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Central de Material e Esterilização

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Page 1: Central de Material e Esterilização

Central de Material e

Esterilização

Page 2: Central de Material e Esterilização

1536 - Ambroise Paré: cirurgiões barbeiros substituíram o tratamento de feridas com pó de múmia para limpeza e aplicação de gemas de ovo e essências de rosa; conseguiu a hemostasia por meio de sutura, o que era feito com óleo fervente; (POSSARI)

Um pouco de história....

Page 3: Central de Material e Esterilização

Um pouco de história....

Antes 1840 – Os instrumentais eram limpos com

qualquer pano ou na aba do casaco dos cirurgiões, sem

nenhuma assepsia.

Page 4: Central de Material e Esterilização

Um pouco de história....

• 1847 – Ignaz Filipe:

Rigorosa lavagem das

mãos e instrumentos na cal

clorada (após descoberta

da febre puerperal);

• 1874 – Louis Pasteur:

Instrumentais submersos em

água fervente e passados

sobre uma chama;

Page 5: Central de Material e Esterilização

Um pouco de história....

1881 – Robert Koch (Bacteriologista Alemão): Esterilização pelo calor;

1890 – William Halsted: Uso de luvas nas cirurgias;

Page 6: Central de Material e Esterilização

Atualmente....

Século XX: Desenvolvimento de técnicas cirúrgicas,

crescimento hospitalar;

Na década de 1940: Os artigos eram limpos e

preparados nas próprias unidades de internação, a CME

só esterilizava;

Na década de 1950: CMEs parcialmente centralizadas.

Centralização das atividades de limpeza,

acondicionamento e esterilização em um único local;

Últimas décadas do século XX surgiu a CME

centralizada

(POSSARI)

Page 7: Central de Material e Esterilização

Central de material e

esterilização

RDC 307 define a CME como:

“ Área como unidade de apoio técnico que tem como finalidade o fornecimento de produtos para saúde adequadamente processados, proporcionando assim,

condições para o atendimento direto e a assistência à saúde dos indivíduos

enfermos e sadios” (SOBECC)

Page 8: Central de Material e Esterilização

RDC-15 de 15/03/2012

“Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de

produtos para Saúde”

Aplicação:

Centros de material e esterilização - CME dos serviços de saúde públicos e privados, civis e militares, e as empresas processadoras.

Page 9: Central de Material e Esterilização

Classificação da CME

Art. 5º

§ 1º A CME Classe I é aquele que realiza o

processamento de produtos para a saúde não-críticos,

semicríticos e críticos de conformação não complexa,

passíveis de processamento.

§ 2º A CME Classe II é aquele que realiza o

processamento de produtos para a saúde não-críticos,

semicríticos e críticos de conformação complexa e não

complexa passíveis de processamento.

Page 10: Central de Material e Esterilização

Art. 15 O processamento produtos

devem seguir um fluxo direcionado

sempre da área suja para a área limpa.

Zoneamento

FLUXO UNIDIRECIONALCOM BARREIRAS FÍSICAS ENTRE ÁREAS

Page 11: Central de Material e Esterilização

Art.44 – Distinguir os cinco setores que, minimamente a CME classes I e II devem possuir:

Sala de recepção e limpeza: Materiais contaminados. Área mínima de 8m²;

Sala de preparo e esterilização: Realização de inspeção, testes de funcionalidade, integridade, montagem, acondicionamento. Área mínima 20m².

1. Área de esterilização: Onde estão localizadas as autoclaves;

Dimensionamento - RDC 15 em

consonância com a RDC 50/307

Page 12: Central de Material e Esterilização

Sala de desinfecção química, quando aplicável: Exclusiva para essa finalidade. Área mínima 4m².

Área de monitoramento do processo de:Registro de monitoramentos por cinco anos. Área mínima 2m²

Sala de armazenamento e distribuição de

materiais esterilizados: Centraliza todo material processado e esterilizado para posterior distribuição as unidades consumidoras. Área mínima de 6m²

Dimensionamento - RDC nº 15 em

consonância com a RDC nº 50/307

Page 13: Central de Material e Esterilização

Recursos Humanos

Art. 27 Todas as etapas do processamento de produtos para saúde devem ser realizadas por profissionais para os quais estas atividades estejam regulamentadas pelos seus conselhos de classe

Art. 28 O CME e a empresa processadora devem possuir um Profissional Responsável de nível superior, para a coordenação de todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para a saúde, de acordo com competências profissionais definidas em legislação especifica

Parágrafo único - O responsável pelo CME Classe II deve atuar exclusivamente nesta unidade durante sua jornada de trabalho.

Page 14: Central de Material e Esterilização

Limpeza

Etapa fundamental do processamento de produtos

para saúde. Consiste na remoção de sujidade orgânicas e

inorgânicas da superfície,reentrância, articulações e lumens

desses materiais .

Efetividade da limpeza é proveniente de vários

fatores:

- Complexidade do artigo

- Qualidade da água

- Método adotado pela limpeza

- Secagem do material

Page 15: Central de Material e Esterilização

Conformidade e Conformação dos

produtos para a saúde

XIX - Produto para saúde crítico de conformação complexa:Produtos para saúde que possuam lúmem inferior a cinco milímetros ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas

Page 16: Central de Material e Esterilização

Conformidade e Conformação dos

produtos para a saúde

XX - Produto para saúde de conformação não complexa:

Produtos para saúde cujas superfícies internas e

externas podem ser atingidas por escovação durante o processo de limpeza e tenham diâmetros superiores a cinco milímetros nas estruturas tubulares

Page 17: Central de Material e Esterilização

Qualidade da Água

Art. 68 O enxágue dos produtos para saúde deve ser

realizado com água que atenda aos padrões de

potabilidade definidos em normatização específica;

Parágrafo único. O enxágue final de produtos para

saúde críticos utilizados em cirurgias de implantes

ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e

neurológicas deve ser realizado com água purificada;

Page 18: Central de Material e Esterilização

Art. 74 O CME Classe II e a empresa processadora

devem realizar o monitoramento e registro, com

periodicidade definida em protocolo, da qualidade da água,

incluindo a mensuração da dureza da água,pH, íons

cloreto, cobre, ferro, manganês e a carga microbiana nos

pontos de enxágue da área de limpeza.

Qualidade da Água

Page 19: Central de Material e Esterilização

Detergentes São produtos destinados a limpeza de superfícies e

tecidos por meio de diminuição da tensão superficial

favorecendo a remoção da sujidade.

Detergente Enzimático: Possuem enzimas que

facilitam a dissolução da matéria orgânica. É necessário

seguir as orientações do fabricante para obter ação ideal.

RDC nº 55, de 14 de novembro de 2012 (DOU de 21 de

novembro), que “dispõe sobre os detergentes enzimáticos

de uso restrito em estabelecimentos de assistência à

saúde, com indicação para limpeza dos dispositivos

médicos e dá outras providências”.

Page 20: Central de Material e Esterilização

Detergentes

Detergente Alcalino: Também utilizados para a

limpeza de produtos para o serviço de saúde em

decorrência de sua capacidade de dissolver proteína e

gordura;

- São normalmente utilizados para limpezas

automatizadas em lavadoras ultrassônicas e

termodesimfectadora;

- Auxilia na remoção de manchas do instrumental.

Page 21: Central de Material e Esterilização

Etapas do processo da Limpeza

Recepção do material

- Início da limpeza na SO.

Escolha do método da Limpeza

Limpeza Manual:

Art. 66 Na limpeza manual, a fricção deve ser realizada

com acessórios não abrasivos e que não liberem

partículas;

Page 22: Central de Material e Esterilização

Etapas do processo da Limpeza

Limpeza Automatizada:

Por meio de equipamentos que operam em diferentes

condições de temperatura e tempo. Possibilita

reprodutividade do processo, controle dos parâmetros, maior

produtividade e minimiza os riscos ocupacionais.

Page 23: Central de Material e Esterilização

Art. 67 Na CME Classe II e na empresa processadora,

a limpeza de produtos para a saúde de conformações

complexas deve ser precedida de limpeza manual e

complementada por limpeza automatizada em lavadora

ultrassônica ou outro equipamento de eficiência

comprovada.

Parágrafo único. Para produtos para saúde cujo

lúmen tenha diâmetro interno inferior a cinco milímetros

é obrigatório que a fase automatizada da limpeza seja

feita em lavadora ultrassônica com conector para

canulados e que utilize tecnologia de fluxo intermitente.

Page 24: Central de Material e Esterilização

DESINFECÇÃO

Consiste no processo de Eliminação de

microorganismos presentes em superfícies e

produtos para a saúde, porém com menor poder letal

que a esterilização, pois não destrói todas as formas

de vida microbiana, principalmente os esporos.

Desinfecção física

- Lavadoras Termodesinfetadoras

Page 25: Central de Material e Esterilização

Desinfecção Química

Deve ser a última opção para processamento de produtos

termossensíveis em razão da complexidade do processo

de desinfecção manual por imersão e da toxicidade dos

desinfetantes para os profissionais, pacientes e meio

ambiente.

Germicidas para desinfecção de alto nível:

- Adeídos ( Glutaraldeído, Ortoftaldeído)

- Ácido Peracético

Page 26: Central de Material e Esterilização

Germicidas para desinfecção de nível

intermediário e baixo:

- Soluções cloradas

- Álcool

Desinfecção indicada para produtos específicos

- Materiais de assistência Respiratória

- Endoscópios

Page 27: Central de Material e Esterilização

Desinfecção Química

Art. 55 A sala de desinfecção química deve conter bancada com uma cuba para limpeza e uma cuba para enxágue com profundidade e dimensionamento que permitam a imersão completa do produto ou equipamento, mantendo distanciamento mínimo entre as cubas de forma a não permitir a transferência acidental de líquidos.

Art. 86 O CME que realize desinfecção química deve dispor de uma sala exclusiva. Caso o serviço realize desinfecção ou esterilização química líquida automatizada, deve também dispor de área e condições

técnicas necessárias para instalação do equipamento.

Page 28: Central de Material e Esterilização

Desinfecção Química

Art. 88 O transporte de produtos para saúde submetidos à desinfecção de alto nível no CME deve ser feito em embalagem ou recipiente fechado.

Art. 90 O CME deve realizar a monitorização dos parâmetros indicadores de efetividade dos desinfetantes para artigo semicrítico, como concentração, pH ou outros, no mínimo 1 vez ao dia, antes do inicio das atividades.

§ 2º Os parâmetros, inicial e subsequentes, dos desinfetantes para artigo semicrítico, devem ser registrados e arquivados pelo prazo mínimo de

cinco anos.

Page 29: Central de Material e Esterilização

Enxágue e Secagem

O enxágue é importante etapa do processo de

limpeza, quando, por ação do fluxo de água, são

removidos detritos e sujidades.

Deve-se garantir secagem completa, pois a umidade

residual pode favorecer o crescimento microbiano,

interferir no processo de esterilização, diluir

desinfetantes

Page 30: Central de Material e Esterilização

Art. 69 O CME Classe II e a empresa processadora

devem utilizar pistola de água sob pressão para limpeza

manual de produtos com lúmen e ar comprimido

medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo

para secagem dos produtos.

Page 31: Central de Material e Esterilização

Inspeção da limpeza

Se inicia no enxágue, mas continua na

etapa de secagem e preparo.

Art. 73 É obrigatório o monitoramento, com

periodicidade definida em protocolo elaborado pelo CME

ou pela Empresa Processadora, da limpeza dos

produtos para saúde e dos equipamentos automatizados

de limpeza dos produtos para saúde;

Page 32: Central de Material e Esterilização

Inspeção da limpeza Art. 76 A limpeza para os produtos para a saúde, seja

manual ou automatizada,deve ser avaliada por meio da

inspeção visual com o auxílio de lentes intensificadoras

de imagem, de no mínimo oito vezes de aumento,

complementada, quando indicado, por testes químicos

disponíveis no mercado.

Page 33: Central de Material e Esterilização

Está limpo???

Page 34: Central de Material e Esterilização

Monitoramento da limpeza

Controle químico

Termodesinfectadora:

- Integrador químico: Mudança de cor

- Load Check: Fita plástica impressa com sujidade

vermelha viva contendo proteínas, lipídeos e

polissacarídeos

Page 35: Central de Material e Esterilização

Monitoramento da limpeza

Luminômetro - Equipamento utilizado para efetuar a

leitura do swab ATP, determinando o nível de

contaminação em amostras de superfície, instrumentos

cirúrgicos e água. luminômetro mede a quantidade de luz

gerada, por meio da reação luciferina/luciferase

proporcional à quantidade de ATP presente na amostra,

em até 30 segundos.

Page 36: Central de Material e Esterilização

Monitoramento da limpeza

Ultrassônica:

- Sono Check: É usado para monitorar o nível de

energia ultra-sônica durante a limpeza dos

instrumentais cirúrgicos e avaliar o desempenho dos

transdutores de freqüência durante o teste funcional. .

Page 37: Central de Material e Esterilização

Art. 73 É obrigatório o

monitoramento, com periodicidade

definida em protocolo elaborado pelo

CME ou pela Empresa Processadora,

da limpeza dos produtos para saúde e

dos equipamentos automatizados de

limpeza dos produtos para saúde

Page 38: Central de Material e Esterilização

Preparo e Embalagem dos

Materiais Esterilização

Inspeção

Acondicionamento: 80% da capacidade do

estojo.

Page 39: Central de Material e Esterilização

Preparo e Embalagem dos

Materiais Esterilização

Embalagem

Papel Grau cirúrgico:

•visibilidade do conteúdo

•indicador químico

•selagem segura

•indicação para abertura

•lote de fabricação

Tyvek: Suporta altas temperaturas, alta resistência à rasgos, longa durabilidade, excelente barreira microbiana (99%); alto custo.

Page 40: Central de Material e Esterilização

Preparo e Embalagem dos

Materiais Esterilização

Papel Crepado: Hidrorrepelente (eficaz contra

penetração aquosa), biodegradável, atóxico e não

irritante; mémória.

Manta SMS: Alta resistência à tração e rasgos;

repelência, tamanhos variados, resistente à degradação

natural do meio ambiente (média 100 anos)

Page 41: Central de Material e Esterilização

Preparo e Embalagem dos Materiais

Esterilização

Container rígido:- Caixa de metal termorresistente;

- Sua tampa contém um filtro microbiano permeável ao agente esterilizante;

- Facilidade no preparo do material;

- Economiza espaço no armazenamento;

- Alta proteção durante o armazenamento, manipulação e

transporte.

Cover-Bag

Page 42: Central de Material e Esterilização

Embalagem e Identificação

Art. 81 Não é permitido o uso de caixas metálicas sem

furos para esterilização de produtos para saúde.

Art. 82 O CME que utiliza embalagem de tecido de

algodão, deve possuir um plano contendo critérios de

aquisição e substituição do arsenal de embalagem de

tecido mantendo os registros desta movimentação.

Page 43: Central de Material e Esterilização

Embalagem e Identificação

Parágrafo único. Não é permitido o uso de

embalagens de tecido de algodão reparadas com

remendos ou cerzidas e sempre que for evidenciada a

presença de perfurações, rasgos, desgaste do tecido ou

comprometimento da função de barreira, a embalagem

deve ter sua utilização suspensa.

Art. 83 É obrigatória a identificação nas embalagens ...

Page 44: Central de Material e Esterilização

Embalagem e Identificação

Art. 85 O rótulo de identificação da

embalagem deve conter:

I - nome do produto; II - número do lote; III - data

da esterilização;

IV - data limite de uso; V - método de

esterilização; VI - nome do responsável pelo

preparo

Page 45: Central de Material e Esterilização

Esterilização por métodos

físicos Os métodos físicos de esterilização para produtos

utilizados na assistência a saúde compreendem o calor e

radiação.

Vapor Saturado sob pressão: Mecanismo

de ação desse método é a termo coagulação e a

desnaturação de enzimas e proteínas estruturais da

célula microbiana.

- Materiais termorresistente

- Processo de maior segurança;

Page 46: Central de Material e Esterilização

Tipos de Autoclaves

Remoção gravitacional de ar: O ar é removido

por gravidade, pois o ar frio tende a sair no interior

da câmara quando o vapor é admitido. Processo

relativamente lento.

Remoção dinâmica do ar: Possuem mecanismos

que retiram ativamente o ar da câmara para que

ocorra a penetração rápida do vapor dos pacotes.

- Autoclave de auto vácuo: Formação de vácuo num

único pulso

- Autoclave com pulsos de pressurização – Seqüência

repetida de pulsos de vácuo

Page 47: Central de Material e Esterilização

Fases do ciclo de esterilização: Drenagem do

ar, admissão e exaustão do vapor e secagem dos

materiais no interior da câmara.

Page 48: Central de Material e Esterilização

Esterilização Flash

Tradicionalmente definida como esterilização a vapor de

artigos para uso imediato. Realizado em autoclaves de

pequeno porte projetadas para esse fim, ou por meio de

ciclos programados em autoclaves convencionais.

Tempo de exposição e temperatura são os mesmos

preconizados pelos métodos convencionas.

- Utilizar itens imediatamente;

- Não utilizar o método para esterilização de implantes;

Page 49: Central de Material e Esterilização

Métodos de esterilização

A baixa temperaturaÓxido de Etileno (ETO) - Gás incolor, inflamável,

explosivo carcinogênico. Tem seu uso indicado para a

esterilização de materiais termossensíveis.

Vapor a Baixa temperatura e Formaldeído

(VTBTF) - Gás incolor, utilizado como agente

desinfetante e esterilizante, no estado líquido ou gasoso,

geralmente o produto é disponibilizado em solução

aquosa denominada formalina.

Page 50: Central de Material e Esterilização

Esterilização por Gás Plasma de Peróxido de

Hidrogênio ( GPPH) - O plasma é considerado o

quarto estado da matéria, diferente dos estados líquido,

sólido e gasoso. É definido como uma nuvem de íons,

elétrons e partículas neutras;

Page 51: Central de Material e Esterilização

RDC n° 8 de 27 Fevereiro de 2009

“ Dispõe sobre as medidas para redução da ocorrência de

infecções por micobactérias de crescimento rápido

(MCR) em serviços de saúde”

- Proibição em todo território nacional a utilização da

esterilização química por imersão para os instrumentais

cirúrgicos e para os produtos destinados aos

procedimentos cirúrgicos e diagnóticos por videoscopias

com penetração na pele,mucosas adjacentes, tecidos

epiteliais e sistema vascular.

RDC n° 33 de 18 de Agosto de 2010

Proíbe o registro de novos produtos saneantes na

categoria “esterilizantes” para a aplicação sob a forma

de imersão em todo território nacional.

Page 52: Central de Material e Esterilização

Esterilização

Art. 91 É proibido o uso de autoclave gravitacional de

capacidade superior a 100 litros.

Art. 92 Não é permitido o uso de estufas para a

esterilização de produtos para saúde.

Page 53: Central de Material e Esterilização

Monitoramento do Processo de

Esterilização

Químico

Classe 1 – indicadores de processo: Para demonstrar

que o artigo foi exposto ao processo de esterilização, para

distinguir artigos processados dos não processados.

Page 54: Central de Material e Esterilização

Classe 2 – indicadores para uso em testes

específicos:

Para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves

pré-vácuo, detecta a falha na remoção do ar na câmara

interna, o que impede o contato do vapor com os artigos.

Page 55: Central de Material e Esterilização

Classe 4 – indicadores de uso interno /

multiparâmetro:

Reage a dois ou mais parâmetros dos ciclos de

esterilização. Recomenda-se utilizar internamente em todos

os pacotes (exceto artigos críticos), preferencialmente no

local de maior dificuldade de penetração do agente

esterilizante.

Page 56: Central de Material e Esterilização

Classe 5 – Indicador de integrador :

Reage com todos os parâmetros dos ciclos de esterilização

(temperatura, tempo e qualidade do vapor). Para verificar a

eficácia de todos os parâmetros indispensáveis para a

esterilização.

Page 57: Central de Material e Esterilização

Classe 6 – Indicador de integrador (emulador):

Reage com todos os parâmetros dos ciclos de

esterilização (tempo e qualidade do vapor). O indicador

reage somente quando 95% do ciclo específico é

concluído.

Page 58: Central de Material e Esterilização

Monitoramento biológico por

meio de indicadoresOs indicadores biológicos (IB) controlam ciclos de esterilização

por meio de preparações padronizadas de esporos

bacterianos comprovadamente resistente ao método a que

se propõe monitorar a fim de dectar o crescimento

bacteriano.

- Rotina diária

- Órtese e Prótese

- Exposto a luz ultravioleta

- Ausência de fluorescência

Page 59: Central de Material e Esterilização

Art. 98 No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde implantáveis deve ser adicionado um indicador biológico, a cada carga.

• Parágrafo único. A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do indicador biológico.

• Art. 99 O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser feito diariamente, em pacote desafio disponível comercialmente ou construído pelo CME ou pela empresa processadora, que deve ser posicionado no ponto de maior desafio ao processo de esterilização, definido durante os estudos térmicos na qualificação de desempenho do equipamento de esterilização.

• Art. 100 A área de monitoramento do processamento de produtos para saúde deve dispor de sistema para guarda dos registros dos monitoramentos.

Page 60: Central de Material e Esterilização

Área de Armazenamento

Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo e validade;

Distribuição: Definir horários.

• Art. 58 A sala de armazenamento e distribuição deve possuir:

• I - Equipamento de transporte com rodízio;

• II - Escadas, se necessário; e

• III - Prateleiras ou cestos aramados.

• Dimensionada conforme o quantitativo de produto;

• Não pode ser em área de circulação;

• Prateleira resistente de fácil limpeza

Page 61: Central de Material e Esterilização

Área de Armazenamento

Art. 101 Os produtos esterilizados devem ser

armazenados em local limpo e seco, sob proteção da luz

solar direta e submetidos à manipulação mínima.

Art. 102 O responsável pelo CME deve estabelecer as

regras para o controle dos eventos que possam

comprometer a integridade e selagem da embalagem

dos produtos para saúde.

Page 62: Central de Material e Esterilização

Transporte

PRODUTOS

Transportados em recipiente fechado.

VEÍCULO:

Uso exclusivo para este fim;

Separados fisicamente para produtos processados e não

processados com acessos independentes e

identificados.

Page 63: Central de Material e Esterilização

Reúso de materiais de uso único

e a legislação atual

Caracterização de materiais de uso único

Legislação Atual:

- RDC n° 156, 11 de Agosto de 2006 – Registro,

Rotulagem e processamento.

- RE n. 2.605, 11 de Agosto de 2006 – lista negativa

- RE n. 2006, 11 de Agosto de 2006 – Elaboração,

validação e implantação de protocolos.

Page 64: Central de Material e Esterilização

Comitê de Processamento de Produtos

para Saúde

Quinhentas cirurgias/mês, excluindo

partos

I - da diretoria do serviço de saúde;

II - responsável pelo CME;

III - do serviço de enfermagem;

IV - da equipe médica;

V - da CCIH (Comissão de Controle de Infecção

Hospitalar)

Page 65: Central de Material e Esterilização

Equipamentos

Art. 38 As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, no mínimo, anualmente.

Art. 39 A qualificação térmica e a calibração dos instrumentos de controle e medição dos equipamentos de esterilização a vapor e termodesinfecção e as requalificações de operação devem ser realizadas por laboratório capacitado, com periodicidade mínima anual.

Art. 42 A área de monitoramento da esterilização de produtos para saúde deve dispor de incubadoras de indicadores biológicos.

Page 66: Central de Material e Esterilização

Procedimento Operacional Padrão

Deve haver POP para cada etapa do processamento amplamente divulgado e disponível para consulta

• Art. 25 No CME Classe II e na empresa processadora o processo de esterilização deve estar documentado de forma a garantir a rastreabilidade de cada lote processado.

Rastreabilidade: Capacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item por meio de informações previamente registradas.

Rastreabilidade é importante:

Investigação de surto

“Recall” de produtos com falha

Page 67: Central de Material e Esterilização

Sistema de Informação

Art. 26 O CME e a empresa processadora devem dispor de um sistema de informação manual ou automatizado com registro do monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção ou esterilização constante nesta resolução, bem como da manutenção e monitoramento dos equipamentos.

Parágrafo único. Os registros devem ser arquivados, de forma a garantir a sua rastreabilidade, em conformidade com o estabelecido em legislação específica ou, na ausência desta, por um prazo mínimo de cinco anos, para efeitos de inspeção sanitária.

Page 68: Central de Material e Esterilização

Muito Obrigada!!