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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPA-CEAP
Curso de arquitetura e urbanismo
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELéTRICOS
Parte iiI
Profº MSc. espíndola
Disjuntores Termomagnéticos
CERTIFICAÇÃO INMETRO
• Obrigatório a todos os fabricantes
de:
Disjuntores até 63A
Conforme ABNT NBR NM 60898
Conceitos Técnicos
• Corrente Nominal (IN)
Máxima corrente que pode
circular pelo disjuntor em regime
permanente sem provocar a sua
atuação ou danos ao mesmo
Ib ≤ IN ≤ IZ
Onde,
Ib >>> Corrente de projeto
IN >>> Corrente nominal do disjuntor
IZ >>> Corrente máx do condutor
Dispositivos DR
• O DR é um tipo de interruptor que
detecta a fuga de corrente à terra
e desliga o circuito antes que uma
pessoa sofra o efeito do choque
elétrico ou antes que o curto
circuito provoque um elevado
aquecimento nos condutores,
causando incêndio
• Foram obrigatórios a partir da
ABN 5410/1997
Dispositivos DR • Tipos de dispositivos DR
• Interruptor DR ou IDR
• Disjuntor DR
O Dispositivo DR pode ser usado
para proteger um único circuito ou um
dos seus pontos de utilização, mas
pode também ser usado para a
proteção de um grupo de circuitos
com características similares.
P. ex. Tomadas TUG e TUE de áreas
úmidas, tomadas e pontos de
iluminação de áreas externas.
Dispositivos DR
Corrente diferencial-residual de
atuação -I∆N
Alta sensibilidade (I∆N ≤ 30mA)
>> Destinado à proteção contra
contatos indiretos e diretos
Baixa sensibilidade (I∆N > 30mA)
>> Destinado à proteção contra
contatos diretos e incêndio.
Comercialmente, ele é especificado
por I∆N ≤ 300mA ou I∆N ≤ 500mA.
Dispositivos DR
Polaridade
Os Dispositivos DR só existem em
duas versões em termos de
polaridade.
>> Bipolar
>> Tetrapolar
Todos os condutores vivos de um
circuito (fases e neutro) devem ser
ligados no dispositivo DR. Inclusive, o
neutro deve passar pelo DR antes de
ser conectado ao barramento de
neutro.
Dispositivos DR • Qualquer que seja o esquema de
aterramento da instalação, ela deve possuir
proteção DR de alta sensibilidade (I∆N ≤
30mA) em:
• Circuitos de pontos de utilização situados
em locais com banheira ou chuveiro;
• Circuitos de tomadas e de iluminação
localizadas em áreas externas;
• Circuitos de pontos de utilização situados
em dependências internas molhadas ou
sujeito a lavagens, como cozinha, copa-
cozinha, lavanderia, area de serviço e
garagem.
Dispositivos DR
• O DR individual deve ter a
corrente nominal IN equivalente ao
disjuntor (Termomagnético) de
proteção do circuito.
Especificação
Bipolar de alta sensibilidade: I∆N =
30mA, IN=(25-40A), Vn= 127
Tetrapolar de alta sensibilidade: I∆N
= 30mA, IN=(40-63A), Vn= 220V.
Dispositivos de Proteção contra
Sobretensão - DPS
Conceitos
• Sobretensão: é uma tensão que
varia em função do tempo, ela
varia entre fase e neutro o.u
fases, cujo valor é superior ao
máximo de um sistema
convencional.
• Essa sobretensão pode ter origem
interna ou externa
DPS • Externa: descargas atmosféricas;
• Interna: curto circuito, falta de fase,
manobra de disjuntores, etc.
Os Dispositivos de Proteção contra
Surtos (DPS) são componentes que
limitam as sobretensões eventualmente
nas instalações, evitando ou atenuando os
seus efeitos.
São uma espécie de barragem que
tem a função de “segurar” total ou
parcialmente as ondas de sobretensões
que se deslocam pelas instalações
elétrica
DPS
A utilização do DPS é necessário
em pelo menos um ponto da
instalação, quando:
• >> a instalação for aérea, ou se a
instalação tiver linhas aéreas e
se situar em regiões com
ocorrências de trovoadas acima
de 25 dias por ano;
• >> a instalação estiver exposta,
oferecendo riscos.
LINHAS ELÉTRICAS
• Linha elétrica
Conjunto constituído por um
ou mais condutores, com os
elementos de sua fixação e suporte
e, se for o caso, de sua proteção
mecânica, destinado a transportar
energia elétrica ou transmitir sinais
elétricos( a linha pode ser,
aparente, embutida ou subterrânea)
CONDUTORES ELÉTRICOS
• Conceito básico sobre condutores
• Um condutor (elétrico) é um
produto metálico, geralmente de
forma cilíndrica e de comprimento
muito maior do que a maior
dimensão transversal, utilizado
para transportar energia elétrica
ou para transmitir sinais elétricos.
• Dado um condutor cilíndrico de
comprimento l, seção transversal
S (uniforme), sua resistência
(elétrica) será, como sabemos
CONDUTORES ELÉTRICOS
Sendo ρ a resistividade do material,
também chamada de “resistividade
de volume”, medida em ohm. metro
(Ω .m) ou, em termos mais práticos,
em ohm. milímetro quadrado por
metro (Ω .mm2/m)
CONDUTORES ELÉTRICOS
• Pela excelente relação custo versus
resistência mecânica e
condutividade (capacidade de
conduzir corrente elétrica), o cobre
e o alumínio são os dois metais de
escolha para fabricação dos
condutores.
• A NBR 5410 não admite condutor de
alumínio em instalações elétricas de
locais com alta taxa de ocupação,
caso em que se enquadram
residências, hotéis e hospitais
CONDUTORES ELÉTRICOS
• FIO: produto metálico maciço e
flexível, de seção transversal
invariável e de comprimento
muito maior do que a maior seção
transversal. Pode ser nu ou
isolado.
CONDUTORES ELÉTRICOS
• CABO: Conjunto de fios
encordoados, isolados ou não
entre si, podendo o conjunto ser
isolado ou não.
Condutores elétricos
• Seção nominal: Caracteriza-se os
condutores pela seção nominal S,
em mm2.
• Diferentemente do que possa
parecer, S não se refere a área
transversal da seção metálica AS,
mas ao enquadramento do
condutor em um serie de valores
padrões de resistência elétrica
Condutores elétricos • Condutor de proteção: condutor
prescrito em certas medidas de
proteção contra choque elétrico e
destinado a interligar eletricamente
massas, elementos condutores
estranhos à instalação, terminal ( ou
barra) de aterramento e/ou pontos
de alimentação ligados á terra.
Símbolo : PE
• Nota: O PE é conhecido como “fio
terra”.
CONDUTO ELÉTRICO
Chamamos de conduto
elétrico (ou simplesmente conduto)
uma canalização destinada a
conter condutores elétricos. Nas
instalações elétricas são utilizados
vários tipos de condutos:
eletrodutos, calhas, molduras,
blocos alveolados, canaletas,
bandejas, escadas para cabos,
poços e galerias.
CONDUTO ELÉTRICO
• Quanto à instalação dos
condutores nos condutos,
observar:
• >> Todos os condutores vivos do
mesmo circuito, inclusive o neutro
devem ser agrupados no mesmo
conduto.
METODOS DE INSTALAÇÃO • Os condutores podem ser instalados de
diversos modos: em eletrodutos
embutidos ou aparentes; em
eletrocalhas, canaletas ou bandejas; ao
ar livre, diretamente enterrados ou
subterrâneos.
• O método de instalação ou maneira de
instalar os condutores exerce grande
influência na capacidade de troca de
calor entre eles e o ambiente externo,
cuja consequência é a elevação de sua
temperatura e a redução de sua
capacidade de condução de corrente.
TIPOS DE LINHAS ELETRICAS E
METODOS DE INSTALAÇÃO
• Os tipos de linhas elétricas e os
métodos de instalações se
encontram na tabela 16.3.
• Em residências e comércios de
pequeno porte usam-se, quase
100%, os métodos de instalação
nº 07 e 61A e os métodos de
referencia B1 e D.
Circuitos Elétricos
Mas... O que vem a ser um circuito
elétrico?
• Circuito elétrico: é um conjunto
de equipamentos e fios que estão
ligados ao mesmo dispositivo de
proteção.
Circuitos Terminais
• CONSIDERAÇÃOES
• Para o devido
dimensionamento dos quadros de
distribuição de uma instalação
elétrica, ou seja, a quantidade de
dispositivo de proteção e tipos de
barramento, é necessário dividir a
instalação em circuitos terminais.
• A divisão dever ser feita
em tantos circuitos quantos forem
necessários e atender, no mínimo,
às seguintes exigências:
Circuitos Terminais 1- Segurança: a divisão de circuitos
deve possibilitar que, quanto houver
uma falha em um circuito, o seu
seccionamento não venha a privar
toda uma área de alimentação.
2- Conservação de energia: A divisão
em circuitos deve possibilitar que
cargas de iluminação e/ou de
climatização sejam acionadas
apenas conforme a necessidade,
evitando o desperdício.
Circuitos Terminais
3- Manutenção: a divisão em circuitos
deve facilitar ou possibilitar as ações
de inspeção e manutenção.
4-Flexibilidade: A divisão em circuitos
devem considerar, se for o caso, a
possibilidade de futuras ampliações
de potencia de alimentação e taxa de
ocupação dos eletrodutos do quadro
de distribuição.
Circuitos Terminais • # RECOMENDAÇÕES TECNICAS
• Instalações monofásicas: todos os circuitos
terminais serão constituídos obrigatoriamente
pelos condutores fase e neutro (FN), cuja tensão é
padronizada pela concessionária, normalmente 115,
120 ou 127 V(CEA).
• Instalações bifásicas e trifásicas: os pontos de
iluminações, as tomadas de uso geral (TUG) e as
tomadas de uso específicos (TUE), devem construir
circuitos monofásicos (FN), salvo exceções.
>> As tomadas de uso específicos (TUE) de maior
potência devem constituir preferencialmente circuitos
bifásicos (FF) se a tensão fase-fase for no Máximo
230V, pois, isso garante um melhor equilíbrio entre as
fases e menor corrente de circuito, salvo exceções.
Circuitos Terminais
• Todas as instalações:
• Os circuitos terminais devem ser
diferenciados por suas finalidades.
• -Iluminação: Os circuitos de
iluminação devem ser
independentes dos circuitos de
tomadas e limitados em potência
para que a sua corrente total não
ultrapasse 10 A, sendo aceitável
uma tolerância, em caso de
necessidade, devido à provável não
simultaneidade de operação. Tabela
15.1
Circuitos Terminais
Tensão (V) Potencia Máxima (VA)
127 1270 ( aceitável ate 1.500 )
220 2200 ( aceitável ate 2.500 )
Tabela 15.1
- TUG: os circuitos de tomadas devem
ser independentes dos circuitos de
iluminação e limitados em potência
para que sua corrente não ultrapasse
16 A, sendo aceitável uma tolerância,
em caso de necessidade, devido à
provável não simultaneidade, Tabela
15.2
Circuitos Terminais Tensão (V) Potencia Máxima (VA)
127 2.100
220 4.000
Tabela 15.2
Obs.
O limite de 2100 VA em 127 V se deve ao fato de a NBR
recomendar que, no caso de um ambiente com ate seis
TUGs, no máximo três tenham potencia de 600VA, tendo
as demais 100 VA, resultando na potencia máxima de
2100 VA.
Os pontos de TUGs de banheiros, cozinhas, copa, copa-
cozinha, áreas de serviços, lavanderias e áreas
análogas devem constituir circuitos destinados
exclusivamente à alimentação de cada um desses
locais.
Circuitos Terminais
• -TUE: o ponto de tomada de uso especifico
(TUE) usado para alimentar um equipamento
fixo ou estacionário com corrente nominal
superior a 10 A deve constituir um circuito
independente.
• Imunidade à interferência eletromagnética:
os circuitos de TUGs de quartos, sala,
corredor, garagem, hall não devem ser
comuns ao circuitos de cozinha, banheiro e
lavanderia para evitar interferência
eletromagnética de equipamentos a motores
( liquidificador, micro-ondas, hidromassagem
etc.) com equipamentos eletrônicos
(televisão, DVD etc.).
Circuitos Terminais
Exceção à regra: em residências,
admitem-se pontos de tomadas e de
iluminação constituindo um circuito
comum, desde que as condições a
seguir sejam atendidas
simultaneamente:
- Não inclua as tomadas de banheiro,
cozinha, copa, copa-cozinha, área de
serviço, lavanderia e locais análogos.
- A corrente de projeto (IB) do circuito
comum ( iluminação e tomadas) não
devem ser superior a 16 A.
Circuitos Terminais
- Os pontos de iluminação, em sua
totalidade, não devem ser alimentados
por um só circuito, se este for o circuito
comum (iluminação e tomadas).
- Os pontos de tomadas, em sua
totalidade, já excluídos na primeira
condição, não devem ser alimentados
por um só circuito, se este for o circuito
comum (iluminação e tomadas).
Circuitos Terminais
• No entanto, o circuito comum de
tomadas e pontos de iluminação
deve ser evitado, pois ele
dificultaria, por exemplo, a
manutenção de uma tomada à
noite, já que o desligamento do
disjuntor torna tanto a tomada
como o ponto de iluminação
desativado.
Circuitos Terminais
Divisão dos circuitos terminais
• Na prática é recomendável dividir
os circuitos desta maneira.
• Os circuitos de iluminação em
dois.
-SOCIAL: salas, dormitórios,
banheiros e halls
- SERVIÇO: copa, cozinha, área
de serviço e área externa
Circuitos Terminais
Os circuitos de tomadas de uso
geral em 4
• SOCIAL: salas dormitórios,
banheiros, hall
• SERVIÇO: cozinha
• SERVIÇO: copa
• SERVIÇO: área de serviço
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES • I -CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O dimensionamento dos condutores
de um circuito consiste na determinação
mínima de suas seções de modo que
eles atendam simultaneamente as
condições.
1-Operem abaixo do limite de
temperatura;
2-Operem abaixo do limite de queda de
tensão;
3-Suportem correntes acima da
capacidade de atuação dos dispositivos
de proteção contra sobrecarga; e,
4-Suportem corrente de curto-circuito por
um intervalo de tempo satisfatório.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• “Obs. inicialmente deve ser dimensionado o condutor fase do circuito monofásico, ou os condutores fase, no caso de circuitos bifásico e trifásico, sendo os condutores neutro e de proteção dimensionados a partir das fases”.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• 2- LIMITES DE TEMPERATURA E QUEDA DE
TENSÃO
Quando uma corrente elétrica
atravessa um condutor, por menor que
seja a sua resistência elétrica, haverá
queda de tensão e elevação na sua
temperatura pela dissipação de potencia
(efeito JOULE).
i) O limite de temperatura de um condutor
depende das seguintes características:
resistividade (cobre ou alumínio), seção,
isolante e do método de instalação (em
dutos aparente ou embutido, por fixação
direta etc,).
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Caso essa temperatura ultrapassar
esse limite durante a operação do
circuito, ela compromete tanto o
comportamento elétrico do condutor
como a qualidade de seu isolante,
colocando em risco toda a
instalação elétrica.
• Para determinar a seção mínima
do(s) condutor (es) fase que atenda
a essa limitação, é usado o critério
da capacidade de condução de
corrente.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
II) A queda de tensão em um condutor
depende das características: resistividade
(cobre ou alumínio), seção e comprimento.
Caso a queda de tensão entre a
alimentação do circuito e o seu ponto de
utilização ultrapassar um limite, coloca
em risco tanto a qualidade de operação do
equipamento como, eventualmente, o
próprio equipamento.
Para determinar a seção mínima do(s)
condutor (es) fase que atenda a essa
limitação, é usado o limite da queda de
tensão.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• SEÇÕES MINIMAS DO CONDUTORES
Após os cálculos das seções dos
condutores fase de cada circuito,
pelos critérios de condução de
corrente e do limite da queda de
tensão, verifica-se qual a seção
mínima do condutor fase por tabela
especificas da NBR 5410 em função
da aplicação do circuito. Escolhe-se a
maior seção, em seguida determina-
se as seções dos condutores neutro e
de aterramento (PE) por tabelas.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Coordenação entre Condutores e
Dispositivos de Proteção.
O caráter provisório do
dimensionamento dos condutores
fase, neutro e PE deve-se ao fato de
que somente após o
dimensionamento do dispositivo de
proteção (disjuntor) do circuito é
que as seções dos condutores
estarão plenamente definidas.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Isso ocorre porque, além de
atender aos limites de
temperatura e queda de tensão,
será necessário que haja uma
perfeita coordenação operacional
entre os condutores e dispositivos
de proteção.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
CRITERIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE
CORRENTE.
• O critério da capacidade de
condução de corrente ou da
ampacidade visa à determinação
mínimas do(s) condutor(res) fase de
um circuito que garanta ao material
condutor (cobre ou alumínio) e à sua
isolação as condições de operação
adequadas em relação aos efeitos
causados pela condução de corrente
elétrica.
• O roteiro para o dimensionamento
dos condutores fase pelo critério da
capacidade de condução de corrente
possui os seguintes passos:
•
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Escolha do tipo de isolação;
• Classificação sobre o método de
instalação;
• Calculo da corrente do projeto(Ib);
• Determinação dos números de
condutores carregados;
• Determinação dos fatores de correção;
• Cálculo da corrente de projeto corrigida
(IC);
• A escolha da seção mínima dos
condutores e respectiva capacidade de
condução de corrente.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES • DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE
PROJETO
• A corrente de projeto IB de um
circuito é determinada a partir de suas
especificações nominais (potência,
tensão, fator de potência e rendimento)
e do tipo de circuito (mono, bi ou
trifásico).
• Importante! Mesmo que um circuito
sofra derivação diretamente do QD com
potência total se subdivida, ainda assim
a corrente de projeto (IB) deve ser
calculada a partir da potência para que
o dimensionamento dos condutores seja
realizado a partir da condução mais
crítica.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Observação
A corrente IB
ainda não será a
usada como referência para o
dimensionamento dos condutores
do circuito. Conforme veremos
mais tarde, há três possíveis
correções a serem feitas na
corrente IB que dependem das
características de instalação do
projeto.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES • As formulas para o calculo de I
B são:
• Circuitos monofásicos (V=127 ou 115)
• + Carga resistiva
IB=
•
+ Carga Indutiva (Reator e Motor)
•
• IB=
•
•
• + Qualquer carga
•
• IB=
V
P
).cos(V
P
V
S
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Circuitos Bifásicos (V=230 ou 220)
• + Carga resistiva
IB=
•
+ Carga Indutiva (Reator e Motor)
•
• IB=
•
•
• + Qualquer carga
•
• IB=
V
P
).cos(V
P
V
S
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES • Circuito Trifásico. (V=230 ou 220)
• + Carga Indutiva (Motor)
• IB=
• + Qualquer Carga
• IB=
• P=potência ativa V=tensão
• S=potência aparente =rendi
• = fator de potência
V
S
3
)cos(
).cos(3V
P
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES • NÚMEROS DE CONDUTORES CARREGADOS
• Em um circuito, os
condutores que conduzem corrente
elétrica em condições normais de
operação são denominados
condutores carregados, como a fase
e o neutro. Por outro lado, o
condutor de proteção PE
(aterramento), como não conduz
normalmente a corrente elétrica,
não é considerado carregado. A
tabela 16.5 abaixo especifica o
número de condutores carregados.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
Circuito Numero de Condutores Carregados
Monofásico 2
Monofásico a três condutores 2
Bifásico sem neutro 2
Bifásico com neutro 3
Trifásico sem neutro 3
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• FATORES DE CORREÇÃO
• O dimensionamento de condutores
passa por eventuais correções em
função das suas condições de
instalação. Em instalações elétricas
residenciais e comerciais, há duas
correções típicas a serem feitas, cada
uma correspondendo a um fator:
• Fator de Correção de Temperatura (FCT)
• Fator de Correção de Agrupamento
(FCA)
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Fator de Correção de Temperatura
(FCT)
• Aplica-se em caso de
temperatura ambiente diferente
de 30oC para cabos não
subterrâneos e em caso de
temperatura do solo diferente de
20oC para cabos subterrâneos.
• A Tabela 16.6 estabelecida
pela NBR 5410 fornece o fator de
temperatura (FCT).
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES • Fator de Correção de Agrupamento
(FCA)
• Quando há mais de um circuito
instalado em um mesmo eletroduto ou
outro tipo de conduto (eletrocalha,
bandeja, eletrodutos em enterrados
etc.), deve-se aplicar um fator de
correção de Agrupamento.
• O agrupamento de circuitos tende a
aumentar a temperatura dos
condutores. Assim, o fator de correção
compensará essa pior condição com o
aumento da seção dos condutores.
• A tabela 16.7 fornecidas pela NBR
5410 mostra esses fatores.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES • DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE PROJETO
CORRIGIDA – IC.
• A corrente de projeto corrigida Ic é aquela
obtida pela aplicação dos fatores de correção
à corrente de projeto IB calculada
anteriormente, ou seja:
• Com o valor de IC, entramos em uma das tabelas,
principalmente a tabela 16.11, de capacidade de
condução de corrente dada pela NBR 5419 e
obtemos a seção do condutor que atende ás
condições impostas pelo circuito.
FCAFCT
II B
C.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• TABELAS DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE
CORRENTE – Iz
• As Tabelas 16.11 e 16. 14
fornecem a capacidade de condução
de corrente IZ de condutores de
cobre e alumínio de diversas
seções. O valor a ser escolhido na
tabela deve ser igual ou
imediatamente superior a IC para
garantir que as condições impostas
pelo projeto sejam atendidas.
• A seção correspondente a Iz é
provisoriamente a seção mínima
do(s) condutores fase do circuito.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
CONDUTOR NEUTRO
A NBR 5410 estabelece diversos critérios
para o dimensionamento do condutor neutro
de um circuito.
O seu dimensionamento esta vinculado, entre
outros fatores, à existência de corrente de
terceira harmônica.
Nos circuitos que , luminárias com lâmpadas
de descarga, como as fluorescentes, surgem
correntes de terceira harmônicas com taxa
de até 33%.
Já em circuitos que alimentam computadores
e outros equipamentos de tecnologia da
informação, surgem correntes de terceira
harmônica superior a 33%.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
Critérios
1- O condutor neutro não ser
comum a mais de um circuito.
2- O condutor neutro deve ter, no
mínimo, a mesma seção da fase
nos seguintes casos:
• Circuitos monofásicos.
• Circuitos bifásicos com neutro, se
a taxa de terceira harmônica e
seus múltiplos for inferior a 33%.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Circuitos trifásicos com neutro,
se a taxa de terceira harmônica e
seus múltiplus for superior a 15%
e inferior a 33%.
3- O condutor neutro pode precisar
ter seção superior à dos
condutores fase em circuitos
trifásico com neutro ou bifásico
com neutro se a taxa de terceira
harmônica e seus multiplus for
superior a 33%.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
4- Em um circuito trifásico com neutro
cujas fases tem seções superiores a
25 mm2, o neutro pode ter seção
inferior às fases, sem ser inferior aos
valores indicados da tabela 16,21,
quando as três seguintes forem
simultaneamente atendidas.
I- O circuito for equilibrado em
serviço normal;
II- A corrente das fases não tiver uma
taxa de terceira harmônica e
múltiplus superiores a 15%.