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COMPOSIÇÃO DO PLENO

PRESIDENTE

Des. Luiz Antônio Araújo Mendonça

VICE-PRESIDENTE E CORREGEDORAREGIONAL ELEITORALDesª. Suzana Maria Carvalho Oliveira

JUÍZESDr. Arthur Napoleão Teixeira FilhoDr. Gilson Félix dos SantosDr. José Anselmo de OliveiraDr. Álvaro Joaquim FragaDr. Juvenal Francisco da Rocha Neto

PROCURADOR REGIONAL ELEITORALDr. Ruy Nestor Bastos Mello

DIREÇÃO-GERALGeralda Cristina Silva Menezes Bezerra

SECRETARIA JUDICIÁRIAMarcos Vinícius Linhares C. da Silva

COORDENADORIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃOLídia Cristina Santos

SEÇÃO DE ANÁLISE E PESQUISADE JURISPRUDÊNCIAAna Maria Rabelo de Carvalho Dantas

ASSESSORIA DE COMUNICACAORicardo Augusto Ferreira Ribeiro

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FICHA TÉCNICA

PESQUISA, ELABORAÇÃO eORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDOLidia Cristina SantosAna Maria Rabelo de Carvalho Dantas

PESQUISA JURISPRUDENCIALLídia Cristina SantosAna Maria Rabelo de Carvalho Dantas

REVISÃO DO CONTEÚDOLídia Cristina SantosRicardo Augusto Ferreira Ribeiro

EDITORAÇÃOMarcos Deumares da Silva

ARTESGilberto da Costa e Souza - SGT-PM

Marcio Brito - TRE/MT

FONTES DE PESQUISA:- Site http://www.intranet.tse.gov.br/- Eleição 2008: Cartilha do TRE/MT- Código Eleitoral, Lei 9.504/97- Resolução TSE 23.191/2010

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APRESENTAÇÃO

Esta cartilha tem o objetivo de orientar os partidospolíticos, candidatos, eleitores e demais envolvidos nasEleições 2010 quanto à propaganda eleitoral, principal-mente, no tocante ao que é permitido ou proibido.Registramos, contudo, estarmos apenas tentando siste-matizar a matéria, no sentido de uma melhor compreen-

são.

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ELEIÇÕES 2010 - Presidente, Governa-dor, Senador, Deputado Federale Deputado Estadual

No dia 03 de outubro, o cidadão brasileiro escolherá oPresidente, Vice – Presidente, Governadores, Senado-res(2/3- artigo 46 §2º da CF), Deputados Federais eDeputados Estaduais. Nas cidades com mais de 200 mileleitores, poderá haver um segundo turno no dia 31 deoutubro.

A partir do dia 06 de julho inicia aPROPAGANDA ELEITORAL.

BASE LEGAL:Lei nº 9.504/97, artigos 36 a 58-A; Resolução TSE nº23.191/2010.

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POR QUE A PROPAGANDA ELEITORALÉ REGULADA POR LEI?

Para evitar o abuso do poder econômico e político. Se apropaganda eleitoral não tivesse limitações legais, osdetentores de poder econômico ou político poderiam con-trolar os meios de comunicação para influenciarindevidamente os eleitores. As limitações na propagandaeleitoral visam garantir a igualdade na disputa eleitoral.

CONCEITO DE PROPAGANDA ELEITORAL

PROPAGANDA ELEITORALé aquela feita pelo candi-dato ou pelo partido durante o período de campanhaeleitoral com o objetivo exclusivo de conquistar eleitorpara granjear voto nas eleições que se aproximam. Ocaráter imediato dessa propaganda é conquistar votos

PROPAGANDA ELEITORALé o ato que leva ao co-nhecimento geral, ainda que de forma dissimulada, acandidatura, mesmo que apenas postulada, a açãopolítica que se pretende desenvolver ou razões queinduzam a concluir que o beneficiário é o mais apto ao

exercício de função pública. Sem tais características,poderá haver mera promoção pessoal, apta, em deter-minadas circunstâncias a configurar abuso de podereconômico, mas não propaganda eleitoral.(Ac. no 16.183, de 17.2.2000, rel. Min. Eduardo Alckmin;no mesmo sentido o Ac. no 15.732, de 15.4.99, do mesmo relator, e o Ac.no 16.426, de 28.11.2000, rel. Min. Fernando Neves.)A fim de verificar a existência de propaganda subliminar,

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com propósito eleitoral, não deve ser observado tão-somente o texto dessa propaganda, mas também ou-tras circunstâncias, tais como imagens, fotografias,meios, número e alcance da divulgação.(Ac. no 19.905, de 25.2.2003, rel. Min. Fernando Neves.)

A Propaganda Eleitoral não se confunde com aPropaganda Partidária ou a propagandaintrapartidária.

PROPAGANDA PARTIDÁRIAé aquela destinada ex-

clusivamente a divulgar o partido, suas idéias, seu pro-grama político e suas posições. O caráter imediato des-sa propaganda é conquistar adeptos ou novos filiadospara o partido. A partir de 1º de julho não é permitidaa propaganda partidária gratuita ou paga (art. 36, 2ºda Lei 9.504/97

PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIAé aquela em que opostulante a cargo eletivo por determinado partido, podefazer no período que antecede as convenções partidári-as, objetivando atingir aos eleitores partidários e conse-guir a escolha do seu nome nas convenções. Esse tipo depropaganda também é chamada de propaganda pré-con-vencional.

LEMBRETE:Propaganda institucional – Esta espéciede propaganda se presta a divulgar de forma transpa-rente, proba, fiel à verdade e objetiva os feitos e açõesrealizados ou patrocinados pela Administração, com fi-nalidade informativa. Além disso, deve ser autorizadapelo agente público, bem assim custeada pelo PoderPúblico. Uma vez havendo subvenção privada,descaracteriza-se a natureza institucional dapropaganda.(José Jairo Gomes (2006:10).

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POR QUE A PROPAGANDA ELEITORALÉ TÃO IMPORTANTE?

A propaganda eleitoral é a oportunidade que o eleitortem de conhecer os candidatos e as suas ideias e estesde falarem sobre as suas propostas e como planejamconcretizá-las, demostrando que são uma boa escolhapara representá-lo na Presidência, no Congresso Naci-onal ou nas Assembléias Legislativas.

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QUEM FISCALIZA APROPAGANDA ELEITORAL?

Qualquer cidadão, candidato, partido político, coliga-ção ou Ministério Público.Dispõe o artigo 40-B da Lei nº 9.504/97 “ A representa-ção relativa à propaganda irregular deve ser instruídacom prova da autoria ou do prévio conhecimento dobeneficiário, caso este não seja por ela responsável.

Parágrafo único. A responsabilidade do candidato esta-rá demonstrada se este, intimado da existência da pro-paganda irregular, não providenciar, no prazo de qua-renta e oito horas, sua retirada ou regularização e, ain-da, se as circunstâncias e as peculiaridades do casoespecífico revelarem a impossibilidade de o beneficiárionão ter tido conhecimento da propaganda.”

COMO DEVE SER A PROPAGANDAELEITORAL?

A Propaganda Eleitoral, qualquer que seja sua formaou modalidade, mencionará sempre a legenda partidá-ria (código Eleitoral, art. 242, caput).

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NOVO- É permitido ao partido político utilizar na pro-paganda eleitoral de seus candidatos em âmbito regi-onal, inclusive no horário eleitoral gratuito, a imagem ea voz de candidato ou militante de partido político queintegre a sua coligação em âmbito nacional (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 6º e Art. 6º da Resolução TSE nº 23.191)- Na eleição majoritária, a coligação fará com que cons-tem, obrigatoriamente e de modo legível, sob sua de-nominação, as legendas de todos os partidos políticosque a integram.(Art. 7º da Resolução TSE nº 23.191)- Na propaganda para eleição proporcional, cada parti-do político usará apenas sua legenda sob o nome dacoligação. (Art. 7º da Resolução TSE nº 23.191).

NOVO- A denominação da coligação não poderá coin-cidir, incluir ou fazer referência a nome ou número decandidato, nem conter pedido de voto para partido po-lítico (Lei nº 9.504/97, art. 6º, § 1º-A e Art. 7º § únicoda Resolução TSE nº 23.191)

NOVO- Da propaganda dos candidatos a Presidenteda República, a Governador de Estado ou doDistritoFederal e a Senador, deverá constar, também, onome do candidato a Vice-Presidente, a Vice-Governa-dor e a suplente de Senador, de modo claro e legível,em tamanho não inferior a 10% (dez por cento) donome do titular (Lei nº 9.504/97, art. 36, § 4º e Art. 8ºda Resolução TSE nº 23.191)

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É PERMITIDO FAZER PROPAGANDAEM LÍNGUA ESTRANGEIRA?

NÃO.A propaganda só poderá ser feita em língua naci-onal. (Art. 5º da Resolução TSE nº 23.191).

TIPOS DE PROPAGANDA VEDADAS POR LEI

1 – de guerra, de processos violentos para subverter oregime, a ordem política e social, ou de preconceitos deraça ou de classes;2 – que provoque animosidade entre as Forças Armadasou contra elas, ou delas contra as classes e as institui-ções civis;3 – de incitamento de atentado contra pessoa ou bens;4 – de instigação à desobediência coletiva ao cumpri-mento da lei de ordem pública;5 – que implique oferecimento, promessa ou solicita-ção de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem dequalquer natureza;6 – que perturbe o sossego público, com algazarra ouabuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;7 – por meio de impressos ou de objeto que pessoa,inexperiente ou rústica, possa confundir com moeda;8 – que prejudique a higiene e a estética urbana ou

contravenha a posturas municipais ou a outra qualquerrestrição de direito;9 – que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa,bem como atingir órgãos ou entidades que exerçamautoridade pública;10 – que desrespeite os símbolos nacionais. (art. 14 daResolução TSE nº 23.191)

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QUAIS SÃO AS FORMASPERMITIDAS E PROIBIDAS DEPROPAGANDA ELEITORAL?

FOLHETOS, VOLANTESE OUTROS IMPRESSOS

PERMITIDO:

- A distribuição de folhetos, volantes e outros e impres-sos não depende de licença municipal ou autorizaçãoda justiça eleitoral ( art. 13 da Resolução TSE nº 23.191)- Só podem ser editados sob a responsabilidade dopartido, coligação ou candidato.- Deverão conter sempre o CNPJ ou CPF do responsávelpela confecção e daquele que a contratou, bem como aquantidade impressa.(§ único do art. 13 da ResoluçãoTSE nº 23.191).

PROIBIDO:

Distribuir folhetos, volantes e outros impressos

- em órgãos públicos ou em bens cujo uso dependa decessão ou permissão do poder público ou em bens de-

nominados de uso comum.

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CARTAZES, FAIXAS,PLACAS, INSCRIÇÕES, PINTURASE ASSEMELHADOS

Em bens particulares:

PERMITIDO:

- Não depende de licença municipal ou autorização da justiça eleitoral ( art. 12 da Resolução TSE nº 23.191).- As placas, faixas, cartazes, pinturas ou inscrições nãopodem exceder a 4m²- A veiculação de propaganda eleitoral em bens particu-lares deve ser espontânea e gratuita, sendo vedadoqualquer tipo de pagamento em troca de espaço para

esta finalidade (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 8ºe § únicodo .art. 12 da Resolução TSE nº 23.191).

PROIBIDO:

- Veicular propaganda eleitoral em placas justapostascuja dimensão total ultrapasse 4m²

JURISPRUDÊNCIA:

Representação. Propaganda eleitoral irregular. Cartaz

fixado em artefato assemelhado a outdoor.1. Se a propaganda, ainda que inferior a quatro metros

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quadrados, foi afixada em anteparo assemelhado aoutdoor, é de se reconhecer a propaganda eleitoral irre-gular vedada pelo § 8º do art. 39 da Lei nº 9.504/97,em face do respectivo impacto visual.2. Para afastar a conclusão da Corte de origem, de quea propaganda foi fixada em bem particular – e não embem público –, seria necessário o reexame de fatos eprovas, vedado nesta instância especial.3. Por se tratar de propaganda em bem particular, nãose aplica a regra do § 1º do art. 37 da Lei nº 9.504/97,que estabelece a não incidência de multa ante a retira-da de propaganda veiculada especificamente em bempúblico.Agravo regimental a que se nega provimento.(Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral nº35.362-CE, rel. Min. Arnaldo Versiani, em 29.04.2010,DJE de 24.05.2010)

Em bens públicos, de uso comum ou que dependam decessão ou permissão do poder público:

PERMITIDO:

É permitida a colocação de cavaletes, bonecos,cartazes, mesas para distribuição de material de cam-panha e bandeiras ao longo das vias públicas, desdeque móveis e que não dificultem o bom andamento dotrânsito de pessoas e veículos (Lei nº 9.504/97, art.37, § 6ºe .§ 4º do .art. 11 da Resolução TSE nº 23.191).

A mobilidade estará caracterizada com a colocação

e a retirada dos meios de propaganda entre as 6 horase as 22 horas (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 7º .e § 5º do

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.art. 11 da Resolução TSE nº 23.191).-Nas dependências do Poder Legislativo, a veiculaçãode propaganda eleitoral ficará a critério da Mesa Dire-tora (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 3º e § 6º do .art. 11 daResolução TSE nº 23.191).

PROIBIDO:

Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissãodo poder público, ou que a ele pertençam, e nos de usocomum, inclusive postes de iluminação pública e sina-lização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, para-das de ônibus e outros equipamentos urbanos, é veda-da a veiculação de propaganda de qualquer natureza,inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas,estandartes, faixas e assemelhados (Lei nº 9.504/97,art. 37, caput .e art. 11 da Resolução TSE nº 23.191).

Nas árvores e nos jardins localizados em áreas pú-blicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisó-rios, não é permitida a colocação de propaganda eleito-ral de qualquer natureza, mesmo que não lhes causedano (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 5º e § 3º do .art. 11 da

Resolução TSE nº 23.191).

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É POSSÍVEL A UTiLIZAÇÃO DESIMULADOR DE URNA ELETRÔNICANA PROPAGANDA ELEITORAL?

NÃO.- Aos partidos políticos, coligações e candidatosserá vedada a utilização de simulador de urna eletrôni-ca na propaganda eleitoral (art. 80 da Resolução TSE nº23.191).

OUTDOORS

PROIBIDO

Propaganda eleitoral mediante outdoors e assemelha-dos.Outdoor – qualquer mídia exposta ao público com ta-manho superior a 4m²

Resolução TSE Nº 23.191 - Art. 18. É vedada a propa-ganda eleitoral por meio de outdoors, sujeitando-se aempresa responsável, os partidos, as coligações e oscandidatos à imediata retirada da propaganda irregulare ao pagamento de multa no valor de R$ 5.320,50 (cin-co mil trezentos e vinte reais e cinquenta centavos) aR$ 15.961,50 (quinze mil novecentos e sessenta e umreais e cinquenta centavos) (Lei nº 9.504/97, art. 39, §8º).

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ADESIVO

PERMITIDO

O uso de adesivo em veículos particulares desde que oveículo não assuma forma de outdoor ambulante.

PROIBIDO

O uso em veículos dos órgãos públicos e das empresasconcessionárias e permissionárias de serviços públicoscomo ônibus coletivos e escolares, vans e táxi.

COMÍCIO

PERMITIDO

- Não depende de licença municipal ou de autorizaçãoda Justiça Eleitoral.- O candidato, o partido político ou a coligação deverácomunicar à autoridade policial o local e o horário emque se pretende fazer a reunião com, no mínimo, 24

horas e antecedência, para que lhe seja garantido, con-forme a prioridade de aviso, o direito contra quem pre-

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tende usar o local no mesmo dia ehorário.- A autoridade policial tomará asprovidências necessárias à garantiada realização do evento e ao funcio-namento do tráfego e dos serviçospúblicos que o evento possa afetar.- O horário fixado na lei deverá serobservado – 8 às 24h.- Em eventuais conflitos ou abusos,o Juiz Eleitoral julgará as reclamações e providenciaráa distribuição igualitária dos locais aos partidos e coli-gações.(Resolução TSE Nº 23.191, art. 16 e Resolução TRE Nº

43 - Art. 4º. O Juízo da 2ª Zona Eleitoral, na Capital, eos Juízes Eleitorais, no interior, ficarão, ainda, respon-sáveis pelo julgamento das reclamações sobre a loca-lização dos comícios e por tomar providências sobre adistribuição eqüitativa dos locais aos partidos políticose às coligações).- A utilização de aparelhagem de sonorização fixa e trioelétrico durante a realização de comício, no horário com-preendido entre as 8 e as 24 horas.(Resolução TSE Nº23.191 -Art. 10, § 2º)

PROIBIDOA realização de comícios ou de qualquer reunião pública

desde 48 antes até 24 horas depois da eleição.(Art. 4ºda Resolução TSE Nº 23.191)

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SHOWMÍCIO

PROIBIDOÉ proibida a realização de showmício e de evento asse-melhado para promoção de candidatos, bem como aapresentação, remunerada ou não, de artistas com afinalidadedeanimarcomícioereuniãoeleitoral.(Resolução TSE Nº 23.191 – Art. 10, § 4º)Essa proibição se estende aos candidatos profissionais

da classe artística – cantores, atores e apresentado-res.

ALTO-FALANTES/AMPLIFICADORESOU CARROS DE SOM

PERMITIDODeve ser guardada a distância mínima de 200 metros:-das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.;- das sedes dos Tribunais Judiciais, dos quartéis e ou-

tros estabelecimentos militares;

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- dos hospitais e casas de saúde, das escolas, dasbibliotecas públicas, das igrejas e dos teatros quandoem funcionamento;- A propaganda mediante alto-falantes instalados emveículos é livre, porém, quando circulam pelas ruas dacidade, seu condutor deverá desligar o equipamento desom dentro daquela distância mínima de 200 metros;- Deverá ser observado o horário fixado na lei – 8 às22h. ( Resolução TSE Nº 23.191 – Art. 10)

CARREATAS E PASSEATAS

PERMITIDO

Carreatas e passeatas são permitidas até a véspera daeleição.

PROIBIDO

Carreatas e passeatas são proibidas no dia da eleição.

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PROPAGANDA ELEITORALNO RÁDIO E NA TELEVISÃO

1º TURNO

Início: 17 de agostoTérmino: 30 de setembro

PERMITIDO

- Deverá ser gratuita- Utilizará a Linguagem Brasileira de Sinais(Libras) ou orecurso de legenda.- Será veiculada em rede(blocos) ou em inserções.- As inserções serão de 30 minutos diários, inclusiveaos domingos

- Os horários reservados a propaganda eleitoral, norádio e na televisão, em rede e inserções, serão dividi-dos nas seguintes proporções:

- 1/3 do tempo, igualitariamente entre os partidos ecoligações que apresentam candidatos e 2/3 do tempoproporcionalmente ao número de representantes na Câ-mara dos Deputados.- O plano de mídia será elaborado pela JustiçaEleitoral.(artigo 39 § único da Resolução TSE Nº 23.191)- Propaganda em rede(bloco) – propaganda divulgadaem todas as emissoras ao mesmo tempo

- Inserções – filmetes exibidos durante os intervalos

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comerciais das emissoras- Plano de mídia – a distribuição das inserções durantetodo o período dos 45 dias da propaganda eleitoral,agrupadas em bloco de audiência das 8h as 12h, das12h as 18h, das 18h às 21h, das 21h às 24h.

PROIBIDO

a partir de 1º de julho de 2010:-Transmitir, ainda que de forma jornalística, imagensde realização de pesquisa ou qualquer outro tipo deconsulta popular de natureza eleitoral em que sejapossível identificar o entrevistado ou em que haja ma-nipulação de dados;-Usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudioou vídeo que degradem ou ridicularizem candidato, par-tido ou coligação, bem como produzir ou veicular pro-grama com esse efeito;-Dar tratamento privilegiado a candidato, partido oucoligação;-veicular propaganda política ou difundir opinião favo-rável ou contrária a candidato, partido ou coligação, aseus órgãos ou representantes;

-Divulgar nome de programa que se refira a candidatoescolhido em convenção, ainda quando preexistente,inclusive se coincidente com o nome de candidato ou onome por ele indicado para constar na uma eletrônica,e, sendo o nome do programa o mesmo que o do can-didato, fica proibida a sua divulgação sob pena decancelamento do respectivo registro. (Art, 45 da Lei n°9.504/97);

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- Veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ouqualquer outro programa com alusão ou crítica a candi-dato ou partido político, mesmo que dissimuladamente,exceto programas jornalísticos ou debates políticos.-As emissoras não podem transmitir programa apre-sentado ou comentado pelos candidatos a partir daescolha em convenção.

PROPAGANDA ELEITORALNO RÁDIO E NA TELEVISÃO

2º TURNO

PERMITIDO- Nas eleições 2010, se houver segundo turno, serápara os cargos de Presidente e Vice- Presidente daRepública e Governador e Vice-Governador.- A propaganda eleitoral terá início 48 horas após aproclamação dos resultados do primeiro turno e encer-rar-se-á na antevéspera da eleição, dia 29 de outubro.A propaganda em rede será veiculada em 2 períodosdiários de 20 minutos, inclusive aos domingos.A propaganda em inserções será de 30 minutos diários,inclusive aos domingos.- No segundo turno, o tempo reservado ao horário elei-toral gratuito é dividido igualitariamente entre os con-correntes.

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DEBATES E ENTREVISTAS

PERMITIDO

-Antes do dia 6 de julho de 2010, os pré-candidatospoderão participar de entrevistas, programas, encon-tros e debates no rádio, na televisão e na internet ,inclusive com a exposição de plataformas e projetospolíticos, desde que não haja pedido de votos, obser-vado pelas emissoras de rádio e televisão o dever deconferir tratamento isonômico.

-As emissoras de rádio e televisão e Internet poderãotransmitir debates sobre as eleições majoritária e pro-porcional.- Para a realização dos debates deverá ser celebradoacordo entre os partidos políticos e coligações e a emis-sora interessada na realização do evento, dando-se ci-ência à Justiça Eleitoral.

- Se não houver acordo, as regras são as seguintes:

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- Será assegurada a participação de candidatos dospartidos políticos com representação na Câmara dosdeputados e facultada a dos demais.(Considera-se arepresentação de cada partido na Câmara dos Deputa-dos a resultante da eleição).- Nas eleições majoritárias, o debate poderá ser reali-zado em conjunto(todos os candidatos) ou em grupo(nomínimo três candidatos).- Nas eleições proporcionais, o debate poderá ser rea-lizado com a presença de número equivalente de candi-datos de todos os partidos e coligações a um mesmocargo eletivo, podendo desdobrar-se em mais de umdia.- A escolha do dia e da ordem de fala de cada candidatoserá feita mediante sorteio.- Havendo acordo ou não deverá ser observado o se-guinte:-O debate poderá ser realizado sem a presença de can-didato de algum partido político ou de coligação desdeque haja a comprovação de que a emissora tenha feitoo convite ao candidato com a antecedência mínima de72 horas.- Se apenas um candidato comparecer, o tempo previs-to para o debate poderá ser utilizado para entrevistadeste candidato.

PROIBIDO

- A participação de um mesmo candidato à eleição pro-porcional em mais de um debate na mesma emissora.- O debate não poderá ultrapassar o horário de meia-noite nos dias 30 de setembro e 29 de outubro, no casode segundo turno.

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PROPAGANDA NA INTERNET

PERMITIDO

A propaganda eleitoral na internetpoderá ser realizada nas seguintesformas:- Em sítio do candidato, com endereço eletrônico comu-nicado à Justiça Eleitoral;- Em sítio do partido ou da coligação, com endereçoeletrônico comunicado à Justiça Eleitoral;- Por meio de mensagem eletrônica;- Por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagensinstantâneas e assemelhados.-A reprodução virtual das páginas do jornal impressona Internet é permitida desde que seja feita no sítio do

próprio jornal, respeitados integralmente o formatográfico e o conteúdo editorial da versão impressa e oslimites de 1/8 de página de jornal padrão e ¼ de páginade revista ou tablóide.

PROIBIDO

-A veiculação de propaganda eleitoral em sítios de pes-soas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;- Em sítios oficiais ou hospedados por órgãos ou entida-des da administração pública direta ou indireta da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.- Propaganda Eleitoral paga(Arts. 20 e 21 da ResoluçãoTSE Nº 23.191)

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BRINDES

PROIBIDO

São proibidas na campanha eleitoral a confecção, utili-zação, distribuição por comitê, candidato, ou com a suaautorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas,brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens oumateriais que possam proporcionar vantagem ao

eleitor.(Art. 10, § 3º da Resolução TSE Nº 23.191)

IMPRENSA ESCRITA

PERMITIDO

Até a antevéspera das eleições – até o dia 1º de outu-broSomente propaganda paga pelo partido ou candidato.Não deve ultrapassar 1/8(um oitavo) de página de jor-nal padrão e 1/4(um quarto) de página de revista outabloide.(Art. 27, da Resolução TSE Nº 23.191)

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VÉSPERA DA ELEIÇÃO

PERMITIDO

Até as 22 horas:

- Carro de som transitando pela cidade divulgando

jingles ou mensagens de candidatos.- Caminhada e passeata- Carreata- Alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8horas e as 22 horas- Distribuição de material gráfico

PROIBIDO

- Comícios- Reuniões públicas- Propaganda no rádio, televisão, jornal ou revista

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DIA DA ELEIÇÃO

PERMITIDO

Manifestação individual e silenciosa da preferência doeleitor por partido político, coligação ou candidato, re-velada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches,dísticos e adesivos(Art. 49 da Resolução TSE Nº 23.191)

PROIBIDO

- Carreata, passeata e distribuição de panfletos- O uso de alto-falantes, carros de som e comícios- O uso de camisas contendo propaganda eleitoral- Propaganda de boca de urna- A divulgação de qualquer espécie de propaganda departidos políticos ou de seus candidatos- A aglomeração de pessoas portando vestuário padro-nizado, bandeiras, broches, dísticos e adesivos, de modoa caracterizar manifestação coletiva

- A padronização do vestuário dos fiscais de partido(Art.49 , § 3º da Resolução TSE Nº 23.191)

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SJD