107
IOB Guia Prático - Novas Regras Tributárias - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 Novas Regras Tributárias IOB Guia Prático Elaborado pela Equipe Técnica Especializada IOB Arquivo final.indd 1 09/06/2014 13:52:13

CartilhaMP627_Lei12973

Embed Size (px)

Citation preview

  • IOB

    Gui

    a P

    rtic

    o -

    Nov

    as R

    egra

    s Tr

    ibut

    ria

    s -

    MP

    627

    /201

    3 x

    Lei 1

    2.97

    3/20

    14

    Novas Regras Tributrias

    Quadro Comparativo

    MP 627/2013X

    Lei 12.973/2014

    IOB Guia Prtico

    Elaborado pela Equipe Tcnica Especializada IOB

    CONVERSO DA MEDIDA PROVISRIA N 627/2013

    NA LEI N 12.973/2014

    COMENTRIOS

    A Lei n 12.973/2014, objeto de converso da Medida Provisria n 627/2013, foi sancionada com vetos pela Presidente da Repblica e contemplou algumas alteraes, incluses e excluses, em relao ao texto original da citada Medida Provisria, diante das emendas apresentadas durante a sua tramitao no Congresso Nacional.

    Dentre elas destacamos as seguintes:

    a) extino do regime tributrio de transio (RTT);

    b)ratificaodasprticascontbeisinternacionais;

    c) alterao nos percentuais das multas no caso de atraso, falta de entrega ou entrega com erros, inexatides ou omisses de informaes do Lalur;

    d) alterao na base de clculo dos juros sobre o capital prprio;

    e) tratamento da mais-valia e da menos-valia nos casos de incorporao, fuso ou ciso;

    f) desconsideraodolaudopelasautoridadesfiscaisseomesmocontivervcios e incorrees de carter relevante, nos casos de incorporao, fuso ou ciso;

    g) nas operaes de arrendamento mercantil, possibilidade de computar asdespesasfinanceirasnadeterminaodolucroreal;

    h) no incidncia do IRPJ e CSLL sobre a distribuio dos lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 1.01.2008 e 31.12.2013, em valores superiores aos apurados com observncia dos mtodos e critrios contbeis vigentes em 31.12.2007, dentre outras.

    Diante destas alteraes, recomendamos fazer as devidas alteraes em alguns dos exemplos prticos apresentados.

    Capa.indd 1 3/6/2014 16:31:41Arquivo final.indd 1 09/06/2014 13:52:13

  • 1CONVERSO DA MEDIDA PROVISRIA N 627/2013 NA LEI N 12.973/2014

    COMENTRIOS

    A Lei n 12.973/2014, objeto de converso da Medida Provisria n 627/2013, foi sancionada com vetos pela Presidente da Repblica e contemplou algumas al-teraes, incluses e excluses, em relao ao texto original da citada Medida Pro-visria, diante das emendas apresentadas durante a sua tramitao no Congresso Nacional.

    Dentre elas destacamos as seguintes:

    a) extino do regime tributrio de transio (RTT);

    b) ratificao das prticas contbeis internacionais;

    c) alterao nos percentuais das multas no caso de atraso, falta de entrega ou entrega com erros, inexatides ou omisses de informaes do Lalur;

    d) alterao na base de clculo dos juros sobre o capital prprio;

    e) tratamento da mais-valia e da menos-valia nos casos de incorporao, fu-so ou ciso;

    f) desconsiderao do laudo pelas autoridades fiscais se o mesmo contiver vcios e incorrees de carter relevante, nos casos de incorporao, fuso ou ciso;

    g) nas operaes de arrendamento mercantil, possibilidade de computar as despesas financeiras na determinao do lucro real;

    h) no incidncia do IRPJ e CSLL sobre a distribuio dos lucros ou dividen-dos calculados com base nos resultados apurados entre 1.01.2008 e 31.12.2013, em valores superiores aos apurados com observncia dos m-todos e critrios contbeis vigentes em 31.12.2007, dentre outras.

    Apresentao

    Arquivo final.indd 1 09/06/2014 13:52:13

  • 2IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    .............................................................................................................................................................................................................Apresentao

    Quanto ao clculo do PIS-Pasep e Cofins pelo regime cumulativo, foram rein-corporados ao texto do art. 3 da Lei n 9.718/1998 as hipteses de excluso da receita bruta vinculadas ao resultado positivo da avaliao de investimento pelo valor do patrimnio lquido e os lucros e dividendos derivados de participaes societrias que tenham sido computados como receita bruta, bem como a receita decorrente da venda de bens classificados no ativo no circulante, computada como receita bruta, que haviam sido retirados do texto legal pela Medida Provisria n 627/2013.

    As demais alteraes e comentrios constam do quadro comparativo apresen-tado neste encarte.

    Equipe Tcnica

    Arquivo final.indd 2 09/06/2014 13:52:13

  • Quadro Comparativo

    3

    MP N 627/2013 (DOU 12.11.2013)

    x

    LEI N 12.973/2014 (DOU 14.05.2014)

    As alteraes que no repercutem na interpretao dos artigos no sero comenta-das. Os apontamentos em negrito correspondem s alteraes entre o texto da converso da Medida Provisria n 627/2013 e a Lei n 12.973/2014.

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    art. 1 O Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurdicas - IRPJ, a Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL, a Contribuio para o PIS/PASEP e a Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS sero determinados segundo as normas da legislao vigente, com as alteraes desta Medida Provisria.

    art. 1 O Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurdicas - IRPJ, a Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL, a Contribuio para o PIS/Pasep e a Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins sero determinados segundo as normas da legislao vigente, com as alteraes desta Lei.

    A pessoa jurdica po-der optar pela apli-cao do disposto nos arts. 1 e 2 e 4 a 70 para o ano-calendrio de 2014 (art. 75 x 119, 1)

    ALTERAES NO DECRETO-LEI N 1.598/1977:

    art. 2 O Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    art. 2 O Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 7 ............................................ art. 7 ............................................

    ........................................................ ........................................................

    6 A escriturao prevista neste arti-go dever ser entregue em meio digital ao Sistema Pblico de Escriturao Di-gital - Sped. (NR)

    6 A escriturao prevista neste arti-go dever ser entregue em meio digital ao Sistema Pblico de Escriturao Di-gital - SPED. (NR)

    art. 8 ............................................ art. 8 ............................................ Vigncia: 1.01.2015

    I - de apurao do lucro real, que ser entregue em meio digital e no qual:

    I - de apurao do lucro real, que ser entregue em meio digital, e no qual:

    ........................................................ ........................................................

    b) ser transcrita a demonstrao do lucro real e a apurao do Imposto so-bre a Renda;

    b) ser transcrita a demonstrao do lucro real e a apurao do Imposto so-bre a Renda;

    ........................................................ ........................................................

    Arquivo final.indd 3 09/06/2014 13:52:14

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/20144

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    1 Completada a ocorrncia de cada fato gerador do imposto, o contribuin-te dever elaborar o livro de que trata o inciso I do caput, de forma integrada s escrituraes comercial e fiscal, que discriminar:

    1 Completada a ocorrncia de cada fato gerador do imposto, o contribuin-te dever elaborar o livro de que trata o inciso I do caput, de forma integrada s escrituraes comercial e fiscal, que discriminar:

    Vigncia: 1.01.2015

    b) os registros de ajuste do lucro lqui-do, com identificao das contas ana-lticas do plano de contas e indicao discriminada por lanamento corres-pondente na escriturao comercial, quando presentes;

    b) os registros de ajuste do lucro lqui-do, com identificao das contas ana-lticas do plano de contas e indicao discriminada por lanamento corres-pondente na escriturao comercial, quando presentes;

    ........................................................ ........................................................

    d) a apurao do Imposto sobre a Ren-da devido, com a discriminao das dedues quando aplicveis; e

    d) a apurao do Imposto sobre a Ren-da devido, com a discriminao das dedues, quando aplicveis; e

    e) demais informaes econmico--fiscais da pessoa jurdica.

    e) demais informaes econmico--fiscais da pessoa jurdica.

    ........................................................ ........................................................

    3 O disposto neste artigo ser disci-plinado em ato normativo da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil.

    3 O disposto neste artigo ser disci-plinado em ato normativo da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil.

    ........................................................ ........................................................

    4 Para fins do disposto na alnea b do 1, considera-se conta analtica aquela que registra em ltimo nvel os lanamentos contbeis. (NR)

    4 Para fins do disposto na alnea b do 1, considera-se conta analtica aquela que registra em ltimo nvel os lanamentos contbeis. (NR)

    art. 8-a. O sujeito passivo que dei-xar de apresentar o livro de que trata o inciso I do caput do art. 8, nos prazos fixados no ato normativo a que se refe-re o seu 3, ou que o apresentar com inexatides, incorrees ou omisses, fica sujeito s seguintes multas:

    art. 8-a. O sujeito passivo que dei-xar de apresentar o livro de que trata o inciso I do caput do art. 8, nos prazos fixados no ato normativo a que se re-fere o seu 3o, ou que o apresentar com inexatides, incorrees ou omis-ses, fica sujeito s seguintes multas:

    Vigncia: 1.01.2015

    Aumentado o percen-tual da multa e altera-da a base de clculo para a sua aplicao, para quem entregar ou no, ou entregar com erros, omisses ou ine-xatido, o Lalur eletr-nico

    entrega eM atra-so oU no aPre-sentao

    i - equivalente a 0,025% (vinte e cinco milsimos por cento), por ms--calendrio ou frao, da receita bru-ta da pessoa jurdica no perodo a que se refere a apurao, limitada a um por cento, relativamente s pessoas jurdicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro; e

    i - equivalente a 0,25% (vinte e cinco centsimos por cento), por ms-calendrio ou frao, do lucro lquido antes do Imposto de Renda da pessoa jurdica e da Contribuio So-cial sobre o Lucro Lquido, no perodo a que se refere a apurao, limitada a 10% (dez por cento) relativamente s pessoas jurdicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atra-so o livro; e

    Arquivo final.indd 4 09/06/2014 13:52:14

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................5

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    II - cinco por cento, no inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais), do valor omitido, inexato ou incorreto.

    II - 3% (trs por cento), no inferior a r$ 100,00 (cem reais), do valor omiti-do, inexato ou incorreto.

    A multa aumentou de 0,025% para 0,25%. A base de clculo ini-cial era a receita bruta. Agora a base o lucro lquido antes do IRPJ e da CSLL.

    Antes a limitao era de 1%, agora de 10%.

    O limite mximo da multa passa a ser de R$ 100 mil a R$ 5 mi-lhes em funo da receita bruta total do ano-calendrio ante-rior.

    O percentual de re-duo foi escalonado em 25%, 50%, 75% e 90%.

    erro, oMisso e VaLor ineXato

    A multa diminuiu de 5% para 3%. O valor mnimo dessa multa foi reduzido de R$ 500,00 para R$ 100,00.

    1 A multa de que trata o inciso I do caput ser reduzida:

    1 A multa de que trata o inciso I do caput ser limitada em:

    I - metade, quando o livro for apre-sentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofcio; e

    I - r$ 100.000,00 (cem mil reais) para as pessoas jurdicas que no ano--calendrio anterior tiverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seis-centos mil reais);

    II - em vinte e cinco por cento, se houver a apresentao do livro no pra-zo fixado em intimao.

    II - r$ 5.000.000,00 (cinco milhes de reais) para as pessoas jurdicas que no se enquadrarem na hiptese de que trata o inciso I deste pargrafo.

    2 A multa de que trata o inciso I do caput ser reduzida:

    I - em 90% (noventa por cento), quando o livro for apresentado em at 30 (trinta) dias aps o prazo;

    II - em 75% (setenta e cinco por cen-to), quando o livro for apresentado em at 60 (sessenta) dias aps o prazo;

    III - metade, quando o livro for apre-sentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofcio; e

    IV - em 25% (vinte e cinco por cen-to), se houver a apresentao do livro no prazo fixado em intimao.

    2 A multa de que trata o inciso II do caput:

    I - no ser devida se o sujeito passivo corrigir as inexatides, incorrees ou omisses antes de iniciado qualquer procedimento de ofcio; e

    3 A multa de que trata o inciso ii do caput:

    I - no ser devida se o sujeito passivo corrigir as inexatides, incorrees ou omisses antes de iniciado qualquer procedimento de ofcio; e

    ii - ser reduzida em vinte e cinco por cento, se forem corrigidas as ine-xatides, incorrees ou omisses no prazo fixado em intimao.

    II - ser reduzida em 50% (cinquenta por cento) se forem corrigidas as ine-xatides, incorrees ou omisses no prazo fixado em intimao.

    Arquivo final.indd 5 09/06/2014 13:52:14

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/20146

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    3 Quando no houver receita bru-ta informada no perodo de apurao a que se refere a escriturao, dever ser utilizada a receita bruta do ltimo perodo de apurao informado, atua-lizada pela taxa Selic at o termo final de encerramento do perodo a que se refere a escriturao. 4 A multa prevista no inciso I do caput no poder ser inferior R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por ms--calendrio ou frao.

    4 Quando no houver lucro lqui-do, antes do Imposto de Renda e da Contribuio Social, no perodo de apurao a que se refere a escritura-o, dever ser utilizado o lucro lquido, antes do Imposto de Renda e da Con-tribuio Social do ltimo perodo de apurao informado, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia - Selic, at o termo final de encerramento do perodo a que se refere a escriturao.

    5 Sem prejuzo das penalidades previstas neste artigo, aplica-se o dis-posto no art. 47 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995, pessoa jur-dica que no escriturar o livro de que trata o inciso I do caput do art. 8 de acordo com as disposies da legisla-o tributria. (NR)

    5 Sem prejuzo das penalidades pre-vistas neste artigo, aplica-se o disposto no art. 47 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995, pessoa jurdica que no escriturar o livro de que trata o in-ciso I do caput do art. 8o da presente Lei de acordo com as disposies da legislao tributria.

    art. 12. A receita bruta compreende: art. 12. A receita bruta compreende: Vigncia: 1.01.2015

    I - o produto da venda de bens nas operaes de conta prpria;

    I - o produto da venda de bens nas operaes de conta prpria;

    II - o preo da prestao de servios em geral;

    II - o preo da prestao de servios em geral;

    III - o resultado auferido nas operaes de conta alheia; e

    III - o resultado auferido nas operaes de conta alheia; e

    IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurdica, no com-preendidas nos incisos I a III.

    IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurdica no com-preendidas nos incisos I a III.

    1 A receita lquida ser a receita bruta diminuda de:

    1 A receita lquida ser a receita bruta diminuda de:

    I - devolues e vendas canceladas; I - devolues e vendas canceladas;

    II - descontos concedidos incondicio-nalmente;

    II - descontos concedidos incondicio-nalmente;

    III - tributos sobre ela incidentes; e III - tributos sobre ela incidentes; e

    IV - valores decorrentes do ajuste a va-lor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 1976, das operaes vinculadas receita bruta.

    IV - valores decorrentes do ajuste a va-lor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das ope-raes vinculadas receita bruta.

    ........................................................ ........................................................

    Arquivo final.indd 6 09/06/2014 13:52:14

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................7

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    4 Na receita bruta, no se incluem os tributos no cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos servios na con-dio de mero depositrio.

    4 Na receita bruta no se incluem os tributos no cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos servios na condi-o de mero depositrio.

    5 Na receita bruta, incluem-se os tri-butos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 1976, das operaes previstas no caput, ob-servado o disposto no 4. (NR)

    5 Na receita bruta incluem-se os tri-butos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operaes previstas no caput, observado o dis-posto no 4. (NR)

    art. 13 ...........................................

    3 O disposto nas alneas c, d e e do 1 no alcana os encargos de depreciao, amortizao e exaus-to gerados por bem objeto de arren-damento mercantil, na pessoa jurdica arrendatria.

    art. 13 ...........................................

    3 O disposto nas alneas c, d e e do 1 no alcana os encargos de depreciao, amortizao e exaus-to gerados por bem objeto de arren-damento mercantil, na pessoa jurdica arrendatria.

    Vigncia: 1.01.2015

    4 No caso de que trata o 3, a pessoa jurdica dever proceder ao ajuste no lucro lquido para fins de apurao do lucro real, no perodo de apurao em que o encargo de depre-ciao, amortizao ou exausto for apropriado como custo de produo. (NR)

    4 No caso de que trata o 3, a pessoa jurdica dever proceder ao ajuste no lucro lquido para fins de apurao do lucro real, no perodo de apurao em que o encargo de depre-ciao, amortizao ou exausto for apropriado como custo de produo. (NR)

    art. 15. O custo de aquisio de bens do ativo no circulante imobiliza-do e intangvel no poder ser dedu-zido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitrio no superior a R$ 1.200,00 (mil e du-zentos reais) ou prazo de vida til no superior a um ano.

    art. 15. O custo de aquisio de bens do ativo no circulante imobiliza-do e intangvel no poder ser dedu-zido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitrio no superior a R$ 1.200,00 (mil e du-zentos reais) ou prazo de vida til no superior a 1 (um) ano.

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 17. ..........................................

    1 Sem prejuzo do disposto no art. 13 da Lei n 9.249, de 26 de dezem-bro de 1995, os juros pagos ou incor-ridos pelo contribuinte so dedutveis como custo ou despesa operacional, observadas as seguintes normas:

    art. 17. ..........................................

    1 Sem prejuzo do disposto no art. 13 da Lei n 9.249, de 26 de dezem-bro de 1995, os juros pagos ou incor-ridos pelo contribuinte so dedutveis como custo ou despesa operacional, observadas as seguintes normas:

    Vigncia: 1.01.2015

    Arquivo final.indd 7 09/06/2014 13:52:14

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/20148

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    a) os juros pagos antecipadamente, os descontos de ttulos de crdito, a correo monetria prefixada e o de-sgio concedido na colocao de de-bntures ou ttulos de crdito devero ser apropriados, pro rata tempore, nos exerccios sociais a que compe-tirem; e

    a) os juros pagos antecipadamente, os descontos de ttulos de crdito, a correo monetria prefixada e o de-sgio concedido na colocao de de-bntures ou ttulos de crdito devero ser apropriados, pro rata tempore, nos exerccios sociais a que compe-tirem; e

    b) os juros e outros encargos, associa-dos a emprstimos contrados, espe-cificamente ou no, para financiar a aquisio, construo ou produo de bens classificados como estoques de longa maturao, propriedade para investimentos, ativo imobilizado ou ativo intangvel, podem ser registrados como custo do ativo, desde que incor-ridos at o momento em que os referi-dos bens estejam prontos para seu uso ou venda.

    b) os juros e outros encargos, associa-dos a emprstimos contrados, espe-cificamente ou no, para financiar a aquisio, construo ou produo de bens classificados como estoques de longa maturao, propriedade para investimentos, ativo imobilizado ou ativo intangvel, podem ser registrados como custo do ativo, desde que incor-ridos at o momento em que os referi-dos bens estejam prontos para seu uso ou venda.

    2 Considera-se como encargo as-sociado a emprstimo aquele em que o tomador deve necessariamente in-correr para fins de obteno dos re-cursos.

    2 Considera-se como encargo as-sociado a emprstimo aquele em que o tomador deve necessariamente in-correr para fins de obteno dos re-cursos.

    3 Alternativamente, nas hipteses a que se refere a alnea b do 1, os juros e outros encargos podero ser excludos na apurao do lucro real quando incorridos, devendo ser adi-cionados quando o respectivo ativo for realizado, inclusive mediante deprecia-o, amortizao, exausto, alienao ou baixa. (NR)

    3 Alternativamente, nas hipteses a que se refere a alnea b do 1, os juros e outros encargos podero ser excludos na apurao do lucro real quando incorridos, devendo ser adi-cionados quando o respectivo ativo for realizado, inclusive mediante deprecia-o, amortizao, exausto, alienao ou baixa. (NR)

    art. 19 ...........................................

    V - as subvenes para investimento, inclusive mediante iseno e reduo de impostos, concedidas como est-mulo implantao ou expanso de empreendimentos econmicos, e as doaes, feitas pelo Poder Pblico; e

    art. 19 ...........................................

    V - as subvenes para investimento, inclusive mediante iseno e reduo de impostos, concedidas como est-mulo implantao ou expanso de empreendimentos econmicos, e as doaes, feitas pelo poder pblico; e

    Vigncia: 1.01.2015

    VI - ganhos ou perdas decorrentes de avaliao de ativo ou passivo com base no valor justo.

    VI - ganhos ou perdas decorrentes de avaliao de ativo ou passivo com base no valor justo.

    ........................................................ ........................................................

    Arquivo final.indd 8 09/06/2014 13:52:14

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................9

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    3 O valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenes e redues de que tratam as alneas a, b, c e e do 1 no poder ser distribudo aos scios, e constituir a reserva de incentivos fiscais de que trata o art. 195-A da Lei n 6.404, de 1976, que poder ser utilizada so-mente para:

    3 O valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenes e redues de que tratam as alneas a, b, c e e do 1o no poder ser distribudo aos scios e constituir a reserva de incentivos fiscais de que trata o art. 195-A da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que po-der ser utilizada somente para:

    I - absoro de prejuzos, desde que anteriormente j tenham sido total-mente absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceo da Reserva Legal; ou

    I - absoro de prejuzos, desde que anteriormente j tenham sido total-mente absorvidas as demais Reservas de Lucros, com exceo da Reserva Legal; ou

    II - aumento do capital social. II - aumento do capital social.

    4 ................................................. 4 .................................................

    b) a partilha do acervo lquido da so-ciedade dissolvida, at o valor do sal-do da reserva de que trata o art. 195-A da Lei n 6.404, de 1976.

    b) a partilha do acervo lquido da so-ciedade dissolvida, at o valor do sal-do da reserva de que trata o art. 195-A da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    5 A inobservncia do disposto nos 3, 4, 8 e 9 importa em perda da iseno e em obrigao de reco-lher, com relao importncia distri-buda ou valor da reserva no cons-tituda, no recomposta ou absorvida indevidamente, o imposto que deixou de ser pago.

    5 A inobservncia do disposto nos 3, 4, 8 e 9 importa em perda da iseno e em obrigao de reco-lher, com relao importncia distri-buda ou valor da reserva no cons-tituda, no recomposta ou absorvida indevidamente, o imposto que deixou de ser pago.

    ........................................................ ........................................................

    7 No clculo da diferena entre as receitas e despesas financeiras a que se refere o inciso I do caput, no sero computadas as receitas e despesas fi-nanceiras decorrentes do ajuste a valor presente de que tratam o inciso VIII do caput do art. 183 e o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 1976.

    7 No clculo da diferena entre as receitas e despesas financeiras a que se refere o inciso I do caput, no sero computadas as receitas e despesas fi-nanceiras decorrentes do ajuste a valor presente de que tratam o inciso VIII do caput do art. 183 e o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    8 Se, no perodo em que deveria ter sido constituda a reserva de incentivos fiscais de que trata o art. 195-A da Lei n 6.404, de 1976, a pessoa jurdi-ca tiver apurado prejuzo contbil ou lucro lquido contbil inferior ao valor do imposto que deixou de ser pago na

    8 Se, no perodo em que deveria ter sido constituda a reserva de incentivos fiscais de que trata o art. 195-A da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a pessoa jurdica tiver apurado prejuzo contbil ou lucro lquido con-tbil inferior ao valor do imposto que

    Arquivo final.indd 9 09/06/2014 13:52:14

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201410

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    forma prevista no 3, a constituio da reserva dever ocorrer nos perodos subsequentes.

    deixou de ser pago na forma prevista no 3, a constituio da reserva de-ver ocorrer nos perodos subsequen-tes.

    9 Na hiptese do inciso I do 3, a pessoa jurdica dever recompor a reserva medida que forem apurados lucros nos perodos subsequentes. (NR)

    9 Na hiptese do inciso I do 3, a pessoa jurdica dever recompor a reserva medida que forem apurados lucros nos perodos subsequentes. (NR)

    art. 20. O contribuinte que avaliar investimento pelo valor de patrimnio lquido dever, por ocasio da aquisi-o da participao, desdobrar o cus-to de aquisio em:

    art. 20. O contribuinte que avaliar investimento pelo valor de patrimnio lquido dever, por ocasio da aquisi-o da participao, desdobrar o cus-to de aquisio em:

    Vigncia: 1.01.2015

    ........................................................ ........................................................

    II - mais ou menos valia, que corres-ponde diferena entre o valor justo dos ativos lquidos da investida, na proporo da porcentagem da par-ticipao adquirida, e o valor de que trata o inciso I do caput; e

    II - mais ou menos-valia, que corres-ponde diferena entre o valor justo dos ativos lquidos da investida, na proporo da porcentagem da par-ticipao adquirida, e o valor de que trata o inciso I do caput; e

    III - gio por rentabilidade futura (goo-dwill), que corresponde diferena en-tre o custo de aquisio do investimen-to e o somatrio dos valores de que tratam os incisos I e II do caput.

    III - gio por rentabilidade futura (goo-dwill), que corresponde diferena en-tre o custo de aquisio do investimen-to e o somatrio dos valores de que tratam os incisos I e II do caput.

    1 Os valores de que tratam os in-cisos I a III do caput sero registrados em subcontas distintas.

    1 Os valores de que tratam os in-cisos I a III do caput sero registrados em subcontas distintas.

    ........................................................ ........................................................

    3 O valor de que trata o inciso II do caput dever ser baseado em lau-do elaborado por perito independente que dever ser protocolado na Secre-taria da Receita Federal do Brasil ou cujo sumrio dever ser registrado em Cartrio de Registro de Ttulos e Docu-mentos, at o ltimo dia til do dcimo terceiro ms subsequente ao da aquisi-o da participao.

    3 O valor de que trata o inciso II do caput dever ser baseado em lau-do elaborado por perito independente que dever ser protocolado na Secre-taria da Receita Federal do Brasil ou cujo sumrio dever ser registrado em Cartrio de Registro de Ttulos e Do-cumentos, at o ltimo dia til do 13 (dcimo terceiro) ms subsequente ao da aquisio da participao.

    ........................................................ ........................................................

    5 A aquisio de participao so-cietria sujeita avaliao pelo valor do patrimnio lquido exige o reconhe-cimento e a mensurao:

    5 A aquisio de participao so-cietria sujeita avaliao pelo valor do patrimnio lquido exige o reconhe-cimento e a mensurao:

    Arquivo final.indd 10 09/06/2014 13:52:14

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................11

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    I - primeiramente, dos ativos identific-veis adquiridos e dos passivos assumi-dos a valor justo; e

    I - primeiramente, dos ativos identific-veis adquiridos e dos passivos assumi-dos a valor justo; e

    II - posteriormente, do gio por renta-bilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa.

    II - posteriormente, do gio por renta-bilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa.

    6 O ganho proveniente de com-pra vantajosa de que trata o 5, que corresponde ao excesso do valor jus-to dos ativos lquidos da investida, na proporo da participao adquirida, em relao ao custo de aquisio do investimento, ser computado na de-terminao do lucro real no perodo de apurao da alienao ou baixa do investimento.

    6 O ganho proveniente de compra vantajosa de que trata o 5o, que corresponde ao excesso do valor jus-to dos ativos lquidos da investida, na proporo da participao adquirida, em relao ao custo de aquisio do investimento, ser computado na de-terminao do lucro real no perodo de apurao da alienao ou baixa do investimento.

    7 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar o disposto neste arti-go, podendo estabelecer formas alter-nativas de registro e de apresentao do laudo previsto no 3. (NR)

    7 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar o disposto neste arti-go, podendo estabelecer formas alter-nativas de registro e de apresentao do laudo previsto no 3. (NR)

    art. 21. Em cada balano, o contri-buinte dever avaliar o investimento pelo valor de patrimnio lquido da in-vestida, de acordo com o disposto no art. 248 da Lei n 6.404, de 1976, e as seguintes normas:

    art. 21. Em cada balano, o contri-buinte dever avaliar o investimento pelo valor de patrimnio lquido da in-vestida, de acordo com o disposto no art. 248 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e com as seguin-tes normas:

    Vigncia: 1.01.2015

    O investimento dever ser avaliado pelo valor de patrimnio lquido da investida, de acor-do com o art. 248 da Lei das S/A.

    Na converso da MP em lei exige-se tam-bm que filiais, su-cursais, controladas e coligadas de em-presas brasileiras do-miciliadas no exterior apliquem as mesmas normas da legislao correspondente do pas de domiclio.

    I - o valor de patrimnio lquido ser determinado com base em balano patrimonial ou balancete de verifica-o da investida levantado na mesma data do balano do contribuinte ou at dois meses, no mximo, antes dessa data, com observncia da lei comer-cial, inclusive quanto deduo das participaes nos resultados e da pro-viso para o imposto sobre a renda;

    I - o valor de patrimnio lquido ser determinado com base em balano patrimonial ou balancete de verifica-o da investida levantado na mesma data do balano do contribuinte ou at 2 (dois) meses, no mximo, antes dessa data, com observncia da lei comercial, inclusive quanto deduo das participaes nos resultados e da proviso para o imposto sobre a ren-da;

    II - se os critrios contbeis adotados pela investida e pelo contribuinte no forem uniformes, o contribuinte deve-r fazer no balano ou balancete da investida os ajustes necessrios para eliminar as diferenas relevantes de-correntes da diversidade de critrios;

    II - se os critrios contbeis adotados pela investida e pelo contribuinte no forem uniformes, o contribuinte deve-r fazer no balano ou balancete da investida os ajustes necessrios para eliminar as diferenas relevantes de-correntes da diversidade de critrios;

    Arquivo final.indd 11 09/06/2014 13:52:14

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201412

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    III - o balano ou balancete da inves-tida, levantado em data anterior do balano do contribuinte, dever ser ajustado para registrar os efeitos rele-vantes de fatos extraordinrios ocorri-dos no perodo;

    III - o balano ou balancete da inves-tida, levantado em data anterior do balano do contribuinte, dever ser ajustado para registrar os efeitos rele-vantes de fatos extraordinrios ocorri-dos no perodo;

    IV - o prazo de dois meses de que trata o inciso I do caput aplica-se aos balan-os ou balancetes de verificao das sociedades de que a investida partici-pe, direta ou indiretamente, com inves-timentos que devam ser avaliados pelo valor de patrimnio liquido para efeito de determinar o valor de patrimnio liquido da investida; e

    IV - o prazo de 2 (dois) meses de que trata o inciso I do caput aplica-se aos balanos ou balancetes de verificao das sociedades de que a investida par-ticipe, direta ou indiretamente, com in-vestimentos que devam ser avaliados pelo valor de patrimnio lquido para efeito de determinar o valor de patri-mnio lquido da investida;

    V - o valor do investimento do contri-buinte ser determinado mediante a aplicao, sobre o valor de patrimnio lquido ajustado de acordo com os n-meros anteriores, da porcentagem da participao do contribuinte na inves-tida. (NR)

    V - o valor do investimento do contribuin-te ser determinado mediante a aplica-o sobre o valor de patrimnio lquido ajustado de acordo com os nmeros an-teriores da porcentagem da participao do contribuinte na investida; eVi - no caso de filiais, sucursais, controladas e coligadas, domicilia-das no exterior, aplicam-se as nor-mas da legislao correspondente do pas de domiclio. (nr)

    art. 22. O valor do investimento na data do balano, conforme o disposto no inciso I do caput do art. 20, deve-r ser ajustado ao valor de patrimnio lquido determinado de acordo com o disposto no art. 21, mediante lana-mento da diferena a dbito ou a cr-dito da conta de investimento.Pargrafo nico. Os lucros ou dividen-dos distribudos pela investida devero ser registrados pelo contribuinte como diminuio do valor do investimento, e no influenciaro as contas de resulta-do. (NR)

    art. 22. O valor do investimento na data do balano, conforme o disposto no inciso I do caput do art. 20, deve-r ser ajustado ao valor de patrimnio lquido determinado de acordo com o disposto no art. 21, mediante lana-mento da diferena a dbito ou a cr-dito da conta de investimento.Pargrafo nico. Os lucros ou dividen-dos distribudos pela investida devero ser registrados pelo contribuinte como diminuio do valor do investimento, e no influenciaro as contas de resulta-do. (NR)

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 23. ..........................................Pargrafo nico. No sero computa-das na determinao do lucro real as contrapartidas de ajuste do valor do investimento ou da reduo dos va-lores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20, derivados de in-vestimentos em sociedades estrangei-ras, que no funcionem no Pas. (NR)

    art. 23. ..........................................

    Pargrafo nico. No sero computa-das na determinao do lucro real as contrapartidas de ajuste do valor do investimento ou da reduo dos va-lores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20, derivados de in-vestimentos em sociedades estrangei-ras que no funcionem no Pas. (NR)

    Vigncia: 1.01.2015

    Arquivo final.indd 12 09/06/2014 13:52:14

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................13

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    ajuste Decorrente de avaliao a Valor Justo na investida

    art. 24-a. A contrapartida do ajuste positivo, na participao societria, mensurada pelo patrimnio lquido, decorrente da avaliao pelo valor justo de ativo ou passivo da investida, dever ser compensada pela baixa do respectivo saldo da mais-valia de que trata o inciso II do caput do art. 20.

    ajuste Decorrente de avaliao a Valor Justo na investida

    art. 24-a. A contrapartida do ajuste positivo, na participao societria, mensurada pelo patrimnio lquido, decorrente da avaliao pelo valor justo de ativo ou passivo da investida, dever ser compensada pela baixa do respectivo saldo da mais-valia de que trata o inciso II do caput do art. 20.

    Vigncia: 1.01.2015

    1 O ganho relativo contrapartida de que trata o caput, no caso de bens diferentes dos que serviram de funda-mento mais-valia referente ao inci-so II do caput do art. 20, ou relativo contrapartida superior ao saldo da mais-valia, dever ser computado na determinao do lucro real, salvo se o ganho for evidenciado contabilmente em subconta vinculada participao societria, com discriminao do bem, do direito ou da obrigao da investi-da objeto de avaliao com base no valor justo, em condies de permitir a determinao da parcela realizada, li-quidada ou baixada em cada perodo.

    1 O ganho relativo contrapartida de que trata o caput, no caso de bens diferentes dos que serviram de funda-mento mais-valia de que trata o in-ciso II do caput do art. 20, ou relativo contrapartida superior ao saldo da mais-valia, dever ser computado na determinao do lucro real, salvo se o ganho for evidenciado contabilmente em subconta vinculada participao societria, com discriminao do bem, do direito ou da obrigao da investi-da objeto de avaliao com base no valor justo, em condies de permitir a determinao da parcela realizada, li-quidada ou baixada em cada perodo.

    2 O valor registrado na subconta de que trata o 1 ser baixado medida que o ativo da investida for realizado, inclusive mediante depreciao, amor-tizao, exausto, alienao ou baixa, ou quando o passivo da investida for liquidado ou baixado, e o ganho res-pectivo no ser computado na deter-minao do lucro real nos perodos de apurao em que a investida compu-tar o ganho na determinao do lucro real.

    2 O valor registrado na subconta de que trata o 1 ser baixado medida que o ativo da investida for realizado, inclusive mediante depreciao, amor-tizao, exausto, alienao ou baixa, ou quando o passivo da investida for liquidado ou baixado, e o ganho res-pectivo no ser computado na deter-minao do lucro real nos perodos de apurao em que a investida compu-tar o ganho na determinao do lucro real.

    3 O ganho relativo ao saldo da subconta de que trata o 1 dever ser computado na determinao do lucro real do perodo de apurao em que o contribuinte alienar ou liquidar o investimento.

    3 O ganho relativo ao saldo da subconta de que trata o 1 dever ser computado na determinao do lucro real do perodo de apurao em que o contribuinte alienar ou liquidar o investimento.

    4 A Secretaria da Receita Federal do Brasil ir disciplinar o controle em sub-contas de que trata este artigo. (NR)

    4 A Secretaria da Receita Federal do Brasil ir disciplinar o controle em sub-contas de que trata este artigo.

    Arquivo final.indd 13 09/06/2014 13:52:15

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201414

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    art. 24-B. A contrapartida do ajus-te negativo na participao societria, mensurada pelo patrimnio lquido, decorrente da avaliao pelo valor justo de ativo ou passivo da investida, dever ser compensada pela baixa do respectivo saldo da menos-valia de que trata o inciso II do caput do art. 20.

    art. 24-B. A contrapartida do ajus-te negativo na participao societria, mensurada pelo patrimnio lquido, decorrente da avaliao pelo valor justo de ativo ou passivo da investida, dever ser compensada pela baixa do respectivo saldo da menos-valia de que trata o inciso II do caput do art. 20.

    Vigncia: 1.01.2015

    1 A perda relativa contrapartida de que trata o caput, no caso de bens diferentes dos que serviram de fun-damento menos-valia, ou relativa contrapartida superior ao saldo da menos-valia, no ser computada na determinao do lucro real, e ser evi-denciada contabilmente em subconta vinculada participao societria, com discriminao do bem, do direito ou da obrigao da investida objeto de avaliao com base no valor justo, em condies de permitir a determina-o da parcela realizada, liquidada ou baixada em cada perodo.

    1 A perda relativa contrapartida de que trata o caput, no caso de bens diferentes dos que serviram de fun-damento menos-valia, ou relativa contrapartida superior ao saldo da menos-valia no ser computada na determinao do lucro real e ser evi-denciada contabilmente em subconta vinculada participao societria, com discriminao do bem, do direito ou da obrigao da investida objeto de avaliao com base no valor justo, em condies de permitir a determina-o da parcela realizada, liquidada ou baixada em cada perodo.

    2 O valor registrado na subconta de que trata o 1 ser baixado medida que o ativo da investida for realizado, inclusive mediante depreciao, amor-tizao, exausto, alienao ou baixa, ou quando o passivo da investida for liquidado ou baixado, e a perda res-pectiva no ser computada na deter-minao do lucro real nos perodos de apurao em que a investida compu-tar a perda na determinao do lucro real.

    2 O valor registrado na subconta de que trata o 1 ser baixado medida que o ativo da investida for realizado, inclusive mediante depreciao, amor-tizao, exausto, alienao ou baixa, ou quando o passivo da investida for liquidado ou baixado, e a perda res-pectiva no ser computada na deter-minao do lucro real nos perodos de apurao em que a investida compu-tar a perda na determinao do lucro real.

    3 A perda relativa ao saldo da sub-conta de que trata o 1 poder ser computada na determinao do lucro real do perodo de apurao em que o contribuinte alienar ou liquidar o in-vestimento.

    3 A perda relativa ao saldo da sub-conta de que trata o 1 poder ser computada na determinao do lucro real do perodo de apurao em que o contribuinte alienar ou liquidar o in-vestimento.

    4 Na hiptese de no ser eviden-ciada por meio de subconta na forma prevista no 1, a perda ser conside-rada indedutvel na apurao do lucro real.

    4 Na hiptese de no ser eviden-ciada por meio de subconta na forma prevista no 1, a perda ser conside-rada indedutvel na apurao do lucro real.

    Arquivo final.indd 14 09/06/2014 13:52:15

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................15

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    5 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar o controle em sub-contas de que trata este artigo. (NR)

    5 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar o controle em sub-contas de que trata este artigo.

    reduo da Mais ou Menos-Valia e do goodwill

    art. 25. A contrapartida da reduo dos valores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20 no ser computada na determinao do lu-cro real, ressalvado o disposto no art. 33. (NR)

    reduo da Mais ou Menos-Valia e do goodwill

    art. 25. A contrapartida da reduo dos valores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20 no ser computada na determinao do lu-cro real, ressalvado o disposto no art. 33.

    Vigncia: 1.01.2015

    atividade imobiliria - Permuta- De-terminao do Custo e Apurao do Lucro Bruto

    atividade imobiliria - Permuta - De-terminao do Custo e Apurao do Lucro Bruto

    Vigncia: 1.01.2015

    O novo texto estende o tratamento do dife-rimento do lucro nas operaes de permuta de unidades imobili-rias na determinao do lucro real s pes-soas jurdicas permu-tantes.

    art. 27 ............................................. art. 27 .............................................

    3 Na hiptese de operaes de permuta envolvendo unidades imobili-rias, a parcela do lucro bruto decor-rente da avaliao a valor justo das unidades permutadas ser computada na determinao do lucro real do pe-rodo da ocorrncia da operao.

    4 A parcela do lucro bruto de que trata o 3 poder ser computada na determinao do lucro real quando a unidade recebida for alienada, baixa-da, incorporada ao custo de produo de outras unidades imobilirias ou quando, a qualquer tempo, for classi-ficada no ativo no circulante investi-mentos ou imobilizado.

    3 Na hiptese de operaes de permuta envolvendo unidades imobili-rias, a parcela do lucro bruto decor-rente da avaliao a valor justo das unidades permutadas ser computada na determinao do lucro real pe-las pessoas jurdicas permutantes, quando o imvel recebido em per-muta for alienado, inclusive como parte integrante do custo de outras unidades imobilirias ou realiza-do a qualquer ttulo, ou quando, a qualquer tempo, for classificada no ativo no circulante investimentos ou imobilizado.

    5 O disposto no 4 ser discipli-nado pela Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil. (NR)

    4 o disposto no 3 ser disci-plinado pela secretaria da receita Federal do Brasil. (nr)

    art. 29. Na venda a prazo, ou em prestaes, com pagamento aps o trmino do perodo de apurao da venda, o lucro bruto de que trata o

    art. 29. Na venda a prazo, ou em prestaes, com pagamento aps o trmino do perodo de apurao da venda, o lucro bruto de que trata o

    Vigncia: 1.01.2015

    1 do art. 27 poder, para efeito de determinao do lucro real, ser reco-

    1 do art. 27 poder, para efeito de determinao do lucro real, ser reco-

    Arquivo final.indd 15 09/06/2014 13:52:15

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201416

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    nhecido proporcionalmente receita de venda recebida, observadas as se-guintes normas:

    ........................................................

    nhecido proporcionalmente receita de venda recebida, observadas as se-guintes normas:

    ........................................................

    II - por ocasio da venda ser deter-minada a relao entre o lucro bruto e a receita bruta de venda e, em cada perodo, ser computada, na deter-minao do lucro real, parte do lucro bruto proporcional receita recebida no mesmo perodo;

    II - por ocasio da venda, ser deter-minada a relao entre o lucro bruto e a receita bruta de venda e, em cada perodo, ser computada, na deter-minao do lucro real, parte do lucro bruto proporcional receita recebida no mesmo perodo;

    III - a relao entre o lucro bruto e a receita bruta de venda, de que trata o inciso II do caput, dever ser rea-justada sempre que for alterado o valor do oramento, em decorrncia de modificaes no projeto ou nas especificaes do empreendimento, e apurada diferena entre custo orado e efetivo, devendo ser computada na determinao do lucro real, do pero-do de apurao desse reajustamento, a diferena de custo correspondente parte da receita de venda j rece-bida;

    III - a relao entre o lucro bruto e a receita bruta de venda, de que trata o inciso II do caput, dever ser rea-justada sempre que for alterado o valor do oramento, em decorrncia de modificaes no projeto ou nas especificaes do empreendimento, e apurada diferena entre custo orado e efetivo, devendo ser computada na determinao do lucro real, do pero-do de apurao desse reajustamento, a diferena de custo correspondente parte da receita de venda j rece-bida;

    ........................................................ ........................................................

    V - os ajustes pertinentes ao reconhe-cimento do lucro bruto, na forma do inciso II do caput, e da diferena de que trata o inciso III do caput, devero ser realizados no livro de apurao do lucro real de que trata o inciso I do ca-put do art. 8.

    ............................................... (NR)

    V - os ajustes pertinentes ao reconhe-cimento do lucro bruto, na forma do inciso II do caput, e da diferena de que trata o inciso III do caput devero ser realizados no livro de apurao do lucro real de que trata o inciso I do ca-put do art. 8o.

    ............................................... (NR)

    art. 31. Sero classificados como ga-nhos ou perdas de capital, e computa-dos na determinao do lucro real, os resultados na alienao, inclusive por desapropriao ( 4), na baixa por perecimento, extino, desgaste, ob-solescncia ou exausto, ou na liqui-dao de bens do ativo no circulante, classificados como investimentos, imo-bilizado ou intangvel.

    art. 31. Sero classificados como ga-nhos ou perdas de capital, e computa-dos na determinao do lucro real, os resultados na alienao, inclusive por desapropriao ( 4o), na baixa por perecimento, extino, desgaste, ob-solescncia ou exausto, ou na liqui-dao de bens do ativo no circulante, classificados como investimentos, imo-bilizado ou intangvel.

    Vigncia: 1.01.2015

    Arquivo final.indd 16 09/06/2014 13:52:15

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................17

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    1 Ressalvadas as disposies es-peciais, a determinao do ganho ou perda de capital ter por base o valor contbil do bem, assim entendido o que estiver registrado na escriturao do contribuinte, diminudo, se for o caso, da depreciao, amortizao ou exausto acumulada e das perdas esti-madas no valor de ativos.

    1 Ressalvadas as disposies es-peciais, a determinao do ganho ou perda de capital ter por base o valor contbil do bem, assim entendido o que estiver registrado na escriturao do contribuinte, diminudo, se for o caso, da depreciao, amortizao ou exausto acumulada e das perdas esti-madas no valor de ativos.

    2 Nas vendas de bens do ativo no circulante classificados como inves-timentos, imobilizado ou intangvel, para recebimento do preo, no todo ou em parte, aps o trmino do exerc-cio social seguinte ao da contratao, o contribuinte poder, para efeito de determinar o lucro real, reconhecer o lucro na proporo da parcela do pre-o recebida em cada perodo de apu-rao.

    2 Nas vendas de bens do ativo no circulante classificados como inves-timentos, imobilizado ou intangvel, para recebimento do preo, no todo ou em parte, aps o trmino do exerc-cio social seguinte ao da contratao, o contribuinte poder, para efeito de determinar o lucro real, reconhecer o lucro na proporo da parcela do pre-o recebida em cada perodo de apu-rao.

    ........................................................ ........................................................

    6 A parcela de depreciao ante-riormente excluda do lucro lquido na apurao do lucro real dever ser adi-cionada na apurao do imposto no perodo de apurao em que ocorrer a alienao ou baixa do ativo.

    6 A parcela de depreciao ante-riormente excluda do lucro lquido na apurao do lucro real dever ser adi-cionada na apurao do imposto no perodo de apurao em que ocorrer a alienao ou baixa do ativo.

    7 A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no mbito de suas atribuies, disciplinar o disposto neste artigo. (NR)

    7 A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no mbito de suas atribuies, disciplinar o disposto neste artigo. (NR)

    art. 33. O valor contbil, para efei-to de determinar o ganho ou perda de capital na alienao ou liquidao do investimento avaliado pelo valor de patrimnio lquido (art. 20), ser a soma algbrica dos seguintes valores:

    art. 33. O valor contbil, para efei-to de determinar o ganho ou perda de capital na alienao ou liquidao do investimento avaliado pelo valor de patrimnio lquido (art. 20), ser a soma algbrica dos seguintes valores:

    Vigncia: 1.01.2015

    ........................................................ ........................................................

    II - de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20, ainda que tenham sido realizados na escriturao comer-cial do contribuinte, conforme previsto no art. 25 deste Decreto-Lei;

    II - de que tratam os incisos II e III do caput do art. 20, ainda que tenham sido realizados na escriturao comer-cial do contribuinte, conforme previsto no art. 25 deste Decreto-Lei;

    ........................................................ ........................................................

    Arquivo final.indd 17 09/06/2014 13:52:15

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201418

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    2 No ser computado na determi-nao do lucro real o acrscimo ou a diminuio do valor de patrimnio lqui-do de investimento, decorrente de ga-nho ou perda por variao na porcenta-gem de participao do contribuinte no capital social da investida. (NR)

    2 No ser computado na determi-nao do lucro real o acrscimo ou a diminuio do valor de patrimnio lqui-do de investimento, decorrente de ga-nho ou perda por variao na porcenta-gem de participao do contribuinte no capital social da investida. (NR)

    Despesa com emisso de aes

    art. 38-a. Os custos associados s transaes destinadas obteno de recursos prprios, mediante a distri-buio primria de aes ou bnus de subscrio contabilizados no patrim-nio lquido podero ser excludos, na determinao do lucro real, quando incorridos. (NR)

    Despesa com emisso de aes

    art. 38-a. Os custos associados s transaes destinadas obteno de recursos prprios, mediante a distri-buio primria de aes ou bnus de subscrio contabilizados no patrim-nio lquido, podero ser excludos, na determinao do lucro real, quando incorridos.

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 38-B. a remunerao, os en-cargos, as despesas e demais cus-tos, ainda que contabilizados no patrimnio lquido, referentes a ins-trumentos de capital ou de dvida subordinada, emitidos pela pessoa jurdica, exceto na forma de aes, podero ser excludos na determi-nao do lucro real e da base de clculo de contribuio social sobre o Lucro Lquido quando incorridos.

    Vigncia: 1.01.2015

    Artigo includo na con-verso da MP em lei.

    Possibilitada a exclu-so, na determinao do lucro real e da base de calculo da CSLL, de remunerao, en-cargos, despesas e demais custos referen-tes a instrumentos de capital ou de dvida subordinados, ainda que contabilizados no patrimnio lquido.

    1 no caso das entidades de que trata o 1 do art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, a re-munerao e os encargos mencio-nados no caput podero, para fins de determinao da base de clculo das contribuies para o Pis/Pasep e cofins, ser excludos ou deduzidos como despesas de operaes de in-termediao financeira. 2 o disposto neste artigo no se aplica aos instrumentos previstos no art. 15 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 3 na hiptese de estorno por qualquer razo, em contrapartida de conta de patrimnio lquido, os valores mencionados no caput e anteriormente deduzidos devero ser adicionados nas respectivas ba-ses de clculo.

    Arquivo final.indd 18 09/06/2014 13:52:15

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................19

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    art. 3 Ficam isentos do imposto sobre a renda das Pessoas Fsicas os rendimentos recebidos pelos condomnios residenciais constitu-dos nos termos da Lei n 4.591, de 16 de dezembro de 1964, limitado a r$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) por ano-calendrio, e desde que sejam revertidos em benefcio do condomnio para cobertura de despesas de custeio e de despesas extraordinrias, estejam previstos e autorizados na conveno condo-minial, no sejam distribudos aos condminos e decorram:

    i - de uso, aluguel ou locao de partes comuns do condomnio;

    ii - de multas e penalidades aplica-das em decorrncia de inobservn-cia das regras previstas na conven-o condominial; ou

    iii - de alienao de ativos detidos pelo condomnio.

    Vigncia: 14.05.2014

    Artigo includo na con-verso da MP em lei.

    Possibilitada aos con-dminos de imveis residenciais a iseno para os rendimentos recebidos por condo-mnios residenciais, at o limite de R$ 24 mil, atendidas as con-dies e desde que tais valores no lhes sejam distribudos.

    ajuste a Valor Presente

    art. 3 Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 1976, relativos a cada operao, somente sero considera-dos na determinao do lucro real no mesmo perodo de apurao em que a receita ou resultado da operao deva ser oferecido tributao. (Vigncia)

    ajuste a Valor Presente

    art. 4 Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos a cada operao, somente sero considerados na deter-minao do lucro real no mesmo per-odo de apurao em que a receita ou resultado da operao deva ser ofere-cido tributao.

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 4 Os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 1976, relativos a cada ope-rao, somente sero considerados na determinao do lucro real no perodo de apurao em que: (Vigncia)

    Art. 5 Os valores decorrentes do ajus-te a valor presente, de que trata o in-ciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos a cada operao, somente sero considerados na determinao do lucro real no perodo de apurao em que:

    Vigncia: 1.01.2015

    I - o bem for revendido, no caso de aquisio a prazo de bem para reven-da;

    I - o bem for revendido, no caso de aquisio a prazo de bem para reven-da;

    Arquivo final.indd 19 09/06/2014 13:52:15

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201420

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    II - o bem for utilizado como insumo na produo de bens ou servios, no caso de aquisio a prazo de bem a ser uti-lizado como insumo na produo de bens ou servios;

    II - o bem for utilizado como insumo na produo de bens ou servios, no caso de aquisio a prazo de bem a ser uti-lizado como insumo na produo de bens ou servios;

    III - o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, no caso de aquisio a prazo de ativo no clas-sificvel nos incisos I e II do caput;

    III - o ativo for realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, no caso de aquisio a prazo de ativo no clas-sificvel nos incisos I e II do caput;

    IV - a despesa for incorrida, no caso de aquisio a prazo de bem ou ser-vio contabilizado diretamente como despesa; e

    IV - a despesa for incorrida, no caso de aquisio a prazo de bem ou ser-vio contabilizado diretamente como despesa; e

    V - o custo for incorrido, no caso de aquisio a prazo de bem ou servio contabilizado diretamente como custo de produo de bens ou servios.

    V - o custo for incorrido, no caso de aquisio a prazo de bem ou servio contabilizado diretamente como custo de produo de bens ou servios.

    1 Nas hipteses previstas nos inci-sos I, II e III do caput, os valores decor-rentes do ajuste a valor presente deve-ro ser evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo.

    1 Nas hipteses previstas nos inci-sos I, II e III do caput, os valores decor-rentes do ajuste a valor presente deve-ro ser evidenciados contabilmente em subconta vinculada ao ativo.

    2 Os valores decorrentes de ajuste a valor presente de que trata o caput no podero ser considerados na determi-nao do lucro real:

    2 Os valores decorrentes de ajuste a valor presente de que trata o caput no podero ser considerados na determi-nao do lucro real:

    I - na hiptese prevista no inciso III do caput, caso o valor realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa, no seja dedutvel;

    I - na hiptese prevista no inciso III do caput, caso o valor realizado, inclusive mediante depreciao, amortizao, exausto, alienao ou baixa no seja dedutvel;

    II - na hiptese prevista no inciso IV do caput, caso a despesa no seja dedu-tvel; e

    II - na hiptese prevista no inciso IV do caput, caso a despesa no seja dedu-tvel; e

    III - nas hipteses previstas nos inci-sos I, II e III do caput, caso os valores decorrentes do ajuste a valor presente no tenham sido evidenciados confor-me disposto no 1.

    III - nas hipteses previstas nos inci-sos I, II e III do caput, caso os valores decorrentes do ajuste a valor presente no tenham sido evidenciados confor-me disposto no 1.

    ALTERAES NA LEI 9.430/1996

    art. 5 a Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar com as seguintes alteraes: (Vigncia)

    art. 6 a Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    Vigncia: 1.01.2015

    Arquivo final.indd 20 09/06/2014 13:52:15

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................21

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    art. 2 A pessoa jurdica sujeita a tri-butao com base no lucro real pode-r optar pelo pagamento do imposto, em cada ms, determinado sobre base de clculo estimada, mediante a apli-cao dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei n 9.249, de 26 de de-zembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, auferida mensalmente, deduzida das devolues, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, observado o disposto nos 1 e 2 do art. 29 e nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995.

    ............................................... (NR)

    art. 2 A pessoa jurdica sujeita a tri-butao com base no lucro real pode-r optar pelo pagamento do imposto, em cada ms, determinado sobre base de clculo estimada, mediante a apli-cao dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei n 9.249, de 26 de de-zembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, auferida mensalmente, deduzida das devolues, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, observado o disposto nos 1 e 2 do art. 29 e nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995.

    ............................................... (NR)

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 25. ..........................................

    I - o valor resultante da aplicao dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei n 9.249, de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto--Lei n 1.598, de 1977, auferida no perodo de apurao de que trata o art. 1, deduzida das devolues e vendas canceladas e dos descontos in-condicionais concedidos; e

    art. 25. ..........................................

    I - o valor resultante da aplicao dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, auferi-da no perodo de apurao de que tra-ta o art. 1, deduzida das devolues e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos; e

    Vigncia: 1.01.2015

    II - os ganhos de capital, os rendi-mentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras, as demais receitas, os resultados positivos de-correntes de receitas no abrangidas pelo inciso I, com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e demais valores determinados nesta Lei, auferi-dos naquele mesmo perodo.

    II - os ganhos de capital, os rendi-mentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decor-rentes de receitas no abrangidas pelo inciso I, com os respectivos valores de-correntes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezem-bro de 1976, e demais valores deter-minados nesta Lei, auferidos naquele mesmo perodo.

    1 O ganho de capital nas aliena-es de investimentos, imobilizados e intangveis corresponder diferena positiva entre o valor da alienao e o respectivo valor contbil.

    1 O ganho de capital nas aliena-es de investimentos, imobilizados e intangveis corresponder diferena positiva entre o valor da alienao e o respectivo valor contbil.

    Arquivo final.indd 21 09/06/2014 13:52:15

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201422

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    2 Para fins do disposto no 1, po-dero ser considerados no valor cont-bil, e na proporo deste, os respecti-vos valores decorrentes dos efeitos do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 1976.

    2 Para fins do disposto no 1o, po-dero ser considerados no valor cont-bil, e na proporo deste, os respectivos valores decorrentes dos efeitos do ajus-te a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    3 Os ganhos decorrentes de avalia-o de ativo ou passivo com base no valor justo no integraro a base de clculo do imposto, no momento em que forem apurados.

    3 Os ganhos decorrentes de avalia-o de ativo ou passivo com base no valor justo no integraro a base de clculo do imposto, no momento em que forem apurados.

    4 Para fins do disposto no inciso II do caput, os ganhos e perdas decorrentes de avaliao do ativo com base em va-lor justo no sero considerados como parte integrante do valor contbil.

    4 Para fins do disposto no inciso II do caput, os ganhos e perdas decorrentes de avaliao do ativo com base em va-lor justo no sero considerados como parte integrante do valor contbil.

    5 O disposto no 4 no se aplica aos ganhos que tenham sido anterior-mente computados na base de clculo do imposto. (NR)

    5 O disposto no 4 no se aplica aos ganhos que tenham sido anterior-mente computados na base de clculo do imposto. (NR)

    art. 27 ...........................................

    I - o valor resultante da aplicao dos percentuais de que trata o art. 16 da Lei n 9.249, de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto--Lei n 1.598, de 1977, auferida no perodo de apurao de que trata o art. 1, deduzida das devolues e vendas canceladas e dos descontos in-condicionais concedidos; e

    art. 27 ...........................................

    I - o valor resultante da aplicao dos percentuais de que trata o art. 16 da Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, auferi-da no perodo de apurao de que tra-ta o art. 1, deduzida das devolues e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos; e

    Vigncia: 1.01.2015

    II - os ganhos de capital, os rendi-mentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decor-rentes de receitas no abrangidas pelo inciso I do caput, com os seus respec-tivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 1976, e demais valores determina-dos nesta Lei, auferidos naquele mes-mo perodo.

    II - os ganhos de capital, os rendi-mentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decor-rentes de receitas no abrangidas pelo inciso I do caput, com os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e demais valores determinados nesta Lei, auferi-dos naquele mesmo perodo.

    ........................................................ ........................................................

    Arquivo final.indd 22 09/06/2014 13:52:15

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................23

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    3 O ganho de capital nas aliena-es de investimentos, imobilizados e intangveis corresponder diferena positiva entre o valor da alienao e o respectivo valor contbil.

    3 O ganho de capital nas aliena-es de investimentos, imobilizados e intangveis corresponder diferena positiva entre o valor da alienao e o respectivo valor contbil.

    4 Para fins do disposto no 3, po-dero ser considerados no valor cont-bil, e na proporo deste, os respecti-vos valores decorrentes dos efeitos do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 1976.

    4 Para fins do disposto no 3, po-dero ser considerados no valor cont-bil, e na proporo deste, os respectivos valores decorrentes dos efeitos do ajus-te a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    5 Os ganhos decorrentes de avalia-o de ativo ou passivo com base no valor justo no integraro a base de clculo do imposto, no momento em que forem apurados.

    5 Os ganhos decorrentes de avalia-o de ativo ou passivo com base no valor justo no integraro a base de clculo do imposto, no momento em que forem apurados.

    6 Para fins do disposto no inciso II do caput, os ganhos e perdas decor-rentes de avaliao do ativo com base em valor justo no sero considerados como parte integrante do valor cont-bil.

    6 Para fins do disposto no inciso II do caput, os ganhos e perdas decor-rentes de avaliao do ativo com base em valor justo no sero considerados como parte integrante do valor cont-bil.

    7 O disposto no 6 no se aplica aos ganhos que tenham sido anterior-mente computados na base de clculo do imposto. (NR)

    7 O disposto no 6 no se aplica aos ganhos que tenham sido anterior-mente computados na base de clculo do imposto. (NR)

    art. 29 ...........................................

    II - os ganhos de capital, os rendi-mentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decor-rentes de receitas no abrangidas pelo inciso I do caput, com os seus respec-tivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 1976, e demais valores determina-dos nesta Lei, auferidos naquele mes-mo perodo. (NR)

    art. 29 ...........................................

    II - os ganhos de capital, os rendi-mentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decor-rentes de receitas no abrangidas pelo inciso I do caput, com os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e demais valores determinados nesta Lei, auferi-dos naquele mesmo perodo. (NR)

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 54. A pessoa jurdica que, at o ano-calendrio anterior, houver sido tributada com base no lucro real, de-ver adicionar base de clculo do imposto de renda, correspondente ao primeiro perodo de apurao no

    art. 54. A pessoa jurdica que, at o ano-calendrio anterior, houver sido tributada com base no lucro real de-ver adicionar base de clculo do imposto de renda, correspondente ao primeiro perodo de apurao no

    Vigncia: 1.01.2015

    Arquivo final.indd 23 09/06/2014 13:52:15

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201424

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    qual houver optado pela tributao com base no lucro presumido ou for tributada com base no lucro arbitrado, os saldos dos valores cuja tributao havia diferido, independentemente da necessidade de controle no livro de que trata o inciso I do caput do art. 8 do Decreto-Lei n 1.598, de 1977. (NR)

    qual houver optado pela tributao com base no lucro presumido ou for tributada com base no lucro arbitrado, os saldos dos valores cuja tributao havia diferido, independentemente da necessidade de controle no livro de que trata o inciso I do caput do art. 8o do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977. (NR)

    custo de emprstimos - Lucro Pre-sumido e arbitrado

    art. 6 Para fins de determinao do ganho de capital previsto no inciso II do caput do art. 25 da Lei n 9.430, de 1996, vedado o cmputo de qualquer parcela a ttulo de encargos associados a emprstimos, registrados como custo na forma da alnea b do 1 do art. 17 do Decreto-Lei n 1.598, de 1977. (Vigncia)

    custo de emprstimos - Lucro Pre-sumido e arbitrado

    art. 7 Para fins de determinao do ganho de capital previsto no inciso II do caput do art. 25 da Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, ve-dado o cmputo de qualquer parcela a ttulo de encargos associados a em-prstimos, registrados como custo na forma da alnea b do 1 do art. 17 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977.

    Vigncia: 1.01.2015

    Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se tambm ao ganho de capital previsto no inciso II do caput do art. 27 e no inciso II do caput do art. 29 da Lei n 9.430, de 1996.

    Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se tambm ao ganho de capital previsto no inciso II do caput do art. 27 e no inciso II do caput do art. 29 da Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

    art. 7 No caso de pessoa jurdica tri-butada com base no lucro presumido ou arbitrado, as receitas financeiras relativas s variaes monetrias dos direitos de crdito e das obrigaes do contribuinte, em funo da taxa de cmbio, originadas dos saldos de va-lores a apropriar decorrentes de ajuste a valor presente no integraro a base de clculo do imposto sobre a renda. (Vigncia)

    art. 8 No caso de pessoa jurdica tri-butada com base no lucro presumido ou arbitrado, as receitas financeiras relativas s variaes monetrias dos direitos de crdito e das obrigaes do contribuinte, em funo da taxa de cmbio, originadas dos saldos de va-lores a apropriar decorrentes de ajuste a valor presente no integraro a base de clculo do imposto sobre a renda.

    Vigncia: 1.01.2015

    aLteraes na Lei n 9.249/1995

    art. 8 A Lei n 9.249, de 26 de de-zembro de 1995, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    art. 9 A Lei n 9.249, de 26 de de-zembro de 1995, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    Vigncia: 1.01.2014 ou 2015.

    12 do art. 9 da Lei n 9.249/1995 inclu-art. 9 ............................................ art. 9 ............................................

    Arquivo final.indd 24 09/06/2014 13:52:15

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................25

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    8 Para fins de clculo da remune-rao prevista neste artigo, sero con-sideradas exclusivamente as seguintes contas do patrimnio lquido:

    8 Para fins de clculo da remune-rao prevista neste artigo, sero con-sideradas exclusivamente as seguintes contas do patrimnio lquido:

    do na converso da MP em lei.

    Determinado que no clculo dos JCP a conta capital social inclui todas as esp-cies de aes previstas no art. 15 da Lei n 6.404/1976, ainda que classificadas em contas de passivo na escriturao comer-cial.

    I - capital social;

    II - reservas de capital;

    III - reservas de lucros;

    IV - aes em tesouraria; e

    V - prejuzos acumulados.

    ........................................................

    I - capital social;

    II - reservas de capital;

    III - reservas de lucros;

    IV - aes em tesouraria; e

    V - prejuzos acumulados.

    ........................................................

    11. O disposto neste artigo aplica-se Contribuio Social sobre o Lucro L-quido. (NR)

    11. O disposto neste artigo aplica-se Contribuio Social sobre o Lucro Lquido.

    12. Para fins de clculo da re-munerao prevista neste artigo, a conta capital social, prevista no in-ciso i do 8 deste artigo, inclui to-das as espcies de aes previstas no art. 15 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, ainda que classificadas em contas de passivo na escriturao comercial. (nr)

    art. 10 ......................................... Vigncia: 1.01.2015

    Alterao no 1 do art. 10 da Lei n 9.249/1995, includo na converso da MP em lei.

    No incide o Impos-to de Renda sobre os lucros ou dividendos pagos ou creditados a beneficirios de todas as espcies de aes previstas no art. 15 da Lei n 6.404/1976, ainda que a ao seja classificada em conta de passivo ou que a remunerao seja clas-sificada como despesa financeira.

    1 no caso de quotas ou aes distribudas em decorrncia de au-mento de capital por incorporao de lucros apurados, a partir do ms de janeiro de 1996, ou de reservas constitudas com esses lucros, o cus-to de aquisio ser igual parcela do lucro ou reserva capitalizado, que corresponder ao scio ou acionista.

    2 a no incidncia prevista no caput inclui os lucros ou dividendos pagos ou creditados a beneficirios de todas as espcies de aes pre-vistas no art. 15 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, ainda que a ao seja classificada em conta de passivo ou que a remunerao seja classificada como despesa financei-ra na escriturao comercial.

    Arquivo final.indd 25 09/06/2014 13:52:16

  • ............................................................................................................................................ Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/201426

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    3 no so dedutveis na apura-o do lucro real e da base de cl-culo da csLL os lucros ou dividendos pagos ou creditados a beneficirios de qualquer espcie de ao previs-ta no art. 15 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, ainda que classificados como despesa financei-ra na escriturao comercial. (nr)

    art. 13. ..........................................

    VIII - de despesas de depreciao, amortizao e exausto geradas por bem objeto de arrendamento mercantil pela arrendatria, na hiptese em que esta reconhea contabilmente o encar-go. (NR)

    art. 13. ...........................................

    VIII - de despesas de depreciao, amortizao e exausto geradas por bem objeto de arrendamento mercantil pela arrendatria, na hiptese em que esta reconhea contabilmente o encar-go. (NR)

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 15. A base de clculo do im-posto, em cada ms, ser determinada mediante a aplicao do percentual de oito por cento sobre a receita bru-ta auferida mensalmente, observado o disposto no art. 12 do Decreto-Lei n 1.598, de 1977, deduzida das devo-lues, vendas canceladas e dos des-contos incondicionais concedidos, sem prejuzo do disposto nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei n 8.981, de 1995.

    1 .................................................

    III - ..................................................

    e) prestao de servios de constru-o, recuperao, reforma, ampliao ou melhoramento de infraestrutura vin-culados a contrato de concesso de servio pblico. (NR)

    art. 15. A base de clculo do impos-to, em cada ms, ser determinada mediante a aplicao do percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bru-ta auferida mensalmente, observado o disposto no art. 12 do Decreto-Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, deduzida das devolues, vendas can-celadas e dos descontos incondicionais concedidos, sem prejuzo do dispos-to nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995.

    1 .................................................

    III - ..................................................

    e) prestao de servios de constru-o, recuperao, reforma, ampliao ou melhoramento de infraestrutura vin-culados a contrato de concesso de servio pblico. (NR)

    Vigncia: 1.01.2015

    Base de clculo da csLL - estima-tiva e Presumido

    art. 20. A base de clculo da contribui-o social sobre o lucro lquido, devida pelas pessoas jurdicas que efetuarem o pagamento mensal ou trimestral a que se referem os arts. 2, 25 e 27 da Lei n 9.430, de 1996, corresponder

    Base de clculo da csLL - estima-tiva e Presumido

    art. 20. A base de clculo da Con-tribuio Social sobre o Lucro Lquido devida pelas pessoas jurdicas que efetuarem o pagamento mensal ou tri-mestral a que se referem os arts. 2, 25 e 27 da Lei n 9.430, de 27 de

    Vigncia: 1.01.2015

    Arquivo final.indd 26 09/06/2014 13:52:16

  • Quadro Comparativo - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014 .............................................................................................................................................27

    IOB Guia Prtico - Novas Regras Tributrias

    MP n 627/2013 Lei n 12.973/2014Vigncia,

    coMentrios e notas

    a doze por cento sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto-Lei n 1.598, de 1977, auferida no perodo, deduzida das devolues, vendas can-celadas e dos descontos incondicio-nais concedidos, exceto para as pesso-as jurdicas que exeram as atividades a que se refere o inciso III do 1 do art. 15, cujo percentual corresponder a trinta e dois por cento. (NR)

    dezembro de 1996, corresponder a 12% (doze por cento) sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto--Lei n 1.598, de 26 de dezembro de 1977, auferida no perodo, deduzida das devolues, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedi-dos, exceto para as pessoas jurdicas que exeram as atividades a que se re-fere o inciso III do 1 do art. 15, cujo percentual corresponder a 32% (trinta e dois por cento). (NR)

    incorporao, Fuso e ciso

    art. 21. A pessoa jurdica que tiver parte ou todo o seu patrimnio absor-vido em virtude de incorporao, fu-so ou ciso dever levantar balano especfico para esse fim, observada a legislao comercial.... (NR)

    incorporao, Fuso e ciso

    art. 21. A pessoa jurdica que tiver parte ou todo o seu patrimnio absor-vido em virtude de incorporao, fu-so ou ciso dever levantar balano especfico para esse fim, observada a legislao comercial... (NR)

    Vigncia: 1.01.2015

    aLteraes na Lei n 8.981/1995art. 9 A Lei n 8.981, de 20 de ja-neiro de 1995, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    art. 10. A Lei n 8.981, de 20 de ja-neiro de 1995, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    Vigncia: 1.01.2015

    art. 32. ..........................................

    ........................................................

    2 O ganho de capital nas aliena-es de bens ou direitos classificados como investimento, imobilizado ou in-tangvel e de aplicaes em ouro, no tributadas na forma do art. 72, corres-ponder diferena positiva verificada entre o valor da alienao e o respec-tivo valor contbil.

    art. 32. ..........................................

    ........................................................

    2 O ganho de capital nas aliena-es de bens ou direitos classificados como investimento, imobilizado ou in-tangvel e de aplicaes em ouro, no tributadas na forma do art. 72, corres-ponder diferena positiva verificada entre o valor da alienao e o respec-tivo valor contbil.

    Vigncia: 1.01.2015

    3 Na apurao dos valores de que trata o caput devero ser considerados os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    3 Na apurao dos valores de que trata o caput, devero ser considerados os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    4 Para fins do disposto no 2, po-dero ser considerados no valor cont-bil, e na proporo deste, os respecti-vos valores decorrentes dos efeitos do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei n 6.404, de 1976.

    4 Para fins do disposto