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CEEBJA – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2011 PATO BRANCO – PR 2011

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CEEBJA – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA

PARA JOVENS E ADULTOS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2011

PATO BRANCO – PR

2011

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO............................................................................................................3

INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

IDENTIFICAÇÃO ...........................................................................................................5

ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA.......................................................................6

ESPAÇO FÍSICO............................................................................................................10

OFERTA DE CURSOS E TURMAS..............................................................................10

MODALIDADE DE ENSINO ..................................................................................10

CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO.....................................................................11

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS.......................................................................12

GERAL.......................................................................................................................12

ESPECÍFICOS............................................................................................................12

MARCO SITUACIONAL...............................................................................................13

NÍVEL DE ENSINO ......................................................................................................14

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE I e II................................................................14

ENSINO MÉDIO........................................................................................................14

AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS – APED’S...............................15

EXAMES SUPLETIVOS...........................................................................................15

BIBLIOTECA ESCOLAR..............................................................................................15

LABORATÓRIO.............................................................................................................16

RECURSOS TECNOLÓGICOS.....................................................................................16

CONSELHO DE AVALIAÇÃO.....................................................................................17

HORA ATIVIDADE.......................................................................................................18

INCLUSÃO.....................................................................................................................18

EDUCAÇÃO ESPECIAL...............................................................................................18

CADERNOS TEMÁTICOS............................................................................................19

EQUIPE MUTIDISCIPLINAR.......................................................................................19

MARCO CONCEITUAL................................................................................................19

OBJETIVOS E FINALIDADES DA ESCOLA..............................................................22

DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA ESCOLA............22

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ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR...................................................................25

REGIME ESCOLAR..................................................................................................25

ORGANIZAÇÃO.......................................................................................................25

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..........................................................................27

MARCO OPERACIONAL.............................................................................................28

RELAÇÕES DE TRABALHO...................................................................................28

GESTÃO DEMOCRÁTICA......................................................................................29

RECURSOS HUMANOS...............................................................................................29

ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS......................................................29

DIREÇÃO...................................................................................................................29

COORDENADOR GERAL DAS APED`S................................................................32

COORDENADOR ITINERANTE DAS APED´S ....................................................34

COORDENADOR DE EXAMES SUPLETIVOS.....................................................35

PROFESSOR PEDAGOGO.......................................................................................36

DOCENTES...............................................................................................................40

CONSELHO ESCOLAR.................................................................................................48

AMAF – ASSOCIAÇÃO DE MESTRES ALUNOS E FUNCIONÁRIOS...................49

AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS...........................................................................49

ESPAÇOS PEDAGÓGICOS..........................................................................................51

BIBLIOTECA.............................................................................................................51

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS NATURAIS, QUÍMICA, FÍSICA E

BIOLOGIA51

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.....................................................................52

AVALIAÇÃO.................................................................................................................52

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS...................................................................................55

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS...........................................................................55

AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.............................................................58

CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................58

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................59

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APRESENTAÇÃO

A educação de jovens e adultos como necessidade de sobrevivência,

acentua-se neste início de milênio, considerando que o perfil do mundo e do

trabalho estão mudando.

Ao se analisar a situação brasileira em termos educacionais, percebe-se

alto grau de contingente de analfabetos, frutos de problemas estruturais e

históricos da sociedade.

Se a sociedade cobra da instituição escolar uma formação que propicie

competência profissional e vivência democrática, participação crítica,

responsabilidade e ética, há de se pensar numa proposta pedagógica que

contemple os anseios dessa geração e também das gerações vindouras.

Mediante a compreensão e esforço de toda a comunidade educativa, é

possível trabalhar pela promoção das pessoas, descobrir e valorizar em cada

um o que tem de melhor, reacender a esperança, permitir aos jovens, adultos e

idosos que acreditam na vida que se ponham em marcha rumo ao sucesso.

Não há fórmulas mágicas ou preestabelecidas para a educação

brasileira. O que há é uma emergente necessidade de discutir com

profundidade e coragem os problemas vivenciados pela escola, sabendo-lhes

buscar as causas na sua devida inter-relação política, denunciando as

contradições, apontando soluções que não permaneçam meramente no plano

da imediatez conjuntural, mas que visem à abrangência de uma transformação

mais radical.

É necessário que os sujeitos envolvidos no processo educativo

participem efetivamente. Viabilizar a discussão de conteúdos programáticos,

métodos, técnicas, mudanças administrativas, princípios pedagógicos,

filosóficos etc., mantendo constante atitude crítica, é a forma concreta de

construir um novo modo de fazer escola, revelado por uma prática educativa

em que se apresenta uma nova maneira de fazer educação.

Pensar, desse modo, num projeto político transformador, mediado pela

educação, não se reveste de utopia. Antes, significa viabilizar a concretização

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de uma práxis político-pedagógica que envolve todas as atividades efetivas de

criticidade, competência e desmascaramento de contradições.

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INTRODUÇÃO

Considerando os três eixos articuladores (cultura, trabalho e tempo) que

fundamentam a organização das Diretrizes Curriculares Estaduais para Educação de

Jovens e Adultos no estado do Paraná, as orientações metodológicas estão direcionadas

para um currículo do tipo disciplinar, que não deve ser entendido como na pedagogia

tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias

escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente na qual os conteúdos

culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra,

viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das

diferentes áreas do conhecimento.

Para realização do trabalho educativo, comprometido com a formação do ser

humano, essa problemática é especialmente desafiadora, uma vez que exige da escola a

tomada de posição frente à desigualdade estrutural da sociedade, no sentido de uma

ação pedagógica voltada à superação desse caráter excludente.

Os educandos da EJA trazem consigo um legado cultural – conhecimentos

construídos a partir do senso comum e um saber popular não científico, que é construído

no cotidiano em suas relações com o outro e com o meio – os quais devem ser

considerados na dialogicidade das práticas educativas. Portanto, o trabalho dos

educadores da EJA é buscar permanentemente o conhecimento que dialogue,

concomitantemente, com o singular e o universal, o mediato e o imediato, de forma

dinâmica e histórica.

Para que a escola possa reorganizar o conhecimento originário na cultura vivida, e

dar significado ao conhecimento escolar, o ponto de partida deve ser a experiência dos

sujeitos envolvidos. Segundo Freire (1996) a educação emancipatória valoriza o “saber de

experiência feito”, o saber popular, e parte dele para a construção de um saber que ajude

homens e mulheres na formação de sua consciência política.

É necessário construir uma escola que valorize a cultura de referência de seus

educandos. Nesse sentido, como um primeiro critério para a seleção dos conteúdos e das

práticas educativas está a relevância dos saberes escolares frente à experiência social

construída historicamente. A escola necessita perguntar para si mesma sobre a

procedência e importância dos saberes por ela mediatizados e ao mesmo tempo, avaliar

sobre as possibilidades dos saberes transpostos didaticamente para as situações

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escolares repercutirem no contexto social mais amplo, uma vez que é próprio do

processo educativo reelaborar, de modo singular, o saber já constituído.

Nessa forma de organização curricular as metodologias são um meio e não um fim

para se efetivar o processo educativo. É preciso que essas práticas metodológicas sejam

flexíveis e que adotem procedimentos que possam ser alterados, adaptados às

especificidades da comunidade escolar.

As orientações metodológicas propõem, enfim, que deve ser organizado um

modelo pedagógico próprio para esta modalidade de ensino da Educação Básica, que

propicie condições adequadas, permitindo a satisfação das necessidades de

aprendizagem dos educandos nas suas especificidades, tendo em vista, que a seleção de

conteúdos e as respectivas metodologias para seu desenvolvimento representem um ato

político, pedagógico e social.

Pensar a educação de jovens e adultos significa (re)pensar as especificidades

dessa modalidade de ensino e os novos desafios que se impõem aos educadores e

educandos, uma vez que a produção e a (re)construção do conhecimento constituem-se

em uma troca entre esses sujeitos, tendo como referência a realidade na qual ambos

estão inseridos.

Nesta linha de pensamento, o CEEBJA de Pato Branco constrói seu PPP partindo

das necessidades e do saber dos integrantes da comunidade educativa, da realidade

analisada, de forma crítica e global e da prática libertadora.

IDENTIFICAÇÃO

ESCOLA / COLÉGIO:

Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJA de Pato Branco

CÓDIGO: 47773

MUNICÍPIO: Pato Branco – Pr

CÓDIGO: 1870

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual

CÓDIGO: 2

NRE: Pato Branco – PR

CÓDIGO: 23

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

ATO DE RECONHECIMENTO: Resolução nº. 2986/01 DE: 04/12/2001

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ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO:

Resolução nº. 834/10 DE 12/03/2010

PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR:

nº. 004/2008 de 11/12/2008

DISTÂNCIA DA ESCOLA/COLÉGIO DO NRE:

KM: 1

LOCAL: urbano

E-mail: [email protected]

ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

A educação de jovens e adultos em Pato Branco começou a se concretizar, em

1988, com a implantação do Projeto NPR – Núcleo de Profissionalização Rural. O referido

projeto passou a atender a parte profissionalizante de filhos de agricultores. Paralelo a

isso, criou-se o NAES – Núcleo Avançado de Estudos Supletivos de Pato Branco,

conforme resolução 485/88 de 03/03/1988, ficando autorizado a implantar e desenvolver o

curso de 1º grau supletivo (5ª a 8ª série), vinculado ao CES de Cascavel para fins de

expedição de documentação escolar e regulamentação regimental.

A grande procura por essa modalidade de ensino, tanto da zona rural como da

urbana, cidades e estados vizinhos, resultou na transformação de NAES para CES –

Centro de Estudos Supletivos de Pato Branco, de acordo com a resolução 3647/90 de

23/11/1990, desvinculando-se do CES de Cascavel. A partir daí, a instituição passou a

oferecer um atendimento integral: alfabetização, 1º Grau pela resolução 2747/91 de

29/08/1991 Diário Of. 3587, 2º Grau – Educação Geral pela resolução 6704/93 de

14/12/1993, Exame de Equivalência, Projeto de Descentralização, Convênio SENAC e

Exames de Suplência.

Nesse período, era diretora da escola a professora Maria Ambrósio Boareto, tendo

como área de atuação os municípios de Pato Branco, Itapejara do Oeste, Coronel Vivida,

Vitorino, Mariópolis e Chopinzinho.

A clientela de alunos situava-se na faixa etária a partir de 14 anos, oriundos da

área rural e urbana, pertencentes à classe de trabalhadores braçais, operários,

empresários, donas de casas e desempregados, totalizando 1.298 alunos.

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Em 1996, através de eleições diretas, assume o cargo de direção a professora

Neusa Maria Brusamarello Makcemiuk. Ainda em 1996, a SEED, através de vários

segmentos da sociedade organizada, elabora uma proposta educacional para jovens e

adultos, traçando metas norteadoras para o Estado do Paraná para o decênio 1997 a

2006, contemplando nesta proposta a transformação do CES em CES – Polo Pato

Branco, com área de atuação nos três núcleos de educação da região sudoeste: Dois

Vizinhos, Francisco Beltrão e Pato Branco, totalizando 42 municípios, conforme resolução

4284/95 criação do CES Polo de Pato Branco 14/11/1995.

Nos anos de 1996, 1997, 1998 e parte de 1999, a escola ainda atendeu a: ADEJA

– Associação de Diretores de Escolas Públicas de Jovens e Adultos da Rede Estadual –

CES – Polo – Pato Branco – PR. Esta associação contratava em convênio com a SEED

do Paraná funcionários para suprir em escolas dos núcleos de ensino de Pato Branco,

Francisco Beltrão e Dois Vizinhos nos setores de Serviço Geral e Administrativo.

Até o ano de 2001 a escola atendeu aos municípios de jurisdição do NRE de Pato

Branco, num total de 15 municípios, ofertando projetos de descentralização (1º

Segmento) e os projetos PAC - Posto Avançado do CEEBJA (2º Segmento do Ensino

Fundamental). Atendeu também o TCT - Termo de Convênio de Cooperação Técnica com

empresas, projetos de escolarização, Escola do Campo, Projeto de Escolarização dos

Caminhoneiros e Formação de Professores Leigos.

Contávamos até o final de 2001 com aproximadamente 2.291 alunos matriculados

no Ensino Fundamental e 1.334 no Ensino Médio.

Durante os anos de funcionamento, a escola passou por vários locais. Inicialmente,

atuava em salas cedidas pela prefeitura, no próprio prédio municipal. Posteriormente,

ocupou um imóvel cedido pela prefeitura, situado na rua Tamoio, 116 – Centro. Em 1995,

a escola passou a funcionar em imóvel alocado pela SEED, na avenida Tupi, 3281, de

onde em 1998, transferiu-se para outro imóvel, na rua Barão do Rio Branco, 364.

Desde outubro de 1999 a escola funciona em prédio próprio, adquirido com

recursos da AMA (Associação de Mestres e Alunos) e Exames de Suplência, sito na rua

Tapajós,777.

Pelo processo de eleição realizado em 08/10/2001 e de re-eleição em 25/11/2005,

respondeu pela direção a professora Geni Dallastra Borsatto e direção auxiliar a

professora Maria Cristina Ruaro Busato.

Em 2001, implantou-se uma nova proposta pedagógica de EJA – semipresencial,

sendo que o aluno deveria cumprir 30% da carga horária presencial por disciplina e 70% a

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distância, sendo submetido ao Banco Estadual de Itens para a conclusão da disciplina.

Esta proposta vigorou de 01/01/2002 a 31/02/2005.

No ano letivo de 2005 a então AMA (Associação de Mestres e Alunos) transformou-

se em AMAF (Associação de Mestres, Alunos e Funcionários), conforme legislação

vigente.

Em 2006, o CEEBJA de Pato Branco passou a ofertar o ensino presencial,

conforme Diretrizes Curriculares Estaduais da EJA e Proposta Pedagógica.

Em 21/11/2008, por meio de eleições diretas, assumem a direção da escola as

professoras Vancleir Albertina Sachet Turcatto e Geni Dallastra Borsatto.

No ano de 2009, o prédio da escola foi reformado com recursos do estado. O

CEEBJA de Pato Branco, ao longo de sua história, teve sua situação legalizada através

dos seguintes Atos Oficiais:

Resolução nº. 485/88 (autorização de funcionamento) sendo vinculado ao

Centro de Estudos Supletivos de Cascavel;

Resolução nº. 62/89 de 11/01/89 que considera o disposto na Deliberação

30/80; 34/84 ambas do CEE – Conselho Estadual de Educação e o contido

no Parecer nº. 228/90 que aprovou o projeto de implantação dos cursos de

1º e 2º Graus Supletivos do Centro de Estudos Supletivos de Pato Branco e

sob a proposta do Departamento de Ensino Supletivo – DESU;

Processo nº. 135/88 e Deliberação nº. 012/88 aprovaram em 10/06/88 o

Ensino de 1º Grau;

Resolução nº. 3647/90 transforma em CES – Centro de Estudos Supletivos

de Pato Branco prorrogando seu funcionamento pela Resolução nº. 3360/93

– 2º Grau – Educação Geral – Resolução – 6.704/93 de 14/12/1993 Diário

Of. nº. 4182 de 17/01/1994. Alfabetização – 1º Grau – Resolução nº.

2747/91 de 22/08/91 – publicada no Diário Oficial 3587 de 29/08/91;

Resolução nº. 2022/92 - Projeto de Descentralização - Diário Oficial 3801 de

10/07/92;

Resolução nº 6.704/93 de 14/12/1993 Diário Of. nº 4182 de 17/01/1994 - 2º

Grau Educação Geral;

Exames de Suplência 1º e 2º Graus;

PROEDUSE;

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Deliberação nº. 007/97 – CEC – SGI nº. 01/2001. Em 2003, instrução

normativa SUED/SEED 009/2003 - PAC’s – Postos Avançados de Centros

de Estudos Supletivos fora das sedes dos Núcleos;

Instrução SUED 02/05 de 14/10/2005 - mudança de nome de PAC para

APED;

Lei nº. 8666/93, alterada pela Lei nº. 8883/94 – Parecer nº. 379/00. Instrução

Normativa SUED/SEED 007/04 autoriza a solicitação do Termo de

Cooperação Técnica (TCT);

Parecer 364/01 aprovado em 19/10/01 pelo CEE - Autorização de

funcionamento do Ensino Fundamental e Médio na Modalidade de Educação

de Jovens e Adultos;

Resolução nº. 2986/01 Diário Of. 6160 de 30/01/2002 - autorização de

funcionamento da modalidade de EJA semipresencial – Ensino Fundamental

e Médio;

Processo nº. 1614/2007 e Parecer nº. 618/2007 aprovado em 05/10/2007

pelo CEE - nova proposta de ensino presencial.

Resolução 834/2010 – renovação do reconhecimento do Ensino

Fundamental Fase I (PROEDUSE), Fase II e Ensino Médio presencial na

modalidade de EJA.

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ESPAÇO FÍSICO

ESPAÇO QUANTIDADESalas de Aula 11Salas de Aula Utilizadas por Turno

Manhã 11Tarde 11Noite 11

Sala de Direção 01Secretaria 01Sala de Apoio Pedagógico 01Sala de Professores 01Biblioteca 01Laboratório de Ciências 01Laboratório de Informática: Paraná Digital 01Cozinha 01Refeitório 01Banheiro (Alunos) 01Banheiro de Professores 01

OFERTA DE CURSOS E TURMAS

MODALIDADE DE ENSINO

Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental e Médio

OFERTA

Ensino Fundamental e Médio

Exames Supletivos

Ações Pedagógicas Descentralizadas do CEEBJA - APED’S

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CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

A comunidade escolar do CEEBJA de Pato Branco é formada por jovens, adultos e

idosos que não tiveram acesso à escola na idade própria, ou não tiveram a possibilidade

de continuar seus estudos por inadaptação às práticas escolares, ingresso precoce no

mundo do trabalho, ausência de estímulo e repetências sucessivas. Para compreender o

perfil do educando da educação de jovens e adultos devemos entendê-lo como sujeito

com diferentes experiências de vida que serão significativas no processo educacional,

configurando-se em uma forma diferenciada de ensino aprendizagem, incluindo também o

convívio social e a realização pessoal.

Este CEEBJA oferta de forma inclusiva o atendimento a educandos com

necessidades especiais, adolescentes em privação de liberdade e grupos etnicorraciais.

Os educandos do CEEBJA de Pato Branco são oriundos das diversas camadas

sociais com motivações diferenciadas para a procura da escola.

Em sua maioria, desde muito cedo, ingressam no mercado de trabalho sem

qualquer qualificação, dedicam-se a atividades à margem do mercado formal de trabalho,

cientes de que saber mais permite a superação das dificuldades do cotidiano,

possibilitando uma melhor qualificação.

Esses educandos possuem uma bagagem de conhecimentos adquiridos em outras

instâncias sociais que são significativas ao processo educacional. Possuem uma

temporalidade específica no processo de aprendizagem, devendo-se assim considerar

uma forma diferenciada de ações pedagógicas, visando a aprendizagem como fenômeno

pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de buscar, criar e aprender

ao longo da vida e de intervir no mundo em que vivem.

Os professores desta escola possuem graduação, especialização, alguns mestrado

e/ou PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) e participam de grupos de estudo

e capacitações pela SEED e outras instituições de ensino.

O CEEBJA se preocupa com a qualidade de ensino, proporcionando grupos de

estudo e reuniões pedagógicas, com momentos de reflexão conjunta sobre o processo

educativo, visando o aperfeiçoamento da ação pedagógica da instituição de ensino como:

processo reflexivo contínuo sobre as práticas escolares; indicativo para o planejamento

das ações escolares; processo sistemático de avaliação do trabalho para (re) organização

das práticas pedagógicas; tomada de decisão coletiva quanto ao processo contínuo de

avaliação, recuperação e promoção dos educandos de acordo com a Proposta

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Pedagógica e os princípios estabelecidos no Regimento Escolar; capacitação continuada /

permanente da equipe escolar.

COMUNIDADE ESCOLAR QUANTIDADEAlunos 1256Professores 75Professores Pedagogos 03Agentes Educacionais 14Diretor 01Diretor Auxiliar 01

TURNOS DE FUNCIONAMENTOManhã 7h45min as 11h45minTarde 13h15min as 17h15minNoite 18h15min as 22h15min

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

GERAL

Atender à Lei 9394/96 LDBEN - que preconiza a vinculação entre a educação

escolar, o trabalho e as práticas sociais.

ESPECÍFICOS

Proporcionar aos educandos o desenvolvimento integral e interdisciplinar, dando

enfoque às metodologias especiais e uma mentalidade desafiadora dos que são

direta ou indiretamente responsáveis por esta modalidade de ensino;

Possibilitar ao aluno jovem, adulto e idoso o desempenho de habilidades que o

tornarão elemento significativo dentro da sociedade, propiciando a conclusão de

seus estudos e formação;

Promover a participação ativa do aluno no processo educativo pelo diálogo,

comunicação e descoberta de critérios de julgamento perante as múltiplas opções

que a vida apresenta.

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MARCO SITUACIONAL

O CEEBJA de Pato Branco está localizado na região sudoeste do Paraná, região

esta predominantemente agrícola, com crescimento acentuado nas áreas comercial,

industrial e tecnológica, destacando-se também como polo de educação e saúde.

Os educandos atendidos vêm se modificando quanto à faixa etária, situação sócio

econômica e anseios.

Esta instituição de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de escolarização

de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos no Ensino

Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas, considerando suas

características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações didático-

pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, esta instituição escolar oferta educação de jovens, adultos e idosos –

presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos

níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a

viabilizar processos pedagógicos, tais como:

pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais, coletivos e TIC`s), permitindo a sistematização e

socialização dos conhecimentos;

vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem

como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, o educando recebe orientações e

são estabelecidos planos de estudos e atividades, tanto no atendimento individual como

no coletivo.

Nesse sentido, a escolarização das disciplinas é organizada de forma coletiva e

individual, ficando a critério do educando escolher a maneira que melhor se adapte às

suas condições e necessidades, ou mesmo mesclar essas formas, ou seja, cursar

algumas disciplinas organizadas coletivamente e outras individualmente.

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ORGANIZAÇÃO COLETIVA

Programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma

que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e término de cada

disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo.

ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL

Programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma

que estipula o período, dias e horário das aulas, contemplando mais intensamente a

relação pedagógica personalizada e o ritmo próprio do educando, nas suas condições de

vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

NÍVEL DE ENSINO

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE I e II

Ao ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase I (PROEDUSE) e

Fase II, esta instituição escolar tem como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, que consideram os conteúdos como meios para que os educandos possam

produzir bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, ao encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e

possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio na instituição escolar tem como referência em sua oferta, os

princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais

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para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de 1998/CNE e

nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos.

Tendo em vista os 03 (três) eixos articuladores da Educação de Jovens e Adultos

(EJA): cultura, trabalho e tempo, concebeu-se o Projeto Político Pedagógico como um

processo transformador, capaz de atender às necessidades do perfil do educando da

Educação de Jovens e Adultos (EJA), privilegiando os princípios da participação, do

planejamento, da flexibilidade, da solidariedade, da articulação, da descentralização, da

administração pedagógica colegiada, dos relacionamentos democráticos e da prática da

justiça social.

Ações Pedagógicas Descentralizadas – APED’s

Esta instituição escolar desenvolve ações pedagógicas descentralizadas,

efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos sociais com perfis e

necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização para jovens, adultos e

idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que autorizado

pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução

própria.

Exames Supletivos

Esta instituição escolar oferta Exames Supletivos, atendendo ao disposto na Lei nº

9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de Estado da Educação,

por meio de edital próprio.

Biblioteca Escolar

A biblioteca não deve ser pensada como um espaço onde apenas o aluno é

frequentador, como também professores e a própria comunidade. Para entendermos

melhor o conceito de biblioteca escolar é preciso vê-la como um local privilegiado para

prática pedagógica (com regulamento próprio). É organizada para se integrar com a sala

de aula no desenvolvimento do currículo escolar. Além disso, a biblioteca tem como

objetivo despertar nos alunos o interesse pela leitura e pesquisa, podendo servir, também,

como suporte para a comunidade em suas necessidades de informação.

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Para que a biblioteca escolar exista, todos deverão cooperar, no sentido de garantir

seu espaço e seu acervo. Com estes garantidos, imperiosa se faz a atuação do professor

dinamizador e do agente educacional responsável pela mesma, transformando-a num

espaço dinâmico de trabalho.

Laboratório

Ciência e tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o

desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de

informações muito maior do que em qualquer época do passado, quer seja para o acesso

ao mundo do trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para as atividades

do cotidiano.

As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de

suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de temas ou

assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos, potencializando as

atividades experimentais e facilitando a compreensão de conceitos ou fenômenos.

Assim, seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no

parecer nº 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o espaço denominado

laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a incluir

também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública...” explicitam a

não obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados, para

concretização de experimentos nas instituições de ensino, reforçando o princípio

pedagógico da contextualização, que se quer implementar neste Centro Estadual de

Educação Básica para Jovens e Adultos.

Recursos Tecnológicos

Vivemos em um tempo de “globalização do conhecimento” quando o cidadão deve

dominar as tecnologias existentes. Assim sendo, a informática na escola é possibilidade

de construir estratégias e habilidades necessárias para compreensão e inserção no

mundo atual com novas formas de expressão e comunicação. Neste enfoque será tratada

como um recurso e estratégia para garantir e ampliar a qualidade e o processo de ensino

aprendizagem.

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É preciso ensinar o aluno a trabalhar a informação, utilizando-a para colaborar na

solução dos problemas da realidade. Dessa forma, o uso da tecnologia possibilita ensinar

de formas diferentes, transformando a aula em investigação.

A escola é o lugar da organização dos conhecimentos. E é preciso que jovens

adultos e idosos sejam preparados para lidar com a informação.

CONSELHO DE AVALIAÇÃO

O conselho de avaliação é um órgão colegiado de natureza consultiva em assuntos

didático-pedagógicos, com atuação dirigida a cada educando da instituição de ensino,

tendo por objetivo avaliar o processo de ensino e de aprendizagem. Tem por finalidade

analisar os dados resultantes do processo de ensino e de aprendizagem, de tal forma que

vise a assegurar a apropriação dos conteúdos estabelecidos.

O conselho de avaliação dos alunos será constituído por todos os professores que

ministram aulas nas disciplinas constantes na matriz curricular, por educandos (pelo

menos dois de cada nível de ensino), pela equipe de professores pedagogos.

O Conselho de Avaliação reunir-se-á sempre que um fato o exigir, e deverá ser

secretariado por um conselheiro ad hoc, sendo lavrada ata, em livro próprio, para registro,

divulgação ou comunicação aos interessados. A convocação para as reuniões será feita

com antecedência de 48h, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros

convocados.

Compete ao conselho de avaliação:

emitir parecer sobre assuntos referentes ao aproveitamento pedagógico dos

educandos, respondendo a consultas feitas pelo diretor, pela equipe pedagógica ou

pelo educando interessado;

analisar as informações apresentadas pelos diversos professores sobre cada

educando, quanto às atitudes e domínio dos conteúdos, que afetem o rendimento

escolar na(s) disciplina(s) em curso;

analisar o desempenho dos educandos e dos professores, face aos conteúdos e

aos encaminhamentos metodológicos;

propor medidas para melhoria do aproveitamento, integração e relacionamento dos

educandos e professores;

estabelecer projetos viáveis de recuperação dos educandos, em consonância com

a proposta curricular;

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opinar sobre os procedimentos a serem utilizados nas diversas áreas do

conhecimento.

HORA ATIVIDADE

O CEEBJA de Pato Branco organiza sua hora atividade conforme orientação do

Núcleo Regional de Educação (NRE).

INCLUSÃO

Pensar em uma sociedade para todos, na qual se respeite a diversidade da raça

humana, atendendo às necessidades de todos é concretizar a realização da sociedade

inclusiva, na qual cabe à educação a mediação deste processo.

Para a efetivação da inclusão trabalha-se o incentivo à autonomia, cooperação,

espírito crítico e criatividade do cidadão preparando-o para participar ativamente no

mundo social, cultural, das artes e do trabalho. A escola prioriza o atendimento

personalizado desde a recepção na secretaria, coordenação, sala de aula, buscando a

valorização do aluno como ser humano, possibilitando seu crescimento integral.

Educação Especial

A EJA contempla o atendimento a educandos com necessidades educativas

especiais. Considerando a situação em que se encontram individualmente estes

educandos, devem-se priorizar ações educacionais específicas e que oportunizem o

acesso, a permanência e o êxito destes no espaço escolar.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que,

por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação

assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que

apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

deficiências intelectuais, físicas/neuromotoras, visuais e auditivas;

condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

superdotação/altas habilidades.

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CADERNOS TEMÁTICOS

As temáticas História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente serão trabalhados ao longo

da carga horária de todas as disciplinas.

EQUIPE MUTIDISCIPLINAR

A composição da equipe mutidisciplinar se faz necessária para orientar e auxiliar o

desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Etnicorraciais e ao Ensino

de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana, Africana E Indígena, ao longo do período

letivo.

MARCO CONCEITUAL

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que

visa a atender educandos trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso

com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos

venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento

ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e

moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual

os educandos possam: aprender permanentemente; refletir criticamente; agir com

responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-

se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar

problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da

utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e

sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica

verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino

aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com:

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o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os

levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico

e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e

justiça;

os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos,

cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura,

conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e estabelecida

a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e

garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de

ampliar o universo cultural do educando e sua função antropológica, que considera e

valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho

e por meio deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens

produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões

sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente à organização pedagógico curricular da EJA, a valorização dos

diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os

saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à

diversidade de suas características. E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares

Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná:

A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado

de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os

mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos

processos educativos formais;

O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo

educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um

ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do

que na relação qualitativa com o conhecimento;

Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar articulados à realidade,

considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à

ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

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A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de

pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A

ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma que o

mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua

realidade social;

O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que

fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares,

mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos

culturais relevantes estão articulados à realidade em que o educando se encontra,

viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição

das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.

Por isso, o presente projeto e o currículo dele constante incluirá o desenvolvimento

de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às finalidades

da educação de jovens e adultos, a saber:

Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu

processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com

conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e

aprendizagem;

Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios

educandos;

O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade

das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens

desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos

científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos

interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e

do trabalho;

Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e

democráticos;

Em síntese, o atendimento à escolarização de jovens, adultos e idosos, não refere-

se exclusivamente a uma característica etária, mas à articulação desta modalidade com a

diversidade sócio cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do

campo, em privação de liberdade, indígenas, grupos étnicorraciais, com necessidades

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educativas especiais, que demandam uma proposta pedagógica curricular que considere

o tempo/espaço e a cultura desses grupos.

OBJETIVOS E FINALIDADES DA ESCOLA

Esta instituição de ensino tem como finalidades e objetivos ofertar cursos de

Ensino Fundamental Fase I (PROEDUSE), Fase II e de Ensino Médio destinados à

preparação do jovem, do adulto e do idoso, por meio de metodologia adequada ao

desenvolvimento cultural e formação da vida cidadã dos educandos.

O CEEBJA oferece a seus educandos serviços educacionais com base nos

seguintes princípios das constituições Federal e Estadual:

igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer

forma de discriminação e segregação;

gratuidade de ensino, com isenção de taxas de qualquer natureza, vinculadas à

matrícula;

garantia de uma educação básica e de qualidade.

DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA ESCOLA

As ações do Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos são

norteadas pelas Diretrizes Curriculares Estaduais que elegeram os eixos cultura, trabalho

e tempo como os que deverão articular toda ação pedagógico curricular nas escolas. Tais

eixos foram definidos tendo em vista a concepção de currículo como um processo de

seleção da cultura, bem como, pela necessidade de se atender ao perfil do educando da

EJA.

A cultura compreende toda forma de produção da vida material e imaterial e

compõe um sistema de significações envolvido em todas as formas de atividade social.

Por ser produto da atividade humana não se pode ignorar sua dimensão histórica. No

terreno da formação humana, a cultura é o elemento de mediação entre o indivíduo e a

sociedade e nesse sentido, possui um duplo caráter: remete o indivíduo à sociedade e é,

também, o intermediário entre a sociedade e a formação do indivíduo.

Como elemento de mediação da formação humana, torna-se o objeto da educação

que se traduz, na escola, em atividade curricular. Desse modo, podemos compreender o

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currículo “como a porção da cultura – em termos de conteúdos e práticas (de ensino,

avaliação etc) – que por ser considerada relevante num dado momento histórico, é trazida

para a escola, isso é, é escolarizada” (Willians, 1984). De certa forma, então, um

currículo guarda estreita correspondência com a cultura na qual ele se organizou, de

modo que ao analisarmos um determinado currículo poderemos inferir não só os

conteúdos que, explícita ou implicitamente, são vistos como importantes naquela cultura,

como, também, de que maneira aquela cultura prioriza alguns conteúdos em detrimento

de outros, isso é, podemos inferir quais foram os critérios de escolha que guiaram os

professores, administradores, curriculistas, etc, que montaram aquele currículo”. (Veiga-

Neto, 1995).

Se a cultura abarca toda produção humana, inclui, também, o trabalho de todas as

relações que ele perpassa. O trabalho compreende, assim, uma forma de produção da

vida material a partir do qual se produzem distintos sistemas de significação. É a ação

pela qual o homem transforma a natureza e, nesse processo, transforma-se a si mesmo.

É, portanto, a produção histórico-cultural que atribui à formação de cada novo indivíduo,

também, essa dimensão histórica. A ênfase no trabalho como princípio educativo não

deve ser reduzida à preocupação em preparar o trabalhador apenas para atender às

demandas do industrialismo e do mercado de trabalho, nem apenas destacar as

dimensões relativas à produção e às suas transformações técnicas (Arroyo, 2001). Os

vínculos entre a educação, escola e trabalho situam-se numa perspectiva mais ampla,

tendo em vista a constituição histórica do ser humano, de sua formação intelectual e

moral, sua autonomia e liberdade individual e coletiva, sua emancipação.

Um dos fatores que leva os educandos da EJA a retornarem para a escola está

relacionado à elevação do nível de escolaridade para atender ao contexto atual do mundo

do trabalho. No entanto, cada educando que procura a EJA apresenta, em sua

particularidade, um tempo social e um tempo escolar vivido no decorrer de sua vida, o que

implica na reorganização curricular, dos tempos e espaços escolares para atender o perfil

daqueles que buscam a emancipação.

Na dimensão escolar, o tempo de cada educando compreende um tempo definido

pelo período de escolarização e um tempo singular de aprendizagem, que no caso dos

educandos da EJA é bem diversificado, tendo em vista a especificidade dessa

modalidade de ensino que busca atender, ainda, o tempo de que o educando dispõe para

se dedicar aos estudos.

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O tempo e o espaço são aspectos da cultura escolar e, portanto fazem parte da

ação pedagógica, uma vez que regulam e disciplinam os educandos de formas

diferenciadas de escola para escola, ou mesmo, de sistema educacional para sistema

educacional.

A organização do tempo escolar compreende três dimensões: o tempo físico, o

tempo vivido e o tempo pedagógico. O primeiro está relacionado ao calendário escolar

organizado em dias letivos, horas/aula, bimestres que organizam e controlam o tempo da

ação pedagógica. O segundo diz respeito ao tempo vivido pelo professor nas suas

experiências pedagógicas, nos cursos de formação, na ação docente propriamente dita,

bem como, o tempo vivido pelos educandos nas experiências sociais e escolares. O

último compreende o tempo que a organização escolar disponibiliza para escolarização e

socialização do conhecimento, e ainda, o tempo de que o aluno dispõe para se dedicar

aos afazeres escolares internos e externos exigidos pelo processo educativo.

Pensar as práticas de significação que se devem gerar na escola, impõe estar

atento à dinâmica das relações sociais com o objetivo de “democratizar o saber, a cultura,

o conhecimento, bem como conduzir o educando a aprender o significado social e cultural

dos símbolos construídos, tais como, as palavras, as ciências, as artes, os valores,

dotados da capacidade de proporcionar-nos meios de orientação, de comunicação e de

participação”. (Arroyo, 2001)

Para que ocorram mudanças na forma de organizar o conhecimento na escola, é

imprescindível que toda a ação educativa esteja voltada para os educandos, é preciso

rever a cultura escolar em seus aspectos limitadores, como por exemplo, nas práticas

formais de planejamento que desconsiderem a dinamicidade e da concretude dos

processos de ensino e aprendizagem, nas aulas distanciadas da realidade de referência

do educando, nas práticas de avaliação coercitivas e burocráticas, na ausência de

interlocução entre a escola e a comunidade, dentre outras.

O currículo, entendido como seleção da cultura, como processo ordenador e

socializador do conhecimento que engloba toda ação pedagógica, é o principal elemento

de mediação da prática dos educadores e educandos, por isso, a organização dos

espaços, dos tempos escolares e da ação pedagógica, deve ser objeto de reflexão entre

os educandos para que o currículo seja significativo.

Se o currículo orienta toda a ação pedagógica, ele deve expressar os interesses

dos educadores e educandos: o conhecimento necessário para a compreensão histórica

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da sociedade; metodologias que dêem voz a todos os envolvidos nesse processo; bem

como uma avaliação que encaminhe para a emancipação.

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

REGIME ESCOLAR

A instituição escolar funciona nos períodos matutino, vespertino e noturno, de

acordo com a demanda de alunos da instituição de ensino e com expressa autorização da

Secretaria de Estado da Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando são registradas no

Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

O relatório final para registro de conclusão do curso, é emitido instituição de ensino

a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz curricular.

Este estabelecimento escolar poderá executar Ações Pedagógicas

Descentralizadas (APED’s) para atendimento de demandas específicas – desde que

autorizadas pela Secretaria de Estado da Educação – em locais onde não haja oferta de

EJA.

ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas. As disciplinas referentes

ao Ensino Fundamental – Fase I (PROEDUSE), Fase II e Ensino Médio estão dispostas

nas Matrizes Curriculares, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Pato Branco NRE: Pato BrancoANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

ÁREAS DO CONHECIMENTO TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA

LÍNGUA PORTUGUESA

1200 1440

MATEMÁTICAESTUDOS DA SOCIEDADE E

DA NATUREZATOTAL

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TOTAL 1200 1440

Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IIENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Pato Branco NRE: Pato BrancoANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA

LÍNGUA PORTUGUESA 280 336ARTE 94 112LEM – INGLÊS 213 256EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112MATEMÁTICA 280 336CIÊNCIAS NATURAIS 213 256HISTÓRIA 213 256GEOGRAFIA 213 256ENSINO RELIGIOSO 10 12

TOTAL 1600/1610h 1920/1932h/a

Total de Carga Horária do Curso 1600 horas ou 1920 h/a

A disciplina de Ensino Religioso é de oferta obrigatória pela escola no Ensino

Fundamental Fase II e de matrícula facultativa para o aluno.

O aluno que optar por frequentar as aulas de Ensino Religioso deverá no ato da

matrícula assinar o compromisso de cursar as aulas.

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO MÉDIOENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Pato Branco NRE: Pato BrancoANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA

L. PORTUGUESA E

LITERATURA174 208

LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128GEOGRAFIA 106 128SOCIOLOGIA 54 64FILOSOFIA 54 64LEM - ESPANHOL 106 128

TOTAL 1200 1440

Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a

A disciplina de LEM - Espanhol é de oferta obrigatória pela escola no Ensino Médio

e de matrícula facultativa para o aluno. O aluno optante pela disciplina deverá concluí-la,

sob pena de não obter o certificado de conclusão do curso.

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Do total de carga horária distribuída na matriz curricular do Ensino Fundamental

Fase I (PROEDUSE), Fase II e do Ensino Médio é obrigatória a frequência de 75%

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(setenta e cinco por cento) em cada disciplina, na organização coletiva, conforme

legislação vigente.

O material de apoio didático adotado pela SEED é um dos recursos para

desenvolvimento da escolarização na EJA.

As Ações Pedagógicas Descentralizadas (APED’s) são solicitadas pela

comunidade à instituição de ensino, conforme regulamentação em instrução própria,

ficando sujeitas à aprovação da SEED.

MARCO OPERACIONAL

RELAÇÕES DE TRABALHO

As relações de trabalho em nossa comunidade escolar são amigáveis, respeitosas,

obedecendo à hierarquia, onde cada um desenvolve seu trabalho visando a um ensino de

qualidade. Os problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações

emergenciais são resolvidos por grupos de trabalho envolvendo a direção, equipe

pedagógica, coordenadores, professores e funcionários. A direção exerce a função de

liderança na escola, com base no modelo participativo, dividindo o poder de decisão dos

assuntos escolares com toda a equipe.

O estágio não obrigatório, conforme lei nº 11788/08 para alunos do ensino médio,

como atividade não complementar é opcional ao estudante e deve permitir que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam aproveitadas e sirvam de ligação entre a

escola e o trabalho, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários.

O professor pedagogo, coordenador de ações pedagógicas ou professor designado

é o responsável pelo acompanhamento das práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno,

ainda que via não presencial para que este possa mediar a natureza do estágio e as

atribuições do aluno estagiário com o Plano de Trabalho Docente, de forma que os

conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais

relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente.

Cabe ao professor pedagogo, coordenador de ações pedagógicas ou professor

designado manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de

estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas de modo que estes possam

contribuir para esta relação prática.

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GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática é uma prática cotidiana que contempla o princípio da

reflexão, da compreensão e de transformação que envolve toda comunidade escolar. Os

trabalhadores da educação se organizam na luta por uma sociedade mais justa,

democrática, solidária, buscando alargar ao máximo os espaços de participação. A

gestão democrática apresenta-se como um desafio para a construção de novas relações

sociais, constituindo um espaço público de decisão e de discussão, sendo, portanto, a

bandeira de luta da classe educadora que almeja uma escola democrática de qualidade

e para todos.

RECURSOS HUMANOS

ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico nesta

instituição escolar na modalidade educação de jovens e adultos, exigir-se-á o profundo

conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função social da EJA,

do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações

inerentes à Educação e, em especial, à educação de jovens e adultos.

DIREÇÃO

O diretor do Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos deve

administrar juntamente com o Conselho Escolar, coordenando a execução de um plano

de trabalho construído coletivamente, no sentido de elevar o padrão de qualidade da

instituição escolar.

Em linhas gerais, o diretor trabalha com uma equipe constituída por diretor auxiliar,

professores, coordenadores, equipe de apoio pedagógico e administrativa. É responsável

pela gestão de todas as atividades pedagógicas e administrativas realizadas no Centro

Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos.

O principal papel deste líder é agir como motivador, responsável pela integração e

articulação das diversas atividades internas e externas, assim como pela definição de

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operações e tomada de decisões para que os objetivos fundamentais desta modalidade

de ensino sejam alcançados.

Cabe ao diretor ser um articulador da proposta pedagógica que se quer

desenvolver. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão ser desempenhadas

suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional ou da comunidade em que a escola

está inserida.

Com as atuais diretrizes, a escola passa a ser um espaço com autonomia

administrativa e pedagógica, o que exige consequentemente, um profissional apto a gerir

com competência os recursos financeiros que estão sendo descentralizados e gerenciar a

ação dos professores.

Operando a partir dos dados da realidade e das condições concretas existentes

nas escolas, espera-se que o diretor incentive o trabalho em equipe, de modo a mobilizar

a comunidade em torno do compromisso com a qualidade do ensino público.

Compete ao Diretor:

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

implementar a proposta pedagógica da instituição de ensino, em observância às

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação da instituição de ensino e submetê-lo à

aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a

comunidade escolar e colocando-os em edital público;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho

Escolar e fixando-os em edital público;

coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

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encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;

garantir o fluxo de informações na instituição de ensino e deste com os órgãos da

administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir os requerimentos de matrícula;

elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo

com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à

apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação

para homologação;

acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o

cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária, conteúdos aos

discentes e estágios;

assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,

após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou

fechamento de cursos;

participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

supervisionar o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas

estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões

de qualidade nutricional;

presidir o Conselho de Avaliação, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

definir horário e escalas de trabalho dos Funcionários que atuam nas Áreas de

Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares e equipe dos

Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e

Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando;

articular processos de integração da escola com a comunidade;

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solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de na

demanda de funcionários e professores da instituição, observando as instruções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino, juntamente com

a comunidade escolar;

cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica;

viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas – CELEM e demais atividades complementares;

disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional da instituição de

ensino;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;

possibilitar a atuação da Equipe Multidisciplinar no âmbito escolar referente a

Educação das Relações Étnicorraciais.

Compete ao Diretor Auxiliar:

Assessorar o diretor em todas as suas atribuições;

Substituir o diretor em suas faltas e impedimentos.

COORDENADOR GERAL DAS APED`S

receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas Descentralizadas

(APEDs);

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organizar os processos dessas ações para análise pelo respectivo Núcleo Regional

de Educação;

elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma de Ações

Pedagógicas Descentralizadas – APEDs;

digitar os processos no sistema e encaminhar para justificativa da

direção da instituição;

acompanhar o funcionamento de todas as turmas de Ações

Pedagógicas Descentralizadas – APEDs, vinculadas a instituição;

acompanhar a matrícula dos alunos e a inserção dessas matrículas no sistema;

organizar a documentação dos alunos para a matrícula;

organizar as listas de frequência e de notas dos alunos;

enviar material de apoio didático para as turmas de Ações

Pedagógicas Descentralizadas – APEDs;

responder ao Núcleo Regional de Educação sobre o funcionamento das

turmas de Ações Pedagógicas Descentralizadas – APEDs;

organizar o rodízio dos professores nas disciplinas ofertadas, garantindo

o atendimento aos alunos de todas as turmas, por profissionais habilitados;

orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem realizadas

durante as horas-atividade dos professores;

realizar reuniões periódicas de estudo que promovam a troca de

experiências e a avaliação do processo ensino e aprendizagem;

elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em comunidades

que necessitam de escolarização;

acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes;

conhecer e fazer cumprir a legislação vigente;

prestar à direção, à equipe pedagógica da instituição e ao Núcleo Regional de

Educação, quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a realização da

escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas – APEDs, sob sua

coordenação;

realizar a avaliação institucional conforme orientação da Secretaria de Estado da

Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

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manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

COORDENADOR ITINERANTE DAS APED´S

acompanhar o funcionamento in loco de Ações Pedagógicas Descentralizadas

APED

atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos alunos;

verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas;

observar e registrar a presença dos professores;

atender à comunidade nas solicitações de matrícula;

solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico;

solicitar e distribuir as listas de frequência e de nota dos alunos;

encaminhar as notas e frequências dos alunos para digitação;

acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral qualquer

problema neste procedimento;

solicitar e organizar a documentação dos alunos para a matrícula;

acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as turmas de

Ações Pedagógicas Descentralizadas – APEDS, sob sua responsabilidade;

participar das reuniões pedagógicas e da hora-atividade, juntamente com os

professores;

realizar a avaliação institucional conforme orientação da Secretaria de Estado da

Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

cumprir e fazer cumpri o disposto no Regimento Escolar.

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COORDENADOR DE EXAMES SUPLETIVOS

tomar conhecimento do edital de Exames;

fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital;

verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os Exames

possam ser realizados;

digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos;

conferir a inserção das inscrições dos candidatos no sistema por meio da emissão

de Relatório de Inscritos;

solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário,

para realização dos Exames;

solicitar à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,

as provas em Braille e as ampliadas das etapas a serem realizadas, quando for o

caso;

solicitar à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais;

comunicar ao Núcleo Regional de Educação todos os procedimentos

tomados para realização dos Exames;

receber os materiais dos Exames Supletivos nos Núcleo Regional de Educação;

capacitar a(s) equipe(s) de trabalho da instituição para a realização

dos Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em especial,

da organização e do preenchimento dos cartões-resposta;

acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança e

tranquilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos Exames;

divulgar as Atas de resultado;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado

da Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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PROFESSOR PEDAGOGO

O professor pedagogo deve desenvolver um trabalho com todo o coletivo da

escola, traçando as estratégias de ação que favoreça a atuação em grupo, de forma a

diagnosticar a situação da escola, propondo encaminhamentos para melhoria no processo

de ensino aprendizagem, assessorando o trabalho pedagógico de forma dialética

possibilitando tanto o avanço docente quanto discente.

Para efetivação do trabalho o professor pedagogo deve ser um incansável

pesquisador, oferecendo metodologias adequadas à modalidade da EJA, adaptadas à

realidade da escola, possibilitando aos professores segurança para (re)elaboração de

suas práticas pedagógicas, planejando e implementando um programa de educação

continuada para docentes.

Sendo o professor pedagogo o primeiro profissional com o qual os alunos terão

contato para reconhecer a sistemática da escola, deve informar-lhes sobre a estrutura e o

funcionamento da instituição, as formas de atendimento, material utilizado e os recursos

disponíveis. Para tanto precisa conhecer os educandos, buscando as informações

necessárias para compreensão da realidade social em que o processo pedagógico está

inserido e sobre como deve atuar juntamente com os demais profissionais da equipe

escolar, permitindo a análise das necessidades e a identificação de prioridades. Assim

sendo, proporcionar aos alunos reflexão sobre suas responsabilidades e potencialidades,

buscando promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento pleno do

educando para que o acesso, a permanência e o sucesso dos estudos sejam

assegurados.

O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no

administrativo, tais como:

coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico e do Plano de Ação da instituição de ensino;

orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular

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da instituição de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado

da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores da instituição de ensino;

promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração

de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais da

instituição de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento

do trabalho pedagógico escolar;

organizar, junto à direção da escola, a realização do Conselho de Avaliação, de

forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido na instituição de ensino;

coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Avaliação;

subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da

instituição de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,

debates e oficinas pedagógicas;

organizar a hora-atividade dos professores da instituição de ensino, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear

um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com

vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

orientar e acompanhar a distribuição e disponibilização, conservação e utilização

dos livros e demais materiais pedagógicos, na instituição de ensino, fornecidos

pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto

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Político Pedagógico da instituição de ensino;

planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos espaços

da biblioteca;

acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e

Biologia e de Informática;

propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Secretaria de Estado da Educação;

coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico da

instituição de ensino;

acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem

desenvolvidas na instituição de ensino;

avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua

adequação à formação cultural e profissional do aluno;

exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses,

de relatório das atividades, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para

outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se de

estágio não obrigatório;

elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus educandos, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico

da instituição de ensino;

acompanhar o processo de avaliação institucional da instituição de ensino;

participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,

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conforme legislação em vigor;

organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos,

horas e conteúdos aos discentes;

orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe e a

Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência;

registrar o acompanhamento da vida escolar do aluno;

organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos Docentes

da instituição de ensino;

solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário;

acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando

contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento

integral;

acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

acionar serviços de proteção aos jovens, adultos e idosos, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

educacionais especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e

curriculares e no processo de inclusão na escola;

manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos

com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e

trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre

Educação Especial e ensino regular;

acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas – CELEM;

orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada

disciplina;

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coordenar e acompanhar ações descentralizadas – APED´s e Exames Supletivos,

(quando na instituição de ensino não houver coordenação específica dessa ação,

com a devida autorização);

assegurar a realização do processo de avaliação institucional da instituição

de ensino;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

elaborar seu Plano de Ação;

assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório

em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo,

ideologia, condição sócio cultural;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,

no processo de ensino e aprendizagem;

participar da equipe multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-Raciais,

subsidiando professores, funcionários e alunos;

fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que

presta serviço na instituição conveniada;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

DOCENTES

O processo educativo deve estar compromissado com a mudança social, buscando

garantir a formação de identidade dos cidadãos, numa educação emancipatória, onde o

ponto de partida deve ser a experiência dos sujeitos envolvidos. Pensar na formação do

jovem e adulto trabalhador que responda às novas exigências da sociedade, requer um

educador capaz de fazer a mediação entre o senso comum e o saber sistematizado,

através do diálogo e da observação permanente, criando espaços de interação, propondo

atividades que propiciem o pensar de forma crítica e reflexiva, despertando no aluno o

espírito de pesquisa, de busca, do prazer em aprender, exercitando a compreensão de si

mesmo, dos outros e do mundo.

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Os professores, intelectuais que são, devem tornar-se pesquisadores dos

conteúdos que ensinam e da prática pedagógica que desenvolvem, procurando

aperfeiçoar seu desempenho profissional, situando-se melhor no mundo, engajando-se na

luta por transformá-lo.

A escola possui professor com carga horária de 20 horas semanais de Apoio e

Comunicação Alternativa que atende cadeirantes com suporte pedagógico.

Desta forma, cabe ao docente:

participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político

Pedagógico da instituição de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo

Conselho Escolar;

elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular da

instituição de ensino, em consonância com o Projeto Político Pedagógico e as

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político Pedagógico da

instituição de ensino;

elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento, pelo aluno;

proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno;

proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se

de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político

Pedagógico da instituição de ensino;

promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do

período letivo;

participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e

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apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com

vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório

em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo,

ideologia, condição sócio cultural;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,

no processo de ensino e aprendizagem;

participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao

professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem,

da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no

processo de intervenção educativa;

estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação

artística;

participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tamadas, as quais

serão registradas e assinadas em Ata;

propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à

equipe pedagógica;

cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;

manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis na instituição de ensino;

participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola

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com as famílias a comunidade;

dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e

ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e

educativa;

participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de Programas a serem

inseridos no Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino;

comparecer a instituição de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem

atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado

da Educação;

trabalhar a temática da Educação das Relações Éticorraciais para o Ensino de

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena nas disciplinas, quando o

conteúdo exigir;

utilizar adequadamente os espaços e materiais didático pedagógicos disponíveis,

como meios para implementar uma metodologia de ensino adequada à

aprendizagem de cada jovem, adulto e idoso;

atuar na instituição de ensino sede, nas organizações coletiva e individual, como

também nas Ações Pedagógicas Descentralizadas, autorizadas pela Secretaria de

Estado da Educação;

participar da aplicação dos Exames Supletivos autorizados pela Secretaria de

Estado da Educação, quando docente da Educação de Jovens e Adultos;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;

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Da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação com o Educando

Os Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e

Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando tem a

seu encargo zelar pela segurança e realizar os serviços de conservação, manutenção,

preservação, alimentação no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela

direção da instituição de ensino.

Compete aos funcionários que zelam pela segurança e atuam nos serviços de

conservação, manutenção e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e

instalações:

zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente;

utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

auxiliar no acompanhamento da movimentação dos alunos em horários de

recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança

dos estudantes, quando solicitado pela direção;

atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e

de alimentação;

auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,

muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no

ambiente escolar;

auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto à

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e

as correspondentes ao uso do banheiro;

auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades

escolares;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

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participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o devido

destino, conforme exigências sanitárias;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado da Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função;

coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos

períodos de atividades escolares;

zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas

disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes na instituição de ensino;

comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança

dos alunos;

percorrer as diversas dependências da instituição, observando os alunos quanto

às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

encaminhar ao setor competente da instituição de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se

fizer necessário;

auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o

seu período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

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profissional;

zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais

didático pedagógicos;

auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático pedagógicos;

atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores da instituição de ensino;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado da Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas,com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares

Os funcionários das áreas de administração escolar e operação de multimeios

escolares atuam na secretaria, biblioteca e laboratório(s) da instituição de ensino.

O funcionário que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado pela

direção da instituição de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da

Secretaria de Estado da Educação.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

Compete a(o) Secretária(o) Escolar:

conhecer o Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino;

cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria

de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal da

instituição de ensino;

distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

funcionários;

receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

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organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às

autoridades competentes;

encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade

da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento da instituição de ensino, conforme disposições do Regimento

Escolar;

zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe

com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;

cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

organizar o Livro Ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua frequência, em formulário próprio;

secretariar os Conselhos de avaliação e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

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comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no Sistema

de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando

solicitado;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

Organizar, registrar e expedir a documentação escolar dos alunos que frequentam

as Ações Pedagógicas Descentralizadas da Modalidade Educação de Jovens e

Adultos;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

CONSELHO ESCOLAR

O conselho escolar, aprovado por ato próprio é um órgão colegiado, representativo

da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,

sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando

a Constituição, a LDB, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político

Pedagógico e o Regimento da Escola/ Colégio, para o cumprimento da função social e

específica da escola.

É concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de participação da

comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública,

constituindo-se como órgão máximo de direção da instituição de ensino.

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Deve ser constituído pelos princípios da representatividade democrática, da

legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função político-

pedagógica na gestão escolar.

O conselho escolar abrange toda comunidade escolar e tem como principal

atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola,

eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida na instituição de ensino.

AMAF – ASSOCIAÇÃO DE MESTRES ALUNOS E FUNCIONÁRIOS

A Associação de Mestres, Alunos e Funcionários desta

instituição de ensino é pessoa jurídica, de direito privado, órgão de representação

do corpo docente e discente da escola, de utilidade pública, não tendo caráter partidário,

religioso, de raça, e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e

conselheiros, tratando-se de trabalho voluntário.

A Associação de Mestres, Alunos e Funcionários tem como função, entre outras,

planejar, acompanhar, aplicar e gerenciar os recursos financeiros, proporcionar condições

aos educandos de participar de todo o processo escolar e participar da elaboração do

projeto político pedagógico da escola. É regida por estatuto próprio, de acordo com a lei

vigente.

A AMAF pode definir, em assembléia, o valor da contribuição voluntária, em até

10% do salário mínimo (anual), de acordo com a lei vigente.

AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS

Matrícula;

Transferência;

Aproveitamento de estudos;

Revalidação e Equivalência;

Regularização da Vida Escolar;

Calendário Escolar;

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Acompanhamento de frequência dos alunos menores por meio do “FICA”;

Aulas coletivas;

Aulas individuais;

Avaliações processuais;

Portifólio;

Recuperação de estudos;

Classificação;

Reclassificação;

Exames Supletivos;

Turmas APED,s

Conselho de avaliação.

AÇÕES DIFERENCIADAS:

Oficinas de Páscoa;

Olimpíadas de Matemática e Astronomia;

Jogos Escolares (PROEDUSE);

Dia do Estudante;

Passeios e Viagens culturais;

Mostras;

Feiras;

Seminários;

Soletrando;

Festa Junina;

Relatos de experiências de alunos egressos;

Patrulha Escolar;

Parceria na execução com CRTE – Capacitação Agentes I e II, e

Capacitação Professores PDE;

Acompanhamento dos alunos desistentes em sala de aula por meio

de livro de registros com professor e pedagogo;

Acordo de cooperação entre escola e entidades: PROE, CEINE e

CIEE conforme regulamentação própria;

Semana Cultural abordando as seguintes temáticas:

- Educação Ambiental: Conscientizar para sobreviver;

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- Trabalhando com régua e compasso;

- Conhecendo um pouco a História de Pato Branco;

- Telecine cultural;

- Viagem pela História da Literatura Brasileira;

- Circo: o corpo se expressa por da arte;

- O que não pode ser visto pelo olho humano;

- Recital;

– Desenvolvendo o imaginário, a estética e o belo.

ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

BIBLIOTECA

A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo encontra-se à

disposição de toda comunidade escolar e está a cargo de profissionais competentes para

o exercício da função.

A biblioteca tem regulamento próprio, onde estão explicitados sua organização,

funcionamento e atribuições do responsável. O regulamento da biblioteca é elaborado

pelo seu responsável, sob orientação da equipe pedagógica, com aprovação da direção e

do conselho escolar.

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS NATURAIS, QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA

O laboratório de ciências naturais, Química, Física e Biologia constitui um espaço

pedagógico para o uso dos professores e educandos. Para isso o professor deverá:

Deixar os materiais e o laboratório limpos, após o uso;

Comunicar à direção, a quebra de objetos, falta de reagentes e o não funcionamento

de equipamentos;

Fazer uso do laboratório somente se os educandos estiverem sob seu

acompanhamento;

Retirar material do laboratório com autorização prévia da direção escolar;

Responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar acidentes,

devendo comunicar imediatamente a direção escolar quando houver ocorrência;

Esclarecer aos educandos as normas de segurança para o uso do laboratório.

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LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Este estabelecimento de ensino oferece recursos tecnológicos de informática e

softwares educacionais ao corpo docente, mantendo-se atualizado nas novas tecnologias

de apoio ao ensino, para garantir e ampliar a qualidade do processo de ensino e

aprendizagem.

O laboratório de informática Paraná Digital constitui-se em um espaço de apoio ao

corpo docente e está à disposição do mesmo e de seus respectivos educandos.

O ensino informatizado na escola tem por objetivos:

Complementar o conteúdo, por meio de abordagens diferentes às desenvolvidas no

processo pedagógico escolar com o professor;

Capacitar os educandos a manusear o computador nas atividades escolares e

cotidianas;

Propiciar ao aluno a possibilidade de ser sujeito do seu próprio conhecimento.

Para o uso do laboratório de informática o professor deve:

Requisitar o uso do laboratório de informática ao professor pedagogo ou ao diretor,

obedecendo calendário de atividades, bem como das aulas que serão utilizadas de

acordo com o acervo do laboratório;

Comunicar ao responsável a quebra de objetos, falta de material ou mesmo o não

funcionamento de equipamentos.

Fazer uso do laboratório somente se os educandos tiverem acompanhamento ou na

presença de um responsável;

Esclarecer os educandos quanto ao uso do laboratório de informática.

AVALIAÇÃO

O modelo social brasileiro, voltado para atender às necessidades do capital é, na

sua essência, seletivo e excludente. A escola, inserida neste modelo, pouco avalia a

aprendizagem, mas examina, pontua e classifica.

Mudar a forma de avaliação pressupõe mudar também a relação ensino

aprendizagem e a relação educador-educando, tendo em vista que esta mudança, para

muitos, pressupõe a perda de poder. Os educadores que ainda estão presos a essas

concepções e se utilizam da coerção por meio da avaliação, confundem o silêncio e a

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submissão do educando com aprendizagem e reforçam a permanência de uma sociedade

excludente e seletiva.

É preciso construir uma nova cultura avaliativa, que propicie à escola questionar o

seu papel e comprometer-se com a construção e socialização de um conhecimento

emancipatório. A avaliação é um meio e não um fim em si mesmo. É um processo

contínuo, diagnóstico, dialético e deve ser tratada como parte integrante das relações de

ensino aprendizagem.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações

contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:

• investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

• contínua: permite a observação permanente do processo ensino prendizagem

e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

• sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando

instrumentos diversos para o registro do processo;

• abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola

do educando;

• permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo

educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

Os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como ponto de partida

real, realizando a avaliação a partir das experiências acumuladas e das transformações

que marcarem seu trajeto educativo. A avaliação será significativa se estiver voltada para

a autonomia dos educandos.

A avaliação perpassa e é perpassada pelo coletivo da escola e possibilita a

indicação de caminhos mais adequados e satisfatórios para a ação pedagógica. Em

outras palavras, a avaliação não pode ser um mecanismo para classificar, excluir ou

promover o aluno, mas um parâmetro da práxis pedagógica, tomando os erros e os

acertos como elementos sinalizadores para o seu replanejamento.

Assim, o processo educativo é parte integrante da práxis pedagógica e deve estar

voltada para atender às necessidades dos educandos, considerando seu perfil e a função

social da EJA, isto é, seu papel na formação da cidadania e na construção da autonomia.

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É diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente;

Utiliza técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa;

Para fins de promoção ou certificação, são registradas 02(duas) a 06 (seis) notas

por disciplina, que correspondem às provas individuais escritas e também a outros

instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,

obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme

descrito no regimento escolar.

É realizada no processo de ensino e aprendizagem sendo os resultados expressos

em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula

zero), de acordo com a Resolução nº 3794/04 – SEED;

O educando deve atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada

registro da avaliação processual. Caso contrário, tem direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação é ofertada como acréscimo ao processo

de apropriação dos conhecimentos;

Para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média

final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais; devendo os

mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

Os resultados das avaliações dos educandos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida

escolar do educando;

O educando portador de necessidades educativas especiais, é avaliado não por

seus limites, mas pelos conteúdos que é capaz de desenvolver.

A avaliação é compreendida como uma prática reflexiva e diagnóstica que orienta a

intervenção pedagógica, bem como dá indicativos para acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos educandos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando técnicas e

instrumentos diversificados, com as finalidades educativas, expressas na proposta

pedagógica.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

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conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Para fins de promoção no Ensino Fundamental - Fase I, na modalidade Educação

de Jovens e Adultos, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada Áreas de

Conhecimento e frequência mínima de 75% do total da carga horária do curso.

Para fins de promoção ou certificação, na modalidade Educação de Jovens e

Adultos, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina e frequência

mínima de 75% do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100%

na organização individual.

Para fins de registro do acréscimo da carga horária da disciplina de Língua Espanhola na

documentação escolar, o aluno deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) e

frequência mínima de 75% do total da carga horária da disciplina.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A oferta de recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dá concomitantemente ao processo

ensino aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo

direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação é individualizada, organizada com atividades significativas, com

indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de

aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, é oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos

conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação,

conforme o descrito no regimento escolar.

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. No Ensino Fundamental -

Fase I, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, o aluno oriundo de organização por

série/período/etapa/semestre, terá matricula inicial em todas as Áreas de Conhecimento,

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sem aproveitamento de estudos, podendo utilizar-se dos procedimentos de reclassificação,

desde que o aluno demonstre possibilidade de avanço, para o Ensino Fundamental - Fase II.

No Ensino Fundamental - Fase II e Médio, na Educação de Jovens e Adultos, o

aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas concluídas com

êxito, por meio de cursos organizados por disciplina, por etapas, cuja matrícula e resultados

finais tenham sido realizados por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a

comprovação de conclusão.

O aluno que apresentar a comprovação de conclusão da disciplina de Língua

Espanhola, terá o registro do acréscimo da carga horária na documentação escolar.

O aluno oriundo de organização de ensino por série/período/etapa/semestre/bloco

concluída com êxito, poderá requerer na matrícula inicial da disciplina, aproveitamento de

estudos, mediante apresentação de comprovante de conclusão da

série/período/etapa/semestre/bloco a ser aproveitada:

- Para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, o aproveitamento de estudos de

série e de período(s)/etapa(s)/semestre(s)/bloco(s) concluídos com êxito, equivalente(s) à

conclusão de uma série do ensino regular, será de 25% da carga horária total de cada

disciplina da Educação de Jovens e Adultos - EJA.

- No Ensino Médio, o aproveitamento máximo será de 50% do total da carga horária de cada

disciplina da Educação de Jovens e Adultos - EJA.

- Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga horária restante

de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino Fundamental - Fase II e

obter as seguintes quantidades de registros de nota:

I - Língua Portuguesa e Matemática, aluno com aproveitamento de estudos de:

a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas;

c) 75%, deverá ter 2 (dois) registros de notas.

II - Geografia, História, Ciências naturais e Língua Estrangeira Moderna,

aluno com aproveitamento de estudos de:

a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas;

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b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;

c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de nota.

III - Arte e Educação Física, aluno com aproveitamento de estudos de:

a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 1 (um) registro de nota;

c) 75%, deverá ter 1 (um) registro de nota.

Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga horária

restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino Médio e obter

as seguintes quantidades de registros de nota:

I. Portuguesa e Literatura e Matemática, aluno com aproveitamento de estudos de:

a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas;

II. Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, aluno

com aproveitamento de estudos de:

a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;

III. Arte, Filosofia, Sociologia e Educação Física, aluno com aproveitamento de

estudos de:

a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas;

b) 50%, deverá ter 1 (um) registro de nota;

- O aluno, oriundo de organização de ensino por série/período/etapa/semestre/bloco

concluído com êxito e com a disciplina de Língua Espanhola em curso, de forma opcional,

esta não terá aproveitamento de estudo na Educação de Jovens e Adultos - EJA.

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Na Educação de Jovens e Adultos a disciplina de Língua Estrangeira Moderna

obrigatória, concluída através de curso organizado por disciplina ou de Exames, diferente de

Inglês, ofertado na Educação de Jovens e Adultos - EJA, poderá ser aproveitada para fins

de conclusão da disciplina de Língua Estrangeira Moderna: Inglês, mediante apresentação

do Histórico Escolar.

AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

A avaliação da instituição escolar significa acompanhar metodicamente as ações a

fim de verificar se as funções estão sendo realizadas e atendidas, levando em

consideração os seguintes itens: gestão participativa, pedagógica, de pessoas, de

serviços de apoio, recursos físicos e financeiros, de resultados.

Para que essa avaliação seja possível, sob a coordenação do conselho escolar,

serão acompanhados e avaliados o material didático, o currículo, o sistema de orientação

docente, a infra-estrutura material da escola, a metodologia, a atuação da equipe

pedagógica/administrativa, os resultados dos cursos ofertados, enfim, toda ação deste

centro, que ocorrerá com mecanismos criados pelo próprio estabelecimento de ensino

para auto-avaliação interna e com mecanismos criados pela mantenedora.

Para esta avaliação, os educandos e professores serão ouvidos separadamente,

respondendo a instrumentos por escrito, para verificar se as opiniões são consensuais.

Os resultados serão analisados pela comunidade escolar, sob a coordenação do

conselho escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente Projeto Político Pedagógico foi desenvolvido baseado na Proposta

Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos e do Regimento Escolar e norteado pelas

Diretrizes Curriculares Estaduais para Educação de Jovens e Adultos (DCE’S).

Todo o processo de desenvolvimento do referido projeto se deu de forma conjunta

e efetiva, envolvendo direção, conselho escolar, equipe pedagógica, professores e

funcionários do estabelecimento, seguindo orientações deste NRE e da Secretaria de

Estado da Educação.

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Tendo em vista os 03 (três) eixos articuladores da Educação de Jovens e Adultos

(EJA): cultura, trabalho e tempo, concebeu-se o Projeto Político Pedagógico como um

processo transformador, capaz de atender às necessidades do perfil do educando da

Educação de Jovens e Adultos (EJA), privilegiando os princípios da participação, do

planejamento, da flexibilidade, da solidariedade, da articulação, da descentralização, da

administração pedagógica colegiada, dos relacionamentos democráticos e da prática da

justiça social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CEEBJA. Parecer nº 004/2008, Regimento Escolar.

CEEBJA. Parecer nº 68/2010, Proposta Pedagógica Curricular.

FROGOTTO, Gaudêncio (Org.) Educação e crise do trabalho: perspectivas de

final de século. 6.ed.Petrópolis: Vozes, 2001, p. 138-165.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para educação de jovens

e adultos. Brasília. 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática

educativa. 30.ed., São Paulo: Paz e Terra, 2004.

KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que

vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.

Lei nº 8.069/90 – ECA – Estatuto da Criança e Adolescente.

Lei nº 9.394/96 – LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Lei nº 11.788/08 – Dispõe sobre estágios.

SSED/SEJA, Diretrizes curriculares da educação de jovens e adultos. Curitiba:

SEED.2008.

VEIGA-NETO, Alfredo. Cultura e currículo. Texto apresentado no curso de

extensão Teoria e Prática da Avaliação Escolar, promovido pela UFRGS, para o

Conselho de Direitos das Escolas Agrotécnicas Federais, na EAF de Sertão, 1995.

WILLIANS, Raymond. Cultura. Trad. De Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1992