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Central SC
Relatório Anual 2011
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CARTOLA
Relatório Anual 2011 | | 3
CARTOLA
Central SC
4 | | Relatório Anual 2011
EXPEDIENTE
Central SC
SICOOB SANTA CATARINA
RELATÓRIO ANUAL 2011
Conselho de AdministraçãoPresidenteRui Schneider da Silva
Vice-PresidenteFrancisco Greselle
Secretário Hermes Barbieri
ConselheirosRomanin DagostinOtávio Henrique Almeida TessaroElói Guilherme PresottoEdson Fernandes SantosCarlos José RamosWilson Jacob Schmitt
Mandato do Conselho de Administração 2010-2014
Conselho FiscalEfetivosArtêmio José FlachJosé Amarildo CostaMax Konradt Júnior
SuplentesEgídio CeccattoElizabeth de Fátima BorbaWolni José Walter
Mandato do ConselhoFiscal 2011-2012
ProduçãoQuorum Comunicaçãowww.quorumcomunicacao.com.br
Textos: Gastão Cassel (DRT/RS 6166)
Projeto gráfico: Audrey Schmitz
Infografia: Taís Massaro
Fotografia: Sônia Vill
Impressão: Gráfica Coan
Relatório Anual 2011 | | 5
incremento de 33,78%. Os resulta-dos obtidos comprovam o fortale-cimento do Sistema.
Na área de tecnologia, continu-amos a reestruturação do centro tecnológico da Central, ampliando a capacidade de processamento e armazenamento de dados com maior eficiência e segurança, bem como construímos no ex-CPS Bancoob, no bairro Barreiros, em São José, o Centro Alternativo de Tecnologia de Informação “site back-up”, para atender à Política de Segurança de Informação e o Plano de Continuidade de Negó-cios da Central, com o objetivo de permitir que a Central tenha con-tinuidade operacional em casos de incidentes de segurança graves.
A construção da ferramenta Relatórios Gerenciais, que possi-bilitará um maior controle inter-no, terá sua finalização quando a Confederação disponibilizar-nos o BI – Business Intelligence, previs-to para outubro de 2012. O nosso software precisa estar sintonizado com o que está sendo produzido na Confederação, a fim de permitir uma padronização nacional.
Através de um trabalho es-pecífico da Gerência Comercial, colocamos no ar o novo site da Central, que, numa produção mais
APRESENTAÇÃO
Nosso objetivo sempre será o de manter unidas e fortes nossas cooperativas filiadas, visando ao crescimento sustentável. Para isso, con-
centramos nossos esforços na integração e utilização dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de interesse geral. Em 2011, nossas cooperativas abriram mais 18 pontos de atendimento, e hoje estamos pre-sentes em 207 municípios, correspondendo a 70,65% dos municípios catarinenses, 6 municípios parana-enses e 5 municípios gaúchos. Fechamos o ano com 386.793 associados, 17,11% a mais que em 2010.
Para atender à crescente demanda das filiadas, dispomos de uma estrutura especializada nas áreas financeira, tecnológica, comercial, jurídica, de capaci-tação, de recursos humanos, de auditoria e controles internos, de desenvolvimento de negócios e de co-municação e marketing.
Em 14/10/11, realizamos com sucesso, na cidade de Gramado – RS, o nosso 5º Encontro dos Conselhos e o 3º Seminário de Livre Admissão. Tivemos nessa oportunidade palestras importantíssimas de especia-listas no mercado nacional e internacional, de repre-sentantes do Banco Central do Brasil e de dirigentes de nossas filiadas. Foi uma oportunidade ímpar de aprendizado e congraçamento.
Para ajustar o organograma da Central a nossas necessidades, retornamos a área de comunicação e marketing para a Gerência Administrativa, deixando a Gerência Comercial com mais tempo para atuar nos programas de desenvolvimento de nossas filiadas.
A reformulação da equipe e dos procedimentos da Centralização Contábil surtiu efeito, melhorando o atendimento e, inclusive, possibilitando o ingres-so de mais cooperativas a esse serviço disponibili-zado pela Central. No momento são atendidas 11
Mensagem do Presidente
cooperativas. Em janeiro de 2012 iniciamos o atendimento contábil à Crediauc, uma cooperativa de maior volume de serviços. Assim, aos poucos, vamos atendendo às demais solicitações.
Os trabalhos desenvolvidos pela Central seguem o Planeja-mento Estratégico 2009-2012 do Sicoob Santa Catarina, divulgado pelo Conselho de Administração em 2008, o qual deverá ser revisa-do em meados de 2012.
Registramos os trabalhos da Sicoob SC Corretora, que obteve um resultado líquido de R$ 3,54 milhões, e o trabalho executado na emissão de novos cartões, que ge-rou uma receita de R$ 2,14 milhões.
No movimento geral e consoli-dado, tivemos uma rentabilidade de 21,81% sobre o Patrimônio Lí-quido e uma sobra consolidada de R$ 108,3 milhões. Os depósitos to-tais aumentaram em 29,53%, e as operações de crédito tiveram um
O Sicoob Central SC e suas 42 cooperativas filiadas mostram seu valor na economia regional.
Em 2011, tivemos rentabilidade de 21,81% e uma sobra consolidada de R$ 108,3 milhões.
6 | | Relatório Anual 2011
APRESENTAÇÃO
moderna e atualizada, apresenta uma nova maneira de mostrar ao mundo o Sicoob SC.
Nossas cooperativas sempre prezaram pela capitalização, por-que sabem por experiência própria que precisam manter um Patrimô-nio Líquido ideal, que lhes dê maior poder de alavancagem e segurança. Se hoje o Sicoob SC é a segunda maior Central que capitaliza o Si-coob Confederação, também é a segunda maior Central detentora de ações ordinárias no Bancoob.
Nunca nos passou despercebida a ideia de continuarmos agindo no sentido de fusões e incorporações. Atuamos quando observamos que algumas cooperativas e/ou regiões precisam de uma ação para obter
um crescimento compatível com as demais e atingirmos nosso objetivo de ocupar 100% do Estado de Santa Catarina. Realizamos dois proces-sos de incorporação no decorrer do exercício de 2011: em maio, a Ita-credi foi incorporada pela Blucredi; e, em agosto, a Crediban foi incor-porada pela Credisc.
Os problemas de gerenciamen-to porventura apresentados em algumas de nossas filiadas estão sendo enfrentados mediante reu-niões frequentes com os conselhei-ros e gerentes, e participação de administrações compartilhadas e inspeções instrutivas que auxiliem na correção e no desempenho de tarefas e na elaboração de planos de adequação. Com essas medidas estamos formando administrações
mais eficientes e competitivas. Cada vez mais precisamos, além de uma administração eficiente e transparente, ter mais consciên-cia de nossas responsabilidades, sermos mais profissionais, mais es-forçados e treinados para desem-penhar melhor nossas funções de dirigentes de entidades financeiras. A profissionalização é ponto-chave e está diretamente relacionada com o grau de exigência dos serviços da Central por nossas filiadas.
Em 2011, através de diversas e intensas reuniões de representan-tes da Central, com dirigentes de cooperativas, conseguimos a de-cisão de incorporação da Credtec pela Maxicrédito, que ocorreu em fevereiro de 2012, e a recuperação da Coopercred, que já apresentou resultados positivos ao final deste exercício. O Conselho de Admi-nistração da Central decidiu es-trategicamente pela abertura do município de Lages para que uma cooperativa de livre admissão pu-desse ali operar.
Foram efetuadas reuniões com a finalidade de decidir-se pela ocu-pação das áreas no Estado do Rio Grande do Sul e, também, das áre-as litorâneas ainda não ocupadas em Santa Catarina. Em nosso Es-tado, as cooperativas em reunião definiram as áreas e as datas que efetivamente iriam ocupar.
Fizemos reuniões de presiden-tes e gerentes, reuniões de setores específicos, envolvendo todas as cooperativas filiadas, e participa-mos de várias assembleias gerais, além de festividades e reuniões locais. Reivindicamos e incisiva-mente atuamos diante de órgãos públicos e instituições parceiras, defendendo os interesses do siste-ma e do cooperativismo de crédi-to. Acreditamos que as coopera-
Nossas cooperativas prezaram pela capitalização, porque sabem que precisam manter um Patrimônio Líquido ideal.
tivas de crédito são pilares para o fortalecimento da economia, para a descentralização do crédito e para a democratização da renda.
Temos princípios universais, metas a cumprir, missões a seguir, nas quais se destacam ações vol-tadas à participação econômica, à educação, pensando na profis-sionalização dos associados, fun-cionários, dirigentes e conselhei-ros, à capitalização para sermos cooperativas fortes, e um trabalho incessante de conscientização do cooperativismo, visando ao de-senvolvimento dos associados, dos colaboradores e seus familiares, e da comunidade em geral.
Superamos muitas metas e esta-mos atingindo o crescimento plane-jado. Compartilhamos com todos os participantes do sistema Sicoob nossas vitórias e aprendizados.
Desejamos um 2012 ainda me-lhor para todas as cooperativas do sistema, e que possamos ser, cada vez mais, instrumentos do desenvol-vimento econômico de nosso país.
Finalmente, agradecemos a contribuição de todos os colabo-radores da Central e de todas as nossas cooperativas filiadas, as-sessores, colegas conselheiros de administração e fiscal, dirigentes e associados de nossas cooperativas integrantes do Sicoob SC, repre-sentantes do Banco Central, diri-gentes da OCB, da Confebras, da Ocesc, da Fecoagro, do Bancoob e do Sicoob Confederação, repre-sentantes legislativos estaduais e federais, enfim, a todos que contri-buíram para que nossos objetivos fossem alcançados.
Rui Schneider da Silva
Presidente
Relatório Anual 2011 | | 7
MissãoContribuir para o desenvolvi-
mento econômico e social dos as-sociados, por meio da cooperação financeira e de serviços, promo-vendo a melhoria da qualidade de vida da comunidade catarinense.
CooperativismoAções sustentadas nos princí-
pios cooperativistas.
Associados Estímulo a sua participação e per-
manente aperfeiçoamento. Sua má-xima satisfação é nosso alvo principal.
TransparênciaFortalecimento da confiança
dos associados (cooperados) por meio da ampla disponibilidade de informações sobre a instituição.
VisãoSermos reconhecidos pela so-
ciedade como a melhor opção financeira e de serviços em Santa Catarina, possuindo autonomia financeira para o atendimento das necessidades dos associados.
CredibilidadePreservação da solidez econô-
mica e financeira, observados os conceitos da ética.
QualidadeBusca permanente do aprimo-
ramento de nossos produtos, ser-viços e atendimento.
Gestão de Pessoas Permanente valorização e
desenvolvimento do patrimô-nio humano.
Princípios
Missão e Princípios do Sicoob SC
8 | | Relatório Anual 2011
CARTOLA
Relatório Anual 2011 | | 9
SumárioNo Ano Internacional das Cooperativas, o Sicoob mostra sua força na economia regional
Captação de recursos é alvo prioritário da gerência financeira
Atividades são orientadas por planejamento estratégico
Abrangência do Sicoob SC
Sustentabilidade está na pauta do Sicoob Central SC
Centro Alternativo de Tecnologia da Informação dá mais segurança
aos sistemas da cooperativa
Padronização de procedimentos e normas assegura credibilidade do sistema
Limite dos cartões de créditocresce 75% em 2011
Sicoob SC amplia participação acionária no Bancoob
11
27
2116
2218
23 2324
2731
4043
30
39
2625
33 37
41
22
29
1514O que é (e como é) o
Sicoob Central SC
Ações preventivas combatem o uso do sistema para lavagem de dinheiro
Patrimônio cresce 42% em 2011
Captação de poupançacresce 21,7%
Presidência faz representação institucional e coordena projetos
Incentivo a projetos que educam e incluem
Em 2011 ocorreram o 5º Encontro dos Conselhos e o 3º Seminário de Livre Admissão
100% da rede Sicoob SC utiliza compensação de cheques por imagem
Sicoob Previ é uma das estrelas de comercialização em 2011
R$ 78,1 milhões são liberados em crédito com recursos do BNDES
Demonstrações Financeiras
A agricultura de Santa Catarina tem a força do Sicoob
Reforço da marca é sempre uma meta
Escola qualifica dirigentes e profissionais das cooperativas
Centralização Contábil e de RH são exemplos de economia e segurança para as cooperativas
O SICOOB é A MAIOR REDE DE COOPERATIVAS DE CRéDITO DE
SANTA CATARINA E DO BRASIL. NO ESTADO
CATARINENSE, FORMAMOS A SEGUNDA
MAIOR REDE DE ATENDIMENTO
ENTRE AS INSTITUIÇõES FINANCEIRAS.
Relatório Anual 2011 | | 11
INSTITUCIONAL
No Ano Internacional das Cooperativas, o Sicoob mostra sua força na economia regional
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2012 como o Ano In-
ternacional das Cooperativas. Trata-se de um imenso reconheci-mento ao papel das cooperativas e sua contribuição efetiva para o desenvolvimento socioeconômi-co dos mais diversos lugares do mundo, principalmente dentro da perspectiva da sustentabilidade, da qualidade de vida, da respon-sabilidade com o espaço em que vivemos, com as pessoas e reali-dades com as quais interagimos. Trata-se, também, de um desafio,
de um impulso para avançarmos ainda mais no trabalho que já vem transformando para me-lhor muitas realidades, que vem mudando a vida de muita gente em cada cidade e em cada região onde nossas cooperativas filiadas atuam. Agindo em nossos contex-tos, somos parte de uma história mundial de cooperativismo, que agora ganha um grande destaque com a decisão da ONU.
Sim, chegamos a 2012, um ano que, com certeza, será um marco para o setor, com resultados extre-mamente positivos, colhidos do
intenso e dedicado trabalho de todos em 2011. Resultados de um empenho que vem fortalecendo cada vez mais as cooperativas filiadas e vem-se destacando continuamen-
A ONU reconhece a importância do cooperativismo para fazermos um mundo com melhor distribuição de riquezas.
386.793 associados
207 municípios em SC
6 municípios no PR
5 municípios no RS
te no cenário do cooperativismo de crédito. é importante ressaltar: o Si-coob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil é a maior rede de cooperativas de crédito do Brasil e de Santa Catarina. No Estado cata-rinense, formamos a segunda maior rede de atendimento entre as insti-tuições financeiras.
O fato tem um profundo signi-ficado econômico e social, prin-cipalmente se observarmos do ponto de vista de nossa perspec-tiva de cooperativismo de crédito: um cooperativismo que assume
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INSTITUCIONAL
os riscos da intermediação dos recursos financeiros, que assume sua responsabilidade de forma concreta e verdadeira, e que gera benefícios para a comunidade lo-cal. Um exemplo claro: o Sistema é o segundo maior fornecedor de crédito para a agricultura catari-nense, ou seja, nossas cooperati-
vas são agentes i m p re s c i n d í -veis para o de-senvolvimento de uma das principais eco-nomias do Es-tado catarinen-
se. E a palavra que vem à cabeça quando pensamos na importân-cia da posição que ocupamos atualmente nesses cenários é, sem dúvidas, credibilidade.
Sim, chegamos ao ano dedica-do às cooperativas com a certeza de que já trilhamos um importan-te caminho e que temos um papel fundamental neste contexto de transformação, de fortalecimento, de união, de integração de saberes, tecnologias, serviços econômico--financeiros e assistenciais para o bem de todos os nossos 386.793 associados – um número que de-
monstra que, em 2011, aumentamos 17,11% as novas associações em relação ao ano anterior. A expansão de 2011 levou-nos a marcar presença em 207 muni-cípios de Santa Catarina (mais de 70% do Estado), em seis municípios paranaenses e em cinco do Rio Grande do Sul. Mais pessoas com acesso ao coope-rativismo de crédito, mais pessoas dividindo os resul-tados financeiros alcançados pelas cooperativas, mais pessoas participando, votando e sentindo-se real-mente protagonistas de sua cooperativa. Mais acesso aos serviços financeiros com tarifas e taxas menores do que as dos bancos. E tudo isso sempre mais eficaz com o fortalecimento de nosso Sistema e seus servi-ços prestados às filiadas.
Aqui, nesta publicação que agora chega a suas mãos, tratamos destas conquistas coletivas que espelham uma trajetória. Nos avanços, como já destacamos, apresentamos dados concretos de uma expansão que leva nossa missão de contri-buir com o desenvolvimento social e econômico de nossos associados cada vez para mais cidades, para mais pessoas, rompendo fronteiras sempre no sentido de colaborar com a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde nossas cooperati-vas filiadas encontram-se.
Em 2011, nossa estrutura especializada nas áreas administrativa, financeira, tecnológica, comercial e jurídica, de capacitação, recursos humanos, conta-bilidade, auditoria, controles internos, desenvolvi-mento de negócios, comunicação e marketing, en-fim, toda nossa estrutura para atender à demanda das filiadas cresceu, reformulou-se e qualificou-se ainda mais. O impacto da constante qualificação chega, com certeza, aos resultados de cada filiada, que tem suas demandas atendidas com mais agili-dade em cada setor.
O Sistema fortaleceu-se sobremaneira. O Sicoob SC cresceu 29,5%, movimentando ativos de R$ 3,7 bilhões na economia catarinense. As cooperativas conveniadas obtiveram crescimento de 24,8% na distribuição dos resultados que alcançaram, so-mando R$ 108,2 milhões. Um lucro que, no coope-rativismo de crédito, pertence aos associados das cooperativas, os donos do negócio.
Os dados consolidados de 2011 do Sicoob SC mostram que houve uma evolução de 29,1% do patrimônio líquido em relação a 2011, totalizan-do R$ 582,9 milhões. As operações de crédito fo-
Sistema já alcança 70% do estado de Santa Catarina e
prepara expansão para o Rio Grande do Sul.
R$ 3,7 bilhões em ativos na economia de SC
R$ 108 milhões de lucro distribuído entre os associados
Relatório Anual 2011 | | 13
INSTITUCIONAL
2011 foi um ano extremamente positivo para as cooperativas de crédito, particularmente para o Sicoob SC.
ram de R$ 1,9 bilhão, anotando um crescimento de 29%. Os depósitos à vista somaram R$ 407,6 milhões (+20,3%), os depósitos a prazo ficaram em R$ 1,9 bilhão (+32,2%), e a poupança em R$ 105,9 milhões (+21,7%). E, como já citado, o nú-mero de sócios chegou a 386.793: um crescimen-to de 17,11%. Para nós, do Sicoob SC, trata-se de um crescimento expressivo que atesta o interesse cada vez maior da população em opções e alter-nativas de prestação de serviços financeiros de qualidade e de baixo custo, indispensáveis para o desenvolvimento econômico e social.
Com os importantes resul-tados obtidos, o destaque que temos alcançado, inclusive na mídia, legitima-nos ainda mais a expandir e a crescer. Reportagem do jornal Diário Catarinense, edi-ção de 24 de março de 2012, com o título Cooperativas vão compe-tir com os bancos, por exemplo, aponta cada uma das conquistas de 2011 e as novidades, como a instalação do Sicoob Maxicrédi-to, primeira cooperativa de livre admissão na Capital de Santa Ca-tarina. O texto ressalta também nossa intenção de estar em to-dos os 293 municípios do Estado até 2014. E o caminho está sendo trilhado com firmeza.
Sim, chegamos a 2012, o Ano Internacional das Cooperativas, com um saldo extremamente positivo do ano que passou. As páginas deste relatório detalham cada parte desse percurso em 2011 e, com certeza, refletem o esforço de todos. Boa leitura!
Segunda maior rede de atendimento entre instituições financeiras de SC
14 | | Relatório Anual 2011
ESTRUTURA
Setor Funcionários Estagiários TOTAL
Administrativo 28 6 34
Comercial 8 - 8
Financeiro 4 - 4
Supervisão 13 - 13
Tecnologia 10 - 10
TOTAL 63 6 69
Número de funcionários por área de atuação
São 42 cooperativas ligadas a um sistema que privilegia o profissionalismo e tem foco nos associados.
O Sicoob Central SC tem o papel de auxiliar as 42 cooperativas em suas rotinas diárias e, para isso, possui uma estrutura fun-
cional que viabiliza esse auxílio a suas filiadas. As cooperativas, por sua vez, distribuídas em 70,65% dos municípios catarinenses, contribuem para que o Sicoob seja o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, sendo em Santa Catarina a segun-da maior rede de atendimento entre as instituições financeiras do Estado.
Além de Santa Catarina, o Sicoob possui seis pon-tos de atendimento no Paraná e cinco no Rio Grande do Sul, onde pretende expandir ainda mais pontos de atendimento. Para isso, a Central organizou en-contros em 2011 entre as cooperativas com interesse nessas áreas, a fim de organizar essa expansão.
Com 18 agências abertas em 2011, o Sicoob pas-sou a atuar em mais 12 municípios catarinenses, três paranaenses e três no Rio Grande do Sul. Foram aprovados 70 correspondentes cooperativos, totali-
O que é (e como é) o Sicoob Central SC
zando 312, o que aumenta as op-ções de atendimento aos associa-dos do Sicoob.
Com o obje-tivo de atender à crescente de-manda do Sis-tema, em 2011 o quadro de funcionários da Central aumen-tou de 57 para 69, dispondo de uma estrutura especializada nas áreas financeira, tecnológica, comercial e jurídica, de capacitação, recursos huma-nos, auditoria e controles internos, desenvolvimento de negócios e comunicação e marketing.
Relatório Anual 2011 | | 15
ESTRUTURA
Sicoob SC amplia participação acionária no Bancoob
O Bancoob é o banco criado pelo sistema Sicoob nacional para apoiar o sistema no que diz respei-to à retaguarda de serviços ban-cários. Sua atividade está voltada às necessidades do sistema com quem realiza uma troca perma-nente, embora não seja um prove-dor exclusivo de serviços.
Em 2011 o Sicoob SC aumentou sua participação acionária na ins-tituição e passou a ter 14,39% de seu capital social. é uma evolução que demonstra a importância de Santa Catarina e da Região Sul no contexto do sistema de cooperati-vismo de crédito.
Participação Acionária no Bancoob (%)
Organograma do Sicoob Central SC
16 | | Relatório Anual 2011
ESTRUTURA
Abrangência do Sicoob SC
No Rio Grande do Sul o Sicoob SC está presente em cinco municípios, com perspectiva de grande expansão em breve:
No Paraná o Sicoob SC está presente em seis municípios:
Em Santa Catarina o Sicoob SC está presente em 207 municípios
• Erechim • Frederico
Westphalen
• Igrejinha • Morrinhos do Sul• Três Coroas
• Bom Jesus do Sul • Flor da Serra do Sul• Rio Negro
• Salgado Filho• São Mateus do Sul• União da Vitória
Relatório Anual 2011 | | 17
ESTRUTURA
Cooperativas com Abrangência Estadual: • CREDISC (Florianópolis)
• CREDITRAN (Florianópolis)
• CREDPOM (Florianópolis)
• OABCRED (Florianópolis)
• CREDICOR (Blumenau)
AGÊNCIA-SEDE
MUNICÍPIOS COM SEDE E/OU PAC
MUNICÍPIOS EM ÁREA DE ATUAÇÃO
MUNICÍPIOS SEM PREVISÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO
Legenda:
18 | | Relatório Anual 2011
Captação de água da chuvaO Sicoob São Miguel ajudou a Escola Municipal Professora
Jaci Maria Lopes, de Salgado Filho, no Paraná, a construir uma cisterna de 30 mil litros para armazenar água da chuva. O pro-jeto tem como objetivo educar para o consumo consciente da água na comunidade escolar, envolvendo alunos, professores e pais. A escola realizou um concurso para decoração da cisterna. Amanda Pastre, 8 anos, aluna do 2º ano, foi a vencedora do concurso e recebeu um prêmio no dia da inauguração.
Houve parceria com a prefeitura de Salgado Filho. O investi-mento do Sicoob São Miguel foi de R$ 3.522,60.
Reflorestar para preservar
Foi em Urupema que o Si-coob Crediserra realizou pela primeira vez o projeto Reflo-restar para Preservar. A coope-rativa de crédito presenteou o produtor que obteve o recurso de custeio no SICOOB/CREDI-SERRA para reflorestamento com 50 unidades de mudas de eucalipto da variedade Benthamii. É uma forma de in-centivar o uso de plantas não nativas para consumo, preser-vando as florestas naturais.
Educação socioambientalO Sicoob Crediplanalto
promoveu nos municípios de Papanduva, Santa Terezi-nha, Rio da Anta, Major Viei-ra, Monte Castelo e Mafra palestras com temas socio-ambientais, visando aà re-dução do assoreamento dos rios, melhora da vida micro-biana do solo, aumento da produtividade e respeito ao meio ambiente. As palestras foram dirigidas aos benefici-ários de crédito rural.
Viveiro de Mudas Colégio Cedrense
O Colégio Cedrense, de São José do Cedro instalou com auxílio do Sicoob São Miguel um viveiro de mudas com capacidade para produ-zir 30 mil mudas por ano. O viveiro serve para aulas teóricas e práticas no projeto de educa-ção ambiental do colégio. A estrutura substi-tuiu uma anterior produzida com garrafas pet, mas que tinha difícil manuseio e manutenção. Agora o viveiro modernizado tem tubetes, ir-rigação controlada e sombrite. O Sicoob São Miguel investiu R$ 8.000,00 no viveiro.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Incentivo a projetos que educam
é da essência do cooperativismo integrar-se às comunidades, exercer a responsabilidade social promovendo cuidados com o meio ambiente e
educando para a cidadania e o cooperativismo. A se-guir veremos alguns projetos desenvolvidos em 2011 por cooperativas do sistema Sicoob Central SC.
Relatório Anual 2011 | | 19
Encontro da famíliaO Sicoob Crediplanalto investe no relacionamento e promo-
ve a Encontro da Família Cooperativista. O objetivo é difundir ainda mais o cooperativismo no Planalto Norte, além de opor-tunizar aos associados e à comunidade um dia de informação, entretenimento e relacionamento humano. O evento é uma parceria Sescoop, Senar e Sicoob Crediplanalto.
Cooperativismo em quadrinhosA história em quadrinhos Sicoobito é um projeto de educação
que foi criado pelo Sicoob São Miguel para levar princípios, va-lores e fundamentos do cooperativismo aos educadores, alunos, pais e comunidade. Para a cooperativa é a oportunidade de ofe-recer uma ferramenta de comunicação com o público infantil e de preparar as crianças para a cultura da cooperação. O Sicoob atendeu 160 escolas tendo distribuído 21 mil exemplares da re-vista Sicoobito nos 15 municípios de atuação da cooperativa.
Preservação do Arroio Grápia e do Rio das Flores
O Arroio Grápia tem uma extensão de 15 km e nasce no terreno da Escola da Comu-nidade no município de Paraíso. A escola e a Epagri tiveram a iniciativa para preservar o arroio, e o Sicoob São Miguel entrou na parce-ria. Foram desenvolvidas diversas atividades para sensibilizar para a recuperação do Ar-roio Grápia, que está recebendo dejetos e lixo. A situação é crítica e a comunidade está se mobilizando para a recomposição da mata ciliar e preservação do arroio. O Sicoob São Miguel patrocina a cerca, sementes, placas in-dicativas e participa efetivamente do projeto.
Outro projeto de relevância é o Rio das Flores – O Rio da Vida. Atinge 10 municí-pios banhados pelo referido. A principal ação está sendo empreendida em Guarujá do Sul, onde escolas, entidades, ribeirinhos e moradores estão engajados na recuperação. O destaque é a comunidade da Linha Pesse-gueiro, uma vila urbanizada, com 160 mora-dores . Toda a água lá usada é de captação natural de fontes superficiais, e o Lajeado Pessegueiro abastece o Rio das Flores.
Os investimentos na bacia do Arroio Grá-pia foram de R$ 7.000,00 e na bacia do lajea-do Pessegueiro R$ 10.000,00.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Educação cooperativista para a juventudeA Crediplanalto abraçou fortemente o compromisso com a edu-
cação cooperativista. Fez parceria com o Sescoop - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e adotou o Cooperjovem que é um Programa direcionado às escolas, visando preparar as crian-ças para a formação cooperativa. A primeira iniciativa foi na Esco-la de Educação Básica Alinor Vieira Côrte, com turmas piloto ,onde há professores capacitados pelo Cooperjovem. O processo educati-vo é dirigido pelo professor. O Sescoop fornece o material didático
(revista em qua-drinho, livro do aluno e livro do professor ). As ações pedagó-gicas envolvem contação de his-tórias, projetos de artes e traba-lhos artesanais.
20 | | Relatório Anual 2011
CARTOLA
TODAS AS ATIVIDADES DO
SICOOB TÊM UM OBJETIVO COMUM,
TRAÇADO PELO PLANEJAMENTO
ESTRATéGICO. AS METAS E
OBJETIVOS SÃO CONSTANTEMENTE
AVALIADOS E O RUMO CORRIGIDO
NO SENTIDO DO FORTALECIMENTO
DO SISTEMA.
Relatório Anual 2011 | | 21
PLANEJAMENTO
Atividades são orientadas porplanejamento estratégico
As atividades de todas as áreas do Sicoob Central SC são orientadas pelo
Planejamento Estratégico 2009-2012, que tem nove objetivos or-ganizados em quatro focos (veja a tabela ao lado).
Para alcançar os objetivos traçados no Planejamento Es-tratégico, os presidentes das co-operativas definiram 24 projetos operacionais. Desde 2009 cada setor tem um plano de metas, que é monitorado e aperfeiçoa-do permanentemente, de forma a atender a novas demandas e si-tuações diferenciadas que exigem adequação dos projetos. Com isso, hoje, além das atividades de rotina indispensáveis para o fun-cionamento do Sistema, a Central trabalha com outros projetos de implantação ou implementação de serviços já oferecidos.
A – Perspectiva Econômica e Financeira
1 - Cooperativas eficientes na captação e capitalização
2 - Carteira de crédito diversificada atendendo às necessidades dos cooperados
3 - Diversificação dos serviços prestados para fidelização do associado e redução da dependência da intermediação financeira
B – Perspectiva do Associado
4 - Marca Sicoob consolidada, conhecida e respeitada no Estado
5 - Sociedade catarinense informada sobre o cooperativismo e seus benefícios
C – Perspectiva do Aprendizado e Crescimento
6 - Dirigentes e colaboradores capacitadose comprometidos com os resultados
7 - Dirigentes e colaboradores integrados e compartilhando informações
D – Perspectiva dos Controles Internos
8 - Sistema de administração, controle e assistência às cooperativas singulares eficaz e transparente
9 - Produtos e procedimentos padronizados, ágeis, confiáveis e rentáveis
Estruturado em quatro perspectivas e nove metas principais, todo o trabalho visa a um sistema mais forte e as cooperativas mais eficientes.
Focos e Objetivos Estratégicos
22 | | Relatório Anual 2011
Estado; e a participação nas Assembleias, festividades e reuniões para orientação das filiadas.
Entre as atividades do presidente destacam-se, a de exercício de presidente da Central, de presidente na
PLANEJAMENTO
Presidência faz representação institucional e coordena projetos
As atividades da presidên-cia do Sicoob Central SC combinam o acompanha-
mento de todas as gerências da co-operativa com sua representação institucional junto a órgãos públi-cos e instituições financeiras. é do presidente a função de defender os interesses do Sicoob nesses espa-ços. Cabe ao presidente, por exem-plo, coordenar esforços estratégicos como a busca de acessos a recursos para a disponibilização de crédito pelas cooperativas, o que envolve, inclusive, ações junto a parlamen-tares e órgãos dos governos.
A presidência assume, também, a responsabilidade por alguns projetos estabelecidos no Plane-jamento Estratégico. Cinco deles já foram concluídos e quatro es-tão em andamento. Além desses projetos, entre as atividades reali-zadas durante o ano, destacam-se: a realização do 5º Encontro dos Conselhos e 4º Seminário de Livre Admissão do Sicoob, realizado nos dias 13 e 14 de outubro em Gra-mado, RS; reuniões de presidentes e gerentes que envolvem todas as cooperativas filiadas, distribuídas este ano em diferentes regiões do
A representação junto ao governo e órgãos financiadores é tarefa cotidiana.
Sustentabilidade está na pauta do Sicoob Central SC
O Sicoob Central SC esta inves-tindo com força no conceito de Sustentabilidade. Com o objetivo de consolidar o Sistema e agregar o conceito de sustentabilidade no egócio à marca Sicoob, contratou consultoria especializada para ca-pacitar e analisar os processos in-
Produtividade com equilíbrio social e ambiental
é o desafio do século XXI.
ternos e ações compensatórias de todo o Sistema SC/RS.
A proposta é unir esforços in-dividuais de cada Singular em um só alinhamento de Gestão Sus-tentável, possibilitando a busca do triplo resultado, econômico, social e ambiental.
Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito – Confebras, de vice-presidente do Sicoob Crediauc SC, do Conselho Fiscal do Sescoop/SC, de membro do Conselho Consultivo de Crédito – Ceco, da Organiza-ção das Cooperativas Brasileiras – OCB, e de conse-lheiro do Sicoob Confederação.
Relatório Anual 2011 | | 23
PLANEJAMENTO
Em 2011 ocorreram o 5º Encontro dos Conselhos e o 3º Seminário de Livre Admissão
Aproximadamente 300 conselheiros de Adminis-tração e Fiscal, dirigentes de cooperativas e convi-dados participaram em Gramado, no Rio Grande do Sul, nos dias 14 e 15 de outubro, do 5º Encontro dos Conselhos do Sicoob SC e do 3º Seminário de Livre Admissão do Sicoob. A busca da excelência, as expe-riências de transição de cooperativas segmentadas para as de livre admissão, o panorama econômico, a governança cooperativa, as ações do Banco Central e as perspectivas de crescimento do setor são assuntos
que estiveram em pauta. O evento aconteceu no ho-tel Serra Azul, em Gramado, RS.
Entre os temas das palestras estavam “O Banco Central como Órgão Fiscalizador e as Perspectivas de Crescimento das Cooperativas de Crédito”, “Go-vernança Cooperativa sob a ótica do Banco Central do Brasil”, “Atualidades Econômicas”. As experiências de migração para cooperativas de livre admissão da Sicoob Blucredi e Sicoob Credisulca também foram profundamente debatidas.
Reforço da marca é sempre uma meta
O Sicoob manteve a campanha do banco que você sempre quis não é banco, bus-cando fortalecer a marca e mostrar os
produtos e serviços, e ainda as vantagens de ser associado ao Sicoob. Patrocinou a transmissão do campeonato catarinense de futebol pela RBS TV e participou de outros projetos nesta área. Pretende em 2012 alinhar com suas singulares uma comuni-cação mais sistêmica e homogênea.
O Sicoob manteve a campanha “O banco que você sempre quis não é banco”.
Sustentabilidade está na pauta do Sicoob Central SC
24 | | Relatório Anual 2011
FORMAÇÃO
Escola qualifica dirigentes e profissionais das cooperativas
O Sicoob Central SC tem uma escola. Uma es-cola voltada à qualificação dos dirigentes, conselheiros e técnicos das cooperativas para
sempre aprimorar os serviços prestados e ampliar a eficiência do sistema. é a Edex – Escola de Dirigentes e Executivos do Sicoob SC. Em 2011 foram oferecidos 51 cursos de treinamentos, disponibilizados para 144 turmas, com 4.980 participantes. Para facilitar e incen-tivar a participação, os cursos foram distribuídos nas cidades de Florianópolis, Maravilha, Chapecó, Lages, Joaçaba, Videira, Canoinhas e Concórdia.
A política de descentralização dos cursos trouxe, tam-bém, economia. O custo por aluno, que era de R$ 159
em 2010, caiu para R$ 149 em 2011. Além disso, R$ 263.722 retornaram ao Sistema por conta de 49 projetos aprovados pelo Sescoop – Sistema Nacional de Aprendizagem do Coo-perativismo, advindos da contribui-ção sindical das cooperativas.
InternetA Edex também trouxe novida-
des tecnológicas com o começo do processo de inscrições online, utilizando como teste as coope-rativas Crediauc e Oestecredi, e com o início do desenvolvimento de ferramenta para gerar relatório com histórico dos participantes. As avaliações que recebem os par-ticipantes nos treinamentos são pontuais – quem não atinge média 6 deve repetir o treinamento para ser considerado apto a desenvol-ver as funções correlatas.
Com a plataforma de ensino a distância, Educanet, já instituída,
Na Edex cursos são descentralizados com temas diversos, demandados pelos participantes.
51 cursos
144 turmas
4.980 participantes
Relatório Anual 2011 | | 25
FORMAÇÃO
a Edex disponibilizou os cursos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, com 394 participantes; do Mundo Sicoob e ética, com 205 participan-tes; e do Mundo Sicoob - Coopera-tivismo de Crédito e Institucional, com 279 integrantes. Dos cursos
Evolução da Edex nos Últimos Cinco Anos
2006 2007 2008 2009 2010 2011 TOTAL
Cursos 27 30 37 47 40 51 -
Turmas 62 62 87 107 110 144 677
Inscritos 1.638 1.662 2.907 3.987 3.811 5.043 19.351
Participantes 1.591 1.586 2.947 3.844 3.785 4.980 18.563
Investimento (R$ mil) 522 582 540 646 602 742 3.783
Valor por pessoa (R$) 328 240 183 168 159 149 -
Ações preventivas combatem o uso do sistema para lavagem de dinheiro
Não há nenhuma ocorrência de lavagem de dinheiro registrada no sistema Sicoob SC, mas pre-venir a prática criminosa é uma preocupação permanente, em re-lação à qual o próprio Banco Cen-tral cobra iniciativas.
Por meio de treinamentos ofe-recidos pela Edex - Escola de Diri-gentes e Executivos do Sicoob SC, o sistema qualifica sua equipe para detectar movimentações fora dos padrões, especialmente em espé-
cie. O fortalecimento e confiabi-lidade dos sistemas de cadastros é de vital importância para evitar ações ilegais, pois são as informa-ções imprecisas ou desatualizadas que abrem as brechas para que os sistemas legais não detectem e in-vestiguem movimentos suspeitos.
Como nas demais instituições financeiras, clientes que deposi-tem valores acima de R$ 10 mil em espécie devem declarar a ori-gem do recurso.
presenciais, destaca-se o Curso para Certificação da Anbima, CPA-10, com a participação de 53 funcioná-rios, totalizando 186 colaboradores com o certificado no Sistema.
A Edex é coordenada pela Ge-rência Administrativa.
26 | | Relatório Anual 2011
EFICIÊNCIA
100% da rede Sicoob SC utiliza compensação de cheques por imagem
Quem for a um caixa de um posto de atendi-mento do Sicoob SC, por exemplo, depositar um cheque, vai perceber que o documento
será escaneado e digitalizado pelo caixa. O que pa-rece um simples procedimento de rotina é um avan-ço significativo em termos de agilidade e segurança, praticado pelo Sicoob muito antes que a maioria dos grandes bancos e instituições financeiras.
Ao digitalizar o cheque e jogá--lo no sistema de compensação, evita-se que o documento fique circulando por malotes, às vezes atravessando o país, exposto ao risco de assaltos. Ainda hoje há quadrilhas que roubam malotes para clonar cheques e contas. Dessa forma, o cheque físico fica na cooperativa, e sua imagem vai
até o banco de origem para as verificações e com-pensações. Quinze dias após a compensação, os cheques físicos são incinerados, permanecendo no sistema apenas sua imagem digital.
O Sicoob de SC adquiriu 380 digitalizadoras espe-cíficas para essa tarefa, disponibilizando o serviço em toda a sua rede.
Segurança bancáriaPor exigência da Polícia Federal, o Sicoob SC tam-
bém desenvolveu um Plano de Segurança Bancária, que é orientado pelas regulamentações expedidas pelo Governo Federal. O projeto foi elaborado por uma em-
Sistema oferece segurança e agilidade às
transações com cheques.
Scanner para digitalização de cheques
presa especializada e aguarda aprovação de lei para a regularização dos planos junto à Polícia Federal.
Os sistemas de segurança envolvem portas gira-tórias, câmeras de vigilância, alarmes, cofres e vigi-lância humana.
O investimento em segurança é uma constante na Cooperativa, visando especialmente à proteção dos clientes e funcionários, além da preservação do patri-mônio. Não há registro de ocorrências expressivas que envolvam a segurança dos postos de atendimento.
Relatório Anual 2011 | | 27
EFICIÊNCIA
Quanto mais recursos disponíveis, mais serviços de crédito são prestados.
Centralização Contábil e de RH são exemplos de economia e segurança para as cooperativas
Onze cooperativas já estão usufruindo do serviço de centra-lização contábil oferecido pelo Sicoob Central SC. Comparando de forma simplificada, é como se a Central fosse um grande escri-tório de contabilidade que, ampa-rado por sistemas de informática e equipe especializada, realiza a contabilidade das cooperativas singulares. As vantagens para as
singulares são diversas, com des-taque para a economia em pesso-al e para a realização dos proce-dimentos de forma uniforme com todo o sistema.
Com a centralização do RH (fo-lha de pagamento), hoje a Central já concentra toda a operação de recursos humanos das coopera-tivas, que têm apenas o trabalho de manter a Central com as in-
formações atualizadas sobre seus colaboradores. Todo o resto, como geração de folha de pagamentos, gerenciamento de férias, etc., é re-alizado pela Central. Ao todo são processados dados de cerca de 2.300 funcionários. Todos ganham em economia e agilidade.
A centralização contábil é um exemplo perfeito da vocação de apoio da Central a todo o sistema.
Captação de recursos é alvo prioritário da gerência financeira
Alimentar as atividades de crédito das cooperativas é uma das principais ta-
refas da Central, por meio de sua gerência financeira. Mediante o processo de centralização finan-ceira, que visa oferecer maior ganho e segurança ao Sistema, ao longo de 2011 foi feita a admi-nistração de todos os excedentes das cooperativas singulares, apli-
cando os recursos da Central e controlando outras aplicações permitidas às cooperativas. Para ampliar a captação de recursos, também foram negociadas aplicações com bancos parceiros e outros bancos, e criou-se projeto de padronização de produtos de captação oferecidos aos associados.
De maneira contínua, a gerência presta assesso-ramento para definições de parâmetros e condições comerciais para captação de recursos das singulares, compatíveis com a política do Sicoob SC. Em outros termos, significa criar produtos e oportunidades para
O SICOOB CENTRAL SC
ATUA COMO UM PRESTADOR DE SERVIÇOS DE
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PARA AS COOPERATIVAS
ASSOCIADAS. UMA AÇÃO
INTEGRADA QUE GERA ECONOMIA
E OFERECE CONFIABILIDADE A TODO O SISTEMA.
Relatório Anual 2011 | | 29
EFICIÊNCIA
que as cooperativas captem de-pósitos de seus cooperados (apli-cações, capitalização por cotas, fundos, etc.) para que esse dinhei-ro possa ser emprestado a outros cooperados e assim colocar todo o sistema em movimento.
A captação, no entanto, ocorre também nos espaços institucio-nais. Há um grande movimento para que os recursos do FAT - Fun-do de Amparo ao Trabalhador, que hoje é gerido pelo Banco do Brasil, passe para a gestão das coo-perativas. Essa iniciativa do gover-no apontaria fortemente para o
fortalecimento de todo o coope-rativismo de crédito.
CobrançaUma operação que está envol-
vendo fortemente a gerência fi-nanceira é a criação de um sistema de cobrança para as cooperativas disponibilizarem a seus clientes.
Novas exigênciasA tendência de queda dos juros
na economia brasileira traz uma série de novos desafios para as cooperativas de crédito. A dimi-
nuição de rentabilidade de mui-tos produtos financeiros vai exigir criatividade e eficiência por parte dos gestores. Como o grande diferencial das cooperativas é a cobrança de tarifas menores que as dos ban-cos comerciais, evidentemente os padrões de eficiência deverão ser maiores, as-sim como os esforços de captação de operações e depósitos.
Centro Alternativo de Tecnologia da Informação dá mais segurança aos sistemas da cooperativa
Imagine uma situação em que todo o parque de tec-nologia da Central fique inacessível. Um grande apa-gão, por exemplo. Não tem problema. Uma ação de
contingência está sendo montada no Centro Alternativo de TI situado no bairro de Barreiros, no continente, que tem capacidade para abrigar até dez usuários em caso de bloqueio de acesso ou inoperância da Central.
Mais do que isso, o Centro Alternativo, ou “site ba-ckup”, disporá de equipamentos e softwares de última geração para oferecer alta disponibilidade, desempe-nho e segurança aos sistemas da Central, constituin-do um relevante avanço em termos de tecnologia.
Entre 2009 e 2011, tempo de estruturação do apa-rato, foram investidos quase R$ 200 mil em obras de infraestrutura, instalações, equipamentos e softwares.
ComunicaçãoA Gerência de Tecnologia concluiu em 2011 o pro-
jeto de otimização da comunicação de dados das coo-perativas, com a aquisição de 56 unidades do produto Riverbed, que propiciou ganhos entre 80% e 90% da velocidade normal, sendo um suporte essencial ope-racionalização das Cooperativas, principalmente para
Queda da taxa de juros exige mais criatividade e eficiência para obter rentabilidade.
30 | | Relatório Anual 2011
EFICIÊNCIA
atender projetos como a compen-sação por imagem. O investimento foi da ordem de R$ 692 mil, com tempo de retorno estimado em seis a oito meses.
RotinaA rotina da Gerência de Tec-
nologia é grande. é um trabalho intenso de gestão administrativa, operacional e técnica através das supervisões de Infraestrutura, De-
Padronização de procedimentos e normas assegura credibilidade ao sistema
Treinamento e orientação. é essa a receita básica da Gerência de Supervisão para fazer com que as cooperativas do sistema Sicoob SC estejam sempre alinhadas com
as normas e legislações do setor financeiro, especialmente as ema-nadas pelo Banco Central.
A tarefa de realizar auditorias nas cooperativas, normalizar pro-cedimentos e cobrar rigor em pro-cessos pode parecer antipática, mas só se os procedimentos forem
pensados como punitivos, e não como orientações que previnam a ocorrência de problemas futuros.
O volume de normativas e re-gras que são emitidas pelo Banco Central não é pequeno. Acompa-nhar seu fluxo e adaptar os proces-sos a essas demandas é complexo. Por isso, o trabalho de informação é vital para que as cooperativas es-tejam permanentemente blindadas com relação a problemas que pos-sam ter com os órgãos reguladores.
A Gerência de Supervisão tem a função de produzir informações, através das diversas formas de au-ditorias e acompanhamentos rea-lizados in loco ou a distância, nas cooperativas singulares em cum-primento às atribuições definidas
senvolvimento de Sistema e de Su-porte, com objetivo de:
• proporcionar a alta disponibili-dade e desempenho dos recur-sos de TI;
• criar aplicativos operacionais e gerenciais; e
• conceder suporte técnico e ope-racional às cooperativas filiadas, sempre primando pelos aspec-tos legais e pelas boas práticas em tecnologia da informação.
Sistemas seguros para cooperativas dinâmicas.
para a Central que estabelecem critérios específicos de supervisão.
A Gerência de Supervisão é subdividida em cinco setores: Au-ditoria Indireta, Auditoria Dire-ta, Sistema de Controle Interno e Risco (Scir), Inspetoria e Auditoria das Demonstrações Contábeis.
Cada um dos setores é inde-pendente, porém estão ligados entre si, pois todas as informações podem ser utilizadas para outras análises, independentemente de qual setor a tenha produzido, e abastecem a Central dos princi-pais indicadores econômicos.
Uma das situações que mais exigem da Gerência é a orientação sobre limites de créditos e garan-tias correspondentes.
Auditorias não têm caráter punitivo, mas orientador
e educativo.
Relatório Anual 2011 | | 31
DESEMPENHO
Sicoob Previ é uma das estrelas de comercialização em 2011
O produto de previdência complementar lan-çado pelo Sicoob em 2009 foi um sucesso. O trabalho de conquista de novos partici-
pantes liderado pela Gerência Comercial angariou 6.036 adesões, levando o fundo para o patamar dos R$ 22 milhões. A Fundação Sicoob Previ é uma en-tidade sem fins lucrativos com diversas vantagens com relação aos planos de previdência disponíveis no mercado. é um plano fechado destinado aos as-sociados do Sicoob.
O fundo de previdência teve excelentes índices de rentabilidade em 2011. Obteve 11,83% de rentabilida-de no ano, o que significa 107,30% do CDI.
A Gerência Comercial esteve à frente de outras ações, como capitalização de cooperativas com finan-ciamento a associados com recursos do Bancoob e do
BNDES. Também formou parceria com a BM Sua Casa, para fornecer uma linha de crédito habitacional.
No processo contínuo de re-passe de crédito rural computou a demanda superior a R$ 400 mi-lhões para o setor. Assinou novo convênio com o Governo de SC em torno do programa Juro Zero, para disponibilizar um limite de R$ 10 milhões em subsídios aos agricultores associados às coope-rativas que tiverem projetos elabo-rados pela Epagri e aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento re-gional da localidade.
Evolução das Comissões de Venda de Seguro
SeguroO Sicoob também entrou com
força na área de seguros com a criação de uma corretora de se-guros em 2009. Em 2011 o sucesso fez com que as vendas de seguros aumentassem 43% em relação ao ano anterior. No mesmo ritmo a administração de consórcios teve expressivo crescimento.
Em 2011 houve a implantação do sistema multicálculo, que re-duziu o tempo para cálculo do se-guro e possibilitou a comparação de tarifas de algumas seguradoras com apenas uma inserção de da-dos. Neste ano também realizou o 3º Workshop de Produtos de Seguros, que deu destaque aos se-guros do agronegócio.
FGCOOP/SCO FGCOOP/SC foi constituí-
do em 31 de março de 2000, por prazo indeterminado, e tem como finalidade prestar garantia de cré-dito contra cooperativas de crédi-to integrantes do Sicoob SC parti-cipantes do fundo.
é administrado pelo Sicoob Central SC. A cobertura da indeni-
32 | | Relatório Anual 2011
DESEMPENHO
zação do Fundo está limitada a R$ 70.000,00 (setenta mil reais) por CPF ou CNPJ, exceto em caso de conta conjunta quando o valor será divido pelo número de titulares, ou limita-do ao saldo da conta, se for inferior.
Em 31 de dezembro de 2011, o FGCOOP/SC apresentava um sal-do de R$ 36.397.121,81 (trinta e seis milhões, trezentos e noventa e sete mil, cento e vinte e um reais e oitenta e um centavos).
FEFAlém do FGCOOP/SC, o siste-
ma Sicoob SC possui, também, o Fundo de Estabilidade Financeira – FEF, que tem como finalidade:
- Dar lastro a eventuais defici-ências financeiras das coopera-tivas integrantes do Sicoob SC, destinando recursos para linhas de empréstimo de liquidez;
- Dar garantia aos empréstimos tomados por cooperativas integran-tes do Sicoob SC, junto às instituições financeiras, públicas ou privadas;
- Cobrir passivo tributário que venha atingir a Sicoob Central SC;
- Constituição dos novos parâ-metros de provisão operacional, estipulados pela Resolução CMN 2.682, de 1999;
- Cobertura e recuperação de ativos na esfera judicial;
- Créditos levados a prejuízos em razão da inadimplência dos devedo-res no curso de vigência deste Fundo;
- Outras destinações que por sua natureza visem amparar as co-operativas integrantes do Sicoob SC ilíquidas.
O saldo do FEF da Sicoob Cen-tral SC em 31/12/2011 era de R$ 400.728,95 . O saldo FEF das coope-rativas de crédito do Sicoob SC em 31/12/2011 era de R$ 60.720.838.
Os Bons Resultados de 2011
Capitalização/financiamento de cotas com Bancoob
R$ 6,4 milhões
Capitalização/financiamento de cotas com BNDES
R$ 3,8 milhões
Crédito habitacional parceria BM Sua Casa
R$, 4,6 milhões, 42 contratos
Crédito Rural Repasses de R$ 440 milhões
Recursos para investimento BNDES/BRDE
R$ 78,4 milhões liberados
Programa Juro Zero Convênio para liberar R$ 10 milhões em subsídios para a agricultura e aquicultura
Programa Crédito Central SC R$ 109 milhões em 92 operações com singulares
Crédito Consignado Carteira com saldo de R$ 3,7 milhões
Venda de seguros R$ 3,5 milhões em comissões recebidas
Consórcio parceria Embracon R$ 47 milhões em vendas
Sicoob PreviFundo com R$ 22,5 milhões acumulados e 6.036 participantes
Cobrança Bancoob 2,5 milhões de boletos emitidos em SC
Pagamento às produtores da agroindústria (convênio com empresas)
R$ 49,5 milhões
Sicoobcard169 mil cartões e R$ 107 milhões em crédito disponibilizados
Operações de Crédito Total (R$ mil)
Relatório Anual 2011 | | 33
DESEMPENHO
Com produtos de qualidade foi possível atender bem os associados das cooperativas.
Patrimônio cresce 42% em 2011
As dificuldades vêm de todos os lados, mas a superação brota da união. E assim, em um ce-nário econômico mundialmente conturbado,
o cooperativismo mostra sua força e obtém resulta-dos impressionantes. Foram 42% de crescimento do patrimônio consolidado das cooperativas do Sicoob
SC, que chegou a R$ 640 milhões em 2011. A confian-ça do quadro social nas cooperativas reflete-se, tam-bém, numa carteira de crédito que aumentou 29% no ano passado e chegou a R$ 1,9 bilhão. Os depósitos totais chegaram a impressionantes R$ 2,3 bilhões. São os cooperados depositando confiança.
Depósitos à Vista (R$ mil)
Depósitos a Prazo (R$ mil)
34 | | Relatório Anual 2011
DESEMPENHO
Depósitos Totais (R$ mil)
Capital Social Consolidado (R$ mil)
Patrimônio Líquido - PL (R$ mil)
Relatório Anual 2011 | | 35
DESEMPENHO
Número de Associados (mil)
Ativos Financeiros (R$ mil)
Rentabilidade Sobre o PL (R$ mil)
36 | | Relatório Anual 2011
CARTOLA
COM UMA VOCAÇÃO
INICIALMENTE VOLTADA
AO CRéDITO RURAL, SISTEMA SICOOB INICIA A
EXPANSÃO E O FORTALECIMENTO
PARA O MEIO URBANO, POR
MEIO DAS COOPERATIVAS
DE LIVRE ADESÃO. COMéRCIO E
INDÚSTRIA JÁ USUFRUEM OS
SERVIÇOS SICOOB.
Relatório Anual 2011 | | 37
CRéDITO RURAL
A agricultura de Santa Catarina tem a força do SicoobSistema é o 2º maior financiador de crédito no estado.
Com R$ 440,7 milhões em operações de crédi-to rural realizadas, o Sicoob SC tem o orgulho de ser o segundo maior provedor de crédito
rural do Estado. Um dado significativo, que revela a importância que o cooperativismo exerce no meio rural e a força que a união dos cooperados empresta ao desenvolvimento econômico de SC. Dezenove mil associados foram beneficiados.
As operações de crédito rural atendem a moda-lidades diversas de custeio agropecuário. O Sicoob apoia a comercialização, o custeio e investimentos tanto na agricultura quanto na pecuária, usando para isso recursos de diversos programas do Governo e fontes próprias de recursos diversos.
CooperativaValor Liberado
(R$)Associados Atendidos
Credicanoinhas 20.793.150,47 637
Credial 19.710.150,00 1.107
Credirio 10.236.544,60 347
Alto Vale 5.700.000,00 319
Credinorte 13.900.000,00 1.107
Creditaipu 31.150.110,00 1.617
Videira 20.926.730,00 613
Caçador 2.191.750,00 74
São Miguel 51.938.598,00 1.255
Valcredi 12.250.000,00 623
Crediauc 35.629.127,00 2.269
Oestecredi 20.781.984,90 934
Maxicrédito 30.327.067,00 1.232
Credija 18.765.000,00 522
Credicampos 16.086.000,00 140
Creditapiranga 11.314.194,00 624
Credisulca 36.802.000,00 825
Credimoc 8.673.769,07 159
Noroeste 13.099.389,00 777
Credivale 4.885.720,00 92
Credicanoas 5.250.000,00 741
Credicaru 18.471.106,00 1.188
Crediplanalto 10.018.158,32 764
Crediserra 10.203.686,60 358
Crediunião 3.560.000,00 345
Crediaraucária 5.870.795,00 366
Trentocredi 585.240,00 40
Credisserrana 1.602.000,00 77
TOTAL 440.722.269,96 19.152
Repasse de Crédito Rural por Cooperativa
38 | | Relatório Anual 2011
CRéDITO RURAL
Operações de Crédito Rural (R$ mil)
Repasse de Crédito Rural por Finalidade
Repasse de Crédito Rural por Programa
Finalidade Valor Liberado (R$) Associados Atendidos
Comercialização agrícola 15.300.000,00 310
Comercialização pecuária 2.000.000,00 39
Custeio agrícola 225.387.364,17 11.736
Custeio pecuário 72.407.457,62 2.760
Investimento agrícola 44.160.075,71 1.454
Investimento pecuário 81.467.372,46 2.890
TOTAL 440.722.269,96 19.152
Programa Valor Liberado (R$) Associados Atendidos
Poupança equalizável 66.332.657,15 1.923
Poupança rural 4.590.751,00 135
Pronaf 187.562.291,67 12.348
Pronamp 75.207.045,69 1.862
RO 107.029.524,45 2.884
TOTAL 440.722.269,96 19.152
Relatório Anual 2011 | | 39
CRéDITO
Emissão de Cartões por Cooperativa
Limite dos cartões de crédito cresce 75% em 2011
O “dinheiro de plástico” chegou para ficar, e os cartões de crédito do Sicoob não deixaram por me-nos e ocuparam também este mercado, oferecen-do esse serviço indispensável a seus associados. O limite de crédito disponibilizado já chega a R$ 107,6 milhões, o que representa um crescimento de 75% com relação a 2010.
Há R$ 107 milhões em crédito disponíveis para associados na forma de cartão.
Nome Cooperativa
Cartões Emitidos
Limites de Crédito (R$ mil)
Credicanoinhas 5.561 1.998.068,00Credial 11.128 3.556.543,00Credirio 2.835 743.182,00Alto Vale 2.484 1.091.208,00Credinorte 5.881 1.047.140,00Creditaipu 6.168 5.085.008,00Videira 6.264 4.014.386,00Caçador 472 210.350,00Sicoob São Miguel 17.801 11.408.705,00Valcredi 8.084 2.325.329,00Crediauc 12.740 3.281.913,00Oestecredi 2.845 1.836.608,00Maxicrédito 10.419 8.722.885,00Credija 11.661 3.681.440,00Credicampos 5.435 2.555.621,00Creditapiranga 3.421 477.160,00Credisulca 14.577 5.846.934,00Credimoc 1.408 1.024.858,00Noroeste 1.697 1.105.432,00Credivale 2.504 1.201.271,00Credicanoas 1.043 415.459,00Credicaru 3.708 2.508.865,00Crediplanalto 2.917 3.582.531,00Credtec 539 386.302,00Credipérola 682 336.797,00Crediserra 1.432 713.925,00Crediunião 726 353.110,00Crediaraucária 1.969 991.117,00Coopercred 5.505 1.142.954,00Trentocredi 3.317 2.230.159,00Multicredi 1.396 1.257.315,00Credisserrana 1.138 526.653,00Credisc 2.836 2.494.624,00Blucredi 14.811 11.941.449,00Transcredi 2.333 5.042.689,00Creditran 213 377.264,00Credpom 4.064 663.609,00Oabcred 11.682 5.985.349,00Credicor 374 490.995,00Indacredi 1.319 569.292,00Ecocredi 471 3.774.007,00Cejascred 328 604.886,00
TOTAL 196.188 107.603.392,00
40 | | Relatório Anual 2011
CRéDITO
R$ 78,1 milhões são liberados em crédito com recursos do BNDES
O crédito para investimen-tos na indústria e no co-mércio também é impor-
tante para o Sicoob. Com recursos provenientes do Banco Nacional do Desenvolvimento repassados pelo Bancoob e pelo BRDE – Ban-do Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, foi possível aten-der 1.754 associados com R$ 78,1 milhões. Os valores vieram de di-versos programas desses bancos.
ProgramaValor
Liberado (R$)Associados Atendidos
BNDES Automático R$ 332.414,00 3
Finame Padrão R$ 819.200,00 8
Finame Procaminhoneiro R$ 65.200,00 1
Finame Agrícola Padrão R$ 1.389.598,00 5
Moderagro Desenvolvimento R$ 9.020.619,89 47
Moderagro Fruta R$ 206.231,80 2
Moderagro Leite R$ 480.933,50 4
Moderinfra R$ 291.567,48 3
Programa ABC R$ 70.530,00 1
Produsa R$ 481.890,00 7
Pronaf Investimento R$ 5.806.630,56 296
Pronaf Eco R$ 320.796,00 13
Pronaf Mais Alimentos R$ 54.634.074,45 803
Pronaf Investimento – Mulher R$ 214.495,56 11
Propflora R$ 159.500,00 6
Procapcred R$ 3.835.655,00 544
TOTAL R$ 78.129.336,24 1754
Crédito por Programas do BNDES
BNDES é parceiro importante em programas que estimulam a atividade econômica regional.
Relatório Anual 2011 | | 41
DEPÓSITOS
Nº COOP Cooperativa Poupança em 30/12/2011
3031 Credicanoinhas R$ 6.919.631,52
3032 Credial R$ 459.554,76
3033 Credirio R$ 9.827.758,64
3034 Alto Vale R$ 7.654.391,11
3035 Credinorte R$ 2.878.683,83
3036 Creditaipú R$ 5.970.993,15
3037 Videira R$ 5.269.459,30
3038 Caçador R$ 928.950,27
3039 São Miguel R$ 3.658.633,61
3066 Valcredi R$ 873.276,44
3067 Crediauc R$ 10.787.407,13
3068 Oestecredi R$ 5.340.787,45
3069 Maxicrédito R$ 7.936.203,28
3070 Credija R$ 6.564.463,80
3071 Credicampos R$ 2.156.718,45
3072 Creditapiranga R$ 3.897.329,73
3074 Credisulca R$ 14.042.832,41
3075 Credimoc R$ 371.461,67
3076 Noroeste R$ 921.667,54
3078 Credivale R$ 1.228.970,57
3080 Credicanoas –
3081 Credicaru R$ 162.595,45
3084 Crediplanalto R$ 1.974.757,84
3085 Credtec R$ 165.359,49
3087 Credipérola R$ 89.679,04
3088 Crediserra R$ 853.261,05
3234 Crediunião R$ 665.081,79
3236 Crediaraucária R$ 886.571,17
3240 Coopercred R$ 362.128,89
3242 Trentocredi R$ 822.055,34
3251 Credisserrana R$ 621.027,62
3258 Credisc R$ 1.014.251,65
3269 Blucredi R$ 218.076,12
3305 Creditran R$ 5.943,01
3354 Ecocredi R$ 389.932,16
TOTAL R$ 105.919.895,28
Recursos em Poupança em 2011
Captação de poupança cresce 21,7%
A caderneta de poupança faz parte da cultura brasileira. Um investimento seguro e garanti-do que o Sicoob oferece a seus associados. Os
recursos captados através dessa modalidade de inves-timentos superaram a casa dos R$ 105,9 milhões em 2011, 21,7% a mais do que no ano anterior.
Poupança é modalidade tradicional de investimento para pequenos poupadores.
42 | | Relatório Anual 2011
DESEMPENHO
Relatório Anual 2011 | | 43
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Demonstrações Financeiras
44 | | Relatório Anual 2011
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Relatório Anual 2011 | | 45
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Balanço patrimonial (31/12/2011)
Ativo Valores em R$ mil
Código Discriminação dos verbetes Exercício 2011 Exercício 2010
ATIVO CIRCULANTE 1.268.761 1.061.172
110 Disponibilidades 719 183
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.120.851 930.010
121 Aplicações no Mercado Aberto 53.367 120.032
122 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.067.484 809.978
Títulos e Valores Mobiliários 90.536 71.377
132 Vinculados a Compromisso de Recompra 462
134 Vinculados a Prestação de Garantias 46.475 45.583
Relações Interfinanceiras 43.599 25.794
147 Repasses Interfinanceiros 3.851 336
Relações Interdependências 3.851 336
152 Transferências Internas de Recursos 80 100
Operações de Crédito 80 100
161 Operações de Crédito 52.357 58.486
Setor Privado
169 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) 52.642 59.003
Outros Créditos (285) (517)
183 Rendas a Receber 109 557
187 Diversos 2 1
Outros Valores e Bens 107 556
194 Outros Valores e Bens 258 123
199 Despesas Antecipadas 171 115
Ativo Realizável a Longo Prazo 87 8
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 282.119 165.080
Aplicações no Mercado Aberto 230.175 101.906
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 6.801 64.266
Títulos e Valores Mobiliários 223.374 37.640
Carteira Própria 34.555 55.363
Vinculados a Compromisso de Recompra 487 850
Vinculados a Prestação de Garantias 8.968 11.348
Relações Interfinanceiras 25.100 43.165
Repasses Interfinanceiros 14.611 5.207
Operações de Crédito
Operações de Crédito 14.716 5.271
46 | | Relatório Anual 2011
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Código Discriminação dos verbetes Exercício 2011 Exercício 2010
Setor Privado (105) (64)
(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) 2.778 2.604
Outros Créditos 2.778 2.604
Diversos 49.001 31.187
Permanente 39.865 21.541
Investimentos 39.887 21.564
315 Outros Investimentos (22) (23)
319 (Provisões para Perdas) 1.141 910
Imobilizado de Uso 2.843 2.331
324 Outras Imobilizações de Uso (1.702) (1.421)
329 (Depreciações Acumuladas) 7.995 8.722
Intangível 10.909 10.533
351 Ativos Intangíveis (2.914) (1.811)
359 (Amortização Acumulada) 14
Diferido 109
341 Gastos de Organização e Expansão (95)
349 (Amortização Acumulada) 1.599.881 1.257.439
TOTAL DO ATIVO 1.257.439 825.323
PassivoValores em R$ mil
Código Discriminação dos Verbetes Exercício 2011 Exercício 2010
PASSIVO CIRCULANTE 1.464.852 1.153.700
Depósitos 625 1.016.519
411 Depósitos à Vista 625 145
414 Depósitos a Prazo 1.016.374
Relações Interfinanceiras 1.456.842 134.076
445 Centralização Financeira – Cooperativas 1.456.842 134.076
Relações Interdependências 995 793
451 Recursos em Trânsito de Terceiros 995 793
Obrigações por Empréstimos 3.883 274
462 Empréstimos no País – Outras Instituições 3.883 274
Outras Obrigações 2.507 2.038
493 Sociais e Estatutárias 373 172
494 Fiscais e Previdenciárias 372 259
503 Diversas 1.762 1.607
Passivo Exigível a Longo Prazo 39.873 30.948
Obrigações por Empréstimos
Empréstimos no País – Outras Instituições
Relatório Anual 2011 | | 47
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Código Discriminação dos Verbetes Exercício 2011 Exercício 2010
Outras Obrigações 39.873 30.948
Diversas 39.873 30.948
Patrimônio Líquido 95.156 72.791
Capital: 91.112 69.799
605 - De Domiciliados no País 91.112 69.799
613 Reservas de Capital 400 796
615 Reservas de Lucros 796 416
617 Sobras ou Perdas Acumuladas 2.848 1.780
TOTAL DO PASSIVO 1.599.881 1.257.439
Demonstração do resultado do semestre/exercícioValores em R$ mil
Código DISCRIMINAÇÃO 2º Semestre/11 Exercício/11 Exercício/10
10 Receitas da Intermediação Financeira 81.842 150.540 90.639
711 Operações de Crédito 2.223 4.384 4.024
715 Operações com Títulos e Valores Mobiliários 79.495 146.026 86.014
719 Aplicações Compulsórias 124 130 601
15 Despesas de Intermediação Financeira (74.773) (136.567) (77.534)
812 Operações de Captação no Mercado (74.548) (136.387) (76.636)
814 Operações de Empréstimos e Repasses (124) (143) (631)
820 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (101) (37) (267)
20 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 7.069 13.973 13.105
50 Outras Receitas / Despesas Operacionais (7.069) (10.177) (10.609)
721 Receitas de Prestação de Serviços 22 39 36
723 Resultado de Participação de Coligadas e Controladas 2.220 3.332 1.549
725 Outras Receitas Operacionais 6.657 16.657 13.742
822 Despesa de Pessoal (3.173) (6.208) (5.263)
824 Outras Despesas Administrativas (3.273) (6.274) (5.441)
826 Despesas Tributárias (28) (50) (49)
832 Outras Despesas Operacionais (9.494) (17.673) (15.183)
60 Resultado Operacional (20+50) - 3.796 2.496
65 Resultado Não Operacional (828 e 830) - 1 6
75 Resultado antes da Tributação (60+65) - 3.797 2.502
85 Participações Estatutárias (Fates/RL/FEF) - 949 722
90 Sobras Líquidas (Perdas) (75-85) - 2.848 1.780
RUI SCHNEIDER DA SILVAPresidente
SAMUEL DE SOUZATécnico em Contabilidade
CRC-SC 006711/0-7
HERMES BARBIERISecretário
48 | | Relatório Anual 2011
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A COOPERATIVA CENTRAL DE CRéDITO DE SANTA CATARINA “SICOOB CENTRAL SC” é uma instituição financeira, não bancária de direito pri-vado, regida pela legislação do Sistema Cooperativo do Brasil, Lei nº 5.764/71, Lei nº 4.595/64 que criou o Sistema Financeiro, Lei Complementar 130/2009 e Resolução nº 3.859 do Conselho Monetário Nacional, e tem por objetivo propiciar através da mutualidade, a assistência financeira e prestação de serviços tipica-mente bancários aos cooperados.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
As demonstrações contábeis foram preparadas a partir de diretrizes contábeis emanadas da legislação específica do sistema cooperativo associadas às nor-mas e instruções do Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil, e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade quando aplicáveis. A apre-sentação dessas demonstrações está em conformi-
dade com o plano contábil das Instituições do Siste-ma Financeiro Nacional – Cosif. Destacamos que a adoção inicial das normas de convergência contábil introduzidas não apresentou quaisquer impactos, não requerendo ajustes. As referidas demonstrações contábeis tiveram seu encerramento autorizado pela administração em 13 de janeiro de 2012.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
A Cooperativa observa o regime de competência para registro de suas transações, em cumprimento com as Normas Brasileiras de Contabilidade, ao Cosif e à legislação do Bacen, combinado ainda com as se-guintes práticas contábeis:
a) Aplicações interfinanceiras
São avaliadas ao custo de aquisição, acresci-das dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício, e quando aplicá-vel, são ajustadas a valor de mercado através de provisões.
a.1) De Liquidez
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
De liquidez – Letras Financeiras do Tesouro
De Curto Prazo 53.367 120.032
De Longo Prazo 6.801 64.266
Total 60.168 184.298
Notas ExplicativasDemonstrações Financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 - em milhares de reais
Relatório Anual 2011 | | 49
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
a.2) Depósitos Interfinanceiros
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
De Curto Prazo 1.067.484 809.978
De Longo Prazo 223.374 37.640
Total 1.290.858 847.618
a.3) Títulos e Valores Mobiliários
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
Letras Financeiras do Tesouro
De Curto Prazo 462
De Longo Prazo 487 850
Certificados de Depósitos Bancários
De Curto Prazo
De Longo Prazo 8.968 11.348
Cotas de Fundos de Investimentos 46.475 45.583
Vinculados a Prestação de Garantias
De Curto Prazo 43.599 25.794
De Longo Prazo 25.100 43.165
Total 125.091 126.740
b) Ativos e Passivos Indexados
As operações ativas e passivas sujeitas a indexação, estão acrescidas dos encargos incorridos até a data do encerramento das demonstrações contábeis, observando a periodicidade e taxas contratualmente previstas.
b.1) Repasses Interfinanceiros
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
Repasses interfinanceiros
De Curto Prazo 3.851 336
De Longo Prazo
Total 3.851 336
50 | | Relatório Anual 2011
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
b.2) Operações de Crédito
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
Empréstimos e títulos descontados, líquidos de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa.
De curto prazo 52.357 58.486
De longo prazo 14.611 5.207
Total 66.968 63.693
c) Provisão Para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa
A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa no montante de R$ 390 mil (2010 – R$ 581 mil) foi constituída considerando-se as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica, os riscos específicos e globais dos créditos e as normas esta-belecidas pelo Bacen:
Em Milhares de Reais
Nível de ProvisãoVolume de Recursos Vincendas Provisão
2011 2010 2011 2010 2011 2010
A 61.594 50.005 61.594 50.005 308 250
B 4.566 10.588 4.566 10.588 46 105
C 1.198 2.030 1.198 2.030 36 61
D 0 1.651 0 1.651 0 165
Total 67.358 64.274 67.358 64.274 390 581
d) Outros Créditos
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
Devedores por Dep. em Garantia e Outros
De curto prazo 109 557
De longo prazo 2.778 2.604
Total 2.887 3.161
e) Outros Valores e Bens
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
De curto prazo 258 123
Total 258 123
Relatório Anual 2011 | | 51
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
f) Ativos Permanentes
f.1) Investimentos
f.1.1) Investimento em Controlada
A companhia avalia o investimento na controlada Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A, pelo método da equivalência patrimonial cujos efeitos estão mencionados na nota explicativa n° 4.1.
f.1.2) Outros Investimentos
Estão avaliados pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, do balanço até 31 de dezembro de 1995, para os adquiridos até aquela data e ajustados, quando aplicável, de provisão para perdas.
f.2) Imobilizado
As contas do ativo imobilizado estão registradas ao custo de aquisição, combinado ainda com os seguintes aspectos:
f.2.1) As aquisições ocorridas até 31 de dezembro de 1995 estão acrescidas da correção monetária do balanço.
f.2.2) Os bens do imobilizado estão sujeitos a depreciação pelo método linear, a taxas anuais que levam em consi-deração a vida útil dos mesmos: móveis e equipamentos de uso – 10%; sistema de transportes e equipamen-tos de processamento de dados – 20%.
f.3) Intangível
Os gastos apropriados estão sendo amortizados pelo método linear, levando-se em consideração a vida útil estima-da do mês.
g) Resultado do exercício
Conforme mencionado na nota explicativa nº 9, as despesas de manutenção e as receitas de funcionamento são rateadas entre as associadas desta Central.
4. ATIVO PERMANENTE
4.1. Investimento em Controlada
Participação na investida Sicoob SC Corretora e Administradora de Seguros S/A:
Em Milhares de Reais
Descrição 2011
Patrimônio líquido da investida 179
Lucro líquido da investida
Quantidade de ações representativas do capital social subscrito e integralizado 49.999 ações
Percentual de participação no capital social da investida 99, 998%
52 | | Relatório Anual 2011
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Descrição 2011
Resultado de equivalência patrimonial 129
Saldo do investimento na controlada, avaliado por equivalência patrimonial em 2010 129
Não houve evolução patrimonial na investida até 30.11.2011
4.2. Investimento no Banco Cooperativo do Brasil S.A.
Em Milhares de Reais
Descrição 2011 2010
Quantidade de ações integralizadas 22.293 14.192
Percentual de participação no capital da investida 13,26% 9,42%
Patrimônio líquido da investida para equivalência
Participação na investida – em Reais (R$) 34.466 20.190
4.3. Imobilizado
a) Demonstrativo de custos de aquisições, baixas, depreciação acumulada e valor líquido.
Em Milhares de Reais
Contas Taxa Custo Depreciação Acumulada 2011 Líquido 2010 Líquido
Móveis e Equipamentos 10% 722 (301) 421 349
Sistemas de Comunicação 10% 83 (37) 46 45
Sistema de Proc. De Dados 20% 1.773 (1.180) 593 427
Sistemas de Segurança 10% 52 (17) 35 11
Sistemas de Transporte 20% 213 (167) 46 78
Total 2.843 (1.702) 1.141 910
b) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.
Em Milhares de Reais
Contas Saldo Inicial Adições Baixas Líquidas Depreciação Saldo Final
Móveis e Equipamentos 349 133 (61) 421
Sistemas de Comunicação 45 8 (7) 46
Sistema de Proc. De Dados 427 358 (14) (178) 593
Sistemas de Segurança 11 27 (3) 35
Sistemas de Transporte 78 (32) 46
Total 910 526 (14) (281) 1.141
Relatório Anual 2011 | | 53
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
4.4. Intangível
a) Demonstrativo de gastos incorridos, amortização acumulada e valor líquido.
Em Milhares de Reais
Contas TaxaGastos Incorridos
Amortização Acumulada
2011 Líquido 2010 Líquido
Aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso
10% 10.160 (2.625) 7.535 8.722
Sistema de Proc. Dados - Software
20% 749 (289) 460
Total 10.909 (2.914) 7.995 8.722
b) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.
Em Milhares de Reais
Contas Saldo Inicial Adições Amortização Saldo Final
Aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso
8.722 (1.187) 7.535
Sistema de Proc. Dados - Software 373 376 (289) 460
Total 9.095 376 (1.476) 7.995
5. OBRIGAÇõES POR EMPRéSTIMOS E REPASSES
São compostas, substancialmente, por recursos captados em outras instituições financeiras, repassando aos associados, sujei-tos a correção de encargos como se segue:
Em Milhares de Reais
Instituições Finalidades Vencimentos2011 2010
Curto Prazo Longo prazo Curto Prazo Longo prazo
Safra Repasses 21/01/11 274
Safra Repasses 06/06/12 3.883
Total 3.883 274
As obrigações são atualizadas com juros que variam entre 6,25% a 6,75% ao ano (2010 – 2,00% a 8,75% ao ano).
6. OUTRAS OBRIGAÇõES DE CURTO E LONGO PRAZO
O saldo de Outras Obrigações no montante de R$ 42.381 mil (2010 – R$ 32.986 mil) está representado principalmente por: a) Provisão para Passivos Contingentes, onde R$ 3.387 mil (2010 – 3.225 mil) são retenções de cooperados e provisão para PIS/CO-FINS judicial; b) Credores Diversos - País R$ 37.474 mil (2010 – R$ 28.710 mil) representados por fundo garantidor de depósitos R$ 36.397 mil (2010 – R$ 27.643 mil), créditos de filiadas R$ 1.043 mil (2010 – R$ 950 mil) e outros R$ 34 mil (2010 – R$ 117 mil); c) pro-visão para pagamentos a efetuar R$ 762 mil (2010 – R$ 599 mil); d) Fiscais, Previdenciárias e outros R$ 758 mil (2010 – R$ 452 mil).
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DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
7. CONTINGÊNCIAS
Existe Ação de Responsabilidade Civil com pedido de restituição de depósito, protocolada em 7 de abril de 1998, onde a cooperativa figura como requerido, transitando na 2ª Vara Cível da Comarca de Xanxerê/SC. Em 25 de junho de 1998, foi protocolada a con-testação de referida ação. A cooperativa entende, respaldada na opinião dos advogados responsáveis, que não é devido o valor relativo à ação. O montante dado à causa, para efeitos fiscais, não provisionado na contabilidade é de R$ 974 mil. O resultado da audi-ência foi inexitosa para conciliação em 23/11/99. Em 10 de fevereiro de 2000, o Juiz da Comarca de Xan-xerê, considerou o Sicoob Central SC, parte passiva ilegítima para a causa, determinando a extinção do processo, sem julgamento do mérito. Entretanto, os autores recorreram da decisão e o processo continua tramitando no Fórum da Comarca de Xanxerê e no Tribunal de Justiça de SC. Em 07/06/05 o Tribunal de Justiça de Santa Catarina reconduziu os autores ao pólo passivo, nos autos do agravo de instrumento de número 20040241.147-0.
Em 2010, houve a sentença do juízo da Comarca de Xanxerê condenando a Cooperativa Crediforte e seus dirigentes, e solidariamente o Sicoob Central. O Sicoob Central recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) através de recurso de apelação, ainda não julgado.
PIS e COFINS
a) As Leis nº 9.715/98 e nº 9.718/98 alteradas par-cialmente por Medidas Provisórias até a de nº 2158-35/2001, implementadas com a Instrução Normativa nº 145 da SRF de 09/12/99 estabeleceram que as con-tribuições para o PIS e Cofins são devidas pelas pes-soas jurídicas de direito privado, calculadas com base no faturamento a partir de 1º de fevereiro de 1999, aplicando-se, todavia às sociedades cooperativas so-bre os fatos geradores a partir de novembro de 1999. Com base em entendimentos jurídicos da Comissão de Legislação e Assuntos Jurídicos da Ancoop, a entidade entende que a sua receita bruta, decorrente integral-mente de atos cooperativos não está sujeita ao paga-mento da Cofins e do PIS, 3% e 0,65% respectivamente.
A cooperativa entende também, respaldada na opinião dos advogados responsáveis, que a sua re-ceita bruta não está sujeita ao Cofins e PIS.
Com relação ao Cofins a Cooperativa entrou com ação de mandado de segurança, em 23/03/2001, na Justiça Federal, onde se encontra na 6ª Vara Fede-ral para apreciação do mérito.
Em relação ao PIS, a cooperativa entrou com Ação Declaratória em 11/06/02, na Justiça Federal, onde encontra-se na 5ª Vara Federal, aguardando apreciação do mérito.
b) Existe processo administrativo de impugna-ção de 1º grau, contra o delegado da Receita Federal pelo auto de infração que exige o pagamento do PIS com base na receita operacional bruta do período de julho de 1994, junho de 1998 a abril de 2000, no montante de R$ 120 mil. O referido processo foi pro-tocolado em 27 de outubro de 2000 e o montante de PIS em discussão com depósito judicial, atualiza-do, em 31 de dezembro de 2011 importa em R$ 1.242 mil (2010 – R$ 1.185 mil). Entende a administração da cooperativa embasada na orientação de sua Asses-soria Jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência.
c) Existe Mandado de Segurança contra o dele-gado da Receita Federal de Florianópolis datado de 3 de janeiro de 2001, referente emissão de boleto de cobrança da Cofins, referente períodos de 1º de ju-nho de 1998 a 30 de abril de 2000, com depósitos ju-diciais, que atualizados, perfazem em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$ 1.411 mil (2010 – R$ 1.338 mil). Entende a administração da cooperativa em-basada na orientação de sua assessoria jurídica que os valores depositados, atualizados, serão suficientes para cobertura desta contingência.
8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
8.1. Capital Social
O capital social subscrito e integralizado é de R$ 91.112 mil está dividido em 30.371 mil quotas (2010 – 23.266 mil quotas) de R$ 3,00 (Três reais) cada, dis-tribuídas entre 44 associadas (2010 - 47 associadas).
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DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
9. RATEIO DE SOBRAS/PERDAS
Por deliberação do Conselho de Administração de 24 de novembro de 1994 e ratificada na reunião dos dirigentes das cooperativas de crédito em 25/11/94, as despesas de manutenção e as receitas de funcio-namento, são rateadas entre as associadas desta Cen-tral. Esse procedimento determina a inexistência de sobras ou perdas acumuladas ao final do exercício.
No exercício 2011 ocorreram recebimentos de di-videndos, não rateados para filiadas, do Banco Coo-perativo do Brasil S/A, e sobras do Sicoob Confedera-ção, no valor total de R$ 3.797 mil, após as destinações de Balanço, o Sicoob Central SC apresentou sobras no valor de R$ 2.848 mil, que será levado à deliberação na AGO 2012.
10. MUDANÇA DE PRÁTICA CONTÁBIL
No 1º semestre 2011, houve mudança na classifica-ção contábil relativo aos Depósitos Sob Aviso e Depó-sitos a Prazo, que passaram a ser registrados na conta Relações Interfinanceiras/Centralização Financeira – Cooperativas.
11. RESUMO DA DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRéDITO DO BRASIL – SICOOB
a) Risco Operacional
O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa Central de Crédito de Santa Ca-tarina – Sicoob Central SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confe-deração Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra--se evidenciada em relatório disponível no sí-tio www.sicoob.com.br.
O processo de gerenciamento do risco opera-cional está estruturado com base no preenchi-mento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.
Para as situações de risco identificadas são es-tabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco.
Da mesma forma, perdas operacionais ocor-ridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devida-mente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Con-trole e Risco.
Não obstante a centralização do gerenciamen-to do risco operacional, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC possui estrutura compatível com a natu-reza das operações, a complexidade dos pro-dutos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.
b) Risco de Mercado
O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa Central de Crédito de Santa Ca-tarina – Sicoob Central SC, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Re-solução CMN 3.464/2007.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponí-vel no sítio www.sicoob.com.br.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de
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DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
identificação de fatores de risco, de classifica-ção da carteira em trading e banking, de men-suração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).
Para as situações de risco identificadas são es-tabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, por parte do Agente de Controle e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, possui estrutura compatível com a natu-reza das operações, a complexidade dos pro-dutos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.
c) Risco de Crédito
O gerenciamento de risco de crédito da Coo-perativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, objetiva garantir a ade-rência às normas vigentes, maximizar o uso do
capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práti-cas de gestão de riscos.
Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponí-vel no sítio www.sicoob.com.br.
Compete aos responsáveis pela estrutura cen-tralizada de riscos a padronização de proces-sos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de ma-nutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Não obstante a centralização do gerenciamen-to de risco de crédito, a Cooperativa Central de Crédito de Santa Catarina – Sicoob Central SC possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
RUI SCHNEIDER DA SILVAPresidente
SAMUEL DE SOUZATécnico em Contabilidade
CRC-SC 006711/0-7
HERMES BARBIERISecretário
ARTÊMIO JOSé FLACH
Cons. Fiscal
MAX KONRADT JUNIOR
Cons. Fiscal
JOSé AMARILDO COSTA
Cons. Fiscal
Parecer do Conselho FiscalNós, abaixo assinados, membros efetivos do Con-
selho Fiscal da COOPERATIVA CENTRAL DE CRéDI-TO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC, dando cumprimento as nossas funções legais e esta-tutárias, após analisarmos todas as peças contábeis que compõem o Balanço Geral, encerrado em 31 de
dezembro de 2011, bem como Parecer Técnico dos Auditores Independentes, achando tudo em ordem e de conformidade com a legislação vigente, reco-mendamos a aprovação das contas, pela Assembléia Geral Ordinária.
Florianópolis (SC), 31 de janeiro de 2012.
Relatório Anual 2011 | | 57
DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração do SICOOB CENTRAL SC é res-ponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos con-troles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contá-beis livres de distorção relevante.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opi-nião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as nor-mas brasileiras de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis
Aos
Diretores, Conselheiros e Associados da
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARINA – SICOOB CENTRAL SC
Florianópolis - SC
Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE SANTA CATARI-NA – SICOOB CENTRAL SC, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as res-pectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
que a auditoria seja planejada e executada com o ob-jetivo de obter segurança razoável de que as demons-trações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedi-mentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecio-nados dependem do julgamento do auditor, incluin-do a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das de-monstrações contábeis do SICOOB CENTRAL SC, para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses contro-les internos do SICOOB CENTRAL SC. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a ava-liação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
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DEMONSTRAÇõES FINANCEIRAS
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima re-feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CENTRAL SC, em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Outros Assuntos
As demonstrações contábeis do exercício anterior, apresen-tadas para fins de comparabilidade, foram examinadas por ou-tros auditores, com parecer emitido em 20 de janeiro de 2011, não contendo ressalvas.
São José (SC), 27 de janeiro de 2012.
HERMENEGILDO JOÃO VANONI
Sócio Responsável – Contador
CRC-SC 14.874/O-7
AUDICONSULT Auditores S/S
CRC - SC 4.012
Cooperativismo na internet
•www.sicoob.com.br
•www.bancoob.com.br
•www.confebras.com.br
•www.ocb.org.br
•www.bcb.gov.br
•www.ocb.org.br
•www.ica.coop
Rua Tenente Silveira, 94 - 3º andar - Centro
Florianópolis - SC - Telefone: (48) 3261-9000
www.sicoobsc.com.br
Central SC