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PROFESSOR JUAN LUIZ SOUZA VAZQUEZ CERTIDÕES NEGATIVAS CERTIDÕES NEGATIVAS SENTENÇA CONCESSIVA RECUPERAÇÃO SENTENÇA CONCESSIVA RECUPERAÇÃO RECURSO – NOVAÇÃO -SUCESSÃO RECURSO – NOVAÇÃO -SUCESSÃO PROF.: JUAN LUIZ SOUZA VAZQUEZ

CERTIDÕES NEGATIVAS SENTENÇA CONCESSIVA RECUPERAÇÃO RECURSO – NOVAÇÃO -SUCESSÃO

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CERTIDÕES NEGATIVAS SENTENÇA CONCESSIVA RECUPERAÇÃO RECURSO – NOVAÇÃO -SUCESSÃO PROF.: JUAN LUIZ SOUZA VAZQUEZ. APRESENTAÇÃO DAS CERTIDÕES NEGATIVAS - PowerPoint PPT Presentation

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CERTIDÕES NEGATIVASCERTIDÕES NEGATIVASSENTENÇA CONCESSIVA RECUPERAÇÃOSENTENÇA CONCESSIVA RECUPERAÇÃO

RECURSO – NOVAÇÃO -SUCESSÃORECURSO – NOVAÇÃO -SUCESSÃO

PROF.: JUAN LUIZ SOUZA VAZQUEZ

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APRESENTAÇÃO DAS CERTIDÕES NEGATIVASAPRESENTAÇÃO DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

O CREDOR FAZENDÁRIO NÃO PARTICIPA DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL: O credor fazendário não participa da recuperação judicial. A decisão que defere o processamento da recuperação não atinge a execução fiscal, conforme artigo 52, Inciso III e artigo 6º, § 7º, da LF. Além disso, o credor fazendário não vota nas deliberações sobre o plano de recuperação, pois não aparece em qualquer das classes de credores do artigo 41 da LF.

A CND DEVERÁ SER EXIGIDA APÓS A APROVAÇÃO DO PLANO E ANTES DA SENTENÇA DE CONCESSÃO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL? O artigo 57 da LF prevê a apresentação da CND após a juntada do plano de recuperação aprovado, o que é corroborado pelo artigo 191-A do CTN.

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APRESENTAÇÃO DAS CERTIDÕES NEGATIVASAPRESENTAÇÃO DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

CONTINUA....

CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITOS NEGATIVOS? Caso o devedor tenha conseguido uma medida judicial que suspenda a exigibilidade do crédito tributário bastará a apresentação da certidão positiva com efeitos negativos. A mesma regra vale para aquelas execuções fiscais que estejam garantidas por um penhora ou fiança idônea. O entendimento majoritário é no sentido que o parcelamento deverá ser obtido através de lei específica nos termos do artigo 155-A, §§ 3º e 4º do CTN. Não se admite o parcelamento geral contido no artigo 24 da Lei 10. 637/2002 c/c artigo 10 da Lei 10.522/2002, no prazo de 60 meses.

QUAL SERIA A SANÇÃO PELO DESCUMPRIMENTO? A Lei de Falência não prevê a possibilidade de convolação da recuperação judicial em falência.

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2ª QUESTÃO: Cia. Astor de Bebidas teve deferido pedido de processamento de recuperação judicial impetrado perante a 1ª Vara Empresarial. A autora juntou, no prazo legal, o plano de recuperação judicial, que não sofreu objeção dos credores. Sem embargo, não foram apresentadas as certidões negativas de débitos tributários. O pedido de recuperação foi convolado em falência. Correta a decisão?

RESPOSTA: A Lei 11.101 não prevê a decretação de falência para o não cumprimento do art. 57. As hipóteses de convolação da recuperação em falência estão previstas no art. 73 e no parágrafo único do art. 72, não contemplando a situação descrita no problema. Há julgados que dispensam a apresentação das certidões negativas, mesmo com a determinação contida no art. 191-A do CTN, por entender tal exigência desmotivada, injustificável e abusiva uma vez que o crédito tributário não está sujeito aos efeitos da recuperação e as execuções não são suspensas, além da falta de interesse jurídico da Fazenda Pública com a falência do empresário (art. 6º, § 7º LFR e art. 187 CTN).

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TJSP - AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 501.786.4/3

Recuperação Judicial – Certidão negativa de débito fiscal - Exigibilidade - Legitimidade da União para agravar da decisão concessiva da recuperação. Tem a União legitimidade para agravar da decisão concessiva da recuperação judicial - Descabida a exigência de quitação dos tributos enquanto não aprovada lei especifica de adaptação de sua cobrança às finalidades do beneficio legal impugnado. Agravo conhecido e improvido.

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“CASO VASP”TJSP - AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 470.132.4/0.00

"Recuperação Judicial. Aprovação do plano de recuperação judicial. Decisão que concede a recuperação judicial, com dispensa da apresentação das certidões negativas de débitos tributários exigidas pelo artigo 57 da Lei n° 11.101/2005 e artigo 191-A, do CTN. Recurso interposto pela União Federal. Reconhecimento da legitimidade e interesse em recorrer, como "terceiro prejudicado", mesmo não estando os créditos tributários sujeitos à habilitação em recuperação judicial. Exigência do artigo 57 da LRF que configura antinomia jurídica com outras normas que integram a Lei n° 11.101/2005, em especial o artigo 47. Abusividade da exigência, enquanto não for cumprido o artigo 68 da nova Lei que prevê a edição de lei específica sobre o parcelamento do crédito tributário para devedores em recuperação judicial. DISPENSA DA JUNTADA DAS CERTIDÕES NEGATIVAS OU DAS POSITIVAS COM EFEITO DE NEGATIVAS MANTIDA. Agravo desprovido."

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“CASO VARIG”TJRJ - AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 2006.002.07023

Comercial e Processual Civil. Agravo de instrumento interposto pela União Federal contra decisão que concedeu a recuperação judicial às Agravadas e contra a rejeição dos embargos de declaração que se destinavam a sanar vícios nela verificados. Agravante que pretende a reforma da decisão concessiva da recuperação judicial para condicioná-la à apresentação das certidões de regularidade fiscal. Recurso de terceiro prejudicado. Ausência de interesse em recorrer ante a circunstância de que os créditos tributários não estão sujeitos à recuperação judicial, permanecendo intocáveis os seus meios de cobrança. Inteligência do artigo 499, § 2º do Código de Processo Civil e do artigo 6º, § 7º da Lei 11.101/2005. Agravo de instrumento não conhecido. Decisão não unânime. DES. ANA MARIA OLIVEIRA - Julgamento: 24/10/2006 - QUARTA CAMARA CIVEL.

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SENTENÇÃO CONCESSIVA DE RECUPERAÇÃO JUDICIALSENTENÇÃO CONCESSIVA DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

NATUREZA JURÍDICA: trata-se de sentença de natureza constitutiva.

NOVAÇÃO: a decisão que concede a recuperação judicial opera novação em relação aos créditos anteriores ao pedido.

TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL: a sentença constituirá título executivo judicial.

RECURSO: Agravo de instrumento. O rol de legitimados no artigo 59, § 2º, abrange qualquer credor e o MP. Entretanto, discute-se a possibilidade, por exemplo, da Fazenda Pública recorrer com apoio no artigo 499 do CPC, na qualidade de terceiro interessado.

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SENTENÇÃO CONCESSIVA DE RECUPERAÇÃO JUDICIALSENTENÇÃO CONCESSIVA DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CONTINUA....

NOVO PEDIDO DE RECUPERAÇÃO: de acordo com o artigo 48, Inciso II, da LF, não poderá ser postulada outra recuperação judicial no prazo de 05 anos, contados da sentença de concessão da recuperação.

ESTADO DE RECUPERAÇÃO: a sentença de concessão de recuperação judicial produz o chamado “estado de recuperação”, pelo prazo de 02 anos, conforme artigo 61, caput. Por consequencia: extinguirá as ações e execuções contra o devedor, ajuizadas por credores sujeitos à recuperação. Limita os poderes dos administradores, os quais passarão a ser fiscalizados pelo administrador. Artigo 67 da LF.

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1ª QUESTÃO: Fontana Arrendamento Mercantil S.A. celebrou contrato de arrendamento mercantil com uma sociedade limitada empresária. Em razão da concessão de recuperação judicial à arrendatária, o arrendador mercantil pleiteou a retomada do bem para posterior venda. O pedido foi julgado improcedente. Correta a decisão?

RESPOSTA: O crédito do arrendador mercantil não se submete aos efeitos da recuperação judicial, prevalecendo os direitos de propriedade sobre a coisa. Contudo, não se permite durante o prazo de 180 dias (art. 6º, § 4º) a retomada de bens de capital essenciais à atividade do devedor (art. 49, § 3º). Com a concessão da recuperação não se justifica mais o impedimento à retomada, eis que o devedor já teve seu plano aprovado pela assembléia. A decisão está incorreta. Cabe ressaltar a possibilidade de o devedor entrar em acordo com o arrendador para renegociar a dívida e evitar a retomada. A exclusão do crédito da recuperação judicial não impede a celebração de acordo privado com o credor.

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NOVAÇÃO DOS CRÉDITOS ANTERIORESNOVAÇÃO DOS CRÉDITOS ANTERIORESXLI CONCURSO PARA INGRESSO NA MAGISTRATURA DE XLI CONCURSO PARA INGRESSO NA MAGISTRATURA DE

CARREIRA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROCARREIRA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRODIREITO EMPRESARIALDIREITO EMPRESARIAL

PRIMEIRA QUESTÃO (valor: quatro pontos) PRIMEIRA QUESTÃO (valor: quatro pontos) Sociedade empresária X, ingressou com o pedido de Sociedade empresária X, ingressou com o pedido de recuperação judicial. No curso da recuperação judicial recuperação judicial. No curso da recuperação judicial ocorreu a convolação em falência. O administrador causou ocorreu a convolação em falência. O administrador causou prejuízos ao patrimônio da sociedade, sendo promovida prejuízos ao patrimônio da sociedade, sendo promovida ação de responsabilidade civil em face dele. ação de responsabilidade civil em face dele. Responda. Responda. 1. Ocorrendo a falência, o crédito será considerado na 1. Ocorrendo a falência, o crédito será considerado na forma original ou novado por força da recuperação? forma original ou novado por força da recuperação?

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DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES PACTUADAS

ARTIGO 61 (ESTADO DE RECUPERAÇÃO – PRAZO): O devedor permanecerá em recuperação pelo prazo de dois anos.

ARTIGO 61, § 1 (CONVOLAÇÃO EM FALÊNCIA): Caso descumpra qualquer obrigação neste período, o juiz, de ofício, poderá convolar a recuperação judicial em falência.

ARTIGO 61, § 2 (NOVAÇÃO NÃO SERÁ MANTIDA): Convolada a recuperação judicial em falência neste período, os créditos retornarão ao estado anterior, não prevalecendo a novação.

ARTIGO 62 (NÃO SERÁ CONVOLADA EM FALÊNCIA E A NOVAÇÃO É MANTIDA: após o prazo de 02 anos, a recuperação é encerrada e o descumprimento das obrigações resultará na possibilidade dos credores pedirem a falência com base no artigo 94 da LF ou promoverem a execução específica de seu crédito. A novação será mantida.

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TJSP: AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 601.295.4/1-00“CASO VASP” – CONVOLAÇÃO EM FALÊNCIA DE OFÍCIO -

“(...) Decurso do prazo bienal da supervisão judicial. Inadimplemento das obrigações previstas no plano. Deliberação da Assembléia- Geral de Credores pela conversão da recuperação em falência. Decisão de convolação da recuperação judicial em falência com base nos arts. 61, § 1o ; 73, incisos I e IV; e 93, inciso III, "g", todos, da Lei n° 11.101/2005. Princípio da preservação da empresa. Agravo desprovido com manutenção do decreto de falência.“ (...) "função social da empresa", não pode ser invocado para justificar de forma ampla, abstrata e ilimitada, a manutenção da empresa que, em recuperação judicial, ostensivamente, não cumpre as obrigações assumidas no plano de recuperação judicial. Verificado o inadimplemento das obrigações pactuadas no plano de recuperação que se vencerem no biênio da supervisão judicial, o juiz, de ofício, deverá convolar a recuperação judicial em falência, independentemente de provocação dos credores, do administrador judicial ou do comitê de credores. Agravo desprovido."

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INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 67 DA LF

ANTES DO DEFERIMENTO DA

RECUPERAÇÃO APÓS O DEFERIMENTO DA

RECUPERAÇÃO

FORNECEDOR “A”: R$ 100 MIL - QUIROGRAFÁRIO

FORNECEDOR “A”: R$ 70 MIL

FORNECEDOR “B”: R$ 200 MIL - QUIROGRAFÁRIO

FORNECEDOR “B”: NÃO FORNECEU DURANTE A RECUPERAÇÃO

JUDICIAL

FORNECEDOR “C”: NÃO FORNECEU ANTES DO DEFERIMENTO DA

RECUPERAÇÃO.

FORNECEDOR “C”: R$ 300 MIL

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INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 67 DA LF – CONVOLAÇÃO EM FALÊNCIA -

SITUAÇÃO DO FORNECEDOR “A”: R$ 70 mil: Extraconcursal.

R$ 70 mil: privilégio geral (verifique quanto ele contribuiu durante a recuperação. Pegue esse valor e transforme o valor contribuído anteriormente à recuperação em privilégio geral. Só irá subir de classificação o que for correspondente à contribuição anterior.

R$ 30 mil: Quirografário.

SITUAÇÃO DO FORNECEDOR “B”: R$ 200 mil: Quirografário.

SITUAÇÃO DO FORNECEDOR “C”: R$ 300 mil: extraconcursal.

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TEMA: FALÊNCIATEMA: FALÊNCIA ASSUNTO: REVOCATÓRIAASSUNTO: REVOCATÓRIA

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ALIENAÇÃO DE ATIVOS NA RECUPERAÇÃOALIENAÇÃO DE ATIVOS NA RECUPERAÇÃO

ALIENAÇÃO DE BENS QUE INTEGRAM O ESTABELECIMENTO DEVEM ESTAR LIVRES DE ÔNUS: Se os bens estiverem gravados de ônus reais (penhor ou hipoteca) ou gravame judicial (penhora, arresto, sequestro), o devedor será obrigado a substituir a garantia, com a concordância do credor (art. 50, § 1º).

OPOSIÇÃO DO CREDOR: o devedor terá que obter autorização judicial, desde que substitua a garantia idônea.

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA: não segue a LF (artigo 50,§ 1º), mas sim a Lei 9.514/1997, (art. 29) ou, em se tratando de bens móveis, o CC/2002 e o Decreto Lei 911/1969.

MODALIDADES DE ALIENAÇÃO: deverá seguir a regra do artigo 142 da LF.

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INFORMATIVO 548 DO STFPLENÁRIO ADI e Nova Lei de Falências – 2(ADI-3934)

Rejeitou-se, em seguida, a alegação de que os artigos 60, parágrafo único, e 141, II, da lei em questão seriam inconstitucionais por estabelecerem que o arrematante das empresas em recuperação judicial não responderia pelas obrigações do devedor, em especial as derivadas da legislação do trabalho. Considerou-se que a Constituição Federal não abrigaria nenhuma regra expressa sobre o eventual direito de cobrança de créditos trabalhistas em face daquele que adquire ativos de empresa em processo de recuperação judicial ou cuja falência tenha sido decretada. (...) Registrou-se que, no caso, o papel do legislador infraconstitucional teria se restringido a escolher dentre os distintos valores e princípios constitucionais, igualmente aplicáveis à espécie, aqueles que reputara mais idôneos para disciplinar a recuperação judicial e a falência das empresas, de forma a garantir-lhes a maior expansão possível, tendo em conta o contexto fático e jurídico com o que se defrontara. No ponto, observou-se que a Lei 11.101/2005 resultou de amplo debate com os setores socais diretamente afetados por ela, tendo surgido, também, da necessidade de se preservar o sistema produtivo nacional inserido em uma ordem econômica mundial caracterizada pela concorrência predatória entre seus principais agentes e pela eclosão de crises globais cíclicas altamente desagregadoras. (...continua...)

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INFORMATIVO 548 DO STFPLENÁRIO ADI e Nova Lei de Falências – 3 ADI-3934)

Aduziu-se que, do ponto de vista teleológico, o diploma em questão teria procurado garantir a sobrevivência das empresas em dificuldades, permitindo a alienação de seus ativos, considerada, especialmente, a função social que esses complexos patrimoniais exercem, nos termos do disposto no art. 170, III, da CF. Afirmou-se que o processo falimentar, nele abrangida a recuperação das empresas em dificuldades, visaria, em última análise, saldar o seu passivo por meio da realização do respectivo patrimônio, sendo reunidos todos os credores, segundo uma ordem pré-determinada, em consonância com a natureza do crédito de que são detentores. Assim, o referido processo teria como escopo, além de contribuir para que a empresa pudesse superar a crise econômica ou financeira, preservar, o máximo possível, os vínculos trabalhistas e a cadeia de fornecedores com os quais ela guardaria verdadeira relação simbiótica (Lei 11.101/2005, art. 47). Dessa forma, os artigos 60, parágrafo único, e 141, II, da lei impugnada seriam constitucionalmente hígidos, mormente porque o legislador, ao concebê-los, teria optado por dar concreção a determinados valores constitucionais, quais sejam, a livre iniciativa e a função social da propriedade em detrimento de outros, com mesma densidade axiológica, por julgá-los mais adequados ao tratamento da matéria. ADI 3934/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 27.5.2009.

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SESSÃO 08

TEMA: RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Plano especial de recuperação. Legitimidade ativa. Condições. Efeitos. Assembléia de credores. Objeções dos credores. Efeitos. Encerramento da recuperação judicial. Convolação da recuperação judicial em falência.

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PRZO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO

PRAZO DO ARTIGO 53 DA LF:

Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 desta Lei e limitar-se á às seguintes condições:

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DESTINATÁRIOS

LEGITIMIDADE ATIVA: de acordo com o artigo 70 da LF, os destinatários deste plano especial são as microempresas ou empresas de pequeno porte:

Art. 70. As pessoas de que trata o art. 1o desta Lei e que se incluam nos conceitos de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da legislação vigente, sujeitam-se às normas deste Capítulo.

CONCEITO DE “ME” E “EPP”: está contido na LC 123/2006, devendo ser observado o seu faturamento:

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DESTINATÁRIOS

CONCEITO DE “ME” E “EPP”: está contido na LC 123/2006, devendo ser observado o seu faturamento:

Art. 3º da LC 123/2006:

I – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais);

II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

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DESTINATÁRIOS

PEQUENO EMPRESÁRIO: o conceito está contido no artigo 68 da LC 123/2006. Ele está legitimado para postular a recuperação com base no plano especial:

Art. 68. Considera-se pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto nos arts. 970 e 1.179 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o empresário individual caracterizado como microempresa na forma desta Lei Complementar que aufira receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL “MEI”: o conceito está contido no artigo 18-A da LC 123/2006:

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DESTINATÁRIOS

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL “MEI”: o conceito está contido no artigo 18-A, § 1º da LC 123/2006:

Artigo 18-A, §1º, da LC 123/2006: Para os efeitos desta Lei, considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

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PEDIDO EXPRESSO

DEVERÁ SER OBJETO DE PEDIDO EXPRESSO: o pedido de recuperação judicial com base no plano especial deverá ser formulado expressamente na petição inicial:

Art. 70, § 1o As microempresas e as empresas de pequeno porte, conforme definidas em lei, poderão apresentar plano especial de recuperação judicial, desde que afirmem sua intenção de fazê-lo na petição inicial de que trata o art. 51 desta Lei.

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CREDORES ABRANGIDOS

LIMITAÇÃO SUBJETIVA DO PLANO: Apenas abrangerá os credores quirografários. É preciso observar, no entanto, que não são todos os credores quirografários, pois estarão excluídos deste plano especial:

Artigo 71, Inciso I: abrangerá exclusivamente os créditos quirografários, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais e os previstos nos §§ 3o e 4o do art. 49 desta Lei;

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MEIO DE RECUPERAÇÃOLIMITAÇÃO OBJETIVA DO PLANO: Apenas poderá prever o parcelamento da dívida em 36 meses, com o pagamento da primeira parcela em até 180 dias. Formação de novas despesas e contratação de empregados dependerá de autorização judicial:

Artigo 71:

II – preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de 12% a.a. (doze por cento ao ano);

III – preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial;

IV – estabelecerá a necessidade de autorização do juiz, após ouvido o administrador judicial e o Comitê de Credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados.

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SUSPENSÃO DAS AÇÕES

CREDORES QUIROGRAFÁRIOS ABRANGIDOS PELO PLANO: Apenas as ações e execuções dos credores quirografários abrangidos pelo plano serão suspensas.

Artigo 71, parágrafo único. O pedido de recuperação judicial com base em plano especial não acarreta a suspensão do curso da prescrição nem das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano.

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1ª QUESTÃO: Credor de nota promissória desprovida de garantias, emitida por sociedade empresária de pequeno porte, com deferimento de processamento de recuperação judicial de que trata o art. 71 da Lei 11.101/05, que não consta da lista dos credores sujeitos ao plano, pode prosseguir com a execução do título de crédito no juízo cível, deflagrada antes do pedido de recuperação?

RESPOSTA DA EMERJ: Os credores não abrangidos pelo plano de recuperação especial, mesmo quirografários, não terão seus créditos alterados nem o curso da prescrição ou suas ações suspensas, portanto a resposta é positiva (art. 71, parágrafo único).

ATENÇÃO: NÃO CONCORDO! Entendo que haverá suspensão, por não estar na exceção contida no artigo 71, Inciso I, da LF. Embora não conste da lista apresentada pelo devedor, deve se submeter ao plano, por ser quirografário não excepcionado.

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ASSEMBLÉIA DE CREDORES

NÃO HÁ ASSEMBLÉIA: A lei não permite a realização de assembléia de credores nesta hipótese do plano especial. Se não houver objeções, o plano será aprovado pelo magistrado.

Art. 72. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei opte pelo pedido de recuperação judicial com base no plano especial disciplinado nesta Seção, não será convocada assembléia-geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederá a recuperação judicial se atendidas as demais exigências desta Lei.

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DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA

OBJEÇÃO FUNDAMENTADA DE CREDORES: A lei não menciona, mas é necessário que seja fundamentada a objeção do credor. Se credores titulares de mais da metade dos créditos abrangidos manifestarem a objeção, o juiz irá decretar a falência.

Artigo 72, parágrafo único. O juiz também julgará improcedente o pedido de recuperação judicial e decretará a falência do devedor se houver objeções, nos termos do art. 55 desta Lei, de credores titulares de mais da metade dos créditos descritos no inciso I do caput do art. 71 desta Lei.

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ENCERRAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Art. 63. Cumpridas as obrigações vencidas no prazo previsto no caput do art. 61 desta Lei, o juiz decretará por sentença o encerramento da recuperação judicial e determinará:

I – o pagamento do saldo de honorários ao administrador judicial, somente podendo efetuar a quitação dessas obrigações mediante prestação de contas, no prazo de 30 (trinta) dias, e aprovação do relatório previsto no inciso III do caput deste artigo;

II – a apuração do saldo das custas judiciais a serem recolhidas; III – a apresentação de relatório circunstanciado do administrador

judicial, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, versando sobre a execução do plano de recuperação pelo devedor;

IV – a dissolução do Comitê de Credores e a exoneração do administrador judicial;

V – a comunicação ao Registro Público de Empresas para as providências cabíveis.

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PROFESSOR JUAN LUIZ SOUZA VAZQUEZ

ENCERRAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CABE RECURSO?

SC: embora a lei não discipline tal hipótese, caberá recurso de apelação, por simetria à regra contida no artigo 156 da LF, que trata da sentença de encerramento no processo falimentar.

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PROFESSOR JUAN LUIZ SOUZA VAZQUEZ

CONVOLAÇÃO DA RECUPERAÇÃO EM FALÊNCIA

Art. 73. O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial:

I – por deliberação da assembléia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei;

II – pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta Lei;

III – quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do § 4o do art. 56 desta Lei;

IV – por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma do § 1º do art. 61 desta Lei.

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CONVOLAÇÃO DA RECUPERAÇÃO EM FALÊNCIA

NÃO IMPEDE A DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA POSTULADA POR CREDOR NÃO ABRANGIDO PELO PLANO:

Artigo 73, Parágrafo único. O disposto neste artigo não impede a decretação da falência por inadimplemento de obrigação não sujeita à recuperação judicial, nos termos dos incisos I ou II do caput do art. 94 desta Lei, ou por prática de ato previsto no inciso III do caput do art. 94 desta Lei.

VALIDADE DOS ATOS PRATICADOS DURANTE A

RECUPERAÇÃO:Art. 74. Na convolação da recuperação em falência, os atos de administração, endividamento, oneração ou alienação praticados durante a recuperação judicial presumem-se válidos, desde que realizados na forma desta Lei.