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CLIPPING Nº 77 De 13 a 26 de agosto Comunicação – CONFEF ÍNDICE NOTA DA COORDENAÇÃO (Pág. 2) Falso professor de educação física é detido durante fiscalização em MT (Pág. 2) Veja qual atividade física é ideal para o seu perfil e objetivo (Pág. 2) Cristovam atribui baixo número de medalhas a falhas na educação (Pág. 3) Entrave olímpico: três mil quadras esportivas não saem do papel (Pág. 3) Doze (boas) razões para se exercitar (Pág. 4) Sedentarismo deve ser tratado como doença, diz médico americano (Pág. 4) Para ter mais medalhas, é preciso mais esporte!, afirma João Arruda (Pág. 5) Atividade física, ainda que tardia, ajuda a proteger o coração (Pág. 5) Aulas de judô ajudam melhorar a qualidade de vida, diz professor (Pág. 5) Os benefícios da musculação na adolescência (Pág. 6) Professor aponta benefícios da prática do vôlei para os alunos (Pág. 6) Título nacional ajuda escola a mostrar benefícios da prática (Pág. 6) UFSCar: aluno ganha prêmio por trabalho que liga ciência e esporte (Pág. 7) Nova secretária da Educação possui especializações em docência do ensino superior e gestão (Pág. 7) Estudiosos britânicos já consideram o sedentarismo uma pandemia; faça o teste e descubra se você corre riscos (Pág. 8) Cuidados com o corpo melhoram a qualidade de vida (Pág. 8) O desafio Rio-2016 (Pág. 9) Queda de rendimento no atletismo de Brasília é reflexo da desvalorização (Pág. 9) Exergames não são perfeitos, mas podem combater sedentarismo (Pág. 10) Andar é tão bom para o corpo quanto correr, com menos riscos (Pág. 11) Falta de exercício físico reduz expectativa de vida em até 10 anos (Pág. 12) Cinco desculpas para não começar uma atividade física (Pág. 12) Estímulos para viver melhor (Pág. 12) Exercício físico e música aliados poderosos no bem estar (Pág. 13) SESI leva ginástica laboral a 100 mil trabalhadores de indústrias diariamente (Pág. 14) Tratamento do Ceir é destaque na revista do Conselho Federal de Educação Física (Pág. 14) Ciclo Olímpico Brasileiro tem que deixar legados sócios educacionais (Pág. 14) Força física e resistência aeróbica são essenciais para a prática do surfe (Pág. 15) Torneio de Xadrez de escolas municipais tem participação recorde (Pág. 15) TJ firma convênio com o Conselho Regional de Educação Física (Pág. 16) Educação Física e luta contra o tabaco serão destaques nesta semana na Assembleia (Pág. 16)

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CLIPPING Nº 77

De 13 a 26 de agosto Comunicação – CONFEF

ÍNDICE

NOTA DA COORDENAÇÃO (Pág. 2)

Falso professor de educação física é detido

durante fiscalização em MT (Pág. 2)

Veja qual atividade física é ideal para o seu perfil

e objetivo (Pág. 2)

Cristovam atribui baixo número de medalhas a

falhas na educação (Pág. 3)

Entrave olímpico: três mil quadras esportivas não

saem do papel (Pág. 3)

Doze (boas) razões para se exercitar (Pág. 4)

Sedentarismo deve ser tratado como doença, diz

médico americano (Pág. 4)

Para ter mais medalhas, é preciso mais esporte!,

afirma João Arruda (Pág. 5)

Atividade física, ainda que tardia, ajuda a

proteger o coração (Pág. 5)

Aulas de judô ajudam melhorar a qualidade de

vida, diz professor (Pág. 5)

Os benefícios da musculação na adolescência

(Pág. 6)

Professor aponta benefícios da prática do vôlei

para os alunos (Pág. 6)

Título nacional ajuda escola a mostrar benefícios

da prática (Pág. 6)

UFSCar: aluno ganha prêmio por trabalho que

liga ciência e esporte (Pág. 7)

Nova secretária da Educação possui

especializações em docência do ensino superior

e gestão (Pág. 7)

Estudiosos britânicos já consideram o

sedentarismo uma pandemia; faça o teste e

descubra se você corre riscos (Pág. 8)

Cuidados com o corpo melhoram a qualidade de

vida (Pág. 8)

O desafio Rio-2016 (Pág. 9)

Queda de rendimento no atletismo de Brasília é

reflexo da desvalorização (Pág. 9)

Exergames não são perfeitos, mas podem

combater sedentarismo (Pág. 10)

Andar é tão bom para o corpo quanto correr,

com menos riscos (Pág. 11)

Falta de exercício físico reduz expectativa de

vida em até 10 anos (Pág. 12)

Cinco desculpas para não começar uma

atividade física (Pág. 12)

Estímulos para viver melhor (Pág. 12)

Exercício físico e música aliados poderosos no

bem estar (Pág. 13)

SESI leva ginástica laboral a 100 mil trabalhadores

de indústrias diariamente (Pág. 14)

Tratamento do Ceir é destaque na revista do

Conselho Federal de Educação Física (Pág. 14)

Ciclo Olímpico Brasileiro tem que deixar legados

sócios educacionais (Pág. 14)

Força física e resistência aeróbica são essenciais

para a prática do surfe (Pág. 15)

Torneio de Xadrez de escolas municipais tem

participação recorde (Pág. 15)

TJ firma convênio com o Conselho Regional de

Educação Física (Pág. 16)

Educação Física e luta contra o tabaco serão

destaques nesta semana na Assembleia (Pág. 16)

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NOTA DA COORDENAÇÃO: o Clipping CONFEF exibe apenas os primeiros parágrafos das

matérias. Para lê-las na íntegra, basta clicar, no nome do veículo (em “Fonte”), no final de cada

matéria / reportagem. Só não será possível acessar a matéria original quando esta for retirada de

um impresso e não existir a versão dela na web. Neste caso, o nome do veículo estará apenas

em negrito (em “Fonte”) e a matéria estará disponível aqui na íntegra.

A única inserção do CONFEF nos textos das matérias abaixo são os números do registro

profissional após a citação de um Profissional de Educação Física.

Falso professor de educação física é detido durante fiscalização

em MT

Rapaz apresentou documento falso para agentes do Cref. Conselho começou fiscalizações em

todo o estado.

Um jovem de 25 anos foi flagrado trabalhando com um registro falso de professor de educação

física em uma academia, na manhã desta segunda-feira (13), na cidade de Sorriso, a 420

quilômetros de Cuiabá. Agentes do Conselho Regional de Educação Física (Cref) da 11ª Região

MS-MT fizeram uma fiscalização no município localizado no centro-norte de Mato Grosso.

Conforme o conselheiro e presidente da Cref-11/ MS-MT, Carlos Alberto Eilert [CREF 000015-G/MT],

a entidade recebeu uma denúncia de que uma pessoa estava exercendo a profissão sem

credenciamento no local. “Pedimos alvará e quadro técnico dos profissionais da academia para

checarmos. Foi apresentado um documento do estado de Goiás”, relatou ao G1.

Ainda de acordo com Eilert, o Cref-14/GO-TO confirmou que o dono do documento em Sorriso

(MT) havia usado o número de outro profissional de Goiás. “Se tratava de um documento falso,

sendo flagrado um exercício ilegal da profissão. Ele simplesmente pegou o número de algum

profissional e começou a trabalhar na academia”, completou o presidente.

Fonte: G1

Veja qual atividade física é ideal para o seu perfil e objetivo

Aumenta a massa muscular, dá condicionamento físico, favorece a concentração e oferece

bem-estar. Todo mundo sabe de cor os benefícios da prática de atividade física. Mas, se você

vive em dúvida sobre qual delas escolher, o Terra pode ajudar nessa missão. Confira as

características de 11 atividades físicas e escolha a que mais combina com você e seu estilo de

vida:

Musculação: esta é uma das atividades que consegue agradar diferentes perfis, já que pode ser

praticada em ambiente reservado e individual ou em ambientes coletivos, no modo circuito de

aparelhos. “É a base do condicionamento físico, abrange muitos itens da aptidão física, tais

como força e flexibilidade. Proporciona ganho de massa muscular, definição do corpo e ajuda

na perda de peso”, diz o professor de educação física Ricardo Souza [CREF 021560-G/SP], da

Academia Bio Ritmo.

Corrida: é uma atividade de alto impacto, o que exige de seu praticante um bom

condicionamento físico geral, com bom fortalecimento e resistência muscular dos membros

inferiores, assim como boa capacidade e resistência cardiorrespiratória. “É uma excelente forma

de conhecer novas pessoas e fazer novos amigos. Mas requer concentração, controle

emocional e físico. Como pode ser praticada em qualquer lugar e, em linhas gerais, é um

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esporte de baixo custo, a corrida é acessível a qualquer pessoa”, diz Débora Branco [CREF

000022-G/SP], diretora Executiva da academia R.White. A prática ainda acelera o metabolismo,

levando à perda de peso, diminui o risco de doenças, reduz o stress e a ansiedade e ainda

aumenta o bem estar físico, mental e social.

Lutas: lutas como o jiu-jitsu exigem concentração, força e disciplina. A atividade tem bastante

contato físico e é indicada para quem gosta de interagir. O condicionamento físico, a queima

de calorias e a consciência corporal também são os focos dessa modalidade. “A atividade não

é vetada a ninguém, mas pessoas com lesões articulares no ombro, por exemplo, devem ter

mais atenção”, diz a preparadora física da Bio Ritmo Denise Oka [CREF 032752-G/SP].

Fonte: Terra

Cristovam atribui baixo número de medalhas a falhas na

educação

Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o fraco desempenho do Brasil nas Olimpíadas de

Londres deve-se à falta de qualidade das escolas brasileiras. O senador comentou nesta

segunda-feira (13), em Plenário, os três aspectos que acredita serem pré-requisitos de sucesso nos

jogos olímpicos: população grande, Produto Interno Bruto (PIB) e boas escolas onde os talentos

esportivos são descobertos.

– A nossa vergonha de ter apenas três medalhas de ouro, quando países muito menores e mais

pobres do que o Brasil tiveram um desempenho tão melhor, decorre de que nossas crianças,

todas elas, não estão na escola com instalações, com tempo, com orientação para praticarem

esportes. (...)

Cristovam observou que, pelo PIB, o Brasil deveria ter sido o sexto país do mundo na classificação

geral de medalhas; se a base de cálculo fosse o tamanho da população, o país deveria ter sido

o quinto melhor. Segundo ele, a 22ª posição deve-se às falhas da escola, onde os talentos

deveriam ser identificados.

- Pela prática desportiva desde idade muito pequena na escola, surgiriam aqueles que

demonstram talento. Quase tudo que exige muito talento exige também a identificação desse

talento na primeira infância e o seu acompanhamento ao longo da idade. A fábrica de

campeões chama-se escola.

Fonte: Agência Senado

Entrave olímpico: três mil quadras esportivas não saem do papel

O Brasil possui 33 milhões de estudantes, mas as escolas ainda desprezam a prática de

educação física como apoio pedagógico e para criar nos jovens a cultura do esporte. Pesquisa

realizada pelo Ibope este ano apontou que um terço das escolas da rede pública do país não

tem quadra esportiva nem espaço para que os alunos tenham aulas de educação física.

A ação “Implantação de estruturas esportivas” – que consiste na construção e cobertura de

quadras em escolas –, por exemplo, desembolsou somente 8,5% do R$ 1 bilhão autorizado para

2012. No Orçamento Geral da União, a previsão é que três mil quadras sejam implantadas até o

final do ano, mas até agora nenhuma foi concluída.

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Os dados devem ser analisados no contexto da preparação do Brasil para receber

megaeventos, e, principalmente, nos legados que as competições oferecem. Nos jogos de

Londres, o país ocupou a 22ª colocação no quadro de medalhas.

Fonte: Contas Abertas

Doze (boas) razões para se exercitar

Veja por que praticar exercícios é a melhor coisa que você pode fazer pela sua saúde

Todos sabem que exercícios fazem bem para a saúde, mas poucos se aprofundaram para

descobrir como eles melhoram a qualidade de vida. Especialistas chegam a afirmar que

ginástica a “melhor coisa que você pode fazer pela sua saúde”. Confira os motivos!

1. Com exercícios de 30 minutos por dia, é possível diminuir em 50% o chances de ficar resfriado.

Segundo a revista “American Journal of Medicine”, isto ocorre porque a ginástica gera o

aumento da circulação de glóbulos brancos no corpo, que combatem os agentes prejudiciais

invasores.

2. Há 58% menos riscos de se desenvolver diabetes tipo 2. Este estudo foi coordenado por 27

institutos de saúde dos Estados Unidos e envolveu 3.234 pessoas que têm uma tolerância à

glicose comprometida, condição que geralmente precede a diabetes.

3. Aumentar a quantidade de queima calórica durante o dia melhora a qualidade do sono. “Seu

corpo desliga mais rápido se você tiver se exercitado porque ele precisa do sono para reparar o

treino (é assim que você fica mais forte) e reabastecer a sua energia”, afirma diz Mark Stibich,

consultor de pesquisa em saúde na Universidade de Colúmbia.

Fonte: O Globo

Sedentarismo deve ser tratado como doença, diz médico

americano

"Se o sedentarismo fosse reconhecido como uma doença, assim como diabetes e hipertensão,

seria mais fácil educar a população para a importância do tratamento universalmente eficaz

para isso: o exercício físico", defende o médico Michael Joyner, da Clínica Mayo, nos Estados

Unidos.

Em artigo publicado no "The Journal of Physiology", o especialista diz que a inatividade é o

diagnóstico primário de várias enfermidades, entre elas obesidade, lesões articulares,

fibromialgia, hipertensão e diabetes.

Além de ser relacionada ao aparecimento dessas doenças, a ausência prolongada de exercício

físico faz com que o corpo sofra mudanças estruturais e metabólicas: a frequência cardíaca

pode aumentar muito durante a atividade física, ossos e músculos podem atrofiar e podem

diminuir a resistência física e o volume sanguíneo.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Para ter mais medalhas, é preciso mais esporte!, afirma João

Arruda

Quando alguém diz “leve na esportiva”, geralmente se trata de um jeito de explicar, em

situações de tensão, que “ninguém está tentado se prevalecer”, que “foi apenas uma disputa

amigável”. Talvez, por esse espírito é que o Comitê Olímpico Internacional (COI) não organize um

quadro geral de medalhas por países – fazendo aparecer somente os nomes dos atletas.

A contagem que se vê na televisão ou na internet, por exemplo, é uma criação da imprensa

americana, seguida pela maioria dos outros países. Mais que repensar uma questão prática, a

contagem dos vencedores, as Olímpiadas nos dão a chance de repensar também a utilidade

social do esporte.

Segundo o presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber [CREF 000002-

G/RJ], ouvido em audiência pública nesta semana em Brasília, a imprensa dos Estados Unidos

coloca as regras para as classificações, e os outros países acabam seguindo. Steinhilber fez

críticas a esse modelo.

Fonte: Boca Maldita

Atividade física, ainda que tardia, ajuda a proteger o coração

Um estudo britânico constatou que a prática regular de atividade física ajuda a proteger o

coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos. O trabalho, publicado na

revista científica Circulation, constatou que pessoas que faziam as duas horas e meia de

exercícios recomendadas apresentavam índices menores de marcadores inflamatórios em seu

sangue.

Os marcadores inflamatórios são importantes porque, segundo os especialistas, sua presença em

grandes quantidades foi associada a um aumento nos riscos de problemas cardiológicos. A

pesquisa contou com a participação de mais de 4 mil pessoas e foi conduzida por cientistas da

University College London, em Londres.

Fonte: Terra

Aulas de judô ajudam melhorar a qualidade de vida, diz professor

A prática de esportes afasta a criança e o adolescente das drogas, aumenta a capacidade

cognitiva do aluno, traz benefícios consideráveis à saúde e gera cooperação e socialização

entre os estudantes. Os benefícios decorrentes da prática desportiva na escola são descritos

pelo professor Guilherme Lins de Magalhães [CREF 004986-G/DF]. Ele dá aulas de judô no câmpus

de Taguatinga do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.

O professor, que está há 12 anos na atividade, ministra as aulas às terças e quintas-feiras, no

turno vespertino, a 30 alunos, divididos em duas turmas. No judô, arte marcial centenária, a

pessoa usa o próprio corpo para derrubar ou conter o adversário. As aulas de Magalhães

começam sempre com o aquecimento, que inclui atividades específicas da modalidade, como

autoprojeção (rolamento), movimentos e treinamento de golpes e de pegadas no quimono

(traje específico usado pelos praticantes) e atividades de ginástica. Em seguida os, alunos, que

têm em média 10 anos de idade, aprendem movimentos, como os de contenção e

imobilização, e a aplicar golpes que imobilizem ou derrubem o adversário.

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Fonte: Portal MEC

Os benefícios da musculação na adolescência

Desde que seja feita com a orientação de profissionais capacitados, prática não traz prejuízos

para a saúde dos jovens

São Paulo - Ao contrário do que muita gente pensa, a prática não traz prejuízos para a saúde

dos jovens, desde que seja feita com a orientação de profissionais capacitados. Na

adolescência surgem as inseguranças com relação ao corpo e a aparência. Nessa fase muitos

jovens decidem recorrer à musculação em busca da forma física perfeita. A malhação tornou-se

então uma atividade procurada cada vez mais cedo. O desejo de ingressar em uma academia

para a prática da modalidade gera dúvidas nos pais, que não sabem se a atividade pode trazer

problemas para a saúde dos filhos.

Antigamente acreditava-se que os exercícios com pesos dificultariam a fase do crescimento,

mas esse mito já está superado. Hoje existem estudos que comprovam os fatores positivos no

desenvolvimento dos adolescentes. “Não há nada que impeça a prática da musculação, desde

que a atividade seja bem orientada”, explica o professor Ricardo Roberti [CREF 070940-G/SP], da

Academia Equilíbrio ABC.

Fonte: Exame

Professor aponta benefícios da prática do vôlei para os alunos

O professor de educação física Danilo Abdala [CREF 001390-G/ES] tem a convicção de que a

prática do esporte aumenta a capacidade cognitiva e resulta em benefícios à vida dos

estudantes. Professor e técnico de voleibol, há 27 anos, no câmpus de Vitória do Instituto Federal

de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, ele discorda da tese segundo a qual o

esporte provoca dispersão de concentração e, consequentemente, reduz o rendimento nos

estudos.

A posição do professor foi defendida na tese de mestrado em ciências do movimento humano A

Associação do Treinamento Desportivo e o Rendimento Educativo dos Alunos do Centro Federal

de Educação Tecnológica do Espírito Santo. Durante um ano, Abdala acompanhou o

desempenho de 70 estudantes que praticavam esportes rotineiramente e de outros 70 alunos

que não tinham interesse nessa atividade. Na tese, ele comprova que o esporte, além de

aumentar a capacidade cognitiva dos estudantes, os estimula a se envolver com o ambiente

escolar. Muitas vezes, por permanecerem mais tempo na escola. “Se o aluno tem aulas de

manhã e treina à noite, não volta para casa à tarde; permanece na biblioteca”, explica.

Fonte: Portal MEC

Título nacional ajuda escola a mostrar benefícios da prática

A conquista do título de vice-campeã de futsal na etapa nacional dos Jogos Escolares de 2011

deixou orgulhosos os integrantes da Unidade Escolar Raul Sérgio, de ensino fundamental e

médio, no município de Simões, sudeste do Piauí. Pela primeira vez, o estado passava à etapa

final nacional dos jogos e subia da primeira divisão para a divisão especial. (...)

Na visão do professor Tarcísio Alves Carvalho [CREF 000695-G/PI], conquistar títulos com a equipe

é motivo não apenas de orgulho. Significa compromisso, competência, e empenho de todos. “O

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título foi fruto de um treino muito intenso e de muito suor”, avalia. Graduado em educação física,

com sete anos de magistério, Tarcísio revela que a conquista tem motivado os estudantes na

busca de novas vitórias. (...)

Habilidades — Em Sorocaba, no interior de São Paulo, a Escola Estadual Professor Dionysio Vieira

também estimula a prática de esportes. A instituição, que tem 1.850 alunos matriculados, do

sexto ao nono ano do ensino fundamental, oferece treinamento nas modalidades de futsal,

basquete, vôlei, handebol, xadrez e tênis de mesa como parte integrante de atividades

extracurriculares, em horário diferente do estabelecido para as aulas de educação física.

De acordo com o diretor da escola, Mozart Galdino Barros, o objetivo é ajudar, por meio da

prática de esportes, os estudantes a desenvolver as habilidades motoras e estimular a

socialização e o senso de cooperação e equipe. Separados por faixa etária, todos os alunos

podem participar das atividades de treinamento esportivo. “A escola tem várias equipes

esportivas”, revela o professor de educação física Eduardo Santos Ribeiro [CREF 015722-G/SP].

Fonte: Portal do Professor

UFSCar: aluno ganha prêmio por trabalho que liga ciência e

esporte

O trabalho de um doutorando da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no Estado de

São Paulo, acaba de ser premiado por buscar respostas para a questão sobre a influência da

ciência no preparo físico de atletas, ao explorar o universo genético relacionado ao

desempenho humano. De autoria de Thiago José Dionísio [CREF 075022-G/SP], estudante do

Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, oferecido em parceria

com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o trabalho foi reconhecido como o melhor da

categoria "doping genético e atletas" durante o 1º Simpósio Brasileiro de Genômica e Esporte.

Intitulado "ACTN - 3 polymorphism is associated with performance in brazilian juvenile soccer

players", o trabalho de Dionísio teve como objetivo identificar como a genética pode contribuir

para um melhor desempenho físico e tentar estabelecer estratégias diferenciadas e individuais

de treinamento para cada atleta com características genéticas distintas. Em sua investigação,

Dionísio trabalhou com polimorfismo genético, um conceito da área que define como

alterações na sequência do DNA modificam a função ou expressão de uma proteína. Isso

ocorre, segundo os pesquisadores, em aproximadamente um por cento da população. (...)

A maior dificuldade da pesquisa, segundo Dionísio, foi encontrar um bom número de atletas

inserido em um programa de treinamento sistematizado em algum clube de futebol. Por

intermédio do professor Carlos Rogério Thiengo [CREF 055460-G/SP], ex-aluno do curso de

Educação Física da Unesp de Bauru, foi conseguida autorização para coletar amostras e realizar

testes físicos nos jogadores de futebol das categorias do São Paulo Futebol Clube. "Vale destacar

que os atletas selecionados para a pesquisa deveriam residir e treinar no clube por pelo menos

um ano, fato este que eliminaria algumas variáveis confusionais no estudo", esclarece o

pesquisador.

Fonte: Terra

Nova secretária da Educação possui especializações em

docência do ensino superior e gestão

A nova secretária de Estado da Educação, Isabel de Fátima Luz [CREF 000853-G/RO], começa a

impor um ritmo mais técnico nas ações da pasta. Formada em educação física pela

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Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), possui pós-graduação em docência do ensino

superior pelas Faculdades Integradas Jacarepaguá (FIJ), do Rio de Janeiro e especialização em

gestão pública pelo Centro de Liderança Pública (CLP), de São Paulo.

A nova secretária tem trajetória de ser uma das colaboradoras de primeira hora e da confiança

do governador Confúcio Moura.

Fonte: O Nortão

Estudiosos britânicos já consideram o sedentarismo uma

pandemia; faça o teste e descubra se você corre riscos

Ninguém duvida que o sedentarismo traz prejuízos para a saúde, e isso a curto, médio e longo

prazos. Pesquisas surgem a todo o momento comprovando o fato. A mais recente, publicada na

revista médica britânica Lancet, estima que a falta de exercícios vem causando tantas mortes

quanto o tabagismo.

Os estudiosos dizem que o problema é tão grave que deveria ser tratado com uma pandemia.

Também, não é para menos: a inatividade é responsável por uma em cada dez mortes por

enfermidades como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama ou colorretal. E mais:

estima-se que um terço dos adultos não se mexam o suficiente, o que resulta na morte de 5,3

milhões de indivíduos por ano em todo o mundo.

Moisés Cohen, chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal

de São Paulo (Unifesp e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do

Esporte, concorda com a gravidade da questão. “Apesar de todo o estímulo à prática da

atividade física e da divulgação constante das sequelas que a falta de exercício traz, vemos que

o sedentarismo chegou a níveis epidêmicos na população mundial. Não diria que é uma

pandemia, mas sem dúvida podemos arriscar falando em epidemia. O ser humano tem

tendência à inércia e, com as facilidades do mundo atual – carro, computador, smartphones –,

a verdade é que as pessoas têm se mexido cada vez menos.”

Fonte: UOL

Cuidados com o corpo melhoram a qualidade de vida

Educadora física alerta para os cuidados com o corpo. De acordo com Simone Castellano [CREF

006116-G/MG], é preciso que pessoas adequem as atividades do dia-a-dia com exercícios

físicos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida. É preciso destinar ao menos 30 minutos do

dia para praticar exercício pensando nos benefícios que ele traz ao corpo humano.

Ao contrário do que muitos pensam, atividade física e exercícios físicos não têm o mesmo

significado. De acordo com Simone, atividade física é toda e qualquer atividade que a pessoa

realiza diariamente, sem necessariamente precisar ser monitorada e acompanhada. Já o

exercício físico é toda prática sistematizada e desenvolvida pela pessoa, como, por exemplo,

uma caminhada de 30 minutos regularmente.

“Mas, se a pessoa deseja ter os benefícios do exercício físico regular, é preciso ter um

planejamento, uma organização, para que seja feito semanalmente. Em termos de atividade

física, é importante que a pessoa incorpore hábitos de vida saudáveis, optando por práticas que

podem contribuir para o bem-estar do corpo. São atitudes simples, como deixar o controle de

lado para evitar de ficar sentado na hora de trocar o canal de televisão”, explica Simone,

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ressaltando que, segundo estudos, o tempo sentado prediz vários fatores de risco, como morte

súbita e doenças cardiovasculares.

Fonte: Jornal da Manhã

O desafio Rio-2016

Diante do anúncio pelo governo federal do Bolsa Ouro, verba mensal destinada a atletas de alto

rendimento, fica a questão: apenas o investimento financeiro garantirá medalhas ao País?

Com o encerramento da Olimpíada de Londres, foi disparado o cronômetro de uma prova

ainda mais árdua para o Brasil do que a própria organização dos Jogos de 2016, no Rio de

Janeiro. Além de terminar as obras no prazo, o País enfrenta o desafio de marcar presença

constante nos pódios, e não apenas aplaudir os visitantes de outras nações. Como anfitriões, os

brasileiros terão o privilégio de contar com vaga garantida em todas as modalidades. A meta do

governo e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é a mesma: ficar entre os dez primeiros países no

ranking geral. Na comparação com o resultado dos jogos londrinos, o Brasil teria que pelo menos

se igualar a Itália e Coreia do Sul, ambas com 28 premiações. Para isso, o Ministério do Esporte

divulgou que irá lançar um plano de medalhas, uma série de medidas financeiras para melhorar

o desempenho nacional nos esportes de alto rendimento. Uma delas já foi anunciada. É o Bolsa

Ouro, ou Bolsa Medalha, destinado aos 20 melhores atletas em suas modalidades, que poderão

se candidatar a bolsas mensais de R$ 5 a R$ 15 mil. A verba, segundo o ministro do Esporte, Aldo

Rebelo, será entregue diretamente aos esportistas, sem passar por confederações ou pelo COB,

para que eles possam contratar nutricionistas, preparadores físicos e técnicos.(...)

Para Davi Poit [CREF 000517-G/SP], autor do livro “Organização de Eventos Esportivos” (Editora

Phorte), as maiores potências mundiais do esporte não brilham nos pódios apenas com talentos

isolados. Para garimpar potenciais, os países de ponta investem pesado em educação, caminho

que deveria ter sido traçado pelo Brasil há mais tempo. Trabalhar com os atletas que já

apresentaram bons resultados e permitir a participação deles em competições internacionais é a

recomendação do especialista, diante do prazo curto de 2016. “Se iniciarmos uma política séria

agora, teremos melhores resultados em 2020 ou 2024. Mas como chegamos perto de vencer em

várias modalidades em Londres, é viável obtermos 30 medalhas no Rio”, afirma Poit. O vice-

presidente do Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro, André Fernandes

[CREF000013-G/RJ], também acredita que o esporte precisa estar vinculado à política

educacional, mas sugere a criação de uma campanha de caça-talentos para 2016. “Para

algumas modalidades há tempo suficiente para formarmos campeões”, diz Fernandes.

Fonte: Istoé

Queda de rendimento no atletismo de Brasília é reflexo da

desvalorização

Segunda reportagem da série sobre a decadência da modalidade em Brasília e no país mostra

que a falta de qualificação profissional contribui ainda mais para a ausência de novos talentos

e, consequentemente, de resultados

A representatividade do Distrito Federal no atletismo nacional é tanta que, mesmo com o

fracasso da modalidade nas Olimpíadas de Londres, um dos raros sinais positivos saiu

exatamente daqui. O fundista brasiliense Marílson dos Santos, em belíssima prova, terminou na

quinta posição na maratona e, por muito pouco, não conquistou a sonhada medalha. (...)

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Toda essa capacidade, porém, de nada serviu para o esporte local, como mostrou reportagem

publicada ontem pelo Correio Braziliense. As promessas de autoridades públicas aos atletas da

cidade nunca saíram do papel e, mesmo três décadas depois do sucesso de Joaquim Cruz,

Brasília conta com apenas cinco pistas de atletismo que têm medidas oficiais — duas delas não

têm qualquer condição de uso. (...)

Nos últimos Jogos de Londres, o único representante do país na marcha atlética também nasceu

em Brasília. Caio Bonfim deixou a cidade rumo à capital britânica com a expectativa de

alcançar, ao menos, o top 10. A tarefa era difícil, mas não impossível. Caio, no entanto, passou

mal no meio da prova e terminou apenas na 39ª colocação. Seu pai e seu treinador, João Sena

[CREF 002284-G/DF], é uma personalidade conhecida na cidade – não apenas por causa do

filho, mas por, ele mesmo, ter uma história no atletismo brasiliense. “Antigamente, eu levava 30

alunos para uma competição, enchia um ônibus. Hoje em dia, loto uma van, e olhe lá”,

compara João Sena. (...)

Formado para ser personal trainer

Além do esforço individual de Marílson dos Santos para a sua quinta colocação em Londres na

maratona, quem também tem parcela de contribuição no resultado, o ex-treinador Albenes

Souza [CREF 003906-G/DF], explica que falta ao poder público saber diferenciar o lazer do alto

rendimento. “Falta gente qualificada. Acham que é bonito ficar nessa de que o esporte é só

qualidade de vida. Mas aí vem a Olimpíada e o povo quer medalha. É necessário que os

profissionais façam intercâmbios”, cobra. A reclamação de Albenes respinga até nas instituições

de ensino superior. “Nenhuma faculdade do DF tem capacidade para formar professores de alto

rendimento.”

Para o diretor executivo do Instituto Joaquim Cruz, Ricardo Vidal, o problema está no currículo

das faculdades de educação física. “Antes, havia uma carga horária muito maior para a prática

de esportes vinculada à competição. Hoje, ela está menor e mais adequada ao mercado das

academias”, pondera.

Fonte: Superesportes

Exergames não são perfeitos, mas podem combater sedentarismo

Os videogames ativos, também conhecidos como exergames, não são a solução perfeita para

o sedentarismo, mas podem desempenhar um papel importante para fazer com que algumas

pessoas se tornem mais ativas.

A Dra. Wei Peng e seus colegas da Universidade de Michigan (EUA) fizeram um levantamento de

todos os estudos científicos que analisaram o potencial desse tipo emergente de atividade física.

O estudo mostrou que a maioria dos videogames ativos exige atividades físicas com intensidades

que podem ser catalogadas de leve a moderada.

A recomendação básica é que cada adulto tenha em média 30 minutos de atividade física

diária, com intensidades de moderada a vigorosa.

Fonte: Diário da Saúde

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Andar é tão bom para o corpo quanto correr, com menos riscos

Nos anos 70, Kenneth Cooper revolucionou o mundo esportivo dizendo que o meio-termo entre a

caminhada e a corrida era o segredo da saúde. Na virada do século, todo mundo apertou o

passo e passou a correr, literalmente, atrás da qualidade de vida. Agora, médicos pedem calma

e indicam a caminhada como fonte da juventude.

Só que, atenção: caminhar é caminhar, não é passear.

O hábito de andar regularmente --e rapidamente-- a seis quilômetros por hora está ligado à

melhora na circulação sanguínea e nos níveis de colesterol, à prevenção de doenças cardíacas,

diabetes e alergias e até à redução da incidência de alguns tipos de câncer, mostram

pesquisas.

Mas muita gente pensa que andar é exercício para velhos, convalescentes. Não é. Assim como

a corrida não é para todos e está longe de ser "democrática", como entusiastas gostam de

repetir.

"Há preconceito em relação aos caminhantes, porque vivemos em um mundo no qual o

desempenho é colocado acima até da saúde. Quem vive em um ritmo alucinado de treinos,

sem acompanhamento, está sujeito a lesões inerentes à corrida, além de ficar estressado por

carregar o peso de sempre estar no pico de sua performance. É desgastante", afirma José

Rubens D'Elia [CREF 017276-G/SP], educador físico e fisiologista do exercício. (...)

Pesquisa feita com caminhantes em três parques de São Paulo pelo Centro Universitário Ítalo-

Brasileiro mostrou que a maior parte não empregava a força necessária para usufruir dos efeitos

da caminhada.

O coordenador da pesquisa, Vitor Tessutti [CREF 002501-G/SP], lembra que a atividade será

ineficaz se for feita a passos vagos. "Dessa forma será gerado um estímulo débil no organismo,

que não causará adaptação muscular e cardiovascular e não melhorará o condicionamento",

diz ele, formado em esportes e mestre em ciência da reabilitação pela USP. (...)

Em compensação, na corrida o praticante tem mais benefícios aeróbicos em menos tempo. Há

quem diga até que a corrida é o passo seguinte à caminhada. "O melhor condicionamento

físico e o trabalho mais forte dos membros superiores são as maiores vantagens da corrida",

opina Marcos Paulo Reis [CREF 015923-G/SP], especialista em tirar sedentários do sofá e colocá-

los para correr. (...)

Foi caminhando que a treinadora e especialista em fisiologia do exercício Camila Hirsch [CREF

004940-G/SP] completou, 15 anos atrás, a maratona de Nova York. Em um grupo de cinco

pessoas, fez 42 quilômetros em 6 horas e 31 minutos (equivale a um ritmo de 6,9 quilômetros por

hora na esteira).

"Três pessoas do grupo não podiam correr por questões de saúde, mas o resto caminhou por

opção. Foi incrível. Cumprir caminhando uma prova cujo objetivo é correr foi uma adaptação e

uma quebra de barreiras", diz.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Falta de exercício físico reduz expectativa de vida em até 10 anos

A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se

exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes

e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas do

Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana a forma mais eficiente

para combater a epidemia da obesidade.

O encontro, que reuniu mais de 130 especialistas e pesquisadores em nutrição e saúde pública

em todo o continente, contou com a participação de John Dupley, da Universidade de Rosário,

na Colômbia, que apresentou provas científicas dos benefícios da atividade física em todas as

áreas da saúde. Segundo ele, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800

genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50%

o desenvolvimento de doenças fatais, como câncer, diabetes e derrame.

Fonte: Terra

Cinco desculpas para não começar uma atividade física

O começo é difícil para qualquer um. Iniciar uma atividade física é um projeto almejado por

muitas pessoas, mas às vezes elas mesmas se boicotam. Como? Inventando desculpas e

acreditando que são motivos plausíveis para adiar a inscrição na academia. O medo de

encarar uma nova realidade e ter que abrir mão de certos hábitos ajudam a aumentar ainda

mais a lista de motivos para não iniciar uma atividade.

Segundo Luiz Sérgio Adriano Júnior [CREF 012982-G/PR], educador físico e coordenador de

musculação da academia Mobi Dick Fitness, uma das escusas campeãs é a falta de tempo. O

discurso é mais ou menos o seguinte: malhar requer horas e as horas que muitas pessoas não têm

ou dizem não ter. “Essas pessoas se enganam, pois o tempo de malhação é um fator variante,

que muda de acordo com os resultados que cada um quer atingir em um determinado

período”, explica. O educador continua. “O resultado desejado determina o tempo de duração

de treino, por isso ele varia de pessoa para pessoa.” No caso da empresária Ana Dayse

Agulham, o segredo foi incorporar o horário da academia à rotina. “Se a pessoa tornar o tempo

passado na academia como um compromisso, tudo fica mais simples. O meu horário é sagrado,

é o momento intransferível comigo mesma”, afirma.

Fonte: Paraná Shop

Estímulos para viver melhor

Professores enfatizam a importância da prática da Educação Física e os efeitos efetivos no corpo

e no aspecto emocional

A prática da Educação Física pode ser de grande ajuda na recuperação ou manutenção da

saúde corporal e, até mesmo, emocional de pessoas com deficiência. A opinião unânime de

professores e especialistas vai na direção de que, na maioria dos casos, as orientações e os

consequentes benefícios da prática dependem diretamente do tipo de limitação que acomete

a pessoa.

O coordenador da Faculdade de Educação Física da Universidade Metropolitana de Santos

(Unimes), Fabrício Madureira [CREF 004475-G/SP], explica dois lados desses ensinamentos.

"Devemos nos concentrar, inicialmente, nos problemas particulares de cada disfunção,

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construindo um programa de exercícios que possa beneficiar os alunos nas suas possíveis

desvantagens". (...)

A professora Mônica Lopes de Mello [CREF 011849-G/RJ], graduada pela Universidade Gama

Filho, no Rio de Janeiro, pós-graduada em Performance do Treinamento Desportivo pelo Grupo

Palestra e mestre na área de Desempenho Humano na mesma instituição, enumera os estímulos

desenvolvidos em suas nas aulas: percepção corporal, noções de espaço-tempo, sensibilidade

ao tato, visão, audição, além de capacidades físicas, como força, velocidade, agilidade,

equilíbrio, coordenação, flexibilidade e resistência. (...)

A professora Vera Lícia Baruki [CREF 000207-G/MS], graduada em Educação Física pela

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mestre e doutoranda em Educação na

Universidade Católica Dom Bosco, ressalta que o papel da Educação Física para pessoas com

deficiência vem mudando e a evolução da prática vem sendo conquistada através dos anos.

(...)

O professor Ubiratan Fonseca de Andrade [CREF 000009-G/RJ], mestre em Educação Física pela

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cita os estímulos motores e psicomotores como os

mais desenvolvidos pela Educação Física em pessoas com deficiência. Ele também acredita que

esses estímulos diferem de acordo com a limitação. "Cada patologia apresenta valências físicas

específicas para atender às deficiências motoras e psicomotoras". Segundo Ubiratan, a

Educação Física traz muitas vantagens às pessoas com deficiência, como ajudar nas

reabilitações clínica, psicológica e social. "Além de tudo isso, ainda desenvolve os aspectos de

autonomia, sociabilização, autoestima, funções orgânicas e atividades diárias. Por lidar com

desafios constantes, pode ajudar muito no quesito independência, principalmente em relação

às atividades individuais. É o que eles mais buscam".

Fonte: Revista Sentidos

Exercício físico e música aliados poderosos no bem estar

Seja nas academias ou nas atividades ao ar livre, a música é um ingrediente fundamental e que

incentiva a prática de esportes

A música não é uma simples coadjuvante para quem pratica exercícios físicos. De acordo com

um estudo publicado pela Revista Brasileira de Psicologia e Esporte, a trilha sonora escolhida

para se exercitar interfere no rendimento, na motivação e na frequência cardíaca.

A personal trainer da Cia Athlética, Lilian Palma [CREF 001886-G/AM], diz que “o corpo reage

conforme o som” e que, por esse motivo, costuma buscar o estilo de música adequado às

características da aula que vai ministrar. “Faz parte do planejamento da aula. Nas aulas de

spinning não tem como utilizar uma música lenta, assim como na aula de alongamento, o aluno

consegue ter um maior relaxamento justamente pelo compasso mais lento da música”, afirma.

O personal trainer da academia Cagin, Ivan Moreira Filho [CREF 002297-G/AM], também

acredita no poder da música para facilitar que seus alunos atinjam seus objetivos. “A música é

como um perfume, ela lembra momentos, mexe com a emoção das pessoas e isso ajuda no

treinamento”, defende.

Fonte: A Crítica

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SESI leva ginástica laboral a 100 mil trabalhadores de indústrias

diariamente

Florianópolis, 21.08.2012 - Mais de 100 mil trabalhadores, de 318 indústrias catarinenses, estão

sendo beneficiados diariamente pelo Programa SESI Ginástica na Empresa. A marca foi

alcançada neste mês pelo SESI, entidade do Sistema FIESC, levando a um maior número de

industriários cerca de 10 minutos diários de exercícios físicos no próprio ambiente de trabalho. "O

alcance desse resultado demonstra que indústrias estão cada vez mais preocupadas em

proporcionar atividades que elevem a qualidade de vida dos seus colaboradores", declarou o

superintendente do SESI/SC, Hermes Tomedi.

A ginástica busca minimizar o desconforto muscular por meio de atividades físicas preventivas,

além de desenvolver processos educativos para adoção de posturas corporais mais adequadas

nas atividades laborais. Quase 400 profissionais de Educação Física atuam no programa em todo

o Estado, realizando em torno de 13 mil aulas por semana.

Fonte: Fiesc

Tratamento do Ceir é destaque na revista do Conselho Federal de

Educação Física

A revista do Conselho Federal de Educação Física destacou o tratamento de reabilitação

O tratamento desenvolvido pelo Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) com a utilização da

capoeira, como forma de integrar os pacientes, foi destaque na última edição da revista do

Conselho Federal de Educação Física (Confef). O método, implantado pelo educador físico

Childerico Robson [CREF 000476-G/PI] em 2008, já adquiriu vários adeptos e conta atualmente

com cerca de 20 alunos, entre crianças, jovens e adultos, com diversos tipos de deficiência.

Fonte: 180graus

Ciclo Olímpico Brasileiro tem que deixar legados sócios

educacionais

Mais importante do que participar ou vencer os jogos olímpicos é cumprir o ciclo olímpico com

resultados positivos no sentido de deixar legados para a saúde e a educação, sintetizou o

presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber [CREF 000002-G/RJ],

durante a reunião de audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto para debater o

ciclo olímpico brasileiro, que teve início com o término das Olimpíadas de Londres e se encerrará

após os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Ele enfatizou a importância de serem

elaborados projetos esportivos que tragam benefícios à coletividade, defendendo a

implementação de iniciativas que utilizem o esporte para formar o caráter dos jovens, melhorar a

saúde da população e promover a paz entre os povos.

Jorge Steinhilber disse ainda que certamente nos Brasil os jogos serão um espetáculo

inesquecível e para tanto as transformações na cidade do Rio de Janeiro já iniciaram, seja na

área da segurança, de desenvolvimento urbano, de construção das instalações e treinamentos

de atletas. "Contudo, os legados intangíveis precisam ter a devida atenção, precisam ser

programados e planejados para que a sociedade obtenha os legados relacionados à

educação, formação cidadã e melhoria da qualidade de vida", acentuou, afirmando que o

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senso comum tende a ver os Jogos Olímpicos apenas como uma competição, mas o esporte vai

muito além disso.

Para ele, nesse período do Ciclo Olímpico, deve-se introduzir, com ênfase, o movimento olímpico

e a educação olímpica aproveitando o mega evento esportivo, ou seja, a realização dos jogos

olímpicos e paraolímpicos no Brasil.

Fonte: CTD

Força física e resistência aeróbica são essenciais para a prática

do surfe

Estudo de universidade na Nova Zelândia mostra que batimento cardíaco é de 190 por minuto

durante a maior parte da atividade

Para o espectador casual, o surfe pode parecer um esporte contemplativo que lida

basicamente com o equilíbrio. Estudos da Universidade de Tecnologia de Auckland, na Nova

Zelândia, porém, mostram que força física e resistência aeróbica são fundamentais paa o

sucesso na atividade.

Durante a prática o batimento cardíaco é de 190 por minuto, quase nunca chegando a menos

de 120. Durante as remadas percorrem uma média de 2,5km por competição.

Os cientistas também descobriram que surfistas passam pouco tempo, em si, na prática.

Permanecem apenas 8% do tempo em alguma onda. São atos curtos, mas com uma

velocidade média de 25 km/h. Durante 54% do tempo remam para as ondas. O restante é de

espera por alguma outra oportunidade.

O surfe também exige força muscular, particularmente na parte superior do corpo. Em um

segundo estudo, atletas profissionais visitaram o laboratório da universidade e simularam a

atividade em uma espécie de prancha equipada com remos. Eles viraram as pás rapidamente

como se nadassem no mar. Todos os voluntários eram fortes, mas notou-se que os mais

musculosos eram também os mais bem classificados do grupo. A conclusão dos pesquisadores é

que a força nos braços permite a remada de volta para as ondas mais rapidamente, o que leva

ao sucesso nas competições.

Fonte: O Globo

Torneio de Xadrez de escolas municipais tem participação

recorde

[Passos/MG]

O 4º Torneio de Xadrez entre alunos das escolas municipais de Passos contará com 191

participantes – número este quase quatro vezes maior que o do primeiro ano, em 2009. O

certame, que ocorrerá na Escola Municipal Ananias Emerenciano, é uma promoção da

Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Passos (Secel). Na avaliação dos

professores de Educação Física, esse aumento considerável no número de participantes se deve

à iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de aumentar o número de aulas da disciplina

por turma, passando de uma para duas aulas por semana. (...)

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De acordo com os professores de Educação da rede municipal de ensino, o número recorde de

enxadristas se deve ao fato de que hoje a disciplina passou a ter dois módulos (duas aulas por

turma, por semana). “Essa é uma conquista que tivemos neste mandato e que tem possibilitado,

a nós, mostrar o nosso trabalho como nas Olimpíadas Municipais, que teve a participação de

cerca de 320 atletas com idades entre 07 e 11 anos”, observa Davison Karol [CREF 014452-

G/MG], um dos professores de Educação Física, acrescentando: “Estamos colhendo os frutos que

plantamos quatro anos atrás”.

Fonte: Correio dos Lagos

TJ firma convênio com o Conselho Regional de Educação Física

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho,

firmou convênio com o Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região, de Pernambuco e

Alagoas, para a implantação e manutenção do Projeto de Fiscalização das Medidas Protetivas

à Criança e ao Adolescente e para prevenir possíveis práticas de delito que comprometem o

desenvolvimento social e psicológico e o crescimento digno e sadio da criança e do

adolescente.

A finalidade do acordo é que sejam fiscalizadas a entrada e a permanência de crianças e

adolescentes desacompanhados dos pais e responsáveis em academias de ginástica e de artes

marciais, clubes de futebol, escolas públicas e privadas, condomínios, centros de esportes e

outros afins.

Fonte: Aqui Acontece

Educação Física e luta contra o tabaco serão destaques nesta

semana na Assembleia

A Assembleia Legislativa, entre os dias 27 e 30, terá como destaque eventos com foco na saúde.

Um encontro organizado pelo Cref/MS (Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso

do Sul) marca a Semana do Profissional de Educação Física. O Dia Nacional de Combate ao

Tabagismo, comemorado no dia 29, também reserva espaço na agenda do legislativo para

debater os males do uso do cigarro. (...)

Para comemorar a Semana do Profissional de Educação Física, o Cref/MS, com apoio do

deputado Junior Mochi (PMDB), líder do governo na Casa de Leis, promove entre os dias 30 e 31,

o encontro “A Educação Física e sua contribuição à saúde, educação e à cidadania”.

A programação do evento será aberta na quinta-feira, a partir das 18h, com o credenciamento

e homenagens. Em seguida, o professor Jorge Steinhilber [CREF 000002-G/RJ], presidente do

Confef (Conselho Federal de Educação Física), ministra palestra com o tema “Olimpísmo e os

valores sócio-esportivos na Educação Física”.

Na sexta-feira (31), serão ministradas palestras durante todo dia, além de homenagens a

personalidades. O destaque fica para a Mesa Redonda, que discutirá os desafios da educação

física escolar.

Fonte: Midiamax