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    MINISTRIO DA DEFESAEXRCITO BRASILEIRO

    COMANDO DE OPERAES TERRESTRES

    Caderno de Instruo

    O PELOTO DE FUZILEIROS NOCOMBATE EM REA EDIFICADA

    Preo: R$

    1 Edio - 2006Experimental

    GARGA

    EM__________

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    MINISTRIO DA DEFESAEXRCITO BRASILEIRO

    COMANDO DE OPERAES TERRESTRES

    PORTARIA N 015 COTER, DE 02 DE MAIO DE 2006.

    Caderno de Instruo CI 7-5/2 OPeloto de Fuzileiros no Comba-te em

    O COMANDANTE DE OPERAES TERRESTRES , no uso dadelegao de competncia conferida pela letra e), do item XI, Art. 1 da Port

    n 761, de 2 de dezembro de 2003, do Gab Cmt Ex, resolve:Art 1 Aprovar, em carter experimental, o Caderno de Instruo CI

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

    Gen Ex RENALDO QUINTAS MAGIOLIComandante de Operaes Terrestres

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    O presente Caderno de Instruo destina-sea auxiliar os instrutores e mo-nitores de tropa no CI 7-5/1 O Peloto de Fuzileiros no Combate em rea Edi-

    O texto fundamenta-se na doutrina vigente mas deve receber a crtica detodos quantos o utilizarem para aprender, ensinar ou aplicar.

    As sugestes devem ser enviadas para o endereo:

    [email protected]

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    NDICE DE ASSUNTOS

    PagCAPTULO 1 ATAQUE EM REA EDIFICADA

    1-1. Generalidades ...................................................................................11-2. Ataque a um edifcio ..........................................................................11-3. Deslocamento em ruas .....................................................................3

    CAPTULO 2 PROGRESSO

    2 ...........................................................1

    2-2. Transposio de um muro .................................................................12-3. Tcnicas de observao ...................................................................2

    a. Olhar americano ...........................................................................2

    b. Olhar israelense ...........................................................................2

    c. Observao por faixa ou fatiar a torta ........................................3

    d. Observao com espelho ............................................................4

    e. Varredura dinmica ......................................................................4

    2-4. Progresso por janelas .....................................................................52-5. Uso de entradas das contrues ......................................................62-6. Progresso paralela s construes .................................................62-7. Travessia de reas abertas ...............................................................7

    2-8. Emprego do grupo de apoio ..............................................................82-9. Progresso entre posies ...............................................................92-10. Progresso no interior de uma construo .....................................10

    ADVERTNCIA ............................................................................... 11

    CAPTULO 3 TCNICAS DE ENTRADA

    3-1. Tipos de entrada ...............................................................................1

    a. Em X ..........................................................................................1

    b. Boto ............................................................................................1

    c. Simulado 1 ...................................................................................2

    d. Simulado 2 ...................................................................................2

    e. Em leque ......................................................................................2

    f. Clssica .........................................................................................3

    3-2. Construo com vrios pavimentos ..................................................43-3. Uso da escada de mo .....................................................................73-4. Uso da fateixa ...................................................................................73-5. Escalada de paredes ........................................................................83-6. Rapel ...............................................................................................103-7. Entrada em pavimentos inferiores ..................................................103-8. Granadas de mo ...........................................................................13

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    CAPTULO 4 POSIES DE TIRO4-1. Posio de tiro inopinada ..................................................................1

    a. Extremidades de construes ......................................................1

    b. Muro .............................................................................................2

    c. Janelas .........................................................................................2

    d. Seteira ..........................................................................................2

    e. Telhado .........................................................................................3

    f. Militar sujeito ao fogo inimigo ........................................................3

    4-2. Preparao da posio de tiro ..........................................................3

    4-3. Conquista do objetivo ...................................................................... 11

    4-4. Operaes com emprego de munio incendiria ..........................134-5. Emprego de caador .......................................................................15

    4 ..............16

    CAPTULO 5 NAVEGAO EM REAS EDIFICADAS

    5-1. Cartas militares .................................................................................1

    5-2. Sistema de Posicionamento Global (GPS) .......................................2

    5 ............................................................................2

    CAPTULO 6 CAMUFLAGEM

    6-1. Aplicao ...........................................................................................1

    6-2. Uso de coberta ..................................................................................2

    6-3. Cor e textura .....................................................................................3

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    FINALIDADE E OBJ ETIVO

    Deve ser usado com outros documentos doutrinrios, particularmente aqueles

    operaes especiais e de defesa interna.

    b. Objetivo O seu objetivo apresentar as tcnicas, as tticas e os pro-

    elementos que possibilitam a regulao e a padronizao da instruo para

    os aspectos doutrinrios e os procedimentos tticos diversos a serem adotados

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    CAPITULO 1

    ATAQUE EM REA EDIFICADA

    1-1. GENERALIDADES

    Os Pel raramente executam, independentes, operaes de combate em

    por um Pel nestas condies. O Pel Fuz realiza essas aes como parte de umaoperao da Companhia de Fuzileiros (Cia Fuz).

    1-2. ATAQUE A UM EDIFCIO

    Uma tarefaEdif) o ataque a um edifcio.

    defensor. O inimigo deve ser pressionado com carro de combate (CC), Mtr efogos de Mtr; o Pel deve entrar pelo ponto menos defendido ou atravs de umburaco feito por elementos do apoio de fogo, e, ento, vasculhar o edifcio.

    Para executar a limpeza, a tropa normalmente aborda rapidamente acobertura e vasculha e limpa o edifcio de cima para baixo. O comandante depeloto (Cmt Pel) deve manter uma coordenao cerrada entre os elementosdo assalto e do apoio de fogo do Pel, atravs do emprego de rdios, telefones,gestos, sinais e artifcios pirotcnicos.

    a. Se um Pel estiver atacando independentemente um edifcio, ele deve ser

    organizado em um elemento de assalto (Elm de Ass), um de apoio de fogo e um

    reforado por CC ou outros Elm da Cia.

    b. Se um Pel estiver atacando, apoiado pelo restante da Cia, a seguranapode ser providenciada pelos outros Pel Fuz.

    c. O assalto ter trs fases:

    1) isolamento do edifcio;

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    UM REOP BEM EXECUTADO UMA GARANTIAPARA O BOM CUMPRIMENTO DA MISSO

    2) entrada no edifcio; e

    3) vasculhamento do edifcio metodicamente, cmodo por cmodo, andarpor andar

    d. A limpeza executada pelas esquadras, que passam sucessivamenteuma pela outra, medida que os cmodos forem examinados e for constatadaa segurana. Os Pel que executam o vasculhamento devem ser reforados comelementos de engenharia para ajudar na remoo de minas e armadilhas.

    1-3. DESLOCAMENTO EM RUAS

    princpios tticos a serem empregados em outros terrenos. Entretanto, duranteo deslocamento - motorizado ou no - de um Pel frente de uma Cia, o mesmoemprega algumas tcnicas apropriadas a este ambiente operacional,.

    b. Os integrantes do Pel devem estar alertas e prontos para, a qualquer sinaldo inimigo, desencadear ou responder ao fogo imediatamente, informando, semretardo, sobre a situao.

    c. A velocidade do deslocamento depende do tipo de operao, terreno egrau de resistncia do inimigo. Na periferia ou em reas fracamente defendidas,um peloto de infantaria motorizada pode patrulhar, embarcado, uma rua, masdesigna homens a p frente para reconhecer acidentes capitais (pontes,cruzamentos). Na regio central da A Edif ou em situaes onde exista umaresistncia forte, o Pel se desloca com dois GC frente, um a cada lado da rua,

    sempre que possvel, para evitar a exposio vista e fogos inimigos nas ruas.Os GC se apiam mutuamente.

    d. A ao do inimigo contra o Pel deve consistir em emboscadas nas ruas,fogos ajustados sobre nossa tropa, caadores nos telhados e artilharia ou fogosde morteiro.

    e. Para se proteger desta ameaa, o Pel deve se deslocar atravs de

    nos telhados ou nas escadas para observao e busca do inimigo nas trsdimenses.

    f. O Pel deve se deslocar em dois elementos:

    - um elemento de manobra (um GC, em ruas estreitas, e dois GC, nas

    sobre o inimigo;

    retaguarda e proporciona o apoio de fogo.

    Estes dois elementos, ou parte deles, podem alternar-se nas funes.

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    CAPITULO 2

    PROGRESSO

    2-1. PROGRESSO PELAS EDIFICAES

    deve dominar. Os militares do Pel devem estar plenamente familiarizados comas tcnicas de progresso que devem ser praticadas exaustivamente at quese tornem habituais. Para reduzir a exposio ao fogo inimigo, o militar deveevitar expor sua silhueta e progredir o mnimo em reas abertas. Para isso, deveescolher a posio coberta mais prxima antes de progredir. Em todos movimentostticos, devem ser buscados o sigilo, a disperso, a segurana e a simplicidade,pois dessas condies depender a sobrevivncia do combatente.

    2-2. ATAQUE A UM EDIFCIO

    Cada combatente deve aplicar a tcnica mais segura de transposio deum muro. Para tanto, depois que observar o outro lado, rola rapidamente porcima do muro, mantendo baixa a sua silhueta. A rapidez do movimento e a baixa

    Foto 2.1 Militar realizando a transposio de um muro.

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    UM REOP BEM EXECUTADO UMA GARANTIAPARA O BOM CUMPRIMENTO DA MISSO

    2-3. TCNICAS DE OBSERVAO

    a. Olhar americano: uma tcnica que consiste em realizar observaesde uma posio mais baixa. Para isso, o observador dever posicionar-se atrsde um anteparo e deitar-se no cho (foto 2.2). Com o auxlio das mos e dos

    o projeta em um movimento baixo e rpido. A observao dever ser rpida e

    2.3). O armamento dever ser posto no cho, ao lado do corpo, e a silhueta docombatente no dever ser projetada alm do anteparo para no denunciar asua posio (foto 2.2).

    Fotos 2.2 e 2.3

    b. Olhar israelense: outra tcnica que visa minimizar a exposio duranteo ato de observar. Uma vez posicionado atrs de um anteparo (foto 2.4), o

    observador no dever realizar duas observaes de uma mesma posio.Para que isso no ocorra, uma vez realizada a primeira observao (foto 2.5),o combatente dever escolher um local diferente do anterior, sem que seja

    observar (foto 2.5).

    Fotos 2.4 e 2.5

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    2-3

    Esquema 2.6 a

    Fotos 2.6 e 2.7

    c. Observao por faixa ou fatiar a torta (foto 2.6): uma tcnica deobservao utilizada quando o inimigo est prximo do atirador e o contato iminente. Com o fuzil na posio de tiro, o observador dever apontar a sua armapara a quina da porta atravs da qual deseja observar (foto 2.7). Essa quinaservir de eixo sobre o qual o observador dever realizar um movimento lento ecircular, de forma que possa observar frente de maneira gradativa, at visar olado oposto do recinto (Esquema 2.6).

    O observador dever inclinar seu tronco na direo em que realizar

    inimigo sem que este o observe. Em seguida, avanar e atirar sobre o mesmo(Esquema 2.6).

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    d. Observao com espelho: esta tcnica possibilita a observao sem quehaja necessidade de exposio da silhueta ao fogo inimigo (fotos 2.8 e 2.9)

    Foto 2.8 e 29

    e. Varredura dinmica: esta tcnica permite que um cmodo seja observadopor apenas 01 (um) atirador, o militar apia as placas do guarda mo do seuFz na porta (foto 2.10), realizando um movimento, na direo que lhe permitavasculhar todo o compartimento. (foto 2.11, foto 2.12 e foto 2.13).

    Foto 2.10 Foto 2.11

    Foto 2.12 Foto 2.13

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    2-4. PROGRESSO

    A progresso ao lado de janelas acarreta perigo, em virtude de ser comum oerro de expor a cabea, ocasionado o risco ser alvejado por um atirador inimigoque esteja dentro de uma construo (foto 2.14).

    Foto 2.14 Militar se movendo abaixo do nvel da janela.

    a. O combatente deve manter-se numa posio abaixo do nvel da janela,que no exponha sua silhueta, e deslocar-se o mais rente possvel parede

    tentar alvejar o combatente, alm de se expor aos fogos que cobrem a suaprogresso.

    b. Quando passar por janelas de poro, o combatente no deve caminhar

    2.15).

    Figura 2.15 Militar realizando um salto sobre a janela de um poro.

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    2-5.USO DE ENTRADAS DAS CONSTRUES

    Se possvel, as portas no devem ser usadas para entrada ou sada, poisnormalmente so locais cobertos pelo fogo inimigo. Caso um militar tenha queusar uma porta como sada, dever mover-se rapidamente at a prxima posiocoberta, abaixando sua silhueta diminuindo, assim, sua exposio ao fogo

    previamente, novas posies, executando-se uma progresso com a silhuetabaixa e coberta por fogos.

    2.6 PROGRESSO PARALELA S CONSTRUES

    Os militares e as unidades de pequeno escalo no devem usar o interiordas construes como itinerrio de progresso. A progresso deve ocorrer pelo

    o movimento, por proporcionar cobertura e por obrigar o inimigo a abrigar-se,

    Para progredir corretamente pelo exterior de uma construo, o militar se

    tornar-se- difcil a observao dos Observador Avanado (OA) de Artilharia (Art)inimiga sobre os elementos que progridem.

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    Foto 2.18 Seleo da prxima posio

    2.7 TRAVESSIA DE REAS ABERTAS

    Devem ser evitadas reas abertas, como ruas, ruelas e parques, paradeslocamento. Estas so zonas de matar naturais, e normalmente so alvos das

    armas coletivas inimigas. Se for imprescindvel, a travessia de uma rea abertapode ser executada de forma segura com aplicao de certos fundamentos pelocombatente ou pela frao.

    a. Para atravessar uma rea aberta, o militar deve escolher um itinerrioaberto para a sua progresso. Granada fumgena ou espargidor de fumaadevem ser usados para ocultar a progresso. Devem ser executados lanoscurtos e rpidos, reduzindo-se o tempo de exposio do combatente ao fogoinimigo.

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    b. Antes de progredir para outra posio, o combatente deve fazer umreconhecimento visual e selecionar a posio com melhor abrigo ou coberta.Ao mesmo tempo, deve escolher o intinerrio que o levar a conseguir atingiraquela posio.

    2.8. EMPREGO DO GRUPO DE APOIO DE FOGO

    A progresso do grupo de apoio de fogo (Gp Ap F), de construo para

    esquina de uma construo para a outra, o Gp Ap F deve se mover atravs darea aberta em grupo.

    De uma esquina para outro lado de uma construo, a tcnica de progressoempregada continua sendo a mesma. O Gp Ap F deve usar a construo como

    do Pel devero manter uma distncia de 3 a 5 metros entre si. A um sinal

    atravs da rea aberta at alcanar a prxima construo.

    Foto 2.19 Deslocamento de um Grupo de Apoio.

    Foto 2.20 Deslocamento para construo vizinha (ao lado).

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    2.9. PROGRESSO ENTRE POSIES

    Ao progredir para uma outra posio, cada militar do Pel deve ter cuidado deno cruzar a linha de tiro do combatente que esteja lhe proporcionando cobertura.Quando alcanar a prxima posio, deve estar preparado para dar cobertura progresso do restante da frao. Ao chegar na prxima posio, o militar deveestar com a arma no cavado do ombro e em condies de atirar.

    a. um erro comum atirar, de uma posio abrigada, sobre a parte decima do abrigo, expondo a silhueta e proporcionando ao inimigo um alvo fcil. Atcnica correta para atirar de uma posio coberta usar a lateral da cobertura,

    b. Outro erro comum um atirador destro tentar atirar com a arma no cavado

    do ombro direito, quando se encontra no canto esquerdo (depende da direo

    construo (fotos 2.22 e 2.23) sem forar a empunhadura do Fz, o qual estna sua posio normal de tiro (coronha no ombro esquerdo). Para atendera eventual necessidade, o combatente deve ser treinado para se adaptar cobertura e ao abrigo, habituando-se a atirar com a coronha do Fz apoiada nocavado do ombro oposto ao que usa normalmente.

    Figura 2.21 Militar atirando de uma posio coberta.

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    Foto 2.21 Forma correta Foto 2.22 Forma errada.

    Canto direito de uma construo

    Foto 2.23 Forma correta Foto 2.24 Forma errada

    2.10 PROGRESSO NO INTERIOR DE UMA CONSTRUO

    o militar dever evitar mostrar a silhueta em portas e janelas. Se tiver que usar

    pelo inimigo.

    Figura 2.23 Deslocamento no interior de uma construo sob ataque inimigo.

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    a. O inimigo freqentemente monta armadilhas em janelas e portas. Omilitar, ao entrar no interior de uma construo, deve se proteger e evitar usara maaneta das portas. Em funo disso, executar uma rajada curta de tiro dearma automtica ao redor do trinco da porta, e, ento, realizar a abertura atravsde pontaps. As armadilhas que forem encontradas devem ser assinaladas esua localizao informada, evitando-se tentativa de desmont-la.

    b. Antes de entrar em cada quarto, o primeiro militar preparar uma granadade mo de choque ou ofensiva, removendo o grampo de segurana, libertando o

    capacete de segurana, contando mil e um mil e dois, para lan-la no quarto.Deve-se dar o alerta de voz quando ocorrer o lanamento de uma granadagranada!.

    ADVERTNCIA: Em virtude dos fragmentos das granadas defensivaspoderem atingir os militares que estiverem fora do quarto, estas no devem serusadas. Deve-se ter ateno especial para a preparao do lanamento de umagranada de mo, por ser perigoso para a tropa amiga, caso no seja executadode forma correta.

    c. Quando a granada de mo explodir, o segundo homem deve entrarimediatamente no quarto e engajar qualquer alvo com rajadas curta de fogoautomtico (Figura 2.25). Ele, ento, deve vasculhar o quarto sistematicamente.O primeiro homem deve entrar no quarto e tomar uma posio oposta ao do

    fora do quarto que estiver sendo limpo, provendo a segurana para fora.

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    Figura 2.25 Procedimentos para entrada em um cmodo

    d. O uso de senhas, codinomes e de sinais pela equipe de limpeza extremamente importante. O militar sempre tem que informar aos outrosintegrantes da equipe de assalto saberem sua localizao e o que estfazendo.

    Uma vez que o quarto tenha sido limpo, a equipe de assalto gritar: limpo!,para informar ao grupo de apoio. Antes de deixar o quarto e reunir a equipede proteo, a equipe de limpeza gritar saindo!. O grupo marca o quarto,de acordo com o sinal convencionado estabelecido na Normas Gerais de Ao(NGA) da Organizao Militar (OM).

    Ao se mover para cima ou para baixo, numa escadaria, o grupo de assalto

    gritar subindo! ou descendo.e. As aberturas medem aproximadamente 2 passadas largas e so cavadas

    Tais entradas so mais seguras que portas, porque estas podem ser facilmentearmadilhadas e devem ser evitadas. Como nos demais procedimentos deentrada, uma granada lanada primeiro.

    Figura 2.26 Militares utilizando uma abertura como entrada.

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    CAPITULO 3

    TCNICAS DE ENTRADA

    3.1 TIPOS DE ENTRADA

    silhueta. Deve selecionar o local de entrada antes de progredir em direo construo; evitar janelas e portas; usar fumgeno para ser ocultado naprogresso at a construo; usar escombros e assim por diante, para realizarnovas entradas. Deve sempre procurar preceder a entrada com o lanamentode uma granada de mo (Gr M) de choque ou ofensiva; aps a detonao, deveentrar imediatamente, sendo coberto pelos fogos amigos.

    a. Em X: tcnica que utiliza 02 (dois) homens posicionados, um de cadalado da porta. O elemento de menor estatura dever entrar agachado e o outrode p. A entrada feita quase simultaneamente pelos 02 (dois) homens, sendoum de p e o outro agachado. Estes devero ocupar a parede oposta de onde

    se encontram e observar e usar o cmodo, do centro para as extremidades(esquema 3.1).

    Esquema 3.1

    b. Boto: tcnica que utiliza 02 (dois) homens, um de cada lado da porta.A entrada feita por um homem de cada vez. Para entrar, o homem que seencontra na esquerda deve apoiar utilizar o p direito na soleira da porta paradar impulso e se posicionar nas costas da parede onde se encontrava. O mesmoprocedimento vale para o 2 homem, sendo que este utilizar o p esquerdo

    para dar impulso. Ambos devero observar e usar o cmodo do centro para asextremidades (esquema 3.2).

    Esquema 3.2

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    UM REOP BEM EXECUTADO UMA GARANTIAPARA O BOM CUMPRIMENTO DA MISSO

    Caso a porta seja muito larga, os homens devero entrar simultaneamente eposicionarem-se, cada um em seu lado, dentro do quarto (esquema 3.3).

    c. Simulado 1: tcnica que utiliza 02 (dois) homens do mesmo lado daparede, sendo que o 1 entra ocupando as costas da parede onde se encontravae o 2 ocupar a parede oposta. Os cmodos so observados do centro para asextremidades (esquema 3.4).

    d. Simulado 2: semelhante ao simulado 1, sendo que o 1 ocupa a paredeoposta e o 2 as costas da parede onde estava (esquema 3.5).

    e. Em leque: tcnica que utiliza 05 (cinco) homens em um mesmo lado daparede para entrar em um cmodo muito grande (Fotos 3.8 e 3.9). Os mpares vopara a esquerda, os pares para a direita e o ltimo homem realiza a seguranapara a retaguarda (esquemas 3.6 e 3.7).

    Esquema 3.3

    Esquema 3.4

    Esquema 3.5

    Esquemas 3.6 Esquemas 3.7

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    f. Clssica: tcnica que utiliza 05 (cinco) homens, estando os mpares dolado esquerdo da porta e os pares do lado direito. Os nmeros 1 e 2 deslocam-se agachados e os n 3, 4 e 5 de p. Esta tcnica empregada para cmodosgrandes e ser feita por duplas (1 e 3 ou 2 e 4). O 5 homem realiza a seguranapara a retaguarda (esquemas 3.10 e 3.11 e fotos 3.12, 3.13 e 3.14).

    Fotos 3.8 Fotos 3.9

    Esquema 3.10

    Esquema 3.11

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    3.2 CONSTRUES COM VRIOS PAVIMENTOS

    O mtodo preferido para limpeza da construo iniciando pelo pavimentosuperior e seguindo para o inferior, por ser mais fcil. importante estar de posse

    do andar trreo, devido aos lanamentos de granadas de mo e da progressode andar para andar.

    a. O inimigo que encurralado no topo de uma construo pode lutartenazmente ou escapar pelo telhado. Mas um inimigo que est sendo forado a

    aos fogos da nossa tropa que a cerca.

    b. Vrios meios, como escada de mo, canos de esgoto, videiras,helicpteros ou acesso pelos telhados e janelas de construes vizinhas, podemser usados para alcanar o pavimento superior ou telhado de uma construo.Em construes baixas, o militar pode escalar sobre os ombros de outros paraalcanar o telhado.

    c. Outro mtodo o uso de uma fateixa em uma corda de escalar com nsde frade, de forma que o combatente possa escalar uma parede, saltar de umaconstruo para outra ou aproveitar a entrada por uma janela do andar superior(fotos 3.15 e 3.16).

    Foto 3.12

    Foto 3.14

    Foto 3.13

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    d. Pirmide: existem dois modos bsicos para a execuo deste processo. No primeiromodo, a base da pirmide est de costas para a parede (fotos 3.17 e 3.18). No segundomodo, a base da pirmide est de frente para a parede (fotos 3.19 e 3.20).

    Foto 3.15 Foto 3.16

    Foto 3.17 Foto 3.18

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    e. Processo israelense: esta tcnica utiliza um tronco de madeira, quefuncionar como alavanca para projetar o ltimo elemento da coluna para cimada laje, como se realizasse um salto com vara (fotos 3.21, 3.22, 3.23 e 3.24). Oshomens de baixo podem auxiliar impulsionando o corpo e ps do homem quesobe, se for necessrio.

    Foto 3.19 Foto 3.20

    Foto 3.21 Foto 3.22

    Foto 3.23 Foto 3.24

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    3.3 USO DA ESCADA DE MO

    A escada de mo o mtodo mais rpido para ascender aos nveis superioresde uma construo (foto 3.25). Caso se precise construir a escada de mo, afrao poder usar recursos disponveis na rea urbana, como madeira retiradade dentro das paredes da construo (foto 3.26). Embora as escadas de mono permitam acesso ao topo de algumas construes, elas oferecem seguranae mobilidade.

    Foto 3.25 Utilizaodo escada

    Foto 3.26 Montagem, de uma esca-da com meios de fortuna

    3.4 USO DA FATEIXA

    A fateixa deve ser robusta e porttil para ser facilmente lanada e presa pordentro da janela. A corda de escalar deve ser de 1,5 cm a 2,5 cm de dimetro,e longa o bastante para alcanar a janela determinada. So feitos ns ao longoda corda, com 30 cm de intervalo, para frade-la e facilitar a escalada. O militardeve seguir os procedimentos esboados abaixo.

    a. Ao lanar a fateixa, o militar deve estar de p o mais perto possvel da

    alcance de fato a menor distncia horizontal que a fateixa deve ser lanada.

    gancho d algumas voltas de corda na mo para lanar formando alas. As

    restantes alas da corda devem ser mantidas soltas na outra mo, para permitiro movimento da fateixa quando esta for arremessada. O lanamento deve ser

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    suave, precisamente para cima.c. Uma vez o gancho preso na armao da janela (ou no telhado), deve-se

    subida. Ao usar uma janela como apoio, deve-se puxar a fateixa para um canto

    durante a subida.d. A fateixa o instrumento menos empregado para garantir a entrada em

    andares superiores de construes. S deve ser usado como ltimo recursoe longe das posies inimigas. Este mtodo pode ser usado para abordarconstrues vizinhas com telhado que dem acesso a posies inimigas.3.5 ESCALADA DE PAREDES

    Quando for necessrio escalar uma parede com exposio ao fogo inimigo,

    Foto 3.27 Utilizao de uma fateixa.

    deve-se estar, durante todo momento, protegido pelo fogo amigo. O empregode fumgeno aumenta as possibilidades de uma progresso com sucesso. Aousar fumgeno para o encobrimento, os militares do Pel tm que considerar as

    para distrair o inimigo.

    a. Um militar que escala uma parede externa vulnervel ao fogo inimigo.Militares que esto progredindo de construo em construo, ao escalarconstrues devem ser cobertos pelo fogo amigo. reas abertas entre construesoferecem bons campos de tiro para o inimigo. As armas de apoio devem estarcorretamente posicionadas para conter e eliminar o fogo inimigo. O lanamento

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    Figura 3.28 Emprego de um lanador de granadas na limpeza de posiesinimigas.

    b. O militar que escala uma parede por uma corda deve evitar mostrar suasilhueta nas janelas, e assim se expor aos fogos do inimigo. Ele deve escalar aparede com sua arma em bandoleira, numa posio que permita realizar o tirorapidamente. Quando o objetivo for uma janela, a entrada s ser realizada apsuma Gr de mo ter sido lanada no interior do compartimento.

    c. Ao chegar no objetivo (na janela), o militar deve realizar a entrada com

    porm o mtodo prefervel enganchar uma perna em cima da soleira da janelae entrar lateralmente, passando com o corpo o mais rente possvel a borda dajanela.

    Foto 3.29 Militar entranto por uma janela.

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    3.6 RAPEL

    militares podem usar para descer do telhado de uma construo para entrar poruma janela.

    3.7 ENTRADA EM PAVIMENTOS INFERIORES

    As construes devem ser limpas do pavimento mais alto para o mais baixo.Porm, pode ocorrer a impossibilidade de entrar em uma construo pela parte

    de cima, ento a entrada ocorrer pelo fundo ou pelo pavimento inferior. Aoentrar em uma construo no pavimento inferior, os militares devem evitar faz-lo pelas janelas e portas, devido possibilidade de ambas estarem armadilhadase batidas por fogos inimigos.

    a. A melhor maneira para entrar nos pavimentos inferiores usar cargas dedemolio, tiros diretos de Art, de CC e armas AC, que so usados para criaruma nova entrada, evitando armadilhas. A entrada deve ser rpida, logo aps aexploso e o choque.

    b. Quando a nica entrada para uma construo for por uma janela ou porta,devem ser executados fogos de preparao naquele local

    c. Antes de entrar, os militares devem lanar uma granada de mo na novaentrada, para reforar os efeitos da exploso inicial. Ao fazer uma nova entradaem uma construo, deve-se considerar os efeitos da exploso nesta e nasconstrues vizinhas.

    Caso haja a possibilidade de um tiro de arma de apoio dentro da construovizinha, o Cmt da frao deve ligar-se com as unidades vizinhas e obter permisso

    Figura 3.30 Utilizando um rapel para entrar por uma janela.

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    tijolo ou de cimento, os fogos de apoio so dirigidos ao canto da construo ou

    inferiores so mostradas nas seqncias de fotos abaixo.

    Dois homens de p de frenteum para o outro segurandouma barra (tbua)

    Um terceiro militar pisa sobreo apoio

    Uma vez que os dois ps doterceiro militar esto apoiados,os outros dois elevam a barraerguendo o terceiro at aentrada

    Apoio de dois homens

    Dois homens

    de frente um para o outroUm terceiro militar pisa sobreas mos dos outros dois

    Uma vez que os dois ps do

    terceiro militar esto apoiados,os outros dois o elevam at aentrada

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    de agarrar um dos ps de outro militar. Este chega prximo aoque est apoiado na construo e ergue um dos ps. O militar erguido em direo entrada.

    Apoiado por um homem e puxado pelo outro

    Dois homens puxando

    Quando os dois primeiros militares esto no interior da construo eoutros militares buscam a entrada, os dois podem ajudar os demaispuxando estes para dentro da construo

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    3.8 GRANADAS DE MO

    intenso de granadas de mo. O militar deve lanar a granada antes de transporescadarias, buracos e assim por diante. Para tanto, o militar deve estar apto alanar a granada com qualquer uma das mos, e os mtodos de lanamentodevem ter sido bem treinados pela tropa. A granada deve ser lanada doissegundos aps a retirada de seu grampo de segurana, impedindo que o inimigoa agarre e arremesse de volta.

    granada dever ser usada durante a limpeza. As granadas de choque ou ofensivasso preferidas s fragmentrias (defensivas), durante as operaes ofensivas ou

    defensivas. Se o assoalho de uma construo feito de material leve, tais como

    sobre o piso do andar com o seu capacete apontando para a direo da rea dedetonao ou progresso, evitando ser atingido por fragmentos de granada oufragmentos da parede.

    b. Os militares devem lanar granadas em aberturas antes de entrar na

    3.34). O lanador de granada o meio mais apropriado, principalmente paralanar uma granada por janelas do pavimento superior.

    c. Quando uma granada tiver de ser usada, o militar deve lan-laaproveitando a cobertura que esta lhe oferece. Ao mesmo tempo, o militar eos demais combatentes devem ter planejado uma rota de fuga, para o caso dagranada no entrar pela janela e ricochetear de volta ao cho.

    d. O militar que lana a granada deve aguardar pelo menos dois segundose ento lan-la, afastando-se e tomando uma posio que lhe d segurana,no pavimento superior. A arma deve ser mantida ao lado do corpo para assimpoder ser usada caso precise. Uma vez que a granada foi lanada na abertura

    rapidamente. A granada s deve ser lanada se a janela estiver quebrada(aberta). Caso contrrio, grande a chance da granada ricochetear.

    e. Se os militares tiverem que entrar na construo pelas escadas, devemlanar uma granada pela porta da escadaria, aguardar que a granada detone eprogredir rapidamente pelas escadas, usando a escadaria como cobertura.

    Figura 3.34 Granada lanada no interior da construo atravs de uma janela

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    f. O melhor modo de entrar em uma construo rompendo-se a paredeexterna, lanar uma granada na abertura, aproveitando a proteo que a parede

    Figura 3.35 Granada lanada no interior da construo atravs de umaabertura

    g. Quando a porta for o nico meio de se entrar em um quarto, os militaresdevem se precaver contra o fogo inimigo de dentro do quarto e contra eventuaisarmadilhas. Portas podem ser abertas usando a mo, chutando, incendiando ou

    empregando ferramentas para abertura, como um machado.Ao abrir uma porta, os militares no devem se expor para atirar no interiordo quarto. Uma equipe composta por dois militares deve ser usada para abrir

    entrada para no se expor na parte aberta do caixilho da porta. Contudo,

    e o outro permanece do outro lado da porta.h. Pode-se forar a porta com rajadas curtas de arma automtica, apontando

    para a fechadura. Outras tcnicas usam machado ou cargas de demolio, seestiverem disponveis. Como ltimo recurso, os militares podem correr e chutar a

    cansao que provoca. Raramente funciona na primeira vez, e, em conseqncia,alerta o inimigo que eventualmente esteja no compartimento, e que pode realizartiro atravs da porta.

    Uma vez a porta aberta, uma granada deve ser lanada no interior docompartimento. Depois que explodir, o primeiro militar entra e se dirige parao canto direito (esquerdo) do quarto em relao entrada, contra a parede,engajando possveis alvos inimigos com rapidez e rajadas curtas de fogoautomtico para limpar o quarto. O resto da equipe prov a segurana imediata.Podemos adotar quaisquer das tcnicas de entrada e formao abordadas nestecaptulo. Quanto mais adestrada a tropa para operaes em ambiente urbano,

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    especialmente em tcnicas de entrada, menor ser o risco de ocorrer fratricdio.

    Figura 3.36 Militar realizando tiro na fechadura de uma porta.

    i. Outro modo para entrar em um quarto destruir portas e janelas comexplosivos.

    j. Devemos iniciar os trabalhos de limpeza de uma construo pelo seupavimento superior, mas isto nem sempre ser possvel. Durante a limpeza dopavimento inferior de uma construo, os militares podem encontrar escadarias,que tambm devem ser limpas por granadas.

    Para subi-los, os militares devem, primeiro, inspecion-los, para evitararmadilhas, lanando em seguida uma granada ofensiva no incio dos degraus

    sido detonada, outra deve ser lanada em cima e atrs do corrimo da escadariaque d acesso ao corredor, destruindo qualquer esconderijo inimigo nos fundos.Usando a escadaria como cobertura, os militares, ao lanar a granada, deve seabrigar, reduzindo o risco de ser atingido por estilhaos.

    k. Depois que as escadarias forem limpas, as equipes de assalto progridempara o pavimento trreo e o limpam. Ao limpar o pavimento superior, tropasprogridem para limpar o centro e o pavimento do fundo, pela escada abaixo eassim prosseguirem para outras edifcaes.

    Em funo da grande quantidade de granadas usadas para limpar asconstrues, dever haver uma constante preocupao com o remuniciamento

    Figura 3.37 Militar lanando granadapara cima da escada.

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    CAPITULO 4

    POSIES DE TIRO

    Se um Pel est atacando, defendendo ou realizando operaes retrgradas,seu sucesso ou fracasso depender da preciso de tiro individual dos combatentese da habilidade de ocultar-se do inimigo, reduzindo ao mnimo a sua exposiopara combater pelo fogo. Por conseguinte, o militar tem que buscar imediatamentee corretamente usar as posies de tiro.

    4-1. POSIO DE TIRO INOPINADA

    Uma posio de tiro inopinada normalmente ocupada no ataque ou nasfases iniciais da defesa. uma posio da qual o militar pode alvejar o inimigoenquanto usa a coberta disponvel para proteo contra o fogo inimigo. O militar

    pode ocupar essa posio voluntariamente ou pode ser forado a faz-lo emfuno do fogo inimigo. Em qualquer dos casos, a posio no estar preparadaantes da ocupao. Locais que podem ser posies de tiro inopinadas mais

    construes, obstculos, paredes, janelas, seteiras e topo de telhados.

    a. Esquinas de construes: a esquina de uma construo prov abrigopara uma posio de tiro inopinada, se usada corretamente.

    1) O atirador, seja destro ou canhoto, deve ser capaz de atirar com a sua

    Um erro comum executar o tiro coma arma apoiada no ombro interno (em

    pela esquina. Isto expe, mais do que o necessrio, o corpo do atirador ao fogoinimigo. Atirando do ombro mais conveniente (o externo), o atirador reduz a suaexposio.

    2) Outro engano comum no tiro de uma extremidade de construoou esquina adotar sempre a masma altura para realizar o tiro, permitindo aoinimigo ajustar a sua pontaria e aumentando o risco de ser alvejado.

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    UM REOP BEM EXECUTADO UMA GARANTIAPARA O BOM CUMPRIMENTO DA MISSO

    b. Muro: detrs de muro, o militar tem que atirar pela lateral do mesmo, e

    Foto 4.1 Militar atirando de uma posio coberta

    evita ao mximo realizar disparos de uma mesma posio, haja vista que noiteo inimigo nos localiza mais facilmente por causa do claro que sai de nossas

    militar deve estar afastado da janela de forma a no permitir que a luminosidade

    do disparo seja vista, e se possvel agachado para limitar sua exposio.

    d. Seteira: o militar pode atirar por uma seteira na parede e evitar o uso das

    no ultrapasse a parede e para ocultar o claro do disparo.

    Foto 4.2 Militar atirando de uma janela

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    Foto 4.3 Militar atirando de uma seteira

    e. Telhado: o cume de um telhado proporciona uma boa posio de tiropara caadores, pois aumenta a profundidade do campo de viso para engajar

    telhado de uma construo pode reduzir a rea exposta do atirador.

    Foto 4.4 Militar atirando de uma parte do telhado

    f. Militar sujeito ao fogo inimigo: quando o militar est sujeito ao fogoinimigo, ele tem que se expor o mnimo possvel. No caso de rea aberta entreconstrues (rua ou beco), e que esteja sob fogo inimigo, vindo de uma das

    construes sua frente, e no existindo posio coberta disponvel, o militardeve rastejar (engatinhar, correr) o mais prximo do cho possvel na direode uma construo que esteja do lado da rea aberta de onde esto sendoexecutados os fogos do inimigo. Ao proceder desta forma, para engajar o militar,o inimigo ter que sair da sua posio coberta e se expor ao nosso fogo.

    4.2 PREPARAO DA POSIO DE TIRO

    Uma posio de tiro preparada, quando possvel, deve ser melhorada parapermitir ao atirador engajar um alvo, uma via de acesso, ou uma posio inimiga,

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    reduzindo a exposio ao fogo do inimigo. Exemplos de posies preparadas:

    defensivas e espaldes de Mtr.

    a. Ao atirar atravs de janelas, a posio de tiro pode ser aperfeioada,colocando-se barricadas na janela, deixando apenas uma abertura pequena para

    do interior de paredes da construo ou qualquer outro material disponvel. Aoproteger a posio de tiro na janela deve-se evitar:

    1) usar as mesmas janelas como posies de tiro. O inimigo perceberaem breve quais as janelas que foram protegidas e de que esto atirando em suasposies;

    2) a janela deve manter seu formato original para que a posio do atirador

    posio de tiro mais difcil de ser descoberta pelo inimigo. Sacos de areia atrsda parede e debaixo da janela vo aumentar a proteo para o atirador. Todo ovidro deve ser removido da janela para evitar danos ao atirador. At as cortinas

    Devem ser colocadas mantas molhadas debaixo das armas para reduziro p provocado pela expanso dos gases. Redes colocadas sobre as janelas

    compartimento em que o pessoal se encontra.

    facilmente pelo inimigo. Uma janela barricada no deve ter a aparncia

    b. Apesar das janelas normalmente serem boas posies de tiro, elas nemsempre permitem ao atirador dominar todo o setor de tiro recebido.

    1) Desta forma, uma posio alternativa obrigatria, como por exemplo,

    na parede para permitir que o atirador observe o seu setor de tiro.

    2) So usados sacos de areia para reforar as paredes abaixo, ao redore sobre a seteira. So colocadas duas camadas de sacos de areia no cho

    debaixo do atirador para proteg-lo de uma exploso no andar inferior. Umaparede de sacos de areia, pedregulho, moblia e assim por diante, deve serconstruda na parte traseira da posio, para proteger o atirador de explosesno quarto.

    3) Uma mesa, armao de cama ou outro material disponvel, que cubra aposio por cima, prevenir danos ao atirador, advindos da queda de escombrosou de exploses sobre sua posio.

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    utilizado deve ser removido e diferentes posies para fazer com que as seteirassejam menos notadas.

    Figura 4.5 Militar atirando de uma posio preparada numa janela

    Figura 4.6 Posio preparada numa seteira

    c. Uma chamin ou outra estrutura que sobressaia fornece uma basepara a posio de caador a ser preparada. Parte do material da cobertura afastado, permitindo ao caador atirar ao redor da chamin. Deve estar de p

    telhado (atrs da chamin). Sacos de areia colocados dos dois lados da posio

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    d. Quando o telhado no tiver nenhuma estrutura que proporciona a proteo

    lado do inimigo. A posio reforada com sacos de areia e um pedao pequenodo material do telhado deve ser removido para permitir ao caador observaros objetivos do seu setor. O pedao perdido do telhado deve ser o nico sinalexistente na posio. Devem ser removidos outros pedaos do telhado paraenganar o inimigo sobre a verdadeira posio do caador.

    Figura 4.7 Posio de caador

    e. Algumas regras e consideraes para escolha e ocupao das posiesde tiro individuais:

    1) faa uso mximo de cobertas e de abrigos disponveis;

    2) evite atirar da parte mais alta de uma cobertura; quando possvel,dispare ao seu redor;

    aproveitando a construo em que se encontra;

    4) cuidadosamente, escolha uma posio de tiro nova antes de deixaruma antiga;

    5) evite ocupar somente uma posio de tiro; o tiro deve ser realizado de

    posies diferentes (janelas) com ou sem barricadas;

    6) mantenha-se o mnimo de tempo em exposio vista e fogosinimigos;

    7) melhore a posio rapidamente, logo depois da ocupao;

    8) use o material de construo para preparao das posies, as quais

    9) lembre-se de que as posies que provem proteo no nvel do cho

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    no podem prover proteo contra o inimigo localizado nos andares mais altos.

    uma arma AC demorada, pois existe a necessidade de tomar cuidado, sempre,com as reas de sopro. Para isso, deve-se selecionar posies que permitams guarnies escapar do sopro, como aposentos com janelas opostas, onde amunio atravessa uma janela e o sopro escapa pela outra. Os cantos de umaconstruo podem ser melhorados com sacos de areia para criar uma posio

    g. Os Grupo de Combate, durante um ataque e na defesa de uma rea

    do GC deve escolher as melhores posies de tiro para as armas anticarro sobseu controle.

    h. Vrios princpios de emprego das armas anticarro tm aplicaesuniversais, como: fazer o uso mximo da coberta disponvel, o apoio mtuo edeixar livre a rea de sopro, ao posicionar as armas AC.

    Devem ser escolhidas muitas posies alternativas, particularmente quando a

    tensa. Deve-se posicionar as armas nas partes sombreadas da construo, ouseja, naquelas que oferecem maiores cobertas e abrigos.

    j. Armas AC que atirarem do topo de uma construo devem usar, quando

    ser reforada com sacos de areia.

    Figura 4.8 Posio de arma de tiro sem recuomontado no canto de um cmodo

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    k. Quando se selecionar a posio de tiro para armas AC, deve-se fazeruso mximo de entulhos, esquinas de construes e destroos de veculos paraprover o abrigo para a pea. Armas AC tambm podem ser posicionadas nostelhados para obter um melhor ngulo para alvejar o inimigo blindado. Quando asconstrues forem elevadas, as posies podem ser preparadas usando a partede cima como coberta (Figura 4.10). A rea de sopro debaixo da construo no

    construo.

    Nota: Ao atirar para cima, assegure-se de que o ngulo de tiro relativo ao

    cho ou piso de plataforma no seja maior que 20 graus. Ao atirar de dentro deuma construo, tenha certeza que a rea mede, pelo menos 30 por 45 metros,esteja limpa de escombros e objetos soltos e possua janelas, portas ou buracosnas paredes, para que o sopro escape.

    Figura 4.9 Arma AC atirando de uma posio no telhado.

    i. A metralhadora normalmente pode ser empregada em qualquer lugar. No

    Figura 4.10 Posies preparadas numa construo como cobertura.

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    Mas, devem ser evitadas, pois o inimigo normalmente as escolheu paraobservao e ir bat-las pelo fogo. Qualquer seteira aberta em paredes, duranteo combate, pode ser usada. Para criar outras seteiras que no existam, devem-

    as metralhadoras devem estar dentro da construo na parte escura.

    Figura 4.11 Posio de Mtr em uma entrada.

    Figura 4.12 Posio de Mtr em uma seteira.

    m. Ao ocupar uma construo, os militares devem fechar todas as janelas eportas com tbuas, deixando pequenos intervalos entre as seteiras. Os militares

    podem usar janelas e portas como boas posies de tiro alternativas.n. As seteiras devem ser usadas intensivamente na defesa. Elas devem ser

    construdas sem seguir uma forma padronizada, e nem todas devem estar no

    para iludir o inimigo quanto s reais posies de tiro. Seteiras localizadas retaguarda de um matagal e debaixo dos beirais de uma construo so maisdifceis de serem descobertas.

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    o. O alargamento dos campos de tiro pode ser obtido posicionando-se a Mtr

    4.13). Escrivaninhas, cadeiras, sofs, outros artigos de moblia e qualquer material

    Figura 4.13 Posio de Mtr, protegida com sacos de areia.

    p. Apesar dos tiros no serem precisos, conveniente o emprego de Mtr,mesmo que no seja fcil a tomada da posio. Se a zona de ao tiver veculosdestrudos, escombros e outros obstculos que restrinjam os campos de tiro, a

    arma poder ser elevada para onde possa atirar por cima de obstculos. Por isso,atira-se de seteiras no segundo ou terceiro andar, caso necessrio. A plataforma

    o exato local da posio deve ser escondido para realizao do tiro.

    Figura 4.14 Posio de coberta de Mtr.

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    Figura 4.15 O militar atirando de uma plataforma construdaabaixo do telhado.

    4.3 CONQUISTA DO OBJ ETIVO

    dissimulam a progresso e os efeitos dos fogos diretos e indiretos. O entulho dadestruio das construes oferece coberta para os atacantes e defensores,tornando a conquista do objetivo muito difcil.

    a. As patrulhas e a utilizao de pontos de observao, dentro da rea

    para a progresso, na ofensiva.

    que a designam ou indicam em que ambiente o equipamento mais bem usado.Por exemplo, o tiro de um blindado dentro de um ambiente seco, empoeiradoe coberto de escombros aumenta a nuvem de p nas ruas: A sua progresso

    que progridam por escombros em uma rua ou nos corredores de construes

    para o atacante e para o defensor boas cobertas e abrigos, mas normalmentefavorece ao defensor. A rpida realizao de tiro contra os alvos surgidosinopinadamente garante vantagem importante.

    distncia que separa os atacantes dos defensores pequena. Apenas sinaisvisuais devem ser usados, at que o contato com o inimigo seja feito. O pelotodeve parar periodicamente para assegurar-se de que no est sendo seguido

    uma emboscada. Rotas devem ser cuidadosamente escolhidas, de forma que

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    construes e pilhas de entulhos possam ser usadas para mascarar a unidadeem movimento.

    e. Informaes das misses de observao devem ser claramentetransmitidas aos os elementos dos GC, para garantir segurana sua progresso.Esta segurana continua em todos os altos. A audio e o olfato devem ser muitotreinados, pois sero importantssimos para a obteno do sucesso. Os militaresreconhecem os sons de veculos, do armamento empregado pelo inimigo, dentreoutros. O cheiro de combustvel, de produtos para uso ao barbear e de comidasendo confeccionada podem revelar as posies inimigas.

    f. Os postos de observao (PObs) so posies das quais os militares

    alertam para a aproximao inimiga e so muito adequados a reas urbanas. OsPObs podem ser posicionados dentro dos andares superiores das construes,permitindo maior comandamento sobre as ruas adjacentes.

    g. Na defesa, um comandante de peloto posiciona os PObs para seguranado local conforme as ordens do comandante da companhia. O Cmt Pel escolheuma posio comum, mas o comandante do GC que monta o PObs (Figura4.16). Normalmente, h um PObs, pelo menos para cada peloto, composto pordois a quatro homens, e instalado em local dentro do alcance de tiro das armasdo peloto. Os Cmt procuram posies que permitam boa observao do setordesignado. Um PObs tem um campo de observao que d cobertura aos PObsadjacentes. A posio selecionada para o PObs deve dar coberta e abrigo para

    unidades que progridem e para os PObs. Os andares superiores das casas oudas construes devem ser usados. O Cmt da esquadra no deve selecionar

    campanrios de igreja.

    Figura 4.16 Seleo de local para PObs.

    O Cmt GC quem determina o local do POpara Cmt Pel. O Cmt GC seleciona a posio exata.

    Os Cmt devem procurar uma posio que:

    Tenha boa observao da rea ou setor (preferencial-mente, o PObs tem que ocupar um campo da observa-o que sobreponha esse PObs adjacente).

    Tenha cobertura e encobrimento (caso seja necessriomelhorar a observao, o PO pode preferir a coberturae o cobrimento e pode requerer tropas para observaoda limpeza do campo selecionado

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    h. O militar deve ser instrudo sobre como examinar detalhadamente umarea escolhida para o PObs ou as suas posies de tiro. O uso da tcnicacorreta para observar de um PObs habilita os elementos do Pel a localizarem

    rapidamente os objetivos visveis, usando todos seus sentidos para descobriros alvos desejados. Se nenhum objetivo achado e o tempo permite, ele fazum procura detalhada (usando binculos, caso disponvel) no terreno no setordesignado usando o mtodo dos 50 metros. Primeiro, ele procura uma faixade 50 metros ao fundo da direita para esquerda; depois procura uma faixa daesquerda para a direita que est mais distante, sobrepondo a primeira faixa. Esteprocesso continuado at que o setor inteiro tenha sido percorrido.

    i. Militares que guarnecem os PObs e outras posies devem empregardispositivos para facilitar a localizao de alvos. Estes dispositivos incluem

    radar de vigilncia terrestre e sensores. Todos estes dispositivos visam aumentara habilidade das unidades em descobrir e engajar os alvos. Vrios tipos de

    de alvos diferentes permitir que uma rea seja observada mais detalhadamente, melhor tambm porque permitem sobrepor setores e proporcionar maiorcobertura, e as capacidades de um dispositivo podem compensar as limitaesde outro.

    j. As tcnicas para observao de uma rea (objetivo) usadas noite, so

    semelhantes s usadas durante o dia. noite usam-se meios optrnicos ou oprprio olho. Neste caso, o militar no olha diretamente para um objetivo, masalguns graus ao seu redor. O lado do olho mais sensvel para a luz escurecida.Ao vasculhar com a viso fora de centro, ele movimenta os seus olhos de formacurta, abrupta e irregular. A cada rea designada provvel, ele interrompe algunssegundos para descobrir qualquer movimento.

    so transmitidos melhor com o ar mais mido noturno. Mquinas, veculos emilitares que progridem por ruas cobertas por entulhos podem ser ouvidos agrandes distncias. Odores de combustvel de diesel, gasolina, comida sendoconfeccionada, tabaco, aguardente, loo ps-barba e assim por diante, revelamo inimigo.

    4.4. O EMPREGO E PREVENO CONTRA AGENTES INCENDIRIOS

    Munio incendiria, armas especiais e os dispositivos incendirios simples

    defensivas, o combate ao fogo deve ser uma das maiores preocupaes da

    para reduzir o risco de fogo que poderia fazer uma posio defensiva tornar-se

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    insustentvel.a. Os militares escolhem ou criam posies que no tenham seteiras

    grandes. Estas posies provem coberta e abrigo. Se possvel, deve-seprevenir a penetrao de munio incendiria utilizada pelo Ini. Todo o material

    tapetes, jornais, cortinas e assim por diante. A rede de eletricidade e gs queentram na construo deve ser fechada e/ou desligada.

    b. Uma construo de blocos de concreto, piso de concreto e telhas de barro um lugar ideal para uma posio. Porm, a maioria das construes tem pisode madeira ou contra-pisos, vigas de madeira e paredes internas de madeira,que requeiram melhoramentos. Paredes internas so afastadas e substitudas

    com mantas que se assemelham a paredes do exterior. Joga-se areia comprofundidade de 5(cinco) cm nos pisos e nos stos para retardar a ao dofogo.

    c. Todo o acessrio de combate ao fogo disponvel pr-posicionada parapoder ser usado no decorrer do combate. Para o militar, o material individual incluiacessrios como ferramentas de sapa, capacetes, baldes de areia e mantas.Estes artigos so completados com extintores de incndio disponveis.

    d. O fogo to destrutivo que pode subjugar facilmente a tropa que seencontra na posio defensiva. O militar, individualmente, planeja a sua rota defuga. Isto permite sair por reas que esto livres de material combustvel e queprovem abrigo contra o fogo cobertura do fogo direto inimigo.

    e. O espao limitado e a existncia de quantidades grandes de material

    incendirios. Os principais danos que podem ocorrer so queimaduras e inalaode fumaa e chamas. Estes podem acontecer facilmente em construes evitimar alguns combatentes. A quantidade de fumaa inalada em um incndiopode ser reduzida atravs do uso de mscara de gs protetora. Em funo do

    tem que incluir atendentes, que localizem as vtimas e que possuam estojos deprimeiros socorros, para o tratamento de queimaduras e danos por inalao.

    f. Operaes ofensivas tambm requerem planos para combate ao fogo,visto que o sucesso da misso pode ser ameaado facilmente por incndiosindesejados. O uso mal planejado de munies incendirias pode causar

    incndios to extensos que acabem se tornando obstculos para as operaesofensivas. O inimigo pode usar o fogo para cobrir a sua retirada criando obstculose barreiras ao atacante.

    g. Ao planejar operaes ofensivas, o atacante tem que considerar todas asarmas disponveis. A melhor arma para incendiar so os lana-chamas. No seutreinamento a chama pode ser substituda pela gua e o efeito da arma pode sermedido pela fora de penetrao da gua. Ao usar o fogo em uma operao comoapoio ao combate, deve existir uma equipe de combate ao incndio disponvel

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    evitando que militares tenham que combater o fogo. Os militares escolhemos alvos, durante o planejamento inicial, evitando destruir instalaes crticas

    quais instalaes crticas (hospitais, centrais eltricas, estaes de rdio, dentreoutros) que devem ter o apoio prioritrio no combate ao incndio.

    h. Todo militar que participe do ataque deve estar pronto para combater ofogo. O equipamento de combate ao incndio normalmente disponvel inclui aferramenta de sapa, balde (para carregar areia ou gua), mantas (para protegerde pequenas chamas) e extintores de incndio disponveis em cada veculo queapia o ataque.

    4.5 EMPREGO DE CAADORO caador um valioso meio para ser empregado no combate em rea

    do conceito da operao e da inteno do Cmt).

    um pouco distante, longe dos elementos que ele est apoiando. Os caadores

    visto que o inimigo freqentemente os observa e alveja. (Fogos indiretos podempenetrar em telhados e causar vtimas no piso do topo das construes). (Tambm

    no devem ser posicionados onde h movimento intenso, visto que estas reasso convidativas observao inimiga favorvel).

    c. Os caadores devem operar ao longo da rea de operaes, durantea progresso das companhias, apoiando-as quando necessrio. AlgumasEqp podem operar independente de outras foras. Eles procuram alvos deoportunidade, (especialmente, caadores inimigos). O Eqp pode ocupar diversasposies. Uma nica posio pode no dispor de observao adequada parao Eqp, sem que aumente o risco de ser descoberto pelo inimigo. Posiesseparadas devem manter o apoio mtuo. Posies alternativas e suplementaresdevem tambm ser estabelecidas em reas urbanas.

    d. Os caadores podem ser empregados em diversas misses a seguir

    relacionadas:1) eliminar caadores inimigos (tiro de contra-caador);

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    2) eliminar alvos de oportunidade. Esta misso pode ser priorizada peloCmt. Tipos de alvo podem incluir caadores inimigos, comandantes, chefes deviatura, homens rdio, sapador e pea de Mtr;

    (de controle fundamental para a posse do terreno);4) prover apoio de fogo;

    tropa;6) apoiar os contra-ataques com fogo de preciso;7) emprego contra alvos compensadores do inimigo (Ex: helicptero,

    viaturas).

    e. Sempre que possvel, o caador deve levantar itinerrios de fuga proprias;e

    f. manter as comunicaes com seu escalo superior, visto que o caador uma excelente fonte de informes.

    4.6. EQUIPAMENTO EMPREGADO NO COMBATE EM REA EDIFICADA

    a. Alguns equipamentos e material que so de grande importncia para o

    1) Capacete balstico;2) Colete balstico e de assalto;3) Granada ofensiva, defensiva, luz e som, fumgena e lacrimognea;

    4) Cotoveleira e joelheira; e5) culos de proteo para os olhos.

    Figura 4.17 Militar equipado

    Figura 4.18 Equipamento

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    CAPITULO 5

    NAVEGAO EM REAS EDIFICADAS

    das direes e do controle da progresso. As cartas disponveis podem estardesatualizadas e no reproduzirem com preciso o traado das vias e dasconstrues existentes, em especial, na rea central das zonas urbanas. Ocombate na cidade destri as construes cujos entulhos podem bloquear asruas. que tm seus sinais destrudos ou removidos pelos defensores, durante

    5.1 CARTAS MILITARES

    ponto de referncia. Cartas urbanas complementam ou substituem as cartas

    esto, facilitando a progresso para um novo local, mesmo que as ruas estejambloqueadas ou uma construo importante destruda.

    b. As velhas tcnicas de leitura de bssola e contagem de passo duploainda podem ser usadas, especialmente em uma cidade onde os sinais de ruae construes no so visveis. A presena de ao e ferro no ambiente urbanopodem causar leituras inexatas nas bssolas. A navegao pela rede de esgoto

    deve ser executada da mesma forma. Cartas que provem o plano bsico dosistema de esgoto da cidade so guardadas pelo departamento de esgoto. Estainformao inclui direes para onde correm as redes de esgoto e as distnciasentre as tampas de aberturas que do passagem para o subterrneo. Junto coma bssola bsica e a tcnicas do passo duplo, fornecem informao que permitea um Pel progredir pelos esgotos da cidade.

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    UM REOP BEM EXECUTADO UMA GARANTIAPARA O BOM CUMPRIMENTO DA MISSO

    sistemas funcionam de forma semelhante aos equipamentos de comunicaespor intermdio de leitura dos satlites. Eles no podem funcionar em locaissubterrneos ou posies no interior das construes. Estes sistemas devemser empregados nos topos de construes, em reas abertas e ruas onde osobstculos no afetaro a leitura dos satlites.

    d. Os trabalhadores do servio pblico da cidade podem ser empregados

    cartas do sistema de esgoto, da rede eltrica de alta e baixa tenso e informaessobre a cidade. Isto especialmente importante com respeito ao uso dos esgotos,que podem conter bolses de gs metano, altamente txico. Os trabalhadores deesgoto da cidade sabem os locais destas reas de perigo e podem aconselhar

    uma unidade de como os evitar.5.2 SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL (GPS)

    Os sistemas de posicionamento global usam uma tcnica de triangulao desatlites para calcular sua posio. Testes preliminares mostraram que o GPS

    causam um pouco de degradao nas leituras da maioria dos GPS. Isto podeafetar o sistema quando for movimentado no interior de uma construo alta ouquando levado para reas subterrneas.

    5.3 FOTOGRAFIAS AREAS

    apresenta mudanas que tenham acontecido nos locais desde que o mapa foifeito. Isto poderia incluir construes destrudas e ruas que foram bloqueadaspor entulhos, como tambm trabalhos de OT levados a cabo pelo inimigo. Mais

    e as cartas, do que usando individualmente qualquer uma das duas.

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    CAPITULO 6

    CAMUFLAGEM

    os equipamentos corretamente. Os militares tm que estudar a rea circunvizinha

    e fazer as posies parecerem com o terreno local.

    6.1 APLICAO

    visto que o excesso pode revelar a posio. Por exemplo, se defendendo uma

    construo cinza no quarteiro, no retire a frente, os lados ou parte traseira da

    a. As construes fornecem inmeras posies escondidas favorveis

    a cobertas e abrigos. Os veculos blindados podem achar freqentemente

    posies isoladas debaixo de locais cobertos ou dentro de pequenas indstriasou estruturas comerciais. Alvenaria grossa, pedra ou paredes de tijolo oferecem

    excelente proteo de fogo direto e prov rotas dissimuladas.

    fato esconde a posio. Se parecer diferente ao olhar natural, o militar tem que

    reorganizar ou substituir o material.

    completa. Quando o inimigo tem superioridade area, o trabalho s pode ser

    possvel noite. Objetos brilhantes ou com luz colorida devem ser escondidos,

    pois chamam a ateno de eventual observador terrestre ou areo.

    d. Os combatentes devem manter-se vestidos com seus uniformes, pois a

    por causa dos seus leos naturais.

    ser usado a cortia queimada, o carvo ou fuligem para reduzir a exposio da

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    pele observao inimiga. A lama pode ser usada como um ltimo recurso,

    visto que, ao secar, pode descascar, deixando a pele exposta, ou pode conter

    bactrias nocivas.

    6.2. USO DE COBERTA

    no possuam cobertas. Os veculos podem ter que se mover periodicamente

    trocando as cobertas durante o dia. Posies dentro das construes provem

    melhor dissimulao.

    Foto 6.1 Uso da sombra para o encobrimento.

    a. O Pel deve evitar as reas iluminadas ao redor de janelas e seteiras. Ele

    6.2).

    b. Uma tira de cortina ou pedao de tecido de algodo provem dissimulao

    adicional para militares no interior dos quartos, caso as cortinas sejam comuns

    na rea. Luzes no interior so proibidas.

    Foto 6.2 Encobrimento dentro de

    uma construo.

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    6.3 COR E TEXTURA

    para clare-los com padro de cor de areia, deve-se usar lama ou sujeira.

    a. Existe a necessidade de quebrar os contornos dos capacetes e do

    equipamento individual em reas urbanas, da mesma forma como em outros

    cores predominantes normalmente so marrom, parda, e s vezes acinzentado,

    tela ou pano para impedir a subida de poeira.

    e melhor para proteger se localizados debaixo da terra. As antenas podem ser

    instaladas nos pavimentos superiores ou baseadas em construes mais altas

    postos em canais, esgotos ou em construes.

    d. Os militares devem considerar que o fundo escuro assegura que as

    silhuetas no so mostradas, mas combinam bastante com seus ambientes.

    erros comuns, tais como:

    1) rastros ou outras evidncias de atividade;

    2) brilhos ou sombras;

    3) uma cor antinatural ou textura;

    4) brilho do quebra-chamas, fumaa ou poeira;

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    5) sons estranhos ao ambiente operacional e cheiros; e

    6) movimentos

    Foto 6.4 Mantas molhadas usadas para manter poeira baixa.

    e. As falsas posies podem ser usadas efetivamente para iludir o inimigo e

    fazer com que suas posies sejam reveladas atravs do fogo.

    para cobertas. As seguintes regras bsicas devem ser seguidas:

    diferentes ambientes operacionais;

    3) continue melhorando as posies com reforo nas posies de tiro com

    sacos de areia ou outro fragmento e material que absorver a exploso;

    4) mantenha o aspecto natural da rea;

    5) mantenha as posies escondidas tirando o mnimo de entulho para

    campos de tiro; e

    6) escolha os orifcios de tiro em locais imperceptveis, quandodisponveis.