscos ambientais do trabalho

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, AGU

    Mdio

    3.1.3: Realizao de estudos para a reviso peridica da listagem de doenas relacionadas ao trabalho e para a adequao dos limites para agentes ambientais nos locais de trabalho

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, CTPP, universidades e instituies de ensino e pesquisa

    Mdio

    3.1.4: Fortalecimento das comisses setoriais e intersetoriais relacionadas SST em todos os nveis

    CTSSTParceiros institucionais: instituies que atuam em SST em todos os nveis

    Permanente

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 35

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    3.1.5: Planejamento e desenvolvimento de aes integradas interinstitucionais nas esferas federal, estadual e municipal

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST e atores governamentais nas trs esferas

    Mdio

    3.1.6: Articulao entre a fiscalizao do Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE e a vigilncia em sade do trabalhador, com pilotos de atuao a partir das regies/locais de maior sinistralidade

    MS, MTEParceiros institucionais:CTSST e atores governamentais da sade e do trabalho

    Curto

    3.1.7: Realizao de anlises sistemticas dos acidentes de trabalho, priorizando os graves e fatais, com participao dos atores sociais

    MTEParceiros institucionais: CTSST, atores governamentais nas trs esferas, TST, AGU, MPT

    Permanente

    3.1.8: Fiscalizao, controle e promoo da qualificao dos servios de SST nas instituies e empresas pblicas e privadas

    MTE Parceiros institucionais: CTSST, atores governamentais nas trs esferas, MPOG

    Permanente

    3.1.9: Aperfeioamento dos nexos tcnicos previdencirios

    MPSParceiros institucionais: CTSST

    Curto

    3.1.10: Articulao do Ministrio da Previdncia Social - MPS com o MTE e com o Ministrio da Sade - MS para fundamentao das aes regressivas

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, AGU, atores governamentais nas trs esferas

    Permanente

  • 36 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    3.1.11: Cooperao intersetorial e interinstitucional na anlise de impactos SST na fase de licenciamento de instalao e funcionamento de novos empreendimentos

    MS, MTEParceiros institucionais: CTSST, MMA

    Permanente

    3.1.12: Fortalecimento das polticas de reabilitao fsica e psicossocial articuladas com as aes de preveno

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, atores governamentais nas trs esferas

    Permanente

    3.1.13: Estabelecimento de fundo para reabilitao profissional

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST

    Longo

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 37

    OBJETIVO 4

  • 38 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    ADOO DE MEDIDAS ESPECIAIS PARA ATIVIDADES LABORAIS SUBMETIDAS A ALTO RISCO DE DOENAS E ACIDENTES DE TRABALHO

    estratgia 4.1 // Promoo de Estudos para Aperfeioamento da Legislao Relacionada SST para as Atividades Laborais Submetidas a Alto Risco

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    4.1.1: Estabelecer uma pauta de prioridades de estudos para as atividades laborais de alto risco

    CTSSTParceiros institucionais: universidades e instituies de ensino e pesquisa

    Curto

    4.1.2: estabelecer discusso sobre que medidas devero ser implantadas nas atividades laborais de alto risco priorizadas

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST

    Curto

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 39

    estratgia 4.2 // Estabelecimento de Experincias Piloto Articuladas Intersetorialmente, com a Participao de Trabalhadores e Empregadores, em Setores Produtivos Definidos como Prioritrios

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    4.2.1: definir setores econmicos, locais e metodologia para a implementao de experincias piloto

    bancada de governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST

    Curto

    estratgia 4.3 // Proposio de Linhas de Financiamento/Crdito e Outras Polticas de Benefcios, com Controle Social, para a Melhoria das Condies, Processos e Ambientes de Trabalho

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    4.3.1: Estabelecer processo de discusso com BNDES e outras instituies de fomento

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MDIC, MCT, MAPA, MDA, MMA

    Curto

    4.3.2: Criao de linhas de financiamento/crdito para a retirada e inutilizao de mquinas e equipamentos que no atendam as normas de segurana

    bancada de governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MDIC, MCT, MAPA, MDA, MMA, MF

    Mdio

    Ao 4.3.3: Criao de linhas de financiamento/crdito para o desenvolvimento de tecnologias seguras

    bancada de governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MDIC, MCT, MAPA, MDA, MMA, MF

    Mdio

  • 40 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    estratgia 4.4 // Criao e Aperfeioamento, pelos Ministrios da Sade, Trabalho e Emprego, e Previdncia Social, em Conjunto, de Listas de Fatores de Risco e Agentes Nocivos Responsveis por Elevada Incidncia e/ou Prevalncia de Agravos Sade Relacionados ao Trabalho

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    4.4.1: Estabelecimento e divulgao de listagem nacional de substncias carcinognicas

    bancada de governo da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, universidades e instituies de ensino e pesquisa

    Curto

    4.4.2: Definio de outros fatores de risco e agentes nocivos a serem listados

    bancada de governo da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, universidades e instituies de ensino e pesquisa

    Curto

    estratgia 4.5 // Promover a Adequao das Mquinas e Equipamentos Regulamentao Nacional de SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    4.5.1: Fiscalizao da adequao de mquinas e equipamentos importados regulamentao nacional de SST, na entrada no pas, em articulao com MDIC e Receita Federal do Brasil

    MTEParceiros institucionais: MDIC e Receita Federal do Brasil

    Permanente

    4.5.2: Fiscalizao da adequao de mquinas e equipamentos regulamentao nacional de SST nos ambientes de trabalho

    MTEParceiros institucionais: MS, MPS, atores governamentais nas trs esferas

    Permanente

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 41

    OBJETIVO 5

  • 42 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    ESTRUTURAO DE UMA REDE INTEGRADA DE INFORMAES EM SST

    estratgia 5.1 // Compatibilizao e Aperfeioamento dos Atuais e Novos Instrumentos de Coleta de Dados e Fluxos de Informaes a serem Partilhados pelos rgos de Governo

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    5.1.1: padronizao dos critrios quanto caracterizao de riscos e agravos relacionados aos processos de trabalho

    bancada de governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST

    Mdio

    5.1.2: definio de ferramentas de integrao digital de informaes em SST

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST

    Mdio

    estratgia 5.2 // Disponibilizao de Acesso da Sociedade s Informaes em SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    5.2.1: estabelecer critrios para diferenciados nveis de acesso s informaes

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST

    Curto

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 43

    OBJETIVO 6

  • 44 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    IMPLEMENTAO DE SISTEMAS DE GESTO DE SST NOS SETORES PBLICO E PRIVADO

    estratgia 6.1 // Aperfeioamento dos Regulamentos, Instrumentos e Estruturas Relacionadas Gesto de SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    6.1.1: formulao de NR de gesto em SST MTEParceiros institucionais: CTSST, CTPP

    Curto

    6.1.2: criao de comisso nacional tripartite temtica para acompanhamento e aperfeioamento da NR de gesto em SST do MTE

    MTEParceiros institucionais: CTSST, CTPP

    Mdio

    6.1.3: articulao com ABNT para adequao da NBR 18.801 NR de gesto em SST do MTE

    MTEParceiros institucionais: CTSST, CTPP, ABNT

    Mdio

    6.1.4: pautar discusso com o Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, responsvel pelo desenvolvimento do Sistema Integrado de Ateno Sade do Servidor nas trs esferas de Governo

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MPOG

    Curto

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 45

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    6.1.5: promover a discusso com estados e municpios para o desenvolvimento de sistemas de gesto de SST no setor pblico

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MPOG e entidades de entes federativos

    Mdio

    6.1.6: Articulao com instituies internacionais e nacionais para apoio tcnico ao processo de aperfeioamento dos regulamentos, instrumentos e estruturas relacionadas gesto de SST

    Bancada de Governo da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, instituies internacionais e nacionais

    Permanente

    estratgia 6.2 // Aperfeioamento e Estudo sobre Indicadores Relacionados Gesto de SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    6.2.1: Considerar a definio de indicadores no processo de formulao da NR de gesto em SST do MTE

    MTEParceiros institucionais: CTSST, CTPP

    Curto

    6.2.2: Construo de banco de dados relativo aos indicadores de gesto em SST a ser incorporado rede integrada de informaes em SST

    Bancada de GovernoParceiros institucionais: CTSST, CTPP

    Mdio

  • 46 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    estratgia 6.3 // Estabelecimento de Incentivos para os Investimentos em Promoo, Proteo e Preveno, com Controle Social

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    6.3.1: Acompanhamento do aperfeioamento do Fator Acidentrio de Preveno FAP

    MPSParceiros institucionais: CTSST

    Permanente

    6.3.2: Constituio de grupo de trabalho tripartite para propor outros incentivos, inclusive para o setor pblico

    CTSST Parceiros institucionais: atores governamentais nas trs esferas

    Mdio

    6.3.3: Estabelecer processo de discusso com BNDES e outras instituies de fomento

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MDIC, MCT, MAPA, MDA, MMA

    Curto

    6.3.4: Criao de incentivos para a retirada e inutilizao de mquinas e equipamentos que no atendam as normas de segurana

    bancada de governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MDIC, MCT, MAPA, MDA, MMA, MF

    Mdio

    6.3.5: criao de incentivos para a inovao e o desenvolvimento de tecnologias seguras

    Bancada de Governo da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MDIC, MCT, MAPA, MDA, MMA, MF

    Mdio

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 47

    OBJETIVO 7

  • 48 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    CAPACITAO E EDUCAO CONTINUADA EM SST

    estratgia 7.1 // Incluso de Conhecimentos Bsicos em Preveno de Acidentes e SST no Currculo do Ensino Fundamental e Mdio da Rede Pblica e Privada

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    7.1.1: Articulao com o Ministrio da Educao para regulamentar e viabilizar a incluso

    coordenao da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, MEC, TST, AGU

    Curto

    7.1.2: Constituio de grupo de trabalho tripartite para definio dos conhecimentos bsicos em preveno de acidentes e SST a serem includos

    Fundacentro Parceiros institucionais: CTSST, TST, AGU, entidades do Sistema S

    Curto

    7.1.3: Cooperao tcnica para capacitao dos professores do ensino fundamental e mdio da rede pblica e privada

    CTSST Parceiros institucionais: MEC, TST, AGU, DIEESE, DIESAT, entidades do Sistema S

    Mdio

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 49

    estratgia 7.2 // Incluso de Conhecimentos Bsicos em SST no Currculo dos Programas de Aprendizagem, do Ensino Tcnico, Profissionalizante e Superior, assim como nos Cursos para Empreendedores

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    7.2.1: Articulao com o Ministrio da Educao para regulamentar e viabilizar a incluso

    Coordenao da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, MEC, TST, AGU

    Curto

    7.2.2: Constituio de grupo de trabalho tripartite para definio dos conhecimentos bsicos em SST a serem includos

    Fundacentro Parceiros institucionais: CTSST, MEC, TST, AGU, entidades do Sistema S

    Mdio

    7.2.3: Cooperao tcnica para capacitao dos professores do ensino tcnico, profissionalizante e superior da rede pblica e privada

    CTSST Parceiros institucionais: MEC, TST, AGU, entidades do Sistema S, DIEESE, DIESAT

    Mdio

    7.2.4: Cooperao tcnica para capacitao em SST para os pequenos empreendedores

    CTSSTParceiros institucionais: SEBRAE, MEC, TST, AGU, entidades do Sistema S, DIEESE, DIESAT

    Mdio

  • 50 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    estratgia 7.3 // Reviso de Referncias Curriculares para a Formao de Profissionais em SST, de Nvel Tcnico, Superior e Ps Graduao

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    7.3.1: Articulao com o Ministrio da Educao, com o MCT, por meio da CAPES e CNPq, e outras instituies no mbito federal, estadual e municipal

    Coordenao da CTSST Parceiros institucionais: MEC, MCT, TST, AGU

    Mdio

    7.3.2: Constituio de grupo de trabalho tripartite para reviso de referncias curriculares em SST

    Fundacentro Parceiros institucionais: CTSST, MEC, TST, AGU, entidades do Sistema S

    Curto

    7.3.3: Aprimoramento dos conceitos mnimos de SST nos cursos de qualificao dos Planos Nacionais (PNQ / PRONATEC / UNA-SUS e outros)

    coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MEC, TST, AGU, entidades do Sistema S

    Mdio

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 51

    estratgia 7.4 // Capacitao em SST para os Representantes de Trabalhadores e Empregadores, bem como para os Profissionais que Atuam na rea

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    7.4.1: Levantamento de iniciativas de capacitao em SST existentes

    Coordenao da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, MEC, entidades do Sistema S

    Curto

    7.4.2: Articulao com instituies de ensino, nacionais e internacionais, pblico e privado e sistema S para a realizao de capacitaes para trabalhadores e empregadores

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MEC, entidades do Sistema S, instituies de ensino e pesquisa

    Curto

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 53

    OBJETIVO 8

  • 54 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    CRIAO DE UMA AGENDA INTEGRADA DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SST

    estratgia 8.1 // Realizao e Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas Pertinentes a SST Atendendo Prioridades Nacionais e Regionais

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    8.1.1: Definir, na CTSST, as prioridades nacionais de estudos e pesquisas em SST

    CTSST Parceiros institucionais: instituies de ensino e pesquisa

    Curto

    8.1.2: Articular com instituies pblicas e privadas o financiamento dos estudos e pesquisas em SST

    Coordenao da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, MCT, atores governamentais nas esferas estaduais e municipais

    Mdio

    8.1.3: Construo articulada e disponibilizao on-line de diagnsticos e anlises da infraestrutura e recursos do sistema nacional da SST, bem como da situao dos acidentes e doenas do trabalho, na forma de perfis nacionais a serem continuamente atualizados e aprimorados

    FundacentroParceiros institucionais: CTSST, IPEA, DIEESE, DIESAT

    Longo

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 55

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    8.1.4: Estabelecimento de fundo para estudos e pesquisas em SST

    Bancada de Governo da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, MCT, atores governamentais nas esferas estaduais e municipais

    Longo

    estratgia 8.2 // Estabelecimento de Parcerias e Intercmbios com Organismos e Instituies Tcnicas e Universidades, Nacionais e Internacionais, para a Realizao de Estudos e Pesquisas em SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    8.2.1: Articulao com organismos e instituies de pesquisa e universidades para a execuo de estudos e pesquisas em SST, integrando uma rede de colaboradores para o desenvolvimento tcnico-cientfico e inovao na rea

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MCT, instituies de ensino e pesquisa

    Longo

  • 56 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    estratgia 8.3 // Busca de Recursos nas Instituies Financiadoras de Pesquisa para Apoiar Estudos e Pesquisas em SST

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    8.3.1: Articulao com MCT, por meio da CAPES, CNPq e FINEP, para a destinao de recursos para estudos e pesquisas em SST

    Coordenao da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, MCT

    Mdio

    8.3.2: Articulao com MCT para a destinao de um percentual de bolsas do Programa Cincia sem Fronteiras para estudos e pesquisas em SST

    Coordenao da CTSSTParceiros institucionais: CTSST, MCT

    Curto

    estratgia 8.4 // Promoo de Estudos e Pesquisas para Conhecer o Perfil Epidemiolgico e os Riscos SST no Trabalho Informal

    AO RESPONSVEIS PRAZO

    8.4.1: Articulao com organismos e instituies de pesquisa e universidades para a execuo de estudos e pesquisas

    Coordenao da CTSST Parceiros institucionais: CTSST, MCT, instituies de ensino e pesquisa

    Mdio

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 57

    membros da comisso tripartite

    de sade e segurana no

    trabalho

  • 58 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    bancada do governo

    bancada dos trabalhadores

    bancada dos empregadores

  • Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho | 59

    GLOSSRIO DE SIGLAS

  • 60 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    glossrio de siglas

    abnt - Associao Brasileira de Normas TcnicasagU - Advocacia-Geral da Uniobndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social caPes - Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior cnetd - Conferncia Nacional de Emprego e Trabalho DecentecnPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e TecnolgicoctPP - Comisso Tripartite Paritria Permanentectsst - Comisso Tripartite de Sade e Segurana no Trabalhodieese - Departamento Intersindical de Estatstica e Estudos Socioeconmicosdiesat - Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Sade e dos Ambientes de TrabalhofaP - Fator Acidentrio de PrevenofineP - Financiadora de Estudos e ProjetosfUndacentro - Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do TrabalhoiPea - Instituto de Pesquisa Econmica AplicadaMaPa - Ministrio da Agricultura, Pecuria e AbastecimentoMct - Ministrio da Cincia e Tecnologia

    Mda - Ministrio do Desenvolvimento AgrrioMdic - Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio ExteriorMec - Ministrio da EducaoMf - Ministrio da FazendaMMa - Ministrio do Meio AmbienteMPog - Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoMPs - Ministrio da Previdncia Social MPt - Ministrio Pblico do TrabalhoMs - Ministrio da SadeMte - Ministrio do Trabalho e Empregonbr - Norma Brasileiranr - Norma RegulamentadoraPnQ - Plano Nacional de QualificaoPronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Empregosebrae - Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresassst - segurana e sade no trabalho tst - Tribunal Superior do TrabalhoUna-sUs - Universidade Aberta do Sistema nico de Sade

    Definio dos Prazos

    curto: 6 a 18 mesesMdio: 19 a 48 meseslongo: 49 a 96 mesesPermanente

  • 62 | Plano Nacional de Segurana e Sade no Trabalho

    Ass

    esso

    ria d

    e C

    omun

    ica

    o S

    ocia

    l/M

    PS

    A

    bril/

    2012