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Quadro clnico
Central de Esterilizao
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDNIADEPARTAMENTO DE MEDICINANCLEO DE SADECLNICA CIRRGICA IIIORTOPEDIACENTRAL DE ESTERILIZAOAna Carolina BauerDborah PaulinoDiego Picoli AltomarElen NoujainMariana Karla Santos de SouzaPedro Patriota Raul Silva QuirinoRodolfo Amorim OliveiraApresentao solicitada pelo Prof . Jos Serbino Junior referente disciplina de Clnica Cirrgica, frente de Ortopedia
2Central de EsterilizaoIntroduo:
1988 - Criao do SUS, viabiliza a descentralizao, universalidade da sade e a necessidade de unificar e integrar os servios e qualificao dos profissionais.
3Central de EsterilizaoHistrico:
Com a descoberta da bactria e busca da morte microbiana muito se evoluiu no campo do processo da esterilizao.
At a dcada de 40 - processo de esterilizao descentralizado e pela equipe de enfermagem.
Dc 50- Centro de Materiais parcialmente centralizados e a CME semi centralizados.
Sc XX - Avano tecnolgico, surge a necessidade de aprimoramento das tcnicas e dos processos de limpeza, preparo, esterilizao e armazenamento de materiais e roupas.
Fig 1: Louis Pasteur sc . XIX4Central de EsterilizaoConseqncias:
CME torna-se centralizado e passa a ser uma unidade de apoio tcnico para a esterilizao de roupas e instrumentos cirrgicos.
DefiniesEsterilizao: eliminao completa
Desinfeco: Microrganismos patognicosExceo: esporos bacterianos3 tipos:Alto nvelTodos, menos uma parte dos esporosMdio nvelMaioria, exceto esporosBaixo nvelMaioria, exceto microrganismos resistentesPgina 261, captulo 136DefiniesLimpeza:Material estranhoPrecede SEMPRE a esterilizao ou a desinfeco
Germicida:Destri microrganismos
Esterilizante qumico:Destri toda forma de vida
Pgina 261, captulo 13
7DefiniesDesinfetante:Germicida que inativa praticamente todos os microrganismos
Anti-sptico:Germicida para uso em pele ou tecidos orgnicosNo usar em objetos inanimados
Pgina 261, captulo 13
8Classificao de SpauldingObjetivo:Prover deciso racional sobre os processos de desinfeco e esterilizao
Classificao de todos os artigos mdico-hospitalares
3 Categorias (grau de risco de infeco)Pginas 265 - 266Essa classificao divide os artigos em 3 Categorias de acordo com o grau de risco de infeco associado ao seu uso.9Classificao de SpauldingCategoriasCrticos:Vasos ou tecidos estreisAlto risco de infeco se contaminados com QUALQUER tipo de microrganismo
Semicrticos:Mucosas intactas ou pele lesadaResistente a esporos bacterianos comunsSuscetveis a outros microrganismos (BK e vrus)
No-crticos:Pele ntegra, apenasBarreira efetiva contra maioria
Pginas 265 - 266
10Artigos/ClassificaoDefinioTipos de MateriaisProcesso a ser realizadoCrticosEntram em contato com tecido estril ou sistema vascularImplantes-prteses, Materiais cirrgicos, Cateteres cardacos, Transdutores, Agulhas, Laparoscpios,ArtroscpiosEsterilizaoSemicrticosEntram em contato com membranas mucosas e pele no-intactaBroncoscpios, Colonoscpios, Endoscpios, Tubos endotraqueais, Circuito de anestesia, Circuito de terapia respiratriaDesinfeco de alto nvel (maioria) ou desinfeco de mdio nvelAVALIAO INDIVIDUALNo-crticosEntram em contato com pele ntegraEstetoscpios, Otoscpios, Utenslios de refeio, Roupas, Muletas, etcDesinfeco de baixo nvel ou LimpezaAVALIAO INDIVIDUALPginas 265 - 266
11Reprocessamento de artigosmdico-hospitalares em solues qumicasPgina 275, captulo 13
No 3 retngulo: Imerso em soluo esterilizante ou desinfetante conforme indicado para o reprocessamento12Esterilizao Processo que mata ou remove todos os tipos de microorganismo, incluindo esporos bacterianos resistentes1/1 milho de sobrevivnciaIndicao:Contato direto com o sistema vascularCom tecidos estreis Com membranas mucosas delicadasPg 281 Exemplo de membranas mucosas delicadas: Trato urinrio13 EsterilizaoCentral de material esterilizado (CME):Preparo, processamentoEstoque e distribuio
Obs: Transporte seguro!!
Reprocessamento numa CME:Maior eficincia operacional custos QualidadeCME: responsvel pelo preparo, processamento, estoque e distribuio dos artigos mdico-cirrgicos e equipamentos necessrios para assistncia ao paciente.O reprocessamento dos artigos e equipamentos numa central tem maior eficincia operacional, com diminuio de custos e melhor controle de qualidade.Artigos considerados potencialmente contaminados devem ser coletados, armazenados e transportados para CME de forma que impossibilite contaminao14Centralizao-VantagensEquipamentos caros, plenamente utilizados, manuseados corretamentePessoal treinadoPadronizao de tcnicasDistribuio Superviso de estocagem
Instalao racional desses equipamentosPessoal treinado para manusear os equipamentos15CME: FunesRecepo, limpeza e desinfeco de artigos contaminadosPreparao e empacotamentoMonitoraoManuteno e reparo Estocagem e distribuio
rea fsica-CMEMaterial contaminadoExpurgoPreparoEsterilizaoEstoquerea sujarea LimpaFluxo do material na CMERecepoDispensaoExplicar quadro 13-12. CME- reas de processamento17
reas de reprocessamento
Como devem ser?Pessoal autorizado-paramentadoPisos vinlicosFluxo de ar direcionadoTemperatura: Entre 21 e 25Boa iluminaoLimpeza diria do local
Pg 28318Processos de EsterilizaoPr-requisitos essenciais:Artigos livres de sujeirasEquipamentos em perfeitas condies de funcionamentoUmidade relativa alta Aumenta eficincia germicidaPadronizao das cargaEmbalagens adequadas
Pg 28619Processos de EsterilizaoPreparo do material para esterilizaoMtodo de limpezaSeis etapas:1- Limpeza prvia2- Descontaminao3- Lavagem4- Enxge5- Lubrificao6- Secagem
Detergentes so utilizados na limpezaPODE ser manual, ou podem ser utilizadas mquinas
20Processo de EsterilizaoTestes de validao:Testes Fsicos:Testes de temperatura e processo automticoTestes termomtricosTestes de escape ou vazamentoMedida da dose de irradiao
Teste de remoo de ar importante pois usado em autoclaves a vapor pr-vcuo21Processo de EsterilizaoTestes de validao:Indicadores QumicosIndicadores externosIndicadores internosTeste de remoo de ar (Bowie-Dick)Indicadores de verificao
Indicadores biolgicos
Somente citar, e falar que o Teste de remoo de ar importante pois usado em autoclaves a vapor pr-vcuoSe quiser comentar sobre indicadores biolgicos 22Processo de Esterilizao Tipos de esterilizao:Vapor saturado sob presso ( autoclave) Ao: Calor e umidade Mecanismo: Calor latenteTempo de exposioTempo de penetrao do vaporTempo de esterilizaoIntervalo de confianaTemperatura
Pg 278 cap 11A umidade desempenha um papel importante no processo de destruio dos microrganismos; Qto maior a umidade , menor a temparatura necessria para a desnaturao da protenaCalor latente aquele necessario para transforma a umidade de agua em vaporA combinao entre tempo de exposio e temperatura adotada nos ciclos de esterilizao , condiao essencial para a garantia da eficcia desse processoTempo de penetrao do vapor: intervalo necessrio para que a carga atinja a temp da camaraTempo de esterilizao: menor intervalo necessrio para a destriuao de todas as formas de vida microbiana, variando com a temp empregada e o bioburden do artigoIntervalo de confiana: periodo adicional adotado na autoclavao de artigosLER MATERIAL!!23Processo de EsterilizaoTipos de esterilizao:Calor secoRadiaoFiltraoAgentes qumicos:Aldedoscido peracticoPerxido de hidrognioxido de etileno
Agentes Qumicos Utilizados na EsterilizaoOs princpios qumicos, cujos princpios ativos so autorizados pela Portaria n 930/92, do Ministrio da Sade:
Aldedoscido PeracticoPerxido de Hidrognioxido de Etileno
Agentes Qumicos Utilizados na EsterilizaoAldedos:
Ex: Glutaraldedo a 2% por 8 a 12 horas.Artigos termossensveis como acrlicos, cateteres, drenos, nilon, silicone, teflon, PVC, laringoscpios e outros.Imerso completa do objeto.Possibilidade de recontaminao do material grande.
26Agentes Qumicos Utilizados na Esterilizaocido Peractico:
Agente oxidante, desnaturando protenas de membrana.Esterilizante de materiais termossensveis.Esporonticidas quando em baixas concentraes.Bactericida e fungicida em 5 minutos de exposio.Usado para fibras pticas rgidas ou flexveis.Risco de exploso e incndios.
Agentes Qumicos Utilizados na EsterilizaoPerxido de Hidrognio:
Radicais livres que atacam a membrana lipdica de DNA e outros componentes microbiano.Formas lquidas, gasosas e plasma.Podendo substituir o xido de etileno em artigos termossensveis.Esterilizante qumico ou desinfetante de alto nvel.Ao contra: vrus, bacilos da tuberculose e fungosSubstituto do glutaraldedo quando presente em 3% durante 6 horas.
Agentes Qumicos Utilizados na EsterilizaoPerxido de hidrognio Vapor:
Em baixa temperatura e concentrao esporonticida.
Perxido de Hidrognio na forma Gs- Plasma:
Radicais livres reativos.EsporosNo significantemente corrosivo.Desvantagem a inativao em contato com a celulose devido a alta absoro do gs por essa matria prima.
Fig : Plasma perxido de hidrognio a baixa temperatura29Agentes Qumicos Utilizados na Esterilizaoxido de Etileno:
Gs inflamvel, explosivo, carcinognico, mas somado a gases inertes- tima opo para materias termossensveis.Alquilao das cadeias proticas microbianas.Produtos que no podem ser esterilizados com vapor (termossensveis)Com CFC reduz o perigo de exploso.Desvantagem a lentido e alto custo.
Fotos: visita ao Hospital ProntocorExpurgo - Limpeza
Preparo do material para esterilizao
Empacotamento
Pacotes prontos para a esterilizao
Autoclave vapor saturado sob presso
Indicador qumico
Folha teste de Bowie-Dick Antes amarelo Depois preto
Pacote teste uma folha zebrada; se alguma parte ficar branca (onde era pra ficar tudo preto) porque h algum problema na autoclave.37Indicador qumico
So fitas.38Indicador biolgico
Ampola com bacilos G. stearothermophilusIncubadora com ampola controle 57CDepois da autoclave a ampola fica em uma incubadora por 48hs; tem uma ampola controle (contaminada); fica 57 graus na incubadora.39