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CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO DA SILVEIRA IBMR LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES CURSO BACHARELADO EM ESTÉTICA ALEXANDRA RODRIGUES GOMES DOS SANTOS LETÍCIA CRISTINA FERREIRA LOPES APLICABILIDADE DA RADIOFREQUÊNCIA NA HIPOTONIA CUTÂNEA PÓS- CIRURGIA BARIÁTRICA Rio de Janeiro 2017

CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO DA SILVEIRA IBMR … · fatores; Em seu grau mais grave, chamado de obesidade mórbida, já foram testadas diversas técnicas de tratamento, porém,

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CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO DA SILVEIRA – IBMR LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

CURSO BACHARELADO EM ESTÉTICA

ALEXANDRA RODRIGUES GOMES DOS SANTOS LETÍCIA CRISTINA FERREIRA LOPES

APLICABILIDADE DA RADIOFREQUÊNCIA NA HIPOTONIA CUTÂNEA PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA

Rio de Janeiro 2017

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ALEXANDRA RODRIGUES GOMES DOS SANTOS

LETÍCIA CRISTINA FERREIRA LOPES

APLICABILIDADE DA RADIOFREQUÊNCIA NA HIPOTONIA CUTÂNEA PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA

Trabalho de conclusão de curso apresentado

ao Curso Bacharelado em Estética do Centro

Universitário Hermínio da Silveira- IBMR/

Laureate International Universities, como

requisito parcial para obtenção do Título de

Bacharel em Estética.

ORIENTADOR: ELAINE MELO

Rio de janeiro

2017

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ALEXANDRA RODRIGUES GOMES DOS SANTOS

LETÍCIA CRISTINA FERREIRA LOPES

APLICABILIDADE DA RADIOFREQUÊNCIA NA HIPOTONIA CUTÂNEA PÓS-

CIRURGIA BARIÁTRICA

Artigo apresentado ao curso Bacharelado em Estética do IBMR – Laureate International Universities, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Estética.

Aprovado em: ___/ ___/ ____

Banca Examinadora

Prof (a): _____________________________

Instituição: ___________________________

Julgamento: __________________________

Assinatura: __________________________

Prof (a): ______________________________

Instituição: ____________________________

Julgamento: ___________________________

Assinatura: ___________________________

Prof (a): ______________________________

Instituição: ____________________________

Julgamento: ___________________________

Assinatura: ___________________________

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RESUMO

Introdução: A obesidade vem atingindo grande parte da população mundial, por diversos

fatores; Em seu grau mais grave, chamado de obesidade mórbida, já foram testadas diversas

técnicas de tratamento, porém, o tratamento mais eficaz nestes casos, é a cirurgia bariátrica.

A cirurgia bariátrica propõe a redução de peso em até 50%, causando, entretanto, algumas

consequências pós-cirúrgicas, como por exemplo, a hipotonia cutânea. Objetivo: Avaliar se

o tratamento de radiofrequência pode ser utilizado em pós-operatório de cirurgia bariátrica,

com finalidade de recuperar a tonicidade da pele abdominal, isentando os indivíduos de

realizar a cirurgia reparadora. Metodologia: Revisão e análise de artigos, livros e estudos de

caso que retratam a realização de radiofrequência em hipotonia cutânea oriunda de diversos

motivos. Resultados: Com a radiofrequência, há melhoria na tonicidade da pele, devido à

alteração das fibras colágenas, sendo possível um resultado satisfatório para o paciente.

Conclusão: A radiofrequência é um procedimento eficaz em casos onde a flacidez não é

extrema, podendo dar mais harmonia aos contornos corporais. Porém, na flacidez gerada

após a cirurgia bariátrica, o tratamento não é de total eficácia devido ao excesso de pele, não

podendo, portanto, agir substituindo uma cirurgia reparadora. Por este motivo, o mais indicado

é realizar a radiofrequência após a cirurgia de reparação, auxiliando em uma maior integridade

dessa pele, que mesmo após a cirurgia reparadora, não se encontrará em seu estado mais

íntegro.

Palavras-chave: Obesidade. Cirurgia bariátrica. Hipotonia cutânea. Radiofrequência.

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ABSTRACT

Introduction: Obesity has been affecting most of population for many reasons. On its most

serious level called morbid obesity there were lots of treatment techniques that had already

been tested, but on these cases, the most effective treatment is bariatric surgery. The proposal

of bariatric surgery is the weight cutback until 50%, causing some post surgery consequences,

as cutaneous hypotony. Purpose: To evaluate if the radio frequency treatment can be used

on bariatric post surgery, with the main goal of recovering abdominal skin tone, exempting

people from restorative surgery. Methodology: Books and articles review and researches that

shows radio frequency fulfillment on tissue flaccidity deriving from several reasons. Results:

With radio frequency there is a skin tone improvement, caused by collagen fibers change,

making a good result possible for the patient. Conclusion: Radio frequency is an effective

procedure in cases which flaccidity is not extreme, being able to give more harmony to body

outline. However, on flaccidity created after bariatric surgery, treatment isn't totally effective

because of overskin, not being able to act by replacing a restorative surgery. Therefore, the

most reliable is to fulfil radio frequency after restorative surgery, helping on skin integrity that

even after restorative surgery, won't be completely integral.

Keywords: Obesity. Bariatric surgery. Cutaneous hypotony. Radio frequency.

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1. INTRODUÇÃO

Estética é uma palavra com origem no termo grego aisthetiké, que significa “aquele que

nota, que percebe”; Conhecida como a filosofia da arte ou estudo do que é belo nas

manifestações artísticas e naturais, a estética é considerada uma ciência que remete à beleza,

transbordando o sentimento de que alguma coisa bela despertará dentro de cada indivíduo.

Existem vários centros ou clínicas de estética, onde pessoas procuram tratamentos com o

objetivo de melhorar a sua aparência física, o que está intimamente ligado com a parte

psicológica e social.

Propõe-se neste trabalho a atuação da estética clínica a fim de evidenciar estudos de

tratamentos e resultados estéticos aceitáveis em pacientes obesos que sofreram intervenção

de cirurgia bariátrica, e que visem ser replicados, mensurar, sugerir e preconizar por

profissionais da saúde estética, beleza e do bem-estar. E sob esta visão sabe-se que devido

à grande perda súbita de peso vivenciada por pacientes bariátricos, poderá ocorrer

consequentemente prejuízos ao tecido tegumentar.

Será abordado neste trabalho como ocorrem tais problemáticas no tecido cutâneo.

O problema deste estudo está relacionado com as sequelas da perda abrupta de peso

corporal e sobretudo a hipotonia cutânea, e para tanto propõe-se a atuação da estética clínica

com a aplicabilidade da radiofrequência (RF).

Objetivo deste trabalho é: A melhora da hipotonia cutânea.

O estudo teve como objetivo geral: Verificar a possibilidade da melhora da pele com a

aplicação da RF.

O objetivo específico: caracterizar a obesidade, a cirurgia bariátrica, a pele, hipotonia,

RF e suas técnicas de aplicação.

Escolhemos abordar esse tema por uma das integrantes do trabalho ter realizado a

cirurgia bariátrica, passando a ter flacidez excessiva, e ao praticar o procedimento de

radiofrequência facial, notar que o mesmo dava resultados imediatos. Através desse

pensamento, resolvemos avaliar a eficácia do tratamento em casos de flacidez corporal pós-

bariátrica.

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2. OBESIDADE

Em 2013, Ribeiro et al. (Apud BERNUN et al., 2015) afirma que a obesidade é

caracterizada pelo excesso de gordura e peso, de forma desproporcional ao corpo do

indivíduo, trazendo prejuízos à saúde. Normalmente acontece por uma má alimentação

durante a infância, gerando consequências futuras; Outros fatores que podem influenciar no

excesso de peso são: fatores ambientais, biológicos, hereditários, psicológicos, fim do

tabagismo, uso excessivo de álcool e efeitos de medicamentos (GOLDMAN; SCHAFER,

2014), podendo ser agravada por sedentarismo, compulsão alimentar, pelo tipo de alimento

consumido e falta de sono (LEVY, 2015).

Para que um indivíduo tenha uma vida saudável, com peso ideal, é necessário que haja

um equilíbrio entre o gasto energético e a ingestão calórica; Quando a ingestão ultrapassa o

gasto calórico, a energia em excesso é armazenada como glicogênio ou como gordura,

podendo resultar em ganho de peso (GOLDMAN; SCHAFER, 2014).

2.1 OBESIDADE MÓRBIDA

A obesidade mórbida é uma doença crônica dificilmente tratada apenas com exercícios

físicos e dieta. Segundo a organização mundial de saúde (OMS), esta é classificada como tal,

quando o índice de massa corporal (IMC), que é calculado através da fórmula: peso (em

quilos) ÷ altura² (em metros), é maior ou igual a 40kg/m² ou quando o indivíduo apresenta

50kg acima do peso ideal, este caracterizado quando o IMC tem como resultado entre 18,5 e

24,9 kg/m², conforme tabela 1(pág. 6). Está relacionada a diversas doenças que prejudicam

a saúde, sendo considerada a forma mais grave de excesso de peso, interferindo também na

saúde psicológica, provocando mudanças na sua rotina social e pessoal. Algumas doenças

que são acarretadas pela obesidade são: diabetes, hipertensão, apneia do sono, artrose,

doenças cardiovasculares e câncer (principalmente do colón, próstata e pâncreas). Em

pessoas com obesidade grau I, o risco de mortalidade é de 50% a mais do que em uma

pessoa com peso normal e na obesidade grau III esse risco é duplicado (GOLDMAN;

SCHAFER, 2014).

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Tabela 1 - Classificação de Peso pelo IMC X Risco de Comorbidades

Classificação IMC (kg/m²) Risco de Comorbidades

Baixo Peso

Peso Normal

Sobrepeso

Pré-Obeso

Obeso I

Obeso II

Obeso III

< 18,5

18,5 a 24,9

≥ 25

25,0 a 29,9

30,0 a 34,9

35,0 a 39,9

≥40,0

Baixo

Médio

-

Aumentado

Moderado

Grave

Muito grave

Fonte: OMS (1997).

Entre os tratamentos indicados para obesidade, estão a diminuição da ingestão calórica,

aumento das atividades físicas e uso de medicamentos, porém, com as comorbidades

apresentadas por indivíduos obesos mórbidos, a qualidade de vida dos mesmos é

prejudicada, fazendo com que haja grande probabilidade de que estes tratamentos menos

invasivos não atinjam o efeito esperado (GOLDMAN; SCHAFER, 2014). Cerca de 95% dos

indivíduos classificados como obesos, após algum dos tratamentos citados anteriormente,

retorna ao seu peso inicial ou ultrapassa seu peso anterior ao tratamento, em até dois anos,

por isso o tratamento mais indicado nesses casos é a cirurgia bariátrica, pois a perda de peso

após a cirurgia chega a ser de 40% a 50% do peso inicial (ALMEIDA; REZENDE; ZANATTA,

2012).

3. CIRURGIA BARIÁTRICA

A cirurgia bariátrica é indicada para indivíduos entre 18 e 65 anos, que tenham IMC igual

ou maior que 40kg/m², com obesidade estável a pelo menos cinco anos ou indivíduos que

possuam IMC igual ou maior que 35kg/m² com a presença de no mínimo uma das

comorbidades já citadas. Dos indivíduos classificados com obesidade mórbida, indicados para

realizar a cirurgia, 25% possuem pelo menos dois episódios de compulsão alimentar por

semana (ALVARENGA; PHILIPPI; SCAGLIUSI, 2011), e é contraindicada para pessoas com

retardo mental, transtorno psiquiátrico grave, abuso ou dependência de droga ou álcool, falta

de apoio familiar e baixa condição socioeconômica que podem comprometer o resultado do

tratamento (MURA; SILVA, 2011).

A cirurgia bariátrica tem como objetivo melhorar as complicações e a qualidade de vida

dos pacientes, reduzindo seu excesso de peso em até 50%, porém, a mesma não significa o

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fim da obesidade, necessitando de acompanhamento para mudanças comportamentais,

alimentares e estilo de vida (GOLDMAN; SCHAFER, 2014).

Em 2009, Schneider (Apud BERNUN et al., 2015) afirma que junto com toda a perda de

peso gerada pela operação, há a perda de massa magra, massa gorda e algumas estruturas

da composição corporal, em outro estudo mostra que este motivo faz com que os pacientes

que passam pelo processo cirúrgico, acabem passando a ter como consequência,

deformidades no corpo gerado pelo emagrecimento excessivo, muitas vezes necessitando de

cirurgias plásticas reparadoras (SOUZA, 2013), visto na fig. 1.

Figura 1 - Em A, aspecto pré-operatório, vista frontal. Em B, aspecto pós-operatório de

abdominoplastia vertical de 6 meses, vista frontal. Fonte: Batista et al., (2012).1

3.1 TÉCNICAS DA CIRURGIA DE OBESIDADE

As técnicas cirúrgicas da obesidade dividem-se em: técnicas restritivas, que agem

limitando o volume de alimento sólido que o paciente pode ingerir; Técnicas disabsortivas,

que permitem ao paciente comer, porem atrapalham a absorção dos nutrientes e as técnicas

mistas, que incorporam a técnica de restrição à ingesta do bolo alimentar e um pouco da

técnica de disabsorção, levando a um desvio intestinal menor (PACE, 2010), conforme o

quadro 1 (pág. 8) e exemplificado na fig. 2 (pág. 9).

1 Disponível em http://www.rbcp.org.br/details/1189/abdominoplastia-vertical-para-tratamento-do-excesso-de-pele-abdominal-apos-perdas-ponderais-macicas acesso em 21/06/2017.

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Quadro 1 – Descrição dos tipos de cirurgias da obesidade

Técnica Tipo Ação Mecanismo

Técnica do balão Intragástrico

Restritiva Limita o volume da ingestão de alimentos

sólidos.

Um balão de silicone é colocado através de endoscopia no interior do estômago, permanecendo

de 4 a 6 meses.

Gastroplastia vertical restritiva

Restritiva Limita o volume da ingestão de alimentos

sólidos. O estômago é grampeado, dando origem a um

pequeno tubo que recebe o alimento.

Banda gástrica Restritiva Limita o volume da ingestão de alimentos

sólidos.

Através de laparoscopia é implantada uma prótese de silicone com um balão inflável dentro, formando um anel que dá ao estômago, forma de ampulheta,

e vai o apertando, conforme o balão é inflado, controlando o esvaziamento do órgão.

Cirurgia de Payne Disabsortiva Inibe a absorção de calorias e nutrientes. Há um desvio intestinal grande, sem mexer no

estômago.

Cirurgia de derivação biliopancreática/ cirurgia

de Scopiaro Disabsortiva Inibe a absorção de calorias e nutrientes

É feita a retirada de metade do estômago e feita associação à um desvio intestinal.

Cirurgia de derivação Biliopancreática com

duodenal switch/ cirurgia de Hess

Disabsortiva Inibe a absorção de calorias e nutrientes. É realizada ressecção longitudinal do estômago,

com a preservação de uma pequena faixa do duodeno.

Bypass gástrico com anel/ cirurgia de Fobi

Capela Mistas

Limita o volume da ingestão de alimentos e inibe a absorção de calorias e nutrientes.

O estômago é reduzido por meio de grampeamento, dividido em duas partes: a menor, por onde o

alimento transita, é feita uma ligação com o intestino e a maior fica isolada.

Bypass gástrico sem banda/ cirurgia de

Wittgrove Mistas

Limita o volume da ingestão de alimentos e inibe a absorção de calorias e nutrientes.

É realizada uma ligação entre o estômago e o intestino.

Fonte: Pace, (2010).

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Figura 2 – Ilustração dos tipos de cirurgia bariátrica. Fonte: Site Redução de Estômago.2

4. A PELE

A pele é o maior órgão do corpo humano e possui diversas funções, como afirmou em

2010 Guirro e Guirro (Apud LACERDA; MEJIA 2012); Entre outras, há a função

termorreguladora, evitando perdas hídricas e controlando a temperatura e a função reguladora

de fluxo sanguíneo e linfático. Sua espessura varia conforme a parte do corpo, tendo a parte

mais fina na área das pálpebras e a mais grossa na planta dos pés (MEJIA; PINTO, 2012) e

representa cerca de 12% do nosso peso seco total, aproximadamente (MENDONÇA E

RODRIGUES, 2011). Em 2000, Field; Palastanga; Soames (Apud MEJIA; PINTO, 2012) diz

que a pele é uma cobertura resistente, flexível, impermeável e se funde com as membranas

de revestimento, revestindo toda a extensão do corpo.

Em 2009, Scheneider (Apud MEJIA; PINTO, 2012) afirma que a pele é constituída pela

epiderme, derme e hipoderme. Em 2011, Pandolfo, (apud DUARTE; MEJIA, 2013) afirma que

a derme se encontra abaixo da epiderme e é um tecido maleável e forte, com propriedades

viscoelásticas, composto pelo tecido conjuntivo frouxo, que é formado por colágeno e elastina.

Abaixo da derme é encontrada a hipoderme, que é uma camada de gordura que não faz parte

diretamente da pele, apenas servindo para dar suporte e unir órgãos subjacentes; É um tecido

cujas células armazenam a gordura subcutânea, formando o que é chamado de panículo

adiposo, conforme fig. 3 (pág. 10).

2 Disponível em: http://www.reducao-de-estomago.com/category/cirurgia-bariatrica/ acesso em 21/06/2017.

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Figura 3 – Estrutura da pele. Fonte: Duarte, Mejia, (2013).3

Em 2009 Agne (apud DUARTE; MEJIA 2013) afirmou que a proteína mais importante

na pele é o colágeno, pois tem função de dar suporte dentro da matriz extracelular, dando

maior resistência e integridade estrutural a diversos tecidos e suas fibras são as principais e

em maior quantidade no tecido conjuntivo denso.

5. HIPOTONIA

Existem dois tipos de hipotonia: a hipotonia cutânea, que é uma disfunção da pele que

independe do processo natural ou envelhecimento acelerado e é causada pela diminuição do

metabolismo celular, queda na produção do colágeno, da síntese de elastina, diminuição dos

fibroblastos e perda do trofismo na derme, e a hipotonia muscular, que surge pela falta de

atividades físicas, causando a perda da tonicidade do músculo. Normalmente aparecem

juntas, podendo ter causas distintas, causando um aspecto pior às partes do corpo que são

afetadas (MENDONÇA E RODRIGUES, 2010).

A flacidez muscular é uma patologia que normalmente acomete mulheres, nos braços,

pernas, seios e abdômen (GOMES, 2012). Em 2012, Costa (Apud BIANCHETTI et al., 2015)

afirmou que no caso da cirurgia bariátrica, a hipotonia cutânea ocorre pela perda de proteínas

e por alterações no tecido conjuntivo de sustentação, que é composto por fibras elásticas,

reticulares e colágenas, proporcionando a tonicidade e a elasticidade da pele.

3 Disponível em http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/19/35_-

_A_utilizaYYo_da_RadiofrequYncia_como_tYcnica_de_tratamento_da_flacidez_corporal.pdf acesso 08/05/2017.

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O maior fator para o aparecimento da flacidez muscular é a ausência de exercícios

físicos, pois os músculos precisam ser estimulados para que os mesmos não percam tônus,

o segundo fator é a perda de massa magra e o terceiro fator é a perda de peso (BRONGHOLI;

LOPES, 2009). Em 2002, Guirro e Guirro (Apud BERNUN et al., 2015) alegam que quando o

limite elástico da pele é ultrapassado por algum motivo, nesse caso pelo ganho de peso

extremo, ao emagrecer a pele não volta ao seu tamanho de origem, gerando um excesso de

pele que é a flacidez.

6. FLACIDEZ NO ABDÔMEN

A gordura não é distribuída de forma uniforme no corpo, em indivíduos normais essa

distribuição é ausente em áreas como pálpebras e na genitália masculina (PEREIRA, 2013),

essa distribuição é relacionada ao sexo e a idade, sendo as principais áreas de acúmulo em

mulheres: mamas, parte anterior de coxa, nádegas; e em homens: nuca, nádegas, áreas

subcutâneas que recobrem o deltoide e o tríceps (BORGES, 2010). Em 2008, Soares (apud

DUARTE; MEJIA, 2013) declara que estas áreas são formadas por tecido adiposo e suas

células armazenam a gordura subcutânea, que é chamada de panículo adiposo, que

representa cerca de 50% da gordura total do organismo.

O abdômen é a parte do corpo com maior quantidade de células gordurosas

(adipócitos), por isso tem tendência a acumular mais gordura com o aumento de peso (PACE,

2010), consequentemente, esta área tende a aumentar e quando ocorre uma perda de peso

exorbitante, ocorre a flacidez, que muda a estrutura da derme e da epiderme, fazendo com

que a epiderme fique menor em espessura; Fisiologicamente diminui o número de

fibroblastos, a quantidade de colágeno, as fibras elásticas e reticulares, além da perda

progressiva da microcirculação na derme, que interfere diretamente na queda de irrigação

sanguínea para a região da pele (LIMA, 2016).

7. RADIOFREQUÊNCIA

Em 2011, Oliveira (Apud BERNUN et al., 2015) garante que a radiofrequência, como

auxílio do tratamento da flacidez, é extremamente eficaz, pois os efeitos biológicos produzidos

pela mesma, estimulam a microcirculação cutânea, melhorando a nutrição e oxigenação dos

tecidos, estimulando a produção de colágeno.

A base terapêutica da radiofrequência é converter energia eletromagnética em energia

térmica, com consequente efeito térmico, que deve ser controlado conforme as reações nos

diversos tecidos e dependendo do objetivo do profissional. Quando utilizada com potências

elevadas e eletrodos específicos, pode ser feita incisão, destruição e remoção dos tecidos

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orgânicos, causando um grau de hematose conhecida assim como radiofrequência ablativa,

de uso restrito aos médicos (AGNE, 2013). A radiofrequência é uma modalidade não invasiva

que é indicada para pacientes com flacidez cutânea leve a moderada sem uma ptose

estrutural significativa, para melhora do contorno facial e corporal (BATTISTON; GIUSTI;

PIROLA, 2011).

Para que seja feito o procedimento não ablativo, a temperatura cutânea superficial deve

estar entre 39°C e 45°C, pois nesse nível de aquecimento, não há nenhum dano significativo,

gerando basicamente a retração dos tecidos pela reorganização do colágeno; A partir de 49°C

começa a gerar danos irreversíveis e a reduzir as atividades enzimáticas (AGNES, 2012);

Para que o profissional tenha ciência da temperatura corporal, é importante que o mesmo

possua um termômetro especial que geralmente é por laser infravermelho ou termografia, que

faz a medição imediata. O termômetro deve estar posicionado a uma distância inferior a 20cm

da pele para que não ocorra interferência da temperatura ambiente. Em 2004, Edelstein (Apud

AGNE, 2013) afirmou que o potencial máximo da desnaturação do colágeno, depende do tipo

de tecido tratado, da temperatura atingida e do tempo de duração do tratamento.

A radiofrequência é contraindicada para portadores de marcapasso, cardíacos, pessoas

com câncer, gravidas, diabéticos, infecções sistêmicas, imunossupressoras, artrite,

tuberculose ativa, região dos testículos e indivíduos que tenham realizado peeling agressivo

ou tratamento com ácido retinóico (BORGES, 2010).

Ao iniciar o tratamento, é extremamente importante que a pele do cliente já esteja

previamente higienizada e o cliente hidratado, não só em relação à pele, mas também à

ingestão hídrica, pois a hidratação favorece o aumento da temperatura mais rapidamente,

este aumento está relacionado com a agitação das moléculas de água, que provocam um

aquecimento seletivo do tecido, contraindo as fibras de colágeno e aumentando a síntese de

novo colágeno (PAIVA, 2016).

Quando a região a ser tratada é muito grande, desproporcional ao tamanho da manopla,

é aconselhado que seja dividida em duas ou mais áreas, após a divisão das áreas, a manopla

deverá permanecer em movimento sobre aquele quadrante até que a temperatura seja

elevada igualmente (AGNE, 2016).

O tempo de sessão é avaliado pelo profissional, ao observar o caso do paciente (AGNE,

2013). Em 2010, Borges (Apud MEJIA; PINTO, 2012) afirmou que era necessário chegar à

temperatura ideal (41°C), na qual irá gerar uma hiperemia e aumentar a temperatura corporal,

causando uma vasodilatação que mantem em atividade os fenômenos biológicos

relacionados com a vitalidade tissular, e em 2009, Manuskiatti et al. (apud (BARICHELLO et

al., 2011) afirmou que com o aumento da temperatura, as fibras de colágeno se contraem,

iniciando processos inflamatórios que induzem a proliferação de fibroblastos e a reconstrução

de colágeno, melhorando o metabolismo, irrigação e nutrição dos tecidos.

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7.1 TÉCNICA DE APLICAÇÃO

A radiofrequência no modo de emissão unipolar/monopolar é realizada da

seguinte forma: dois eletrodos, sendo um deles ativo, que possui uma ponta menor, promove

grande densidade de corrente no ponto aplicado, promovendo diferentes fenômenos térmicos

que acontecem de acordo com a temperatura e tempo de aplicação, podendo gerar:

estimulação tecidual que promove contração dos septos fibrosos; Estimulação da produção

de colágeno, sem danificar a epiderme; Estimulação da circulação linfática, ajudando na

lipólise e promoção da analgesia e relaxamento do músculo. O outro eletrodo é chamado de

eletrodo dispersivo ou de retorno, é geralmente uma placa condutiva que possui grande área

de contato, que estabelece um circuito de circulação de corrente e ao mesmo tempo faz com

que a energia retorne do paciente (AGNE, 2013).

Para utilizar esse procedimento, é fundamental que o profissional considere uma

série de eventos ou particularidades, principalmente quanto à forma de geração ou produção

da radiofrequência, que são classificadas em três tipos: os métodos resistivo e capacitivo têm

confirmado que seu tempo de elevação de temperatura na área trabalhada é menor que no

método indutivo; Deve ser considerada também a forma que energia será distribuída em cada

tecido (AGNE, 2013).

Quando a energia percorre de um eletrodo ativo para um dispersivo, é chamado

de monopolar. O modo monopolar tem propriedades que fazem com que atinja tecidos mais

profundos, elevando as suas temperaturas, especialmente quando existe eletrodo de retorno,

comparado aos eletrodos bipolares e tripolares (AGNE, 2013).

O acoplamento da manopla necessita de uma base intermediária com a pele,

podendo ser utilizado gel, óleo ou glicerina (AGNE, 2016), no caso do uso do gel é importante

observar que as temperaturas ambientes muito baixas são absorvidas pelo mesmo, causando

uma interferência na temperatura captada pelo termômetro, além disso, é importante que a

quantidade de produto adicionado à pele, seja o suficiente apenas para possibilitar o

acoplamento e deslizamento da manopla, pois o uso exacerbado do gel pode interferir na

aplicação do procedimento, já que o mesmo possui água e esse meio bem hidratado acaba

aquecendo, fazendo com que a temperatura captada pelo termômetro seja mais a o do gel do

que a da pele (PAIVA, 2016).

A manopla é aplicada deslizando com movimentos lentos e em vários sentidos, e

quando alcançada a temperatura desejada, segundo Agne, 2013 a manopla deve permanecer

sobre a região por 7 minutos, seguindo posteriormente para o quadrante seguinte até que

tenha sido realizado em todas as partes. E, segundo ainda o autor, para manter a temperatura

homogênea em toda a região (todos os quadrantes), é recomendado que ao alcançar a

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temperatura em cada quadrante individualmente, procure deslocar a manopla com

movimentos iguais aos anteriormente tratados.

Em 2009, Van de Lugt et al. (Apud ROCHA, 2013) afirmou que em relação ao

tempo de aplicação, o tempo ideal para o tratamento corporal seria de 3 a 5 minutos em cada

área, já em 2011, Agne et al. (Apud ROCHA, 2013) afirma que o ideal é que após alcançar a

temperatura ideal (41°C) a manopla fique na área por mais 7 minutos.

Na área estética, não são necessários aparelhos que gerem temperaturas

extremas, pois ao chegar aproximadamente a 5°C acima dos níveis normais de temperatura

dos tecidos, já ocorre a estimulação da produção de um neocolágeno e contração das fibras

flácidas.

A radiofrequência no tratamento da hipotonia cutânea, deve ter intervalo mínimo

de 7 dias entre uma sessão e outra ou intervalo máximo de 21 dias (BORGES, 2010) e são

recomendados em média 8 sessões e que haja a manutenção do tratamento uma vez ao mês,

após estas sessões (FALCO; NASCIMENTO, 2015).

7.2 AÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA

A energia liberada pela radiofrequência penetra a epiderme, a derme e a hipoderme à

nível celular, podendo alcançar células musculares. Quando essa energia passa pelos

tecidos, gera uma fricção de moléculas ou resistência dos tecidos à passagem da corrente,

produzindo uma vasodilatação com abertura dos capilares, resultando em uma melhora no

trofismo tissular, reabsorvendo os líquidos intercelulares e aumentando a circulação, fazendo

com que o tecido fique mais nutrido em relação ao oxigênio, nutrientes e oligoelementos,

melhorando a qualidade e fortalecendo os adipócitos, provocando uma lipólise homeostática

e produzindo fibras elásticas de melhor qualidade (BARICHELLO et al., 2011).

O resultado é possível notar através da perimetria e é evidenciado pela diminuição do

edema (GOMES, 2012). Em 2010, Latronico et al. (apud DUARTE; MEJIA, 2013) garante que

os efeitos da radiofrequência podem ser imediatos, a médio prazo ou vir à longo prazo. O

efeito imediato da aplicação é a contração imediata das fibras de colágeno; À médio prazo é

possível observar a renovação dessas fibras, que para ter efeitos duradouros são necessárias

diversas aplicações e à longo prazo acontece a neocolanogênese (proliferação de colágeno

novo) e a neoelastogênese (proliferação de nova elastina), que são responsáveis pela

elasticidade e a transformação do pro-colágeno 1 e 3 em colágeno (BARICHELLO et al.,

2011).

Em 2009, Manuskiatti et al. (apud BARICHELLO et al., 2011) afirmou que o processo

de formação do novo colágeno, acontece da seguinte forma: com o aumento das

temperaturas, as fibras de colágeno se contraem, iniciando processos inflamatórios que

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induzem a proliferação de fibroblastos e a reconstrução de colágeno, melhorando o

metabolismo, irrigação e nutrição dos tecidos. Em 2011, Carvalho et al. (Apud DUARTE;

MEJIA 2013) diz que a melhora da tonicidade da pele é possível de acordo com a alteração

das fibras colágenas e com no mínimo 8 sessões, uma vez por semana, já é possível ter um

resultado satisfatório que perdure por no mínimo 15 dias, sendo necessário que o indivíduo

mantenha uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios para auxiliar nos resultados.

Com o aumento da temperatura na radiofrequência, em média aos 42ºC, ocorre a

estimulação do TGF-beta (Fator de Crescimento Transformador), gerando a produção da

HSP-47, que é a proteína do choque térmico. A HSP-47 se encontra no retículo

endoplasmático do fibroblasto e tem a função de proteger o pró-colageno I no seu processo

de sintetização e secreção. As moléculas de colágeno I, só se organizam de forma correta,

com a presença dessa proteína. Como consequência ao estímulo da proteína, os fibroblastos

têm como resposta o aumento da produção de neocolageno (proliferação de colágeno novo)

(AGNE, 2013).

8. MATERIAL E MÉTODOS

O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão bibliográfica de artigos científicos por

bases multidisciplinares, no período de 2010 a 2016.

Materiais

Base de dados de artigos

As bases usadas foram:

Scientific Eletronic Library Online (Scielo)

Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP)

Portal de Pesquisa IBMR (EBSCO)

Portal de Periódicos Eletrônicos da UFSM

Revista Eletrônica Saúde e Ciência (RESC)

Repositório Institucional UNIFESP

Portal de Periódicos Eletrônicos da Univates

Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI USP)

Repositório institucional da Fiocruz

Métodos

Critérios de inclusão

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Artigos científicos de revistas e jornais no período de 2010 a 2017.

Estudos científicos que mencionem e descrevam o tema abordado.

Critérios de Exclusão

Artigos científicos que não abordam o tema.

Artigos publicados fora do período de 2010 a 2017.

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9. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O resultado do levantamento de artigos científicos disponíveis nas bases consultadas é representado no quadro 2:

Quadro 2 – Resultados do levantamento nas bases de dados

Autores Títulos Descrição do estudo

Objetivos Métodos Resultado

Gonçalves, Scur

(2012)

Estudo de caso: uso da radiofrequência bipolar em flacidez tissular abdominal

Avaliar os efeitos da radiofrequência bipolar no

aspecto da flacidez da pele, após processo

gestacional.

Amostra: paciente do sexo feminino, 36 anos, cor banca, com hipotonia cutânea na região abdominal após duas gestações. Região: abdominal e flancos. Dispositivo e parâmetros: radiofrequência bipolar da marca CECBRA₢, com cabeçote corporal, no modo contínuo e potência de 10 Watts. Avaliação da eficácia: através de registro fotográfico, medidas da circunferência através da perimetria.

Diferença em diminuição de medidas de 1,5 centímetros (cm) em região de cicatriz

umbilical, 1cm em região 10 cm acima da cicatriz umbilical e 1 cm na região de 10 cm abaixo da cicatriz umbilical. Diferença em

aumento de medidas: 1 cm em região 5 cm acima da cicatriz umbilical. Houve

harmonização dos contornos corporais de abdômen e flancos e uma diminuição

significativa na flacidez tissular da região abdominal, melhorando o aspecto da pele.

Carvalho et al.

(2011)

Avaliação dos efeitos da radiofrequência

no tecido conjuntivo

Analisar a eficácia da radiofrequência quanto

aos efeitos e duração de sua ação após um período do término das aplicações

no tecido, colágeno de ratos, determinando uma temperatura adequada e

frequência das aplicações que possibilitem obter

resultados satisfatórios.

Amostra: 20 ratos divididos em cinco grupos. Região: área de 5cm² do dorso do animal. Parâmetros: radiofrequência de 0,5 MHz, por dois minutos, após atingir a temperatura de 37 graus. Avaliação da eficácia: observando as modificações do tecido hipodérmico dos animais.

Em até 7 dias após a aplicação, o colágeno sofreu modificações, tornando-se mais

denso, com presença de neocolagênese; Após 15 dias, não ocorreram mais

evidências importantes na formação neocolágena, mas foi detectada a

neoelastogênese, que foi notada também na análise de 21 dias.

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Silva et al. (2013)

Analise do conhecimento da radiofrequência e

abordagem ao paciente

Observar a eficácia da aplicação de

radiofrequência no tratamento da melhora da

flacidez da pele.

Amostra: Duas pacientes do sexo feminino, A1, com 33 anos, 77kg, medida abdominal de 80cm e A2, com 36 anos, 57,9kg e medida abdominal de 71cm. Região: abdominal, dividido em quadrantes. Dispositivo e parâmetros: equipamento de radiofrequência Spectra G2 da marca Toniderme, 15 sessões, com intervalo de 15 dias. Avaliação da eficácia: foi observada a qualidade da pele da região tratada quanto à flacidez e realizada a perimetria com fita métrica.

Todos os pacientes obtiveram melhora da condição tissular, sendo verificada uma

diminuição da flacidez do tecido tegumentar da região abdominal.

Rocha (2013)

Criotermolipólise: Técnica não invasiva

para redução de medidas,

remodelagem corporal, tratamento de celulite e flacidez

cutânea.

Verificar através de análise histológica comparativa, a resposta tecidual cutânea e subcutânea à terapia por radiofrequência capacitiva não ablativa com aplicação prévia à abdominoplastia.

Amostra: paciente do sexo feminino, de 33 anos, com indicação de abdominoplastia. Região: abdominal Parâmetros: quatro sessões de RF durante duas semanas, com tempo médio de 30 minutos na área total, com temperatura de 41 ºC, mantida por 7 minutos. Avaliação da eficácia: análise histológica de ambos os tecidos.

Ambos os tecidos apresentaram o mesmo padrão de birrefringência, com feixes

grossos, compactados paralelamente à superfície epidérmica, a qual é característica do colágeno tipo I, portanto, sem resultados

histológicos significativos, talvez pelo número de sessões reduzidas.

Fonte: Os autores, (2017).

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Quanto aos estudos de caso encontrados e analisados, o tratamento de radiofrequência

na região abdominal foi realizado em mulheres com idade entre 33 e 36 anos (GONÇALVES;

SCUR, 2012; BLANCO et al., 2013; ROCHA, 2013) e em ratos (BARICHELLO et al., 2011);

Dois estudos avaliaram apenas um paciente por vez (GONÇALVES; SCUR, 2012; ROCHA,

2013) e dois estudos analisaram os pacientes em grupo (BARICHELLO et al., 2011).

Pode se perceber que a qualidade da pele melhorou e a radiofrequência teve resultados

já previstos na literatura, como: redução da flacidez, contração imediata das fibras colágenas,

podendo ser percebida na diminuição das medidas e na qualidade da pele (AGNES, 2013).

Sobre as sessões, sua quantidade variou de 4 à 15 aplicações, com protocolos de

atendimento distintos; Em um dos artigos, o tratamento foi realizado com radiofrequência

bipolar no modo contínuo, utilizando ponteira corporal com potência de 10 Watts. A região

abdominal foi dividida em 4 quadrantes e a temperatura corporal chegou a 40ºC e 42ºC,

permanecendo em cada quadrante por cinco minutos ou até a paciente reclamar da sensação

de calor intenso. Ao finalizar as sessões, foi possível notar como resultado, a diferença de 1,5

centímetros (cm) na região da cicatriz umbilical; 1 cm nas regiões 10 cm acima e abaixo da

cicatriz umbilical; Aumento de 1 cm na região 5 cm acima da cicatriz umbilical e a região 5 cm

abaixo da cicatriz umbilical permaneceu com a mesma medida conforme tabela 2 (pág. 21).

Notou-se também que houve uma harmonização dos contornos corporais do abdômen e

flancos, diminuição da hipotonia cutânea e melhora no aspecto da pele (GONÇALVES; SCUR,

2012), conforme fig. 4, 5 e 6.

Antes Após 6 sessões Depois

Figura 4 - Registro fotográfico vista anterior. Fonte: Gonçalves; Scur, (2012). 4

4 Disponível em http://www.cecbra.com/wp-content/uploads/2016/02/CECBRA-Estudo-de-Caso-Uso-

RF-bipolar-em-Flacidez-03.07.pdf Acesso 08/05/2017.

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Antes Após 6 sessões Depois

Figura 5 - Registro fotográfico vista lateral direita. Fonte: Gonçalves; Scur, (2012). 5

Antes Após 6 sessões Depois

Figura 6 - Registro fotográfico vista lateral esquerda. Fonte: Gonçalves; Scur, (2012). 6

5 Disponível em http://www.cecbra.com/wp-content/uploads/2016/02/CECBRA-Estudo-de-Caso-Uso-

RF-bipolar-em-Flacidez-03.07.pdf Acesso 08/05/2017.

6 Ibdem., p.6.

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Tabela 2 - Dados perimétricos da participante

Ponto de referência Antes Depois

Cicatriz umbilical 115,5 110

5 cm acima da cicatriz

umbilical 108 109

10 cm acima da cicatriz

umbilical 95 94

5 cm abaixo da cicatriz

umbilical 116 116

10 cm abaixo da cicatriz

umbilical 114 113

Fonte: Gonçalves; Scur, (2012).

No estudo realizado em ratos, a temperatura atingida foi 40ºC por 2 minutos e foi

possível notar as seguintes alterações: os grupos II e III apresentaram modificações

estruturais nos tecidos; No II, foi observado a neoformação colágena e no III, o colágeno de

forma densa; Nos grupos IV e V não houveram mudanças relevantes na neocolanogênese

(proliferação de novo colágeno), mas sim na neoelastogênese (proliferação de nova elastina)

em 15 e 21 dias (BARICHELLO et al., 2011); Já no terceiro artigo, o tempo médio de sessão

durou 30 minutos, atingindo a temperatura de 41ºC e sendo mantida assim por 7 minutos. Ao

final de quatro sessões, a análise histológica foi realizada comparando a área tratada e a área

contralateral, sendo observado que os dois tecidos apresentavam o mesmo padrão de

birrefringência, com feixes grossos, compactados paralelamente à superfície epidérmica, ou

seja, não ocorreram efeitos histológicos significativos, talvez pela quantidade reduzida de

número de sessões (ROCHA, 2013) e no quarto artigo, foram realizadas 15 sessões com

intervalo de 15 dias entre os atendimentos e foi possível notar as alterações através da

perimetria conforme fig. 6 e 7 (pág. 22), onde as medidas anteriores da circunferência

abdominal das pacientes eram respectivamente 80cm e 71cm e após essas sessões,

passaram a ser 79cm e 66cm de modo respectivo (BLANCO et al., 2013), conforme tabela 3.

Tabela 3 - Peso e medida da circunferência antes e depois das participantes da pesquisa

Paciente Idade Peso Inicial Peso Final Medida Inicial Medida Final

A1 33 77Kkg 77 kg 80 cm 79 cm

A2 36 57,9 kg 56 kg 71 cm 66 cm

Fonte: Blanco et al., (2013).

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Figura 7 - Paciente A1 antes do tratamento. Fonte: Blanco et al., (2013). 7

Figura 8 - Paciente A1 depois do tratamento. Fonte: Blanco et al., (2013). 8

Os resultados foram analisados ao final das sessões realizadas, através da perimetria,

fotografias (GONÇALVES; SCUR, 2012; BLANCO et al., 2013) e por comparação do tecido

da região tratada em relação à tecidos não submetidos ao tratamento (ROCHA, 2013;

BARICHELLO et al., 2011) para a verificação do resultado da radiofrequência nos pacientes.

Quanto à eficácia do tratamento realizado, de acordo com os estudos revisados, os

atendimentos que ultrapassaram a quantidade mínima ideal, de 8 sessões, obtiveram

resultados eficazes e satisfatórios, melhorando a qualidade da pele e diminuindo medidas e

harmonizando os contornos corporais (GONÇALVES; SCUR, 2012; BLANCO et al., 2013); Já

em atendimentos que não chegaram ao mínimo ideal de sessões, apesar de haver efeitos e

7 Disponível em http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2013/oit_mostra/Vanessa_da_Silva.pdf

acesso 08/05/2017.

8 Ibdem., p.4

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melhoras, não foram resultados histológicos relevantes e suficientes, sendo observado que

há necessidade de mais aplicações (BARICHELLO et al., 2011; ROCHA, 2013).

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10. CONCLUSÃO

A hipotonia cutânea é uma das consequências da perda de peso drástica, que no caso

do nosso estudo, é proveniente de cirurgia bariátrica, como tratamento para tentar evitar uma

cirurgia reparadora; Sugerimos a radiofrequência não ablativa, por ser um tratamento indolor,

que não causa inchaço, ferida, dor ou sensibilidade após o procedimento. Com base nos

estudos avaliados e apresentados, foi possível concluir que primeiramente, para que o

tratamento de radiofrequência tenha um resultado eficaz, é necessário que seja realizado no

mínimo 8 sessões, sendo que em cada sessão, ao atingir a temperatura de 41°C, a manopla

permaneça em torno de 5 minutos na área tratada, o intervalo entre cada sessão deve ser de

7 dias, já que a retração das fibras colágenas perdura em média 15 dias, realizando a

manutenção uma vez ao mês após o fim do tratamento. Em casos onde foram realizados

menos sessões do que o indicado, não foi apresentado um resultado significativo mediante à

terapia.

Em seguida, foi observado que o tratamento com radiofrequência não ablativa, é

efetivo, porém, em casos de pacientes pós bariátricos, com a perda de peso rápida e

excessiva, há uma hipotonia cutânea exorbitante, o que faz com que o resultado alcançado

não seja suficiente para que o indivíduo não precise de uma cirurgia plástica reparadora.

Então conclui-se que somente o tratamento com radiofrequência na flacidez causada

pela perda de peso em indivíduos que tenham realizado a cirurgia bariátrica, não causaria o

efeito necessário para que não fosse realizada uma cirurgia reparadora, porém, a

radiofrequência, após a cirurgia reparadora, seria ideal para revitalizar e restaurar a pele, que

ainda não recuperou totalmente ou quase que integralmente o seu tônus.

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