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CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

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CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA

PRATICA DE FORMAÇÃO

ARNALDO LEMOS FILHO

www.puc-campinas.edu.br/centros/cea

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Cinema e Sociedade Capitalista

EMENTA - Busca utilizar o filme como meio de reflexão crítica sobre os problemas da sociedade capitalista, a partir da sociologia, ciência que surgiu com a sociedade burguesa e que é capaz de apreender, com suas múltiplas determinações, a verdade de nosso tempo.

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CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA

DESCRIÇÃO DA PRÁTICA –

Esta prática estuda o filme como uma totalidade social completa, antes de ser uma totalidade histórica, psicológica ou através da exibição e análise de filmes, estudaremos alguns temas da sociedade capitalista, tais como trabalho, alienação, mercadoria, ideologia e classes sociais, família burguesa, violência, corrupção.

Os filmes serão instrumentos para uma reflexão sociológica crítica dos temas citados.

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1. Oferecer um momento de reflexão da sociedade burguesa para o desenvolvimento de uma consciência crítica

OBJETIVOS ESPECIFICOS

2.Desmitificar/desfetichizar o que está fetichizado na estrutura narrativa dos filmes

3.Desconstruir a narrativa fílmica com seus múltiplos personagens e situações-chaves

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CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO

A visão crítica da sociedade burguesa capitalista é fundamental para o profissional de nível superior que vai atuar na sociedade. A exibição e a análise de filmes temáticos é uma oportunidade para o aluno desenvolver esta consciência crítica.

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Exibição e análise de filmes que discutam temas específicos da sociedade burguesa. Exposição dialogada da formação da sociedade capitalista, tendo como instrumento os resultados do projeto de extensão “Tela Crítica”, de Giovanni Alves, da UNESP

METODOLOGIA

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FILMES SELECIONADOS

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QUEIMADA- Gilo Pontecorvo- Italia/França, 1969

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MEU TIO – Jacques Tati – França,1956

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EDUKATORS - Hans Weingarten – Alemanha-2004

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QUANTO VALE OU É POR QUILO – Sergio Bianchi – Brasil-2005

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CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA

Unidade I - A Sociedade Capitalista – Formação histórica e características.:

Unidade II – Capitalismo e Colonialismo – Filme : Queimada. Giles Pontecorvo

Unidade III – Capitalistmo e modo de vida – Filme : Meu Tio, Jacques Tati

Unidade IV – Capitalismo, Ideologia e Classes Sociais –Filme : Edukators (Hans Weingartner)

Unidade V – Capitalismo e Corrupção – Filme: Quanto vale ou é por quilo? (Sergio Bianchi) ¨

Unidade VI – Avaliação Final

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CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA

BASICA - ALVES, Giovanni.Cinema como

experiência crítica- uma hermenêutica do Filme. www.telacritica.org

. ALVES, Giovanni – Meu Tio – CD-Rom GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ªedição,

Porto-Alegre: Ed. Artmed, 2005. TOMAZI, Nelson. Iniciação à Sociologia.

São Paulo: Ed. Atual, 2001

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COMPLEMENTAR – SINGER,Paul. O Capitalismo, sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Ed.Moderna,1987 MARX, Karl. O Manifesto Comunista. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999 CATANI, Afrânio. O que é capitalismo. São Paulo. Ed.Brasiliense, Coleção Os Primeiros Passos.

CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA

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CALENDARIO

Primeira Semana1ª aula : Apresentação

2ªaula : Sociedade Capitalista

Segunda Semana Queimada

Terceira Semana Debate

Quarta Semana Meu Tio

Quinta SemanaDebate

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Sexta Semana

Sétima Semana

Oitava Semana

Nona Semana

Edukators

Debate

Quanto vale ou é por quilo e debate

Aula final

CALENDARIO

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ROTEIRO PARA ANÁLISE DOS FILMES“CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA”

1 Ficha técnica2 Estrutura narrativa 3. Tese(s)4. Palavras –chave 5. Frases e/ou cenas de relevo que explicam a(s) tese(s).6. Analise sóciologica : Analisar o filme a partir da(s) tese(s),frases e cenas relevantes em relação à sociedade capitalista7. Conclusão

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INSTRUÇÕES - 1. O Relatório deve ser escrito e entregue nos prazos definidos na agenda. Não serão aceitos relatórios por e-mail.2. CAPA - Deverá constar, em maiúsculas e centralizado, o nome do(s) autor(s) ao alto, o título do trabalho no centro, local e data ao final, optando por Puc- Campinas e o ano logo abaixo. Titulo :– Filmes (titulo dos filmes)3. PÁGINA DE ROSTO – Deverá contemplar as informações de identificação do trabalho. Sugere-se : Relatorio apresentado para a Pratica de Formação “Cinema e Sociedade Capitalista”, sob orientação do Prof.....Esta identificação deverá constar no centro da pagina, á direita, no formato justificado e o espaço entre linhas deve ser simples4. PAPEL - PAPEL A-4 ou 210 x 297 cm5. MARGENS -SuperioInferior :Esquerda : Direita : 2 cm6. FONTES - Times New Roman- 12 Arial 11

ROTEIRO PARA ANÁLISE DOS FILMES“CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA”

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MACRO-SOCIOLOGIA

MICRO-S0CIOLOGIA

examina a sociedade como um todo, ou seja, como um complexo sistema social.

examina a interação entre os indivíduos e entre os pequenos grupos.

VISÃO CRÍTICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA

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TEORIAS DA SOCIOLOGIA MODERNA

TEORIAS FUNCIONALISTAS

TEORIAS DO CONFLITO SOCIAL

VISÃO CRÍTICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA

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TEORIAS FUNCIONALISTAS

São teorias de integração social. Partem de uma visão única: a sociedade funciona como uma máquina.

Características

A sociedade distribui papeis e recursos (dinheiro, poder, prestigio, educação) aos seus membros que são peças da máquina.

A finalidade é a sua reprodução através do funcionamento perfeito de seus vários componentes.

Os seus membros estão integrados num sistema de valores, compartilham os mesmos objetivos, aceitam as regras vigentes e se comportam de forma adequada às mesmas.

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Características

Há mecanismos de reajustes, e redistribuição de recursos e funções, pequenas mudanças dentro de limites estabelecidos pela própria sociedade, sem afetar o equilíbrio social.

Em situação de crise e de conflito existe uma disfunção: ou os elementos de contestação são controlados e neutralizados (repressão) ou a maquina social será destruída.

As disfunções se opõem ao funcionamento do sistema social. São falhas do sistema, não possibilitando a integração das finalidades e valores sociais.

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SUAS FALHAS

Consideram a sociedade como um sistema harmônico: qualquer conflito é manifestação de patologia social

Adotam um modelo de equilíbrio social com pouco espaço aos processos de ruptura, conflito e mudança radical.

São teorias estáticas, limitando-se a descrições superficiais da sociedade.

TEORIAS FUNCIONALISTAS

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TEORIAS DO CONFLITO SOCIAL

São teorias que consideram a sociedade como constituída de grupos com interesses estruturalmente opostos que se encontram em luta pelo poder.

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Características

TEORIAS DO CONFLITO SOCIAL

Afirmam que a coação e o condicionamento ideológico são pontos fundamentais que os grupos de poder exercem sobre os demais.

As crises e as mudanças são consideradas fenômenos normais na sociedade: luta de interesses e poder.

A estabilidade é considerada como uma situação de exceção

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Características

Fundamentam-se na tese marxista : “ A história de todas as sociedades até hoje é a história da luta de classes”

Explicam o funcionamento da sociedade pela estratificação social: a sociedade é constituída de vários estratus, resultado de uma desigualdade social no acesso ao poder e aos meios econômicos.

o conflito e a ruptura constituem a lei principal da historia da sociedade.

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Karl Marx -1818-1883

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SOCIEDADE CAPITALISTA

CAPITALISMO

UM MODO DE PRODUCÃO CUJOS MEIOS ESTÃO NAS MÃOS DOS CAPITALISTAS, QUE CONSTITUEM UMA CLASSE DISTINTA DA SOCIEDADE.

CARACTERISTICAS FUNDAMENTAIS :

PROPRIEDADE PRIVADADIVISAO SOCIAL DO TRABALHOTROCA DE MERCADORIAS

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ANALISE CRITICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA: O PENSAMENTO DE KARL MARX

CONCEITOS

BASICOS

forcas de produção

relações de produção,

modo de produção

infra-estrutura econômica

super-estrutura política, juridicae ideológica

Estado,

ideologia

classes sociais

alienação

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CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADECONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE

Textos Básicos:

1848

1859

1863

O Manifesto Comunista

O Capital

Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política

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PRESSUPOSTOS PARA O PRESSUPOSTOS PARA O

CONHECIMENTO DA SOCIEDADECONHECIMENTO DA SOCIEDADE

Conceito de Homem

Conceito de História

Conceito de Trabalho

Page 32: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADECONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE

HOMEM ser de necessidades

satisfação das

necessidades

produção de bens

materiais

produção de bens

materiais

TRABALHO

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CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADECONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE

Relações

A ) com a NaturezaForças de Produção

(instrumentos de produção)

B ) dos Homens entre si Relações de Produção(divisão do trabalho)

modo de produção

+

HISTORIACapitalistaAntigo Feudal

=

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“A história humana é a história das relações dos homens com a natureza e dos

homens entre si.”

Nesses dois tipos de relação

aparece como intermediário um

elemento essencial: O TRABALHO HUMANO

Assim como Darwin havia descoberto a lei

da evolução das espécies, Marx descobriu

as leis da HISTÓRIA

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CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADECONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE

SUPER ESTRUTURA

IDEOLÓGICA

POLÍTICA

ESTADO

JURÍDICA

DIREITO

FORÇA DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO

(MODO DE PRODUÇÃO)

INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA

IDEOLÓGICAIDEOLÓGICA

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CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADECONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE

O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade forma sua basebase ou infra-estruturainfra-estrutura que por sua vez é o fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais. Esta base material é o modo de produçãomodo de produção que serve para caracterizar distintas etapas da história humana.

INFRA ESTRUTURA

Na produção da vida os homens geram outra espécie de produtos que não têm forma material: as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, o conhecimento filosófico e científico, representações coletivas de sentimentos, ilusões, modos de pensar e concepções de vida.

SUPER ESTRUTURA

A explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de consciência, encontra-se na base econômica e material da

sociedade, no modo como os homens estão organizados no processo produtivo

Page 37: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

CONSCIÊNCIA

EXISTÊNCIA

CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADECONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE

SUPER ESTRUTURA

IDEOLÓGICA

POLÍTICA

ESTADO

JURÍDICA

DIREITO

FORÇA DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO

(MODO DE PRODUÇÃO)

INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA

IDEOLÓGICAIDEOLÓGICA

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“O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral”

“Não é a consciência do homem que determina a sua existência, mas ao contrário, é a sua existência que determina a sua consciência”

“Do mesmo modo que não podemos julgar um indivíduo pelo que ele pensa de si mesmo, não podemos julgar estas épocas de revolução pela sua consciência, mas pelo contrário, é necessário explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito existente entre as forças produtivas e as relações de produção”

“Nenhuma formação social desaparece antes que se desenvolvam todas as forças produtivas que ela contem e jamais aparecem relações de produção novas antes de amadurecerem no seio da própria sociedade antiga as condições materiais para a sua existência”

Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política

Page 39: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADECONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE

RELAÇÕES DE PROPRIEDADE

PROPRIETÁRIOS

CLASSE DOMINADACLASSE DOMINANTE

PROLETARIADOBURGUESIA

NÃO PROPRIETÁRIOS

RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO

MPC

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ANALISE CRITICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA: O PENSAMENTO DE KARL MARX

ANALISE DA MERCADORIA

valor de uso e valor de troca

a determinação do valor de troca

os processos históricos de troca

a forca de trabalho como mercadoria

o valor da forca de trabalho

o processo da mais-valia

o fetichismo da mercadoria

Page 41: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA 1 1

1. O duplo valor dos bens materiais

Valor de uso

Valor de troca

homem

necessidades

satisfação

produção de bens materiais

valor dos bensUtilidade do bem material para o seu produtor

Quando o bem produzido não tem valor de uso para o seu

produtor e este o coloca no mercado para troca: MERCADORIA

Toda mercadoria é essencialmente valor de troca, mas tem embutido nela um valor de uso

Page 42: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA 1 1

2. A determinação do valor de troca

O que determina o valor de troca de uma MERCADORIA ?

QUANTIDADE ?

NECESSIDADE ?

FINALIDADE ?

EQUIVALÊNCIA (valores iguais)

Page 43: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

2. A determinação do valor de troca

trabalho

equivalência

02 horas 04 horas02 horas

tempo de trabalho necessário para a sua produção

equivalência

Page 44: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA 2 2

2. A determinação do valor de troca

Tempo de trabalho SOCIALMENTE necessário para a sua produção

Trabalho da sociedade: ao trocar as mercadorias, há uma comparação de trabalho humano. Logo toda mercadoria expressa relações sociais

Exemplo : compra no supermercado

Pacote de arroz = 10 reais

O preço é o que aparece. O que significa?

Page 45: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

“Ao equiparar os seus diversos produtos na troca como valores, os homens equiparam

os seus diversos trabalhos como trabalho humano. Não se dão conta, mas fazem-no”.

O que é comum a todas as mercadorias não é trabalho concreto de um ramo de produção determinado,não é o

trabalho de um gênero particular, mas o trabalho humano abstrato, o trabalho humano geral.

Page 46: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA 3 3

3. Os processos históricos de troca

I) Processo Pré-Capitalista

a) Processo de circulação simples (troca direta)

b) Processo de circulação complexa (troca indireta)

M M

M D (equivalente geral) M

II) Processo Capitalista

D M D+

A troca direta não dinamiza a troca

Há necessidade de um equivalente geral

O processo Pré-Capitalista não tem como objetivo o LUCROO processo Pré-Capitalista não tem como objetivo o LUCRO

D M D Qual a vantagem ?

Dinheiro tem valor de uso ?

D M D+ M D++ M D+++ ...

Page 47: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

O processo pré-capitalista começa com M

a mercadoria é produto do trabalho

O processo capitalista começa com D

Questão Básica

De onde veio o dinheiro para o início do capitalismo?De onde veio o dinheiro para o início do capitalismo?

Comércio = troca de mercadoria, conquista, pirataria, saque, exploração, suborno, fraude ...

o dinheiro é necessariamente produto do trabalho ?

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ANALISE DA MERCADORIA

“Se o dinheiro .... Vem ao mundo com uma mancha congênita de sangue numa das faces, o capital

vem pingando da cabeça aos pés,de todos os poros, sangue e

lama” (Marx, O Capital, vol 1)

Page 49: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

D

máquina

matéria prima

força de trabalho

(Capital constante)

(Capital variável)

M D +

No capitalismo a força de trabalho tornou-se uma mercadoria. Antes, o trabalhador era dono de sua

força de trabalho: camponeses e artesãos

Camponeses = expulsos do campo

Artesãos = destituídos de suas ferramentas

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ANÁLISE DA MERCADORIA 4ANÁLISE DA MERCADORIA 4

4. A força de trabalho como mercadoria

Qual o valor desta mercadoria ?a) o valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho necessário para que ela exista

b) ora, a força de trabalho é uma mercadoria

c) logo, o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários para que ela exista

d) ora, a força de trabalho não existe desvinculada de seu dono, o trabalhador

f) ora, um dia o trabalhador vai morrer

g) logo o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários à subsistência do trabalhador e sua reprodução

e) Logo, o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários para que o trabalhador exista

Page 51: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

Enquanto cresce, estuda e trabalha, o homem consome uma certa quantidade de mercadorias, que pode ser medida em tempo de

trabalho.

MEDINDO ESTE VALOR, ESTAREMOS MEDINDO, INDIRETAMENTE, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO

PORTANTO, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO É IGUAL AO VALOR DOS MEIOS DE SUBSISTÊNCIA, PRINCIPALMENTE

GÊNEROS DE PRIMEIRA NECESSIDADE, INDISPENSÁVEIS À REPRODUÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA

Esse valor é pago no salário, que deve dar apenas para o estritamente necessário ao futuro trabalhador.

É esse o circulo vicioso do capitalismo, em que o assalariado vende a sua força de trabalho para sobreviver e o capitalista lhe compra a força de trabalho para enriquecer.

A razão do circulo vicioso esta no processo de MAIS VALIA

Page 52: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

1. Economistas Clássicos

A força de trabalho como criação de valor

2. Marx

O trabalho provoca nos objetos uma espécie de “ressurreição”

3. Economistas Clássicos

O valor das mercadorias depende do tempo de trabalho gasto na produção

4. Marx

Tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção

tempo médio tempo social

5. O processo da mais valia

Page 53: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

Primeiro Modo Hipótese: 08 horas

5. O processo da mais valia

Tempo Necessário:

o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo valor é igual ao valor da força de trabalho

Tempo Excedente:

o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de trabalho: mais valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente um contrato de trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça

Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas, ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia:

Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia

Page 54: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

Segundo Modo

5. Exemplo Produção de um par de sapatos

100 unid de moeda

Matéria Prima =

Desgaste Instrumentos

Salário Diário

Como o capitalista

obtém o lucro?

5. O processo da mais valia

20 unid de moeda

30 unid de moeda

O valor de um par de sapatos é a soma de todos os valores representados pelas diversas mercadorias que

entraram na produção

Não é no âmbito da compra e venda

É no âmbito da produção

=

=

Page 55: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIAANÁLISE DA MERCADORIA

09 horas de trabalho

01 par a cada 03 horas

Nessas 03h o trabalhador cria uma quantidade de valor correspondente ao seu salário

Nas outras 06h produz mais mercadorias que geram um valor maior do que lhe foi pago na forma de salário

Page 56: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ANÁLISE DA MERCADORIA ANÁLISE DA MERCADORIA

+salário

Meios de Produção 120

30

150

+

=

+salário

Meios de Produção 120

30

390

+

=

x 03

03

130

=

Page 57: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

MAIS VALIAMAIS VALIA

Ao final da jornada, o trabalhador recebe 30 unidades de moeda e o seu trabalho rendeu o dobro ao capitalista: 20 unidades de moeda

em cada um dos pares de sapato. Este valor a mais não retorna ao operário: incorpora-se ao

produto e é apropriado pelo capitalista

Assim como um boi produz mais do que consome e enriquece o seu dono, a classe trabalhadora

produz mais valia do que consome e enriquece os proprietários dos meios de produção. Os

trabalhadores são os bois do sistema capitalista

Page 58: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

O FETICHISMO DA MERCADORIAO FETICHISMO DA MERCADORIA

FETICHISMO

FETICHE

FREUD

Adoração ou culto de fetiches

Objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual o homem da o caráter de sagrado e presta culto

A aplicação do processo de fetichismo ao comportamento

individual: fetiches sexuais

MARX

A aplicação do processo do fetichismo ao

comportamento social: a mercadoria e o dinheiro são

fetiches

(1856 – 1939) (1818 – 1883)

Page 59: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

O que é MERCADORIA ?

Trabalho humano concentrado e não pago. Ao trocar mercadorias, o homem compara trabalho humano. A mercadoria expressa, pois, relações sociais

Aparece como uma coisa dotada de valor de uso (utilidade) e de valor de troca (preço)

O FETICHISMO DA MERCADORIAO FETICHISMO DA MERCADORIA

Page 60: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

Exemplo de relações:

a mercadoria 3,00 se relaciona com a mercadoria sabonete Gessy,

a mercadoria 200,00 se relaciona com a mercadoria

menino-que-faz-pacotes

As coisas-mercadorias começam a se relacionar umas com as outras como se fossem sujeitos sociais, dotados de vida própria:

01 apartamento estilo “mediterrâneo” = um modo de viver

01 cigarro marca X = um estilo de vida

01 calça jeans griffe X = um vida jovem

O FETICHISMO DA MERCADORIAO FETICHISMO DA MERCADORIA

Page 61: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

As coisas-mercadorias aparecem como sujeitos sociais, dotados de vida própria e os homens-

mercadorias aparecem como coisas

A mercadoria é um fetiche no sentido religioso da palavra: uma coisa que existe por si e em si

A mercadoria, como fetiche, tem poder sobre seus crentes

O FETICHISMO DA MERCADORIAO FETICHISMO DA MERCADORIA

Page 62: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

COMO ENTÃO APARECEM AS RELAÇÕES SOCIAIS DE TRABALHO ?

As relações sociais de trabalho aparecem como relações materiais entre as pessoas e como relações sociais entre

coisas

Os homens são transformados em coisas e as coisas são transformadas em “gente”

O FETICHISMO DA MERCADORIAO FETICHISMO DA MERCADORIA

Page 63: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

O FETICHISMO DA MERCADORIAO FETICHISMO DA MERCADORIA

trabalhador

trabalho

proprietário

Os homens são transformados em coisas:

uma coisa chamada mercadoria que possui outracoisa chamada preço

uma coisa chamada capital que possui outracoisa chamada capacidade de ter lucros.

Produzir, distribuir, comerciar, acumular, consumir, investir, poupar, trabalhar = funcionam e operam sozinhas, por si

mesmas, independente dos homens que as realizam

Desaparecem os seres humanos, ou melhor, eles existem sob a forma de coisas: reificaçãoreificação (Lucaks)

Uma coisa chamada força de trabalho

E a coisas são transformadas em “gente”:

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Questões FinaisQuestões Finais

Por que os homens conservam essa realidade ?

Como se explica que não percebam a reificação ?

Como entender que o trabalhador não se revolte contra uma situação na qual não só lhe foi roubada a condição humana, mas ainda é explorado naquilo que faz ?

Como explicar que essa realidade nos apareça como natural, normal, racional, aceitável ?

De onde vem o obscurecimento da existência das contradições e dos antagonismos sociais ?

De onde vem a não percepção da existência das contradições e dos antagonismos sociais ?

A resposta a essas questões nos conduz diretamente ao A resposta a essas questões nos conduz diretamente ao fenômeno da ALIENAÇÃO e da IDEOLOGIAfenômeno da ALIENAÇÃO e da IDEOLOGIA

Page 65: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ALIENAÇÃOALIENAÇÃO alienum = alheio - outro

Alienar um imóvel

ALIENAÇÃO ECONÔMICA

Os trabalhadores são expropriados dos seus meios de produção da vida material e do saber do qual dependia a fabricação de um produto e a própria posição social do artesão

Vender = separar o proprietário da propriedade

CAPITALISMOCAPITALISMO

Page 66: CINEMA E SOCIEDADE CAPITALISTA PRATICA DE FORMAÇÃO ARNALDO LEMOS FILHO

ALIENAÇÃO

O capitalismo reduziu o trabalhador simplificadas, parciais e repetitivas na linha de à execução de tarefas produção da fábrica

O trabalhador só aprende que deve trabalhar para receber o salário e viver, pois esta é a percepção que tem da realidade na vida cotidiana

O trabalhador só aprende que deve trabalhar para receber o salário e viver, pois esta é a percepção que tem da realidade na vida cotidiana

ALHEAMENTO O trabalho é percebido pelo trabalhador como algo fora O trabalho é percebido pelo trabalhador como algo fora de si, que pertence a outros. Daí adquire uma consciência de si, que pertence a outros. Daí adquire uma consciência falsa do mundo em que vive: IDEOLOGIAfalsa do mundo em que vive: IDEOLOGIA

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IDEOLOGIAIDEOLOGIA

É aquele sistema ordenado de idéias e concepções, de normas e de regras (com base no qual as leis jurídicas são feitas) que obriga os homens a comportarem-se segundo a vontade do “sistema”, como se estivessem se como se estivessem se comportando segundo sua própria vontadecomportando segundo sua própria vontade

A ideologia dominante numa dada época histórica é a ideologia da classe dominante nessa época.

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IDEOLOGIAIDEOLOGIA

Ao contrário de outras épocas históricas (escravidão e servidão), no capitalismo o trabalhador acha que é justo que ele seja separado do produto de seu trabalho, mediante o pagamento de seu salário.

Para Marx, o salário não remunera todo o trabalho, pois uma parte é apropriada pelo capitalista e se transforma em lucro.

O trabalhador não percebe isso por causa da ideologia que é uma concepção de mundo gerada pela classe dominante e assumida pela classe dominada como se fosse sua.