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Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) congrega associações do sector de Angola, Brasil e Portugal Página 8 CIMLOP será formalizada durante o Salão Imobiliário de Angola Quarta-feira 5 Maio 2010 Resort Aldeia dos Capuchos com novos produtos imobiliários

CIMLOP será formalizada durante o Salão Imobiliário de Angolastatic.publico.pt/Homepage/Includes/Imobiliario/imob/web20100505I... · da ADIT Brasil. O âmbito da organização

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Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) congrega associações do sector de Angola, Brasil e Portugal Página 8

CIMLOP será formalizada durante o Salão Imobiliário de Angola

Quarta-feira5 Maio 2010

Resort Aldeia dos Capuchos com novos produtos imobiliários

2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Maio 2010

AberturaPÚBLICO Imobiliário – Porque é que resolveram nacionalizar a acti-vidade da ADIT?Felipe Cavalcante – A nacionaliza-ção foi aprovada há pouco tempo. Como todas as grandes mudanças, é necessário calma e tempo. Estamos a ser apoiados pelo Secovi/SP (Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo) e CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e isso já é um grande passo. Depois do Nordeste Invest, iremos partir, no segundo semestre deste ano, para a operacionalização da ADIT Brasil.O âmbito da organização será ago-ra muito maior. Como é que pre-tendem responder a esse desafio de representar todo o sector imobi-liário e turístico brasileiro?Estamos a estruturar a ADIT. O apoio do Secovi e CBIC tem sido fundamen-tal para a operacionalização e desen-volvimento estratégico da entidade.O que mudará no funcionamento da ADIT com este reposicionamen-to?Com a sua nacionalização, a ADIT Brasil passará a ter uma maior repre-sentatividade, ampliando não apenas o seu raio de acção geográfico a todo o País, mas também a sua base de actuação. A ADIT Brasil actuará na captação de investimentos de base imobiliária, como habitação, retalho, hotelaria, imobiliário turístico e logís-tica. Além disso, iremos fortalecer a sua actuação na área ambiental, ten-do como objectivo o fomento da se-gurança jurídica no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários e turísticos no Brasil. Porém, o foco que sempre tivemos no sector imo-biliário turístico não será perdido, devido à relevância e expertise adqui-ridos pela ADIT neste sector.O que é que os motivou a consti-tuir a Agência de Investimentos da ADIT?A Agência de Investimentos foi criada como um passo natural na estratégia da ADIT. A associação vem cumprin-do com muito sucesso, ao longo dos últimos quatro anos, a função de ser o elo institucional entre investidores nacionais e internacionais e empresá-rios dos mercados imobiliário e tu-rístico brasileiro. Ao mesmo tempo, entendemos que o Brasil passa por um momento único de estabilidade económica e de crescimento nos investimentos estrangeiros, princi-palmente nos sectores imobiliário e turístico. Acreditamos ser nossa função preparar, educar e assessorar, em todos os sentidos, os empresários brasileiros, para que estejam melhor posicionados e consigam superar alguns dos obstáculos para fazer ne-gócios com os investidores.Quais são os objectivos desta nova agência?É objectivo da Agência de Investimentos viabilizar projectos de empresas brasileiras interessadas em realizar negócios com investidores nacionais e internacionais, via for-matação e apresentação das oportu-nidades de negócios, de acordo com o padrão internacional de mercado. Esse processo será efectuado através do conhecimento adquirido e da rede de relacionamento construída pela ADIT, ao longo dos últimos anos, com os principais players do mercado. A nossa missão passa por viabilizar empreendimentos de base imobiliá-

ria através da captação de recursos no mercado investidor nacional e internacional. A nossa actuação irá concentrar-se em diversas iniciativas: identificar projectos para composi-ção de portfólio que atendam às exi-gências dos investidores; orientação da formatação de projectos; aconse-lhamento na formatação e estrutura-ção de parcerias entre empresários brasileiros e investidores; apresen-tação do portfólio de projectos para investidores no Brasil e no exterior.De que forma é que vão proceder à selecção dos projectos que serão apresentados por esta agência?Teremos uma pessoa a trabalhar em exclusivo nessa selecção. O CIO da Agência irá prospectar pessoalmente esses projectos, adequá-los ao forma-to padrão internacional e apresentá-lo aos investidores.

ADIT avança com Agência de Investimentos e nacionaliza a sua actividade Felipe Cavalcante, presidente da associação, falou da nova agência e revelou os objectivos por detrás da nova ADIT Brasil. Por Rui Pedro Lopes

O Nordeste Invest 2010 tem início no próximo dia 10 de Maio. Quais são as expectativas que têm para a edição deste ano?O volume de negócios deverá ser 30 por cento superior ao verificado no ano passado. A qualidade dos participantes é uma das notas de maior destaque em relação às edições anteriores. Teremos investidores dos Estados Unidos e da Europa com grande interesse em realizar negócios no Brasil. O crescimento da classe média e do mercado interno, a par da estabilização económica do país, são factores em evidência na edição deste ano do Nordeste Invest, isto porque muitos investidores vêm com interesse em apostar no mercado interno brasileiro.Como vê o crescente interesse das empresas portuguesas neste evento?Primordial! A cada ano que passa cresce ainda mais o interesse das empresas portuguesas no Brasil. Foram um dos primeiros a apostar no nosso país e continuam a apostar. A tendência é de crescimento e de mais investimentos portugueses. Este ano, por exemplo, teremos a participação de diversas empresas portuguesas que nunca participaram no evento e muitas delas ainda não investiram no Brasil.Ou seja, o Brasil voltou a ser apetecível para os investidores portugueses?O Brasil é o centro das atenções de todo o mundo. Sem sombra de dúvida, a mudança que estamos a percepcionar na visão e interesse que o mundo passou a ter pelo Brasil, após a crise financeira internacional, é bastante significativa. O Brasil está na moda e chama a atenção de investidores de todo o mundo pelo enorme potencial do seu mercado doméstico e pela sua estabilidade económica e política.

BrasilNordeste Invest arranca no dia 10 de Maio

Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Maio 2010 • 3

Mercados

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Rendas de Habitação cresceram 2,3% em 2009 representou uma perda menos acen-tuada face ao sucedido no trimestre anterior, no qual a variação trimestral havia sido de -1,2%. Já em termos ho-mólogos, o 4º trimestre apresentou um crescimento de 0,2%, fazendo-se sentir, não obstante, o efeito da que-bra do mercado de arrendamento em 2009 face ao ano precedente. Quanto aos yields, rondaram os 6,3% no últi-mo trimestre de 2009 a nível nacional, mantendo-se relativamente estáveis face ao resto do ano, embora ligeira-mente abaixo dos valores registados no 1º trimestre.

O Índice Ci-Rendas, desenvolvido e gerido pela Confidencial Imobiliário, revela que as rendas de habitação apresentaram, em 2009, uma varia-ção média anual de 2,3% (taxa que compara o comportamento dos últi-mos 12 meses com os 12 meses pre-cedentes). Em termos trimestrais, ao longo do ano de 2009, a nota foi de crescimento na primeira metade do ano, sendo os dois últimos trimestres palco de uma variação negativa, em-bora em desaceleração no 4º trimes-tre. No último trimestre de 2009, a variação trimestral foi de -0,5%, o que

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Lisboa com performance idênticaNo concelho de Lisboa, o compor-tamento do Índice Ci de Rendas foi bastante semelhante, embora ligei-ramente mais favorável, ao observa-do para o total do mercado nacional, com a taxa de variação trimestral a quedar-se nos -0,3% no 4º trimestre de 2009. Em termos homólogos, a no-ta foi ainda de crescimento (0,4%), embora este valor represente uma acentuada redução face ao trimestre anterior, no qual a variação homóloga tinha sido de 2,3%. Quanto aos yields,

ficaram-se, tal como no total do mer-cado, nos 6,3% no último trimestre do ano, reflectindo uma constância em relação aos restantes períodos do ano. Na cidade de Lisboa, o va-lor médio das rendas habitacionais foi de 11€/m² ao longo de 2009, com 12 freguesias a igualarem ou supe-rarem este valor. Nota de destaque para a freguesia de São Sebastião da Pedreira, que observa as rendas mais elevadas de Lisboa, com valores de 13€/m². Em sentido oposto, está Benfica, freguesia onde este valor médio é de 9€/m².

4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Maio 2010

Empreendimento

O Nordeste Invest favorece a realização de negócios, atração de investimentos e a ampliação da rede de relacionamentos, onde conta com Conferência, Salão Imobiliário e Turístico e Rodada de Negócios. Para os empresários estrangeiros é a chance de conhecer “in loco” o mercado imobiliário e turístico brasileiro e as reais oportunidades de investimentos no Brasil.

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Paulo Parente Administrador - PARVIAN (Portugal)Orlando SilvaMinistro – MINISTÉRIO DOS ESPORTES (Brasil)Luiz BarretoMinistro – MINISTÉRIO DO TURISMO (Brasil)Jorge Rebelo de Almeida Presidente do Conselho Administrati-vo -VILA GALÉ (Portugal)Barry HarteCEO - HARTE HOLDINGS (Irlanda)

Magdalena Ramón Diretora de Expansão - BLAU HOTELS & RESORTS (Espanha) Ryan HawleySTARWOOD CAPITAL GROUP (EUA)Jos Graven Diretor de Desenvolvimento - RIU HOTELES (Espanha)Henri AlsterChairman - GLOBAL REAL ESTATE INSTITUTE (Inglaterra)Roland de Bonadona CEO - ACCOR HOSPITALITY (Brasil)

José Paim de Andrade Junior CEO & Founder - MAXCAP REAL ESTATE INVESTMENT ADVISORS (Brasil)Martim FassDiretor de Investimentos Imobiliários – RIO BRAVO INVESTIMENTOS (Brasil)João Batista Crestana Presidente – Sindicato da Habitação de São Paulo - SECOVI SP (Brasil)Manuel MotaCEO – IMOPOLIS FUNDOS (Portugal)

Luciano Lewandowski Diretor - PROSPERITAS (Brasil) Manuel Trindade MessiasAdministrador – MRG ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO (Portugal)Alejandro MorenoDiretor de Negócios - RESORT CONDOMINIUMS INTERNATIONAL - RCI BRASIL (Brasil) Eduardo LeiteDiretor de Desenvolvimento - CYRELA ANDRADE MENDONÇA (Brasil)

José Romeu Ferraz NetoVice-presidente – BHG S.A – BRAZIL HOSPITALITY GROUP (Brasil)Julio Gavinho Diretor de Desenvolvimento - HYATT HOTELS AND RESORTS (Brasil)Manuel ArnautDiretor Geral – M.P.S.IF (Portugal)Manuel MayaAdministrador – NOVOPCA (Portugal)

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Pedro Farinha

Investidos 60 por cento dos 250 milhões de euros previstos para o projecto. Responsáveis fazem balanço

A Cantial - Empreendimentos Imobiliários anunciou o lançamento de um conjunto de produtos imobili-ários no Aldeia dos Capuchos Lisbon Golf & Spa Coast Resort, ao mesmo tempo que efectuou um primeiro ba-lanço ao desenvolvimento deste pro-jecto.

Uma Villa modelo disponível para visita, um conjunto de moradias bifa-miliares (The Clusters) quase concluí-das e o início da construção das viven-das geminadas (The Townhouses), no próximo mês de Setembro, foram os novos produtos imobiliários anuncia-dos pela empresa promotora.

“Seja para 1.ª residência, 2.ª ou no caso do puro investimento, um imóvel neste resort é uma alternativa segura e com rendimento garantido; uma exce-

lente alternativa a uma opção especu-lativa na bolsa ou uma aplicação ban-cária geradora de baixo rendimento”, afirmou Frederico Seixas Clemente, Real Estate Adviser do resort, que acrescentou: “O investidor tem ainda

Grupo Invictus adquire fracções em projecto no Montijo

O Grupo Invictus investiu recente-mente cerca de 12 milhões de euros na aquisição de mais de uma centena de fracções no empreendimento Aldeia da Chaminé, no Montijo.

Este projecto é constituído por 19 lotes, integrando apartamentos de ti-pologia T2 e T3. Nos primeiros dias após a aquisição, o Grupo Invictus já negociou a venda de mais de uma de-zena de fracções.

Os apartamentos dispõem de “aca-bamentos de luxo, estando equipados com o avançado sistema de domótica que permite o controlo de várias fun-cionalidades, proporcionando maior conforto e segurança aos moradores”, informou aquele grupo.

As áreas cobertas das fracções va-riam entre os 115 e os 160 metros qua-drados, sendo que estão equipadas com ar condicionado, estores eléctri-cos e sensores de segurança com alar-me. Todos os apartamentos integram ainda garagem. P.F.

a possibilidade de usufruir de duas se-manas por ano do seu apartamento, a par da valorização do seu património imobiliário”.

Durante este lançamento, os res-ponsáveis da Cantial aproveitaram para fazer um “balanço muito posi-tivo” do desenvolvimento do Aldeia dos Capuchos Lisbon Golf & Spa Coast Resort. Neste momento, o projecto

Aldeia dos Capuchos apresenta novos produtos imobiliários

tem já concluídos 128 dos 412 apar-tamentos previstos (tipologias entre o T1 e o T4), sendo que dos imóveis finalizados estão vendidos um total de 80 por cento.

Na área turística, encontra-se em funcionamento o hotel de quatro es-trelas Meliã Aldeia dos Capuchos, com 229 unidades de alojamento e 598 ca-mas. Concluídos e em pleno funciona-mento estão também o campo de golfe e o Wellness & Business Center.

Vítor Costa, presidente da Cantial - Empreendimentos Imobiliários, ex-plicou os resultados positivos, argu-mentando que “os compradores ou investidores em unidades residenciais ou turísticas percebem que não estão a adquirir uma fracção isolada, mas sim toda a qualidade de vida que a Aldeia dos Capuchos proporciona. O residente passa a fazer parte de todo este património: um clube de prestí-gio, escola, golfe, Spa, fitness center, sports club, hotel, restaurantes ou praia. É como estar perto das férias todo o ano”.

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6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Maio 2010

Opinião

da demografia e da economia, é improvável que seja resolúvel. Embora possam haver surpresas, como a entrada massiva de emigrantes e outros “utilizadores da cidade” que possam inverter ou mais que compensar perdas populacionais (como ocorreu em Barcelona), não parece que, para o imobiliário, a crise seja como outras anteriores, apenas conjuntural.

Por isso, faz especial sentido o “retorno à cidade”, com a priorização da reabilitação face à expansão urbana. Todavia, é essencial não se esquecer o outro vazio, nas ditas periferias, onde vivemos boa parte dos portugueses, sobretudo famílias que trabalham e pagam os impostos que ajudam a suportar o país, além de, muitas vezes, o crédito à habitação e os custos de uma manutenção da construção que em muitos casos terá uma durabilidade menor que a média.

Todavia, face à dimensão dos vazios, na cidade histórica não basta reabilitar, nem nas periferias qualificar. Em ambos os casos, face à dimensão do problema e impossibilidade de a curto prazo criar

Aproximando Simas separados 5750 Km

No final do século passado, as cidades portuguesas cresceram muito: o aumento do poder de compra conjugou-se com a facilidade de acesso ao crédito e as necessidades de

habitação, para fazer com que a maioria de nós passasse a ser proprietário de uma casa – ou de segunda ou terceira, por vezes apenas como investimento – e que a comprasse quase sempre em loteamentos, entre campos, matos e outros loteamentos, no dito espaço suburbano.

Quanto o “discurso da tanga” chegou e se impôs limite no recurso ao “crédito jovem” e arrefeceu a enorme vontade dos bancos emprestar o dinheiro que eles por sua vez pediam emprestado, de uma certa forma antecipamos o rebentar da “bolha imobiliária” que fez estrondo há dois anos nos Estados Unidos, como na vizinha Espanha. Resultou daí um “duplo vazio”, quer nos velhos prédios da cidade consolidada, quer nos apartamentos de construção recente em espaços distantes, num “duplo desperdício” que, pela sua importância e pela dinâmica actual e previsível

Luís Lima

Hoje, à hora a que esta edição do jornal Público começa a chegar às mãos dos leitores mais madrugadores, estarei, se tudo correr como o previsto, a chegar a Luanda, à frente de uma

delegação da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), para participar no Salão Imobiliário de Angola (SIMA), salão onde a APEMIP tem stand próprio e salão que acolherá a cerimónia de constituição da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), estrutura de cúpula do movimento associativo empresarial da fileira da Construção e do Imobiliário dos países que falam Português.

O primeiro Salão Imobiliário de Angola (SIMA), que abre amanhã e encerra no domingo, tem a mesma sigla do Salão Imobiliário de Madrid, cuja 12ª edição decorrerá neste mesmo mês de Maio, de 20 a 23, na capital espanhola, a 5750 quilómetros da capital de Angola, mas muito mais próximos se compararmos os objectivos destes espaços privilegiados de reflexão, que são as feiras

ocupação economicamente viável, parece muito necessário a coragem política de reduzir, optando-se pela demolição de alguns prédios, num “shrinking urbanism”, ou “urbanismo de encolhimento” que outro países tiveram de encarar e concretizar, como foi especialmente o caso da Alemanha, pela perda de habitantes de algumas cidades da sua parte oriental, ou ocorreu em cidades industriais inglesas, polacas, checas ou mesmo estadunidenses (como Baltimore). Neste “urbanismo de encolhimento” (que planos, como PDM e PU e programas como PRU’s deviam recomendar), pode abrir-se uma real possibilidade de opção no combate à ruína e degradação do edificado, pela demolição, ou pela requalificação, de qualquer dos modos com a libertação de espaço para as praças e jardins que tanto a cidade mais densa, dita histórica, como a mais extensa, dita periférica, tanto necessitam, para melhorar a qualidade de vida de quem nelas mora ou ser mais confortável e agradável para quem as visita e utiliza.

Professor universitário

o que já é muito e o desejável, um parceiro em pé de igualmente, um igual entre pares, na certeza que a História nos tem ensinado, nas lições das muitas crises económicas que já atravessaram séculos, que o excedente é sempre, mais cedo ou mais tarde, dos que nada ou pouco possuem, na linha mais pura do pensamento de Santo Tomás de Aquino e sem por em causa, também no pensamento expresso deste filósofo, a legitimidade da propriedade privada e individual.

Num momento chave de solidariedades alargadas, como as que foram convocadas para ajudar a Grécia a enfrentar uma situação difícil, em parte gerada por alguns dos que agora cobram dividendos, num momento como este que estamos a viver e quando nos é proporcionado um espaço e algum tempo para reflectirmos sobre o nosso próprio futuro, tão importante como saber a que distância estão os dois salões imobiliários que adoptaram a sigla SIMA é, perceber quão perto devem e podem estar.

Presidente da [email protected]

José Rio Fernandes

Por uma política para encolher cidades

temáticas, objectivos que passam, no caso presente, pelo trabalho de pensar e repensar o sector da Construção e do Imobiliário como vector chave para um desenvolvimento sustentado, dos espaços onde o sector quer e pode impor-se.

Nós, portugueses, que temos esta vocação de construtores de pontes, como esta longa que erguemos a ligar a Europa a África e à América Latina, num triângulo estratégico para as nossas Economias, sem a nostalgia da metafórica jangada de pedra que Saramago criou, imaginando a Ibéria a navegar para Sul, pelo Atlântico, nós, portugueses, não renunciamos à nossa condição europeia por nos reanimarmos com cores vivas de África e da América Latina. Daí que, o primeiro Salão de Luanda não nos faça esquecer o salão homónimo de Madrid, que também nos toca – e muito – por acreditarmos numa globalização com regras.

Regras, entre as quais, a de aceitarmos que o Norte não tem de ser mais rico do que o Sul nem, muito menos, beneficiário ilegítimo das riquezas do Sul, mas apenas,

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8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Maio 2010

Actualidade

PÚBLICO Imobiliário – O SIMA 2010 foi o local escolhido para a formalização da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP). Estão agora criadas todas as condições para que a “língua portuguesa possa ser a pátria dos negócios de quem trabalha no sector imobiliário”, como disse em tempos?Luís Lima – Estão reunidas as condi-ções suficientes para se avançar com este projecto estratégico. O sector da construção e do imobiliário é funda-mental para o crescimento e para o desenvolvimento de todos os países. Alargar mercados que estão ligados por elos comuns, como é a língua ofi-cial, é sempre potencialmente muito positivo. Mas nesta área, como em muitas outras, o caminho faz-se cami-nhando e é esse caminho que vamos iniciar em Luanda.Quais são os grandes objectivos da CIMLOP?A Confederação Imobiliária de Língua Oficial Portuguesa representa as entidades associativas e empresa-riais das actividades da construção e do imobiliário de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, pugnando pela respec-tiva dignificação e desenvolvimento. É uma confederação de direito pri-vado, sem fins lucrativos, que tem como um dos grandes objectivos contribuir para a captação de investi-mento, nas áreas da construção e do imobiliário, nos países de origem dos seus membros, fomentando a parti-lha de negócios, através dos agentes da mediação imobiliária.Que iniciativas estão pensadas pa-ra estes primeiros meses de vida da confederação?Há muitas ideias sobre a mesa, mas é prematuro divulgá-las. Poderei dizer que muitas destas ideias se prendem com a área da formação de quadros e com a divulgação internacional da própria CIMLOP.Como tem reagido o sector imobi-liário nacional à CIMLOP?Muito bem e com elevada expecta-tiva. Muitos dirigentes do movimen-to associativo empresarial – e não apenas do sector imobiliário – têm manifestado apreço pelo anúncio do nascimento desta confederação, al-guns dos quais a ponto de manifestar a intenção de assistirem, em Luanda, à cerimónia da criação da CIMLOP. A união de realidades diferentes, ao nível do imobiliário, sob os aus-

PÚBLICO Imobiliário – Como é que a AICCOPN vê a criação da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), onde ocupará o cargo de vice-presidente?Reis Campos – Com o empenhamento de quem se envolve num novo pro-jecto e acredita que o mesmo tem po-tencialidades para ser bem sucedido. Acreditamos que ao unir associações que são protagonistas da construção e do imobiliário nos países lusófonos, estamos a abrir caminhos para o refor-ço dos investimentos neste sector que, como todos sabemos, é decisivo para a recuperação económica do país. A fileira do imobiliário e da cons-trução poderá sair reforçada com a constituição desta entidade?Esse é, necessariamente, um dos ob-jectivos. Temos muito a aprender uns com os outros e, seguramente, juntos poderemos dar um novo impulso à fileira. As diferentes realidades que se vivem em cada um dos países de lín-gua portuguesa e, designadamente, no núcleo fundador desta Confederação – Portugal, Brasil e Angola – são comple-mentares e podem gerar importantes sinergias. Solidificado o projecto, este pode ser também decisivo para a dina-mização dos mercados dos restantes países que falam português.Que papel deverá ser desempe-nhado pela CIMLOP no contexto da lusofonia e individualmente em cada um dos países?A internacionalização é um caminho que cada vez mais empresas terão de percorrer na economia globalizada em que vivemos. E a língua é e será sempre um argumento importante nas opções de cada empresa. Ao esta-belecer laços de cooperação entre as associações do imobiliário e da cons-trução de Portugal, Brasil e Angola, primeiramente, e mais tarde dos demais países que falam português, a CIMLOP vai, certamente, potenciar o desenvolvimento de negócios entre empresas destes países mas, também, vai ser um importante instrumento na captação de investimento de outras origens para o mercado imobiliário dos países de língua portuguesa. Sendo uma instituição que repre-senta diferentes realidades, como poderá ser a coabitação entre os diversos membros?Acredito que será uma coabitação tranquila e estimulante. É na diversi-dade dessas realidades que a CIMLOP pode encontrar os factores de comple-mentaridade necessários ao seu desen-

volvimento. Todos teremos a ganhar com a partilha de informação sobre cada um dos mercados que vier a estar representado na Confederação. E se os conhecimentos que uma estrutura desta natureza é capaz de mobilizar forem aplicados, também, no apoio à formação de quadros profissionais na área da construção e do imobiliário dos diferentes países que falam por-tuguês, também todos ganharemos já que a formação é decisiva para o de-senvolvimento dos negócios. Num momento de crise como o que se vive actualmente, este ti-po de confederações poderão ser importantes para ultrapassar as dificuldades?Creio que são sempre importantes, mas mais ainda em períodos de crise como aquele que estamos a atra-vessar. Acredito que em conjunto teremos sempre mais capacidade para encontrar novas soluções e para captar os investimentos necessários a um relançamento da actividade. O que pressupõe também, natural-mente, um reforço da capacidade de influenciar decisões políticas que são fundamentais para o desenvolvimen-to do sector.Referiu recentemente que “Portugal tarda em criar condi-ções que permitam ao sector recu-perar da mais prolongada e pro-funda crise que já enfrentou”. Que condições são essas? São muitas e de diversa ordem, pas-sando, por medidas de natureza legis-lativa, mas, fundamentalmente, por uma nova política investimento. A Europa está a enfrentar a actual crise investindo na construção, nomeada-mente através da reabilitação urbana e da implementação de programas de construção e recuperação de infra-estruturas. Em Portugal isso não está a acontecer com o ritmo que seria desejável. É, assim, necessária uma aposta em investimentos de proximi-dade, designadamente garantindo o pleno aproveitamento dos fundos do QREN, do qual apenas foram executa-das cerca de 12 por cento das verbas disponíveis. E no caso da reabilitação urbana, onde até há um amplo con-senso político, faltam medidas de agi-lização dos processos de licenciamen-to, incentivos capazes de tornar este mercado atractivo para proprietários e investidores, condições especiais de acesso ao crédito e, inequivocamente, a alteração da lei das rendas, que já provou ser incapaz de cumprir os ob-jectivos que se propunha atingir.

“Juntos poderemos dar um novo impulso à fileira da construção e do imobiliário”

A Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) junta associações do sector de Angola, Brasil e Portugal e terá como grandes objectivos a captação de investimento e a partilha de negócios. O PÚBLICO Imobiliário falou com Luís Lima, presidente da APEMIP, e Reis Campos, responsável máximo pela AICCOPN, dois dos principais impulsionadores da criação desta estrutura. Por Rui Pedro Lopes

“CIMLOP é instrumento muito importante para a captação de investimento estrangeiro”

pícios de uma mesma entidade é encarada como um desafio?O grande desafio é o de poder con-tribuir para o desenvolvimento dos negócios imobiliários dos países da lusofonia, sem perder de vista a necessidade de que tal desenvolvi-mento seja sustentável. A CIMLOP é um instrumento de trabalho muito importante para a captação de inves-timento estrangeiro nos mercados imobiliários dos países de língua oficial portuguesa, tarefa que exige um cruzamento de informação com regras de transparência que só uma estrutura como a CIMLOP pode real-mente dar.Que tipo de apoios já surgiram a esta iniciativa? O Governo portu-guês já se manifestou?A anunciada presença em Luanda para expressamente assistir à ceri-mónia da constituição da CIMLOP do Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, é um claro sinal do inte-resse que esta estrutura merece por parte do Governo português. Tudo indica que, a seu tempo, e no ritmo adequado a estas decisões, a CIMLOP possa receber apoios oficiais que venham a manifestar-se oportunos e justos.Portugal, Angola e Brasil formam, para já, o núcleo duro desta insti-tuição. Quando é que os restantes países lusófonos poderão também figurar entre os membros?Estes três países, dos oito potenciais países da CIMLOP, são os que estão em melhores condições económicas para lançar um projecto que con-tribua para o desenvolvimento de todos os países que também falam português. O Brasil que em 2016 vai entrar no clube dos países que orga-nizaram Jogos Olímpicos, projecta-se, a médio prazo, como a quinta economia mundial. Angola, ainda há poucos anos em guerra, é uma po-tência africana emergente de enor-me potencial e Portugal é um dos 27 países da União Europeia e um dos que pertence à zona Euro. Possuem, para os efeitos pretendidos e que são os da recuperação das economias, também pela via da internaciona-lização dos mercados imobiliários, melhores condições para lançarem este projecto que é um projecto in-clusivo e aberto a organizações em-presariais da fileira da construção e do imobiliário dos restantes países da lusofonia que queiram e se apre-sentem com condições de integrar a CIMLOP.

Luís Lima Alargar

mercados que estão ligados

por elos comuns, como é

a língua oficial, é sempre

potencialmente muito

positivo

Reis Campos

A internacionalização é um

caminho que cada vez mais

empresas terão de percorrer

na economia globalizada em

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CIMLOP será formalizada durante o Salão Imobiliário de Angola

Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Maio 2010 • 9

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C&W e Worx colocam Mobbit Systems no Parque Suécia

Finupe colocou pavimento sobreelevado nos edifícios Espace e Explorer A Finupe deu por concluída a obra de colocação de cerca de 11 mil m² de pavimento sobreelevado nos edifí-cios Espace e Explorer, da Bouygues Imobiliária. “Ao escolher a Finupe para fornecer o pavimento sobreelevado dos edifícios Espace e Explorer, a Abrantina, construtora do Grupo Lena, garantiu que estes edifícios cumprem os mais exi-gentes requisitos técnicos de um espaço de escritórios moderno. Permitindo a total modularidade das áreas existentes e optimizando tanto a eficiência energé-tica como os custos de construção e ma-nutenção dos dois edifícios, o pavimen-to sobreelevado da Finupe vem dar um contributo importante para assegurar que este projecto cumpre todos os re-quisitos para ser mais um dos projectos emblemáticos da cidade”, pode ler-se num comunicado enviando à impren-sa. Os edifícios Espace e Explorer são o mais recente projecto de escritórios desenvolvido pela Bouygues Imobiliária no Parque das Nações, em Lisboa. Os dois empreendimentos possuem uma área total de cerca de 15 mil m² e são da autoria do atelier de Mário Sua Kay.

As consultoras imobiliárias Cushman & Wakefield (C&W) e Worx anuncia-ram o arrendamento da nova sede da Mobbit Systems no Parque Suécia, em Carnaxide. Nesta transacção, a Worx representou o inquilino e a C&W actuou em nome do proprie-tário deste parque de escritórios, a Imopólis.

A Mobbit Systems, empresa tecnoló-gica do Grupo Ongoing, passou a ocu-par uma área de cerca de 850 m² de es-critórios neste empreendimento. “Esta mudança de instalações acaba por es-

pelhar o crescimento real da empresa no último ano, associado à excelência de um novo espaço e respectivos servi-ços agregados – proporcionando ópti-mas condições de trabalho aos nossos colaboradores, parceiros e clientes”, assinalou Henrique Couto Martins, CEO da Mobbit Systems.

O Parque Suécia é composto por cin-co edifícios de escritórios de “arquitec-tura moderna” e totaliza uma área de 26.500 m². Segundo as consultoras, possui zonas verdes, áreas de restau-ração e segurança 24h. P.F.

10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Maio 2010

Actualidade

Marc Barros

Habitação para segmento médio, arrendamento e materiais de construção entre as oportunidades no mercado deste país

O mercado imobiliário de Angola tem vindo a ser considerado pelos promo-tores imobiliários numa lógica de ofer-ta de produto para segmentos ‘upper upscale’, concentrada em Luanda. No entanto, existem oportunidades a considerar em outros segmentos, com oferta direccionada para a classe média emergente no país, e numa dimensão geográfica mais lata que apenas a sua capital.

Segundo o estudo «Re-Search: 10 Factores de Competitividade do Sector Imobiliário Angolano», realizado pe-la Deloitte para a Escom Imobiliária e Mota-Engil Real Estate, é reforçada a necessidade de os promotores apos-tarem em novos segmentos e não se vocacionarem apenas para as classes mais altas. Até porque esta nova classe média, com maior poder de compra e interesse em adquirir casa própria, é formada por um estrato populacional “jovem”, com “nível de educação su-perior”, que “trabalha em multinacio-nais, na função pública, em instituições bancárias, entre outros, e que procura habitação”. Este novo segmento sur-ge “mediante o aumento da taxa de emprego e a estabilização de vínculos laborais, que permitem um aumento do poder de compra por parte da po-pulação”.

Paralelamente, refere o documen-to, “a dinamização económica do te-cido empresarial nacional tem dado origem à diminuição do absentismo

e consequentemente a uma popula-ção com um rendimento disponível crescente”.

Por outro lado, o facto de as parcelas de terrenos disponíveis para constru-ção em zonas nobres “serem escassas” reflecte-se “nos elevados preços de co-mercialização praticados, o que “força a orientação dos produtos imobiliários para segmentos com poder de compra inferior”.

O mesmo estudo nota ainda que o número médio de pessoas por agre-gado familiar tem vindo a reduzir-se e cada vez mais jovens casais pretendem adquirir casa própria, o que tem deter-minado um aumento da procura por tipologias mais pequenas – T1 a T3.

Verifica-se igualmente “uma tendên-cia crescente do número de expatria-dos que necessitam de habitação tem-porária, criando um mercado de arren-damento atractivo”. Aliás, “o aumento da procura por parte de empresas e expatriados deu origem ao desenvol-vimento de um mercado de arrenda-mento de habitações em segunda mão, muitas vezes sem as condições neces-sárias, levando os promotores imobili-ários neste mercado específico a baixar os preços de comercialização”.

Materiais de construção precisam-seO estudo dá a conhecer a dinâmica recente e tendencial do sector imobi-liário e conclui que a evolução e a com-petitividade deste mercado em Angola estão essencialmente dependentes de dez factores: demografia; direitos de propriedade; terrenos e localização; custos/riscos financeiros; custos de construção; segmentação; produto; concorrência; burocracia; e o ‘preço a pagar’. O documento conclui igual-mente que a componente mais relevan-te no investimento total deste sector é

a construção. De facto, “a insuficiente capacidade produtiva de matérias-pri-mas para o sector da construção, asso-ciada aos constrangimentos logísticos do seu transporte, encarece o custo da construção de um empreendimen-to”. Daí que esta possa ser apontada como uma emergente oportunidade para as empresas nacionais de mate-riais de construção, contribuindo para a instalação de uma indústria local de materiais de construção.

Um outro aspecto focado passa pelo difícil acesso ao crédito bancário, “em parte devido à ineficácia de registos prediais”, pelo que “não existem pro-dutos de financiamento imobiliário estruturados”.

Por outro lado, o facto de “não existir legislação sobre propriedade horizontal tem condicionado o de-senvolvimento do mercado”, a que se juntam outras barreiras, como “a forte carga burocrática”, os “custos de aquisição de terrenos”, a “aprovação de projectos” e “o desbloqueamento de licenças”.

E se, regra geral, “as autoridades nacionais e municipais valorizam pro-jectos que contemplem melhorias no espaço público”, a escassez de oferta “leva a que os produtos imobiliários que existem se caracterizem por um ‘mix’ de valências, nomeadamente re-sidencial, comercial e de escritórios”. Perante “consumidores cada vez mais bem informados, os produtos a comer-cializar tenderão a basear-se no concei-to Value for Money”.

O estudo abrange a totalidade do ter-ritório angolano, mas a análise debru-çou-se, essencialmente, sobre algumas das cidades que poderão apresentar maior potencial de desenvolvimento e preponderância a curto/médio-prazo, tais como Luanda, Benguela, Lobito, Huambo, Lubango e Soyo.

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CB Richard Ellis comercializa Barcelos Retail ParkO Departamento de Retail da CB Richard Ellis (CBRE) foi instruído para comercializar em exclusivo o Barcelos Retail Park. Promovido pela J. Araujo & Peixoto, este projecto possui uma Área Bruta Locável (ABL) de 10.600m2.

Implantado num lote com cerca de 27.900m2, o Barcelos Retail Park está situado a cinco minutos do centro des-ta cidade minhota, no eixo principal

que liga Barcelos a Braga (EN 103) e junto à A11 que liga a A28 (Apúlia) à A4 (Penafiel).

Este novo retail park vai dispor de cerca de 600 lugares de estacionamen-to gratuito, estando já confirmada a existência de uma âncora alimentar e a possibilidade de instalação de um drive in.

A promotora J. Araujo & Peixoto

“optimizou e melhorou o projecto an-teriormente elaborado para este local, adaptando-o às últimas tendências de mercado, visando assim apresentar um produto que satisfaz as modernas exigências dos consumidores”, indica um comunicado da CBRE, que terá a seu cargo a comercialização das 12 uni-dades comerciais, com áreas a partir de 70m2. P.F.

Projecto possui Área Bruta Locável de 10.600m2

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