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BRUNA MARIA CARDOSO MELO CAMILA COELHO RAFAELA DA CUNHA MAGALHÃES RHUANNA NATHANA DE FRANÇA RODRIGUES O Centro Histórico de São Luís

Centro Historico de Sao Luis

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centro historico de sao luis

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BRUNA MARIA CARDOSO MELOCAMILA COELHO

RAFAELA DA CUNHA MAGALHÃESRHUANNA NATHANA DE FRANÇA RODRIGUES

O Centro Histórico de São Luís

BELÉM2013

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UNAMA – UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIACCET – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOOLOGIA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMOURBANISMO

Intervenções Urbanísticas no Centro de São Luís

Bruna Maria Cardoso MeloCamila Coelho

Rafaela da Cunha MagalhãesRhuanna Nathana de França Rodrigues

Trabalho de Urbanismo I apresentado

como requisito para obtenção de nota do

1º NI, sob a supervisão do professor

Antônio Lamarão.

Turma: 9AUV1

Belém2013

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi baseado na pesquisa sobre o centro histórico da

cidade de São Luis. Iniciamos com a historia de como surgiu o estado do

Maranhão para poder chegar no objetivo do trabalho e nas folhas

subseguintes seguimos com o desenvolvimento até a conclusão.

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HISTORIA DE SÃO LUIS

Desde a época das capitanias hereditárias, várias expedições foram enviadas ao

Maranhão para tomada de posse da área. A capitania do Maranhão, que era talvez a maior de

todas, foi entregue ao nobre e rico português João de Barros. A primeira expedição enviada

em 1535 constava de dez navios, 900 homens e cento e treze cavalos. O naufrágio de algumas

caravelas ao se aproximar da ilha inviabilizou a expedição. A segunda tentativa se deu em 1554

com três navios e doze caravelas que também naufragaram nas proximidades da ilha.

Expedições por terra foram tentadas, mas esbarraram na resistência dos índios. Assim essa

região do país ficou muito tempo sem a colonização portuguesa.

Por outras rotas,os franceses estabeleceram ,em 1594, um posto de comércio de

madeiras, na localização chamada pelos indígenas de "Upaon-Açu". Inconformados com o seu

alijamento do comercio internacional, em 1612 os franceses sonharam em criar uma França

nos trópicos. O projeto se chamava "França Equinocial". Em três navios trouxeram 500 homens

em missão comandada por "Daniel de La Touche". Junto com a missão vieram os padres

capuchinhos frei Ambrosio D'Amiens, frei Ivo D'Evreux, frei Arsênio de Paris, e o frei Claude

D'Abbevile. Chegaram, aportaram e criaram um forte, onde hoje é o Palácio dos Leões, além

de cerca de 40 casas. Ao forte deram o nome de "Saint Louis", uma homenagem ao Rei da

França. Na mesma data em que deram nome ao forte, rezaram a primeira missa, 08 de janeiro

de 1612. O certo é que esse projeto durou apenas 01 ano e alguns meses.

Ao saber da chegada dessa comitiva e da intenção dos franceses, os portugueses mais

que depressa se prepararam para não ceder a hegemonia na área que haviam conquistado.

Após a morte do rei de Portugal, Dom Sebastião, sem deixar herdeiros, em 1580, o rei

da Espanha, Dom Felipe II, filho do Imperador do sacro Império Germãnico e Rei das Espanhas,

Carlos V de Habsburgo e de Isabel de Portugal, reivindicou o trono e uniu os dois reinos,

criando um verdadeiro império ultra-marino. Foi nesse ambiente que o reino unido de

Espanha e Portugal recebeu a informação da invasão da França no norte do País.

- Batalha de Guaxenduba

Como a Espanha não queria nenhum estrangeiro na região norte, evitando que tivessem

acesso ao seu fornecimento de ouro na região do Peru, apoiou a solicitação de Portugal e

juntos enviaram um grupo militar de 400 homens comandados por Alexandre Moura. Este,

acompanhado de índios amigos, provenientes da região de Pernambuco, chegou por terra a

uma região denominada Baía de Guaxenduba, onde construíram um forte e prepararam o

ataque. Os franceses ficaram sabendo com antecedência, e junto com seus aliados os índios

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tupinambás, tentaram atacar primeiro, mas foram surpreendidos e derrotados no que ficou

conhecido com a Batalha de Guaxenduba.

Após ser vencida a batalha em 1615, em uma negociação com os portugueses, os

franceses que ficaram no forte, se renderam e se retiraram para a França. Ficaram habitando

na região aqueles que haviam se casado com índias. O português Jerônimo de Albuquerque

ficou com a missão de organizar a formação da cidade. Foram criadas as câmaras com juízes,

vereadores, e um procurador. O engenheiro Francisco Frias, engenheiro mor do Brasil na

época, também participou da conquista de São Luís e fez o planejamento da cidade com ruas

retas e com as características regulares das cidades espanholas da época.

- Colonização

Para desenvolver a colonização o governo português incentivou a imigração de

açorianos para a área do Maranhão em 1620, a exemplo do que já havia acontecido na região

de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Como em todas outras áreas, os colonos logo tentaram

a plantação de cana para a produção de açúcar. Os índios foram utilizados como mão de obra

mas a produção foi pequena durante todo o séc. XVII.

Com um território tão vasto para administrar e reconhecendo as dificuldades de

comunicação e integração da época entre o governo geral do Brasil em Salvador com a região

norte, Portugal decide em 1621, dividir o Brasil em duas regiões; O estado do Brasil e o estado

do Maranhão que abrangia toda a região norte acima da capitania Maranhense. São Luís foi

eleita como a melhor localização para sediar a capital do estado. Em 1645 o estado passou a

ser estado do Maranhão e Grão Pará. Em 1751 a capital dos dois estados mudou brevemente

para Belém. Em 1772 a Coroa passou a ter os estados do Grão Pará e Rio Negro, Maranhão e

Piauí, e Brasil. Somente em 1811 o Brasil passa a ser um estado colonial unificado com os

demais.

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O centro Histórico de São Luis

O Centro Histórico de São Luís, localizado na ilha de São Luís do Maranhão, na baía de

São Marcos, é um exemplo excepcional de cidade colonial portuguesa adaptada às condições

climáticas da América do Sul equatorial, pois é quente e úmido. Sua construção foi pensada

com soluções para resolver este problema que era preocupante. O centro historico ocupa 220

hectares de extensão. Seu núcleo principal foi fundado em 1612 pelos franceses. Tem cerca de

3000 imóveis tombados pelo patrimônio histórico estadual e 1400 pelo IPHAN.

Com relação a construção, ela acelerou-se no período de expansão urbana dos séculos

XVIII e XIX, obedecendo o traçado orginal do ano de 1615, projetado pelo engenheiro

português Francisco Frias de Mesquita. As edificações implantadas nas testadas dos lotes

estabelecendo alinhamento regular com movimentos que variam nas alturas das fachadas e

telhados, e o formato de malha urbana ortogonal, posicionada no sentido dos pontos cardeais

e com as ruas de igual largura, retangular, conferem um peculiar ritmo na paisagem urbana.

Nas fachadas de Taipa, o uso de impermeabilização com azulejos, para proteção térmica e

adorno, molduras, cunhais e bacias na modulação de cheios e vazios. As plantas baixas em

formato de ‘’L’’ e ‘’U’’, com pátio interno apoiado em pilares ou em balanço, com grandes

telhados e venezianas.

Os prédios arquitetônicos constituem sobrados, casas térreas e solares. Os sobrados

possuem até quatro pavimentos, sendo o térreo, loja comercial e os outros pisos residências.

Os solares, sobrados suntuosos, possuem muitos detalhes refinados, e as casas térreas, por

fim, passíveis de várias classificações (por exemplo, morada inteira: porta com duas janelas de

cada lado; meia morada: porta lateral e duas janelas).

Entre as edificações mais significativas, estão o Palácio dos Leões, a Catedral (antiga

Igreja dos Jesuítas), o Convento das Mercês, a Casa das Minas, o Teatro Artur Azevedo, a Casa

das Tulhas, a Fábrica de Cânhamo, a Igreja do Carmo, entre outras. A arquitetura histórica de

São Luís, por meio do aproveitamento máximo da sombra e da ventilação marítima, prima pela

adequação ao clima.

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OS PROJETOS

O centro histórico de São Luís reúne cerca de quatro mil imóveis tombados pela união e mantem intacto o traçado urbano do século XVIII. O traçado é formado de conjuntos homogêneos da arquitetura civil, remanescentes dos séculos XVIII e XIX.Na década de 80, o governo maranhense restaurou cerca de 200 casarões no bairro da praia grande através do projeto reviver. Neste ano, investiu-se na conservação do centro. Hoje, o trafego de veículos é proibido no local, e o calçamento é igual ao do tempo do império. Os postes de iluminação foram substituídos por lampiões. A área tombada pela UNESCO possui 60 hectares, é o núcleo mais antigo da expansão urbana de São Luís e coincide com o mesmo que foi tombado pela união à 17 anos.

-PROJETO PRAIA GRANDEFoi criado em 1979 o Projeto Praia Grande, com o intuito de revitalizar o centro histórico que estava muito degradado. Foi inaugurado também, o anel rodoviário que desviou o trânsito das estreitas ruas do centro. Começou então, a restauração do casario, começando com a Praça do Comércio, o Mercado Coberto e outros pontos. Anos mais tarde, quase 10 anos parado, em 1987, o projeto se desenvolveu no Projeto Reviver que recuperou muitas edificações do bairro Praia Grande. Dentre as atividades realizadas, destacam-se a reconstituição de calçadas originais, praças, e iluminação pública; a restauração de edifícios públicos e orientação de proprietários para restaurar e conservar prédios particulares; a construção de habitações para população encortiçada e a criação de centros culturais em edifícios históricos.

-PROJETO REVIVERA terceira etapa das obras urbanísticas ocorre em 1987, período em que o maranhense

José Sarney ocupava a Presidência da República. Nessa etapa houve a retomada do aporte de novos recursos financeiros no intuito de se restaurar em sua totalidade a Praia Grande.O projeto foi dividido em duas fases: a primeira se concentrava nas medidas consideradas emergenciais, reformando o Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, o Sobrado da Rua Montanha Russa, as Fachadas da Igreja da Sé e do Palácio Episcopal, a Escola de Música, a Casa de Cultura Josué Montello, além de outras construções antigas. A segunda fase concentrou-se na estrutura urbana do bairro, recuperando 107.000m² dentro da área tombada pelo Patrimônio Nacional. Ao todo foram recuperados 200 imóveis, 15 quadras, além das redes de água, esgoto e drenagem, a fiação telefônica e energia elétrica, substituídas por novas instalações subterrâneas.Os engenheiros e urbanistas envolvidos no Projeto usaram fotografias do início do século XX, restaurando o aspecto original do bairro que havia sido descaracterizado ao longo dos anos. Nos locais em que os casarões eram irrecuperáveis, surgiram ruínas, como no exemplo de um antigo armazém de açúcar que deu origem à Praça Nauro Machado, hoje palco de apresentações culturais na cidade. As reformas alcançaram becos, escadarias, calçadas, que receberam pedras de cantaria, e ruas, cobertas de paralelepípedos.

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Entretanto, é importante que o governo mantenha-se atento para que a revitalização não seja apropriada pelos empresários envolvidos, especialmente os imobiliários, resultando em um processo de expulsão da população de baixa renda usuária ou moradora do local. No caso de S. Luís, a revitalização, ao contrário, trouxe melhores condições de moradia à população de baixa renda do centro da cidade.

- PROJETO CORES DE SÃO LUÍSCriado em 2009 e apresentado pelo então prefeito João Castelo, o projeto foi feito com o objetivo de preservar e conservar as fachadas dos casarões do Centro Histórico. A iniciativa faz parte do calendário de eventos da Capital Brasileira da Cultura de 2009, que deu o título a São Luís. A ideia do projeto é que, ao receber o título, a prefeitura e a comunidade realizem uma série de atividades que potencializem e divulguem a cultura local.O primeiro local que foi beneficiado pelo projeto foi a Casa das Tulhas, ou Feira da Praia Grande, que teve a primeira fase da reforma entregue em março de 2012, quando todo o quadrilátero recebeu pinturas externas e internas, além da recuperação da cobertura e das instalações elétricas e hidro sanitárias, melhorias no calçamento e iluminação cenográfica. Além disso, haverá cursos de capacitação para os vendedores e donos de bares para que estes deem explicações turísticas e melhor atendimento aos visitantes e à população. O segundo monumento beneficiado será a Igreja de São José do Desterro e, nos próximos anos, o projeto será ampliado para os 11 bairros que compõe o Centro e as áreas de interesse de preservação.No total, trabalham no projeto “Cores de São Luís” a Prefeitura de São Luís, a Ong Capital Brasileira da Cultura e o São Luís Convention & Visitors Bureu, composto pelas Secretarias Municipais de Turismo (Setur), de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) e de Obras Públicas (Semosp), além das Fundações Municipais de Cultura (Funca) e de Patrimônio Histórico (Fumph), tendo como parceiros os Sindicatos das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon) e o SEBRAE. Para completar a lista, inclui-se ainda o IPHAN, que delimita a área a ser restaurada, realiza o diagnóstico sobre os perfis dos imóveis e disponibiliza especialistas para a limpeza das pedras de cantaria, e as Tintas Coral que patrocinadora oficial do projeto que foi incorporado ao “Tudo de Cor para Você” da marca, que é um projeto nacional onde mais de 96 mil litros de tintas já foram usados para renovar imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Olinda, Ouro Preto, Paraty, entre outros.

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- A PRAIA GRANDEPraia Grande representa um dos mais expressivos conjuntos existentes da arquitetura colonial brasileira. Somente São Luís, entre as grandes cidades brasileiras, contém um área tão extensa, e ainda intacta. Não se pode presumir, porém, que esta falta de contaminação, resultado da morosidade do desenvolvimento econômico do Estado, continuará indefinitivamente. A preservação deste patrimônio excepcional, deverá ser tratado com a urgência já proposta no Plano Diretor de São Luís, como também pela UNESCO, no relatório elaborado pelo arquiteto Vianna de Lima.Grande centro polarizador do comércio maranhense, a Praia Grande foi nos séculos XVIII e XIX a sede das primeiras atividades econômicas de médio e grande porte do Estado, ali se instalando grandes firmas comerciais, que abasteciam São Luís e o interior do Maranhão. Era também, um dos maiores pontos de recepção de escravos para as fazendas de algodão ou para trabalharem em benefício da aristocracia rural que passou a habitar os grandes sobrados daquele espaço de opulência e riqueza.No início da década de 60, com o surgimento da política do Governo Federal de interligar as capitais brasileiras através de rodovias, a estrutura comercial da Praia Grande declinou.A Praia Grande faz parte do Centro Histórico da cidade de São Luís, onde as edificações tem características totalmente influenciadas pela arquitetura, portuguesa, sendo a maioria de três pavimentos, totalmente azulejados formando belos casarões, atualmente tombados pelo patrimônio histórico da União.É importante ressaltar que desde e o seu surgimento, o bairro da praia grande tem a marca da glória, e que apesar do abandono, continuou a preservar seus costumes e tradições e guarda até hoje um acervo arquitetônico, que durante toda a década de vinte foi considerado e taxado como símbolo de atraso, e que agora no final do século XX passou a representar o orgulho de uma sociedade.Porém, para que esse patrimônio continue a existir é necessário que haja uma decisão política que crie meios para a preservação desse patrimônio.Temos que ter bem claro que não basta a UNESCO tombar São Luís como Patrimônio da Humanidade, se a comunidade local continuar a encarar os bens culturais passados como algo sem valor.

AS CRÍTICAS

É necessário destacar que apesar das diversas intervenções urbanísticas para a revitalização do centro histórico, feitas por mais de duas décadas e da intensa divulgação sobre a inserção do centro histórico na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, ao se percorrer as ruas do centro histórico é comum se deparar com diversos imóveis em situação de arruinamento e abandono. Se o processo de revitalização não foi capaz de por fim ao arruinamento dos bens patrimoniais, os diversos tombamentos e as intervenções urbanísticas feitas a partir da década de 1980 foram responsáveis por forjar um ambiente naturalizado para o patrimônio na cidade. Há uma premente necessidade de tentar não somente a preservação e conservação do conjunto arquitetônico, mas que o mesmo seja integrado sócio-economicamente a

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cidade. Além de servir como um polo de atração de turismo é indispensável que programas como o de habitação ganhem um novo impulso para dinamizar e trazer vida ao referido espaço urbano. Atualmente, percebe-se que a política de apenas recuperar o edificado não funciona, sendo somente uma peça do conjunto. A questão econômica, enquanto associada ao desenvolvimento econômico da região, acaba por ser uma questão essencial, embora ainda não vista como um elemento promissor. A mistura de usos, conjugando a habitação com usos quotidianos entrelaçados com atividades dinamizadoras econômicas, surge como uma receita promissora para a revitalização sócio-espacial.. Devem-se perceber quais as transformações do presente e pensar a que situações o centro se deve adequar ou o que perdeu o sentido. O conceito de patrimônio é o responsável por não construirmos uma cidade sobre outra. A importância da memória e do patrimônio não deve ser superior ao valor social do espaço. Todos os aspetos devem ser trabalhados, não apenas o valor do edificado.Neste jogo complexo de conciliar a economia, o patrimônio, cultura, os novos valores associados às novas funções da cidade, percebe-se que ainda faltam algumas peças, e a questão econômica ainda não arrancou devido à forte visão de atraso que o centro transmite, mesmo com o reconhecimento internacional do seu valor. E esse valor econômico repercute-se no valor mais baixo do metro quadrado da cidade (FUMPH, 2012).

Conclusão

Através desse trabalho, podemos concluir que..

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Apêndices

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Bibliografia

E:\9 semestre\urbanismo\São Luís-Centro Histórico\IPHAN - Centro Histórico de São Luís.mht

http://www.brasil-turismo.com/maranhao/historia.htm