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cartilha_condominios - 20050506

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O objetivo desta cartilha é facilitar a relação com os responsáveis pelos condomínios com subestações de uso coletivo, através da disseminação de informações e orientações sobre o serviço prestado pela Coelba.

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Sumário

1. Apresentação 5

2. A relação entre a Coelba e o condomínio com subestação de uso coletivo 6

3. Fornecimento, ponto de entrega e limite de responsabilidade do condomínio 6

4. Responsabilidades gerais dos condomínios 7

5. Recomendações e orientações gerais aos responsáveis pelos condomínios 8

6. Serviços especiais da Coelba para condomínios 8

7. Serviços da Coelba em subestações de uso coletivo de condomínios 9

8. Obrigações dos condomínios nas subestações de uso coletivo 9

9. Uso de geradores em condomínios 10

10. Recomendações sobre segurança com instalações elétricas 11

11. Recomendações para manutenção nas instalações elétricas do condomínio 11

12. Faturamento do serviço da Coelba 12

13. Canais de relacionamento da Coelba 12

14. Fator de potência e cobrança de energia reativa 13

15. Como economizar energia em condomínio 13

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1. Apresentação

Uma das principais políticas da Coelba é melhorar cada vez mais o serviço prestadoe o relacionamento com os diversos segmentos de clientes.

O objetivo desta cartilha é facilitar a relação com os responsáveis pelos condomínioscom subestações de uso coletivo, através da disseminação de informações e orientaçõessobre o serviço prestado pela Coelba.

A cartilha procura utilizar uma linguagem simples, de fácil compreensão, de forma afacilitar o entendimento dos responsáveis pelos condomínios sobre os principais temasrelacionados ao serviço prestado pela empresa.

Ela não substitui e nem prevalece, em caso de dúvidas e interpretações, sobre alegislação do setor e as normas da concessionária.

Os condomínios representam um segmento de cliente diferenciado. Além de titularesde unidades consumidoras cujos fornecimentos de energia são destinados às áreascomuns, são os responsáveis pelas instalações da Coelba, denominadas de subestaçãode uso coletivo, abrigadas nos seus terrenos e destinadas ao atendimento das unidadesconsumidoras dos condôminos.

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2. A relação entre a Coelba e o condomínio com subestação de uso coletivo

O serviço da Coelba é um uma concessão federal, regulada e fiscalizada pela AgênciaNacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Para entender a prestação desse serviço, assim como a relação entre a Coelba e ocondomínio, é necessário conhecer alguns conceitos e características do fornecimentoda concessionária.

Um cliente Coelba é a pessoa física ou jurídica titular de um contrato de fornecimentode energia destinado ao uso de uma determinada unidade consumidora. O condomínio,enquanto unidade consumidora, é um cliente Coelba cujo fornecimento de energiaé utilizado para atendimento às suas áreas comuns, sendo seu consumo medido pormeio de equipamento de medição individual.

Pela peculiaridade do condomínio, o qual abriga diversas outras unidades consumidorasdentro dos limites de sua propriedade, é também, perante a Coelba, o responsávelpela preservação e/ou manutenção dos equipamentos e acessórios necessários eindispensáveis ao fornecimento de energia da concessionária.

Os limites dessas responsabilidades entre Coelba e o condomínio dependem, por suavez, do ponto de entrega do fornecimento de energia, que é o local da conexão dosistema da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora.Para edificações ou prédios de uso coletivo, o ponto de entrega varia conforme a somada carga total das unidades consumidoras existentes. No capítulo seguinte, será detalhadamelhor essa questão, que é de suma importância para a compreensão da relação entrea Coelba e o condomínio com subestação de uso coletivo.

Outro ponto importante é o tipo de faturamento aplicado ao condomínio, enquantounidade consumidora, que pode ser em alta ou em baixa tensão. Além de definir ascondições, opções e valores das tarifas a serem aplicados na cobrança do serviço daconcessionária, define também a forma de atendimento e relacionamento da Coelba como condomínio. Essa questão será abordada de forma mais detalhada no capítulo 12.

3. Fornecimento, ponto de entrega e limite de responsabilidade do condomínio

Seja para edificação individual ou de múltiplas unidades, o fornecimento da Coelbaé feito através de uma única entrada de energia, podendo ser na tensão secundáriaou primária de distribuição.

Na tensão secundária (baixa tensão), para unidades consumidoras com cargas de até75 kW. Na tensão primária (alta tensão), para unidades com cargas perturbadoras ousuperiores a esse valor. No caso de prédio ou edificação de múltiplas unidadesconsumidoras com demanda até 112,5 kVA, a legislação permite que o fornecimentoseja feito em baixa tensão.

De uma forma simplificada, nas edificações ou prédios de múltiplas unidades cujademanda seja igual ou inferior a 112,5 kVA, a exemplo de prédios de 3 andares semelevador, o fornecimento da Coelba é feito em baixa tensão, diretamente dotransformador da concessionária instalado na via pública.

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O ponto de entrega nesse caso pode ser na fachada, poste particular ou no poçode inspeção do prédio. Nesse situação, tanto o fornecimento à edificação como àsunidades consumidoras existentes são em baixa tensão. E é nesse ponto de entregaque termina a responsabilidade da concessionária.

Quando a demanda das unidades consumidoras existentes na edificação coletiva ésuperior a 112,5 kVA, a legislação permite que a Coelba instale um posto detransformação no terreno do condomínio, denominado de subestação abrigada deuso coletivo. O ponto de entrega da concessionária nesse caso é na primeira conexãodo barramento geral, após o(s) equipamento(s) de transformação instalado(s).

Até esse ponto de entrega, a Coelba será responsável pela manutenção dosequipamentos e acessórios necessários ao fornecimento de energia, sendo o condomínioresponsável pela sua guarda e segurança e pela conservação da instalação civil dasubestação ou posto ou cabina de transformação.

Se nessa edificação com subestação abrigada de uso coletivo tiver uma ou mais unidadesconsumidoras com demanda acima de 75 kW ou possuírem cargas perturbadoras, ofornecimento será na tensão primária de distribuição (alta tensão), sendo estasresponsáveis pela instalação, manutenção e substituição dos equipamentos e acessóriosde transformação.

Já o ponto de entrega dessas unidades acima variará conforme as condições demedição do fornecimento de energia e a localização do transformador. Se a mediçãofor em baixa tensão e os equipamentos de transformação estiverem instalados nomesmo recinto da subestação de uso coletivo, o ponto de entrega será no terminalprimário do transformador; se estiverem instalados fora da subestação, será no terminaldo cubículo. E se forem medidas em alta tensão (Grupo A), independentemente dolocal da instalação do(s) transformador(es), o ponto de entrega será no terminal docubículo de medição.

Para edificação ou prédio com uma ou mais unidades consumidoras atendidas efaturadas na tensão primária de distribuição (Grupo A), a exemplo de shopping, oponto de entrega será na conexão com a “mufla” que sai do poste da Coelbainstalado na via pública, cabendo ao cliente toda a responsabilidade pela instalação,manutenção e substituição dos equipamentos e acessórios necessários ao fornecimentoda concessionária.

4. Responsabilidades gerais dos condomínios

Os condomínios são responsáveis:

Bens da Coelba – pelos eventuais danos causados aos materiais e equipamentos depropriedade da Coelba instalados dentro dos limites da propriedade do condomínio;

Instalações físicas da subestação de uso coletivo – manter em bom estado deconservação os itens especificados no Capítulo 8 desta cartilha, executando os serviçosnecessários de reparo notificados pela inspeção e vistoria da Coelba;

Entrada de serviço – manter em bom estado de conservação os componentes daentrada de serviço (condutores, equipamentos e acessórios), a partir do ponto deentrega da concessionária, e a proteção geral do cliente. Caso seja constatada qualquerdeficiência técnica de segurança, o condomínio será notificado das irregularidades

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existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo prefixado pelaconcessionária.

5. Recomendações e orientações gerais aos responsáveis pelos condomínios

· Recomendar aos porteiros e ao pessoal da recepção para que a conta de luz sejaentregue aos condôminos no mesmo dia da entrega pela concessionária;

· Permitir o livre acesso dos prepostos da Coelba, devidamente credenciados e identificados,às instalações e dependências do condomínio, para que possam efetuar suas atividadesde leitura, entrega de conta, inspeção, manutenção de subestação, assim como paraeventual suspensão de fornecimento. A legislação do setor elétrico garante o livre acessodas concessionárias às instalações elétricas dos condomínios;

· Comunicar à Coelba eventuais aumento de carga da unidade consumidora docondomínio;

· Orientar os novos inquilinos e moradores a regularizarem sua situação cadastral naCoelba;

· Deixar a chave da porta da subestação sempre na portaria, para evitar contratempoà Coelba quando da realização de inspeção ou manutenção do equipamento,especialmente nos casos de emergência;

6. Serviços especiais da Coelba para condomínios

Além dos serviços básicos necessários ao bom funcionamento do fornecimento deenergia elétrica, a Coelba presta alguns serviços especiais para os condomínios, como:

Manutenção de subestação de uso coletivo – serviço de responsabilidade da Coelbaque é realizado de forma preventiva ou corretiva, sem ônus para o cliente. O serviçoinclui a substituição ou troca de transformador.

Inspeção e vistoria de subestação de uso coletivo – o serviço obedece a umaprogramação da área de manutenção da Coelba. O condomínio poderá solicitar ainspeção e vistoria, desde que apresente motivos, justificando a necessidade de suarealização. Além dos equipamentos e acessórios elétricos, a inspeção e vistoria sãorealizadas na instalação civil, que é de responsabilidade do condomínio, cujos serviçossão especificados no item 8. Assim como o serviço de manutenção, a inspeção e vistorianão geram ônus para o condomínio.

Aluguel de transformador – o serviço é destinado aos clientes (condomínios oucondôminos) do Grupo A instalados em subestações de uso coletivo, os quais sãoproprietários e responsáveis pelos equipamentos e acessórios de transformação de suasrespectivas unidades consumidoras. Utilizado para manutenção preventiva, o aluguelde transformador é feito mediante solicitação formal a Coelba, com no mínimo de72 horas úteis de antecedência. O serviço inclui o desligamento da unidade consumidoracontratante, a instalação e retirada do equipamento, sendo sua capacidade limitadaaté 500 kVA. O aluguel é feito também para caso de defeito fortuito, ou seja, emcaráter de emergência, sendo o prazo máximo do aluguel de até 90 dias. O serviço,que inclui instalação e retirada do equipamento, é pago pelo cliente, sendo o aluguelcondicionado à disponibilidade de equipamento pela Coelba.

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Desligamento provisório – destinado tanto aos condomínios com subestação deuso coletivo como particular, o desligamento é utilizado e recomendado para a realizaçãode manutenção nas instalações elétricas internas de responsabilidade dos clientes. Asolicitação deve ser feita com no mínimo 72 horas úteis e o serviço também é pagopelo solicitante.

Importante: a Coelba não efetua serviços de manutenção e reparos em subestaçõesparticulares e nem nas instalações elétricas internas de responsabilidade do condomínio.A Coelba recomenda ao condomínio a contratação de pessoas físicas ou jurídicashabilitadas e capacitadas para a realização desse serviços.

7. Serviços da Coelba em subestações de uso coletivo de condomínios

A Coelba só é responsável pela manutenção das subestações de uso coletivo. As subestaçõesparticulares são de responsabilidade dos próprios clientes.

Para garantir a continuidade e qualidade do fornecimento de energia aos condomínioscom subestações de uso coletivo, a Coelba mantém um Programa de Manutençãocom inspeções e vistorias periódicas.

Quando é detectada alguma necessidade de execução de serviço nessas inspeções evistorias, a Coelba comunica, através de carta, ao condomínio a data e horário de suarealização, cabendo a este informar aos condôminos do desligamento de energia eos serviços a serem executados.

A comunicação é feita com prazo mínimo de 7 dias úteis, e em caso de o condomínioconsiderar a data e horário inviáveis, deve contactar com a Coelba até 3 (três) dias apósa entrega da carta, para que seja reprogramada a manutenção.

A carta notifica ainda os condomínios, caso sejam diagnosticados na inspeção e vistoriada empresa, os serviços de sua responsabilidade a serem executados na instalação civilda subestação de uso coletivo. É recomendável aos condomínios aproveitarem aoportunidade para executarem os serviços notificados pela Coelba, assim como nasinstalações elétricas de sua responsabilidade (após o ponto de entrega), evitando umnovo desligamento para esses fins.

Os serviços executados pela Coelba são: reaperto das conexões, limpeza e substituiçãode componentes elétricos, ajustes de chaves, seccionadores e disjuntores de alta tensão,entre outros. Em caso de necessidade é feita a troca ou substituição do transformador,sem ônus para o cliente.

Quando é detectada pela Coelba, nas inspeções, vistorias ou manutenções, anecessidade de reparo ou substituição do equipamento ou acessórios de uma unidadeconsumidora (seja do condomínio ou do condômino) que compartilhe a subestaçãode uso coletivo da edificação, a empresa comunica ao responsável para que sejasolucionado o problema.

8. Obrigações dos condomínios nas subestações de uso coletivo

Os condomínios são responsáveis pelas instalações físicas das subestações de uso coletivoabrigadas em seus respectivos terrenos, cabendo a execução dos seguintes serviços:

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• Iluminação interna – recuperar, substituir e adicionar pontos de iluminação;

• Piso – limpar e consertar os buracos e infiltrações;

• Paredes e teto – pintar, rebocar e eliminar infiltrações e rachaduras;

• Área de ventilação – desobstruir, aumentar, recuperar e adicionar por meios forçados(exaustores);

• Telas de proteção da área de ventilação e dos transformadores com suasmolduras – substituir, recuperar, pintar e aterrar;

• Extintores de incêndios – manter, em perfeito estado de uso, dois do tipo CO2/6 Kg,sendo que pelo menos um deve ser deixado do lado de fora da subestação;

• Porta – recuperar, substituir, pintar e sinalizar;

• Punho(s) das chaves seccionadora(s) – manter com trava, cadeado e sinalizadacom legenda “Ligado” e “Desligado”;

• Aterramentos – da porta (aduelas e partes móveis), molduras das telas de proteçãoe demais equipamentos elétricos;

• Ralo – limpo, desobstruído e com tampa de proteção;

• Eletroduto de baixa tensão – livre de ferrugem e pintado;

• Limpeza geral – manter sempre limpa a área destinada à subestação.

Importante: para a segurança das pessoas e instalações do condomínio, os serviçosacima devem ser realizados com a subestação desligada. O ideal é que sejam realizadosquando da manutenção da Coelba, tendo como base o relatório de inspeção e vistoriada concessionária. Se houver necessidade urgente, como no caso de uma infiltração,o condomínio deve solicitar à Coelba o desligamento da subestação, para que sejaexecutado o serviço de sua responsabilidade.

9. Uso de geradores em condomínios

Não é permitido, sob hipótese nenhuma, o paralelismo entre o gerador particular eo sistema elétrico da Coelba.

Para evitar qualquer possibilidade de paralelismo, os circuitos dos geradores devemser instalados independentes e em eletrodutos exclusivos, sendo vedada qualquerinterligação com a rede da concessionária.

Outra opção é a instalação de uma chave reversível (manual ou elétrica) comintertravamento mecânico, separando os circuitos alimentadores do sistema da Coelbae do gerador.

Qualquer uma das soluções acima devem ser submetidas à aprovação prévia da Coelba,mediante apresentação de projeto.

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10. Recomendações sobre segurança com as instalações elétricas

A energia elétrica é um produto de alto risco, que requer muita segurança no manuseiode equipamentos e acessórios, principalmente quando energizados em alta tensão.Todo o cuidado é pouco para a segurança física das pessoas e das instalações em geral.A Coelba faz as seguintes recomendações aos responsáveis pelos condomínios:

• Contratar somente profissionais habilitados e capacitados para executarem serviçoselétricos em sua instalação;

• Todo e qualquer serviço que implique em intervenção na subestação seja efetuado somenteapós a interrupção do fornecimento por preposto da Coelba;

• Em hipótese nenhum deve ser feita intervenção em subestação de uso coletivo (depropriedade da concessionária instalada em terreno do condomínio) sem a presençado preposto da Coelba;

• Proibir o desligamento de chave seccionadora ou fusível destinada à abertura semcarga, quando houver carga nos seus circuitos. Essa operação só deve ser feita apóso desligamento do fornecimento pela Coelba;

• Colocar nas chaves acima dispositivos (cadeados) que impeçam sua abertura acidental, alémdo seguinte aviso: “NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO COM CARGA”;

• Proibir a entrada de pessoas estranhas e não-habilitadas nas subestações ou postosde transformações;

• Manter sempre fechada e trancada a porta de entrada da subestação e com placaalertando: “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, com símbolo indicativo do riscoexistente;

• Manter sempre livre e desimpedida a entrada de acesso à subestação;

• Manter em bom estado de conservação a tela de proteção da área de ventilação dasubestação, evitando que sejam jogados materiais condutores no barramento elétricoe a entrada de roedores no seu recinto;

• Proibir a guarda de materiais ou ferramentas no interior da subestação;

• Em caso de incêndio na subestação, posto ou cabina, providencie o desligamento doquadro geral e comunique imediatamente o fato à Coelba, através do 0800 71 0800, paraque seja providenciado o seu desligamento na rede da Coelba. Depois de devidamentedesligada pela Coelba, utilizar somente extintores adequados (CO2 ou pó químico) ou areiaseca. Jamais utilizar água ou extintor de espuma.

11. Recomendações para manutenção nas instalações elétricas do condomínio

Toda e qualquer manutenção na subestação de uso coletivo só pode ser feita pelaCoelba. A manutenção nas instalações elétricas do condomínio após o ponto deentrega, a exemplo do barramento geral, que implique na desenergização dosequipamentos de medição, só deve ser feita após o desligamento pela Coelba e napresença de preposto desta.

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A solicitação para desligamento deve ser feita com uma antecedência mínima de 72horas úteis, através do fax 3370-5651 ou da agência ou posto da Coelba mais próximo,contendo as seguintes informações:

- Número do contrato de energia- Autorização para débito do serviço de desligamento na conta de energia- Data e horário de desligamento/religação- Nome e telefone da pessoa responsável pelo serviço- Serviços a executar- Telefone de contato

12. Faturamento do serviço da Coelba

O faturamento do serviço da Coelba varia de acordo com a tensão de fornecimentoe a classe da unidade consumidora. Ao condomínio em baixa tensão é aplicada umatarifa monômia referente à energia consumida em kWh. A Coelba pode efetuartambém, conforme estabelecida em legislação, a cobrança do consumo excedente deenergia reativa (kVArh).

Para o condomínio em alta tensão é aplicada uma tarifa binômia sobre a energiaconsumida em kWh e a demanda disponibilizada em kW. Além da cobrança doconsumo excedente de energia reativa (kVArh), são cobrados valores referentes àsultrapassagens das demandas contratadas.

O condomínio do Grupo A é faturado pela tarifa do respectivo grupo de tensão eclasse, podendo ser na estrutura convencional ou horo-sazonal. Na opção convencionalsão cobrados o consumo da energia (kWh) e a demanda (kW), através da aplicaçõesde tarifas/preços únicos. Na horo-sazonal, são aplicadas tarifas diferenciadas parahorários (de ponta e fora de ponta) e períodos do ano (seco e úmido) da energia (kWh)e da demanda (kW).

Os valores das tarifas e preços, seja para o Grupo A como B, variam também de acordocom a classificação do condomínio, que pode ser comercial ou residencial. O preço,que aparece no campo Demonstrativo do Faturamento da conta da Coelba, é oresultado da tarifa mais ICMS. No site www.coelba.com.br, encontram-se os preçose tarifas praticados pela empresa.

13. Canais de relacionamento da Coelba

Os clientes Coelba contam com uma ampla rede de canais de relacionamento à suadisposição: agências e postos de atendimento, teleatendimento (0800 71 0800),Internet, auto-atendimento e Coelba Serviços.

Os condomínios atendidos e faturados em alta tensão contam ainda com umatendimento personalizado, efetuado por um analista comercial, um profissionalespecializado e qualificado responsável pela carteira de clientes do Grupo A de cadaagência da Coelba.

No site www.coelba.com.br, os síndicos, administradores e demais responsáveis peloscondomínios contam com informações, orientações e serviços para facilitar ainda maiso seu relacionamento com a empresa.

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14. Fator de potência e cobrança de energia reativa

Fator de potência é um índice que relaciona a energia ativa e a reativa, sendo um dosprincipais indicadores de eficiência energética. A energia ativa, medida em kWh, é aque produz de fato as tarefas para funcionamento dos motores, transformadores eoutros equipamentos instalados nas unidades consumidoras. Já a energia reativa,medida em kVAr, apesar de não realizar trabalho efetivo, produz o fluxo magnéticonecessário nas bobinas dos equipamentos para que os eixos dos motores possam girar.

Apesar de necessária, a utilização de energia reativa deve ser a menor possível. O seuexcesso exige condutor (fio) e transformador de maiores capacidades, além de provocarperdas por aquecimento e queda de tensão. Quanto mais próximo de 1 for o fatorde potência, menor a energia reativa utilizada e, por conseqüência, mais eficiente setorna o consumo de energia da unidade consumidora.

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – determina que o fator de potência sejano mínimo de 0,92. Para um fator de potência inferior a esse limite é cobrado pelaconcessionária um custo referente ao consumo reativo excedente.

Para evitar o pagamento de energia reativa, o condomínio deve manter o fator depotência igual ou superior a 0,92. As principais causas do baixo fator de potência são:

- grandes transformadores alimentando pequenas cargas por muito tempo;- motores trabalhando em vazio durante grande parte do tempo;- motores superdimensionados para as respectivas cargas;- lâmpadas de descargas (vapor de mercúrio e de sódio e fluorescentes) sem correção individual do fator de potência;- grandes quantidades de motores de pequena potência.

Os efeitos do baixo fator de potência são:

- variações de tensão, que podem provocar queima de equipamentos e aparelhos elétricos;- condutores aquecidos;- perdas de energia;- redução do aproveitamento da capacidade de transformadores;- aumento desnecessário da conta de energia.

As principais medidas para corrigir o baixo fator de potência são:

- redimensionar corretamente motores e equipamentos;- utilizar e operar corretamente os motores e equipamentos elétricos;- instalar capacitores ou banco de capacitores onde for necessário, preferencialmente próximo da carga;- instalar motores síncronos em paralelo com a carga.

15. Como economizar energia em condomínio

O consumo de energia elétrica nos condomínios é basicamente proveniente dos sistemasde iluminação, bombeamento, central de ar-condicionado e de elevadores.

Estudos indicam que a racionalização do sistema de iluminação é o que apresenta amelhor relação custo-benefício, por não exigir maiores investimentos.

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Conheça algumas dicas para reduzir o desperdício de energia do condomínio:

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

- Substitua as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, pois, além da economiade até 80%, elas duram quase 10 vezes mais. Elas são recomendáveis para lugaresem que ficarão acesas por muito tempo, como garagens e corredores.

- Utilize luminárias refletoras para lâmpadas fluorescentes. Elas aumentam a distribuiçãode luz, permitindo a instalação de lâmpadas menos potentes.

- Utilize sistema de minuteria. Esse dispositivo permite manter acesas, por um períododefinido de tempo, as lâmpadas de ambientes como: corredores de andares, garagens,etc. Existe nas versões coletiva ou individual. Ao acionar os botões de comando daminuteria, o modelo coletivo liga as lâmpadas de alguns (ou todos) locais programadosao mesmo tempo. No modo individual, cada lâmpada recebe um comando separadoe é ligada individualmente.

- Utilize sensor de presença, que, apesar de mais caro do que o sistema de minuteria,proporciona mais economia. Esse sistema aciona automaticamente as lâmpadas aodetectar movimentos no ambiente. Existem diversos tipos no mercado, inclusive compreços reduzidos, o que constitui uma boa opção para evitar desperdícios com ailuminação. Não é recomendável o seu uso em lâmpadas fluorescentes, pois reduz avida útil destas quando desligadas e acendidas muitas vezes.

- Utilize reatores eletrônicos com alto fator de potência nas lâmpadas fluorescentes,pois, além de aumentar em 50% a sua vida útil, proporcionam mais economia deenergia e ajudam a corrigir o baixo fator de potência.

- Pinte as paredes de cor clara e aproveite ao máximo a iluminação natural em garagens,halls e escadas. Essa é uma forma simples e barata de economizar energia.

SISTEMA DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA- Reduza o desperdício de água, os vazamentos e a desregulagem das descargas, quesão responsáveis por uma parcela significativa do consumo de água, além deacarretarem maior consumo de energia elétrica para acionamento da bomba de água.

- Utilize válvulas de descarga eletrônica ou bacia com caixa acoplada.

- Utilize torneiras com fechamento automático, que economizam 55% do consumode água.

SISTEMA DE AR-CONDICIONADO (CENTRAL)

- Mantenha as janelas e portas fechadas, evitando a entrada de ar externo na áreaclimatizada.

- Evite a incidência de raios solares no ambiente climatizado, pois isso aumentará acarga térmica.

- No inverno ou em dias frios, desligue o equipamento e mantenha somente aventilação.

- As unidades de ar-condicionado central devem atender as áreas de funcionamento14

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em horários comuns. Quando houver ambientes que tenham funcionamento em outroshorários, deverá ser previsto um equipamento individualizado.

- Isole termicamente as redes de distribuição de ar e água gelada.

ELEVADORES

- Conscientize os moradores a usá-los racionalmente, especialmente as crianças, quedevem evitar apertar vários botões do elevador ao mesmo tempo oudesnecessariamente.

- Desligue um dos elevadores entre as 22 e 6 horas, preferencialmente o de serviço,pois mesmo parado o equipamento gasta energia com sua iluminação, além de evitarque o usuário chame dois elevadores ao mesmo tempo.

- Instale sistema inteligente nos elevadores. A cada dia surgem novas tecnologiasinteligentes para o uso dos elevadores. Os dispositivos existentes racionalizam a operaçãodos elevadores, evitando a duplicidade de chamadas ao direcionar o equipamento maispróximo do andar que originou a demanda. Outra função é contra chamadas múltiplas.Se uma criança aciona os botões de vários andares, o sistema identifica automaticamentee bloqueia mais de 3 solicitações de parada.

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