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    GOVERNO DO ESTADO DO PIAUSECRETARIA DO PLANEJAMENTO DO ESTADO DO PIAU

    FUNDAO CENTRO DE PESQUISAS ECONMICAS E SOCIAIS DO PIAU -CEPRO

    IDENTIFICAO DAS POTENCIALIDADES ECONMICAS E REAS CARENTESDE QUALIFICAO DE MO-DE-OBRA NO ESTADO DO PIAU

    RELATRIO FINAL

    JUNHO DE 2007

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    GOVERNO DO ESTADO DO PIAU

    Governador: Jos Wellington Barroso de Arajo Dias

    SECRETARIA DO TRABALHO E EMPREENDEDORISMO - SETRE

    Secretrio: Hlio Isaias da Silva

    SECRETARIA DO PLANEJAMENTO DO ESTADO DO PIAUI - SEPLAN

    Secretrio: Srgio Gonalves de Miranda

    FUNDAO CENTRO DE PESQUISAS ECONMICAS E SOCIAIS DO PIAU(CEPRO)

    Presidente: Oscar de Barros Sousa

    INSTITUIO FINANCIADORA

    Coordenao Estadual do Servio Nacional de Emprego

    INSTITUIO RESPONSVEL PELA PESQUISA

    Fundao Estadual do Servio Nacional de Emprego - SINE

    EQUIPE TCNICA DE ELABORAO

    Elias Alves Barbosa (coordenador)Sebastio Carlos da Rocha Filho (coordenador adjunto)

    Almir Cassimiro Queiroga (revisor)Eva Maria Evangelista Leal (checagem da reviso)

    Ilma Arajo Veras (checagem da reviso)Teresa Cristina Moura A. Nunes (checagem da reviso)

    Elinda Moreira de Moura (pesquisadora)Francisca Lopes Monteiro da Costa (pesquisadora)

    Maria do Carmo Nunes Gonalves Arajo (pesquisadora)Maria Assuno Oliveira (pesquisadora)

    Tancredo Dantas Neiva (pesquisador)Maria Salom da Silva Neta (pesquisadora)

    Maria do Socorro Nascimento (pesquisadora)Ivonete de Arajo Luz (pesquisadora)

    Ivonete dos Reis Galdino (pesquisadora)Maria Geni da Silva Sousa (pesquisadora)

    Maria de Nazar Alves de Sousa Lemos (colaboradora)

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    APRESENTAO

    Este trabalho resultado de contrato celebrado entre a Secretaria Estadual doTrabalho, Desenvolvimento Econmico, Tecnolgico e Turismo (SETDETUR) e aFundao Centro de Pesquisas Econmicas e Sociais do Piau (Cepro), em outubro de2006.

    A Cepro foi contratada com o objetivo de diagnosticar a situao da mo-de-obra no Estado do Piau, atravs de aes de estudos prospectivos na identificao de

    potencialidades produtivas, exploradas ou no, situadas nos eixos mais dinmicos daeconomia piauiense.Com previso de dois meses de trabalho, a pesquisa teve de prolongar-se at

    maio de 2007. Realizou-se de acordo com o Plano Territorial de Qualificao do PiauPLANTEQ/2006 e o convnio MTE/SPPE/CODEFAT/SETDETUR/PI n 035/2006,firmado entre aquele Ministrio e o Governo do Estado do Piau.

    A pesquisa apresenta um carter inovador. a primeira vez que se tem umaamostra representativa do territrio piauiense sobre potencialidades regionais e a qualidadeda mo-de-obra. Com este instrumento evita-se a aplicao de Polticas de Formao decima para baixo, de decises de gabinetes. Ele democratiza o processo. Com estedocumento possvel a elaborao de uma Poltica Estadual de Qualificao Profissional a

    partir do que a prpria populao indica como o necessrio.

    ______________________Oscar de Barros Sousa

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    LISTA DE SIGLAS

    ADRs Agentes em Desenvolvimento RuralBNB Banco do Nordeste do BrasilCEFAS Centro Educacional So Francisco

    CEPES Centro de Educao Popular EsperantinenseCHRISFAPI Christus Faculdade do PiauCODEVASF Companhia do Desenvolvimento dos Vales do So Francisco e do ParnabaCEFET Centro Federal de Ensino TecnolgicoEMATER Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso RuralEMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaEMPRETEC Programa para Empresrios e Futuros EmpreendedoresFETAG Federao dos Trabalhadores da AgriculturaFUCHAN Fundao Chico AmorimIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatsticaONG Organizao No-GovermnamentalPRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura FamiliarPCPR Programa de Combate Pobreza Rural

    SAS Servio de Assistncia SocialSENAI Servio Nacional de Aprendizagem IndustrialSENAR Servio Nacional de Aprendizagem RuralSINE Sistema Nacional de EmpregoSENAC Servio Nacional de Aprendizagem ComercialSERSOM Servio Social do MunicpioSEBRAE Servio de apoio s Micro e Pequenas EmpresasSEST/SENAT Servio Social do Transporte/Servio Nacional de Aprendizagem do TransporteUESPI Universidade Estadual do Piau UFPI Universidade Federal do Piau

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    LISTA DE QUADROS

    Quadro 1: Municpios Focos da Investigao, Segundo os Territrios de Desenvolvimento 07Quadro 2: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio da Plancie Litornea 08Quadro 3: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio Chapada das Mangabeiras 08Quadro 4: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio Vale dos Rios Piau e Itaueiras 08Quadro 5: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio dos Cocais 09Quadro 6: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio dos Carnaubais 09Quadro 7: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio de Entre Rios 09Quadro 8: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Alto Parnaba 09Quadro 9: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Vale do Sambito 09Quadro 10: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Vale do Rio Canind 09Quadro 11: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Vale do Rio Guaribas 10Quadro 12: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio da Serra da Capivara 10Quadro 13: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao do

    Territrio da Plancie Litornea47

    Quadro 14: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio dos Cocais

    47

    Quadro 15: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio Vale do Sambito

    47

    Quadro 16: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio dos Carnaubais

    48

    Quadro 17: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio Entre Rios

    48

    Quadro 18: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio Vale do Rio Guaribas

    48

    Quadro19: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio Vale do Rio Canind

    48

    Quadro 20: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio Vales dos Rios Piau e Itaueiras

    49

    Quadro 21: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio Serra da Capivara

    49

    Quadro 22: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao doTerritrio Tabuleiros do Alto Parnaba 49Quadro 23: Sntese das Potencialidades Econmicas e das Atividades Carentes de Qualificao do

    Territrio Chapada das Mangabeiras50

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    SUMRIO

    LISTA DE SIGLAS 04

    LISTA DE QUADROS 05

    1 INTRODUO 071.1 Objetivos 08

    1.2 As Linhas Balizadoras da Investigao 09

    2 ANLISE DOS RESULTADOS 122.1 Territrio da Plancie Litornea 122.2 Territrio dos Cocais 152.3 Territrio dos Carnaubais 192.4 Territrio Entre Rios 222.5 Territrio Vale do Sambito 252.6 Territrio Vale do Rio Guaribas 282.7 Territrio Vale do Rio Canid 31

    2.8 Territrio Serra da Capivara 342.9 Territrio Vale dos Rios Piau e Itaueiras 382.10 Territrio Tabuleiros do Alto Parnaba 412.11 Territrio Chapada das Mangabeiras 44

    CONSIDERAES FINAIS 49

    APNDICE 53

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    1 INTRODUO

    O estudo sobre a identificao das potencialidades econmicas e dasnecessidades de qualificao de mo-de-obra no Estado do Piau fruto da avaliao de umconjunto de informaes disponibilizadas em documentos produzidos por diversas fontes,

    bem como resultante de levantamentos diretos realizados junto a diferentes entidades epessoas formadoras de opinio e responsveis pelo gerenciamento de organizaesgovernamentais ou no, sediadas em diferentes pontos do territrio piauiense.

    Partindo-se das informaes disponibilizadas nas diversas fontes e daprovocao feita pela Unidade Estadual do Servio Nacional de Emprego, procedeu-se auma anlise pormenorizada sobre suas consistncias, no sentido de avaliar de que formaestes dados se associam e explicam as vocaes e as formas como estas potencialidadesesto sendo exploradas e colocadas em benefcio da populao piauiense.

    Na linha de sustentao do presente estudo, foram tomadas ainda emconsiderao as polticas de capacitao levadas a cabo por parte de diversas instituiesque cumprem esta misso ao largo do territrio estadual, visando avaliar o impacto que

    estas iniciativas tm gerado em relao aos processos organizativos das atividades locais e,principalmente, se esto em consonncia com as demandas e costumes das comunidadespara as quais se organizam.

    Com o objetivo de dar um sentido organizativo consistente e compatibilizar aslinhas do estudo ao modelo de regionalizao proposto pela Secretaria do Planejamentopara o Estado do Piau, tomou-se como referencial geogrfico as unidades definidas comoTerritrios de Desenvolvimento e a partir das quais se elegeram dois municpios comorepresentantes, recaindo a escolha sobre o centro polarizador regional, em funo degravitarem sobre seus interesses os demais municpios e territrio. E supletivamente tomou-se outro municpio que, mesmo tendo suas atividades atreladas ao primeiro, destaca-se porum segmento econmico especfico ou por uma atividade sociocultural de grande

    atratividade populacional. importante se ressaltar que a excluso de Teresina se deu no por ela no se

    enquadrar nos critrios acima citados, mas porque o prprio demandante do estudodeclarou ter informaes suficientes para essa unidade geogrfica, e suas inquietaesestavam relacionadas aos demais ncleos urbanos do Estado.

    Feitos os necessrios ajustes e ponderadas as informaes disponveis,concebeu-se que o estudo teria seu foco voltado para o total do Estado, em face de as aesde planejamento terem como base toda sua rea geogrfica e no uma determinada unidademunicipal em especial. Com isto, o foco das investigaes foi dirigido aos municpiosconstantes do quadro 1.

    Tambm necessrio que se esclarea que os municpios relacionados foramescolhidos por conta da sua representatividade, no tendo sido adotado qualquerprocedimento amostral, de tal modo que os resultados apresentados no transcurso do textodevem ser avaliados com esta ressalva, de que as escolhas se deram por conta darepresentatividade no territrio e no contexto da regio na qual se acham inseridos.

    O relatrio referente a este estudo trata de uma abordagem de cunho qualitativo,em que foi utilizado como processo de abordagem e anlise dos dados o mtodo dainduo, isto em razo de permitir que se parta de um conjunto de observaes de fatos oufenmenos que se deseja conhecer e a partir das relaes que vo sendo estabelecidas entre

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    estes mesmos fatos, as concordncias, a consistncia, procede s necessriasgeneralizaes.

    Quadro 1: Municpios Focos da Investigao Segundo os Territrios de DesenvolvimentoTERRITRIO MUNICPIOS

    Plancie Litornea Parnaba e Cocal

    Cocais Piripiri e Esperantina

    Carnaubais Campo Maior e So Miguel do Tapuio

    Entre Rios gua Branca e Miguel Alves

    Vale do Sambito Valena do Piau e Santa Cruz dos Milagres

    Vale do Guaribas Picos e Paulistana

    Vale do Canind Oeiras e Simplcio Mendes

    Serra da Capivara So Raimundo Nonato e So Joo do Piau

    Vale dos Rios Piau e Itaueiras Floriano e Canto do Buriti

    Tabuleiros do Alto Parnaba Uruu e Guadalupe

    Chapada das Mangabeiras Corrente e Bom Jesus

    A particularidade desse mtodo de induo que as concluses obtidas podemlevar a resultados divergentes daqueles considerados nas premissas bsicas, pois a prpriaagregao de elementos complementares aos fatos em investigao vai direcionando asconcluses no rumo das evidncias constatadas em processo.

    O desenvolvimento do trabalho e os resultados alcanados surgiram dotratamento dos dados a partir de procedimentos estatsticos fundamentados na anlisedescritiva e na comparao dos dados com os registros documentais e com as evidnciasdescritas como hipteses de estudo.

    A coleta dos dados referenciados nas diversas sees do estudo foi realizada em

    dois momentos distintos: o primeiro atravs de consultas a documentos j socializados aopblico e que estabelecesse alguma relao com o objeto de estudo, caracterizando achamada fase da pesquisa documental; e o segundo e mais importante momento se deuatravs de observaes realizadas diretamente junto aos fatos e aos seususurios/beneficirios, para o que se trabalhou com questionrio, entrevista semi-estruturada e consulta a relatrios de entidade/instituies que tenham se envolvido com aquesto da qualificao de mo-de-obra em diferentes segmentos da atividade econmica,nos ltimos quatro anos.

    1.1 Objetivos

    A pesquisa teve como objetivo geral elaborar estudos relacionados spotencialidades produtivas e s carncias de mo-de-obra preparada para sua efetivaexplorao.

    Em termos especficos, o estudo visou:- ao mapeamento, segundo os territrios de desenvolvimento em que se acha

    regionalizado o Estado do Piau, das potencialidades econmicas em explorao oupassveis de serem exploradas;

    - elaborar estudo diagnstico da qualidade da mo-de-obra ocupada e noocupada, nas reas das potencialidades e compatveis com sua explorao, e

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    - identificar a necessidade de treinamentos voltados para a populao eadequados s exigncias e necessidades do mercado atual e futuro.

    Atendidas estas condicionantes, o estudo foi recomendado no sentido defundamentar a elaborao da proposta de trabalho na rea de qualificao de mo-de-obra,esta voltada para a compatibilizao de planos de desenvolvimento regionalizados e em

    consonncia com a dinmica da economia e populao estadual.Os motivos de ordem prtica que justificaram a necessidade desta pesquisa sefundamentaram na existncia de dados a respeito da absoro ou no da mo-de-obraqualificada pelo Servio Nacional de Emprego junto ao mercado de trabalho local, bemcomo em relao necessidade de treinamento em novas reas que se julguemconvenientes e compatveis com a dinmica da socioeconomia local e regional.

    O atendimento de demanda com tal magnitude exigiu, portanto, da equipetcnica responsvel pelo estudo a avaliao das diferentes variveis disponveis em estudosdistintos e sua compatibilizao com os objetivos acima propostos.

    1.2 As Linhas Balizadoras da Investigao

    Entre as vrias possibilidades que se apresentaram nos levantamentos iniciais,tomou-se como referencial o levantamento realizado pela Companhia de Desenvolvimentodo Vale do So Francisco e Parnaba CODEVASF, com vista elaborao do Plano deDesenvolvimento da Bacia do Parnaba PLANAP, que, entre as variveis estudadas,incluiu o inventrio das atividades realizadas em cada Territrio de Desenvolvimento,classificando-as em estagnadas, consolidadas, em expanso e novas tendncias que seapresentam em face das demandas de cada localidade.

    Partindo desse referencial e buscando adequ-lo ao acervo de dados disponveis e sexperincias fundamentais em estudos adicionais, elaboraram-se os quadros seguintes,cujas informaes foram tomadas como hipteses para confrontao com os resultados de

    novos levantamentos empreendidos nos respectivos territrios relacionados nos quadros aseguir:

    Quadro 2: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio da Plancie LitorneaAtividades consolidadas Novas tendncias

    Pesca artesanal PisciculturaCultivo da mandioca Extrativismo da carnabaExtrao de caranguejo Agricultura familiarBovinocultura do leite TurismoArroz irrigado OvinocaprinoculturaAgroindstria Artesanato

    Comrcio FruticulturaIndstria cermica CarciniculturaProcessamento de leite

    Quadro 3: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio Chapada das MangabeirasAtividades consolidadas Novas tendncias

    Bovinocultura de corte TurismoAgricultura empresarial Fruticultura

    Cultivo da mamona

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    Quadro 4: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio Vale dos Rios Piau e ItaueirasAtividades consolidadas Novas tendncias

    Avicultura Indstria qumica e farmacuticaAgricultura tradicional de sequeiro ApiculturaOvinocaprinocultura Cajucultura

    Comrcio e servios

    Cultivo da mamona

    Quadro 5: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio dos CocaisAtividades consolidadas Novas tendncias

    Turismo ApiculturaIndstria de confeces Fruticultura irrigada

    TurismoOvinocaprinoculturaExtrativismo mineralArtesanato

    Quadro 6: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio dos CarnaubaisAtividades consolidadas Novas tendncias

    Bovino de corte Piscicultura

    Apicultura

    Horticultura

    Avicultura

    Artesanato

    Fruticultura

    Extrativismo mineral

    Ovinocaprinocultura

    Cultivo da mamona

    Quadro 7: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio de Entre RiosAtividades consolidadas Novas tendncias

    Ovinocaprinocultura Suinocultura

    Avicultura Fruticultura

    Cultivo da cana-de-acar Apicultura

    Indstria de confeces Piscicultura

    Comrcio e servios Horticultura

    Agroindstria Turismo (eventos e negcios)

    Cermica

    Artesanato

    Quadro 8: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Alto Parnaba

    Atividades consolidadas Novas tendnciasAgricultura empresarial Cultivo do algodoBovinocultura de corte Ovinocaprinocultura

    PisciculturaBovinoculturaAgroindstria

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    Quadro 9: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Vale do SambitoAtividades consolidadas Novas tendncias

    Ovinocaprinocultura AgroindstriaArtesanatoFruticulturaHorticultura

    Cultivo da mamonaApiculturaPisciculturaCultivo da mandiocaTurismo

    Quadro 10: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Vale do Rio Canind

    Atividades consolidadas Novas tendncias

    Bovinocultura de corte Ovinocaprinocultura

    Extrativismo vegetal Apicultura

    Cajucultura

    Cultivo da mamona

    Quadro 11: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio do Vale do Rio GuaribasAtividades consolidadas Novas tendncias

    Apicultura Comrcio e servios

    Ovinocaprinocultura Turismo

    Cajucultura Extrao mineral

    Avicultura Piscicultura

    Quadro 12: Atividades Consolidadas e Novas Tendncias do Territrio da Serra da CapivaraAtividades consolidadas Novas tendncias

    Avicultura Turismo

    Fruticultura

    ArtesanatoMinerao

    ApiculturaFruticultura

    Ovinocaprinocultura

    Cultivo da mamona

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    2 ANLISE DOS RESULTADOS

    2.1 Territrio da Plancie Litornea

    A faixa territorial do Estado do Piau, caracterizada pelo Baixo Parnaba

    Piauiense e inserida no territrio da Plancie Litornea, desempenhou importante papel noprocesso de ocupao do espao estadual, isto em funo dos recursos naturais disponveise principalmente pelas condies favorveis navegao, que, alm do contato com oOceano Atlntico tinha a seu favor o extenso leito do rio Parnaba e seus vrios canais,possibilitaram a instalao de espaos estratgicos como o Porto das Barcas, no Municpiode Parnaba, base para exportaes dos produtos locais para outros estados e at para oexterior.

    Da metade do sculo XVII at as primeiras dcadas do sculo seguinte,Parnaba conheceu grande expanso comercial e industrial, motivada pelo adensamento daocupao da rea do Delta, fato que resultou na criao da Alfndega em 1817.

    Aps 1852, foram introduzidas e intensificadas novas formas de uso dos

    recursos naturais como babau e carnaba, passando a constituir-se, a partir do incio dosculo XIX, na principal atividade econmica do norte piauiense e seu entorno.O Territrio da Plancie Litornea, na parte piauiense, composto por 11

    municpios, onde, segundo estimativas do IBGE para o ano de 2006, residem 254.817habitantes, dos quais 198.939 com mais de 10 anos, e entre estes, 95.396, includos nacondio de economicamente ativos. Deste universo de economicamente ativos, 84.884considerados efetivamente ocupados e 10.512 moradores com mais de 10 anos, tidos comodesocupados. Os municpios que compem o territrio so: Cajueiro da Praia, Ilha Grande,Lus Correia, Parnaba, Bom Princpio do Piau, Buriti dos Lopes, Carabas do Piau,Caxing, Cocal, Cocal dos Alves e Murici dos Portelas.

    Os municpios escolhidos para representar o territrio nesta pesquisa foram

    Parnaba e Cocal.

    a) Potencialidades econmicas

    No que concerne s potencialidades econmicas, verificou-se, de acordo com osentrevistados, que Parnaba possui algumas potencialidades diferentes, considerando que um municpio economicamente mais dinmico. A agricultura basicamenteoperacionalizada nos Tabuleiros Litorneos, uma rea utilizada para produo irrigada dafruticulturacaju, melancia, acerola, goiaba, coco, mamo, ata e horticultura.

    Alm desses produtos, tambm so potencialidades o arroz irrigado e de mar.A pecuria trabalhada atravs da criao de gado bovino de leite e carcinicultura. Valesalientar que depois da comercializao do leite as maiores potencialidades so: turismo,artesanato e a pesca artesanal. Em Cocal, destacamos a agropecuria, sendo que naagricultura as culturas de milho, feijo, mandioca, castanha de caju, carnaba e cocobabau tm posio de destaque. J na pecuria, destacam-se o gado bovino de leite,ovinocaprinocultura e avinocultura.

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    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    As atividades efetivamente exploradas so extrao da castanha de caju, do cocobabau e da cera de carnaba. Os resultados dessas exploraes esto abaixo do esperadodevido ao no-acompanhamento tcnico, baixa tecnologia e parcos recursos financeiros

    para implemento das aes.c) Atividade econmica principal

    Sobre as principais atividades econmicas do territrio, foram apontadas asseguintes: pesca, agricultura de sequeiro, bovinocultura (com destaque para indstria doleite), fruticultura irrigada, turismo, artesanato, comrcio, servios, indstria da carnaba ede mveis.

    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    Para o futuro, espera-se que as seguintes atividades econmicas possam serexploradas: fruticultura, turismo (rural, urbano e ecolgico), artesanato, hortigrangeiro,apicultura e cajucultura.

    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    Quanto qualificao da mo-de-obra para a execuo das atividadeseconmicas citadas, todos foram unnimes em responder que os trabalhadores capacitadosso insuficientes. Complementaram que os trabalhadores aprenderam fazendo ouconheceram a atividade executada com os familiares, em outros estados ou regies paraonde migraram. Com rarssimas excees, alguns receberam capacitao. Para alguns dos

    entrevistados ainda muito pouco o nmero de pessoas inseridas no mercado de trabalhocom mo-de-obra qualificada. Esse nmero no atinge 10% da populao em atividade

    f) Atividades econmicas carentes de qualificao

    Mecnica e eletrnica de autos, gestor em atividades comerciais, bombeirohidrulico, metalrgicos e pedreiros, pintura, carpinteiro naval, garom, especialista emgastronomia, guia turstico, tcnico em refrigerao, operao e manuteno de mquinasagrcolas, hortalia irrigada, programao e manuteno de computador, agriculturaorgnica, empregado domstico, tcnicos em piscicultura, projetistas e tcnicos em gestorural.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    Em relao aos cursos oferecidos, a relao a seguir expressa os principais:atendimento ao cliente, conservao da forragem, capacitao para ADRs, higiene eordenha, planejando nosso empreendimento coletivo, despertando/praticando oassociativismo, estruturando e legalizando nosso empreendimento coletivo, manejoreprodutivo de bovino de leite, gerenciamento de pequenos negcios, tcnicas de vendas,crdito e cobranas, gesto de pessoal, licitao e contrato administrativo, aprendendo a

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    empreender para meio de hospedagem, ingls e italiano bsico para o turismo, marketingpara conquistar e manter cliente, garom e garonete, atendimento ao turista, pequenosnegcios, motivao, determinao de preos, embalagem, consultoria tecnolgica, turismopara pessoal de recepo, artesanato, agroecologia, informtica, montagem de computador,pinturas, cooperativismo, cajucultura, cajuna, doces, remdio caseiro, transformao da

    mandioca em farinha, horticultura, manejo de irrigao para fruticultura, alimentaoalternativa, vagonite, panificao, confeiteiro, costumizao, corte e costura, artes cnicas,reciclagem de papel/jornal, pintura, cabeleireiro, recepcionista de hotel, contabilidadebsica, eletricidade de automveis, refrigerao, acabamento de mveis, direo defensiva,apicultura, ovinocaprinocultura, sade produtiva da mulher e gesto sindical.

    h) Quantidade de pessoas atendidas

    Os cursos foram oferecidos basicamente pelo SEBRAE-PI e EMATER. Emtermos quantitativos estima-se que 3.786 pessoas foram atendidas. Os entrevistadossalientaram que, na maioria dos casos, os beneficiados dos cursos quase sempre so os

    mesmos.

    i)Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    No que se refere ao atendimento do pblico em suas expectativas, osentrevistados afirmaram que quando essa capacitao direcionada para um grupo querealmente trabalha na rea, os resultados so alvissareiros, pois a capacitao utilizada demaneira a atingir o mximo de produo. Muitos dos participantes se sentem insatisfeitosporque no encontram vagas no mercado de trabalho, dada a oferta de emprego no atender demanda.

    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    Mesmo com capacitao, muitas pessoas no encontram vaga no mercado detrabalho. Segundo os entrevistados, a proporo de pessoas que participa dos cursos e queconsegue algum emprego fica em torno de 10% da populao em atividade.

    l) Sobre a formao superior

    Quanto qualificao da mo-de-obra oferecida pelas universidades, osentrevistados disseram que alguns dos cursos j esto saturados. Como exemplo, citaram:Cincias Contbeis, Administrao, Economia e Pedagogia. No Municpio de Cocal, acomunidade acadmica para se qualificar busca vagas nas universidades de Parnaba,Piracuruca e/ou Viosa, no Cear.

    Segundo os entrevistados, os seguintes cursos superiores poderiam serinstalados na regio para dinamizar a economia: Administrao do Setor Pblico,Agronomia, Veterinria, Enfermagem, e outras licenciaturas.

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    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anos

    Segundo as respostas dos entrevistados, cerca de 35% da populao acima de 18anos est fora do mercado de trabalho.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    Indagados sobre qual o setor econmico que mais absorve mo-de-obra,responderam ser o comrcio, servios, agricultura e turismo.

    o) Salrio mdio

    Quando questionados sobre qual o valor mdio dos salrios pagos, em Parnabaafirmaram ser em mdia dois salrios mnimos, e em Cocal, um. Os valores distintosrefletem o grau de diferenciao econmica entre as duas cidades.

    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Quando abordados sobre as inovaes tecnolgicas, os entrevistados afirmaramque o uso do computador ainda no se popularizou. Sobre os servios de internet, observa-se uma adeso do pblico jovem atravs de lan houses. No que se refere ao uso do

    celular, este vem se popularizando, tendo o jovem como principal usurio.No que se refere ao uso de implementos agropecurios, os entrevistados foram

    taxativos em afirmar que o uso restrito a uma pequena parcela da populao. Omaquinrio mais utilizado o trator.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    Com referncia s novas descobertas tecnolgicas e seus benefcios para aqualidade de vida da populao, os pesquisados concordam que foi um grande avano, pois,quanto comunicao, as informaes chegam nos locais mais remotos e com rapidez.

    Salientaram que o computador e a internet facilitaram enormemente, pois trouxerapidez, eficincia e eficcia, alm de todos terem oportunidade de acessar e tomarconhecimento da administrao pblica, das notcias, editais, capacitao, entre outrascoisas. Em suma, essas inovaes tecnolgicas na medida que tornam as informaes maistransparentes, fortalecem o processo de democratizao.

    2.2 Territrio dos Cocais

    A histria do Territrio dos Cocais, ou de seus municpios mais antigos, estrelacionada colonizao dos portugueses e s fazendas de gado ali implantadas, tendo opovoamento de suas terras ocorrido a partir do sculo XVII.

    O Territrio dos Cocais est localizado na Macrorregio Meio-Norte, na poroCentro-Norte da bacia do rio Parnaba e conta com uma rea de 17.512,8 km e umapopulao estimada para 2006 de 367.796 habitantes.

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    Esse Territrio, na parte piauiense, composto por dois conjuntos deaglomerados municipais (22 municpios no total), onde se destacam por suas posiesestratgicas e pelos potenciais econmicos e funes polarizadoras, os Municpios dePiripiri e Esperantina. importante salientar o papel desempenhado pela cidade de Pedro IIcomo importante centro artesanal e pelas pedras preciosas (opalas) ali extradas.

    Os municpios que compem o territrio so: Barras, Batalha, Campo Largo doPiau, Esperantina, Joaquim Pires, Joca Marques, Luzilndia, Madeiro, Matias Olmpio,Morro do Chapu do Piau, Nossa Senhora dos Remdios, Porto, So Joo do Arraial,Brasileira, Domingos Mouro, Lagoa de So Francisco, Mlton Brando, Pedro II,Piracuruca, Piripiri, So Joo da Fronteira e So Jos do Divino.

    No aspecto turstico, destacam-se a prpria cidade de Pedro II, com seu festivalde inverno; Piripiri, com as belezas do aude Caldeiro; Piracuruca, com sua religiosidade,sem contar com o parque ecolgico estadual da Cachoeira do Urubu, situado no rio Long,entre Esperantina e Batalha e o Parque Nacional de Sete Cidades, com seus monumentosrochosos caprichosamente esculpidos pela natureza e as inscries rupestres nelesincrustados. Outro destaque nesta mesma cidade a minerao da ardsia, uma variedade

    de mrmore conhecida popularmente como Pedra de Piracuruca. A indstria de confecesem Piripiri possibilita ao municpio o turismo de negcios.Para atender aos anseios desta pesquisa, os municpios escolhidos para

    representar o territrio foram Piripiri e Esperantina.

    a) Potencialidades econmicas

    Em resposta questo que trata das principais potencialidades econmicas, oterritrio respondeu o seguinte: pecuria (caprino, ovino, apicultura, suno, aves e bovino),piscicultura, agricultura (arroz, feijo, milho e mandioca, horticultura), turismo, cana-de-acar, extrativismo da carnaba (cera e p), do buriti, do tucum e coco babau, fruticultura

    (cajucultura, melancia e plantao de banana irrigada), indstria, confeces, comrcioatacadista e varejista.

    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    Para os entrevistados a piscicultura, indstria de confeces e agricultura estosendo bem exploradas e as demais potencialidades, parcialmente.

    c) Atividade econmica principal

    No que diz respeito principal potencialidade econmica do(s) municpio(s), osentrevistados responderam: agricultura tradicional e irrigada, extrao vegetal, indstria deconfeces, comrcio.

    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    Indagados sobre as atividades com possibilidades de explorao no futuro, osentrevistados responderam: apicultura, o turismo de lazer e negcios, artesanato, criao degalinha caipira, cadeia produtiva da ovinocaprinocultura e da cana-de-acar.

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    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    No que diz respeito mo-de-obra qualificada, para a execuo das atividadeseconmicas citadas, os entrevistados responderam ainda estar muito aqum dasnecessidades. No caso especfico do rebanho ovinocaprino, o territrio requer capacitao e

    atualizao dos produtores para manuseio de equipamentos e aplicao de novastecnologias, melhoramento gentico e manejo adequado do rebanho.

    f) Atividades econmicas carentes de qualificao

    Quanto necessidade de qualificao de mo-de-obra para a prestao deservios, foram enfticos em citar: reparadores de aparelhos eletrodomsticos,eletroeletrnicos, eletricistas, operadores e manuteno de mquinas agrcolas, bombeirohidrulico, caldeireiro, pedreiro, marceneiro, mecnico em geral, montagem e reparao demicrocomputador, operador de mquina de costura comum, manuseador de agrotxicos,atendente ao cliente, vendedor, gestor de empresas, hoteleiro, serigrficos, artesos diversos

    (madeira, barro e tecido), horticultores, piscicultores e tcnicos em aproveitamento dopendculo do caju.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    A seguir apontamos, segundo os entrevistados, os cursos oferecidos no territriovisitado: flores de tecido; empreendedorismo; padeiro; confeiteiro; refrigerao;manuteno e reparo de microcomputador; reparo, desmontagem e montagem emeletrodomsticos; panificao; carpintaria; bordados: ponto de cruz, vagonite e outros;fabricao de cajuna; remdios caseiros; alimentao alternativa; fabricao de farinha;polticas pblicas; gesto sindical; caldeireiro; atendimento ao pblico; tcnicas de vendas;

    relaes interpessoais; apicultura; computao; reparo de motor a diesel; reparo de motorMWM e DWM; arranjo em EVA; croch; vitrificao; artesanato de jornal; embalador;tcnicas de administrao empresarial; eletricista; mecnica; manejo de criao decaprinos; associativismo e liderana; horticultura orgnica caseira; minicursos: preservaodo meio ambiente, organizao espacial, manejo sanitrio e nutricional de rebanhosbovinos/caprinos/ovinos, manejo alimentar para animais e roa orgnica familiar;cajucultura; piscicultura; ovinocaprinocultura; oratria; operao de mquinas de costura;informtica; gerenciamento de pequenos negcios; cooperativismo; manicura; depilao;dana e corporeidade; mecnica de mquina de costura; garom; cabeleireiro; enxoval debeb; arranjos florais; pintura em tela; pintura artesanal em tecido; pr-moldados;aplicao em pedrarias em roupas; docinhos e bolos confeitados; gesto bsica de crdito ecobrana; desenvolvimento de equipes; supervisor de produo; iniciando um pequenogrande negcio; serigrafia aplicada moda; modelagem industrial; bsico de secretariadoexecutivo; manejo de colmias; boas prticas de fabricao de mel; produo de rainhas.

    As entidades que ministraram os cursos acima citados foram: Prefeituras,SEBRAE, Centro de Educao Popular Esperantinense CEPES, SENAI, EMATER,CHRISFAPI e FETAG.

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    h) Quantidade de pessoas atendidas

    No que se refere ao nmero de pessoas capacitadas, no foi possvel aquantificao, considerando a ausncia de dados estatsticos.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativasCom relao s vocaes e necessidades de capacitao, a maioria dos

    entrevistados afirmou que sim, pois uma boa parte dos cursos foram direcionados paraatividades especficas.

    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    Indagados se as pessoas capacitadas encontram-se inseridas no mercado detrabalho, os entrevistados afirmaram que alguns dos capacitados j estavam atuando nomercado, os demais no esto por falta de polticas pblicas inclusivas, baixos recursos

    financeiros para investir no prprio negcio e outros por dficit na oferta de vagas nasempresas.

    l) Sobre a formao superior

    Quanto qualificao profissional de formao universitria e a outras agnciasformadoras, os entrevistados foram unnimes em dizer que os cursos oferecidos so deLicenciatura direcionados qualificao de professores. Algumas pessoas fizeram essescursos apenas para ter formao superior legalizada. Foi levantada a necessidade de se fazeruma nova discusso sobre a formao profissional considerando as potencialidades e o

    ensejo da populao do territrio.

    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anos

    No que tange questo que trata do desemprego de pessoas acima de 18 anos,no territrio, os entrevistados responderam, a princpio, ser um percentual considervel.Aps explicaes sobre a interpretao do que significa desemprego (pessoas no ocupadascom atividade remunerada), os entrevistados afirmaram que, em mdia, 40% da populaodo territrio com idade acima de 18 anos encontra-se desempregada.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    Para os entrevistados, os setores que mais absorvem mo-de-obra so ocomrcio e a agropecuria.

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    o) Salrio mdio

    Sobre o ganho financeiro, os entrevistados responderam que, em mdia, ostrabalhadores recebem um salrio mnimo. Embora, alguns trabalhadores no territriorecebam uma quantia abaixo do mnimo.

    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Sobre as inovaes tecnolgicas, como, por exemplo, na comunicao,utilizao de rdio, televiso, computador, internet, telefonia celular e convencional, osentrevistados afirmaram que, referente ao uso, o computador ainda no alcanou a grandemaioria da populao. Seu acesso restrito aos que possuem maior poder aquisitivo.

    J na utilizao dos servios de internet, especialmente o pblico jovem acessaas lan houses distribudas nos municpios, atravs de rdio ou antena. J o rdio, ateleviso e a telefonia, destacando-se o celular, tambm j atingem quase toda a populao,no esquecendo que o jovem o principal usurio.

    Quanto ao uso de implementos agropecurios, os entrevistados foram taxativosem afirmar que o uso restrito a uma pequena parcela da populao, sendo o mais usado otrator de arado. Suas afirmaes do conta de que a agropecuria encontra-se em estgiorudimentar, pois os produtores no tm acesso s condies financeiras para aquisiodesses implementos.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    Com referncia s novas descobertas tecnolgicas e seus benefcios para aqualidade de vida da populao, os entrevistados foram unnimes em afirmar que foi umgrande avano, pois, quanto comunicao, as informaes chegam nos locais mais

    remotos e com rapidez. Salientaram que o computador e a internet facilitaramenormemente, pois trouxe rapidez, eficincia e eficcia, alm de todos terem oportunidadede acessar e tomar conhecimento da administrao pblica, das notcias, editais,capacitao, dentre outros. Houve melhoria do conhecimento pessoal e elevao da auto-estima do usurio.

    2.3 Territrio dos Carnaubais

    O Territrio dos Carnaubais, situado na parte centro-norte do Estado,precisamente na macrorregio Meio-Norte, constitudo por 16 municpios, que se achamagrupados em dois importantes aglomerados, distribudos por uma rea de 19.732,98 Km,correspondentes a 7,8% da rea total do Estado. Os municpios que compem o territrioso: Boa Hora, Boqueiro do Piau, Cabeceiras do Piau, Campo Maior, Capito deCampos, Cocal de Telha, Jatob do Piau, Nossa Senhora de Nazar, Sigefredo Pacheco,Assuno do Piau, Buriti dos Montes, Castelo do Piau, Juazeiro do Piau, Novo SantoAntnio, So Joo da Serra, So Miguel do Piau.

    Do ponto de vista histrico, trata-se de uma regio marcante para o processo deocupao do espao piauiense, visto sediar duas das aglomeraes populacionais maisantigas do Piau, no caso, Campo Maior e Castelo do Piau (antiga Marvo), ambasfundadas em 1761.

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    Em relao ao quadro econmico, importante destacar o papel desempenhadopela pecuria bovina, caprina e ovina, especialmente a primeira que foi determinante noprocesso de povoamento e atualmente se encontra em decadncia. Outro elemento marcanteno territrio o peso que tem a extrao da cera da carnaba, produto que se constitui numdos principais itens das exportaes do Piau. Outro produto de exportao muito

    importante a ardsia ou Pedra de Castelo. A agroindstria canavieira uma atividadeconsolidada, na qual se destacam as rapaduras da cidade de Boa Hora e a cachaa deCastelo do Piau.

    Em relao ao quadro populacional, as estimativas do IBGE, para o ano de2006, indicam residirem nos seus 16 municpios 160.297 habitantes, dos quais 62.246considerados economicamente ativos e aproximadamente 4.421, desocupados. OsMunicpios de Campo Maior e So Miguel do Tapuio foram os escolhidos para representaro Territrio dos Carnaubais.

    a) Potencialidades econmicas

    Segundo as declaraes feitas na pesquisa direta realizada nessa regio conclui-se que o territrio tem suas potencialidades de referncias centradas principalmente naagropecuria cujo destaque a agricultura de subsistncia, na qual possui papel importanteo cultivo do feijo, milho, mandioca. Alguns produtores produzem a farinha de mandiocade boa qualidade, para consumo interno e exportao. A pecuria expressiva pelaovinocaprinocultura e a suinocultura.

    A extrao vegetal tambm merece o seu destaque, tendo a carnaba papelpreponderante, dela se comercializam o p aromatizado, a cera e a palha. Do tucumfabricam-se leos cosmticos, da palha desta palmeira so fabricados diversos produtosartesanais.

    Em se tratando de artesanato, muitas artes manuais so desenvolvidas com

    perspectivas de crescimento. Vrios grupos de trabalho fazem produtos base de fibras (redes, vassouras, cestos, etc.).Tambm so produzidos artigos atravs de bordados, croch,confeco em tecido, destacando-se a rede.

    No que se refere ao comrcio observou-se que o comrcio bem desenvolvido,atuando lojas de atacado e varejo. Em relao ao turismo a pesquisa constatou a presenado turismo urbano, ecoturismo e turismo de aventura, turismo religioso e rural. Agastronomia da regio tambm se destaca, sobretudo em Campo Maior, com sua tradicionalcarne-de-sol, conhecida internacionalmente.

    Outras potencialidades de menor porte tambm so representativas na regio,como a fruticultura, apicultura, indstria ceramista e piscicultura.

    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    Todas essas potencialidades esto sendo desenvolvidas.

    c) Atividade econmica principal

    A atividade econmica principal a extrao da carnaba, contudo, outrasatividades se destacam como, por exemplo, criao de ovinocaprinos, comrcio, indstriaceramista e agricultura baseada no cultivo de feijo.

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    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    No futuro, as seguintes atividades podem ser explorados no futuro no territrio,segundo os entrevistados: turismo rural Serra de Santo Antonio; turismo urbanoaproveitando os recursos hdricos; visitas ao monumento do Jenipapo em Campo Maior;

    compostagem e reciclagem do lixo; agronegcio da caprinocultura e piscicultura;beneficiamento do couro; prestao de servios de sade, educao e advocacia; avicultura;horticultura; agricultura irrigada; cotonicultura e cultivo da mamona.

    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    Em relao mo-obra capacitada, existe um nmero restrito para atender atoda a regio. No campo, o trabalho ainda feito de modo tradicional, existindo portantocarncia, principalmente para o desenvolvimento de novas tcnicas agrcolas. Em relaos atividades urbanas o problema tambm se repete.

    f) Atividades econmicas carentes de qualificao

    Praticamente em quase todas as atividades prestadoras de servios, verifica-secarncia de qualificao, dentre as mais importantes destacamos: edificaes (pedreiro,mestre-de-obra, pintor, carpinteiro); operador de mquinas agrcolas; promotor em vendas;garons, cozinheiras para restaurantes, bares e hotis; manicures e cabeleireiros,domsticas; operadores de informtica; mecnicos em geral e tcnicos agrcola.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    Os cursos de capacitao mais oferecidos foram: cabeleireiro, digitao, biscuit,

    manicure, bordado, macram, culinria, bombons, decopagem (pintura em madeira),tecelagem (confeco de redes em tecido e nylon), informtica, atendimento ao cliente,vendas, associativismo, aperfeioamento para garom, manejo de animais e aves (caprinos,ovinos e bovinos), bijuterias, alimentao alternativa, eletricista, mecnica de automveis,bombeiro hidrulico, panificao, fabricao de farinha, relaes humanas, hortalias,cooperativismo, piscicultura e oleicultura, tratamento de gua e construo de cisternas.

    Os cursos foram oferecidos pelo SEBRAE, SENAC e SENAR, Prefeitura,Critas e EMATER.

    h) Quantidade de pessoas atendidas

    No total foram contempladas aproximadamente 6.172 pessoas.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    As expectativas foram satisfeitas parcialmente porque na maioria dos casos oscursos oferecidos no atendem demanda, sobretudo em relao quantidade de vagasoferecidas.

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    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    A maioria dos participantes no conseguem colocao no mercado de trabalho.Contudo, os autnomos conseguem maior espao no mercado graas aos cursos oferecidos.

    l) Sobre a formao superiorA UESPI oferece atualmente os cursos de Pedagogia, Histria, Biologia,

    Computao. Existe em Campo Maior a Formao Superior a Distncia e uma faculdadeque funciona no sistema semipresencial. Segundo os entrevistados seria necessria aampliao da oferta de cursos nas reas de sade (Enfermagem, Medicina e EducaoFsica), Direito, Administrao de Empresas e do Setor Pblico, Turismo, Economia eAgronomia.

    Alm disso, ainda apontaram como necessria a formao em tcnicasagrcolas e zootecnia.

    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anos

    Mdia de desempregados maiores de 18 anos, segundo as informaes dosentrevistados: 82% no souberam informar; 6% afirmaram que so 70% da populao; 6%afirmaram que so 25% da populao; 6% afirmaram que so 50% da populao.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    O comrcio o maior empregador.

    o) Salrio mdio

    A mdia dos salrios pagos na regio o salrio mnimo.

    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Em relao ao uso e benefcio das novas tecnologias, os entrevistados afirmaramque tais recursos servem para melhorar a produtividade do trabalho.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    Sobre a relao entre qualidade de vida e uso de tecnologia, os entrevistadosresponderam que esses meios ampliam as oportunidades de conscientizao e informaoda populao.

    2.4 Territrio Entre Rios

    O Territrio Entre Rios est situado na Macrorregio Meio-Norte e compe-sede 30 municpios na parte piauiense, relacionados a seguir: Alto Long, Altos, Coivaras,Jos de Freitas, Pau dArco do Piau, Lagoa Alegre, Miguel Alves, Nazria do Piau,

    Teresina, Unio, Beneditinos, Curralinhos, Demerval Lobo, Lagoa do Piau, Miguel Leo,

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    Monsenhor Gil, Agricolndia, gua Branca, Amarante, Angical do Piau, Barro Duro,Hugo Napoleo, Jardim do Mulato, Lagoinha do Piau, Olho d'gua do Piau, Palmeirais,Passagem Franca do Piau, Regenerao, Santo Antnio dos Milagres, So Gonalo doPiau e So Pedro do Piau. Destacam-se os municpios de Teresina, Unio, Jos de Freitas,Altos e gua Branca, pela oferta e diversificao de servios e pela representatividade

    enquanto plos de convergncia comercial.Do ponto de vista da economia, o territrio apresenta um conjunto de atividadesdinmicas e economicamente consolidadas, em que podem ser encontrados produtos eservios de toda natureza. Neste sentido, a estrutura e a diversificao das potencialidadesmostram-se social e economicamente assimtricas em relao distribuio regional dosservios disponveis, sobretudo no municpio de Teresina, onde se destacam umasignificativa base industrial e um conjunto de servios nas rea do comrcio, educao,sade, administrao pblica, seguridade, intermediao financeira e turismo,especialmente o de negcios.

    No territrio Entre Rios, segundo estimativas do IBGE para 2006, residem1.141.028 habitantes, dos quais, 912.718 com mais de 10 anos e, entre estes, 481.028

    includos na condio de economicamente ativos, 411.983 considerados efetivamenteocupados e 69.046 moradores com mais de 10 anos, economicamente ativos tidos comodesocupados.

    Foram escolhidos os municpios de Miguel Alves e gua Branca pararepresentar o territrio.

    a) Potencialidades econmicas

    De acordo com o resultado obtido junto aos representantes dos setores daeconomia local, concluiu-se que as principais potencialidades econmicas deste territrioso: comrcio, agricultura familiar e irrigada (arroz, feijo, milho e mandioca), pecuria

    (caprino), avicultura, pesca artesanal, cajucultura, indstria de cermica e extrativismo dococo babau.

    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    Quanto explorao dessas atividades, os entrevistados responderam que estosendo exploradas efetivamente.

    c) Atividade econmica principal

    A atividade econmica principal o comrcio atacadista/varejista, contudo,destaca-se ainda o beneficiamento do arroz irrigado.

    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    No que diz respeito s atividades com possibilidades de serem exploradasfuturamente, foram citadas o artesanato, agricultura irrigada com outras culturas alm doarroz, pecuria (sunos e bovinos), avicultura, apicultura, aperfeioamento da cajucultura,turismo de lazer no rio parnaba, audes e lagoas.

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    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    Em relao a mo-de-obra capacitada, os entrevistados afirmaram existir umnmero restrito para atender regio.

    f) Atividades econmicas carentes de qualificaoAlguns entrevistados mencionaram a necessidade de qualificao nas seguintes

    atividades: bombeiros, eletricistas, reparadores de eletroeletrnicos, operadores demquinas agrcolas e industriais, mecnicos, parboilizadores e caldeiristas.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    Quanto aos cursos de capacitao oferecidos foram os seguintes: criao degalinha caipira, agente financeiro, arte em bijuterias, doces e salgados, cajuna,aproveitamento do pendnculo do caju, biscuit, cultivo de hortas, corte e costura, bordado,

    e cursos nas reas de sade, educao e comrcio.Estes cursos foram oferecidos pelos rgos: SEBRAE, SENAC, SENAI,EMATER e BNB.

    h) Quantidade de pessoas atendidas

    No que se refere quantidade de participantes cada curso atendia em mdia 25pessoas/ turmas.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    Para algumas pessoas essas capacitaes atenderam s necessidades.Salientamos que esses cursos foram realizados de acordo com a solicitao do pblicointeressado.

    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    Algumas dessas pessoas conseguiram trabalho. Outras aproveitaram essascapacitaes para se tornarem autnomas.

    l) Sobre a formao superior

    A respeito dos cursos de formao superior, a UESPI oferece atualmente cursosvoltados apenas para qualificao de professores. Foram sugeridos acrscimos de outroscursos como: Fsica, Qumica, Matemtica, Administrao de Empresas e do Setor Pbico,Turismo e ainda a instalao de laboratrios.

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    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anos

    Segundo os entrevistados quanto aos maiores de 18 anos desempregados, umpequeno grupo afirmou que seria em torno de 50% da populao. A maioria apresentourespostas diversificadas.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    Em relao ao setor econmico que mais absorve a mo-de-obra, osentrevistados responderam ser o comrcio, seguido da agropecuria.

    o) Salrio mdio

    O valor dos salrios pagos em mdia gira em torno do salrio mnimo.

    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Sobre as tecnologias, as opinies foram diferenciadas. Enfatizaram aimportncia no acesso s informaes, pesquisa e comunicao, assim como para acomercializao de produtos. Ainda afirmaram que algumas escolas pblicas j estoinformatizadas, melhorando o nvel de conhecimento dos alunos e do pblico interessado.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    Trouxe melhorias para a populao que se mantm atualizada em diferentestemas.

    2.5 Territrio Vale do SambitoO Territrio Vale do Sambito composto por 15 municpios, quase todos

    desmembrados da histrica cidade de Valena do Piau. Os municpios que compem oterritrio so: Aroazes, Prata do Piau, Santa Cruz dos Milagres, So Flix do Piau, SoMiguel da Baixa Grande, Barra d'Alcntara, Elesbo Veloso, Francinpolis, Inhuma,Ipiranga do Piau, Lagoa do Stio, Novo Oriente do Piau, Pimenteiras, Valena do Piau eVrzea Grande.

    Dez dos 15 municpios do Territrio tm sua maior populao na zona urbana,com destaque, neste item urbanizao, para Prata do Piau (76,68%), Valena com(70,95%) e Elesbo Veloso (67,54%). No conjunto, residem no territrio uma populao da

    ordem de 116.499 habitantes (estimativas para 2006).Esta pesquisa priorizou como representantes do territrio os municpios de

    Valena do Piau e Santa Cruz dos Milagres.

    a) Potencialidades econmicas

    De acordo com o resultado obtido junto aos representantes dos setores daeconomia local, concluiu-se que as principais potencialidades econmicas deste Territrioso: pecuria (destaque para caprinos), agricultura tradicional (milho, arroz, feijo e

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    mandioca), comrcio, turismo de lazer e turismo religioso, avicultura, apicultura,cajucultura, horticultura, prestao de servios, pesca tradicional, construo civil epotencial hdrico.

    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    Das atividades citadas, 78% dos entrevistados afirmaram que todas esto sendoexploradas efetivamente.

    c) Atividade econmica principal

    Dentre os entrevistados, 61% afirmaram ser o comrcio a principal atividadeeconmica do territrio.

    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    Quanto s atividades que podero ser exploradas futuramente, foram citadas:agricultura irrigada, horticultura irrigada, artesanato, beneficiamento da mandioca,piscicultura, arte musical, cultura da mamona, indstria de confeces.

    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    Quando perguntados se para estas atividades teriam mo-de-obra qualificada, amaioria dos entrevistados respondeu que no (72%).

    f) Atividades econmicas carentes de qualificao

    No que diz respeito carncia de qualificao de mo-de-obra, 78% dosentrevistados afirmaram que na rea de prestao de servios (eletricistas, bombeiros,reparadores de aparelhos domsticos, operadores de mquinas agrcolas, manuteno emontagem de computadores etc.), h carncia. Afirmaram que os profissionais das reascitadas que do assistncia aos municpios desse Territrio no participam de cursos decapacitao/qualificao.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    Quando questionados sobre os cursos de capacitao que foram oferecidos noterritrio nos ltimos quatro anos, os entrevistados citaram os seguintes cursos: relaeshumanas, corte e costura, bordados, croch, eletricista, cabeleireiro, manicure, artesanato(bucha vegetal, flores do campo e de palha de milho), reciclagem (garrafas pet), pintura emtecido, informtica, bijuterias, cajucultura, associativismo, horticultura, tica profissional,manejo de caprinos, ovinos, sunos e galinha caipira, turismo, piscicultura, culinria,secretariado, atendimento ao pblico, panificao, fabricao de sorvetes, biscuit,garom/garonete, biojias, medicamento caseiro, gerenciamento de negcios, etiqueta,bolos confeitados, bordados em pedrarias, doces e salgados, fabricao de imagens emgesso e tecelagem.

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    Os cursos foram ministrados pelos seguintes rgos: SEBRAE, Secretaria deTrabalho do Municpio, BNB, SINE, SERSOM, EMATER, SENAI, SENAC, Sindicato dosTrabalhadores Rurais, SENAR, Fundao Chico Amorim (ONG FUCHAN) e GovernosMunicipal, Estadual e Federal.

    h) Quantidade de pessoas atendidasNo que concerne ao nmero de pessoas beneficiadas nos vrios cursos de

    capacitao, 50% dos entrevistados responderam que h uma variao entre 25 a 30 pessoaspor turma, no sabendo precisar o total de turmas.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    Com relao s capacitaes, 67% dos entrevistados dizem ter atendido svocaes/necessidades da populao local.

    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    Ainda com relao aos cursos de capacitao, 33% dos entrevistados afirmaramque as pessoas capacitadas foram inseridas no mercado de trabalho, 33% no souberamquantificar e o restante apresentou respostas variadas.

    l) Sobre a formao superior

    Quanto aos cursos de formao superior: Pedagogia, Matemtica (perodoregular), Licenciatura em Educao Fsica, Ingls e Pedagogia (perodo especial) oferecidospela Universidade Estadual, os entrevistados mostraram-se insatisfeitos. Foram citados os

    Cursos de Informtica, Turismo, Administrao, Sistemas de Informao e CinciasContbeis, como sendo uma necessidade para a formao de novos profissionais.

    Em se tratando do Municpio de Santa Cruz dos Milagres, a realidade difere doMunicpio de Valena, haja vista que no municpio anteriormente citado no existemCursos de Formao Superior.

    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anos

    Os entrevistados estimaram existir no Territrio 44% de pessoas desocupadasmaiores de 18 (dezoito) anos, e o restante dos entrevistados deram respostas variadas.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    Com relao ao setor econmico que mais absorve a mo-de-obra da populaolocal, 50% dos entrevistados afirmaram ser o Servio Pblico, seguido do Comrcio (28%).

    o) Salrio mdio

    Quando questionados sobre o valor mdio de salrios pagos no territrio, amaioria (78%) afirmou ser de um salrio mnimo.

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    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Segundo os entrevistados, de modo geral, ainda muito tmida a evoluodestas novas tecnologias, tendo em vista que o acesso restrito aos rgos pblicos e aalguns comrcios. No territrio, existe uma particularidade no Municpio de Santa Cruz dos

    Milagres, pois h uma escola pblica municipal equipada com alguns computadores queatendem alunos da 4 a 8 sries com noes bsicas de informtica, e tambm a popularessob condio de pagamento de uma pequena taxa.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    De acordo com os entrevistados, o avano das tecnologias trouxe algumasmelhorias na qualidade de vida da populao local, visto que o acesso s informaes ficoumais fcil tanto na rea de trabalho quanto na rea educacional.

    2.6 Territrio Vale do Rio Guaribas

    O Territrio Vale do Rio Guaribas caracterizado por sua insero na rea dosemi-rido nordestino. O processo de ocupao teve incio com os indgenas da tribo dosJaics, que ocuparam a regio antes mesmo da chegada dos portugueses ao Brasil. Em1762, a populao indgena era de aproximadamente 300 habitantes, contando-se 28moradias, fato que motivou a construo de duas escolas e uma capela em 1767.Posteriormente deu-se a instalao da Freguesia de Cajueiro (1801), depois Vila de Jaics(1832) e, finalmente, Cidade de Jaics em 1889. Em 1890 foi criado o Municpio de Picos,ambos desmembrados do Municpio de Oeiras. A criao de novos municpios verificou -se somente a partir de 1938.

    O territrio composto por 37 municpios e, segundo estimativa do IBGE,residem 318.142 habitantes, dos quais 250.908, com mais de 10 anos de idade e, entreestes, 127.493 classificados como economicamente ativos, destes 117.728 so consideradosefetivamente ocupados e 9.765 encontram-se na condio de desocupados.

    Os municpios que compem o territrio so: Aroeiras do Itaim, Bocaina, DomExpedito lopes, Geminiano, Itainpolis, Paquet, Picos, Santana do Piau, Santo Antnio deLisboa, So Joo da Canabrava, So Jos do Piau, So Lus do Piau, Sussuapara, VeraMendes, Belm do Piau, Caldeiro Grande do Piau, Francisco Macedo, Jaics,Marcolndia, Massap do Piau, Padre Marcos, Simes, Acau, Betnia do Piau, Caridadedo Piau, Curral Novo do Piau, Jacobina do Piau, Patos do Piau, Paulistana, QueimadaNova, Alagoinha do Piau, Alegrete do Piau, Campo Grande do Piau, Francisco Santos,

    Fronteiras, Monsenhor Hiplito, Pio IX, So Julio e Vila Nova do Piau.Os Municpios de Picos e Paulistana foram os escolhidos para representar oterritrio.

    a) Potencialidades econmicas

    De acordo com o resultado obtido junto aos representantes dos setores daeconomia local, concluiu-se que as principais potencialidades econmicas deste territrioso: pecuria (grande e pequeno porte), agricultura tradicional (milho, feijo e mandioca),

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    agricultura irrigada, comrcio, avicultura, apicultura, fruticultura, produo de alho,minerao, indstria de mveis, produo de gado leiteiro, piscicultura, hortalias,artesanato, extrativismo, prestao de servios (sade e educao), construo civil,indstria de confeces, ceramista e derivados do leite.

    b) Potencialidades efetivamente exploradasDas atividades citadas, todas esto sendo exploradas efetivamente.

    c) Atividade econmica principal

    Os entrevistados responderam ser o comrcio a principal atividade econmica.

    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    Quanto s atividades que podero ser exploradas futuramente, foram citadas:

    beneficiamento do mrmore e do ferro, frigorfico, indstria do caju, mandioca e dopescado, indstria de bebidas, indstria txtil, indstria de peas automotivas, fbrica derao, fbrica de remdios fitoterpicos e cosmticos, gastronomia, medicina alternativa,extrao da vermiculita, pastagem, e carpintaria.

    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    Quando perguntados se para estas atividades teriam mo-de-obra qualificada, amaioria dos entrevistados respondeu que no.

    f) Atividades econmicas carentes de qualificaoNo que diz respeito carncia de qualificao de mo-de-obra, 58% dos

    entrevistados afirmaram que na rea de prestao de servios (eletricistas, bombeiros,reparadores de aparelhos domsticos, operadores de mquinas agrcolas, informtica,tcnicas em aproveitamento da cajucultura etc.), h carncia. Os profissionais das reascitadas que do assistncia aos municpios desse territrio tm formao emprica, notendo, assim, cursos de capacitao/qualificao.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    Quando questionados sobre os cursos de capacitao que foram oferecidos noTerritrio nos ltimos quatro anos, os entrevistados citaram os seguintes cursos: mecnicaem geral, corte e costura, ajudante de pedreiro, artesanato, informtica, msica,piscicultura, apicultura, cooperativismo, organizao da produo, tcnica de vendas,panificao, biscuit, vagonite, croch, tric, reciclagem de papel, enxoval para beb,salgados, bombons de chocolate, bijuterias, manicure, multimistura, alimentaoalternativa, doces, bolos confeitados, cajucultura, ovinocaprinocultura, produo de cajuna,atendimento ao cliente, produo de abelha rainha, colheita, gesto e custo apcola,cooperativismo, empreendedorismo, exportao, manejo e conservao do solo,

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    conservao de peles, produtos de higiene e beleza, gesto de recursos hdricos,horticultura, depilao, tcnicas de churrasco, embalagem do mel, pintura em tecido,biscoito caseiro, confeces de bolsa, serigrafia, culinria em ovinocaprinos e bombeiro.

    Os cursos foram ministrados pelos seguintes rgos: SEBRAE, BNB, SINE, SAS,EMATER, SENAI, SESI, PCPR, PRONAF, FETAG, EMBRAPA, EMPRETEC, SEST

    SENAT, SENAR, Fundao Lindolfo Silva e Governos Municipal, Estadual e Federal.h) Quantidade de pessoas atendidas

    No que concerne ao nmero de pessoas beneficiadas nos vrios cursos, osentrevistados responderam que tal nmero ficaria entre 20 a 30 pessoas por turma.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    Com relao s capacitaes, os entrevistados responderam atender svocaes/necessidades da populao local.

    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    Ainda com relao aos cursos de capacitao, os entrevistados afirmaram que amaioria das pessoas capacitadas foi inserida no mercado de trabalho.

    l) Sobre a formao superior

    Quanto aos cursos de formao superior: Educao Fsica, Biologia, Pedagogia,Matemtica, Histria, Geografia, Agronomia, Administrao, Cincias Contbeis,Comunicao Social, Direito, Jornalismo, Enfermagem e Letras, oferecidos pelas

    Universidades Estadual e Federal e Faculdades Privadas, os entrevistados mostraram-sesatisfeitos. Foram citados os cursos de Bioqumica, Administrao de Empresas e do SetorPblico, Turismo, Servio Social e os cursos de ps-graduao em: Gesto Pblica,Polticas Pblicas e Educao Especial como sendo uma necessidade para a formao denovos profissionais.

    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anos

    Grande parte dos entrevistados estimou existir no territrio entre 25% a 60% depessoas desocupadas maiores de 18 anos, outra respondeu no saber dizer em nmeros, masque tem muita gente. E o restante deu respostas variadas.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    Com relao ao setor econmico que mais absorve a mo-de-obra da populaolocal, os entrevistados afirmaram ser o comrcio, seguido do servio pblico.

    o) Salrio mdio

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    Quando questionados sobre o valor mdio de salrios pagos no territrio, amaioria afirmou ser de um salrio mnimo.

    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Em relao s novas tecnologias, os entrevistados afirmaram ser de grandeimportncia, porque o uso do computador e o acesso internet facilitaram a vida da classeempresarial, agilizando as transaes comerciais, na rea da educao para pesquisas eestudos e para a populao de modo geral, obtendo-se maiores informaes com rapidez.

    No setor pblico e na rea comercial essas tecnologias j so uma realidade, vistoque o computador e o acesso internet so utilizados em grande escala.

    O territrio tambm dispe de vrias escolas particulares para capacitao dapopulao local e de lan houses destinadas ao entretenimento e ao lazer. Apesar da

    popularizao das informaes atravs de lan houses, o acesso ainda muito limitado

    para populao de baixa renda. Contudo, ainda existe carncia com relao ao acesso stecnologias. Quanto ao uso de mquinas agrcolas informatizadas, o uso ainda muito

    restrito.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    De acordo com os entrevistados, o avano dessas tecnologias trouxe melhoriasna qualidade de vida da populao local, visto que a internet uma fonte de pesquisa.

    2.7 Territrio Vale do Rio Canind

    A configurao histrica do Territrio Vale do Canind, est intrinsecamente

    vinculada ao Municpio de Oeiras, que remete sua histria ao sculo XVIII, sendo estaconsiderada a cidade mais antiga do Piau e de onde se iniciou o povoamento de outrascidades piauienses.

    O Territrio Vale do Rio Canind considerado o bero do processo histricoda populao piauiense, pois muitos dos fatos histricos do Piau se originaram desteterritrio, onde est Oeiras, a primeira Capital do Piau. O Territrio do Vale do RioCanind abrange 14.257,12km (4,3%) da rea total da bacia do Parnaba. composto pordois Aglomerados: AG-15 com 11 municpios e AG-16, com 08, todos eles pertencentes aoEstado do Piau.

    Os municpios que compem o territrio so: Cajazeiras do Piau, Colnia doPiau, Oeiras, Santa Cruz do Piau, Santa Rosa do Piau, So Francisco do Piau, So Jooda Varjota, Tanque do Piau e Wall Ferraz, Bela Vista do Piau, Campinas do Piau,Conceio do Canind, Floresta do Piau, Isaas Coelho, Santo Incio do Piau, SoFrancisco de Assis do Piau e Simplcio Mendes.

    A populao total do territrio, segundo informaes do IBGE 2000, de123.537habitantes, predominando a populao rural, com 54,9%, num total de 67.875hab.,contra 55.662 da zona urbana.

    Os municpios escolhidos para representar o territrio foram Simplcio Mendese Oeiras. Alm das encontradas nesses municpios, as atividades como produo de gado

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    leiteiro e minerao da argila branca e vermelha, se revelam como promissoras para ofuturo no territrio.

    a) Potencialidades econmicas

    Em resposta questo que trata das principais potencialidades econmicas, asrespostas foram as seguintes: agricultura familiar (milho, feijo, mandioca), fruticultura,pecuria (bovino, ovinocaprinocultura), criao de galinha caipira, apicultura, comrcio eservios.

    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    Indagados se estas potencialidades esto sendo efetivamente exploradas aresposta foi parcialmente.

    c) Atividade econmica principal

    Questionados sobre qual a principal atividade econmica do territrio, asrespostas foram: agropecuria, apicultura, comrcio, cajucultura, artesanato, criao degalinha caipira e a pecuria de leite ( comercializao e produo).

    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    No tocante a outras atividades do territrio que podero ser exploradas nofuturo, os entrevistados afirmaram ser: A suinocultura, produo de derivados do leite,ovinocaprinocultura, piscicultura, fruticultura e horticultura irrigadas, agricultura orgnica,agroecologia, turismo, artesanato e apicultura.

    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    Com relao a mo-de-obra capacitada para a execuo das atividades citadas,no territrio, em ambos os municpios, a maioria dos entrevistados respondeu no, pois aoferta de cursos ministrados no atende a todo o pblico interessado.

    f) Atividades econmicas carentes de qualificao

    No que tange a carncias para a qualificao de mo-de-obra, na rea de

    prestao de servios no territrio, falta eletromecnicos, pedreiros, manuteno eoperadores de mquinas agrcolas e de microcomputadores, eletricistas, carpinteiros,marceneiros, atendentes de consultrios, esteticistas facial, mecnicos de motor a gasolina ea diesel, tcnicos de aparelhos domsticos, bombeiros hidrulico, serralheiros, garons,atendentes comercial, recepcionistas e artesos.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

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    Os seguintes cursos foram oferecidos: Cajucultura, tcnicas agrcolas,agroecologia, tecnologia de conservao do solo e captao de gua, experincia doConsrcio Intermunicipal e dos Agentes de Desenvolvimento Rural, (ADRs), elaborao deprojetos (teoria e prtica), discusso sobre desenvolvimento territorial, exerccio paraelaborao do projeto da Unidade Familiar e de projetos de crditos em assentamentos, uso

    e manejo do solo, abordagem comunitria, processos hdricos da regio e os cicloseconmicos, avicultura, caprinocultura, prtica de manejo, reproduo, alimentao(silagem) e sanidade animal, apicultura (produo de rainhas), panificao, doces esalgados, bordados, vagonite, biscuit, macram, reciclagem, pintura em tecidos e croch,cabeleireiro, manicure, computao (operadores de micro e internet), programao,eletricista predial, eletrnica, corte e costura, material de higiene e limpeza, atendimento aopblico e laboratrio, cooperativismo, associativismo, gesto empresarial e sindical,polticas pblicas, legislao trabalhista. Produo textual, oratria e tcnicas de falar empblico.

    h) Quantidade de pessoas atendidas

    Com referncia quantidade de pessoas beneficiadas com os cursos decapacitao, no foi possvel quantificar, visto que as informaes apontam para a repetiode candidatos na maioria dos cursos e, em alguns casos, h tambm desistncia por partedos capacitandos, por conta da falta de perspectivas de aproveitamento no mercado detrabalho local e de, como j citado antes, condies financeiras para a execuo dasatividades.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    Indagados se as capacitaes oferecidas atenderam s vocaes e necessidades

    do territrio, a maioria dos entrevistados respondeu sim, apenas para a rea de informtica.Nas demais reas, h carncia de cursos, vagas e divulgao.

    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    No que trata da insero das pessoas capacitadas no mercado de trabalho local,constatou-se que uns 50% da rea de informtica, especialmente no setor do comrcio,esto inseridas, mas as outras atividades, dependem de muitos fatores, como oportunidades,comodismo, investimentos, conscientizao e at questes climticas afetam a esse pblico.

    l) Sobre a formao superior

    Quanto qualificao profissional oferecida pelas Universidades e outrasagncias formadoras, se esto atendendo s necessidades do territrio, os entrevistadosresponderam que h falta de qualificao para lidar com o elenco de atividades do setorprimrio.

    Os cursos ministrados atualmente so: Cincias Fsicas, Qumicas, Biolgicas eMatemtica. A modalidade ofertada excludente, uma vez que o acesso garantidosomente via instituio para qualificao de professores, embora a Universidade Abertaesteja inscrevendo candidatos para os cursos: Matemtica, Qumica e Administrao. De

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    acordo com a opinio do prefeito, os cursos ministrados neste municpio foram oferecidosbaseados nas necessidades da regio.

    No Municpio de Oeiras, so oferecidos cursos de licenciaturas paraqualificao de professores, havendo necessidade de expanso de vagas.

    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anosCom relao estimativa do nmero de pessoas maiores de 18 anos,

    desempregadas/desocupadas no territrio, os entrevistados afirmaram existir 55%.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    No tocante a esta questo foram citados: agropecuria, servio pblico,comrcio e temporariamente a construo civil.

    o) Salrio mdio

    No que tange ao valor mdio dos salrios pagos, segundo os entrevistados, emmdia o salrio mnimo.

    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Indagados sobre uso e benefcios de tecnologias (computadores, acesso internet, implementos agropecurios etc.), registrou-se que os benefcios so amplos enecessrios, porm o uso ainda incipiente, no caso dos implementos agropecurios sorestritos a uma pequena parcela dos trabalhadores, por fatores como falta de condiesfinanceiras e polticas pblicas. Sobre os meios de comunicao, estes trazem benefcios,

    como ampliao dos canais de informao.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    Com referncia melhoria da qualidade de vida da populao, proporcionadapor estas novas descobertas, segundos os entrevistados, sim, trouxe agilidade e qualidadenos trabalhos com menos esforos humanos; ampliou conhecimentos; rapidez e eficcia deinformaes; capacitao, incluso digital e melhora de auto-estima.

    2.8 Territrio Serra Capivara

    O Territrio da Serra da Capivara composto por dois Aglomerados: o AG 17, com 10 municpios, e o AG18, com oito municpios no Estado do Piau.

    Os municpios que compem o territrio so: Campo Alegre do Fidalgo,Capito Gervsio Oliveira, Joo Costa, Lagoa do Barro do Piau, So Joo do Piau, Ansiode Abreu, Bonfim do Piau, Caracol, Guaribas, Jurema, So Braz do Piau, Vrzea Branca,Coronel Jos Dias, Dom Inocncio, Dirceu Arcoverde, Fartura do Piau, So Loureno doPiau e So Raimundo Nonato.

    Da populao do Territrio, 63% moram na zona rural. Ressalte-se que omunicpio que apresenta a maior densidade demogrfica Ansio de Abreu, com

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    21,9 habitantes para uma rea de 327km. A menor densidade pertence ao Municpiode Guaribas, 1,1 habitante para uma rea de 4.280km, mesmo sendo este o maiormunicpio do territrio em extenso.

    So Raimundo Nonato e So Joo do Piau foram os municpios escolhidos pararepresentar o territrio. Alm das encontradas nesses municpios, as atividades como

    ovinocaprinocultura, fruticultura irrigada, comrcio e turismo se revelam como promissoraspara o futuro no territrio.

    a) Potencialidades econmicas

    Em resposta questo que trata das principais potencialidades econmicas, osentrevistados destacaram as seguintes atividades: ovinocaprinocultura, apicultura,agricultura de sequeiro (fava, feijo), cajucultura, turismo, artesanato, bovinocultura,piscicultura, comrcio e agricultura irrigada.

    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    Para esta questo a resposta foi a seguinte: artesanato, turismo e agricultura.

    c) Atividade econmica principal

    No que diz respeito principal atividade econmica, destacaram-se aagricultura, (cultivo do feijo-de-corda), cajucultura, comrcio e ovinocaprinocultura.

    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    Indagados sobre as atividades com possibilidades de explorao no futuro, osentrevistados responderam: entretenimento noturno, ampliao da atividade artesanal,apicultura, utilizando os recursos hdricos abundantes, o turismo aqutico, a piscicultura, aagricultura e fruticultura irrigadas, cultivo da mamona, criao de aves.

    e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades econmicascitadas

    No que diz respeito mo-de-obra qualificada, para a execuo das atividadeseconmicas citadas, os entrevistados responderam ainda estar muito aqum das

    necessidades.O territrio requer capacitao e atualizao dos produtores para manuseio deequipamentos e aplicao de novas tecnologias, melhoramento gentico e manejo adequadodo rebanho ovinocaprino e bovino. Com relao apicultura foi levantada a necessidade decapacitao para os produtores no que se refere preservao e multiplicao dos ninhosnos apirios, cuidados no perodo de estiagem, quanto alimentao entre outros.

    f) Atividades econmicas carentes de qualificao

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    Quanto ao turismo, foram apontadas como carncias: capacitao parafuncionrios da rede hoteleira, bares, comrcio, preparao de alimentos, guias tursticos,taxistas/mototaxistas.

    Quanto necessidade de qualificao de mo-de-obra para a prestao deservios, foram enfticos em citar: reparadores de aparelhos eletrodomsticos,

    eletroeletrnicos e hospitalares; eletricistas, operadores e manuteno de mquinasagrcolas, marceneiro, carpinteiro, bombeiro, pedreiro, azulejista (profissional especializadoem acabamento de construo como piso e revestimento), pintor, mecnico, montagem ereparao de microcomputador, de atendimento ao turista, e relaes humanas para osprofissionais de sade, automecnico; recuperao/manuteno de bombas hidrulicas,serralheiro e sapateiro.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    A arte cermica (utenslios domsticos e decorao), palha de milho (flores,arranjos, bolsas e bas, porta-jias, embalagem para presentes); caro (redes, tapetes,

    cortinas); biojias sementes regionais (colares, brincos e pulseiras), palha de carnaba(chapus, bolsas, tapetes etc.); bolsas de couro, bordados (vagonite, ponto de cruz e taboa);arranjos florais; confeco de tapetes com retalho, reaproveitamento de material,embalagem pet; bordado em pedrarias; biscuit, bijuterias, croch, entrelaado em fitas,fuxico, embalagem para presentes, remdio caseiro e pintura em tecidos; doces e salgados,arte culinria e biscoito caseiro; gelia e bombons recheados, aproveitamento do caju(sucos e cajuna), manicure e garom, pedreiro, construo de cisternas; atendimento aopblico; cabeleireiro; secretariado; montagem e manuteno de microcomputador,informtica; identificao, conservao e recuperao dos stios arqueolgicos, guiastursticos, atendente ao pblico visitante/turista; gesto dos recursos do PRONAF e gestosindical; ovinocaprinocultura, piscicultura, horticultura, cajucultura e apicultura.

    h) Quantidade de pessoas atendidas

    No que se refere ao nmero de pessoas capacitadas, no foi possvel aquantificao, considerando que, segundo informaes, os capacitandos so na grandemaioria os mesmos e, em alguns casos, desistem antes da concluso dos cursos.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    Muitos desistem dos cursos por conta da ausncia de perspectivas doaproveitamento do curso para o mercado de trabalho. Outro reclame foi sobre a limitaodo nmero de vagas e falta de divulgao que dificultam o acesso dos postulantes. Houvetambm descontinuidade por parte das pessoas que esto inseridas em projetos.

    j) Pessoas capacitadas e colocao no mercado de trabalho

    Indagados se as pessoas capacitadas encontram-se inseridas no mercado detrabalho, os entrevistados afirmaram que apenas 35% dos capacitados esto atuando nomercado, os demais no esto por falta de polticas pblicas inclusivas, baixos recursos

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    financeiros para investir no prprio negcio e outros por dficit na oferta de vagas nasempresas.

    l) Sobre a formao superior

    Quanto qualificao profissional de formao universitria e outras agnciasformadoras, os entrevistados foram unnimes em dizer que os cursos oferecidos so delicenciaturas direcionados qualificao de professores. Os seguintes cursos foramapontados como necessrios para a regio:

    Nvel Superior: Direito, Enfermagem, Veterinria, Administrao,Contabilidade, Sistema de Informao, Agronomia, Engenheiro Florestal, Turismo,Zootecnia, Agrimensura, Ingls, Espanhol, Qumica, Pedagogia e Psicologia.

    Nvel Profissionalizante: tcnicas agrcolas, tcnico em gesto ambiental,designer, informtica, eletrnica, mecnica e tcnico em enfermagem.

    m) Estimativa de desempregados acima de 18 anos

    No que tange questo que trata do desemprego de pessoas acima de 18 anos noterritrio, os entrevistados responderam ser um percentual em torno de 27% da populaodo territrio.

    n) Setor econmico que mais absorve mo-de-obra

    Para os entrevistados, os setores que mais absorvem mo-de-obra so comrcio

    (alimentao, bebidas, vesturio e artesanato), agropecuria, setor pblico e construocivil.

    o) Salrio mdio

    Sobre o ganho financeiro, em salrio mnimo, os entrevistados responderam queos trabalhadores recebem em mdia um salrio mnimo.

    p) Uso e benefcios de novas tecnologias

    Quando abordados sobre as inovaes tecnolgicas na comunicao, comoutilizao de rdio, televiso, computador, internet, telefonia celular e convencional, osentrevistados concluram que ainda precisam ser popularizados. No que se refere ao uso deimplementos agropecurios o uso restrito a uma pequena parcela da populao, sendo otrator o mecanismo mais utilizado.

    q) Descobertas tecnolgicas e qualidade de vida

    Sobre esse aspecto concluram que tais recursos ampliam quantitativamente/qualitativamente as informaes populao.

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    2.9 Territrio Vales dos Rios Piau e Itaueiras

    O Territrio Vale dos Rios Piau e Itaueiras est localizado na Macrorregio deDesenvolvimento do Cerrado Piauiense. Formado por 22 municpios, sendo 19 do ladopiauiense e trs do lado maranhense. Os municpios piauienses so os seguintes: Arraial,Floriano, Francisco Ayres, Nazar do Piau, Nova Santa Rita, Paes Landim, PedroLaurentino, Ribeira do Piau, Socorro do Piau, So Jos do Peixe, So Miguel do Fidalgo,Brejo do Piau, Canto do Buriti, Flores do Piau, Itaueira, Paje do Piau, Pavussu, RioGrande do Piau e Tamboril do Piau.

    A cidade de Floriano, conhecida como Princesa do Sul, est localizada namargem do rio Parnaba. Suas origens remontam ao ciclo do gado, no sculo XVII, e aimplantao do Centro Experimental de Formao Agrcola em 1873 foi de fundamentalimportncia para o seu povoamento. Com a criao de um Porto Fluvial, a cidade progrediurapidamente, visto que na poca o rio era a via principal de transporte e comunicao noEstado.

    O Territrio Vale dos Rios Piau e Itaueiras no Piau, segundo estimativas do

    IBGE, residem 153.104 habitantes, dos quais 121.271 com mais de 10 anos e, entre estes,61.364 includos na condio de economicamente ativos, 56.433 so consideradosefetivamente ocupados e 4.931 moradores com mais de 10 anos, economicamente ativos,tidos como desocupados.

    Os municpios escolhidos para representar o territrio so Floriano e Canto doBuriti. Alm das encontradas nesses municpios, as atividades como produo da cana-de-acar, pinho manso, florestamento e piscicultura se revelam como promissoras para ofuturo no territrio.

    a) Potencialidades econmicas

    De acordo com o resultado obtido junto aos representantes dos setores daeconomia local, concluiu-se que as principais potencialidades econmicas deste territrioso: comrcio, agricultura familiar (milho, arroz, feijo, algodo), cajucultura, apicultura,pecuria (grande e pequeno porte), fruticultura (banana, melo, abacaxi e mamo),extrativismo (babau e tucum), hortifrutigranjeiros, artesanato, turismo, servios (sade eeducao) e um grande potencial hdrico. Vale ressaltar que no Municpio de Canto doBuriti est despontando como um grande potencial a cultura da mamona, atravs daagricultura familiar para abastecer a fbrica Brasil Ecodiesel, instalada na cidade deFloriano, para a produo do biodiesel.

    b) Potencialidades efetivamente exploradas

    Dessas atividades, o comrcio, fruticultura irrigada, a agricultura tradicional e acajucultura (comercializao da castanha) esto sendo efetivamente explorados.

    c) Atividade econmica principal

    Dentre os entrevistados, a maioria afirmou ser o comrcio a atividadeeconmica principal, contudo, a agricultura tradicional merece destaque.

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    d) Atividades no exploradas no momento e que podero ser no futuro

    Quanto s atividades que podero ser exploradas futuramente, foram citadas:uso do potencial hdrico, agronegcio, agricultura irrigada, fruticultura irrigada, indstriade beneficiamento do leite, extrativismo da carnaba, artesanato, turismo ecolgico e

    religioso.e) Existncia de mo-de-obra capacitada para as atividades citadas

    Quando perguntados sobre mo-de-obra qualificada para essas atividades,60% dos entrevistados responderam que no.

    f) Atividades econmicas carentes de qualificao

    No que diz respeito carncia de qualificao de mo-de-obra, a maioria dosentrevistados afirmou que na rea de prestao de servios (eletricistas, bombeiros,

    reparadores de aparelhos domsticos, operadores de mquinas agrcola etc.), h carncia emtodas elas. O atendimento em hotelaria tambm foi citado como carente. Embora oterritrio disponha de vrios estabelecimentos de assistncia tcnica, os profissionais dasreas citadas possuem formao emprica, no tendo, assim, cursos decapacitao/qualificao.

    g) Cursos de capacitao oferecidos

    Os seguintes cursos de capacitao j foram ofertados no territrio: relaeshumanas, atendimento ao pblico, promotor de vendas, mecnica de automveis, reparadorde eletrodomsticos, cabeleireiro, depilao, bolos confeitados, portugus, redao,

    informtica, manuteno de computadores, panificao, cooperativismo, associativismo,gesto empresarial, apicultura, artesanato, culinria, manicure e pedicure, secretariado,empreendedorismo para pessoas deficientes, ovinocaprinocultura, biscuit, corte e costura,teatro, dana, folclore, cajucultura, aproveitamento da polpa do caju, manejo do algodo,gesto sindical, criao de galinha caipira, piscicultura, aproveitamento da mandioca(farinha e goma), horticultura, eletricista, tcnico em refrigerao, informtica, resgate dacultura popular (festas juninas e folclore), primeiros socorros, noes sobre higiene,bombons de chocolate, bordados, reciclagem (palha de carnaba, jornal e de garrafas pet),proletramento, ensino Infantil, curso de subsolo, tratamento de gua e construo decisternas.

    Estes cursos foram ministrados pelos seguintes rgos: SEBRAE, SENAI,SENAC, EMATER, CEFAS, FETAG, Critas, Pastoral, Governos Municipal, Estadual,Federal e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

    h) Quantidade de pessoas atendidas

    No que concerne ao nmero de pessoas beneficiadas nos vrios cursos decapacitao, a maior abrangncia foi na rea comercial, atendendo em mdia 500 pessoas.Vale ressaltar que o pblico-alvo para os cursos na rea comercial eram direcionados a

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    pessoas j inseridas no mercado de trabalho. Nos demais cursos a mdia era de 25 a 30pessoas por turma.

    i) Capacitao oferecida e satisfao de expectativas

    Quando questionados sobre os cursos de capacitao oferecidos no territrio