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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992 CIRCULAR Nº 2172 Documento normativo revogado pela Circular 3.280, de 09/03/2005. Programa Federal de Desregulamentação. Mercado de câmbio de taxas flutuantes atualização nº 19. Comunicamos que a Diretoria do Banco Central do Brasil, tendo em vista o disposto nas Resoluções nºs 1.552, de 22.12.88, e 1.925, de 05.05.92, decidiu promover alterações no regulamento do mercado de câmbio de taxas flutuantes para: Art. 1º. Indicar as operações que, em face da extinção do mecanismo de compensação cambial em ouro, foram transferidas para o referido mercado, a saber: I - Investimento Brasileiro no exterior; II - Instalação e/ou manutenção de escritórios no exterior; III - Pagamentos de principal, juros e outros encargos, relativos a créditos externos amparados em certificados emitidos pelo Banco Central, quando se referirem a parcelas de compromissos com atraso superior a 180 (cento e oitenta) dias; IV - exportação de jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e de pedras preciosas, inclusive as realizadas mediante documento especial de exportação (dee). Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo e, por conseguinte, são efetuadas no mercado de taxas livres de que trata a Resolução nº 1.690, de 18.03.90, as operações: a - referidas nos itens I, II e III, quando o comprador da moeda estrangeira for entidade integrante da administração pública direta ou indireta, de âmbito federal, estadual ou municipal, inclusive do distrito federal; b - destinadas ao pagamento de juros de mora sobre parcelas de compromissos que se enquadrem no item III deste artigo. Art. 2º. Incluir, para curso exclusivamente no mercado de câmbio de taxas flutuantes, as seguintes operações: I - Relativas a ingressos no país de valores em moedas estrangeiras, promovidos por residentes e/ou domiciliados no exterior, para constituição de disponibilidades de curto prazo em moeda nacional no país, e respectivas remessas ao exterior a título de retorno, onde se incluem aquelas ao amparo da Carta-Circular nº 5, de 27.02.69; II - Destinadas a aquisição de moeda estrangeira para pagamento de compras eventuais efetuadas no exterior de objetos de pequeno valor, observadas as disposições da

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

CIRCULAR Nº 2172

Documento normativo revogado pela Circular 3.280, de 09/03/2005.

Programa Federal de Desregulamentação.

Mercado de câmbio de taxas flutuantes

atualização nº 19.

Comunicamos que a Diretoria do Banco Central do Brasil, tendo em vista o

disposto nas Resoluções nºs 1.552, de 22.12.88, e 1.925, de 05.05.92, decidiu promover

alterações no regulamento do mercado de câmbio de taxas flutuantes para:

Art. 1º. Indicar as operações que, em face da extinção do mecanismo de

compensação cambial em ouro, foram transferidas para o referido mercado, a saber:

I - Investimento Brasileiro no exterior;

II - Instalação e/ou manutenção de escritórios no exterior;

III - Pagamentos de principal, juros e outros encargos, relativos a créditos

externos amparados em certificados emitidos pelo Banco Central, quando se referirem a parcelas

de compromissos com atraso superior a 180 (cento e oitenta) dias;

IV - exportação de jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e de

pedras preciosas, inclusive as realizadas mediante documento especial de exportação (dee).

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo e, por conseguinte, são

efetuadas no mercado de taxas livres de que trata a Resolução nº 1.690, de 18.03.90, as

operações:

a - referidas nos itens I, II e III, quando o comprador da moeda estrangeira for

entidade integrante da administração pública direta ou indireta, de âmbito federal, estadual ou

municipal, inclusive do distrito federal;

b - destinadas ao pagamento de juros de mora sobre parcelas de compromissos

que se enquadrem no item III deste artigo.

Art. 2º. Incluir, para curso exclusivamente no mercado de câmbio de taxas

flutuantes, as seguintes operações:

I - Relativas a ingressos no país de valores em moedas estrangeiras, promovidos

por residentes e/ou domiciliados no exterior, para constituição de disponibilidades de curto prazo

em moeda nacional no país, e respectivas remessas ao exterior a título de retorno, onde se

incluem aquelas ao amparo da Carta-Circular nº 5, de 27.02.69;

II - Destinadas a aquisição de moeda estrangeira para pagamento de compras

eventuais efetuadas no exterior de objetos de pequeno valor, observadas as disposições da

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instrução normativa nº 32/92, de 12.03.92, do Departamento da Receita Federal ("colis

postaux"), bem como as efetuadas sob a sistemática de reembolso postal internacional.

Art. 3º. Circunscrever as operações realizadas por agências de turismo aos

pagamentos e recebimentos vinculados a serviços turísticos emissivo e receptivo, bem como a

compras e vendas de câmbio manual a clientes.

Art. 4º. Elevar para US$ 100.000,00 (cem mil dólares dos estados unidos) e US$

150.000,00 (cento e cinqüenta mil dólares dos estados unidos), respectivamente, o valor das

remessas para o exterior destinadas a aquisição de "software", sob a modalidade de cópia única,

e as relativas a transferência de receitas de distribuição e comercialização de programas de

computador de origem estrangeira.

Art. 5º. Estabelecer as seguintes alterações de caráter operacional:

I - As operações de câmbio que se refiram a viagens internacionais, câmbio

manual e a serviços turísticos continuarão a ser formalizadas com utilização dos boletos que

constituem os anexos nºs 1 e 2 do regulamento do mercado de câmbio de taxas flutuantes;

II - Todas as demais operações de câmbio serão formalizadas mediante o

preenchimento dos formulários de contratos de câmbio instituídos pelo comunicado gecam nº

333, de 01.11.76;

III - As operações referidas no item anterior serão registradas no sisbacen por

intermédio das transações de prefixo pcam, permanecendo as transações de prefixo pmtf para o

registro das operações indicadas no item i deste artigo;

IV - O registro das operações no sisbacen será efetuado até as 20:00 (vinte) horas

do mesmo dia em que forem contrtadas.

Art. 6º. Encontram-se anexas as folhas destinadas à atualização da Consolidação

das Normas Cambiais (CNC), consubstanciando as alterações conseqüentes do disposto nesta

Circular.

Art. 7º. Esta Circular entrará em vigor em 11.05.92, quando ficarão revogadas as

Circulares nºs 1.462, de 17.03.89, 1.570, de 30.01.90, e 1.797, de 15.08.90, e as Cartas-

Circulares nºs 1.933, de 26.05.89, 1.971, de 27.07.89, 1.992, de 30.08.89, 2.022, de 01.11.89,

2.044, de 19.12.89, 2.156, de 14.03.91, 2.157, de 20.03.91, 2.167, de 14.05.91, e 2.262, de

27.02.92.

Brasília (DF), 6 de maio de 1992.

Arminio Fraga Neto

Diretor

Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

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Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Índice do Capítulo

Títulos Números

Agentes do mercado.................................................................................................... 2

Cartões de crédito internacionais................................................................................ 14

Códigos de identificação das operações...................................................................... 22

Compras de câmbio de clientes................................................................................... 4

Contas em moedas estrangeiras.................................................................................. 18 (*)

Disposições gerais....................................................................................................... 1

Disposições transitórias............................................................................................... 23

Exportação de jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e pedras

preciosas......................................................................................................................

7 (*)

Operações entre instituições credenciadas e com instituições no exterior.................. 3 (*)

Outras transferências................................................................................................... 13

Posição de câmbio e limite operacional...................................................................... 19 (*)

Registro de operações no sisbacen.............................................................................. 20

Transferências unilaterais........................................................................................... 12

Vales postais internacionais e reembolso postal internacional................................... 15 (*)

(*)

Vendas de câmbio - serviços turísticos....................................................................... 11

(*)

Vendas de câmbio - viagens internacionais................................................................ 5 (*)

Anexos

Modelo de boleto de compra....................................................................................... 1

Modelo de boleto de venda......................................................................................... 2

Modelo de pedido de credenciamento - bancos, instituições organizadas sob a

forma múltipla, corretoras e distribuidoras 3 modelo de pedido de credenciamento

- demais instituições.................................................................................................... 4

Modelo de declaração de entrada/saída de moeda estrangeira/..................................

No/do país................................................................................................................... 5

(*)

Modelo de termo de compromisso - tratamento de saúde.......................................... 7

Modelo de declaração para pagamento de fiança de exportação................................ 8

Modelo de pedido de autorização para operar no segmento com cartões de crédito

internacionais (sistemática de utilização, no país, de cartões emitidos no

exterior)....................................................................................................................... 9

Modelo de pedido de alteração de instituição centralizadora 10

Modelo de termo de responsabilidade exigido para remessas ao exterior em

pagamento de importação de "software" - distribuição e comercialização................. 11

Modelo de termo de responsabilidade exigido para remessas ao exterior relativas a

receitas de vendas de passagens marítimas internacionais e de transporte marítimo

de bagagem desacompanhada..................................................................................... 12

Modelo de pedido de autorização para operar no segmento com cartões de crédito

internacionais (sistemática de utilização de cartões internacionais, no país e no

exterior)....................................................................................................................... 13

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Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Disposições Gerais - 1

1 - O presente capítulo dispõe, exclusivamente, sobre as operações cursadas no

mercado de câmbio de taxas flutuantes instituído pela Resolução nº 1.552, de

22.12.88, vedada a realização de qualquer operação não especificamente autorizada

sem prévia autorização do Banco Central do Brasil. (Circ. 1533, Reg. Anexo I-1,

Cta.-Circ. 2219-II)

2 - O mercado de que se trata obedece ao disposto neste capítulo e abrange as

seguintes operações: (Circ. 1.402-1.1, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-2, Circ. 2.172) (*)

a) compras (Res. 1.552-I.B, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-2.A)

I - De moedas estrangeiras em espécie; (Res. 1.552-I.B, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-

2.A.I)

II - De cheques, ordens de pagamento e demais instrumentos normalmente aceitos

no mercado financeiro internacional como representativos de valor, em favor de

pessoas físicas ou de prestadores de serviços relacionados com turismo

receptivo/emissivo; (Res. 1.552-I.B, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-2.A.II)

III - De cheques, ordens de pagamento e demais instrumentos normalmente aceitos

no mercado financeiro internacional como representativos de valor, em favor de

pessoas jurídicas, exclusivamente nas hipóteses previstas neste capítulo ou quando

se referirem a revenda de moeda estrangeira anteriormente adquirida neste mercado

e não utilizada, total ou parcialmente; (Res. 1.552-I.B, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-

2.A.III)

b) vendas (Res. 1.552-I.B, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-2.b) - de moeda estrangeira

destinada a cobertura de gastos em viagens ao exterior, despesas correlatas e

transferências especificamente indicadas no presente capítulo ou autorizadas, em

cada caso, pelo Banco Central do Brasil.

3 - As operações são formalizadas como a seguir indicado e registradas no sisbacen

consoante o disposto no título 20 deste capítulo: (Circ. 2.172, Art. 5º) (*)

a) operações relativas a viagens internacionais e ao turismo emissivo ou receptivo

(títulos 5 e 11 deste capítulo): mediante preenchimento de boletos de câmbio que se

constituem nos anexos nºs 1 e 2 deste capítulo; (Circ. 2.172, Art. 5º, I) (*)

b) demais operações: com utilização do adequado formulário de contrato de câmbio

instituído pelo comunicado gecam nº 333, de 01.11.76. (Circ. 2.172, Art. 5º, II) (*)

4 - Respeitados os limites e condições deste capítulo, as operações de que se trata são

livremente convencionadas entre as partes, que ajustarão, entre si, os montantes, as

taxas de câmbio a serem aplicadas, bem como as moedas transacionadas. (Circ.

1533, Reg. Anexo I-3, Cta.-Circ. 2219-II)

5 - Para os efeitos deste capítulo, entende-se por: (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-4)

a) mercado de câmbio de taxas livres - aquele instituído pela Resolução nº 1.690,

de 18.03.90, do conselho monetário nacional, em que são conduzidas as operações

de câmbio em geral; (Cta.-Circ. 2219-II)

b) mercado de câmbio de taxas flutuantes - aquele instituído pela Resolução nº

1.552, de 22.12.88, do conselho monetário nacional, em que são conduzidas,

exclusivamente, operações de câmbio específicas, constantes de regulamento

próprio ou previamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil; (Cta.Circ. 2219-

II)

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c) bancos autorizados a operar em câmbio - os bancos comerciais, bancos de

investimento e bancos múltiplos autorizados a realizar operações de câmbio, na

forma da Resolução nº 1.620, de 26.07.89, do conselho monetário nacional; (Cta.-

Circ. 2219-II)

d) bancos credenciados: os bancos credenciados pelo Banco Central do Brasil a

operar no mercado de câmbio de taxas flutuantes. Incluem-se automaticamente

nesta categoria os bancos autorizados a operar em câmbio, como definidos na

alínea anterior; (Circ. 2.172) (*)

e) operadores credenciados: as sociedades corretoras, sociedades distribuidoras de

títulos e valores mobiliários e as sociedades de crédito, financiamento e

investimento, credenciadas pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio de

taxas flutuantes; (Circ. 2.172) (*)

f) agência de turismo - empresa que opera com turismo receptivo e/ou emissivo. (*)

(Circ. 1.533, Reg. Anexo I-4. M)

g) meios de hospedagem de turismo - hotéis, hotéis de lazer, hotéis-residência e

pousadas; (*) (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-4. L)

h) instituição credenciada - a pessoa jurídica credenciada pelo Banco Central do

Brasil a operar no mercado de câmbio de taxas flutuantes; (Circ. 1533, Reg. Anexo

I-4.d, Circ. 2.172, cta-Circ. 2219-II) (*)

i) pacote turístico - excursão ou viagem organizada por agências de turismo, a um

preço total e fixo, "per capita", incluindo circuitos com o emprego de uma ou

diversas formas de transporte e meios de hospedagem pré-estabelecidos, além de

visitas a locais turísticos; (*) (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-4.G)

j) programas individuais - pacotes turísticos organizados para atender a interesse de

um único viajante ou grupo reduzido de viajantes; (*) (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-

4.H)

l) turismo receptivo - atividade exercida por agências de turismo que corresponde à

assistência a turista estrangeiro, compreendendo o acompanhamento e prestação de

informações nos passeios locais e traslados nas localidades de destino; (*) (Circ.

1.533, Reg. anexo-I-4.I)

m) turismo emissivo - atividade exercida por agências de turismo que compreende

o planejamento, organização e operação de programas ou pacotes para turistas em

suas viagens de âmbito internacional; (*) (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-4.J) (*) fonte:

Empresa Brasileira de Turismo - EMBRATUR.

6 - Salvo quando expressamente admitido diferentemente, as entidades definidas nas

alíneas "d" a "g" do item anterior somente podem realizar as seguintes operações,

dentre aquelas previstas neste capítulo: (Circ. A 2.172) (*)

a) bancos credenciados - todas as operações, de compra e/ou de venda; (Circ.

2.172) (*)

b) operadores credenciados - compras e/ou vendas a clientes, em espécie, cheques e

"traveller's checks", bem como as efetuadas no mercado interbancário, inclusive

arbitragens no país; (Circ. 2.172)

c) agências de turismo-compras e/ou vendas a clientes, em espécie, cheques e

"traveller's checks"; (Circ. 2.172, art.3º) (*)

d) meios de hospedagem de turismo - exclusivamente compras a clientes, em

espécie, cheques e "traveller's checks". (Circ. 2.172, art. 3º) (*)

6.1 - Relativamente aos meios de hospedagem de turismo, os valores em moedas

estrangeiras adquiridos de clientes devem ser negociados com bancos credenciados, (*)

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de modo a que, em nenhum momento, as disponibilidades assim auferidas

ultrapassem o valor de US$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos Estados Unidos).

(Circ. 2.172)

7 - A posição de câmbio dos bancos e operadores credenciados é apurada conforme

previsto no título 19 deste capítulo, devendo as instituições observar os limites

estabelecidos para as posições comprada e vendida no encerramento diário do

movimento de câmbio (Circ. 2026, Art. 1º, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.A,) (*)

8 - As agências de turismo observarão limite operacional conforme também previsto

no título 19 deste capítulo. (Circ. 2.172) (*)

9 - As instituições interligadas ao sisbacen, que operem no mercado, devem registrar

seu movimento diretamente naquele sistema, na forma prevista no título 20 deste

capítulo. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-6, Cta.-Circ. 2219-II)

10 - As instituições não interligadas ao sisbacen, que operem no mercado, devem

eleger uma instituição centralizadora, que se encarregará de registrar seu

movimento naquele sistema, na forma prevista no título 20 deste capítulo. (Circ.

1.533, Reg. Anexo I-7, Cta.-Circ. 2219-II)

11 - As agências de turismo e os prestadores de serviços turísticos farão suas

transferências do e para o exterior, relativas a pacotes turísticos, mediante serviço

bancário internacional de bancos autorizados a operar em câmbio. (Circ. 1533, Reg.

Anexo I-8, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

12 - A pedido dos bancos autorizados a operar em câmbio, o Banco Central do Brasil

poderá, a seu critério, transformar câmbio manual em sacado, ou vice-versa, bem

como realizar operações de arbitragem. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-9, Cta.-Circ.

2219-II)

13 - As operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes não estão sujeitas à

interveniência obrigatória de sociedade corretora. (Res. 1.552-I.G, Circ. 1.533,

Reg. Anexo I-10)

14 - É livre o horário de funcionamento para as operações deste mercado, respeitados,

no entanto, os normativos que regem os horários de funcionamento para

estabelecimentos bancários. (Res. 1.552-I.F, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-11)

15 - Exclusivamente quanto aos aspectos relacionados com a fiscalização e controle do

Banco Central do Brasil, os documentos relativos às operações de que trata o

presente capítulo, inclusive os referidos no item 3 retro, devem ser mantidos em

arquivo pelo prazo de 1 (um) ano contado do término do exercício em que tenha

ocorrido a operação, permitido esse arquivamento na forma de microfilme e/ou

microficha. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-13, Circ. 2.172) (*)

16 16 - Tendo em vista as disposições contidas no artigo 23 da Lei nº 4.131, de

03.09.62, bem como as infrações caracterizadas em seus parágrafos, cabe às

instituições credenciadas, em face da responsabilidade que lhes é atribuída, sempre

que julguem conveniente e necessário, exigir comprovantes adequados a lhes

permitir identificar corretamente seus clientes comprado Res. (Circ. 1.533, Reg.

Anexo I-14)

17 - As transferências cursáveis neste mercado, oriundas de países com os quais o

Brasil mantém convênio de pagamentos, devem observar as normas cambiais

aplicáveis a matéria. no que concerne aos pagamentos de operações do Brasil para

referidos países, fica dispensado - exclusivamente para as operações previstas no

presente capítulo - o seu curso obrigatório por meio dos mecanismos dos convênios

de que se trata. (Circ. 1533, Reg. Anexo I-15, Cta.-Circ. 2219-II)

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18 - para o curso de pagamentos e recebimentos sob os convênios mencionados no

item anterior, é indispensável que o banco autorizado a operar em câmbio esteja

especificamente autorizado pelo Banco Central do Brasil para tal, conforme lista

disponível no Sistema de Informações Banco Central - SISBACEN, transação

PCCR910. Quanto às solicitações de reembolso, deve ser computado

separadamente o movimento do mercado de câmbio de taxas flutuantes daquele

realizado no mercado de câmbio de taxas livres, devendo-se utilizar, por adaptação,

os formulários existentes para reembolso de transações, encimados com a

expressão "mercado de câmbio de taxas flutuantes - Resolução nº 1.552, de

22.12.88". (Circ. 1533, Reg. Anexo I-16, Cta.-Circ. 2193-II.a, 2219-II)

19 - Também devem ser processadas no mercado de câmbio de taxas flutuantes as

despesas/receitas decorrentes das operações previstas no presente capítulo,

inclusive aquelas devidas ao Banco Central do Brasil. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-

17)

20 - Em tais casos, devem ser efetuados os registros da respectiva operação de câmbio

no sisbacen, dispensado o preenchimento de formulários de contrato de câmbio,

figurando como comprador/vendedor da moeda estrangeira as próprias instituições

credenciadas devedoras/credoras. (Circ.1.533, Reg. Anexo I-18, Circ.2.172) (*)

21 - Referidas operações podem ser englobadas em um único registro (de venda ou de

compra), para cada moeda, desde que se refiram a operações, de mesma natureza,

conduzidas com um mesmo parceiro. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-19, Circ. 2.172) (*)

22 - Para efeito de determinação de limites de valor das operações previstas neste

capítulo cursadas em outras moedas estrangeiras que não o US$ (dólar dos estados

unidos), deve ser utilizada a correlação paritária divulgada pelo Banco Central do

Brasil, mais recentemente disponível no sisbacen, transação ptax800, opção 1º

(Circ. 1533, Reg. Anexo I-20, Circ. 2.172, Cta. Circ. 2193-II.A) (*)

23 - Dos atos constitutivos das instituições credenciadas a operar no mercado de

câmbio de taxas flutuantes deve explicitamente constar, como uma de suas

finalidades, a prática de operações de câmbio. Esta providência não se aplica em

relação às instituições cujo funcionamento dependa de prévia autorização do Banco

Central do Brasil (bancos, corretoras, distribuidoras etc.), tendo em vista que estas

instituições ja tem previsão genérica, em seus atos constitutivos, para a prática de

operações sujeitas à autorização e fiscalização do Banco Central do Brasil. (Circ.

1.533, Reg. Anexo I-21)

24 - As divisas resultantes das vendas efetuadas por lojas francas, autorizadas na

forma do decreto-lei nº 1.455, de 07.04.76, não podem ser transacionadas no

mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-22)

25 - Os recursos em moeda estrangeira mantidos junto aos bancos autorizados a operar

em câmbio sob a modalidade de aviso prévio ou de prazo fixo, referentes às contas

em moeda estrangeira previstas neste capítulo, devem ser aplicados no

financiamento de operações de exportação. (Res. 1.552-I.H, Circ. 1.533, Reg.

Anexo I-23, Circ. 2.172) (*)

26 - O Banco Central do Brasil pode autorizar a realização de operações no mercado

de câmbio de taxas flutuantes não especificamente contempladas no presente

capítulo. (Res. 1.600-I.C, Circ. 1.533, Reg. Anexo I-24, Circ. 2.172) (*)

27 - As disposições deste capítulo não se aplicam às despesas custeadas diretamente

pelos cofres públicos, ai entendidas aquelas operações de responsabilidade direta

das pessoas jurídicas de direito público interno, bem como às receitas que

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auferirem por transferências financeiras do exterior. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-25)

28 - O registro das operações cursadas neste mercado deve observar as instruções

constantes do título 22 deste capítulo, para o correto preenchimento das naturezas

de operação e da forma de entrega da moeda estrangeira. (Circ. 1533, Reg. Anexo

I-26, Cta.-Circ. 2219-II)

29 - Os recursos em moeda nacional ou estrangeira decorrentes das operações cursadas

neste mercado somente podem ser utilizados nas finalidades específicas previstas

neste capítulo, sendo vedadas operações que produzam efeitos contrários ou

desvirtuem os seus objetivos. (Circ. 1533, Reg. Anexo I-27, Cta.-Circ. 2219- II)

30 - É expressamente vedada a utilização da venda de câmbio, na forma prevista neste

capítulo, como instrumento de captação de recursos financeiros ou de poupança,

pelas instituições credenciadas a operar no mercado de câmbio de taxas flutuantes.

(Circ. 1.993, Art. 3º, Cta.-Circ. 2.193-I.C, 2219-II)

31 31 - As operações realizadas no mercado de câmbio de taxas flutuantes são

contratadas para liquidação: (Circ. 2.172) (*)

a) no mesmo dia, quando se tratar de compras e/ou vendas em espécie, cheques e

"traveller's checks"; (Circ. 2.172) (*)

b) pronta, as demais operações de natureza financeira; (Circ. 2.172) (*)

c) pronta ou futura, as realizadas no mercado interbancário e as relativas a

exportações de jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e de pedras

preciosas. (Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.b, II) (*)

32 - Relativamente a taxa de câmbio, deve ser observado o seguinte: (Circ. 2.172) (*)

a) nas operações para liquidação no mesmo dia ou liquidação pronta, referidas no

item anterior, a taxa deve refletir necessariamente o preço total da operação

negociado entre as partes (taxa bruta), incorporando, portanto, todas as despesas

eventualmente incidentes na operação, exclusive tributos porventura existentes. A

taxa de câmbio, por conseguinte, deve corresponder à divisão do valor total

desembolsado em moeda nacional pelo valor em moeda estrangeira da operação;

(Circ. 2.172) (*)

b) nas operações para liquidação futura, referidas na alínea "c" do item anterior, é

admitida a pactuação de prêmios não incorporados à taxa aplicada na contratação

da operação. Nesta hipótese, o prêmio será consignado no campo próprio dos

formulários de contratos de câmbio pelo comprador e vendedor, indicando-se,

quando for o caso, no campo "outras especificações", a sua composição. No caso de

operações interbancárias realizadas eletronicamente, no sisbacen, o prêmio deve ser

indicado no campo adequado da tela de registro, se não já incorporado à taxa. (Circ.

2.172) (*)

33 - Complementarmente, as operações efetuadas neste mercado sujeitam-se às demais

normas legais e regulamentares aplicáveis. (Circ. 1.533, Reg. Anexo I-28, Cta.-

Circ. 2219-II)

34 - A apuração de irregularidades nas operações de que trata este capítulo sujeita os

infratores às penalidades previstas nas disposições legais e regulamentares em

vigor, sem prejuízo do descredenciamento para operar no sistema. (Circ. 1.533,

Reg. Anexo I-29)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Agentes do Mercado - 2

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

1 - As demais instituições que não os bancos autorizados a operar em câmbio são

especialmente credenciadas a operar neste mercado pelo Banco Central do Brasil, à

vista de solicitação específica na forma dos anexos nºs 3 ou 4 deste capítulo,

conforme o caso, informando: (Res. 1.552-I.A, Circ. 1553, Reg. Anexo II-1, Circ.

2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

a) nome da pessoa responsável; (Circ. 1553, Reg. Anexo II-1.A, Cta.-Circ. 2219-II)

b) localização das dependências; (Circ. 1553, Reg. Anexo II-1.B, Cta.-Circ. 2219-

II)

c) comprovação dos níveis mínimos de capital integralizado e de patrimônio

líquido. (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-1.C)

2 - Podem ser credenciadas as seguintes instituições: (Res. 1.552 I, Circ. 1.553, Reg.

Anexo II-2)

a) bancos comerciais; (Circ. 1553, Reg. Anexo II-2.A, Cta.-Circ. 2219-II)

b) bancos de investimento; (Circ. 1553, Reg. Anexo II-2.B, Cta. Circ. 2219-II)

c) bancos múltiplos; (Circ. 1553, Reg. Anexo II-2.C, Cta.-Circ. 2219-II)

d) sociedades corretoras; (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-2.D)

e) sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; (Circ. 1.553, Reg.

Anexo II-2.E)

f) sociedades de crédito, financiamento e investimento; (Circ. 1.553, Reg. Anexo

II-2.F)

g) agências de turismo; e (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-2.G)

h) meios de hospedagem de turismo. (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-2.H)

3 - São exigidos para operar no mercado os seguintes níveis mínimos de capital e

patrimônio líquido, além de outras condições que, a qualquer tempo, venham a ser

estipuladas pelo Banco Central do Brasil: (Res. 1552-I.A, Circ. 1553, Reg. Anexo

II-3, Cta.-Circ. 2219-II)

a) bancos comerciais, bancos de investimento, sociedades de crédito,

financiamento, instituições organizadas sob a forma múltipla, sociedades corretoras

e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários: aqueles estabelecidos

na regulamentação atinente a essas instituições, inclusive quanto à periodicidade de

sua atualização; (Circ. 1553, Reg. Anexo II-3.A, B, C, D, Cta.-Circ. 2219-II)

b) agências de turismo e meios de hospedagem de turismo: CR$ 7.611.726,00 (sete

milhões, seiscentos e onze mil, setecentos e vinte seis cruzeiros) atualizados pela

variação mensal do índice nacional de preços ao consumidor - inpc, a partir de

01.03.91, apurados com base no balanço/balancete do mês anterior ao da

apresentação do pedido de credenciamento e, cumulativamente, no mínimo CR$

6.850.553,40 (seis milhões, oitocentos e cinqüenta mil, quinhentos e cinqüenta e

três cruzeiros e quarenta centavos) atualizados da mesma forma em ativos não

imobilizados. Os níveis mínimos aqui referidos devem ser atualizados anualmente

pelo mesmo índice. (Circ. 1553, Reg. Anexo II-3.E, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

(*)

4 - Os níveis mínimos estabelecidos no item anterior referem-se ao capital e ao

patrimônio líquido da instituição, não se exigindo aportes adicionais de capital por

dependência. (Circ. 1553, Reg. Anexo II-4, Cta.-Circ. 2219-II)

5 - O acompanhamento da evolução do capital da instituição credenciada é exercido

pelas instituições fiscalizadoras envolvidas nesta atividade. (Circ. 1.553, Reg.

Anexo II-5)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

6 - Nos pedidos formulados por agências de turismo e por meios de hospedagem de

turismo, devem ser apresentados ao Banco Central do Brasil balanço/balancete

auditado por empresa de auditoria independente, ou por auditores independentes,

que ateste o cumprimento dos níveis mínimos exigidos, consoante o item 3 retro.

(Circ. 1553, Reg. Anexo II-6, Cta.-Circ. 2219-II)

7 - As solicitações de credenciamento das agências de turismo e meios de

hospedagem de turismo devem ser apresentadas inicialmente a Empresa Brasileira

de Turismo - EMBRATUR - Diretoria de Operações, que se manifestará sobre

eventuais registros restritivos ao credenciamento da empresa interessada,

encaminhando o pedido devidamente instruído ao Banco Central do Brasil -

Departamento de Câmbio (DECAM), em Brasília (DF). (Circ. 1553, Reg. Anexo

II-7, Cta.-Circ.2219-II)

8 - O credenciamento é expresso em documento próprio emitido pelo Banco Central

do Brasil, o qual deve ser mantido em local visivel ao público. (Circ. 1.553, Reg.

Anexo II-8, Circ. 2.172) (*)

9 - É obrigatória a ostentação, em local de fácil visualização pelo público, de letreiro

indicativo da denominação da instituição credenciada, seguida da expressão

"câmbio - credenciamento Banco Central nº", em pelo menos 3 (três) idiomas, um

deles o português. (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-9)

10 - A exclusivo critério do Banco Central do Brasil, é passível de descredenciamento

a instituição que não registrar operações no sisbacen por período superior a 180

(cento e oitenta) dias corridos, ou o fizer por valores não compatíveis com a

movimentação da praça. (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-10, Circ. 2.172) (*)

11 - As instituições credenciadas podem abrir posto permanente ou provisório em

recintos de meios de hospedagem de turismo, estações internacionais de

passageiros, pontos de atração turística e outros que, a seu critério, justifiquem a

medida. (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-11)

12 - O posto citado no item anterior não tem posição própria e, em conseqüência, o seu

movimento contábil deve ser diariamente integrado ao movimento de mesma data

da dependência indicada como responsável por suas operações. (Circ. 1.553, Reg.

Anexo II-12, Circ. 2.172) (*)

13 - O funcionamento do posto está sujeito às seguintes providências: (Circ. 1.553,

Reg. Anexo II-13)

a) posto localizado em cidade na qual a instituição credenciada mantenha

dependência: (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-13.A)

I - Comunicação ao Banco Central do Brasil do início das operações com

anterioridade não inferior a 10 (dez) dias; (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-13.A.I)

II - Registro no sisbacen: utilização do número-código atribuído à dependência

indicada como responsável por suas operações, necessariamente localizada na

mesma praça; (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-13.A.II)

b) posto localizado em cidade na qual a instituição credenciada não mantenha

dependência: (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-13.B)

I - Pedido de autorização ao Banco Central do Brasil, com anterioridade não

inferior a 10 (dez) dias úteis da data prevista para o início das operações; (Circ.

1.553, Reg. Anexo II-13.B.I)

II - Registro no sisbacen: o posto atuará como dependência credenciada, com

número-código próprio atribuído pelo Banco Central do Brasil na forma do título

20 deste capítulo. (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-13.B.II)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

14 - Mediante prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem ser realizadas

operações de câmbio em recintos de meios de hospedagem de turismo, de agências

de turismo ou de outras instituições - não credenciadas diretamente pelo Banco

Central do Brasil - atuando estas como mandatárias das instituições credenciadas

com as quais tenham celebrado convênio específico para tal. Devem ser observados

os seguintes critérios básicos: (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-14)

a) a responsabilidade pelas operações é sempre da instituição credenciada pelo

Banco Central do Brasil; e (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-14.A)

b) o posto deve ser instalado em recinto de uma outra instituição passível de

credenciamento (meio de hospedagem de turismo, agência de turismo, corretora,

distribuidora, banco). (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-14.B)

15 - Para os efeitos do item anterior, deve ser encaminhada solicitação ao Banco

Central do Brasil com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis do início das

operações, acompanhada de cópia do respectivo convênio. Neste caso, a instituição

credenciada assumirá integral responsabilidade pela observância das normas sobre

o mercado de câmbio de taxas flutuantes, incorporando o movimento do posto a

sua escrita contábil. (Circ. 1.553, Reg. Anexo II-15)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Operações Entre Instituições Credenciadas e com Instituição Financeira no

Exterior - 3 (*)

I - Operações Internas

1 - Os bancos e operadores credenciados podem, entre si, comprar e vender moedas

estrangeiras no mercado interbancário, formalizando tais operações mediante o

preenchimento dos respectivos formulários de contratos de câmbio. (Res. 1.552-

I.E, Circ. 1.533, Reg. Anexo III-I-1, Circ. 2.172) (*)

2 - para os bancos credenciados a formalidade prevista no item anterior está suprida

quando referidas operações forem realizadas eletronicamente na forma prevista na

Circular nº 2.113, de 08.01.92, do Banco Central do Brasil. (Circ. 2.172) (*)

3 - As instituições credenciadas podem, também, entre si, realizar operações de

arbitragem no país, formalizadas através dos respectivos formulários de contratos

de câmbio, para cada caso, preenchidos pelos dois parceiros. (Res. 1.552-I.E, Circ.

1.533, Reg. Anexo III-I-2, Circ. 2.172) (*)

4 - É permitido ao banco autorizado a operar em câmbio efetuar operações de

arbitragem contra a sua própria posição de câmbio no mercado de taxas livres,

observado o seguinte: (Cta.-Circ. 2219 II)

a) a operação deve ser efetuada para liquidação no próprio dia; (Cta.-Circ. 2219-

I.C)

b) podem ser transferidas, de um para outro mercado, quaisquer moedas. (Circ.

1.578, art. 1º-I, Cta.-Circ. 2219-II)

5 - Nas operações de arbitragem de que tratam os itens 4 e 5 devem ser utilizados

também, simultaneamente, os formulários de contratos de câmbio de compra e de

venda, indicando-se no campo "outras especificações" as moedas arbitradas e a

correlação paritária aplicada, a qual deve conter-se entre aquelas mais recentemente

disponíveis no SISBACEN, transação PTAX800, opção 1. (Circ. 2.172, Cta.-Circ.

2219-I.C) (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

II - Operações Externas

6 - Os bancos credenciados podem realizar operações de arbitragem com instituições

financeiras no exterior, mediante utilização de formulário de contrato de câmbio de

compra e de venda, para cada caso, preenchidos apenas pelo parceiro nacional,

observado o disposto no item 6 anterior. (Res. 1552-I.E,Circ. 1500, Reg. Anexo III-

II-5,Circ. 1.533, Reg. Anexo III-II-5,Circ. 2.172) (*)

7 - As operações de arbitragem são permitidas quando realizadas para: (Circ. 2.172) (*)

a) prover a posição de câmbio da instituição de moeda estrangeira que seja

demandada por clientes em operações de câmbio de natureza comercial ou

financeira; (Circ. 2.172) (*)

b) gerenciar a posição de câmbio em função da variação das cotações das moedas

no mercado internacional, no sentido de prevenir eventuais riscos de concentração

de posição em determinadas moedas. (Circ. 2.172) (*)

8 - Os bancos credenciados podem, independentemente de consulta ao Banco Central

do Brasil, realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira com

instituições financeiras no exterior, contra moeda nacional, vedada a prática dessas

operações com dependências externas da própria instituição e entre instituições

controladoras e controladas. A formalização dessas operações deve ser promovida

por meio de formulário de contrato de câmbio de compra de venda, conforme o

caso, preenchido apenas pelo parceiro nacional. (Circ. 1.500, Reg. Anexo III-II-6,

Circ. 1.533, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2.219-II, Cta.-Circ. 2.264, I.G) (*)

9 - As operações de que trata o item anterior devem ser escrituradas a débito/crédito

das contas patrimoniais representativas de direitos e obrigações em moedas

estrangeiras, em contrapartida com a rubrica "depósitos de domiciliados no

exterior", em nome do parceiro na transação. (Circ. 1.500, Reg. Anexo III-II-7,

Circ. 1.533, Reg. Anexo III-II-7, Cta.-Circ. 2.264, I.G)

III - Outras Disposições

10 - Podem as instituições credenciadas, exceto os meios de hospedagem de turismo,

converter câmbio manual em sacado, ou vice-versa, dispensando-se o registro da

operação em formulário de contrato de câmbio ou boleto. (Circ. 1.533, Reg. Anexo

III-III-8, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2.264, I) (*)

11 - A compra e a venda de câmbio por arbitragem registram-se com atribuição, às

moedas compradas e vendidas, do mesmo contravalor em moeda nacional,

observado o disposto no item 6 deste título. (Circ. 1.533, Reg. Anexo III-III-9,

Circ. 2.172) (*)

12 - As receitas e despesas junto a instituições financeiras no exterior em decorrência

de operações conduzidas no mercado de câmbio de taxas flutuantes devem ser

objeto de registro no sisbacen figurando como parceiro da transação, a própria

instituição credenciada, dispensado o preenchimento de formulário de contrato de

câmbio. (Circ. 1.533, Reg. Anexo III-III-10, Circ. 2.172) (*)

13 - As operações de compra e venda de moedas estrangeiras no mercado

interbancário são contratadas para liquidação no mesmo dia ou em data futura,

vedado o cancelamento ou prorrogacão das mêsmas, sendo computadas na posição

de câmbio dos contratantes nacionais do dia em que forem contratadas. (Circ. 1533,

Reg. Anexo III-III-11, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.C) (*)

14 - Em qualquer caso, é compulsória a identificação das partes contratantes nas

operações de câmbio previstas neste título, nos campos próprios do formulário de

contrato de câmbio: (Circ. 2.172) (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

a) no caso de operações com instituições no exterior: o país (e respectivo número

código - título 22 deste capítulo) e a cidade do parceiro da transação; (Circ. 1.533,

Reg. Anexo III - III-12.A)

b) nas demais operações: o número-código da instituição compradora ou

vendedora. (Circ. 1.533, Reg. Anexo III-III-12.B, Circ. 2.172) (*)

15 - A entrada e a saída de moeda estrangeira em espécie do território nacional, para

realização de operações previstas neste título, pode ser efetuada pelos bancos e

operadores credenciados, diretamente ou através de terceiros por estes habilitados.

(Circ. 1.533, Reg. Anexo III-III-13, Circ. 2.172) (*)

16 - Para os efeitos do item anterior, cumprirá ao(s) responsável(eis) apresentar,

previamente, ao setor de controle cambial do Banco Central do Brasil, declaração

de entrada/saída do país da respectiva moeda estrangeira, nos moldes do anexo nº 5

deste capítulo. Cópia de referida declaração, com o respectivo protocolo/recibo do

Banco Central do Brasil, deve ser exibida a autoridade competente, no ponto de

entrada ou saída do país. (Circ. 1.578, Art. 1º, Circ. 2.172) (*)

17 - Os bancos e operadores credenciados, simultaneamente, no mercado de câmbio de

taxas flutuantes e no mercado de ouro podem realizar com o Banco Central do

Brasil operações de arbitragem de sua posição de ouro contra sua posição de

dólares dos estados unidos no mercado de câmbio de taxas flutuantes, vedada a

realização de operações da espécie por conta de terceiros. (Circ. 1.569-Art. 1º e 2º,

1.578, art. 1º, Circ. 2.172) (*)

18 - A operações referidas no item anterior serão formalizadas através de formulário

de contrato de câmbio de compra ou venda de moeda estrangeira ao Banco Central

do Brasil, conforme a operação se refira a entrega ou ao recebimento de ouro.

(Circ. 1.578, art. 1º, Circ. 2.172) (*)

19 - No registro da entrada ou da saída de ouro e no formulário de contrato de câmbio

de compra ou de venda da moeda estrangeira deve ser utilizado o valor em moeda

nacional indicado, em cada caso, pelo departamento de operações das reservas

internacionais - depin, do Banco Central do Brasil, bem como os códigos de

identificação das operações previstos no título 22 deste capítulo. (Circ. 1578, Art.

1º, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Compras de Câmbio de Clientes - 4

1 - As operações de compra de câmbio de clientes são formalizadas mediante o

preenchimento do boleto que se constitui no anexo nº 1 deste capítulo. (Circ. 1.500,

Reg. Anexo IV-1)

2 - É permitida a compra de cheques, ordens de pagamento e demais instrumentos

normalmente aceitos no mercado financeiro internacional como representativos de

valor, emitidos em favor de pessoas físicas ou de prestadores de serviços

relacionados com turismo receptivo ou emissivo. No caso de compra de cheques de

pessoas físicas, deve a instituição certificar-se de que o documento (ao portador ou

nominativo) não foi anteriormente emitido ou endossado em favor de pessoa

jurídica. (Circ. 1.500, Reg. Anexo IV-2)

3 - As operações a que se refere o item 2 podem ser realizadas por qualquer

montante, dispensada a identificação compulsória do vendedor, devendo, nesta (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

hipótese, ser anotado no campo "vendedor - nome" do respectivo boleto a

expressão "não identificado", inutilizando-se os demais campos relativos à

identificação do vendedor. Todavia, para que os residentes no exterior possam

exercer o direito de recompra de moeda estrangeira, nos termos e limites previstos

no título 5 deste capítulo, é indispensável que no boleto de compra de câmbio

emitido pela instituição credenciada, tenha o cliente sido adequadamente

identificado, inclusive com os dados do seu passaporte (número, data e órgão

emissor). (Res. 1.552-I.C.2 e I.D.2, Circ. 1.500, Reg. Anexo IV-3, Circ. 2.172)

4 - É permitida, ainda, mediante identificação compulsória do vendedor, a compra de

cheques, ordens de pagamento e demais instrumentos normalmente aceitos no

mercado financeiro internacional como representativos de valor, em favor de

pessoas jurídicas, exclusivamente nas hipóteses previstas neste capítulo ou quando

se referirem a revenda de moeda estrangeira anteriormente adquirida nesse mercado

e não utilizada, total ou parcialmente. (Circ. 1.500, Reg. Anexo IV-4)

5 - Em qualquer hipótese, a instituição credenciada compradora assume o risco

comercial pela boa liquidação do instrumento financeiro adquirido. (Res. 1.552-

I.D.2, Circ. 1.533, Reg.Anexo IV-5)

6 - Aos estrangeiros transitoriamente no país e aos Brasileiros residentes no exterior é

permitido o recebimento de moeda estrangeira em espécie ou "traveller's checks"

pelas ordens de pagamento a seu favor ou pela utilização de cartão de crédito

internacional. Tais operações devem ser realizadas sem a formalização de boletos.

(Circ. 1.533, Reg. Anexo IV-6)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Vendas de Câmbio - Viagens Internacionais - 5 (*)

I - Turismo

1 - As operações de venda de câmbio a clientes, a título de turismo, são formalizadas

pelo preenchimento do boleto que se constitui no anexo nº 2 deste capítulo. (Circ.

1.500, Reg. Anexo V-1, Circ. 2.172) (*)

2 - Independentemente de quaisquer exigências não especificamente previstas neste

capítulo, as instituições credenciadas, exceto meios de hospedagem de turismo,

podem vender câmbio aos viajantes a seguir qualificados, sob as seguintes

condições: (Res. 1.552-I.D.1, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2.162, Art. 1º) (*)

a) identificação do viajante, mediante: (Cta.-Circ. 2.162, Art. 1º)

I - Carteira de Identidade (RG), ou documento equivalente para esse efeito, e

comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do departamento

da receita federal, no caso de Brasileiro domiciliado no país ou estrangeiro

residente no país em caráter permanente; (Cta.-Circ. 2.193-II.B)

II - Passaporte, ou documento equivalente para esse efeito e, quando for o caso,

comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do departamento

da receita federal, no caso de estrangeiro residente no país em caráter temporário,

na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob

regime de contrato ou a serviço do governo Brasileiro (lei nº 6.815, de 19.08.80,

art. 13, item V); (Cta.-Circ. 2.193-II.B)

III - Passaporte, no caso de estrangeiro membro de missão diplomática ou de

organismo internacional. (Cta.-Circ. 2.193-II.B)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

b) declaração, impressa no verso do boleto, no seguinte teor: (Circ. 1.936, art. 1º,

parágrafo único) "declaro conhecer o regulamento do mercado de câmbio de taxas

flutuantes instituído pela Circular nº 1.402, de 29.12.88, do Banco Central do

Brasil, cujos termos e condições cumprirei fielmente.

A compra de câmbio ora efetuada destina-se exclusivamente a atender gastos de

viagem pessoal ao exterior, com data prevista para ......../......./......... , nos termos do

regulamento do mercado de câmbio de taxas flutuantes. O descumprimento do

regulamento poderá implicar caracterização de fraude cambial, punível nos termos

da Lei nº 4.131, de 03.09.62, cujo artigo 23, parágrafos 2º e 3º, encontram-se

transcritos acima.

A caracterização de fraude cambial poderá implicar fraude fiscal, sendo os casos

detectados objeto de comunicação, pelo Banco Central do Brasil, ao departamento

da receita federal do ministério da economia, fazenda e planejamento".

Observação: até que se esgote o estoque atual de boletos, a declaração

acima poderá ser aposta no boleto com utilização de carimbo. (Circ. 1.936,

art. 1º)

3 - As vendas de câmbio a que se refere este título podem ser realizadas, para cada

viajante, independentemente de sua idade, país de destino e sem exigência de

interstício mínimo entre 2 (duas) viagens, até o limite máximo de US$ 4.000,00

(quatro mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas. (Res.

1.552-I.C.1, D.1, Circ. 1.500, Reg. Anexo V-3)

4 - A aquisição da moeda estrangeira, até o limite a que se refere o item anterior,

pode ser efetuada parceladamente, desde que se refira à mesma viagem. (Circ.

1.500, Reg. Anexo V-4)

5 - É de 1 (um) ano a anterioridade máxima, em relação à data declarada da viagem

ao exterior, para a venda da primeira ou única parcela, nas operações de câmbio a

viajantes, que se realizem no mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.993,

Art. 1º, Cta.-Circ. 2.193-I.B)

5.1 - Na hipótese de anterioridade superior a 30 (trinta) dias da data declarada da

viagem, devem as operações de câmbio ser especificamente classificadas, quanto à

sua natureza, na forma prevista no item 6 do título 22 deste capítulo. (Circ. 1.993,

art. 1º, parágrafo único)

6 - No ato da operação de câmbio respectiva, deve a instituição vendedora da moeda

estrangeira: (Circ. 1.500, Reg. Anexo V-5, Circ. 2.172) (*)

a) exigir a presença do viajante ou, nos casos de comprovada incapacidade para

realizar pessoalmente a operação de câmbio, de seu representante legal; (Circ.

1.500, Reg. Anexo V-5.B)

b) anexar, nos casos de venda a representante legal e conforme o caso, prova de

paternidade/maternidade ou cópia do instrumento que atribui poderes ao

representante para realizar a operação; (Circ. 1.500, Reg. Anexo V-5.C)

c) indicar, quando for o caso, no campo "informações complementares" do boleto

de venda de câmbio (anexo nº 2 deste capítulo), as seguintes informações: (Circ.

1.936, art. 1º)

- Número do passaporte;

- Data e local da saída do país.

7 - É vedada a entrega ou cessão, pelos estabelecimentos credenciados a operar no

segmento, de "travellers checks", boletos e outros formulários de seu uso a

qualquer intermediário entre o vendedor e o comprador. (Circ. 1.500, Reg. Anexo

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

V-8)

8 - Aos residentes no exterior, quando da saída do território nacional, é permitida a

aquisição de até 50% (cinqüenta por cento) do valor da venda efetuada à instituição

credenciada, mediante apresentação do respectivo boleto. Após sua utilização,

referido boleto será devolvido ao cliente com a inscrição "inutilizado para fins de

recompra", expressa entre dois traços diagonais e paralelos. (Circ. 1.936, art. 1º,

Circ. 2.172) (*)

II - Negócios, Serviço ou Treinamento

9 - Adicionalmente às aquisições efetuadas ao amparo da seção I deste título, e

observadas, no que couber, aquelas disposições, as pessoas físicas ou jurídicas

podem adquirir, junto à instituição credenciada, moeda estrangeira destinada à

cobertura de seus gastos no exterior em viagens de negócios, serviço ou

treinamento. (Circ. 1.500, Reg. Anexo VI-1, Circ. 2.172) (*)

10 - Referida venda condiciona-se à apresentação, à instituição credenciada, de carta

formalizada pelo empregador ou contratante do beneficiário, em papel timbrado da

empresa, informando: (Circ. 1.500, Reg. Anexo VI-2, Circ. 2.172) (*)

a) tratar-se de viagem de negócios, serviço ou treinamento; (Circ. 2.172) (*)

b) o período de duração da estada no exterior; (Circ. 2.172) (*)

c) o valor de cada diária; e (Circ. 2.172) (*)

d) o total da operação. (Circ. 2.172) (*)

11 - O contravalor em moeda nacional da operação de câmbio deve ser levado a débito

de conta corrente de depósito em nome do comprador ou pago com cheque de sua

emissão. (Circ. 1.500, Reg. Anexo VI-2, Circ. 2.172) (*)

(*)

12 - Caso ocorra retorno ao país antes do prazo previsto para o término da missão

objeto da viagem, a moeda estrangeira adquirida na forma desta seção,

correspondente aos dias de antecipação do regresso, deve ser revendida à

instituição credenciada. (Circ. 1.500, Reg. Anexo VI-5, Circ. 2.172) (*)

III - Fins Educacionais, Centíficos e Culturais

13 - As aquisições de moeda estrangeira destinadas a remessas mensais no valor de até

US$ 4.000,00 (quatro mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras

moedas - restritas a manutenção de pessoas físicas domiciliadas no país que se

encontrem temporariamente no exterior cumprindo programas de natureza

educacional - podem ser realizadas diretamente junto aos bancos credenciados,

observadas as seguintes condições: (Res. 1552-I- C.1, Circ. 1500, Reg. Anexo VII-

1, Cta.-Circ. 2219-II)

a) apresentação, pelo comprador, de documento que comprove o objetivo da

viagem e a duração do evento: (Circ. 1.500, Reg. Anexo VII-1.A)

I - Emitido por entidade oficial patrocinadora da bolsa de estudos; ou (Circ. 1.500,

Reg. Anexo VII-1.A.I) (*)

II - Ato de designação que permitiu o afastamento do servidor; ou (Circ. 1.500,

Reg. Anexo VII-1.A.III)

III - Atestado de matrícula, emitido pela entidade de ensino no exterior; ou (Circ.

1.500, Reg. Anexo VII-1.A.IV)

IV - Comprovante de aceitação do treinando, quando não se tratar de instituição

que forneça o atestado de matrícula acima referido; (Circ. 1.500, Reg. Anexo VII-

1.A.

V)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

b) no verso do boleto de venda deve constar a seguinte declaração, firmada pelo

cliente-tomador da ordem de pagamento: (Circ. 1.500, Reg. Anexo VII-1.B)

"declaro, sob as penas da lei, que não enviei outra ordem de pagamento, no corrente

mês, ao amparo do capítulo vii da Circular nº 1.402, de 29.12.88. outrossim, não

tenho conhecimento de que ao beneficiário da remessa tenha sido efetuada, no

corrente mês, transferência de igual natureza por outro tomador."

14 - Identificada a efetivação de mais de uma remessa da espécie, em um mesmo

período, em favor de um mesmo beneficiário no exterior, ou em valor superior ao

previsto no item 13, anterior, responsabilizam-se os respectivos remetentes, perante

o Banco Central do Brasil, pelas providências necessárias ao retorno, ao país, do

valor transferido em excesso, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.

(Circ. 1.500, Reg. Anexo VII-2, Circ. 2.172) (*)

15 - Os documentos a que se referem os itens anteriores compõem o dossiê da

operação de câmbio e serão mantidos em arquivo pela instituição credenciada, pelo

prazo estabelecido neste capítulo. (Circ. 1.500, Reg. Anexo VII-3)

V - Participação em competições esportivas

16 - Adicionalmente as aquisições efetuadas ao amparo da seção i deste título e

observadas, no que couber, aquelas disposições, as delegações esportivas podem

adquirir, junto à instituição credenciada, moeda estrangeira destinada à cobertura

de seus gastos com treinamento e competições no exterior, desde que: (Circ. 1.500,

Reg. Anexo VIII-1, Circ. 2.172) (*)

a) o comprador seja clube, associação, federação ou confederação esportiva; (Circ.

1.500, Reg. Anexo VIII-1.A)

b) seja apresentado, pela entidade, orçamento dos gastos a serem realizados e

relação nominal dos componentes da delegação, bem como compromisso de, ao

retorno, adotar as providências previstas nos itens 17 e 20 seguintes. (Circ. 1.500,

Reg. Anexo VIII-1.B)

17 - No prazo de 30 (trinta) dias a contar da data do retorno da delegação, o comprador

do câmbio deve apresentar os documentos que comprovem os gastos realizados no

exterior. (Circ. 1.500, Reg. Anexo VIII-2)

18 - No caso de o pleito ser encaminhado individualmente por atleta, deve ser

apresentado documento do clube, associação, federação ou confederação a que seja

afiliado, confirmando a participação no evento, bem como o período de sua

realização. (Circ. 1.500, Reg. Anexo VIII-3)

19 - Para os viajantes mencionados no item anterior pode ser atribuída diária de até

US$ 150,00 (cento e cinqüenta dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em

outras moedas. (Circ. 1.936, art. 1º)

20 - Cabe a revenda da moeda estrangeira à instituição credenciada quando: (Circ.

1.500, Reg. Anexo VIII-5)

a) na hipótese do item 16:

- a demonstração de gastos de que trata o item 17 anterior evidenciar que não houve

integral ou adequada utilização do câmbio adquirido; (Circ. 1.500, Reg. Anexo

VIII-5.A)

b) na hipótese do item 19:

- O(s) viajante(s) retornar(em) ao país antes do período previsto para permanência

no exterior. Nesta hipótese, a revenda deverá ocorrer proporcionalmente aos dias de

antecipação do regresso. (Circ. 1.500, Reg. Anexo VIII-5.B)

V - Tratamento de Saúde

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

21 - As pessoas físicas que, na forma da regulamentação específica em vigor, não

tenham preenchido os requisitos necessários para obter autorização para acesso ao

mercado de câmbio de taxas livres podem adquirir, junto à instituição credenciada,

moeda estrangeira destinada à cobertura de gastos médico-hospitalares com

tratamento de saúde no exterior. (Circ. 1500, Reg. Anexo IX-1, Circ. 2.172, Cta.-

Circ. 2219-II) (*)

22 - Adicionalmente às aquisições efetuadas ao amparo da seção i deste título, é

observado o limite de US$ 100.000,00 (cem mil dólares dos estados unidos) ou seu

equivalente em outras moedas, a venda de câmbio de que trata o item anterior far-

se-á independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil,

mediante: (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-2, Circ. 2.172) (*)

a) apresentação de atestado de médico do país recomendando a busca de auxilio

médico-hospitalar no exterior e indicando: (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-2.A)

- o nome da doença ou o seu código internacional (CID);

- o nome do médico ou do hospital em que deva ser realizado o tratamento;

- justificativa da necessidade de acompanhante(s) e o(s) respectivo(s) nome(s);

b) declaração do médico ou clínica do exterior ou do país informando a estimativa

de custo e a duração do tratamento; (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-2.B)

c) termo de compromisso, na forma do modelo que constitui o anexo nº 7 deste

capítulo, em que o solicitante se obrigue a apresentar à instituição credenciada

vendedora, no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da data do retorno ao

país, os documentos comprobatórios da utilização das divisas para a finalidade

declarada e a da negociação junto à instituição credenciada, do saldo das divisas

eventualmente não utilizadas nos fins expressamente previstos. (Circ. 1.500, Reg.

Anexo IX-2.C)

23 - O contravalor em moeda nacional da operação de câmbio deve ser levado a débito

de conta-corrente de depósito em nome do comprador ou pago com cheque de sua

emissão. (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-3)

24 - Para a baixa do termo de compromisso podem ser aceitos gastos com: (Circ.

1.500, Reg. Anexo IX-4)

a) despesas médico-hospitalares; (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-4.A)

b) aluguel de ambulâncias; (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-4.B)

c) utilização, durante o período de tratamento no exterior, de aparelhos médicos,

próteses, cadeiras de rodas etc.; (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-4.C)

d) alimentação especial prescrita por médicos; (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-4.D)

e) outras despesas sem comprovação, de até 10% (dez por cento) do valor dos

gastos realizados e comprovados; (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-4.E)

f) manutenção do paciente e de no máximo 3 (três) acompanhantes à razão de US$

150,00 (cento e cinqüenta dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras

moedas, por pessoa e por dia de permanência no exterior. (Circ. 1.500, Reg. Anexo

IX-4.F)

25 - O descumprimento do prazo a que se refere o item 22 deste título deve ser

imediatamente comunicado, pela instituição credenciada vendedora, ao Banco

Central do Brasil. (Circ. 1.500, Reg. Anexo IX-5)

26 - Observado o limite a que se refere o item 22 deste título, fica permitida, também,

a venda de câmbio, por bancos credenciados, para ressarcimento de despesas com

tratamento já realizado, por ordem de pagamento diretamente a favor da instituição

ou médico prestador da assistência no exterior, mediante apresentação de fatura ou (*)

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nota de débito, no qual devem ser averbados os seguintes dados: (Circ. 1.500, Reg.

Anexo IX-6, Circ. 2.172)

- número do boleto;

- data da venda e do valor em moeda estrangeira;

- nome e praça da instituição credenciada.

27 - Os pedidos da espécie que não atendam aos requisitos do item 22 deste título

devem ser previamente submetidos ao Banco Central do Brasil. (Circ. 1.500, Reg.

Anexo IX-7)

VI - Vendas de câmbio - membros do congresso nacional e do poder judiciário

28 - Adicionalmente as aquisições efetuadas ao amparo do seção I deste título, e

observadas, no que couber, aquelas disposições, os membros do congresso nacional

e do poder judiciário podem adquirir, junto à instituição credenciada, moeda

estrangeira destinada a cobertura de seus gastos quando em missão oficial no

exterior que não seja custeada pelos cofres públicos. (Circ. 1.500, Reg. Anexo X-1,

Circ. 2.172) (*)

29 - As vendas de que se trata são feitas à vista de carta da primeira secretaria da

câmara dos deputados, da diretoria geral do senado federal ou da presidência dos

respectivos tribunais, atestando: (Circ. 1.500, Reg. Anexo X-2)

a) o caráter oficial da viagem; (Circ. 1.500, Reg. Anexo x-2.A)

b) o prazo de permanência no exterior; (Circ. 1.500, Reg. Anexo X-2.B)

c) a utilização de recursos próprios. (Circ. 1.500, Reg. Anexo X-2.C)

30 - A venda de câmbio é feita por montante de até US$ 400,00 (quatrocentos dólares

dos estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas por dia de permanência

no exterior. (Circ. 1.500, Reg. Anexo X-3)

31 - Caso ocorra retorno ao país antes do prazo previsto para término da missão objeto

da viagem, a moeda estrangeira adquirida na forma deste título, correspondente aos

dias de antecipação do regresso, deve ser revendida à instituição credenciada. (Circ.

1.500, Reg. Anexo X-5)

32 - É vedada nova venda, nas condições estabelecidas neste título, a viajante que,

tendo comprado moeda estrangeira sob estas condições, não tenha efetuado a

revenda de que trata o item 31, anterior. (Circ. 1.500, Reg. Anexo X-6)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Vendas de Câmbio - Serviços Turísticos - 11

1 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, é permitido

o pagamento ao exterior de despesas relacionadas com serviços turísticos vendidos

por agências de turismo e demais prestadores de serviços turísticos classificados

pela empresa Brasileira de turismo - embratur, credenciados ou não a operar no

mercado de câmbio de taxas flutuantes, deduzidas as comissões do prestador do

serviço e observadas as condições de que trata este título. (Res. 1552-I.D.1, Circ.

1.553, Reg. Anexo XI-I-1, Circ. 2.172) (*)

2 - Para os efeitos do item anterior, a agência de turismo ou o prestador do serviço

deve solicitar a um banco autorizado a operar em câmbio a emissão de ordem de

pagamento a favor do opera dor no exterior (agente ou representante), admitida a

entrega por cheque. (Res. 1552-I.D.1, Circ. 1553, Reg. Anexo XI-I-2, Circ. 2.172,

Cta.-Circ. 2219-II) (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

3 - A agência de turismo ou o prestador do serviço deve apresentar, ao banco

autorizado a operar em câmbio, cópia da fatura, telex de cobrança ou documento de

efeito equivalente emitido pelo beneficiário no exterior. Para apresentação ao

Banco Central do Brasil, quando solicitado, deve o prestador do serviço ou a

agência vendedora manter em seu poder relação nominal dos viajantes,

discriminando endereço, nº do cpf, nº do passaporte, nº do bilhete de passagem e

valores cobrados pelo beneficiário no exterior. (Res. 1552-I.D.1, Circ. 1553, Reg.

Anexo XI-I-3, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

4 - Igualmente são admitidas remessas pelo valor das despesas, sem prévia

identificação dos compradores dos serviços, para atender a pagamentos antecipados

exigidos pelos prestadores de serviço no exterior, mediante apresentação de telex,

fatura "pro forma", ou documento equivalente, admitindo-se ainda, na falta de tais

elementos, a apresentação de declaração, firmada pelo remetente, discriminando as

despesas e respectivos beneficiários bem como se responsabilizando pela

legitimidade da remessa. Em qualquer hipótese, obriga-se o remetente a produzir,

dentro de 30 (trinta) dias do início da viagem, relação nominal dos viajantes nos

termos e para os efeitos do item anterior, ou a indicar a agência vendedora dos

serviços. (Circ. 1.553, Reg. Anexo XI-I-4)

5 - Também estão abrangidas as transferências relativas ao pagamento de comissões

ou remunerações fixas em favor de agentes ou representantes prestadores de

serviços turísticos no exterior. (Circ. 1.553, Reg. Anexo XI-I-5)

6 - Para os efeitos do item anterior deve ser apresentado ao banco autorizado a operar

em câmbio contrato firmado com o agente ou representante, acompanhado de

fatura, nota de débito ou documento equivalente, que discrimine o valor e o período

a que se refere o serviço prestado. (Circ. 1553, Reg. Anexo XI-I-6, Cta.- Circ.

2219-II)

7 - Até a efetivação da remessa ao exterior (turismo emissivo), a agência de turismo

ou o prestador do serviço pode efetuar aquisições parciais de moeda estrangeira, em

instituições credenciadas, cujo valor ficará depositado, à sua ordem, em banco

autorizado a operar em câmbio. Tais aquisições efetivam-se para crédito da moeda

estrangeira em conta aberta em nome da agência de turismo ou do prestador do

Serviço, cujo funcionamento deve obedecer as disposições do título 18, itens 5 a 7.

(Res. 1552-I.H, Circ. 1553, Reg. Anexo XI-II-1-7, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

(*)

8 - As receitas de turismo receptivo do exterior, auferidas por agências de turismo e

demais prestadores de serviços turísticos classificados pela embratur, devem ser

negociadas com banco credenciado no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após o

seu recebimento, mantendo o vendedor, em seus arquivos, cópia do boleto relativo

à venda efetuada em seu próprio nome. (Circ. 1553, Reg. Anexo XI-II-2-8, Circ.

2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

9 - alternativamente, as receitas previstas no item anterior podem ser creditadas à

conta em moeda estrangeira a que se refere o item 7 anterior. (Circ. 1.553, Reg.

Anexo XI-II-2-9, Circ. 2.172) (*)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Transferências Unilaterais - 12

I - Disposições Preliminares

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

1 - Ao amparo deste título os bancos credenciados podem realizar operações

correspondentes às transferências unilaterais do Brasil para o exterior, e vice-versa,

assim entendidas aquelas que, pelo seu caráter unilateral, não implicam a

contrapartida de fornecimento de bens ou de prestação de serviços pelo beneficiário

do pagamento. (Res. 1600-I.A, Circ. 1533, Reg. Anexo XII- I-1, Circ. 2.172, Cta.-

Circ. 2219-II) (*)

2 - As seções deste título contemplam, discriminadamente por tipo de pagamento,

vendas de câmbio relativas às transferências unilaterais cursadas no mercado de

câmbio de taxas flutuantes independentemente de prévia autorização do Banco

Central do Brasil, mediante formalização das operações nos respectivos

formulários de contratos de câmbio: (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-2, Circ. 2.172) (*)

a) transferências de patrimônio; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII- I-2.A)

b) heranças; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-2.B)

c) aposentadorias e pensões; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-2.C)

d) contribuições a entidades de classe; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-2.D)

e) contribuições a entidades previdenciárias; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-2.E)

f) compromissos diversos; e (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-2.F)

g) manutenção de pessoas físicas no exterior. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-2.G)

h) prêmios auferidos em competições esportivas ou outros eventos no país, a

qualquer título; (Circ. 2.172) (*)

3 - As compras de câmbio decorrentes de ingresso de divisas pelas transferências

unilaterais do exterior para o Brasil igualmente são cursadas ao amparo deste título,

tanto em favor de pessoas físicas como de pessoas jurídicas, desde que relacionadas

a: (Res. 1.600-i.a, Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-3)

a) doações; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-3.A)

b) manutenção de residentes ou domiciliados no Brasil (exclusivamente pessoas

físicas); (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII- I-3.B)

c) prêmios auferidos em competições esportivas ou outros eventos, a qualquer

título; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-3.C)

d) contribuições a entidades de classe; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-3.D)

e) heranças e legados (exclusivamente pessoas físicas); (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XII-I-3.E)

f) aposentadorias e pensões; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-3.F)

g) patrimônio (exclusivamente pessoas físicas); (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-

3.G)

h) indenizações não amparadas por seguro. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-3.H)

4 - Quando da realização de compra de câmbio nos termos do item anterior: (Circ.

1.533, Reg. Anexo XII-I-4)

a) deve o banco necessariamente identificar o cliente vendedor da moeda

estrangeira, quando este for pessoa jurídica, promovendo as anotações pertinentes

no respectivo formulário de contrato de câmbio de compra; (Circ. 1533, Reg.

Anexo XII-I-4 e I.4.A, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

b) quando o cliente vendedor da moeda estrangeira for pessoa física, admite-se a

realização de compras de câmbio por qualquer instituição credenciada. (Circ.

1.533, Reg. Anexo XII- I-4.B, Cta.-Circ. 2.219-II)

5 - O contravalor em moeda nacional das operações de vendas de câmbio deve ser

levado a débito de conta-corrente de depósito em nome do comprador ou pago com

cheque de sua emissão. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-I-5)

Page 22: CIRCULAR Nº 002172 Exportação de jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e pedras preciosas

Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

II - Transferências de Patrimônio

6 - As aquisições de moeda estrangeira destinadas a remessas ao exterior a título de

transferência de patrimônio de pessoas físicas, até US$ 300.000,00 (trezentos mil

dólares dos estados unidos), ou seu equivalente em outras moedas, podem ser

realizadas diretamente junto aos bancos credenciados, observadas as condições

deste título e desde que comprovada a saída do beneficiário, em caráter definitivo,

do país. (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-II-6, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

7 - Para tal fim, deve ser apresentada, cumulativamente, ao banco autorizado a operar

em câmbio, a seguinte documentação: (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-II-7, Cta.-Circ.

2219-II)

a) certidão negativa em que o Departamento da Receita Federal (DRF) assegure a

inexistência de débitos de tributos federais e informe estar ciente de que o

requerente irá deixar o país em caráter definitivo; (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-II-

7.A, Cta.-Circ. 2219-II)

b) cópia autêntica ou certidão, fornecida pelo Departamento da Receita Federal

(DRF), da declaração de bens e rendimentos entregue àquele órgão para fins de

saída definitiva do país, na qual conste o valor do patrimônio que se pretende

remeter; (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-II-7.B, Cta.-Circ. 2219-II)

c) comprovante de alienação dos bens (escritura pública de compra e venda, em

caso de imóvel; nota de corretagem, em caso de valores mobiliários; contratos,

recibos etc.); (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-II-7.C)

d) se estrangeiro com visto permanente ou temporário, documento do ministério da

justiça (departamento de polícia federal - divisão de polícia marítima, aérea e de

fronteiras ou outra unidade competente), comprovando a baixa do visto obtido;

(Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-II-7.D)

e) se Brasileiro, declaração do consulado do país de destino informando a

concessão de visto de imigrante; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-II-7.E)

f) instrumento de mandato, quando a remessa for solicitada por procurador. (Circ.

1.533, Reg. Anexo XII-II-7.F)

8 - As vendas previstas nesta seção são cursadas exclusivamente sob a modalidade de

ordem de pagamento a favor do comprador da moeda estrangeira. (Circ. 1.533,

Reg. Anexo XII-II-8)

9 - Os documentos a que se referem os itens anteriores desta seção compõem o dossiê

da operação de câmbio e devem ser, por cópia, mantidos em arquivo pelos bancos

operadores. (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-II-9, Cta.-Circ. 2219-II)

III - Heranças

10 - As aquisições de moeda estrangeira destinadas a remessas ao exterior de valores

constituídos por herança de pessoas físicas, podem ser realizadas diretamente junto

aos bancos credenciados, observado o limite individual de US$ 300.000,00

(trezentos mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas e

as demais condições deste título desde que comprovado ter o inventariado residido

no país em caráter permanente. (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-III-10, Circ.2.172,

Cta-Circ. 2219-II) (*)

11 - Para tal fim, deve ser apresentada ao banco operador a seguinte documentação:

(Circ. 1533, Reg. Anexo XII-III-11, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

a) formal de partilha dos bens inventariados, devidamente homologado por

sentença transitada em julgado, ou documento equivalente, como carta de

adjudicação ou alvará judicial; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-III-11.A)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

b) atestado de residência do herdeiro no exterior fornecido por autoridade local ou

pelo consulado Brasileiro; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-III-11.B)

c) caso o herdeiro seja Brasileiro, juntar também declaração de autoridade local

atestando sua condição de imigrante; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-III-11.C)

d) se estrangeiro o inventariado, prova de ter residido no país em caráter

permanente; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-III-11.D) e) comprovante da alienação

dos bens (escritura pública de compra e venda, em caso de imóvel; nota de

corretagem, em caso de valores mobiliários; contratos, recibos etc.); (Circ. 1.533,

Reg. Anexo XII-III-11.E)

f) instrumento de mandato, quando a remessa for solicitada por procurador. (Circ.

1.533, Reg. Anexo XII-III-11.F)

Observações:

I - Todo documento oriundo do exterior deve estar visado pelo consulado Brasileiro

local e, se redigido em idioma estrangeiro, acompanhado de tradução feita por

tradutor público juramentado. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-III-11.Obs.I)

II - O atestado de residência a que se refere a alínea "b", supra, é dispensado

quando apresentada procuração (instrumento público) outorgada pelo herdeiro no

exterior, respeitadas as formalidades indicadas na observação I. (Circ. 1.533, Reg.

Anexo XII-III-11.Obs.II)

12 - As vendas previstas nesta seção são cursadas exclusivamente sob a modalidade de

ordem de pagamento a favor do comprador da moeda estrangeira. (Circ. 1.533,

Reg. Anexo XII-III-12)

13 - Os documentos a que se referem os itens anteriores desta seção compõem o dossiê

da operação de câmbio e devem ser, por cópia, mantidos em arquivo pelo banco

operador. (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-III-13, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

IV - Aposentadorias e Pensões

14 - Observadas as disposições desta seção, podem os bancos credenciados efetuar

vendas de moeda estrangeira destinadas a remessas mensais, em favor de pessoas

físicas, correspondentes ao valor líquido percebido relativo a aposentadorias,

pensões, inclusive judiciais, limitadas a US$4.000,00 (quatro mil dólares dos

estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas. (Circ. 1533, Reg. Anexo

XII-IV-14, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

15 - Para a realização das transferências de que trata o item anterior, deve o comprador

da moeda estrangeira apresentar a seguinte documentação: (Circ. 1.533, Reg.

Anexo XII-IV-15)

a) nos casos de aposentadorias e pensões: (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-15.A)

I - Prova de residência no exterior em caráter definitivo; e (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XII-IV-15.A.I)

II - Comprovante de recebimento dos proventos; ou (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-

IV-15.A.II)

III - Relação nominativa dos beneficiários das remessas indicando o valor

individual do benefício, quando os pedidos forem apresentados diretamente por

entidade previdenciária; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-15.A.III)

b) nos casos de pensões alimentícias: (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-15.B)

I - Cópia da sentença judicial; se proferida no exterior, prova de ter sido

homologada pelo Supremo Tribunal Federal; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-

15.B.I)

II - Prova de residência do beneficiário no exterior em caráter definitivo. (Circ.

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

1.533, Reg. Anexo XII-IV-15.B.II)

16 - A comprovação de residência no exterior, em caráter definitivo, deve ser realizada

com a apresentação dos documentos abaixo indicados: (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XII-IV-16)

a) se brasileiro: (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-16.A)

I - Certidão negativa, expedida pelo departamento da receita federal do ministério

da economia, fazenda e planejamento, para fins de saída definitiva do país; e (Circ.

1533, Reg. Anexo XII-IV-16.A.I, Cta.-Circ. 2219-II)

II - Declaração do consulado do país de destino informando da concessão de visto

de imigrante. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-16.A.II)

Observação:

a) se a saída do país ocorreu há mais de 5 (cinco) anos, deve ser exigido apenas o

comprovante indicado no inciso II, anterior; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-

16.A.Obs.)

b) se estrangeiro que tenha residido no país em caráter permanente: (Circ. 1.533,

Reg. Anexo XII-IV-16.B)

I - Documento do ministério da justiça (departamento de polícia federal - divisão de

policia marítima, aérea e de fronteiras, ou outra unidade competente), comprovando

a baixa do visto obtido; ou (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII- IV-16.B.I)

II - Prova de residência do beneficiário no exterior emitido pela autoridade

competente, caso a saída do país tenha ocorrido há mais de 5 (cinco) anos; (Circ.

1.533, Reg. Anexo XII-IV-16.B.II)

c) se estrangeiro: (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-IV-16.C)

- prova de residência do beneficiário no exterior emitido pela autoridade

competente, devidamente consularizada.

17 - Para os fins previstos nesta seção, considera-se como valor concernente a

aposentadoria ou pensão o benefício pecuniário concedido a filiados de entidade

previdenciária (oficial ou privada) ou a seus dependentes, a título vitalício ou por

período determinado, em razão de um emprego anterior ou a título de compensação

por danos sofridos no âmbito do emprego anterior. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-

IV-17)

18 - Na condução das operações aqui previstas devem os bancos credenciados

observar também que: (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-IV-18, Circ. 2.172, Cta.-Circ.

2219-II) (*)

a) a título de aposentadoria ou pensão, pode ser efetuada remessa adicional de até

US$4.000,00 (quatro mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras

moedas, quando do recebimento do 13º salário pelo beneficiário; (Circ. 1.533, Reg.

Anexo XII-IV-18.A)

b) nos documentos indicados no item 15, incisos A.II e B.I, deve ser averbada pelo

banco a venda de câmbio, mediante anotação do valor, data e número da operação

de câmbio, para fins de inabilitação dos documentos para nova remessa; (Circ.

1533, Reg. Anexo XII-IV-18.B, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

c) se o comprador da moeda estrangeira optar por centralizar as operações em um

único banco credenciado, os documentos citados no item 15, incisos A.I e B.I, não

serão mais exigíveis por ocasião das remessas subseqüentes. (Circ. 1533, Reg.

Anexo XII-IV-18.C, Cta.-Circ. 2219-II)

V - Contribuições a Entidades de Classe

19 - Observadas as disposições desta seção e o limite de US$20.000,00 (vinte mil (*)

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dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas, podem os bancos

credenciados dar curso a solicitações - formuladas por pessoas físicas ou jurídicas -

de transferências financeiras destinadas ao pagamento de taxas de admissão ou

contribuições associativas a entidades de classe, com sede no exterior. (Circ. 1533,

Reg. Anexo XII-V-19, Circ. 2.172, Cta. Circ. 2219-II)

20 - As transferências financeiras de que trata o item anterior somente podem ser

realizadas sob a modalidade de ordem de pagamento, em favor de entidades de

classe no exterior, cujos objetivos sejam compatíveis com o ramo de atividade do

remetente. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-V-20)

21 - As vendas de moeda estrangeira de que se trata são condicionadas à apresentação,

a banco credenciado, de fatura, nota de débito ou documento equivalente de que

constem, pelo menos, os seguintes elementos: (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-V-21,

Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

a) o nome da entidade de classe no exterior; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-V-21.A)

b) o valor da remessa; e (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-V-21.B)

c) o período a que se refira o pagamento, caso se trate de contribuição periódica.

(Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-V-21.C)

22 - Cópia do documento a que se refere o item anterior deve ser mantida em arquivo

pelo banco, na forma e prazo previstos neste capítulo. (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XII-V-22, Circ. 2.172) (*)

VI - Contribuições a Entidades Previdenciárias

23 - Observadas as disposições desta seção e o limite mensal de US$2.000,00 (dois

mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas, podem os

bancos credenciados efetuar vendas de moedas estrangeiras a pessoas físicas ou

jurídicas - estas na qualidade de empregadoras - relativas a pagamento de

contribuições a entidades de previdência do exterior. (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-

VI-23, Cta.-Circ. 2219-II)

23.1 - O disposto neste item não autoriza remessas a título de contribuições a entidades

previdenciárias do exterior, oficiais ou privadas, por Brasileiros domiciliados no

país e seus respectivos empregadores. (Circ. 2.172) (*)

24 - As transferências de que trata o item anterior devem ser realizadas exclusivamente

sob a modalidade de ordem de pagamento em favor da entidade de previdência

estrangeira, mediante apresentação do comprovante do valor a ser remetido com a

indicação do período de contribuição. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-VI-24)

VII - Compromissos Diversos

25 - Observadas as disposições desta seção, podem os bancos credenciados dar curso a

remessas pessoais até o limite de US$500,00 (quinhentos dólares dos estados

unidos) ou seu equivalente em outras moedas, para atender a pequenas despesas ou

compromissos no exterior, de responsabilidade de pessoas físicas, relativos a: (Circ.

1533, Reg. Anexo XII-VII-25, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

a) aluguel de veículos no exterior; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-VII-25.A)

b) multas de trânsito; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-VII-25.B)

c) reservas em estabelecimentos hoteleiros; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-VII-

25.C)

d) despesas com comunicações (telefonemas, telex etc.); e (Circ. 1.533, Reg.

Anexo XII-VII-25.D)

e) outras despesas eventuais. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XII-VII-25.E)

26 - Para efetivação de remessa nos termos do item anterior deve o comprador do (*)

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câmbio apresentar a banco credenciado documento (nota de débito, demonstrativo

de despesa, telex, carta etc.) que ateste o valor e a natureza do pagamento a ser

efetuado, bem como firmar no verso do formulário de contrato de câmbio de venda

a seguinte declaração: (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-VII-26, Circ. 2.172, Cta.-Circ.

2219-II)

"declaro, sob as penas da lei, que a remessa de que trata o presente contrato destina-

se a ..... (identificar o tipo ou finalidade da remessa) ....., assumindo total

responsabilidade quanto à legitimidade da operação, veracidade e exatidão dos

elementos que serviram de base para o valor da transferência (notas de cobrança,

demonstrativo de despesa, telex etc.)".

27 - Os documentos citados nesta seção devem ser mantidos em poder do banco, para

exibição ao Banco Central do Brasil, se solicitado. (Res. 1533, Reg. Anexo XII-

VII-27, Cta.-Circ. 2219-II)

VIII - Manutenção de Pessoas Físicas

28 - Observadas as disposições desta seção podem os bancos credenciados dar curso a

transferências financeiras até o limite mensal de US$ 1.000,00 (um mil dólares dos

estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas, a título de manutenção de

pessoas físicas no exterior, nas seguintes situações: (Circ. 1533, Reg. Anexo XII-

VIII-28, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

a) brasileiros transitoriamente no exterior, cuja viagem não tenha como finalidade

específica tratamento de saúde, negócios, serviço, treinamento, fins educacionais,

científicos ou culturais, ou participação em competições esportivas); (Circ. 1533,

Reg. Anexo XII-VIII-28.A, Cta.-Circ. 2219-II)

b) estrangeiros dependentes financeiramente de residentes no país. (Circ. 1.533,

Reg. Anexo XII-VIII-28.B)

29 - No verso do formulário de contrato de câmbio de venda relativo às transferências

previstas nesta seção deve ser firmada, pelo tomador, a seguinte declaração: (Circ.

1.533, Reg. Anexo XII-VIII-29, Circ. 2.172) (*)

"Declaro, sob as penas da lei, que a remessa de que trata o presente contrato

destina-se a manutenção de pessoa física no exterior, para a qual não enviei outra

ordem de pagamento, no corrente mês, de igual natureza. Outrossim, não tenho

conhecimento de que ao beneficiário tenha sido efetuada remessa em igual período,

para a mesma finalidade."

IX - Prêmios auferidos em competições esportivas ou outros eventos no país, a

qualquer título

30 - Podem os bancos credenciados dar curso a transferências ao exterior de valores

auferidos no país a título de prêmios em competições esportivas ou outros eventos,

limitadas ao valor do referido prêmio. (Circ. 2.172) (*)

31 - Para tal fim, deve ser apresentado ao banco credenciado declaração do

patrocinador do evento ou documento que comprove a participação no evento e o

valor do prêmio auferido. (Circ.2.172) (*)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Outras Transferências - 13

I - Fiança de Créditos de Exportações

1 - Aos exportadores Brasileiros é facultada a contratação, junto a instituições

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sediadas no exterior, de fiança para garantir o pagamento de suas exportações,

observadas as disposições constantes deste título. (Res. 1.600-I.B, Circ. 1.534, Reg.

Anexo XIII- I-1)

2 - O pagamento das despesas decorrentes da obtenção de fiança da espécie é cursado

exclusivamente no mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.534, Reg.

Anexo XIII-I-2)

3 - A contratação da fiança deve atender, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

(Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-3)

a) garantia do pagamento de exportação Brasileira: (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-

I-3.A)

I - Mediante a simples notificação, feita pelo exportador ao garantidor, do

inadimplemento do devedor, assim entendida a falta de pagamento da obrigação,

pelo devedor, nos 30 (trinta) dias seguintes ao respectivo vencimento; (Circ. 1.534,

Reg. Anexo XIII-I-3.A.I)

II - Em pelo menos 85% (oitenta e cinco por cento) do valor da exportação

correspondente -- no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data do

recebimento da notificação referida no inciso anterior -- sem quaisquer outros ônus

para o exportador além do pagamento das despesas previstas no item 2, anterior;

(Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-3.A.II)

III - Pela parcela remanescente, dai deduzidos os custos incorridos pelo garantidor

na ação de cobrança por ele desenvolvida contra o devedor; (Circ. 1.534, Reg.

Anexo XIII-I-3.A.III)

IV - Na moeda constante da respectiva guia ou declaração de exportação; (Circ.

1.534, Reg. Anexo XIII-I-3.A.IV)

b) inclusão de compromisso do garantidor no sentido de, ressalvado o contido no

inciso III da alínea "a", deste item, exercer, as suas expensas, todos os direitos do

crédito do exportador sobre o devedor. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-3.B)

4 - Não é permitida a contratação de fiança para exportações: (Circ. 1.534, Reg.

Anexo XIII-I-4)

a) feitas a empresas coligadas ao exportador Brasileiro; (Circ. 1.534, Reg. Anexo

XIII-I-4.A)

b) lastreadas em carta de crédito confirmada ou outra garantia bancária

assemelhada; e (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-4.B)

c) que contem com garantia de pagamento por força de acordos ou convênios

internacionais celebrados pelo Banco Central do Brasil. (Circ. 1.534, Reg. Anexo

XIII-I-4.C)

5 - A contratação de fiança no exterior implica, para o exportador, o compromisso de:

(Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-5)

a) adotar, tempestivamente, todos os procedimentos necessários para assegurar seu

direito de recebimento do crédito junto ao devedor e ao garantidor; (Circ. 1.534,

Reg. Anexo XIII-I-5.A)

b) notificar o eventual inadimplemento, formalmente, ao garantidor, dentro dos 30

(trinta) dias subseqüentes ao vencimento da obrigação garantida; (Circ. 1.534, Reg.

Anexo XIII-I-5.B)

c) nomear, como agente apto a receber o valor afiançado, a agência do banco

portador dos documentos de cobrança. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-5.C)

6 - Somente são passíveis de afiançamento as operações de exportação cuja remessa

de documentos ao exterior tenha sido ou venha a ser conduzida por banco

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autorizado a operar em câmbio, vedada a remessa direta pelo exportador,

obedecidas, ademais, as normas cambiais em vigor. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-

I-6)

7 - O pagamento das despesas de fiança cobradas pelo afiançador é promovido

diretamente junto a banco credenciado, por ordem de pagamento a favor do

afiançador, emitida mediante: (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-I-7, Cta.-Circ. 2219-II,

Circ. 2.172) (*)

a) apresentação da guia ou declaração de exportação relativa à operação afiançada;

(Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-7.A)

b) declaração, firmada pelo exportador, de que a fiança contratada atende às

condições previstas neste título, aposta a carimbo ou datilograficamente (anexo nº 8

deste capítulo) no verso do formulário de contrato de câmbio (via destinada ao

banco) e da guia ou declaração de exportação (via destinada ao exportador). (Circ.

1534, Reg. Anexo XIII-I-7.B, Circ. 2.172) (*)

8 - No ato da operação de venda da moeda estrangeira deve o banco credenciado:

(Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-I-8, Cta.-Circ. 2219- II, Circ. 2.172) (*)

a) registrar, no campo próprio do formulário de contrato de câmbio o número da

guia ou declaração de exportação da operação afiançada; (Circ. 1.534, Reg. Anexo

XIII-I-8.A, Circ. 2.172) (*)

b) averbar, no verso das guias ou declarações de exportação (via destinada ao

exportador), tratar-se de operação afiançada nos moldes do capítulo XIII seção I do

regulamento anexo à Circular nº 1.402/88. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-8.B)

9 - O cancelamento, baixa ou a transferência para posição especial de valores de

contratos de câmbio vinculados à exportação afiançada, depende de prévia

autorização do Banco Central do Brasil. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-9)

10 - O Banco Central do Brasil pode vedar o acesso ao mecanismo aos exportadores e

empresas afiançadoras cujos procedimentos se verificarem incompatíveis com os

objetivos desta sistemática. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-10)

11 - O registro no sisbacen das operações de que trata esta seção é feito de forma

individualizada para cada operação, vedada a consolidação, devendo, na

oportunidade, ser consignado o número da correspondente guia ou declaração de

exportação. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-I-11)

II - Garantias Bancárias

12 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem os

bancos autorizados a operar em câmbio dar curso a transferências financeiras ao

exterior: (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-II-12, Cta.-Circ. 2219-II)

a) decorrentes do cumprimento de garantias de qualquer espécie que, conduzidas

consoante os limites e condições previstos em regulamentação específica, sejam

prestadas em moedas estrangeiras; e (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-II-12.A, Cta.-

Circ. 2219-II)

b) relativas a taxas e comissões incidentes na confirmação dessas garantias,

avocadas por banqueiros no exterior em benefício de exportações e importações

Brasileiras. (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-II-12.B)

13 - Dependem de prévia comunicação ao Banco Central do Brasil as transferências

que se devam realizar por valores superiores a US$ 100.000,00 (cem mil dólares

dos estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas. (Res. 1.925, Circ. 1534,

Reg. Anexo XIII-II-13, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

14 - Os documentos relativos às garantias prestadas pelos estabelecimentos bancários,

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assim como aqueles concernentes às operações de câmbio celebradas no mercado

de taxas flutuantes, na forma das disposições desta seção, devem ser organizados

em dossiê pelos respectivos estabelecimentos bancários garantidores ou vendedores

da moeda estrangeira, para exibição ao Banco Central do Brasil quando solicitado.

(Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-II-14)

15 - As disposições referidas no item 12 anterior não se aplicam às transferências

financeiras indicadas a seguir, que são conduzidas no mercado de câmbio de taxas

livres: (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-II-15, Cta.-Circ. 2219-II)

a) decorrentes da execução de garantias de pagamento concedidas a importações, a

empréstimos ou a financiamentos externos, quando a contratação da pertinente

operação de câmbio realizar-se com base nos respectivos documentos de

importação, vias originais, ou nos competentes certificados de autorização ou

registro emitidos pelo Banco Central do Brasil, nos termos da regulamentação

cambial aplicável a matéria; (Circ. 1.534, Reg. Anexo XIII-II-15.A)

b) relativas a garantias de reembolso de valores ingressados a título de pagamento

antecipado de exportação, até o limite desses ingressos, e, neste caso, mediante

prévia autorização do Banco Central do Brasil. (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-II-

15.B)

III - Aquisição de "Software"

16 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil e

observados os limites e disposições desta seção, podem os bancos credenciados dar

curso a remessas financeiras, destinadas a aquisição de "software" realizadas com

base na legislação em vigor. (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-III-16, Circ. 2.172, Cta.-

Circ. 2219-II) (*)

17 - Os pagamentos de que se trata podem ser realizados: (Circ. 1534, Reg. Anexo

XIII-III-17, Circ. 2051, Art. 1º-I)

a) sob a modalidade de ordem de pagamento ou carta de crédito a favor do

exportador do "software", devendo o banco credenciado manter em dossiê, a

disposição do Banco Central do Brasil, os documentos exigidos nesta seção; (Circ.

1534, Reg. Anexo XIII-III-17, Cta.-Circ. 2219-II)

b) mediante a utilização de cartão de crédito internacional emitido no país,

observado o disposto no título 14, item 8, alínea "c", incisos I e II. (Circ. 2051, Art.

1º-I)

III - 1. Cópia Única

18 - As aquisições de "software" sob a modalidade de cópia única, até o limite de US$

100.000,00 (cem mil dólares dos estados unidos) ou seu equivalente em outras

moedas, podem ser realizadas, na hipótese da alínea "a" do item anterior, mediante

apresentação de fatura pró-forma, lista de preços, nota de débito ou documento

equivalente, inclusive prospectos onde esteja consignado o preço unitário do

produto, assim como o nome e endereço do exportador estrangeiro que

comercialize ou distribua o programa objeto do pagamento. (Circ. 1534, Reg.

Anexo XIII-III-1-18, Circ. 2.172, Art. 4.) (*)

III - 2. Distribuição e Comercialização

19 - Até o limite de US$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil dólares dos estados

unidos), ou seu equivalente em outras moedas, as empresas que distribuam ou

comercializem programas de computador de origem estrangeira, cadastrados pela

secretaria especial de informática - sei, podem efetuar transferências financeiras ao

exterior, relativas às receitas auferidas com a venda de "software", mediante o

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

cumprimento dos seguintes requisitos:

(Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-III-2-19, Circ. 2.172, ART. 4.) (*)

a) apresentação do contrato firmado com o exportador do "software", devidamente

cadastrado e averbado pela SEI, acompanhado do respectivo certificado; (Circ.

1534, Reg. Anexo XIII-III-2-19)

b) notas fiscais que comprovem a venda dos programas, com os dados do usuário

nacional (nome, CPF ou CGC e endereço); (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-III-2-19)

c) desembaraço alfandegário do produto objeto da comercialização e/ou

distribuição; e, (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-III-2-19)

d) declaração nos termos do anexo nº 11, deste capítulo. (Circ. 1534, Reg. Anexo

XIII-III-2-19)

IV - Vencimentos e Ordenados

20 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem os

bancos credenciados dar curso às transferências do exterior para pagamento de

salários a prestadores de serviços no país, bem como as remessas de salário

relativas a funcionários de empreiteiras de obras e prestadores de serviços no

exterior, de que tratam os artigos 1º e 2º do decreto nº 89.339, de 31.01.84. Tais

operações devem ser realizadas, exclusivamente, para entrega da moeda estrangeira

por meio de ordem de pagamento. (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-IV-20, Circ.

2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

21 - Na forma do que dispõe o referido artigo 2º do Decreto nº 89.339, as remessas de

que trata o item anterior são feitas por meio de banco credenciado, mediante

solicitação do empregado ou seu procurador àquela instituição, instruída com

declaração da empresa empregadora indicando o valor da remuneração paga ao

empregado, o local da prestação do serviço no exterior e os números da carteira de

trabalho e de inscrição do empregado no cadastro de contribuintes do Ministério da

Economia, Fazenda e Planejamento. (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-IV-21, Circ.

2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

V - Serviço de Imprensa

22 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem os

bancos credenciados dar curso a transferências do exterior, bem como a remessas

ao exterior, estas até o limite mensal de US$15.000,00 (quinze mil dólares dos

estados unidos) ou seu equivalente em outras moedas, em favor de correspondentes

de imprensa, com ou sem vínculo empregatício, atinentes a: (Circ. 1534, Reg.

Anexo XIII-V-22, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219 II) (*)

a) salários e remunerações; (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-V-22.A)

b) ressarcimento de despesas, inerentes ao exercício da profissão, entre as quais

transporte, hospedagem, alimentação e despesas relativas à comunicação; (Circ.

1534, Reg. Anexo XI- II-V-22.B)

c) pagamento por matérias enviadas, no caso de "free lancers". (Circ. 1534, Reg.

Anexo XIII-V-22.C)

23 - As remessas de que trata esta seção podem ser efetuadas mediante apresentação

de pedido formulado por empresa jornalística. (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-V-23)

VI - Cursos e Congressos

24 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil o

pagamento de taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, conclaves,

seminários ou assemelhados, ou taxas de exame de proficiência de habilidades

adquiridas em cursos freqüentados poderá ser efetuado: (Circ. 1534, Reg. Anexo

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XIII-VI-24, 2051, Art. 1º)

a) através da aquisição, em banco credenciado, da moeda estrangeira, mediante a

apresentação de fatura ou nota de débito ou documento equivalente, emitido pela

entidade promotora do evento no exterior; (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-VI-24,

Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

b) com a utilização de cartão de crédito internacional emitido no país, observado o

disposto no item 8 do título 14 deste capítulo. (Circ. 2051, art. 1º-II)

25 - As remessas a que se refere a alínea "a" do item anterior são cursadas

exclusivamente sob a modalidade de ordem de pagamento, a favor da entidade

promotora do evento ou prestadora dos serviços, e averbadas no original do

documento que lhes deu origem, aditando a expressão "capítulo XIII - Circular nº

1.402, de 29.12.88". (Circ. 1534, Reg. Anexo XIII-VI-25)

VII - Passagens Marítimas Internacionais

26 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem os

bancos credenciados dar curso a transferências ao exterior correspondentes às

receitas auferidas no país pela venda de passagens marítimas internacionais e de

transporte marítimo de bagagem desacompanhada. (Res. 1671-I, Circ. 1563, Art. 1º

I, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

27 - O transporte mencionado no item anterior deve corresponder exclusivamente às

viagens marítimas, realizadas em embarcações cujo percurso: (Circ. 1563, Art.1º-I)

a) tenha início ou término no território Brasileiro; e (Circ. 1563, Art.1º-I)

b) envolva, em algum momento, a permanência ou passagem da embarcação por

porto estrangeiro. (Circ. 1563, Art.1º-I)

28 - Entende-se por valores líquidos das receitas de passagens marítimas, para os

efeitos desta seção, o saldo final em moeda nacional apurado das receitas auferidas

no país pela venda de passagens marítimas internacionais - bem como pelo

transporte marítimo de bagagem desacompanhada - após dedução das despesas

diretas ou indiretas ocorridas no país, aí incluída a remuneração dos agentes,

representantes ou o lucro da empresa de turismo contratante dos serviços de

transporte. (Circ. 1563, art. 1º-I) 29 - as remessas de que trata o item 26, anterior,

podem ser realizadas em favor de armadores estrangeiros ou de empresas

internacionais de turismo, exclusivamente sob a modalidade de ordem de

pagamento, mediante a apresentação dos seguintes documentos, que devem ser

mantidos em dossiê pelo banco credenciado: (Circ. 1563, art. 1º-I, Circ. 2.172,

Cta.-Circ. 2219-II) (*)

a) termo de responsabilidade, nos moldes do anexo nº 12 deste capítulo, em que o

tomador da ordem - agente, representante do armador estrangeiro ou empresa

nacional de turismo que tenha contratado os serviços de transporte - declare a

veracidade e legitimidade dos valores passíveis de transferência ao exterior, bem

como informe que os documentos correspondentes estão em seu poder para

exibição ao Banco Central do Brasil, quando solicitado; (Circ. 1563, Art. 1º-I, Cta.-

Circ. 2219- II)

b) relação da qual constem os nomes dos viajantes e respectivos números dos

bilhetes de passagens utilizados para respaldar a transferência ou, no caso de

transporte de bagagem desacompanhada, o nome da embarcação e os números,

datas e locais de emissão dos respectivos conhecimentos de transporte. (Circ. 1563,

Art. 1º-I)

30 - Os adquirentes da moeda estrangeira nos termos desta seção devem, no prazo de 5

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

(cinco) dias úteis da efetivação da correspondente compra de câmbio, promover

anotações nos respectivos bilhetes de passagens ou conhecimentos de transporte

(via de controle da empresa) de forma a caracterizar terem sido os seus valores

objeto de transferência ao exterior. (Circ. 1563, Art. 1º-I)

VIII - Compra e Venda de Passe de Atleta Profissional

31 - Os bancos credenciados podem dar curso as operações de pagamento ou

recebimento decorrentes de transações com passes de atletas profissionais. (Res.

1680, Art. 1º, Circ. 1596 Art. 1º-I.A, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

32 - Para tanto, a agremiação interessada deve apresentar ao banco credenciado cópia

autêntica do contrato de compra ou de venda do passe bem como o atestado

liberatório do atleta emitido pela entidade competente no Brasil, no caso de venda,

ou documento equivalente emitido pela autoridade correspondente no exterior, no

caso de compra. (Circ. 1596, Art. 1º-I.A, Circ. 2.172, Cta. Circ. 2219-II) (*)

IX - Investimento Brasileiro no exterior e instalação e/ou manutenção de escritório

no exterior (*)

33 - Podem os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio destinadas a

remessas a título de investimentos diretos no exterior em imóveis, em subsidiárias

ou filiais, e em participações no capital de empresas estrangeiras, bem como a título

de instalação e/ou manutenção de escritórios, desde que atendidos todos os

requisitos previstos na regulamentação em vigor. (Circ. 2.172, art. 1º, I e II) (*)

34 - As transferências financeiras do exterior, a título de retorno ao país dos valores

investidos, bem como as relativas aos ingressos dos rendimentos, e as decorrentes

do encerramento das atividades do escritório instalado, são também cursadas por

intermédio de bancos credenciados, no mercado de câmbio de taxas flutuantes.

(Circ. 2.172, Art. 1º, I e II) (*)

35 - O disposto nos itens 33 e 34 não se aplica às operações de câmbio em que o

comprador da moeda estrangeira seja entidade integrante da administração pública

direta ou indireta, de âmbito federal, estadual ou municipal, inclusive do distrito

federal, as quais serão obrigatoriamente cursadas no mercado de câmbio de taxas

livres. (Circ. 2.172, Art. 1º, Parágrafo único) (*)

X - Compromissos externos registrados no Banco Central - parcelas com atraso

superior a 180 dias (*)

36 - Podem os bancos credenciados dar curso a operações de câmbio destinadas a

remessas de principal, juros e demais encargos, relativas a créditos externos

amparados em certificados emitidos pelo Banco Central, quando se referirem a

parcelas de compromissos com atraso superior a 180 (cento e oitenta) dias,

contados a partir do correspondente vencimento, desde que o respectivo certificado

tenha sido revalidado pelo Banco Central/Departamentos de Capitais Estrangeiros

(BACEN/FIRCE). (Circ. 2.172, art. 1º, III) (*)

37 - O disposto no item anterior não se aplica às operações a seguir indicadas, que

serão obrigatoriamente cursadas no mercado de câmbio de taxas livres: (Circ.

2.172, Art.1º, Parágrafo único) (*)

a) em que o comprador seja entidade integrante da administração pública direta ou

indireta, de âmbito federal, estadual ou municipal, inclusive do Distrito Federal.

(Circ. 2.172, Art. 1º, parágrafo único) (*)

b) elegíveis para depósitos no Banco Central vinculados exclusivamente à dívida

externa Brasileira. (Circ. 2.172, Art. 1º, Parágrafo único) (*)

XI - Capitais Estrangeiros a Curto Prazo - Disponibilidades no País (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

38 - Observadas as normas a respeito da matéria, as operações de câmbio relativas a

ingressos no país de valores em moedas estrangeiras, promovidos por residentes

e/ou domiciliados no exterior, para constituição de disponibilidades de curto prazo

em moeda nacional no país, e respectivas remessas ao exterior a título de retorno,

são cursadas exclusivamente no mercado de câmbio de taxas flutuantes, por

intermédio de bancos credenciados. (Circ. 2.172, Art. 2º)

38.1 - Incluem-se nesta seção as transferências financeiras cursadas ao amparo da carta-

Circular nº 5, de 27.02.69. (Circ. 2.172, Art. 2º) (*)

39 - Por disponibilidades de curto prazo entendem-se aquelas cujo tempo de

permanência no país não ultrapasse a 360 (trezentos e sessenta) dias. (Circ. 2.172) (*)

XII - Encomendas Internacionais (*)

40 - Independentemente de prévia autorização do Banco Central do Brasil, podem os

bancos credenciados dar curso a remessas ao exterior, até o limite de US$ 500,00

(quinhentos dólares dos estados unidos) ou o seu equivalente em outras moedas, em

pagamento de encomendas internacionais destinadas a pessoas físicas ou jurídicas.

(Circ. 2.172, Art. 2º, II) (*)

41 - As encomendas de que trata esta seção devem ter caráter eventual e não se

destinarem a revenda ou a fins comerciais, nos termos da instrução normativa nº

32/92, de 12.03.92, do Departamento da Receita Federal. (Circ. 2.172, Art. 2º, II) (*)

42 - Para efetivação da remessa nos termos desta seção deve o comprador do câmbio

apresentar ao banco credenciado qualquer documento emitido pelo fornecedor no

exterior que comprove o valor da encomenda, inclusive catálogos. (Circ. 2.172,

Art. 2º, II) (*)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Cartões de Crédito Internacionais - 14

I - Emitidos no Exterior para Utilização no País

1 - Às empresas comerciais afiliadas a companhias de cartões de crédito

internacionais, por meio de administradoras Brasileiras, é permitido efetuar vendas

de bens e/ou serviços a portadores de cartões de crédito emitidos no exterior. (Circ.

1.533, Reg. Anexo XIV-I)

2 - O preenchimento dos documentos pertinentes às vendas de bens e/ou serviços é

efetuado, obrigatoriamente, em moeda nacional, processando-se, igualmente em

moeda nacional, o relacionamento financeiro entre a empresa comercial e a

companhia administradora do cartão de crédito nos termos e condições

estabelecidos nos respectivos convênios, em cada caso. (Circ. 1.566, Art. 1º)

3 - A cobrança, no exterior, das operações que resultarem da utilização desses

cartões, é efetuada pela empresa administradora de cartões de crédito responsável

pelo convênio com o estabelecimento comercial. Os créditos da citada cobrança

devem convergir obrigatoriamente para uma única conta corrente mantida no

exterior, para cada convênio internacional, em nome da administradora Brasileira

do cartão de crédito. (Circ. 1.566, Art. 1º)

4 - Os saldos diários da conta no exterior devem se limitar ao nível máximo

determinado pelo Banco Central do Brasil para cada empresa, aí não incluídos os

valores devidos às lojas francas, consoante previsto no item 6 seguinte. (Circ.

1.566, Art. 1º)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

5 - Devem ser promovidos ingressos diários no país, para venda da moeda estrangeira

a banco credenciado, dos valores, disponíveis na conta corrente, que superem o

nível máximo fixado pelo Banco Central do Brasil, consoante previsto no item

anterior. Para tal efeito, tomar-se-á por base o saldo da conta apresentado no

terceiro dia útil imediatamente anterior a cada transferência. (Circ. 1.566, Art. 1º,

Circ. 2.172) (*)

6 - Com relação às utilizações de cartões de crédito em pagamento de bens

adquiridos em lojas francas, autorizadas a funcionar na forma do Decreto-Lei nº

1.455, de 07.04.76, cumpre serem observadas as seguintes disposições particulares:

(Circ. 1.566, Art.1º)

a) o preenchimento dos documentos pertinentes à aquisição dos bens deve ser

promovido, pela loja franca vendedora, exclusivamente em moeda estrangeira;

(Circ. 1.566, Art. 1º)

b) a empresa administradora Brasileira do cartão de crédito deve, no prazo

pactuado entre as partes, não superior porém a 30 (trinta) dias, promover o

pagamento à loja franca igualmente em moeda estrangeira, pelo valor líquido a ela

devido; (Circ. 1.566, Art. 1º)

c) deve a loja franca, no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados do recebimento da

moeda estrangeira na forma da alínea "b" anterior, promover a venda, no mercado

de câmbio de taxas livres, do respectivo valor em moeda estrangeira; (Circ. 1.566,

Art. 1º)

d) as receitas líquidas em moeda estrangeira (comissões, taxas etc.) auferidas pela

empresa administradora do cartão de crédito, correspondentes às operações de que

se trata, devem ser igualmente negociadas no mercado de câmbio de taxas livres no

mesmo prazo indicado na alínea "c" anterior. (Circ. 1.566, Art. 1º)

II - Emitidos no País para Utilização no Exterior

II.1 - Dos Limites e Condições Gerais

7 - É admitida a utilização no exterior de cartões de crédito emitidos no Brasil em

favor de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no país,

observando-se as condições, limites e características previstas nesta seção. (Circ.

1.936, Art. 1º e Art. 1º. I e II)

8 - A cobertura das despesas de que trata esta seção deve restringir-se a gastos a

seguir discriminados: (Circ. 1.936, Art. 1º, Parágrafo único)

a) cartão empresarial viagens ao exterior de negócio, serviço ou treinamento (título

5, seção II, deste capítulo) de dirigentes e funcionários de empresas ou instituições

financeiras, cujo montante em moeda estrangeira limita-se ao valor fixado no

cartão como limite de crédito, de acordo com as regras e critérios operacionais da

empresa administradora do mesmo; (Circ. 1936, Art. 1º, Parágrafo único)

b) cartão pessoal viagens ao exterior a qualquer outro título, observado o crédito

estabelecido pela administradora para cada cliente limitado, porém, ao teto de US$

8.000,00 (oito mil dólares dos estados unidos) por titular e por fatura,

independentemente da quantidade de viagens ao exterior que o titular do cartão

efetue. (Circ. 1.936, Art. 1º, Parágrafo único)

c) independentemente do tipo do cartão aquisição de "software" sob a modalidade

de cópia única, taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, conclaves,

seminários ou assemelhados, taxas de exame de proficiência de habilidades

adquiridas em cursos freqüentados, aluguel de veículos, multas de trânsito, reservas

em estabelecimentos hoteleiros, despesas com comunicações, pagamento de mapas,

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

livros, jornais, revistas e publicações similares, que independam da emissão de guia

de importação, assinatura de jornais e revistas e outros gastos de natureza eventual,

observado que: (Circ. 2051, art. 1º-I, II, III e Parágrafo único)

I - Os pagamentos devem conter-se nos limites regulamentares específicos para

cada tipo de despesa e no limite atribuído, pela administradora, ao titular do cartão,

respeitado, nos cartões pessoais, o teto máximo de US$ 8.000,00 (oito mil dólares

dos estados unidos) por titular e por fatura; (Circ. 2051, Art. 1º)

II - Os gastos referidos nesta alínea são cumulativos àqueles a que se referem as

alíneas "a" e "b", deste item, conforme o caso, não sendo admitidos, em um mesmo

cartão, limites diferenciados por tipo de despesas. (Circ. 2051, Art. 1º)

9 - As administradoras de cartão de crédito devem ter presente que os limites devem

ser compatíveis com a capacidade de pagamento do titular do cartão. (Circ. 1.936,

Art. 1º, Parágrafo único)

10 10 - Entendem-se por gastos com viagens ao exterior aqueles necessários e

suficientes à manutenção pessoal do viajante e pequenas despesas correlatas. por

conseguinte, não são admissíveis, sob esta modalidade, compras de ativos e/ou de

bens que possam configurar investimento no exterior ou importação e que, como

tais, estejam sujeitos a regulamentação específica. (Circ. 1.936, Art. 1º, Parágrafo

único)

11 - O uso do cartão de crédito internacional não prejudica a faculdade de aquisição de

moeda estrangeira na forma estabelecida na seção i do título 5 deste capítulo. (Circ.

1.936, Art. 1º)

12 - Admite-se, ainda, a utilização no exterior de cartão de crédito empresarial emitido

no país em nome de prestadores de serviços turísticos classificados pela Empresa

Brasileira de Turismo - EMBRATUR. Tais pagamentos, realizados por conta de

gastos relacionados com turismo emissivo, devem observar, no que couber, os

parâmetros estabelecidos no título 11 deste capítulo. (Circ. 1.936, Art. 1º-II)

13 - Independentemente da moeda estrangeira na qual foi realizada a despesa no

exterior, a fatura dos gastos deve ser emitida em US$ (dólares dos estados unidos)

ou em cruzeiros - aí incluídas as despesas em lojas francas - entendida como data

de utilização do cartão de crédito no exterior a data de realização efetiva de cada

despesa, como discriminada na fatura correspondente. (Circ. 1.936, Art. 1º)

II.2 - Do Pagamento das Faturas

14 - O pagamento da fatura deve ser realizado pelo equivalente em moeda nacional

junto a banco que mantenha convênio de serviços com a respectiva companhia

emitente do cartão de crédito, devendo ser utilizada, para efeito de conversão em

moeda nacional do débito, taxa de câmbio aplicável às operações da espécie no dia.

(Circ. 1.936, Art. 1º)

15 - Eventuais despesas não relacionadas diretamente com as utilizações do cartão no

exterior, a título de anuidade, de juros por atraso de pagamentos etc., devem ser

lançadas exclusivamente em moeda nacional, por intermédio de fatura apartada ou

em fatura única devidamente discriminadas. (Circ. 1.936, art. 1º)

16 - A tais pagamentos aplica-se a mesma regra vigente quanto ao percentual mínimo

para liquidação de faturas relativas à utilização de cartões de crédito no país, cujo

saldo remanescente em moeda nacional, se houver, não poderá ser objeto de

indexação em moeda estrangeira, prevalecendo as mesmas regras aplicáveis aos

cartões de crédito domésticos. (Circ. 1.566, Art. 1º)

17 - Devem as companhias administradoras de cartões de crédito ajustar

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

contratualmente com seus clientes que: (Circ. 1.936, Art. 1º e Art. 1º, Parágrafo

único)

a) O Banco Central do Brasil poderá comunicar ao Departamento da Receita

Federal eventuais irregularidades detectadas, bem como adotar as medidas cabíveis,

no âmbito de sua competência, no caso de despesa realizada no exterior com

finalidade diversa da declarada. Configurada essa hipótese e sem prejuízo das

sanções legais aplicáveis, será promovido o imediato cancelamento do cartão, pelo

prazo mínimo de 1 (um) ano. (Circ. 1.936, Art. 1º, Parágrafo único)

b) pelo uso do cartão de crédito por valores superiores ao seu limite será aplicada a

penalidade usualmente praticada pela administradora. Em caso de reincidência,

será, adicionalmente, promovido o imediato cancelamento do cartão pelo prazo

mínimo de 6 (seis) meses. (Circ. 1.936, Art. 1º, Parágrafo único)

18 - No caso de pagamento de faturas por prestadores de serviços turísticos, consoante

previsto no item 12, retro, deve ser apresentado ao banco correspondência da

empresa, em papel timbrado, informando a natureza e o valor das despesas bem

como declarando que os documentos (faturas, recibos etc.) correspondentes e a

relação nominal dos viajantes, seus cpfs e respectivos dados da viagem encontram-

se em seu poder para apresentação ao Banco Central do Brasil, quando solicitado.

(Circ. 1.936, Art. 1º)

II.3. Das Transferências Financeiras para o Exterior

19 - As remessas ao exterior em cobertura dos gastos ocorridos com o uso de cartão

internacional, bem como por despesas (comissões, juros etc.) inerentes a tais

compromissos, devem ser realizadas, pelas próprias companhias emitentes dos

cartões, através do mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.566, Art. 1º)

20 - Adicionalmente à possibilidade de serem originadas por compra de câmbio

específica junto a bancos credenciados, as remessas de que trata o item anterior

podem ser realizadas a débito de conta corrente em moeda estrangeira, mantida

pela companhia administradora do cartão junto a banco autorizado a operar em

câmbio. Referida conta, de movimentação restrita, deve observar as seguintes

disposições especiais: (Circ. 1566, Art. 1º, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

a) somente pode ser alimentada com recursos em moeda estrangeira oriundos de

compras, junto a bancos e/ou operadores credenciados, pelos valores

correspondentes às importâncias recebidas dos titulares dos cartões internacionais;

(Circ. 1.566, Art. 1º, Circ. 2.172) (*)

b) os valores mantidos na conta destinam-se, exclusivamente, a efetivação de

pagamentos devidos a companhias internacionais de cartões de crédito pelas

utilizações de cartões Brasileiros no exterior -- e em lojas francas, no país; (Circ.

1.566, Art. 1º)

c) é vedado o recebimento da moeda estrangeira pelo titular da conta ou sua

conversão à moeda nacional. (Circ. 1.566, Art. 1º)

21 - As remessas previstas no item 19 devem ser realizadas no vencimento do

compromisso com a franquia internacional, admitindo-se a antecipação de até 3

(três) dias úteis do mesmo. Para acolhimento dos recursos assim transferidos e

operacionalização dos pagamentos pode ser aberta conta corrente no exterior, ou

utilizada a mesma prevista no item 3 deste título, cujo funcionamento é autorizado

pelo Banco Central do Brasil. (Circ. 1.936, Art. 1º)

III - Disposições comuns aplicáveis aos cartões de crédito emitidos no país ou no

exterior

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

22 - As empresas administradoras Brasileiras de cartões de crédito só podem operar na

sistemática prevista neste título mediante aprovação do Banco Central do Brasil, à

vista de pedido formulado na forma do anexo nº 9 (sistemática de utilização, no

país, de cartões emitidos no exterior - seção I) ou anexo nº 13 (sistemática de

utilização de cartões internacionais, no país e no exterior - seções I e II), deste

capítulo. (Circ. 1566, Art. 1º, Cta.-Circ. 2219-II)

23 - Semestralmente, em julho e janeiro, as administradoras nacionais de cartões de

crédito devem enviar ao Banco Central do Brasil -- Departamento de Câmbio --

DECAM, em Brasília (DF), demonstrativos contendo o resumo da movimentação

ocorrida no semestre imediatamente anterior, em que: (Circ. 1.936, Art. 1º)

a) indiquem o saldo em moeda estrangeira registrado no último dia útil do período

nas contas referidas nos itens 3 e 20 deste título, e também, caso se trate de uma

conta adicional, na referida no item 21 - comprovando, em cada caso, a natureza de

eventuais débitos e a origem dos créditos; (Circ. 1.936, Art. 1º)

b) discriminem, separadamente, por tipo de transação a que se refiram (cartões

emitidos no exterior e utilizados no Brasil, e cartões emitidos no país e utilizados

no exterior), as seguintes informações: (Circ. 1.566, Art. 1º)

I - Quantidade de transações; (Circ. 1.566, Art. 1º)

II - Faturamento bruto; (Circ. 1.566, Art. 1º)

III - Comissões e outras despesas, pagas ou recebidas; (Circ. 1.566, Art. 1º)

IV - Balanço cambial líquido (ingresso e saída de divisas); (Circ. 1.566, Art. 1º)

V - Valor das operações ocorridas em lojas francas no país, (separadamente, as

utilizações relativas aos cartões emitidos no exterior e aos emitidos no Brasil).

(Circ. 1.566, Art. 1º)

24 - As administradoras de cartões de crédito devem enviar, ainda, ao Banco Central

do Brasil -- DECAM -- semestralmente, em julho e janeiro, relação dos valores

despendidos por titular, em moeda estrangeira e por fatura, com identificação

inclusive de cpf ou cgc. (Circ. 1.936, Art. 1º)

25 - O Departamento de Câmbio divulgará oportunamente a formatação do meio físico

para a transmissão das informações de que tratam os itens 23 e 24 anteriores. (Circ.

1.936, art. 1º)

26 - As companhias nacionais administradoras dos cartões de crédito devem manter

em seu poder o conjunto dos documentos, contratos e lançamentos de escrituração

que comprovem as informações encaminhadas mensalmente ao Banco Central do

Brasil nos termos do item anterior, bem como prestar esclarecimentos e adotar

providências para regularização necessárias ao cumprimento dos dispositivos deste

título. (Circ. 1.936, Art. 1º)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Vales Postais Internacionais e Reembolso Postal Internacional- 15 (*)

I - Vales Postais Internacionais

1 - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT está autorizada a cursar no

mercado de câmbio de taxas flutuantes operações de câmbio relativas à sistemática

de vales postais internacionais. (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

2 - Podem ser conduzidas sob o mecanismo as seguintes operações, realizadas

exclusivamente com pessoas físicas residentes ou domiciliadas no Brasil: (Circ.

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

1.596, Art. 1º-I.B)

a) vales emissivos, limitados a US$ 1.000,00 (um mil dólares dos Estados Unidos):

(Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

I - Manutenção de pessoas físicas no exterior; (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

II - Contribuições a entidades de classe e previdenciárias; (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

III - Importação de "software" - cópia única; (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

IV - Aposentadorias e pensões; (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

V - Compromissos diversos, até US$ 500,00 (quinhentos dóla res dos estados

unidos) (aluguel de veículos, multas de trânsito, reservas em estabelecimentos

hoteleiros, despesas com comunicações, pagamento de mapas, livros, jornais,

revistas e publicações similares, que independam da emissão de guia de

importação, assinatura de jornais e revistas, e outros gastos de natureza eventual);

(Cta. Circ. 2.160, Art. 1º)

b) vales receptivos, cujos limites são estabelecidos pelo país de origem: (Circ.

1.596, Art. 1º-I.B)

I - Os mesmos tipos de operações indicados na alínea anterior, com exceção de

contribuições a entidades de classe no país (clientes pessoas jurídicas); (Circ.

1.596, Art. 1º-I.B)

II - Doações, admitindo-se, neste caso, clientes pessoas jurídicas constituídas com

fins filantrópicos e culturais. (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

II - Reembolso Postal Internacional

3 - A empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT está auturizada a cursar no

mercado de câmbio de taxas flutuantes as operações de câmbio relativas a

sistemática de reembolso postal internacional, desde que atendidas as condições e

exigências previstas na seção XII do título 13 deste capítulo. (Circ. 2.172, Art. 2º,

II) (*)

III - Disposições Aplicáveis às Operações Conduzidas pela ECT

4 - Os clientes da ect devem apresentar às diversas agências da empresa os

documentos exigidos e atender às mesmas exigências previstas neste capítulo em

relação a cada tipo de operação. (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B, Circ. 2.172) (*)

5 - A ECT deve manter registros adequados das operações realizadas pelo prazo de 1

(um) ano após o exercício a que se refiram, de modo a apresentar as informações

que se fizerem necessárias ao Banco Central do Brasil. (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B,

Circ. 2.172)

6 - O relacionamento financeiro entre a ect e as administradoras postais do exterior

convenentes deve ser realizado, de forma bilateral, por meio de transferências

cursadas no mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B) (*)

7 - Independentemente de prévia autorização em cada caso do Banco Central do

Brasil, a ECT deve negociar com banco credenciado a moeda estrangeira resultante

do acerto de contas periódico, cumprindo notar, a propósito, que: (Circ. 1596, Art.

1º-I.B, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

a) em cada caso, deve ser entregue ao banco - comprador ou vendedor do câmbio -

carta indicando os dados básicos da operação (nome da administradora postal

convenente, período do acerto de contas etc.); (Circ. 1596, Art. 1º-I.B, Cta.-Circ.

2219-II)

b) o valor da operação corresponderá ao saldo em moeda estrangeira devido do ou

ao exterior, compreendendo os vales e reembolsos internacionais emitidos e

recebidos no período e as correspondentes despesas previstas contratualmente, (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

observando-se que: (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B, Circ. 2.172)

I - No caso de saldo final devedor: compra de câmbio, pela ECT, no vencimento do

compromisso; (Circ. 1.596, Art. 1º- I.B)

II - No caso de saldo final credor: venda de câmbio, pela ect, tão logo recebido o

aviso de crédito do exterior; (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

c) as operações de câmbio devem ser formalizadas com a utilização dos códigos

específicos de natureza da operação (título 22 deste capítulo). (Circ. 1.596, Art. 1º-

I.B)

8 - A ECT está autorizada a abrir e manter conta em moeda estrangeira, no país, junto

a banco autorizado a operar em câmbio, com vistas a permitir seja minimizado o

risco cambial entre a data do pagamento ou recebimento do cliente, em moeda

nacional, e a da liquidação cambial com o exterior. (Circ. 1596, Art. 1º-I.B, Circ.

2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

9 - Referida conta deve observar o seguinte: (Circ. 1.596, Art. 1º I.B)

a) somente pode ser aberta e movimentada com recursos em moeda estrangeira,

oriundos de compras de câmbio realizadas pela ect no mercado de câmbio de taxas

flutuantes, ou de transferências financeiras em favor da ect recebidas do exterior;

(Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

b) deve ser mantida junto a um único banco autorizado a operar em câmbio, no

país; (Circ. 1596, Art. 1º-I.B, Cta.-Circ. 2219-II)

c) a sua utilização deve se limitar à finalidade a que se destina; (Circ. 1.596, Art.

1º-I.B)

d) o saldo nela mantido deve se restringir ao nível necessário à cobertura dos

pagamentos sob a sistemática (compromissos indexados à moeda estrangeira);

(Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

e) o seu funcionamento deve observar, no que couber, o disposto neste título. (Circ.

1.596, Art. 1º-I.B)

10 - A ect deve manter a disposição do Banco Central registros mensais que

discriminem o movimento cambial ocorrido no mês imediatamente anterior, com as

seguintes informações globais, por administradora postal convenente: (Circ. 1.596,

Art. 1º-I.B, Circ. 2.172) (*)

a) montante das compras e/ou das vendas de câmbio conduzidas no mercado de

câmbio de taxas flutuantes; (Circ. 1.596, Art. 1º I.B)

b) totais dos valores relativos aos vales e reembolsos postais emitidos e recebidos

pela ect, discriminadamente por tipo do compromisso (conforme itens 2 e 3, retro)

bem como as correspondentes despesas; (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B, Circ. 2.172) (*)

c) saldo em moeda estrangeira registrado na conta em moeda estrangeira, no país,

no último dia útil do mês considerado. (Circ. 1.596, Art. 1º-I.B)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Exportação de jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e de pedras

preciosas - 17 (*)

1 - Os bancos autorizados a operar em câmbio darão curso, exclusivamente no

mercado de câmbio de taxas flutuantes, a operações de câmbio de exportação de

jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e de pedras preciosas,

amparadas em guias de exportação ou no documento especial de exportação

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

instituído pelo Decreto nº 99.472, de 24.08.90, observada a respeito a

regulamentação baixada pelo Departamento de Comércio Exterior (DECEX). (Circ.

2.172, Art. 1º, IV)

2 2 - Nas exportações de que se trata, amparadas em guias exportação, as respectivas

operações de câmbio se subordinam às mesmas condições legais e regulamentares

aplicáveis às operações de câmbio de exportação conduzidas no mercado de

câmbio de taxas livres. (Circ. 2.172, Art. 1º, IV)

3 - Nas exportações efetuadas ao amparo do Documento Especial de Exportação

(DEE): (Circ. 2.172, Art. 1º, IV)

3.1 - Os prazos para a celebração dos respectivos contratos de câmbio são os previstos

na regulamentação em vigor para as exportações em geral, observado que: (Circ.

2.172, Art. 1º, IV)

a) nas vendas a prazo, considera-se como data de embarque a data da emissão do

dee; (Circ. 2.172, Art. 1º, IV)

b) nas vendas à vista, a contratação de câmbio dar-se-á até o último dia útil da

quinzena seguinte a da emissão do dee. (Circ. 2.172, Art. 1º, IV)

3.2 - O valor em moeda estrangeira dos contratos de câmbio decorrentes de

exportações amparadas em dees corresponderá ao total consignado naquele

documento, deduzido, quando for o caso, o valor dos pagamentos efetuados por

intermédio de cartões de crédito internacionais emitidos no exterior; (Circ. 2.172,

Art. 1º, IV)

3.3 - A operação de câmbio deve ser registrada no sisbacen por intermédio da transação

indicada no título 20 deste capítulo, observando-se os seguintes procedimentos

especiais para o preenchimento das telas de registro no sistema: (Circ. 2.172, Art.

1º, IV)

a) na tela relativa à celebração do contrato de câmbio, indicar no campo 14 (entrega

dos docs.) a data pactuada com o cliente para a entrega, por este, da via 4ª do DEE;

(Circ. 2.172, Art. 1º, IV)

b) na tela relativa ao registro de exportação dispensada de guia, preencher apenas

os campos 22 (natureza-fob) e, quando da liquidação do câmbio, 15 (data-

liquidação) e 47 (valor-fob). (Circ. 2.172, Art. 1º, IV)

3.4 - No formulário de contrato de câmbio, que será o mesmo utilizado nas operações

de câmbio de exportação no mercado de câmbio de taxas livres (tipo "01"), devem

ser preenchidos os campos equivalentes aos indicados na tela de registro da

celebração do contrato de câmbio e os referidos na alínea "b" do subitem 3.3. (Circ.

2.172, Art. 1º, IV)

3.5 - Com relação à quantidade de vias do formulário, são obrigatórias apenas as

destinadas ao comprador e ao vendedor da moeda estrangeira (1ª e 2ª). (Circ. 2.172,

Art. 1º, IV)

4 - Às operações de câmbio de exportação amparadas em dee's, aplicam-se as normas

gerais relativas a cancelamento e baixa, inclusive quanto ao pagamento do encargo

financeiro de que trata a Lei nº 7.738/89. (Circ. 2.172, Art. 1º, IV)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Contas em Moedas Estrangeiras - 18 (*)

I - De Movimentação Livre

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

1 - Às instituições credenciadas a operar no mercado de câmbio de taxas flutuantes,

aos estrangeiros transitoriamente no país e aos Brasileiros residentes no exterior é

permitida a abertura e movimentação de contas em moedas estrangeiras mantidas

junto a bancos autorizados a operar em câmbio. (Res. 1552-I.H, Circ. 1533, Reg.

Anexo XV-1, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

2 - Referidas contas são movimentadas por meio de ordens ou cheques, observado a

respeito que: (Circ. 1.533, Reg. Anexo XV-2, Circ. 2.172) (*)

a) devem ser registradas, pelos bancos depositários, na rubrica "depósitos em

moedas estrangeiras no país - taxas flutuantes", subtítulo "de movimentação livre".

(Circ. 2.172)

b) somente podem ser abertas e alimentadas com recursos em moedas estrangeiras;

(Circ. 1.533, Reg. Anexo XV-2.A)

c) não é admitida, em qualquer hipótese, a ocorrência de saldos negativos; (Circ.

1.533, Reg. Anexo XV-2.B)

d) no caso de instituição credenciada, cada titular pode manter em um mesmo

banco na praça apenas uma conta corrente por moeda; (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XV-2.C)

e) no caso de estrangeiros transitoriamente no país (portadores de visto temporário,

de turista ou de trânsito) e de Brasileiros residentes no exterior, cada titular pode

manter apenas uma mesma conta por moeda em um mesmo banco, por praça. (Circ.

1.533, Reg. Anexo XV-2.D)

3 - A débito dessas contas podem os bancos depositários: (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XV-3)

a) acatar cheques contra elas emitidos, recebidos em cobrança de banqueiros do

exterior, ou de bancos no país autorizados a operar no mercado de câmbio de taxas

livres; (Circ. 1533, Reg. Anexo XV-3.A, Cta.-Circ. 2219-II)

b) acolher solicitações de seus respectivos titulares para: (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XV-3.B, Circ. 2.172)

I - Saque ou emissão de ordens de pagamento em moeda estrangeira sobre o

exterior, observado o disposto no item 6 do título 1, deste capítulo. (Circ. 1.533,

reg. Anexo XV-3.B.I) (*)

II - Efetuar pagamentos de compromissos no país; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XV-

3.B.II)

III - Conversão a moeda nacional. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XV-3.B.III)

4 - Nas hipóteses dos incisos II e III da alínea "b" do item anterior, as pertinentes

operações devem ser sempre precedidas da correspondente compra da moeda

estrangeira por instituição credenciada a operar no mercado de câmbio de taxas

flutuantes. (Circ. 1533, Reg. Anexo XV-4, Cta.-Circ. 2219-II)

II - De Movimentação Restrita

5 - As agências de turismo e os prestadores de serviços turísticos que operam com

turismo emissivo e/ou receptivo, podem manter contas em moedas estrangeiras, de

movimentação restrita, junto a bancos autorizados a operar em câmbio, devendo

observar as condições indicadas no título 11, deste capítulo. (Circ. 1533, Reg.

Anexo XV-7, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II)

6 - As contas com recursos destinados a pagamento de compromissos do turismo

missivo estão sujeitas às seguintes condições: (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Cta.-Circ.

2.264, I.B)

a) devem ser registradas, pelos bancos depositários, na rubrica "depósitos em (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

moedas estrangeiras no país - taxas flutuantes", subtítulo "de movimentação

restrita", desdobramento de uso interno "turismo emissivo"; (Circ. 1.596, Art. 1º-II.

a, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2.264, I.B)

b) somente podem acolher: (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Cta.-Circ. 2.264, I.B)

I - Depósitos de recursos em moedas estrangeiras adquiridas no mercado de câmbio

de taxas flutuantes, bem como em espécie, "traveller's checks" ou outro título

representativo de valor em moeda estrangeira; (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Cta.-Circ.

2.264, I.B)

II - Débitos pela efetivação de remessas para o exterior em pagamento a

prestadores de serviços turísticos ou, alternativamente, para crédito em conta em

moeda estrangeira mantida no país por outro prestador de serviço turístico, na

condição de operador de turismo emissivo; (Circ. 1.596, Art.1º-II.A,Circ.

2.172,Cta.-Circ. 2.264,I.B) (*)

c) é vedado o recebimento, no país, de moeda estrangeira mantida na referida conta

ou a sua conversão para moeda nacional; (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Cta.-Circ.

2.264, I.B)

d) no caso de cancelamentos, totais ou parciais, de serviços turísticos, será

admitida, com prévia autorização do Banco Central do Brasil, a conversão dos

respectivos recursos para moeda nacional. (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Circ. 2.172,

Cta.-Circ. 2.264, I.B) (*)

7 - As contas com recursos destinados ao pagamento de compromissos de turismo

receptivo estão sujeitas às seguintes condições: (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Cta.-Circ.

2.264, I.B)

a) devem ser registradas, pelos bancos depositários, na rubrica "depósitos em

moedas estrangeiras no país - taxas flutuantes", subtítulo "de movimentação

restrita", desdobramento de uso interno "turismo receptivo"; (Circ. 1.596, Art. 1º-

II.A, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2.264, I.B) (*)

b) somente podem acolher: (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Cta.-Circ. 2.264, I.B)

I - Depósitos de recursos em moedas estrangeiras oriundos do exterior (cheques,

ordens de pagamento e outros instrumentos representativos de valor), bem assim

com recursos em moeda estrangeira recebidos diretamente de não residentes em

trânsito no país; (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2.264, I.B) (*)

II - Débitos pela conversão em moeda nacional, no mercado de câmbio de taxas

flutuantes, objetivando efetuar pagamentos a hotéis, locadoras de veículos, e a

outros prestadores de serviços, no país, cujos compromissos devem ser pagos com

indexação em moeda estrangeira. (Circ. 1.596, Art. 1º-II.A, Circ. 2.172, Cta.-Circ.

2.264, I.B) (*)

c) em casos de cancelamentos, totais ou parciais, de serviços turísticos, pode ser

efetuado o retorno ao exterior de recursos mantidos na conta, mediante

apresentação, ao banco autorizado a operar em câmbio, de aviso de crédito ou

documento de efeito equivalente, emitido pelo contratante do serviço no exterior à

época do seu pagamento; (Circ. 1553, Reg. Anexo XI-II-2-9.C, Circ. 2.172, Cta.-

Circ. 2219-II) (*)

d) admite-se a transferência de recursos registrados na conta em moeda estrangeira,

do desdobramento de uso interno correspondente ao turismo receptivo para aquele

correspondente ao turismo emissivo, com vistas à efetivação de remessas ao

exterior em pagamento de remuneração ou comissão de representantes pelo

agenciamento de turismo receptivo (compromisso este devidamente documentado (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

contratualmente) ou, ainda, na eventualidade de o saldo relativo ao turismo

emissivo ser insuficiente para ocorrer a pagamentos compromissados no exterior.

(Circ. 1.553, Reg. Anexo XI-II-2-9.D, Cir. 2.172)

8 - A débito das contas em moedas estrangeiras previstas neste título, os bancos

autorizados a operar em câmbio podem acolher transferências para aplicações em

depósitos a prazo ou de aviso prévio, remunerados na forma que ficar ajustada

entre as partes. (Circ. 1533, Reg. Anexo XV-5, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

9 - Os recursos dos depósitos a prazo e de aviso prévio a que se refere o item anterior

devem, em seu montante, estar aplicados no financiamento de exportações

Brasileiras. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XV-6)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Posição de Câmbio e Limite Operacional - 19 (*)

I - Posição de Câmbio

1 - A posição de câmbio dos bancos e operadores credenciados é apurada: (Circ.

2026, Art. 1º, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.D) (*)

a) diariamente de forma automática, pelo sistema de informações Banco Central -

sisbacen, com base nos registros efetuados no sistema relativos às operações de

câmbio realizadas pela instituição; (Circ. 2026, Art. 1º, Cta.-Circ. 2219-I.D)

b) por moeda estrangeira e pela equivalência em dólares dos estados unidos,

consideradas globalmente todas as moedas e o conjunto de suas dependências no

país. (Circ. 2026, Art. 1º, Art. 1º § 1º, Cta.-Circ. 2219-I.D)

2 - A equivalência em dólares dos estados unidos é apurada com aplicação das

paridades disponíveis no SISBACEN, transação PTAX800, opção 5 - cotações para

contabilidade, do mesmo dia, observando-se: (Circ. 2026, Art. 1º § 2º, Circ. 2.172,

Cta.-Circ. 2219- I.D) (*)

a) para moedas do tipo "a", deve ser utilizada a paridade de venda na forma: valor

na moeda estrangeira/paridade; (Cta.- Circ. 2219-I.D)

b) para moedas do tipo "b" (marcadas com * na tela do sistema), deve ser utilizada

a paridade de compra na forma: valor na moeda estrangeira x paridade. (Cta.-Circ.

2219-I.D)

3 - Em conseqüência do disposto no item anterior, o sisbacen registra, diariamente,

como ajuste de posição, o resultado das variações decorrentes das alterações das

correlações paritárias utilizadas na conversão a dólares dos estados unidos das

posições registradas nas demais moedas. (Cta.-Circ. 2219-I.D)

4 - Constitui boa técnica bancária e de administração financeira o adequado

gerenciamento do risco decorrente da concentração da posição de câmbio em

moedas de difícil arbitragem ou sujeitas a flutuações acentuadas. (Circ. 2026, Art.

1º § 3º, Cta.-Circ. 2219-I.D)

5 - Os bancos e operadores credenciados devem instituir e manter os controles

necessários a que sua posição de câmbio, evidenciada em dólares dos estados

unidos conforme descrito neste título, não ultrapasse os limites a seguir indicados:

(Circ. 2026, Art. 3º, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.D) (*)

a) bancos credenciados: (Circ. 2026, Art. 3º-I, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.D) (*)

I - Posição de câmbio comprada: ilimitada, devendo o valor excedente a US$

2.000.000,00 (dois milhões de dólares dos estados unidos) ser objeto de depósito,

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

em moeda estrangeira, no Banco Central do Brasil, na forma do item 12 deste

título; (Circ. 2026, Art. 3º-I.A, Cta.-Circ. 2219- I.D)

II - Posição de câmbio vendida: em função do valor do patrimônio líquido ajustado

nos balanços levantados em junho e em dezembro de cada ano, convertido a

dólares dos estados unidos pela taxa de câmbio divulgada pelo Banco Central do

Brasil para fins de balanços, relativa a esses meses base, observadas as seguintes

faixas: (Circ. 2026, Art. 3º-I.B, Circ. 2.149, Art. 1º-II, Cta.-Circ. 2219-I.D) (*)

Patrimônio líquido Limite de posição de Câmbio

Ajustado Vendida

(Em us$ milhões) (Em us$ milhões)

Até 10 0,625

Acima de 10 e até 25 1,250

Acima de 25 e até 50 2,500

Acima de 50 e até 100 3,750

Acima de 100 5,000

b) operadores credenciados (sociedades corretoras, sociedades distribuidoras de

títulos e valores mobiliários e sociedades de crédito, financiamento e investimento):

mesmo critério indicado no inciso II da alínea "a" deste item, tanto para a posição

comprada como para a posição vendida, observadas as seguintes faixas: (Cta.-Circ.

2219-I.D) Circ. 2026, Art. 3º- II, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.D) (*)

I) Posição de câmbio comprada: (Circ. 2026, Art. 3º-II.A, Circ. 2.149, Art. 3º, Cta.-

Circ. 2219-I.D) (*)

Patrimônio Líquido Limite de Posição de Câmbio

Ajustado Comprada

(Em US$ milhões) (Em US$ milhões)

Inferior a 1 0,5

1 ou maior 1,0

II) Posição de câmbio vendida: (Circ. 2026, art. 3º-II.B, Circ. 2.149, art. 3º, Cta.-

Circ. 2219-I.D) (*)

Patrimônio líquido Limite de posição de câmbio

Ajustado Vendida

(Em US$ milhões) (Em US$ milhões)

Inferior a 1 Zero

1 ou maior 1,0

c) as alterações dos limites de posição de câmbio vendida estabelecidos em "A-II" e

"B-II" deste item produzirão efeitos a partir da data da comunicação que, para esse

fim fará o Banco Central do Brasil/Departamento de Câmbio. (Circ. 2.149, Art. 2º-

II) (*)

(*)

6 - A ocorrência de excesso sobre os limites de posição de câmbio comprada ou

vendida, atribuídos às instituições referidas na alínea "b" do item anterior, implica:

(Circ. 2026, Art. 8º, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-I.D) (*)

a) na primeira ocorrência, advertência formal para regularização imediata do

excesso; (Circ. 2026, Art. 8º-I, Cta.-Circ. 2219- I.D)

b) na segunda ocorrência, desde que verificada dentro do prazo de 90 (noventa)

dias contados da primeira, descredenciamento por tempo indeterminado para operar

no mercado de câmbio de taxas flutuantes. (Circ. 2026, Art. 8º-II, Cta.-Circ. 2219-I.

D)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

6.1 - A reincidência será relevada desde que se tenha verificado após decorrido o prazo

de 90 (noventa) dias da ocorrência anterior, caso em que será objeto de nova

advertência, podendo ser aplicado o descredenciamento se configurada contumácia.

(Circ. 2026, Art. 8º, Parágrafo único, Cta.-Circ. 2219-I.D)

7 - O limite de posição de câmbio vendida pode ser revisto a qualquer tempo, nesse

caso mediante comunicação a instituição, em função de avaliações de indicadores

econômico-financeiros, de desempenho e da situação líquida ajustada das

instituições referidas nas alíneas "a" e "b" do item 5, realizadas pelo departamento

de fiscalização (defis) do Banco Central do Brasil. (Circ. 2026, Art. 4º, Circ. 2.172,

Cta.-Circ. 2219-I.D) (*)

8 - A ocorrência de excesso sobre o limite de posição de câmbio vendida, atribuído às

instituições referidas na alínea "a" do item 5, implica no recolhimento ao Banco

Central do Brasil de quantia equivalente ao custo de assistência financeira,

calculada com base na menor taxa para empréstimos de liquidez cobrada pelo

Banco Central do Brasil na data, e incidente sobre o equivalente em moeda

nacional do excesso, apurado com base na taxa de câmbio de venda para o dólar

dos estados unidos disponível no SISBACEN, transação PMTF800, opção 1,

relativa ao dia útil anterior ao do pagamento, ou ao dia da irregularidade, a que for

maior. (Circ. 2026, Art. 7º, Art. 7º §1º, Cta.-Circ. 2219-I.D)

8.1 - O recolhimento ao Banco Central do Brasil do valor apurado na forma deste item

faz-se por débito à conta "reservas bancárias"; (Circ. 2026, Art. 7º §2º, Cta.-Circ.

2219-I.D)

8.2 - O disposto neste item não se aplica aos excessos de valor inferior a US$

10.000,00 (dez mil dólares dos estados unidos). (Circ. 2026, Art. 7º §3º, Cta.-Circ.

2219-I.D)

9 9 - O depósito no Banco Central do Brasil do valor da posição de câmbio comprada

excedente a US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares dos estados unidos) deve

ser constituído em dólares dos estados unidos, sob a modalidade de aviso prévio ou

de prazo fixo, observado que: (Cta.-Circ. 2219-I.D)

a) para a modalidade de aviso prévio: (Cta.-Circ. 2219-I.D)

I - A taxa de remuneração será a libor overnight menos 3/8 de 1% (três oitavos de

um por cento), com capitalização diária dos juros; (Cta.-Circ. 2219-I.D)

II - A comunicação do crédito para efeito do depósito deve ocorrer até às 11:00

(onze) horas do primeiro dia útil seguinte ao do movimento a que se referir o

excesso, para efetiva constituição nesse mesmo dia, mediante telex endereçado para

as máquinas 61-2067BCBR BR ou 61-2306 BCBR BR, no seguinte teor: (Cta.-

Circ. 2219-I.D)

“Ao

DEPIN/DIVOP - Brasília (DF)

Ref.: Flutuante - Circular nº 2.026, de 29.08.91

Constituição de Depósito

Comunicamos o crédito à conta desse Banco Central do Brasil, junto ao

Bankamerica International, New York, conta 21321330, para constituição de

depósito com as características seguintes:

Depositante:

Valor: US$

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

Data do Depósito:

Modalidade:

Assinatura(s):"

III - O levantamento do depósito será processado também através de telex endereçado

para as máquinas indicadas no inciso anterior, tornando-se disponível o correspondente

valor em dólares dos estados unidos no mesmo dia, desde que a solicitação de retirada seja

apresentada até às 11:00 (onze) horas. O teor do telex é:(Cta.-Circ. 2219- I.D)

"Ao

DEPIN/DIVOP - Brasília (DF)

Ref.: Flutuante - Circular nº 2.026, de 29.08.91

Levantamento de Depósito

Nos moldes da Circular em referência, solicitamos creditar à conta deste

banco, referente a levantamento de depósito com as características a seguir:

Banco Correspondente Nome do Banco - Praça

Código Swift ou Chips ID

Banco Beneficiário Nome do Banco – Praça

Código Swift ou Chips ID

Número da Conta:

Valor: US$

Data do Crédito:

Modalidade do Depósito: Aviso Prévio

Assinatura(s):"

b) para a modalidade de prazo fixo: (Cta.-Circ. 2219-I.D)

I - A taxa de remuneração será a libor cotada para o período do depósito; (Cta.-

Circ. 2219-I.D)

II - São aceitos pelos prazos de 1 (uma) semana, 2 (duas) semanas, ou de 1 (um)

mês, 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro), 5 (cinco) ou 6 (seis) meses; (Cta.-Circ. 2219-I.D)

III - A comunicação para efeito do depósito deve ocorrer até às 16:00 (dezesseis)

horas do primeiro dia útil seguinte ao do movimento a que se referir o excesso, para

efetiva constituição no dia útil seguinte, mediante telex enderecado conforme

11.a.II, de mesmo teor, com a adequada indicação da modalidade; (Cta.-Circ. 2219-

I.D)

IV - Na data ajustada para o vencimento, o valor do principal e dos juros

correspondentes é creditado em conta do depositante, junto a banqueiro no exterior

por ele previamente indicado. (Cta.-Circ. 2219-I.D)

10 - Os depósitos constituídos sob a modalidade de aviso prévio podem ser

transformados para a modalidade de prazo fixo, mediante ajuste com o

Departamento de Operações das Reservas Internacionais - DEPIN, do Banco

Central do Brasil em Brasília (DF), através dos telefones: (061) 226.5289, 223-

0223, 214.1845, 214.1846, ou 214.1847, e confirmação por telex no mesmo dia.

(Cta.-Circ. 2219-I.D)

11 - Independentemente da modalidade do depósito, não são admitidas

movimentações ou manutenção de saldos inferiores a US$ 100.000,00 (cem mil

dólares dos estados unidos), cabendo notar que na hipótese de, em decorrência do

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

cumprimento desta condição, resultar posição comprada superior ao limite

regulamentar, novo ajustamento de posição deverá ser processado nos termos deste

título. (Cta.-Circ. 2219-I.D)

12 - A falta de constituição do depósito ou a sua constituição por valor inferior ao

devido nos prazos e condições estipulados neste título, bem como o levantamento

de depósitos por valores que se mostrem indevidos em função da posição de

câmbio apurada pelo sisbacen, determina o pagamento de juros calculados com

base na "prime rate" acrescida de 2% (dois por cento) sobre o valor do

correspondente excesso, pelo período em dias corridos em que a pendência

remanesça. (Cta.-Circ. 2219-I.D)

13 - A movimentação dos depósitos de que se trata é conduzida pelo Departamento de

Operações das Reservas Internacionais (DEPIN), do Banco Central do Brasil em

Brasília (DF). (Cta.-Circ. 2219-I. D)

14 - Por meio da dependência designada pela instituição credenciada para receber as

informações gerenciais do sisbacen, conforme o item 5 do título 20 deste capítulo,

as instituições credenciadas, interligadas ou não ao SISBACEN, devem confrontar,

a cada dia, o saldo da posição contábil da instituição com a sua posição de câmbio

indicada no SISBACEN. (Cta.-Circ. 2219-I.D)

14.1 - Verificando-se discrepância nos dados confrontados, tal fato deve ser objeto de

imediata comunicação ao Banco Central do Brasil - Departamento de Câmbio, por

meio de mensagem de correio eletrônico ou de telex. (Cta.-Circ. 2219-I.D)

14.2 - A falta de comunicação ao Banco Central do Brasil representa conformidade da

instituição à posição registrada no sisbacen, sujeitando-se a mesma às penalidades

previstas na legislação, no caso de apuração de irregularidade. (Cta.-Circ. 2219-

I.D)

II - Limites Operacionais

15 - As agências de turismo credenciadas a operar no mercado de câmbio de taxas

flutuantes não tem posição de câmbio, mas devem observar o limite operacional

diário (disponibilidades) de US$ 200.000,00 (duzentos mil dólares dos estados

unidos), vendendo a banco credenciado os eventuais excessos. (Circ. 2.172) (*)

15.1 - Referido limite operacional representa o total de disponibilidades em moedas

estrangeiras mantido pela agência de turismo em caixa e na conta mantida junto a

banco autorizado a operar em câmbio, de livre movimentação, de que trata a seção

I, do título 18, deste capítulo. (Circ. 2.172) (*)

15.2 - É permitido às agências de turismo credenciadas a aquisição de moeda

estrangeira, em bancos credenciados, para eventuais suprimentos de recursos. (Circ.

2.172) (*)

16 - Os meios de hospedagem de turismo podem manter em caixa disponibilidades em

moedas estrangeiras de até US$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos estados

unidos) a fim de atender suas necessidades operacionais, observado o disposto nos

itens 6-D e 6.1, do Título 1, deste capítulo. (Circ. 2.172) (*)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Registro de Operações no SISBACEN - 20

1 - As instituições credenciadas devem registrar, a cada dia útil, no SISBACEN, até

às 20:00 (vinte) horas, as informações referentes às suas operações realizadas no (*)

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

dia ou, caso não as tenham realizado, a indicação expressa de tal inocorrência, pela

mesma via, entendido que os movimentos de sábados, domingos, feriados e dias

não úteis serão incorporados ao do primeiro dia útil subseqüente. (Res. 1552-I.E,

Circ. 1553, Reg. Anexo XVI-1, Circ. 2.172, Art. 5º-IV, Cta.-Circ. 2219-II)

2 - Para os efeitos do item anterior, o Banco Central do Brasil atribui número-código,

por praça, para cada instituição credenciada. Tal número-código é referência

obrigatória para os registros e consultas no sisbacen e único para todas as

dependências e postos da instituição credenciada em uma mesma praça. (Circ.

1.553, Reg. Anexo XVI-2)

3 - O acesso ao SISBACEN é feito exclusivamente por meio de terminais de video,

devendo a instituição credenciada informar o número-código que lhe foi atribuído

quando do credenciamento junto ao Banco Central do Brasil. Referido número-

código é constituído de 9 (nove) algarismos, assim distribuídos: (Circ. 1.553, Reg.

Anexo XVI-3)

- os 5 (cinco) primeiros algarismos identificam a instituição credenciada; e

- os 4 (quatro) algarismos seguintes identificam a dependência.

4 - Os bancos credenciados promovem diretamente no sisbacen o registro de suas

operações, devendo, para o efeito, estar devidamente interligados ao sistema. O

Banco Central do Brasil (Departamento de Informática - DEINF) pode examinar

pedidos de interligação ao SISBACEN envolvendo instituições de outras

categorias. (Circ. 1553, Reg. Anexo XVI-4, Circ. 1596, Art. 1º, Circ. 2.172, Cta.-

Circ. 2219-II) (*)

5 - No pedido de credenciamento ao Banco Central do Brasil, a intituição interessada

deve indicar a dependência que receberá as informações gerenciais do SISBACEN,

relativas às suas operações e das demais dependências. (Circ. 1.553, Reg. Anexo

XVI-5)

6 - As demais instituições credenciadas que não estiverem interligadas ao sisbacen

promovem os registros respectivos através de sua instituição centralizadora, a qual

devem transmitir diariamente as informações necessárias, inclusive, se for o caso, a

indicação de não ter realizado operações no dia. Só é permitida a eleição de uma

instituição centralizadora para cada cidade em que opere a instituição credenciada,

ainda que nela existam várias ependências/postos de câmbio autorizados para a

instituição. (Circ. 1553, Reg. Anexo XVI-6, Circ. 2.172, Cta.-Circ. 2219-II) (*)

7 - A instituição centralizadora a que se refere o item anterior é livremente escolhida

pela instituição credenciada, exigindo-se que, além de estar interligada ao sisbacen,

esteja credenciada a operar no mercado de câmbio de taxas flutuantes. A eventual

alteração de instituição centralizadora deve ser objeto de prévia comunicação ao

Banco Central do Brasil (Departamento de Câmbio - DECAM), com antecedência

mínima de 30 (trinta) dias à data da efetivação da mudança, observando-se os

seguintes procedimentos: (Circ. 1.553, Reg. Anexo XVI-7)

a) a correspondência ao Banco Central do Brasil, na forma do anexo nº 10 deste

capítulo, deve conter a expressa concordância da nova instituição centralizadora e a

ciência da instituição a ser substituída; (Circ. 1553, Reg. Anexo XVI-7.A, Cta.-

Circ. 2219-II)

b) a data de início do registro das operações deve ser fixada para o primeiro dia útil

da semana; (Circ. 1.553, Reg. Anexo XVI-7.B)

c) não havendo comunicação em contrário do Banco Central do Brasil, a partir da

data fixada a nova instituição centralizadora assumirá a responsabilidade pela

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

transmissão dos dados ao SISBACEN, sendo-lhe facultado o acesso a todos os

dados da instituição centralizada, inclusive às antigas operações e respectivos

consolidados. (Circ. 1.553, Reg. Anexo XVI-7.C)

8 - As mensagens do Banco Central do Brasil às instituições credenciadas a operar no

mercado de câmbio de taxas flutuantes são transmitidas por meio do SISBACEN.

Quando a instituição não estiver interligada ao referido sistema, as mensagens a ela

destinadas são enviadas à instituição por ela indicada como credenciada para

registrar no sistema suas operações. (Circ. 1.553, Reg. Anexo XVI-8)

9 - A instituição credenciada não interligada ao sisbacen e sua instituição

centralizadora são responsáveis pelas informações que fizerem constar do

SISBACEN, cabendo à instituição centralizadora a responsabilidade pelo fiel

registro da informação que lhe for transmitida. (Circ. 1.553, Reg. Anexo XVI-9)

10 - O registro no SISBACEN deve ser feito por intermédio das transações: (Circ.

1.553, Reg. Anexo XVI-10, Circ. 2.172, Art. 5º-III) (*)

a) para bancos e operadores credenciados: (Circ. 2.172, Art. 5º- III) (*)

- PCAM200, para acerto e anulação de registros e para confirmação de eventos

realizados por terceiros;

- PCAM300, para registro de operações próprias;

- PCAM380, para registro de operações do interbancário eletrônico (restrita a

bancos);

- PCAM500, para registro de operações próprias que dependem de confirmação do

evento;

- PCAM700, para registro de eventos realizados por terceiros.

b) agências de turismo e meios de hospedagem de turismo: (Circ. 2.172, Art. 5º-III) (*)

- PMTF300, para registro do movimento próprio;

- PMTF320, para registro do movimento por terceiros.

11 - O registro no sisbacen é promovido separadamente por compras e vendas,

compreendendo as seguintes informações, de acordo com a operação: (Circ. 1.553,

Reg. Anexo XVI-11)

a) registro globalizado: operações de compra de moeda estrangeira efetuadas por

pessoas físicas sem identificação, conforme previsto no título 4, item 3, deste

capítulo: (Circ. 1.936, Art. 1º)

- quantidade de operações (para cada moeda e respectiva natureza da operação);

- código da moeda estrangeira (título 22);

- valor em moeda estrangeira (somatório);

- contravalor em moeda nacional (somatório);

- taxa cambial média (obtida pela divisão do somatório do contravalor em moeda

nacional pelo somatório do valor em moeda estrangeira);

- código da natureza da operação - só os cinco primeiros dígitos (título 22);

b) registro globalizado com individualização por CGC/CPF: operações de venda de

moeda estrangeira efetuadas a pessoas físicas ou jurídicas para atender a gastos em

viagens ao exterior: (Circ. 1.936, Art. 1º)

- todas as informações discriminadas na alínea precedente; e

- preenchimento obrigatório da tela complementar, consecutiva a do registro do

respectivo boleto, discriminando por CGC/CPF os valores das vendas realizadas;

c) registro individualizado: demais operações: (Circ. 1.553, Reg. Anexo XVI-11.B)

- CGC/CPF do comprador/vendedor da moeda. Nas operações entre instituições,

indicar o código da instituição credenciada ou, se instituição no exterior, o nome

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

desta;

- código do país do vendedor/comprador (somente quando se tratar de operação

com instituição no exterior);

- código da moeda estrangeira (título 22);

- valor em moeda estrangeira;

- taxa cambial utilizada;

- contravalor em moeda nacional;

- código da natureza da operação - conjunto de doze dígitos (título 22);

- código da forma de entrega - dois dígitos (título 22).

Observação:

Em situações particulares, identificáveis pela natureza da operação, o

sisbacen poderá exigir o registro de informações adicionais. (Circ. 1.553, Reg.

Anexo XVI-11.B.Obs.)

Consolidação das Normas Cambiais

Capítulo: Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes - 2

Título: Códigos de Identificação das Operações - 22

I - Disposições Gerais

1 - As operações cursadas ao amparo deste capítulo são identificadas, para fins

estatísticos e de registro, pelos seguintes elementos: (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XVIII-I-1)

a) natureza da operação; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-I-1.A)

b) forma de entrega da moeda estrangeira; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-I-1.B)

c) país do parceiro da operação; (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII- I-1.C)

d) moeda da transação. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-I-1.D)

2 - Referidos elementos devem constar dos boletos ou dos formulários de contratos

de câmbio correspondentes às operações de que se trata, e objeto de registro no

sisbacen, na forma prevista no título 20 deste capítulo. (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XVIII-I-2, Circ. 2.172, Art. 5º-II) (*)

3 - Para atribuição de códigos a esses elementos devem ser obedecidas as disposições

deste título. (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII- I-3)

4 - O Banco Central deve ser consultado na hipótese de a natureza do fato que origina

a operação não se enquadrar em qualquer dos conceitos e códigos especificados no

presente título. O preenchimento dos campos referentes à natureza da operação

deve ser objeto de atenção especial, tendo em vista que tais elementos são

destinados, inclusive, à apuração da estatística nacional das operações de câmbio.

(Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-I-4)

II - Natureza da Operação

5 - A "natureza da operação" é integrada por 5 elementos e deve ser expressa, nos

boletos/contratos, por meio dos números-código correspondentes. Cumpre notar, a

propósito, que o número-código completo da natureza da operação de câmbio será,

sempre, constituído por doze algarismos, representando: (Circ. 1.533, Reg. Anexo

XVIII-II-5, Circ. 2.172, Art. 5.-II) (*)

- os cinco algarismos iniciais (a partir da esquerda), a natureza do fato que origina a

operação - seção II;

- os dois algarismos seguintes, comprador ou vendedor - seção II;

- o oitavo algarismo, - 0;

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

- o nono e décimo algarismos, a natureza do pagador/recebedor - seção II; e

- os últimos dois algarismos, - 00.

6 - Natureza do fato: (Cta.-Circ. 1.993, Art. 1º, parágrafo único, Circ. 2.172, Cta.-

Circ. 2.193-I.A) (*)

Descrição Tít Código

Exportação 17

De jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de

ouro e de pedras preciosas

13004

Transportes - passagens de empresas de bandeira

Brasileira

13

- marítimas 23441

de empresas de bandeira estrangeira

- marítimas 23472

Viagens internacionais 5

- fins educacionais, científicos

ou culturais 33101

- negócios, serviço ou treinamento 33149

- tratamento de saúde 33163

- turismo

- no país 33400

- no exterior 33455

- vendas com anterioridade superior a 30 dias 33479

- Cartões de crédito 14 33462

Rendas de capitais

- Juros Bancários 3,13 38663

Serviços diversos

- Aquisição de "software 13 48110

- Aquisição de "software" cópia única 13 48127

- Garantia Bancária 13 48000

- Cursos e congressos 13 48323

- Instal. e manut. de escritório no exterior 13 48354

- Outros compromissos 12 48385

- Bancários 13 48402

- Fiança de crédito à exportação 13 48419

- Direitos pela cessão de atletas profissionais 13 48457

- Encomendas internacionais 13 48804

- Serviço de informação de imprensa 13 48907

- Serviços técnicos profissionais 13 48945

- Vencimentos e ordenados 13 48952

- Serviços turísticos 11 48990

Transferências Unilaterais

- Contribuições a entidades de classe 12 53435

- Doações 12 53507

- Heranças e Legados 12 53552

- Impostos e taxas 12 53576

- Indenizações 12 53600

- Aposentadorias e pensões, inclusive

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

Judiciais e contribuições a entidades

De previdência 12 53617

- Prêmios auferidos em competições

Esportivas e culturais 12 53631

- Vales postais internacionais 15 53741

- Manutenção de residentes 12 53758

- Patrimônio 12 53909

Capitais estrangeiros a curto prazo 13

- Disponibilidades no país 63009

Capitais Brasileiros a longo prazo 13

- Investimentos diretos no exterior

- Em imóveis 68107

- Em subsidiárias ou filiais 68200

- Em participações no exterior 68303

capitais estrangeiros a longo prazo

- Compromissos externos registrados no Banco

Central - parcelas com atraso superior a

180 dias (cr's revalidados) 13 73109

Operações entre instituições 3

- arbitragens

- no país 83003

- no exterior 83034

- Operações interdepartamentais 88008

- Operações entre instituições no país 93000

- Operações com instituições no exterior 93031

Operações com o Banco Central do Brasil 3

- Arbitragem de posição de ouro com posição

De câmbio 98108

- Repasse específico 98201

7 - Comprador ou Vendedor: (Circ. 1.563, Art. 1º)

Nome Código

Agências de turismo 03

Meios de hospedagem de turismo 05

Banco Central 11

Banco do Brasil S.A. 16

Instituições organizadas sob a forma múltipla 20

Bancos Comerciais 23

Bancos de investimento 25

Sociedades Corretoras 38

Sociedades de crédito, financiamento e investimento 39

Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários 43

Entidades privadas Brasileiras - outras 50

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) 60

Instituições no exterior 87

Subsidiárias ou filiais de empresas

- Estrangeiras 85

- Outros 88

Pessoas físicas, residentes no Brasil 95

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

Pessoas físicas, não residentes no Brasil 99

8 - Pagador/Recebedor no exterior: (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII- II-8)

Nome Código

Banqueiros 82

Governos Estrangeiros 92

Outras Entidades Oficiais Estrangeiras 94

Entidades Particulares no Exterior 95

Pessoas Físicas Residentes no Brasil 96

Pessoas Físicas Residentes no Exterior 97

Não Especificados 99

III - Forma de Entrega (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-III)

Denominação Código

Cheque 30

Crédito em conta 40

Débito em conta 45

Em espécie 50

Teletransmissão 65

"Traveller's Checks 80

IV - País (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-IV, Circ. 2.172) (*)

Código Nome

0132 Afeganistão

7560 África do Sul

0175 Albânia

0205 Alboran - Perejil, Ilhas

0230 Alemanha Ocidental

0256 Alemanha Oriental

0310 Alto Volta

0370 Andorra

0400 Angola

0418 Anguilla

0434 Antigua e Barbuda

0477 Antilhas Holandesas

0531 Arábia Saudita

0590 Argélia

0639 Argentina

0640 Armênia (República da)

0698 Austrália

0728 Áustria

0730 Azerbaijão (república do)

0779 Bahamas, Ilhas

0809 Bahrein, Ilhas

0817 Bangladesh

0833 Barbados

0835 Belarus (República da)

0876 Bélgica

0884 Belize

2291 Benin

0906 Bermudas

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

0930 Birmânia

0973 Bolívia

1015 Botswana

1058 Brasil

1082 Brunei

1112 Bulgária

1155 Burundi

1198 Butão

1279 Cabo Verde, República de

1457 Camarões

1414 Camboja

1490 Canadá

1520 Canal, Ilhas

1530 Casaquistão (República do)

1546 Catar

L376 Cayman, Ilhas

1589 Chile

1600 China (República Popular)

1435 Chipre

7412 Cingapura

1651 Cocos (Keeling), Ilhas

1694 Colômbia

1732 Comoras, Ilhas

1775 Congo

1830 Cook, Ilhas

1872 Coréia do Norte

1902 Coréia do Sul

1937 Costa do Marfim

1961 Costa Rita

1988 Coveite

1990 Croácia (República da

1996 Cuba

2321 Dinamarca

7838 Dijibuti

2356 Dominica, Ilha

2402 Egito

6874 El Salvador

2399 Equador

2453 Espanha

2460 Eslovênia (República da)

2496 Estados Unidos

2510 Estônia (República da)

2534 Etiópia

2550 Falkland (Ilhas Malvinas

2593 Feroe, Ilhas

2674 Filipinas

2712 Finlândia

1619 Formosa

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

2755 França

2810 Gabã

2852 Gâmbia

2895 Gana

2910 Geórgia (República da)

2933 Gibraltar

2976 Granada

3018 Grécia

3050 Groenlândia

3093 Guadalupe e Dependências

3131 Guam

2174 Guatemala

3379 Guiana

3255 Guiana Francesa

3298 Guiné

3344 Guiné Bissau

3310 Guiné Equatorial

3417 Haiti

3450 Honduras

3514 Hong Kong

3357 Hungria

3573 Iêmen do Norte

3581 Iêmen do Sul

3611 Índia

3654 Indonésia

3727 Irã

3697 Iraque

3751 Irlanda

3794 Islândia

3832 Israel

3867 Itália

3883 Iugoslávia

3913 Jamaica

3999 Japão

4030 Jordânia

4111 Kiribati

4200 Laos

4235 Lebuan, Ilha

4260 Lesotho

4270 Letônia (República da)

4316 Líbano

4340 Libéria

4383 Líbia

4405 Liechtenstein

4420 Lituânia (República da)

4456 Luxemburgo

4472 Macau

4502 Madagascar

Page 56: CIRCULAR Nº 002172 Exportação de jóias, gemas, pedras preciosas e de artefatos de ouro e pedras preciosas

Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

4553 Malásia

4588 Malavi

4618 Maldivas

4642 Mali

4677 Malta

4740 Marrocos

4774 Martinica

4855 Maurício

4880 Mauritânia

4936 México

5053 Moçambique

4940 Moldávia (República da)

4952 Mônaco

4979 Mongólia

5010 Monserrat, Ilha

5088 Nauru

5118 Navidad (Christmas), Ilha

5177 Nepal

5215 Nicarágua

5258 Niger

5282 Nigéria

5312 Niue Ilha

5355 Norfolk, Ilha

5380 Noruega

5428 Nova Caledônia

5487 Nova Zelândia

5568 Omã

5630 Pacífico, Ilhas do (Administração dos EUA)

5665 Pacífico, Ilhas do (Possessão dos EUA)

5690 Pacífico, Ilhas do (Território em Fidelcomisso dos EUA)

5738 Países baixos

5800 Panamá

5835 Papua Nova-Guiné

5762 Paquistão

5860 Paraguai

5894 Peru

5932 Piticairn, Ilha de

5991 Polinésia Francesa

6033 Polônia

6076 Portugal

6114 Porto Rico

6238 Quênia

6250 Quirguizia (República da

6289 Reino Unido

6408 República Centro-Africana

6475 República Dominicana

6602 Reunião, Ilha

6700 Romênia

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

6750 Ruanda

6760 Rússia (Federação da)

6858 Saara Ocidental

6777 Salomão, Ilhas

5665 Samoa Americana

6904 Samoa Ocidental

6971 San Marino

7102 Santa helena

7153 Santa Lúcia

6955 São Cristovão e Neves, Ilhas

7005 São Pedro e Miquellon

7200 São Tomé e Príncipe, Ilhas

7056 São Vicente e Granadinas

7285 Senegal

7358 Serra Leoa

7315 Seychelles

7447 Síria

7480 Somália

7501 Sri Lanka

7544 Suazilândia

7595 Sudão

7641 Suécia

7676 Suíça

7706 Suriname

7720 Tadjiquistão (República do)

7765 Tailândia

7803 Tanzânia

7889 Tchad

7820 Território Britânico no Oceano Indico

7854 Território da Alta Comissão do Pacífico Ocidental

7900 Tchecoslováquia

7951 Timor

8001 Togo

8109 Tonga

8052 Toquelau, Ilhas

8150 Trinidad e Tobago

8206 Tunísia

8230 Turcas e Caicos, Ilhas

8240 Turcomenistão (República do)

8273 Turquia

8281 Tuvalu

8310 Ucrânia

8338 Uganda

2445 União dos Emirados Árabes

8451 Uruguai

8470 Uzbequistão (República do)

5517 Vanuatu

8486 Vaticano

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

8508 Venezuela

8583 Vietnã

8630 Virgens, Ilhas Britânicas

8664 Virgens, Ilhas Estados Unidos

8702 Viti-Vidji, Ilhas

8753 Wallis e Futuna, Ilhas

8885 Zaire

8907 Zâmbia

6653 Zimbábue

8958 Zona do Canal do Panamá

9997 Não Declarados

IV - País (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-IV, Circ. 2.172) (*)

V - Moedas (Circ. 1.533, Reg. Anexo XVIII-V, Circ. 2.172) (*)

Tabela de Códigos

Ordem Alfabética/Numérica

ódigo Denominação Símbolo

005 Afegane AF

010 Austral A=

015 Baht Tailandês B

020 Balboa Panamenho B/

025 Bolivar Venezuelano BS

035 Cedi de Gana C/

040 Colom Costarriquenho C/

045 Colom Salvadorenho C/

050 Córdoba Nicaraguano C$

055 Coroa Dinamarquesa DKR

060 Coroa Islandesa KR.

065 Coroa Norueguesa NKR

070 Coroa Sueca SKR

075 Coroa Tcheca KCS

078 Cruzado Novo NCZ$

083 Cruzeiro CR$

085 Cuanza KW

090 Dalasi de Gâmbia D

095 Dinar Argelino DA

100 Dinar Coveiteano KD

105 Dinar de Bahrein BD

110 Dinar Iemenita YD

115 Dinar Iraquiano ID

120 Dinar Iugoslavo DIN

125 Dinar Jordaniano JD

130 Dinar Líbio LD

135 Dinar Tunisiano DT

138 Direito Especial de Saque SDR

139 Dirham de Marrocos DH

145 Dirham dos emirados Árabes DH

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

150 Dólar Australiano $A

155 Dólar Bahamas B$

160 Dólar Bermudense BD$

165 Dólar Canadense CAN$

170 Dólar da Guiana G$

175 Dólar de Barbados BDS$

180 Dólar de Belize BZ$

185 Dólar de Brunei BR$

190 Dólar de Cayman CI$

195 Dólar de Cingapura S$

200 Dólar de Fidji F$

205 Dólar de Hong Kong 205 HK$

210 Dólar de Trinidad e Tobago TT$

215 Dólar do Caribe Oriental EC$

217 Dólar do Zimbabue ZB

220 Dólar dos Estados Unidos US$

225 Dólar Etíope ETH$

230 Dólar Jamaicano J$

235 Dólar Liberiano L$

245 Dólar Neozelandês $NZ

260 Dongue DN

270 Dracma Grego DR

290 Escudo da Guiné-Bissau ESC G

295 Escudo de Cabo Verde ESC C

300 Escudo de Moçambique ESC M

315 Escudo Português ESC

325 Florim das Antilhas Holandesas ANT.F

330 Florim do Suriname SF

335 Florim Holandês F

345 Forint FT

360 Franco Belga FB

361 Franco Belga Financeiro FBF

365 Franco Burundi FBU

370 Franco da Comunidade Financeira Africana CFAF

380 Franco das Colônias Francesas do Pacífico FCFP

385 Franco das Hébridas FNH

390 Franco de Djibouti FD

395 Franco Francês F

400 Franco Luxemburguês LUXF

405 Franco Malgaxe FMG

410 Franco Máli MF

420 Franco Ruandês RF

425 Franco Suíço SW FR

440 Gourd Haitiano G

450 Guarani G/

470 Ien Japonês Y

480 Inti I/

490 Lek LEK

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Circular n° 2172, de 6 de maio de 1992

495 Lempira Hondurenha L

500 Leone LÊ

505 Leu LEI

510 Lev LV

520 Libra Cipriota £C

530 Libra de Gibraltar GIB£

535 Libra Egípcia £E

540 Libra Esterlina £

545 Libra Falkland FL£

550 Libra Irlandesa £IR

560 Libra Libanesa LL

565 Libra Maltesa £M

575 Libra Síria £S

580 Libra Sudanesa LS

585 Lilangeni LE

590 Lira do Vaticano LV

595 Lira Italiana LIT

600 Lira Turca LT

605 Marco M

610 Marco Alemão DM

615 Marco Filandês FMK

630 Naira =N=

640 Novo dólar de formosa NT$

650 Novo Peso Uruguaio N$

660 Novo sol S/

670 Ouguiya UM

680 Paanga T$

685 Pataca PAT

695 Peseta da Guiné Equatorial EG PTAS

700 Peseta Espanhola PTS

706 Peso Argentino $

710 Peso Boliviano $B

715 Peso Chileno C$

720 Peso Colombiano COL$

725 Peso Cubano $

730 Peso Dominicano RD$

735 Peso Filipino P

740 Peso Mexicano MEX$

750 Piastra Vietnamita VN$

755 Pula P

760 Quacha de Malawi MK

765 Quacha de Zâmbia K

770 Quetzal Guatemalteco Q

775 Quiate Birmanês K

778 Quina K

780 Quipe de Laos K

785 Rande da África do Sul R

795 Renminbi RMB

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800 Rial de Catar QR

805 Rial de Omã RO

810 Rial Iemenita YRLS

815 Rial Iraniano RIS

820 Rial Saudita S RTS

825 Riel R.

828 Ringgit M$

830 Rublo RBL

835 Rúpia de butão RPB

840 Rúpia de Maurício MRS

845 Rúpia de Nepal NRS

850 Rúpia de Seichelles SR

855 Rúpia de SRI Lanka SL RS

860 Rúpia Indiana RS

865 Rúpia Indonésia RP

870 Rúpia Maldivense MR

875 Rúpia Paquistanesa PRS

880 Shekel IS

895 Sucre Equatoriano S/

900 Syli SY

905 Taca TK

910 Tala da samoa ocidental WS$

915 Tughrik TUG

918 Unidade Monetária Européia ECU

925 Won Norte Coreano WON

930 Won Sul Coreano -W-

940 Xelim Austríaco S

945 Xelim da Tanzânia TSH

950 Xelim do Quênia KSH

955 Xelim de Uganda USH

960 Xelim Somali so SH

970 Zaire Z

975 Zloty ZL

Obs: Na tabela de códigos de moedas, coluna símbolo, onde se lê: "Y",

Leia-se o símbolo do IEN Japonês.