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CENTR FORMA SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚD Plano de Formação 2011 RO DE AÇÃO DIVISÃO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DE

CENTRO DE FORMAÇÃO Plano de Formação 2011 - Início · recursos humanos, perante os novos desafios, as reestruturações dos vínculos e das carreiras e dos novos parâmetros

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CENTRO DE FORMAÇÃO

SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Plano de Formação

2011

CENTRO DE FORMAÇÃO

DIVISÃO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

COLABORAÇÃO

Ema Martins (Assist. Técnica)

SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

DIVISÃO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

CENTRO DE FORMAÇÃO

EXECUÇÃO

Rita Cordeiro (Chefe de Divisão)

Elisabete Gonçalves (Téc. Superior)

COLABORAÇÃO

Ema Martins (Assist. Técnica)

EXECUÇÃO

Rita Cordeiro (Chefe de Divisão)

Elisabete Gonçalves (Téc. Superior)

3

ÍNDICE

1- Introdução ....................................................................................................................................... 5

2- Enquadramento Legal ..................................................................................................................... 6

3- Caracterização da organização ........................................................................................................ 8

3.1. Missão e Objectivos Estratégicos da SGMS 2011 .................................................................. 8

3.2. Organograma .......................................................................................................................... 8

3.3. Análise SWOT da Formação ................................................................................................... 9

4- Caracterização do Plano de Formação .......................................................................................... 10

5- Diagnóstico e Avaliação ................................................................................................................. 11

5.1. Fase do Diagnóstico - Metodologias e instrumentos de levantamento de

necessidades ..................................................................................................................................... 11

5.2. Fase da Avaliação - Metodologias e instrumentos de avaliação ........................................ 13

6- Planeamento ................................................................................................................................. 15

6.1. Descritivo do Público-Alvo ................................................................................................... 15

6.2. Resultados do levantamento de necessidades de formação .............................................. 16

6.3. Estruturação do Plano de Formação .................................................................................... 17

6.3.1. Áreas de formação ............................................................................................................ 17

6.3.2. Entidades formativas ........................................................................................................ 18

6.3.3. Formandos ........................................................................................................................ 18

6.3.4. Níveis de qualificação ....................................................................................................... 19

6.3.5. Definição de conteúdos .................................................................................................... 20

6.4. Indicadores síntese ............................................................................................................... 20

6.5. Custos do Plano de Formação .............................................................................................. 21

6.5. Recursos didácticos afectos à execução do plano ............................................................... 23

6.6. Caracterização das instalações ............................................................................................. 23

6.7. Equipamento e apoio técnico .............................................................................................. 23

7- Organização e Execução da Formação .......................................................................................... 23

7.1. Quadro-Resumo do Plano de Formação .............................................................................. 24

7.2. Quadro dos conteúdos programáticos ................................................................................ 25

Glossário

Bibliografia

4

ÍNDICE DE QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS

Quadros Quadro 1 – Diagnostico de Necessidades de Formação ............................................................. 12

Quadro 2 – Etapas do processo avaliativo ................................................................................. 14

Quadro 3 - Nº de trabalhadores da SG por grupo profissional a 31/12/2010 ............................ 15

Quadro 4 – Indicadores da formação prevista ........................................................................... 21

Quadro 5 – Custos consolidados do Plano de formação 2011 ................................................... 17

Quadro 6 – Encargos directos com a preparação, desenvolvimento, acompanhamento e

avaliação ..................................................................................................................................... 18

Quadro 7 – Resumo do planeamento da formação ................................................................... 16

Gráficos

Gráfico 1 – Nº de trabalhadores da SG por escalão etário ........................................................ 15

Gráfico 2 – Nº de trabalhadores por nível de escolaridade ....................................................... 15

Gráfico 3 – Distribuição do número de acções por área de formação ...................................... 17

Gráfico 4 – Distribuição do nº de horas de formação por área ................................................. 17

Gráfico 5 – Distribuição do total de horas de formação de acordo com a entidade

formadora .................................................................................................................................. 18

Gráfico 6 – Distribuição do n.º de acções de formação de acordo com a entidade

formadora .................................................................................................................................. 18

Gráfico 7 – Distribuição das acções de formação por carreiras (horas) ..................................... 18

Gráfico 8 – Distribuição das acções de formação por carreiras ................................................. 19

Gráfico 9 – Distribuição do total de horas de formação por níveis de qualificação .................. 19

Gráfico 10 – Distribuição de formação por níveis de qualificação ............................................. 19

Figuras

Figura 1 – Organograma da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde ...................................... 08

Figura 2 – Analise SWOT ............................................................................................................. 09

Figura 3 – Ciclo de Formação ..................................................................................................... 10

Figura 4 – Principais Etapas na construção de uma estratégia avaliativa .................................. 12

5

1- Introdução

A actividade formativa na Secretaria-Geral do Ministério da Saúde remonta aos anos 80, data

na qual foi criado o Centro de Formação.

Com as reformas desencadeadas pelo PRACE (Programa para a Reestruturação da

Administração Central do Estado), em 2006, e a consequente reestruturação desta Secretaria-

Geral, todas as atribuições em matéria de recursos humanos do SNS (nomeadamente as

referentes ao ensino e formação) foram absorvidas pela ACSS, I.P.

O Centro de Formação ressurge em Agosto de 2009, em resultado da aprovação da

certificação desta Secretaria-Geral como entidade formadora.

A formação é entendida, pela gestão de topo, como um vector estratégico fundamental, que

contribui para melhorar a capacidade de resposta da Secretaria-Geral aos permanentes

desafios que se lhe colocam, preparando os trabalhadores para o cabal cumprimento da

missão deste organismo.

O QUAR 2010 da Secretaria-Geral é a expressão máxima desta aposta contendo, de entre três,

o Objectivo Estratégico de “Melhorar a qualidade da gestão interna da SG, numa óptica de

modernização administrativa, optimizando os recursos e desenvolvendo o Know-How do

potencial humano.”. Neste contexto, foi atribuída à administração de acções de formação

(objectivo operacional) a meta de 90%.

O QUAR 2011 mantém a mesma linha estratégica para a formação, sendo que o objectivo

operacional passou a ser medido através de dois indicadores, não somente o nº de acções

realizadas face ao previsto deverá ser de 90% como, também, as mesmas acções deverão

abranger 35% dos trabalhadores.

Ainda, numa perspectiva de missão, as acções de formação da Secretaria-Geral estarão abertas

a todos os órgãos, serviços e organismos a que dá apoio, visando, através deste meio,

cooperar no desenvolvimento de competências nas áreas transversais da Administração

Pública.

Mas não é somente a organização que sente a necessidade de investir na formação dos seus

recursos humanos, perante os novos desafios, as reestruturações dos vínculos e das carreiras e

dos novos parâmetros de exigência de produtividade intrínsecos ao Sistema de Avaliação

actual (SIADAP), os próprios trabalhadores sentem a necessidade de desenvolver

competências e, já não basta ser competente, é preciso ser “policompetente”, não basta fazer

uma tarefa com qualidade, é preciso estar preparado para uma diversificação de tarefas e ter

as competências para as desempenhar com qualidade.

O Plano de Formação 2011 pretende, assim, conciliar as necessidades da organização com as

expectativas e as motivações dos colaboradores, oferecendo um elenco de cursos que

possibilitarão não só a sua aplicabilidade no seu trabalho diário como, também, desenvolver a

sua versatilidade para outras tarefas que possam advir.

6

2- Enquadramento Legal

A publicação da Resolução do Conselho de Ministros n.º 89/2010 de 17 de Novembro, vem

mais uma vez reforçar a importância da formação nas opções políticas actuais. Assim, visando

a melhoria dos serviços públicos prestados às pessoas e às empresas, esta RCM define três

objectivos fundamentais:

1º Garantir, até 2013, o acesso efectivo à formação profissional a todos os trabalhadores em

funções públicas na Administração Central do Estado.

2º Adequar a oferta formativa às necessidades dos trabalhadores e serviços.

3º Avaliar o impacto da formação na qualidade dos serviços prestados e na produtividade dos

trabalhadores.

À concretização destes objectivos está subjacente, por um lado, o aprofundamento das ofertas

de formação e, por outro, a inscrição no QUAR de objectivos quantificados de formação, de

forma a garantir o acesso de todos os trabalhadores à formação.

De forma sucinta, a seguir se indicam as principais acções a desenvolver preconizadas no plano

de acção para a formação profissional dos trabalhadores da Administração Pública no período

2011-2013, que integra o Anexo desta RCM:

1- Diagnóstico de necessidades de formação – enfoque no aperfeiçoamento dos

procedimentos para identificação das necessidades de formação. Deverá ser feito um

levantamento complementar das necessidades de formação por parte dos órgãos e

serviços; o INA deverá disponibilizar no seu site uma funcionalidade para que os

trabalhadores possam apresentar sugestões relativas à formação profissional e fazer

um relatório de análise destes dados submetendo-o ao Governo, identificando as

áreas de intervenção prioritárias para a preparação de projectos-piloto a iniciar até ao

final do 1º trimestre de 2011.

2- Criação de um sistema (metodologia) de identificação de necessidades, programação

e avaliação – enfoque na criação de uma ferramenta que auxilie os órgãos e serviços,

dirigentes e trabalhadores, na identificação de necessidades respeitantes a cada posto

de trabalho, na preparação do plano de formação e na avaliação do impacto de

formação. Este projecto deverá ser alinhado, não só com o SIADAP, mas também com

o futuro sistema de Gestão de Recursos Humanos (GeRHuP), tendo em linha de conta

os conhecimentos e experiências específicos de algumas entidades, nomeadamente, o

INA e o IEFP, entre outras.

3- Reforço da utilização das tecnologias de informação (TIC) no desenvolvimento das

ofertas formativas como seja o caso do e-learning e do b-learning.

4- Desenvolvimentos de novas ofertas formativas nos diversos domínios da formação:

Na formação inicial; na formação em atendimento ao público; na formação para

dirigentes em matérias como gestão estratégica, simplificação e modernização

administrativas, inovação, metodologias de trabalho optimizadas por tecnologias de

informação, igualdade de género e inteligência emocional e cultura de meritocracia

7

apoiada na diferenciação de desempenho; na melhor utilização das TIC em duas

componentes, na óptica do utilizador e na governação das TIC (gestão dos sistemas de

informação); na promoção da excelência no serviço público – concepção e

desenvolvimento de programas com o perfil de Master in Public Administration (MPA),

pós-graduações ou outros cursos similares dirigidos a trabalhadores com alto potencial

e com avaliação de desempenho relevante.

5- Definição anual de objectivos quantificados de formação:

Os órgãos e serviços da Administração Central devem prever no QUAR, objectivos

quantificados anuais de formação profissional para dirigentes e trabalhadores

“tendencialmente alinhados com o mandato dos dirigentes superiores e respectivas

cartas de missão, de modo a assegurar que a totalidade dos dirigentes e

trabalhadores da Administração Central do Estado acede a formação profissional até

final de 2013”.

6- Regulamentação do exercício da função de formador na Administração Pública:

Era intenção do Governo que, através deste Plano de Acção, se fizesse a

regulamentação prevista no Decreto-Lei n.º 50/98, de 11 de Março relativa ao perfil

funcional do formador até final do ano transacto, nomeadamente quanto aos

princípios e regras relativos à actividade de formador, no caso de se tratar de um

trabalhador em funções públicas, e quanto aos termos em que ocorre a avaliação da

actividade do formador, quer pelos formandos quer pelos serviços e organismos.

7- Promoção de parcerias:

Ao longo do período de 2011-2013 deve ser promovida a celebração de protocolos de

parceria com entidades credenciadas para ministrar formação, incluindo estruturas

sindicais.

Numa primeira abordagem, e considerando-se que ainda não existe regulamentação do

Plano de Acção em referência, ressalta-nos três acções que deverão ser consideradas para

o Plano de Formação 2011 da Secretaria-Geral, nomeadamente:

1 – O reforço da utilização das tecnologias de informação (TIC) no desenvolvimento das

ofertas formativas (Acção 3), como seja o caso do e-learning e do b-learning;

2 - Desenvolvimento de novas ofertas formativas (Acção 4), designadamente a formação

obrigatória em atendimento ao público para os trabalhadores que exercem funções nesta

área.

3 - A definição de objectivos quantitativos de formação (Acção 5) no QUAR, de forma a

garantir que todos os trabalhadores tenham acesso a formação até 2013.

3- Caracterização da organização

3.1. Missão e Objectivos Estratégicos da SGMS 2011

Para cumprimento da sua missão a Secretaria

no QUAR 2011, sendo que é no terceiro objectivo que está subjacente a formação dos seus

trabalhadores como um meio de

3.2. Organograma

O Centro de Formação encontra

se, actualmente, na Divisão de

Planeamento Estratégico. A

criação desta divisão resultou da

reestruturação, levada a cabo

Maio deste ano, pelo Secretário

Geral, através do Despacho

n.º 8782/2010, de 24 de Maio (DR

n.º 100, SÉRIE II de 2010-05

A Secretaria-Geral tem por missão assegurar o apoio técnico e administrativo aos gabinetes dos membros do Governo integrados no Ministério da Saúde e aos demais órgãos, serviços e organismos que nServiço Nacional de Saúde, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio técnico jurídico e contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas.

O1. Garantir e aperfeiçoar

o apoio técnico e

administrativo aos

gabinetes dos membros

do Governo e aos

organismos, serviços,

estruturas, comissões e

grupos de trabalho no

âmbito do MS, nos

termos legalmente

fixados.

OBJECTIVO

ESTRATÉGICO

Caracterização da organização

o e Objectivos Estratégicos da SGMS 2011

ara cumprimento da sua missão a Secretaria-Geral tem três objectivos estratégicos inscritos

no QUAR 2011, sendo que é no terceiro objectivo que está subjacente a formação dos seus

omo um meio de desenvolvimento do potencial humano.

Organograma

O Centro de Formação encontra-

na Divisão de

. A

resultou da

levada a cabo em

pelo Secretário-

Despacho

8782/2010, de 24 de Maio (DR

05-24).

Figura 1 – Organograma da SGMS

Geral tem por missão assegurar o apoio técnico e administrativo aos gabinetes dos membros do Governo integrados no Ministério da Saúde e aos demais órgãos, serviços e organismos que nServiço Nacional de Saúde, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio técnico jurídico e contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas.

O2. Fomentar a qualidade

da relação com os

cidadãos, numa

perspectiva de serviço

público aberto,

promovendo a cidadania

e parcerias com outras

entidades públicas e

privadas

O3

da gestão interna da

SGMS, numa óptica de

modern

optimizando recursos e

desenvolvendo o

potencial humano.

Secretário

Direcção de Serviços de Gestão de Recursos

Divisão de Planeamento Estratégico

CENTRO DE FORMAÇÃO

Divisão de Administração de

Recursos Humanos

Divisão de Recursos Financeiros e Patrimoniais

Direcção de Serviços Jurídicos e

de Contencioso

Secretária-Geral

Adjunta

OBJECTIVO

ESTRATÉGICO

8

o e Objectivos Estratégicos da SGMS 2011

Geral tem três objectivos estratégicos inscritos

no QUAR 2011, sendo que é no terceiro objectivo que está subjacente a formação dos seus

Organograma da SGMS

Geral tem por missão assegurar o apoio técnico e administrativo aos gabinetes dos membros do Governo integrados no Ministério da Saúde e aos demais órgãos, serviços e organismos que não integram o Serviço Nacional de Saúde, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio técnico jurídico e contencioso,

3. Melhorar a qualidade

da gestão interna da

SGMS, numa óptica de

modernização admin.,

optimizando recursos e

desenvolvendo o

potencial humano.

Secretário-Geral

Divisão de Recursos

Direcção de Serviços Jurídicos e

de Contencioso

Direcção de Serviços de Informação e

Documentação

Divisão de Informática

Divisão de Organização e

Informação

OBJECTIVO

ESTRATÉGICO

A Secretaria-Geral foi acreditada como entidade formadora em 26/08/2009, pelo prazo de 1

ano. Em virtude deste prazo j

acreditação para que seja possível dar cumprimento a

O Centro de Formação conta actualmente com 3 elementos

A responsável pelo Centro de Forma

Estratégico;

A coordenadora das acções de formação

O apoio administrativo às acções

3.3. Análise SWOT da Formação

AMEAÇAS OPORTUNIDADES

Portaria n.º994/2010

formação como factor

mobilidade na Função

Falta de financiamento do POPH

Continuidade da actividade formativa

da SG enquanto entidade acreditada

dependente da reapreciação da ACSS

Orçamento do Estado e das Contas Públicas

AMBIENTE EXTERNO

acreditada como entidade formadora em 26/08/2009, pelo prazo de 1

Em virtude deste prazo já ter finalizado, encontra-se a decorrer o pedido de renovação da

acreditação para que seja possível dar cumprimento a este Plano de Formação.

O Centro de Formação conta actualmente com 3 elementos na sua equipa técnica

A responsável pelo Centro de Formação - Rita Cordeiro – Chefe de Divisão de Planeamento

coordenadora das acções de formação - Elisabete Gonçalves - Técnica superior

acções - Ema Martins – Assistente técnica.

WOT da Formação

Figura 2 – Análise SWOT

PONTOS FRACOSOPORTUNIDADES

Portaria n.º994/2010 de 29 de Setembro-

CAP (s) sem dependência de

período de validade

RCM nº 89/2010 de 17 de Novembro

PEC - Reforço da formação como factor

potenciador da mobilidade na Função

Pública

AMBIENTE INTERNOAMBIENTE EXTERNO

9

acreditada como entidade formadora em 26/08/2009, pelo prazo de 1

se a decorrer o pedido de renovação da

de Formação.

na sua equipa técnica:

e Divisão de Planeamento

écnica superior;

PONTOS FORTES

AMBIENTE INTERNO

10

4- Caracterização do Plano de Formação

O presente Plano de Formação privilegia as acções de formação que visam responder às

necessidades dos trabalhadores da Secretaria-Geral, quer as indicadas pelos próprios quer as

diagnosticadas pelos respectivos dirigentes.

As acções de formação constantes do Plano de Formação 2011 foram, deste modo,

enquadradas nas áreas estruturantes de actuação da Secretaria-Geral: área do contencioso

jurídico, de recursos humanos, financeiros e de aprovisionamento, de informação e

documentação e de planeamento. Estas são, por conseguinte, áreas transversais à

Administração Pública, não obstante uma ou outra acção que possa ser mais específica, como

é o caso das acções inerentes à área de informática.

Na generalidade, optou-se por formação interna sendo que se prevê formação externa no

caso da formação obrigatória para dirigentes (Forgep) e no caso das acções indicadas para os

informáticos, dada a sua especialização e ao reduzido número de trabalhadores nesta área.

No que respeita à tipologia de Formação, apenas está prevista a Formação Contínua. Em

virtude dos condicionamentos legais ao recrutamento externo, não está prevista qualquer

acção de Formação Inicial, considerando-se que os funcionários que poderão vir a trabalhar

nos nossos serviços já têm as capacidades indispensáveis ao exercício das suas funções,

integrando-se as suas necessidades a nível da actualização, valorização e desenvolvimento de

capacidades já adquiridas.

Relativamente ao regime de formação, está prevista a quase exclusividade do regime

presencial, sendo apenas o Forgep (Programa de Formação em Gestão Pública) ministrado em

regime de B-Learning.

Com este Plano de Formação intenta-se atingir os seguintes objectivos:

Objectivos

• Melhoria contínua do desempenho da SG;

• Melhoria do desempenho individual;

• Mudança comportamental;

• Evolução das qualificações/competências;

• Aumento da motivação profissional.

11

5- Diagnóstico e Avaliação

Atendendo às fases do designado “Ciclo de Formação” cabe aqui definir quais as

metodologias e instrumentos utilizados no Diagnóstico e Avaliação da Formação.

Figura 3 – Ciclo de Formação

5.1. Fase do Diagnóstico - Metodologias e instrumentos de levantamento

de necessidades

O diagnóstico de necessidades é o processo metodológico de recolha e análise de informações

para determinar o hiato entre o que é esperado de um profissional na execução da sua

actividade profissional e aquilo que, na realidade, este pode oferecer face aos seus

conhecimentos, competências e desempenho.

É, naturalmente, a primeira etapa do planeamento da formação, pelo que, sem esta, a oferta

formativa seria descontextualizada da realidade e, dificilmente, os objectivos a que a SG se

propôs seriam atingidos.

Face à importância deste diagnóstico, é de crucial importância que os trabalhadores e

dirigentes estejam motivados a responder aos questionários e a ter disponibilidade para as

entrevistas, pois estes são, sem dúvida, os dois instrumentos fundamentais de apuramento das

necessidades de formação.

No entanto, o que veio a verificar-se na elaboração deste plano é que apenas 22% dos

trabalhadores da Secretaria-Geral deram resposta aos questionários, revelando-se, este

resultado, manifestamente insuficiente face à precisão que se pretende e à política de gestão

participada que se preconiza. Assim sendo, o Centro de Formação deverá apostar, para a

Diagnóstico

Planeamento

Concepção

Organização

Execução

Avaliação

Ciclo de

Formação

12

elaboração do próximo plano de formação, em medidas de sensibilização e no convite à

participação naquilo que se considera actualmente, uma das mais importantes mais-valias que

um organismo poderá dar aos seus trabalhadores.

O plano formativo foi, assim, elaborado com base nos questionários e entrevistas feitos às

chefias directas, deixando aqui a ressalva de que, tratando-se de avaliar as lacunas nos

conhecimentos, competências e desempenho dos seus trabalhadores com vista à sua melhoria

através de formação, este diagnóstico deverá ser articulado com o Sistema de Avaliação de

Desempenho.

No final desta fase, a equipa de concepção do plano deverá ser capaz de caracterizar os

contextos de partida da formação, identificando as competências críticas a desenvolver pela

via da formação, dando resposta às seguintes questões:

� Porquê formar?

� Quem formar?

� Para quê formar?

O diferencial que existe entre a Situação Inicial em que o formando se encontra - Perfil de

Entrada e a situação a que se quer chegar – Perfil de Saída – constitui a identificação e

quantificação das necessidades de formação que deverão ser satisfeitas.

O quadro seguinte sintetiza o tipo de perguntas abordadas nos questionários utilizados, sendo

que, no caso dos dirigentes, ainda se sucedeu uma entrevista para apreciação, com maior

acuidade, das respostas dadas.

Quadro 1 – Diagnóstico de Necessidades de Formação

QUESTIONÁRIO – DIAGNÓSTICO DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO TODOS OS TRABALHADORES DA SG DIRIGENTES

Dados gerais do trabalhador: sexo, carreira, habilitações literárias e área de actividade

Dados Direcção/Divisão

Dados formação: Frequência de programas formativos na SG e em Outras Entidades nos últimos dois anos, média da frequência de acções por ano, horário mais adequado (laboral, pós-laboral), distribuição da carga horária (intensivo, não intensivo), adequação da duração da acção (nº de horas), identificação do tipo de necessidade para a frequência da formação; identificação, de entre 15 áreas temáticas, as mais necessárias e a sugestão de 2 cursos nas áreas escolhidas.

Dados formação: média da frequência de acções por ano pelos trabalhadores, horário mais adequado (laboral, pós-laboral), distribuição da carga horária mais adequada (intensivo, não intensivo), adequação da duração da acção (nº de horas), identificação do tipo de necessidade para a frequência da formação; identificação, de entre 15 áreas temáticas, as mais necessárias e a sugestão de 2 cursos nas áreas escolhidas. Identificar prioridades.

13

5.2. Fase da Avaliação - Metodologias e instrumentos de avaliação

A avaliação é um instrumento ao serviço de quem gere o processo de formação e não um fim

em si mesmo.

Nesta perspectiva, a avaliação traduz-se num instrumento estratégico que deverá ser usado

em três acções fundamentais:

- Regulação do processo de formação: na fase do planeamento da formação, deverá avaliar-se

as intervenções formativas de acordo com as necessidades dos seus destinatários, assim como

garantir a qualidade das intervenções;

- Medição dos resultados alcançados: comparação com os referenciais pré-definidos;

-Desenvolvimento e melhoria contínua, recomendações e partilha de aprendizagens

efectuadas durante a implementação do processo avaliativo.

Consequentemente, é necessário conceber instrumentos que, quando aplicados, produzam

informação necessária ao cumprimento destas acções.

Figura 4 - PRINCIPAIS ETAPAS NA CONTRUÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA AVALIATIVA

ESTRATÉGIA

FORMATIVA

ESTRATÉGIA

AVALIATIVA

PORQUÊ?

(Finalidades)

O QUÊ?

(Objecto de análise)

QUANDO?

COMO?

PARA QUEM?

ESTRATÉGIA

AVALIATIVA

14

ETAPA 1 PORQUÊ?

Definição dos objectivos da avaliação pretendida

ETAPA 2 O QUÊ?

Definição das questões avaliativas a efectuar

ETAPA 3 QUANDO?

Em que momentos deverão ser desenvolvidas as intervenções de natureza avaliativa?

ETAPA 4 COMO?

ETAPA 5 PARA

QUEM?

1-Determinar

a eficiência:

Os resultados

do processo

formativo

justificam os

recursos

mobilizados

(humanos,

materiais e

financeiros)?

2-Determinar

a eficácia: Os

resultados

reportam aos

objectivos

previamente

definidos?

3- Identificar pontos fracos 4- Verificar as metas e objectivos 5- Melhorar a qualidade da formação

- Os resultados do diagnóstico de necessidades de competências; -As características da proposta formativa preconizada; -O perfil de entrada dos participantes na formação;

Antes da formação (Avaliação EX-ANTE)

Aplicação de questionário e grelha de análise para aferição/caracterização dos contextos de partida;

1-Identificar os actores interessados nos resultados da avaliação; 2-Elaborar relatórios de avaliação/ recomendações e preparar planos de acção para intervenções de reforço e intervenções correctivas; 3-Reuniões para apresentação de resultados; realização de workshops, apresentações personalizadas, entre outras

Avaliação de Reacção Grau de satisfação dos formandos: - As expectativas iniciais dos participantes; - O desempenho dos vários agentes que intervêm na formação; - A organização de suporte à formação; -Os métodos pedagógicos aplicados; - A documentação/ recursos de apoio à formação; (…)

Durante a execução da formação (Avaliação ON-GOING)

Técnicas centradas na verificação

da qualidade do processo: - Questionários para aferição do grau de satisfação dos formandos; - Grupos de discussão; - Entrevistas estruturadas ou semi-estruturadas; - Comentários mais ou menos estruturados dos participantes na formação e/ou da equipa de formação; Aplicação de instrumentos de controlo e acompanhamento do processo.

Avaliação de Aprendizagem Grau de aprendizagem: - A aquisição de competências por parte dos participantes na formação;

Técnicas centradas na verificação

da aquisição e desenvolvimento de

aprendizagem por parte dos

formandos: Teste de entrada/teste de saída; testes orais; testes de conhecimentos; testes de performance; observ. directas e indirectas; elaboração de projectos; auto-avaliação; jogos de empresa; videoescopias;

Regresso ao local de trabalho:

Avaliação de Conhecimento - Mudanças verificadas nos comportamentos dos indivíduos (alteração de métodos de trabalho, maior autonomia individual…); - Os resultados decorrentes da alteração de comportamentos; (…)

Após 3 meses Após a execução da formação EX-POST Após 1 ou 2 anos

Técnicas centradas na verificação

da transferência de aprendizagens

para o contexto de trabalho:

Entrevista de chegada (aquando do regresso do colaborador ao posto de trabalho); aplicação de questionários; construção de um plano de intervenção específico; observação directa e indirecta; análise da performance e dos incidentes críticos (análise comparativa); auto-avaliação.

Impacto na organização:

Avaliação de Resultados - As alterações no painel de indicadores da organização; - Os impactos de desempenho individuais/colectivos nos resultados da organização; -O custo-benefício associado à formação desenvolvida; -O retorno de investimentos efectuados na formação

Análise do painel de indicadores de performance; aplicação da fórmula ROI (Return on Investment); análise custo-benefício; análise dos resultados de planos de intervenção específicos; análise dos resultados de planos de desenvolvimento de competências (valor do capital humano da organização).

Quadro 2 – Etapas do processo avaliativo

15

6- Planeamento

6.1. Descritivo do Público-Alvo

A formação tem prioritariamente como destinatários os trabalhadores da Secretaria-Geral do

Ministério da Saúde, podendo vir a estender-se aos organismos a que esta dá apoio, sempre

que haja interesse e vagas disponíveis.

Os quadros e gráficos seguintes possibilitam a caracterização dos recursos humanos da SG

(público-alvo).

Quadro 3 - Nº de trabalhadores da SG por carreira a 31/12/2010

CARREIRAS N.º Trabalhadores

Dirigente superior 2

Dirigente intermédio 7

Técnico Superior 18

Informático 3

Assistente técnico 17

Assistente operacional 11

TOTAL 58

A grande maioria dos trabalhadores

tem mais de 40 anos. Apenas uma

pequena parcela tem entre 20 e 29

anos (3%) e entre 60 e 65 (7%).

Sensivelmente ¼ dos trabalhadores

têm entre 30 e 39 anos. A média

etária é de 43 anos.

Muito embora, cerca de 49% dos

trabalhadores da SG detenham

habilitação superior (licenciatura e

mestrado), o mesmo não acontece

com a grande maioria que se distribui

pelo ensino secundário (26%), 3º ciclo

(15%) e 2º e 1º ciclo (com 7% e 3 %,

respectivamente).

20 - 293%

30 - 3928%

40 - 4938%

50 - 5924%

60 - 657%

Gráfico 1 -Nº de trabalhadores da SG por escalão etário

MESTRADO2%

LICENCIATURA

47%SECUNDÁRIO

26%

3º CICLO15%

2º CICLO7%

1º CICLO3%

Gráfico 2 -Nº de trabalhadores por nível de escolaridade

16

6.2. Resultados do levantamento de necessidades de formação

Como já foi referido anteriormente, apenas 22% dos trabalhadores, dos 58 efectivos da SG,

deram resposta ao questionário.

De entre esses trabalhadores contou-se com 7 assistentes técnicos, 4 técnicos superiores e 2

informáticos.

Exercem funções nas áreas de recursos humanos (31%), documentação e informação (31%),

informática (23,08%), planeamento estratégico (7,69%) e jurídico e contencioso (7,69%).

Cerca de metade não frequentou programas formativos promovidos pela SG, nos últimos 2

anos, no entanto, em 2010, cerca de 61,5% frequentou programas formativos promovidos por

outras entidades.

A maioria dos inquiridos frequentam em média um curso por ano, apenas um diz frequentar,

em média, 3 cursos por ano, sendo esta, a média mais elevada de cursos frequentados.

A totalidade dos inquiridos considera o horário laboral o mais adequado para a frequência da

formação e mais de metade é da opinião de que as acções de formação deverão ser realizadas

em meio-dia, ao invés do dia inteiro como é prática generalizada.

Mais de 80% indicou como mais adequadas as acções de formação com uma duração de 15 a

30 h.

A necessidade de actualizar conhecimentos e a necessidade de adquirir novos conhecimentos

foram os motivos mais evocados para a frequência de formação, por outro lado, a necessidade

de adaptação a mudanças organizacionais foi considerada a menos relevante.

No respeitante aos questionários dirigidos às chefias verificou-se que, também, são da opinião

de que as acções de formação deverão decorrer em horário laboral e apenas em meio-dia.

Quanto aos motivos para a frequência de formação, as opiniões foram diversificadas, sendo

que, no cômputo geral, consideraram as necessidades de adquirir novos conhecimentos, novas

competências e as necessidades de adaptação a novas mudanças tecnológicas as mais

prioritárias.

Das 15 áreas temáticas identificadas pelo Centro de Formação, apenas a área de Auditoria

Financeira não foi seleccionada pelos inquiridos.

No entanto, face aos constrangimentos orçamentais foram definidas acções em apenas oito

áreas de formação.

• GESTÃO ADMINISTRATIVA E SECRETARIADO

• FORMAÇÃO DIRIGENTES

• GESTÃO PÚBLICA/QUALIDADE/COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

• GESTÃO ORÇAMENTAL/CONTABILIDADE

• COMPORTAMENTO/LIDERANÇA/COMUNICAÇÃO

• GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

• INFORMATICA PROFISSIONAIS

• JURIDICA

17

6.3. Estruturação do Plano de Formação

6.3.1. Áreas de formação

Tendo por base a análise da caracterização do público-alvo e dos resultados do levantamento

de necessidades, foram definidas as 8 áreas temáticas, atrás referidas, prevendo-se a

realização de um total de 13 acções formativas (incluindo as participações individuais).

No gráfico seguinte podemos observar a distribuição do nº de acções por área de formação. A

área de informática para profissionais integra o maior número de cursos.

O plano formativo prevê um total de 447 horas anuais no total das acções de formação, sendo

que só na Formação para Dirigentes se prevê um total de 180 horas.

39

180

3036

18

54

90

30

Gráfico 4 - Distribuição do nº de horas de formação por área

GESTÃO ADMINISTRATIVA E SECRETARIADO

FORMAÇÃO DIRIGENTES

GESTÃO PÚBLICA/QUALIDADE/COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

GESTÃO ORÇAMENTAL/CONTABILIDADE

COMPORTAMENTO/LIDERANÇA/COMUNICAÇÃO

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

INFORMATICA PROFISSIONAIS

JURIDICA

2

2

1

1

1

2

3

1

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

GESTÃO ADMINISTRATIVA E SECRETARIADO

FORMAÇÃO DIRIGENTES

GESTÃO PÚBLICA/QUALIDADE/COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

GESTÃO ORÇAMENTAL/CONTABILIDADE

COMPORTAMENTO/LIDERANÇA/COMUNICAÇÃO

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

INFORMATICA PROFISSIONAIS

JURIDICA

Gráfico 3 - Distribuição do número de acções por área de formação

N.º ACÇÕES

18

6.3.2. Entidades formativas

Dado o reduzido número de trabalhadores interessados, em virtude de se tratar de conteúdos

mais especializados inerentes às suas funções, está prevista a realização de acções em

entidades formadoras externas. É o caso dos cursos da área informática, da formação para

dirigentes e do curso de organização de eventos nacionais e internacionais.

Uma vez que a formação para

dirigentes é a que tem a maior carga

horária, pela observação do gráfico 5

podemos aferir que a maior fatia na

distribuição de horas de formação

cabe à entidade formadora externa.

No entanto, dos 11 cursos previstos no

plano de formação, somente 4 serão

realizados em Formação Externa.

6.3.3. Formandos

Na estruturação deste plano de formação, houve como especial preocupação abranger, como

limite mínimo, 35% dos trabalhadores da SG, espelhando todas as carreiras profissionais.

O gráfico 7 mostra-nos a duração total (somatório de horas) das acções previstas por carreira,

pelo que se conclui que são os

dirigentes a ter participação nas

acções de formação com uma

duração mais longa (está aqui

incluído o Forgep com uma

duração de 180h). Por outro lado,

as acções participadas por

assistentes operacionais e

informáticos terão a carga

horária mais reduzida.

SGMS183h41%

Entidade formadora

externa

264h59%

Gráfico 5 - Distribuição do total de horas de formação de acordo com a entidade formadora

7

4

Gráfico 6- Distribuição do n.º de acções de formação de acordo com a entidade

formadora

SGMS

Entidade formadora externa

Dirigente 30641%

Tecnico Superior 192 26%

Informático304%

Assistente Tecnico

183

25%

Assistente Operacional

33

4%

Gráfico 7- Distribuição das acções de formação por carreira ( Horas)

19

São os técnicos superiores e os

assistentes técnicos que

apresentam o maior número de

participações em acções de

formação. No entanto, como já

depreendemos em gráficos

anteriores, são os dirigentes que,

muito embora sejam em menor

número, apresentam o maior

volume médio de horas em

formação devido à carga horária

dos cursos em que participam.

6.3.4. Níveis de qualificação

Em resultado do levantamento de

necessidades só foram

contemplados os níveis de

qualificação III, IV e V. Assim sendo,

de acordo com o gráfico 9, podemos

verificar que o nível de qualificação

que apresenta maior número de

horas de formação é o nível IV, com

204 horas. O nível III apresenta,

apenas, 63 horas de formação.

Ao analisarmos a distribuição do nº

de acções pelos Níveis referidos

(gráfico 10), podemos verificar que

se prevê a realização de 7 acções

de formação para o nível IV; 3

acções para o nível III e uma acção

para o nível V. Em termos de média

de duração de formação,

verificamos que o valor mais

elevado é o do nível de

qualificação V, dado ser um curso

com uma duração muito elevada

em termos de horas de formação.

DirigenteTecnico Superior

InformáticoAssistente

TecnicoAssistente

Operacional

N.º ACÇÕES 5 7 1 7 2

N.º FORMANDOS 8 29 1 23 10

MÉDIA DE VOLUME DE HORAS DE FORMAÇÃO POR FORMANDO (h) 65 29 0 25 17

0

10

20

30

40

50

60

70

Gráfico 8 - Distribuição da formação por carreira

63

204180

Nivel III

Nivel IVNivel V

Gráfico 9 - Distribuição do total de horas de formação por níveis de qualificação

DISTRIBUIÇÃO DA FORMAÇÃO POR NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO

Nivel III Nivel IV Nivel V

N.º ACÇÕES 3 7 1

N.º FORMANDOS 22 47 2

MEDIA DURAÇÃO POR FORMAÇÃO 21 29 180

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Gráfico 10 - Distribuição da formação por níveis de qualificação

20

6.3.5. Definição de conteúdos

De acordo com os objectivos de aprendizagem, as características da população-alvo e a

natureza dos contextos de aprendizagem foram estabelecidas as sequências de conteúdos e

respectivos saberes a adquirir e desenvolver.

Na selecção dos conteúdos foi tido em linha de conta a resposta às seguintes questões:

1. A apreensão deste conteúdo soluciona o problema identificado ou o resultado a atingir

na organização?

2. A apreensão deste conteúdo vai ao encontro do diagnóstico de necessidades?

3. A apreensão deste conteúdo relaciona-se com o desempenho expectado?

4. A apreensão deste conteúdo vai ao encontro dos objectivos de aprendizagem

definidos?

Após estarem definidos todos os conteúdos, procedeu-se à sua sequenciação. Estes foram

alguns dos princípios subjacentes a esta acção:

• A aprendizagem parte do que o formando sabe para chegar ao que não sabe,

• A aprendizagem parte do simples para o complexo,

• A aprendizagem parte do concreto para o abstracto,

• A aprendizagem parte do observável para o plano conceptual,

• A aprendizagem parte do conjunto para as partes e novamente das partes para o

conjunto,

• A aprendizagem tem uma progressão lógica.

Deverá ficar claro para o formando, a lógica da arrumação dos conteúdos dentro de cada

módulo, ou seja, o porquê daqueles conteúdos e qual a relação entre eles.

Para maior facilitação deste trabalho tentou-se enquadrar, sempre que possível, os conteúdos

programáticos nos roteiros de formação, providenciados pela Agência Nacional de

Qualificação ou os conteúdos programáticos definidos para as acções de formação ministradas

no INA, organismo de referência em termos de oferta formativa para entidades públicas,

procedendo, posteriormente, à adaptação dos mesmos em conformidade com os critérios já

referidos.

6.4. Indicadores síntese

Face aos seguintes indicadores prevê-se que, em média, cada formando tenha de se ausentar

ao serviço 4 dias durante o ano, o que atendendo aos objectivos da SG, no sentido de

desenvolver o potencial humano, e aos objectivos subjacentes a este Plano não parece

desmedido, representando, apenas, 1,8% dos dias trabalháveis em 2011. Relembre-se que os

trabalhadores têm direito, dentro do período laboral a um crédito de 100 h para as carreiras

Técnica e Técnica Superior e, um limite de 70 h para as restantes carreiras (cf. Artigo 1º do

Decreto-Lei n.º 174/2001, de 31 de Maio).

21

Quadro 4 – Indicadores da formação prevista

6.5. Custos do Plano de Formação

Para o ano de 2011, o Centro de Formação não efectuou a sua candidatura aos fundos

estruturais, nomeadamente ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), pelo que

a realização do plano será, na totalidade, suportada através do orçamento de funcionamento

da Secretaria-Geral.

Da consolidação do levantamento de necessidades, foi equacionada a realização de duas

vertentes de formação, a vertente de participações individuais de formação (Formação

Externa) e a vertente de acções de formação (Formação Interna). Assim, e com o objectivo de

uma melhor gestão orçamental do plano de formação, apresentamos as duas vertentes numa

tabela de custos consolidada (Quadro 5).

Nos custos referentes à SG, enquanto entidade formadora, estão incluídas as 7 acções de

formação a realizar nas suas instalações. Nesta vertente, existem custos associados, que se

encontram previstos na rubrica “Encargos directos com a preparação, desenvolvimento,

acompanhamento e avaliação” (Quadro 6) e “Encargos gerais do projecto”, onde estão

incluídos os materiais pedagógicos e os materiais de apoio ao desenvolvimento da formação.

No quadro 5, estão igualmente incluídos os montantes relacionados com os encargos com os

recursos humanos que se encontram directamente relacionados e afectos ao projecto

formativo.

Nos custos, referentes à entidade formadora externa, estão incluídas as quatro participações

individuais em acções de formação ministradas no INA. Sendo uma entidade formadora

externa, os custos associados são somente os inerentes à inscrição dos formandos.

Tal como se encontra expresso, prevê-se que, em termos de custos, a realização a 100% deste

plano de formação tenha um custo total de 19.585,50€.

Nº DE FORMANDOS PREVISTOS (NO TOTAL DAS ACÇÕES)

71

Nº DE HORAS PREVISTAS (NO TOTAL DAS ACÇÕES)

447

TOTAL DE HORAS DE AUSÊNCIA POR MOTIVO DE FORMAÇÃO (Nº DE FORMANDOS POR ACÇÃO*Nº DE HORAS POR ACÇÃO)

2154

MÉDIA DE HORAS ANUAIS EM FORMAÇÃO POR FORMANDO

30,3 HORAS

MÉDIA DE DIAS DE AUSÊNCIA PREVISTOS POR FORMANDO

4,3 DIAS

TOTAL DE DIAS TRABALHÁVEIS EM 2011

221

22

Quadro 5 – Custos consolidados do Plano de formação 2011

Proposta Global de Formação

Entidade

formadora

SGMS

Entidade

Formadora

Externa

Custos totais

Custos com formadores 11.160,00 € 4.590,00 € 15.750,00 €

Custos com outro pessoal afecto ao projecto *** 2.135,50 € 2.135,50 €

Encargos directos com a preparação, desenvolvimento,

acompanhamento e avaliação 1.300,00 € 1.300,00 €

Custos Gerais do projecto Encargos gerais do projecto 400,00 € 0,00 € 400,00 €

Total de custos 14.995,50 € 4.590,00 € 19.585,50 €

Orçamento de funcionamento da SGMS 14.995,50 € 4.590,00 € 19.585,50 €

Nota : Os custos com outro pessoal afecto ao projecto, refere-se aos trabalhadores da SG que se encontram directamente relacionados com o

processo formativo.

Quadro 6 – Custos com os Encargos directos com a preparação, desenvolvimento,

acompanhamento e avaliação

Encargos directos com a preparação, desenvolvimento,

acompanhamento e avaliação Quantidade Custo médio Custo Total

DIVERSO MATERIAL PEDAGÓGICO 65 20,00 1.300,00 €

TOTAL 65 20,00 1.300,00 €

Nota : A quantidade refere-se ao nº de formandos em Formação Interna

O Quadro 7 diferencia os valores dos custos com os recursos humanos afectos à formação. Os

valores apresentados tiveram por base o número de horas de cada elemento do Centro de

Formação a alocar ao projecto. Importa no entanto salientar que, estes montantes são

relativos às remunerações mensais destes trabalhadores, pelo que os mesmos já se encontram

previstos, em termos de Orçamento da Secretaria-Geral, não apresentando acréscimo de

encargos. Se deduzirmos este valor aos custos totais obteremos um encargo com a formação

de 17.450 €.

Quadro 7 – Custos com os Recursos Humanos afectos a formação

Recursos Humanos NúmeroRemuneração

Mensal

Custo médio

Hora

Horas

Afectas

ao

projecto

formação

Custo Total

Chefe de Equipa ( Responsá vel pelo Centro de Forma ção) 1 2428,26 16,01 24 384,24 €

Coordenador de a cção de formaçã o - Tecnico Superior 1 1689,45 11,14 112 1.247,68 €

Pessoal de a poio a dministra tivo 1 1156,85 7,63 66 503,58 €

TOTAL 3 5.274,56 € 34,78 202 2.135,50 €

23

6.5. Recursos didácticos afectos à execução do plano

Para o desenvolvimento e realização do plano de formação, estão afectos os seguintes

recursos:

- Plataforma de e-learning Moodle; 10 Computadores; 2 Videoprojectores; 2 Flipcharts; 1

Quadro Didax

6.6. Caracterização das instalações

Estão consignadas à formação 4 salas, caracterizadas de acordo com o seguinte:

- Sala de informática R/C – Sala polivalente, com capacidade máxima para 14 formandos;

dotada de equipamento de projecção e equipada com 8 computadores;

- Sala R/c n.7 – Sala com capacidade de projecção, com capacidade para uma lotação máxima

de 12 formandos, dotada com um computador;

- Sala nº 1, 6º Piso – Sala com uma lotação máxima para 12 formandos;

- Sala de Reuniões, 6º Piso – Sala com capacidade até 30 formandos, dotada de equipamento

de som e projecção de imagem e computador.

6.7. Equipamento e apoio técnico

O apoio técnico da formação será efectuado com os recursos humanos afectos ao Centro de

Formação já referidos anteriormente, assim como, com a colaboração de outros profissionais

da SG sempre que isso se justifique.

Em termos de equipamento, pretende-se rentabilizar e maximizar o uso da plataforma de e-

learning, visando a simplificação da troca de documentação entre os intervenientes no

processo formativo.

7- Organização e Execução da Formação

Todo o trabalho de planeamento, descrito nos pontos anteriores, que teve por base o

diagnóstico das necessidades de formação, a identificação das áreas temáticas, a identificação

do público-alvo, a atribuição das entidades formadoras, a caracterização dos destinatários da

formação, a divisão pelos níveis de qualificação, a definição de conteúdos, a atribuição dos

custos, a determinação da carga horária e a análise dos indicadores correlativos, resultou no

Quadro-Resumo, que se segue, bem como no Quadro dos Conteúdos Programáticos.

24

7.1

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IV13

50

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9810

1350

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25

7.2. Quadro dos conteúdos programáticos

OBJECTIVOS ROTEIROS DE FORMAÇÃO

Melhorar as competências dos trabalhadores

na utilização desta ferramenta de gestãoFUNCIONAMENTO E

OPTIMIZAÇÃO DO RHVConteúdo programático ainda não disponível

Situar a "Protecção Social" no contexto da sua

evolução histórica; Distinguir os conceitos;

Conhecer o regime de Protecção Social de

acordo com os textos normativos em vigor

Breve referência à evolução histórica da protecção social;

Princípios gerais;

O direito à segurança social consagrado na CRP e o sistema de saúde;

O regime de protecção social da função pública em vigor em

Dezembro de 2005;

A nova protecção social na AP;

Unificação integração no regime geral de segurança social;

Convergência – o regime de protecção social convergente;

Breve caracterização das diferentes eventualidades

A PROTECÇÃO SOCIAL DOS

TRABALHADORES QUE

EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS

CURSO DE FORMAÇÃO

Interacção: Objectivo da Comunicação Humana

O Processo da Comunicação

A Dimensão da Comunicação Não Verbal

Linguagem, Língua, Comunicação e Fala

A Língua Portuguesa no Espaço e no Tempo

A Transacção como Unidade Básica do Relacionamento Interpessoal

Motivações Humanas

Interacção Positiva

Estilos na Comunicação Interpessoal

Assertividade

Reconhecer a importância da comunicação

na interacção social

Adquirir consciência sobre os níveis de

comunicação na interacção social

Conhecer os condicionantes da comunicação

e sensibilizar para as suas funções

Reconhecer os índices do comportamento

não verbal e valorizar o papel da gestualidade

Relacionar a pedagogia dos incentivos com o

comportamento motivacional

Interpretar diferentes atitudes de

comunicação

Avaliar as características dos diferentes

estilos de comunicação

Propor competências básicas de

assertividade

COMPETÊNCIAS DE

COMUNICAÇÃO

INTERPESSOAL

Utilizar as técnicas de transmissão de uma

imagem positiva e de

qualidade da Administração Pública; Aplicar

técnicas de comunicação

para o reconhecimento de diferentes tipos de

perfis de cliente e

adoptar os comportamentos específicos para

cada caso; Saber

identificar situações de tensão e/ou conflito e

escolher a forma mais

adequada para as resolver.

ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Atendimento e imagem da Administração Pública

O que mudou nos cidadãos da Administração Pública

Abrir um novo canal de comunicação com o cidadão - acrescentar

valor e qualidade ao serviço

O contributo pessoal: qualidade e trabalho em equipa

Bases do comportamento humano - Desenvolver um maior

autocontrolo

Atitudes e estados emocionais

Papel do pensamento nos estados emocionais

Treino cognitivo

Etapas do atendimento - Comunicação com os cidadãos

Acolhimento e personalização

Compreender a situação e técnicas de comunicação associadas

Oferecer ajuda de forma pró-activa

Finalizar e deixar uma boa imagem

Tratamento de situações especiais

O atendimento preferencial ou prioritário

Identificar sinais de insatisfação

Responder eficazmente às situações difíceis

Padrões adequados de comportamento

Tratamento de reclamações

Identificar sinais de insatisfação

Técnicas de comunicação face ao conflito

Padrões adequados de comportamento

26

OBJECTIVOS ROTEIROS DE FORMAÇÃO

Modalidades de actuação da Administração Pública; Enquadramento

do actual Código dos Contratos Públicos

Conceito de Contrato Público e de Contrato Administrativo

A formação do contrato no Código dos Contratos Públicos; tipos gerais

de procedimento

Recentes formas de contratação; as parcerias público - privadas

Regras gerais sobre a formação dos contratos; as possíveis variantes

de tramitação; tipos especiais de procedimentos

Autonomia dos contratos administrativos face aos demais contratos

públicos

Regime substantivo geral dos contratos administrativos;

Interpretação e execução; modificação e extinção; invalidade

O regime contra - ordenacional da contratação pública

A arbitragem nos contratos administrativos

O contencioso dos contratos públicos

CURSO DE FORMAÇÃO

CONTENCIOSO DOS

CONTRATOS PÚBLICOS

Dotar os participantes de conhecimentos

jurídicos sobre procedimentos de

contratação pública, em especial, o

contencioso dos contratos.

Orçamento do estado e sua Estrutura - Conceito.

Os orçamentos como instrumentos de gestão

Tipos de orçamentos. Técnicas de elaboração de orçamentos

Orçamento do estado e actividade financeira do estado

Lei do enquadramento do orçamento do estado

Elementos para formalização do orçamento do estado

Princípios e regras orçamentais

Programas orçamentais

O plano de actividades na base do processo de orçamentação

Definição de indicadores de análise

Técnicas de controlo orçamental

Execução do orçamento e alterações orçamentais

Análise de desvios

O sistema de controlo orçamental dos serviços públicos a nível micro

e da direcção-geral do orçamento

A conta de gerência e a conta geral do estado como produtos finais do

controlo orçamental; Sector público em Portugal: noção, regimes

administrativos e sistemas contabilísticos

Contabilidade Pública: noção e objectivos

POCP: aspectos gerais, âmbito e objectivos

Plano de contas sectoriais

Estudo das principais contas: caracterização das contas

As operações de fecho de contas: encerramento das contas da

execução orçamental e as demonstrações financeiras

Dotar os participantes com os conhecimentos

necessários à elaboração

e execução do orçamento e esclarecê-los

sobre os princípios e técnicas

de gestão orçamental. Proporcionar um

conhecimento sobre aspectos conceptuais e

práticos do novo POCP

GESTÃO ORÇAMENTAL E

CONTABILIDADE POCP

27

OBJECTIVOS ROTEIROS DE FORMAÇÃO

Conceitos introdutórios

Análise e formulação estratégica

Acompanhar a performance estratégica

Como surge o BSC

O que propõe o BSC

O BSC na Administração Pública

Desenhar o mapa estratégico

Porquê o mapa estratégico

Perspectivas do mapa estratégico

Objectivos estratégicos

Relações causa-efeito

Mapa corporativo, da unidade orgânica e individual

Medir a estratégia

Construção de Indicadores de medição da performance

Estabelecimento de Metas e Tolerâncias

Objectivos com mais que um Indicador

Mapa de indicadores

Ficha de Indicador

Os meios para a estratégia

Conceito de iniciativa estratégica

Mapa de iniciativas estratégicas

Impacto das iniciativas nos objectivos estratégicos

Ligação ao orçamento

Ficha de Iniciativa

Integração de outros modelos e ferramentas tecnológicas

SIADAP, CAF e ISO 9001

Tecnologias existentes no mercado

Principais funcionalidades das ferramentas

Variáveis determinantes na aquisição da ferramenta tecnológica

Exemplo de uma ferramenta para BSC

BALANCED SCORECARD -

INCIAL

CURSO DE FORMAÇÃO

Aplicar os conceitos do modelo de gestão

estratégica;

Traduzir o plano estratégico para a

metodologia Balanced Scorecard

(BSC);

Construir indicadores alinhados com a

estratégia; Identificar e justificar

os meios para a concretização da estratégia;

Reconhecer as potencialidades da integração

do BSC com o SIADAP,

CAF e ISO;

Seleccionar uma solução tecnológica para

implementar o BSC.

Nos termos da Lei n.º 51/2005, de 30 de

Agosto, e da Portaria n.º 1141/2005, de 8 de

Novembro, este curso constitui a formação

obrigatória para o desempenho de cargos de

direcção intermédia, nos serviços e

organismos da Administração Pública

Central.

Constitui objectivo do curso desenvolver

competências técnicas e transversais dos

titulares dos cargos de direcção intermédia,

tendo em vista a melhoria do perfil,

experiência e conhecimento profissionais,

potenciadora de uma liderança forte e

mobilizadora, em sintonia com as exigências

da moderna gestão pública.

Ética do Serviço Público;

Organização e Actividade Administrativas;

Gestão por Objectivos e Avaliação do Desempenho.

Gestão de Pessoas e Liderança;

Gestão de Recursos Humanos.

Gestão de Recursos Orçamentais;

Gestão de Recursos Materiais.

Informação, Conhecimento, Tecnologias e Administração Electrónica.

Qualidade, Inovação e Modernização.

Prospectiva e Desenvolvimento

FORGEP

28

OBJECTIVOS ROTEIROS DE FORMAÇÃO

GESTÃO DE TECNOLOGIAS

PARA VIRTUALIZAÇÃO D

SERVIDORES (HYPER-V)

Com este curso os participantes adquirem

competências para instalar

servidores virtuais e optimizar a gestão e a

segurança dos servidores

e das aplicações através do Hyper-V (servidor

Vírtual Microsoft),

reduzindo o número e o custo dos servidores

da organização.

Instalação e configuração do WINDOWS SERVER 2008 HYPER-V.

Compreensão da REDE VIRTUAL HYPER-V.

Tipos de discos virtuais.

Criação e gestão de máquinas virtuais no servidor HYPER-V.

Configuração do servidor HYPER-V por forma a garantir uma elevada

disponibilidade do serviço.

Monitorização da performance do servidor HYPER-V.

Uso de máquinas virtuais já existentes no ambiente HYPER-V.

Uso do system center virtual machine manager (vmm) num ambiente

empresarial para gestão de servidores HYPER-V.

Uso do powershell para gestão do servidor HYPER-V e das máquinas

virtuais por ele hospedadas.

Planeamento da recuperação em caso de falha.

CURSO DE FORMAÇÃO

Organização de eventos internacionais:

Os vários tipos de reuniões

Cimeiras; Negociações; Seminários;Congressos; Conferências;

Colóquios / Palestras; Simpósios;Workshops

Funções da comissão organizadora

Funções do secretariado

Lei das Precedências do Protocolo do Estado Português (Lei n.º

40/2006)

Regras protocolares

O Protocolo da União Europeia

Planeamento e organização

Objectivos do evento; Participantes – Nacionais e estrangeiros;

Organização das mesas de honra; Participação de entidades oficiais,

públicas ou privadas; Programa do evento; Elaboração de convites;

Programa social para participantes e acompanhantes; Organização

de refeições; Como sentar os convidados à mesa; Recepção de

convidados e participantes no aeroporto; Ofertas; Colocação de

bandeiras

Proporcionar aos participantes

conhecimentos que lhes permitam

desenvolver critérios de eficácia no

desempenho das funções de

organização de reuniões, congressos,

seminários, colóquios e outros

eventos e cerimónias de âmbito nacional e

internacional; Conhecer as

regras protocolares para o desempenho

destas funções.

Aprofundar competências para executar de

forma eficaz tarefas

específicas e avançadas de instalação,

configuração, manutenção e

reparação de computadores.

EVOLUÇÃ O (tecnológica) DA ESTRUTURA DUM COMPUTADOR;

MONTAGEM COMPLETA DO HARDWARE-DUM COMPUTADOR; Detecção e

Resolução de Problemas; BIOS - Análise, Registo, Parametrização e

Actualização;

MANUTENÇÃO ; -Local e Remota: Utilitários; SISTEMAS OPERATIVOS -

CLIENTES; -Utilização/Instalação de vários SO incluindo Linux; -Dual

BOOT; -Resolução de problemas; SISTEMAS OPERATIVOS - SERVIDORES; -

Dual Core e multiprocessamento; -PATA, SATA e RAID 0, 1, 5, 0+1; -NAS -

Network Attached Storage;-Clusters e Load Balancing

VIRTUALIZAÇÃO; REDES WIRELESS;-Ponto a Ponto e Pontos de Acesso; -

Routers - ADSL e CABO; -Segurança; MOBILIDADE - Portáteis, PDAs, …

HARDWARE - CONFIGURAÇÃO

E RESOLUÇAÕ DE PROBLEMAS

Nível 2

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

NACIONAIS E

INTERNACIONAIS

29

Glossário ACSS – Administração Central dos Sistemas de Saúde

AO – Assistentes Operacionais

AP – Administração Pública

AT – Assistentes Técnicos

BSC – Balanced Scorecard

C/H ext – Custo hora formador externo

C/H int – custo hora formadora interna

CAF – Common Assessment Framework

DARH – Divisão de Administração e Recursos Humanos

DIR – Dirigente

DRFP – Divisão Recursos Financeiros e Patrimoniais

DSID – Direcção de Serviços de Informação e Documentação

DSJC – Direcção de Serviços de Jurídico e Contencioso

Forgep – Programa de Formação em Gestão Pública

GeRHuP – Gestão de Recursos Humanos Partilhada da Administração Pública

Hyper V – Servidor Virtual Microssoft

IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional

INA – Instituto Nacional da Administração

INF – Informáticos

ISO – International Organization for Standardization

MPA – Mestrado em Administração Pública (Master in Public Administration)

Nº - Número

Obser – Observações

PART. IND. – Participações Individuais

30

POCP – Plano Oficial de Contabilidade

POPH – Programa Operacional Potencial Humano

PRACE – Programa para a Reestruturação da Administração Central do Estado

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização

RCM – Resolução do Conselho de Ministros

RHV – Recursos Humanos e Vencimentos

ROI – Retorno sobre investimento (Return on investiment)

SGMS – Secretaria-geral do Ministério da Saúde

SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública

SNS – Serviço Nacional de Saúde

TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

TS – Técnicos Superiores

U.O. – Unidade Orgânica

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Bibliografia

� Decreto-Lei nº. 50/98, D.R. nº. 59, Série I-A de 11 de Março 1998 – Diploma que define

as regras e os princípios que regem a formação profissional na Administração Pública.

� Decreto-Lei nº 70-A/2000, D.R. nº 104, Série I-A de 5 de Maio de 2000 – Diploma que

estabelece normas de Execução do Orçamento de Estado para 2000.

� Decreto-Lei nº 174/2001, D.R. nº 126, Série I-A de 31 de Maio de 2001 – Diploma que

altera o D.L. nº 50/98 de 11/3, no referente aos créditos de horas para autoformação.

� Despacho nº. 8782/2010, D.R. nº. 100, Série II de 24 de Maio de 2010 – Diploma que

altera a estrutura orgânica da Secretaria-Geral.

� Portaria nº 994/2010, D.R. nº. 190, Série I de 29 de Setembro de 2010 – Diploma que

revoga a necessidade de renovação periódica dos Certificados de Aptidão Pedagógica.

� Plano de Formação 2010 – Secretaria-Geral do Ministério da Saúde.

� Resolução de Conselho de Ministros nº 89/2010, D.R. nº. 223, Série I de 17 de

Novembro de 2010 – Diploma que visa adequar de forma eficaz a oferta formativa as

necessidades.