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6 de outubro de 2008 ano 12 nº 229 Eventos em Belém reforçam a presença da Eletronorte em parcerias institucionais Parafusos de torres são achatados para evitar vandalismo Celg G&T e Eletronorte: mais energia limpa e renovável O governador do Estado de Goiás, Alcides Rodri- gues; o presidente da Cen- trais Elétricas de Goiás- Celg G&T, Ênio Andrade Branco; e o presidente da Eletronorte, Jorge Palmei- ra (foto), assinaram, em solenidade no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, o Termo de Compromisso para Ampliação do Parque Gerador de Energia Elétri- ca do Estado de Goiás, fir- mado entre o governo es- tadual, a Celg G&T, e mais 12 empresas parceiras nos empreendimentos, entre elas a Eletronorte, com participações em hidrelé- tricas no Rio Palma: Barra do Palma, com 58 MW, e Arraias, com 93 MW. O evento marca a volta de Goiás a investir fortemen- te na geração de energia elétrica, envolvendo em- presas privadas e estatais como a Queiroz Galvão, Alupar, Andrade Gutier- rez, Eletronorte, e, por conseguinte, a própria Eletrobrás. Alcides Rodrigues disse que a ampliação da capa- cidade de geração mostra a intenção de transformar Goiás num polo irradiador de energia também para outros estados e até para países próximos. “A capa- cidade desses pequenos e médios aproveitamentos hidrelétricos é tão grande que ultrapassa a potência de várias grandes hidroe- létricas juntas, sem causar o mesmo impacto ambien- tal. Esta potencialidade já estará sendo aproveitada, com investimentos de mais de R$ 2 bilhões, gerando milhares de empregos di- retos e indiretos. Após a conclusão dos estudos de inventário, e feita a apli- cação de R$ 12 milhões iniciais no projeto, outros empreendimentos atrairão investimentos de mais R$ 1,5 bilhão. Temos a satis- fação de ver a Eletronorte, uma empresa forte, so- mando forças com a Celg G&T. Só nos alegra vê-la interessada em investir aqui”. Jorge Palmeira escla- receu que a Eletronor- te será também parceira em Corumbá III, no Rio Corumbá, comprando da Celg ativos de 12% do empreendimento. A Usi- na entrará em operação em fevereiro de 2009. O consócio tem a parceria também da Companhia Energética de Brasília - CEB. Segundo Palmeira, a Eletronorte busca, es- trategicamente, não só a construção de grandes usi- nas, mas pretende investir também nos pequenos e médios aproveitamen- tos. “Esta parceria muito nos orgulha. Temos inte- resse também no apro- veitamento Pau D´Arco, pois, estando na mesma calha de Arraias e Barra do Palma, os três apro- veitamentos juntos terão custos de construção re- duzidos. A Celg tem óti- ma capilaridade no esta- do, e espero termos esta parceira estratégica em muitos outros negócios e empreendimentos. Ela está num bom momen- to, pois equacionou a sua dívida e adota a gestão profissional”.

Celg G&T e Eletronorte: mais energia limpa e renovável · calha de Arraias e Barra ... passaram a fazer parte do qua-dro de colaboradores, ... empresa da qual a Eletro-norte faz

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6 de outubro de 2008 ano 12 nº 229

Eventos em Belém reforçam a presença da Eletronorte em

parcerias institucionais

Parafusos de torres são achatados para evitar vandalismo

Celg G&T e Eletronorte: mais energia limpa e renovável

O governador do Estado de Goiás, Alcides Rodri-

gues; o presidente da Cen-trais Elétricas de Goiás- Celg G&T, Ênio Andrade Branco; e o presidente da Eletronorte, Jorge Palmei-ra (foto), assinaram, em solenidade no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, o Termo de Compromisso para Ampliação do Parque Gerador de Energia Elétri-ca do Estado de Goiás, fir-mado entre o governo es-tadual, a Celg G&T, e mais 12 empresas parceiras nos empreendimentos, entre elas a Eletronorte, com participações em hidrelé-tricas no Rio Palma: Barra do Palma, com 58 MW, e Arraias, com 93 MW. O evento marca a volta de Goiás a investir fortemen-te na geração de energia elétrica, envolvendo em-presas privadas e estatais como a Queiroz Galvão, Alupar, Andrade Gutier-rez, Eletronorte, e, por conseguinte, a própria Eletrobrás.

Alcides Rodrigues disse que a ampliação da capa-cidade de geração mostra a intenção de transformar

Goiás num polo irradiador de energia também para outros estados e até para países próximos. “A capa-cidade desses pequenos e médios aproveitamentos hidrelétricos é tão grande que ultrapassa a potência de várias grandes hidroe-létricas juntas, sem causar o mesmo impacto ambien-tal. Esta potencialidade já estará sendo aproveitada, com investimentos de mais de R$ 2 bilhões, gerando milhares de empregos di-retos e indiretos. Após a conclusão dos estudos de inventário, e feita a apli-cação de R$ 12 milhões iniciais no projeto, outros empreendimentos atrairão investimentos de mais R$ 1,5 bilhão. Temos a satis-fação de ver a Eletronorte, uma empresa forte, so-mando forças com a Celg G&T. Só nos alegra vê-la interessada em investir aqui”.

Jorge Palmeira escla-receu que a Eletronor-te será também parceira em Corumbá III, no Rio Corumbá, comprando da Celg ativos de 12% do empreendimento. A Usi-na entrará em operação

em fevereiro de 2009. O consócio tem a parceria também da Companhia Energética de Brasília - CEB. Segundo Palmeira, a Eletronorte busca, es-trategicamente, não só a construção de grandes usi-nas, mas pretende investir também nos pequenos e médios aproveitamen-tos. “Esta parceria muito nos orgulha. Temos inte-resse também no apro-veitamento Pau D´Arco,

pois, estando na mesma calha de Arraias e Barra do Palma, os três apro-veitamentos juntos terão custos de construção re-duzidos. A Celg tem óti-ma capilaridade no esta-do, e espero termos esta parceira estratégica em muitos outros negócios e empreendimentos. Ela está num bom momen-to, pois equacionou a sua dívida e adota a gestão profissional”.

6 de outubro de 2008 ano 12 nº 229

Nova turma do Jovem Aprendiz tem aula inaugural

No ano passado, ele foi entrevistado pelo Novo Norte Brasília

como um dos 30 jovens que integraram a primeira turma do Jovem Aprendiz na Empresa. Um ano depois, no mesmo auditório, Rafael Rodrigues de Souza fala da tribuna aos jovens que começam neste semestre a segunda turma do programa. Rafael chegou a ser contratado pela Eletronorte e hoje é ins-trutor de segurança do trabalho no Senai.

A aula inaugural reuniu 38 jovens que atuarão na Sede. No Distrito Federal o programa é desenvolvido em parceria com o Senai e a ONG Jerônimo Candinho. O Jovem Aprendiz proporciona formação técnico-profissional nos estados de Ro-raima, Acre, Rondônia, Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.

Presente no evento, o dire-tor Econômico-Financeiro, An-tônio Barra, deu as boas-vindas aos jovens: “Quem sabe, a exemplo de outros jovens que passaram a fazer parte do qua-

dro de colaboradores, vocês possam também fazer parte da Eletronorte”, disse.

Representando o Diretor-Presidente, a gerente de Res-ponsabilidade Social, Odete Balduíno (no destaque, ao lado), agradeceu às entidades parcei-ras e elogiou o trabalho que vem mudando a realidade de jovens que estão tendo a opor-tunidade de qualificação, expe-riência e aprendizado. “O que posso desejar a vocês é que continuem sendo aprendizes. Tenham mentes inquietas, per-guntem, questionem, aprovei-tem essa oportunidade e nunca deixem de aprender durante a vida”. Para Odete, o programa também contribui para o coti-diano nas áreas que recebem os aprendizes. “Eles são muito bem-vindos e, em cada área, todos nós percebemos que a Empresa está fazendo a diferen-ça na vida desses jovens, de suas famílias e na sociedade”, afirma.

Para a coordenadora pe-dagógica do Senai-DF, Thaís de Luca Cardeal, a Eletronorte vai, com certeza, colher os frutos do

deu as boas-vindas aos jovens e citou como exemplo a sua história de vida. “Fui aluna do Senai, tive oportunidade de estagiar na Eletronorte e estou aqui até hoje”. Também parti-ciparam da cerimônia a coor-denadora do Núcleo de Apoio às Atividades de Fiscalização da Delegacia Regional do Tra-balho, Isabela Galvão Diniz, e o diretor-presidente da ONG Jerônimo Candinho, José Mi-randa de Oliveira Filho.

Lançado projeto Seqüestro de CarbonoEm alusão ao Dia da Árvo-

re, a Regional de Produção e Comercialização de Tucuruí lançou o projeto “Seqüestro de Carbono: uma alternativa local para a melhoria da qua-

lidade ambiental do planeta”. Na ocasião, os colaborado-res fizeram plantio de apro-ximadamente 150 mudas arbóreas, de um total de mil exemplares cultivados na Ilha

de Germoplasma, iniciando a revitalização de uma área de quatro mil m² localizada no canteiro de obras da Hidrelé-trica de Tucuruí.

O objetivo é promover um ambiente mais equilibrado e harmonioso, recuperar ter-ras degradadas com o plantio de espécies amazônicas, sen-sibilizar a comunidade para a importância de preservar as florestas e os demais recursos naturais e fortalecer o com-promisso socioambiental da Eletronorte.

A implantação do Projeto pretende também contribuir para a redução do efeito estufa no planeta. Estudos apontam

as florestas em crescimento como importantes “seqües-tradoras de carbono”, ou seja, com grande capacidade de absorver o subproduto da queima de combustíveis fósseis, liberado na forma de oxigênio. Isto significa que florestas em crescimento são fundamentais para a diminui-ção de poluentes na atmos-fera.

programa. Segundo ela, o Senai é hoje umas das entidades que mais capacita profissionais e par-cerias como essa são a essência

do Jovem Aprendiz. “É um orgu-lho trabalhar com uma Empresa que valoriza os profissionais. A Eletronorte e a ONG Jerônimo Candinho nos dão subsídios para desenvolver o trabalho de for-mação com qualidade”, afirma. Aos jovens, Thaís deixa um reca-do: “Aproveitem a oportunidade, aprendam, suguem nossos pro-fessores, sejam curiosos. Vocês são a razão desse trabalho”.

A coordenadora do pro-grama, Selma da Silva, também

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Parafusos de torres são achatados para evitar vandalismo

Após duas tentativas gra-ves de sabotagem em torres de transmissão

localizadas na região norte de Mato Grosso, em menos de dois meses, técnicos da Eletronorte fizeram o achata-mento das pontas dos parafu-sos de 192 delas, no trecho entre Nova Mutum e Sorriso. Durante o serviço foram prio-rizadas aquelas próximas às rodovias, consideradas mais vulneráveis em função da fa-cilidade de acesso. O serviço foi feito pela equipe de linha da Divisão de Transmissão de Cuiabá, com o trabalho de cinco colaboradores.

Foram 33 dias para con-cluir o serviço, dividido em duas etapas e definido pelo eletricista de linha João Lean-dro Sobrinho, como trabalho-so e cansativo, mas necessá-rio. A idéia, contou, partiu da própria equipe, numa tentati-va de dificultar a retirada dos parafusos e frustrar tentativas de derrubada de torres. “Foi uma melhoria criada por nós que até o momento, tem dado resultado”, explicou.

No último mês de julho, três torres da Eletronorte fo-ram sabotadas e tiveram 80 parafusos retirados ou serra-

dos de sua base, no quilôme-tro 608 da BR-163, próximo ao município de Lucas do Rio Verde. As torres pertencem ao trecho único de mais de 400 quilômetros de extensão de linha que vai de Nobres a Sinop, responsável por ali-mentar uma população de mais de 400 mil habitantes com energia elétrica. Caso as torres tivessem caído, os téc-nicos da Eletronorte afirmam que a população ficaria até 40 horas sem energia.

Obras para o norte de Mato GrossoEmpreendimentos que

reforçarão a estrutura de transmissão de energia elétrica para o Sistema In-terligado Nacional - SIN e possibilitarão o aumento do crescimento econômico na região norte de Mato Gros-so estão a pleno vapor. São as obras de construção de quatro subestações e 394 quilômetros de linha de

transmissão, em circuito duplo, que ligarão os muni-cípios de Brasnorte a Nova Mutum e Barra do Bugres a Jauru. A conclusão do trabalho está prevista para junho de 2009, sob a res-ponsabilidade da Brasnorte Transmissora de Energia, empresa da qual a Eletro-norte faz parte, com 45% de participação.

O superintendente da Regional de Planejamento e Engenharia de Mato Grosso, Hélio Monti, explica que, com a interligação dessas linhas às que ligarão o município de Barra do Bugres a Juína até 2010, a região terá estrutura para escoar a produção de energia produzida em usinas como a de Dardanelos e de outras dezenas de pequenas

centrais hidrelétricas ao lon-go do trecho. “Com as linhas que são construídas pela Brasnorte, já em 2009 será possível trazer energia para Cuiabá, Sinop e o SIN. Com a conclusão do anel que será formado com outros empre-endimentos, que devem ficar prontos até 2010, a região terá aumentado o seu poten-cial de crescimento”.

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Eventos em Belém reforçam a presença da Eletronorte em parcerias institucionais

O diretor-presidente da Eletronorte, Jorge Nassar Pal-

meira, visitou Belém acom-panhado de assessores e técnicos da Empresa, com o objetivo de participar de uma série de eventos, entre eles reuniões com sindica-tos, Universidade Federal do Pará, governo estadual e Federação das Indústrias.

Jorge Palmeira se reuniu com sindicalistas do Sindi-norte para apresentar a pa-lestra “Perspectivas futuras da Eletronorte no contex-to da nova Eletrobrás”. Na UFPA conheceu o Programa Pobreza e Meio Ambien-te na Amazônia – Poema, desenvolvido pela Univer-sidade, com o objetivo de integrá-lo a futuros projetos de responsabilidade socio-ambiental da Eletronorte.

Com o Governo do Es-tado do Pará foi assinado termo aditivo ao convênio na área de informática e na Fiepa houve a instalação da Comissão de Energia para a promoção da eficiência energética industrial.

PalestraA pedido do Sindinorte,

o Diretor-Presidente fez

uma palestra sobre o mode-lo atual do Setor Elétrico e as transformações no mercado e na Eletrobrás. Segundo Pal-meira, “é preciso buscar por meio da competição entre as empresas a modicidade tari-fária, e garantir a segurança de abastecimento para que não falte energia para o con-sumidor”. As parcerias entre o setor público e o privado, que permitem que as esta-tais se tornem mais compe-titivas no mercado, também foi um ponto destacado por Jorge Palmeira.

Segundo ele, são três os pilares principais que guiam o novo modelo: segurança no suprimento, modicidade tarifária e inserção social. Para alcançar tais objetivos, todos os processos deverão ser realizados por leilões e pela abertura para investi-mentos de empresas priva-das no setor, que atualmente ganham espaço significativo no mercado.

Na palestra também fo-ram abordadas algumas mu-danças que já ocorreram na Eletronorte. “A primeira ati-tude foi fazer uma reestrutu-ração organizacional, crian-do a Controladoria, para fazer o controle das contas

da Empresa, e um órgão es-pecífico para a captação de recursos no mercado finan-ceiro, além do que, alguns órgãos foram fundidos e ou-tros eliminados”.

Palmeira finalizou com uma mensagem simples e direta para os empregados. “A palavra de ordem agora é mudança. Portanto, to-dos devem estar prepara-dos para as grandes trans-formações que estão por vir, principalmente devido a readequação do Sistema Eletrobrás e conseqüente-mente da Eletronorte”.

FiepaPara expandir os negó-

cios é necessário produzir mais. Para produzir mais é

E já foi dado pontapé inicial nos trabalhos, que serão estudos detalhados sobre o quadro energético no estado para fundamentar os argumentos que serão apresentados à sociedade a fim de conscientizá-la, por exemplo, do benefício da construção do Aprovei-tamento Hidrelétrico Belo Monte.

Segundo Sidney Rosa, vice-presidente da Fiepa, os paraenses são os principais interessados no empreen-dimento: “Nós, paraenses, temos que nos unir para defender a idéia da impor-tância que tem Belo Monte e as outras usinas que vão integrar o parque de gera-

necessário que haja energia. Mas com baixa oferta de ener-gia é impossível expandir o processo produtivo, o que im-pede que novos investimentos se instalem no Estado do Pará. É com o objetivo de mudar esse quadro que a Federa-ção das Indústrias do Estado do Pará - Fiepa instalou a Comissão de Energia, com a participação da Eletronorte.

ção de energia para o Pará e para o Brasil”.

Já o Diretor-Presidente da Eletronorte diz que “é impor-tante estarmos nessa Comis-são porque vamos ficar mais próximos dos nossos clientes e consumidores e discutiremos sobre energia. Essa discussão vai propiciar um maior conhe-cimento para todos e viabilizar novos empreendimentos”.

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Inclusão digital PoemaEm seguida, a diretoria se

reuniu com integrantes do Poema (Pobreza e Meio Am-biente na Amazônia), ligado ao Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará. O objetivo foi conhecer uma proposta de um progra-ma de desenvolvimento local. “A Eletronorte tem uma série de municípios em volta de seus empreendimentos, onde poderíamos implantar centros de tecnologia social”, explicou o coordenador do Poema, professor Thomas Mitschein, que mostrou como seriam formados agentes locais para a difusão tecnológica.

“Nós queremos investir na educação de uma forma focada, para dar habilidades e desenvolvimento aos alu-nos de 2º grau. É preciso dar sustentabilidade para es-

ses municípios, isso também evitaria o êxodo rural, e tra-ria menos problemas para a Prefeitura de Belém”, afir-mou Thomas. Os municípios que formariam a rede são do entorno do lago de Tucuruí: Tucuruí, Itupiranga, Novo Repartimento, Goianésia do Pará, Nova Ipixuna, Jacundá e Breu Branco.

Para Jorge Palmeira, a idéia é boa, mas ainda serão necessários alguns ajustes. “Essa rede, no meu enten-der, vem suportar e dar base para o desenvolvimento sus-tentável, mas nós temos que juntá-la aos programas que já desenvolvemos na região”. Outras idéias também foram apresentadas durante a reu-nião, como um programa de segurança alimentar nos bairros do Guamá e Terra Firme.

Prêmio Sesi: a primeira em gestão de pessoasA Regional de Transmissão

de Mato Grosso, represen-tando a Eletronorte, recebeu, mais uma vez, o Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho, eleita como a número “1” em gestão de pessoas e respon-sabilidade social empresarial, dentre 27 empresas que par-ticiparam da fase estadual da 13ª edição do evento. A Em-presa foi reconhecida como um exemplo no desenvolvi-mento de políticas de gestão

de pessoas, na oferta de ações de educação e desenvolvi-mento profissional, na pres-tação de serviços de saúde, na oferta de segurança, lazer, esporte e cultura no ambiente operacional. E também, por executar projetos socioam-bientais em comunidades de sua área de influência.

Para a coordenadora esta-dual do Prêmio Sesi de Qua-lidade no Trabalho, Viviane Lima de Andrade, a Eletronor-

te foi eleita por ser um grande exemplo na gestão de pes-soas e na oferta de qualidade de vida. “Avaliamos que ela é uma empresa com grande diferencial competitivo e por isso, um excelente exemplo de competência na gestão de pessoas. Atingir esse patamar é difícil. Ter a disposição de se abrir para receber uma ava-liação externa e descobrir se está no caminho certo é um sinal importante”.

O Prêmio busca destacar o esforço das empresas e in-dústrias que investem em prá-ticas diferenciadas de gestão e na valorização dos seus cola-boradores. “É um reconheci-mento público das iniciativas de investimento no capital social e humano, que acabam rendendo a essas empresas o aumento de produtividade e de competitividade no mer-cado”, afirma Viviane.

Durante a visita a Belém, Jorge Palmeira se reuniu ain-da com a governadora Ana Júlia Carepa, Maurílio Mon-teiro, secretário de Desen-volvimento, Ciência e Tec-nologia, e Renato Francês, presidente da Prodepa - Pro-cessamento de Dados do Es-tado do Pará. Eles assinaram o termo aditivo ao convênio de informática entre o Go-verno do Estado do Pará e a Eletronorte.

Na ocasião estavam pre-sentes o diretor de Produção e Comercialização, Wady Charone, o diretor de Ges-tão Corporativa, Tito Cardo-so, e o diretor Econômico-Financeiro, Antônio Barra. A Eletronorte cedeu o direito de uso de cabos de fibra ótica da Empresa para o governo estadual, ampliando o aten-dimento digital aos municí-pios de Itaituba, Santarém,

Rurópolis, Altamira, Uruará, Pacajá, Tucuruí, Marabá, Tai-lândia, Jacundá, Barcarena, Belém e Santa Maria. A partir dessas cidades as pontas dos cabos de fibra ótica serão ra-mificadas podendo atender outras localidades próximas, num total de 55 municípios.

Também foi assinado o protocolo de intenções para a construção de uma usi-na termelétrica em Vila do Conde. Ana Júlia reafirmou a importância dos entendi-mentos: “Nós sabemos que a energia é fundamental para atrair investimentos para o estado, e que não existe desenvolvimento sem ener-gia elétrica. Então eu fico feliz de uma empresa como a Eletronorte estar focada também em um projeto de inclusão social, democrati-zação, e com preocupações ambientais”, ressaltou.

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Agente de mudança, assessor, facilitador...Mas pode chamar de secretária

Há 24 anos ela co-meçou a trabalhar na Eletronorte,

quase junto com as máqui-nas de Tucuruí que entra-ram em operação naquele mesmo 1984. Se isso já não fosse uma lembran-ça daquelas de encher a alma, Leda Maria Duarte faz questão de contar que, apenas um mês depois de estar na Empresa, foi co-nhecer a Usina. E mais do que trabalho, encontrou o amor: um jornalista de Ma-naus que se tornou seu ma-rido. “Sempre atuei como secretária e faço meu tra-balho com muito carinho”, conta, emocionada, duran-te a homenagem da Em-presa ao Dia da Secretária, 30 de setembro.

No espaço reserva-do em uma churrascaria de Brasília, cerca de 130 secretárias receberam o agradecimento por meio do diretor-presidente, Jor-ge Nassar Palmeira. “Em nome da Diretoria eu gos-taria de parabenizar e agra-decer a cada uma das se-cretárias e secretários que, todos os dias, trabalham de forma dedicada à Empre-sa”. Estavam presentes os diretores de Planejamen-to e Engenharia, Adhemar Palloci; de Comercialização e Produção, Wady Charo-ne; e Econômico-Financei-ro, Antonio Barra.

Se ainda não há con-senso histórico sobre as origens da profissão de se-cretária, na Eletronorte o trabalho de quem exerce a função de secretário assu-

me importância significativa. Basta caminhar pelas áreas da Empresa para perceber que há um porto seguro para buscar informações: é na mesa da secretária ou do secretário que você vai bater. “Eu percebo em nos-sa função uma característica de integração, de elo entre as gerências e as equipes, entre gerências, e até entre equipes. E esse trabalho é muito gratificante. Assumi a função há poucos meses e e tem sido uma experiência muito rica”, afirma Millen Geórgia da Fonseca Ferru-gem. Para Salvina Caixeta, da Superintendência de Meio Ambiente, o even-to é uma oportunidade de integrar também os pro-fissionais que atuam como secretários. “Esse é um re-conhecimento importante para cada um de nós e um excelente momento para trocarmos experiências e até nos conhecermos me-lhor. Às vezes falamos tanto por telefone que sentimos falta de momentos como esses”, diz.

Num texto da especia-lista Maria Liana Natalense, “ser secretária(o), hoje, é optar por uma profissão. É gostar do que se faz. É in-vestir no crescimento e na harmonia pessoal e profis-sional. É ter consciência do seu importante papel de agente de mudança e da atuação como assessor e agente facilitador”. Na Ele-tronorte, o enunciado é o cotidiano desses profissio-nais.

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A saída do mercado de tra-balho e a mudança do padrão e estilo de vida são algumas das conseqüências da aposentado-ria. O Programa de Preparação para a Aposentadoria - PPA é voltado para os colaboradores da Eletronorte com idade igual ou superior a 50 anos, com a finalidade de estabelecer refle-xões e apontar caminhos, vi-sando à manutenção da quali-dade de vida dos aposentados.

Em face disso, ocorreu o 2º treinamento da equipe res-ponsável pelo PPA, facilitado pela consultora Cecília Shibuya (no destaque, ao lado), presi-dente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida - ABQV. Participaram do treinamento 21 profissionais entre assisten-tes sociais, psicólogos, analis-tas de recursos humanos da Sede e unidades regionais da Empresa, da Manaus Energia e Boa Vista Energia.

As psicólogas Márcia França, coordenadora do Programa, Alba Lúcia e Car-mem Sophia falaram sobre o evento. Segundo Márcia, “o treinamento abordou o re-

sultado das primeiras etapas do programa, em que foram promovidas atividades de sen-sibilização, adesão e aplicação de pesquisa, para levantar o perfil dos empregados elegí-

veis ao PPA. Também foram discutidos os pontos fortes e as dificuldades encontradas para, a partir daí, elaborarmos os próximos passos do pro-grama”.

Como forma de com-bater a exclusão digital, capacitar a população e

inseri-la na sociedade da infor-mação, foi inaugurado o Centro de Inclusão Digital da Eletronor-te, no Centro Cultural Rendáua-Catú, em Tucuruí. O objetivo é promover a capacitação bási-ca na área de Informática para que, através da tecnologia, as pessoas explorem ao máximo

seu potencial e sejam incluídas em atividades econômicas que permitam melhorias na quali-dade de vida.

O Centro foi equipado com 20 computadores no-vos, atendendo a demanda de 40 alunos por turma. De acordo com a coordenação do Centro, a prioridade é atender pessoas que nunca tiveram condições de pagar

por essa formação, atingindo a meta de 480 alunos por ano, divididos em quatro turmas nos períodos matutino, ves-pertino e noturno.

Para Antonio Augusto Be-chara Pardauil, gerente da Re-gional de Produção e Comer-cialização de Tucuruí, além de proporcionar formação na área de informática, em breve

Centro de Inclusão Digital de Tucuruíabre curso de informática para comunidade

Aposentaroria: prepare-se!

será dado acesso à Internet. “Vamos integrar nosso Centro de Inclusão Digital ao projeto Navega Pará, do Governo do Estado, que tem a Eletronorte como parceira. Através dos cabos de fibra ótica das linhas de transmissão, vamos criar várias ilhas digitais no Pará, em mais de 30 municípios nesta primeira fase”.

5 de5agosto de 2008 ano 12 nº 2266 de outubro de 2008 ano 12 nº 229

Eletronorte é uma das 150 melhoresempresas para você trabalhar no Brasil

“Trabalhar na Centrais Elé-tricas do Norte do Brasil - Eletronorte, em Tucuruí,

no Pará, significa ter excelente infra-estrutura à disposição: a vila construída pela empresa é uma ilha de tranqüilidade e oferece tudo o que é neces-sário ao viver bem, incluindo moradia e escola gratuitas para os filhos dos funcionários. Há clubes esportivos, academia, locais agradáveis para caminha-da, ginástica la-boral, cuidados com ergonomia, campanhas de vacinação e ali-mentação balan-ceada no restau-rante.

Apesar de tudo isso, os exames perió-dicos de saúde demonstravam que os proble-mas identificados entre os cola-boradores não estavam regre-dindo conforme o esperado. Os gestores deci-diram, então, radicalizar: metas pessoais relacionadas à saúde, como redução de peso e da taxa de colesterol, passaram a ser leva-

abrir negócios, talvez ali mesmo na vila, de onde boa parte não pensa em sair.

Pontos positivos: o ambiente e de cordialidade, com relações que vão alem do aspecto pro-fissional. Plano de aposentadoria bem estruturado ajuda na reno-vação de pessoal.

Pontos negativos: a entrada de uma nova leva de funcioná-rios fez a bolsa de pós-gradua-

ção ser cortada. A promessa da em-presa é reativá-la a partir do ano que vem”.

O texto aci-ma é do jornalista Maurício Oliveira, do Guia Melho-res Empresas para se Trabalhar, das revistas Exame e Você S/A, publica-do em setembro de 2008.

É a segunda vez consecutiva que a Eletronorte, por meio da Re-gional de Produ-ção e Comerciali-zação de Tucuruí, foi apontada como uma das 150 me-

lhores empresas para trabalhar do País, uma disputa entre 550 organizações privadas e públi-cas, com sede no País.

NotasA nota final da Empre-

sa, ou Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), como chama a revista, foi 80,2 pontos, o que a coloca

em primeiro lugar entre as empresas prestadoras de serviço, no caso, entre as concessionárias de energia elétrica avaliadas. A nota do funcionário, ou Índice de

taram participar do desafio - e 93% deles aderiram ao pro-grama. Essa blitz em prol da saúde é um exemplo de quan-to a companhia, de controle estatal, considera estratégico o bem-estar da equipe.

Com a recente criação de um programa de preparação para a aposentadoria, a preo-cupação começa a se estender também aos funcionários que

Qualidade do Ambiente de Trabalho (IQAT) foi 82,2%. A nota de empresa, ou Índi-ce de Qualidade na Gestão de Pessoas (IQGP) foi de 62,6%. Sobre o que a Em-

presa oferece, os quesitos foram assim classificados: estratégia e gestão (73,0); liderança (76,4); cidadania empresarial (55,8); políti-cas.

das em conta na composição da remuneração variável.

Essa medida vale apenas para os funcionários que acei-

se aproximam do momento de deixar a Eletronorte - 30% das pessoas têm mais de 45 anos de idade. A idéia é incentivá-los a