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CENTRAL DE CURSOS PROF PIMENTEL Direito Administrativo Prof. José Eduardo 1 SERVIÇOS PÚBLICOS Conceito Hely Lopes Meirelles, serviço público é “todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do Estado”. Exemplos: a saúde pública, o ensino público, o transporte coletivo 1 SERVIÇOS PÚBLICOS Classificação Próprios: são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (segurança, polícia, higiene e saúde públicas etc.) e só devem ser prestados por órgãos ou entidades públicas, sem delegação a particulares. Impróprios. 2 SERVIÇOS PÚBLICOS Classificação Impróprios: são os que não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, isto é, não são serviços essenciais, e sim são serviços de utilidade pública. Ex. : conservação de estradas. Assim, a Administração os presta por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias, emp. públicas, soc. de econ. mista, fundações), ou delega sua prestação a concessionários, permissionários ou autorizatários. 3 SERVIÇOS PÚBLICOS Classificação Administrativos: são os que a Administração executa para atender a suas necessidades internas ou preparar outros serviços que serão prestados ao público, tais como os da imprensa oficial, das estações experimentais, de datilografia e outros dessa natureza. Industriais. SERVIÇOS PÚBLICOS Classificação Industriais: são os que produzem renda para quem os presta, mediante a remuneração da utilidade usada ou consumida (se denomina tarifa ou preço público). São exemplos desses serviços a telefonia, o transporte, o de correios e telégrafos. SERVIÇOS PÚBLICOS Classificação "uti universi" ou gerais: são aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia, iluminação pública, calçamento e outros dessa espécie. uti singuli” ou individuais: são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário, como ocorre com o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares.

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CENTRAL DE CURSOS PROF PIMENTEL Direito Administrativo Prof. José Eduardo

1

SERVIÇOS PÚBLICOS Conceito

• Hely Lopes Meirelles, serviço público é “todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do Estado”.

• Exemplos: a saúde pública, o ensino público, o transporte coletivo

1

SERVIÇOS PÚBLICOS

Classificação

• Próprios: são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (segurança, polícia, higiene e saúde públicas etc.) e só devem ser prestados por órgãos ou entidades públicas, sem delegação a particulares.

• Impróprios.

2

SERVIÇOS PÚBLICOS

Classificação

• Impróprios: são os que não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, isto é, não são serviços essenciais, e sim são serviços de utilidade pública. Ex. : conservação de estradas.

Assim, a Administração os presta por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias, emp. públicas, soc. de econ. mista, fundações), ou delega sua prestação a concessionários, permissionários ou autorizatários.

3

SERVIÇOS PÚBLICOS

Classificação

• Administrativos: são os que a Administração executa para atender a suas necessidades internas ou preparar outros serviços que serão prestados ao público, tais como os da imprensa oficial, das estações experimentais, de datilografia e outros dessa natureza.

• Industriais.

SERVIÇOS PÚBLICOS

Classificação

• Industriais: são os que produzem renda para quem os presta, mediante a remuneração da utilidade usada ou consumida (se denomina tarifa ou preço público). São exemplos desses serviços a telefonia, o transporte, o de correios e telégrafos.

SERVIÇOS PÚBLICOS

Classificação

• "uti universi" ou gerais: são aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia, iluminação pública, calçamento e outros dessa espécie.

• “uti singuli” ou individuais: são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário, como ocorre com o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares.

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2

SERVIÇOS PÚBLICOS

Regulamentação e Controle

Princípios

• Permanência ou continuidade do serviço público

• Generalidade ou igualdade dos usuários

• Eficiência

• Modicidade

• Cortesia 7

SERVIÇOS PÚBLICOS

Formas de Prestação do Serviço Público

• Serviço centralizado: é o que o Poder Público presta por seus próprios órgãos em seu nome e sob sua exclusiva responsabilidade

• Serviço descentralizado: é todo aquele em que será prestado, por outorga ou delegação, por entidade da Administração indireta ou por particular

8

SERVIÇOS PÚBLICOS

Descentralização

• Outorga (lei; transferência p/ entes adm)

• Delegação (contrato/ato adm; transf. p/ setor privado)

- Concessão

- Permissão

- Autorização 9

SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

Conceito

• Di Pietro: é “o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega a outrem a execução de um serviço público, para que o execute em seu próprio nome, por sua conta e risco, assegurando-lhe a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da exploração do serviço”.

10

SERVIÇOS PÚBLICOS

Concessão de Serviço Público

Exemplos

• Emissoras de rádio e televisão;

• Telefonia;

• Energia elétrica;

• Conservação e manutenção de rodovias.

11

SERVIÇOS PÚBLICOS

Concessão de Serviço Público

Regras

• concorrência (art.2º). Os critérios de julgamento estão previstos no art. 15 (lei 8987/95)

• É possível haver a inversão das fases de habilitação e julgamento (art. 18-A).

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3

SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

• Encargos do poder concedente: art.29 - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação; - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais; - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei; - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato;

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SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

• Encargos do poder concedente: art.29 - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato; - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas;

14

SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

• Encargos do poder concedente: art.29 - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

15

SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

• Encargos do poder concedente: art.29 - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação; - incentivar a competitividade; e - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço.

16

SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

• Encargos da concessionária: art.31:

- prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato; - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão; - prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos no contrato; - cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

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SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

• Encargos da concessionária: art.31: - permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis; - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato; - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los adequadamente; e 18

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4

SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão de Serviço Público

• Encargos da concessionária: art.31: - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.

Intervenção na Concessão: • Finalidade: adequada prestação serviço e cumprimento

das normas contratuais e legais • interventor • prazo de 30 dias: inst. procedimento administrativo,

que deverá terminar em 180 dias 19

SERVIÇOS PÚBLICOS

Concessão de Serviço Público

Extinção da Concessão: art.35

• por falência ou extinção da empresa concessionária ou falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

20

SERVIÇOS PÚBLICOS

* Encampação: retorno do serviço ao concedente, antes do prazo previsto, por ato do concedente, em razão de conveniência ou oportunidade, isto é, por motivo de interesse público, sem que o concessionário tenha dado causa.

21

SERVIÇOS PÚBLICOS * Caducidade: o serviço também é retomado antes do prazo previsto, mas não por motivo de interesse público, e sim porque o concessionário é inadimplente (ou seja, descumpriu obrigação assumida no contrato); segundo o art. 38, antes de ser declarada deve haver comunicação das irregularidades à concessionária e dar-lhe prazo para regularização; após, se não ocorreu a regularização, instaura-se processo administrativo, assegurada ampla defesa e contraditório, e comprovadas as irregularidades, será declarada por decreto; o concessionário faz juz a indenização; as hipóteses de caducidade estão previstas no art. 27, “caput” e no art. 38, §1º, I a VII). 22

SERVIÇOS PÚBLICOS

Reversão

• passagem ao poder concedente dos bens do concessionário aplicados ao serviço, uma vez extinta a concessão

23

SERVIÇOS PÚBLICOS

Concessão de Serviço Público

Subcontratação, Subconcessão e Transferência de Controle Societário

Subcontratação: • disciplinada pelo artigo 25, corresponde à terceirização

ou contratação de terceiros para a prestação de serviços ou de obras ligados à concessão (atividades acessórias e complementares).

• não depende de autorização do poder concedente, nem de licitação (a não ser que a concessionária seja empresa estatal).

• quem responde é a própria concessionária. 24

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SERVIÇOS PÚBLICOS

Concessão de Serviço Público

Subcontratação, Subconcessão e Transferência de Controle Societário

Subconcessão: • disciplinada pelo artigo 26, corresponde à delegação

de parcela do próprio objeto da concessão. • admitida nos termos do contrato de concessão com

expressa autorização do concedente. • concorrência. • subconcessionário se sub-roga-se de todos os direitos e

obrigações.

25

SERVIÇOS PÚBLICOS

Permissão de Serviço Público

Conceito

• ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público transfere a outrem a execução de um serviço público, para que o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário.

Características

• ato unilateral, precário; depende de licitação; só se transfere a execução do serviço público;

26

SERVIÇOS PÚBLICOS

Permissão de Serviço Público

• Concessão X Permissão

forma de constituição: concessão é ato bilateral, e permissão é ato unilateral. existe somente na permissão.

precariedade: possibilidade de modificação e revogação a qualquer momento, sem direito a indenização.

27

SERVIÇOS PÚBLICOS

Permissão de Serviço Público

• Concessão X Permissão

destinatário: a permissão pode ser concedida à pessoa física e a concessão não.

Permissão na Lei 8987/95: contrato de adesão, precariedade e revogabilidade (art.40)

28

SERVIÇOS PÚBLICOS

Autorização de Serviço Público

Conceito

• ato administrativo discricionário, pelo qual o Poder Público torna possível a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da administração.

Exemplo: serviço de táxi. 29

SERVIÇOS PÚBLICOS

Autorização de Serviço Público

Características

• ato unilateral, precário; independe de licitação.

30

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6

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Conceito

• obrigação imposta ao Estado de reparar os danos

causados por seus agentes, no exercício de suas funções.

• abrange pessoas jurídicas de direito público e pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

31

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Pressupostos da Responsabilidade Civil Subjetiva

• Dano

• Nexo causal

dolo

• Culpa negligência

culpa imprudência

imperícia

Pressupostos da Responsabilidade Civil Objetiva

• Dano + nexo causal (independe de culpa)

32

TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO

• Teoria do Risco

- Integral: não admite excludentes.

- Administrativo: excludentes força maior e culpa exclusiva da vítima.

OBS 1: caso fortuito não exclui.

OBS 2: culpa concorrente atenua

REGIME DO ART. 37, § 6º DA CF

• Responsabilidade Objetiva:

dano + nexo causal *

independe de dolo ou culpa

basta uma conduta comissiva (positiva)

* Nexo causal se dá com um fato administrativo.

• Direito de Regresso: Estado X agente – responsabilidade subjetiva (dolo ou culpa)

RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro

Responsabilidade objetiva do Estado art.37,§6º CF

Causas Excludentes ou Atenuantes da Respons. Objetiva

• Força maior e Caso Fortuito

• Culpa exclusiva da vítima

Reparação do Dano: indenização.

35

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO

• Responsabilidade estatal subjetiva por condutas omissivas.

• Segue a regra geral do Código Civil.

• Pressupostos: culpa + dano + nexo causal.

• Jurisprudência firmada nos tribunais superiores.

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Exemplos Práticos Condutas positivas

(comissivas) – Resp. Objetiva do Estado

• Atropelamento por veículo oficial

• Erro médico

• Morte de pessoas custodiadas (cf. jurisprudência)

• Danos feitos em imóvel particular por máquinas da prefeitura.

Condutas negativas (omissivas) – Resp. Subjetiva do Estado

• Falta de proibição de medicamento comprovadamente prejudicial à saúde.

• Acidente causados por animais na rodovia

• Morte de passageiro em acidente de avião, associada à falta de fiscalização do Estado

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Responsabilidade Civil do Estado Brasileiro

• Responsabilidade por atos judiciais

regra: não responde

- erro judiciário;

- prisão além do tempo da condenação.

38

AGENTES PÚBLICOS

• Conceito

Todas as pessoas físicas vinculadas, definitiva ou transitoriamente, ao exercício de uma função pública.

39

Classificação dos Agentes Públicos

• Agentes políticos: cargos eletivos e Ministros / Secretários.

• Agentes administrativos: cargos, empregos e funções.

• Agentes honoríficos: convocações por condição cívica.

• Agentes delegados: exercem funções públicas em nome próprio.

• Agentes credenciados: representam a Administração em certos atos ou atividades.

40

Servidores Públicos X Empregados Públicos

Servidores

públicos

Empregados

públicos

Centro de

atribuições

Cargo Emprego

Legislação Lei específica

(Estatuto)

Legislação

trabalhista,

especialmente a

CLT

Regime jurídico Estatutário Celetista

(trabalhista) 41

Direito Administrativo

Improbidade Administrativa

Lei 8.429/92

Central de Cursos

Professor Pimentel

Prof. José Eduardo F. Rocha

[email protected]

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Alcance da Lei: atos de improbidade praticados por qualquer agente público (servidor ou não) contra:

a Adm. Direta;

a Adm. Indireta ou Fundacional;

de Empresa incorporada ao patrimônio público;

de Entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com + de 50% do patrimônio ou da receita anual.

de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DF, dos Municípios, de Território

Noções Preliminares

Alcance da Lei: também estão sujeitos às penalidades os atos praticados contra o patrimônio de Entidade:

que receba subvenção, benefício ou incentivo (fiscal ou creditício) de órgão público;

daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com - de 50% do patrimônio ou da receita anual.

(nestes casos, a sanção patrimonial está limitada à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos).

Noções Preliminares

Agente Público: é todo aquele que exerce (transitoriamente ou sem remuneração) por eleição, nomeação, designação, contratação, ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades anteriormente mencionadas.

Aplicabilidade da Lei: àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

Noções Preliminares

Integral Ressarcimento do Dano: quando ocorrer lesão ao patrimônio público por ação ou omissão (dolosa ou culposa) do agente ou de terceiro.

Perda dos Bens e Valores acrescidos ao Patrimônio: ocorrerá no caso de enriquecimento ilícito, atingindo o agente público ou terceiro beneficiário.

Sucessão: o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

Noções Preliminares

• Enriquecimento Ilícito;

• Prejuízo ao Erário;

• Violação dos Princípios da Adm. Pública.

Atos de Improbidade Administrativa

• Enriquecimento Ilícito: auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades já mencionadas, notadamente:

- receber vantagem econômica de qualquer natureza (direta ou indireta):

- para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

Enriquecimento Ilícito

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- receber vantagem econômica de qualquer natureza (direta ou indireta):

- para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

- para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades já mencionadas;

Enriquecimento Ilícito

- perceber vantagem econômica (direta ou indireta):

- para intermediar liberação ou aplicação de verba pública;

- para facilitar aquisição, permuta ou locação de bem (móvel ou imóvel) ou contratação de serviços pelas entidades já referidas por preço superior ao valor de mercado;

- para facilitar alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

Enriquecimento Ilícito

- adquirir (p/ ou p/ outrem) bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública;

- incorporar ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades já mencionadas;

- aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento p/ pessoa física ou jurídica que tenha interesse de ser atingido ou amparado por ação/omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

Enriquecimento Ilícito

- utilizar (em obra ou serviço particular) veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição das entidades já mencionadas, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

- usar (em proveito próprio) bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades já mencionadas.

Enriquecimento Ilícito

• Prejuízo ao Erário: qualquer ação ou omissão (dolosa ou culposa) que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades já referidas, notadamente:

- doar à pessoa (física ou jurídica) bem como ao ente despersonalizado (ainda que de fins educativos ou assistências) bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades já mencionadas, sem observância das formalidades legais;

Prejuízo ao Erário

- facilitar ou concorrer para a incorporação ao patrimônio particular (de pessoa física ou jurídica) de:

- bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades já mencionadas;

- bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares (novo dispositivo conforme a Lei n.º 13.019/14);

Prejuízo ao Erário

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- permitir ou facilitar:

- alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades já referidas, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior;

- aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

- (ou concorrer) para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

Prejuízo ao Erário

- permitir ou concorrer para que pessoa (física ou jurídica

privada) utilize bens, rendas, verbas ou valores:

- integrantes do acervo patrimonial das entidades já mencionadas, sem a observância das formalidades legais;

- transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares (novo dispositivo conforme a Lei n.º 13.019/14);

Prejuízo ao Erário

- permitir:

- que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades já mencionadas, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

Prejuízo ao Erário

- realizar operação financeira sem observância das normas legais ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

- agir negligentemente:

- na arrecadação de tributo ou renda;

- na conservação do patrimônio público;

- na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela adm. pública com entidades privadas (novo dispositivo conforme a Lei n.º 13.019/14);

Prejuízo ao Erário

- liberar:

- verba pública sem observância das normas pertinentes ou influir para a sua aplicação irregular;

- recursos de parcerias firmadas pela adm. pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular (novo dispositivo conforme a Lei n.º 13.019/14);

Prejuízo ao Erário

- conceder benefício (administrativo ou fiscal) sem a observância das formalidades legais ;

- ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

Prejuízo ao Erário

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11

- frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;

- frustrar a licitude de processo seletivo ou dispensá-lo indevidamente para celebração de parcerias da administração pública com:

- entidades sem fins lucrativos;

- entidades privadas.

(novo dispositivo conforme a Lei n.º 13.019/14)

Prejuízo ao Erário

- celebrar:

- contrato ou outro instrumento de prestação de serviços públicos por meio da gestão associada, sem observar as formalidades legais;

- contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades legais;

- parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares (novo dispositivo conforme a Lei n.º 13.019/14).

Prejuízo ao Erário

• Violação dos Princípios da Administração Pública: qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, notadamente:

- praticar ato visando fim proibido em lei/regulamento ou diverso do previsto;

- deixar de praticar ou retardar, indevidamente, ato de ofício;

- deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo;

Violação dos Princípios da Adm. Pública

- descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas (novo dispositivo conforme a Lei n.º 13.019/14).

Violação dos Princípios da Adm. Pública

- revelar:

- fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

- (ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro), antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

- frustrar a licitude de concurso público;

- negar publicidade aos atos oficiais.

Violação dos Princípios da Adm. Pública

O responsável pelo ato de improbidade está sujeito às penas de improbidade administrativa, independentemente das sanções penais, civis e administrativas – que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

Fixação das Penas: o juiz levará em conta:

- extensão do dano causado;

- proveito patrimonial

Penas

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12

• Enriquecimento Ilícito:

- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;

- ressarcimento integral do dano, quando houver;

- perda da função pública;

- suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos;

- pagamento de multa civil de até 3x o valor do acréscimo patrimonial;

- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios (direta ou indiretamente) ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos.

Penas

• Prejuízo ao Erário:

- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância;

- ressarcimento integral do dano;

- perda da função pública;

- suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos;

- pagamento de multa civil de até 2x o valor do dano;

- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios (direta ou indiretamente) ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos.

Penas

• Violação dos Princípios da Administração Pública:

- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;

- ressarcimento integral do dano, quando houver;

- perda da função pública;

- suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

- pagamento de multa civil de até 100x o valor da remuneração percebida pelo agente;

- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios (direta ou indiretamente) ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos.

Penas

Apresentação: a posse e o exercício ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

A declaração compreenderá: imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais – localizado no País ou no exterior – podendo, quando for o caso, abranger os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

Declaração de Bens e Valores

Atualização: a declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

Recusa da Declaração ou Falsa Declaração: será punido com a pena de demissão a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Faculdade: o declarante poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal (em conformidade da lei do IR) com as necessárias atualizações.

Declaração de Bens e Valores

Representação: qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação para apurar ato de improbidade.

Requisitos da Representação:

- será escrita ou oral (reduzida a termo e assinada);

- conterá: - qualificação do representante;

- informações sobre o fato e sua autoria;

- indicação das provas de que tenha conhecimento.

Procedimento Administrativo

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Rejeição da Representação: feita pela autoridade administrativa por meio de despacho fundamentado, se esta não conter os requisitos – a rejeição não impede a representação ao Ministério Público.

Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos.

Procedimento Administrativo

A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

Obs.: O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

Procedimento Administrativo

Sequestro de Bens: havendo fundados indícios de responsabilidade:

- a comissão representar ao Ministério Público ou à Procuradoria;

- MP ou Proc. requerer ao juízo competente o sequestro dos bens (agente ou terceiro) que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

Procedimento Administrativo

Propositura da Ação: será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada – prazo = 30 dias da efetivação da medida cautelar (preservar patrimônio).

Obs.: O Ministério Público, se não intervir como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

Obs.: Vedada transação, acordo ou conciliação.

Processo Judicial

Obs.: A Fazenda Pública, se for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.

Obs.: A propositura da ação torna prevento o juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

Processo Judicial

Rejeição da Ação: o juiz, em 30 dias, rejeitará a ação quando houver:

- inexistência de ato de improbidade;

- improcedência da ação;

- inadequação da via eleita.

Citação do Réu: recebida a petição inicial, o réu será citado para apresentar contestação – prazo = 15 dias.

Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.

Processo Judicial

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Crime de Representação: ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

Pena: detenção de 6 a 10 meses e multa.

(além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenização por danos materiais, morais ou à imagem)

Disposições Penais

Perda da Função Pública e a Suspensão dos Direitos Políticos: só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória – a autoridade judicial ou administrativa poderá determinar o afastamento do agente, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

Disposições Penais

Aplicação das Sanções: independe:

• da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

• da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

Apuração de Qualquer Ilícito: o MP (ofício, requerimento da autoridade adm. ou representação de qualquer pessoa) poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

Disposições Penais

Propositura das Ações:

• até 5 anos = após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

• prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

Prescrição