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J Ex-operadora de caixa, hoje Natália de Jesus, formada em Administração Pública, é diretora de departamento na prefeitura de Nova Lima e faz a 2ª graduação ANDRÉ FOSSATI ANDRÉ FOSSATI Classe C cresce e muda o país U 40 milhões de brasileiros entraram na classe C e mais de 10 milhões migraram para as classes A e B, fazendo a economia girar. Páginas 6 e 7 ANO 1 / NÚMERO 13 / 2 A 8 DE JULHO DE 2011 AJUDE O PLANETA. RECICLE . Com reforço no caráter esportivo, chega a linha 2012 dos Peugeot 207 Pág. 20 Para os cientistas, uso de 5 bilhões de celulares é a maior experiência bio- lógica já feita pela huma- nidade e abre a discussão sobre os riscos da tecnolo- gia. Para Adilza Dode, da UFMG, precaução deve ser adotada. Página 3 Ondas de celulares preocupam cientistas Página 17 Página 12 ‘Transformers’ vão ao lado oculto da lua Riso garantido com Rafinha e Fábio Porchat Originário da Bretanha, crepe ganha as mesas com recheios variados Pág. 19 Direto da França U U Coluna do PCO PÁGINA 2 PÁGINA 4 Coluna do Lindenberg Slackline Adrenalina na corda bamba As fitas de poliéster, pre- sas a dois pontos fixos, são a nova sensação nas praças. O exercício traz vantagens para o corpo e ajuda na concentra- ção . Página10

Classe C cresce e muda o país

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Page 1: Classe C cresce e muda o país

J Ex-operadora de caixa, hoje Natália de Jesus, formada em Administração Pública, é diretora de departamento na prefeitura de Nova Lima e faz a 2ª graduação

ANDRÉ FOSSATI

ANDRÉ FOSSATI

Classe C cresce e muda o país

U 40 milhões de brasileiros entraram na classe C e mais de 10 milhões migraram para as classes A e B, fazendo a economia girar. Páginas 6 e 7

ANO 1 / NÚMERO 13 / 2 A 8 DE JULHO DE 2011

AJU

DE

O P

LAN

ETA

. RE

CIC

LE .

Com reforço no caráter esportivo,

chega a linha 2012 dos Peugeot 207

Pág. 20

Para os cientistas, uso de 5 bilhões de celulares é a maior experiência bio-lógica já feita pela huma-nidade e abre a discussão sobre os riscos da tecnolo-gia. Para Adilza Dode, da UFMG, precaução deve ser adotada. Página 3

Ondas de celulares preocupam cientistas

Página 17

Página 12

‘Transformers’ vão ao lado oculto da lua

Riso garantido com Rafinha e Fábio Porchat

Originário da Bretanha, crepe ganha as mesas com recheios variados Pág. 19

Direto da França

U U Coluna do PCO PÁGINA 2 PÁGINA 4Coluna do Lindenberg

SlacklineAdrenalina na corda bambaAs fi tas de poliéster, pre-sas a dois pontos fixos, são a nova sensação nas praças. O exercício traz vantagens para o corpo e ajuda na concentra-ção . Página10

Com mais itens de série e reforço no caráter esportivo, chega às concessionárias a linha 2012 dos Peugeot 207

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Page 2: Classe C cresce e muda o país

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOMineiro disputa a OIC

Elogios a Dinis Pinheiro

O governo brasileiro – à frente, o Ministério das Relações Exteriores do ministro Antônio Patriota –, depois de conquistar a diretoria da FAO para José Graziano, concentra esforços para eleger o mineiro, de Pedra Azul, Robério Silva, para a diretoria-executiva da Organiza-

ção Internacional do Café (OIC). Robério já foi secretário-geral da Associação Internacional dos Produtores de Café, em Londres. A eleição será em setembro. O novo diretor da FAO está otimista com a disputa na OIC: “Robério é qua-se um candidato de consenso”.

Aborto de anencéfalos

O STF se prepara para julgar a questão do aborto quando a gravidez é de feto anencéfalo. Cinco ministros tendem a votar pelo direito de escolha da mãe; três, a votar contra; e dois ainda são incóg-nita. Um dos ministros, Toffoli, não decidiu se vai participar do julgamento, marcado para agosto. Hoje o Código Penal autoriza o aborto quando a gravidez é resultado de estupro ou quando a vida da mãe está em ris-co. E não custa lembrar: o estado é laico.

Recursos para captação

A agência de classifi -cação de risco Moody’s elevou o rating soberano do Brasil, de Baa3 para Baa2, além de manter uma perspectiva positiva para a nota, com base na expectativa de um cenário macroeconômico mais sustentável.

Novidades na Patrimar Hoje entre as principais

construtoras do país, com firme atuação aqui e no Rio, a Patrimar – fundada pelo empresário Murilo Martins – tem nova composição acionária, já que Alex Veiga comprou a participação de Marcelo Mart ins na empresa. Com certeza, Alex Veiga dará novo impulso à Patrimar, competente e empreendedor como é.

Prazo para participações

O governo prorrogou por um ano o prazo da autorização para que o Banco do Brasil e a Cai-xa Econômica Federal

constituam subsidiárias e comprem participa-ções em outras institui-ções fi nanceiras, sedia-das no Brasil. O decreto já foi publicado no Diário Ofi cial da União.

Novo modelo na área da saúde

Decreto ass inado recentemente pela pre-sidente Dilma Rousseff cria contratos que trarão metas específicas de atendimento a serem cumpridas pelos esta-dos e municípios na rede pública de saúde.

No jantar que o deputado Fabinho Ra-malho ofereceu em seu apartamento de Brasília em homenagem ao presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro, mais uma vez, notou-se o prestígio do anfitrião. O presidente da Câmara federal, deputado Marco Maia, depois de conversar com Dinis Pinheiro, comentou que fi cou impressiona-do com suas inteligentes colocações.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de OliveiraDiretor de RedaçãoHomero Dolabella

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

[email protected]

DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola [email protected]

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

[email protected]

EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

[email protected]ário: Celso Filho

Editor de Fotografi a: Nélio RodriguesRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

[email protected] de arte: Renato Luiz

Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Departamento Comercial(31) 3503-8850Pablo Gauzzi

[email protected] de Operações:

Eliana Paula

TUDO é uma publicação da VB Comunicação e Editora Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: [email protected]

Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 35 mil exemplares

ARTIGO

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Constru-ção (CBIC), Paulo Safady Simão, será agraciado pelo gover-nador Antonio Anastasia com a medalha do “Dia de Minas”. A solenidade acontece na praça Minas Gerais, às 11 horas do dia 16 de julho, em Mariana. No “Dia de Minas”, comemorado em 16 de julho, a capital do estado é transferida simbolicamente para a cidade de Mariana, primeira como vila, município e capital de Minas Gerais. Paulo Simão é o presidente em Minas do novo partido PSD.

Medalha para Paulo Simão

A bravata do Código de Ética

Não passa de bravata de quem foi pego no erro esta proposta do governador Sérgio Cabral de criação de um Código de Ética que regulará o que pode ou não fazer um político, um governador como ele. Lan-çar a proposta foi a única desculpa para as acusações de relações promíscuas com empreiteiros e outros empresários, que surgiram após o lamentável acidente com um helicóptero, que matou sete pessoas, entre elas, a namorada de seu fi-lho. O helicóptero era de um empresário e transportava Cabral, familiares e amigos para festa de aniversário de outro empresário, este, sim, com muitos interesses no governo do Rio. Cabral iria no voo seguinte. Levantadas as relações do governador com outros empresários, vem ele, para se defender, colocar a necessidade de estabelecimento do Código de Ética, como se a ausência dele legitimasse ou tornasse menos imorais as relações entre público e privado. O governador precisa saber - certamente sabe - que a nor-ma escrita nada mais é que a formalização da prática ou do senso comum. Quan-do se escreve uma norma, ela já existe na sociedade. A formalização é para impor limites aos que agridem os costumes da sociedade, agindo em sentido contrário ao senso comum. Quando aceita favores de quem tem contrato com o estado que governa ou foi beneficiário de favor fi scal, o governante fere a ética, que é a moral coletiva. Mesmo não ha-vendo nada escrito. Quem é ético não precisa de código. O sentimento vem do berço.

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Page 3: Classe C cresce e muda o país

“ C i n c o b i l h õ e s d e celulares no mundo é a maior experiência bio-lógica já feita na huma-nidade”, diz o professor Leif Salford, presidente do departamento de neu-rocirurgia da Universi-dade de Lund, na Suécia. Ele estuda há décadas os efeitos da radiação ele-tromagnética no corpo humano e se preocupa com o fato de o mundo usar cada vez mais tec-nologias baseadas em ondas eletromagnéticas - rádio,TV, celulares, Wi--Fi - sem saber que efei-tos podem ter na saúde.

A Organização Mun-d i a l d e S a ú d e ( O M S ) a l e r t o u q u e a s o n d a s eletromagnéticas podem causar câncer. O anún-cio da Agência Interna-cional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), braço da entidade, classificou a radiação emitida pela

antena do celular como “possivelmente cance-rígena para humanos”, mesmo grupo de perigo em que gases de automó-veis, chumbo e clorofór-mio estão incluídos.

O estudo que motivou o anúncio relaciona o uso do celular ao aumento de tumores malignos e benignos no cérebro.

Q u e m u s o u o a p a r e -lho por 30 minutos por dia, durante 10 anos, apresentou 40% mais chances de desenvolver gliomas, tumor ence-fálico maligno e muito perigoso. Ainda não há caso de câncer compro-vadamente causado por celular e faltam estudos epidemiológicos para

comprovar a ligação da doença com o aparelho.

Para Adilza Condessa Dode, doutora em en-genharia elétrica pela UFMG, a classificação “possivelmente cance-rí g ena ” já ba s t a p ara a adoção do chamado Princípio da Precaução: se ainda não há certeza sobre danos que uma

tecnologia causa à saúde, é melhor adotar medidas restritivas que esperar até que aconteça o pior.

Em sua tese de douto-rado, defendida no ano passado, Adilza relacio-nou as mortes por câncer em Belo Horizonte, entre 1996 e 2006, com a pro-ximidade da residência dos doentes a antenas de telefonia móvel: 93% dos casos das mortes ocorre-ram a até 500 metros de alguma antena. Foram analisados só casos já re-lacionados à ação da ra-diação, como de mama, pele, próstata, pulmão e fígado. Adilza alerta que são dois o problema do celular: a alta radiação emitida quando se faz ligações e o longo tempo de exposição a campos eletromagnéticos mais fracos de celulares, rada-res, rádios e TVs. (Agên-cia Estado)

J A pesquisadora Adilza relacionou mortes por câncer à proximidade de antenas de celular

U Alerta da OMS abre debate sobre segurança da tecnologia; pesquisadora recomenda precaução

Radiação de celulares em discussão

Fone minimiza efeitos

ANDRÉ FOSSATI

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 3GERAL

A e p i d e m i o l o g i s t a americana Devra Davis, criadora do grupo Envi-ronmental Health Trust, que passou quatro anos estudando a relação da radiação do celular com o câncer cerebral, é enfáti-ca: “Acredito que os celu-lares realmente causam câncer. Se esperarmos pela prova absoluta para agirmos, estarei morta e o mundo, enfrentando epi-demia global. Temos três ou quatro anos para agir e alertar as pessoas”.

Pa r a A d i l z a D o d e , da UFMG, não é preciso esperar mais: “A saúde pública já foi afetada e já estamos vivendo uma pandemia de câncer há pelo menos dois anos. O aumento de exposição aos campos magnéticos foi a grande mudança ambien-tal desde então”.

O neurocirurgião Pau-

lo Issamu Sanematsu, do Hospital do Câncer, em São Paulo, discorda. Se-gundo ele, não há provas conclusivas que relacio-nem radiação e câncer.

Segundo Devra Davis, o problema é a distância - entre o celular e o cére-bro do usuário e entre as antenas e os locais onde as pessoas passam grande parte do dia. Afastando os emissores das pessoas, o perigo diminuiria. Om Gandhi, da Universidade de Utah, estuda a relação entre a força do campo elétrico e a distância entre a fonte e o receptor. A cada centímetro que o celular é afastado da cabeça, a absorção de radiação di-minui entre 10% e 12%. Usando um fone de ouvido ou o viva-voz, o risco de doenças relacionadas ao campo magnético cai para patamares mínimos.

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Page 4: Classe C cresce e muda o país

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 4 OPINIÃO

A decisão da ex-senadora Marina Silva de mudar de partido, após brilhante participação nas últimas eleições presi-denciais, não é o único, mas certamente apresenta-se como o exemplo mais atual de como o país precisa rever o funciona-mento das legendas em atividade. Marina Silva, legítima representante do mundo amazônico e emblemática porta-voz da necessidade de se experimentar o de-senvolvimento sustentável de que tanto se fala, não consegue espaço no Partido Verde, porque a estrutura partidária dá ao dirigente poderes quase ilimitados. Marina obteve na última eleição presidencial, a úni-ca de que participou, quase 20 milhões de votos. O presidente do PV, Luiz Carlos Pena, elegeu-se deputado fe-deral por São Paulo com cerca de 100 mil votos, muitos deles por sobra de sufrágios da legenda. Pena fi ca, Marina sai.

É evidente que o partido perde em substância, perde em representatividade e até em legitimidade, mas isso pouco im-porta para os que se eternizam na direção partidária, caso de Pena que comanda o PV há 12 anos. A primeira consequência da saída de Marina do PV, por imposição da legislação, é que o partido que ela possa vir a fundar não terá condições de parti-cipar das eleições municipais do ano que vem. Não que a lei esteja errada ou que Marina não tenha condições de liderança para fundar o partido, mas os prazos e as exigências burocráticas são de tal ordem

que não haverá tempo hábil para tanto – o que não impede, contudo, que o PSD do prefeito Gilberto Kassab esteja ativo em 2012, ele que saiu na frente.

Essa circunstância deixa de alguma forma os candidatos do PV pós Marina às eleições municipais de 2012 em situação difícil. Muitos contavam com a presença

da ex-senadora em seus palanques e até mesmo em programas de televisão, o que não deverá acontecer, ainda que a disposição de Marina, neste mo-mento, seja de criar um Movimento Polí-tico para, nesta con-dição, ajudar alguns candidatos que fi carão

no PV e com os quais está em perfeita sintonia. O caso de Belo Horizonte, nes-se sentido, é emblemático. O PV deve lançar como candidato à prefeitura de Belo Horizonte o deputado estadual Délio Malheiros, além de uma dezena de outros nomes pelo interior mineiro.

Embora Délio Malheiros não repre-sente efetivamente uma ameaça à can-didatura já colocada do prefeito Marcio Lacerda, é evidente que com Marina no partido sua postulação teria um peso, e sem ela, outro. Ou seria a mesma coisa aparecendo no vídeo de Délio Malheiros o deputado Luiz Carlos Pena? De qualquer forma, Marina promete estar de volta em 2014, o que sem dúvida enriquecerá o debate – pelo menos. E a reforma política, nada!

O exemplo de Marinae a reforma política

É evidente que o partido perde em substância, perde em representatividade e até em legitimidade, mas isso pouco importa para os que se eternizam na direção partidária”

NO TWITTER

PAULO WERNER

FRASES

“E a minha diarista falou que pobre no frio se veste como palhaço.Vai botando o q tem: Aí um estilista vê,copia e vira moda no Fashion Week!” @JoseSimao_Real, jornalista

“Não concordo com o deboche à fé alheia, da mes-ma forma que não concordo

com a imposição da fé. Fé é foro íntimo. A orientação sexual tb.” @SoniaBridi, jornalista

“ R a i v a n ã o p o d e s e r superada por raiva. Se uma pessoa demonstra raiva para você e você demonstra raiva em troca, o resultado é um desastre.” @DalaiLama

O melhor deste país é a diversidade”

Jim Carrey, em visita ao Brasil

Vamos refl etir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar”

Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, sobre a veiculação de imagens de santos católicos, em uma campanha de prevenção à AIDS, durante a Parada Gay

Coluna do Lindenberg

Utilizo-me deste para parabenizar pelo excelente trabalho no TUDO. Excelente layout, conteúdo abrangente, atual e variado. Merece congratulações também a mescla de assun-tos culturais com a preocupação com as temáticas sociais. Como defensor dos Direitos Humanos, manifesto minha alegria ao ler as matérias “Sobreviver ou preservar” e “Dura lembrança”(edição 11).

Diego Garzon Henrique, escritório de Direitos Humanos do Estado de Minas Gerais

80 anos, eu? Quem falou isso? É conversa!”

Fernando Henrique Cardoso, durante homenagem, no Senado, ao seu aniversário

DO LEITOR

Romeu desiste

O ex-quase deputado Romeu Queiroz queixou-se com um amigo, há poucos dias, não ter sentido uma saudade danada dos tem-pos em que efetivamente exerceu mandatos na As-sembleia Legislativa, casa que presidiu por duas vezes. Suplente na última eleição, Romeu exerceu o mandato por alguns dias. E pela experiência, ga-rante que não volta.

Inacreditável a capaci dade do governo de criar confusão. Não bastasse o caso Palocci, não fos-se sufi ciente o recuo da presidente Dilma no caso das emendas parlamen-tares, tornando-se refém da bancada aliada, agora esse caso mal explicado do BNDES financiando o Grupo Pão de Açúcar para a compra de parte do Carrefour. Quase R$ 4 bilhões num negócio que ninguém, a não ser o go-

verno, acha interessante, quer seja porque o banco público fi nancia negócios privados (negócios, e não produção), quer seja pela expectativa de a fusão acabar em desemprego na área, quer pela con-centração de poderes nas mãos de um só grupo ou ainda porque, de que-bra, o sócio do Pão de Açúcar já ameaça entrar na Justiça por se sentir prejudicado. E o governo fi nanciando tudo isso...

BNDESócio

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Page 5: Classe C cresce e muda o país

Chegar a 2015 como a maior empresa de lotea-mentos do Brasil. Essa é a meta da Gran Viver Urba-nismo, empresa mineira do grupo Seculus especia-lizada em parcelamento de solo, que hoje ocupa o primeiro lugar no estado e está entre as primeiras do setor no país. As metas para alcançar o pódio brasileiro no aquecido mercado de loteamentos foram anunciadas, na

quinta-feira, pelo diretor presidente da Gran Viver, Fernando Drumond, em evento que marcou os 36 anos da companhia. Investimentos na área de pessoal, reforço nas ações de mídia e de incremento nas vendas fazem parte do pacote de expansão. “Queremos crescer mais que o planejado e mais que o mercado”, anuncia Drumond, amparado em projeto desenvolvido pela Fundação Dom Cabral para acelerar o cresci-mento da empresa.

A meta é superar a performance de suces-so dos últimos anos: de 2008 a 2009, a Gran Viver obteve expansão de mais de 300% e de 230% no período seguinte. Em 2008, a empresa faturou R$ 16 milhões e, em 2010, R$ 120 milhões. A previ-são é de que a Gran Viver alcance faturamento de R$ 159 milhões em 2011. A empresa iniciou as ativi-dades, com o antigo nome de Séculos Construções, atuando com incorpora-ção e loteamento. “Há oito

anos tomamos a decisão estratégica de investir somente com loteamentos ao ver que a maioria das empresas do setor não tinha expertise na área”, conta Drumond.

Desde o primeiro em-preendimento de parce-lamento de solo - o Con-domínio Retiro do Chalé - , a empresa implantou 17 empreendimentos. A previsão é de que neste ano sejam lançados 7 lo-teamentos. Com atuação também no Espírito Santo e Rio de Janeiro, a Gran

Viver tem como clientes consumidores das classes alta, média e baixa, uma vez que implanta desde condomínios fechados até loteamentos populares. De olho no crescimento do poder de consumo das classes C e D e nas linhas de financiamento para moradias para essa camada da população, a empresa planeja também aumentar inserção nesse segmento, com loteamen-to e construção de casas em parceria com uma empresa de incorporação.

U Gran Viver completa 36 anos com meta de ser a maior do setor no país em 2015

Mais sete loteamentos

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 5 ECONOMIA

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J Drumond: “Queremos crescer mais que o planejado”

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Page 6: Classe C cresce e muda o país

U Classe C ultrapassa 100 milhões, contra 63 milhões das classes D e E

Pirâmide social muda de formato

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 6 ESPECIAL

Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

A pirâmide social do Brasil já não tem mais o desenho original. Se, no passado, a base, repre-sentada pelas classes D e E, era mais gordinha, hoje, só vem minguando. O meio, que era de tama-

nho intermediário entre as classes DE e AB, está só engordando. A pirâmide perdeu o formato devido à ascensão explosiva da clas-se C. Os membros desse grupo somam 105.468.908 de brasileiros, contra 63.592.062 das classes DE, e 22.526.223 de AB, confor-me a pesquisa “Os emer-gentes dos emergentes:

reflexões globais e ações locais para a nova classe média brasileira”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A grande surpresa, conforme o coordenador do estudo, Marcelo Neri, foi a entrada de mais 13,3 milhões de pessoas nas classes ABC nos últimos 21 meses.

D e s d e 2 0 0 3 , j á s ã o

mais 50 milhões de indi-víduos nas classes A, B e C, sendo que 40 milhões são da classe C, e o restante, de A e B. De acordo com Mar-celo Neri, que é chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, esse é o retrato da nova classe média bra-sileira. O segmento está “engordando” graças à chegada de pessoas vindas

das classes D e E, em con-sequência de uma melho-ria de renda da população brasileira. Segundo ele, a mudança se explica pelo aumento do número de empregos com carteira assinada no Brasil e da escolaridade das pessoas. “Isso faz a economia girar porque são mais pessoas consumindo”.

A professora universi-tária Verônica Alves Mota, 31 anos, não pode ver um sapato que quer comprar. Hoje é assim, mas há até pouco tempo ela nem podia pensar em gastar com itens “superficiais”. O dinheiro que ganhava da mãe, R$ 180 por mês, quando fazia Agronomia, pela UFMG, em Montes Claros, no Norte de Mi-nas, era tudo o que tinha para pagar a moradia e se alimentar. A renda da

família – ela, a mãe e um irmão – era de um salário mínimo. Passou a R$ 900 entre 2004 e 2005 e ficou assim até que Verônica se formasse, em 2007.

As coisas melhoraram um pouco, porque a pro-fessora entrou para o mes-trado e passou a receber bolsa de R$ 1.200. Mas o melhor ainda estava por vir. Depois do mestrado, Verônica voltou para Belo Horizonte e começou a dar aulas em duas faculda-

des privadas. Conseguiu também emprego como engenheira agrônoma na fazenda de uma das insti-tuições de ensino. Hoje, a renda dela é de quase R$

5.000, mudança completa de vida.

“Mudou muita coisa: a forma de comer, de vestir, de forma absurda. Antes, eu só andava mal vestida, porque a roupa tinha de durar. Antes, comia o básico, não podia comer uma carne de qualidade. Hoje, posso sentar em um bar e comer o que quiser, não só uma batata frita, ou comprar roupa fora de data como aniversário e Natal”, diz. A professora

ainda completa: “fiquei muito mais consumista”. A ascensão de Verônica, que está pagando fi nancia-mento de um apartamento e vai se casar no final do ano com direito a festa, segundo ela, ocorreu por causa da insistência da mãe e do pai de que ela deveria estudar. “E eu es-tudei muito”, afi rma. O ir-mão vai pelo mesmo cami-nho. Também se formou pela UFMG, em Música, e está fazendo mestrado.

40 MIentraram na classe C desde 2003. Somente nos últimos 21 meses, a pesquisa registrou o ingresso de 13,3 milhões nas classes ABC

U EMERGENTES A realidade das classes econômicas no país

Renda familiar

Divisão classes econômicas no Brasil

E D C B A

R$ 0 a R$ 751

R$ 751 a R$ 1.200

R$ 1.200 a R$ 5.174

R$ 5.174 a R$ 6.745

R$ 6.745 em diante

Fonte: estudo “Os emergentes dos emergentes: refl exões globais e ações locais para a nova classe média brasileira”, da FGV

30,7%

Desde 2003, milhões de pessoas entraram para o mercado consumidor no Brasil

Nos últimos 21 meses (até maio deste ano), as classes

C e AB cresceram

Niterói (RJ) é a cidade com maior percentual de população na classe A,

Pessoas com 12 anos ou mais de estudos têm de chances de sair da

classe C. Os sem instrução têm 27% de chances.

50

53%

11,1% e 12,8%

30,7%

Ano D e E C A e B

1993 92.868.780 45.646.118 8.825.702

2003 96.204.328 65.871.283 13.322.409

2009 73.291.816 94.934.828 19.967.739

2010 65.370.007 101.802.359 22.763.580

2011 63.592.0620 105.468.908 22.526.223

‘Mudou a forma de comer, de vestir, de forma absurda’

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Page 7: Classe C cresce e muda o país

Holding Familiar (I)

A expressão “Holding Familiar” tem sido sis-tematicamente utilizada na mídia e em divulga-ções técnicas. No entanto, muitas vezes tem sido empregada em contextos diferentes, causando alguma dúvida no cidadão, principalmente o em-presário, que não trabalha com esta modalidade de estrutura organizacional societária.

“Holding”, na realidade, nada mais é do que uma empresa criada com o objetivo de realizar a gestão de participações societárias em outras pessoas jurídicas ou patrimoniais, podendo, ainda, exercer atividades operacionais. O tipo societário pode ser qualquer um dos previstos na legislação civil e societária, sendo mais comum a modalidade de sociedade anônima de capital fechado (que não possui capital ou títulos negociados no mercado mobiliário) ou sociedades limitadas.

A primeira hipótese mencionada, única abordada neste texto, é comum de ser empregada nas denomi-nadas “empresas familiares”, que necessitam reestru-turar a sua composição societária para permitir uma transição de gestão, seja entre gerações da própria família, seja para um modelo profi ssional com meta de atingir níveis de Governança Corporativa. A defi nição sucessória nas famílias é fundamental para preserva-ção e continuidade das atividades empresariais, para evitar que eventual confl ito existente na defi nição da distribuição patrimonial possa interferir na gestão.

Neste contexto, busca-se afastar a discussão sucessória do cotidiano da atividade empresarial, de maneira que não interfi ra na operação. Esta meta, para ser atingida, dependerá necessariamente da defi nição de qual herdeiro ou legatário será o sucessor na empresa, defi nindo suas diretrizes. A indicação do comando será providencial na hipótese de confl ito, do contrário a gestão será afetada pela ausência de mecanismo decisório claro.

Deve-se ressaltar, todavia, que a defi nição da sucessão não implica benefi ciar qualquer herdeiro em detrimento de outro. Isto porque, possível estabelecer o comando empresarial sem que exista a maioria das ações, ou seja, sem que a pessoa ou grupo que defi na as diretrizes tenha a maior parte do patrimônio. Este mecanismo depende, por sua vez, da utilização do modelo de sociedade anônima de capital fechado, sendo que os limites da gestão e a conciliação do interesse familiar será devidamente delimitada através da elaboração do intitulado “acordo de acionista”.

Este formato normalmente é adotado com a criação de sociedade anônima com estruturação básica, isto é, que possua 50% de ações ordinárias, que possuem direito a voto, e 50% de ações preferen-ciais, que não possuem direito a voto. Dessa forma, aquele que detém 25,01% das chamadas ON (ações ordinárias), decidirá a gestão operacional da empresa. E como será a integralização do capital social? Este será integralizado com o aporte das ações ou quotas existentes na empresa familiar operacional, que passará a ser integralmente controlada por esta sociedade anônima da família. Verifi que que a discussão sucessória não mais será das quotas ou ações da fi rma que realiza a atividade econômica, mas da sociedade anônima que é sua controladora, de natureza familiar e que tem como patrimônio as ações ou quotas da empresa operacional (e outras participações societárias familiares, se existentes).

Este modelo permite que o confl ito sucessório fi que mais distante da empresa operacional, difi cultan-do que interfi ra na sua gestão e, consequentemente, nos seus resultados e valor patrimonial. Nestes litígios

sucessórios normalmente o emocional prevalece sobre

o racional, sendo que na disputa empresarial todos perdem pela possível redução do valor de mercado da empresa.

Flávio Couto Bernardes

Bernardes & Advogados Associados

emocional prevalece sobre o racional, sendo que na disputa empresarial todos perdem pela possível redução do valor de mercado da empresa.

Flávio Couto Bernardes

Bernardes & Advogados Associados

7 ESPECIAL

J Verônica Mota: mudança de hábitos

J Natália: de caixa a diretora de departamento

O professor de Economia do Instituto de Ci-ências Econômica e Gerenciais da PUC Minas Ricardo Fonseca Rabelo observa que, a partir de 1974, o Brasil começou a ter maior concentração de renda, mas, de 2004 para cá, o cenário começou a se inverter, apesar de ainda ser um dos países com maior desigualdade no mundo. Essa redução nas diferenças sociais é uma das consequências do crescimento da classe C em decorrência da queda das classes D e E, observa.

Para ele, o aumento do número de empregos e de empregos com carteira assinada é uma das explicações para o fenômeno, aliado à ampliação da escolaridade do brasileiro. “Esse processo, a não ser que ocorra uma crise muito profunda, é pro-gressivo. A tendência é que continue melhorando”, diz. Segundo Ricardo Rabelo, o maior consumo que está havendo no país junto com o crescimento dos investimentos – em hidrelétricas, em pré-sal, na Copa de 2014 – são elementos que vão impulsio-nar ainda mais a ampliação da classe C.

Em Minas Gerais, o município que tem maior percentual de pessoas na classe C é Nova Serrana, no Centro-Oeste, com 73,59% nessa faixa. A cidade com mais gente nas classes A e B é Belo Horizonte, com 19,48% e 10,2%. Quem tem maior percentual de classe D é Pingo D´Água, no Vale do Rio Doce, com 41,30%, e quem tem maior fatia de classe E é Santo Antônio do Retiro, no Norte de Minas, com 52,08%. A cidade com maior renda média do esta-do é Nova Lima, com R$ 1.709, e a que tem a menor renda média é São João das Missões, no Norte, com R$ 222,94.

O estudo da FGV demonstra que a escolaridade é fator que impulsiona o movimento de saída da pobreza. Os sem instrução têm 27% de chances de sair das classes D e E. Já os que têm 12 anos ou mais de estudo ampliam a possibilidade para 53%. No caso da administradora pública Natália Cristina de Jesus, 26 anos, a mudança social também ocorreu devido à maior escolaridade. Há oito anos, ela era operadora de caixa em supermercado e ganhava um salário mínimo por mês. Hoje, ela se formou em Administração Pública, fez todos os cursos possíveis de aperfeiçoamento e qualificação, passou em concurso público e, hoje, é diretora de um departamento na Secretaria de Desenvolvimento Eco-nômico da Prefeitura de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Ho-rizonte, primeiro cargo abaixo do de secretário. A renda está entre R$ 3.000 e R$ 4.000.

“Acho que foram três fatores que impulsiona-ram minha ascensão: pessoas terem acreditado no meu potencial, acesso à faculdade pelo Prouni e Deus, não necessariamente nessa ordem”, diz. Apesar de estar bem profi ssionalmente e com uma renda boa para ela e a filha, Natália não quer se acomodar. Está fazendo a segunda graduação, em Serviço Social. A jovem já comprou sua moto e tem como meta até o fi nal do ano comprar um imóvel.

A entrada no mercado de trabalho e o casamen-to dos filhos foram fatores que fizeram com que a renda familiar de Aurides Silva Rodrigues, 46 anos, que trabalha como empregada doméstica, aumentasse nos últimos anos. Segundo ela, depois que os dois fi lhos cresceram, ela pôde começar a trabalhar, fazendo com que o rendimento da famí-lia passasse de um salário e meio – que era o que o

marido ganhava como pedreiro fi cha-do – para dois salários e meio. Como os filhos se casaram, o dinheiro, que era dividido por quatro, agora é só para os dois. “Nossa vida melhorou muito, foi mudando aos poucos. Temos nossa casa, tudo arrumadinho, sem dívidas”.

O casamento da analista de infor-mática Jacqueline Alves Reis, 28 anos, melhorou a renda familiar não só dela como também da mãe. Quando as

duas moravam juntas, o rendimento total era de cerca de R$ 1.800. Ela se formou, teve um aumento de cerca de 20% e se casou. Ela e o marido ganham R$ 5.000. A mãe também deu um jeito: alugou os quartos que eram de Jacqueline e do irmão para universitários e conseguiu melhorar o ganho men-sal. “Eu atribuo nossa melhoria ao estudo, a nossa formação profi ssional e aos nossos valores. Como viemos de classe mais humilde, não saímos gastan-do. Estamos crescendo agora”, diz.

Desigualdade vem caindo no Brasil

Com estudo, chance de ascensão é maior

53%são as chances dos que têm 12 anos ou mais de estudo de sair das classes D e E. Já os sem instrução tem 27% de possibilidades.

PEDRO VILELA

ANDRÉ FOSSATI

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Page 8: Classe C cresce e muda o país

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 8 ESPORTES

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www.almg.gov.br

AÇÕES

Realizar Seminário Legislativo

para debater políticas públicas de

erradicação da pobreza e

redução das desigualdades. O

objetivo é mudar a vida dos 900 mil

mineiros em situação de pobreza.

Garantir o acesso dos cidadãos, emespecial das pessoas com de�ciência,

a todos os espaços da Assembleia.

Contribuir para a melhoriade vida das populações

ribeirinhas do Rio São Francisco.

Iniciar as transmissões da TVAssembleia em sinal aberto.

Executar projetos voltados para

os jovens, como o Concurso de

Redação “Eu, minha cidade e os

300 anos do Ciclo do Ouro em

Minas” e o Expresso Cidadania.

Ampliar os espaços da ALMGe adequar o seu entorno à

crescente presença da sociedade nas atividades do Parlamento.

ESSA É A DIRETRIZ DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PARA OS PRÓXIMOS DOIS ANOS. ESSA É A META,A GRANDE LUTA DE QUE TODA A SOCIEDADE SAI VENCEDORA.Em sintonia com essa diretriz, a Assembleia de�niu prioridades a serem implementadas em 2011 e 2012, entre as quais:

• Fortalecimento das Comissões Permanentes como espaço de participação da sociedade na formulação, no acompanhamento e na avaliação das políticas públicas;

• Interiorização e regionalização das ações da Assembleia, de forma a aproximá-las das necessidades e expectativas da população;

• Utilização de novas tecnologias no relacionamento com o cidadão, de forma a ampliar a informação, a participação e a interatividade.

U Apaixonados por futebol

U Bons resultados

Novo camisa 9

Depois de Ronal-do, Adriano e Luís Fa-biano, que ocuparam o posto nos últimos anos, o novo dono da camisa 9 da seleção brasileira é Alexandre Pato. Titular do téc-nico Mano Menezes para a Copa América, ele mostra confiança para assumir tama-nha responsabilida-de. “Chegou a minha hora”, avisa o jovem atacante, de 21 anos.

Pato teve poucas chances com o técnico Dunga na seleção, mas virou titular abso-luto desde que Mano Menezes assumiu o comando, no ano pas-

sado. E correspondeu às expectativas com gols e boas atuações. Agora, tem a chance de disputar uma com-petição oficial com a camisa do Brasil e garante estar prepa-rado. “Vestir a camisa número 9 da seleção é uma honra, foi do meu ídolo Ronaldo. Mas chegou a minha hora. Estou prepara-do e tranquilo”, afir-ma o jovem atacan-te do Milan. “Estou muito feliz de jogar um campeonato pela seleção. Vai ser mui-to importante para mim”. (Sílvio Barsetti/Agência Estado)

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afi rmou que a cidade de São Paulo está no prazo l imite para a construção do “Itaquerão”, que irá receber os jo-gos da Copa de 2014. “Estamos a 35 meses da abertura do Mundial e a constru-ção de um estádio nos padrões da

Fifa demora pelo menos 30 meses. Então, esta-mos no limite de cons-trução do estádio em

São Paulo”, afi rmou o ministro. De acordo com Orlando Silva, o governo não tem al-

ternativa para São Paulo rece-ber jogos da Copa, caso o estádio não fi que pronto. (Agência Es-tado)

As inscrições para o con-curso cultural “Acampa-mento de Futebol Allianz”, da Allianz Seguros, vão até 8 de julho. Os ganha-dores, duas meninas e dois meninos do Brasil, de 14 a 16 anos, vão à Alemanha para conhecer

o Bayern de Munique, com tudo pago. Para par-ticipar, o candidato deve enviar um depoimento que descreva “o seu me-lhor momento no futebol”. Leia o regulamento no site www.football-for-life.com e boa sorte!

Curtas

LUIZ FERNANDO MENEZES / FOTOARENA

DIVULGAÇÃO AGENCIA BRASIL

U “Chegou a minha hora na seleção”, avisa Alexandre Pato

J Pato: “Vai ser importante para mim”

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Page 9: Classe C cresce e muda o país

O número de casos de d e n g u e r e g i s t r a d o s e m M i n a s G e r a i s , e m 2 0 1 1 , caiu 79,7% em relação a 2010 (247.936 casos), mas já provocou dez mortes e atingiu 50.068 pessoas. O i n f o r m e e p i d e m i o l ó g i c o da doença no estado, di-vulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, informa

que o número de mortes pode ser ainda maior, já que há 14 casos de óbitos sendo investigados.

De acordo com o infor-me, das mortes confirma-das, seis foram por febre h e m o r r á g i c a d a d e n g u e (FHD) e quatro, por dengue com complicação (DCC). Com relação aos casos no-

tificados da doença, o mês c o m o m a i o r n ú m e r o d e registros foi março, com 12.120. O município minei-r o c o m o m a i o r n ú m e r o absoluto de notificações foi Belo Horizonte, com 6.151.

O informe da secretaria também informa que a Fun-dação Ezequiel Dias (Fu-ned) comprovou que está

havendo transmis-são simultânea por diferentes sorotipos n o e s t a d o a p a r t i r de 2008. São eles o DEN-1, o DEN-2 e o EN-3. Isso, segundo o informe, faz aumen-tar a transmissão da dengue e também a ocorrência de mais casos na forma gra-ve. O sorotipo DEN-4 f o i d e t e c t a d o n o Brasil em julho de 2010, em Roraima, m a s a i n d a n ã o f o i registrado em Minas Gerais.

U Número de casos da doença cai; Belo Horizonte tem maior número de notificações

Dengue mata 10 em Minas

ARTE: PAULO WERNER

DIVULGAÇÃO

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

CASOS NOTIFICADOS

Mês 2010 2011

Janeiro 19.072 7.901

Fevereiro 35.351 9.104

Março 66.816 12.120

Abril 72.628 11.816

Maio 45.046 7.891

Junho 9.023 1.236

Total 247.936 50.068

DENGUE POR MUNICÍPIO

Belo Horizonte 6.151

Juiz de Fora 2.679

Governador Valadares 2.260

Uberaba 2.161

Betim 1.533

U A DENGUE EM MINAS

Recreio, Juiz de Fora, Contagem, Água Boa, Itabirinha de Mantena e Timóteo

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 9 BRASIL

Presos que frequentarem a escola no Brasil já podem ter a pena reduzida. A altera-ção na Lei de Execução Pe-nal foi publicada na semana passada e foi assinada pela presidente Dilma Rousseff e os ministros da Educa-ção, Fernando Haddad, e da Justiça, José Eduardo

Cardozo. Com a mudança, um dia de condenação poderá ser trocado por 12 horas de frequência escolar, em qualquer nível de ensi-no e também a distância. Condenados em regime fechado ou semiaberto poderão ser beneficiados. Dias trabalhados continuam

valendo como possibilidade de troca – três dias de tra-balho equivalem a um dia de pena. (Agência Estado)

CurtasU Educação reduz pena

Inhotim é um destino único. Você começa a viajar quando chega aqui.

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Relatório do Conselho In-digenista Missionário (Cimi) revela que a morte de crian-ças indígenas devido à falta de cuidados médicos cres-ceu 513% em 2010, em comparação a 2009. Foram 92 mortes de índios de até 5 anos por problemas tratá-veis (desnutrição, doenças

respiratórias e infecciosas), contra 15 no ano anterior. Apenas na etnia xavante, do Mato Grosso, morreram 60 das 100 nascidas vivas. A entidade mostra também que 60 índios foram assas-sinados em 2010 e que 152 foram ameaçados de morte. (Folhapress)

U Morte de crianças indígenas

MORTES POR DENGUE COM COMPLICAÇÃO EM MG

Coroaci, Januária, Nova Serrana e Itabira

MORTES POR FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE EM MG

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Page 10: Classe C cresce e muda o país

Na corda bamba

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 10 VIVER BRASIL

Nayara MenezesREPÓRTER

Eles fi cam literalmente na corda bamba. Mas, ao contrário do significado da expressão popular, que sugere uma situação de s a g radável, e l es se sentem muito confortá-veis nessa posição. Em cima dela, fazem coisas inimagináveis. Além de se equilibrar como mala-baristas circenses, arris-cam manobras radicais, chegando a dar piruetas e cair novamente em cima da corda. Quem passeia pelas praças e parques de Belo Horizonte já deve ter cruzado com uma turma se divertindo sobre fi ta de poliéster esticada em dois pontos fixos, geralmente árvores ou postes. São os praticantes do slackline, que no português signifi ca corda bamba. A modali-dade vem conquistando número maior de adeptos a cada dia.

O slack, como é cha-mado pelos praticantes, foi criado nos anos 90 por alpinistas califor-nianos. Nos dias em que o t e m p o e s t a v a r u i m para escalar, eles im-

provisavam um treino, e s t i c a n d o a c o r d a d o equipamento entre dois pontos e atravessando sobre ela. Mas foi so-mente nos últimos anos que o esporte chegou p o r a q u i . N a s p r a i a s cariocas, o slack fez a ca-beça de muita gente no último verão. E em Belo H o r i z o n t e , o e s p o r t e chegou recentemente, m a s p a r e c e q u e v e i o para ficar. Já existe até uma comunidade virtual que congrega os adep-tos. O Pé na Fita, grupo criado pelos amigos Ga-briel Amaral e Bernardo Menezes, já reúne 130 amantes da fita só em BH.

G a b r i e l c o n t a q u e c o m e ç o u a p r a t i c a r o s l a c k h á 1 0 m e s e s . O equipamento se resume à fita de poliéster com catraca para tensionar e travar. Custa em média R$ 200 e pode ser levado para qualquer local. E os praticantes dizem que essa é uma das vanta-gens do esporte. “Pelo grupo combinamos trei-nos coletivos, eventos e trocamos informações”, diz Gabriel.

D e s d e a p r i m e i r a vez que pisou na fita, Gabriel conta que evo-l u i u b a s t a n t e . Q u e m o v ê h o j e p r a t i c a n d o manobras com tamanha desenvoltura, não ima-gina que ele penou para aprender. “No início, a gente mal consegue pa-

U Praticantes do slackline invadem praças e parques das cidades. Esporte trabalha músculos e ajuda na concentração

Samuel Almeida: “Meu poder de concentração melhorou muito”

Conheça algumas manobras

Drop knee: fi car em cima da corda com uma perna dobrada Double drop knee: permanecer com as duas pernas dobradas, de canela, em cima da corda Foot plant: dobra uma perna e estica a outra, mostrando a sola do pé Buda: fazer a posição de meditação em cima da fi ta Origami: variação do buda, mas feita de lado Butt bounce: cair de bunda na corda Chest bounce: cair de peito na corda Back bounce: cair de costas na corda Mortal: dar um mortal e cair de pé em cima da fi ta

FOTOS: ANDRÉ FOSSATI

Praça da Assembleia, Santo Agostinho

Praça do Papa, Mangabeiras

Praça JK, Sion Marco Zero, na

Pampulha UFMG, campus

da música

Onde eles praticam:

Danielle Arruda: “No início, pensei que não ia dar conta”

rar em pé na fita. Treme todo. Mas com o tempo, vamos pegando o jeito”, conta. No ano passado, ele ganhou o primeiro Campeonato Mineiro de Slackline, realizado em Lavras. Na companhia dos amigos Thiago Gui-marães Silva e Samuel Almeida, Gabriel arris-ca manobras irreveren-

tes, como o butt bounce, q u e c o n s i s t e e m c a i r sentado na corda, e o chest bounce, de peito.

“Experimentei por a c a s o . Vi u m p e s s o a l fazendo e me chamou a atenção. Resolvi tentar e, desde então, não pa-rei mais”, diz Samuel. O esporte pode ser pra-ticado sozinho ou em

g r u p o . É c o m u m v e r várias cordas esticadas nas praças.

Além dos benefícios para o corpo, já que tra-balha com praticamen-te todos os músculos, o slack traz outra vanta-gem, a concentração. Samuel, por exemplo, q u e e s t á e s t u d a n d o para concursos, notou a diferença. “Meu po-d e r d e c o n c e n t r a ç ã o melhorou muito.” Para Thiago, além do exer-cício físico, o slack é t a m b é m u m a f o r m a de meditação. “Depois que você sobe na corda, esquece todos os pro-blemas. Se não esvaziar a cabeça e focar nela, você cai”, afirma.

Apesar de ser uma seara dominada pelo sexo masculino, o slack já vem atraindo algu-mas meninas. A gaúcha Danielle Arruda, de 27 a n o s , é u m a d a s q u e t a m b é m e n t r o u p a r a o grupo. Ela mora há menos de três meses em Belo Horizonte, mas já foi laçada pela fita. “É muito legal. No início, pensei que não fosse dar conta, mas hoje em dia já faço manobras que não imaginava fazer”.

U SLACK

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Page 11: Classe C cresce e muda o país

Com 45 anos de carrei-ra e mais de 30 exposições individuais no Brasil e no exterior, Marina Naza-reth celebra as décadas de dedicação às artes na mostra “Marina Naza-reth_Paisagem”, de 6 de julho a 28 de agosto, no Espaço Mari’Stella Tristão do Palácio das Artes, com entrada franca. Durante

a exposição, também será lançado o livro “Marina Nazareth_Fortuna Crí-tica”, uma coletânea de 180 textos críticos sobre a artista, com análise e orga-nização de Maria Eugênia Dias de Oliveira.

Marina Nazareth en-trou no mundo das artes em 1965, durante sua graduação em Direito pela

UFMG, quando decidiu não seguir carreira jurídi-ca mesmo com o diploma em mãos. “No segundo ano de Direito, eu já sabia que não ia querer seguir a carreira”, conta Marina, que, após a formatura, aprofundou seus estudos artísticos com Fayga Os-trower, no Rio de Janeiro. Esse foi o pontapé inicial

na consolidação de uma carreira que a levou a ex-por obras em instituições famosas, como o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Abreu Gallery, em Nova York.

A exposição no Palácio das Artes faz parte da série “Paisagem”, com obras iniciadas em 2005. Serão expostos 15 desenhos e

12 pinturas. Os desenhos são leituras gráficas dos poemas de “O Arvoredo”, de Anelito de Oliveira. Ou-tros mais recentes serão projetados nas paredes da galeria. Segundo Marina, a principal inspiração para as obras foram as paisagens vividas nestes mais de 40 anos, como as montanhas de Minas.

U Com 45 anos de carreira, Marina Nazareth expõe obras da série

“Paisagem”, no Palácio das Artes

Sobre as paisagens

vividas

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 11 ARTES VISUAISPEDRO VILELA

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Page 12: Classe C cresce e muda o país

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 12 CULTURA

ÉLCIO PARAISO

Dicas...para você se divertir em BH

1.

2.

Abrindo a temporada de concertos dos vencedo-res do Prêmio BDMG Instrumental, o trompetista Wagner Souza se apresenta no Teatro da Biblioteca (Praça da Liberdade, 21), no dia 5 de julho, às 20h. Wagner tocará ao lado de Guilherme Stephan (ba-teria), Pablo Passini (guitarra), Aloízio Horta (baixo acústico) e Walmer Carvalho (sax tenor). Os ingres-sos saem por R$ 2 e suas vendas serão revertidas para o projeto social “Raio de Luz”. Até outubro, os outros três ganhadores do prêmio se apresentarão na capital e em São Paulo, sempre uma vez ao mês.

Belo Horizonte ganha mais uma casa de cultura. Será inaugurado, no dia 2 de julho (sábado), o Espa-ço Fluxo, idealizado pelo coletivo Fluxo. Na abertura da casa, a banda pernambucana Duna apresenta seu álbum de estreia “Amarénenhuma”, dentre outras atrações. Os ingressos para a inauguração saem por R$ 20 e podem ser comprados na portaria. O Espaço Fluxo fica na rua Bueno Brandão, 259, no bairro de Santa Tereza. Para conhecer mais do pro-jeto, acesse www.espacofluxo.blogspot.com.

Música instrumental

Espaço cultural

O aniversário de 300 anos de Ouro Preto será celebrado com muitas atrações no fim de semana. Dentre elas, estão Paula Fernandes, Dudu Nobre (foto), A Zorra e Orquestra Cabaré, além de exposições que contam um pouco da história da antiga Vila Rica. As comemorações começam no dia 8 de julho, sexta-feira, e são gratuitas. Mas a data é apenas o pontapé inicial do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, que promete animar as ladeiras das cidades históricas.

A Casa UNA de Cultura (rua Aimorés, 1.451, 2º andar) aborda o tema “Mundo Árabe” durante todo o mês de julho. Na programação, estão filmes, cur-sos, espetáculos e exposições, muitos com entrada franca, mostrando um pouco da cultura do oriente. Confira a programação detalhada no site www.ca-sauna.com.br.

Em comemoração

Olhar do oriente

3

4

.

.

Um palco, um micro-fone e um banquinho. Esse é o cenário, que uni-do à criatividade de quem o coordena, leva toda uma plateia ao riso. O stand up comedy, como é conhe-cido este gênero, ficou famoso nos EUA, mas tem ganhado público no Bra-sil. A proposta é simples: humor espontâneo, sobre o cotidiano e de cara lim-pa. Em terras brasileiras, grandes nomes têm sur-gido e Belo Horizonte será palco do humor de dois de seus expoentes, Fábio Porchat e Rafinha Bastos.

Fábio Porchat é inte-grante do primeiro grupo de stand up comedy do Brasil, o “Comédia em Pé”, e apareceu nas te-linhas com o programa “Junto e Misturado”, da Rede Globo. Fábio traz à

capital o show “Fora do Normal”. Ele se apresenta no dia 10 de julho, domin-go, no teatro Dom Silvério (avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi). Os ingressos, a R$ 60, es-tão à venda nas bilheterias do teatro ou pelo site www.ticketsforfun.com.br.

Nos dias 9 e 10 de ju-nho, Rafinha Bastos, par-te da bancada do “CQC” e repórter do “A Liga”, também se apresenta na capital, com o “Péssima Influência”, no Minas-centro (avenida Augusto de Lima, 785). O show estreia o projeto Mercado do Riso, com programa-ção durante todo o ano em Belo Horizonte. Os ingres-sos estão à venda de R$ 80 a R$ 50 pelo site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003 1212.

U Shows de stand up comedy vão animar Belo Horizonte

Fim de semana do riso

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Page 13: Classe C cresce e muda o país

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 13 GENTE E TV

FOTOS: DIVULGAÇÃO

QUEM TEM FAMA...

Trabalho em família

A nova temporada de “Amor & Sexo” (Globo) contará com um quadro de Rodrigo Hilbert, marido de Fernanda Lima. A 3ª tempo-rada da atração, que estreia dia 7, terá, por enquanto, oito episódios e abordará assun-tos relacionados a todas as orientações sexuais. Fer-nanda não pensa em voltar a atuar na TV.

Beijo gay

Primeira novela a exibir um beijo homos-sexual na TV, “Amor e Revolução” (SBT) não mostrará mais cenas de carinhos e intimidades entre casais do mesmo sexo. “Vamos fi car ape-nas nos diálogos sobre o assunto, como se faz nas outras emissoras”, diz Tiago Santiago, autor da trama. “Senti que, se insistisse no tema, neste momento, poderia até perder anunciantes”, completa Santiago. De acordo com ele, o beijo entre duas mulheres foi importante, mas “sem a venda comercial, não há novela. Por isso, tivemos de recuar na intenção de mostrar mais cenas de beijos e amor entre iguais, apesar de ter intenção de voltar a fazê-lo”.

Anos 80Titãs e Os Paralamas do Suces-

so devem participar da trilha sonora do primeiro longa de ficção de Ma-rina Person, que será ambientado nos anos 80. A história se passará em São Paulo.

Cara novaNatalia Beber, 25 anos, é a mais nova

integrante do Monange Dream Fashion Tour. A modelo, que mora em Nova York há dois anos, fez sua estreia no evento na edição de Belo Horizonte. Gaúcha de Ijuí, Natalia tem no currículo campa-nhas para a Amsterdam Sauer.

CoberturaA Globo destacou nada menos do

que 134 profissionais para a cobertura da Copa América. A trupe foi dividida em cinco equipes: três ficarão de olho na Se-leção Brasileira, uma, nos argentinos e o restante, ligada nos demais times.

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U Escritor relata histórias curiosas de pratos com nome de famosos

Fama à mesa

Cidades interferem nos rumos das histórias

DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 14 LITERATURA

O LIVRO DE PRAGADetalhes: Todas as histórias da obra de Sérgio Sant’Anna são contadas pelo narrador Antônio Fernandes. Em comum, as histórias têm também o cenário: a capital tcheca. A temática traz percepções fi losófi cas sobre o movimento humano, a ocupação dos espaços e até experiências metafísicas.2011- Preço: R$ 37,50 - Editora: Companhia das Letras

CHUVA SOBRE HAVANAApós lutar na revolução cubana, um jornalista cai em desgraça e perde família e emprego. No Malecón, o calçadão à beira-mar da capital, ele conhece Mónica, prostituta que se tornará o amor de sua vida. Enquanto ela se movimenta entre a Avenida 23 e as boates frequentadas por estrangeiros, o protagonista do romance de Julio Travieso Serrano sobrevive pelos becos de Havana Velha.

2008 - Preço: R$ 39 - Editora: Brasiliense

CONVERSA NA SICÍLIADepois de morar durante 15 anos no norte da Itália, Silvestro decide voltar à Sicília, sua terra natal. Na viagem de volta, os cheiros e diferenças entre o modo de ser das pessoas o ajudam a traçar a geografi a siciliana. O leitor é transportado pelas ruelas da Sicília, tamanha a precisão da narrativa de Elio Vittorini.

1941-Preço: R$ 59 - Editora: Cosac Naify

TRAVESSURAS DA MENINA MÁA obra de Mario Vargas Llosa conta uma história de separações e reencontros entre Ricardo Samocurcio e Lily, ao longo de 40 anos. Os dois se conhecem em Lima, no Peru, mas depois vivem na França, em Cuba, na Inglaterra e Espanha. Além do romance central, a narrativa utiliza os momentos sociais e políticos de cada cidade para contextualizar a história.

2006 - Preço: R$ 47,90 - Editora: Alfaguara

Cidades não são apenas cenário

em várias obras literárias. Mais que o ambiente onde se desenrola a trama, são transformadas

em personagem. Descritas em

detalhes, interfe-rem nos rumos da

história e deixam o leitor com água na

boca para conhecê--las ao vivo.

“Vocês sabem por que este prato se chama Filé à O s w a l d o A r a n h a ? ” , perguntou Fabiano Dalla Bona, escritor que traba-lha com cultura e memória gastronômica, aos amigos reunidos em torno de uma mesa de bar no Rio, no ano passado. As três pessoas que o acompanhavam, numa agradável noite de descontração, não soube-ram responder. O instinto pesquisador de Fabiano então o moveu a escrever o livro “Fama à Mesa”, uma publicação que não é só um livro de receitas, mas um registro de histó-rias curiosas a respeito de pratos que levam nome de

famosos ou foram feitos em homenagem a eles.

Na primeira pesquisa, ele descobriu que o polí-tico Oswaldo Euclides de Souza Aranha (1894 -1960) adorava, como todo bom gaúcho, comer carne. Vi-veu um bom tempo no Rio de Janeiro, onde costuma-va frequentar restaurantes como o Cosmopolita, na Lapa, e o Café Lamas, no Flamengo, e pedir um bom filé malpassado, co-berto de alho frito e acom-panhado de arroz, farofa e batatas. A receita virou patrimônio gastronômico da cidade e até hoje alguns estabelecimentos de Belo Horizonte ainda apostam

nela. Entre eles está o Pi-zzarella, na avenida Côn-sul Antônio Cadar, 122, São Bento. Por lá, o prato para duas pessoas custa R$ 45,90.No livro, a receita é compartilhada com o leitor e os apaixonados por cozinha no primeiro capí-tulo, “Receitas de homens famosos”. Os outros cinco estão divididos em “Recei-tas de mulheres famosas”, “Receitas musicais”, “Re-ceitas da realeza”, “Recei-tas de grandes escritores e personagens literários” e “Drinques famosos”. O primeiro critério utilizado por Fabiano para selecio-nar as dicas dos pratos que compõem o livro foram

os ingredientes de cada um. “Todas as receitas são totalmente possíveis de serem preparadas e os ingredientes, fáceis de se-rem encontrados. Ainda assim, deu para misturar receitas simples e algu-mas mais sofisticadas”, conta o escritor.

SERVIÇO“Fama à Mesa”Fabiano Dalla BonaEditora: Tinta NegraPreço: R$ 37

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TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 15 MAIS

Sala de embarque

OFICIAIS DO MOVIMENTOCHEGARAM AS CAMISAS

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Para viagemPara comemorar o Dia do

Homem, celebrado em 15 de julho, O Boticário lança produtos exclusivos para a data. Da linha Men, o creme hidratante para mãos e o shampoo.

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com novidades. São móveis com design exótico, como esta banqueta com tecido antigo, bordado à mão por artesãos do Uzbequistão.

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abriu sua primeira loja em Belo Horizon-te, no Pátio Savassi. No local, estão à venda todos os produtos exclusivos da marca, como o gel protetor de calos e bolhas, que também é lançamento.

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Em clima de foliaEm comemoração a folias

caipiras, a Natura relança a linha de produtos Cheiro de Moça Bonita, inspirada nas festas juninas. Em destaque, o óleo trifásico com propriedades emo-lientes.

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TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 17 CINEMA

S o b a d i r e ç ã o d e Michael Bay (“Armage-ddon” e “Pearl Harbor”) e produção de Steven Spielberg (“ET” e “Con-tatos Imediatos de Ter-ceiro Grau”), os robôs que se transformam em carros voltam às telonas, na sequência “Trans-formers: o lado ocul-to da Lua”. Agora, a aventura retoma a ação com o recur-s o d a i m a g e m 3 D, inédito na carreira do d i r e t o r , e u m a t r a m a com referências à Guer-ra Fria.

O f i l m e c o m e ç a quando o Sentinel Prime, líder Auto-bot, foge de Cyber-tron, seu planeta natal, em meio à guerra com os

Deceptions. A nave cai no lado escuro da Lua, um dos motivos para a corrida espacial entre Rússia e EUA, nos anos 60.

A p ó s o f l a s h b a c k , o longa foca na perso-nagem Sam (Shia La-Beouf), desempregado e sem Mikaela (Megan Fox). Os últimos Decep-

tions são capturados p e l o e x é r c i t o d a paz, com a ajuda dos Autobots. No entanto, o grupo

de vilões está atrás de uma arma pode-

rosa no lado oculto da lua. Apenas os EUA e

alguns astronautas rus-sos têm conhecimento disso. Para evitar que chegue em mãos erra-das, Optimus, líder dos

Autobots, Sam e o co-ronel Lennox (Josh Duhamel) terão que u n i r f o r ç a s m a i s uma vez para salvar o mundo.

U Referências históricas e efeitos especiais são ingredientes de “Transformers”

Guerra entre robôs

1 BH SHOPPING – RODOVIA BR 356, 3049, BELVEDERE TELEFONE: 4005 1414 Cineplex 1 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 11h30, 14h50, 18h10, 21h30 Cineplex 2 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 10h40, 13h50, 17h10, 20h30 Cineplex 3 – Carros 2 (Dublado) – 12h30, 15h10, 17h50, 20h20 Cineplex 4 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado) – 11h10, 14h30, 17h40, 21h Cineplex 5 –  Os Pinguins do Papai (Dublado) – 11h50, 14h, 16h20, 18h30, 20h50 Cineplex 6 – Qualquer Gato Vira-lata – 13h, 15h20, 17h30, 19h50 – A Casa – 22h10 Cineplex 7 – Carros 2 (Dublado) – 11h40, 14h10, 16h50, 19h20, 21h50 Cineplex 8 – Meia Noite Em Paris – 15h, 17h20, 19h40, 22h – Oceanos – 11h Cineplex 9 – Carros 2 (Dublado) – 10h50, 13h20, 16h, 18h40 – X-Men: Primeira Classe – 21h10 Cineplex 10 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 11h20, 13h30, 15h40 – Se Beber, Não Case 2 – 18h, 20h20.Ingressos de R$ 10 a R$ 23.

1 DIAMOND MALL – AVENIDA OLEGÁRIO MACIEL , 1600, LOURDES TELEFONE: 4005 1414Sala 1 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 11h30, 14h50, 18h10, 21h30 Sala 2 – Os Pin-guins do Papai (Dublado) – 11h, 13h20 - 15h40 - 18h - 20h20 Sala 3 – Carros 2 (Dublado) – 12h40 - 15h - 17h20 - 19h50 – Se Beber, Não Case 2 – 22h10 Sala 4 – Kung Fu Panda 2 (Du-blado) – 11h10 – Meia Noite Em Paris – 13h30 - 16h - 18h30 - 20h50 Sala 5 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 10h40 - 13h50 - 17h10 - 20h30 Sala 6 – Carros 2 (Dublado) – 11h20 - 13h40 - 16h10 - 18h40 - 21h10.Ingressos de R$ 10 a R$ 22.

1 BELAS ARTES – RUA GONÇAL-VES DIAS, 1.581, LOURDES TELEFONE: (31) 3252 7232

Sala 1 – Meia Noite Em Paris – 15h, 17h, 19h, 21h Sala 2 – Cópia Fiel – 15h10, 17h15, 19h20, 21h30 Sala 3 – Potiche: Esposa Troféu – 15h10, 17h10, 19h10, 21h10 – Poesia (Pré-estreia – somente no dia 2/7) – 21h.Ingressos de R$ 10 a R$ 14.

1 CINEART CIDADE SHOPPING CIDADE, RUA RIO DE JANEIRO, 910, CENTRO TELEFONE: (31) 3264 5959 Cidade 1 – Muita Calma Nessa Hora – 12h, 13h40 – Qualquer Gato Vira-lata – 15h20, 17h20, 19h20, 21h20 Cidade 2 – Os Pinguins do Papai (Dublado) – 13h20, 15h45, 18h10, 20h35 Cidade 3 – X-Men: Primeira Classe – 13h15, 15h50, 18h30, 21h20 Cidade 4 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 12h30 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado e Legendado) – 14h35, 17h40, 20h45 Cidade 5 – Carros 2 (Dublado) – 12h, 14h15, 16h30, 18h45, 21h10 Cidade 6 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h30, 15h30, 17h30 – Se Beber, Não Case 2 (Dublado) – 19h30, 21h30 Cidade 7 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado) – 12h10, 15h, 18h, 21h Cidade 8 – Carros 2 (Dublado) – 12h15, 14h30, 16h45, 19h, 21h15.Ingressos de R$ 10 a R$ 22.

1 CINEART DEL REY SHOPPING DEL REY, AVENIDA CARLOS LUZ, 3.001, CAIÇARA TELEFONE: (31) 3264 5959 Del Rey 1 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 12h30 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado) – 14h15, 17h20, 20h25 Del Rey 2 – Carros 2 (Dublado) – 13h40, 15h55, 18h10, 20h30 Del Rey 3 – Carros 2 (Dublado) – 12h, 14h15, 16h30, 18h45, 21h Del Rey 4 – Qual-quer Gato Vira-lata – 15h, 19h – Meia Noite Em Paris – 13h, 17h, 21h Del Rey 5 – Muita Calma Nessa Hora – 12h – Os Pinguins do Papai – 13h40, 16h, 18h20, 20h40 Del Rey 6 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 12h, 15h, 18h, 21h Del Rey 7 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 12h30, 14h20, 16h10 – X-Men: Primei-ra Classe – 18h15, 20h55.Ingressos de R$ 10 a R$ 23.

1 CINEART BOULEVARD – SHOP-PING BOULEVARD, AVENIDA DOS ANDRADAS, 3000, SANTA EFIGÊ-NIA – TELEFONE: (31) 2571 7538Sala 1 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h, 14h55 – Meia Noite Em Paris – 16h50, 18h55, 21h Sala 2 – Muita Calma Nessa Hora – 12h – Os Pinguins do Papai – 13h40, 16h05, 18h30, 20h50 Sala 3 – Se Beber, Não Case 2 – 13h40, 18h30 – X-Men: Primeira Classe – 15h50, 20h40 Sala 4 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 12h, 15h, 18h, 21h Sala 5 – Carros 2 (Dublado) – 12h15, 14h30, 16h45, 19h, 21h15 Sala 6 – Carros 2 (Dublado) – 13h, 15h15 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado) – 17h30, 20h30.Ingressos de R$ 10 a R$ 24.

CINECLUBE SAVASSI – RUA LEVINDO LOPES, 358, SAVASSI TELEFONE: (31) 3227 6648Reencontrando a Felicidade – 14h30 / Um Novo Despertar – 16h20 / Biutiful – 18h20 / Quebran-do o Tabu – 21h20.Ingressos de R$ 10 a R$ 14.

1 PARAGEM – AVENIDA MÁRIO WERNECK, 1.360, BURITIS TELEFONE: (31) 3378-0216 Paragem 1 – Rio (Dublado) – 13h30, 15h30, 17h30, 19h30 – Namorados Para Sempre – 21h30 Paragem 2 – Os Pinguins do Papai (Dubaldo) – 13h40, 15h40, 17h40, 19h40, 21h40 Paragem 3 – X-Men: Primeira Clas-se – 13h50, 16h20, 19h, 21h40 Paragem 4 – Se Beber, Não Case 2 – 14h50, 17h, 19h20, 21h30 Paragem 5 – A Casa – 13h50, 17h40, 21h40 – Potiche: Esposa Troféu – 15h30, 19h30.Ingressos de R$ 9 a R$ 19.

1 SHOPPING NORTE – AVENIDA VILARINHO, 1.300, PARQUE SÃO PEDRO, VENDA NOVA TELEFONE: (31) 3451 8990Norte 1 – Carros 2 (Dublado) – 14h, 18h45 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dubla-do) – 16h, 20h45 Norte 2 – Os Pinguins do Papai (Dublado) – 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 Norte 3 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 13h50, 15h30, 17h10 – X-Men: Primeira Classe (Dublado) – 18h50, 21h10 Norte 4 –Carros 2 (Dublado) – 14h20, 16h20, 18h20, 20h20 Norte 5 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado) – 14h40, 17h30, 20h20. Ingressos de R$ 6 a R$ 18.

1 PAMPULHA MALL AVENIDA ANTÔNIO CARLOS, 8.100, PAMPULHA TELEFONE: (31) 3492 9155Pampulha 1 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 12h30, 14h30, 16h30 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado) – 18h30, 21h30 Pampulha 2 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado)– 12h30, 15h30, 18h30, 21h30 Pampulha 3 – Qualquer Gato Vira--lata – 14h – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 16h, 18h35, 21h10 Pampulha 4 – Os Pinguins do Papai (Dublado) –13h05, 15h05, 17h05, 19h05, 21h05 Pampulha 5 – Carros 2 (Dublado) – 12h30, 14h45, 17h, 19h15, 21h30 Pampulha 6 – Carros 2 (Dublado) – 13h30, 18h50 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 15h50, 21h10.Ingressos de R$ 7 a R$ 17.

1 PÁTIO SAVASSI – AVENIDA DO CONTORNO, 6.061, SÃO PEDRO TELEFONE: (31) 3209 0079Sala 1 – Os Pinguins do Papai (Dublado) – 10h50, 13h, 15h20, 17h30, 19h50 – Se Beber, Não Case 2 – 22h10 Sala 2 – Carros 2 (Dubla-do) – 11h50, 14h20, 16h50, 19h20 – Qualquer Gato Vira-lata – 21h40, 0h05 Sala 3 – Meia Noite Em Paris – 12h10, 14h40, 17h20, 19h40, 22h10 Sala 4 – Carros 2 (Dublado) – 11h10, 13h40, 16h20, 18h50, 21h20, 0h Sala 5 – Transformers: O Lado Oculto da Lua (Dublado e Legendado) – 10h40, 13h50, 17h10, 20h30, 23h50 Sala 6 – Carros 2 (Dublado) – 12h30, 15h10 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 17h40, 21h Sala 7 – Transformers: O Lado Oculto da Lua – 11h30, 14h50, 18h10, 21h30 Sala 8 – Kung Fu Panda 2 (Dublado) – 12h40, 15h, 17h05 – X-Men: Primeira Classe – 19h10, 22h15. Ingressos de R$ 10 a R$ 25.

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Page 18: Classe C cresce e muda o país

U Serviço de mensagens rápido e prático atrai jovens, e fenômeno surpreende a própria empresa

Blackberry conquista teens

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 18 TECNOLOGIA

Celulares Blackberry costumavam frequentar bolsos de ternos finos e caros. Costumavam. Os aparelhos conhecidos por seus modelos quadradões e sistema único de e-mail e segurança agora sofrem para caber em apertadas calças jeans ou sobrevive-rem em bolsas escolares.

“Antes, tudo era restrito a early adopters e ao pú-blico corporativo”, conta o analista da consultoria IDC, Bruno Freitas. “Ago-ra, os smartphones estão

chegando à classe C, que busca mobilidade: redes sociais, GPS, câmera, mú-sica; e o mercado percebeu isso”.

Filhos de executivos, mexendo nos celulares dos pais, descobriram o Black-berry Messenger ou BBM, de custo baixo, rápido e prático, palavras-chave que fizeram com que o serviço de mensagens se tornasse um atrativo para jovens. O fenômeno surpreendeu a própria empresa, que pas-sou a atender um público

inesperado.O e s t u d a n t e A l l a n

Manfredi Correia, de 16 anos, usa o BBM para falar com os pais e ami-gos de colégio. “Outros aparelhos ainda saem na frente para jogos e mú-sica; mas o Blackberry, para conversar é melhor, até pelo teclado físico que facilita na hora de digitar rápido”, diz. A opção pelo teclado QWERTY, aliás, é um dos diferenciais da marca.

Segundo uma pesqui-sa da consultoria IDC, a RIM fi ca em quarto lugar entre as plataformas preferidas dos desen-volvedores para criar aplicativos (a Apple lide-ra, seguida do Google e Microsoft). Atualmente a l o j a d e a p l i c a t i v o s Blackberry App World, possui o quarto maior acervo de programas, com cerca de 18 mil apps, e uma taxa de 3 milhões de downloads por dia. (Agência Estado)

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Page 19: Classe C cresce e muda o país

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 19 GASTRONOMIA

U Original da Bretanha, crepe ganha mesas do mundo com recheios variados

Bem francês

De origem francesa, mais pre-cisamente da região da Bretanha, o crepe é um prato mundialmente consumido, com ampla diversida-de de recheios. Na capital, muitos restaurantes e cafés apresentam a especialidade em seus cardápios.

Em julho, nas noites de quinta-feira, acontece o Festival de Crepes do Othon Palace, em BH, a R$ 38 por pessoa. As receitas são por conta do chef Manoel Pereira, que toda sema-na renova o menu. Confira alguns pratos. Bon appétit!

Embarque nessa praticidade

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Já que tempo é dinheiro,

ganhe tempo.

INGREDIENTES: 30 g de farinha de trigo 1 ovo 50 ml de leite 1 colher de sopa de óleo 1 colher de chá de caldo de limão Sal a gosto

MODO DE PREPARO:Colocar todos os ingredientes da massa no liquidifi cador.Em uma frigideira antiaderente, faça os crepes. Rendimento: 04 porções

OBS: Para os crepes doces, substituir o sal por açúcar a gosto.

CREPE DE BACALHAU COM PINOLE AO PESTO DE TOMATE SECO

INGREDIENTES: 30 g de alho 50 g de cebola 300 g de bacalhau 2 tomates médios 60 g de pinole (torrado) 80 g de queijo Parmesão 80 ml de azeite Sal a gosto Pimenta-do-reino a gosto

PARA O MOLHO PESTO DE TOMATE SECO: 120 g de tomate seco 20 g de tomilho 40 g de rúcula

MODO DE PREPARO:Deixe o bacalhau dessalgar de véspera. Doure o pinole no azeite. Refogue o alho e a cebola. Em seguida, acrescente bacalhau, tomate, pitadas de pimenta-do-reino, sal e, por último, o queijo parmesão. Para o molho de pesto de tomate seco, bata em um liquidifi cador o tomate seco com azeite, tomilho e rúcula. Por fi m, coloque, em um prato ou travessa, o crepe recheado e dê um toque fi nal com molho.

CREPE DE BRESAOLA COM ASPARGOS VERDES AO MOLHO DE COGUMELOS

INGREDIENTES:

30 g de alho 50 g de cebola 300 g de bresaola picada 100 g de queijo catupiry 100 g de aspargos verdes picados 60 g de manteiga sem sal Sal a gosto 60 g de palmito

MOLHO DE COGUMELOS:

150 g de cogumelos fatiados 50 g de cebola 150 ml de vinho branco 150 ml de molho branco 100 ml de creme de leite 60 g de manteiga sem sal 80 g de queijo parmesão Pimenta-do-reino e sal a gosto

CREPE DE NUTELLA COM BLUEBERRY (MIRTILO)

INGREDIENTES: 400 g de Nutella

PARA A CALDA: 100 g de açúcar 200 g de uva 50 ml de licor de cassis

MODO DE PREPARO:Em uma panela, coloque o açúcar e a uva. Coloque

água o suficiente para cobri-las. Deixe ferver até que amacie as uvas. Liquidifique-as, peneire e volte ao fogo.Deixe reduzir até que fique cremosa. Desligue o fogo e acrescente o licor.Recheie os crepes com Nutella em pratos individuais. Sirva com a calda.

MODO DE PREPARO:Refogue o alho e a cebola na manteiga. Acres-cente bresaola, aspargos, palmito e pimenta do reino. Confi ra o sal e, por último, coloque o queijo catupiry. Para preparar o molho de cogumelos, doure a cebola na manteiga. Acrescente o vinho branco e deixe-o reduzir 2/3. Acrescente os cogumelos, o molho branco, creme de leite e pimenta-do-reino. Confi ra o sal e acrescente a metade do parmesão. No fundo de um refratário (travessa), coloque molho de tomate tradicional, os crepes recheados e o molho de cogumelos. Salpique o restante com queijo parmesão e leve ao forno de 10 a 12 minutos. Sirva em seguida.

CREDITO

MASSA ÚNICA PARA OS CREPES Receitas de Manoel Pereira, chefe de cozinha do Othon Palace

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TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 20 VEÍCULOS

PARE E SIGACláudia Rezende

U Feita em ManausA BMW anunciou a montagem da terceira mo-tocicleta da marca no Brasil. O modelo da vez é a F 800 GS, que, a partir de junho, passa a ser montada na fábrica da Dafra, em Manaus, juntamente com a G 650 GS e a F 800 R. Ela estará disponível nas concessionárias do grupo a partir de agosto deste ano e será vendida por R$ 42.900. A BMW Motorrad colocou em operação a primeira fábrica fora da Europa em 2009, com a parceria local da Dafra. Na unidade de Manaus, já foram produzidas mais de 2.400 motocicletas BMW monocilíndricas.

U Novos Peugeot 207

Com mais itens de série e reforço no caráter esportivo, chega às concessio-nárias a linha 2012 dos Peugeot 207. A família é composta pelas carrocerias hatchback, station wagon e sedã (Pas-sion). Os modelos ganharam barras de proteção dos para-choques dianteiro e traseiro na mesma cor do veículo (exceto o 207 Escapade), frisos laterais com detalhes cromados a partir da versão XRS (exceto o 207 Escapade) e novas lanternas traseiras com fundo em alumínio nas carrocerias hatchback e sedã. Por dentro, o painel de instru-mentos passa a ter fundo branco, e os bancos, novo pa- drão de tecidos

nas versões XR e XRS, que têm motor 1.4 Flex 8V. A versão XS (motor 1.6 Flex 16V) já é a mais completa do segmen-to e, na linha 2012, chega com rádio com CD player e MP3, entrada USB, Bluetooth com viva-voz para celular e comando do rádio na coluna de dire-ção, airbag duplo frontal e freios ABS (só para os que têm câmbio manual). A cor azul bourrasque, que estreou com o novo sedã 408, está disponível para toda a linha 2012. Os novos preços variam de R$ 35.790 (207 XR Flex 1.4 8V, duas portas) a R$ 51.400 (207 Escapade Flex 1.6 16V, quatro portas, com airbag e ABS).

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Único sobrevivente da política de criação de mer-cados distritais em Belo Horizonte, o Mercado do Cruzeiro, localizado na região Centro-Sul, está de novo em pauta. O vai-vém de ideias sobre o que fazer no local vai receber impulso com a realização de uma eleição de projetos de arquitetura que propo-nham a revitalização do espaço. A premiação Viva o Mercado! foi organiza-da, em conjunto, pelas associações de moradores e de comerciantes e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-MG) e é uma resposta ao projeto ante-

rior, da prefeitura, que foi rejeitado pela comunida-de e está suspenso.

De acordo com a presi-dente do IAB-MG, Cláudia Pires, a ideia é mostrar à prefeitura que existem outras possibilidades de utilização do espaço, de forma mais condizente com as necessidades dos comerciantes e os desejos da comunidade. Segundo ela, o projeto apresen-tado pela administração municipal era impactante para o entorno, fazia com que o mercado perdesse sua função e não foi dis-cutido com a população. “A prefeitura mantém um silêncio profundo sobre o assunto. Fizemos várias tentativas de comuni-cação com ela, mas não

tivemos retorno”.Cláudia Pires observa

que a premiação vai rece-ber metaprojetos dos ar-quitetos, ou seja, esboços e ideias, não projetos com-pletos e finalizados para o mercado. Eles deverão apresentar propostas que produzam baixo impacto

no mercado e entorno, que respeitem o parque Amilcar Viana, que fi ca ao lado, que tenham áreas livres e de circulação e praças e que não trans-formem o mercado em espaço privado.

As diretrizes da pre-miação estão no site do

instituto (www.iab-mg.blogspot.com). O IAB vai receber os metaprojetos até 9 de agosto deste ano. Serão selecionadas três propostas – cada um dos autores vai receber R$ 2.000 –, e a intenção é divulgar o resultado no início do segundo semes-tre. Depois de escolhidos os três melhores, os or-ganizadores do concurso vão pedir audiência na prefeitura para entregar os documentos.

J Mercado do Cruzeiro foi inaugurado em 1974 e vem sendo alvo de discussões em torno da revitalização

U Concurso vai apontar alternativas para revitalizar Distrital do Cruzeiro

Nova forma para o mercado

Vinte mil por semana

48permissionários atuam

no mercado, inaugurado em 1974. Comerciantes pedem melhorias nos pisos, lojas e boxes

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 21 CIDADES

O Mercado do Cruzei-ro foi inaugurado em 1974, com projeto do arquiteto Éolo Maia. Hoje, tem 48 permissionários e recebe cerca de 20 mil pessoas por semana. Conforme o presidente da Associação do s Comercia n t es do Mercado do Cruzeiro, Wayne Stochiero, o espa-ço precisa de melhoria nos pisos, lojas e boxes. “O mais importante é não mudar as características de mercado. O projeto ante-rior previa de-molição e descaracteriza-ção do espaço”. Moradora do bairro Cruzeiro há 40 anos, Patrícia Caristo é, também, presidente da Associação dos Cidadãos d o B a i r r o C r u z e i r o e frequentadora diária do

mercado. Segundo ela, no ano passado, a prefeitura apresentou o projeto de revitalização originado de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Mas a proposta de-sagradou os moradores a comunidade. “Era muito grande e superdimensio-nado. Tinha um shopping

e um hotel. A gente queria manter nosso m e r c a d o d o jeito que ele é, só que revitali-zado”.

A a s s e s -soria de im-prensa da Se-

cretaria Municipal de Desenvolvimento Econô-mico informou que o pro-jeto está suspenso porque a prefeitura entende que há outras alternativas, mas não informou quan-do será retomado.

Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

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ÁRIES 21/3 a 20/4 Relaxe, para alcançar um estado ideal de observação de si, que lhe permita agir com efi ciência e impecabilidade. Diante de desafi os, permita-se descontrair, dar risadas e, se possível, divertir-se como uma criança. Não faça, deixe acontecer.

TOURO 21/4 a 20/5 Cante. Experimente falar com belas melodias. Curta a qualidade do timbre de sua voz. Experimente várias formas de falar, imite outras pessoas. Ao falar, sinta-se acariciando, agradando seu interlocutor. Articule muito bem e com graça.

GÊMEOS 21/5 a 20/6 Durante a semana, observe como vem tratando seu corpo. Observe a emoção que mais expressa seu rosto. Perceba suas máscaras. A observação de si próprio é ferramenta indispensável para o autoconhecimento.

CÂNCER 21/6 a 22/7 Seja leve e humilde para aprender, mudar, aprimorar. Informações ocultas podem estar se revelando. Seja realista e atue com objetividade. Saiba viver com dignidade e leveza as crises e as tensões. Trate-se com carinho!

LEÃO 23/7 a 22/8 Energia catártica no ar, ardor. Aconselha-se a estar presente, centrado e ser moderado. Aparecendo a inquietude, respire, relaxe, medite. Saiba o que quer, mantenha-se fi rme diante de possíveis desafi os.

VIRGEM 23/8 a 22/9 Aja dentro da lei e da ordem. Seja receptivo a sinais, advertências e críticas. Encontre tempo para refletir na sua vida e se planejar no fundamental. Ótima semana para reconciliações e resolver ressentimentos do passado.

LIBRA 23/9 a 22/10 A semana estará favorável para experimentar o novo e o diferente - mude horários, caminhos, hábitos, costumes. Mas de forma suave e contemplativa. Experimente ver a vida de outros ângulos e posições.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 Nesta semana, invista no estudo e equilíbrio de suas emoções. Refl ita sobre o que vem lhe perturbando nos últimos dias. As emoções negativas: medo, culpa, mágoa, tristeza e ciúme, alimentam-se das fragilidades.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 Experimente amar sem impor condições, restrições. Amar simplesmente, ainda que diante de uma cara chata, um gesto grosseiro, um mau caráter. O poder do amor consegue exorcizar o mal-estar e as emoções negativas.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 Cultive seus vínculos afetivos, sempre com generosidade e carinho. Evite desentendimentos no namoro, casamento ou com sócios, optando sempre por vias pacíficas e amorosas de colocar o que quer. Amadureça sentimentos antes de expressá-los.

AQUÁRIO 21/1 a 19/2 Experimente ser verdadeiro consigo mesmo e perceber a situação em que se encontra sua vida. Dê atenção carinhosa a seu corpo. Identifi que sempre o caminho mais lindo e prazeroso e opte por ele. Especial cuidado e carinho ao lidar com familiares e amigos.

PEIXES 20/2 a 20/3 A sorte o visita, esteja atento! Ótimos dias para estar presente e viver com intensidade. Sua imaginação estará irradiante e revelando muitas descobertas. Aproveite e realize!

HO

SC

OP

O CÉU DA SEMANA Preste atenção se, quando as coisas não saem como quer, fi ca bravo, agressivo. Experimente expressar suas emoções sempre de forma carinhosa e diplomática. Poderá comprovar que esse é o melhor caminho para obter o que quer.

A ABCC é uma ONG que trabalhaem prol da comunidade em situação de vulnerabilidade e risco social em Contagem.E para o desenvolvimento do seusite contou com a solidariedade da Web Consult.

www.abcccontagem.org.br

A gente dá suporteao digital e apoio ao social.

Saiba mais sobre ABCC:

www.webconsult.com.br

Evoluindo com a internet.

TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 22 PASSATEMPO

HO

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Quinta

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Rio de Janeiro

Máx.:

26º Min.:

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São Paulo

Máx.:

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Brasília

Máx.:

27º Min.:

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Máx.:

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14º

Máx.:

26º Min.:

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30º Min.:

15º Máx.:

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TUDO - BELO HORIZONTE, 2 A 8 DE JULHO DE 2011 23 TURISMO

Há três maneiras de se subir até o Cristo Reden-tor: pelo combo carro e van, de trem ou a pé pela trilha. A mais aventureira _e cansativa_ é usada pela minoria absoluta de visi-tantes, que percorrem a trilha que parte de trás do casarão do parque Lage (ainda dentro do parque da Tijuca), vizinho do Jar-dim Botânico e da lagoa

Rodrigo de Freitas. Leva 2h30 para chegar ao final do percurso _e há quem diga que dom Pedro 2º su-bia por ali.

Para ir de carro até o Cristo Redentor, percor-rendo a estrada turística dentro do parque nacional da Tijuca, passa-se pelo mirante Dona Marta, pon-to privilegiado onde se vê o monumento de frente.

Passando diante do desa-tivado hotel das Paineiras, onde se hospedou a sele-ção brasileira de futebol na época da Copa de 1970, dá para pegar uma van para fazer o percurso até o mo-numento. Nos feriados e fi nais de semana, o passeio custa R$ 24,75 (R$ 9,75 pelo trajeto de van e R$ 15 pelo acesso ao Cristo, pagos ao Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiver-sidade, responsável pelo parque). Nos outros dias, o turista gasta um total de R$ 17,25.

Se o visitante estiver a pé ou de ônibus, o melhor é ir até a estação Cosme Velho, fora dos limites do parque da Tijuca, e pegar o trem. O pacote ida e volta, incluindo o acesso ao monumento, custa R$

36 _ou R$ 18, se você vai apenas fazer o caminho de volta para baixo. O percurso de trem turístico dura cerca de 25 minutos. Após a catraca, o visitante tem que subir uma esca-daria que passa por lojas de suvenires, até apreciar, aos pés do Cristo, uma vista de 360 graus que des-cortina o Rio _e que não tem preço!

Visita ao Rio exige subida ao Corcovado

U Monumento é cartão-postal e digno de pose até para as celebridades

A visita foi meteórica: o presidente dos EUA, Barack Obama, passou apenas um sábado e domingo no Brasil em março deste ano, mas encontrou tempo para se fazer foto-grafar, com toda a família, diante do cartão--postal do país: o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Foi como se Obama precisasse desse símbolo para mostrar que aqui veio. Como muitos dos turistas internacionais que visitam o Brasil, o presidente norte-americano não fugiu à regra.

Mundialmente identificado com a ima-gem do Brasil _e do Rio de Janeiro_, o monu-mento do Cristo Redentor faz 80 anos no pró-ximo dia 12 de outubro de 2011. É o ponto mais famoso do parque nacional da Tijuca, embora pouca gente atine que essa estátua icônica integra o parque, como conta a vice-chefe da instituição, Loreto Figueira. “Não faz sentido pensar nesse monumento sem a floresta no entorno”, diz ela. Para Figueira, “o Rio seria diferente sem o parque, até porque a fl oresta representa a harmonia natureza-cidade”.

Imersa na natureza, a estátua tem 30 m. Já o pedestal tem 8 m. O conjunto encima o morro do Corcovado, a 709 m de altitude _e é o único trecho do parque que cobra ingresso para a visitação. De acordo com a coorde-nadora de Cultura do parque, Ana Cristina

Vieira, o Cristo Redentor foi inaugurado no dia do aniversário do responsável pela abertura da primeira rota para escalar o Corcovado: o imperador Pedro 1º, que faria, em 2011, no dia 12 de outubro, 213 anos. Foi seu fi lho, Pedro 2º, que ordenou o replantio da fl oresta da Tijuca, então dominada pelo cultivo de café.

Mesmo sem uma intenção turística decla-rada, dom Pedro 1º estimulou a visitação local. A área depois foi cercada e lá foi instalado um mirante chamado de Chapéu de Sol, que, alguns anos mais tarde, abrigou o primeiro te-légrafo do país. Na ocasião da inauguração do monumento do Cristo Redentor, em 1931, tal mirante, que não existe mais, foi remontado morro abaixo. Nesse evento, coube ao inventor italiano Guglielmo Marconi a tarefa de ilumi-nar o monumento acionando, desde Roma, o mecanismo que trouxe luz ao Cristo carioca.

Mas a ideia de se instalar a estátua de Jesus Cristo no Rio data do século 19 e é creditada a outro europeu, o padre francês Pedro Maria Bos. Houve concurso e diversos projetos foram cotejados. Um deles mostrava uma estátua de Jesus com um globo nas mãos. Venceu o proje-to dos braços abertos, creditado ao brasileiro Heitor da Costa e Silva, conforme assegura a coordenadora de Cultura do parque.

Caminhos são imersos na fl oresta

RAIO-X DO CRISTO

U

HISTÓRIA Foi projetado pelo engenheiro Heitor da Silva Costa. Os desenhos, enviados à França, ficaram aos cuidados do escultor polonês Paul Landowski. As pedras voltaram ao Brasil e foram transportadas para o alto do morro.

TAMANHO 38 metros

INAUGURAÇÃO12 de outubro de 1931

REVESTIMENTOPedra sabão

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