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A Informa A Informa ç ç ão Jur ão Jur í í dica dica na Era Digital na Era Digital Centro Cultural de Belém Lisboa JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRA Juiz de Direito de Círculo Adjunto do Gabinete de Apoio do Conselho Superior da Magistratura ORGANIZAÇÃO Apresenta Apresenta ç ç ão redigida segundo as regras do novo Acordo Ortogr ão redigida segundo as regras do novo Acordo Ortogr á á fico fico 6.º Congresso Internacional da Anamatra 17 de Março de 2011 ORGANIZA ORGANIZA Ç Ç ÃO JUDICI ÃO JUDICI Á Á RIA PORTUGUESA RIA PORTUGUESA (BRASIL)

Centro Cultural de Belém Lisboa - joelpereira.pt · juiz de direito de círculo ... supremo tribunal administrativo centraisadministrativos tribunais administrativos e fiscais julgados

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A InformaA Informaçção Jurão Juríídicadicana Era Digitalna Era Digital

Centro Cultural de Belém ‐ Lisboa

JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRAJuiz de Direito de Círculo

Adjunto do Gabinete de Apoio do Conselho Superior da Magistratura

ORGANIZAÇÃO

ApresentaApresentaçção redigida segundo as regras do novo Acordo Ortogrão redigida segundo as regras do novo Acordo Ortográáficofico

6.º Congresso Internacional da Anamatra

17 de Março de 2011

ORGANIZAORGANIZAÇÇÃO JUDICIÃO JUDICIÁÁRIA PORTUGUESARIA PORTUGUESA

(BRASIL)

ORGANIZAORGANIZAÇÇÃO JUDICIÃO JUDICIÁÁRIA PORTUGUESARIA PORTUGUESA

6.º Congresso Internacional da Anamatra

I. Organização Política da República Portuguesa

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

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ÓRGÃOS DE SOBERANIA

Presidente da República

Assembleiada República

Governo Tribunais

Poder“Moderador”

PoderLegislativo

PoderExecutivo

PoderJudicial

Poder“Moderador”

PoderLegislativo

PoderExecutivo

PoderJudicial

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I. Organização Política da República Portuguesa

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

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Lei n.º 40/2006, de 25 de Agosto

1 Presidente da República

2 Presidente da Assembleia da República

3 Primeiro‐Ministro (Governo)

4 Presidente do Supremo Tribunal Justiça

Presidente do Tribunal Constitucional

5 Presidente do Supremo Tribunal Admin.

Presidente do Tribunal de Contas

6 Antigos Presidentes da República

7 Ministros (Governo)

8 Presidente maior partido da oposição

9 Vice‐Presidentes Assembleia República

10 Procurador‐Geral República (Min.Público)

Precedências Protocolares de EstadoPrecedências Protocolares de Estado

11 Chefe Estado‐Maior Gen.Forças Armadas

12 Provedor de Justiça

22 Deputados à Assembleia da República

27 Governador do Banco de Portugal

29 Vice‐Presidente Conselho Super.Magistratura

30 Juízes Conselheiros do Trib.Constitucional

31 Juízes Conselheiros do STJ, STA e TContas

37 Presidentes dos Tribunais da Relação

40 Juízes Desembargadores Trib. Relação

41 Presidentes das Câmaras Municipais

50 Juízes de Comarca e Procuradores República

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II. Os Tribunais | 1. PRINCÍPIOS GERAIS

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Função Jurisdicional

Os Tribunais são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo.

(Artigo 202.º da Constituição)

Incumbe aos Tribunais assegurar a defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos, reprimir a violação da legalidade democrática 

e dirimir os conflitos de interesses públicos e privados.

Independência

Os Tribunais  são  independentes e apenas estão  sujeitos àlei. (Artigo 203.º da Constituição)

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II. Os Tribunais | 1. PRINCÍPIOS GERAIS

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

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Força Vinculativa

As  decisões  dos  Tribunais  são  obrigatórias  para  todas  as entidades  públicas  e  privadas  e  prevalecemprevalecem sobre  as  de quaisquer outras autoridades.                  (Artigo 205.º, n.º 2 da Constituição) 

PublicidadeAs  audiências  dos  tribunais  são  públicas,  salvo  quando  o  próprio tribunal  decidir  o  contrário,  em  despacho  fundamentado,  para salvaguarda da dignidade das pessoas  e da moral pública  ou para garantir o seu normal funcionamento. (Artigo 206.º da Constituição)

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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

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TRIBUNAIS

Tribunais Judiciais 

Outras Categorias

TribunalConstitucional

TribunaisAdministrativos e Fiscais

Tribunalde Contas

SUPREMO TRIBUNAL JUSTIÇA

TRIBUNAIS DA RELAÇÃO

TRIBUNAIS DE 1.ª INSTÂNCIA

SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

TRIBUNAIS CENTRAIS ADMINISTRATIVOS

TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS

JULGADOSDE PAZ

TRIBUNAISARBITRAIS

» Círculo‐ & Varas Cíveis, Criminais, Mistas

» Competência Especializada‐ Instrução Criminal, Comércio‐ Trabalho, Marítimo, Execução Penas‐ Família/Menores, Juízos de Execução

» Comarca:‐ Competência Específica Cível/Criminal‐ Competência Genérica

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TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

COMPETÊNCIA

Compete‐lhe  especificamente  administrar  a  justiça  em matérias  de  natureza  jurídico‐constitucional, ou seja, apreciar a inconstitucionalidade e a ilegalidade das normas legais ou da interpretação que se faça sobre elas, sob o prisma do disposto na Constituição da República.

COMPOSIÇÃO

O Tribunal Constitucional é composto por treze juízes:• 10 são designados pela Assembleia da República;• 3 são cooptados pelos designados pela Assembleia da República.

» Seis  de  entre  os  juízes  designados  pela  Assembleia  da  República  ou  cooptados  são obrigatoriamente escolhidos de entre  juízes dos restantes  tribunais e os  sete  restantes são escolhidos de entre juristas.

Mandato de 9 anos, não renovMandato de 9 anos, não renováávelvel

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TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS

ÂMBITO DE COMPETÊNCIA

À jurisdição  administrativa  e  fiscal  compete  o  julgamento  de  litígios  emergentes  das relações jurídicas administrativas e fiscais (relações entre o Estado e os particulares).

ESTRUTURA

SUPREMO SUPREMO  SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVOSUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

2.2.ªª INSTÂNCIAINSTÂNCIA TRIBUNAIS CENTRAIS ADMINISTRATIVOSTRIBUNAIS CENTRAIS ADMINISTRATIVOS (2) Lisboa e Porto

(1) Lisboa

1.1.ªª INSTÂNCIAINSTÂNCIA TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAISTRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS (15) No País

ESPECIFICAÇÃO

O  STA  tem  duas  secções  especializadas  – contencioso  administrativo  e  tributário. À primeira compete conhecer dos processos em matéria administrativa relativos a acções ou omissões de várias entidades, incluindo do Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Conselho  de Ministros,  Primeiro‐Ministro,  Tribunal  Constitucional  e  seu  presidente,  Conselho Superior de Defesa Nacional, Procurador‐Geral da República, Conselho  Superior dos  Tribunais Administrativos e Fiscais e Conselho Superior do Ministério Público.

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TRIBUNAL DE CONTAS

Órgão supremo de fiscalização da legalidade das despesas públicas e de julgamento das contas que a lei mandar submeter‐lhe. 

A  Constituição  classifica  o  Tribunal  de  Contas  como  um  tribunal  especializado,  de natureza  financeira,  profundamente  diferente  das  demais  categorias  de  tribunais  em matéria de competências, porque não tem apenas funções jurisdicionais mas igualmente funções  de  outra  natureza,  nomeadamente  «dar  parecer  sobre  a  Conta  Geral  do Estado».

JULGADOS DE PAZ

Os  Julgados de Paz são Tribunais Extrajudiciais, constituindo uma  forma alternativa de resolução  dos  litígios  de  natureza  exclusivamente  cível,  até ao  valor  de  € 5.000,00, estando  ainda  excluídas  da  sua  competência as  causas  que  envolvam  matérias  de Direito da Família, Direito das Sucessões e Direito do TrabalhoDireito do Trabalho.

Caracteriza‐se  por  uma  tramitação  desformalizada,  de  proximidade,  integrando‐se  na sua tramitação uma fase de pré‐mediação e outra fase de mediação, caso as partes não as excluam expressamente.  As custas são inferiores e se o processo terminar por acordo através da mediação, a taxa é ainda mais reduzida.

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TRIBUNAIS JUDICIAIS

COMPETÊNCIA

Incumbe aos tribunais  judiciais assegurar a defesa dos direitos e  interesses  legalmente protegidos,  reprimir  a  violação  da  legalidade  democrática  e  dirimir  os  conflitos  de interesses públicos e privados. São da competência dos tribunais  judiciais as causas que São da competência dos tribunais  judiciais as causas que não sejam atribunão sejam atribuíídas a outra ordem jurisdicionaldas a outra ordem jurisdicional

ESTRUTURA

SUPREMO SUPREMO  SUPREMO TRIBUNAL  DE JUSTISUPREMO TRIBUNAL  DE JUSTIÇÇAA

2.2.ªª INSTÂNCIAINSTÂNCIA TRIBUNAIS DA RELATRIBUNAIS DA RELAÇÇÃOÃO (5)

(1) Lisboa

1.1.ªª INSTÂNCIAINSTÂNCIA TRIBUNAIS DE COMARCATRIBUNAIS DE COMARCA

ALÇADAS EM MATÉRIA CÍVEL

€€ 30.000,0030.000,00 TRIBUNAIS DA RELAÇÃO

€€ 5.000,005.000,00 TRIBUNAIS DE COMARCA

EM MATÉRIA CRIMINAL NÃO HÁ ALÇADA

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

CÍRCULOS JUDICIAIS

Os círculos judiciais abrangem várias comarcas.

Os juízes de círculo decidem:• Causas cíveis de valor ≥ € 30.000,00;• Processos crime com intervenção de tribunal coletivo [julgamento com dois juízes de círculo e um de  comarca]  ‐ puníveis  com pena  superior a 5 anos de prisão ou  com intervenção do tribunal de júri [julgamento com dois juízes de círculo e um de comarca e com quatro jurados].

TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Varas Cíveis Acções cíveis de valor ≥ € 30.000,01;

Varas Criminais Processos crime com intervenção tribunal coletivo

Juízos Cíveis Acções cíveis de valor > 5,000 ≤ € 30.000,00;

Juízos Criminais Processos crime puníveis até 5 anos de prisão

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

.../ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Juízos de Pequena Instância Cível

Processos cíveis de forma sumaríssima ou especial que não seja suscetível de recurso ordinário

Juízos de Pequena Instância CriminalCausas a que corresponda a forma de processo sumário, abreviado e sumaríssimo e recursos das decisões das autoridades administrativas em matéria contra‐ordenacional

Juízos de Execução

Processos de execução cível

Em casos justificados podem ser criadas varas com competência mista (cível e criminal)Nota:

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA

Tribunais de Instrução Criminal

Tribunais de Execução de Penas

Proceder à instrução criminal, decidir quanto à pronúncia; exercer as funções jurisdicionais relativas ao inquérito

Tribunais de Família e Tribunais de MenoresCompetência relativa a cônjuges, ex‐cônjuges, filhos maiores e menores, regulação das relações parentais.

Tribunais de ComércioProcessos de insolvência, todas questões relacionadas com sociedades sociais, propriedade industrial, regulaçãoeconómica (direito da concorrência).

Tribunais MarítimosProcessos sobre indemnizações devidas por danos causados ou sofridos por navios, embarcações e outros engenhosflutuantes, ou resultantes da sua utilização marítima, nos termos gerais de direito, contrato de transporte por viamarítima, contratos de utilização marítima de navios, contratos de seguros de navios, hipotecas, privilégios, etc.

Jurisdição em matéria de execução de pena de prisão, de pena relativamente indeterminada e de medida de segurança de internamento de inimputáveis. 

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

…/ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA

Tribunais do Trabalho

Competência Cível

Compete aos tribunais do trabalho conhecer, em matéria cível:a) Das questões relativas à anulação e interpretação dos instrumentos de regulamentação colectiva do trabalho que não revistam natureza administrativa; 

b)  Das  questões  emergentes  de  relações  de  trabalho  subordinado  e  de  relações  estabelecidas  com  vista  àcelebração de contratos de trabalho; c) Das questões emergentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais;

d) Das questões de enfermagem ou hospitalares, de fornecimento de medicamentos emergentes da prestação de serviços clínicos, de aparelhos de prótese e ortopedia ou de quaisquer outros serviços ou prestações efectuados ou pagos em benefício de vítimas de acidentes de trabalho ou doenças profissionais; e) Das acções destinadas a anular os actos e contratos celebrados por quaisquer entidades responsáveis com o fim de se eximirem ao cumprimento de obrigações resultantes da aplicação da legislação sindical ou do trabalho; 

f) Das questões emergentes de contratos equiparados por lei aos de trabalho;g) Das questões emergentes de contratos de aprendizagem e de tirocínio;h) Das questões  entre  trabalhadores  ao  serviço  da mesma  entidade,  a  respeito de direitos  e  obrigações  que resultem de actos praticados em  comum na execução das  suas  relações de  trabalho ou que  resultem de acto ilícito praticado por um deles na execução do serviço e por motivo deste, ressalvada a competência dos tribunais criminais quanto à responsabilidade civil conexa com a criminal; 

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

…/ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA Tribunais do Trabalho

Competência Cível

i) Das questões entre instituições de previdência ou de abono de família e seus beneficiários, quando respeitem a direitos,  poderes  ou  obrigações  legais,  regulamentares  ou  estatutárias  de  umas  ou  outros,  sem  prejuízo  da competência própria dos tribunais administrativos e fiscais; j) Das questões entre associações sindicais e sócios ou pessoas por eles representados, ou afectados por decisões suas, quando respeitem a direitos, poderes ou obrigações  legais,  regulamentares ou estatutárias de uns ou de outros; l) Dos processos destinados  à liquidação  e  partilha  de bens  de  instituições  de  previdência  ou  de  associações sindicais, quando não haja disposição legal em contrário; 

m)  Das  questões  entre  instituições  de  previdência  ou  entre  associações  sindicais,  a  respeito  da  existência, extensão ou qualidade de poderes ou deveres  legais, regulamentares ou estatutários de um deles que afecte o outro; n) Das execuções fundadas nas suas decisões ou noutros títulos executivos, ressalvada a competência atribuída a outros tribunais; 

o) Das  questões  entre  sujeitos  de  uma  relação  jurídica  de  trabalho  ou  entre  um  desses  sujeitos  e  terceiros, quando emergentes de relações conexas com a relação de trabalho, por acessoriedade, complementaridade ou dependência, e o pedido se cumule com outro para o qual o tribunal seja directamente competente; p) Das questões reconvencionais que com a acção tenham as relações de conexão referidas na alínea anterior, salvo no caso de compensação, em que é dispensada a conexão; 

q)  Das  questões  cíveis  relativas  à greve;  das  questões  entre  comissões  de  trabalhadores  e  as  respectivas comissões coordenadoras, a empresa ou trabalhadores desta.

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

…/ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA Tribunais do Trabalho

Competência contravencional

Compete aos tribunais do trabalho conhecer e julgar, em matéria contravencional: a) As transgressões de normas legais e convencionais reguladoras das relações de trabalho; b) As transgressões de normas legais ou regulamentares sobre encerramento de estabelecimentos comerciais ou industriais, ainda que sem pessoal ao seu serviço; 

c) As transgressões de normas legais ou regulamentares sobre higiene, salubridade e condições de segurança dos locais de trabalho; d) As transgressões de preceitos legais relativos a acidentes de trabalho e doenças profissionais; 

e) As infracções de natureza contravencional relativas à greve;f) As demais infracções de natureza, contravencional cujo conhecimento lhes seja atribuído por lei

Competência  ‐matéria de contra‐ordenações

Compete aos tribunais do trabalho julgar os recursos das decisões das autoridades administrativas em processos de contra‐ordenação nos domínios laboral e da segurança social. 

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA GENÉRICA

Compete aos tribunais de competência genérica:

a) Preparar e julgar os processos relativos a causas não atribuídas a outro tribunal; 

b) Proceder à instrução criminal, decidir quanto à pronúncia e exercer as funções jurisdicionais relativas ao inquérito, onde não houver tribunal ou juiz de instrução criminal; 

c) Exercer, no âmbito do processo de execução, as competências previstas no Código de Processo Civil, em circunscrições não abrangidas pela competência de outro tribunal; 

d) Cumprir os mandados, cartas, ofícios e telegramas que lhes sejam dirigidos pelos tribunais ou autoridades competentes; 

e) Julgar os recursos das decisões das autoridades administrativas em processos de contra‐ordenação, salvo o disposto nos artigos 89º, 92º e 97º; 

f) Exercer as demais competências conferidas por lei.

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA O TRIBUNAL DE JÚRI

Fluxograma in “O tribunal do júri no ordenamento jurídico português”. Revista da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Porto: Universidade Fernando Pessoa, p.123

1. O tribunal do júri é composto pelos três juízes que constituem o tribunal colectivo e por quatro jurados efectivos e quatro suplentes. O tribunal é presidido pelo presidente do tribunal colectivo.

2. Compete ao tribunal do júri julgar os processos que, tendo a intervenção do júri sido requerida  pelo  Ministério  Público,  pelo  assistente  ou  pelo  arguido,  respeitarem  a crimes previstos no título II e no capítulo I do título V do livro II do Código Penal. 

3. Compete ainda ao tribunal do júri julgar os processos que, não devendo ser julgados pelo  tribunal  singular,  e  tendo  a  intervenção  do  júri  sido  requerida  pelo Ministério Público,  pelo  assistente  ou  pelo  arguido,  respeitarem  a  crimes  cuja  pena máxima, abstractamente aplicável, for superior a oito anos de prisão. 

4. O  júri  intervém  na  decisão  das  questões  da  culpabilidade  e  da  determinação  da sanção.

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – SEGUNDA INSTÂNCIA

RELARELAÇÇÃO DE LISBOAÃO DE LISBOA RELARELAÇÇÃO DO PORTOÃO DO PORTO RELARELAÇÇÃO DE COIMBRAÃO DE COIMBRA

RELARELAÇÇÃO DE ÃO DE ÉÉVORAVORA RELARELAÇÇÃO DE GIUIMARÃESÃO DE GIUIMARÃES

Distrito Judicial de Lisboa Distrito Judicial do Porto (Divisão 1) Distrito Judicial de Coimbra

Distrito Judicial de Évora Distrito Judicial do Porto (Divisão 2)

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6.º Congresso Internacional da Anamatra

II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

TRIBUNAIS JUDICIAIS – SEGUNDA INSTÂNCIA

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Os tribunais da Relação funcionam, sob a direção de um presidente, em plenário e por secções. 

O Presidente e o Vice‐Presidente são eleitos por sufrágio secreto de entre todos os Juízes em função no respetivo Tribunal da Relação.

FUNCIONAMENTOFUNCIONAMENTO

SECSECÇÇÕESÕES

Secção CívelSecção Criminal Secção Social

RecursosRecursosdas decisões dasdas decisões das

das Varas edas Varas ee dos Jue dos JuíízoszosCriminaisCriminais

RecursosRecursosdas decisões dosdas decisões dos

Tribunais Tribunais do Trabalhodo Trabalho

RecursosRecursosdas decisõesdas decisõesde todos osde todos os

outros Tribunaisoutros Tribunais

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

TRIBUNAIS JUDICIAIS – SEGUNDA INSTÂNCIA

22

Compete às secções, segundo a sua especialização:

a) Julgar recursos;Julgar recursos;

b)  Julgar  as  acJulgar  as  acçções  propostas  contra  juões  propostas  contra  juíízes  de  direito  e  juzes  de  direito  e  juíízes  militares  de  1.zes  militares  de  1.ªª instância, instância, procuradores da Repprocuradores da Repúública e procuradoresblica e procuradores‐‐adjuntos, por causa das suas funadjuntos, por causa das suas funçções; ões; 

c)  Julgar  processos  por  crimes  cometidos  pelos magistrados  e  juJulgar  processos  por  crimes  cometidos  pelos magistrados  e  juíízes militares  referidos  na zes militares  referidos  na alalíínea anterior e recursos em matnea anterior e recursos em matééria ria contracontra‐‐ordenacionalordenacional a eles respeitantes; a eles respeitantes; 

d) Julgar os processos judiciais de cooperação judiciária internacional em matéria penal; 

e)  Julgar  os  processos  de  revisão  e  confirmação  de  sentença  estrangeira,  sem  prejuízo  da competência legalmente atribuída a outros tribunais; 

f) Conceder o exequátur às decisões proferidas pelos tribunais eclesiásticos;

g) Julgar, por  intermédio do relator, os termos dos recursos que  lhe estejam cometidos pela lei de processo; 

h) Praticar, nos termos da lei de processo, os actos jurisdicionais relativos ao inquérito, dirigir a  instrução criminal, presidir ao debate  instrutório e proferir despacho de pronúncia ou não pronúncia nos processos referidos na alínea c); 

i) Exercer as demais competências conferidas por lei.

COMPETÊNCIA DAS SECCOMPETÊNCIA DAS SECÇÇÕESÕES

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

TRIBUNAIS JUDICIAIS – SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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O  Supremo  Tribunal  de  Justiça  é o  órgão  superior  da  hierarquia  dos Tribunais  Judiciais,  sem  prejuízo  da  competência  própria  do  Tribunal Constitucional. Tem sede em Lisboa.

DEFINIDEFINIÇÇÃO E SEDEÃO E SEDE

SECSECÇÇÕESÕES

Secções CíveisSecções Criminais Secção Social

RecursosRecursosdos Acdos Acóórdãos rdãos 

da Secda Secçção Criminalão Criminaldos dos TribTrib. Rela. Relaççãoão

RecursosRecursosdos Acdos Acóórdãos rdãos da Secda Secçção Socialão Socialdos dos TribTrib. Rela. Relaççãoão

RecursosRecursosdos Acdos Acóórdãos rdãos da Secda Secçção Cão Cíívelveldos dos TribTrib. Rela. Relaççãoão

Fora  dos  casos  previstos  na  lei,  o  Supremo  Tribunal  de  Justiça  apenas conhece de matéria de direito (não reaprecia matéria de facto).

PODERES DE COGNIPODERES DE COGNIÇÇÃOÃO

Contencioso

Recursos dasRecursos dasdeliberadeliberaçções doões doConselho SuperiorConselho Superiorda Magistraturada Magistratura

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

TRIBUNAIS JUDICIAIS – SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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Compete ao Supremo Tribunal de Justiça, funcionando em plenário, julgar os  recursos  de  decisões  proferidas  pelo  pleno  das  secções  criminais  e exercer as demais competências conferidas por lei.

PLENPLENÁÁRIORIO

Compete ao pleno das secções, segundo a sua especialização:

a)  Julgar  o  Presidente  da  República,  o  Presidente  da  Assembleia  da República  e  o  Primeiro‐Ministro  pelos  crimes  praticados  no  exercício  das suas funções; 

b)  Julgar os  recursos de decisões proferidas  em  primeira  instância  pelas secções; 

c) Uniformizar a jurisprudência, nos termos da lei de processo.

PLENO DAS SECPLENO DAS SECÇÇÕESÕES

O STJ funciona, sob a direcção de um Presidente, em plenário do Tribunal, em pleno das secções especializadas e por secções.

FUNCIONAMENTOFUNCIONAMENTO

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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Compete às secções, segundo a sua especialização:a) Julgar os recursos que não sejam da competência do pleno das secções especializadas; b)  Julgar processos por  crimes  cometidos  por  juízes  do  Supremo  Tribunal  de  Justiça  e  dos tribunais da Relação e magistrados do Ministério Público que exerçam funções  junto destes tribunais, ou equiparados, e recursos em matéria contra‐ordenacional a eles respeitantes;c) Julgar as acções propostas contra juízes do Supremo Tribunal de Justiça e dos tribunais da Relação e magistrados do Ministério Público que exerçam funções junto destes tribunais, ou equiparados, por causa das suas funções; d) Conhecer dos pedidos de habeas corpus, em virtude de prisão ilegal;e)  Conhecer  dos  pedidos  de  revisão  de  sentenças  penais,  decretar  a  anulação  de  penas inconciliáveis e suspender a execução das penas quando decretada a revisão; f) Decidir sobre o pedido de atribuição de competência a outro tribunal da mesma espécie e hierarquia, nos casos de obstrução ao exercício da jurisdição pelo tribunal competente; g)  Julgar, por  intermédio do  relator, os  termos dos  recursos  a  este  cometidos pela  lei de processo; h) Praticar, nos termos da lei de processo, os actos jurisdicionais relativos ao inquérito, dirigir a instrução criminal, presidir ao debate instrutório e proferir despacho de pronúncia ou não pronúncia nos processos  referidos na  alínea  a) do nº 1 do  artigo  35.º da  Lei Orgânica de Funcionamento dos Tribunais Judiciais e na alínea b) acima referida;i) Exercer as demais competências conferidas por lei.

COMPETÊNCIA DAS SECCOMPETÊNCIA DAS SECÇÇÕESÕES

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3. PRESIDÊNCIA DOS TRIBUNAIS JUDICIAIS

Supremo Tribunal de JustiSupremo Tribunal de Justiççaa Tribunais da RelaTribunais da Relaççãoão Tribunais de Primeira InstânciaTribunais de Primeira Instância

ELEIÇÃOO Presidente é eleito por escrutínio secreto,  tendo  por  universo eleitoral  os  juízes  conselheiros  do STJ. É eleito o  juiz que obtiver mais de  metade  dos  votos  validamente expressos. 

MANDATOO mandato tem a duração de cinco anos,  não  sendo  admitida  a reeleição.

VICE‐PRESIDENTESO Presidente é coadjuvado por dois Vice‐Presidentes, eleitos da mesma forma prevista para o Presidente.

ELEIÇÃOO Presidente é eleito por escrutínio secreto,  tendo  por  universo eleitoral  os  juízes  desembargador de cada Relação. É eleito o  juiz que obtiver mais  de metade  dos  votos validamente expressos. 

MANDATOO mandato tem a duração de cinco anos,  não  sendo  admitida  a reeleição.

VICE‐PRESIDENTEO Presidente é coadjuvado por um Vice‐Presidente,  eleito  da  mesma forma prevista para o Presidente.

COMARCAS EM GERALNas  comarcas  com mais de um  juiz,  o exercício  da  Presidência  é rotativo entre  todos os  juízes, por períodos de dois anos.

COMARCAS INSTALADAS DO NOVO MAPA JUDICIÁRIOO Presidente é nomeado pelo Conselho Superior da Magistratura, em comissão de  serviço,  pelo  período  de  três  anos, de  entre  juízes  que  cumpram  os seguintes  requisitos:    a) Exerçam funções  efectivas  como  juízes desembargadores  e  possuam classificação  não  inferior  a  Bom  com distinção;  ou b) Exerçam  funções efectivas  como  juízes  de  direito, possuam  10  anos  de  serviço  efectivo nos tribunais e classificação não inferior a Bom com distinção.

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4. ADMINISTRAÇÃO E FINANCIAMENTO

Administração dos Tribunais

SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇAO STJ tem um Administrador, nomeado pelo Presidente do Tribunal, de entre  indivíduos habilitados com  licenciatura  e  experiência  profissional  adequadas  ao  exercício  das  respetivas funções,  sendo previamente ouvido o Conselho Consultivo do STJ.A nomeação é pelo período de três anos.

TRIBUNAIS DA RELAÇÃOAs  funções de Administração  são  superiormente exercidas pelo Presidente e pelo Vice‐Presidente, sendo os atos materiais praticados pelo Secretário de Justiça.

TRIBUNAIS DE PRIMEIRA INSTÂNCIASó nas  Comarcas  do  novo  Mapa  Judiciário  existe  um  Administrador  Judiciário  que  atua sob  a orientação e direção do presidente do tribunal.

Financiamento

Os meios financeiros destinados ao Judiciário são previstos no Orçamento de Estado, sob proposta do Governo e aprovado pelo Parlamento.

O Conselho Superior da Magistratura tem autonomia administrativa e financeira, porém os Tribunais Superiores (Supremo Tribunal e Tribunais da Relação) têm apenas autonomia administrativa  (gestão interna do valor atribuído pelo Orçamento do Estado).

Os  Tribunais  de  Primeira  Instância  não  têm  qualquer  autonomia,  nem  administrativa,  nem financeira, sendo todos os meios geridos e aplicados pelo Ministério da Justiça (Governo).

As receitas provenientes das custas pagas nos processos são recebidas e geridas exclusivamente pelo Ministério da Justiça (Governo).

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III. Gestão, Inspeção e Disciplina

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

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Conselho Superior da Magistratura

Conselho SuperiorDo Ministério Público

Conselho dosOficiais de Justiça

JUJUÍÍZESZES MINISTMINISTÉÉRIO PRIO PÚÚBLICOBLICO FUNCIONFUNCIONÁÁRIOSRIOS

FunçõesNomeia,  coloca,  transfere  e promove  os  Juízes  dos  Tribunais Judiciais, exerce a acção disciplinar, inspecciona e classifica os Juízes.Constitucionalmente, é um órgão de salvaguarda  institucional  dos  Juízes e da sua independência.

Composição – 17 membros‐ Presidente: O Presidente do STJ;‐ 1 Vice‐Presidente:Juiz Conselheiro do STJ, eleito por todos os Juízes;‐ 2 Vogais  designados  pelo Presidente da República;‐ 7 Vogais  eleitos  pela  Assembleia da República;‐ 2 Juízes  Desembargadores  e  4Juízes  de Direito,  eleitos  por  todos os Juízes.

FunçõesCompete  à Procuradoria‐Geral  da República  a  gestão  e  disciplina  dos magistrados. A PGR é presidida pelo Procurador‐Geral  da  República  e compreende o CSMP

Composição – 19 membros‐ Procurador‐Geral da República;‐ 4 Procuradores‐Gerais Distritais;‐ 1 Procurador‐Geral Adjunto (eleito de entre e pelos P.G.A.);‐ 2 Procuradores  da  República (eleitos de entre e pelos P.R.);‐ 4 Procuradores‐Adjuntos  (eleitos de entre e pelos P.A.);‐ 5 membros  eleitos  pela Assembleia da República;‐ 2 Membros  designados  pelo Ministro da Justiça.

Funções:Compete  ao  COJ  órgão  apreciar  o mérito  profissional  e  exercer  o poder disciplinar sobre os oficiais de justiça.  Os  oficiais  de  justiça  são nomeados  pela  Direcção‐Geral Administração  da  Justiça (organismo  do  Ministério  da Justiça).

Composição:‐Presidente: Director da DGAJ (MJ)‐Vice‐Presidente: 1 Juiz de Direito‐8 Vogais:

‐ 1 designado pelo CSM, ‐ 1 designado pelo CSMP, ‐ 1 designado pelo CSTAF, ‐ 1 designado pelo DGAJ, ‐ 4  eleitos  pelos  Oficiais  de Justiça.

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III. Gestão, Inspeção e Disciplina

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Conselho Superior da Magistratura

Conselho SuperiorDo Ministério Público

Conselho dosOficiais de Justiça

JUJUÍÍZESZES MINISTMINISTÉÉRIO PRIO PÚÚBLICOBLICO FUNCIONFUNCIONÁÁRIOSRIOS

8 Juízes

9 Não Juízes2 Presidente da República7 Assembleia da República

RECURSOS DAS DECISÕES(REFERENTES AOS JUÍZES)

Supremo Tribunal de JustiSupremo Tribunal de Justiççaa

1 Procurador‐Geral Rep.

11 Magistrados do M.P.

7 Não Magistrados M.P.5 Assembleia da República2Ministro da Justiça

RECURSOS DAS DECISÕES(REFERENTES AOS MAGISTRADOS MP)

Supremo Tribunal AdministrativoSupremo Tribunal Administrativo

4 Oficiais de Justiça

6 Não Oficiais de Justiça

RECURSOS DAS DECISÕES(REFERENTES AOS OFICIAIS JUSTIÇA)

Conselho Superior da MagistraturaRelativos a Oficiais de Justiça afetosa Juízes dos Tribunais Judiciais

Conselho Superior Tr.Adm.e FiscaisRelativos a Oficiais de Justiça afetosa Juízes dos Tribunais Adm. e Fiscais

Conselho Superior Ministério PúblicoRelativos a Oficiais de Justiça afetos a Magistrados do Ministério Público

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IV. O Ministério Público

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

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Ao Ministério Público compete representar o Estado e defender os interesses  que  a  lei  determinar,  bem  como,  nos  termos  da  lei, participar na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania,  exercer  a  acção  penal  orientada  pelo  princípio  da legalidade e defender a legalidade democrática. 

O Ministério Público goza de estatuto próprio e de autonomia.

Órgãos do Ministério Público

Procurador‐Geral da República

Órgão superior do Ministério Público

Procuradorias‐Gerais Distritais

Lisboa, Porto, Coimbra e Évora.

Os PGD são nomeados pelo Conselho Superior do MP

Procuradorias da República

Em  cada  Círculo  Judicial  (ou  em  cada  Comarca  do novo Mapa Judiciário). 

Coordenador nomeado pela PGDistrital respetiva.

Proposto pelo Governo(Pode ser magistrado ou não magistrado)

Nomeado pelo Presidente da República

Mandato de 6 anos

Preside ao Conselho Superior Ministério Público

CONTATOCONTATO

A InformaA Informaçção Jurão Juríídicadicana Era Digitalna Era Digital

JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRAJuiz de Direito de Círculo

Adjunto do Gabinete de Apoio do Conselho Superior da Magistratura

ORGANIZAÇÃO

6.º Congresso Internacional da Anamatra

17 de Março de 2011

(BRASIL)

[email protected] www.joelpereira.pt/direito/

TRANSFERÊNCIA DA APRESENTATRANSFERÊNCIA DA APRESENTAÇÇÃOÃO

Grato pela atenção dispensada