61
Energy Management and Policy Miguel Águas –2002 ENERGIA REACTIVA CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA João Veríssimo Curso Profissional Técnico de Electrotecnia Módulo 6 Práticas Oficinais Ano Lectivo 2010- 2011

CircuitosCA

  • Upload
    ajoaomv

  • View
    132

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

ENERGIA REACTIVACIRCUITOS EM

CORRENTE ALTERNADA

João Veríssimo

Curso Profissional Técnico de Electrotecnia

Módulo 6Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-2011

Page 2: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

Diagrama temporal da função sinusoidal

• u(t) = f(t)

• f(t) = F x sem t

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-2011

t

2

Seno

Page 3: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

Diagrama temporal da função sinusoidal

• círculo trigonométrico:

• teorema de Pitágoras:

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-2011

hy

x

h2 = y2 + x2 <=> h =

cos = x = h cos

sen = y = h sen

300 450 600

sen

cos

tg 1

cotg 1

3

Page 4: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

CIRCUITOS EM ANÁLISE:

• 1 – CIRCUITO RESISTIVO PURO

• 2 – CIRCUITO INDUTIVO PURO

• 3 – CIRCUITO INDUTIVO REAL

• 4 – CIRCUITO CAPACITIVO REAL

• 5 – COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

• 6 – CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-20114

Page 5: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

1 – CIRCUITO RESISTIVO PURO

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-20115

Page 6: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

1- CIRCUITO RESISTIVO PURO Z = R => U e I estão em fase

UR = R X IP = UR x I P = R x I2

Conclusão:W= potência gasta, útil ou activa,A= corrente que atravessa o receptor, V= tensão fornecida ao receptor,S= V x A, potencia aparente.Verifica=se que: W = V x A <=> P = SQuando o Receptor é resistivo a potência é toda activa

RI

j=0

Obs: Por cada período de 360º, T, a energia representada no rectângulo OKLM é igual a P/T

RU

6

Page 7: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

1- CIRCUITO RESISTIVO PURO (continuação)

• u(t) , i(t):

• potênciamédia p=u.i oup= OKLM:

7

Page 8: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

2 – CIRCUITO INDUTIVO PURO

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-20118

Page 9: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

2- CIRCUITO INDUTIVO PURO Z = XL => U e I estão desfasados.

I está atrasada 90º de U.UL = XL X IQ = S x sen 90º Q = S x 1

Conclusão:W= 0, não há potência gasta, útil ou activaA= corrente que atravessa a bobina V= tensão fornecida à bobinaS= V x A, potência aparente.Verifica=se que: W ≠ V x A <=> P ≠ SQuando o Receptor é bobina pura, a potência é toda reactiva Q.

LI

j = 90

Obs: os valores obtidos no A e no V são relativos à potência aparente, S, e não à potência activa na bobina (P):

LU

230V

9

Page 10: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

3 – CIRCUITO INDUTIVO REAL

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-201110

Page 11: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

3- CIRCUITO INDUTIVO REAL Z = R + XL => U e I estão desfasados.

I está atrasada de U.U = UR + UL UR=Ux cos , UC=Ux sen S = P x cos + Q x sen

Conclusão:W ≠ 0, há potência gasta, útil ou activaA = corrente que atravessa a bobina, V = tensão fornecida à bobina,S = V x A, potência aparente. Verifica=se que: P = S x cos => e Q= S x sen R é o aquecimento e XL o armazenamento

U

j

P: área do rectângulo OKLM

I

RU

LU

11

Page 12: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

3- CIRCUITO INDUTIVO REAL (continuação)

12

Page 13: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

3- CIRCUITO INDUTIVO REAL (continuação)Exemplo:

P1

13

Page 14: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

3- CIRCUITO INDUTIVO REAL (continuação)

14

Page 15: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

3- CIRCUITO INDUTIVO REAL

Simulação

Procedimento

1 - Desenhe o circuito conforme o esquema acima.2 - Configure os instrumentos de forma a conseguir obter resultados no osciloscópio e nos outros aparelhos.

3 - Registe os valores obtidos nos instrumentos e tire conclusões.

15

Page 16: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

3- CIRCUITO INDUTIVO REAL

Resultado:

16

Page 17: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

4 – CIRCUITO CAPACITIVO REAL

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-201117

Page 18: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

4- CIRCUITO CAPACITIVO REAL Z = R // XC => U e I estão desfasadas de .

I = IR + IC IR = I x cos , IC = I x sen S = P x cos + Q x sen

Conclusão:W ≠ 0, há potência gasta, útil ou activa S = V x A1, potência aparente.

Verifica=se que: IR = I x cos

IC = I x sen

I

j

U

RI

CI

18

Page 19: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

4- CIRCUITO CAPACITIVO REAL (continuação)

P2

19

Page 20: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

4- CIRCUITO CAPACITIVO REAL

20

Page 21: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

4- CIRCUITO CAPACITIVO REAL

Método de Boucherot

21

Page 22: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

4- CIRCUITO CAPACITIVO REAL

Método de Boucherot

22

Page 23: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5 – COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-201123

Page 24: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

Factor de Potência => cos j =

24

Page 25: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

cos j =

25

S

P

𝑸

Page 26: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

26

Page 27: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

Z

j

RZR

LX

CX

X

27

Page 28: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

28

Page 29: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

29

Page 30: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

30

Page 31: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

31

Page 32: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

32

Page 33: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

C

33

Compensação

Page 34: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR POTÊNCIA

34

Page 35: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Simulação

Procedimento

1 - Desenhe o circuito conforme o esquema acima.2 - Configure os instrumentos de forma a conseguir obter resultados. 3 - Registe os valores obtidos nos instrumentos e tire conclusões.

V1

330 Vpk 50 Hz 0°

XWM1

V I

XMM1

XMM2

R2500Ω

L110H

C11µF

J1

Key = Space

35

Page 36: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Resultado 1: Sem Compensação => F.P. = 0.157

36

Page 37: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Resultado 2: Com Compensação => F.P. = 0.997

37

Page 38: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Simulação 2

Procedimento

1 - Desenhe o circuito conforme o esquema acima.2 - Configure os instrumentos de forma a conseguir obter resultados. 3 - Registe os valores obtidos no osciloscópio e wattímetro.

38

Page 39: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Desfasamento 1: Sem Compensação => 1 = 81º

39

Page 40: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Desfasamento 2: Com Compensação => 2 = 4,4º

40

Page 41: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Comparação: 1 = 81º =>2 = 4,4º

41

Instante de comutação

Sem compensação Com compensação

72,295 mA

0.157

Page 42: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

5- COMPENSAÇÃO DO FACTOR DE POTÊNCIA

Compensação Dinâmica

42

Page 43: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6 – CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Práticas Oficinais

Ano Lectivo 2010-201143

Page 44: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Contador Monofásico – contagem de energia

44

Page 45: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Contador Monofásico – contagem de energia

45

Page 46: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Contador Monofásico - constituição

46

I

U

ajuste

Page 47: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Constituição do Contador Monofásico

47

CMC: bobina de magnetismo da correnteVMC: bobina de magnetismo da tensão BM: Barra magnética (Binário Resistente) DR: disco rotativo

Page 48: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Binários envolvidos

48

CMC: magnetismo da correnteVMC: magnetismo da tensão BM: magnetismo resistente DR: disco rotativo Td: torque

Page 49: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO Constituição do contador

49

Page 50: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO Constituição do contador

50

Ligação de contadores de energia eléctrica

Contador monofásico de energia activa de tarifa simples.

Contador monofásico de energia activa de tarifa bi-horária.

Page 51: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Constituição do contador monofásico

51

Page 52: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Exercício Resolvido

52

Page 53: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Resolução

53

Page 54: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Ensaio Experimental

54

Page 55: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Facturação

55

Baixa tensão

Corrente estipulada de controlo de

potência (monofásico)

Corrente estipulada de controlo de

potência (trifásico)

1,152,303,454,65,756,9

10,3513,8

17,2520,727,634,541,4

5A10A15A20A25A30A45A60A

15A20A25A30A40A50A60A

As instalações de locais de habitação são, em regra, monofásicas (até 13,8 KVA e sem receptores trifásicos), sendo genericamente os circuitos finais do tipo monofásico.

Page 56: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO Facturação

56

POTÊNCIAS CONTRATÁVEIS Até 41,40 kVA, as potências contratáveis (P) são as indicadas no quadro seguinte, controláveis por meio de um disjuntor regulado para a corrente In em função desses valores de potência, sendo a energia consumida medida por meio de contador de energia activa, de ligação directa.

Page 57: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO Facturação

57

POTÊNCIAS MÍNIMAS REGULAMENTARES Locais de habitação

3,45 kVA, em monofásico (15 A, em 230 V), em locais de um compartimento; 6,90 kVA, em monofásico (30 A, em 230 V), em locais de dois a seis compartimentos; 10,35 kVA, em monofásico (45 A, em 230 V), em locais com mais de seis compartimentos.

6,90 kVA, em trifásico (10 A, em 400 V), em locais até seis compartimentos; 10,35 kVA, em trifásico (15 A, em 400 V), em locais com mais de seis compartimentos.

Nota: são considerados compartimentos todas as áreas superiores a 4 m2 com excepção das cozinhas, casas de banho e corredores.

Page 58: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO Facturação

58

TarifárioTaxas de potência em baixa tensão com potências contratadas compreendidas entre 3,45 KVA e 20,7 kVA.

Page 59: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO Facturação

59

TarifárioTaxas de energia em baixa tensão:Tarifas de venda a clientes finais em BTN com potências contratadas compreendidas entre 3,45 kVA e 20,7 kVA.

Page 60: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO Facturação

60

Horas de vazio, cheias e de ponta

Vazio Ponta

Cheias

Cheias

Fonte: Prof. Lucínio Preza Araújo

Page 61: CircuitosCA

Energy Management and Policy Miguel Águas –2002

6- CONTAGEM DE ENERGIA E FACTURAÇÃO

Eficiência energética

61