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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 16 de abril de 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

CLIPPING - Microsoft · sustentabilidade e economia verde. Schwarzenegger é o idealizador da R20 - Regions of Climate Action, uma organização ambientalista sem fins lucrativos,

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 16 de abril de 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3

Roda Viva | João Doria ................................................................................................................ 3

'HASTA LA VISTA BABY' - Arnold Schwarzenegger visita o Palácio dos Bandeirantes .............................. 4

Bolsonaro envia 'certificado de reconhecimento' para Schwarzenegger ................................................. 5

Explore todas as opções do Petar .................................................................................................... 6

Controle dos resíduos ainda é grande desafio para o Estado ............................................................... 7

Jaguatirica volta à natureza após sobreviver a tiro e atropelamento no interior ..................................... 8

Meio ambiente promove mais uma reunião das comissões internas de coleta seletiva ............................ 9

Arnold Schwarzenegger visita o Palácio dos Bandeirantes ................................................................. 10

SP: Sindan integra-se ao Sistema de Logística Reversa de Embalagens .............................................. 11

Entrevista com Governador de SP João Doria Júnior ........................................................................ 12

Mudança em MP favorece privatização da Sabesp ............................................................................ 20

Veto de Doria a feira do MST em parque estadual gera embate político .............................................. 21

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 23

Cidades são culpadas por danos ambientais .................................................................................... 23

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25

Painel ........................................................................................................................................ 25

Mônica Bergamo: Convocação de mil policiais por Bolsonaro preocupa equipe econômica ..................... 27

Painel S.A.: Após investigação, Petrobras mantém sigilo em negociação de petróleo ............................ 29

Presidente do ICMBio pede demissão após ameaça de Salles de investigar agentes ............................. 30

ESTADÃO .................................................................................................................................. 32

Meio Ambiente vira novo foco de crise no governo ........................................................................... 32

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 34

Proposta para MP do Saneamento busca criar blocos de municípios ................................................... 34

O lado digno da natureza humana e sua sombra ............................................................................. 36

Doria diz que apoiará reeleição de Bruno Covas em 2020 ................................................................. 38

Mitsui prevê que Brasil será maior do mundo em geração solar distribuída ......................................... 39

Canadense Lundin compra mina por US$ 1 bi em Goiás ................................................................... 40

Governo acelerou registros de agrotóxicos a partir de 2016 .............................................................. 41

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE

Veículo: TV Cultura / Roda Viva

Data: 15/04/2019

Roda Viva | João Doria

O Roda Viva entrevista João Doria, o

Governador do Estado de São Paulo. Ele

comenta as realizações de seus 100 primeiros

dias de gestão e os desafios para os próximos

anos nas áreas de Educação, Saúde, Segurança

Pública, Economia e geração de empregos.

Compõem a bancada de entrevistadores

Marcelo de Moraes, editor do jornal O Estado de

S. Paulo e do site BR18; César Felício, editor da

coluna de negócios Painel S.A, do jornal Folha

de S.Paulo; Thais Herédia, comentarista da

rádio Bandeirantes; Germano Oliveira, editor

de política da revista ISTOÉ; e Joana Cunha, da

Folha de São Paulo.

Privatização Sabesp.

https://tvcultura.com.br/playlists/46_roda-

viva-ultimos-programas.html

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário de Votuporanga

Data: 15/04/2019

'HASTA LA VISTA BABY' - Arnold

Schwarzenegger visita o Palácio dos

Bandeirantes

O Governador do Estado de São Paulo João

Doria, recebeu o ator e ex-governador da

Califórnia, Arnold Schwarzenegger, para

discutir ações de sustentabilidade e economia

verde. Schwarzenegger é o idealizador da R20

- Regions of Climate Action, uma organização

ambientalista sem fins lucrativos, fundada em

setembro de 2011. Em São Paulo, está

destinada ao desenvolvimento de projetos

sustentáveis e apoia o Programa Município

Verde Azul, da Secretaria de Estado de

Infraestrutura e Meio Ambiente. Local: São

Paulo/SP Data: 14/04/2019 Foto: Governo do

Estado de São Paulo Ator e ex-governador da

Califórnia veio discutir ações de

sustentabilidade

O Governador de São Paulo, João Doria,

recebeu neste domingo (14), o ator e ex-

governador da Califórnia, Arnold

Schwarzenegger, para discutir ações de

sustentabilidade e economia verde.

Schwarzenegger é o idealizador da R20 -

Regions of Climate Action, uma organização

ambientalista sem fins lucrativos, fundada em

setembro de 2011. Em São Paulo, está

estudando parcerias com a Secretaria de

Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente.

Sobre Arnold Schwarzenegger:

Arnold Schwarzenegger nasceu na Áustria.

Além de ator e ex-fisiculturista de grande

sucesso, é empresário e político tendo exercido

o cargo de Governador do Estado da Califórnia

entre 2003 e 2011.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21189825&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Folha online

Veículo2: Bem Paraná Blog

Veículo3: Portal do Holanda

Veículo4: Yahoo Notícias

Veículo5: Mix Vale

+ 2 veículos

Data: 15/04/2019

Bolsonaro envia 'certificado de

reconhecimento' para Schwarzenegger

Homenagem foi confirmada pelo planalto e

entregue ao ator pelo deputado Alexandre Frota

(PSL-SP)

Fã declarado nos Estados Unidos de políticos

republicanos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL)

homenageou o ator Arnold Schwarzenegger,

71, com um "certificado de reconhecimento".

O diploma foi entregue ao ator, que governou o

estado da Califórnia, pelo deputado Alexandre

Frota (PSL-SP). O Planalto confirmou nesta

segunda (15) a homenagem.

Fisiculturista profissional, Schwarzenegger

participou de um evento da modalidade em São

Paulo, no último fim de semana.

"Ao ilustríssimo senhor Arnold

Schwarzenegger. Os agradecimentos da

República Federativa do Brasil pela sua

dedicação e integridade durante sua trajetória

na vida artística, social e política", dizia a

mensagem, emoldura e protegida por um vidro,

entregue ao ator.

No domingo (14), o governador de São Paulo,

João Doria, se encontrou com Schwarzenegger

e, logo depois, publicou um vídeo em sua conta

no Twitter em que o ator aparece dizendo

"Acelera, baby", uma mistura do slogan de

campanha de Doria ("Acelera, São Paulo") e

seu bordão, "Hasta la vista, baby", criado na

franquia "O Exterminador do Futuro".

No tuíte, Doria ainda escreveu: "Um querido

amigo! Schwarzenegger is in the house".

Durante o encontro dos dois, Schwazernegger

reforçou o apoio da organização ambientalista

R20 - Regions of Climate Action, que em São

Paulo desenvolve projetos sustentáveis e apoia

o Programa Município Verde Azul.?

Schwarzenegger desembarcou em São Paulo

na sexta-feira (12) para abrir o Arnold Sports

Festival South America. A feira esportiva tem

como principal atrativo as provas de

fisioculturismo.

O evento está na mira da Confederação

Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e

Fitness (CBMFF), que acusa a feira de ser

conivente com o uso de doping no seu principal

atrativo, as competições de fisiculturismo, e de

se associar a pessoas e empresas que

comercializam de forma ilegal anabolizantes

esteroides no país.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21202245&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21203481&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21203482&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21211997&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21203793&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Cruzeiro do Sul Notícias

Data: 15/04/2019

Explore todas as opções do Petar

Maior reserva de Mata Atlântica de São Paulo

possui dezenas de cachoeiras e 350 cavernas

Localizado a 250 quilômetros de Sorocaba -

entre os municípios de Iporanga e Apiaí -, o

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira

(Petar) figura na lista das unidades de

conservação mais importantes do planeta. Seus

quase 36 mil hectares de mata atlântica e cerca

de 350 cavernas catalogadas são referências

quando o tema é turismo de aventura. A parte

aberta ao público possui pelo menos 30

atrativos, incluindo cavernas, cachoeiras,

árvores centenárias e patrimônios histórico-

culturais e arqueológicos, além da fauna

diversificada.

A maioria dos atrativos do Petar só pode ser

visitada com o acompanhamento de monitores

ambientais cadastrado nos Parque, porém o

custo é baixo e o agendamento pode ser feito

facilmente por telefone, e-mail e WhatsApp.

Também há opções de passeios autoguiados,

em datas e horários específicos. A unidade de

conservação foi criada há 61 anos e sua gestão

é feita atualmente pela Fundação Florestal,

vinculada à Secretaria Estadual do Meio

Ambiente.

Entre os roteiros mais procurados no Petar,

destacam-se a Trilha do Chapéu, de nível fácil,

localizada no Núcleo Caboclos. Essa é a área

mais isolada do parque e a primeira a ser

implantada. O percurso dá acesso às cavernas

Mirim I e II, Aranhas e Gruta do Chapéu.

A Trilha do Betari, localizada no Núcleo

Santana, tem 3.600 metros de extensão e

médio nível de dificuldade. O caminho conduz o

visitante às cavernas Água Suja e Cafezal e a

diversas quedas d'água, como a cachoeira das

Andorinhas. A trilha segue o rio Betari, que

forma inúmeras piscinas naturais ao longo do

seu curso, resultando num cenário singular.

Outra opção de nível fácil é a Trilha do Morro

Preto-Couto. Com apenas 500 metros de

extensão e localizada no Núcleo Santana, ela dá

acesso à cachoeira do Couto, caverna do Morro

Preto e caverna do Couto. O retorno pode ser

feito por um caminho opcional, de onde se

contempla um imenso jardim natural que se

tornou habitat de diversas espécies de

pássaros.

No Petar e entorno existem dezenas de

cachoeiras. Algumas com mais de 70 metros de

queda, são ideias para a prática do cascading e

rapel. Há também algumas cachoeiras

subterrâneas, escondidas no interior das

cavernas, como a do Ouro Grosso, pequena,

mas convidativa a um banho na escuridão.

O parque também é visitado por quem gosta de

esportes radicais. Há rapeis de mais de 130

metros de altura, dentro e fora de cavernas,

tirolesas, bóia cross, acqua ride, duck, rafting,

bike, trekking, escaladas e mergulhos dentro

de cavernas - apenas para pesquisadores, com

as devidas autorizações -, cascading,

canyoning e corrida de aventura.

Entre os atrativos históricos do Petar destacam-

se o Museu da Cultura Tradicional, a casa de

tráfico de farinha, monjolos e moenda de cana.

Os visitantes ainda podem conhecer vestígios

de habitações de povos primitivos e sambaquis

na caverna Morro Preto. As ruínas da primeira

usina de fundição de chumbo do Brasil também

estão na área do parque. (Da Redação)

Os setores administrativos do Petar funcionam

de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Visitas

às cavernas podem ser feitas de terça-feira a

domingo, das 8h às 17h. As cavernas possuem

normas e horários específicos para visitação. O

valor do ingresso é R$ 13,00 por pessoa.

Menores de 12, maiores de 60 anos, pessoas

com necessidades especiais ou mobilidade

reduzida e moradores do entorno são isentos

de taxa. Estudantes legalmente identificados

pagam meia-entrada.

Mais informações podem ser obtidas pelo

telefone (15) 3552-1875 e pelo e-mail:

[email protected]

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21201781&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: DCI online

Data: 15/04/2019

Controle dos resíduos ainda é grande desafio para o Estado

Além de recursos públicos apertados, a falta de

cuidado dos municípios na gestão do lixo

também prejudica o reaproveitamento dos

materiais sólidos

Poucos recursos públicos, problemas logísticos

e diferenças regionais associados à falta de

rigor no controle de resíduos sólidos e à falta de

vontade dos municípios em acompanhar a

gestão do lixo urbano são os fatores que mais

atrapalham as cidades paulistas a conseguirem

um destino sustentável para os seus materiais

descartados.

A análise é do ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles. 'Os prefeitos lidam com um

excesso de responsabilidades e tem que

resolver a questão do lixo com um orçamento

reduzido. No entanto, a maior parte das

dificuldades com resíduos é porque não querem

correr atrás de investimento e enfrentar os

problemas. São muitos governadores passando

a mão na cabeça de prefeitos', diz.

Durante o Seminário Internacional de Resíduos

Sólidos, realizado ontem (15) em São Paulo,

Salles disse que, quando assumiu a Secretaria

de Meio Ambiente do Estado, em 2016,

ainda não tinham sido realizados estudos - nem

mesmo com informações básicas - sobre a

situação dos aterros paulistas.

'Quando nós começamos a fazer a fiscalização

de aterros e lixões, com multa e tudo, nós

fomos diminuindo os números ruins. Quando

começamos, dos 645 municípios existentes 112

estavam com aterros inadequados. Ao fim de

um ano nós tínhamos caído para nove', afirma.

Para o presidente da Associação Brasileira dos

Membros do Ministério Público de Meio

Ambiente (Abrampa), Fernando Barreto, o

resíduo é um bem de valor econômico e sua

gestão só vai passar a ser assertiva quando

todas as pessoas, incluindo o setor público e o

privado, compreenderem isso.

Ele explica que o município precisa separar o

que é sua obrigação (coleta domiciliar) do que

é a obrigação dos grandes geradores de

resíduos, como as indústrias, cuidando do seu

próprio lixo. Quando isso acontece, segundo

Barreto, fica mais fácil para as empresas

entenderem o valor econômico do

reaproveitamento dos materiais. Além disso,

ele acredita que a viabilização de incentivos

econômicos para as companhias também pode

ajudar a atividade a ganhar fôlego.

O presidente executivo da Associação Brasileira

de Empresas de Tratamento de Resíduos e

Efluentes (Abetre), Luiz Gonzaga, considera

que para os municípios gerirem de forma

eficiente seus resíduos, é preciso remunerar e

rentabilizar o serviço, seja na forma de imposto

ou de tarifa.

'É preciso entender que a gestão de lixo

também é um serviço como o de fornecimento

de água e telefonia, que são cobrados. Em caso

de investimento privado em aterros, só vai

haver sustentabilidade econômica com a

rentabilização.'

Em nível nacional, durante uma coletiva de

imprensa, o ministro Salles anunciou que a

Pasta vai lançar no próximo dia 30, em Curitiba,

seu primeiro plano na área de resíduos.

Segundo ele a ação vai contemplar logística

reversa - que viabiliza a coleta e o

reaproveitamento de materiais descartados em

seu ciclo produtivo (origem ao consumo) - e a

destinação do lixo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21222403&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Estadão online

Veículo2: Folha da Região

Veículo3: Metrô News

Veículo4: Diário do Grande ABC online

Veículo5: Isto É online

+ 25 veículos

Data: 15/04/2019

Jaguatirica volta à natureza após

sobreviver a tiro e atropelamento no

interior

Felino foi encontrado na rodovia João Baptista

cabral rennó (SP-225), no final de março, com

ferimentos na cabeça e coxa direita

José Maria Tomazela , O Estado de S.Paulo

SOROCABA - Os veterinários do Zoológico Municipal

de Bauru, interior de São Paulo, tiveram uma surpresa

quando iniciaram o tratamento de uma jaguatirica

ferida, após ser atropelada numa rodovia da região.

Além dos ferimentos recentes ocasionados pelo

atropelamento, o felino ameaçado de extinção tinha

um projétil de arma de fogo alojado na patela direita.

Como o local estava cicatrizado, eles concluíram que a

jaguatirica já havia sobrevivido a um ataque anterior,

provavelmente de caçadores. "É um caso raro de dupla

sobrevivência, esperamos que daqui para a frente ela

possa viver em paz e se reproduzir", disse o diretor do

zoo, Astélio Ferreira de Moura. O animal foi devolvido

à natureza, na última quarta-feira, 10.

O felino, um exemplar macho adulto, foi encontrado

na rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-225), no

final de março, com ferimentos na cabeça e coxa

direita, característicos de atropelamento. Resgatado

pela equipe ambiental da Concessionária Auto Raposo

Tavares (Cart), o animal foi levado para o zoo de Bauru,

debilitado e com quadro de desidratação. Em duas

semanas de cuidados, a jaguatirica já estava ativa e

pronta para ser reintroduzida em seu ambiente. Foi

durante os exames que os veterinários localizaram a

bala alojada no corpo. O projétil, do tipo balote usado

em arma de caça, foi extraído com sucesso.

Conforme a bióloga Fernanda Abra, da Via Fauna,

empresa que mantém parceria com a Cart, a

jaguatirica foi possivelmente alvo de caça predatória,

uma das principais causas do declínio da população na

natureza. O felino é listado como vulnerável no Livro

Vermelho do Instituto Chico Mendes de Conservação

da Biodiversidade (ICMBio) de 2018, que trata de

animais ameaçados de extinção. Reintegrada ao seu

ambiente em fase reprodutiva, a jaguatirica pode

contribuir com a procriação da espécie.

A soltura da jaguatirica, a 100 km de Bauru, em área

de mata determinada pela Secretaria Estadual do

Meio Ambiente, foi acompanhada pela equipe da

Cart, além de veterinários e biólogos do zoológico. A

concessionária mantém parceria com o zoo de Bauru

para encaminhamento e tratamento de animais

encontrados feridos em rodovias, na área da

concessão. Não demorou para que o felino

desaparecesse em meio à vegetação. "Quando um

animal duplamente ferido, como esse, se recupera e

tem a chance de retornar à natureza, isso deve ser

comemorado. Vida longa a essa jaguatirica", disse

Fernanda.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21174132&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21175203&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21175686&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21175684&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21175070&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Prefeitura de Barueri

Veículo2: Alpha Times

Veículo3: Jornal Imprensa Regional

Data: 15/04/2019

Meio ambiente promove mais uma reunião das comissões internas de coleta seletiva

Realizou-se no auditório do Senai Barueri nesta

quinta-feira, dia 11, o 7º Encontro das Comissões

Internas para Coleta Seletiva. Cada uma das 20

secretarias municipais têm uma equipe composta por

três membros.

As comissões se reúnem semestralmente desde 2014

para sugestões e troca de experiências. Yara

Garbelotto, diretora do Departamento de

Planejamento Ambiental da Secretaria de Recursos

Naturais e Meio Ambiente (Sema) abriu os trabalhos e

passou a palavra ao secretário da pasta Marco Antônio

de Oliveira (Bidu).

O secretário destacou as dificuldades e os avanços de

Barueri. Anunciou a boa classificação no Programa

Verde Azul do Estado de São Paulo (primeiro na

região da Cioeste e terceiro na Grande São Paulo).

Apesar do salto de 51 posições na classificação geral

(o município está em 122º), ele ainda não está

satisfeito: 'Precisamos melhorar', afirmou.

Bidu informou que em breve haverá a implantação do

Samu veterinário (viatura para transporte urgente de

animais), uma usina de energia solar no aterro

sanitário e a reforma do Parque Dom José, dentre

outras. 'Os recursos vêm da compensação ambiental,

portanto, não estamos onerando os cofres do

município', declarou.

A convidada especial do evento foi a jornalista

Natasha Keber, da Coordenadora de Educação

Ambiental da Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA), que tem

um trabalho em pleno funcionamento naquele órgão.

Ela fez uma exposição ilustrada comprovando que a

reciclagem é muito boa por não agredir o ambiente e

também por ser rentável. Explicou a necessidade da

mudança de hábitos e a conscientização das pessoas

ao redor.

A divisão da plateia em vários grupos de estudos

aguçou a curiosidade sobre os temas discutidos. As

dúvidas foram esclarecidas ao final dos trabalhos por

Natasha e por membros da Cooperyara.

Essa cooperativa de Barueri garante renda superior a

R$ 1.200,00 a cada um dos seus 58 integrantes. No

Brasil somente 3% do lixo é reciclado.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21040652&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21185938&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21203767&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Jornal A Verdade

Veículo2: Portal do Governo

Veículo3: Diário do Litoral

Veículo4: Jornal Joseense

Veículo5: FM Metropolitana online

Data: 15/04/2019

Arnold Schwarzenegger visita o

Palácio dos Bandeirantes

Redação JV

O Governador de São Paulo, João Doria,

recebeu neste domingo (14), o ator e ex-

governador da Califórnia, Arnold

Schwarzenegger, para discutir ações de

sustentabilidade e economia verde.

Schwarzenegger é o idealizador da R20 -

Regions of Climate Action, uma organização

ambientalista sem fins lucrativos, fundada em

setembro de 2011. Em São Paulo, está

estudando parcerias com Secretaria de

Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente.

Sobre Arnold Schwarzenegger

Arnold Schwarzenegger nasceu na Áustria.

Além de ator e ex-fisiculturista de grande

sucesso, é empresário e político tendo exercido

o cargo de Governador do Estado da Califórnia

entre 2003 e 2011.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21192358&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21127113&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21128748&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21129275&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21169275&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Página Rural Notícias

Data: 15/04/2019

SP: Sindan integra-se ao Sistema de Logística Reversa de Embalagens

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos

para Saúde Animal (Sindan), entidade de

âmbito nacional que reúne os laboratórios

veterinários atuantes no país, passa a integrar

o Sistema de Logística Reversa de Embalagens

em Geral, iniciativa da Fiesp (Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo), Ciesp

(Centro das Indústrias do Estado de São Paulo)

e Abrelp (Associação Brasileira das Empresas

de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). O

objetivo do grupo é atender à legislação em

vigor no Estado de São Paulo.

'A indústria de produtos para saúde animal

reconhece e cumpre sua responsabilidade em

relação ao manejo ambiental das embalagens

de medicamentos veterinários. A participação

no Sistema de Logística Reversa de

Embalagens em Geral é a renovação do nosso

compromisso de trabalhar em prol da

sustentabilidade da cadeia produtiva', ressalta

Elcio Inhe, presidente do Sindan.

O Sistema de Logística Reversa de Embalagens

em Geral envolve atualmente 37 entidades de

classe de vários segmentos de negócios e conta

com a adesão de mais de 500 empresas do

estado. A partir da participação do Sindan, as

indústrias veterinárias associadas ao sindicato

podem assinar o Termo de Compromisso de

Logística Reversa e assim cumprir o que

estabelece a legislação estadual da Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo). Numa primeira fase, o Sistema

abrange o Estado de São Paulo. O mesmo

grupo está em negociações com instituições de

outros estados para expansão da iniciativa.

Todo o processo é gerido por um conselho

gestor, com o rastreamento de uma empresa

certificadora, que controla as transações

envolvendo coleta e comercialização das

embalagens.

Com a participação no Sistema de Logística

Reversa de Embalagens em Geral da Fiesp,

Ciesp e Abrelpe, o Sindan está contribuindo

para as indústrias associadas avançarem em

termos de responsabilidade com o meio

ambiente', ressalta Elcio Inhe.

Fonte: Sindan

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21189155&e=577

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Data: 16/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Rádio Eldorado FM

Data: 15/04/2019

Entrevista com Governador de SP João Doria Júnior

Data Veiculação: 15/04/2019 às 08h01

Duração: 00:32:27

Transcrição

CAROLINA ERCOLIN, ÂNCORA: São 8h1min. A

gente vai falar aqui sobre os primeiros 100 dias

de governo, com o governador de São Paulo,

João Doria, que participa hoje aqui do Jornal

Eldorado. Muito bom, dia, governador. Muito

obrigado por aceitar o nosso convite.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Bom dia, Carolina, bom dia. Eu acho

que Eliane vai estar conosco também, e o

Haisem, igualmente. Um meu bom dia a todos,

e bom dia aos ouvintes da Rádio Eldorado.

CAROLINA ERCOLIN, ÂNCORA: Isso. Já chamo

aqui a nossa colunista Eliane CANTANHÊDE,

que também vai conversar com o governador.

Tudo bem, Eliane? Bom dia.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Bom dia,

governador. Haisem. Carolina. Ouvintes.

CAROLINA ERCOLIN, ÂNCORA: Bem, vamos

tentar falar um pouquinho de tudo aqui,

governador, são muitas frentes de atuação no

estado, mas me permite, eu vou aproveitar um

gancho do final de semana para iniciar a nossa

entrevista. Ontem o senhor se reuniu com o

ator ex-governador da Califórnia, Arnold

Schwarzenegger, para falar sobre o meio

ambiente e a sustentabilidade. Você gravou até

um vídeo com ele.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Carolina, obrigado. Ele esteve aqui em

São Paulo, ficou aqui três dias, e ontem teve a

delicadeza de nos visitar aqui no Palácio dos

Bandeirantes, onde ele foi recebido. Nós somos

amigos já há cinco anos, desde que ele ainda

governador da Califórnia, eu o convidei para

participar de um fórum mundial de

sustentabilidade em Manaus, no Amazonas, e

ele foi, aliás, foi brilhante na exposição que fez

naquela oportunidade. Ele é um homem

sensível, além dos aspectos das suas empresas

voltadas à culturafísica, ele está sempre muito

dedicado à questão ambiental. E aqui em São

Paulo, no estado de São Paulo, em Novo

Horizonte, um pequeno município aqui do

interior do estado, o Grupo R20, que ele

preside, desenvolve, contribui financeiramente,

inclusive, para uma pesquisa na área de

sustentabilidade. E a nossa intenção conjunta,

dele e nossa, é ampliar esse programa para

outros municípios paulistas já a partir do final

deste ano. E o ano que vem, o Arnold estará

novamente aqui nesta mesma época, e nós

vamos ter uma ação, até em primeira mão

estou anunciando isso, Carolina, Haisem, Eliane

e as nossos ouvintes aqui da Rádio Eldorado,

ele vai realizar um programa junto com o

centro paraolímpico de São Paulo, que fica na

saída da Rodovia dos Imigrantes, e vamos

iniciar um programa de cooperação conjunta

com a gestado do centro paraolímpico do centro

de São Paulo.

CAROLINA ERCOLIN, ÂNCORA: Só para

continuar na questão do meio ambiente, a

minha pergunta é sobre a despoluição dos Rios

Tietê e Pinheiros. O senhor disse, inclusive aqui

na Rádio Eldorado, ainda como candidato, que

era uma prioridade, iria procurar O BID, o

Banco Mundial, fazer um grupo de trabalho com

a empresa Falconi, para avançar nesse sentido.

Eu queria saber o que avançou nesses 100

dias?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: O programa está evoluindo, ele não

está concluído ainda, mas está evoluindo.

Quero apenas lembrar aos ouvintes da Rádio

Eldorado, estou completando hoje 104 dias

como governador do estado de São Paulo, mas

esse compromisso da despoluição dos Rios

Pinheiros e Tietê, é um compromisso que será

cumprido nesta ordem, primeiro o Pinheiros e

depois o Tietê. O programa será conduzido,

Carolina, com consultorias, do ponto de vista

de preparo e organização ao lado da Sabesp,

da Daee, e da Emae, vinculados à Secretaria

de Infraestrutura e Meio Ambiente, no

estado de São Paulo, sob comando do Marcos

Penido. E será financiado pelo setor privado, o

programa não terá investimento público,

exceto nessa fase inicial dos estudos e dos

projetos, depois ele será financiado pela livre

iniciativa. E como a livre iniciativa será

remunerada através deste programa, dado que

o investimento não é pequeno. Então a

concessão de uso do Rio Pinheiros e do Rio

Tietê, por um prazo de 35 anos, para a sua

navegabilidade, a exploração para transporte

de passageiros, transporte turístico, e,

sobretudo, transporte de carga. E além disso,

nas estações para embarque e desembarque de

passageiros, a navegabilidade dos dois rios,

haverá o direito de exploração publicitária

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também. Então essa será a contrapartida para

colocar de pé um programa de PPP com a livre

iniciativa, que fará o investimento necessário

para despoluição do Pinheiros, e na sequência,

do Tietê.

HAISEM ABAKI, ÂNCORA: Governador, falando

da área da segurança, houve a transferência de

22 líderes do PCC para presídios federais. Eu

queria saber do senhor, lógico que é um

trabalho de monitoramento, para saber da

situação dos presídios, no que o senhor puder

revelar, acho que nem tudo pode ser revelado.

Mas você já saber como é que está essa

situação nos presídiospaulistas, no aspecto aí

do domínio do crime organizado. E aquele

projeto de expansão da Rota, que o senhor

apresentou na campanha eleitoral.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Haisem, começo pelo final. Obrigado

pela pergunta. Que são os Baeps. Nós temos

cinco Baeps hoje, quer dizer, tínhamos cinco

Baeps nos últimos anos, são os Batalhões

Especiais da Polícia Militar. É o padrão Rota, são

os batalhões chamados Choque, que é a Rota.

Agora já tem oito, nós já logramos três nesses

primeiros 100 dias de governo, e vamos para

17 Baeps. Os Batalhões Especiais têm 300

integrantes fortemente treinados, quer dizer,

preparados para a sua função, além de

equipados, armados e orientados sob o

comando sempre de um coronel, e que vão

funcionar em eixos regionais, como os três

novos que acabamos de inaugurar. Eu

pessoalmente fui, inclusive nesse, durante a

semana passada, em Presidente Prudente,

onde inauguramos Presidente Prudente, São

José do Rio Preto, e simultaneamente mais um

batalhão aqui na capital paulista. E também

abrimos a contratação de mais 5.400 soldados,

que passam a fazer o treinamento da Polícia

Militar, é um treinamento de um ano, Haisem.

Aliás, é uma das razões pela qual a Polícia

Militar de São Paulo é a melhor Polícia Militar do

país. Treinamento. Um ano de treinamento

rigoroso nas acadêmicas da PM aqui em São

Paulo. E o ano que vem, esses 5.400 soldados

já estarão nas ruas também, ajudando a

proteger as pessoas. Em relação aos presídios,

a outra pergunta que você fez. Nós deveremos

inaugurar nesses próximos dois anos, 12 novos

presídios, dos quais quatro já serão

administrados pelo setor privado, oito ainda

administrados pelo estado, pela Secretaria das

AdministraçõesPenitenciárias, e quatro já pelo

setor privado. E vamos iniciar a construção

também dentro desses dois anos, de quatro

sistemas prisionais, que serão construídos e

operados pelo setor privado. Em uma inovação,

aliás, não há inédito, porque Minas Gerais fez

no governo Antônio Anastasia, em Ribeirão das

Neves, e vem funcionando muito bem, apenas

para servir como referência a você e aos

ouvintes. Em quase seis anos de operação,

apenas uma fuga, nenhuma rebelião, nenhuma

arma, seja branca ou de fogo, droga ou celular

foi ingressado no sistema prisional lá de

Ribeirão das Neves. E o investimento foi todo

ele privado, e a administração está sendo

também. É o mesmo modelo, na verdade, é um

modelo americano, que nós vamos adotar, um

modelo americano californiano, que é o melhor

modelo dos Estados Unidos, e que nós vamos

implantar gradualmente aqui em São Paulo. E

por último, o tema do PCC, Haisem, que foi a

primeira parte da sua pergunta. Nós, em 35

dias, na verdade, em 36 dias, mandamos para

prisões federais o maior líder aí do PCC, o

Marcola, e 21 outros líderes igualmente do PCC,

rompendo um péssimo comportamento aqui do

governo do estado, sobretudo, lamento dizer,

do meu antecessor, que com medo, com palra,

não fez o que a lei determinava a fazer,

inclusive o Ministério Público havia determinado

que esses facínoras fossem para presídios

federais, e havia um medo de que pudessem

haver revolta nas prisões, no sistema prisional,

pudessem haver ataques na Polícia Militar, nas

bases comunitárias, nas delegacias. E com isso,

se adiava, e inclusive havia a suspeita, de fato

não havia, mas surgiu a suspeita de que na

gestão do Márcio França havia um conluio entre

governo e PCC. Não havia. O que faltou foi

coragem para fazer o que deveria ter feito. Nós

em conjunto com o ministro Sérgio Moro, é

preciso fazer o registro, Haisem, que a Polícia

Federal, o Exército Brasileiro, e o Ministério da

Justiça, agiram coordenadamente com São

Paulo durante 51 dias em silêncio absoluto, a

justiça não vazou, e olha que Eliane

Cantanhede, que é a mais bem informada a

jornalista de Brasília, não ter nenhuma

informação a esse respeito, não é tarefa fácil.

Mas ninguém soube, tanto que estes bandidos,

tidos como chefe do PCC, só souberam que

estavam sendo transferidos para um presídio

Federal quando chegaram ao aeroporto de

Presidente Prudente, e viram o avião da FAB, e

aí sim, perceberam claramente que estavam

sendo removidos para prisões federais, onde se

encontram nesse momento, e onde ficarão por

longos anos.

HAISEM ABAKI, ÂNCORA: Bom, vamos lá para

a pergunta da Eliane, então. Vai lá, Eliane.

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ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Pois é, e eu

tenho duas perguntas, uma em cima do que o

senhor estava falando, governador. Porque

nem os jornalistas sabiam, realmente a notícia

não vazou...

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Fato raríssimo.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Raríssimo.

Mas nem os governadores, aparentemente,

porque aqui em Brasília deu uma confusão

danada, o Ibaneis Rocha, que é o governador

do DF se rebelou, queria romper, e reclamou

porque vieram esses criminosos, uma parte

deles veio também para Brasília, para o Distrito

Federal. Os governadores chiaram muito,

governador?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Eliane, a responsabilidade sobre a

remoção, e aonde, quais os presídios federais,

foi do Governo Federal, nós não tivemos

influência nisso, o que fizemos foi aqui, a nossa

tarefa foi aqui, organizar, planejar toda a

operação, assegurar que não haveria nenhuma

revolta nos presídios, assegurar que não

haveria nenhuma ação contra a Polícia Militar

ou à Polícia Civil, que São Paulo estaria em paz

com estas remoções. E assim foi feito, a partir

do momento em que os prisioneiros entraram

no avião da FAB, eles passaram a ter custódia

Federal, e esta foi uma decisão do Governo

Federal.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: O senhor se

livrou e jogou para eles, mas enfim...

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Não, para presídios federais de

isolamento pleno, eu confio, tenho uma ótima

relação com o governador Ibaneis e gosto

muito dele, aliás, temos uma relação muito boa

com todos os 26 governadores, você sabe que

nós inclusive temos o fórum de governadores,

que foi uma sugestão nossa, inclusive que o

Ibaneis, o Witzel e eu, coordenamos em Brasília

a cada dois meses, agora mesmo, temos no

final desse mês de abril, mais uma reunião aí

em Brasília. As nossas relações são ótimas, e

continuarão a ser. Os presídiosfederais estão

em áreas distantes, e a que eu saiba, são

absolutamente bem protegidos e vigiados.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Governador, o

senhor inclusive falou sobre essa reunião de

governadores, desde a campanha o senhor

teve uma forte aproximação com o então

candidato Jair Bolsonaro, e depois o senhor, o

Ibaneis, e o Witzel, do Rio de Janeiro,

organizaram essa grande aproximação com o

agora presidente Jair Bolsonaro. Mas isso

refluiu, claramente refluiu. Há uma avaliação

de que o governo Bolsonaro, enfim, com essa

queda de 15 pontos no ibope etc., pode não ser

assim, aquela Brastemp toda que imaginava?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Eliane, na verdade, se você me

permitir, apenas uma pontuação, não é uma

correção sobre o que você afirmou, nós não

estabelecemos nenhum alinhamento puro,

simples e direto, com o governo Jair

Bolsonaro... E

LIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Nem eu disse

isso, governador, que era um alinhamento puro

e direto, mas que uma grande aproximação

houve.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Eu sei, eu sei. Houve em torno de

causas e propostas, posso aqui até... Embora

não tenha procuração, defender aqui o Witzel,

e também o Ibaneis. Qual é a grande causa?

Reforma da previdência, nisso nós estamos

juntos, aliás, nós e a maioria dos governadores

também, a importância da aprovação da

reforma da previdência, para os estados, para

os municípios, para os brasileiros de forma

geral, todos nós temos que estar perfilados

para apoiar no Congresso Nacional, a

aprovação da reforma da previdência. E tantos

quantos forem os novos projetos do governo

Bolsonaro, que forem bons para o Brasil. Pacto

federativo, também já foi discutido no fórum de

governadores, todos são a favor. A

securitização das dívidas dos estados, todos

são a favor. Isso tem sido pauta no

entendimento com o governo Bolsonaro,

especificamente com o ministro Paulo Guedes.

A reforma tributária, que no ano que vem será

colocada no Congresso, terá também o apoio

dos governadores. Então o nosso sentimento,

eu não quero aqui falar em nome de todos os

governadores, mas de maneira geral, os

governadores têm uma posição favorável à

todas as causas e todas as iniciativas que forem

boas para o Brasil. E nesse sentido, creio que

vai prevalecer o bom senso e a visão de Brasil,

não a visão partidária ou ideológica.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Sim. E eu

acho que o senhor tucanou na minha resposta,

governador. Porque a pergunta objetiva foi, há

uma sensação de que o governo Bolsonaro

pode não ser aquela Brastemp toda que se

esperavam? Há algum tipo de frustração com

os caminhos do governo Bolsonaro?

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JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: Eliane, é cedo ainda para fazer uma

avaliação completa, ele também tem 104 dias,

ou 105 dias, ao término do dia de hoje, vamos

dar um pouco de calma, um pouco de oxigênio

para que o governo possa produzir bons

resultados, fazer os ajustes necessários, claro,

algumas atitudes, talvez não bem ajustadas,

não bem anunciadas, não bem colocadas,

podem ser corrigidas, creio que o bom senso

vai prevalecer e o governo cumprirá bem o seu

papel. Nós aqui, e eu especificamente, Eliane,

torço pelo bem, torço pelo melhor, torço para

que o governo faça um bom governo. Isso será

bom para o Brasil, a instabilidade política, a

instabilidade institucional, não é boa para o

país, ela pode ser boa, enfim, para partidos que

queiram fazer oposição ao governo Bolsonaro.

Eu entendo que fazer oposição ao governo

Bolsonaro neste momento, é fazer oposição ao

Brasil. Vamos ter sensatez, equilíbrio.

Obviamente apontar, fazer as críticas, isso é

justo, isso é democrático, é isso é saudável,

mas não combater o governo Bolsonaro, isso

não é uma tarefa, eu diria, patriótica neste

momento.

HAISEM ABAKI, ÂNCORA: Agora, governador,

qual a opinião do senhor sobre o Presidente Jair

Bolsonaro pegar o telefone, e pedir para o

presidente da Petrobras segurar o reajuste do

diesel?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

PAULO: O Haisem, dá para pular essa

pergunta?

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: O que o

senhor faria nessa encruzilhada, governador?

CAROLINA ERCOLIN, ÂNCORA: Não dá não.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Pula essa.

ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Fica difícil para

o presidente da Petrobras não atender um

pedido desse?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: É. Olha, como disse o

Paulo Guedes que também viveu, Eliane, a

mesma saia justa quando perguntaram a ele

sobre esse tema. Acho que precisa ter uma

sintonia melhor em temas como esse, porque

nós estamos dentro de um governo liberal, um

governo liberal tem que praticar o liberalismo.

A Petrobras é uma instituição sob controle

acionário do governo, mas tem ações no

mercado. Vocês viram aí o que impactou nas

ações da Petrobras uma medida desta ordem.

Por outro lado, eu entendo também a

perspectiva do presidente em não criar uma

situação de convulsão como a nova greve de

caminhoneiros em todo o país. O que é preciso

nessas horas, a meu ver, é um pouco mais de

comunicação, reuniões que possam deliberar

isso conjuntamente e não surpreender, sejam

dirigentes da Petrobras, sejam caminhoneiros,

sejam membros do governo, seja a população

brasileira.

CAROLINA, ÂNCORA: Governador, o senhor

falou sobre liberalismo, a gente tem o caso da

GM aqui no estado que desistiu de fechar as

suas fábricas em São Paulo e anunciou,

inclusive, investimentos depois que o governo

anunciou descontos em impostos para as

montadoras, IncentivAuto. O senhor também

atuou pessoalmente na questão do fechamento

da Ford em São Bernardo para impedir a fuga

de empregos? Atuou ainda no setor aéreo na

questão do combustível e pode acenar em

breve aí para as farmacêuticas. Tem quem

critica essa postura aí de privilegiar um setor

em detrimento de outro, com uma posição mais

intervencionista e menos liberal na economia.

Queria saber como o senhor responde a isso.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Carolina, me permita

discordar, com todo respeito. Isto é visão

liberal, isso é ação de governo, não é

intervenção. A General Motors, no dia 21 de

dezembro, anunciou em Detroit, Carolina, em

Detroit, não foi aqui, o fechamento de oito

fábricas no mundo: seis na América do Sul,

duas no Brasil. E as duas no estado de São

Paulo: em São José dos Campos e em São

Caetano. Isso implicaria em 65 mil

desempregados. Entre os empregos diretos, 15

mil, e a cadeira, 50 mil. Carolina, eu não ficaria

olhando isso e colocaria a chamada viola no

saco dizendo: "Oh, dia! Oh, azar! Que pena a

decisão mundial da General Motors". Eu agi, agi

com todo o governo, mesmo antes de assumir

o governo que só o fiz no dia, só tomei posse

no dia 1º de janeiro, e efetivamente iniciei o

governo no dia 2 de janeiro, em 40 dias após

negociações com a CEO mundial da GM, Mary

Barra, que eu tive o prazer de conhecer quando

fui prefeito da capital de São Paulo, com Barry

Stevens que é o vice-presidente mundial e

presidente Americas, e o Carlos Zarlenga que é

o presidente da América do Sul e dirige também

a unidade brasileira, estabelecemos uma ação

conjunta envolvendo, Carolina, é importante

que você e os ouvintes da Eldorado

compreendam. Envolvendo os dois sindicatos,

a direção dos dois sindicatos que pertencem a

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CUT, mas agiram muitíssimo bem, eu quero

ressaltar aqui, Sindicato dos Metalúrgicos de

São José dos Campos, o de São Caetano, os

revendedores da General Motors, são mais de

80 revendedores em todo o Brasil, não apenas

em São Paulo, os 66 fornecedores, são os

[ininteligível] que fazem parte da chamada

cadeia produtiva da indústria automobilística, a

própria General Motors, do ponto de vista de

alguns novos procedimentos de gestão. E o

Governo de São Paulo que lançou o

IncentivAuto, que não é um programa de

guerra fiscal, é um programa que motiva e

estimula novos investimentos para fábricas que

já estão em São Paulo. Para cada um bilhão de

dólares e a garantia mínima de 400 novos

empregos, uma redução proporcional e o ICMS

até o limite de 25%. O resultado, tornando uma

longa história e sofrida história curta, vocês

acompanharam que há três semanas e meia o

presidente para a América do Sul, Carlos

Zarlenga veio aqui ao Palácio dos Bandeirantes,

onde eu estou agora, e anunciou que nenhuma

fábrica seria fechada, nenhuma pessoa seria

desempregada, nenhum trabalhador e que R$

10 bilhões seriam investidos na General Motors

nos próximos quatro anos com uma geração

garantida de mais 1.200 novos empregos. Isto,

Carolina, é ação liberal, ação de governo,

gestão, modéstia parte, eficiente dos

mecanismos e da ação que cabe ao Governo. E

o mesmo estamos fazendo em relação a Ford

Motors que tem 105 anos de Brasil, em breve,

estaremos anunciando uma solução para isso

que também vale aqui mencionar, Eliane e

Haisem, aos ouvintes da Rádio Eldorado,

decisão mundial, igualzinho, anunciado em

Detroit, no início de janeiro, o fechamento de

todas as fábricas de caminhões da Ford no

mundo, entre as quais a fábrica de São

Bernardo do Campo aqui em São Paulo. Nós,

igualmente, fomos ao presidente para a

América do Sul, [ininteligível], aqui da Ford, o

vice-presidente do Brasil, construímos uma

operação que é a venda da fábrica, coisa que

eles não acreditavam que seria possível. Pois

nós anunciamos que tentaríamos viabilizar isso,

para salvar aqui a cadeia é um pouco menor,

mas são 25 mil empregos também. Estamos

muito próximos de um resultado positivo e

provavelmente, Carolina, dentro de 20, o

máximo 30 dias, estaremos dando uma boa

solução a mais este tema e não provocando

desemprego, ao contrário, preservando a

produção, preservando o emprego de

trabalhadores em São Bernardo do Campo e

até expandindo a capacidade de produção. E

assim continuaremos a fazer, Carolina, um

programa liberal, com determinação, mas,

sobretudo, com um bom diálogo e bom

entendimento. Vale lembrar que isso só foi

construído porque também os trabalhadores do

Sindicato dos Metalúrgicos e a direção dos

sindicatos tiveram altivez, tiveram grandeza,

capacidade de dialogar e construir uma solução

conjunta. E assim foi feito, felizmente bem

realizado.

CAROLINA, ÂNCORA: Quando mencionou

críticas, governador, eu falo, por exemplo, do

secretário de Seguridade e Emprego, Carlos da

Costa, que disse numa entrevista também há

cerca de três semanas ser contra benefícios

fiscais nas montadoras, né? Se tiver uma

fábrica, tiver que fechar que feche. É nesse

sentido que eu fiz um contraponto aqui sobre

uma pessoa, um número dois ali na pasta de

economia em relação a incentivos a

determinados setores da cadeia produtiva.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Carolina, apenas para

esclarecer. É fato, a notícia, a matéria foi

publicada no jornal Valor Econômico, e acho

que também no jornal Estado de São Paulo. O

Carlos da Costa esteve aqui nos visitando, ele

foi muito correto, se desculpou, inclusive, pela

forma com que conduziu a entrevista e deixou

claro que essa não era a posição do governo

Bolsonaro, nem a posição dele, muito menos a

posição do ministro Paulo Guedes. E ele mesmo

disse, não é razoável, uma frase onde quem

quiser fechar que feche. E ele se desculpou e

nós compreendemos bem. É uma pessoa de

bem, entendemos, as pessoas podem cometer

seus equívocos, mas a prova de grandeza e

humildade é reconhecer as suas falhas. Ele

reconheceu. Tem a nossa confiança e vamos

continuar a fazer o que for necessário para

preservar empregos, Carolina, e gerar novos

empregos em São Paulo.

HAISEM ABAKI, ÂNCORA: Governador, o

senhor fez aí agora há pouco elogios a esses

sindicatos ligados ao PT. Isso aí já é uma

demonstração do novo PSDB que pode vir por

aí, até com uma proposta de mudança de nome

que o senhor está aparentemente

encampando?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Haisem, aliás, saiu

uma matéria hoje no jornal Estado de São Paulo

a esse respeito. Aliás, uma matéria bem

elaborada por dois bons jornalistas do jornal

Estado de São Paulo. O que nós defendemos,

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primeiro é que o PSDB esteja sintonizado com

a realidade de hoje e projetando a realizada do

amanhã. Para isso, Haissem, não precisa

abandonar o seu passado, passar uma borracha

nos 30 anos de história que o PSDB construiu

com grandes nomes, desde André Franco

Montoro, Mário Covas, mas recentemente com

o José Serra, Fernando Henrique Cardoso,

Geraldo Alckmin, apenas para citar alguns

grandes e bons nomes, Tasso Jereissati, que

merecem todo o respeito. Mas o PSDB

incorporou uma derrota dura dessas últimas

eleições. E sofreu o julgamento popular. É

preciso compreender que esse julgamento

precisa ser analisado, nós não podemos,

simplesmente, imaginar que a conduta do

PSDB de 30 anos seja a mesma nos próximos

30 anos. Nós já sofremos um revés nessas

eleições de 2018. Então a partir de junho a

proposta é fazer uma ampla pesquisa com

opinião pública em todo o país, avaliando sim

posições do PSDB, o próprio nome do PSDB,

avaliando o que fazer e ao longo dos próximos

anos qual é o sentimento dessa população em

relação à geração de emprego, segurança

pública, saúde e educação. Nós temos que usar

metodologias modernas e pesquisa é algo

moderno. Por que, Haisem? Sai do achismo e

do personalismo. Não é o que eu acho, ou o que

líderes acham, é o que a população acha. O

povo, são eles os beneficiários da ação de

governo, são eles que votam, são eles que

vivem, são eles que sofrem. Nós temos que

ouvi-los para poder tomar decisões mais

acertadas e vinculadas, repito, ao interesse da

população. ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA:

Isso, governador, significa jogar a social

democracia fora e dar uma guinada à direita no

PSDB?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Não. Definitivamente,

não, Eliane. Primeiro, não é, e eu volto a repetir

o que mencionei agora há pouco ao responder

ao Haisem. Não é preciso apagar a história do

PSDB, nem se deve, é uma história

competente. O governo Fernando Henrique

Cardoso foi um governo inovador,

transformador no Brasil, assim como Montoro,

Mário Covas, Serra [ininteligível] no caso

específico aqui de São Paulo, realizaram

governos responsáveis, fisicamente corretos,

inovadores em números, aspectos, até mesmo

em programas de concessão, desestatização,

foram pioneiros. Tudo isso faz parte de uma

história bem construída do PSDB e da social

democracia. Mas a partir de agora, Eliane, nós

temos que ouvir a população para não

errarmos. Nós sofremos um revés nas últimas

eleições. Eu li vários dos seus artigos no jornal

Estado de São Paulo, além de comentários que

você fez na televisão corretos, aliás, a respeito

disso. Nós não podemos errar novamente,

precisamos estar sintonizados com a nova

realidade, e mais do que isso, Eliane,

preparados para formular propostas inovadoras

para o Brasil. Eu digo que o PSDB precisa deixar

de ser analógico para ser digital. Não foi ruim

ser analógico, todos nós fomos analógicos um

dia, você, eu, o Haisem, Carolina, os ouvintes

da Rádio Eldorado. Só que hoje o mundo é

digital, o mundo mudou, então nós temos que

mudar a sintonia também. Para isso nós não

precisamos condenar nem a Carolina, nem o

Haisem, nem a Eliane, nem o João Doria porque

foram analógicos algum dia, todos nós fomos.

Mas, hoje, o mundo é digital, as propostas são

outras e o PSDB tem que ser um partido

contagiante para o jovens, para as mulheres,

para os negros, para as minorias, e também

para aqueles que acreditam que uma política

liberal de centro, Eliane, não da esquerda e

nem da direita, inclusive condenando os

extremos, seja a esquerda, seja a direita, possa

ser um bom caminho para o Brasil, um caminho

para o crescimento econômico e a redução da

pobreza e da miséria.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Tá tudo

pronto para o senhor assumir a presidência do

PSDB no lugar do Geraldo Alckmin?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: A Eliane joga pesado.

Não, quem vai fazer isso—

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Não é pesado

não.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Quem vai fazer isso,

espero com a eleição, é o Bruno Araújo que

você conhece, foi deputado estadual, deputado

federal, líder no Congresso Nacional, ministro

das cidades, e uma pessoa, embora jovem,

muito preparado e com uma bonita história

dentro do PSDB. Ele é o nosso candidato à

Presidência do PSDB, a eleição será no dia 31

de maio, estou convicto de que ele será eleito

e a partir do dia 1º de junho ele assume

formalmente à Presidência do PSDB. Um jovem

dinâmico, inovador, e com uma vantagem

também, Eliane, se me permite mencionar

aqui, tempo integral dedicado ao partido,

nenhuma crítica aos que dedicaram tempo

parcial, mas revitalizar, construir uma nova

plataforma para o PSDB vai exigir tempo,

dedicação, e não será possível dividir isso com

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Data: 16/04/2019

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o mandato ou no Legislativo ou no Executivo. O

Bruno sem mandato vai se dedicar

integralmente a tarefa deste novo

posicionamento do PSDB, eu estou convencido

de que fará isso de forma brilhante,

competente, com diálogo e sem punir o

passado do PSDB, mas tento também, e aqui é

importante, Eliane, um aspecto, é a valorização

ética do PSDB. Não vamos mais colocar sujeira

embaixo do tapete e sair assobiando achando

que isso é o cotidiano, não é não, e o Bruno

sabe que terá que fazer esse enfrentamento

também. CAROLINA, ÂNCORA: Sem rodízio,

governador?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Sem rodízio. Rodízio,

Carolina, eu conheço em pizzaria e

churrascaria, em partido político não.

CAROLINA, ÂNCORA: Só para concluir, que tem

muita gente mandando mensagem sobre

cultura, governador, o senhor já esclareceu que

não haverá cortes, né? Portanto—

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Nenhum corte na

cultura, ao contrário, a cultura é parte da

educação e da formação de um povo, Carolina.

Desculpa, acabei até te interrompendo, mas já

para responder a você e aos ouvintes da

Eldorado. Hoje, inclusive, agora, às 11h, nós

daremos posse ao Conselho Estadual de Cultura

que responderá diretamente ao governador do

estado. Nós já temos um Conselho de gestão

da Secretaria de Cultura com oSérgio Sá Leitão

que é o secretário, bom secretário, diga-se, foi

ministro da Cultura até recentemente. E agora,

o setor de cultura responderá do ponto de vista

de posicionamento, ideias, iniciativas ao

próprio governador, o secretário executivo

deste Conselho será o Sérgio Sá Leitão, vamos

escolher um presidente e um vice-presidente

do setor, ou seja, representantes das áreas

culturais de São Paulo para uma demonstração

cabal, definitiva de que cultura é prioridade e

faz parte integrante do que há de mais

importante no nosso governo. E repito, nenhum

corte em programas de cultura no estado de

São Paulo.

CAROLINA, ÂNCORA: E essa criação já estava

prevista ou foi motivada, justamente, por essas

informações desencontradas aí nos últimos dias

do projeto guri e oficinas culturais?

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Não, ela foi uma

reação, Carolina, vamos falar a verdade, ela foi

uma reação a estas reações que existiram de

setores culturais aqui em São Paulo, e eu quis

dar uma demonstração clara e afirmativa de

atitude e por isso criamos o Conselho, saiu hoje

já no Diário Oficial, hoje teremos a nomeação,

são 26 membros e que responderão

diretamente ao governador do estado, mais do

que responder vão sugerir, vão apresentar

propostas, iniciativas, o que nós queremos é

melhorar a cultura em São Paulo,

estabelecendo através desse canal direto

propostas inovadoras e que melhorem a

qualidade da gestão e da cultura e possam

melhorar também o apoio privado a estas

iniciativas.

CAROLINA, ÂNCORA: Muito bem. Agradecemos

a participação do governador João Doria, aqui

no Jornal Eldorado que respondeu aqui algumas

perguntas de ouvintes, mas muito do que

aconteceu nesses cem dias, e a gente já deixa

o convite para as próximas vezes participara

aqui da nossa programação, governador.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Carolina, muito

obrigado, obrigado a você. Haisem, muito

obrigado.

HAISEM ABAKI, ÂNCORA: Obrigado.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Eliane, muito

obrigado também. Eu adoro a Eliane, ela é

firmíssima, aliás, como o Haisen, você também

Carolina. Aliás, os bons jornalistas são os

jornalistas que têm firmeza nas suas posições

e nos seus questionamentos, é por isso que

valorizam a qualidade da informação, e, no

caso, valorizam os ouvintes da Rádio Eldorado.

Muito obrigado a todos. Um bom dia e uma boa

semana.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Bom dia e

obrigada, governador.

JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

ESTADO DE SÃO PAULO: Obrigado.

CAROLINA, ÂNCORA: Bom, e lembrando que a

Eliane Cantanhêde continua aqui.

HAISEM ABAKI, ÂNCORA: Já, já, ela volta.

CAROLINA, ÂNCORA: Já, já, às 9h ela volta aqui

para falar mais sobre a análise política do dia.

Até lá, Eliane.

ELIANE CANTANHÊDE, ÂNCORA: Até lá.

ORADORA NÃO IDENTIFICADA: A rádio dos

melhores ouvintes.

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Data: 16/04/2019

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Data: 16/04/2019

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Veículo: Valor Econômico

Data: 16/04/2019

Mudança em MP favorece privatização da

Sabesp

Por Daniel Rittner | De Brasília

O plano do governo do Estado de São Paulo de

privatizar a Sabesp deve ganhar tração com as

mudanças que o governo Bolsonaro proporá

hoje, ao Congresso, na medida provisória que

altera as regras do setor de saneamento básico.

O principal ajuste no texto original da MP 868,

publicada em dezembro pelo ex-presidente

Michel Temer, busca tornar mais equilibrada a

concorrência entre empresas privadas e

estatais (geralmente estaduais) de água e

esgoto.

Na versão inicial, a MP exigia que todas as

prefeituras abrissem chamada pública para

contratar novos serviços. Essa obrigatoriedade

provocaria, na opinião de especialistas, uma

situação problemática: o setor privado teria

interesse apenas pelos municípios mais

rentáveis e deixaria as localidades deficitárias

nas mãos de empresas estatais.

Entidades do setor vinham defendendo que

estatais não dependentes dos tesouros

estaduais pudessem continuar sendo

contratadas diretamente, mantendo o direito

de preferência e sem a realização de chamada

pública. Além da Sabesp, em São Paulo, seriam

os casos de Sanepar (PR) e Compesa (PE). De

acordo com o secretário nacional de

Saneamento Ambiental, Jônathas de Castro,

essa opção foi descartada e chegou-se a

modelo que incentiva o mercado ao oferecer

escala na prestação dos serviços.

Os municípios detêm a titularidade do

saneamento, mas o governo encontrou brecha

para transferir aos Estados a responsabilidade

por definir "microrregiões". Poderão ser usados

critérios como pertencimento à mesma bacia

hidrográfica, vizinhança geográfica ou uma

mistura entre localidades superavitárias e

deficitárias. A ideia é que cada governador crie

"blocos de municípios" a serem explorados por

apenas uma empresa. "Vamos privilegiar o

incentivo regional. A titularidade na prestação

dos serviços passaria para os conselhos

deliberativos dos blocos, que fariam a gestão

das microrregiões e teriam que abrir

chamamento público", disse Castro ao Valor.

https://www.valor.com.br/brasil/6213435/mu

danca-em-mp-favorece-privatizacao-da-

sabesp

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Data: 16/04/2019

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Veículo: Folha de SPaulo

Data: 16/04/2019

Veto de Doria a feira do MST em parque estadual gera embate político Mariana Zylberkan

A ideia era angariar apoiadores nas redes

sociais contra a decisão do governador João

Doria (PSDB) que proibiu a feira anual de

orgânicos do MST (Movimento dos

Trabalhadores Rurais Sem-Terra) de ser

montada no parque da Água Branca, na zona

oeste de São Paulo.

A postagem do editor de livros Haroldo

Ceravolo Cereza, 44, em um grupo virtual de

moradores do bairro de Perdizes, porém,

descambou para uma discussão política

acalorada e logo foi apagada pela

administradora da página.

“Por isso, decidi criar um abaixo-assinado”,

conta o editor sobre a mobilização online

assinada por 17 mil apoiadores até o momento.

Montada uma vez por ano desde 2016 no

parque da Água Branca, a Feira Nacional da

Reforma Agrária, neste ano, teve autorização

negada pela secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente, que gere o parque.

O órgão estadual atribuiu a negativa ao fato de

que a área do parque não comportaria o público

atraído pelas barracas, que cresce ano após

ano. Segundo os organizadores, 260.000

pessoas compareceram à edição de 2018.

De acordo com decreto estadual, a autorização

para eventos em parques públicos é para até

5.000 pessoas por dia. Em ofício, o MST previu

a presença de 30.000 pessoas ao dia durante a

feira, que deveria acontecer no primeiro final

de semana de maio, mas foi adiada.

A secretaria informou que a decisão teve

“caráter estritamente administrativo e legal” e

disse que ofereceu outros parques estaduais,

como da Juventude e Ecológico do Tietê,

mas as sugestões não foram aceitas.

Pessoas ligadas à organização da feira afirmam

que enfrentam resistência todos os anos, mas

que esta foi a primeira vez que a feira foi de

fato barrada.

No ano passado, o conselho gestor do parque,

formado por representantes da sociedade civil

e da administração pública, também negou

autorização para a feira, mas o ex-governador

Geraldo Alckmin (PSDB) teria intervindo a favor

do evento.

Registros do evento do ano passado mostram

diversas manifestações a favor da soltura do

ex-presidente Lula, preso cerca de um mês

antes. Faixas com os dizeres "Lula livre" foram

exibidas no palco durante as apresentações

musicais. O bicentenário de Karl Marx foi

comemorado na programação.

Diante da negativa de Doria, a bancada do PT

na Câmara Municipal de São Paulo se mobilizou

para transferir a feira para parques municipais,

como o Ibirapuera, o que foi negado por

questões de segurança.

A gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB)

sugeriu o parque Chácara do Jockey, mas os

organizadores argumentaram que o espaço

físico ali seria insuficiente. O Anhembi também

foi aventado, mas, por não dispor de estrutura

para abrigar as barracas do sol e da chuva, foi

descartado.

O vereador Eduardo Suplicy (PT) enviou uma

carta a Doria exaltando a importância da feira,

mas recebeu nova negativa do governador.

A mobilização da oposição ao governo tucano

se deu também na Assembleia Legislativa, por

meio de representações da Bancada Ativista e

do deputado Carlos Giannazi, ambos do PSOL,

criticando a decisão.

O embate político em torno da organização de

uma feira de alimentos cultivados por

agricultores ligados ao MST chegou às esferas

do poder e foi tema, no último domingo (14),

de trocas de farpas virtuais entre Doria e o

perfil oficial do ex-presidente Lula no Twitter.

O perfil do governador paulista fez uma

postagem em que sobrepôs com uma faixa com

os dizeres “Lula cara de pau” o tuíte atribuído

ao ex-presidente que divulgava o link do

abaixo-assinado a favor da liberação do parque

da Água Branca para a feira.

Doria acusou a organização de estar em

desacordo com normas de segurança e de

fraude, com vendas de produtos não

orgânicos.

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Data: 16/04/2019

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No parque da Água Branca fica a sede do

Fussesp (Fundo de Desenvolvimento Social e

Cultural do Estado de São Paulo), gerido pela

primeira-dama, Bia Doria, em parceria com

o ex-secretário municipal de Assistência Social

Filipe Sabará. Eles têm usado os espaços do

parque para organizar cursos

profissionalizantes.

O parque é também sede de outra feira de

alimentos, gerida pela Associação

de Agricultura Orgânica, que ocorre ali todas

as semanas desde 1991.

O crítico gastronômico Jota Bê conta que

passou a ser xingado nas redes sociais e diz ter

perdido milhares de seguidores depois de ter

postado fotos de sua participação na Feira

Nacional da Reforma Agrária no ano passado.

“Venho sendo bastante agredido, mas, para

cada xingamento, quero apresentar um

trabalho legal”, diz Jota Bê, que tem

acompanhado e postado registros de atividades

do MST, como a colheita de arroz orgânico, café

e chocolate.

Ele conta que os ataques virtuais se

intensificaram há cerca de uma semana,

quando postou fotos cozinhando ao lado de

João Pedro Stédile, um dos fundadores do MST,

durante almoço para divulgar a feira. “[Essa

reação] ainda é reflexo do antipetismo que

ganhou a eleições”, diz Jota Bê.

A liderança do MST em São Paulo ainda não

descarta a realização da feira no parque e a

postergou para a primeira semana de agosto,

na expectativa de ter mais tempo para

convencer o governador.

“Nos outros anos, com o Alckmin, era mais fácil

dialogar”, diz um dos organizadores, Milton

Fornazieri.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019

/04/veto-de-doria-a-feira-do-mst-em-parque-

estadual-gera-embate-politico.shtml

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Data: 16/04/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Cruzeiro do Sul online

Data: 15/04/2019

Cidades são culpadas por danos

ambientais

Afirmação é do ministro Ricardo Salles ao

participar de seminário sobre lixo sustentável

em sorocaba

O grande problema da qualidade ambiental no

Brasil está na área urbana e a culpa é das

cidades. Foi o que disse nesta segunda-feira

(15) o ministro do Meio Ambiente do governo

Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, que visitou

Sorocaba para participar, no Teatro Municipal

Teotônio Vilela, do Seminário Resíduo de Valor

2019, realizado pelo Instituto Movimento

Cidades Inteligentes, com o tema lixo

sustentável: receita e energia.

No seu discurso, Salles disse que todos os

sistemas ligados ao meio ambiente são

relevantes. Entre eles, citou o desmatamento

na Amazônia, mudança climática, meio

ambiente no campo e nas áreas do

agronegócio, mas observou que esses itens

vêm sendo tratados e cuidados no Brasil há

muitos anos e para os quais há programas,

entidades, recursos, estudos, observações.

'Aquilo que está realmente abandonado no

Brasil é a questão de qualidade urbana, do meio

ambiente nas cidades, onde vivem quase 80%

da população brasileira, inclusive na região

amazônica vivem mais nas cidades do que no

campo.'

O ministro considerou 'uma vergonha absoluta'

a falta de qualidade urbana nas cidades: 'Um

país que não tem saneamento, que tem um

índice de cobertura de coleta e tratamento

baixísimo', comentou, referindo-se às regiões

onde não existe tratamento de esgoto.

'Eficiência baixíssima: você gasta um dinheirão

para coletar o esgoto, passa dentro de uma

estação que devolve o esgoto praticamente do

jeito que coletou. Isso é vergonhoso.'

Citou várias vezes as palavras 'vergonha' e

'vergonhoso' para dar exemplos de descaso

com o meio ambiente. Na sua análise, não é

possível ter em desenvolvimento com esse

cenário e disse que é a marca do

subsdesenvolvimento ter um sistema de

saneamento tão precário quanto o brasileiro:

'Faltam recursos, faltam boas políticas, falta

uma decisão sobretudo dos órgãos federativos

- municípios, Estados governo federal - para

fazer essa coleta, esse tratamento eficiente do

esgoto.'

Salles criticou: 'É vergonhoso nós termos um

litoral com essas línguas negras de esgoto

jogando dejetos no mar todo dia. É vergonhoso

nós termos o rio Tietê, que nasce limpo lá em

Salesópolis e, quando passa aqui, lá na usina,

lá em Salto, uma imundície, cheio de material,

não só água contaminada, mas a poluição

difusa. Isso é culpa de quem? Das cidades.'

Essa também é uma questão cultural, na visão

do ministro: 'As pessoas não se importam com

o tema no Brasil, infelizmente. Você vê pessoas

jogando resto de bituca de cigarro, papel de

embalagem de bala, saco de salgadinho: abre

a janela do carro e joga pela janela, passa na

rua, joga no chão. É um desrespeito contínuo

que não vem só do setor administrativo, da

parte administrativa urbana, vem das pessoas.'

Segundo ele, é preciso colocar na cabeça das

pessoas 'que todos têm responsabilidade' no

comportamento pessoal e na prática dentro das

casas, nas universidades, nas empresas, onde

quer que esteja. E acrescentou, como

ilustração: 'Você não ter coleta seletiva nos

municípios é uma vergonha. Nós estamos aqui

no Estado mais rico do Brasil e São Paulo, que

é a capital econômica do país, não tem coleta

seletiva decente. Esse é um problema que vai

se acumulando: você não coleta direito, aí

destina para o aterro, que quando não cuida e

vira lixão.'

Como solução, indicou que os municípios

precisam encontrar as políticas públicas, que

são feitas no mundo inteiro, e que requerem

ações como coleta seletiva, destinação

adequada dos resíduos, reciclagem,

aproveitamento energético. 'Isso tem que virar

um negócio sustentável, inclusive

financeiramente, para que empresas entrem no

mercado para valer. Só os governos não vão

resolver.'

O agrônomo e ambientalista Xico Graziano, que

sucedeu o ministro nas apresentações,

recomendou o 'conhecimento científico' e a

'tecnologia' como instrumento para as soluções

que forem encontradas. E disse: 'Lixo tem valor

e nós precisamos dar valor ao lixo. Lixo é

energia e nós temos as condições de fazer o lixo

virar energia.'

O Cruzeiro do Sul perguntou ao ministro

Ricardo Salles em quanto tempo as coisas

podem mudar, tendo em vistas as

complexidades: 'Isso vai demorar ainda um

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Data: 16/04/2019

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tempo para ser resolvido. Por uma razão

simples: o Brasil é um país grande, com

deficiências ainda muito grandes. Agora, nós

temos que começar o quanto antes a dar

soluções técnicas, que tenham conteúdo, que

vão ao encaminhamento do problema. O Estado

de São Paulo tem uma situação melhor do que

vários estados, até pelo seu nível de renda e de

arrecadação de recursos, mas é um problema

nacional.'

O ministro também destacou a necessidade de

coordenação, regionalização e cooperação

entre os governos e os municípios como forma

de encontrar soluções para os resíduos sólidos.

A regionalização foi admitida como prioridade

por parte dos participantes do seminário. Para

o secretário de Meio Ambiente, Parques e

Jardins de Sorocaba, Jessé Loures, essas

questões precisam ser debatidas e

encaminhadas na esfera da Região

Metropolitana de Sorocaba (RMS). Ele lembrou

que os resíduos sólidos têm importância

econômica porque podem ser explorados em

seus potenciais de produção de energia, de

biodiesel e de material biossintético.

O deputado estadual Danilo Balas (PSL),

presente no seminário, disse que toda a

atenção em torno do aproveitamento

dos resíduos sólidos é 'primordial' para o

desenvolvimento dos municípios. Ele entendeu

que a palavra do ministro Salles abordou a

organização para aplicar as ações de políticas

públicas, enquanto que o agrônomo e

ambientalista Xico Graziano defendeu a

'coragem' de usar a tecnologia para que esse

aproveitamento saia do papel e ocorra na

prática.

Com auditório lotado e mais de 400 pessoas,

segundo a organização do seminário, o evento

atraiu prefeitos como José Crespo (Sorocaba),

Vanderlei Polizeli, (Iperó) e Geraldo Garcia

(Salto). Além do diretor-geral do Saae-

Sorocaba, Ronald Pereira da Silva, do advogado

e consultor ambiental Antonio Pinheiro Pedro e

o deputado federal Enrico Misasi (PV) e do

deputado estadual Frederico D' Ávila (PSL) e do

subsecretário de Infraestrutura do Estado,

Gláucio Atorre. Polizelli também é presidente do

Consórcio Ceriso e Garcia, do Comitê de Bacias

Hidrográficas do Rio Sorocaba e Médio Tietê. E

também participou o presidente do Instituto

Movimento Cidades Inteligentes, Luigi Longo.

(Carlos Araújo)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21209121&e=577

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Data: 16/04/2019

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FOLHA DE S. PAULO

Painel

STF ordena buscas em seis estados e mira

militares da reserva e procuradores no inquérito

sobre fake

Matar ou morrer O ministro Alexandre de Moraes

não vai arredar pé. No esteio do inquérito que

apura fake news contra ministros –e que abarcou

a censura nesta segunda (15) dos sites O

Antagonista e Crusoé– foram autorizadas dez

operações de busca e apreensão em seis estados

do país. Na mira, computadores, telefones e

documentos. Militares da reserva que pregaram o

fechamento do STF entraram na linha de tiro,

assim como alguns procuradores, que foram

chamados a prestar depoimento.

Pintado para a guerra As novas movimentações

mostram que o inquérito aberto para apurar

ataques à corte vai servir a vários flancos –e que

ele marca novo patamar na tensão entre

procuradores e o STF. Investigadores que

acusaram o STF de pactuar com a corrupção serão

ouvidos.

Limite No caso que envolve a notícia divulgada por

Crusoé, procuradores que tiveram contato com o

documento que cita o presidente do STF, Dias

Toffoli, serão ouvidos. Ministros dizem que é

preciso entender 1) o timing da provocação que

levou à menção e 2) o vazamento e suas

motivações.

Afasta de mim Entidades e sócios e diretores de O

Antagonista e da Crusoé classificaram a censura

do STF como atentado à liberdade de imprensa e

ato de intimidação judicial. A reportagem retirada

dos sites dizia que não há imputação de crime ao

presidente do STF na citação que chegou à Lava

Jato.

Caminho do dinheiro Lucas Rocha Furtado,

subprocurador-geral do Ministério Público de

Contas do TCU, assinou representação para que a

corte apure “o possível direcionamento de verbas

publicitárias” pelo governo Jair Bolsonaro.

Caminho do dinheiro 2 O pedido é uma resposta à

notícia de que, no primeiro trimestre deste ano, os

gastos da Presidência com propaganda cresceram

em comparação com 2018 –e que, agora, a TV

Globo, líder de audiência, passou a receber menos

do que concorrentes como Record e SBT.

Eu? “O princípio da impessoalidade requer, sob o

enfoque da isonomia, que a administração pública

confira tratamento isonômico, sem preferências

ou discriminações”, escreveu Rocha. A Secom diz

que quitou compromissos assumidos pela gestão

anterior.

De castigo O presidente do PSL, Luciano Bivar

(PE), avisou correligionários de que iria suspender

a deputada Alê Silva (PSL-MG) do grupo de

WhatsApp da bancada após ela ter acusado o

ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) de

ameaça, como revelou a Folha.

Acabou-se Bivar avisou no domingo (14) que a

executiva da sigla havia decidido suspender Alê

após receber vídeo em que a deputada chorava

falando sobre o caso. O veredito foi noticiado pelo

site Buzzfeed.

Saio eu Alê disse que já não estava no grupo. Ela

afirma ter saído há dois meses, após constatar

vazamentos. “Infelizmente, nosso nobre

presidente não teve o prazer de me excluir”,

afirmou ao Painel.

Em vão A deputada avalia que a direção do

partido “quer distância” dela e que o PSL escolheu

um lado. Ela disse ter procurado Bivar ainda em

janeiro para falar sobre o caso, mas afirma ter sido

ignorada.

Crise de identidade A falta de articulação do PSL

na Comissão de Constituição e Justiça virou

motivo de piada. O deputado Paulo Teixeira (PT-

SP) brincou que iria à Justiça pedir o

restabelecimento de funções na Câmara. “Eles

estão fazendo papel de oposição, estamos

perdidos”, ironizou.

Não posso crer Um grupo de analistas do mercado

recebeu a notícia de que Bolsonaro havia

interferido no preço do diesel durante reunião com

o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),

e deputados que estavam nos EUA. No primeiro

momento, juraram que se tratava de fake news.

Não curti Ricardo Sayeg, do Conselho Superior da

Capes, chegou a ser sondado por Abraham

Weintraub (Educação) para ir para a presidência

do Inep, mas o ministro acabou optando por um

delegado.

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Data: 16/04/2019

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TIROTEIO

Ingênuos. Não sabem que têm auxiliares parentes

de milicianos e que o motorista terceiriza o

gabinete. Sem falar na vizinhança!

Da deputada estadual Mônica Francisco (PSOL-

RJ), após o Estado de S. Paulo mostrar que Carlos,

o 02, contratou gente próxima a Queiroz

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/16/s

tf-ordena-buscas-em-seis-estados-e-mira-

militares-da-reserva-e-procuradores-no-

inquerito-sobre-fake-news/?loggedpaywall

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Data: 16/04/2019

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Mônica Bergamo: Convocação de mil policiais

por Bolsonaro preocupa equipe econômica

Marcus Leoni/Folhapress

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de

convocar mais de mil policiais federais aprovados

em concurso público no ano passado deixou a

equipe econômica do governo surpresa —e

apreensiva.

GOTEIRA

No Ministério da Economia, comandado por Paulo

Guedes, a iniciativa foi vista como uma “fissura”

na estratégia de contenção de gastos.

GOTEIRA 2

De acordo com um dos auxiliares diretos do

ministro, ao abrir exceção para policiais, o

presidente dificulta que outras contratações sejam

evitadas.

CIMENTO

O melhor seria que Bolsonaro esperasse o que é

definido como reestruturação do Estado, com a

aprovação de reformas, para então flexibilizar

despesas.

ATALHO

Somada à interferência direta de Bolsonaro no

preço do diesel, a medida foi vista como um

“desvio de rota”—que, espera-se, seja pontual.

MEMÓRIA FRACA

O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse à Polícia

Federal que não saberia explicar as tratativas que

a construtora Odebrecht fazia com o então

advogado-geral da União, Dias Toffoli, em 2007 —

quando se referia a ele, em emails internos, como

“amigo do amigo de meu pai”.

MESA REDONDA

Na verdade, Marcelo travava uma queda de braço

pessoal com a então ministra das Minas e Energia,

Dilma Rousseff, em torno do leilão das

hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio

Madeira. Toffoli participava das conversas.

MESA 2

Segundo profissionais da empreiteira envolvidos

nas tratativas da época, Marcelo Odebrecht

perdeu a parada. Ao contrário do que desejava, o

governo liberou subsidiárias da Eletrobrás para

participar de consórcios concorrentes aos da

empreiteira nos leilões.

É MENTIRA

Toffoli diz que as “insinuações” da Crusoé, que

publicou os e-mails de Odebrecht, sobre a atuação

dele são “inverdades”.

CENSURADO

O ministro Alexandre de Moraes, do STF,

determinou que o texto sobre Odebrecht e Toffoli

fosse retirado do ar. A revista diz que reitera o teor

da reportagem.

UMA NOITE QUENTE

O cantor Djavan fez show no Credicard Hall, em

São Paulo, na sexta (12). Os também cantores

Max de Castro e Tiê assistiram à apresentação. O

músico Maxi Viana, sua mulher, Ana Madalena, e

o diretor da Galeria Vermelho, Jan Fjeld,

estiveram lá.

PARTITURA

A orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP fará

quatro apresentações no Allianz Parque em

agosto. Os concertos serão regidos pelo maestro

João Carlos Martins e divididos em duas partes: a

primeira, com músicas de Beethoven. A segunda

terá show de cantores populares.

PARTITURA 2

Maria Bethânia e Chitãozinho & Xororó são duas

das atrações já confirmadas.

NA PRAÇA

Uma reedição do Festival Lula Livre está sendo

organizada para o dia 5 de maio, no vale do

Anhangabaú. Entre os artistas já confirmados

estão Ana Cañas, Marcelo Jeneci, Chico César e

Otto.

NA PRAÇA 2

Na ocasião será lançado um manifesto pela

liberdade do ex-presidente. Já assinaram o

documento, entre outros, Chico Buarque, José de

Abreu, Arnaldo Antunes, Raduan Nassar e Gilberto

Gil.

IMPACTO

Um levantamento da T4F (Time for Fun), uma das

maiores produtoras de espetáculos do Brasil,

aponta que, para garantir a realização de

musicais, o teto de captação da Lei Rouanet

deveria ser de pelo menos R$ 20 milhões por

projeto.

REDUÇÃO

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, indicou na

semana passada que a ideia é restringir

drasticamente o teto de captação de espetáculos

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musicais. Ele não especificou se falava de shows

ou de musicais no teatro.

RETORNO

Em 18 anos, a T4F diz que criou cerca de 2.500

empregos diretos e mais de 13 mil indiretos com

suas produções.

CIÊNCIA

O Grupo Bandeirantes anunciará o lançamento, no

Brasil, do Smithsonian Channel, de ciência e

natureza. O grupo será o parceiro operador do

canal no país, que passará a exibir conteúdo

nacional.

SONS FAMILIARES

Os artistas Cláudio Cretti e Laura Belém, a atriz

Juliana Calderon e o cônsul de Portugal, Paulo

Nascimento, foram à abertura da mostra “Escuta

à Procura de Som”. O evento foi realizado no

sábado (13), no Consulado de Portugal, em São

Paulo.

CURTO-CIRCUITO

O Hospital Cruz Verde realiza um chá e bingo

beneficente. Nesta terça (16), no Terraço Itália,

em SP.

Será realizada hoje a cerimônia de entrega do

Prêmio Muda. Nesta terça, das 9h às 12h30, no

MIS, em São Paulo.

O oncologista Phillip Scheinberg, da Beneficência

Portuguesa, foi convidado para ser editor

associado do British Journal of Haematology.

O Sesc Consolação exibe mostra do artista

Augustin Rebetez.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/convocacao-de-mil-policiais-por-

bolsonaro-preocupa-equipe-economica.shtml

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Painel S.A.: Após investigação, Petrobras

mantém sigilo em negociação de petróleo

Quatro meses depois da investigação envolvendo

as multinacionais Trafigura, Glencore, Chemoil,

Vitol, Chemium e Oil Trade, a Petrobras mantém

sigilo sobre as empresas com as quais faz trocas

internacionais de petróleo e derivados.

A negociação com essas operadoras foi

interrompida temporariamente após a Lava Jato

deflagrar suposto pagamento de propinas

bilionárias a funcionários da Petrobras. A estatal

afirma que não fez “substituição direta” das

empresas por outras.

Quais? Procurada, a companhia diz que

comercializa o combustível conforme sua

necessidade, que “conta com mais empresas” em

seu banco e que recorre a elas quando quer

negociar o produto.

No tanque A operação da Polícia Federal foi

motivada pela apuração de suspeitas de

vantagens na aquisição de derivados de petróleo

e em negócios de locação de tanques de

armazenagem.

Pendura aí Um olhar pelos balanços financeiros

das quatro grandes universidades de capital

aberto conclui que o volume de mensalidades a

receber está em alta. Na Kroton, a maior delas,

subiu de R$ 2,99 bilhões, em 2017, para R$ 3,74

bilhões em 2018 ao se considerar também o Fies.

Sinal Pode ser um indicador de maior

inadimplência ou evasão, segundo William Klein,

da consultoria Hoper. Para as universidades, a

correlação é outra.

Próprias pernas “A alta é reflexo do fortalecimento

de programas próprios de parcelamento, parte das

medidas que ajudaram a manter a base de alunos

estável apesar do encolhimento do Fies”, afirma a

Estácio, em nota.

Tudo junto A Ânima diz que é preciso relacionar a

alta das pendências à da receita. “Cabe lembrar

que elevação não implica necessariamente em

maior inadimplência, já que parte dos estudantes

encontra condições de renegociar”.

Silêncio Kroton e Ser Educacional não

responderam.

A quem interessar... O Ministério da Saúde vai

mudar a forma de adquirir remédios que precisam

ser comprados após decisões judiciais. A pasta

passará a publicar chamamentos públicos.

...possa As compras, porém, continuarão sendo

feitas de forma direta, sem pregão. Hoje, a pasta

entra em contato com possíveis fornecedores. A

mudança é uma tentativa de reduzir o gasto com

demandas judiciais, estimado em R$ 1 bilhão por

ano pela Saúde.

Tremor Bolsonaro não mediu consequências

ao intervir no preço do diesel, na visão de

Stephane Engelhard, vice-presidente de relações

institucionais do Carrefour.

Cautela “É uma questão de aprendizado. No

fundo, há um medo enorme dos caminhoneiros”,

afirmou o executivo da rede varejista. “Ele quis

agradar, mas não pensando no macro.”

PROSA

“Infelizmente, a decisão do diesel, na minha

opinião, não foi correta. Ela assusta um pouco

porque a ação difere do discurso liberal. Mas são

os percalços de um governo novo"

Carlos Tilkian, presidente da Brinquedos Estrela,

sobre intervenção do presidente Jair Bolsonaro

nos preços da Petrobras na última sexta (12)

Com Igor Ustumi e Paula Soprana

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/

2019/04/apos-investigacao-petrobras-mantem-

sigilo-em-negociacao-de-petroleo.shtml

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Presidente do ICMBio pede demissão após

ameaça de Salles de investigar agentes

Fabiano Maisonnave

O presidente do ICMBio (Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade) , Adalberto

Eberhard, pediu demissão nesta segunda-feira

(15).

Dois dias antes, Eberhard havia participado de um

evento no Rio Grande Sul com o ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, que na ocasião, diante

de um público de ruralistas, ameaçou investigar

agentes do órgão ambiental.

"Por motivos pessoais, venho solicitar a minha

exoneração do cargo de presidente deste instituto.

Agradeço a oportunidade e toda a confiança em

mim depositada", escreveu Eberhard, em

mensagem a Salles.

O ministro, por redes sociais, agradeceu o

trabalho feito Eberhard, "especialmente pela

maneira com que tratou os inúmeros desafios

encontrados nesse necessário processo de

reestruturação".

Agradeço todo o trabalho e dedicação do Sr.

Adalberto Eberhard no período em que presidiu o

ICMBIO, especialmente pela maneira com que

tratou os inúmeros desafios encontrados nesse

necessário processo de restruturação.

O episódio que marcou a viagem do ministro

aconteceu em Tavares, a 140 km de Porto Alegre.

Ali, Ricardo Salles ameaçou processar

administrativamente funcionários do ICMBio por

não comparecerem ao evento. O problema é que

os servidores não haviam sido chamados.

O agora ex-presidente do ICMBio acompanhou

Salles durante agenda no Rio Grande do Sul na

última semana.

A ameaça de Salles, que foi filmada, ocorreu no

último sábado (13). O evento não constava na

agenda enviada aos funcionários. Críticos à

atuação do ICMBio na região estavam presentes.

"Gostaria que os servidores do ICMBio viessem

aqui participar conosco. Não tem nenhum

funcionário?", questionou Salles no microfone. "Na

presença do ministro do Meio Ambiente e do

presidente do ICMBio, não há nenhum funcionário

aqui, embora tenham nos esperado lá em

Mostardas [cidade vizinha]. Determino a abertura

de processo administrativo disciplinar contra todos

os funcionários", acrescentou o ministro. Ele foi

aplaudido pelos presentes.

A Folha teve acesso à agenda do ministro no Rio

Grande do Sul enviada aos funcionários

ameaçados. No documento não consta nenhum

detalhe sobre o compromisso em que a ameaça foi

proferida.

Procurado por meio da assessoria do ministério,

Salles não comentou a ameaça de abrir um

processo administrativo contra os servidores até o

final do fechamento desta matéria.

Antes do evento, o ministro visitou a sede do

ICMBio em Mostardas, a cerca de 28 km do local

da ameaça aos funcionários. Na sede, ele foi

recepcionado pelos servidores do órgão para um

café da manhã e estava programada uma visita

guiada, que não ocorreu.

“O momento da perseguição às pessoas de bem

nesse país acabou. Foi com a eleição do nosso

presidente, Jair Bolsonaro [PSL]. Com o

reestabelecimento da segurança jurídica, do

devido processo legal e do respeito a quem produz

e trabalha é que vamos recolocar o Brasil no

caminho certo”, disse Salles.

Há descontentamento de pescadores e produtores

da região com o ICMBio por conta do Parque

Nacional da Lagoa do Peixe, entre a Lagoa dos

Patos e o Oceano Atlântico. O local é um berçário

para espécies marinhas e abriga aves migratórias,

incluindo flamingos.

Parte dos críticos ao ICMBio gostaria que o local

deixasse de ser um parque nacional para ser uma

APA (área de proteção ambiental), que possui

menos restrições para uso da área.

Essa não é a primeira ação contra os servidores

ligados ao ministério do Meio Ambiente.

Recentemente, o governo exonerou o funcionário

que multou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) por

pescar em área protegida, em 2012. Bolsonaro

também desautorizou uma operação contra

desmatamento ilegal que estava em andamento.

No Rio Grande do Sul, Salles visitou diversos

parques cujas administrações devem ser

concedidas à iniciativa privada.

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O gaúcho Adabelrto Sigismundo Eberhard é

formado em medicina veterinária pela UFRGS e

especialista em animais silvestres. Ele fundou em

1989 a ONG Ecotrópica, que atua na preservação

de reservas no pantanal matogrossense.

O veterinário atuou no Ministério do Meio

Ambiente entre 2011 e 2016, como diretor do

departamento de Zoneamento Territorial. A sua

indicação, em dezembro, surpreendeu

positivamente os ambientalistas, com quem

Eberhard tem boa relação.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

4/presidente-do-icmbio-pede-demissao-apos-

salles-ameacar-investigar-agentes.shtml

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ESTADÃO

Meio Ambiente vira novo foco de crise no

governo

Após críticas de ministro a servidores de instituto

responsável pela gestão de unidades de

conservação, presidente do órgão pede demissão;

pasta vive clima conflagrado

André Borges e Giovana Girardi,

BRASÍLIA E SÃO PAULO - Apenas três meses após

assumir o Instituto Chico Mendes de Conservação

da Biodiversidade (ICMBio), o

presidente Adalberto Eberhardpediu exoneração

nesta segunda-feira, 15, acentuando o clima tenso

e conflagrado no Ministério do Meio Ambiente. Ele

vinha sendo cobrado pelos servidores do órgão a

dar uma resposta às declarações feitas pelo

ministro Ricardo Salles durante uma cerimônia

pública no fim de semana.

Assim como a crise interna no Ministério da

Educação derrubou o ex-ministro Ricardo Vélez

Rodríguez e as desavenças na Agência Brasileira

de Promoção de Exportações e Investimentos

(Apex) já causaram a demissão de dois

presidentes, o Meio Ambiente também vive um

momento tumultuado.

Além do embate no ICMBio, há outros focos de

conflito no ministério de Salles. A então presidente

do Ibama, Suely Araújo, pediu demissão depois

que o ministro fez insinuações sobre o valor da

contratação de carros oficiais no órgão. O governo

também já criou polêmica no setor ao exonerar

um funcionário do Ibama que havia multado o

então deputado Jair Bolsonaro por pesca ilegal em

área protegida.

Também no fim de semana, o pivô foi o próprio

presidente Jair Bolsonaro. Em vídeodivulgado pelo

senador Marcos Rogério (DEM-RO),

ele desautorizou os fiscais do Ibama que

queimaram caminhões e tratores

apreendidos numa operação contra o

desmatamento ilegal em Rondônia. Essa ação dos

fiscais, porém, é prevista em lei.

Adalberto Eberhard enviou carta a Salles

alegando “motivos pessoais” para sua demissão

do ICMBio – órgão responsável pela gestão de 335

unidades de conservação federais no País. A

decisão, no entanto, foi tomada depois que o

ministro, numa reunião conturbada com

produtores rurais do Rio Grande do Sul, no

sábado, se irritou com a ausência de servidores do

instituto e ameaçou uma punição por “desrespeito

à figura do ministro, do presidente do ICMBio e do

povo gaúcho”.

Salles e Eberhard visitavam a região do Parque

Nacional Lagoa do Peixe. Após ouvir queixas de

pescadores e produtores locais sobre o ICMBio, o

ministro pediu para que os funcionários do órgão

se juntassem a ele na mesa. “Não tem nenhum

funcionário?”, perguntou na sequência. “Vocês

vejam a diferença de atitude: está aqui o

presidente do ICMBio que, embora seja um

ambientalista histórico, uma pessoa respeitada no

setor, veio aqui ouvir a opinião de todos vocês. E

na presença do ministro do Meio Ambiente e do

presidente do ICMBio, não há nenhum funcionário

aqui.”

Salles, então, anunciou a abertura de processo

administrativo disciplinar contra todos os

funcionários. A plateia aplaudiu com entusiasmo.

Eberhard manteve-se em silêncio. A resposta veio

nesta segunda, quando ele foi até seu gabinete

em Brasília, limpou as gavetas, despediu-se dos

funcionários e entregou a carta de demissão ao

ministro.

Funcionários relataram ao Estado que não foram

ao evento com o ministro e o presidente do ICMBio

simplesmente porque não haviam sido

convocados para a cerimônia, que foi

acompanhada por políticos gaúchos, além de

representantes do agronegócio. Alguns servidores

chegaram a ir ao evento, mas apenas cerca de 20

minutos depois do início e só ao saberem que o

ministro havia ameaçado puni-los pela ausência.

O chefe do parque, Fernando Weber, se juntou à

mesa, ao lado do ministro, mas não teve a chance

de responder às críticas.

Fusão. A exoneração pode acelerar a proposta de

Salles de fundir o ICMBio ao Ibama, que cuida do

licenciamento ambiental e do controle do

desmatamento, entre outras ações. Questionado,

o ministro não negou a intenção, mas não citou

datas. “Por enquanto, ainda não faremos isso”,

disse ao Estado. A mudança depende de projeto

de lei. À reportagem, Salles afirmou que agradecia

ao “grande trabalho que o Adalberto fez à frente

do ICMBio num momento muito difícil e de

reestruturação” e admitiu que ainda não tem um

nome substituto.

Salles, agora, terá de enfrentar as reações à

condenação de Bolsonaro à queima de caminhões

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e tratores em crimes ambientais, além de críticas

recorrentes à sua atuação – como por ter

determinado ao Ibama que liberasse a exploração

de petróleo na área do santuário de Abrolhos (BA),

contrariando pareceres técnicos do próprio órgão.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,mei

o-ambiente-vira-novo-foco-de-crise-no-

governo,70002793009

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VALOR ECONÔMICO

Proposta para MP do Saneamento busca criar

blocos de municípios

Por Daniel Rittner | De Brasília

O plano de privatização da Sabesp pode ganhar

tração com as propostas de mudanças que o

governo Jair Bolsonaro apresentará hoje, ao

Congresso Nacional, na medida provisória de

reforma do saneamento básico.

A principal sugestão de ajuste no texto original da

MP 868, publicada em dezembro pelo ex-

presidente Michel Temer, busca tornar mais

equilibrada a concorrência entre empresas

privadas e companhias públicas (geralmente

estaduais) de água e esgoto.

Em sua versão inicial, a MP exigia que todas as

prefeituras abrissem chamadas públicas para

contratar novos serviços. Essa obrigatoriedade

levaria, segundo os críticos, a uma situação

problemática: o setor privado se interessaria

apenas pelos municípios mais rentáveis e deixaria

as localidades deficitárias nas mãos das

companhias públicas.

Por isso, algumas entidades do setor vinham

defendendo um mecanismo pelo qual estatais não

dependentes dos tesouros estaduais continuariam

podendo ser contratadas diretamente, mantendo

direito de preferência e sem abertura de chamada

pública. Além da Sabesp, são os casos de Sanepar

(PR) e da Compesa (PE).

Essa hipótese até chegou a ser discutida pelo

governo em mais de 30 reuniões com associações

setoriais, segundo o secretário nacional de

Saneamento Ambiental, Jônathas de Castro. No

entanto, foi descartada e chegou-se a um caminho

que tenta dar incentivos ao mercado trabalhando

com a escala na prestação dos serviços.

Os municípios detêm a titularidade do

saneamento, mas o governo encontrou uma

brecha para transferir aos Estados a

responsabilidade por definir "microrregiões".

Poderão ser usados critérios como pertencimento

à mesma bacia hidrográfica, vizinhança geográfica

ou até mesmo uma mistura entre localidades

superavitárias e deficitárias. Com isso, a ideia é

que cada governador crie "blocos de municípios".

"Vamos privilegiar o incentivo regional. A

titularidade na prestação dos serviços passaria

para os conselhos deliberativos dos blocos, que

fariam a gestão das microrregiões e teriam que

abrir chamamento público. Caberia aos

governadores somente definir como esses blocos

serão organizados", disse Castro ao Valor.

O secretário evitou comentar situações

específicas, como é o caso da Sabesp, mas a

mudança não deve gerar obstáculos aos planos de

privatização da estatal paulista. O governo de São

Paulo só abriria mão de privatizá-la, conforme tem

dito o secretário Henrique Meirelles (Fazenda e

Planejamento), caso fosse mantido o direito de

preferência às companhias públicas. Nesse caso,

valeria mais pena capitalizá-la e preservar o

controle estatal.

O conjunto de ajustes será apresentado pelo

ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo

Canuto, na comissão mista responsável pela

análise da proposta no Congresso. O senador

Tasso Jereissati (PSDB-CE), que relata a medida

provisória, deve entregar seu parecer na próxima

semana. A MP expira em junho.

Outro ponto importante de mudança visa apertar

o cerco às companhias públicas que prestam

serviços ruins. Cerca de 4 mil municípios, segundo

Castro, são atendidos por empresas estaduais.

"Muitos prefeitos reclamam que não são atendidos

e também não têm portas de saída para seus

contratos", observa.

O governo quer um artigo na MP que estabeleça a

necessidade de revisão de todos os contratos em

até 24 meses. A intenção é incorporar cláusulas

com metas e indicadores - hoje frequentemente

inexistentes. Esses contratos ajustados terão que

refletir metas definidas nos planos de saneamento

municipais. Quando não houver planos

municipais, a referência passa a ser o

planejamento estadual. Finalmente, se o Estado

não dispuser de nada, o Plano Nacional de

Saneamento Básico (Plansab) vira parâmetro.

De acordo com o secretário, isso busca corrigir

uma distorção grave. As metas estabelecidas nos

contratos com operadoras privadas de água e

esgoto normalmente não existem quando os

serviços são prestados pelas empresas estaduais.

No Brasil, 60,2% da população tem coleta de

esgoto e apenas 48% têm tratamento.

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O lado digno da natureza humana e sua

sombra Por Daniela Chiaretti

No feixe de decretos dos cem dias do governo de

Jair Bolsonaro, divulgados na semana passada,

dois deles atingem a área socioambiental pelo

bem e pelo mal. O que trata da conversão de

multas ambientais tem aspecto positivo por dar

continuidade ao que foi desenhado na gestão

anterior, mas deixa dúvidas em suas reticências.

O outro, o que extingue conselhos que incluem a

participação da sociedade, é um exemplo concreto

de arbitrariedade.

O decreto nº 9.760/19 dispõe sobre infrações ao

ambiente e traz uma novidade que pode ser boa e

outra que pode ser ruim. É preciso dar tempo a

cada uma delas para ver como vão maturar.

A boa notícia é que a decisão mantém a conversão

de multas ambientais. Trata-se de uma

ferramenta prevista na Lei de Crimes Ambientais,

de 1998, e aplicada em decreto de 2008, mas de

forma confusa. Foi diligentemente aprimorada

pela ex-presidente do Ibama Suely Araújo e

lançada em 2017. A intenção era conseguir que

infratores que não pagam paguem. O estímulo

seria dar a eles desconto de 60% sobre a infração.

A proposta era fazer com que o dinheiro

financiasse, por exemplo, projetos de recuperação

ambiental das sub-bacias do rio São Francisco,

que está em situação dramática de escassez

hídrica.

ONGs dizem coisas que governos não gostam de

ouvir

A proposta da conversão de multas foi mantida,

mas com nova arquitetura. "Não inventamos

nada, apenas aprimoramos", diz o ministro do

Meio Ambiente Ricardo Salles. A medida agora

tem um sistema de descontos progressivos,

dependendo do momento em que o infrator aderir

ao acordo. Outra alteração é permitir empresas,

além de ONGs, nas licitações dos projetos de

recuperação ambiental.

A controvérsia está por conta da criação de um

núcleo de conciliação ambiental. "É o ponto crucial

do decreto porque possibilita uma audiência entre

autuado e autuante. É uma oportunidade de

acordo e de resolver o problema logo de cara",

defende Salles. Ambientalistas entendem que a

medida aumenta a burocracia e favorece

infratores.

A inspiração da tal câmara vem da experiência de

São Paulo, que tem um programa de conciliação

desde 2014, criado pelo então secretário do Meio

Ambiente, Rubens Rizek. Em 2018, foram

lavrados 24,7 mil autos de infração em São Paulo

e feitas 25 mil audiências de conciliação. O índice

de sucesso é bom: 2/3 das pessoas que chegam à

audiência saem com acordo firmado. O fundo de

multas triplicou.

O exemplo soa bom, mas São Paulo não é o Brasil,

e o índice de desconfiança em torno aos intuitos

ambientais do governo federal é altíssimo. "A

questão da câmara de conciliação precisa ser

analisada em meio ao conjunto da obra. Se este

governo tivesse a real intenção de combater o

crime ambiental e não ser condescendente com

ele, ok. Mas não demonstrou isso até agora", diz

Carlos Rittl, do Observatório do Clima.

Já o decreto nº 9.759/19 peca pela generalidade,

pelo texto confuso e pela opção por destruir para

depois, eventualmente, reconstruir. Veja-se a

redação da ementa. Lá se lê que a medida, em 11

artigos sucintos, é uma espécie de sanfona:

"Extingue e estabelece diretrizes, regras e

limitações a colegiados da administração federal".

Serão ceifados conselhos, comissões, juntas,

fóruns e qualquer outra denominação dada a

colegiados de órgãos federais. Os ministérios têm

até 28 de maio para levar à Casa Civil a relação

dos colegiados que presidem, coordenam ou

consideram importantes. Em 28 de junho, puf. O

resto estará extinto.

A título de exemplo, o Ministério da Mulher,

Família e Direitos Humanos tem 14 colegiados. Um

deles é o Conselho Nacional de Combate à

Discriminação LGBT criado em 2001 por decreto.

Está ameaçado. Pode ser salvo se a ministra

Damares Alves considerá-lo importante em seu

escopo além dos tons de azul e rosa.

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Todos os ministérios da República têm colegiados,

comitês e afins. Muitos destes, a bem da verdade,

talvez não sirvam para nada. Mas o corte raso é

sempre injusto e tolo. O decreto assinado pelo

ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tem como

justificativa cortar custos e "desaparelhar" o

Estado. Mas nesta busca de eficiência o governo

deveria ter dado o exemplo e ter sido capaz de

fazer uma análise, listar conselhos que gostaria de

manter e conversar sobre a decisão com a

sociedade. Teve cem dias para tanto, fora o prazo

da transição. Mas não. As opiniões do setor

privado, da academia e do terceiro setor estão

agora sujeitas aos critérios e à reação dos

ministérios.

A leitura de ambientalistas e pesquisadores é de

que Jair Bolsonaro quer reduzir a pó a coluna

vertebral da participação popular em seu governo.

"É um sinal de poder. Chama para os ministérios

e para a Casa Civil a decisão sobre a matéria, o

que equivale a dizer: 'Agora depende de mim o

que vai existir ou ser eliminado', diz Fabio

Feldmann, deputado constituinte em 1988 e um

dos ambientalistas mais prestigiados do país.

"Fazer um decreto para isso me parece prepotente

e autoritário."

É uma decisão condizente com um governo que

parece detestar organizações não governamentais

em geral.

ONGs não são ruins, corruptas ou inoperantes a

priori, como têm sido retratadas por esta gestão.

São expressões da sociedade com suas nuances e

contradições. No segmento socioambiental há

entidades de excelência técnica, como algumas do

setor de energia e de transportes. Outras foram

criadas por técnicos de segmentos de vanguarda

da agricultura e fazem sólidas análises das

tendências do setor.

O Brasil tem ONGs de perfil conservacionista com

pesquisadores recrutados nas melhores

universidades do país e que tentam explicar a

leigos por que preservar pequenos sapos, micos

fofos, abelhas e lobos-guará é uma atitude sábia,

além de revelar um lado digno da natureza

humana. Há ONGs boas de lobby ambiental,

outras presididas por empresários importantes,

umas poucas que atuam bravamente em defesa

dos povos indígenas e quilombolas - alguém tem

que fazer isso, não é? E existem as péssimas, que

não funcionam, que são má geridas, que abrigam

gente má intencionada - como em tudo na vida.

Mas é assim que a sociedade se organiza, em

coletivos de luta pelos seus interesses, no Brasil e

fora dele. ONGs costumam dizer coisas que

governos não gostam de ouvir. Não são

instrumentos de bajulação oficial. São vozes da

democracia.

Daniela Chiaretti é repórter especial

E-mail: [email protected]

https://www.valor.com.br/brasil/6213421/o-

lado-digno-da-natureza-humana-e-sua-sombra

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Grupo de Comunicação e Marketing

Doria diz que apoiará reeleição de Bruno Covas em 2020 Por César Felício | De São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB),

afirmou ontem que o prefeito de São Paulo, Bruno

Covas (PSDB), terá seu apoio para disputar a

reeleição na capital paulista em 2020. Covas

sucedeu Doria quando o atual governador se

desincompatibilizou da prefeitura para disputar as

eleições do ano passado, mas os dois haviam se

distanciado depois que o prefeito fez uma série de

mudanças no secretariado.

"O PSDB terá candidato em São Paulo e

naturalmente será o prefeito Bruno Covas. Nós

bancamos o Bruno, fizemos chapa pura em 2016.

Ele tem sido um bom sucessor e terá um período

longo pela frente", disse o governador durante

gravação do programa "Roda Viva", da TV Cultura.

Durante a entrevista, Doria mostrou-se confiante

com a aprovação da reforma da Previdência nas

duas Casas do Congresso "até o fim de julho", mas

admitiu indiretamente alguma demora na

tramitação. "Quem esperou por 13 anos o fim da

era do PT pode esperar mais três meses", afirmou.

O governador demonstrou irritação com as

articulações de integrantes do Centrão para retirar

Estados e municípios do texto da emenda

constitucional, em discussão na Comissão de

Constituição e Justiça da Câmara.

"Sou inteiramente contra, sei que todos os

governadores são contra isso e não vamos

silenciar. Vamos falar com nossas bancadas. Isso

seria um desastre e não há a menor condição de

ser aprovado", disse.

O governador também demonstrou incômodo com

a antecipação do debate em relação à reforma

tributária. "Agora não é a hora, agora é a hora da

reforma da Previdência. Vamos deixar para o

segundo semestre ou o começo do ano que vem".

Na semana passada, o líder do MDB na Câmara,

Baleia Rossi (SP), protocolou a emenda

constitucional preparada pela equipe do

economista Bernardo Appy. O governo federal

planeja o envio de uma emenda sua, prevendo

alterações apenas nos tributos federais.

Na entrevista, Doria criticou a Petrobras e afirmou

que a empresa de economia mista não deveria ter

decidido fazer um aumento de 5,7% no preço do

óleo diesel sem antes comunicar o governo

federal. O aumento foi revogado por decisão do

presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira e o tema

deve voltar a ser discutido hoje.

"Faltou comunicação. Independência da Petrobras

não significa silêncio. Ninguém pode tomar uma

decisão como essa dentro de uma empresa sem

dialogar antes com o acionista majoritário. E o

acionista majoritário da Petrobras é o governo",

disse o tucano. Segundo Doria, "neste momento o

aumento do óleo diesel poderia provocar uma

enorme consternação".

https://www.valor.com.br/politica/6213389/doria

-diz-que-apoiara-reeleicao-de-bruno-covas-em-

2020

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Grupo de Comunicação e Marketing

Mitsui prevê que Brasil será maior do

mundo em geração solar distribuída Por Camila Maia | De São Paulo

A trading japonesa Mitsui se tornou sócia

minoritária da empresa de geração solar

distribuída Órigo na semana passada, movimento

que, embora pequeno em comparação com o

porte do grupo, marca uma aposta da companhia

nesse setor. "Achamos que o mercado de geração

solar distribuída do Brasil pode ser o maior do

mundo", disse, em entrevista ao Valor, Noriaki

Watanabe, diretor do segmento de infraestrutura

da companhia na América do Sul.

Foi com essa perspectiva que a Mitsui decidiu fazer

um aporte na Órigo e ficar com 17% da

companhia. "O investimento é pequeno, mas é um

marco importante da nossa entrada nesse

mercado, para que possamos capturar o

crescimento futuro", disse Watanabe. As

empresas não informaram o valor do negócio, mas

projetos de geração distribuída são pequenos e o

setor só começou a crescer nos últimos dois anos,

o que indica que o aporte foi pequeno em

comparação com outros investimentos da

japonesa no Brasil. Segundo Watanabe, o mais

importante para a Mitsui não é o tamanho do

negócio hoje, "mas a entrada em um segmento

que vai crescer no futuro."

No setor elétrico, a japonesa já tem um

investimento relevante que é a participação de

20% na usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira

(RO). No segmento de geração solar distribuída, a

expectativa é de crescimento acelerado nos

próximos anos, e o posicionamento na Órigo faz

parte da estratégia da Mitsui de ter protagonismo

nessa área.

"Temos no Brasil uma exposição de US$ 8 bilhões

investidos, isso é muito mesmo para o nosso

tamanho. Significa que estamos comprometidos

com o país no longo prazo e preparados, apesar

de turbulências políticas e econômicas pontuais",

afirmou Maasaki Hamamoto, responsável pelo

segmento de infraestrutura da Mitsui no Brasil.

A japonesa vê oportunidades de ter sinergias com

outros investimentos no Brasil. "Temos muitos

investimentos em indústrias diversas no Brasil,

então acessamos muitas companhias no país. Por

isso, achamos que há boa sinergia entre a Órigo e

a Mitsui", disse Watanabe. O executivo, contudo,

não disse se as suas investidas no país poderão

contratar os serviços da empresa de geração

solar. "Não posso falar sobre companhias

específicas", explicou.

As conversas entre a Mitsui e a Órigo começaram

no segundo trimestre do ano passado, contou

Surya Mendonça, presidente da geradora solar.

"Queríamos atrair investidores para o Brasil, e a

Mitsui se encaixou nisso por ter grande expertise

em energia não só no país, mas também nos

Estados Unidos e na Ásia", disse.

A Órigo tem hoje 16 megawatts (MW) em

empreendimentos em geração solar distribuída

instalados, e outros 20 MW em construção, todos

em Minas Gerais. Segundo Mendonça, as

instalações já atendem 300 clientes. A companhia

constrói e opera fazendas solares de até 5 MW

(tamanho limite para se enquadrarem em geração

distribuída) e depois aluga lotes para

consumidores de pequeno e médio porte situados

na mesma área de concessão em que a usina está

localizada. A energia gerada é injetada na rede, e

os clientes recebem um desconto proporcional na

conta de luz.

O setor de geração solar distribuída tem

apresentado bom crescimento. Segundo dados da

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até

11 de abril, havia 707,5 MW em potência instalada

na modalidade. No ano, a expansão acumulada já

soma 23,3%.

A continuação desse ritmo de crescimento

depende, contudo, das discussões realizadas pela

Aneel para aprimoramento das regras da geração

distribuída. "Para nós, é importante haver uma

regulação definida e que suporte a continuação do

crescimento", disse Watanabe.

Segundo Mendonça, a expansão do setor tem sido

grande, mas em cima de uma base inicial

pequena. "A geração distribuída ainda representa

menos de 1% da geração de energia no país. O

governo precisa levar isso em conta e ver que

ainda é cedo para grandes mudanças", afirmou.

Para o presidente da Órigo, é fundamental dar

previsibilidade aos investidores desses negócios.

https://www.valor.com.br/empresas/6213489/mi

tsui-preve-que-brasil-sera-maior-do-mundo-em-

geracao-solar-distribuida

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Canadense Lundin compra mina por US$ 1 bi

em Goiás

Por Ana Paula Machado e Raquel Brandão | De São

Paulo

A Lundin Mining, mineradora canadense, começa

a operar no Brasil. A companhia comprou toda a

participação da também canadense Yamana Gold

na Mineração Maracá, localizada em Goiás. O

negócio deverá chegar a US$ 1 bilhão, sendo que

US$ 800 milhões serão recursos do caixa da

empresa e de uma linha de financiamento.

Com a mina em Goiás, a Lundin irá aumentar em

25% a sua produção mundial de cobre. A

companhia tem operações no Chile, Estados

Unidos, Portugal e Suécia produzindo

principalmente cobre, níquel e zinco. Além disso,

a Lundin Mining detém participação indireta de

24% no negócio Freeport Cobalt Oy, que inclui

uma refinaria de cobalto localizada em Kokkola, na

Finlândia.

A operação foi assessorada pelo escritório Veirano

e segundo Pedro Garcia, sócio da área de

mineração do escritório, deve ser concluída em até

três meses. "O negócio fez muito sentido para as

duas empresas. A Yamana pretendia se capitalizar

e a Lundin expandir a sua produção. Esse é um

ativo muito valioso", disse Garcia.

A Maracá é proprietária da mina de cobre e ouro

Chapada, localizada na cidade de Alto Horizonte,

em Goiás. A estimativa da Yamana para as

reservas minerais de cobre da Chapada são de

664,6 toneladas com um teor médio de 0,25% de

cobre e 0,16 grama por tonelada de ouro.

Em seus comunicados, as empresas informam que

a Yamana pode receber pagamentos adicionais de

até US$ 125 milhões com base no preço do ouro

ao longo de cinco anos e também US$ 100 milhões

pela construção de nova unidade produção. O

acordo também prevê que a Yamana manterá taxa

de royalties de 2% na produção de ouro do projeto

Suruca, no complexo da mina de cobre em Goiás.

Para Marie Inkster, presidente mundial da Lundin,

a aquisição da Chapada complementa o atual

portfólio de minas de alta qualidade da empresa.

"Destaca, ainda, nosso foco na alocação

disciplinada de capital para criar valor de longo

prazo para os acionistas. A Chapada é uma

operação bem administrada e estabelecida com

uma força de trabalho local experiente.

Aproveitando nosso conhecimento técnico, foco

em metais básicos e solidez financeira,

acreditamos que existem mais oportunidades para

criar valor significativo para as partes

interessadas", disse por comunicado.

No comunicado, a Lundin informou que já existe

um projeto para ampliar a produção da unidade de

processamento de minério. "Espera-se que esta

otimização, envolvendo a expansão do circuito de

flotação de varredura, aumente as recuperações

de cobre e ouro em 1,5% a 2,0%, com o

comissionamento previsto para o segundo

trimestre de 2019", informou a Lundin.

Segundo Garcia, do Veirano, a mina tem todas as

licenças e relatórios de estabilidade das barragens

concedidos. Após o desastre na Mina Córrego do

Feijão, em Brumadinho, no dia 25 de janeiro, esse

é o primeiro negócio fechado em mineração no

Brasil.

"A barragem é do método de alteamento à

jusante, diferente das minas da Vale em

Brumadinho e Mariana. Todas as licenças

ambientais estão em conformidade com os órgãos

públicos. A ideia é que a produção seja expandida

em até três anos", disse Garcia.

https://www.valor.com.br/empresas/6213471/ca

nadense-lundin-compra-mina-por-us-1-bi-em-

goias

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Governo acelerou registros de

agrotóxicos a partir de 2016 Por Cristiano Zaia | De Brasília

Apesar das críticas de organizações ambientalistas

e grupos de defesa do consumidor, o ritmo de

registros de agrotóxicos no país não sofreu

grandes alterações no governo Bolsonaro. Entre

janeiro e 10 de abril, foram registrados 124

defensivos agrícolas - a maior parte para grãos e

fibras -, conforme dados do Ministério da

Agricultura. No mesmo intervalo do ano passado,

118 agrotóxicos foram registrados.

Na verdade, o ritmo de liberação de defensivos

agrícolas pela Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa) já havia aumentando antes, no

governo Temer. Entre 2005 e 2015, foram

liberados, em média, 140 agrotóxicos ao ano.

Entre 2016 e 2018, a média mais que dobrou (ver

gráfico). No ano passado, as liberações bateram

recorde, com 450 defensivos agrícolas

registrados.

Segundo o Ministério da Agricultura, 60% dos

defensivos registrados em 2019 já estavam na fila

de análise há mais de quatro anos.

Procurada pelo Valor, a Anvisa argumentou que a

aceleração do ritmo das liberações a partir de

2016 se deve à redução de burocracia, à

informatização de processos e ao aumento do

número de funcionários voltados para a análise.

De qualquer forma, a mudança de postura da

Anvisa agradou aos ruralistas, que sempre

criticaram a demora da agência em analisar os

pedidos de registros. Em alguns casos, alegavam,

a demora chegava a oito anos, dificultando o

combate a pragas nas lavouras.

Como a fila de registros de agrotóxicos está

andando, o controverso projeto de lei dos

agrotóxicos - apelidado por críticos de "PL do

Veneno" - deixou de ser urgente para bancada

ruralista, indicou ao Valor o deputado federal

Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente

Parlamentar da Agropecuária. O projeto previa

que um órgão vinculado ao Ministério da

Agricultura ficaria responsável pelo registro de

agrotóxicos, tirando o papel que hoje a Anvisa e o

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (Ibama) possuem.

"A grande briga que se tinha antes é que a Anvisa

segurava tudo. Depois que teve toda essa

polêmica, acho que a Anvisa resolveu correr com

a parte dela. O que houve foi uma melhoria no

andamento dos processos da Anvisa", disse a

ministra da Agricultura, Tereza Cristina. "A grande

maioria dos produtos liberados eu nem sabia e

tem interferência zero minha", acrescentou. Como

deputada, Tereza foi uma das principais

defensoras do projeto dos agrotóxicos.

Na visão da engenheira agrônoma do Greenpeace

Marina Lacorte, o ritmo de liberações é

preocupante. "Os ruralistas estão usando o Poder

Executivo a favor das novas liberações, sem

precisar de tanta urgência no pacote do veneno.

Uma coisa que preocupa é a velocidade de

liberação e que substâncias aprovadas agora já

foram banidas na Europa".

Lacorte também chama a atenção para a

contaminação de água. Um estudo do Ministério

da Saúde divulgado ontem mostrou que um

coquetel com 27 defensivos foi detectado na água

de 1 a cada 4 municípios do país. O Ministério da

Agricultura sustentou que esse índice está dentro

do limites estabelecidos pelo próprio Ministério da

Saúde.

https://www.valor.com.br/agro/6213495/govern

o-acelerou-registros-de-agrotoxicos-partir-de-

2016

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