45
CONCURSOS PÚBLICOS CONHECIMENTOS GERAIS E ESPECÍFICOS PARA ENGENHARIA ELÉTRICA Apostila para estudo referente a concursos públicos em geral para Engenharia Elétrica. Este livro contém as matérias de conhecimentos gerais e específicos

CEASA3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

material para estudo do concurso

Citation preview

Concursos Pblicos

Concursos PblicosConhecimentos Gerais e Especficos para Engenharia EltricaApostila para estudo referente a concursos pblicos em geral para Engenharia Eltrica. Este livro contm as matrias de conhecimentos gerais e especficos

Concursos pblicosSumrioLista de tabelas3Conhecimentos gerais4Lngua Portuguesa4Fonologia4Lei orgnica do DF4Lei 8.112/904Noes de Direito Administrativo8Conceito8Regime jurdico administrativo8Princpios Constitucionais da Administrao Pblica8Estrutura organizativa da administrao pblica9Noes de Direito Constitucional11Defino11Classificao das Constituies11Conceitos de Constituio12Conhecimentos especficos13Circuitos eltricos13Sistema Trifsico13Ponte Wheatstone14Circuitos RC14Converso eletromecnica de energia15Conceito15Transdutores15Energia no Campo magntico15Circuitos magnticos16Mquinas eltricas17transformadores e mquinas rotativas17mquina sncrona18motor de induo18mquina de corrente contnua19Transmisso e distribuio de energia eltrica21Agncia Nacional de Energia Eltrica22Operador Nacional do Sistema Eltrico22Usina Hidreltrica de Itaipu22Anlise de sistemas eltricos24p.u.24componentes simtricas24modelagem dos elementos24faltas simtricas e assimtricas24Acionamentos e controles eltricos25Equipamentos eltricos26Eletrnica analgica e digital27Conceitos bsicos27Representaes Numricas27Sistemas Digitais e Analgicos28Vantagens das Tcnicas Digitais28Limitaes das Tcnicas Digitais29Mapa de Karnaugh30Eletrnica de potncia31tica profissional32Cdigo de tica profissional do Engenheiro32Guia profissional da Engenharia para aplicao do cdigo de tica32

Lista de tabelasTabela 1 - Relao entre Tringulo e Estrela tenso e corrente13Tabela 2 - Faixa de Tenso22Tabela 3 Abreviaes utilizadas para potncia de 2.30

Conhecimentos geraisLngua PortuguesaFonologiaDefinioParte da gramatica que estuda o som da fala produzido pelo indivduo: fonema.Uma palavra pode ter diferena no modo de escrever ou de falar, por exemplo, faca/vaca. J som e letra so totalmente diferentes, pois as letras se distinguem umas das outras, por exemplo, concerto/conserto. A mesma letra pode produzir sons diferentes.Fonemas surdos e sonorosQuando a glote est totalmente aberta, permitindo a passagem da corrente de ar, as pregas no vibram para produzir o som. Neste caso, o fonema chamado de surdo. So eles: /p/, /t/ e /k/.J quando a glote encontra-se fechada, a corrente de ar instiga as pregas vocais as fazendo vibrarem e produzirem o fonema sonoro. Ex.: /a/, /e/, /b/, /d/, /v/, /z/, etc.Fonemas orais e nasaisA corrente de ar que gera o som vai at a faringe e, a partir da, ela poder produzir dois tipos de sons: Som oral: sai totalmente pela boca. Ex.: /a/, /b/, /t/. Som nasal: uma parte sai pela boca e a outra pelas fossas nasais: //, /m/, /n/.Classificao das consoantesAs consoantes so fonema que no podem sozinhos formar slabas, ou seja, eles so fonemas que no podem agir sozinhos, diferentemente das vogais, que podem formar slabas.As consoantes podem ser classificadas, em relao ao modo de articulao, como: Oclusivas; Construtivas; Bilabiais; Labiodentais; Linguodentais; Alveolares; Palatais; Velares;

Lei orgnica do DFLei 8.112/90Agente PblicoTodo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remunerao, por eleio, nomeao, designao, contratao ou qualquer forma de investidura ou vnculo, mandato, cargo, emprego ou funo pblica.Regime Jurdico nicoO servidor pode ser investido de duas formas, com ou sem a realizao de concurso pblico. No primeiro caso, ser ele servidor pblico de carter efetivo e, no segundo, atravs de um cargo em comisso.Formas de provimento de cargo pblicoNomeaoForma de provimento originria.PromooForma concomitante de provimento e vacncia. Ao ser promovido dentro do mesmo cargo, a vaga que estava ocupada por este, agora est liberada para outro.ReadaptaoPara o servidor que est impossibilitado, fsica ou mentalmente, de exercer suas atribuies.ReversoRetorno do servidor aposentado por invalidez. Caso seja pelo interesse da administrao, cabe ao servidor fazer o pedido de reverso. Neste caso, devem-se observar os seguintes aspectos: Aposentado voluntariamente; Estvel quando em atividade; No ter mais de 05 anos de aposentado; No ter mais de 70 anos; Que haja cargo vago;AproveitamentoRetorno do servidor que se encontrava em disponibilidade, devendo este ser estvel e ter cargo extinto. Decorre da reintegrao do servidor ao cargo anterior.ReintegraoRetorno do servidor estvel, demitido injustamente.ReconduoReconduo do servidor inabilitado no estgio probatrio. Decorre da reintegrao do servidor ao cargo anterior.Nomeao e estabilidadeA posse ocorrer no prazo improrrogvel de 25 dias contados da data da publicao do ato de provimento. No descumprimento do prazo, o ato tornar-se- sem efeito. No ato de posse, o servidor dever apresentar a declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio e a declarao de no acumulao de cargo, emprego ou funo pblica.O prazo para o servidor entrar em exerccio ser de 05 dias teis, sendo exonerado se descumprir este prazo. Isto no impede que o candidato seja reconvocado por interesse da Administrao.Estgio probatrioAo entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 24 meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observando os seguintes fatores: Assiduidade; Disciplina; Capacidade de iniciativa; Produtividade; Responsabilidade.InvestiduraAto que liga a pessoa fsica Administrao pblica.VacnciasExonerao;Desligamento sem punio. Ocorre quando a administrao precisa fazer corte de pessoal, ou quando o pedido feito pelo prprio servidor.Demisso;Desligamento com punio.Promoo;Quando a vaga liberada porque o servidor subiu no posto.Readaptao;Quando o servidor realocado por possuir um problema de sade que o impossibilita de continuar exercendo a mesma funo.Aposentadoria;Quando o servidor j possui o tempo necessrio de trabalho ou de idade para aposentar e, assim, surge uma vaga para o cargo dele.Posse em outro cargo inacumulvelQuando o servidor deixa o cargo por no poder acumular servios.FalecimentoQuando o servidor morre e fica impossibilitado de voltar ao trabalho.DeslocamentoTanto pode ser do cargo quanto do servidor.RemooAcontece quando h um interesse do servidor ou da Administrao em deslocar o servidor para outro lugar.Existem casos em que dado este direito ao servidor. So estes: Doena, no caso de no haver tratamento no local onde se encontra; Remoo do cnjuge para outra localidade, sendo este tambm servidor federal, militar ou distrital; Edital de remoo interna, quando a Administrao oferece um cargo em outro local e o servidor se candidata.RedistribuioAcontece ao interesse da administrao, quando do deslocamento do cargo em questo.ConcessesSem qualquer prejuzo, poder o servidor ausentar-se do servio: Por 01 dia, para doao de sangue; Por 02 dias, para se alistar como eleitor; Por 08 dias consecutivos por razo de:No caso do servidor ter casado ou houver algum falecimento de familiares prximos. Para estudantes que comprovarem choque de horrio com o trabalho, ser concedido horrio especial.Regime disiplinarSo deveres do servidor: Exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo; Ser leal s instituies a que servir; Observar as normas legais e regulamentares; Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

Noes de Direito AdministrativoConceitoDireito administrativo o conjunto harmnico de princpios jurdicos que regem os rgos, os agentes, as atividades pblicas tendentes a realizar, concreta, direta e imediatamente os fins desejados do Estado (MEIRELLES, 2009). Pode ser definido como o ramo do Direito Pblico que disciplina o exerccio da funo administrativa.No atua somente no Poder Executivo, mas tambm no Legislativo e Judicirio, uma vez que estes tambm possuem funes administrativas, apesar de ser uma funo atpica destes Poderes.Regime jurdico administrativoRegime do Direito Pblico a que est submetida Administrao Pblica, ou seja, esta tem que observar normas de carter pblico, onde o interesse coletivo tem que prevalecer como finalidade nica dos atos administrativos praticados pelo Administrador Pblico.As normas de natureza pblica podem conceder Administrao Pblica tanto prerrogativas quanto restries. As prerrogativas oferecem ao Agente Pblico, dentre outras atribuies, o Poder de Polcia, no qual h a utilizao do Poder de Imprio, o qual pode ser definido como poder de coagir o sujeito a aceitar a imposio da vontade do Estado atravs de uma limitao ao direito subjetivo do particular. J as restries, no que diz respeito emisso dos atos administrativos, que devem estar sempre vinculados finalidade pblica, sob pena de serem declarados nulos de pleno direito, em virtude da presena de uma ilegibilidade que causa um vcio insanvel na formulao do ato e compromete toda a sua estrutura.Destaca-se tambm a Supremacia do Interesse Pblico sobre o Interesse Privado, onde a Administrao Pblica coloca-se em p de desigualdade em face do particular, tendo em vista o fato de este poder impor a sua vontade, representando o interesse da coletividade, em detrimento da vontade do particular, como exemplo nas desapropriaes, onde o interesse pblico se sobrepem ao direito de propriedade assegurado ao particular, ressalvando as indenizaes previstas em lei.Princpios Constitucionais da Administrao PblicaSo considerados Princpios Constitucionais, segundo o caput do artigo 37 da CF/88, a legibilidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficincia, devendo ser observados por todas as Esferas de Governo, seja Federal, Estadual, Distrital ou Municipal, e os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio.LegalidadeConsiderado pela doutrina como princpio genrico, uma vez que todos os outros princpios so derivados deste. considerado o princpio norteador, e mais importante, a ser observado pela Administrao Pblica.De acordo com este princpio, o Estado s faz aquilo que a lei determinar, ou seja, um ato legtimo aquele praticado de acordo com os ditames legais. O cidado pode fazer tudo o que a lei no probe, segundo o art. 5, II, da CF/88, mas os atos da Administrao Pblica devem estar todos previstos em lei.O ato administrativo praticado pelo Agente Pblico sem a observncia da legalidade torna-se nulo de pelo direito, tendo em vista a presena de um vcio insanvel em sua estrutura, chamado de ilegalidade.Impessoalidade dever do agente administrativo o tratamento igualitrio de todos. No devem conceder privilgios ou atribuir preferncias a determinadas pessoas em razo da relao que mantm com as mesmas. O tratamento deve ser impessoal, de interesse somente pblico. MoralidadeA Administrao Pblica impem ao Agente Pblico que pratica o ato administrativo um comportamento tico e jurdico adequado. No basta a simples previso legal que autorize o agir da Administrao Pblica, necessrio que, alm de legal, o ato administrativo tambm seja aceitvel do ponto de vista tico-moral.Publicidade por meio da publicidade que se confere eficcia geral prtica administrativa. requisito essencial e indispensvel validade do ato administrativo, sendo regra e s pode ser dispensada em casos extraordinrios, quando h decretao de sigilo. Deve ser realizada por meio oficial, com finalidade educativa, informativa ou de orientao social acerca dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos.Eficincia a atividade que ser realiza no menor lapso temporal, garantindo a qualidade e menor custo aos cofres pblicos. Estrutura organizativa da administrao pblicaA Administrao Pblica se organiza e atua por meio de entidades, rgos, cargos, funes e agentes.EntidadesSo pessoas jurdicas, que podem ter natureza de direito pblico ou privado. Estas se subdividem em:Entidades estataisPessoas jurdicas de direito pblico que possuem poderes polticos e administrativos. O poder poltico a principal diferena sobre as outras, que se traduz na capacidade de LEGISLAR. So entidades estatais: a UNIO, os ESTADOS, o DISTRITO FEDERAL e os MUNICPIOS.Entidades autrquicasPessoas jurdicas de direito pblico, de natureza meramente ADMINISTRATIVA, criadas por lei especfica. Exemplos de entidades autrquicas: INSS, BACEN, DETRAN.Entidades funcionaisPessoas jurdicas de direito pblico ou privado, cabendo lei estabelecer suas reas de atuao.Entidades paraestataisPessoas jurdicas de direito privado, autorizadas por lei a prestar servio pblico ou realizar atividades de interesse pblico, mas no exclusiva do Estado. Servios sociais autnomos; Organizaes sociais; Organizaes da sociedade civil de interesse pblico (OSCIP).Entidades empresariaisPessoas jurdicas de direito privado, institudas sob a forma de empresas pblicas ou sociedades de economia mista.rgosSo integrantes da estrutura da pessoa jurdica que compem. Os rgos no possuem personalidade jurdica, portanto no possuem capacidade processual e, consequentemente, no podem estar em juzo. Mas h excees: Os rgos autnomos e independentes podero estar em juzo para defesa de suas prerrogativas; Os rgos que forem destinados especificamente defesa e proteo do consumidor. Quando o ministrio Pblico no ajuizar ao penal subsidiria no prazo legal, haver possibilidade de um rgo o fazer.Classificao dos rgos administrativosQuanto posio estatal, os rgos podem ser classificados como independentes, autnomos, superiores ou subalternos: Independentes: originrios da Constituio Federal, situados no pice da administrao. Representam Poderes do Estado e no se sujeitam subordinao hierrquica, somente ao controle de um Poder pelo outro. Por exemplo: Presidncia da Repblica e Governos de Estado (Poder Executivo), e Tribunais Superiores (Poder Judicirio); Autnomos: esto na cpula da Administrao Pblica. Esto subordinados diretamente aos rgos independentes. Possuem autonomia administrativa, financeira e tcnica. So diretivos e participam das decises governamentais. Ex.: Ministrios e Secretarias; Superiores: esto sujeitos subordinao e hierarquia. No possuem autonomia administrativa e financeira. Possuem poder de direo, deciso, controle e comando. Ex.: Gabinetes, departamentos e divises; Subalternos: Esto abaixo na hierarquia. Possuem ESCASSO poder decisrio e sua principal atribuio a execuo de atividades de servios de rotina. Ex.: portarias, protocolos.Quanto estrutura, podem ser classificados como simples (ou unitrios) ou compostos: Unitrios: constitudos por um nico centro de competncia. No h outros rgos no interior de suas estruturas; Compostos: Renem outros rgos em sua estrutura.Quanto atuao funcional, podem ser classificados em singulares (ou unipessoais) e colegiados (ou pluripessoais): Singulares: Atuam e decidem por manifestao de um nico agente. Ex.: Presidncia, Governo, Prefeitura. Colegiados: Atuam e decidem por manifestao conjunta e majoritria. Ex.: Cmara dos Deputados, Senado Federal.CargosSo espaos, criados por lei, no interior dos rgos, ocupados por agentes administrativos.FunesTarefa atribuda aos cargos e aos agentes. Quando o agente administrativo atua, ele est exercendo sua funo, se atentando lei para no desviar a funo.AgentesPessoas que atuam no mbito dos rgos administrativos, de acordo com as funes que lhes foram dadas. Podem ser classificados em: Agentes polticos; Servidores pblicos; Particulares colaborando com o Poder Pblico.Poderes administrativosOs poderes da Administrao Pblica decorrem do princpio da supremacia do interesse pblico sobre o privado e permitem a gerncia da coisa pblica de modo pleno e eficaz. Ao ato de gesto se deve a plenitude, ao contrrio dos poderes conferidos a quem pratica tais atos. Aquele que extrapolar os poderes administrativos comete abuse de poder, sob a modalidade de excesso de poder ou desvio de finalidade.A doutrina elenca como poderes da administrao: Poder vinculado; Poder discricionrio; Poder normativo; Poder hierrquico; Poder disciplinar; Poder de polcia.Poder VinculadoO administrador pblico est restrito aos mandamentos legais, sem que haja faculdade de escolha por convenincia e oportunidade da Administrao. Os requisitos para tratar dos atos administrativos so: Competncia; Finalidade; Forma; Motivo; Objeto.No contexto dos atos administrativos, apenas pode-se executar o que est previsto em lei. Caso contrrio, se sujeita ao controle do Poder judicirio, o qual poder anular tal ato e determinar que a Administrao Pblica o refaa, em obedincia legal.

Noes de Direito ConstitucionalDefinoO instrumento formal de organizao do Estado modernamente denominado de Constituio, sendo o ramo do direito pblico responsvel pelo seu estudo, chamado de Direito Constitucional. O Direito Constitucional destacado por ser fundamental organizao e funcionamento do Estado e tem por objeto de estudo a constituio poltica de esse ser que se convencionou chamar de Estado.Direito Constitucional o ramo do direito pblico que estuda os princpios e normas estruturadoras do Estado e garantidoras dos direitos e liberdades individuais, estando tais normas expressas no texto de uma ou de vrias leis fundamentais, que recebem a denominao de Constituio.Classificao das ConstituiesVerifica-se a incidncia de questionamento apenas quanto as principais, que por isso sero primeiramente expostas:Quanto mutabilidadeAlterar o texto constitucional extremamente difcil, exigindo processo legislativo mais rduo que o da legislao infraconstitucional. indicativo da rigidez constitucional: O qurum necessrio para aprovao da emenda (trs quintos), bem como a exigncia de votao em dois turnos, e cada casa do Congresso Nacional; Rol restrito de legitimados para apresentar iniciativa de projeto de emenda constitucional; Impossibilidade de reapresentao, na mesma sesso legislativa, de matria constante de projeto de emenda constitucional rejeitado ou havido por prejudicado; Impossibilidade de apresentao de proposta de emenda constitucional tendente a modificar as matrias mencionadas pelo artigo 60, 4 (clusulas ptreas).Quanto origem Outorgada: Constituio imposta sociedade por um agente ou grupo revolucionrio q no recebeu do povo a legitimidade de representao; Promulgada: Constituio elaborada por uma Assembleia Nacional Constituintes, eleita pelo povo e com legitimidade para atuar em nome dele; Cesarista ou bonapartista: formada (ratificada) por plebicito popular sobre um projeto elaborado por imperador ou ditador; Pactuada: fruto de um acordo entre foras polticas rivais, estabelecendo um ponto de equilbrio precrio e, por isso, instvel.Quanto forma Escrita (ou instrumental): todas as normas constitucionais esto organizadas em m nico documento, como a Constituio Federal de 1988; Costumeira (ou no escrita): as normas de mbito constitucional esto espalhadas pelo ordenamento jurdico, baseando-se em costumes e prticas jurisprudenciais.Quanto estenso Sinttica: exibe somente os fundamentos e estruturas do Estado; Analtica: tudo explicitado, diferentemente da estrutura sinttica. Quanto correspondncia com a realidade Normativa: Disciplinam as relaes polticas de forma que os agentes polticos se subordinam s determinaes do contedo constitucional, como a CF/88; Nominalista: embora apresente disposies de limitao e controle das relaes polticas, possui insuficiente concretizao prtica; Semntica: sequer possui a pretenso de limitar e controlar as relaes polticas, servindo como mero instrumento das elites polticas para deteno de formal legitimidade para o exerccio do poder.A Constituio Federal do Brasil, de 1988, possui as seguintes caractersticas: RGIDA; PROMULGADA; ESCRITA; ANALTICA; FORMAL; DOGMTICA; ECLTICA; NORMATIVA; PRINCIPIOLGICA.Elementos da ConstituioAs normas constitucionais albergam diversos valores, sendo divididas em grupos, de acordo com as finalidades que apresentam. Segundo Silva, podem-se dividir os elementos em: Orgnicos: normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder; Limitativos: normas que limitam a atuao do poder estatal; Socioideolgicos: normas que revelam o compromisso entre o Estado individualista e o intervencionista (social); Estabilizao constitucional: normas destinadas a assegurar a soluo de conflitos constitucionais, bem como a defesa do Estado, da Constituio e das instituies democrticas; Formais de aplicabilidade: normas estabelecem regras de aplicao das constituies.Eficcia e aplicabilidade das normas constitucionaisAs normas constitucionais tm eficcia jurdica e social. Tem eficcia social a norma que efetivamente surte efeitos prticos. J a eficcia jurdica indica aptido para produo de efeitos diante de situaes concretas e a pronta produo de efeitos jurdicos, uma vez que seu simples ingresso no ordenamento j implica na revogao das normas incompatveis.As normas de eficcia so caracterizadas como mostrado a seguir: Plena: produzem efeito logo aps a entrada em vigor, sem dependncia ou restrio; Contida: produzem efeito logo aps a entrada em vigor, mas podem ser restringidas, mas no suprimidas; Limitada: necessitam de um ato infraconstitucional para entrar em vigor, caso contrrio, ter valor mnimo e pode ser usada como declarao de inconstitucionalidade.

Conhecimentos especficosCircuitos eltricosSistema TrifsicoTabela 1 - Relao entre Tringulo e Estrela tenso e correnteTringulo (Delta)Estrela

TransformaoExistem muitos casos prticos em que a resistncia equivalente necessita ser determinada e onde somente as regras de associao srie e de associao em paralelo no permitem a determinao da resistncia equivalente. Nestes casos, pode-se utilizar a transformao Estrela-Tringulo. A conexo de resistores em estrela mostrada na figura a seguir:

Figura 1 - Equivalncia entre a conexo (a) Estrela e (b) TringuloConverso de Estrela para TringuloQuando o circuito original est na conexo tringulo, pode-se converter o circuito para estrela utilizando-se as seguintes relaes:

A regra para a converso tringulo-estrela , portanto, que cada resistor do circuito em estrela o produto dos resistores dos dois ramos adjacentes do tringulo dividido pela soma dos trs resistores do tringulo. Converso de Tringulo para EstrelaQuando o circuito original est na conexo tringulo, pode-se converter o circuito para estrela utilizando-se as seguintes relaes:

A regra para a converso estrela-tringulo , portanto, que cada resistor do circuito em tringulo o produto dos resistores da estrela, dois a dois, dividido pelo resistor oposto da estrela.Ponte WheatstoneA ponte de Wheatstone um aparelho eltrico usado como medidor de resistncias eltricas. O circuito composto por uma fonte de tenso, um galvanmetro e uma de quatro resistores, sendo trs destes conhecidos. Para determinar a resistncia do resistor desconhecido os outros trs so ajustados e balanceados at que a corrente eltrica no galvanmetro seja zero. Diagrama do circuito: a resistncia desconhecida a ser medida; e so resistores cujos valores so conhecidos e um potencimetro. Se a razo no ramo conhecido () igual razo entre as resistncias no outro ramo (), ento a tenso eltrica entre os dois pontos centrais ser zero e nenhuma corrente fluir entre estes pontos. Neste caso, o Voltmetro dever mostrar o valor zero () e poderemos dizer que o circuito est balanceado.Sendo assim, para calcular o valor da resistncia eltrica (dado em Ohms) do resistor desconhecido associados em paralelo, pode-se fazer a relao: .Circuitos RCEm relao corrente capacitiva nos circuitos RC paralelo e RC srie, as corrente esto ATRASADAS de 90, em ambos os casos.

Converso eletromecnica de energiaConceitoEstudo dos princpios e processos de converso de energia eltrica em mecnica e vice-versa. Desenvolvimento de meios para a obteno dos modelos dos transdutores eletromecnicos.A energia convertida para forma eltrica devido facilidade de transmisso e de processamento. A converso eletromecnica envolve a troca de energia entre um sistema mecnico e um sistema eltrico atravs de um campo de acoplamento, que pode ser de origem eltrica ou magntica.TransdutoresSo dispositivos que tomam a forma de energia e a convertem em outra. Ex.: geradores, eletroms, alto-falantes, microfones, vibradores, etc. Um transdutor pode ser dividido em trs partes: eltrica, mecnica e eletromecnica propriamente dita. Os dispositivos que realizam a converso de energia tambm podem ser classificados, segundo o nmero de campos envolvidos, em:Dispositivos de excitao nica - desenvolvem foras de impulso no controladas. Ex.: rels, solenoides, atuadores diversos. Dispositivos de dois ou mais caminhos de excitao - desenvolvem fora proporcional a sinais eltricos e sinais proporcionais s foras e velocidades. Observao:ms permanentes - frequentemente usados como um dos caminhos de excitao.Em muitos dispositivos - um caminho de excitao estabelece o nvel de campo eltrico ou magntico. O outro caminho trabalha com sinais. Ex.: alto-falantes, motores de conjugado, tacmetros e captadores.Nos dispositivos de potncia - realiza-se a converso contnua da energia. Ex.: motores e geradores.Energia no Campo magntico a energia obtida, para uma configurao especfica, a partir da energia suprida pela fonte ao estabelecer o campo com uma configurao fixa

No caso do rel, o campo magntico gera foras mecnicas que tendem a encurtar o entreferro. Se for permitido a armadura mover-se, ento o fluxo ir variar, e o campo gera foras mecnicas. Sem movimento mecnico, nenhum trabalho mecnico realizado.A E.E. De entrada () associada a uma variao no fluxo, absorvida pelo campo. Na variao de A (fluxos concatenados) ou de A (fluxo total/espira), a energia absorvida pelo campo dada por:

A fmm, F, uma funo do fluxo. A relao de F e depende:1. Da configurao geomtrica da bobina,1. Do circuito magntico,1. Das propriedades magnticas do material do ncleo: (Wb/m)Devido histerese, para um dado ciclo, B tem dois valores para cada valor H. Nos conversores eletromecnicos usa-se materiais "magneticamente moles", cuja curva de magnetizao mdia no se afasta muito das curvas do lao de histerese. Com isso, as perdas histerticas no material magntico so pequenas, sendo admitidas como desprezveis.Circuitos magnticosAs mquinas eltricas so constitudas por circuitos eltricos e magnticos acoplados entre si. Por um circuito magntico entende-se um caminho para o fluxo magntico,

Mquinas eltricastransformadores e mquinas rotativasIntroduoMquinas eltricas so dispositivos que transformam a energia proveniente de uma fonte primria em energia eltrica. As fontes primrias entregam mquina energia mecnica, ou trabalho para que a mesma seja transformada em energia eltrica pela mquina.O estudo acadmico das mquinas eltricas envolve o estudo tanto dos geradores eltricos quanto dos motores eltricos e o termo mquinas eltricas sinnimo de ambos os equipamentos. Os geradores eltricos convertem energia mecnica em energia eltrica e os motores eltricos, ao contrrio, convertem energia eltrica em energia mecnica. Tanto os motores quanto os geradores caracterizam-se pela ocorrncia de movimento em seu funcionamento. Tal movimento pode ser rotativo ou linear.Os transformadores eltricos, apesar de no terem o seu funcionamento caracterizado pela ocorrncia de movimento, tambm so considerados como mquinas eltricas por fazerem uso do fenmeno da induo eletromagntica. Todas as mquinas modernas esto baseadas na Lei da induo de Faraday e utilizam o fato que um campo magntico varivel produz fora eletromotriz, ou seja, tenso eltrica.Relao de transformaoUm transformador ideal pode ser representado pelo arranjo da figura abaixo: duas bobinas, com e espiras de fio condutor de resistncia eltrica desprezvel, enroladas em um ncleo fechado de material magntico ideal, de forma que o mesmo fluxo magntico atravessa ambos os enrolamentos.

Segundo a lei da Faraday, as tenses so dadas por: Combinando e simplificando,

Portanto, as tenses em cada enrolamento so proporcionais aos seus nmeros de espiras.Aplicando-se a lei de Ampre, . Para um ncleo magntico ideal.

A figura acima apresenta o esquema eltrico com smbolo usual de transformador. So considerados parmetros complexos e uma carga de impedncia .A relao de transformao dada por As principais igualdades referentes a transformadores podem ser escritas com uso desse parmetro:

mquina sncronaUma mquina sncrona uma mquina eltrica cuja rotao proporcional frequncia da rede qual est conectada.Um dos tipos mais importantes de mquinas eltricas rotativas o Gerador Sncrono. Esta mquina capaz de converter energia mecnica em eltrica quando opera como gerador e energia eltrica em mecnica quando opera como motor.Os Geradores Sncronos so utilizados na maioria das Centrais Hidreltricas e Termeltricas. O nome Sncrono se deve ao fato de esta mquina operar com uma velocidade de rotao constante sincronizada com a frequncia da tenso eltrica alternada aplicada aos terminais da mesma, ou seja, devido ao movimento igual de rotao, entre o campo girante e o roto chamado de mquina sncrona (sincronismo entre o campo do estator e do rotor).motor de induoMotor de induo um motor eltrico, tambm considerado uma mquina assncrona, constitudo de tal maneira que se tm dois campos magnticos girantes.Um motor de induo composto basicamente de duas partes: Estator e Rotor. O espao entre o estator e o rotor denominado entreferro. O estator constitui a parte esttica e o rotor a parte mvel. O estator composto de chapas finas, de ao magntico, tratadas termicamente ou de ao silcio para reduzir ao mnimo as perdas por correntes parasitas e histerese. Estas chapas tm o formato de um anel com ranhuras internas (vista frontal) de tal maneira que possam ser alojados enrolamentos, os quais por sua vez, quando em operao, devero criar um campo magntico no estator. O rotor tambm composto de chapas finas, de ao magntico, tratadas termicamente, com o formato tambm de anel (vista frontal) e com os enrolamentos alojados longitudinalmente. Existem dois tipos de geradores ou motores de induo: Gerador de Induo Gaiola de esquilo: No qual o rotor composto de barras de material condutor que se localizam em volta do conjunto de chapas do rotor, curto-circuitadas por anis metlicos nas extremidades Gerador de Induo com rotor Bobinado: No qual o rotor composto de enrolamentos distribudos em torno do conjunto de chapas do rotor.O motor de induo o motor de construo mais simples. Estator e rotor so montados solidrios, com um eixo comum aos anis que os compem. O estator constitudo de um enrolamento trifsico distribudo uniformemente em torno do corpo da mquina, para que o fluxo magntico resultante da aplicao de tenso no enrolamento do estator produza uma forma de onda espacialmente senoidal. A onda eletromagntica produzida pelo enrolamento uma funo senoidal do espao e do tempo.A aplicao de tenso alternada nos enrolamentos do estator ir produzir um campo magntico variante no tempo que devido distribuio uniforme do enrolamento do estator ir gerar um campo magntico resultante girante na velocidade proporcional frequncia da rede trifsica. O fluxo magntico girante no estator atravessar o entreferro e por ser variante no tempo induzir tenso alternada no enrolamento trifsico do rotor. Como os enrolamentos do rotor esto curto circuitados essa tenso induzida far com que circule uma corrente pelo enrolamento do rotor o que por consequncia ira produzir um fluxo magntico no rotor que tentar se alinhar com o campo magntico girante do estator.Como o valor das tenses induzidas no rotor no caso de rotor bobinado depende da relao de espiras entre o rotor e o estator, o estator pode ser considerado como o primrio de um transformador e o rotor como seu secundrio.Este tipo de motor quando acionado por uma turbina e operando com uma rotao acima da sncrona pode gerar potncia ativa e entreg-la ao sistema onde est conectado. mquina de corrente contnua uma mquina capaz de converter energia mecnica em energia eltrica (gerador) ou energia eltrica em mecnica (motor). A energia eltrica utilizada na distribuio e transporte da mesma a corrente alternada, porm os motores de corrente contnua tm tradicionalmente grandes aplicaes nas indstrias sendo que, so eles que permitem variao de velocidade como de uma esteira ou de um comboio por exemplo. Atualmente componentes eletrnicos de tenso alternada j so capazes de controlar a velocidade do motor assncrono facilmente e pelo seu menor custo e recursos de aplicao esto substituindo os motores de corrente contnua na maior parte das aplicaes.As partes constituintes da mquina de corrente contnua so descritas a seguir: Rotor - tambm conhecido como armadura, a parte girante, montada sobre o eixo da mquina, constitudo de um material ferromagntico envolto em um enrolamento chamado de enrolamento de armadura e o anel comutador. Este enrolamento suporta uma alta corrente em comparao ao rolamento de campo e o circuito responsvel por transportar a energia proveniente da fonte de energia. Anel comutador - Realiza a inverso do sentido das correntes que circulam no enrolamento da armadura, constitudo de material condutor, segmentado por material isolante de forma a fechar o circuito entre cada turbina dos enrolamentos.

Transmisso e distribuio de energia eltricaA energia eltrica utilizada proveniente das grandes centrais eltricas, produzida por geradores. Geradores so dispositivos que transformam uma forma qualquer de energia em energia eltrica. Na usina hidreltrica, a energia mecnica da queda d'gua usada para colocar o gerador em rotao e, portanto, nestas usinas, temos a transformao de energia mecnica em energia eltrica.

Ilustrao 1 - Esquema de usina termeltricaNas usinas termeltricas, o gerador acionado pelo vapor d'gua que sai de uma caldeira aquecida. Para aquecer esta caldeira, utiliza-se o calor desenvolvido na combusto de leo ou carvo e, assim, nestas usinas tem-se a transformao de energia trmica em energia eltrica.

Ilustrao 2 - Esquema de usina nuclearAs usinas nucleares funcionam da mesma forma que as termeltricas, a diferena est na obteno de calor, que proveniente de reaes nucleares, de materiais enriquecidos.A transmisso da energia eltrica feita, independente do tipo de usina utilizada, utilizando corrente alternada. O motivo preponderante desta escolha est relacionado com as perdas de energia, por efeito Joule, que ocorrem nos fios usados para o transporte de corrente eltrica a longas distncias.As altas voltagens necessrias para a transmisso da energia eltrica no podem ser fornecidas diretamente por um gerador, seja de corrente alternada, seja de corrente contnua. De fato, os maiores geradores existentes nas grandes usinas fornecem voltagens situadas apenas em torno de 10kV. Ento, torna-se necessrio, para a transmisso, elevar consideravelmente os valores das voltagens fornecidas pelos geradores.Com um gerador de corrente contnua, no haveria condies de resolver este problema, pois um elevador de voltagem (transformador) no funciona com corrente contnua. Por outro lado, as altas tenses, quando chegam para serem distribudas, devem ser abaixadas a fim de serem utilizadas pelo consumidor final. Para tal, um transformador abaixador deve ser utilizado no processo o qual, novamente, s possvel em correntes alternadas.Tabela 2 - Faixa de TensoBaixa tensoAt 0,6 kV

Mdia tenso0,6 kV a 13,8 kV

Alta tensoAcima de 13,8 kV

Agncia Nacional de Energia EltricaA ANEEL - Agncia Nacional de Energia Eltrica uma autarquia sob regime especial (Agncia Reguladora), vinculada ao Ministrio das Minas e Energia, com sede e foro no Distrito Federal, com a finalidade de regular e fiscalizar a produo, transmisso e comercializao de energia eltrica, em conformidade com as Polticas e Diretrizes do Governo Federal.A ANEEL foi criada em 1996, pela Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996, durante o primeiro mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso.O quadro de pessoal efetivo da ANEEL, institudo pela Lei n 10.871/2004, composto por 365 cargos da carreira de Especialista em Regulao, 200 cargos da carreira de Analista Administrativos e 200 cargos da carreira de Tcnicos em Regulao.Operador Nacional do Sistema EltricoO Operador Nacional do Sistema Eltrico uma pessoa jurdica de direito privado, sob a forma de associao civil, sem fins lucrativos, criado em 26 de agosto de 1998, pela Lei n 9.648/98, com as alteraes introduzidas pela Lei n 10.848/04 e regulamentado pelo Decreto n 5.081/04. O ONS responsvel pela coordenao e controle da operao das instalaes de gerao e transmisso de energia eltrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalizao e regulao da Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL). O Operador constitudo por membros associados e membros participantes.Usina Hidreltrica de Itaipu

Ilustrao 3 - Logotipo da Usina de ItaipuA Usina Hidreltrica de Itaipu uma usina binacional localizada no Rio Paran, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Construda por ambos os pases no perodo de 1975 a 1982, Itaipu , hoje, a maior usina geradora de energia do mundo.

Anlise de sistemas eltricosp.u.componentes simtricasEm 1918, Dr. Fortescue apresentou um trabalho intitulado "Mtodo, de Componentes Simtricos, aplicado soluo de circuitos polifsicos", desde ento, este mtodo largamente usado em sistemas desiquilibrados, CC entre uma e duas fases. De acordo com o teorema um sistema trifsico desequilibrado pode ser substitudo por trs sistemas equilibrados de fasores: Componentes de sequncia positiva (+): 3 fasores iguais em mdulo, defasados de 120, tendo a mesma sequncia de fase original (abc); Componentes de sequncia negativa (-): 3 fasores iguais em mdulo, defasados de 120, seq. de fase oposta a original (abc); Componentes de sequncia zero (0): 3 fasores iguais em mdulo com defasagem de 0 entre si.modelagem dos elementos

faltas simtricas e assimtricasFaltas simtricasFaltas assimtricas

Acionamentos e controles eltricos

Equipamentos eltricos

Eletrnica analgica e digitalConceitos bsicosQuando se ouve o termo digital, pensa-se imediatamente em relgio digital ou calculadora digital. Provavelmente, esta associao deve ser atribuda popularidade que estas mquinas adquiriram devido queda acentuada em seus preos, tornando-as acessveis grande maioria das pessoas. Apesar disso, importante saber que as calculadoras e computadores representam apenas uma parcela do grande leque de aplicaes dos circuitos digitais. Estes circuitos podem ser encontrados em produtos eletrnicos, como por exemplo, videogames, fornos de microondas, sistemas de controle automotivos e equipamentos de testes, como medidores, geradores e osciloscpios. As tcnicas digitais vieram substituir alguns dos antigos circuitos analgicos usados em produtos de consumo, como rdios, TVs e equipamentos de udio de alta fidelidade.Vamos ver os princpios e tcnicas que so comuns a todos os sistemas digitais. Inicialmente sero introduzidos alguns conceitos bsicos vitais na Eletrnica Digital. Novas terminologias aparecero no incio de cada assunto, sempre que for preciso.Representaes NumricasLidamos constantemente com quantidades, que so medidas, monitoradas, gravadas, manipuladas aritmeticamente e utilizadas na maioria dos sistemas fsicos. Quando lidamos com determinadas quantidades, de extrema importncia o conhecimento de como representar seus valores de maneira eficiente e precisa. Basicamente, existem duas formas de representao dos valores numricos das quantidades: a analgica e a digital.Representao AnalgicAAnalogicamente, uma quantidade representada por outra que proporcional primeira. No velocmetro de um automvel, a deflexo do ponteiro proporcional velocidade do veculo. A posio angular do ponteiro representa o valor da velocidade do veculo, e qualquer variao imediatamente refletida por uma nova posio do ponteiro. Outro exemplo o termmetro, em que a altura da faixa de mercrio proporcional temperatura do ambiente. Quando ocorrem mudanas na temperatura, a altura da coluna de mercrio tambm muda proporcionalmente.Quantidades analgicas como as que acabamos de exemplificar tm uma caracterstica importante: elas variam continuamente dentro de uma faixa de valores. A velocidade do automvel pode assumir qualquer valor entre zero e, digamos, 100 km por hora.Representao DigitalNa representao digital, as quantidades so representadas por smbolos chamados dgitos, e no por valores proporcionais. Um exemplo clssico o relgio digital, que apresenta as horas, minutos e s vezes os segundos, na forma de dgitos decimais. Como se sabe, o tempo varia continuamente, mas o relgio digital no mostra as variaes de maneira contnua; pelo contrrio, o valor apresentado em saltos de um em um segundo ou minuto.Em virtude da natureza discreta da representao digital, as leituras neste sistema no apresentam problemas de ambigidade, em contraposio ao sistema analgico, em que as leituras deixam margem interpretao do observador.Sistemas Digitais e AnalgicosCostuma-se dividir a Eletrnica em duas reas: Eletrnica Analgica e Eletrnica Digital. Uma maneira bem simples para se entender o conceito das palavras Analgico e Digital, a comparao de uma rampa com uma escada. Ao se analisar a rampa, percebe-se que uma pessoa poder ocupar cada uma das infinitas posies existentes entre o incio e o fim. No caso da escada, a pessoa poder estar em apenas um dos seus degraus. Sendo assim, correto dizer que a rampa pode representar um sistema analgico, enquanto que a escada pode representar um sistema digital.No voltmetro analgico o ponteiro pode ocupar infinitas posies entre o maior e menor valor da escala, no voltmetro digital os valores mostrados no display so discretos, isto , existe um nmero finito de valores entre o maior e o menor valor da escala. Outro exemplo pode ser encontrado no ajuste de volume de um televisor. Ajustando o volume do televisor atravs de um boto conectado a um potencimetro, teremos infinitas posies para escolher dentro da escala permitida. Porm, no controle remoto observamos que a intensidade do som muda em pequenos saltos e, em alguns modelos, aparece no vdeo o valor selecionado em uma escala previamente definida.Podemos dizer ento que o "boto de volume" do televisor uma entrada analgica, e que o ajuste de volume no controle remoto representa uma entrada digital. Podemos concluir que a Eletrnica Analgica processa sinais com funes contnuas e a Eletrnica Digital processa sinais com funes discretas.Vantagens das Tcnicas DigitaisO grande crescimento da eletrnica est relacionado com o uso de tcnicas digitais para implementar funes que eram realizadas usando-se os mtodos analgicos. Os principais motivos da migrao para a tecnologia digital so:Os sistemas digitais so mais fceis de ser projetados. Isso porque os circuitos utilizados so circuitos de chaveamento, nos quais no importam os valores exatos de tenso ou corrente, mas apenas a faixa Alta (High) ou Baixa (Low) na qual eles se encontram.Fcil armazenamento de informao. Tcnicas de armazenamento digitais podem armazenar bilhes de bits em um espao fsico relativamente pequeno. J a capacidade de armazenamento de um sistema analgico extremamente limitada.Maior preciso e exatido. Nos sistemas analgicos, a preciso limitada porque os valores de tenso e corrente so diretamente dependentes dos valores dos componentes do circuito, alm de serem muito afetados por rudos.As operaes podem ser programadas. relativamente fcil e conveniente desenvolver sistemas digitais cuja operao possa ser controlada por um conjunto de instrues previamente armazenadas, denominado programa. Os sistemas analgicos tambm podem ser programados, mas a variedade e a complexidade das operaes envolvidas so bastante limitadas.Os circuitos digitais so menos afetados por rudos. Flutuaes esprias na tenso (rudo) no so to crticas em sistemas digitais, desde que o rudo no tenha amplitude suficiente que dificulte a distino entre um nvel Alto e um nvel Baixo.Os circuitos digitais so mais adequados integrao. verdade que o desenvolvimento da tecnologia de integrao (CIs) tambm beneficiou os circuitos analgicos, mas a sua relativa complexidade e o uso de dispositivos que no podem ser economicamente integrados (capacitores de grande capacitncia, resistores de preciso, indutores, transformadores) no permitiram que os circuitos analgicos atingissem o mesmo grau de integrao dos circuitos digitais.Limitaes das Tcnicas DigitaisNa verdade, h apenas uma grande desvantagem ao se utilizar as tcnicas digitais: o mundo quase analgico. Grandezas que comprovam isso so a temperatura, a presso, a posio, a velocidade, o nvel de um lquido e a vazo. Para obter as vantagens das tcnicas digitais quando se trabalha com entradas e sadas analgicas, trs passos devem ser seguidos: Converter as entradas analgicas do mundo real para o formato digital. Realizar o processamento da informao digital. Converter as sadas digitais de volta ao formato analgico.Na Ilustrao 1 apresentado o diagrama de um sistema de controle de temperatura tpico. Conforme o diagrama, a temperatura analgica medida e o valor medido em seguida convertido para digital. A informao digital processada e convertida de volta para o formato analgico. Essa sada alimenta um controlador que comanda alguma ao para o ajuste da temperatura.

Ilustrao 4 - Sistema de Controle de Temperatura com Converses Analgico-Digitais.Para simplificar ainda mais o processamento de sinais digitais, utiliza-se a tcnica de numerao binria, que usa apenas dois smbolos para a representao de nmeros. Esse sistema de numerao ser visto com maiores detalhes adiante. Se for utilizada a numerao binria, ter-se- um Conjunto Universo com apenas dois elementos distintos para representar os sinais desejados. Isso quer dizer que num dispositivo digital eletrnico teremos o processamento de elementos que se apresentam em apenas dois valores. A esses conjuntos d-se o nome de BITs (BInary DigiT) e BYTES (conjunto de 8 bits). Ao se trabalhar com sistemas binrios, so utilizadas abreviaes para certas potncias de dois, como detalhadas na Tabela 1 a seguir.

Tabela 3 Abreviaes utilizadas para potncia de 2.Nmero de BitsValorAbreviao

10 Bits210 = 1.0241 Kb (Kilobit)

16 Bits216 = 65.53664 Kb (Kilobit)

20 Bits220 = 1.048.5761 Mb (Megabit)

30 Bits230 = 1.073.741.8201 Gb (Gigabit)

O sistema de numerao binrio o mais importante sistema de numerao em sistemas digitais. Porm, outros sistemas tambm so muito utilizados, sendo necessria uma maneira de se converter os valores de um sistema para outro.Mapa de KarnaughDiagrama utilizado para diminuir a quantidade de funes booleanas. utilizado para funes com at seis variveis.Considerando a seguinte funo:

Eletrnica de potncia a rea da eletrnica que se ocupa do processamento da energia eltrica visando obter maior eficincia (menores perdas nos processos de converso de energia) e qualidade (energia limpa em termos de impacto ambiental). Os mtodos empregados em eletrnica de potncia baseiam-se na utilizao de dispositivos semicondutores operados em regime de chaveamento para realizar o controle do fluxo de energia e a converso de formas de onda de tenses e correntes entre fontes e cargas.Os componentes eletrnicos utilizados na eletrnica de potncia so normalmente operados apenas no modo de chaveamento (liga / desliga), sendo geralmente otimizados para este tipo de operao. A maioria deles no deve ser usada no modo de operao linear.O aparecimento da Eletrnica de Potncia proporcionou uma alternativa vantajosa para o processamento de energia, devido baixa perda de energia no chaveamento somada a pouca necessidade de manuteno das chaves semicondutoras.A ideia de se fazer converso de energia atravs do chaveamento surgiu nos anos 20 do sculo passado, mas durante as trs dcadas subsequentes teve pouca evoluo. Com a inveno do transistor, ao fim dos anos 50, iniciou-se um grande surto de evoluo tecnolgica da eletrnica de potncia, que se estendeu pelos anos 60 e propiciou, nos anos 70, o incio da implantao da eletrnica de potncia em escala industrial.As principais aplicaes da eletrnica de potncia so no acionamento de mquinas eltricas e cargas de grande potncia, em corrente contnua ou alternada, atravs do uso de tiristores e transistores de alta capacidade.Alm disso, a eletrnica de potncia lida com o condicionamento da energia eltrica por meio de circuitos eletrnicos denominados conversores estticos que permitem converter a energia eltrica de corrente alternada para corrente contnua e vice-versa.Dentre os equipamentos industriais dotados de eletrnica de potncia podemos citar as fontes chaveadas, os conversores de frequncia e dispositivos de partida suave (Soft-Starter) utilizado para controlar o funcionamento de motores eltricos.

tica profissionalCdigo de tica profissional do EngenheiroSo deveres dos profissionais de Engenharia: Interessar-se pelo bem pblico e como tal finalidade contribuir com seus conhecimentos, capacidade e experincia para melhor servir humanidade. Considerar a profisso como alto ttulo de honra e no praticar nem permitir a prtica de atos que comprometam a sua dignidade. No cometer ou contribuir para que se cometam injustias contra colegas. No praticar qualquer ato que, direta ou indiretamente, possa prejudicar legtimos interesses de outros profissionais. No solicitar nem submeter propostas contendo condies que constituam competio de preos por servios profissionais. Atuar dentro da melhor tcnica e do mais elevado esprito pblico, devendo, quando Consultor, limitar seus pareceres s matrias especficas que tenham sido objeto da consulta. Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicao e honestidade para com seus clientes e empregadores ou chefes, e com esprito de justia e equidade para com os contratantes e empreiteiros. Ter sempre em vista o bem-estar e o progresso funcional dos seus empregados ou subordinados e trat-los com retido, justia e humanidade. Colocar-se a par a legislao que rege o exerccio profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, visando a cumpri-la corretamente e colaborar para sua atualizao e aperfeioamento.Guia profissional da Engenharia para aplicao do cdigo de ticaO profissional deve cooperar para o progresso da coletividade, trazendo seu concurso intelectual e material para as obras de cultura, ilustrao tcnica, cincia aplicada e investigao cientfica. Portanto, deve-se desprender o mximo de seus esforos no sentido de auxiliar a coletividade na compreenso correta dos aspectos tcnicos e assuntos relativos profisso e a seu exerccio. Mas, para tal, no deve se expressar publicamente sobre assuntos tcnicos sem estar devidamente capacitado para tal e, quando solicitado a emitir sua opinio, somente faz-lo com conhecimento da finalidade da solicitao e se em benefcio da coletividade.No se deve permitir a nomeao de pessoas que no tenham a habilitao profissional necessria para o exerccio de cargos rigorosamente tcnicos. O profissional deve avaliar todo e qualquer empreendimento, para que no se associe com algum que seja de carter duvidoso ou que no coadune com os princpios da tica. Sendo assim, no deve aceitar tarefas as quais no esteja qualificado ou preparado. O profissional tambm deve se comprometer a realizar a publicidade de sua empresa, bem como impedir toda e qualquer manifestao que possa comprometer o conceito de sua profisso ou de colegas, se utilizar da sua posio para obter vantagens pessoais, quando ocupar um cargo ou funo em organizao profissional.Em relao ao trabalho de outros profissionais, no se deve injuriar nem criticar outro profissional de maneira desprimorosa. Quando o trabalho j foi iniciado, no se deve substituir o profissional que o iniciou, nem corrigi-lo sem seu consentimento. Tambm no se deve pleitear, solicitar ou tentar o cargo j ocupado por outro.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Direito Adm. Contrato Adm.Prof. Guilherme: [email protected]. Guilherme: finalidadejuridica.com.br