Cidades planejadas para o Turismo

7/24/2019 Cidades planejadas para o Turismo

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CIDADES PLANEJADAS PARA O TURISMO

Juliana Baptista Marques

Orientadora: Prof Dra. Isabela de Ftima Fogaa

o!a Iguau" #J

$%&'

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR NOVA IGUAU

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAO E TURISMO


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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

LICENCIATURA EM TURISMO



(rabal)o de *on+lus,o de *ursoapresentado +omo parte dos requisitos paraobten,o do t-tulo de i+en+iatura em(urismo sob a orienta,o da Prof Dra.Isabela de Ftima Fogaa.

o!a Iguau" #J

$%&'


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(rabal)o de *on+lus,o de *urso

apresentado / 0ni!ersidade Federal #ural

de #io de Janeiro1 +omo requisito par+ial

para a obten,o do t-tulo de Ba+)arel em

(urismo.

2pro!ado em 33334333343333.

Ban+a 56aminadora

33333333333333333333333333333333333333333333Professora Dra. Isabela de Ftima Fogaa 7Orientadora8

0ni!ersidade Federal #ural do #io de Janeiro

33333333333333333333333333333333333333333333

Professora....................................................


33333333333333333333333333333333333333333333

Professora ............................................



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9(odos os seus son)os podem se tornar

realidade se !o+ ti!er a +oragem de

persegui"los.;

7?@8.


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AGRADECIMENTOS

2 Deus por ter me guiado nesse +amin)o t,o dif-+il.

2os meus pais e a min)a irm, que sempre me d,o o suporte e o apoio ne+essrios

para seguir em frente +om meus proAetos e son)os.

2 todos os meus familiares que esti!eram e est,o presentes em momentos ni+os e

espe+iais em min)a !ida. C,o pessoas +om quem posso sempre +ontar.

2s min)as primas i!ian Federi+i e *larissa Federi+i que sempre me es+utaram e me

deram +onsel)os para +omo agir e ir em frente diante a situaEes +ompli+adas.

2 min)a Prof Dra. Orientadora Isabela de Ftima Fogaa que se dedi+ou e me

+onduiu da mel)or forma poss-!el para +on+retiar esse trabal)o.

2os meus +olegas de fa+uldade Bian+a #o+)a1 Juan *arlos1 Denise 2guiar1 5dinilson

#Ggis1 Dil Homes1 2ngGli+a #odrigues1 Mariana Bem1 i+tor *outin)o e Mirian Campaio

que puderam me forne+er o suporte e apoio que pre+isei para +)egar atG aqui.

2os meus tutores Jaqueline Dama+eno1 *arla Marques1 u+iano Mesquita e Mi+)ele

Maria que sempre me atenderam e es+lare+iam min)as d!idas sempre +om boa

!ontade e muito +on)e+imento e informa,o a+er+a dos assuntos.

2os meus amigos do meu +on!-!io dirio 2ndressa Marques1 Mar+ella *orra1 Cam=r

de 2ndrade1 2beel Oli!eira1 orst) Feg)alli1 Jo=+e Mesquita1 5laine 2lmeida e Hiselle

*ampos que sempre esti!eram e est,o +omigo nas )oras em mais pre+iso.

5nfim1 a todos que de alguma forma +ontribu-ram para o meu +res+imento a+admi+o eprofissional e se fieram presente para a realia,o deste trabal)o.


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RESUMO

2s +idades planeAadas para o turismo en!ol!em um grande um desafio que G a sua

gest,o. O prin+ipal obAeti!o desse (rabal)o de *on+lus,o de *urso G identifi+ar e

analisar os desafios de gerir as +idades planeAadas espe+ialmente para o turismo1 e

apresentar as no!as estratGgias adotadas por essas +idades para manter seu flu6o

tur-sti+o e atrair turistas e !isitantes durante todo o ano. 2 problematia,o em torno

delas G de +omo manter a demanda e +riar laos +om seus !isitantes e turistas para

assim1 obter o su+esso e o retorno deseA!el atra!Gs das ati!idades tur-sti+as. 2

pesquisa se +ara+teria +omo bibliogrfi+a e se !ale de e6emplos de +idades

planeAadas: Dubai1 nos 5mirados rabes1 as egas e Orlando1 nos 5stados 0nidos da

2mGri+a e *an+un1 no MG6i+o. Os altos in!estimentos nas ino!aEes te+nolKgi+as tm

sido uma estratGgia +om bons resultados usados por essas +idades para aumentar o

flu6o de pessoas na regi,o. 2lGm disso1 o su+esso da ati!idade tur-sti+a depende

tambGm do en!ol!imento da +omunidade lo+al e do turismo sustent!el.

Palavras-chave*idades planeAadas. Hest,o. Cu+esso. Ino!a,o (e+nolKgi+a.


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A!STRACT

()e +ities spe+iall= planned for t)e tourism in!ol!e a great +)allenge and itLs all about

management. ()e main obAe+ti!e of t)is arti+le is to present ne strategies adopted b=

t)em to Neep t)eir tourist flo and attra+t more tourists and !isitors t)roug)out t)e =ear.

()e problemati+ about t)em is )o to Neep t)e demand and +reating bonds it) t)e

!isitors and tourists1 to a+)ie!e t)e desired su++ess and a great return t)roug) tourism

a+ti!ities ()e resear+) is +)ara+teried as literature and based on e6amples of planned

+ities as Dubai1 0nited 2rab 5mirates1 as egas and Orlando1 in t)e 0nited Ctates of

2meri+a and *an+un1 Me6i+o. ig) in!estments in te+)nologi+al inno!ations )as been a

great strateg= it) good results used for t)ese +ities to in+rease t)e flo of people in t)e

region. Moreo!er1 t)e su++ess of tourism depends also on t)e in!ol!ement of t)e lo+al

+ommunit= and sustainable tourism.

"e#$%r&s*ities planned. Management. Cu++ess. (e+)nologi+al Inno!ations.


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LISTA DE 'UADRO E FOTOS

uadro &: #egistro dos impa+tos do turismo...................................................................@

Foto &: Foto &: Dubai" ista aGrea do prin+ipal )otel da regi,o1 o Burj Al Arab.............&?

Foto $: as egas" ista da +idade +om a prin+ipal rua1 a Stripe )otGis........................&Q

Foto : Orlando" Imagem do Magic Kingdomem Walt Disney World.............................$%

Foto ?: *an+un" ista par+ial dos $% Nm de areia +om resorts imponentes...................$$


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SUM(RIO

INTRODUO)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))*

CAP+TULO , AS CIDADES PLANEJADAS PARA O TURISMO))))))))))))))))))))))))))))))))),

&.& Bre!e +ara+teria,o de algumas +idades espe+ialmente planeAadas para o turismo......&&

&.&.&. Dubai" 5mirados rabes 0nidos...................................................................................&&

&.&.$. as egas" 5stados 0nidos..........................................................................................&?

&.&.. Orlando" 5stados 0nidos.............................................................................................. &Q

&.&.?. *an+un" MG6i+o.......................................................................................................... $%%

CAP+TULO . DESAFIOS E SOLU/ES PARA LOCALIDADES DESENVOLVIDASESPECIALMENTE PARA O TURISMO)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))).0

$.& (urismo de Massa.............................................................................................................$@

$.$ (urismo de ,o ugar.......................................................................................................%

$.. Cegmenta,o do (urismo................................................................................................?

CAP+TULO 0 IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO TURISMO)))))))))))))))))))))))))0*

.&. (urismo Custent!el........................................................................................................?%

.$. 5n!ol!imento da *omunidade o+al................................................................................?

CONSIDERA/ES FINAIS)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))12

REFER3NCIAS))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))14


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INTRODUO

2tualmente1 temos um mundo dinRmi+o onde o flu6o de informaEes G muito

grande e o a+esso a elas G muito rpido. Basta um +lique e A +onseguimos estar+one+tados a todas as no!idades e tendn+ias que giram o mundo. Desta forma1 n,o

poderia ser diferente +om o turismo1 que est sempre mudando e rein!entando"se de

a+ordo +om a ne+essidade de sua demanda. 2 aten,o est !oltada para tudo que )

de no!o nesse segmento e suas atraEes.

Pensando desta maneira1 as +idades que foram espe+ialmente planeAadas e

!oltadas para a ati!idade tur-sti+a bus+am +onstantemente uma estratGgia para

ino!arem"se e assim1 aumentarem seu flu6o tur-sti+o. 5las se desta+am pelos altos

in!estimentos nas ati!idades tur-sti+as e suas mega infraestruturas para atrair a

aten,o dos turistas e !isitantes. 5ntre as +idades planeAadas para o turismo est,o:

Dubai nos 5mirados rabes1 as egas e Orlando nos 5stados 0nidos e *an+un no

MG6i+o.

esse sentido1 este trabal)o tem +omo problema de pesquisa o seguinte

questionamento: quais os desafios e soluEes presentes na gest,o em torno de +idades

!oltadas espe+ialmente para o turismoS

Parte"se do pressuposto de que para o su+esso de qualquer sistema degeren+iamento e6istem fatores que de!em estar presentes: !ontade pol-ti+a 7querer

faer8T +on)e+imento tG+ni+o 7saber +omo faer8T re+ursos finan+eiros 7ter +omo faer8T

e pessoal qualifi+ado e treinado 7faer1 a!aliar e refaer8. C,o entendidas medidas e

aEes para se obter o su+esso da ati!idade tur-sti+a 7F5##5I#2 5 2M5C1 p.&%1

$%%%8.

Portanto1 seu obAeti!o geral !isa identifi+ar e analisar os desafios de gest,o e as

soluEes en+ontradas por essas +idades que foram espe+ialmente planeAadas para oturismo.

Ceus obAeti!os espe+-fi+os !isam analisar +ada +idade e seu +onte6to1

rela+ionando"o +om o surgimento do turismo na regi,oT identifi+ar os impa+tos positi!os

e negati!os +ausados pela inser,o destes proAetos em Rmbito so+ial1 +ultural1

ambiental e e+onUmi+oT identifi+ar os elementos pensados em seus proAetos +omo


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estratGgias de gest,o1 infraestrutura1 marNeting1 ino!aEes te+nolKgi+as e os fatores

que +ontribuem para o su+esso ou insu+esso dessas +idades planeAadas para o

turismo.

5sta pesquisa +ara+teria"se +omo bibliogrfi+a e do+umental +om o intuito de sefaer uma anlise qualitati!a. Bus+ou"se apoio em pesquisas atra!Gs da Internet em

sites de !iagens e li!ros na rea de (urismo. 2lGm disso1 )ou!e a +onsulta a

reportagens e matGrias no Jornal O Hlobo e 2 Fol)a de C,o Paulo. (ambGm foi

realiada leitura de artigos que faem refern+ia ao tema.

2 pesquisa do+umental tem +omo base reportagens1 notas e matGrias sobre as

+idades planeAadas para o turismo.

2ssim1 este trabal)o est di!idido em trs +ap-tulos. o primeiro +ap-tulo Gdefinido o que se entende por +idades planeAadas espe+ialmente para o turismo e o que

ofere+em em termos de atraEes tur-sti+as1 Auntamente +om um bre!e )istKri+o sobre

as +idades e o surgimento do turismo nessas regiEes.

o segundo +ap-tulo s,o +omentados os desafios enfrentados por +idades

espe+ialmente desen!ol!idas para o turismo e as soluEes en+ontradas1 o turismo de

massa1 o +)amado turismo de n,o lugar &e qual pbli+o"al!o essas +idades pretendem

al+anar diante a segmenta,o do turismo.

o ter+eiro +ap-tulo s,o dis+utidos os impa+tos positi!os e negati!os do turismo1

a proposta do turismo sustent!el para minimiar os danos +ausados pelas ati!idades

tur-sti+as e +omo o turismo se rela+iona +om a +omunidade lo+al gerando benef-+ios e

malef-+ios.

Desta forma1 o que se pretende al+anar nesse trabal)o s,o as soluEes nas

formas de gest,o de +idades planeAadas para o turismo diante a tantos desafios e

+on+orrn+ias em um mer+ado que est em +onstante transforma,o e +ada !e mais

e6igente.

1Para 2ugG 7p.Q1 $%&$8:9O n,o"lugar G o +ontrrio da utopia: ele e6iste e n,o abriga nen)umaso+iedade orgRni+a;. 2ssim1 o n,o"lugar e6iste mas torna a e6perin+ia do turista diferente doprKprio lugar e6istente.


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2 prin+-pio G apresentado o obAeti!o prin+ipal do trabal)o Auntamente +om os

obAeti!os espe+-fi+os. C,o definidos alguns termos e as +idades planeAadas que s,o

+omentadas. o +ap-tulo seguinte1 G +onte6tualiado o surgimento do turismo nas

+idades planeAadas e desta+ado algumas de suas prin+ipais atraEes tur-sti+as.


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CAP+TULO , AS CIDADES PLANEJADAS PARA O TURISMO

Cegundo a Organia,o Mundial do (urismo V OM( 7&>>?81 9(urismo

+ompreende as ati!idades que as pessoas realiam durante suas !iagens epermann+ia em lugares distintos dos que !i!em1 por um per-odo de tempo inferior a

um ano +onse+uti!o1 +om fins de laer1 negK+ios e outros;.

Cegundo Beni 7p.@1 &>>@81 turismo G o estudo do )omem longe de seu lo+al de

residn+ia1 da indstria que satisfa suas ne+essidades1 e dos impa+tos que ambos1 ele

e a indstria1 geram sobre os ambientes f-si+os1 e+onUmi+os e so+io+ulturais da rea

re+eptora.

(emos )oAe ao redor do mundo1 algumas +idades que foram espe+ialmente

planeAadas para as realiaEes das ati!idades tur-sti+as. 5ssas +idades se reformulam

apenas para atender os deseAos dos turistas +omo o +aso de Dubai1 as egas1

Orlando e *an+un. Desta forma1 os turistas e !isitantes a+abam a+reditando que n,o

pre+isam mais +on)e+er e !isitar os lugares +om suas paisagens reais1 A que G

poss-!el en+ontr"las re+riadas +om rGpli+as nessas +idades planeAadas para o turismo.

O que esses lo+ais tm em +omum G um aparato de planeAamento e gest,o em

torno do turismo1 mas +ada um +om suas pe+uliaridades e parti+ularidades. Dubai est

planeAado para aqueles que bus+am lu6o1 ostenta,o e grandiosidade. J as egas G!oltado para o segmento dos Aogos1 apostas1 shows1 !ida noturna e +asamentos. 5m

Orlando G poss-!el !i!er o mundo de +onto de fadas onde os son)os dos filmes se

tornam realidade e tudo pare+e gan)ar !ida. *an+un G um !erdadeiro para-so natural1

mesmo +om sua fai6a artifi+ial de areia1 e G perfeito para quem bus+a +ontato +om a

fauna e a flora.

W muito importante ressaltar que a e+onomia dessas +idades +itadas n,o gira em

torno apenas do turismo. outras ati!idades no setor da indstria1 agrope+uria e

+omGr+io que influen+iam bastante o fator e+onUmi+o. PorGm1 o turismo G um ponto

forte em +omum entre elas +omo forma de impulsionar a e+onomia. ogo1 G o setor que

mais possui in!estimentos1 pois o seu 6ito G signifi+ado de lu+ro e muitos outros

benef-+ios que pro!m da ati!idade tur-sti+a.


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2ssim1 neste item apresentamos ini+ialmente uma pequena des+ri,o sobre as

+idades aqui analisadas e1 em seguida teremos uma bre!e +ara+teria,o sobre +ada

uma delas1 +om o +onte6to )istKri+o e o surgimento do turismo nessas regiEes.

,), !reve carac5er67a89% &e al:;e?a&as =ara %5;r6s


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)otel. a re+ep,o1 ) um Welcome Drin ofere+ido por fun+ionrios do )otel

75MI#2(5C1 $%&'8.

Dubai apresenta altas temperaturas ao longo do ano por estar em meio ao

deserto. Para fugir do forte +alor1 a +idade ino!a em atraEes +om gelo e ne!e. Wposs-!el ir ao bar feito totalmente de gelo ou atG mesmo esquiar numa montan)a de

ne!e artifi+ial1 e tudo isso em pleno deserto 75MI#2(5C1 $%&'8.

2lgumas das atraEes de Dubai s,o:

O !ree: Cuas guas di!idem a +idade1 G o lugar ideal para ini+iar um

passeio em Dubai.

Deira: 0ma regi,o em +onstante ati!idade reflete o en+ontro do antigo

+om o no!o. Bur Dubai: Passear por aqui G uma e6+elente op,o1 graas / abundRn+ia

de +onstruEes )istKri+as.

"ud Metha: Predominantemente residen+ial1 mas +om !rios

estabele+imentos de entretenimento1 +omGr+io e edu+a,o.

Sheih #ayed $oad: Os edif-+ios s,o +omo rain)as da belea em uma

+ompeti,o de altura1 esplendor e graa.

%umeira and Satwa: 2postando no glamour1 nessa regi,o ) salEes debelea1 +afGs1 s)oppings e praias.

#egi,o sudoeste: 2 no!a fa+e da +idade in+lui a marina de Dubai e muitos

outros lugares modernos.

di!ersas opEes de )otGis em Dubai. Desde o Burj Al&Arabde Ysete estrelasY

e !rios de +in+o estrelas atG uma sGrie de propriedades +om a+omoda,o para

pa+otes de !iagem1 de frente para o mar e da mel)or qualidade ao longo da +osta

oeste. 2s ta6as de o+upa,o dos )otGis de Dubai s,o e6tremamente altas1 portanto1 G

altamente re+omendado faer reser!a ante+ipada1 seAa para uma estadia de final de

semana ou fGrias prolongadas. 2lGm disso1 muitos dos prin+ipais )otGis de Dubai

ofere+em e6+elentes espaos para negK+ios1 ati!idades esporti!as1 entretenimento e

alimenta,o para n,o residentes. *omo s,o bastante +on)e+idos1 tambGm de!em ser

reser!ados +om ante+edn+ia 75MI#2(5C1 $%&'8.


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2 grande a!entura no emirado G +on)e+er o deserto1 um programa deli+ioso para

o fim da tarde1 que in+lui um Aantar de +oin)a regional. O programa +omea +om uma

apresenta,o do fal+,o peregrino1 bastante popular no pa-s +omo a!e de estima,o. O

passeio pelas dunas G uma emo,o diferente. 2 tril)a termina em uma espG+ie deosis1 um grande a+ampamento +om +),o forrado de tapetes1 +)urras+o1 +omidas

t-pi+as1 dana do !entre e passeios de +amelo. Depois do Aantar1 o guia sugere que todo

mundo se deite no +),o para ol)ar o +Gu estrelado Z +om todas as lues de!idamente

apagadas 7*OC(21 $%&8.

Os t6is n,o s,o +aros1 mas a +idade tambGm tem metrU1 +om +lasse '() e

!ag,o feminino. W interessante notar que apesar de os !agEes serem interligados1

nen)um )omem atra!essa o limite. ,o G permitido beber nem +omer nos !agEes1 nemmesmo balin)a ou +)i+lete. D para ir de metrU ao shoppingMall o* the Emirates1 que

tem uma grande pista de esqui Z artifi+ial e +oberta1 G +laro 7*OC(21 $%&8.

2o ar li!re1 a Marina Dubai G lugar de muito +)arme e agita,o. 2 praia G

frequentada por turistas. Mas a Marina Dubai1 +omo tantas outras regiEes da +idade1

ainda est em +onstru,o1 e tapumes /s !ees impedem a !ista da praia. 2li est,o

grandes )otGis e bares +om mesas na +alada / beira"mar1 onde se pode sentar para

um +afG1 uma refei,o rpida ou mesmo um Aantar1 mas G proibido +onsumir bebida

al+oKli+a. l+ool1 alis1 n,o G permitido em lugares pbli+os e G !endido apenas em

bares e restaurantes de ambientes fe+)ados1 +omo )otGis e +asas noturnas 7*OC(21

$%&8.

Cegundo *osta 7$%&81 Dubai G um e6+elente lugar para se +omprar ouro1

diamantes e espe+iarias. O ouro pode ser +omprado atG mesmo em +ai6as eletrUni+os.

Isso tudo +om a maior segurana.

0ma +uriosidade sobre Dubai G a preser!a,o de fal+Ees e guias. Cegundo a

+ultura lo+al1 essas a!es representam status. Dubai sendo uma das +idades maisartifi+iais e modernas do mundo possui +omo s-mbolo um dos animais mais sel!agens

da naturea 75MI#2(5C1 $%&'8.


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Foto &: Dubai" ista aGrea do prin+ipal )otel da regi,o1 o Burj Al Arab.Fonte: .emirates.+om

,),).) Las Ve:as- Es5a&%s U>6&%s

*om um pou+o mais de &%% anos de e6istn+ia1 as egas te!e um +res+imento

rpido e ordenado. *on)e+ida +om !rios +odinomes dentre eles: 9+idade do pe+ado;1

9dos +asamentos;1 9da lu6ria;1 9da ostenta,o;1 entre outros. as egas +arrega uma

interessante )istKria sobre seu surgimento que muitos des+on)e+em 7B2#OI5#1

$%%'8.

O plano da +idade1 tal +omo imaginaram seus organiadores na Gpo+a1 +onta!a

+om apenas algumas artGrias. 2 rua prin+ipal1 a YMain StreetY1 seguia o traado da lin)a

do trem. 2 !enda dos primeiros terrenos de uma rea de menos de meio quilUmetro

quadrado foi de+idida pelo proprietrio de uma +ompan)ia ferro!iria1


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ofi+ina de repara,o. inguGm poderia imaginar que a +idade se +on!erteria na

metrKpole que G )oAe 7B2#OI5#1 $%%'8.

Y5m sua primeira etapa1 que !ai de &>%' a &>%1 G uma +idade ferro!iriaY1 di

Mi+)ael Hreen1 )istoriador da 0ni!ersidade de e!ada1 que lo+alia o +omeo dasegunda etapa em &>&. Yesse ano1 se +onAugam trs a+onte+imentos que faem

+res+er a popula,o da +idadeY1 a+res+enta. O primeiro deles G a +onstru,o da

represa oo-er[sobre o rio *olorado\ e a Hrande Depress,o1 nos anos %1 que atraiu

mil)ares de trabal)adores para e!ada em bus+a de trabal)o1 di Hreen. Os outros

dois fatores s,o legislati!os. 5m &>&1 e!ada de+idiu reduir de seis para trs meses

o tempo de residn+ia para obter o di!Kr+io1 alGm de tornar o Aogo legal. 2ssim1 as

egas se tornou a +apital do !-+io1 afirma o )istoriador 7B2#OI5#1 $%%'8.2s +oisas se a+eleraram durante a Cegunda Huerra Mundial 7&>>"&>?'81 +om o

estabele+imento de uma base da fora aGrea e a e6plora,o de uma mina de

magnGsio1 o que pro!o+a um no!o aumento de popula,o. 5m &>?&1 o rosto de as

egas se transforma +om a +onstru,o do Y$anchoY: o primeiro )otel da a!enida

prin+ipal1 +on)e+ida atualmente +omo YStripY1 onde se +on+entram os )otGis"+assinos

mais espeta+ulares da +idade. 5m &>?$1 G aberta a Y+ast FrontierY +om a temti+a dos

YWesternY. 2 tendn+ia se +onfirma em &>?X1 +om a +onstru,o do YFlamingoY

7B2#OI5#1 $%%'8.

oAe em dia1 as egas est dentre as +idades que mais +res+em e se

desen!ol!em dentro dos 5stados 0nidos. 2 +ada ano !em atraindo mais turistas e

!isitantes. (ornou"se a +apital do entretenimento para adultos e refern+ia mundial.

7B2#OI5#1 $%%'8.

Shows1 brinquedos radi+ais e shoppings surgem a +ada metro dos X1Q

quilUmetros da Strip1 ou as egas Boule-ard1 que rene a maioria dos )otGis"+assino.

isitar +ada um deles o+uparia todos os trs dias que o turista passa em mGdia na+idade. 5 ninguGm diria que foi perda de tempo. +oisas ni+as +omo as +olunas do

lobby do !osmopolitan1 +om telas que re!eam imagens de bibliote+as e atores em

mo!imento1 ou a es+ada rolante em +ur!a do shoppingForum7*2#221 $%&$8.

2 prin+ipal atra,o de as egas s,o )otGis. 2lGm de +assinos1 eles s,o a

perfeita rGpli+a de lugares famosos e +on)e+idos no mundo inteiro. Por e6emplo1 se


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pode ir a Paris no )otel )arisT faer um passeio pelas gUndolas +omo se esti!esse na

Itlia1 no .he 'enetianT tirar uma foto +om a 5sttua da iberdade no /ew 0or /ew

0orT e atG mesmo1 +on)e+er a belas pirRmides do 5gito no +u1or7*2#221 $%&$8.

,o muito distantes da rua prin+ipal de as egas1 a Strip1 na parte mais antigada +idade1 onde os +assinos !i!em da lembrana dos s)os de FranN Cinatra1 a

Fremont Street G uma op,o mais lenta para uma +amin)ada noturna. Mas nada

desanimada. O lugar G mais frequentado por moradores que preferem dei6ar a Strip

para os turistas. 2 Fremont Street E1perienceG uma rea +oberta +om o maior tel,o de

+EDdo mundo que o+upa apro6imadamente +in+o quarteirEes da Fremont Street1 onde

sK G permitido o trfego de pedestres. Pelo menos dois pal+os grandes ofere+em s)os

gratuitos todas as noites +om bandas de ro+N 7*2#221 $%&$8.Os +asamentos tambGm n,o dei6am de ser pro+urados em as egas1 e G uma

tradi,o lo+al. 2final1 +asar"se na +idade G muito f+il1 rpido e barato. C,o deenas de

+apelas espal)adas pela +idade e muitos famosos A se +asaram ali1 +omo por

e6emplo: FranN Cinatra e Mia Farro 7&>X@8T Jane Fonda e #oger adim 7&>X'8T 5l!is

Presle= e Pris+illa Beaslieu 7&>XQ8T Bru+e @Q8 e #i+)ard Here e

*ind= *raford 7&>>&8 7*2#221 $%&$8.

as egas tambGm G muita +on)e+ida nas telas1 A foi pal+o e +enrio de

grandes filmes e seriados1 +omo: %%Q" Os Diamantes C,o 5ternosT 2ssalto em as

egasT One omens e um CegredoT uebrando a ban+aT Ce beber1 n,o +aseT Miss

Cimpatia $T *CI e entre outros 7*2#221 $%&$8.

Cegundo Barollier 7$%%'81 um fato +urioso sobre a +idade G que ela tem tentado

se libertar ou apagar sua imagem de um passado pe+aminoso. egas tem in!estido

para atrair todo tipo de pbli+o1 in+lusi!e fam-lias. 2 grande parte dos )otGis A tem um

espao preparado e dire+ionado para o di!ertimento das +rianas1 atraEes para

adoles+entes que ainda n,o possuem a maioridade1 entre outras ati!idades.as egas1 para uns a +idade do pe+ado e da perdi,o1 para outros1 um lugar

onde os son)os mais impro!!eis s,o realiados e onde todas as fantasias s,o reais.


20/53

17

Foto $: as egas" ista da +idade +om a prin+ipal rua1 a Stripe )otGis.Fonte: .las!egas.+om

,),)0) Orla>&%- Es5a&%s U>6&%s

5ra uma !e uma +idade1 quase esque+ida lo+aliada no e6tremo Cudeste dos

5stados 0nidos +)amada Orlando. (udo que faia por l era plantar laranAas e +orrer

atrs de +ro+odilos atG que1 em &>X'1 um )omem resol!eu mudar para sempre o

destino da regi,o. Cem faer grandes alardes1 Q%1 Orlando gan)a seu 2eroporto Interna+ional1 no lugar da Base

Mc!oy da Fora 2Grea1 sendo um dos mais mo!imentados no mundo. Cua rea

2%& e !eio a fale+er em Deembro de &>XX. 5studou

na 5s+ola de Belas 2rtes em *)i+ago e +riou uma personagem bem famosa no mundo inteiro1Mi+Ne= Mouse1 um simpti+o ratin)o. 7MO^21 p.'1 &>>X8.


21/53

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+omer+ial e finan+eira tambGm gan)ou destaque pela sua grandiosidade1 +omo por

e6emplo1 o prGdio Sun.rust !enter1 o maior e mais alta de Orlando 7H0I2 D5

O#2DO1 p.&X1 $%&'8.

2lGm de polo tur-sti+o1 a +idade tambGm G um +entro finan+eiro1 passando porintensa fase de +res+imento e desen!ol!imento1 +om inmeros proAetos de e6pans,o

em andamento. 2 rea da sade est em alta1 o Florida ospital G +onsiderado l-der

em atendimento e pesquisas na rea. Possui a segunda maior uni!ersidade do estado

da FlKrida1 a 2ni-ersity o* !entral Florida7H0I2 D5 O#2DO1 p.&X1 $%&'8.

Para re+eber apro6imadamente '' mil)Ees de pessoas por ano1 Orlando

desen!ol!er uma infraestrutura tur-sti+a que atende a todos os tipos de turistas 7H0I2

D5 O#2DO1 p.@1 $%&'8.Orlando possui a )ospedagem mais barata do mundo1 e por isso1 a oferta

)oteleira impressiona. 5spal)ados pela +idade e pelos arredores s,o mais de ?'%

)otGis1 resorts, pousadas e a+ampamentos para quem deseAa passar fGrias no lo+al.

C,o ofere+idos )otGis que !ariam de uma a +in+o estrelas1 e+onUmi+os e lu6os1 +om

e6+elentes lo+alia,o e ser!ios. 7H0I2 D5 O#2DO1 p.$>@1 $%&'8.

uem +)ega / regi,o se depara +om trs grandes +omple6os que totaliam &

parques temti+os. 2lGm disso1 a regi,o +ombina parques temti+os +om shoppings,

outlets1 restaurantes dos mais bsi+os aos mais refinados1 bares1 boates e !rias outras

formas de entretenimento. 2 infraestrutura tur-sti+a da +idade representa o que G

ne+essrio para o su+esso de um empreendimento tur-sti+o 7H0I2 D5 O#2DO1 p.@1

$%&'8.

Orlando possui ati!idades de entretenimento o sufi+iente para di!ertir os

!isitantes por atG dois meses1 sem que seAa repetida nen)uma delas. Heralmente1 as

e6+ursEes feitas para Orlando por agn+ias de turismo1 duram ao menos quine dias.

Os dias na +idade se resumem a parques1 shoppings, outlets1 restaurantes e muitadi!ers,o. 2s atraEes mais +on)e+idas e pro+uradas s,o os parques temti+os Sea

World, A3uatica, Busch 4ardens, Disco-ery !o-e1 o +omple6o de Walt Disney World

$esort+om seis parques 7Magic Kingdom, Animal Kingdom, ollywood Studios, Epcot,

.hypoon +agoon e Bli55ard Beach8 e Downtown Disneye a 2ni-ersal Studiose Il)a da

2!entura 7H0I2 D5 O#2DO1 p.>1 $%&'8.


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Os maiores atrati!os de flu6o tur-sti+o s,o as e6perin+ias que esses parques

ofere+em as pessoas. 2s atraEes propor+ionam uma emo,o de poder se !i!er o que

tanto !imos apenas pela tela da tele!is,o1 e no final1 todos a+reditam que realmente os

son)os se tornam realidade nesse lugar de pura magia. 2tG os mais simples detal)ess,o pensados +om a finalidade de +ausar um profundo arrepio aos ol)os de quem ! e

!i!e aquele momento 7H0I2 D5 O#2DO1 p.&%1 $%&'8.

Fora todo esse entretenimento1 G poss-!el nadar +om golfin)os e lontras1 passear

de bal,o1 dar uma !olta de )eli+Kptero1 se a!enturar nos mangues +om o air boata alta

!elo+idade1 fi+ar frente a frente +om Aa+arGs e +ro+odilos1 alimentar pssaros e6Kti+os1

entrar no )abitat dos +angurus1 sentir a asperea de uma raia ou tubar,o1 simular um

!oo de paraquedas1 ser lanado a metros de distRn+ia +omo um estilingue1 !er aestrutura de um foguete de perto no Kennedy Space !enter1 !isitar a +egoland1 sentir"

se na 5uropa em Winter )ar1 +urtir as praias de !ocoa Beache !learwater1 +on)e+er

museus no +entro da +idade1 saborear a di!ersifi+ada +ulinria ofere+ida e entre outras

ati!idades inusitadas que sK podem ser feitas em Orlando 7H0I2 D5 O#2DO1 p.&&1

$%&'8.

*om todo esse entretenimento1 Orlando +onsegue atrair todo tipo de pbli+o e

possui atraEes para todas as idades. uando se opta por +on)e+er um lo+al +omo

esse1 pode"se dier que n,o estamos +omprando pa+otes tur-sti+os1 mas sim

realiando son)os.


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Foto : Orlando" Imagem do Magic Kingdomem Walt Disney World6Fonte:.!isitorlando.+om

,),)1) Ca>c;>- MB6c%

2 +idade de *an+un foi refle6o do 9boom; tur-sti+o que in+enti!a!a a

9mer+antilia,o; das +idades1 e foi +riada atra!Gs de um proAeto lanado pelo go!ernolo+al em par+eria +om a ini+iati!a pri!ada para desen!ol!imento de destinos tur-sti+os

integralmente planeAados. O proAeto surgiu em meio a uma gra!e +rise pol-ti+a1 so+ial e

e+onUmi+a1 em meados do ano de &>X@1 pela qual passa!a o MG6i+o. 2ntes da

implanta,o do proAeto1 *an+un era uma il)a de apro6imadamente $Q Nm1 separada do

+ontinente pela agoa /ichupt7e dois +anais onde foram +onstru-das duas pontes para

que )ou!esse uma liga,o da il)a ao +ontinente 7HO_25_ 5 C25C1 p.'$1 $%&&8.

O proAeto em quest,o foi +riado +om o intuito de +ontribuir +om o +res+imento

e+onUmi+o do pa-s1 gerar oportunidades de in!estimentos para o setor pri!ado1 +riar

mais empregos1 al+anar a autonomia na +omer+ialia,o da oferta tur-sti+a na+ional

no e6terior e1 ainda1 autonomia te+nolKgi+a nos ser!ios tur-sti+os. O +aso de *an+un1

enquanto proAeto1 n,o foi somente uma estratGgia tur-sti+a1 mas1 sim1 uma Aun,o de

!rios fatores. Dentre eles o de po!oar1 +ontrolar e faer"se presente em uma regi,o de
http://www.visitorlando.com/http://www.visitorlando.com/


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fundamental importRn+ia geopol-ti+a e1 uma regi,o disputada por !arias naEes

7HO_25_ 5 C25C1 p.'1 $%&&8.

C,o +er+a de $% Nm de praias1 areia fina1 e gua transparente1 di!ididos entre

lagoa e mar. Ceus fiordes1 +a!ernas de guas naturais1 museu subaquti+o1 ru-nas1!egeta,o1 +lima1 fauna e flora1 !ida marin)a1 estrutura )oteleira e parques +)eios de

espet+ulos e entretenimento1 sem +ontar +om a !ida noturna e +entros para +ompras1

faem desse destino1 um dos mais !isitados no mundo 7HO_25_ 5 C25C1 p.'?1

$%&&8.

O fato de esta +idade ter sido +riada a partir do ero Austifi+a a di!ersidade de sua

popula,o lo+al1 !inda dos mais diferentes lugares. ogo1 a identidade lo+al foi +riada a

partir de seu surgimento1 pois antes n,o )a!ia pessoas )abitando este espao7HO_25_ 5 C25C1 p.''1 $%&&8.

*an+un G +ara+teriada pelo fol+lore1 gastronomia e +ostumes do estado !iin)o

0ucat8n1 +om +ultura enraiada dos Maias. *om todo o fundo in!estido no setor

tur-sti+o1 *an+un pre+isa!a de )otGis1 porque o atrati!o tur-sti+o natural o lo+al A tin)a.

Curge ent,o1 uma intensa ele!a,o de prGdios )oteleiros em um fio de terra +on)e+ida

+omo _ona oteleira. Junto +om ela !eio a importa,o de m,o de obra para trabal)ar

nesses edif-+ios1 nos ser!ios de apoio e suporte e1 mais tarde1 nas redes )oteleiras1

restaurantes e bares. 2ssim nas+ia o +entro de *an+un 7HO_25_ 5 C25C1 p.'X1

$%&&8.

2 maior parte dos )otGis ofere+e o pa+ote de all inclusi-e1 em que1 por um preo

fe+)ado1 o )Kspede tem a+esso a tudo que G ofere+ido pelo estabele+imento1 in+luindo

as refeiEes. 5 G nessa rea que se +on+entram os grandes shoppingse a maior parte

das atraEes noturnas. J na regi,o +entral1 ) alternati!as mais baratas de )otGis1

restaurantes e +entro de +ompras1 +om boas opEes de sou-enire artesanato1 alGm da

feira de alimentos 7F2521 $%%>8.O ponto forte da +idade G o atrati!o natural1 por isso1 tudo em *an+un de!e ser

pensado sustenta!elmente para garantir a +onser!a,o da naturea. O segmento do

turismo mais presente na regi,o G o de sol e praia1 mas G +on!idati!o para aqueles que

+urtem turismo de a!entura1 de naturea1 e+oturismo1 de repouso1 de fGrias1 e


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ultimamente1 a regi,o tem atra-do a mel)or idade que pro+ura o destino para rela6ar e

+ontemplar a linda paisagem 7HO_25_ 5 C25C1 p.'Q1 $%&&8.

2 regi,o tambGm ino!a suas atraEes Auntamente ao seu artif-+io natural.

#e+entemente1 os turistas e !isitantes podem !isitar um museu um pou+o diferente1debai6o dLgua. 5st,o submersos na!ios que naufragaram e esttuas es+ulpidas. 2

ideia surgiu +om a finalidade de edu+ar para preser!a,o ambiental1 prin+ipalmente a

dos re+ifes e +orais e a redu,o da polui,o dos mares. ale ressaltar que essas

es+ulturas s,o feitas de materiais e+olKgi+os1 que estimula a forma,o de +orais e

algas 7*2C(#O1 $%&?8.

Foto ?: *an+un" ista par+ial dos $% Nm de areia +om resorts imponentes.Fonte: .+an+untra!el.+om

este +ap-tulo G +onte6tualiado o surgimento do turismo nas +idades planeAadas

espe+ialmente para as ati!idades tur-sti+as e desta+ado suas prin+ipais atraEes que

s,o respons!eis pelo aumento do flu6o tur-sti+o e a alta demanda. o +ap-tulo

seguinte1 identifi+amos os prin+ipais desafios enfrentados por essas +idades planeAadas

para o turismo e soluEes para os mesmos Auntamente +om o papel do mareting
http://www.cancuntravel.com/http://www.cancuntravel.com/


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tur-sti+o e as estratGgias em ino!aEes te+nolKgi+as e estruturas para aumentar o flu6o

tur-sti+o.


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CAP+TULO . DESAFIOS E SOLU/ES PARA LOCALIDADES DESENVOLVIDASESPECIALMENTE PARA O TURISMO

O setor de entretenimento G +onsiderado um negK+io rent!el. 5 Walt Disney

World tem fama de ser uma das maiores empresas nesse ramo e umas das mais

admiradas. Pelo menos1 Q%` dos !isitantes da Disneyworld sempre retornam aos

parques 7*O521 p.&X1 $%&%8.

O desempen)o das aEes da Disneye seu su+esso finan+eiro n,o s,o apenas

+on)e+idos +omo pro!o+am in!eAa a qualquer empresa 7*O521 p. $1 $%&%8.

Outro grande desafio enfrentado pelas +idades planeAadas espe+ialmente para o

turismo G a +on+orrn+ia1 n,o apenas do mesmo setor1 mas +omo qualquer outra

empresa. Cegundo *O52 7p.$?1 $%&%81 +on+orrente G qualquer empresa +om aqual o +liente o +omparar.

uando a +on+orrn+ia for mais efi+iente1 ele!ando a satisfa,o dos +lientes

mel)or do que sua empresa1 !o+ poder ter preAu-os +om essa +ompeti,o

7*O521 p.X1 $%&%8.

Outra li,o para ser uma empresa de su+esso G ter fantsti+a aten,o aos

detal)es. 0ma empresa que se preo+upa +om qualquer pequeno detal)e1 prestar a

mesma aten,o a qualquer +oisa que en!ol!a seus +on!idados1 pois a aten,o aos

detal)es fa parte da +ultura da empresa 7*O521 p.?1 $%&%8.

De a+ordo +om *onnellan 7p.?$1 $%&%81 o su+esso do empreendimento est na

aten,o aos detal)es. *omo por e6emplo1 uma empresa que se preo+upa +om um

poste prestar essa mesma aten,o a qualquer +oisa que en!ol!a seus +on!idados1

pois a aten,o aos detal)es fa parte da +ultura da empresa.

2lgumas pessoas notam esses detal)es de imediatoT outras os obser!am apKs

di!ersas !isitas1 e isso tornar sua !isita ainda mais agrad!el. 2s pessoas !,o a

Disneypor di!ersas raEes: gostam de determinadas atraEes1 apre+iam o ambiente1

deseAam re!i!er a infRn+ia1 et+. Ce )ou!er algo no!o para se des+obrir todas as !ees

que !isitam os parques ou qualquer outro lugar de deseAo1 estar,o mais propensas

ainda a retornarem. Para alguns1 G apenas um no!o trenin)o ou atra,o1 mas para

muitos outros G um detal)e que nun+a )a!iam notado 7*O521 p.?X1 $%&%8.


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Outra +)a!e de su+esso G mostrar entusiasmo. Cempre que qualquer +on!idado

ou !isitante ne+essitar de aAuda ou pare+er perdido dentro dos parques1 os fun+ionrios

de!em parar imediatamente o que est,o faendo e ofere+er aAuda. Cer 9agressi!amente

gentil; G o lema dos fun+ionrios ou membros do elen+o1 +omo s,o +)amados1 quetrabal)am na Disne= 7*O521 p.'$1 $%&%8.

De a+ordo +om *onnellan 7p.'?1 $%&%81 G sempre importante pro+urar o +ontato

+om +liente. Parar o que se est faendo para atend"lo da mel)or forma poss-!el. (oda

!e que um +liente entra em +ontato +om uma empresa1 temos a +)an+e de +riar algo

!alioso. 2pro!eitar essa oportunidade e gan)ar o +liente.

Para se ter su+esso num empreendimento G pre+iso mostrar entusiasmo e praer

em tudo o que faemos. (odos pre+isam se +on+entrar em ofere+er ao +liente aquilo deque ele pre+isa" atG mesmo os fun+ionrios que nun+a entram em +ontato direto +om

os +lientes. *ada simples gesto ou ato +om a finalidade de aAudar o +liente afeta1 direta

ou indiretamente1 a sua e6perin+ia 7*O521 p.X>1 $%&%8.

O mGtodo mais usado pelas empresas para obterem o grau de satisfa,o dos

+lientes G atra!Gs do *eedbac6*om ele G poss-!el analisar e estudar o que se pode

faer para mel)orar o grau de satisfa,o do +liente. W o momento de saber es+utar e

a+eitar +r-ti+as1 G a +)an+e do +liente se e6pressar a respeito do que l)e G ofere+ido

7*O521 p.QQ1 $%&%8.

Muitas das !ees1 as pessoas A est,o +ansadas de responderem essas

pesquisas de *eedbac, e algumas atG se sentem in+omodadas. Desta forma1 a Disney

usa seus mais fortes elementos para tornar isso1 uma prti+a di!ertida entre os

+on!idados. Os membros do elen+o andam +om um tipo de noteboo interati!o1 e os

+lientes de+idem se respondem ou n,o. O que mais +)ama a aten,o G o entre!istador

que far essas perguntas. Heralmente1 uma personagem muito famosa1 a Cinin)o1 tem

in+umbn+ia de faer isso de forma di!ertida1 e assim1 despertar a !ontade naspessoas de querer responder a esse questionrio. Ou seAa1 ino!ar na forma de obter

esse retorno dos +lientes1 G fundamental para atingir o grau de satisfa,o dos mesmos

7*O521 p.Q@1 $%&%8.

*riar mltiplos postos de es+uta G uma a,o ne+essria e importante1 para assim

ter outros meios para se obter o *eedbac. 2s pesquisas s,o +ru+ias1 mas G igualmente


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importante usar outras fontes que tambGm l)e digam +omo !o+ est se saindo

7*O521 p.@&1 $%&%8.

Desta forma1 todos os fun+ionrios de uma empresa podem ser um posto de

es+uta. uanto mais ou!idos1 maior a +)an+e das empresas de tentarem mel)orar oque n,o agrada o +liente1 e atingir o grau de satisfa,o. Ce dei6armos de lado as

informaEes +oletadas pelos fun+ionrios1 estaremos menospreando a fonte de

informa,o mais !aliosa de que dispomos 7*O521 p.@X1 $%&%8.

W importante re+ompensar1 re+on)e+er e +omemorar. *ada !e que se re+ebe

uma +arta1 e"mail ou qualquer outra forma pela qual !en)a o *eedbac1 G importante

re+on)e+er esse gesto1 re+ompensar o fun+ionrio que foi elogiado e +omemorar. Pois1

temos mais um +liente satisfeito 7*O521 p.>%1 $%&%8.uando se trata do pbli+o1 G fundamental fo+ar nos ser!ios ofere+idos. Para

isso1 s,o estabele+idos +in+o padrEes. C,o eles:

Primeiro padr,o: estabele+er +ontatos diretos e sorrir.

Cegundo padr,o: superar as e6pe+tati!as dos +on!idados e bus+ar

sempre o +ontato +om eles.

(er+eiro padr,o: faer +om que a qualidade de seus ser!ios seAa sempre

e6+elente.

uarto padr,o: dar as boas"!indas a todo e qualquer +on!idado.

uinto padr,o: manter um padr,o pessoal de qualidade em seu trabal)o.

Ofere+endo os ser!ios dessa maneira aos +on!idados1 teremos a +ertea de

que estamos ofere+endo"l)es a mel)or e6perin+ia 7*O521 p.>1 $%&%8.

(rabal)ar +om o pbli+o n,o G uma tarefa muito f+il1 e por isso de!emos sempre

tratar nosso +lientes da forma que eles gostariam de ser tratados 7*O521 p.&%&1

$%&%8.

2lGm de pro+urar sempre satisfaer os +lientes1 G pre+iso tambGm agradar os

fun+ionrios. 2final1 todas as pessoas s,o importantes e +ontribuem para a satisfa,o e

fidelidade do +liente 7*O521 p.&&%1 $%&%8.

Pro+urar surpreender o +liente G outra a,o que +ontribui para a sua satisfa,o.

*omo por e6emplo: responder a uma pergunta n,o formulada" aquilo que as pessoas

realmente querem saber" G uma )abilidade espe+ial 7*O521 p.&$X1 $%&%8.


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Outro segredo para su+esso est em reunir di!ersas +oisas aparentemente sem

importRn+ia1 e elas se tornar,o signifi+ati!as. O mais importante G tornar di!ertido1 e

assim1 faemos tudo +om dedi+a,o e empen)o 7*O521 p.&%1 $%&%8.

W +ompro!ado que as empresas que in+enti!am o +res+imento de seusfun+ionrios tm maiores lu+ros1 e as empresas que desestimulam seus fun+ionrios

reduem suas +)an+es de lu+ro 7*O521 p.&Q1 $%&%8.

Faer o +liente ou +on!idado se di!ertir e6ige muito planeAamento1 treinamento e

esforo. *lientes fiGis n,o s,o fruto de a+asos feliesT s,o fruto de planeAamento

detal)ado1 trabal)o impe+!el de equipe e e6e+u,o / toda pro!a 7*O521

p.&>1 $%&%8.

Basi+amente1 fun+iona desta forma +om +lientes e +on!idados: ;diga"me1 e meesqueo. Mostre"me1 e me lembro. 5n!ol!a"me1 e +ompreendo;. 2ssim1 a e6perin+ia

se torna ni+a e o +liente ou +on!idado passa a ser sentir importante e !aloriado

7*O521 p.&?@1 $%&%8.

Pelo menos dois teros dos +on!idados da Disney1 retornam para uma no!a

!isita. 5m parte1 os detal)es G que os traem de !olta. Dedi+ar mais tempo /

manuten,o dos +lientes aAuda a aumentar os lu+ros. Isso n,o signifi+a que de!emos

ignorar a +onquista de no!os +lientes1 algo muito importante. Mas faer +om que a

equipe e fun+ionrios se +on+entrem mais na manuten,o dos que A e6istem1 obtendo

maiores !olumes de +ada +onta e pensando em termos de parti+ipa,o dentro da

+lientela1 em !e de apenas em parti+ipa,o de mer+ado. W mais importante !o+

+onquistar os +lientes que +ontam do que +ontar os +lientes que +onquistou

7*O521 p.&?>1 $%&%8.

W !ital manter a fidelidade dos +lientes para garantir o su+esso do

empreendimento e a satisfa,o dos +on!idados. Ce mais pessoas em mais empresas

ti!essem dedi+a,o real a seus +lientes1 suas empresas seriam mais lu+rati!as e seusempregos estariam mais seguros 7*O521 p.&X?1 $%&%8.

2trair no!os !isitantes e manter os antigos G um fator estratGgi+o de su+esso no

turismo. Muitos gestores adotam a +)amada 95stratGgia Imaginati!a;1 ou seAa1 uma

estratGgia de marNeting no qual definem o pbli+o"al!o1 as ideias a serem


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desen!ol!idas1 o produto a ser di!ulgado e o +anal por qual ser distribu-do

7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p. &&1 $%%>8.

Para ter a +ertea de que uma ino!a,o em +erto destino tur-sti+o ir ter

su+esso1 G ne+essria uma intensa batal)a Aunto / mente do +liente1 turista e !isitante.2 partir do seu pbli+o1 G poss-!el saber o que ir agradar e faer +om que retornem.

Importante ressaltar que ino!ar para o turismo1 n,o G a+abar +om o antigo1 e sim

mant"lo1 mas rein!entando"se e pro+urando +riar sempre algo no!o ser!indo de

est-mulo para que o deseAo de !oltar a aquele lugar aumente 7MIIC(W#IO DO

(0#ICMO1 p. &$1 $%%>8.

2penas ino!ar n,o G o bastante1 o trabal)o do maretingG fundamental para o

6ito de qualquer destino tur-sti+o. O segredo para o su+esso est na uni,o daspala!ras: promo,o e +omer+ialia,o. Cabendo e6e+utar de forma bril)ante essas

duas pala!ras Auntas1 o resultado ser gratifi+ante e muito lu+rati!o. *omo qualquer

produto1 o produto tur-sti+o tambGm pre+isa de di!ulga,o1 propaganda1 promo,o.

Dentre as ideias mais adotadas pelos gestores est a promo,o do pa+ote +om aGreo1

)otel e atraEes in+lu-das. 5ssas alianas s,o uma importante forma de mostrar ao

+onsumidor a e+onomia ao se pagar pelo pa+ote e n,o separadamente 7MIIC(W#IO

DO (0#ICMO1 p. &$1 $%%>8.

Desta forma1 o maretingtambGm pre+isa se ino!ar para a+ompan)ar esse no!o

pbli+o que surge +om a +ria,o desses sites de informaEes. *om todo esse flu6o de

informa,o na rede1 G poss-!el analisar o que mais agrada o pbli+o e o que realmente

eles pro+uram. 0m bom mareting n,o fa uma propaganda de +erto produto

segmentando"o ao seu pbli+o"al!o1 mas sim atraindo outros segmentos do turismo e

bus+ando no!as formas de di!ulga,o 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p. &?1 $%%>8.

este +ap-tulo s,o +omentados os desafios enfrentados pela gest,o das +idades

planeAadas espe+ialmente para o turismo1 as soluEes en+ontradas para manter ademanda e a fidelia,o dos +lientes1 as ino!aEes te+nolKgi+as in!estidas nas

atraEes +omo forma de atrair turistas e !isitantes1 a aten,o a simples detal)es que

fa a diferena e um bom trabal)o de marNeting1 tudo isso Aunto +ontribui para o

su+esso do empreendimento. o item seguinte G apresentado +omo o turismo de

massa G !isto nessas regiEes !oltadas para o turismo e os impa+tos que o mesmo pode


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+ausar se n,o )ou!er o de!ido planeAamento para o re+ebimento da grande demanda

na alta temporada.

.), T;r6s>Q81 o turismo de massa G realiado de maneira

+on!en+ional1 saonal e passi!o. Ceu surgimento est ligado ao +apitalismo1 o que

a+abou por propi+iar o surgimento de seu pbli+o"al!o1 a +lasse mGdia.

2 e6press,o turismo de massa difundiu"se apKs os anos de &>'%1 no pKs"guerra1

+om a institu+ionalia,o das fGrias remuneradas 7C5##2O1 B#0C 5 0*I2#I1p. &&?1 &>>'8.

O seu surgimento se de!e a +rise e+onUmi+a na qual o mundo se en+ontra!a

apKs o final da Cegunda Huerra Mundial. 5m suma1 o modelo de turismo de massa que

surge na 5uropa e se espal)a pelo mundo le!a em +onta que quanto mais pessoas

fiessem turismo interna+ional 7mas intra+ontinental81 mel)or seria para a 9indstria; de

!iagens e mesmo que a margem de lu+ro dos n+leos re+eptores fosse reduida +om a

massifi+a,o1 tanto o !olume de ingressos quanto 7mais ainda8 o 9bem maior; da

unifi+a,o de po!os t,o distintos no seio do +ontinente europeu Austifi+ariam os esforos

engendrados. O turismo foi !isto +omo uma sa-da para a sal!a,o e+onUmi+a de muitos

pa-ses. 5 +omo surgiu /s pressas e sem planeAamento1 +ausou muitos impa+tos nos

ambientes re+eptores1 e isso le!ou a repensar mais sobre a ati!idade tur-sti+a1 e ent,o

+omeam a surgir os +ursos e fa+uldades espe+ialiados em turismo 7M5D2HI2 5

CI5I#21 p.&X$1 $%%>8.

2 massifi+a,o do turismo foi de!ido ao f+il a+esso e +ondiEes boas de

pagamento1 e ao fato de !iaAar1 tornar"se uma ne+essidade. O turismo de massa Gsaonal e seu pi+o o+orre durante os meses de fGrias 7M5D2HI2 5 CI5I#21 p.&X1

$%%>8.

O turismo de massa se +ara+teria pelo deslo+amento de grande nmero de

pessoas para os mesmos lugares nas mesmas Gpo+as do ano1 e o +onseqente

superdimensionamento dos equipamentos re+epti!os para atend"los n,o tm traido a


33/53

30

rentabilidade esperada de!ido1 prin+ipalmente1 / saonalidade desses flu6os. 2lGm

disso1 o flu6o de grande nmero de pessoas tem +ontribu-do para agressEes

so+io+ulturais nas +omunidades re+eptoras e para a origem de danos1 /s !ees

irre!ers-!eis1 nos re+ursos naturais 7#0C*M21 p.$1 &>>Q8.2lGm disso1 a falta de 9+ultura tur-sti+a; dos !isitantes fa +om que eles se

+omportem de forma alienada em rela,o ao meio que !isitam" a+reditam que n,o tm

nen)uma responsabilidade na preser!a,o da naturea e da originalidade das

destinaEes. 5ntendem que seu tempo li!re G sagrado1 que tm direito ao uso daquilo

pelo qual pagaram e que1 alGm disso1 permane+em pou+o tempo" insufi+iente1 no seu

entender1 para agredir o meio natural 7#0C*M21 p.$1 &>>Q8.

Os equipamentos e ser!ios instalados para atender o turismo de massapro!o+am uma sGrie de efeitos negati!os sobre a regi,o +omo: a destrui,o da

+obertura !egetal do solo1 de!asta,o das florestas1 a eros,o das en+ostas1 a ameaa

de e6tin,o de !rias espG+ies da fauna e da flora1 a polui,o sonora1 a

des+ara+teria,o da +ultura lo+al1 a sobre+arga de pessoas no lo+al1 +ontamina,o de

guas de rios1 lagos e o+eanos1 !ioln+ia1 +ongestionamento1 doenas1 entre outros

7#0C*M21 p.$?1 &>>Q8.

O turismo de massa G a+usado por ser destruidor de lugares. MultidEes1

edifi+aEes1 barul)o1 +rime1 elementos de um +enrio banal das destinaEes tur-sti+as

s,o os respons!eis por uma destrui,o da aura do lugar 7C5##2O1 B#0C 5

0*I2#I1 p. &&'1 &>>'8.

2 saonalidade da demanda tur-sti+a1 que se +ara+teria pela +on+entra,o de

turistas em +ertas lo+alidades em determinadas Gpo+as do ano e por sua ausn+ia

quase total em outras1 pro!o+a transtornos e efeitos e+onUmi+os negati!os

+onsider!eis nas lo+alidades re+eptoras. Muitos )otGis +)egam a fe+)ar na +)amada

9bai6a esta,o;1 outros se mantm +om -ndi+es de o+upa,o e6tremamente bai6os1 oque +ompromete sua rentabilidade1 +ontribuindo tambGm para o desemprego nessas

Gpo+as do ano 7#0C*MM21 p.?'1 &>>Q8.

O turismo de massa indu / produ,o de atraEes in!entadas1 que !aloriam

mais a tG+ni+a da reprodu,o do que a prKpria autenti+idade. *om esse turismo1


34/53

31

surgem os destinos de massa1 que s,o +omo fbri+as de +onsumidores mo!idos a

+riarem sempre no!as atraEes para atrair mais turistas e !isitantes.

0m +aso de destino de massa s,o os parques de Walt Disney World1 que por

sua !e1 seriam -+ones da pKs"modernidade1 A que +omemoram as +Kpias deelementos anteriores da alta +ultura que1 produidos em massa1 n,o signifi+am mais o

que quer que seAa em parti+ular1 mas sim uma )iper"realidade1 onde a simula,o !isual1

auditi!a e olfati!a s,o mais reais do que o original que as inspirou1 +om uma arquitetura

de superf-+ies e de aparn+ias1 na qual o real A foi transformado1 9mel)orado; e

pasteuriado a fim de ser +onsumido 72C(O1 p.&$&1 $%%8.

os anos de &>>%1 os parques temti+os flores+em nos pa-ses desen!ol!idos e

se firmam na prefern+ia tur-sti+a mundial1 se tornando um dos lugares mais !isitadosno mundo inteiro 72C(O1 p.&$1 $%%8.

Os parques temti+os de Walt Disney+ombinam a arte a !ida so+ial de forma a

pou+o separ"las. (al!e1 seAa esse o moti!o pelo qual Q%` dos !isitantes1 retornam

aos parques. *omo destino de massa1 Walt Disney World $esortpossui as ferramentas

ne+essrias para lidar +om o per-odo de alto flu6o tur-sti+o1 sem que isso se torne um

+aos para os !isitantes e residentes. 2 organia,o G bem planeAada assim +omo toda a

dinRmi+a das atraEes. Desta forma1 atG mesmo em alta temporada1 G !lida a !isita a

Walt Disney World72C(O1 p.&$?1 $%%8.

este item G +on+eituado o turismo de massa1 apresentado seu surgimento1 os

impa+tos +ausados e +itado +omo e6emplo de destino de massa os parques temti+os

de Walt Disney World. o item seguinte G +on+eituado o turismo de n,o lugar e sua

rela,o +om as +idades planeAadas espe+ialmente para o turismo.

.). T;r6s


35/53

32

O lugar G um espao que possui )istKria1 antepassado1 identidade e6+lusi!a e

singular e rela,o +om o seu entorno. Para *arlos 7p.$@. &>>>8:

O lugar G produto das relaEes )umanas1 entre )omem e naturea1te+ido por relaEes so+iais que se realiam no plano do !i!ido1 o quegarante uma +onstru,o de uma rede de signifi+ados e sentidos que s,ote+idos pela )istKria e +ultura +i!iliadora produindo a identidade. 2- o)omem se re+on)e+e porque a- !i!e.

2ugG 7p.Q1 $%&$8 defende que a supermodernidade G produtora de n,o lugares1

isto G1 de espaos s,o em si lugares antropolKgi+os e que1 +ontrariamente /

modernidade baudelairiana1 n,o integram os lugares antigos: estes repertoriados1

+lassifi+ados e promo!idos a ;lugares de memKria;1 o+upam a- um lugar +ir+uns+rito e

espe+-fi+o.

O lugar e o n,o lugar s,o antes polaridades fugidas: o primeiro nun+a G

+ompletamente apagado e o segundo nun+a se realia totalmente 720HW1 p.Q?1 $%&$8.

Por n,o lugar designamos duas realidades +omplementares1 porGm1 distintas:

espaos +onstitu-dos em rela,o a +ertos fins 7transporte1 trRnsito1 +omGr+io1 laer8 e a

rela,o que os indi!-duos mantm +om esses espaos 720HW1 p.@Q1 $%&$8.

Cegundo 2ugG 7p.@@1 $%&$81 em um n,o lugar n,o G poss-!el estabele+er tro+a1

se rela+ionar1 A que o turista a+aba por n,o !er e entender o sentido daquilo e !i!ee6perin+ias re+riadas +om muita artifi+ialidade. 2 !is,o G de que esses n,o lugares

podem ser en+ontrados em qualquer lugar do mundo e n,o ) nada muito diferente

para se !ir neles1 se tornam banais.

O n,o lugar G ao +ontrrio da utopia1 fantasia: ele e6iste1 mas n,o abriga

nen)uma so+iedade orgRni+a 720HW1 p.&%$1 $%&$8.

Os n,o lugares da modernidade1 segundo 2ugG 7p.@>1 $%&$8 passam a ser

lugares onde as pessoas tm o seu +omportamento padroniado por ordens +riadas

nas pala!ras1 sinais ou imagens tais +omo 9pegar a fila;1 9G proibido fumar; ou 9bem

!indo;. Os n,o lugares sK se !i!em no presente1 sem +onstruir )istKrias.

Para *arlos 7p.$X1 &>>>81 os lugares podem se transformar em +enrios de

espet+ulos ou fantasiosos perdendo assim1 a identidade +om o indi!-duo1 pois aquele

espao ser1 agora1 apenas +onsumido1 se transformando em n,o lugares.


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33

O termo 9n,o lugar; se deri!a da pala!ra 9utopia;1 usada pela primeira !e no

sG+ulo cI pelo pensador pol-ti+o ()omas Morus 1 unindo os elementos gregos Ku

7n,o8 e tKpus 7lugar8. Para Morus 7p.&'1 $%%&81 a utopia 7ou o n,o lugar8 signifi+a!a a

+ria,o de uma il)a imaginria1 fantasiosa1 onde as relaEes so+iais entre os seus)abitantes eram perfeitas1 alGm da tolerRn+ia religiosa e a aboli,o da propriedade

pri!ada.

oAe1 en+ontramos !rios e6emplos tais +omo resorts1 parques temti+os1 mega"

)otGis ou ent,o +idades que se reformulam inteiramente para atender os deseAos dos

turistas +omo os +asos de as egas1 Orlando1 *an+un e Dubai1 atra!Gs da

artifi+ialidade de empreendimentos 7OI5I#21 p.&@1 $%%X8.

*an+un pode ser enquadrada perfeitamente na defini,o de um produto tur-sti+omer+antiliado: um destino +riado artifi+ialmente pelo )omem 7HO_25_ 5 C25C1

p.'%1 $%&&8.

O lugar da atra,o tur-sti+a transforma"se em produto1 o tempo da estada1

Auntamente aos ser!ios e infraestrutura1 em 9pa+ote;1 e o imaginrio do ideal de laer1

em uma mer+adoria produida pela publi+idade 7C5##2O1 B#0C 5 0*I2#I1 p.

&&?1 &>>'8.

O turismo planeAado em +idades !oltadas espe+ialmente para a ati!idade

tur-sti+a G muito prop-+io a +ria,o do n,o lugar1 A que o turista !ira espe+tador de um

espet+ulo +riado apenas para entret"lo1 sem fundamento ou )istKria alguma por trs

dele. 5 por isso1 o turista toma uma posi,o passi!a1 se sentindo estran)o a tudo aquilo

que presen+ia1 sem +riar qualquer en!ol!imento ou !-n+ulo 7OI5I#21 p.$&1 $%%X8.

*om o aumento da te+nologia e a ideia de maior +omodidade presente nos dias

atuais1 os n,o lugares a+abam preen+)endo um espao na indstria do turismo para

atender uma demanda dos turistas. *riam"se n,o lugares em lo+ais mais a+ess-!eis

para os +onsumidores1 +om um menor deslo+amento1 e uma sensa,o de que ele estseguro1 assim +omo em sua +asa. 2ssim1 se torna f+il a +onstru,o de rGpli+as de

lugar e6istentes 7OI5I#21 p.$&1 $%%X8.

3()omas Morus1 forma alatinada por que G literariamente +on)e+ido ()omas More1 Hrande

*)an+eler da Inglaterra1 nas+eu em ondres em &?Q@. Cua prin+ipal obra 90topia;1 fa uma+r-ti+a ao regime burgus da Gpo+a e foi +onsiderada +omo uma das primeiras filosofias sobre oso+ialismo 7MO#0C1 p.'1 $%%&8.


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34

(udo pare+e ter sido meti+ulosamente arquitetado +om sG+ulos de ante+ipa,o.

*ria"se a fbri+a1 +ria"se a metrKpole1 +ria"se o stressurbano1 +ria"se a ne+essidade do

retorno / naturea. Onde n,o ) naturea1 ela G fabri+ada1 +omo em !rios proAetos

tur-sti+os de Orlando1 FlKrida 7#OD#IH05C1 p.Q'1 $%%X8.o +aso das +idades planeAadas1 elas foram +onstru-das e erguidas para um

determinado fim1 ou seAa1 desen!ol!er a ati!idade tur-sti+a1 mesmo usando as beleas

naturais. 56istem trs tipos de n,o lugar 720HW1 p.&%?1 $%&$8:

(emti+o: aquele +onstru-do +om o fim de ser um atrati!o1 no qual nun+a

e6istiu uma +omunidade ou qualquer antepassado. *riado para ser um produto

tur-sti+o1 lo+al de passagem e +omo e6emplos temos: Dubai1 as egas1 os

parques temti+os de Orlando1 entre outros. ,o"dinamismo: aquele que tornou"se um n,o lugar por falta de dinRmi+a

+ausada pela e6puls,o da +omunidade lo+al que G substitu-da por uma no!a1 e

!isa a e6plora,o do turismo.

0niformia,o: aquele lugar que se transforma Aunto +om a sua popula,o

lo+al num produto tur-sti+o para satisfaer os turistas e !isitantes. 2ssim1 tudo

nesse lo+al se torna um espet+ulo atG mesmo a !ida da +omunidade lo+al.

O n,o lugar G um mundo do 9fa"de"+onta;1 +omo e6emplo a +idade de as

egas. 5m um sK lugar podemos en+ontrar de tudo +omo a (orre Ei**el1 as pirRmides do

5gito1 as gUndolas de enea sem pre+isar andar muito e !iaAar por muitas )oras.

Desta forma1 o turista a+aba por usufruir do que G +riado para o +onforto dele sem

pro+urar se en!ol!er +om a +omunidade lo+al e +om a !erdadeira identidade lo+al

7OI5I#21 p.$&1 $%%X8.

O fato de n,o manter nen)um tipo de lao +om os turistas e !isitantes1 se torna

um problema para essas +idades. Desta forma1 muitas delas in!estem pesado no que

) de mais no!o em termos de atraEes tur-sti+as para manter o flu6o de pessoas.

Orlando1 na FlKrida1 +onsegue faer e6atamente isso. Ir a Walt Disney World G um

son)o para qualquer um1 mas a aten,o dada aos m-nimos detal)es fa +om que a

!ontade de retornar a este lo+al o+orra naturalmente 7*O521 p.?Q1 $%&%8.

Outra ferramenta aliada / promo,o desses lugares G a m-dia. 0ma imagem G

+riada pela m-dia e di!ulgada para a so+iedade1 que +omea a fantasiar sobre ela e A


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imaginar +omo ser. O poder de persuas,o da m-dia G t,o grande1 que as pessoas

passam a a+reditar que aquele produto tur-sti+o G essen+ial para a !ida e a+abam

optando por de+idir ir a tal destino. 2ssim se fa Orlando1 as egas1 Dubai e *an+un

7OI5I#21 p.$1 $%%X8.O turismo pode aAudar da e+onomia de um lo+al e se tonar um forte aliado1 mas

pre+isa ser planeAado atG dentro desses n,o lugares1 para que o mesmo ten)a 6ito e

su+esso1 e que seu alto in!estimento n,o seAa em !,o. Por mais que tudo seAa artifi+ial

em um n,o lugar1 ) sempre uma forma de to+ar aquele turista ou !isitante

emo+ionalmente faendo +om que ele se sinta em +asa e ten)a moti!o para querer

!oltar. 2ntes de tudo1 a essn+ia prin+ipal do turismo G +ausar emo,o por estar

realiando um son)o1 mesmo que esse seAa em um n,o lugar.este +apitulo identifi+amos os lugares e n,o lugares1 e +omo as +idades

espe+ialmente planeAadas para o turismo se en+ai6am na defini,o de n,o lugar.

Orlando1 as egas1 Dubai e *an+un s,o n,o lugares que est,o mudando sua

defini,o e superando seus desafios de se en+ai6arem na mesma. O papel da m-dia G

fundamental na di!ulga,o e promo,o dessas +idades +om ati!idades !oltadas para o

turismo. o item seguinte1 apresentamos a segmenta,o do mer+ado e +omo as

+idades planeAadas para o turismo lidam +om isso.

.)0) Se:5a89% &% T;r6s1 $%&%8.

2 segmenta,o G tida +omo uma estratGgia para estrutura,o e +omer+ialia,o

de destinos e roteiros tur-sti+os. 2ssim1 para que a segmenta,o do turismo seAa

efeti!a1 G ne+essrio +on)e+er profundamente as +ara+ter-sti+as do destino: a oferta

7atrati!os1 infraestrutura1 ser!ios e produtos tur-sti+os8 e a demanda 7as

espe+ifi+idades dos grupos de turistas que A o !isitam ou que !ir,o a !isit"lo8. Ou seAa1

quem entende mel)or os deseAos da demanda e promo!e a qualifi+a,o ou


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aperfeioamento de seus destinos e roteiros +om base nesse perfil1 ter mais fa+ilidade

de inser,o1 posi+ionamento ou reposi+ionamento no mer+ado 7MIIC(W#IO DO

(0#ICMO1 p.>1 $%&%8.

2 permanente bus+a de no!os produtos tur-sti+os pelos +onsumidores temle!ado a mudanas nas estratGgias de planeAamento1 gest,o e promo,o do turismo1

pri!ilegiando a oferta segmentada de produtos tur-sti+os. 5ste no!o +omportamento de

+ompra tem e6igido +ada !e mais a +ria,o e oferta de produtos dire+ionados para

demandas espe+-fi+as1 !isando ofere+er diferentes e6perin+ias para os !isitantes

7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.&'1 $%&%8.

Diante disso1 a segmenta,o da oferta tur-sti+a passa a ser importante +ritGrio no

pro+esso de elabora,o de uma estratGgia para desen!ol!er o turismo em umalo+alidade1 +om !istas a atrair e agradar os diferentes perfis de !isitantes 7MIIC(W#IO

DO (0#ICMO1 p.&'1 $%&%8.

Mas G importante ressaltar que o produto V a oferta " de!e estar adequado /

demanda. 5 para atender mel)or esses +lientes G ne+essrio entender que n,o e6iste

um ni+o perfil de pbli+o1 e sim di!ersos segmentos que de!em ser identifi+ados pelas

+ara+ter-sti+as e +omportamentos de +onsumo1 assim +omo e6istem di!ersas

ferramentas de maretingpara atingi"los. O importante G faer uma +ombina,o das

ferramentas de a+ordo +om os segmentos definidos 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.&'1

$%&%8.

2 segmenta,o G uma forma de aAudar os gestores pbli+os e pri!ados do

turismo e faer +om que os mesmos reflitam sobre os aspe+tos que influen+iam a

tomada de de+is,o sobre o que ofertar e para quem ofertar seu produto tur-sti+o

7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.&X1 $%&%8.

O mer+ado G dinRmi+o e est em +onstante mudana. Os turistas mudam seus

interesses e e6ign+ias1 alguns forne+edores mel)oram1 outros saem da ati!idade1 opro+esso de +omer+ialia,o gan)a ou perde par+eiros. ogo1 a per+ep,o do mer+ado

tambGm de!e ser +onstantemente atualiada1 Aunto +om as modifi+aEes o+orridas em

todo o +enrio de negK+ios 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.$1 $%&%8.

(omemos +omo e6emplo o +aso de Walt Disney Worldem Orlando. (rata"se de

um destino tur-sti+o para todas as idades e todo tipo pbli+o1 A que ofere+e di!ersos


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tipos de atraEes. O lo+al en+anta as +rianas +om os +ontos de fadas que se tornam

realidade1 entretm os adultos que fi+am mara!il)ados +om o realismo1 embar+a a

ter+eira idade em +rueiros temti+os +om ati!idades rela6antes sem perder a magia e

+onsegue reunir isso tudo em um sK lugar. Walt Disney World tem tudo o que umdestino tur-sti+o de!e ter para se obter o su+esso. D um !erdadeiro e6emplo de

re+epti!idade1 )ospitalidade e infraestrutura e m,o de obra qualifi+ada e preparada para

re+eber o mundo inteiro 7*O521 p.X@. $%&%8.

Caber re+eber G uma das prin+ipais essn+ias do turismo1 e isso fa +om que a

demanda aumente1 pois todos gostam de ser bem tratados e e6perimentar a !erdadeira

)ospitalidade 7*O521 p.X>. $%&%8.

Desta forma1 a segmenta,o G uma estratGgia muito importante1 mas asbarreiras para se atrair todo o tipo de pbli+o podem ser derrubadas se usada a

+riati!idade e as ferramentas a fa!or das ati!idades tur-sti+as que se ofere+e. In!estir

na re+epti!idade e estar preparado para re+eber todo tipo de pbli+o1 G tambGm uma

+)a!e de su+esso.

este item1 apresentamos a importRn+ia da segmenta,o do mer+ado para o

turismo1 mas tambGm a importRn+ia de se +riar uma estratGgia para se atrair a agradar

todo tipo de pbli+o. 2final1 G mais uma maneira de aumentar o flu6o tur-sti+o e a

demanda. W +itado +omo e6emplo1 o +aso de Walt Disney World1 em Orlando. Destino

tur-sti+o que in!este para agradar todas as idades e pbli+o. o prK6imo +ap-tulo G

analisado os impa+tos positi!os e negati!os +ausados pelas ati!idades tur-sti+as e

quais as soluEes adotadas por esses lo+ais que re+ebem essas ati!idades.


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CAP+TULO 0 IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO TURISMO

2+eitar a ati!idade tur-sti+a em um determinado destino tem suas !antagens e

des!antagens. 2ssim1 +omo qualquer outra ati!idade1 o turismo tem seus pontospositi!os e negati!os. 5 por se tratar de uma ati!idade +apitalista1 G +ontraditKria1 ou

seAa1 ao mesmo tempo em que rende bons frutos +ausas impa+tos que podem ser

irre!ers-!eis 7#0C*M21 p.$'1 &>>Q8.

2lguns impa+tos positi!os do turismo s,o: dinamia,o da e+onomia1 gera,o de

empregos1 tro+a de +ulturas e e6perin+ias1 in!estimento na infraestrutura1 mel)oria da

qualidade de !ida1 in!estimento na qualifi+a,o da +omunidade lo+al para atender os

!isitantes e turistas1 +onstru,o de equipamentos1 gera,o de di!isas1 in+rementa,oda produ,o de bens e ser!ios1 in!estimentos estrangeiros1 aumento do +onsumo dos

produtos lo+ais pelos estrangeiros1 aumento da arre+ada,o de impostos1 re!aloria,o

dos re+ursos lo+ais1 !aloria,o da )erana +ultural1 orgul)o Gtni+o1 entre outros

7#0C*M21 p.&1 &>>Q8.

2lguns impa+tos negati!os do turismo s,o: perda da identidade lo+al1 infla,o e

espe+ula,o imobiliria1 +)oque +ultural1 dependn+ia e6+essi!a de +apital in!estidor

estrangeira1 danos aos bens materias1 +ulturais e naturais1 impa+tos no meio ambiente1

sobre+arga da +idade1 saonalidade1 aliena,o da +omunidade lo+al e sua

desintegra,o1 !ioln+ia1 marginalidade1 e+onomia lo+al sens-!el /s +onsequn+ias do

turismo1 aumento do +rime1 !ulgaria,o das manifestaEes tradi+ionais1 arrogRn+ia

+ultural1 entre outros 7#0C*M21 p.$X1 &>>Q8.

W ineg!el a importRn+ia da paisagem para a manuten,o do turismo A que ela

prKpria G o obAeto a ser +onsumido. Mas a transforma,o da paisagem em mer+adoria

requer um planeAamento intensi!o e +ont-nuo1 baseado em le!antamento

so+ioe+onUmi+o e uma intera,o entre os diferentes agentes1 +omo o poder pbli+o1 oempresariado e a popula,o lo+al1 sob pena de se produir o fenUmeno de e6+lus,o

so+ial e e+onUmi+a de grande par+ela da )umanidade no a+esso / paisagem

7HO_25_ 5 C25C1 p.?'1 $%&&8.

Cegundo #us+)mann 7p.@1 &>>Q81 os impa+tos do desen!ol!imento tur-sti+o

sobre o patrimUnio natural e +ultural s,o per+ebidos lo+al1 regional1 na+ional e


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interna+ionalmente. 2 intensidade dos impa+tos1 tanto positi!os +omo negati!os1 pode

apresentar"se em n-!eis diferentes. 5m alguns +asos1 os impa+tos n,o s,o rele!antes

e1 em outros1 +omprometem as +ondiEes de !ida ou a atrati!idade das lo+alidades

tur-sti+as. #us+)mann apud #odrigues 7p.@%1 &>@%8 sugere um modelo de registro dosimpa+tos do turismo nos di!ersos setores e n-!eis1 seAam eles positi!os 781 negati!os

7"8 ou positi!os e negati!os 781 de a+ordo +om as di!ersas ati!idades e situaEes

7uadro &8.

uadro &: #egistro dos impa+tos do turismo

Impa+tos4 CituaEes o+al #egional a+ional Interna+ionalDese>v%lv65% 5;rs56c%5mpregos

Di!isas Caneamento Meio ambiente 0rbania,o (ransportes (elefonia1 telGgrafo *onstru,o de )otGis Programas )abita+ionais #etorno de +apital 7in!estimentos

estrangeiros8

" " "

Rec;rs%s >a5;ra6s e c;l5;ra6sDegrada,o do )bitat de

animais sel!agens

" " "

5ros,o do solo " " "Polui,o da gua " " " "Destrui,o da !egeta,o " " " "Destrui,o de +orais " " " "6odo rural " " C-tios )istKri+os " "#u-nas arqueolKgi+as " "PadrEes de +onsumo " " "

*omportamento Mudanas +ulturais

Fonte: #us+)mann apud #odrigues 7p.@%1 &>@%8 Positi!os" egati!os Positi!os ou egati!os dependendo das ati!idades4situaEes


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40

Desta forma1 o turismo requer todo um planeAamento pensado nos m-nimos

detal)es1 en!ol!endo um en+adeamento da lo+alidade re+eptora Auntamente +om a

gest,o da ati!idade lo+al1 a fim de assumir uma postura baseada nos benef-+ios e

!antagens que o turismo pode gerar no Rmbito so+ial1 e+onUmi+o e ambiental7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.>1 $%%Q8.

uando Walt Disney de+idiu subir o que seria o maior empreendimento de

entretenimento do mundo1 lidou +om barreiras +omo a prote,o ao meio ambiente1 os

ri+os da regi,o que prioria!am a +almaria de suas +asas e faendas1 o +aos que se

tornaria a +idade em termos de trRnsito1 !ioln+ia e sobre+arga de pessoas1 entre

outros. o entanto1 a nego+ia,o para se +omear a +onstruir os parques te!e muitos

pontos a fa!or de


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0),) T;r6s5vel

O turismo1 quando +omparado +om outras ati!idades1 +omo a industrial ou

agr-+ola1 +ostuma +ausar menos problema / naturea e /s pessoas. *ontudo1 se malplaneAado1 pode promo!er grandes des+ara+teriaEes /s paisagens naturais e

+ulturais dos destinos tur-sti+os 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.@1 $%%Q8.

2lguns e6emplos dos impa+tos do turismo na naturea: aumento e esgotamento

de re+ursos naturaisT grande quantidade de +onstruEes1 des+ara+teriando a

paisagem originalT aumento da produ,o de li6o e esgotoT altera,o de e+ossistemas

naturais de!ido / introdu,o de espG+ies e6Kti+as 7de fora da lo+alidade8 de animais e

plantasT +ompra de lembranas produidas a partir de elementos naturais es+assosT

des+ara+teria,o +ultural1 +om perda de !alores tradi+ionais1 entre outros.

7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.@1 $%%Q8.

Mas esse tipo de turismo 9predatKrio; est se esgotando e no!as formas de

prati+ar o turismo1 respeitando a naturea1 +omeam a se +onsolidar. O +)amado

9turismo limpo; +omea a gan)ar fora e +om ele !em o e+oturismo1 que surgiu tambGm

por +ausa desses problemas o+asionados pelo turismo 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1

p.@1 $%%Q8.

Foi durante as duas ltimas dG+adas do sG+ulo cc que o 5+oturismo passou aser !isto +omo possibilidade de propor+ionar benef-+ios tanto para a naturea quanto

para a so+iedade 7as pessoas que trabal)am +om o turismo1 assim +omo as

+omunidades moradoras de lo+ais tur-sti+os8. 5sses benef-+ios foram moti!ados apKs a

+onfern+ia das aEes 0nidas sobre meio ambiente na +idade do #io de Janeiro em

&>>$ " a +)amada #io">$. essa +onfern+ia1 +onsolidou"se o termo desen!ol!imento

sustent!el 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.>1 $%%Q8.

5m lin)as gerais1 o +on+eito de sustentabilidade aponta diretries sobre o modo+omo os seres )umanos en6ergam e se rela+ionam +om a naturea. Isso a+abou por

estimular o interesse global e o grande +res+imento do e+oturismo +omo uma estratGgia

de desen!ol!imento sustent!el. 2ssim1 +omeou a surgir um turista interessado em

ambientes +onser!ados e as instituiEes que trabal)am +om turismo passaram a


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estabele+er diretries pol-ti+as para um turismo sustent!el 7MIIC(W#IO DO

(0#ICMO1 p.>1 $%%Q8.

2tualmente1 o e+oturismo se e6pande apro6imadamente $%` ao ano. 5sse

+res+imento do turismo na naturea reflete mudanas muito importantes na forma +omoos seres )umanos obser!am e interagem +om o ambiente natural. Mas o turismo em

ambientes naturais ainda !em sendo desen!ol!ido de forma bastante restrita e +om

aEes isoladas. Dessa forma1 o grande poten+ial natural e +ultural e6istente ainda n,o G

plenamente apro!eitado +omo alternati!a de desen!ol!imento e+onUmi+o e so+ial para

as +omunidades lo+ais e +omo propulsor da +onser!a,o e da prote,o do ambiente

natural. Por isso1 fa"se ne+essria a a,o +onAunta de go!ernantes1 ini+iati!a pri!ada1

entidades do ter+eiro setor e +omunidades1 de forma que os re+ursos e6istentes nosambientes naturais seAam apro!eitados de maneira sustent!el 7MIIC(W#IO DO

(0#ICMO1 p.>1 $%%Q8.

O turismo sustent!el n,o G uma +ategoria de turismo inserida em uma

segmenta,o1 ou seAa1 n,o G um tipo de turismo. W uma proposta de planeAamento

tur-sti+o +om a finalidade de minimiar os impa+tos +ausados pelo turismo no meio

ambiente e ao patrimUnio. 2 sustentabilidade tur-sti+a G a +apa+idade e a )abilidade de

se manter uma ati!idade tur-sti+a em +onstante fun+ionamento sem +ausar tanto

impa+to1 de forma que )aAa um equil-brio entre a +apa+idade de +arga do lo+al e o flu6o

tur-sti+o 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.&%1 $%%Q8.

(oda a infraestrutura le!antada para o turismo de!e ser pensada e planeAada a

partir da sustentabilidade. O turismo sustent!el trabal)a +om +apa+idade de +arga1 ou

seAa1 ) um limite de pessoas que podem entrar para que n,o +ause nen)um tipo de

dano ao lo+al que se !isita 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p. &%1 $%%Q8.

0m bom e6emplo de prti+a de turismo sustent!el G *an+un1 no MG6i+o. O mais

re+ente proAeto para tornar *an+un um destino sustent!el1 G o +)amado 9+amin)o da)otelaria sustent!el;. rios )otGis1 spas e resorts A se lanaram no proAeto para

obter o +ertifi+ado de sustentabilidade 7F2521 $%%>8.

Isso tudo +omeou a mudar quando a regi,o passou a perder alguns turistas

e6igentes em seu deseAo de naturea. 2 falta de prti+as sustent!eis +om o meio

ambiente le!ou alguns !isitantes a dar as +ostas a *an+un. Os )oteleiros +al+ulam que


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perderam 0Ch $X% mil)Ees1 em $%%@1 por esse moti!o. *entenas de turistas e6igiram a

de!olu,o de seu din)eiro quando +)egaram a *an+un e n,o en+ontraram o que era

ofere+ido nos fol)etos: arre+ifes e e6tensas praias que o Fura+,o


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0).) E>v%lv65% &a C%6&a&e L%cal

os anos re+entes a refern+ia ao turismo +omo +ampo pri!ilegiado para a

promo,o do desen!ol!imento so+ial1 de!ido ao seu poten+ial in+lusi!o edemo+ratiante1 tornou"se quase um lugar"+omum. Menos freqente1 porGm1 tem sido a

refle6,o sobre os moti!os pelos quais o turismo assume tal fei,o 7MIIC(W#IO DO

(0#ICMO1 p.&Q $%%X8.

O turismo pode +ontribuir de+isi!amente para o desen!ol!imento sustent!el e

para a in+lus,o so+ial porque agrega um +onAunto de dimensEes fa!or!eis /

solidariedade e a integra,o so+ial. 5m primeiro lugar1 pela sua prKpria naturea1 o

turismo opera pela ruptura do isolamento1 pro!o+ando o +ontato entre diferentes

+ulturas e o+asionando interaEes de mltiplos e !ariados atores. *om isso1 propi+ia o

+on)e+imento e a !aloria,o de determinados ambientes e +omunidades1 estimulando

o respeito e o interesse pela sua preser!a,o 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.&Q1

$%%X8.

5m segundo lugar1 o +on)e+imento oportuniado +ara+teria"se +omo

essen+ialmente praeroso1 de maneira que as interaEes se d,o em um +lima de

reduida tens,o1 fa!ore+endo o entendimento entre os atores 7MIIC(W#IO DO

(0#ICMO1 p.&Q1 $%%X8.(er+eiro1 o turismo e6ibe forte poten+ial de +ria,o e amplia,o de oportunidades

de trabal)o e gera,o de renda. O amplo leque de ati!idades aberto pelo turismo

permite a+ol)er trabal)adores +om diferen+iados padrEes e patamares de

desen!ol!imento1 o que +ontribui para a redu,o dos +onflitos pelo Rngulo da oferta.

5ssa tendn+ia in+lusi!a G fortale+ida pelo fato de que a +adeia produti!a do turismo G

intensi!a de m,o"de"obra 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.&@1 $%%X8.

Por tudo isso1 e por en!ol!er uma ampla multipli+idade de segmentos1 o turismo+ontribui para o re+on)e+imento e !aloria,o da di!ersidade e para o estabele+imento

e fortale+imento de laos de solidariedade entre po!os e grupos so+iais 7MIIC(W#IO

DO (0#ICMO1 p.&@1 $%%X8.

O turismo possui um importante papel no +ampo e+onUmi+o1 +ultural e na tro+a

so+ial. Diante a isso1 G importante estudar e +on)e+er as per+epEes e atitudes dos


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residentes lo+ais. 2s ati!idades do turismo de!em estar de a+ordo +om as

ne+essidades da +omunidade lo+al e gerar benef-+ios para a mesma. 2 satisfa,o dos

nati!os ir refletir na boa )ospitalidade e na e6perin+ia para o turista. 7MIIC(W#IO

DO (0#ICMO1 p.1 $%%X8.O turismo ofere+e tanto a possibilidade de fortale+imento do +apital f-si+o

7infraestrutura1 in!estimentos finan+eiros1 et+.81 +omo estimula o desen!ol!imento do

+apital )umano 7!ia edu+a,o e +apa+ita,o profissional8 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1

p.?1 $%%X8.

Para a +omunidade lo+al o turismo pode ter muitos impa+tos negati!os1 e isso

+ausa +erto medo e re+eio. Os prin+ipais efeitos s,o: a+ultura,o e imita,o de!ido ao

+ontato direto +om o estrangeiroT no!as doenasT !ioln+iaT problemas +omabaste+imento de gua e +omidaT +aos no trRnsitoT )igiene e limpea e entre outros. W

ine!it!el que +om a +)egada de turistas n,o o+orra mudanas no +omportamento1 o

que pode transformar os )bitos so+iais e a+arretar desordem no lo+al. 2lGm disso1 o

turismo tra +om ele o pre+on+eito e a 6enofobia1 o que gera uma tens,o so+ial pelo

fato da so+iedade lo+al n,o estar pronta para re+eber essa in!as,o de +ulturas

diferentes 7MIIC(W#IO DO (0#ICMO1 p.'1 $%%X8.

0m e6emplo no qual o turismo +)egou e n,o foi bem !isto pela +omunidade G em

*an+un1 no MG6i+o. O +res+imento )oteleiro foi t,o rpido e desordenado que a+abou

por preAudi+ar a +omunidade lo+al1 n,o pro!endo nen)um benef-+io / popula,o. 2s

instalaEes dos )otGis e resorts n,o ti!eram o de!ido planeAamento e em nen)um

momento pensou"se na popula,o lo+al. ogo1 em pou+os anos1 a rede )oteleira

+omeou a ar+ar +om os preAu-os de se ter um turismo n,o sustent!el e sem o de!ido

apoio da +omunidade 7F2521 $%%>8.

ualquer que seAa o sistema e+onUmi+o1 so+ial ou ideolKgi+o1 e independente do

grau de desen!ol!imento do turismo1 a popula,o tem o direito de fa!ore+er"se detodos os benef-+ios e !antagens propor+ionados pelo mesmo 7#0C*M21 p.$>1

&>>Q8.

2ssim1 o 6ito de um destino tur-sti+o se de!e prin+ipalmente a parti+ipa,o ati!a

da +omunidade Aunto / ati!idade tur-sti+a. W ne+essrio o monitoramento da opini,o dos

moradores apKs os estgios ini+iais do desen!ol!imento. O monitoramento sobre a


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opini,o dos moradores a respeito do turismo torna"se1 ent,o1 indispens!el para o

planeAamento adequado em uma lo+alidade tur-sti+a.

este item G +omentado a grande importRn+ia do en!ol!imento da +omunidade

lo+al nas ati!idades tur-sti+as. W fundamental que a popula,o esteAa en!ol!ida1 e que oturismo inserido em determinada regi,o benefi+ie a mesma. Para assim1 garantir o 6ito

das ati!idades tur-sti+as.


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CONSIDERA/ES FINAIS

oAe em dia1 atG +idad,os +omuns A notaram que muitos lugares do mundo

est,o fi+ando +om a mesma +ara1 n,o sK em ra,o da +ons+in+ia da globalia,o1mas A antes 7sem que dela se falasse8 pela fora da e!olu,o de te+nologia e

modismos" que eram etapas do mesmo pro+esso. Perdemos a graa de !i!er os

lugares +om graa 7^_IHI1 p.&&1 $%%&8.

O mundo est em +onstante transforma,o e os a!anos te+nolKgi+os fa+ilitam

ainda mais que isso o+orra. *om isso G ne+essrio estar a+ompan)ando essas

mudanas para seguir as tendn+ias e se enquadrar em todos os tipos de gosto. O

turismo usa esses a!anos na te+nologia para se rein!entar e propor+ionar algo aoturista e !isitante nun+a e6perimentado antes. O turismo se fa de boas e6perin+ias e

isso G o que a maioria das pessoas bus+a ao realiar uma !iagem. O turismo +onsiste

em propor+ionar tro+a de e6perin+ias e +ulturas1 o que a+aba por influen+iar no

+res+imento pessoal de +ada um.

O turismo se rein!enta atra!Gs da te+nologia1 mas +onser!ar o antigo G manter a

alma do lugar. Isso fa +om que +ada !isitante se identifique +om aquele lo+al. 2

estrutura de um lugar n,o pode ser eterna. Mas isto n,o signifi+a que sua

personalidade de!a se perder1 porque o )omem bus+a a estabilidade do lugar. 2 alma

seria o que fi+a de mel)or de um lugar e por isso trans+ende o tempo" mas n,o e6iste

sem um +orpo. alma quando ) pai6,o +orrespondida das gentes +om o lugar

7^_IHI1 p.$?1 $%%&8.

O +aso das +idades planeAadas para o turismo apresentado nesse trabal)o

desta+a e analisa todo o planeAamento e a +riati!idade ne+essrios / sua gest,o para

garantir que os altos in!estimentos nas ati!idades tur-sti+as ten)am o retorno que se

deseAa. O que essas +idades analisadas pretendem G atrair di!ersos pbli+os e manter!-n+ulos para que assim1 a sua demanda seAa o sufi+iente para sustentar os gastos

pro!enientes das ati!idades tur-sti+as e gerar lu+ro.

5ssas +idades se en+ai6am no turismo de n,o lugar1 ou seAa1 o !isitante ou

turista n,o +ria !-n+ulo +om o lo+al. Mas segundo ^igi 7p.$'1 $%%&81 o )omem G quem

+ria a alma do lugar. 2 primeira sensa,o G um sentimento de estran)amento ao que


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se !. Pare+e que tudo que o turismo to+a se transforma em algo artifi+ial1 +omo se

fosse +riado um mundo fi+t-+io apenas para aquele momento de laer. O espao se

transforma em pal+o para um +enrio onde todos aguardam um grande espet+ulo e

desfrutam daquele momento na prKpria aliena,o e na dos outros.o entanto1 algumas delas A deram e6emplo que apesar de estarem inseridas

nessa defini,o de turismo n,o lugar1 +onseguem +riar laos +om seus !isitantes1 pois

tornam aquela e6perin+ia mgi+a1 e assim despertam o deseAo de querer retornar ao

lo+al.

2lGm disso1 essas +idades est,o alin)adas +om o turismo sustent!el1 que G um

dos fatores que influen+iam na demanda. Muitas pessoas es+ol)em o destino tur-sti+o

pelo seu 9turismo limpo;1 ou seAa1 um turismo que +ause menos dano poss-!el ao lo+al1/ +omunidade en!ol!ida e ao patrimUnio.

Os desafios e as soluEes enfrentadas por essas +idades planeAadas para o

turismo s,o muitos1 desde seu planeAamento atG seu pbli+o"al!o. Herir os

empreendimentos tur-sti+os n,o G uma tarefa f+il1 pois o turismo +ausa impa+tos

positi!os e negati!os. *ada etapa a ser a!anada tem que ser muito bem planeAada1

pois qualquer a,o fora do planeAamento pode +ausar o insu+esso da ati!idade

tur-sti+a.

Cegundo Proust 7&>&8: 9a !erdadeira !iagem da des+oberta +onsiste n,o em

bus+ar no!as paisagens1 mas em ter ol)os no!os.; Desta forma1 o mesmo lugar pode

ter !rios signifi+ados diferentes aos ol)os de quem !. Por mais que A se ten)a

!isitado +erto lo+al1 o retorno a ele nun+a G o mesmo. 2 sensa,o G outra1 a postura

diante ao que se ! reno!a"se e aquilo tem outro sentido +ompletamente diferente.

iaAar enrique+e a alma.

esse sentido1 o que se propUs nesse trabal)o foi o estudo do +onte6to de

+ria,o e surgimento das ati!idades tur-sti+as implementadas nessas +idades !oltadasespe+ialmente para o turismo1 de forma a analisar o que turismo propor+iona a +ada

uma delas1 rela+ionando os gestores en!ol!idos1 a +omunidade lo+al e o meio ambiente.


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REFER3NCIAS

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%s=65al6&a&e % Cas% &e Ca>c;> MB6c%. #e!ista Brasileira de Pesqu

Documents

Cidades planejadas para o Turismo