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cfm.empauta.com CFM - Conselho Federal de Medicina Clipping da imprensa Brasília, 11 de agosto de 2011 às 17h55 Relatório da pesquisa RESUMO DA PESQUISA: Período pesquisado: Início: 09 de agosto de 2011 Fim: 11 de agosto de 2011 Incluir veículos não-diários válidos no período pesquisado<BR>Palavras-chave: crack cfm Total de notícias: 38 resultados

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Page 1: Clipping das noticias relacionadas a cartilha sobre o crack

cfm.empauta.comCFM - Conselho Federal de Medicina

Clipping da imprensa

Brasília, 11 de agosto de 2011 às 17h55Relatório da pesquisa

RESUMO DA PESQUISA:

Período pesquisado: Início: 09 de agosto de 2011 Fim: 11 de agosto de 2011Incluir veículos não-diários válidos no período pesquisado<BR>Palavras-chave: crack cfm

Total de notícias: 38 resultados

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cfm.empauta.com

Conselho Federal de MedicinaVeja.com | BR

CFM apresenta nesta quarta-feira diretrizes para tratamento de usuários de crack . . . . . . . . . . . . 5SAÚDE

Primeira Edição | AL

CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários da droga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6SAÚDE

10 de agosto de 2011 | JB Online | BR

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7PAÍS

10 de agosto de 2011 | Época online | BR

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8SAÚDE

10 de agosto de 2011 | A Crítica Online | MS

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

10 de agosto de 2011 | Veja.com | BR

'O crack é uma epidemia no Brasil, mas o governo não entende assim', diz coordenador do CFM 10SAÚDE

10 de agosto de 2011 | Globo.com | BR

Conselho Federal de Medicina lança protocolo de assistência aos usuários de crack . . . . . . . . . . . . 12CIÊNCIA

10 de agosto de 2011 | Estadão.com.br - Últimas notícias | BR

Programa anticrack é ameaçado com cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

10 de agosto de 2011 | correiobraziliense.com.br | BR

CFM lança protocolo para assistência integral a usuários de crak . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14CIDADES-DF

10 de agosto de 2011 | A Tribuna | AC

CRM-Acre entra na luta contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

10 de agosto de 2011 | A Gazeta Online - ES | ES

Crack: Internação é a saída? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16CULTURA

10 de agosto de 2011 | Extra Online | RJ

Conselho Federal de Medicina lança protocolo de assistência aos usuários de crack . . . . . . . . . . . . 19

10 de agosto de 2011 | BOL - Brasil Online | BR

Conselho pede mais investimentos para tratar usuário de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20BRASIL

Page 3: Clipping das noticias relacionadas a cartilha sobre o crack

10 de agosto de 2011 | Folha.com | BR

Conselho pede mais investimentos para tratar usuário de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21COTIDIANO

10 de agosto de 2011 | Blog Fala Médico | BR

Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

10 de agosto de 2011 | O Girassol - Palmas | TO

COMBATE AO CRACK - CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários da droga . . . . 24

10 de agosto de 2011 | Agência Brasil | BR

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo . 25NACIONAL

10 de agosto de 2011 | Clica Brasília | DF

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26BRASIL

10 de agosto de 2011 | Mais Comunidade | DF

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo . 27BRASIL

10 de agosto de 2011 | Folha de Pernambuco - Últimas Notícias | PE

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo . 28

10 de agosto de 2011 | Jornal Pequeno | MA

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo . 29

10 de agosto de 2011 | Carta Capital Online | BR

Conselho divulga diretrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30SAÚDE

10 de agosto de 2011 | Panorama Brasil | BR

Conselho Federal de Medicina divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . 31CIDADE

11 de agosto de 2011 | Jornal de Brasília | DF

Médicos pedem mais recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32BRASIL

11 de agosto de 2011 | O Estado de S. Paulo | BR

Programa anticrack é ameaçado com cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33METRÓPOLE | LÍGIA FORMENTI

11 de agosto de 2011 | Correio Braziliense | BR

DEU NO www.correiobraziliense.com.br . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35BRASIL

11 de agosto de 2011 | Diário do Nordeste - Online | CE

CFM quer mais investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36NACIONAL

11 de agosto de 2011 |

Instruções para tratamento do crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Page 4: Clipping das noticias relacionadas a cartilha sobre o crack

11 de agosto de 2011 |

CFM divulga diretrizes para o tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

11 de agosto de 2011 | Jornal da Tarde | SP

Programa contra crack será cortado pela metade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39JT CIDADE

11 de agosto de 2011 | Estadão.com.br - Últimas notícias | BR

Conselho de Medicina critica internação à força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

11 de agosto de 2011 | Folha de S. Paulo | BR

Ministro da Saúde defende internação "compulsória" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41COTIDIANO | VERA MAGALHÃES

11 de agosto de 2011 | A Gazeta - MT | MT

Tratamento tem diretrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43NACIONAL

11 de agosto de 2011 | Veja.com | BR

Reinaldo Azevedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44REINALDO AZEVEDO

11 de agosto de 2011 | Correio da Paraíba | PB

Conselho de Medicina pede mais recursos para tratar usuário de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45BRASIL

11 de agosto de 2011 | AMB - Associação Médica Brasileira | BR

Clipping 11/08/11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

11 de agosto de 2011 | O Norte On Line | PB

CFM divulga diretrizes para tratamento de usuários de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57NOTÍCIA

11 de agosto de 2011 | Jornal da Manhã - Uberaba | MG

CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários e dependentes de crack . . . . . . . . . . . . . . . 58SAÚDE

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cfm.empauta.com Brasília, 09 de agosto de 2011Veja.com/BR

Conselho Federal de Medicina

cfm.empauta.com pg.5

CFM apresenta nesta quarta-feira diretrizes paratratamento de usuários de crack

SAÚDE

Documento deverá servir de guia para serviços pú-blicos e privados de saúdeO Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgaránesta quarta-feira, em Brasília, o protocolo de as-sistência a usuários e dependentes de crack. O do-cumento, chamado Diretrizes Gerais Médicas paraAssistência Integral ao Usuário do Crack, define osaspectos gerais e específicos do tratamento.

No documento, há indicações sobre o en-caminhamento quedeve ser dadoaos usuários dadro-ga dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), comreferência, entre outros recursos, à estrutura de ur-gências e emergências, de consultórios de rua e dealbergues terapêuticos. As diretrizes irão ajudar ain-da os médicos a avaliar e manejar casos de urgênciaque envolvam intoxicação, abstinência aguda ouoverdose.

Além da área voltada aos médicos, o CFM tambémapresentará à sociedade propostas de diretrizes paraassistência integral ao usuário do crack. Estruturadassobre três eixos (policial, saúde e social), essas re-comendações indicam ações que podem auxiliar naredução do consumo dessa droga.

Levantamento - Segundo pesquisa do Centro Bra-sileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas(Cebrid), realizada em 2005, 0,7% da população bra-sileira de 12 a 65 anos fez uso de crack pelo menosuma vez na vida. Entre os entrevistados, 0,1% afir-mou ter usado crack no período de um ano anterior àentrevista e0,1% afirmater consumido adrogano pe-ríodo de 30 dias anterior à entrevista.

O maior percentual de pessoas que haviam con-sumido a droga pelo menos uma vez na vida en-contrava-se no grupo de sexo masculino com idadeentre 25 e 34 anos: 3,2% do total, o que à época cor-respondia a 193.000 pessoas.

A pesquisa revelou ainda que 44,9% da populaçãoconsiderava "muito fácil" obter crack caso desejasse,o que equivalia a 22.305.000 pessoas. O Ministérioda Saúde estima que atualmente existam 600.000usuários de crack no país. No entanto, há divergênciasobre este número. Alguns pesquisadores estimamque essa população esteja em torno de um milhão depessoas.

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cfm.empauta.com Brasília, 09 de agosto de 2011Primeira Edição/AL

Conselho Federal de Medicina

cfm.empauta.com pg.6

CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuáriosda droga

SAÚDE

Preocupado com o crescente número de de-pendentes,Conselho Federal deMedicina quer dis-seminar entre médicos informações úteis paratratamento dos dependentes

O ConselhoFederalde Medicina (CFM )lançanes-ta quarta-feira (10) protocolo de assistência a usuá-rios e dependentes de crack. O documento, intituladoDiretrizes Gerais Médicas para Assistência Integralao Usuário do Crack, foi formulado pela Comissãode Assuntos Sociais da entidade.

AsDiretrizesdefinemconceitos relacionados àdrogae a seu uso, assim como aspectos gerais e específicosdo tratamento. A cerimônia de lançamento da pu-blicação será realizada na sede do CFM, em Brasília,a partir das 9h00, com a presença de autoridades dogoverno, parlamentares, representantes de entidadesmédicas e de instituições de saúde. Após a apre-sentação formal do documento, os responsáveis porsua elaboração detalharão as propostas para a im-prensa.

Tratamento

O documento indica, por exemplo, o en-caminhamento quedeve ser dadoaos usuários dadro-ga no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), comreferência, entre outros recursos, à estrutura de ur-gências e emergências, de consultórios de rua e dealbergues terapêuticos.

Com o auxílio das diretrizes, médicos poderão ava-liar e manejar casos de urgência que envolvam in-toxicação, abstinência aguda ou overdose. Também

receberão orientações sobre as etapas dos processosde atendimento e as abordagens mais indicadas aosusuários da droga.

Além das diretrizes médicas, o Conselho tambémapresentará à sociedade propostas de diretrizes paraassistência integral ao usuário do crack. Estruturadassobre três eixos (policial, saúde e social), essas re-comendações indicam ações que podem auxiliar naredução do consumo dessa droga.

Números

Pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobreDrogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em 2005,indica que 0,7% da população brasileira de 12 a 65anos fez uso de crack pelo menos uma vez na vida.

Entre os entrevistados na pesquisa, 0,1% disse terusado crack no período de um ano anterior à en-trevista e 0,1% afirma ter consumido a droga no pe-ríodo de 30 dias anterior à entrevista. O maiorpercentual depessoas quehaviamconsumido adrogapelo menos uma vez na vida encontrava-se no grupode sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos:3,2%, o que à época correspondia a 193 mil pessoas.

A pesquisa revelou ainda que 44,9% da populaçãoconsiderava "muito fácil" obter crack caso desejasse,o que equivalia a 22.305.000 pessoas. O Ministérioda Saúde estima que atualmente existam 600 milusuários de crack no país. No entanto, há divergênciasobre este número. Alguns pesquisadores estimamessa população em torno de um milhão de pessoas.

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011JB Online/BR

Conselho Federal de Medicina

cfm.empauta.com pg.7

CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack

PAÍS

O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgouhoje (10) um protocolo de atendimento voltado parausuários de crack. O documento, intitulado Di-retrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, de-fine procedimentos a serem adotados em três eixos -policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial na

fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários decrack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Época online/BR

Conselho Federal de Medicina

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CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack

SAÚDE

Agência Brasil -

Conselho Federal de Medicina elabora documentocom procedimentos a serem adotados em três eixos -policial, saúde e socialO Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgounesta quarta-feira (10) um protocolo de atendimentovoltado para usuários de crack. O documento, in-titulado Diretrizes Gerais para Assistência Integralao Crack, define procedimentos a serem adotadosem três eixos - policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-

quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial nafase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários de crack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Nesta terça-feira (9), durante audiência pública naCâmara dos Deputados, a secretária nacional de Po-líticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que oorçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A ex-pectativa para o próximo ano é que o montante che-gue a R$ 100 milhões

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011A Crítica Online/MS

Conselho Federal de Medicina

cfm.empauta.com pg.9

CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack

O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgouhoje (10) um protocolo de atendimento voltado parausuários de crack. O documento, intitulado Di-retrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, de-fine procedimentos a serem adotados em três eixos -policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack."Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial nafase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários de crack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-

bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack."Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Veja.com/BR

Conselho Federal de Medicina

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'O crack é uma epidemia no Brasil, mas o governonão entende assim', diz coordenador do CFM

SAÚDE

O médicoRicardo Paiva, coordenador do projeto queelaborou as diretrizes sobre assistência integral aocrack do ConselhoFederalde Medicina, fala aositede VEJA sobre a falta de ação do governo em relaçãoao problema, que pode atingir até seis milhões de pes-soas"O Conselho Federal de Medicina reconhece o usodo crack como um epidemia, apesar de o governo fe-deral não entender como tal"

"Da maneira como estão programadas, as ações nãovão funcionar, porque elas precisam ser feitas har-monicamente. Não adianta ação policial, gastos exu-berantes enãohaver ação nas áreas social edesaúde"

"Nós estamos esperando que a presidente DilmaRousseff enfrente o crack como ela se propôs a fazerno discurso de posse"O Conselho Federal de Medicina divulgou, nestaquarta-feira, em Brasília, uma série de diretrizesque servirão de guia para o atendimento dos de-pendentes de crack, uma droga que mata pelo menosum terço de seus usuários, segundo dados da Unifesp(Universidade Federal deSão Paulo).Apenas umter-ço deixa o vício, e outro terço continua dependente.Hoje, estima-se, existem entre um e seis milhões deusuários da droga no Brasil, e o número continua au-mentando.Segundo o médico Ricardo Paiva, da comissão de as-suntos sociais do Conselho Federal de Medicina ecoordenador do projeto queelaborou as diretrizes so-bre assistência integral ao crack, as instruções doCFM tentam ordenar o combate ao crack nas áreaspolicial, social e de saúde, preenchendo uma lacunadeixada pelo governo.

Em entrevista ao site de VEJA, Paiva afirma o crackjá é uma epidemia - apesar de o governo não re-conhecer -, reclama do número insuficiente de leitose de centros de atenção para o tratamento dos de-

pendentes e diz que a internação involuntária podeser uma alternativa, desde que feita dentro da lei.O senhor considerada que o uso do crack no Bra-sil pode ser considerado uma epidemia? O Con-selho Federal de Medicina reconhece, sim, como umepidemia, apesar de o governo federal não entendercomo tal. É uma questão de saúde pública grave.Uma epidemia não ocorre apenas em casos de doen-ças contraídas com o contágio por contato pessoal. Otermo se aplica também quando o número de casosestá avançando. O governo trabalha com até 0,7% dapopulaçãodo paíscomo usuária, o quedáem tornodeum milhão de pessoas, mas a Organização Mundialde Saúde (OMS) estima que até 3% da população bra-sileira seja usuária, ou seja, seis milhões de pessoas.É um quadro muito alarmante.O atendimento aos dependentes de crack é feito acontento no Brasil? Não é. Há poucos centros de ex-celências. Em São Paulo, por exemplo, há um bomserviço, masatendesomente 100 pessoas, em uma ci-dade com 20 milhões de habitantes. Em parte da ta-refa nós podemos ajudar. Outra é deresponsabilidade do governo. Nossa parte será ca-pacitar os médicos, entregar um manual para todos epromover cursos nos conselhos regionais. Mas essesmédicos enfrentarão outro problema: conseguirãoatender o usuário, mas não vão ter para onde man-dá-los, já que não há uma quantidade suficiente deconsultórios e Caps (Centros de atenção psi-cossocial) para mandar. O que leva a uma situação si-milar a que acontece na emergência do sistemapúblico de saúde hoje: a pessoa é atendida, mas nãotem como marcar uma cirurgia. Nós estamos es-perando que a presidente Dilma Rousseff enfrente ocrack como ela se propôs a fazer no discurso de pos-se.Quantos leitos e centros de atendimento seriamnecessáriospara prestarum bom atendimento? Onúmero de Caps deve ser de um para cada 70.000 ha-bitantes. Em Pernambuco, por exemplo, existem oito

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Veja.com/BR

Conselho Federal de Medicina

cfm.empauta.com pg.11

Continuação: 'O crack é uma epidemia no Brasil, mas o governo não entende assim', diz coordenador do CFM

unidades e deveria haver 20. A mesma deficiência énotada em diversos estados.O próprioMinistériodaSaúde reconhece que o número de Caps é in-suficiente. Muitasvezes, no lugar de irauma unidadeespecializada, os pacientes são encaminhados paraleitos de desintoxicação rápida, que também são es-cassos. O governo diz ter 2.500, mas precisa de10.000. Daí a nossa preocupação: como vai ser au-mentado o número de leitos e Caps se não existem re-cursos? A emenda 29, que pretende dobrar a verbapara a saúde, já não vai ser votada nesta semana. E aSenad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Dro-gas) disse que só é possível cumprir 20% das açõesprevistas para o combate às drogas com os recursosdisponíveis hoje.

A falta de recursos é o maior entrave ao combateao crack? O custeio insuficiente é um grave pro-blema. Não se trata, contudo, apenas de dinheiro. Étambém uma questão de gestão. Da maneira comoestão programadas, as ações não vão funcionar, por-que elas precisam ser feitas harmonicamente. Nãoadianta ação policial, gastos exuberantes e não haveração nas áreas social e de saúde. Por isso, ex-pressamos no documento essas três prioridades a se-rem atingidas. É preciso que fique claro quem vaifazer o que e em quanto tempo, coordenadamente. OPlano Nacional de Combate ao Crack, do governo,não descreve a comunicação entre as redes.Pela degradação rápida que sofre o usuário decrack, o tratamento deste paciente deve ser di-ferenciado dos demais? Uma pesquisa da Unifespapontou que um terço dos usuários do crack con-segue cura, outro um terço prolonga o uso e um terçomorre. Desses, 85% morrem por conta da violênciaem tornodadroga.Mesmo assim, infelizmente, ame-dicina ainda não alcançou um método específico detratamente e não há nenhum medicamento no mundo

que combata o uso do crack.

Podemos seguir o exemplo de algum país que te-nha reduzido o consumo do crack? Nós teremosque construir o nosso próprio modelo, porque nomundo não houve redução do uso por eficácia de ges-tão, mas pela mudança do tipo de droga consumida.Nos Estados Unidos e na Europa, onde a maior partedos usuários possui alto poder aquisitivo, houve mi-gração para drogas de menor impacto. Por lá, o usoda maconha, da heroína e da cocaína diminuíram,mas cresceu o consumo de anfetaminas, me-tanfetaminas e medicações sintéticas. Não temos opoder aquisitivo que eles têm para essa migração. Oquetemos éachegadado óxi,ainda mais barato edes-trutivo que o crack.

No Rio de Janeiro foi colocada em prática a in-ternação compulsória em casos de dependênciagrave. Esse pode ser um bom instrumento paradiminuir o consumo e aumentar a recuperaçãodos pacientes? A internação involuntária é reguladana forma da lei: a pessoa deve ser acolhida, deve ha-ver o envolvimento de um médico e de um assistentesocial e o caso deve ser notificado ao Ministério Pú-blico e ao juiz. Caso seja feita simplesmente por meiopolicial, constitui-se uma arbitrariedade. A ideia desair limpando as ruas de usuários de drogas é ar-bitrária. Quem tem sofrimento mental é inimputável,então essas pessoas não podem e não devem ser pre-sas, mas acolhidas. É preciso que tudo seja feito naforma da lei, para evitar que se caia no autoritarismo.Contudo, quem mais descumpre as leis são os go-vernantes. Se houvesse o cumprimento das leis queregulamentam o SUS, nós nem estaríamos aqui dis-cutindo esse assunto.

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Conselho Federal de Medicina lança protocolo deassistência aos usuários de crack

CIÊNCIA

BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina(CFM )lançou nesta quarta-feira o protocolo de as-sistência a usuários e dependentes de crack, chamadode Diretrizes Gerais Médicas para Assistência In-tegral aoUsuário do Crack. O documentodefine con-ceitos relacionados ao uso da droga e aspectos geraise específicos do tratamento, indicando, por exemplo,o encaminhamento que deve ser dado aos usuários decrack no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivodo CFM é que as diretrizes auxiliem os médicos a co-mo avaliar e lidar com casos de urgência que en-volvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose,alémdedarorientações sobre as etapas dos processosde atendimento e as abordagens mais indicadas aosusuários.

- Em síntese, as diretrizes servem de guia para ca-pacitar médicos, especialmente do Sistema Único deSaúde, para o atendimento de usuários de crack. Olançamentodapublicação marcao iníciodeseu enviopara instituições a que estão vinculados profissionaisque planejam e executam ações em saúde, como oMinistério e as secretarias estaduais e municipais desaúde e os sindicatos e conselhos de médicos - afir-

mou Ricardo Paiva, membro da Comissão de As-suntos Sociais do CFM, que formulou o documento.

O presidente do CFM, Roberto d'Avila, destacouque umterço dos usuário de crack morrem, sendo que85% destes por causas violentas. Um terço per-manece com deficiências crônicas e perdas cog-nitivas, e somente um terço se cura.

- Penso que não há ninguém que não fique im-pressionado com a epidemia que se instalou no país.Todos precisam estar envolvidos nesta luta, e o CFMfará sua parte com projetos continuados e ca-pacitação dos médicos - disse ele.

Estruturadas em três eixos - policial, saúde e social -as recomendações têm como objetivo ainda auxiliarna redução do consumo de crack

- O enfrentamentodadrogasó serápossível se houveruma ação conjuntadeváriosórgãos do governoeaso-ciedade - afirmou o presidente do CFM, Robertod'Avila.

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Programa anticrack é ameaçado com cortesPromessa de campanha de Dilma, ação deve ter ver-ba cortada pela metade Lígia Formenti - O Estado deS. PauloBRASÍLIA - Um corte pela metade das verbas pre-vistas para a Secretaria Nacional de Políticas sobreDrogas (Senad) ameaça o programa de combate aocrack do governofederal,uma das prioridades do go-verno Dilma Rousseff e tema da campanha eleitoral.O alerta foi dado pela própria titular da pasta, PaulinaDuarte, durante audiência pública no Congresso. Elaalertou que a diminuição da verba coloca em risco osprogramas de prevenção e tratamento.

A previsão era de que a secretaria deveria receber, até2015, R$ 100 milhões por anopara alcançar as metas,ou R$ 400 milhões no total.A tendência, no entanto,éque a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senadseja de R$ 200 milhões no período, segundo o de-putado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Co-missão Especial de Políticas Públicas de Combate àsDrogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualse-rá apresentado no Congresso pelo governo até fim deagosto.

No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem re-cursos, a secretaria não terá como cumprir com-promissos apresentados ano passado, durante agestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Reação. A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões pa-ra a área provocou uma rápida resposta entre in-tegrantes do Conselho Federal de Medicina(CFM )."Isso demonstra uma incoerência com com-promissos assumidos durante a campanha. Comojustificar um corte tão significativo para uma área di-ta prioritária?", questionou o vice-presidente doCFM, Carlos Vital Lima.

Lima lembrou que o tratamento dos dependentes temde ser feito de forma sistematizada, por uma rede in-tegrada de assistência. "Pacientes não podem es-perar", ressaltou.

O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que aredução colocaria em risco a instalação de parte dos65 centros regionais sob acoordenação de instituiçãode ensino superior para capacitação de profissionaisde saúde e para realização de pesquisas. "É uma es-pécie de centro de inteligência, onde vários estudossobre o assunto seriam realizados", explicou.

No entanto, Lopes disse acreditar que cortes paraações contra crack não serão generalizados. "A-tualmente, verbas para medidas de combate e pre-venção da droga estão pulverizadas em várias áreasdo governo. Temos recursos no Ministério da Saú-de, no MEC (Ministério da Educação). Não significaque toda a verba do crack será reduzida pela metade",ponderou.

Demanda. Integrante da Comissão de Assuntos So-ciais do CFM, o médico Ricardo Paiva diz que hojeháumdéficit de7,5 mil leitos para atendimentodepa-cientesdependentesdo crack queestão em fasedede-sintoxicação. "Existem atualmente 2,5 mil. E opróprio Ministério da Saúde afirma ser necessário10 mil", contou Paiva.

A oferta de centros de Atendimento Psicossocial(Caps) também está muito aquém do necessário. "Oideal seria ter um Caps para cada 70 mil habitantes.Claro que esse número está longe de ser alcançado."Para Paiva, a redução de recursos sinaliza uma ten-dência preocupante. "É preciso colocar todo o dis-curso em prática, transformar em ações aquilo quefoi anunciado com tanta animação."

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CFM lança protocolo para assistência integral ausuários de crak

CIDADES-DF

O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançounesta quarta-feira (10/8), em Brasília, um protocolode assistência integral aos usuários e dependentes decrack. O documento, intitulado DiretrizesGeraisMé-dicas, define conceitossobre uso dedrogas, assimco-mo aspectos gerais e específicos para o tratamento.As diretrizes foram formuladas por especialistas,pesquisadores e representantes da comissão deAções Sociais do Conselho.

De acordo com o membro da Comissão de AssuntosSociais do Conselho, Ricardo Paiva, o protocolo deassistência ao usuário de crak, será enviado para ins-tituições que executam ações em saúde, como mi-nistérios, secretárias (estaduais e municipais) e paraos sindicatos e conselhos de médicos do país. "Emsíntese, as Diretrizes servem de guia para capacitarmédicos, especialmente do Sistema Único de Saúde,e para o atendimento de usuários de crack", explicaPaiva.

O documento indica, por exemplo, o en-caminhamento quedeve ser dadoaos usuários dedro-gas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),com referência, entre outros recursos, à estrutura deurgências e emergências, de consultórios de rua e dealbergues terapêuticos.

Além das diretrizes médicas, o Conselho tambémapresentou propostas para assistência do usuário decrack. Estruturadas sobre três eixos (policial, saúde esocial), essas recomendações indicam ações que po-dem auxiliar na redução do consumo dessa droga.

Uma pesquisa do Centro Brasileiro de Informaçõessobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em2010, indica que 0,7% da população brasileira de 12 a65 anos já usou crack pelo menosuma vez navida. OMinistério da Saúde estima que atualmente existam600 mil usuários de crack no país.GOSTOU DESTA NOTÍCIA? COMPARTILHEEM SUAS REDES SOCIAIS! Mais

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011A Tribuna - Rio Branco/AC

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CRM-Acre entra na luta contra o crackO Conselho Federal de Medicina (CFM )lançounesta semana uma cartilha que orienta dos pro-fissionais sobre os protocolos de assistência a usuá-rios e dependentes de crack. O documento foiformulado pela Comissão de Ações Sociais da en-tidade a partir de uma pauta de discussões realizadasem 2010 e 2011 em um fórum, um seminário e umaoficina, dos quais participaram especialistas no temae de todas as partes do Brasil.

A presidentedo RegionaldeMedicinano Acre,DilzaRibeiro, reafirmou a importância do documento parao tratamento dos dependentes. Não tem como fecharos olhos diante de um problema como o do crack. En-tão temos que agir para o bem das pessoas .

A estimativa da OMS para o Brasil é que existam 3%de usuários de crack, o que implicaria em 6 milhõesde brasileiros. O Ministério da Saúde trabalha com2 milhões de usuários e estudo da Unifesp pa-trocinado pela Senad demonstra que um terço dosusuários encontra a cura, outro terço mantém o uso eoutro terço morre, sendo que em 85% dos casos re-lacionados à violência.

O documento também poderá ser encontrado na in-ternet, através do endereçohttp://portal.cfm .org.br/images/stories/pdf/cartilhacrack.pdf.

O presidente do Conselho Federal de Medicina,Roberto d Avila, ressaltou que os números re-lacionados ao crack impressionam. Todos precisamestar envolvidos nesta luta, e o CFM fará sua partecom projetos continuados e capacitação dos médicos.

Tratamento

As diretrizes indicam, por exemplo, o en-caminhamento que deve ser dado aos usuários decrack no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),com referência, entre outros recursos, à estrutura deurgências e emergências, de consultórios de rua e dealbergues terapêuticos.

Com o auxílio das diretrizes, os médicos poderãoavaliar e manejar casos de urgência que envolvam in-toxicação, abstinência aguda ou overdose. Os pro-fissionais também passam a dispor de orientaçõessobre as etapas dos processos de atendimento e asabordagens mais indicadas aos usuários.

Além das diretrizes médicas, o Conselho tambémapresentou diretrizes para a assistência ao usuário docrack voltadas para a sociedade. Estruturadas sobretrês eixos (policial, saúde e social), as re-comendações indicam ações que podem auxiliar naredução do consumo dessa droga.

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Crack: Internação é a saída?CULTURA

foto: Edson Chagas Elas fazem de tudo para salvarfilhos Prisão: Tereza Feliz de Paula, em novembrode 2010, algemou e prendeu seu filho, viciado emcrack, dentro de casa. Não havia vaga para internar ofilho.

Medo: Rafael Diogo, 21 anos, foi algemado pelamãe, Paula Moreira, 39, na última quinta. Há seteanos eles fogem, com medo de Rafael ser morto.

Fuga: O filho de L. B. V., 43 anos, fugiu da casa damãe. hánovemeses,pelo buraco quefez naparede doquarto em que estava. Também é viciado em crack.

Em debate São Paulo - Interesse municipal: A ci-dade quer retirar os moradores de rua, prin-cipalmente das cracolândias. Todos serão avaliadospara saber em quais situações cabe internação com-pulsória para tratar a dependência.

Rio de Janeiro - Projeto em andamento: Desde 31demaio deste anoacidade internacompulsoriamentecrianças, adolescentes e adultos que vivem nas ruas esão viciados. A internação dura, em média, 45 dias.E, em casos graves, pode durar de oito a dez meses.

Vila Velha - Até o final do ano: A cidade quer retirartodos os moradores de rua. Quem for criminoso serápreso; dependente químico será tratado, mesmo quenão seja sua vontade; e quem não for da cidade seráencaminhado ao município de origem.

Maurílio Mendonça [email protected] duas vezes Rosilene Ferreira da Silva, 51 anos,tentou internar sua filha, Úrsula, à força. Em outrasquatro vezes, foiamoça, de29anos, queaderiu aotra-tamento, por vontade própria. Em todas, acabou vol-tando a usar o crack. Agora, está livre das drogas há15 dias, mas a preocupação dessa mãe, assim comodetantas outras,permanece. E,no meio do desespero,vale tudo para salvar o filho: amarrá-lo na cama, usarcorrentes, prender no quarto... A solução para esses e

outros casos seria procurar pela Justiça e pedir a in-ternação compulsória do dependente?

A PrefeituradeVila Velha defende quesimequerco-meçar a internar à força os moradores de rua, entreadultos, adolescentes ecrianças, até o final deste ano.A cidadese inspira no modelo adotado pelo RiodeJa-neiro hácercadequatro meses,desdeo dia 31 demar-ço. Mas a decisão de retirar o morador da rua e levá-loa uma clínica de internação para dependentes quí-micos contra a sua vontade traz algunsquestionamentos. Quem é contra argumenta que otratamento só é eficaz quando o paciente quer ser tra-tado."Há estudos que apontam isso. Precisa da vontade dopaciente e de uma estrutura decente para atender a es-sa demanda, dentro e fora das clínicas es-pecializadas. E isso não há", defende o advogado eprofessor de Direito da Univix, Breno José Ber-mudes Brandão. Segundo ele, por muitas vezes é ojudiciário quem faz o papel do Estado, ao determinara internação do dependente.Permissão Hoje, a internação compulsória acontecequando a família ou o Estado intervêm em defesa dodependente químico, pedindo ajuda à Justiça. Foi oque Rosilene fez, referindo-se ao artigo 1.777 do Có-digoCivil eàLei 10.216, de2001, para conseguir sal-var a filha. "Úrsula não queria, é verdade. Masquando recuperou a consciência e viu o que acon-tecia, passou a pedir ajuda. Mas é difícil largar ovício", avalia Rosilene.

Nessa hora, a Justiça leva em consideração o risco devida do viciado. Dependendo das condições físicas esociais em quese encontra,o dependente podeacabarmorrendo ou, até, matando alguém. O mesmo cri-tério édefendido pelosmédicos, nahoradepedir umainternação involuntária - não precisa da aprovação daJustiça, mas a decisão deve ser comunicada ao Mi-nistério Público. O paciente é internado após ava-liação médica, feita a pedido de algum responsável."Nesses dois casos, cabe ressaltar que a decisão é pa-

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Continuação: Crack: Internação é a saída?

ra o bem do paciente, mesmo que ele não o queira.Normalmente, até o terceiro dia de internação à for-ça, o dependente percebe que o tratamento énecessário epassa aser voluntário.Mesmo quandois-so não acontece, a medida compulsória deve sermantida", defende o psiquiatra Fernando Furieri.

A mesma lei federalquedefende as internações semavontade do paciente também reforça a necessidadede uma política de redução de danos. "A lei prega umtrabalho de prevenção, o que não é cumprido pelo Es-tado. Antes de chegar à internação à força, é ne-cessário que se ofereça uma gama de serviçospúblicos de saúde que atendam a esse público, ten-tando minimizar danos maiores à população",explica o advogado Breno José Bermudes Brandão.foto: Edson Chagas "O critério usado para in-ternar alguém à força é o de risco de vida do vi-ciado ou o risco que ele cause a outrem"

Fernando Furieri psiquiatra 22 operações de com-bate ao crack foram feitas, no Rio de Janeiro, pela Se-cretaria de Assistência Social.1.319pessoas foram retiradasdas ruas dacidade,sen-do 1.065 adultos e 254 crianças e adolescentes.Contradições

A internação compulsória deveria acontecer em úl-timo caso, em situações extremas. Mas como lidarnum ambiente em que todos estão no limite? Tanto aPrefeitura do Rio de Janeiro, quanto a de Vila Velha,dizem que mais de 90% dos moradores de rua usam ocrack, e já não sabem mais separar o certo do errado."Se o dependente optou por morar na rua é porque eleperdeu aconsciência, o respeito aopróximo, esó con-segue pensar na próxima pedra que vai fumar. Ele sóquersaberdadroga,sendo capazdecolocarem riscoavida dele eados outros. Não podemospermitir queis-so aconteça", defende Ledir Porto, secretário de De-fesa Social de Vila Velha.

No Rio de Janeiro, onde a internação compulsória jáfunciona, as críticas são constantes. Mas a cidademantém adecisão. Foi o grupo deabordagemaos mo-

radores de rua quem percebeu que as pessoas en-caminhadas para os abrigos da cidade,principalmente crianças e adolescentes, não ficavamnem uma semana longe das drogas. A solução foimu-dar a abordagem e começar a interná-los à força, con-tra a vontade deles."O crack é uma droga que vicia muito rápido. Se des-vincular dele por livre e espontânea vontade é muitodifícil. Hoje não temos a garantia de que ninguém vairetornar às drogas, mas também não dava certo levaros moradores aos abrigos e permitir que eles de-cidissem se continuariam ou não no tratamento. To-mamos essa medida para garantir a vida e aintegridade física dessas pessoas", defende o se-cretário municipal de Assistência Social do Rio,Rodrigo Bethlem.Vila Velha No Espírito Santo, Vila Velha espera fa-zer o mesmo. Até agora a cidade fez uma operação,retirando 22 pessoas das ruas. "Doze estão em tra-tamento numa comunidade terapêutica, maspor von-tade própria", frisa o secretário municipal de DefesaSocial, Ledir Porto. Os demais voltaram às famílias,ao município de origem ou foram presos (estavamcom mandados de busca e apreensão).

A intenção é começar a fazer internação com-pulsórias até o final deste ano. Em até 90 dias, a pre-feitura vai garantir cerca de 100 vagas emcomunidades terapêuticas, além de outras 30 vagasem uma unidade municipal, preparada para acolher,por 45 dias, os dependentes químicos encaminhadosà força.

Para a psiquiatra Ana Cecília Marques, pesquisadorado Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcoole Drogas (Inpad) da Universidade Federal de SãoPaulo (Unifesp), a saída para o melhor tratamento,noBrasil, é por meio do Programa de Busca Ativa."Uma equipe profissional e treinada faz o trabalho dereconhecimento do morador de rua. Quem for cri-minoso é encaminhado à Justiça; quem tiver algumproblema psiquiátrico recebe tratamento médico; equem for dependente químico é internado, seja porvontade própria, após convencimento, seja com-

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Continuação: Crack: Internação é a saída?

pulsoriamente", explica a médica. O método é usadopor paísescomo Inglaterra, Holanda eCanadá. "Eca-be perfeitamente no Brasil", frisa ela.

Conselho de Medicina quer padronizar o tra-tamento

O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou,ontem, um protocolo de assistência a usuários e de-pendentes de crack. O documento, disponível no sitedo órgão (portal.cfm .org.br),traz orientações e in-dica, por exemplo, o encaminhamento que deve serdadoaos usuários decrack no âmbitodo Sistema Úni-co de Saúde (SUS). A entidade ainda mantém o hot-

site www.enfrenteocrack.org.br, indicando locais deinternação em todo o país.Persistência: "Hoje minha filha vai para onde eufor" Viciada e grávida de oito meses "Nem sei maisquantas vezes internei minha filha. Em todas eu pediajuda à Justiça; nunca havia vagas. Na última vez, fi-cou internada por quatro meses, até parar de tomar osmedicamentos, por estar grávida e, assim, voltar ausar. Agora, mora comigo, grávida de oito meses; evai para onde eu for. Depois de o bebê nascer, voltapara o tratamento."

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Conselho Federal de Medicina lança protocolo deassistência aos usuários de crack

O GloboBRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina(CFM )lançou nesta quarta-feira o protocolo de as-sistência a usuários e dependentes de crack, chamadode Diretrizes Gerais Médicas para Assistência In-tegral aoUsuário do Crack. O documentodefine con-ceitos relacionados ao uso da droga e aspectos geraise específicos do tratamento, indicando, por exemplo,o encaminhamento que deve ser dado aos usuários decrack no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivodo CFM é que as diretrizes auxiliem os médicos a co-mo avaliar e lidar com casos de urgência que en-volvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose,alémdedarorientações sobre as etapas dos processosde atendimento e as abordagens mais indicadas aosusuários.

- Em síntese, as diretrizes servem de guia para ca-pacitar médicos, especialmente do Sistema Único deSaúde, para o atendimento de usuários de crack. Olançamentodapublicação marcao iníciodeseu enviopara instituições a que estão vinculados profissionaisque planejam e executam ações em saúde, como oMinistério e as secretarias estaduais e municipais de

saúde e os sindicatos e conselhos de médicos - afir-mou Ricardo Paiva, membro da Comissão de As-suntos Sociais do CFM, que formulou o documento.

O presidente do CFM, Roberto d'Avila, destacouque umterço dos usuário de crack morrem, sendo que85% destes por causas violentas. Um terço per-manece com deficiências crônicas e perdas cog-nitivas, e somente um terço se cura.

- Penso que não há ninguém que não fique im-pressionado com a epidemia que se instalou no país.Todos precisam estar envolvidos nesta luta, e o CFMfará sua parte com projetos continuados e ca-pacitação dos médicos - disse ele.

Estruturadas em três eixos - policial, saúde e social -as recomendações têm como objetivo ainda auxiliarna redução do consumo de crack

- O enfrentamentodadrogasó serápossível se houveruma ação conjuntadeváriosórgãos do governoeaso-ciedade - afirmou o presidente do CFM, Robertod'Avila.

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Conselho pede mais investimentos para tratar usuáriode crack

BRASIL

CAROLINA SARRES

DE BRASÍLIAO CFM (Conselho Federal de Medicina) sugeriu,nesta quarta-feira, que haja mais investimentos emcapacitação policial e possíveis mudanças na le-gislaçãopara que internações deusuários decrack se-jam feitas "na forma lei".

Atualmente, a legislação não prevê ação policial e asinternações dependem de laudos médicos e psi-quiátricos.

"O tratamentodos dependentesdadroganãoéumtra-balho só de médico, mas multiprofissional. Se nãohouver vontade política efetiva no enfrentamento,não será possível combater o crack", afirmou o pre-sidente do conselho, Roberto d'Ávila.

Os representantes do conselho ainda reclamaram daredução de recursos direcionados ao combate aocrack. "Soubemos que teremos R$ 400 milhões paraquatro anos [2011-2015]. Se para umanoépouco,pa-ra quatro é mais ainda. Não adianta termos as so-luções se não temos o custeio", afirmou RicardoPaiva, responsável pelo estudo"Diretrizes Geraispa-ra assistência integral ao crack" lançado pelo CMF.

De acordo com o estudo, o tratamento dos usuários

deve ser organizado em três eixos: policial, social emédico. Para Ricardo Paiva, o uso da droga está re-lacionado à violência. "Dos 6 milhões de usuários noBrasil, 2 milhões morrem -- sendo que 85% das mor-tes têm origem na violência", afirmou Paiva.

O médico disse que o eixo policial deve ser for-talecido não para reprimir os dependentes, mas tam-bém para evitar a proliferação da droga no país. 'Devehaver um estudo da economia do crack, da mo-vimentação financeira que ela origina e um controlefiscal dos insumos próprios da droga', disse.

No eixo social, o conselho afirmou ser necessária ainclusão dos usuários após o tratamento inicial da de-pendência. "O perfil do usuários do crack é de ho-mens jovens, negros e de baixa renda. A maiorianunca teve acesso à uma biblioteca. Muitos de-pendentes têm dificuldades até de se expressar. Devehaver um esforço no sentido de garantir a em-pregabilidade e a inclusão", afirmou o presidente doConselho, Roberto d'Ávila.

No eixo médico,o CMFelaborou ummanualpara serusado pelos profissionais no tratamento dos de-pendentes. "Queremos levar ao médico um manualpara que ele entenda a dimensão do problema e tenhacomo manuseá-lo de forma integrada", afirmou Ri-cardo Paiva.

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Conselho pede mais investimentos para tratar usuáriode crack

COTIDIANO

CAROLINA SARRES

DE BRASÍLIAO CFM (Conselho Federal de Medicina) sugeriu,nesta quarta-feira, que haja mais investimentos emcapacitação policial e possíveis mudanças na le-gislaçãopara que internações deusuários decrack se-jam feitas "na forma lei".

Atualmente, a legislação não prevê ação policial e asinternações dependem de laudos médicos e psi-quiátricos.

"O tratamentodos dependentesdadroganãoéumtra-balho só de médico, mas multiprofissional. Se nãohouver vontade política efetiva no enfrentamento,não será possível combater o crack", afirmou o pre-sidente do conselho, Roberto d'Ávila.

Os representantes do conselho ainda reclamaram daredução de recursos direcionados ao combate aocrack. "Soubemos que teremos R$ 400 milhões paraquatro anos [2011-2015]. Se para umanoépouco,pa-ra quatro é mais ainda. Não adianta termos as so-luções se não temos o custeio", afirmou RicardoPaiva, responsável pelo estudo"Diretrizes Geraispa-ra assistência integral ao crack" lançado pelo CMF.

De acordo com o estudo, o tratamento dos usuários

deve ser organizado em três eixos: policial, social emédico. Para Ricardo Paiva, o uso da droga está re-lacionado à violência. "Dos 6 milhões de usuários noBrasil, 2 milhões morrem -- sendo que 85% das mor-tes têm origem na violência", afirmou Paiva.

O médico disse que o eixo policial deve ser for-talecido não para reprimir os dependentes, mas tam-bém para evitar a proliferação da droga no país. 'Devehaver um estudo da economia do crack, da mo-vimentação financeira que ela origina e um controlefiscal dos insumos próprios da droga', disse.

No eixo social, o conselho afirmou ser necessária ainclusão dos usuários após o tratamento inicial da de-pendência. "O perfil do usuários do crack é de ho-mens jovens, negros e de baixa renda. A maiorianunca teve acesso à uma biblioteca. Muitos de-pendentes têm dificuldades até de se expressar. Devehaver um esforço no sentido de garantir a em-pregabilidade e a inclusão", afirmou o presidente doConselho, Roberto d'Ávila.

No eixo médico,o CMFelaborou ummanualpara serusado pelos profissionais no tratamento dos de-pendentes. "Queremos levar ao médico um manualpara que ele entenda a dimensão do problema e tenhacomo manuseá-lo de forma integrada", afirmou Ri-cardo Paiva.

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Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integralao Usuário do Crack

Fonte: CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançounesta quarta-feira (10) protocolo de assistência ausuários e dependentes de crack. O documento, in-titulado Diretrizes Gerais Médicas para As-sistência Integral ao Usuário do Crack , foiformulado pela Comissão de Assuntos Sociais daentidade a partir de uma pauta de discussões rea-lizadasem 2010 e2011 em umfórum,umseminárioeuma oficina - encontros dos quais participaram es-pecialistas, pesquisadores e representantes de ins-tituições interessadas no tema.

AsDiretrizesdefinemconceitos relacionados àdrogae a seu uso, assim como aspectos gerais e específicosdo tratamento. A cerimônia de lançamento da pu-blicação foi realizada na sede do CFM, em Brasília, eteve a presença de autoridades do governo, par-lamentares, representantes de entidades médicas e deinstituições de saúde.

O presidente do Conselho, Roberto d'Avila, des-tacou que, quando se trata do crack, 1/3 dos usuáriosmorrem (85% deste por causas violentas), outros 1/3permanecem com deficiências crônicas e perdas cog-nitivas, e somente 1/3 dos usuários se curam. "Pensoque não há ninguém que não fique impressionadocom a epidemia que se instalou no país. Todos pre-cisam estar envolvidos nesta luta, e o CFM fará suaparte com projetos continuados e capacitação dosmédicos".

O 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo da Fonte (PP-PE), apontou que a ação doCFM é importante no momento em que o uso da dro-ga de tornou uma tragédia. "Se não nos unirmos e to-marmos um providência teremos um amanhã cadavez mais difícil".

Divulgação "Em síntese, as Diretrizes servem de

guia para capacitar médicos, especialmente do Sis-tema Único de Saúde, para o atendimento de usuáriosde crack. O lançamento da publicação marca o iníciode seu envio para instituições a que estão vinculadosprofissionaisqueplanejam eexecutam ações em saú-de, como o Ministério e as secretarias estaduais e mu-nicipais de saúde e os sindicatos e conselhos demédicos", afirmou Ricardo Paiva, membro daComissão de Assuntos Sociais do Conselho.

De acordo com o 1º vice-presidente do CFM, CarlosVital, o Conselho também incentivará a divulgaçãodas Diretrizes em âmbito nacional e regional. "A-poiaremos a organização de fóruns e seminários so-bre o tema pelos conselhos regionais de medicina",disse.

Tratamento - As Diretrizes indicam, por exemplo, oencaminhamento que deve ser dado aos usuários decrack no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),com referência, entre outros recursos, à estrutura deurgências e emergências, de consultórios de rua e dealbergues terapêuticos.

Com o auxílio das diretrizes, os médicos poderãoavaliar e manejar casos de urgência que envolvam in-toxicação, abstinência aguda ou overdose. Os pro-fissionais também passam a dispor de orientaçõessobre as etapas dos processos de atendimento e asabordagens mais indicadas aos usuários.

Além das diretrizes médicas, o Conselho tambémapresentou diretrizes para a assistência ao usuário docrack voltadas para a sociedade. Estruturadas sobretrês eixos (policial, saúde e social), as re-comendações indicam ações que podem auxiliar naredução do consumo dessa droga. "O enfrentamentoda droga só será possível se houver uma ação con-junta de vários órgãos do governo e a sociedade",apontou o presidente do CFM, Roberto d'Avila.

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Continuação: Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack

A entidade também mantém o hotsite www.en-frenteocrack.org.br com informações de locais parainternações, legislação e campanhas.

Números - Pesquisa do Centro Brasileiro de In-formações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), rea-lizada em 2005, indica que 0,7% da populaçãobrasileira de 12 a 65 anos havia usado crack pelo me-nos uma vez na vida.

Entre os entrevistados na pesquisa, 0,1% disse terusado crack no período de um ano anterior à en-trevista e 0,1% afirmou ter consumido a droga no pe-ríodo de 30 dias anterior à entrevista. O maiorpercentual depessoas quehaviamconsumido adrogapelo menos uma vez na vida encontrava-se no grupode sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos:3,2%, o que à época correspondia a 193 mil pessoas.

A pesquisa revelou ainda que 44,9% da populaçãoconsideravam "muito fácil" obter crack caso de-sejasse, o que equivalia a 22.305.000 pessoas. OMinistério da Saúde estima que atualmente existam600 mil usuários de crack no país. No entanto, há di-vergências sobre este número. Alguns pesquisadoresestimam essa população em torno de um milhão depessoas.

Outra pesquisa do Cebrid, realizada em 2010 entreestudantes de escolas públicas e particulares das 26capitais brasileiras e do Distrito Federal, indica que0,4% dos estudantes haviam usado crack no períodode um ano anterior às entrevistas.Compartilhe: Facebook

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011O Girassol - Palmas/TO

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COMBATE AO CRACK - CFM apresenta diretrizespara tratamento de usuários da droga

O ConselhoFederalde Medicina (CFM )lançanes-ta quarta-feira (10) protocolo de assistência a usuá-rios e dependentes de crack. O documento, intituladoDiretrizes Gerais Médicas para Assistência Integralao Usuário do Crack, foi formulado pela Comissãode Assuntos Sociais da entidade.

AsDiretrizesdefinemconceitos relacionados àdrogae a seu uso, assim como aspectos gerais e específicosdo tratamento. A cerimônia de lançamento da pu-blicação será realizada na sede do CFM, em Brasília,a partir das 9h00, com a presença de autoridades dogoverno, parlamentares, representantes de entidadesmédicas e de instituições de saúde. Após a apre-sentação formal do documento, os responsáveis porsua elaboração detalharão as propostas para a im-prensa.

Tratamento- O documento indica,por exemplo,o en-caminhamento quedeve ser dadoaos usuários dadro-ga no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), comreferência, entre outros recursos, à estrutura de ur-gências e emergências, de consultórios de rua e dealbergues terapêuticos.

Com o auxílio das diretrizes, médicos poderão ava-liar e manejar casos de urgência que envolvam in-toxicação, abstinência aguda ou overdose. Tambémreceberão orientações sobre as etapas dos processosde atendimento e as abordagens mais indicadas aosusuários da droga.

Além das diretrizes médicas, o Conselho tambémapresentará à sociedade propostas de diretrizes paraassistência integral ao usuário do crack. Estruturadassobre três eixos (policial, saúde e social), essas re-comendações indicam ações que podem auxiliar naredução do consumo dessa droga.

Números - Pesquisa do Centro Brasileiro de In-formações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), rea-lizada em 2005, indica que 0,7% da populaçãobrasileira de12 a65 anos fez uso decrack pelo menosuma vez na vida.

Entre os entrevistados na pesquisa, 0,1% disse terusado crack no período de um ano anterior à en-trevista e 0,1% afirma ter consumido a droga no pe-ríodo de 30 dias anterior à entrevista. O maiorpercentual depessoas quehaviamconsumido adrogapelo menos uma vez na vida encontrava-se no grupode sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos:3,2%, o que à época correspondia a 193 mil pessoas.

A pesquisa revelou ainda que 44,9% da populaçãoconsiderava "muito fácil" obter crack caso desejasse,o que equivalia a 22.305.000 pessoas. O Ministérioda Saúde estima que atualmente existam 600 milusuários de crack no país. No entanto, há divergênciasobre este número. Alguns pesquisadores estimamessa população em torno de um milhão de pessoas.

(Informações Assessoria Comunicação CFM)

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CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack e cobra mais financiamento do governo

NACIONAL

Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento vol-tado para usuários de crack. O documento, intituladoDiretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack,define procedimentos aserem adotados em trêseixos- policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial na

fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários decrackmorrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.Edição: Lílian Beraldo

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Clica Brasília/DF

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CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack

BRASIL

O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgouhoje (10) um protocolo de atendimento voltado parausuários de crack. O documento, intitulado Di-retrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, de-fine procedimentos a serem adotados em três eixos -policial, saúde e social.O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack."Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial nafase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-

tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários decrackmorrem em decorrência do usoda droga.O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack."Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.

Fonte: Agência Brasil

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Mais Comunidade/DF

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CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack e cobra mais financiamento do governo

BRASIL

O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgouhoje (10) um protocolo de atendimento voltado parausuários de crack. O documento, intitulado Di-retrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, de-fine procedimentos a serem adotados em três eixos -policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial na

fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários de crack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Folha de Pernambuco - Últimas Notícias/PE

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CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack e cobra mais financiamento do governo

Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento vol-tado para usuários de crack. O documento, intituladoDiretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack,define procedimentos aserem adotados em trêseixos- policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial nafase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-

tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários de crack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.

Fonte: Agência Brasil

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Jornal Pequeno/MA

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CFM divulga diretrizes para tratamento contra ocrack e cobra mais financiamento do governo

Paula Laboissière

Repórter da Agência BrasilBrasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento vol-tado para usuários de crack. O documento, intituladoDiretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack,define procedimentos aserem adotados em trêseixos- policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, não

são só ações de tratamento médico e emergencial nafase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários de crack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.

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cfm.empauta.com Brasília, 10 de agosto de 2011Carta Capital Online/BR

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Conselho divulga diretrizesSAÚDE

Por Paula Laboissière*

Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou nesta quarta-feira 10 um protocolo de aten-dimento voltado para usuários de crack. O do-cumento, intitulado Diretrizes Gerais paraAssistência Integral ao Crack, define procedimentosa serem adotados em três eixos - policial, saúde e so-cial.

O primeiro inclui, por exemplo, ações deinteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial na

fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários decrackmorrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Na terça-feira 9, durante audiência pública na Câ-mara dos Deputados, a secretária nacional de Po-líticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que oorçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A ex-pectativa para o próximo ano é que o montantechegue a R$ 100 milhões.

*Publicado originalmente em Agência Brasil.Agência Brasil

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Conselho Federal de Medicina divulga diretrizes paratratamento contra o crack

CIDADE

Documento, intitulado Diretrizes Gerais para As-sistência Integral ao Crack, define procedimentos aserem adotados em trêseixos- policial, saúdeesocial

BRASÍLIA

O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgounesta quarta-feira (10) um protocolo de atendimentovoltado para usuários de crack. O documento, in-titulado Diretrizes Gerais para Assistência Integralao Crack, define procedimentos a serem adotadosem três eixos - policial, saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.

"Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial nafase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários de crack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.

"Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada", disse.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dosDeputados, a secretária nacional de Políticas sobreDrogas, Paulina Duarte, informou que o orçamentoanual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para opróximo ano é que o montante chegue a R$ 100 mi-lhões.

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Programa anticrack é ameaçado com cortesMETRÓPOLE

Cracolândia. Previsão de orçamento federal até 2015 para secretariaantidrogas caiu de R$ 400 milhões para R$ 200 milhões

Cracolândia. Previsão de orçamento federal até 2015 para secretariaantidrogas caiu de R$ 400 milhões para R$ 200 milhões

Promessa de campanha de Dilma, ação deve ter ver-ba cortada pela metade

Lígia FormentiBRASÍLIA - Um corte pela metade das verbas pre-vistas para a Secretaria Nacional de Políticas sobreDrogas (Senad) ameaça o programa de combate aocrack do governofederal,uma das prioridades do go-verno Dilma Rousseff e tema da campanha eleitoral.O alerta foi dado pela própria titular da pasta, PaulinaDuarte, durante audiência pública no Congresso. Elaalertou que a diminuição da verba coloca em risco osprogramas de prevenção e tratamento.

A previsão era de que a secretaria deveria receber, até2015, R$ 100 milhões por anopara alcançar as metas,ou R$ 400 milhões no total.A tendência, no entanto,éque a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senadseja de R$ 200 milhões no período, segundo o de-putado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Co-missão Especial de Políticas Públicas de Combate àsDrogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualse-rá apresentado no Congresso pelo governo até fim deagosto.

No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem re-cursos, a secretaria não terá como cumprir com-promissos apresentados ano passado, durante agestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Reação. A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões pa-ra a área provocou uma rápida resposta entre in-

tegrantes do Conselho Federal de Medicina(CFM )."Isso demonstra uma incoerência com com-promissos assumidos durante a campanha. Comojustificar um corte tão significativo para uma área di-ta prioritária?", questionou o vice-presidente doCFM, Carlos Vital Lima.

Lima lembrou que o tratamento dos dependentes temde ser feito de forma sistematizada, por uma rede in-tegrada de assistência. "Pacientes não podem es-perar", ressaltou.

O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que aredução colocaria em risco a instalação de parte dos65 centros regionais sob acoordenação de instituiçãode ensino superior para capacitação de profissionaisde saúde e para realização de pesquisas. "É uma es-pécie de centro de inteligência, onde vários estudossobre o assunto seriam realizados", explicou.

No entanto, Lopes disse acreditar que cortes paraações contra crack não serão generalizados. "A-tualmente, verbas para medidas de combate e pre-venção da droga estão pulverizadas em várias áreasdo governo. Temos recursos no Ministério da Saú-de, no MEC (Ministério da Educação). Não significaque toda a verba do crack será reduzida pela metade",ponderou.

Demanda. Integrante da Comissão de Assuntos So-ciais do CFM, o médico Ricardo Paiva diz que hojeháumdéficit de7,5 mil leitos para atendimentodepa-cientesdependentesdo crack queestão em fasedede-sintoxicação. "Existem atualmente 2,5 mil. E opróprio Ministério da Saúde afirma ser necessário10 mil", contou Paiva.

A oferta de centros de Atendimento Psicossocial(Caps) também está muito aquém do necessário. "Oideal seria ter um Caps para cada 70 mil habitantes.Claro que esse número está longe de ser alcançado."Para Paiva, a redução de recursos sinaliza uma ten-

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011O Estado de S. Paulo/BR

Conselho Federal de Medicina

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Continuação: Programa anticrack é ameaçado com cortes

dência preocupante. "É preciso colocar todo o dis-curso em prática, transformar em ações aquilo quefoi anunciado com tanta animação."

O tamanho do problema

600 mil é o número de usuários de crack no País,aponta o governo federal

2 mil usuários são frequentadores da cracolândia, emSão Paulo

98% dos municípios têm problemas relacionados àdroga, segundo pesquisa da Confederação Nacionalde Municípios (CNM

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011Correio Braziliense/BR

Conselho Federal de Medicina

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DEU NO www.correiobraziliense.com.brBRASIL

Justiça manda soltar primo de Bruno

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mi-nas Gerais concedeu, ontem, aSérgioRosa Sales,pri-mo do goleiro Bruno, o direito de responder emliberdade aoprocesso sobre o sumiço eamorte deEli-sa Samudio, ex-amante do atleta. Osdesembargadores também negaram o pedido da de-fesa dos réus e mantiveram a sentença de pronúnciada juíza Marixa Rodrigues, levando os acusados a jú-ri popular. Segundo os desembargadores-foram trêsvotos a zero a favor da soltura-, Sérgio não tem an-tecedentes criminais e cooperou com asinvestigações. O jovem deve ser solto hoje, às 12h.

Estudante de intercâmbio é morto no Ceará

Um estudante de intercâmbio de Cabo Verde morreu,na madrugada de ontem, após ter sido espancado, noúltimo domingo, no Centro de Fortaleza. Segundo apolícia, Jason Teixeira Hoffer Barreto, 22 anos, foiagredido em um bar próximo ao Centro Dragão doMar de Arte e Cultura, um ponto turístico da capitalcearense. O jovem, estudante de direito, chegou aohospital com múltiplas fraturas no rosto e na cabeça,e ficou três dias em coma. A morte, de acordo com ohospital Instituto José Frota, foi em decorrência dotraumatismo craniano. Os agressores ainda não fo-ram identificados.

Crack: CFM lança manual de atendimento

O Conselho Federal de Medicina (CFM ) apre-sentou ontem regras para o atendimento inicial deusuários de crack nas unidades de saúde. Para um dosautores da cartilha, o psiquiatra Ricardo Al-buquerque Paiva, é preciso capacitar os profissionaisdiantedaepidemia dadroga. "Reconhecendo que fal-ta uma metodologia, nós lançamos as práticas a se-rem adotadas", explica o médico. Ele ressalta,porém, que um outro desafio, ainda maior, coloca-separa o Brasil no que diz respeito ao tratamento de de-pendentes químicos. "Para onde mandá-los depois deum atendimento emergencial?", indaga Paiva.

PF prende seis por venda de animais silvestres

A Polícia Federal prendeu, ontem, seis pessoas sus-peitas de participar de uma organização que vendiaanimais silvestres para o Brasil e o exterior. A qua-drilha fazia as negociações pela internet, em um sitenãoautorizado pelo Instituto Brasileirodo MeioAm-biente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).Segundo apolícia, o grupo comercializava diferentestipos de animais - répteis, anfíbios, mamíferos e pás-saros - e os obtia ilegalmente, em criadouros ir-regulares ou os capturando na natureza. A operaçãotambém cumpriu 25 mandados de busca e apreensãoem São Paulo, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Mi-nas Gerais, na Bahia, no Ceará e em Paraíba.

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011Diário do Nordeste - Online/CEConselho Federal de Medicina

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CFM quer mais investimentosNACIONAL

O ConselhoFederalde Medicina apresentou ontemum protocolo voltado para os usuários da droga noBrasil

O Conselho Federal de Medicina (CFM )sugeriu,ontem, que haja mais investimentos em capacitaçãopolicial e possíveis mudanças na legislação para queinternações de usuários de crack sejam feitas "na for-ma lei".

Atualmente, a legislação não prevê ação policial e asinternações dependem de laudos médicos e psi-quiátricos.

"O tratamentodos dependentesdadroganãoéumtra-balho só de médico, mas multiprofissional. Se nãohouver vontade política efetiva no enfrentamento,não será possível combater o crack", afirmou o pre-sidente do conselho, Roberto d´Ávila.

Os representantes do conselho ainda reclamaram daredução de recursos direcionados ao combate aocrack. "Soubemos que teremos R$ 400 milhões paraquatro anos. Se para um ano é pouco, para quatro émais ainda. Não adianta termos as soluções se não te-mos o custeio", afirmou Ricardo Paiva, responsávelpelo estudo "Diretrizes Gerais para assistência in-tegral ao crack". De acordo com o estudo, o tra-

tamento dos usuários deve ser organizado em trêseixos: policial, social e médico. Para Paiva, o uso dadrogaestá relacionado àviolência. "Dos 6 milhões deusuários no Brasil, 2 milhões morrem - sendo que85% das mortes têm origem na violência", afirmouPaiva.

O médico disse que o eixo policial deve ser for-talecido não para reprimir os dependentes, mas tam-bém para evitar a proliferação da droga no País."Deve haver umestudodaeconomia do crack, damo-vimentação financeira que ela origina e um controlefiscal dos insumos próprios da droga", disse.

No eixo social, o conselho afirmou ser necessária ainclusão dos usuários após o tratamento inicial. "Operfil dos usuários é de homens jovens, negros e debaixa renda. A maioria nunca teve acesso a uma bi-blioteca. Muitos têm dificuldades até dese expressar.Deve haver um esforço no sentido de garantir a em-pregabilidade e a inclusão", afirmou d´Ávila.

No eixo médico, o CFM elaborou um manual paraser usado pelos profissionais no tratamento. "Que-remos levar ao médico um manual para que ele en-tenda a dimensão do problema e tenha comomanuseá-lo de forma integrada", disse Paiva.

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Conselho de Medicina critica internação à forçaLígia Formenti - O Estado de S.PauloIntegrantes do Conselho Federal de Medicina(CFM )criticaram ontem a proposta de internaçãocompulsória de dependentes de crack sem au-torização prévia da Justiça. Durante o lançamento deum documento dirigido a médicos sobre o tratamentode dependentes de crack, um dos coordenadores dotrabalho, Ricardo Paiva, alertou os presentes sobre osério risco de as ações adquirirem um caráter au-toritário. "Não podemos deixar que policiais tenhampoder para agir dessa forma. É um precedente pe-rigoso", observou.

A internação compulsória de crianças e adolescentesjá está em prática no Rio. Na capital paulista, umaproposta também está em estudo: a ideia é que a açãoseja precedida de avaliação de assistentes sociais eseja autorizada pela Justiça.

"Quando o rito determinado em lei é seguido, não há

problema. O que nos preocupa é delegar o poder dedecisão para policiais", afirmou Paiva.

No Rio, a atuação é dividida em três fases: re-colhimento das crianças e adolescentes das ruas, tria-gem e decisão judicial pela internação.

A cartilha lançada ontem pelo CFM traz re-comendações para profissionais - de remédios quepodem ser indicados aos pacientes, passando pelaidentificação de casos de urgência e overdose, comolidar com a abstinência, até recomendações sobre in-tervenções psicossociais.

Assuntos polêmicos foram deixados de lado, como éo caso da redução de danos. "O CFM somente poderecomendar aquilo que está previsto em lei. No casode crack, alguns países recorrem à maconha. Não fa-lamos sobre isso nem sobre a oferta de cachimbos,usados para o consumo do crack", observou.

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Ministro da Saúde defende internação "compulsória"COTIDIANO

Na rua Flautista desde criança, Charles Pereira Gonçalves, 37, já gravoudisco e fez concertos na Europa; usuário de droga desde os 19 anos, ee está

começando tratamento

Na rua Flautista desde criança, Charles Pereira Gonçalves, 37, já gravoudisco e fez concertos na Europa; usuário de droga desde os 19 anos, ee está

começando tratamento

Para Alexandre Padilha, em casos de de-pendência extrema de crack, pode faltar dis-cernimento na busca por ajuda

Ministério quer dar recursos a governo que in-vestir em política de internação, amparada emavaliação individual

VERA MAGALHÃES

ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende ainternação de dependentes de crack como forma de"proteção à vida".

O ministério pretende transferir recursos para go-vernos e prefeituras que investirem em políticas deinternação de viciados, desde que amparadas em pro-tocolos clínicos e depois de avaliação individual.

"Defendo a internação como ação de proteção à vida,desde que haja profissionais de saúde e de assistênciasocial e após avaliação individual dos dependentes,como recomenda a própria OMS."

A posição do ministro é conflitante com a da Se-cretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Em en-

trevista à Folha em maio, a secretária Paulina Duartedisse que falar em epidemia era "uma grande bo-bagem".

A internação também é controversa no De-partamento de Saúde Mental do próprio ministério.

Padilha já se reuniu com o governador do Rio,SérgioCabral (PMDB), e com o prefeito de São Paulo, Gil-berto Kassab (PSD), que anunciaram recentemente orecrudescimento do combate ao crack e têm de-fendido a internação compulsória de dependentes,desde que mediante avaliação prévia.

O ministro evita usar o adjetivo "compulsória", masconcorda com a avaliação de que, em casos de de-pendência extrema, pode faltar ao viciado dis-cernimento para decidir buscar tratamento.

Nesses casos, ele defende a utilização de uma abor-dagem multidisciplinar que pode decidir pela in-ternação.

O governo pretende ajudar Estados e municípios a in-vestir em rede de equipamentos para ajudar no tra-tamento. Haveria unidades móveis de avaliação emáreas degrande aglomeraçãodeviciados. Nessasuni-dades haveria psicólogos, médicos e enfermeirosaptosamedicar usuários em casoderisco imediato eaencaminhá-los à internação.

Além dessas unidades, o governo pretende investirem enfermarias especializadas para álcool e drogas,e alas específicas para internação em hospitais.

O ministro defende a criação de unidades específicaspara crianças e adolescentes, em que sejam ofe-recidas aos usuários em tratamento, além de apoiopsicológico, atividades -como esportes, cultura e la-zer- para que ele não tenha recaída tão logo tenha altada internação.

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011Folha de S. Paulo/BR

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Continuação: Ministro da Saúde defende internação "compulsória"

CONSELHO DE MEDICINA

O CFM (Conselho Federal de Medicina) defendeinternações involuntárias e compulsórias de de-pendentes de crack, mediante cumprimento de exi-gências legais, segundo o vice-presidente do órgão,Emmanuel Fortes .

Nas involuntárias, o Ministério Público deve atuar ecompartilhar da responsabilidade, diz o conselho.

O CFM também é favorável à internação com-pulsória de menores de idade, como é feito desdemaio pela Prefeitura do Rio. "É um conflito entre li-berdade e direitos humanos. O Estado deve agir paraimpedirqueessas criançasmorram. Elas devem, sim,ser levadas acentros detratamento",disse Fortes. Co-laborou a Sucursal de Brasília

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011A Gazeta - MT - Cuiabá/MT

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Tratamento tem diretrizesNACIONAL

O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou um protocolo de atendimentovoltado para usuários de crack. O do-cumento, intitulado Diretrizes Gerais paraAssistência Integral ao Crack, define pro-cedimentos a serem adotados em três eixospolicial, saúde e social. O primeiro inclui,por exemplo, ações de inteligência para re-primir a entrada da droga no país e mapearos principais pontos de venda do crack...

Leia mais na edição impressa de A Gazeta,disponível neste Portal.

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Reinaldo AzevedoREINALDO AZEVEDO

Programa anticrack é ameaçado com cortesPor Lígia Formenti, no Estadão:

Um corte pela metade das verbas previstas para a Se-cretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad)ameaça o programa de combate ao crack do governofederal,uma das prioridades dogovernoDilmaRous-seff e tema da campanha eleitoral. O alerta foi dadopela própria titular da pasta, Paulina Duarte, duranteaudiência pública no Congresso. Ela alertou que a di-minuição da verba coloca em risco os programas deprevenção e tratamento.

A previsão era de que a secretaria deveria receber, até2015, R$ 100 milhões por anopara alcançar as metas,ou R$ 400 milhões no total.A tendência, no entanto,éque a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senadseja de R$ 200 milhões no período, segundo o de-putado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Co-missão Especial de Políticas Públicas de Combate àsDrogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualse-rá apresentado no Congresso pelo governo até fim deagosto.

No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem re-cursos, a secretaria não terá como cumprir com-promissos apresentados ano passado, durante agestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Reação

A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões para a áreaprovocou uma rápida resposta entre integrantes doConselho Federal de Medicina (CFM ).Isso de-monstra uma incoerência com compromissos as-sumidos durante a campanha. Como justificar um

corte tão significativo para uma área dita prioritária?,questionou o vice-presidente do CFM, Carlos VitalLima.

Lima lembrou que o tratamento dos dependentes temde ser feito de forma sistematizada, por uma rede in-tegrada de assistência. Pacientes não podem esperar,ressaltou.

O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que aredução colocaria em risco a instalação de parte dos65 centros regionais sob acoordenação de instituiçãode ensino superior para capacitação de profissionaisde saúde e para realização de pesquisas. É uma es-pécie de centro de inteligência, onde vários estudossobre o assunto seriam realizados, explicou.

No entanto, Lopes disse acreditar que cortes paraações contra crack não serão generalizados. Atual-mente, verbas para medidas de combate e prevençãoda droga estão pulverizadas em várias áreas do go-verno. Temos recursos no Ministério da Saúde, noMEC (Ministério daEducação). Não significaqueto-da a verba do crack será reduzida pela metade, pon-derou.

Demanda

Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do CF-M, o médicoRicardo Paiva diz quehoje háumdéficitde 7,5 mil leitos para atendimento de pacientes de-pendentes do crack que estão em fase de de-sintoxicação. Existem atualmente 2,5 mil. E opróprio Ministério da Saúde afirma ser necessário10 mil, contou Paiva. AquiPor Reinaldo Azevedo

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Conselho de Medicina pede mais recursos para tratarusuário de crack

BRASIL

Brasília (AF) - O CFM (Conselho Federal de Me-dicina) sugeriu, ontem, que haja mais investimentosem capacitação policial e possíveis mudanças na le-gislaçãopara que internações deusuários decrack se-jam feitas na forma lei .

Atualmente, a legislação não prevê ação policial e asinternações dependem de laudos médicos e psi-quiátricos.O tratamento dos dependentes da droga não é um tra-balho só de médico, mas multiprofissional. Se nãohouver vontade política efetiva no enfrentamento,não será possível combater o crack , afirmou o pre-sidente do conselho, Roberto d Ávila.

Os representantes do conselho ainda reclamaram daredução de recursos direcionados ao combate aocrack. Soubemos que teremos R$ 400 milhões paraquatro anos [2011-2015]. Se para umanoépouco,pa-

ra quatro é mais ainda. , afirmou Ricardo Paiva, res-ponsável pelo estudo Diretrizes Gerais paraassistência integral ao crack lançado pelo CMF.

De acordo com o estudo, o tratamento dos usuáriosdeve ser organizado em três eixos: policial, social emédico. Para Ricardo Paiva, o uso da droga está re-lacionado à violência. Dos 6 milhões de usuários noBrasil, 2 milhões morrem - sendo que 85% das mor-tes têm origem na violência , afirmou Paiva.

O médico disse que o eixo policial deve ser for-talecido não para reprimir os dependentes, mas tam-bém para evitar a proliferação da droga no país. Devehaver um estudo da economia do crack, da mo-vimentação financeira que ela origina e um controlefiscal dos insumos próprios da droga , disse.

Redação

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Clipping 11/08/11O Estado de S. Paulo - Caderno Vida Médicos deSP deixam de atender 12 planos

Paralisação por reajuste deve atingir uma es-pecialidade por vez ao longo de setembro

Karina ToledoO atendimento a usuários de 12 planos de saúde deveser suspenso no Estado em setembro. Segundo li-deranças médicas, foram escolhidas operadoras quese recusaram a negociar o os honorários pagos porconsulta. A paralisação, em rodízio, afetará uma es-pecialidade por vez. Casos de urgência serão aten-didos normalmente.

Segundo a Comissão de Mobilização Médica para aSaúde Suplementar, além das 12 operadoras afetadas(mais informações nesta página) outras 22 en-caminharam propostas, avaliadas por entidades mé-dicas. "As empresas têm se mostrado sensíveis ereconhecem que há uma grande defasagem no valordas consultas. Mas essas 12 (incluídas na pa-ralisação) não responderam a nosso pedido de ne-gociação", afirma Jorge Curi, presidente daAssociação Paulista de Medicina (APM).

Os médicos reivindicam que o valor médio da con-sulta passe deR$ 30 para R$ 60 neste anoecontinueaser reajustado progressivamente até atingir o valorconsiderado ideal: R$ 80. E pedem que seja incluídono contrato entre os profissionais e as operadoras umíndice de reajuste anual.

Sob pressão. Florisval Meinão, vice-presidente daAPM, explica que os médicos decidiram fazer a pa-ralisação em sistema de rodízio para não prejudicaros pacientes e,aomesmo tempo, manterapressão so-bre as operadoras. Em abril, médicos de todo o Paísrealizaram uma paralisação que afetou todos os pla-nos de saúde, mas durou apenas um dia.

Em maio, a Secretaria de Direito Econômico (SDE)adotou medida preventiva que proibia as lideranças

médicas nacionais de organizar boicote a planos. Asentidadesquedescumprissem adecisão poderiampa-gar multa diária de R$ 50 mil. Os médicos haviam ob-tido liminar suspendendo os efeitos da decisão, masela foi derrubada no início do mês.

De acordo com Meinão, a APM não seria afetada pe-la proibição da SDE por ser uma entidade estadual e adecisão incluir apenas as lideranças nacionais. Pro-curada pela reportagem, a SDE não se manifestou.

A Fenasaúde, que representa Porto Seguro e In-termédica, informa que participa dos fóruns de de-bates sobre remuneração médica liderados pelaANS. A Cetesb afirma que já encaminhou à APMproposta de reajuste. A CET diz que negocia pe-riodicamente com sua rede credenciada. A No-tredame diz estar aberta a negociação. A Green Linee a Vale disseram não ter sido procuradas pela APM.A Volkswagen preferiu nãose manifestar. Asdemaisempresas não atenderam ao contato da reportagem.CRONOGRAMA DA PARALISAÇÃO 01 a 03 desetembro

Ginecologia e obstetrícia 08 a 10 de setembro

Otorrinolaringologia 14 a 16 de setembro

Pediatria 19 e 20 de setembro

Ortopedia e Traumatologia 21 a 23 de setembro

Pneumologia 28 a 30 de setembro

Cirurgia plásticaOs12 planosatingidos:Ameplan, Assefaz, GreenLi-ne, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Se-guro, Pró Saúde e os planos de autogestão dasempresas Volkswagen, Vale, Companhia Ambientaldo Estado de São Paulo (Cetesb) e Companhia de En-genharia de Tráfego (CET).Folha de S. Paulo - Caderno Cotidiano Ministroda Saúde defende internação "compulsória"

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Continuação: Clipping 11/08/11

Para Alexandre Padilha, em casos de dependênciaextrema de crack, pode faltar discernimento na buscapor ajuda

Ministério quer dar recursos a governo que investirem política de internação, amparada em avaliação in-dividual

VERA MAGALHÃES

ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIAO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende ainternação de dependentes de crack como forma de"proteção à vida".

O ministério pretende transferir recursos para go-vernos e prefeituras que investirem em políticas deinternação de viciados, desde que amparadas em pro-tocolos clínicos e depois de avaliação individual."Defendo a internação como ação de proteção à vida,desde que haja profissionais de saúde e de assistênciasocial e após avaliação individual dos dependentes,como recomenda a própria OMS."A posição do ministro é conflitante com a da Se-cretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Em en-trevista à Folha em maio, a secretária Paulina Duartedisse que falar em epidemia era "uma grande bo-bagem".

A internação também é controversa no De-partamento de Saúde Mental do próprio ministério.

Padilha já se reuniu com o governador do Rio,SérgioCabral (PMDB), e com o prefeito de São Paulo, Gil-berto Kassab (PSD), que anunciaram recentemente orecrudescimento do combate ao crack e têm de-fendido a internação compulsória de dependentes,desde que mediante avaliação prévia.

O ministro evita usar o adjetivo "compulsória", masconcorda com a avaliação de que, em casos de de-pendência extrema, pode faltar ao viciado dis-cernimento para decidir buscar tratamento.

Nesses casos, ele defende a utilização de uma abor-dagem multidisciplinar que pode decidir pela in-ternação.

O governo pretende ajudar Estados e municípios a in-vestir em rede de equipamentos para ajudar no tra-tamento. Haveria unidades móveis de avaliação emáreas degrande aglomeraçãodeviciados. Nessasuni-dades haveria psicólogos, médicos e enfermeirosaptosamedicar usuários em casoderisco imediato eaencaminhá-los à internação.

Além dessas unidades, o governo pretende investirem enfermarias especializadas para álcool e drogas,e alas específicas para internação em hospitais.

O ministro defende a criação de unidades específicaspara crianças e adolescentes, em que sejam ofe-recidas aos usuários em tratamento, além de apoiopsicológico, atividades -como esportes, cultura e la-zer- para que ele não tenha recaída tão logo tenha altada internação.

CONSELHO DE MEDICINA

O CFM (Conselho Federal de Medicina) defendeinternações involuntárias e compulsórias de de-pendentes de crack, mediante cumprimento de exi-gências legais, segundo o vice-presidente do órgão,Emmanuel Fortes .

Nas involuntárias, o Ministério Público deve atuar ecompartilhar da responsabilidade, diz o conselho.

O CFM também é favorável à internação com-pulsória de menores de idade, como é feito desdemaio pela Prefeitura do Rio. "É um conflito entre li-berdade e direitos humanos. O Estado deve agir paraimpedirqueessas criançasmorram. Elas devem, sim,ser levadas a centros de tratamento", disse Fortes.

Colaborou a Sucursal de Brasília O Estado de S.

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Continuação: Clipping 11/08/11

Paulo- Caderno MetrópolePrograma anticrack éameaçado com cortes

Promessa decampanha deDilma, área deve ter verbareduzida pela metade

Lígia FormentiUm corte pela metade das verbas previstas para a Se-cretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad)ameaça o programa de combate ao crack do governofederal,uma das prioridades dogovernoDilmaRous-seff e tema da campanha eleitoral. O alerta foi dadopela própria titular da pasta, Paulina Duarte, duranteaudiência pública no Congresso. Ela alertou que a di-minuição da verba coloca em risco os programas deprevenção e tratamento.

A previsão era de que a secretaria deveria receber, até2015, R$ 100 milhões por anopara alcançar as metas,ou R$ 400 milhões no total.A tendência, no entanto,éque a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senadseja de R$ 200 milhões no período, segundo o de-putado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Co-missão Especial de Políticas Públicas de Combate àsDrogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualse-rá apresentado no Congresso pelo governo até fim deagosto.

No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem re-cursos, a secretaria não terá como cumprir com-promissos apresentados ano passado, durante agestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Reação. A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões pa-ra a área provocou uma rápida resposta entre in-tegrantesdo ConselhoFederalde Medicina (CFM)."Isso demonstra uma incoerência com com-promissos assumidos durante a campanha. Comojustificar um corte tão significativo para uma área di-ta prioritária?", questionou o vice-presidente doCFM, Carlos Vital Lima.

Lima lembrou que o tratamento dos dependentes temde ser feito de forma sistematizada, por uma rede in-

tegrada de assistência. "Pacientes não podem es-perar", ressaltou.

O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que aredução colocaria em risco a instalação de parte dos65 centros regionais sob acoordenação de instituiçãode ensino superior para capacitação de profissionaisde saúde e para realização de pesquisas. "É uma es-pécie de centro de inteligência, onde vários estudossobre o assunto seriam realizados", explicou.

No entanto, Lopes disse acreditar que cortes paraações contra crack não serão generalizados. "A-tualmente, verbas para medidas de combate e pre-venção da droga estão pulverizadas em várias áreasdo governo. Temos recursos no Ministério da Saú-de, no MEC (Ministério da Educação). Não significaque toda a verba do crack será reduzida pela metade",ponderou.

Demanda. Integrante da Comissão de Assuntos So-ciais do CFM, o médico Ricardo Paiva diz que hojeháumdéficit de7,5 mil leitos para atendimentodepa-cientesdependentesdo crack queestão em fasedede-sintoxicação. "Existem atualmente 2,5 mil. E opróprio Ministério da Saúde afirma ser necessário10 mil", contou Paiva.

A oferta de centros de Atendimento Psicossocial(Caps) também está muito aquém do necessário. "Oideal seria ter um Caps para cada 70 mil habitantes.Claro que esse número está longe de ser alcançado."Para Paiva, a redução de recursos sinaliza uma ten-dência preocupante. "É preciso colocar todo o dis-curso em prática, transformar em ações aquilo quefoi anunciado com tanta animação." Conselho deMedicina critica internação à força

Lígia FormentiIntegrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM)criticaram ontem a proposta de internação com-pulsória de dependentes de crack sem autorizaçãoprévia da Justiça. Durante o lançamento de um do-cumentodirigido amédicos sobre o tratamentodede-

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pendentes de crack, um dos coordenadores dotrabalho, Ricardo Paiva, alertou os presentes sobre osério risco de as ações adquirirem um caráter au-toritário. "Não podemos deixar que policiais tenhampoder para agir dessa forma. É um precedente pe-rigoso", observou.

A internação compulsória de crianças e adolescentesjá está em prática no Rio. Na capital paulista, umaproposta também está em estudo: a ideia é que a açãoseja precedida de avaliação de assistentes sociais eseja autorizada pela Justiça."Quando o rito determinado em lei é seguido, não háproblema. O que nos preocupa é delegar o poder dedecisão para policiais", afirmou Paiva.

No Rio, a atuação é dividida em três fases: re-colhimento das crianças e adolescentes das ruas, tria-gem e decisão judicial pela internação.

A cartilha lançada ontem pelo CFM traz re-comendações para profissionais - de remédios quepodem ser indicados aos pacientes, passando pelaidentificação de casos de urgência e overdose, comolidar com a abstinência, até recomendações sobre in-tervenções psicossociais.

Assuntos polêmicos foram deixados de lado, como éo caso da redução de danos. "O CFM somente poderecomendar aquilo que está previsto em lei. No casode crack, alguns países recorrem à maconha. Não fa-lamos sobre isso nem sobre a oferta de cachimbos,usados para o consumo do crack", observou.Correio Braziliense - Caderno Saúde O mal de to-das as classes

Famosos e anônimos, ricos e pobres, brancos e ne-gros, ninguém está imune ao câncer, a doença con-siderada a moléstia do século. Ainda assim, deacordo com especialistas ouvidos pelo Correio, 70%dos casos podem ser curados.

Carlos TavaresA grande tensão que demarca o território da pesquisa

e da busca pela cura dos mais de 100 tipos de câncer éa necessidade de a ciência alcançar, urgentemente,um nível mais amplo de individualização de tra-tamentos eficientes - uma droga para cada tipo de tu-mor - a partir do estudo das mutações genéticas queoriginam a doença. Mas, apesar do caráter in-dividualista dos processos terapêuticos, o câncer e assuas variantes é ummal que atinge todos, não importaa classe social, a raça e o credo. Pode haver uma ououtra neoplasia com suas particularidades de gêneroou deregião, mas, infelizmente, ninguém está imune.

A verdade é que o homem é alvo da doença desde oseu surgimento, como afirma o médico indiano Sid-dhartha Mukherjee, autor do livro O imperador dasmoléstias. Para ele, os parcos registros an-tropológicos a respeito têm apenas uma explicação:as pessoas morriam muito cedo antigamente, antesqueo tumor se manifestasse.Mesmo assim,o médicoencontrou, em papiros egípcios, descrições de umadoença com as mesmas características do câncer, pa-ra a qual os cirurgiões da época não encontravam ex-plicaçõesHoje, o mal do século assusta, é grave, mas pode servencido. Especialistas ouvidos pelo Correio ga-rantem que cerca de 70% das neoplasias podem sercuradas, dependendo do estágio da doença. Por en-quanto, a angústia e a ansiedade que movem o desejode perseguir a cura representam o combustível doscientistas quesonhamcom umnovo momentoderup-tura nadescobertademedicamentoseficazes para vá-rios tipos de tumores, como ocorreu há 20 anos. "Aexpectativa é de que essa ruptura venha dos tra-tamentos individuais, do conhecimento sobre asalterações genéticas da célula e do desenvolvimentode drogas que evitem a formação da doença, que cu-rem ou que aumentem a sobrevida do paciente", ref-lete o oncologista Paulo Hoff, do HospitalSírio-Libanês.

Descobertas

Para Oren Smaletz, do Hospital Albert Einstein, aideia é essa: atacar as alterações genéticas de cada tu-

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Continuação: Clipping 11/08/11

mor e desenvolver drogas que resolvam o problema."Houve avanços expressivos na busca de novas te-rapias, sim, mas precisamos de mais e vamos con-seguir. Por exemplo, seis anos atrás, não se falava emterapia-alvo e, nos últimos seis anos, surgiram seisdrogas importantes para vários tipos de câncer." En-tre elas, lembra o oncologista, o herceptin (para ocâncer de mama) e o temsirolimus (para o carcinomade célula renal).

Outro especialista que aposta na cura do câncer é oprofessor Celso Arrais, da Universidade Federal deSão Paulo (Unifesp). "Num período de 20 anos, hou-ve avanços bastante expressivos. Estamos na era dasterapias personalizadas, da investigação molecular,criam-sedrogas com menosefeitos colaterais. Em to-das as áreas da ciência oncológica, percebemos pro-gressos".

O médico, no entanto, reconhece que, embora o ar-senal de instrumentos de combate ao câncer evolua acada ano, a cada mês, essa é uma doença traiçoeira eintimamente ligada à arquitetura das mutações. "Osestudos definem um conhecimento maior da doençae, com isso, podemos nos armar melhor para ven-cê-la". Entre as drogas que ele considera fun-damentais equesurgiram nos últimos 10 anos estão oimatinib (para leucemias) e o bortezomib (para mie-lomas múltiplos). "Esses medicamentos ajudam acriar uma geração ou várias gerações de so-breviventes do câncer." Gianecchini com câncer

O ator tem a mesma doença que acometeu a pre-sidente Dilma Rousseff, um linfoma, e cogita tratá-lanos EstadosUnidos. Aindanão foi confirmadoo sub-tipo do tumor, informação imprescindível para de-terminar as chances de cura

Renata Mariz

Juliana BragaDepois de uma bateria de exames realizados desde oinício do mês, quando se internou no Hospital Sí-rio-Libanês, em São Paulo, por conta de uma suposta

faringite, o ator Reynaldo Gianecchini, 38 anos, tevea confirmação de que está com um linfoma não Hod-gkin. Esse tipo de câncer linfático que acometeu o ar-tista é o mesmo diagnosticado na presidente DilmaRousseff no início de 2009, durante um checape ro-tineiro. Então ministra da Casa Civil, ela passou porquimioterapia e radioterapia por aproximadamentecinco meses depois de extirpar o único tumor que ha-via no corpo para fazer a biópsia, recuperando-sebem, conforme boletins médicos. No caso de Gia-necchini, ainda é preciso aguardar a confirmação dealguns testes para saber o subtipo das células - se B,como Dilma teve, mais fácildeser tratado,ou T,maisraro e complicado.

O ator, que cogita se consultar com especialistas nosEstados Unidos, emitiu nota dirigida aos fãs. "Estoupronto para a luta e conto com o carinho e o amor detodos vocês", disse, no comunicado. De acordo comAntonio Buzaid, chefe do Centro Avançado de On-cologia do Hospital São José, em São Paulo, in-dependentemente do subtipo do linfoma que opaciente tem, o tratamento-padrão é a quimioterapiae,dependendo do caso,a radioterapia. "Nuncase tratalinfoma com cirurgia. O que se faz, como ocorreu nocasodapresidenteDilma, éaretirada deumtumor pa-ra saber o nome do inimigo. Com isso, estabelece-seo tipo de droga, o período de tratamento, entre outrasquestões. Os eventuais tumores espalhados pelo cor-po serãocombatidoscom remédios", destacaBuzaid,um dos maiores especialistas do país na área de cân-cer.

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca)apontam que, a cada ano, cerca de 10 mil novos casosde linfomanãoHodgkin surgemno país.Embora sejao tipo de câncer no sistema linfático mais incidentena infância, diz o instituto, a quantidade de casos du-plicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pes-soas na terceira idade, "por razões aindadesconhecidas". O hematologista Gustavo Bettarellopressupõe que, entre os mais de 20 subtipos de lin-foma não Hodgkin existentes, o que acomete o ator éuma variante agressiva, mais comum em pessoas jo-

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vens. Apesar disso, ele explica que a doença é cu-rável. "Em alguns casos, usa-se a imunoterapia, queataca proteínas específicas das células doentes. Aschances derecaída são muitopequenas", explica Bet-tarello.

Drama familiar

A família de Gianecchini convive desde o início des-te ano com outro drama relacionado ao câncer. O paido ator está em tratamento por conta de um tumor nopâncreas. Apesar disso, o oncologista Buzaid des-carta o componente genético para explicar o diag-nóstico de Gianecchini. "Não há predisposiçãogenética. O linfoma é algo que pode ocorrer comqualquer um de nós", diz ele. Segundo o especialista,ter contato com alguns vírus, como o Epstein-Barr eHelicobacter pilory, ambos muito presentes na na-tureza, aumenta o risco de desenvolver o linfoma nãoHodgkin. Exposição a radiações e agentes químicos,incluindo pesticidas, solventes, fertilizantes, her-bicidas e inseticida, também são fatores associadosao surgimento de tumores no sistema linfático.

Sintomas

Entre os sintomas do linfomanãoHodgkin estão gân-glios aumentados no pescoço, nas axilas e ou na vi-rilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira napele e perda de peso sem motivo aparente, segundo oInstituto Nacional de Câncer (Inca).Correio Braziliense - Caderno Saúde Gatilhos ge-néticosGrupo de 250 pesquisadores liderados por dois bri-tânicos descobre 29 novas alterações comuns aoDNA de portadores de esclerose múltipla. Uma delasestá associada ao surgimento da doença em pessoasentre 18 e 45 anosEla é uma doença neurológica que afeta cerca de 2,5milhões de pessoas ao redor do mundo e dificulta aexecução deatividades como ver, sentir, andar econ-trolar tanto a bexiga quanto o intestino. Causada pordanos nas fibras nervosas e na mielina - revestimentoque as protege -, a esclerose múltipla é provocada ou

intensificada por pelo menos 49 alterações em genes,ligados principalmente ao sistema imunológico. Es-sa foi a descoberta feita por uma equipe de in-vestigadores, liderados por Alastair Compston, daUniversidade de Cambridge, e Peter Donnelly, daUniversidade de Oxford, e publicada hoje na revistacientífica Nature. O estudo,considerado amaior pes-quisa genética sobre a doença já realizada e que incluia contribuição de quase 250 pesquisadores, traz no-vos dados sobre o que pode causar esse problema desaúde. Em entrevista ao Correio, Compston destacouque o estudo "estabelece um longo debate sobre o queacontece na complexa sequência de eventos que le-vam à deficiência na esclerose múltipla, e isso temimplicações importantes para futuras estratégias detratamento".

Na pesquisa, foi analisado o DNA de 9.772 pessoascom esclerose múltipla e 17.376 indivíduos sau-dáveis - como grupo de controle. Os indivíduos es-tudados são de 15 países diferentes da Europa,principalmente do Reino Unido. No genoma dequem tem o problema neurológico, havia 95 regiõesque possuíam ao menos uma modificação na se-quência genética que poderia estar ligada à doença,embora apenas pouco mais da metade delas fossecomprovada como fator determinante.

Dessas 49 variantes genéticas ligadas à esclerosemúltipla, 20 já eram conhecidas. As novas 29 foramdescobertas, principalmente, no Complexo Principalde Histocompatibilidade (MHC, na sigla em inglês),queéumconjunto degenesresponsável por gerar res-postas imunológicas a agentes que invadem o or-ganismo humano. Além dessas regiões noscromossomos, há outras cinco consideradas "bas-tante suspeitas" pelos especialistas. Esse grupo,segundo Alastair Compston, deve ser alvo de novaspesquisas nos próximos anos.Talvez uma dessas va-riações genéticas descobertas seja a explicação parao fato de Dulce de Souza Nogueira Freitas, 51 anos,não ser a única da família a ter esclerose múltipla. Aaposentada, que teve a doença diagnosticada em1994, tem mais três primas com o mesmo problema.

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"Meu médico diz que não é algo genético, pelo queele já investigou, mas, com esses novos estudos, po-de ser que descubram algum gene comum dessadoença nos meus parentes, né?", comenta.

Dulce começouas sentir os primeiros sintomas daes-clerose múltipla há17 anos. "Na época, eucaía, comose desmaiasse, e não me lembrava de nada depois.Por isso, fui a um neurologista e fiz uma ressonânciamagnética", conta. Como no primeiro exame que fezela estava em um surto da doença, descobriu o pro-blema imediatamente. Segundo a aposentada, que écadeirante,o problemaneurológicoa impedede fazeralgumas atividades simples do dia a dia, prin-cipalmente devido à questão motora. Ela, contudo,afirma lidar bem com as adversidades fazendo fi-sioterapia. Há algum tempo, parou de tomar re-médios, pois os efeitos colaterais estavam sesobrepondo aos benefícios do medicamento.

Metabolismo afetado

Pesquisas anteriores ressaltaram a ligação entre a de-ficiência de vitamina D no corpo e um maior risco dedesenvolver a esclerose múltipla, já que essa vi-tamina ajuda aregular toda aparte imunológicadoor-ganismo. Um grupo de especialistas da Universidadeda Carolina do Sul, nos Estados Unidos, associou afaltadesse nutriente aoutros distúrbios imunológicose inflamatórios, como o diabetes tipo 1 e a artrite reu-matoide. Agora, os cientistas britânicos con-firmaram que dois genes específicos estãoenvolvidos nametabolizaçãodessa vitamina edeme-dicamentos para a doença neurológica, como onatalizumab e o daclizumab.

Das novas regiões identificadas na pesquisa como li-gadas à esclerose múltipla, cerca de um terço já cons-tavam como tendo um papel importante em outrosmales autoimunes, como a doença de Crohn e o dia-betes tipo 1. Isso indica que a má atuação do sistemaimunológico, afetado pelo funcionamento ina-dequado das células-T - glóbulos brancosresponsáveis pela elaboração de uma resposta contra

substâncias externas e internas -, pode ocorrer domesmo modo em vários tipos de doenças que atacamo próprio organismo. De acordo com o estudo, essaação equivocada do sistema imunológico sofre in-terferência das interleucinas, proteínas que garantema interação entre diferentes tipos de células desse sis-tema.

Idade

Dos 29 novos genes identificados, o alelo DRB1 foiassociado à maior incidência da esclerose múltiplaentre pessoas na faixa etária dos 18 aos 45 anos. Foiexatamente nessa fase que Francinaldo da Silva Ve-loso, 29 anos, descobriu que tinha o problema de saú-de. Ele foi diagnosticado aos 22, após um surto dadoença desencadeado logo após ter voltado do pró-prio casamento civil, no cartório. "Eu comecei asentir formigamento e dormência do lado direito docorpo, na perna e no braço", relata o jovem apo-sentado. "Logo depois do casamento, tive o surto efui levado para o hospital, onde fiquei internado porcinco dias. Perdi a festa da minha própria união", la-menta.

Francinaldo só conseguiu descobrir o que tinha al-guns dias depois, quando foi novamente ao hospitalpara fazer outros exames. Desde então, ele se tratacom fisioterapia e remédios. "Eles nãome fazemme-lhorar 100%, mas dão um grande alívio nas crises dedormência", diz. Segundo o aposentado, a esclerosemúltipla lhe impede de fazer atividades an-teriormente consideradas simples, como jogar fu-tebol, por causa da fraqueza muscular. "Também nãoposso mais andar de bicicleta, por exemplo, porquenão tenho mais força nas pernas e tenho pouco equi-líbrio."No intestino

A doença de Crohn é uma inflamação crônica in-testinal, que atinge principalmente o íleo - localizadono intestino delgado. Essa inflamação se manifestaem toda aparede intestinal, como os músculoseamu-cosa. A doença modifica essas estruturas e faz com

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que o intestino não consiga realizar corretamente suafunção digestiva. Ela danifica o processo de ab-sorção de nutrientes e o transporte do bolo alimentar.Os sintomas mais comuns desse problema de saúdesão diarreia, febre, perda de peso e dor na barrigaFolha de S. Paulo - Caderno Saúde Consumo decarne vermelha aumenta risco de diabetes tipo 2

Estudo de Harvard diz que 100 g diários de carne au-mentam em 19% as chances de ter a doença

Pesquisadores apontam que conservantes, ferro e só-dio presentes na carne atacam as células que pro-duzem insulina

MARIANA VERSOLATO

DE SÃO PAULOComer umbife ou uma salsicha por dia aumenta o ris-co de desenvolver diabetes tipo 2. Mas substituir aporção diáriadecarne por laticínios "magros" egrãosintegrais reduz esse perigo.

Asconclusões são do maior estudo já feito sobre o as-sunto, com dados de cerca de 300 mil pessoas, acom-panhadas desde a década de 1970.

A pesquisa, feita pela Escola de Saúde Pública deHarvard, em Boston, foi publicada ontem no "A-merican Journal of Clinical Nutrition".

Segundo o estudo, quem come 100 g de carne ver-melha (um bife) tem risco 19% maior de ter diabetestipo 2, em comparação com quem consome menosdo que isso.

Já as carnes processadas, como salame e mortadela,foram consideradas mais prejudiciais: 50 g diários(uma salsicha) podem elevar o risco de diabetes em51%.

Os pesquisadores notaram que aqueles que con-sumiam mais carne vermelha tinham mais chance deser fumantes, mais gordos e sedentários.

Mas mesmo quetodos os participantesdapesquisa ti-vessem o mesmo IMC (Índice de Massa Corporal) oconsumo de carne ainda aumentaria o risco de dia-betes tipo 2.

FERRO

Uma das explicações possíveis é que o chamado fer-ro-heme, presente nas carnes vermelhas, causa danosàs células beta do pâncreas, que produzem a insulina.

Airton Golbert, presidente da Sociedade Brasileirade Endocrinologia e Metabologia, lembra que a he-matocrose, doença que provoca um acúmulo de ferrono organismo, pode causar diabetes.

Os pesquisadores dizem ainda que os conservantespresentes nas carnes são tóxicos para as células beta."O trabalho é importante para reavaliarmos a in-gestão de carne vermelha. Já sabíamos que ela au-mentao riscodedoenças cardiovasculares. Agora, hámais um dado para moderarmos esse consumo", dizGolbert.

Já o endocrinologista Antonio Carlos Lerario, diretorda Sociedade Brasileira de Diabetes, faz ressalvas aoestudo norte-americano.

Ele afirma que a associação do consumo de carne aodiabetes pode se dever à maior ingestão de gorduras."Em geral, quem consome carne é um bom comilão,come batata, não gosta muito de peixe e bebe mais."O endocrinologista diz ainda que não é preciso cru-cificar a carne. "Não é para pensar: A partir de hoje,não vou mais comer carne, porque vou ter diabetes.Não dápara saberse outras fontesdegordura tambémnão aumentam esse risco." Folha de S. Paulo - Ca-derno Saúde Cientistas testam nova terapia con-tra leucemia

Tratamento experimental dá reforço ao sistema imu-nológico para lutar contra o câncer

DE SÃO PAULO

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Dois estudos publicados ontem detalham um novotratamento contra a leucemia linfoide crônica, queatinge os linfócitos B, células do sistema imu-nológico.

As pesquisas, publicadas nas revistas "ScienceTranslational Medicine" e "New England Journal ofMedicine", propõem transformar os linfócitos T (ou-tras células de defesa) em assassinas das células B,afetadas pelo câncer.

A terapia foi testada em três homens que já tinhamfeito tratamento com drogas convencionais e so-freram uma recaída da doença.

Os médicos colheram sangue dos pacientes e mo-dificaram seus linfócitos T. Dois deles não têm maissinais do tumor e um se recuperou parcialmente dadoença.

Segundo Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima, on-cologista clínico do Hospital A.C. Camargo, o mé-todo melhora a resposta imunológica do corpo aotumor."Ele faz as células de defesa expressarem duas pro-teínas que as tornam mais competentes para re-conhecer a leucemia linfoide crônica. Nosso sistemaimunológico já faz isso normalmente, mas ele de-senvolve tolerância às células doentes."A leucemia linfoide crônica é um tipo raro da doençae não tem cura. Segundo Lima, o diagnóstico acon-tece, em geral, quando se nota um aumento do nú-mero de linfócitos em exames de sangue.

Nenhum dos voluntários da pesquisa quis se iden-tificar, masumdeles, queécientista e tem 65 anos, di-vulgou um comunicado dizendo: "Estou saudável eem remissão. Sei que isso pode não ser uma condiçãopermanente, mas decidi declarar vitória." Com agên-cias de notícias O Estado de S. Paulo - Caderno Vi-da Terapia gênica consegue curar dois casos deum tipo de leucemiaEstudo utilizou células do próprio sistema de defesapara combater câncer; trabalho foi publicado em

duas revistas científicasCientistas conseguiram, pela primeira vez, curar umtipo de leucemia com terapia gênica. Eles mo-dificaram célulasdo própriosanguedos pacientes pa-ra torná-las capazes de identificar e destruir célulascancerosas.

Até agora, três pessoas que participaram dos testesclínicos foram beneficiadas: duas não apresentaramnenhum sintoma da doença depois de um ano de tra-tamento. O terceiro voluntário obteve uma melhoraparcial, com diminuição do tumor.

Todos tinham uma forma grave e avançada de leu-cemia linfoide crônica (LLC). A única esperança decura seria o transplante de células-tronco ou de me-dula óssea, duas técnicas que oferecem um granderisco à saúde. Além disso, nem sempre é fácil en-contrar um doador compatível. Os cientistas já estãopreparando testes para utilizar a mesma terapia gê-nica em outros tipos de câncer."Funcionou muito bem. Estamos surpresos com umresultado tão animador", afirma Carl June, pes-quisador da Universidade da Pensilvânia, nos Es-tados Unidos, e coautor do trabalho publicado naúltima edição das revistas Science Translational Me-dicine e The New England Journal of Medicine.

June pondera que a pesquisa terminou há um ano.Agora, é preciso verificar se os resultados são du-radouros e o câncer não retornará.

Oscientistas procuram háanos mecanismospara me-lhorar a habilidade natural do sistema imunológicode lutar contra tumores. Tentativas anteriores de re-crutar células T - os soldados do sistema de defesa nosangue - e alterá-los geneticamente para aumentarsua eficácia não deram certo: as células modificadasnão se reproduziam bem e rapidamente de-sapareciam.

A equipe utilizou uma nova técnica para inserir no-vos genes nas células T e sinalizar que elas deveriamse multiplicar e destruir o câncer.

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Os exércitos de células T modificadas destruíram otecido tumoral. Depois, permaneceram em alerta pa-ra matar o câncer caso reaparecesse.

Como uma gripe. No estudo, os cientistas coletaramsangue dos próprios pacientes para obter milhões decélulas T. Elas foram alteradas e reinjetadas nos vo-luntários.

Os pesquisadores descreveram o relato clínico de umdos pacientes, um homem de 64 anos. Nas duas se-manas seguintes à infusão das células modificadas,ele não notou nenhuma diferença. Depois, teve ca-lafrios, náusea e febre: um sintoma de que muitas cé-lulas cancerosas morriam ao mesmo tempo. "Foicomo apiorgripe queele já pegounavida", afirmaJu-ne. "Mas, depois, estava acabado: a leucemia haviadesaparecido." / AP Folha de S. Paulo - CadernoSaúde Teste de sangue prevê o sexo do embriãocom precisão de 95%DA ASSOCIATED PRESS - Um exame de sanguesimples é capaz de determinar, com precisão de 95%,se grávidas com sete semanas de gestação carregamum menino ou uma menina, mostra um novo estudo.

A pesquisa, publicada na revista especializada "Ja-ma", é uma análise de 57 outros estudos sobre mé-todos de sexagem de embriões, envolvendo mais de6.000 gestações.

O método vitorioso envolve a busca de fragmentosdo DNA do cromossomo Y (marca genética da mas-culinidade) no sanguedamãe. Se os pedaços do Y es-tiverem presentes, trata-se de um menino. Docontrário, o bebê é uma menina.

Para a líder do estudo, Diana Bianchi, do Centro Mé-dico Tufts, em Boston, a precisão do método im-pressiona. Mas há a preocupação ética com o uso do

teste para guiar abortos seletivos de meninas em paí-ses como a China.Folha de S. Paulo - Caderno Saúde Orquestra fazconcerto para crianças internadas no Hospitaldas Clínicas

MARIANA PASTORE

DE SÃO PAULOUm concertoabriu ontem o projeto "Músicanos Hos-pitais" no Hospital das Clínicas, em São Paulo. A oi-tava temporada do programa vai percorrer, pelaprimeira vez, só hospitais infantis. A ideia é quebrara rotina da internação hospitalar.

Regida pelo maestro e clínico-geral Samir Rahme, aOrquestra Limiar levou seu repertório composto porclássicos e uma releitura da canção infantil "PintinhoAmarelinho" ao auditório do Instituto da Criança."Pesquisamos o que as crianças cantam hoje e des-cobrimos que elas não conhecem mais cantigas in-fantis", contou o maestro.

Rahme defende que a música proporciona um mo-mento especial dentro do hospital. "O ambiente émuito pesado. A música ajuda a renovar a esperançapor saúde."Para a dona de casa Carla Speranzini, mãe de RicardoSperanzini, de um ano, "quando tem uma atividadediferente, ele volta menos estressado para o tra-tamento. Isso me ajuda também".

Um dos mais animados na apresentação, Ricardo serecuperadeumtransplante defígado feito hádoisme-ses."Nem gostei. Eu adorei!", disse o garoto Mateus dosSantos, 9, que retirou um tumor da coluna e se re-cupera de uma cirurgia na cabeça.

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O projeto continua até dezembro e vai visitar hos-pitais no interior do Estado, no Rio e em Porto Ale-gre.

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011O Norte On Line/PB

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CFM divulga diretrizes para tratamento de usuáriosde crack

NOTÍCIA

O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgouum protocolo de atendimento voltado para usuáriosde crack. O documento, intitulado Diretrizes Geraispara Assistência Integral ao Crack, define pro-cedimentos a serem adotados em três eixos policial,saúde e social.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligênciapara reprimir a entrada da droga no país e mapear osprincipais pontos de venda do crack. O segundo tratada estruturação e capacitação do sistema público desaúde para receber usuários, além da implementaçãode Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitaisde apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, odocumentoprevê acriação decentros deconvivênciacom biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.

Durante o lançamento do protocolo, o presidente doCFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo fe-deral um financiamento adequado para o en-frentamento ao crack.Precisamos que o Poder Público financie ade-quadamente essas ações. São ações múltiplas, nãosão só ações de tratamento médico e emergencial nafase aguda , disse, ao destacar a necessidade de con-

tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terçodos usuários de crack morrem em decorrência do usoda droga.

O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tam-bém cobrou sensibilização por parte do governo fe-deral no sentido de aumentar o financiamento deações de combate ao crack.Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não éuma questão apenas terapêutica, no sentido de me-dicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais,que são múltiplos, ter uma rede integrada de as-sistência. Processos de ordem social, como o de-semprego, tem que ser combatidos. A questão doapoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feitode maneira integrada , disse.

Na terça-feira,dia 9, durante audiência públicanaCâ-mara dos Deputados, a secretária nacional de Po-líticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que oorçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A ex-pectativa para o próximo ano é que o montantechegue a R$ 100 milhões.Fonte: Agência Brasil

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011Jornal da Manhã - Uberaba - Uberaba/MG

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CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuáriose dependentes de crack

SAÚDE

O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançouprotocolo de assistência a usuários e dependentes decrack. O documento, intitulado DiretrizesGeraisMé-dicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack,foi formulado pela Comissão de Assuntos Sociaisda entidade. O documento indica, por exemplo, o en-caminhamento de usuários ao Sistema Único de Saú-de (SUS), com referência, entre outros recursos, àestrutura deurgências eemergências, deconsultóriosde rua e de albergues terapêuticos.

Com o auxílio das diretrizes, médicos poderão ava-liar e manejar casos de urgência que envolvam in-toxicação, abstinência aguda ou overdose. Elestambém receberão orientações sobre as etapas dosprocessos de atendimento e abordagens mais in-dicadas aos usuários da droga. O Conselho apresentapropostas para assistência integral ao usuário docrack estruturadas sobre eixos policial, saúde e so-cial, recomendações que indicam ações para auxiliarna redução do consumo da droga.

Números. Pesquisa do Centro Brasileiro de In-formações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), rea-lizada em 2005, indica que 0,7% da populaçãobrasileira de12 a65 anos fez uso decrack pelo menosuma vez na vida. Entre os entrevistados, 0,1% disseter usado crack no período de um ano anterior à en-trevista e 0,1% afirma ter consumido a droga no pe-ríodo de 30 dias anterior à entrevista. O maiorpercentual que havia consumido a droga pelo menosuma vez na vida se encontrava no grupo de sexo mas-culino com idade entre 25 e 34 anos: 3,2%, o cor-respondente a 193 mil pessoas.

A pesquisa revelou, ainda, que 44,9% da populaçãoconsiderava "muito fácil" obter crack, o que equivalea22 milhões e305 mil pessoas. O Ministérioda Saú-de estima que existam, hoje, 600 mil usuários decrack no país,maspesquisadoresestimam número deum milhão.

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cfm.empauta.com Brasília, 11 de agosto de 2011

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Índice remissivo de assuntosConselho Federal de Medicina5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20, 21, 22, 24,25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40,41, 43, 44, 45, 46, 57, 58

Temas de Interesse | Ministério da Saúde5, 6, 10, 13, 14, 15, 22, 24, 33, 39, 41, 44, 46, 58

Congresso Nacional | Comissão de Assuntos So-ciais6, 19, 22, 24, 33, 39, 46, 58

Temas de Interesse | Combate ao crack10, 13, 14, 20, 21, 33, 41, 44

Temas de Interesse | SUS10

Congresso Nacional | Emenda 2910

Conselhos Regionais de Medicina15, 22

Temas de Interesse | Código de Ética Médica46

Temas de Interesse | ANS46

Temas de Interesse | Remuneração médica46

Temas de Interesse | Paralisação dos Médicos46