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Ano 35 - nº 402 - dezembro - 2013 12 Espiritualidade 14 Franciscanismo Em Nome do Senhor! 21 Você em MI Retrospectiva Missionária 2013 24 Dar a Vida pela Vida! Eutanásia Sumário 28 Alô Jovem Gratidão! 4 Orai Uns Pelos Outros 5 Calendário Litúrgico 6 Intenção da MI 8 Especial Indugências 10 Estudos Marianos Devoção da Ordem Franciscana a Imaculada Conceição 30 Cavaleirinho Passatempo 26 Grandes Figuras Humanas da Bíblia Os Macabeus SUPLEMENTO DO CAVALEIRO DA IMACULADA IGREJA CATÓLICA SÍNTESE HISTÓRICA NOSSA CAPA “6ª Exposição de Presépio” 3 Cavaleiro da Imaculada - ano 35 - dezembro de 2013

Cavimac dez 2013

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Ano 35 - nº 402 - dezembro - 2013

12 Espiritualidade

14 FranciscanismoEm Nome do

Senhor!

21 Você em MIRetrospectiva Missionária 2013

24 Dar a Vida pela Vida!Eutanásia

Ano 35 - nº 402 - dezembro - 2013

Sumário

28 Alô JovemGratidão!

4 Orai Uns Pelos Outros

5 Calendário Litúrgico

6 Intenção da MI

8 Especial Indugências

10 Estudos MarianosDevoção da

Ordem Franciscana a Imaculada Conceição

30 CavaleirinhoPassatempo

26 Grandes FigurasHumanas da BíbliaOs Macabeus

SUPLEMEnTo Do caVaLEIRo Da IMacULaDa

IGREJA CATÓLICASÍNTESE HISTÓRICA

NOSSA CAPA

“6ª Exposição de Presépio”

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Orai Uns pelos Outros

• Pela saúde espiritual e física de todos os assi-nantes e seus familiares, leitores, amigos e ben-feitores do Cavaleiro da Imaculada, do Santuário Jardim da Imaculada e membros da Milícia da Imaculada.

• Pelos aniversarian-tes de dezembro: J o a q u i n a P e r e i r a Leite Mendes - 01/12; Amanda Bárbara de Jesus - 04/12; Jonas Carvalho da Ressur-reição - 04/12; Sandra Cristina Melo Delfino - 04/12; Maria Clara Fontes Alves - 04/12; Fr. Josué Pereira de Sousa - 06/12; Marco Antô-nio de Oliveira Silva - 06/12; Maria Alice de Souza Fontes Alves - 06/12; Karina Régia Fontes Alves - 06/12; Danillo Lucas Figue-redo dos Santos -06/12; Wanderley Dias Lisboa - 07/12; Sebastião Bento de Araújo - 07/12; Fr. Mário Pruszak - 09/12; Pedro Ressurreição Dias - 10/12; Fr. Casi-miro Cieslik - 12/12; Fr. Amilton L. G. Nas-cimento - 12/12; Luiza Ressurreição - 12/12; I z a d o r a G a b r i e l e

Machado Rocha - 13/12; Robson Brandão Neves - 13/12; Maria Alice e Eraídes Alves - 13/12 (aniversário de casa-mento); Jorge Elias Oli-veira Machado - 18/12; Bruno Clementino da Silva - 19/12; Fr. Jorge Luiz Soares da Silva - 20/12; Danilo Res-surreição Dias - 25/12; Josias Fontes Alves - 26/12; Maria Lúcia Fontes Alves - 30/12; Silvano Teodósio Frei-tas - 31/12; Fr. Edson Matias Dias - 31/12.

• Pelos falecidos: Dom Fr. Agostinho Januszewicz; Fr. Mariusz Paczóski; Dom Manoel Pestana Filho; Ir. Bogumila Chi-cora; Ozanite Marques de Souza; Régio Lima Chaves; Fr. Amilton Gomes Curado; Olga Lemos de Araújo Álva-res; Sinval Pereira dos Santos; Possidônio Calixto da Silva; José Edmar de Negreiros; Maria José da Costa Albuquerque; Terezinha Teixeira Gomes; Clóvis Pereira de Araújo; Val-direne Martins Rocha M a r q u e s ; M a n o e l Torres; Zofia Szweda; Bronislaw Szweda;

Francisco José Lopes de Sousa; Virgílio Baptista de Figueiredo; Virgí-lio Baptista de Figuei-redo Filho; Suely do Socorro Cortes Pazini; Áurea Martins Avelino; Sônia Maria Roveroni Cressoni; Lúcia Aboní-zio Janaze; Ana Amélia d a S i l v a ; A r l i n d o Lobato; Iracema Leal Mafra; Antônio Picão e família; José Silva; Márcio Messias Silva; Jorge Henrique Silva; Neilton Cobo Victor; Luzia Bandeira; Edi-leusa Santos de Araújo; Sinésio Pinto da Silva; Marina Ribeiro; Pedro Antunes Pereira; Elio Pedro Pereira; Maria Lúcia Pereira; Marcelo Vinicius Pereira e por todos os milicianos e leitores do Cavaleiro da Imaculada falecidos.

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1 Dom 1ª Domingo do Advento (Ano “A”) Is 2,1-5/ Sl 121/ Rm 13,11-14/ Mt 24,37-44.

2 Seg 1ª Semana do Advento Is 4,2-6/ Sl 121/ Mt 8,5-11.

3 Ter S. Francisco Xavier Is 11,1-10/ Sl 71/ Lc 10,21-24.

4 Qua S. João Damasceno Is 25,6-10a/ Sl 22/ Mt 15,29-37.

5 Qui 1ª Semana do Advento Is 26,1-6/ Sl 117/ Mt 7,21.24-27.

6 Sex S. Nicolau de Mira Is 29,17-24/ Sl 126/ Mt 9,27-31

7 Sab S. Ambrósio Is 30,19-21.23-26/ Sl 146/ Mt 9,35-38_10,1.6-8.

8 DomImaculada Conceição de Nossa

SenhoraGn 3,9-15.20/ Sl 97/ Ef 1,3-6.11-12/ Lc 1,26-38.

9 Seg 2ª Semana do Advento Is 35,1-10/ Sl 84 // Lc 5,17-26

10 Ter 2ª Semana do Advento Is 40,1-11/ Sl 95 / Mt 18,12-14.

11 Qua S. Dâmasco I Is 40,25-31/ Sl 102/ Mt 11,28-30.

12 Qui Nossa Senhora de Guadalupe Gl 4,4-7/ Sl 95/ Lc 1,39-47.

13 Sex S. Luzia Is 48,17-19/ Sl 1/ Mt 11,16-19.

14 Sab S. João da Cruz Eclo 48,1-4.9-11/ Sl 79/ Mt 17,10-13.

15 Dom 3ª DoMINGo Do ADvENTo Is 35,1-6a.10/ Sl 145/ Tg 5,7-10/ Mt 11,2-11

16 Seg 3ª Semana do Advento Nm 24,2-7.15-17a/ Sl 24/ Mt 21,23-27.

17 Ter 3ª Semana do Advento Gn 49,2.8-10/ Sl 71/ Mt 1,1-17.

18 Qua 3ª Semana do Advento Jr 23,5-8/ Sl 71/ Mt 1,18-24.

19 Qui 3ª Semana do Advento Jz 13,2-7.24-25a/ Sl 70/ Lc 1,5-25.

20 Sex 3ª Semana do Advento Is 7,10-14/ Sl 23/ Lc 1,26-28.

21 Sab S. Pedro Canísio Ct 2,8-14/ Sl 32/ Lc 1,39-45.

22 Dom 4ª DoMINGo Do ADvENTo Is 7,10-14/ Sl 23/ Rm 1,1-7/ Mt 1,18-24.

23 Seg S. João Câncio Mi 3,1-4.23-24/ Sl 24/ lc 1,57-66.

24 Ter 4ª Semana do Advento 2Sm 7,1-5.8b-12.16/ Sl 88/ Lc 1,67-79.

25 Qua NATAL Do SENhoR Is 52,7-10/ Sl 97/ hb 1,1-6/ Jo 1,1-18.

26 Qui S. Estêvão, Primeiro mártir At 6,8-10; 7,54-59/ Sl 30/ Mt 10,17-22.

27 Sex S. João Apóstolo e Evangelista 1Jo 1,1-4/ Sl 96/ Jo 20,2-8.

28 Sab Ss. Inocentes 1Jo 1,5_2,2/ Sl 123/ mt 2,13-18.

29 Dom SAGRADA FAMíLIA Eclo 3,2-6.12-14/ Sl 127/ Cl 3,12-21/ Mt 2,13-15.19-23.

30 Seg oitava do Natal 1Jo 2,12-14/ Sl 95/ Lc 2,36-40.

31 Ter S. Silvestre I 1Jo 2,18-21/ Sl 95/ Jo 1,1-18.

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Amados irmãos e irmãs da Milícia da Imaculada, chegamos ao mês de dezembro e aqui devemos fazer uma sincera avaliação do nosso ano, vivido na presença de Deus, na oração e na fi delidade a sua palavra. Cada ano que se passa em nossa vida nos torna mais próximos de Deus. A nossa história é a vontade de Deus acontecendo.

Este mês sublime nos eleva a contemplação dos grandes mistérios da vida; nele vivemos o ADVENTO a espera do natal do menino Deus, sim Ele vem! Nós o aguardamos com alegre esperança, pois a sua vinda dará sentido a toda a nossa vida. Ele é a nossa vida! O mistério da encarnação de Jesus Cristo, o Filho de Deus tornou-se verdadeiro Filho do Homem. Este foi o caminho mais perfeito usado por Deus para nos dar a conhecer a fi liação divina.

Em Jesus Cristo encarnado no seio da Virgem Maria nos reconhecemos fi lhos de Deus.

O Natal de Jesus nos revela a grande caridade de Deus para com os homens. A caridade divina nos envia a viver o amor encarnado. O tempo do natal é um tempo propício a caridade. Os pagãos se utilizam do tempo do natal como espírito natalino, ou magia do natal, seja para levar os homens a uma falsa fé ou a um consumo desmedido como sempre verifi camos no período do natal. Muitos shoppings começam o período do natal meses antes com a única fi nalidade de gerar lucro, lucro, lucro... Não existe magia do natal, existe sim CArIdAde divina: este sim é o

Para que aprofundando o Mistério da Encarnação

do Senhor, aumente em nós o desejo de nos

conformar a Ele e a nossa caridade com os irmãos.

Intenção da MIIntenção da MI

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Ó maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós e por todos quantos a Vós não recorrem, de modo especial pelos inimigos da

Santa Igreja e por aqueles que a Vós estão recomendados.

Virgem Imaculada! Minha Mãe Maria Santíssima! Eu renovo, hoje e sempre, a consagração a Ti de

todo o meu ser, para que disponhas de mim para o bem de todos. Somente te peço que eu possa, minha Rainha e Mãe da Igreja, cooperar fi elmente com a missão de construir o Reino do teu Filho Jesus no

mundo. Para isso, te ofereço minhas orações, meus sacrifícios e minhas ações.

CONSAGRAÇÃO DIÁRIA

REZaR a InTEnÇÃo Do MÊS DE DEZEMBRo

CONSAGRAÇÃO DIÁRIACONSAGRAÇÃO DIÁRIA

verdadeiro espírito que nos guia neste tempo tão sublime.

É preciso fazermos uma grande avaliação do nosso ano e encontrar neles os verdadeiros frutos da caridade em nossa vida familiar, profi ssional, social, afetiva e espiritual. Sem uma verdadeira caridade é impossível render graças a Deus. A gratidão é o maior ato de amor que podemos expressar a Deus por tão grande graça: o nascimento de Jesus e sua morada entre os homens. Rezemos para que o tempo do natal de Jesus derrame sobre a humanidade inteira o dom da paz.

Bendita seja a grande mãe de Deus, a sempre Virgem Maria que deu

a luz o Verbo de Deus. Sua caridade para com nossa pobreza faz d’Ela a bem aventurada entre todas as gerações. Nós te amamos Mãe porque por teu amor e tua maternidade podemos ver a face de Deus. Que do vosso sagrado seio se derrame sobre nós e nossas famílias a graça de Deus.

Nós da Sede Nacional desejamos a todos nossos leitores votos de santo e

feliz natal!

Deus abençoe a todos! Salve Maria!Frei Paulo maria

Diretor Nacional da MI

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BATE-PAPO

CARTAS

Senhores redatores do Cavaleiro da Imaculada,sou assinante dessa maravilhosa revista há mais de vinte anos, e é um dos momentos mais felizes de minha vida quando estou lendo-a. Quero parabenizar os redatores da revista pela maravilha que foi a capa da edição nº 401, de novembro de 2013, que apresentou o Papa Francisco e o

Papa Emérito Bento XvI, ajoelhados em oração. Tenho certeza absoluta que, a frente deles, está a virgem Imaculada e seu Filho Jesus, ouvindo suas preces. É por isso que apesar dos ataques constantes, das calúnias e difamações, que diariamente acontecem, a nossa Igreja, a Igreja de Jesus

Cristo, continua de pé e “as portas do inferno não prevalecerão sobre ela”.obrigado por tão grande beleza.José Carlos, Brasília-DF

Caríssimo irmão na fé Apostólica, como dissestes, assim cremos: “que a frente deles, está a virgem Imaculada e seu Filho Jesus, ouvindo suas preces”. Muito nos edifica o vosso testemunho. o Cavaleiro da Imaculada, que a mais de 35 anos enviamos, vive a missão de instruir a fé de nossos leitores. o Cavaleiro da Imaculada é verdadeiro filho da Igreja Católica e nosso maior desejo é que muitos encontrem a verdade e se salvem.

Rezemos junto ao Santo Padre Papa Francisco e ao Papa Emérito Bento XvI para que o mundo encontre um pouco de paz em nossos dias e Nosso Senhor Jesus Cristo Rei estabeleça seu domínio de amor sobre nossos corações.

Gratidão pelo vosso belo testemunho. Fazemos votos de Santo e feliz natal a toda a vossa família. Deus o abençoe!

PERGUNTAS E RESPOSTAS:

maria, como todo descendente de Adão, herdou a macha do pecado original?Não. Desde o primeiro instante da sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus, e virtude dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, Ela foi preservada imune de toda a mancha do pecado original. Por isso, a Igreja a chama: Imaculada Conceição.

este privilégio diz apenas imunidade de pecado (original e atual) e de concupiscência?Não. Maria não somente foi preservada

da mancha do pecado e da chama da concupiscência, mas, desde o primeiro instante de sua conceição imaculada, foi cumulada de graças por Deus, num grau incomparavelmente superior a todos anjos e homens. Por esse motivo o Anjo a saudou: "Ave, cheia de graça".

maria também foi remida pelo Sangue de Jesus, na Cruz?Sim, Maria também foi remida pelos merecimentos de Jesus Cristo, seu divino Filho, só que de um modo especial e singular. Os merecimentos do Salvador

Catequese Mariana

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tiverem por efeito não purificar sua Mãe, mas preservá-la do pecado que ela devia contrair como filha de Adão. Para Maria, a Redenção não foi liberativa, mas preservativa.

Por que maria foi preservada do pecado original?Porque escolhida para ser a Mãe de Deus. O Salvador não poderia ter escolhido formar seu corpo adorável de uma carne que tivesse sido manchada com a nódoa do pecado. E Santo Anselmo diz que Deus, conservando puros milhões de anjos no meio da ruína de tantos outros, não podia deixar de preservar da queda comum a Mãe de seu Filho e Rainha dos anjos.

A Imaculada Conceição de maria é um dogmadefinidopelaIgreja?Sim, o Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, definiu solenemente como de fé católica a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, na Bula "Ineffabilis Deus": "...com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a Nossa, declaramos, pronunciamos e definimos: A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, ao primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isso deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fieis" (n.41).

esta verdade está, de fato, contida no depósito da revelação?1) Na Sagrada Escritura:a) "Porei inimizades entre ti e a mulher; entre a tua descendência e a descendência dela (...) ela te esmagará a cabeça" (Gen 3,15). Conforme a doutrina constante da Igreja, a "mulher" de que fala o Gênesis é Maria, Mãe de Jesus, sua "descendência". Nessa passagem são prenunciadas a comum inimizade e comum vitória total do Redentor e de sua Mãe Santíssima sobre o demônio. Ora, essas "inimizades" e essa vitória ("Ela te esmagará a cabeça") supõem, não somente em Jesus, mas também em Maria, uma total ausência de pecado, mesmo original.b) "Ave, cheia de graça; o Senhor é contigo" (Lc. 1,28). O sentido exato, da saudação do Anjo, "Ave, cheia de graça" (kecharitoméne) é que Maria nunca esteve sem a graça. Logo nunca esteve com o pecado.c)" Toda és formosa, amiga minha, e em ti não há mácula" (Cânticos 4,7). A Igreja aplica estas palavras a Maria, Esposa castíssima do Espírito Santo. E ainda estas: " Como a açucena entre os espinhos, assim é a minha amiga entre as donzelas" (Cânticos 2,2).2) Na Tradição: expressa no ensino oficial da Igreja, na Liturgia, na pregação constante dos Padres e doutores.A própria razão nos persuade desta verdade. Maria é Mãe de Deus. Portanto, era sumamente conveniente á Santíssima Trindade que Ela fosse Imaculada.

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Rainha do Céu e da Terra

Estudos Marianos

Devoto é aquele que acende a chama da devoção em seu coração, por reconhecer as maravilhas de Deus nos filhos e filhas que Ele santificou, ou seja, é aquele que procura honrar com profundo amor as almas escolhidas e santificadas por Deus, pedindo sua intercessão para que se cumpra em sua vida o plano da salvação que o Senhor traçou para toda humanidade.

Nosso Seráfico pai, São Francisco, muito contribuiu para a devoção Mariana com o seu exemplo de fé na Mãe de Deus. São Boaventura, na sua Legenda Maior, assim escreveu sobre sua devoção: “Seu amor para com a bem-aventurada Mãe de Cristo, a puríssima Virgem Maria, era de fato indizível, pois nascia em seu coração quando considerava que ela havia transformado em irmão nosso o próprio Rei e Senhor da glória e que por ela havíamos merecido alcançar a divina misericórdia. Em Maria, depois de Cristo, punha toda sua confiança. Por isso, a escolheu para advogada sua e de seus irmãos e jejuava com muita devoção em

honra dela, desde a festa dos apóstolos Pedro e Paulo até à festa da Assunção.” (LM IX,3,1-2).

Também o primeiro Biógrafo de São Francisco, Beato Tomás de Celano, escreveu o seguinte: «Rodeava de um amor indizível a Mãe de Jesus, por ter feito irmão nosso o Senhor de toda a majestade. Em sua honra cantava louvores especiais, arguia-lhe súplicas, consagrava-lhe afetos, tantos e tais que nenhuma língua humana os conseguiria exprimir.» (Vida Segunda: 198,1-2).

Uma dessas expressões de louvor de São Francisco se encontra na Antífona “Santa Virgem Maria” no Ofício da Paixão do Senhor, composta por ele: “Santa Virgem Maria, não veio a este mundo mulher semelhante a ti, filha e serva do Rei altíssimo, o Pai celeste, mãe de nosso santíssimo Senhor Jesus Cristo, esposa do Espírito Santo, roga por nós

deVoÇÃo daordeM

FRAnCiSCana a iMaCUlada

ConCeiÇÃoFrei Fernando maria,oFmConv.

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Rainha do Céu e da Terra

(61) [email protected]

Um escrito singular de São Maximiliano Maria Kolbe que descreve o papel fundamental da Virgem Imaculada na história

da Salvação e na vida do cristão! Essencial para o apostolado da Milícia da Imaculada e para os

outros movimentos marianos.

Peça já o seu.

Estudos Marianosjuntamente com São Miguel Arcanjo e todas as Virtudes do céu e todos os Santos, a teu santíssimo e dileto Filho, nosso Senhor e Mestre”. [1] Logo, seu amor e devoção à Santíssima Virgem, tornou-se fonte de inspiração e exemplo para toda a Ordem e os fi éis em geral que o escutava e seguia seus passos devocionais fi elmente.

Com efeito, como herança dessa santa devoção, lembramos a nossa querida e amada Coroa Franciscana, que trata da oração em honra das sete alegrias que Maria Santíssima viveu aqui na terra. Segundo o irmão Luke Wedding, [2] historiador franciscano, essa devoção começou em 1422 com um jovem noviço muito piedoso que por uma visão recebeu a incumbência de divulgá-la a pedido da Mãe do Senhor, e logo se difundiu tal devoção por toda a Família Franciscana. Esta devoção é favorecida com muitas indulgências concedidas pelos Papas, são ganhas pelos Franciscanos e os fi éis devotos que rezarem a Coroa Franciscana.

Daí, concluímos que a devoção da Ordem Franciscana à Imaculada Virgem Maria, baseia-se na ardente devoção de São Francisco. Ele é tão eloquente em sua devoção para com a “Mãe do Senhor” que consagrou as três Ordens que fundou aos seus cuidados. A primeira

Ordem teve início justamente aos pés de Nossa Senhora dos Anjos, ou seja, numa capelinha dedicada à Mãe do Senhor, chamada Porciúncula, em Assis. É por isso, que nos registros dos Frades Menores Conventuais, em sua Cúria Geral em Roma, todos os frades recebem o nome de Maria como complemento no nome próprio, em sinal dessa consagração da Ordem à Virgem Imaculada, Mãe do Senhor e nossa Mãe.

Por fi m, em sua mensagem, por ocasião do Capítulo da OFM em Assis (10/05/2003), o Beato João Paulo II, exortou ao Ministro Geral e todos os frades, dizendo: “Dirigi-vos todos os dias à “Virgem que se fez Igreja” (Francisco Saudação à Bem-Aventurada Virgem Maria: FF 259), à Rainha dos Apóstolos, à “Advogada da Ordem” (Celano, Vita seconda, CL, 198: FF 786), com a oração do Rosário, oração extraordinariamente evangélica e franciscana”. [3]

[1] Escritos de São Francisco de Assis, Ofício a Paixão do Senhor, pag 140[2] http://www.pvsantoantonio.com.br/oracaocatolica/corm10.html (14/02/2011).[3]http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2003/june/documents/hf_jpii_spe_20030604_frati-minori_po.html (05/11/ 2013)

Paz e Bem!

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Espiritualidade

As curas e milagres realizados por Jesus, tornaram-se o grande Anúncio do Filho de Davi. Um contraste marcante, pois, Davi o jovem franzino, é anunciado como aquele que derruba o Gigante, ou seja, o franzino rapaz a derrubar o gigante. A descendência de Jesus oriunda de José, concedia a dignidade e grandeza de caminhar pelas sinagogas e ruas. Ainda, desconhecido adentra a sinagoga, toma o Livro e proclama “Hoje se cumpriu essa profecia”. E assim fará Jesus, coxos, cegos, mudos são retirados da margem da sociedade, ganham expressões em meio à sociedade, não conseguem conter a alegria que lhes acomete. Os milagres de Deus

“Esta notícia espalhou-se por toda a região. Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando:

Filho de Davi, tem piedade de nós! Jesus entrou numa casa e os cegos aproximaram-se dele. Disse-lhes:

Credes que eu posso fazer isso? Sim, Senhor, responderam eles. Então ele tocou-lhes nos olhos, dizendo:

Seja-vos feito segundo vossa fé. No mesmo instante, os seus olhos se abriram. Recomendou-lhes Jesus em tom severo: Vede que ninguém o saiba. Mas apenas haviam saído, espalharam a sua fama por toda a

região”. (Mateus 10, 26-31)

anunciam que o Filho de Davi se aproxima. Co t id ianamente Jesus e ra abordado por pessoas que pediam curas e milagres. “O que queres que eu lhes faça?”; essa experiência nasce antes mediante a esperança que ultrapassa os limites. A cegueira, a mudez, a surdez não conseguem prender aqueles que estão atentos aos sinais de Deus. O primeiro milagre está em manter o pensamento em Deus. A falta de visão se dá no plano físico, mas de modo mais profundo, no interior. A falta de visão causada pelo egoísmo. Destaca o evangelista diferente dos outros textos anuncia dois “cegos” que gritam, partilham da mesma situação de debilidade. A partilha do sofrimento gera a partilha da esperança, “Filho de Davi tende pena de mim”. Os gritos dirigidos a Jesus expressam reverência e confiança, o contrário dos gritos desesperados da multidão. Após a realização do milagre, 12

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EspiritualidadeJesus pede que se faça silêncio, ou seja, que não apresente a cura como um exercício externo que se faz a qualquer momento. Os milagres são antes de qualquer coisa um sinal de Deus no meio da humanidade. A dispersão das vontades e desejos espalhados pelo mundo cegam os homens a todos esses sinais. De certo modo, o milagre é impossível ser ocultado, mas, o fato concreto a voltar o retomar a visão não pode ser escondido. A ação de Deus é como a luz, que não pode ser escondida embaixo da mesa. Desta maneira os gestos de Jesus se espalham entre nós. Assim o Reino de Deus se dissipa, os milagres realizados por Jesus ganham as ruas, passam a incomodar, causa desestabilização, a fé e a esperança da ação de Deus quebram o esquema organizado e programado do templo e império. Não anunciar a ninguém, pode

ser considerado implicitamente como “testemunhem, sejam portadores da graça de Deus com dignidade”. Os sacerdotes do templo falavam de Deus, porém suas atitudes e testemunhos não conduziam todos à luz. O Império trazia em seu pensamento, a imagem do Cesar, como deus vivo, porém, que provocava a morte. Caríssimos, as nossas fraquezas encontram alento nas palavras de Cristo, “Credes que posso fazer isso?”, a resposta nasce não no momento em que somos questionados, mas, é ao longo da espera do Cristo que se aproxima, e é necessário estar atento aos sinais manifestados. “Filho de Davi, tende compaixão de Nós” e abra os nossos olhos para que possamos contemplar o seu rosto e assim segui-lo.

Frei ennis Araújo

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“O Filho de Deus fez-se para nós O Caminho”

(Testamento de Santa Clara)

Franciscanismo

Com esta frase carregada de exultação pela profunda experiência com Deus, Nossa Mãe Santa Clara quase que inaugura seu Testamento, relatando o amor e a misericórdia do Pai através da sua vocação e que deixando-nos como herança a possibilidade concreta de seguir e imitar Seu Filho Primogênito que se fez nosso Caminho.

Em seu testamento, Clara nos deixa um verdadeiro itinerário de união e fi delidade a Cristo na vocação recebida. Assim, ao longo de todo esse escrito, em seu pleno ser feminino, aponta de modo real e acessível... Jesus - O Caminho que tem início, meio e fi m: Jesus O Espelho sem mancha e no qual ensina: “Preste atenção no princípio do espelho: a pobreza d’Aquele que, envolto em panos, foi posto no presépio...”(IV Carta a Inês de Praga).

Detenhamo-nos precisamente no começo deste Espelho ao qual toda a Igreja se volta neste tempo forte e belo do Natal e que Clara exulta ao experimentar o amor incondicional de

Deus que se fez Homem: “Admirável humildade, estupenda pobreza! O Rei dos Anjos repousa numa manjedoura.” (IV Carta a Inês de Praga)

O mistério da Encarnação tão cara aos nossos Seráfi cos pais Francisco e Clara de Assis, encerra toda a riqueza da Ordem franciscana: a pobreza do Filho de Deus que se fez um de nós, vindo ao nosso meio como um frágil bebê “envolto em pobres paninhos.”

Ao fazer Sua a nossa própria condição de seres humanos fracos e frágeis, Deus nos conduz a algo bastante concreto: a possibilidade de voltarmos à nossa origem! De sermos co-criadores com o Criador em nossa própria natureza, na vocação; no dia-a-dia envolto em concretude e simplicidade como o trabalhar, cuidar dos filhos, estudar, ir ao encontro do outro, etc.

Com a Encarnação, Nosso Senhor nos revelou um dos dons mais belos que podemos e devemos praticar: a compaixão. No Deus Menino, o Senhor mesmo mostra seu amor-compaixão

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Franciscanismo na capacidade de inclinar-se até nós chorando, sorrindo, sofrendo conosco e compadecendo-se de nós em nossas fraquezas e limitações. Sendo assim, sendo a criatura humana “imagem e semelhança de Deus” (Cf Gn 1,26) chamada e convocada a ser reflexo e extensão do ser de Deus, amando e doando-se de modo incondicional o próximo. Essa é a imensa e bonita mensagem que o Natal nos traz e recorda.

Nossa Mãe Santa Clara em seu modo de ser Igreja dentro da clausura, viveu concreta e intensamente essa dimensão da Encarnação entre as Irmãs: lavando-lhes os pés, curando-as com o sinal da cruz, cobrindo-lhes nas noites frias, consolando as atribuladas... Enfi m, fazia-se uma com as outras através de seu ser materno. Nessa dinâmica, ela aprendeu a ser humanamente santa e santamente humana a partir de suas próprias dificuldades, limitações e doenças.

Que o Natal do Deus feito Homem seja estímulo para cada um de nós buscarmos ser semelhantes a Ele no amor sem reservas, e a partir daí, vivermos com um sentido diferente esta grande Solenidade, chamada a “Festa das festas”, segundo Nosso Pai São Francisco, encarnando em nossos relacionamentos a vivência do perdão diário como primeiro passo a nos mover à compaixão e caminhar dessa forma “com passo ligeiro e pé seguro, de modo que nossos passos nem recolham a poeira, mas confi ante e alegre, avancemos com cuidado pelo caminho da bem-aventurança.” (Santa Clara)

Mergulhados na contemplação

desse mistério tão lindo, façamos nossas as palavras cheias de espanto e reverência de nossa Seráfi ca Mãe e Fundadora Santa Clara de Assis:

“Ó Admirável humildade, estupenda pobreza! O Rei dos Anjos repousa numa manjedoura!”

Um Santo e Feliz Natal!Em Louvor de Cristo! Amém!

SeJA UmA Irmà CLArISSA

mosteiro Santa Clara de deus TrinoCaixa Postal: 7325 - Cep: 72.225-971

Ceilândia Centro - Brasília – DFTel.: (61) 9682-2559

mosteiro da Imaculada Conceição da Santa mãe de deus

Cx. Postal 154144075-972 – Feira de Santana-BA

Tel.: (75) 3226-2657E-mail: [email protected]

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CARTA RESPOSTANÃO É NECESSÁRIO SELAR

Escritos de São Maximiliano

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CARTA RESPOSTANÃO É NECESSÁRIO SELAR

Escritos deSão Maximiliano

Decidiu Deus que re-cebamos tudo de Deus Pai, do Filho e do Espírito Santo - pela Imaculada. Esta é a úni-ca via de todas as graças.

No Antigo Testamen-to recorria-se com temor e receio diretamente a Deus Pai. Jesus vindo à terra ensinou que se recorresse a Deus Pai por intermédio d’Ele (cf. Jo 14, 6). E desde então a Santa Igreja frisa

especialmente a veneração do Senhor Jesus e em todas as orações acrescenta “por Jesus Cristo nosso Senhor”. Contudo esta relação da criatura a Deus não e ainda ideal - criatura e Criador, infini-dade e finidade. Por isso Jesus disse aos Apóstolos: “Ainda tenho muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis suportar agora. Quando vier o Espírito de Verdade, Ele vos guiará para a verdade total (cf. Jo 16, 12-13) . De longe muito mais perfeita é a veneração de Deus através do Espírito Santo, ou seja, através da Imaculada, Sua Esposa, na qual penetra intei-ramente, a ponto de n’Ela estar como que encarnado, só que são duas pessoas e duas naturezas. A vontade da Imaculada é a mais intimamente unida à vontade do Espírito Santo, de tal modo que se identifica totalmente com Ela. E por isso também consagrando-se à Imaculada e cumprindo a Sua vontade, consagramo-nos assim e cumprimos igualmente a vontade do Senhor Jesus - isto do modo mais perfeito de que o homem seja capaz. Tornamo-nos assim como que imaculados, portanto mais agradáveis a Deus, e já não somos nós, mas e Ela, suem através de nós e em nós ren-de a maior honra à Santíssima Trindade. Cada oração por intermédio da Imaculada e cada ato de cumprimento da Sua vontade, traz a Deus glória

VantagenS da ConSagRA ÇÃo total À iMaCUlada

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e louva-o com a maior perfeição, pois confirma a Sua imensurável onipo-tência por ter criado criatura tão perfeita, tão sublime e santa. A Imaculada é este... elo e alavanca que nos une a Deus. Como criatura é-nos próxima, e como Mãe de Deus toca a Divindade. Por isso também, a honra rendida a Deus através da Imaculada é a maior honra, a mais perfeita e a que mais louva a Deus e mais glória Lhe traz. Se nos desviássemos da Imaculada, magoaríamos muito a Santíssima Trindade.

Podemos afirmar com toda a audácia, que o nosso mais elevado ideal é a Imaculada. Mais alto não se pode o homem elevar. A Imaculada é o mais elevado grau de perfeição e de santidade da criação. Nunca o ho-

mem alcançará tão eleva do cume de graça, pois a Mãe de Deus é só uma. Quem contudo se consagra sem re-servas à Imaculada, em pou-co tempo alcança o mais ele-vado grau de perfeição e traz a Deus a maior glória. Tudo pela Imaculada, na Imacula-da e para a Imaculada.

[Niepokalanów, domingo 3 VII 1938. Apontamento de frei

Rufin Majdan.]

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Severiano Torres bandeira, oFS

inquisição católica e outras inquisições No Brasil, a mídia impressa e televisiva fi xou a ideia de que a palavra “inquisição” refere-se apenas a procedimentos punitivos da Igreja Católica Romana em épocas passadas contra batizados que a abandonaram ou contestaram. O estereótipo tão bem insinuado e tão repetido que os dicionários o registram: “Antigo tribunal eclesiástico instituído com o fi m de investigar e punir crimes contra a fé católica” (Dicionário AURÉLIO). Defi nição semilar consta do Dicionário HOUAISS. O conceito está fora da realidade histórica. Na verdade, a palavra “inquisição” abrange os processos punitivos impostos por autoridades contra grupos de indivíduos considerados perigosos para a política dominante e que devem ser excluídos do convívio social. A abrangência se estabeleceu porque os procedimentos eram idênticos: declaração ofi cial de exclusão de um grupo político ou religioso, resistência dos insatisfeitos, denúncias, prisões, torturas, condenações à escravidão ou à morte.

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TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO

Na história da maioria dos povos houve inquisições, ora institucionalizadas por leis, ora por decretos revolucionários, com ações brandas ou violentas, duradouras ou temporárias. Recuando para o Egito dos faraós a Bíblia menciona o confi namento do povo judeu e seu rebaixamento à condição de escravos. Os Atos dos Apóstolos revelam que, na Palestina pós-Cristo, os discípulos de Jesus foram perseguidos pelo simples fato de acrescentarem novas interpretações e ensinamentos aos da Torá (Bíblia judaica) não aceitos pela elite política (fariseus e saduceus). A seguir, o império romano, durante 249 anos (64 a 313 dC), perseguiu, prendeu e condenou, sumariamente, milhares de cristãos à servidão e à morte. Tribunais existiam mas eram privilégio da elite, ou seja, dos cidadãos romanos livres. No século V, após a invasão dos povos bárbaros [“vizinhos”], mesmo essas instituições entraram em colapso e desapareceram no vácuo resultante do esfacelamento político do colossal império. A duras penas a Igreja esforçou-se para unir os pedaços do que sobrara e promover a conversão dos vencedores. Nessa contingência, devido a ausência de tribunais, sobrou para os prelados católicos, na prática, a função de gestores dos direitos civis. A situação permaneceu até o século XII quando surgiram os tribunais da Inquisição Católica, os quais serão abordados adiante. Os tempos modernos conheceram novas inquisições. Os protestantes de Lutero, na Alemanha, de Calvino, na Suíça, e de Henrique VIII e Isabel I, na Inglaterra (século XVI) criaram inquisições. Dois séculos mais tarde foi a vez da França iluminista. Na Revolução Francesa (1789), durante o Terror (ago/1792-jul/1794), garantias civis foram suspensas e o governo perseguiu e guilhotinou adversários num total estimado entre 16.000 e 40.000 pessoas. Também na Alemanha moderna de Adolf Hitler (1933/45), na União Soviética de Josef Stalin (1917/91), na China de Mao Tse Tung (1949/78)

houve inquisições terríveis, verdadeiros genocídios, por questões raciais e ideológicas. Na América Central desde 1959, o regime dos irmãos Castro fuzilou, pelo menos, 3.820 pessoas e manteve não menos que 20 mil oponentes políticos atrás das grades. Até mesmo no Brasil, o regime militar (1964/1985) suprimiu liberdades individuais e criou um código de processo penal-militar que lhe permitiu prender, torturar e exilar dissidentes, sem direito a revisão judicial. Na Argentina LXII

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e no Chile ocorreram situações semelhantes. Assim caminhou a cristandade ocidental durante o primeiro e o segundo milênio. O jesuíta, padre José Bernard SJ, no livro A INQUISIÇÃO, Editora VOZES, pág. 5/10, esclarece: “Uma das acusações que sem cessar se levantam contra a Igreja Católica é a de ter aterrorizado os povos cristãos pela sinistra instituição da Inquisição. As incriminações proliferam em meio de uma ignorância histórica quase completa. Muitas vezes até é ignorado o fato de ter sido a Inquisição um tribunal e este é o caráter que lhe dá a grande impopularidade.” “A aversão contra o espectro sinistro do tribunal da fé é tão geral que, os próprios católicos, fiéis a sua igreja, dela participam, influenciados por uma constante propaganda maliciosamente tendenciosa. Muitos confundem a imutabilidade do dogma católico com a disciplina eclesiástica. Considerando a Igreja como imutável, afirmam estar ela ainda hoje nas mesmas disposições de séculos passados e pronta a perseguir os dissidentes com torturas e fogueiras. Tais acusadores não sabem distinguir o essencial do acidental.Assim compreendemos que todo o ocidente cristão – a autoridade civil, os governadores da Igreja, todo o povo cristão, enquanto incontaminado pelo veneno, considerava indispensável o órgão repressor da heresia. Ficamos hoje estupefatos diante desta harmonia completa. Vemos os homens mais eminentes, seculares e eclesiásticos destacados por prudência, ciência, caridade e santidade, patrocinar unanimemente a mesma causa”.

Embora o autor não cite nomes, nos primeiros séculos inquisitoriais viveram São Francisco de Assis, Santa Clara de Assis, São Tomás de Aquino, Santo Alberto Magno, São Luiz IX, São Domingos de Gusmão, Santo Inácio de Loyola, Santo Antônio de Pádua, Santa Isabel da Hungria e outros.

“Não podemos duvidar que nós mesmos, se tivéssemos vivido naquela época, teríamos pensado como eles. Incriminá-los seria pois equivalente a condenar a nós mesmos ou ao senso comum humano. A mesma convicção e concordância se encontrou entre os protestantes. A reforma é uma história de guerras e execuções de católicos, não só na Inglaterra, senão também na Alemanha e na França. Lutero, Melanchthon, Butzer decretaram a pena de morte para os hereges. Calvino mandou queimá-los e recebeu a aprovação de Lutero. A fé revelada por Deus, restauradora do mundo, era considerada pela cristandade medieval como seu tesouro mais precioso. Por ela o cristão se distinguia de todo o resto da humanidade. Era seu apanágio, o privilégio divino”.

Dois erros o cristão não deve cometer: considerar a inquisição como exclusividade da Igreja católica e julgar os atos de épocas passadas por critérios atuais. A humanidade evoluiu, a Igreja também. Há mais de dois séculos não mais acontecem punições físicas de batizados que desdenham ou rejeitam a fé católica, somente penas espirituais (suspensão de atividades e excomunhão). FIM LXIII

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retrospectiva Missionária 2013 Caros leitores chegamos ao final de mais um ano profundamente agradecidos a Deus por todo o bem que nos fez. Tantas alegrias e dificuldades vividas ao longo deste ano consagrado a Divina providência: “DEUS QUER A IMACULADA PROVIDEN-CIARÁ”! este foi o nosso lema em 2013, nosso verdadeiro grito de guerra! Somos felizes na certeza de que nossa comandante, a Virgem Maria, nos acompanhou em cada missão conquistando os corações para seu divino Filho. A cada missão, em todo lugar onde a equipe missionária da Milícia da Imacu-lada passou a Mãe de Deus realizou um prodígio da graça. Quando criamos o editorial “VOCÊ EM MISSÃO!”, em abril deste ano o nosso maior desejo era levar cada um de vocês leitores, como nossos fiéis companheiros de missão. A cada missão escolhíamos as fotos mais significativas para lhes apresentar a cada mês em nossa revista. Neste mês queremos fazer uma retrospectiva de algumas de nossas missões para poder expressar a Deus e a você leitor, que nos acompanha com vossas orações e doações, a nossa mais profunda gratidão. Deus lhes recompense!

Quer mandar algum testemunho para o editorial Você em Missão! mande um e-mail para [email protected]

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Você em MIssão!

Consagração a MI - Jardim da Imaculada

JMJ - Rio de Janeiro

Canta Jardim - 2013Consagra-te Brasília-DF

Equipe de Teatro - MI

Peregrinação ao Santuário Nacional Aparecida

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Você em MIssão!

Rincão da Canção Nova

Assembléia Internacional - MI Roma

Consagra-te Santa Maria-DFConsagra-te Gama-DF

Consagra-te Gama-DF

Consagra-te Ribeirão Preto-SP Consagra-te Ribeirão Preto-SP

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Dar a Vida pela Vida!

eutanásiaA vida humana é um

dom de deus e deve ser respeitada e preservada.

marcos Leite Noronha Consagrado da MI Brasil

A Igreja Católica defende que a vida humana é um dom sagrado de Deus e deve ser respeitada desde sua concepção até a morte natural. A vida humana é sagrada porque desde sua origem ela encerra a ação criadora de Deus e permanece para sempre numa relação especial com o criador, seu único fi m. Deus é o dono da vida, do começo ao fi m, ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano.

Em alguns países, como a Holanda, a prática da eutanásia é constante e muitos idosos com medo de serem vitimados sem o seu consentimento ou a pedido da família fogem para países visinhos, como a Alemanha que baniu a eutanásia desde a época da segunda guerra mundial. A eutanásia é um termo de

origem grega (eu + thanatos) que signifi ca boa morte ou morte sem dor. A prática de eutanásia é suportada pela teoria que defende o direito do doente incurável de pôr fi m à própria vida quando sujeito a intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos. Em sentido amplo é a morte suave, sem sofrimento físico; em sentido estrito, é a ação de pôr fi m voluntariamente e de forma indolor à vida de uma pessoa. Os motivos que levam à prática da eutanásia são a vontade do doente normalmente desesperado com dores e com uma doença incurável, (eutanásia eugênica) e ou dos doentes crônicos incuráveis, senis, cuja manutenção constitui uma carga para a sociedade ou seus familiares (eutanásia econômica).

Expondo a doutrina da Igreja Católica, segundo seu Catecismo, podemos ler, no artigo: 2277 – “Sejam 24

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Dar a Vida pela Vida! quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível. Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fi m de suprimir a dor, constitui um assassinato gravemente contrário a dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo seu Criador. O erro de juízo no qual se pode ter caído de boa-fé não muda a natureza deste ato assassino, que sempre deve ser proscrito e excluído”.

N o a r t i g o 2 2 7 8 – “ A interrupção de procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados pode ser legítima. É a rejeição da “obstinação terapêutica”. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não poder impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente”.

E no artigo 2279 – “Mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que o risco de abreviar seus dias possa ser moralmente conforme a dignidade humana se a morte não é desejada, nem como fi m nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados”.

Toda a vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada, porque a pessoa humana foi querida por si mesma à imagem e à semelhança do Deus vivo e santo. A vida há Deus pertence e também há ele pertence o direito de tirá-la. Que nossa vida de fé seja um testemunho da caridade de Deus para com o nosso próximo e sentindo nossa caridade nossos irmãos que padecem se sintam acolhidos e amados também em seus momentos de maior sofrimento.

“Doce coração de Jesus, peço-vos ardentemente, fazei com que eu vos ame, e vos ame cada vez mais,”

São Maximiliano Maria Kolbe

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Grandes Figuras Humanas da Bíblia

oS MaCabeUS

J. m. Shehinah

Na longa galeria das grandes figuras humanas da Bíblia, merece destaque especial o papel dos irmãos Macabeus numa luta desproporcional pela autonomia de Israel, na época conhecido pelo nome genérico de Judéia.

Alexandre Magno, o maior conquistador de todos os tempos, antes de morrer, ainda jovem, com apenas 33 anos de idade, dividiu seu extenso império da Grécia a Índia – entre seus principais generais. A região da Síria, que compreendia a Judéia, tocou ao general Seleuco que deu início a dinastia dos selêucidas.

Um sucessor de Seleuco, Antíoco IV, rei da Síria no período de

175-164 a.C., resolveu unificar cultural e religiosamente todos os povos e nações que lhe eram sujeitos impondo-lhes a cultura, costumes, valores e religião dos gregos.

Na realidade, essa unidade já exis t ia , uma vez que esses povos e nações já haviam adotado espontaneamente a língua e os valores da milenar civilização grega. Mas Antíoco, tão vaidoso e orgulhoso que se autodenominou Epífanes (o esplendoroso), não se contentava com simples unidade externa: sua decisão era de extinguir tudo o que destoasse da cultura grega.

Assim acabou esbarrando na firme reação dos judeus, contra

“por esses dias apareceu em Israel uma geração de perversos que seduziram a muitos com estas palavras: “vamos , façamos aliança com as nações circunvizinhas, pois muitos males caíram sobre nos

desde que delas nos separamos”

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Grandes Figuras Humanas da Bíblia

O Senhor lhe chama a anunciar a Sua Paz!Junte-se a nós nessa missão!

Frades Franciscanos Conventuais

Frei Givaldo BatistaSGAN 915, Mód. ABC70790-150 Brasília/DFFone: (61) 3447-6859email: [email protected]

Frei JosemarRua América do Sul, 235Parque Capuava09270-410 Santo André/SPFone: (11) 7718-3425

Frei ValdirR. Mª Josefina Pessoa, 220Maraponga60711-720 Fortaleza/CEFone: (85) 3296-1484

Frei Luiz FernandoR. Estrela, 14Rio Comprido20251-020 Rio de Janeiro/RJFone: (21) 2273-6040

ANIMAÇÃO VOCACIONAL

os qua i s ado tou uma po l í t i ca de extrema violência e crueldade, chegando a ponto de, após depredar o Templo, substituir o altar dos holocaustos por um altar dedicado

a Júpiter e obrigar os judeus a renegar publicamente Jahvé e a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos.

Foi quando, seguindo a tradição milenar na história do povo eleito, o Senhor suscitou um salvador: Matatias, pai de cinco filhos, desencadeia uma guerra santa (uma espécie de jihad dos árabes) que, na forma de guerrilha,

resiste heroicamente aos inimigos de sua fé durante mais de trinta anos. Os cinco filhos de Matatias – João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas – sucederam-se no comando da resistência e pereceram como heróis reverenciados por seus irmãos de Judá.

Com os Macabeus , Judá recuperou sua hegemonia política sobre quase toda a Palestina até a chegada do general romano Pompeu que em 63 a.C., conquista Jerusalém e mantém o regime político da Judéia nomeando Hircano filho do último dos Macabeus, Simão, Sumo Sacerdote.

Cerca de 60 anos depois nasce Jesus, o Messias em Belém de Judá...

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Alô Jovem

Queridos jovens: Não há sabedoria e felicidade maior do que conhecer, amar e seguir Jesus Cristo! Não há Mestre como Ele. Ser discípulo d’Ele é a mais especial escola e honra que podemos ter. Andar em sua pedagogia do amor é crescer em sabedoria e graça. Além disso, não há aventura mais excitante e maravilhosa do que fazer essa caminhada ímpar que é conhecer, amar e seguir a Jesus com fidelidade. E por que? Porque é a mais profunda vivência possível, nesse mundo, do amor, e que, quando renovada todos os dias, nos faz realmente felizes. Meus amigos: se quereis ser felizes, de verdade, conheçam, amem e sigam a Jesus Cristo. Ele é o Caminho que nos conduz, a Verdade que nos liberta e a Vida que nos plenifica. Ele é o amigo fiel de que todos precisamos, a ternura de que todos necessitamos. É Ele que nos leva às mais altas montanhas, às mais elevadas ondas, às alturas inimagináveis. É Ele a Luz que cura as nossas cegueiras e feridas e faz vitorioso o nosso caminhar. Portanto, amado jovem, se queres ser feliz, viva com Jesus Cristo e ande em seus mandamentos. Faça isso com alegria e paixão, sem medo das alturas e profundidades. Considere Jesus Cristo o seu melhor irmão e amigo, salvador e ideal. Quem n’Ele crê está salvo e não andará nas trevas do

A GRAÇA DAS GRAÇAS É NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

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Alô Jovem pecado e da dúvida e das incertezas. Sejam Seus discípulos missionários sempre e em todos os lugares. Ide a um mundo sem fronteiras e evangelizai, sem medo e com grande entusiasmo e alegria. Sigam a Jesus Cristo com fé corajosa, total generosidade e esperança serena. Ele estará sempre convosco com seu divino Espírito. Ele nos diz e garante: “coragem, Eu venci o mundo” do mal e do pecado. N’Ele todos podemos ser vencedores de todo mal.

Deixo a todos uma especial bênção e as minhas orações diárias, e que seja sempre Natal em vossas vidas.

Com carinho, Pe. Ignácio Pilz.

A fidelidade de Padre Ignácio para o com o nosso amado Cavaleiro da Imaculada sempre nos encantou. Gratidão Padre! A nossa mais profunda gratidão! A história do Cavaleiro fez parte também da vossa vida durante tantos anos a cada mês com sua mensagem fiel ao coração dos jovens o senhor instruiu uma multidão de pessoas e cumpriu a vossa missão de ser pastor. Nos alegramos por todo bem que o Senhor nos fez ao longo destes anos na condução da editoria “Alô Jovem”. Deus o abençoe e conceda sempre a graça da saúde para continuar o vosso apostolado.

Após 30 anosde colaboração

com o “Alô Jovem”do nosso

querido C.I.

“Penso ser correto deixar o espaço

para outros.” Pe. Ignácio Pilz

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Cavaleirinho

paSSateMpo Que tempo maravilhoso! Mais uma vez chegou o Natal!! Que o menino Deus nos abençoe renovando em cada um de nós as esperanças de um tempo novo, cheio de paz, amor e felicidades. Nesta atividade, vamos completar as cruzadinhas, tendo como base a terá da música do Pe. Zezinho SCJ. Feliz Natal e um Ano Novo abençoado! Um forte abraço e até a próxima!

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