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AIDS: viver ou viver

Case Vhiver

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AIDS: viver ou viver

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O Grupo Vhiver é uma das principais ONGs do país que trata de soropositivos carentes e é uma das

poucas do mundo que tem a chancela da UNICEF e reconhecida pela UNAIDS (a ONU para AIDS).

A questão AIDS é sempre um assunto muito delicado. A rejeição e o perconceito são sempre muito

grandes e obstáculos cruéis para quem é soropositvo.

A ONG se mantém através de poucas doações das pessoas mais sensíveis ao problema e,

principalmente, através da ajuda governamental.

CENÁRIO

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O VHIVER sempre passa um grande problema pós-eleições:

mudanças na secretaria de saúde, alterações na verba

orçamentária destinada à ONG, grupos de pressão requerendo

repasses de verba e o atraso imediato na liberação do dinheiro,

essencial ao funcionamento da instituição.

Depois das eleições de 2010, o VHIVER começou a sentir

imediatamente esse efeito.

A verba foi drasticamente dimunuída e a ONG passou a

agonizar, sendo obrigada a reduzir seu quadro de apoio e

deixar de prestar mais de 40.000 ao longo do 2011. 13% a

menos que o ano de 2010.

CENÁRIO

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DESAFIOS

DA COMUNICAÇÃO

• Tornar a marca ainda mais relevante e próxima das

autoridades políticas. Isso pesaria nas decisões da

destinação da verba prevista pelas secretarias de saúde;

• Continuar seu incessante trabalho de combater o

preconceito das pessoas com quem vive com o vírus da

AIDS. Isso faria com que a população de soropositvos

carentes desamparados voltassem a acreditar na

importância de frequentarem a casa;

• Ressaltar a importância do Vhiver para a sociedade

enquanto controladora de um possível caos social da AIDS

em Belo Horizonte. Quanto mais usuários recebessem o

apoio do VHIVER mais a cidade estaria amparada.

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ESTRATÉGIA

• A comunicação acompanharia os passos do VHIVER, fazendo acender a marca da ONG em

momentos prévios e importantes para a sua relação com o Governo.

• 1º de dezembro de 2011, dia Mundial de Combate à AIDS

• Fevereiro de 2012: reunião com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais para apresentação da

verba necessária para a manutenção da ONG.

• Outubro de 2012: reunião com o Governo de Minas para apresentação dos relatórios de

atendimentos, projetos e a situação financeira do VHIVER.

• 1º de dezembro de 2012: Reunião com Governo de Minas para a definição dos recursos e

definição pela continuidade ou não das atividades da ONG.

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Dia 1º de dezembro de 2011: Criamos o antivirus da AIDS. Um software

com um rico conteúdo interativo sobre a AIDS era instalado no computador

e ajudava os usuários a terem mais esclarecimentos sobre a doença. As

livrarias Leitura e FNAC disponibilizaram suas gôndolas para a exposição e

distribuição gratuita de 600 exemplares do antivirus. Simultaneamente,

fizemos chegar um exemplar para a Dra Fernanda Junqueira,

coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids de MG, que em uma

entrevista ao vivo em um noticiário da TV Globo apresentou a ideia do

VHIVER.

Fevereiro de 2012: Mídia de massa. Criamos um filme de 30” para a

televisão retratando o drama de uma mulher, mãe de três filhos que está

desempregada e foi abandonada pelo marido. Situações que sensibilizam

qualquer um e estimula doações para ajudá-la. Porém, no final, o comercial

avisava que tudo isso aconteceu porque ela tem AIDS e as doações voltam

para a estaca zero, reforçando o preconceito de quem convive com a doença.

Esse material foi amplamente divulgado pelas emissoras de TV.

TÁTICAS

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TÁTICAS Outubro de 2012: Precisávamos instigar e sensibilizar ao mesmo tempo. A UNA,

renomada universidade em Belo Horizonte, ouviu a ideia e aceitou participar. Uma

cabines de foto instantânea foi instalada no campi e o público era convidado a tirar

fotos grátis com sua turma. No momento em que os alunos iam retirar da máquina as

divertidas fotos que havia tirado, aparecia impressa uma foto absolutamente vazia

com a mensagem: “Invisíveis. É assim que os soropositivos se sentem todos os dias.

Ajude o Grupo VHIVER a combater o preconceito”.

1º de dezembro de 2012: Bombardeio em massa. Falamos novamente do

preconceito, porém com uma ótica distorcida capaz de fazer as pessoas pensarem

mais sobre esse assunto. A campanha intitulada “Doenças” apresentava relatos de

pessoas contando sobre o preconceito e a exclusão porque estavam com câncer,

diabetes e hipertensão. No final uma provocação real: “e se as pessoas no mundo

tratassem os outros doentes como tratam os soropositvos?”. Pela data mais

importante sobre AIDS se aproximando, ampliamos o mix de mídia com anúncios

para revista e jornal, OOH, mídia indoor e web.

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Dezembro de 2011: 600 antivírus esgotados em poucas horas nas lojas FNAC e Leitura. 5.000 downloads do antivírus feitos através do

site do VHIVER. Mídia espontânea na TV Globo em horário nobre através da Coordenadora Estadual da Secretaria de Saúde de Minas

Gerais.

Fevereiro de 2012: reconhecimento da CEMIG e COPASA oferecendo deduções de doações nas contas de água e luz e por tempo

indeterminado. Pronunciamento do Vereador Daniel Nepomuceno na Câmara dos Vereadores de BH, falando do comercial na TV,

sensibilizado com o VHIVER e pedindo providências.

Outubro de 2012: Vídeo postado no Youtube com as diversas reações do público na ação da cabine fotográfica com mais de 30.000

views em poucas horas.

Dezembro de 2012: VHIVER agraciado pelo Governo de Minas com a Medalha de Mérito de Saúde e o seu presidente Valdecir Buzon

uma das personalidades que se destacaram no sistema de saúde de Minas Gerais. O Governo assumiu o compromisso de apoiar a ONG

com mais verba.

Meta cumprida: Funcionamento da ONG normalizado, fechando 2012 com mais de 103 mil atendimentos, um crescimento de 5% em

relação ao negativo percentual de 13% registrado no final de 2011.

RESULTADOS

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