Orientações Pedagógicas ENSINO RELIGIOSO

Fase/Bimestre: 1º CICLO (6º e 7º ANOS) 1B Eixo - Diálogo: Fé e História

CARACTERIZAÇÃO DO SAGRADO

Competências e Habilidades:

• Refletir sobre o sagrado, a religião e a religiosidade. • Identificar a presença do sagrado na História.

Apresentação Geral do Bimestre Nesse 1º bimestre do 6º e 7º ano, o Currículo Mínimo estabeleceu como proposta a abordagem da caracterização do sagrado, ressaltando a importância da sacralidade da vida, com foco no desenvolvimento humano. Na história da humanidade não há povo que não tenha vivenciado a religiosidade em seu cotidiano, ela é natural do ser humano. O homem não está só. “A dimensão religiosa, por constituir uma propriedade humana, deve ser abordada com seriedade no espaço escolar, de modo que crianças e jovens estudantes possam estabelecer posições autênticas e referenciadas eticamente diante das expressões e manifestações religiosas.” (Cadernos Pedagógicos do Ensino Religioso – SEED/PR) Identificação do conteúdo: O sentido do Sagrado na vida / A sacralidade do cotidiano Apresentação Geral do eixo temático: “A modernidade isolou qualquer referência à religião, decretando o exílio do sagrado, como se a única resposta para o homem se condicionasse ao discurso científico. E a sociedade pós-moderna está empenhada em transformar o mundo com novas tecnologias, mas para que mudar o mundo se ignora-se o homem com suas crenças e valores? De que servem todas as conquistas científicas se não para benefício do homem?” (José de Deus Luongo) A religiosidade bem trabalhada, com dinâmicas, vídeos, atividades em grupo dentre outros recursos pode ajudar o aluno à compreensão de que o sagrado faz parte da história do homem, mas principalmente, possibilitará conhecimentos a respeito das organizações religiosas e não religiosas, mostrando a diversidade tão marcante na sociedade brasileira.

Identificação da unidade:

1. Conexões com Habilidades e Competências

• Caracterizar as diferentes concepções de sagrado e identidades culturais. • Compreender a importância da sacralidade da vida.

2. Sugestões de atividades

Dinâmica “O que é SAGRADO?” 1- Ouvir a música/vídeo Amor de índio. 2- Apresentação de slides de diversas ocasiões da vida. O professor, ao

selecionar as imagens, deve colocá-las numa ascensão de valores. Exemplo: brincadeiras de crianças, time de futebol, mídias sociais, saúde, comida, casa, família (crianças, jovens, idosos), educação. Durante a apresentação, ir perguntando que situações são importantes, deixando que os alunos se expressem e introduzindo a palavra “sagrado”.

3- Questionário (oral ou escrito): O que é sagrado? Das imagens que vimos, quais são expressões do sagrado? A vida é sagrada? Quando é que percebemos que a vida é

sagrada? Que momentos da vida consideramos sagrados? 4- Pedir que os alunos produzam um texto com o seguinte título “É sagrado

para mim”. Organizar em sala de aula uma exposição com os textos. Dinâmica “O sagrado na vida” 1- Texto: MULHER (Borres Guilouski) 2- Depois da leitura do texto, usar a técnica do cochicho: o que entendeu do

texto? Por que o autor considera que o sagrado está na mulher? 3- Copie o texto em seu caderno e ilustre-o com desenhos. 4- Com recortes de gravuras de revistas e jornais usados, confeccione em

equipe, cartazes que ilustrem mulheres atuando na família, na religião, na política e em outras áreas. Faça uma exposição dos cartazes em um varal didático.

Com outro texto pode-se fazer uma adaptação: 1- Texto: Carroça vazia. 2- Depois da leitura, perguntar aos alunos: o que entendeu do texto? Quem

são as pessoas ‘barulhentas’ hoje em dia? O que lhes falta para preencher o vazio?

3- Com recortes de gravuras de revistas e jornais usados, confeccione em equipe, cartazes que ilustrem pessoas atuando na família, na religião, na política e em outras áreas. Faça uma exposição dos cartazes em um varal didático

Dinâmica “O sagrado nas religiões”. 1- Solicitar que os alunos façam uma pesquisa sobre os símbolos das

religiões. Depois, desenhem cada símbolo em uma folha, transcrevendo algumas informações obtidas através da pesquisa, organizados num álbum do conhecimento. Ao final, haverá o compartilhamento em sala de aula.

2- Apresentação em slides de imagens e explicações dos significados do Sagrado para as diferentes religiões.

3- Exibir o vídeo “O Sagrado – Todas as crenças” (Duração: 10min) 4- Elaborar um questionário a partir dos temas apresentados no vídeo. 5- Uma aula diferente: Organizar uma roda de conversa sobre o tema com

outros professores de diversos credos religiosos, no qual os alunos poderão tirar dúvidas.

3. Material de

apoio Documentos textuais: 1-Mulher (Borres Guilouski) Mulher, o sagrado está em você Está em seu sorriso Em seu terno olhar Em seu colo acolhedor Em seu jeito de ser E na força do seu amar Mulher mãe, avó, irmã e amiga Seja quem for Negra, branca ou amarela Você tem um grande valor Você é beleza pura! Ajude a mudar o mundo Com sua inteligência e ternura Disponível em: www.nre.seed.pr.gov.br/cascavel/modules/conteudo/conteudo. php?conteudo=165

2-Carroça vazia Certa manhã o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque. Deteve-se subitamente numa clareira e perguntou-me: - Além dos pássaros, ouves mais alguma coisa? Apurei os ouvidos e respondi: Estou a ouvir o barulho de uma carroça. - Isso mesmo, disse o meu pai, de uma carroça vazia. Perguntei-lhe: - Como sabe que está vazia, se ainda a não vimos? - Ora, é fácil! Quanto mais vazia está a carroça, maior é o barulho que faz. Cresci e hoje, já adulto, quando vejo uma pessoa a falar demais, aos gritos, tratando o próximo com absoluta falta de respeito, prepotente, interrompendo toda a gente, a querer demonstrar que só ele é dono da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai a dizer: - Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz! Disponível em: http://www.maisbelashistoriasbudistas.com/vazia.htm 3-Ter a coragem do DES... DEScer do pedestal de minhas certezas DEScentralizar as atenções DESligar os holofotes de minha vaidade DESlocar-me em direção ao outro mais necessitado (que eu) DESobedecer leis injustas, que aumentam a exclusão DESmentir os bajuladores que querem, em todas circunstâncias, se dar bem DESmotivar o mal que quer crescer em meu coração DESculpar os que me maltratam DESmascarar os meus sentimentos velados e minhas verdadeiras intenções perante meu semelhante Só assim poderei ir ao encontro do Infinito cheio de Sentido (Deus), Escondido, Amoroso e Desafiador, que habita em meus irmãos e no mundo. Amém! (Leandro Alves Soares) Dinâmica de reflexão: Ter a coragem do DES... Como você percebe sua relação com seus semelhantes? O que você precisaria DEScartar da sua vida para realmente ser feliz? Audiovisual: O Sagrado - Todas as crenças (Duração: 10min) Sinopse: A série aborda questões relacionadas ao cotidiano do brasileiro e às religiões sob uma ótica diversa e plural, incentivando o diálogo e a convivência sem preconceitos. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=l5PcWRcmIy: Letra e música Amor de Índio - Beto Guedes (Duração: 3min31s) Disponível em: www.youtube.com/watch?v=Fe_nLBD9Hh4/ Sites: Nos links abaixo o professor terá acesso a apostilas com seguintes temas: O SAGRADO E A RELIGIOSIDADE: VIVÊNCIAS E MUTUALIDADES - Euclides Marchi: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/article/view/7861 “O ENSINO RELIGIOSO COMO VIA PARA CIDADANIA E CULTURA DE PAZ” Revista Eletrônica de Educação de Alagoas - Volume 01. Nº 01. 1º Semestre de 2013 http://www.educacao.al.gov.br/reduc/edicoes/1a-edicao/artigos/reduc-1a-edicao/

CADERNO PEDAGÓGICO: O SAGRADO NO ENSINO RELIGIOSO: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000014238.pdf O sagrado e o profano: do rito religioso ao espetáculo midiático http://www.pluricom.com.br/forum/o-sagrado-e-o-profano-do-rito-religioso-ao

4. Interdiscipli-naridade

História 6F1B - Reconhecer o homem como resultado do desenvolvimento histórico; - Comparar as diversas características das primeiras sociedades coletoras e produtoras. História 6F3B Comparar as narrativas míticas e o pensamento filosófico grego.

5. Material de apoio ao professor

Referências Bibliográficas:

ALVES, Robson Medeiros. A Intuição e a Mística do Agir Religioso – A partir de Henri Bergson. São Paulo: Loyola, 2003. ALVES, Rubem. O que é Religião? São Paulo: Loyola, 1999. BERGER, P. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. 5ª ed. São Paulo: Paulus, 2004. DURKHEIM, E. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. GALIMBERTI, U. Rastros do sagrado, São Paulo, Paulus, 2003. HUME, David. História Natural da Religião. São Paulo: UNESP, 2005. OTTO, R. O sagrado. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

6. Para nosso aluno saber mais

Série: Sagrado – Canal Futura A proposta da série Sagrado é abrir a tela do Canal Futura às vozes das diferentes representações religiosas. Na cultura brasileira, a religião é um elemento importante na formação da identidade nacional, presente em várias dimensões de nossa sociedade. http://www.futura.org.br/programacao/programas/sagrado/ Irmão Urso (Duração: 1hs25mn) Sinopse: Em busca de vingança por seu irmão ter sido morto por um urso, o índio Kenai acaba sendo amaldiçoado pelos espíritos da floresta e é transformado em um urso. Obrigado a viver sob a nova pele, ele começa a ver a realidade sob a ótica dos animais. Logo faz amizade com outro urso, Koda, mas se vê em apuros quando seu próprio irmão começa a caçá-lo.

Orientações Pedagógicas ENSINO RELIGIOSO

Fase/Bimestre: 1º CICLO (6º e 7º ANOS) 2B Eixo - Diálogo: Fé e História

TRADIÇÕES RELIGIOSAS

Competências e Habilidades:

• Compreender as manifestações religiosas através da História; • Identificar as várias tradições religiosas.

Apresentação Geral do Bimestre Nesse 2º bimestre do 6º e 7º anos, o Currículo Mínimo estabeleceu como proposta a abordagem das várias tradições religiosas, valorizando cada uma e sua identidade. Cada tradição religiosa possui sua característica humana, religiosa e sagrada, marcando a fé de um povo e sua religiosidade. Identificação do conteúdo: História das Religiões / Identidade cultural de fé Apresentação Geral do eixo temático: O Oriente é um tema que chama à atenção dos nossos jovens e adolescentes. Para facilitar a introdução do tema, trabalharemos imagens, poesias, filmes e músicas. Através dessas atividades, possibilitaremos aos alunos que conheçam as culturas orientais e sua respectiva relação com o mundo ocidental. Identificação da unidade

1. Conexões com

Habilidades e Competências

• Compreender as manifestações religiosas através da História; • Identificar as várias tradições religiosas.

2. Sugestões de

atividades

Dinâmica: Diversidade é riqueza 1- Assistir o vídeo da música “Andar com fé”. Propor uma pequena reflexão

acerca das imagens: o que elas demonstram? Onde elas acontecem? Em que elas são diferentes? Importante é que os alunos percebam que todas as pessoas, a seu modo e de diferentes maneiras, têm fé, crença em alguma coisa. E essa diversidade é uma riqueza.

2- Apresentar em slides uma linha do tempo das mais antigas tradições religiosas, conceituando politeísmo e monoteísmo.

3- Dividir a turma em pequenos grupos (por tradições), cada grupo deverá elaborar um cartaz contendo os principais conteúdos: a. fundadores e líderes religiosos; b. lugares sagrados: natureza, rios, montanhas, cachoeiras, templos,

cidades sagradas; c. Textos orais ou escritos: Bíblia, Alcorão, Vedas, tradições africanas e

indígenas; d. símbolos; e. Festas religiosas.

4- Devido à extensão do trabalho, é necessário organizar as apresentações dos grupos, em diversas aulas.

5- Distribuir na turma um único questionário a ser preenchido durante as apresentações.

6- Fazer uma exposição dos trabalhos na escola.

Dinâmica: Aprendendo a conviver.

1- Apresentar um dos vídeos indicados para o tema respeito e liberdade religiosa, inserir o conceito de politeísmo e monoteísmo.

2- Conversar sobre as ações que fazemos ou presenciamos e que comprometem negativamente a convivência entre as pessoas, sobre o papel dos conflitos sempre presentes na convivência humana; a diferença entre conflito e confronto e o que cada um deles gera. Depois, sobre quais valores restabelecem o respeito, a confiança e a boa convivência do grupo e da comunidade.

3- Conversar sobre a escola que queremos e a contribuição de cada grupo: professores, estudantes, funcionários, equipe diretiva etc., para criar na escola um ambiente bom de convivência que possibilite às pessoas se exercitarem na vivência da paz, do respeito às diferenças e da solidariedade.

4- Elaborar com os alunos cartaz com imagens/fotos de pessoas de diferentes tradições religiosas em torno do slogan: "Cada ser é único e especial”, pode-se ainda com ajuda de tinta guache carimbar as mãos dos alunos deixando-o bem diversificado. Dinâmica: Diversidade humana

1- Dinâmica onde os integrantes devem vestir as luvas nas mãos e fazerem a reflexão das palavras e os gestos dos dedos promovendo a unidade na diversidade transportando para o lado humano. Para saber mais acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=GIlvlGrw4GE 2- Apresentar, ao final, o vídeo com a música Diversidade, do cantor Lenine.

3. Material de apoio

Audiovisuais: Andar com fé - Gilberto Gil (Duração: 3min18s) Este vídeo apresenta a riqueza das diversas tradições religiosas presentes na sociedade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cH65dRyJ_Ys Vídeo da música Diversidade - Lenine (Duração: 6min25s) Disponível em www.youtube.com/watch?v=kXFMNauOh_g Se foi pra diferenciar Que Deus criou a diferença Que irá nos aproximar Intuir o que Ele pensa Se cada ser é só um E cada um com sua crença Tudo é raro, nada é comum Diversidade é a sentença Que seria do adeus Sem o retorno Que seria do nu Sem o adorno Que seria do sim Sem o talvez e o não Que seria de mim Sem a compreensão Que a vida é repleta E o olhar do poeta Percebe na sua presença O toque de deus A vela no breu A chama da diferença

A humanidade caminha Atropelando os sinais A história vai repetindo Os erros que o homem trás O mundo segue girando Carente de amor e paz Se cada cabeça é um mundo Cada um é muito mais Que seria do caos Sem a paz Que seria da dor Sem o que lhe apraz Que seria do não Sem o talvez e o sim Que seria de mim... O que seria de nós

Letra disponível em: www.vagalume.com.br/lenine/diversidad

e.html#ixzz3EuYjt7Cm

A educação de pequena árvore (Duração: 1h50min) Sinopse: Nos anos 30, numa sociedade cheia de preconceitos, o índio Cherokee Pequena Árvore cresce sob cuidados dos avós e dos ensinamentos de seu povo. As diferenças com a educação local o obrigam a frequentar uma escola tradicional e a mudar de nome, mas nada é suficiente para tirá-lo de suas origens. Disponível em: www.filmesonlinegratis.net/assistir-a-educacao-de-pequena-arvore-dublado-online.html Vale a pena conferir ainda em: www.planetaeducacao.com.br/portal/conteudo_referencia/cinema_educacao/36%20A%20EDUCACAO%20DE%20PEQUENA%20ARVORE.pdf A fábula do porco espinho (Duração: 2min58s) Sinopse: O melhor relacionamento é aquele onde cada um aprende a conviver com o outro e respeitando sua diferença e individualidade. Assim garantir a vida e a liberdade torna-se imperativo entre os seres. http://www.youtube.com/watch?v=r9nN60aH9TU Para trabalhar o respeito à liberdade religiosa e à diferença: Convivência (Duração: 3min23s) Sinopse: Uma boa Convivência é a melhor política para uma vida harmoniosa, nesta animação pretende-se alertar para os desvios que provocam discriminação. http://www.youtube.com/watch?v=qXCNQh_dCq0 Liberdade religiosa 1/3 (Duração: 3min39s) Sinopse: Episódio elaborado com base no Artigo XVIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos apresenta um panorama mundial da diversidade e do esforço coletivo em busca do respeito, da paz e da vida. http://www.youtube.com/watch?v=KikUnbUUOik Liberdade religiosa 2 /3 (Duração: 4min05s) Sinopse: Elaborado com base no Artigo V da Constituição Brasileira, faz um importante resgate das origens das tradições religiosas de nosso país, com ênfase a riqueza da diversidade. http://www.youtube.com/watch?v=sUYD6QrTs9Q Liberdade religiosa 3/ 3 (Duração: 2min09s) Sinopse: Elaborado com base na Proposta n.º 113 do Programa Nacional dos Direitos Humanos, o vídeo ressalta a importância da diversidade a fim de garantir a humanidade: “qualquer tipo de discriminação, nega a nossa própria humanidade.” http://www.youtube.com/watch?v=248EApwgSGY Sites: Neste link, o professor encontrará 38 sugestões de filmes, cujos recortes podem ser trabalhados na aula de Ensino Religioso: É sagrado porque eu respeito ou eu respeito porque é sagrado? http://www.nre.seed.pr.gov.br/cascavel/arquivos/File/ensino_religioso/novo/sugestoes_para_e_ens_religioso.pdf Tradições religiosas indígenas e afro-brasileiras, disponível em: http://ebookbrowsee.net/e-r-tradi%C3%87%C3%95es-religiosas-e-indigenas-pdf-d494075755

Tradição Religiosa: http://www.chi.com.pt/espaconumeratica/10-1.html Ensino Religioso: Cultura e Tradições Religiosas: http://www.fonaper.com.br/documentos_capacitacao.php A diversidade cultural presente no Ensino Religioso: www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/painel/TCCI141.pdf Contribuições Ecumênicas para Desenvolvimento Transformador: http://www.koinonia.org.br/comunicacao-publicacao.asp Diálogo Inter-religioso Sul-Americano sobre Iniquidade http://www.koinonia.org.br/uploads/publicacoes/livro_inter-religioso.pdf Planeta educação- Um mundo de serviço para a escola Neste site você encontra 100 filmes com resenhas e planos para trabalhar em sala de aula http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2492

4. Interdisciplinaridade

História 6F2B - Contextualizar a relação entre política e religião na formação das primeiras cidades e dos impérios teocráticos; História 6F3B - Identificar a influência da cultura grega na formação do Mundo Ocidental; História 6F4B - Discutir o conceito de monoteísmo, na tradição hebraica, e sua importância para o cristianismo; - Contextualizar o surgimento do cristianismo e sua expansão.

5. Material de apoio ao professor

Referências Bibliográficas:

ALVES, R. O que é Religião? Edições Loyola. CISALPINO, Murilo. Religiões.São Paulo: Editora Scipione, 1994. VILHENA, Maria Angela. Ritos: expressões e propriedades II- Questões fundamentai Volume 3. São Paulo: Paulinas, 2006. GUERRIERO, Silas. Novos Movimentos Religiosos: O quadro brasileiro. São Paulo: Paulinas, 2006. (Coleção Temas do Ensino Religioso: Tradições Religiosas). SANCHES, Vagner Lopes. Pluralismo religioso: as religiões num mundo atual – IV.Temas contemporâneos Vol.1. São Paulo: Paulinas, 2005. FONAPER, Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso. Ensino Religioso: Cultura e Tradições Religiosas. 2001. (Caderno Temático n.º 2). OLIVEIRA, Lilian Blanck de; CECCHETTI, Elcio; DE CEZARO, Rosa Assunta; RISKE-KOCH, Simone (orgs). Culturas e Diversidade Religiosa na América Latina: Pesquisas e perspectivas pedagógicas. Blumenau/SC: Edifurb, 2009. POZZER, Adecir; CECCHETTI, Elcio; OLIVEIRA, Lilian Blanck de; KLEIN, Remí. Diversidade religiosa e Ensino Religioso no Brasil: memórias, propostas e desafios. São Leopoldo/RS: Nova Harmonia,2010.

6. Para nosso aluno saber mais

Filme: Ágora (Duração: 2hs06min) Sinopse: Sob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e cristãos disputam a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a bela e brilhante astrônoma Hypatia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discípulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Dois deles disputam o seu amor: o prefeito Orestes (Oscar Isaac) e o jovem escravo Davus (Max Minghella). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=g31D4ZrSmcY O universo de Stephen Hawking (Duração: 47min) Sinopse: Este programa explora as maiores contribuições de Hawking para compreender nosso Universo -- desde sua prova revolucionária que o Universo se originou de um Big Bang e a surpreendente revelação que os Buracos Negros não são completamente negros, mas emitem radiação e finalmente se evaporam e desaparecem a suas percepções sobre a Teoria das Cordas. Será que ele revelará o segredo da criação antes que seu tempo se esgote? Disponível em: www.youtube.com/watch?v=gyISBd4ymCA A teoria do Design Inteligente: Mistérios da Vida (Duração: 1h07min19s) Sinopse: Teoria do Design Inteligente é uma oposição da Teoria da Evolução, isto por que diferente da evolução, o Design Inteligente reconhece que o design nos seres vivos [sejam eles animais, vegetais, marinhos, ou o que quer que seja] não é “aparente” mas, sim, literal. O Design Inteligente vai até onde as evidencias levam, sem se importar com ideologias, gostos ou preferências. É ciência sendo aplicada para explicar e entender toda a vida, a origem, na Terra. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=SYqbenl1jEE Artigo - Revista Superinteressante: A ciência da fé – Silvia Lisboa Resumo: O artigo apresenta a fé como algo pessoal, ligado à espiritualidade, a busca para compreender as respostas à grandes questões sobre a vida, o Universo e tudo mais, diferindo-a da religião. Neste sentido, afirma-se que dezenas de estudos mostram que fiéis são mais felizes, vivem mais e são mais agradáveis. Mas também não há mais dúvidas de que é possível reproduzir esses efeitos em ateus e pessoas sem religião. Disponível em: www.super.abril.com.br/ciencia/ciencia-fe-774643.shtml

Orientações Pedagógicas ENSINO RELIGIOSO

Fase/Bimestre: 1º CICLO (6º e 7º ANOS) 3B Eixo - Diálogo: Fé e História

MATRIZES RELIGIOSAS ORIENTAIS E OCIDENTAIS

Competências e Habilidades:

• Compreender a origem das Religiões no Oriente. • Caracterizar a influência religiosa do Oriente no Ocidente.

Apresentação Geral do Bimestre Nesse 3º bimestre do 6º e 7º ano, o Currículo Mínimo estabeleceu como proposta a abordagem do tema: Matrizes religiosas orientais e ocidentais; ressaltando a importância das religiões orientais no mundo ocidental, buscar-se-á a origem comum de todas as tradições religiosas e consequentemente, a descoberta de que o sagrado não é patrimônio de apenas uma religião, mas herança de toda a humanidade. Identificação do conteúdo: O sentido do Sagrado na história / Histórias Sagradas

Apresentação Geral do eixo temático: “A história e a cultura indianas são pouco conhecidas entre os ocidentais. Não apenas os elementos histórico-culturais, como também tudo o que diz respeito ao "orientalismo", são frequentemente vistos como alegorias exóticas frente aos costumes ocidentais. Algumas dessas alegorias, personagens ou apropriações da cultura do oriente nos chegam de maneira um tanto distorcida da original. Há um descuido ocidental com a história e cultura orientais”. (Alessandra Gasparotto e Alexandre Blankl Batista). Para facilitar a introdução ao tema, trabalharemos imagens, poesias, filmes e músicas. Através destas atividades, possibilitaremos aos alunos o conhecimento das culturas orientais e sua respectiva relação com o mundo ocidental. Identificação da unidade

1. Conexões com

Habilidades e Competências

• Caracterizar as concepções de sagrado em diferentes culturas. • Compreender a importância da sacralidade oriental na história.

2. Sugestões de atividades

Oriente: terra de muitas culturas e religiões 1- Preparar apresentação em slides (só de imagens) com os aspectos

relevantes entre Oriente e Ocidente: • Significado das palavras • Localização: para melhor compreensão pode-se usar um mapa, fuso-

horário, etc. • Clima: como influencia na vida das pessoas. • Cultura: ressaltar a música e a religiosidade. • Costumes: trabalho, estudos, relações sociais. • Língua ou dialeto

2- Cópia do texto Cultura Ocidental x Cultura Oriental para que os alunos

acompanhem a apresentação. Pedir que os alunos façam a leitura do texto individualmente. Depois dela, exibir a apresentação, na qual eles deverão indicar qual situação aparece na tela e que está retratada no texto.

3- Questionário final: que novidades o texto trouxe? O que reconhecemos nas Tradições Religiosas do Oriente?

Do oriente para o mundo Para realizar esta atividade, serão necessárias várias aulas.

1- Iniciar a aula com a dinâmica das diferenças. Conversar com os alunos sobre o que é cultura, apresentação em slides dos diversos aspectos culturais e enfatizando a religião como principal fator de identidade cultural.

2- Usar a matéria do Jornal O Transcendente (Edição Out/Nov 2007 pág.5 e 6) como texto de apoio para o aluno.

3- Após distribuir o folheto, pedir que os alunos anotem as citações que mais lhe chamaram a atenção; o porquê de sua escolha; o que isto significa para sua vida.

4- Em círculo, criando ambiente de profunda reflexão, organizar a partilha, permitindo que os alunos se expressem.

Semelhanças e Diferenças Para realizar esta atividade serão necessárias mais aulas.

1- Apresentar um painel com as semelhanças e diferenças entre as culturas oriental e ocidental.

2- Dividir a turma em grupos, cada um pesquisará um aspecto da identidade religiosa e cultural oriental.

3- Realizar uma pequena feira de exposição dos elementos das religiões orientais: músicas, livros, textos sagrados, símbolos, líderes ou personagens importantes, frases consideradas regra de ouro.

4- Para a feira de exposição ornamentar a sala com elementos e cores próprias ao oriente, fazendo o registro fotográfico da atividade.

Dinâmica: Árvore da religião Esta atividade pode ser individual ou em grupo. Se for em grupo, dividir em cinco e cada um representará uma parte da árvore, ou seja: raiz, caule, folha, flores e frutos. Para esta dinâmica é necessário que o conteúdo do bimestre tenha sido iniciado. Distribuir a folha com as explicações abaixo:

A RAIZ: é a parte responsável pela sustentação da planta ao solo, alimentando-a e nutrindo-a com seus sais minerais: Culturas e Tradições Religiosas. O CAULE: é a parte que sustenta a planta transportando a seiva retirada da raiz levando até as outras partes da planta. Esta pode ser comparada com os textos sagrados orais e escritos, sendo estes responsáveis pela transmissão da comunicação através do tempo-história, a verdade e a fé, de uma cultura religiosa, o mistério do Transcendente. AS FOLHAS: As folhas são responsáveis pela fotossíntese, respiração e transpiração, funções primordiais de um ser vivo do reino vegetal. Essa parte da planta simboliza o eixo temático: Sagrado, que representa o oxigênio das culturas religiosas que sistematiza as afirmações, os conhecimentos das religiões sobre o sagrado, sendo este o senhor absoluto das verdades de fé e crenças com suas doutrinas. AS FLORES: Quando uma flor desabrocha significa que está pronta para reproduzir-se. Quando uma planta "dá flor", está em sua fase mais crítica, pois direciona toda a energia a esta atividade. Assim são os Ritos religiosos na vida das pessoas que se recolhem ao se preparar para iniciar em determinada cultura religiosa e seus diversos ritos, onde acontecem os rituais com as práticas celebrativas, seus símbolos e espiritualidades.

OS FRUTOS: É o ovário fecundado que se incumbe de proteger a maior riqueza de uma planta, a semente, guardando-a em seu interior, para dar origem a outro vegetal da mesma espécie. Assim também o Eixo Ethos representa o próprio sentido do ser, é formado na percepção de valores de que nasce o dever como expressão da consciência como resposta do próprio “EU” pessoal. 1- Distribuir uma cópia de árvore e pedir que eles preencham de acordo com

a Tradição Religiosa que está sendo trabalhada. 2- Expor os trabalhos em sala de aula.

Desenho da árvore – Disponível em: www.sempretops.com/diversao/desenhos-de-arvore-para-imprimir-e-colorir/ Outras dinâmicas: Dinâmica Festa das cores. Leia a poesia a seguir:

Se eu quiser falar com Deus

Se eu quiser falar com Deus Tenho que ficar a sós Tenho que apagar a luz Tenho que calar a voz Tenho que encontrar a paz Tenho que folgar os nós Dos sapatos, da gravata

Dos desejos, dos receios Tenho que esquecer a data Tenho que perder a conta Tenho que ter mãos vazias Ter a alma e o corpo nus Se eu quiser falar com Deus Tenho que aceitar a dor Tenho que comer o pão Que o diabo amassou (...) (Gilberto Gil)

Qual a grande lição deste texto? Como você interpretaria este texto à luz da fé? Em que sentido o poema relaciona a vida com o Sagrado?

3. Material de apoio

Textos: Índia: História, Cultura e Religião Milenares. A história e a cultura indianas são pouco conhecidas entre os ocidentais. Não apenas os elementos histórico-culturais, como também tudo o que diz respeito ao "orientalismo". Nas palavras do intelectual palestino Edward Said, são frequentemente vistos como alegorias exóticas frente aos costumes ocidentais. Algumas dessas alegorias, personagens ou apropriações da cultura do oriente, nos chegam de maneira um tanto distorcida da original. O texto completo disponível em: www.unioeste.br/projetos/observatorio/texto_indias.asp Cultura Oriental x Ocidental - Elementos comuns às diferentes culturas: •Comunicação através de uma língua; •Classificação dos indivíduos de acordo com categorias (idade, sexo, casamento, ascendência, parentesco); •Educação das crianças em algum tipo de estrutura familiar; •Divisão do trabalho de acordo com o sexo e a idade; •Distinção entre bons e maus comportamentos; •Produção de arte; •Uma história oral e/ou escrita; •Costumes e valores nucleares; •Sistemas de organização social, incluindo normas de conduta pessoal, familiar e

social; •É diferente no espaço e no tempo; •É dinâmica. Diferenças entre a Cultura Oriental e a Cultura Ocidental •No Ocidente as cores usadas em tempos de luto são escuras (nomeadamente preto), no Oriente usam roupas claras (branco e tons de cinza claros); •Em países do ocidente escreve-se da esquerda para a direita e em países orientais da direita para a esquerda; •O calendário Ocidental é solar e o Oriental Lunar; •No Ocidente a comida tem tendência a levar mais sal do que a comida da zona Oriental (tem tendência a ser doce a alimentação da zona oriente); •Os doces do Ocidente foram, por muito tempo, doces, no oriente as guloseimas são de sabores mais azedos e ácidos; •O ano novo na China varia entre finais de Janeiro e inícios de Fevereiro, no ocidente é sempre a dia 1 do mês de janeiro; •No ocidente a comida corta-se na mesa com talheres individuais para cada pessoa, no Oriente a comida já esta cortada, não se utiliza faca de mesa; •A música no Ocidente é calma e suave e no Oriente é mais estridente; Disponível em: http://pt.slideshare.net/JoanaMartins7/cultura-oriental-vs-cultura-ocidental-integrao-no-espao-europeu?next_slideshow=1 SOLIDARIEDADE: CONDIÇÃO PARA VIVER A RELIGIÃO Ao nos questionar sobre religião e solidariedade, somos remetidos a duas indagações: o que é religião? E o que é solidariedade? E se fôssemos buscar respostas, encontraríamos uma infinidade de definições de cunho filosófico, teológico, moral, ético e tantos outros. Aqui propomos relacionar a fé vivida nas religiões e sua prática de solidariedade.(...) (Pedro Paulo Souza Rios - Artigo da edição nº 412, jornal Mundo Jovem, julho de 2010, página 17) A VIDA APÓS A MORTE EM DIFERENTES RELIGIÕES Nos rituais fúnebres sempre fica expressa a função das religiões no sentido de aliviar a dor e fortalecer as esperanças. Em algumas, é destacado o sentimento de perda, mas em outras é celebrada a vida e, sobretudo, a alegria da vida após a morte. Diante de acontecimentos como algumas catástrofes que têm ceifado a vida de muitas pessoas, não é fácil pensar e escrever sobre esta temática, que nos leva a refletir sobre a vida após a morte. (Artigo publicado no Jornal Mundo Jovem, na edição de novembro de 2013, n. 442, p. 22).

REVER- Revista de Estudos da Religião – N.°2- ano 2006 pp 43-70 http://www4.pucsp.br/rever/rv2_2006/p_silva.pdf A Sabedoria, mística e tradição: religiões chinesas, indianas e africanas- IHU- Revista do Instituto Humanitas Unisinos- Edição 309- http://www.ihuonline.unisinos.br/media/pdf/IHUOnlineEdicao309.pdf Dinâmica: "das diferenças" Material: Pedaço de papel em branco, caneta. Distribuir folhas de papel em branco e canetas para o grupo. O condutor pede que, ao dar um sinal, todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Ele pede que iniciem desenhando um rosto com olhos e nariz. Em seguida, que desenhem uma boca cheia de dentes. Continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel. Pede que todos parem de desenhar. Todos mostram seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos

multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro. Disponível em: www.cdof.com.br/recrea7.htm#9 Dinâmica Festa das cores Para favorecer o diálogo entre os alunos e promoção do respeito à diversidade. Disponível em: http://issuu.com/otranscendente/docs/o_transcendente-2007-mar-abr?e=6992645/1062827 Audiovisual: Música: Se eu quiser falar com Deus Disponível em: http://www.youtube.com/v/cw2htOGZO1Q Vídeos: Religiões orientais Disponível em: http://pt.slideshare.net/ebelly26/as-religies-orientais Músicas budistas para meditação: http://www.youtube.com/watch?v=f6Z4cjQ6F58 http://www.youtube.com/watch?v=wpvj2Vi-lFw http://www.youtube.com/watch?v=3IX3FxeKkQg http://www.youtube.com/watch?v=EWqq23r2zM8 Sites: Neste link você encontrará uma apostila completa sobre Cultura Oriental x Cultura Ocidental: http://pt.slideshare.net/JoanaMartins7/cultura-oriental-vs-cultura-ocidental-integrao-no-espao-europeu?next_slideshow=1

4. Interdisciplinaridade

História 6F2B - Compreender os conceitos e noções de politeísmo e escravidão. História 6F4B - Perceber as visões greco-romanas em relação ao “outro”e estimular o respeito à diversidade cultural

5. Material de apoio ao professor

Referências bibliográficas

ALVES, Robson Medeiros. A Intuição e a Mística do Agir Religioso – A partir de Henri Bergson. São Paulo: Loyola, 2003. ALVES, Rubem. O que é Religião? São Paulo: Loyola, 1999. BERGER, P. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. 5ª ed. São Paulo: Paulus, 2004. DURKHEIM, E. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. GALIMBERTI, U. Rastros do sagrado, São Paulo, Paulus, 2003. HUME, David. História Natural da Religião. São Paulo: UNESP, 2005. OTTO, R. O sagrado. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. KÜNG, Hans. Religiões do mundo.São Paulo: Verus, 2004.

6. Para nosso aluno saber mais

As aventuras de Pi (Duração 2hs07min) Sinopse: A história, centrada em um jovem náufrago indiano chamado Pi Patel. O tema central do filme é a busca de Deus. Pi é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a família decide vender o empreendimento e se mudar para o Canadá. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando. Pi, consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com um tigre de bengala chamado Richard Parker.

Orientações Pedagógicas ENSINO RELIGIOSO

Fase/Bimestre: 1º CICLO (6º E 7º ANOS) 4B Eixo - Diálogo: Fé e História

RELIGIOSIDADE NO BRASIL

Competências e Habilidades:

• Identificar a presença das religiões indígenas e africanas na cultura brasileira; • Reconhecer a diversidade de crenças religiosas no país.

Apresentação Geral do Bimestre No 4º bimestre do 6º e 7º anos, o Currículo Mínimo pretende abordar as tradições religiosas indígenas e africanas, ressaltando a importância dessas tradições na construção de nossa identidade religiosa a partir da ética da responsabilidade em relação às diferenças étnicas existentes na sociedade brasileira. Este bimestre nos permite discutir as políticas existentes e as práticas pedagógicas a partir das leis 10639/03 e 11645/08, que traz a exigência de incorporar no currículo escolar da educação básica o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Identificação do conteúdo: História do Brasil / Identidade cultural de fé Apresentação Geral do eixo temático: As religiões indígenas e africanas são formas exemplares de explicar o mundo e de lidar com as transformações da natureza e da cultura para fortalecer a dignidade humana e, ao mesmo tempo, experimentar seu desafio na vida concreta.

Identificação da unidade:

1. Conexões com Habilidades e Competências

• Sensibilizar os alunos sobre a importância da história das religiões no

Brasil. • Demonstrar sua identidade nacional e fé através das várias culturas

presentes no país

2. Sugestões de atividades

Etnias e raças: 1- Exibir o vídeo “O movimento das três raças”. Após a apresentação, o

professor introduzirá o conceito de etnia. 2- Elaborar e distribuir para os alunos folha de atividades contendo a

imagem abaixo e o seguinte questionário (pode ser feito em dupla): Em sua opinião, o que esta imagem representa? Existe alguma etnia em destaque? O que percebe em você destas etnias? Elas contribuíram para alguns costumes que temos? Quais?

radios.centermidia.com/igapora/files/2013/11/CARTAZES-LEITURAS-DE-ÁFRICA.jpg

3- Elaborar com seu colega um slogan (verso, poema, paródia) sobre o tema apresentado.

4- Jogral com o texto: Afinal, quem somos nós povos indígenas? E quem é você?

Curiosidade: O Monumento às Três Raças é uma escultura localizada no centro da Praça Cívica, atração turística do Setor Central de Goiânia, capital de Goiás. Esculpido em bronze e granito por Neusa Morais em 1968, o monumento, é uma homenagem à miscigenação entre as etnias branca, negra e indígena - que deu origem ao povo goiano. Religiosidade indígena Utilizar matéria do Jornal O Transcendente Maio-Junho 2007 - página 5.

1- Em pequenos grupos, pesquisar algo a mais sobre os povos indígenas presentes em quase todas as regiões do Brasil.

2- Apresente, de forma criativa, o povo indígena escolhido, através de desenhos, fotos, etc., como também a sua cultura, religião e onde eles estão presentes (mostrar no mapa).

3- Conte alguma curiosidade a respeito do povo indígena escolhido. 4- O professor pode organizar uma exposição para que toda a escola

aprecie a pesquisa e conheça a cultura e a religiosidade indígena. África de A a Z

1- Exibir África de A a Z (power point) para os alunos, pedindo que eles fiquem atentos às imagens que são novidades para eles.

2- Refletir: Que imagens me chamaram a atenção? E por quê? O que eu não conhecia? Que imagens os meios de comunicação nos apresentam sobre a África? São diferentes?

3- Entregar para cada aluno a letra: “África-berço das civilizações” (música Benê Alves - Carlos Costa) junto com a imagem ao lado.

4- Comparar a letra com a imagem e registrar: Qual a mensagem principal da letra da música? O que elas têm em comum?

5- Organizar na turma um varal de valores de A a Z em relação a contribuição da África para toda humanidade.

A riqueza que vem da África 1- Elaborar apostila para o aluno (página 5 Jornal O Transcendente –edição

Ago.Set.2007), fazer um estudo dirigido com a turma. 2- Com uma bateria de perguntas elaboradas pelo professor sobre o texto

estudado, dividir a turma de alunos (as) em dois grupos. Eles passarão a competir num jogo de perguntas e respostas usando a metodologia de sorteio de pergunta e de aluno que responderá pelo seu grupo. Fica a critério do professor como ‘premiar’ os grupos.

Religiosidade africana

1- Propor uma pesquisa sobre a cultura africana presente no Brasil: costumes, dialetos, religião, arte, música, comidas, vestuário, curiosidades incorporadas a nossa vida, apresentar de forma criativa: cartaz, slides, entre outros.

2- Propor um dia para encontro cultural de exposição e apresentação de grupo de capoeira.

Tradições africanas

1- Dividir a turma em dois grupos (e este em subgrupos) onde trabalharão sobre os textos: A criação do mundo na Tradição Nagô (Samba enredo da Beija Flor-1978) e O mito da criação do mundo na Tradição Yorubá.

2- O professor deverá distribuir uma folha com estudo dirigido sobre as tradições para os alunos responderem.

3- Providenciar junto ao professor de Artes, as principais máscaras das duas tradições de forma que os alunos possam pintá-las.

4- Preparar cartazes e organizar uma exposição das pinturas com explicações das tradições.

5- Identidade religiosa e cultural

1- Exibir o vídeo “Canção dos Homens”, em círculo conversar com os alunos sobre motivo da canção, o que ela marca, e o que eles acham do costume da tribo.

2- Refletir com a turma a importância da identidade nos vários aspectos da vida, principalmente na religiosidade.

3- Dividir a turma em grupo por afinidades, pedir que eles indiquem qual a ‘canção’ que revela a identidade de sua ‘tribo’ e cantá-la.

3. Material de

apoio Documentos textuais: Religiões indígenas O conhecimento do fenômeno religioso nas tradições indígenas sugere um repensar sobre o nosso conceito acerca desses povos e sua milenar sabedoria e cultura. O que podemos aprender com a sua rica cultura e tradição? Como podemos contribuir para que os índios se integrem na sociedade sem perder a sua identidade? Muitas vezes a mídia apresenta-os como ingênuos e incapazes; povos condenados à desintegração social. (http://ensinoreligioso-serafimjonas.blogspot.com.br/2011/01/religioes-indigenas.html) As lições que as religiões indígenas nos trazem A história revela um grande palco, onde interagem as mãos de pessoas de bom coração. Aquelas que desejaram a paz e alegria da comunidade, sem excluir ninguém. O coração é onde habita o espírito da floresta, um Deus verdadeiro. E as mãos dos que ambicionaram tudo para si, sem coração, sem perceber a fome das crianças, cujas terras de seus pais foram tomadas, muitas vezes em nome de

uma religião, de um deus que não existe. (Por Édison Hüttner in Artigo publicado na edição nº 415, jornal Mundo Jovem, abril de 2011, página 14).

Quais as principais características das religiões indígenas? O que podemos aprender com essas religiões? Afinal, quem somos nós povos indígenas? E quem é você? É o que se perguntam… E estamos aqui para responder a você… Que não apenas somos aqueles que chamam de “índio”, Somos a mata, somos o campo, Somos o entardecer no lindo canto, Somos o crepúsculo, somos a aurora, Somos a beleza do dia que não se demora. Mas também somos a tristeza De ver um parente partir com tanta dureza! Somos a força, somos a garra! Somos uma nação que não se desampara. Somos a fé, somos a união, Somos a vontade de retomar nosso chão! Somos a plantação, somos a colheita, Somos as aves lindas de visão certeira. Somos a beleza das flores e temos a força da madeira! Mas também somos a tristeza De ver um parente partir com tanta dureza! Somos o tamanduá, somos a sucuri, Somos a mangueira, somos o buriti, Somos guardiões deste bom lugar, E o nosso foco é saber preservar! Pois é da mata que vem o sustento Refiro-me não só ao alimento, Mas quase tudo que necessitamos inclusive o ar que respiramos. E também somos você sem importar a idade, Pois vivemos coletivamente nesta sociedade Ora capitalista, ora altruísta… Poderia você viver em desarmonia com a natureza, Com as pessoas, com a beleza? Poderia você ferir-se a si mesmo e não sentir dor, Derramar palavras ao léu sem nenhum valor? Ou poderia viver em paz Aproveitando a natureza e todas as outras coisas que a vida traz. Ou seria omisso em relação a isso ou aquilo. Ou apenas poderia estar comigo lado a lado, Sem as discriminações que estreitam nossos laços. Lutando por uma vida mais justa, mais digna. Sendo aquele grãozinho de areia que faz sua parte fina, Em se juntar a vários outros grãos Sem se importar com o tamanho e cores que são. Juntos nos perdemos no eu ou você, Nos transformamos simplesmente em nós.

Pessoas que lutam por um propósito em comum. Preservar e aceitar a qualquer um. Disponível em: www.índioqueeduca.org Religiões de matriz africana Em solo brasileiro a religiosidade de origem africana adaptou-se à realidade do regime escravocrata e cristão-católico. Contudo, mesmo sob grande privação, a força milenar da fé desse povo (re)nasceu das cinzas nas senzalas das fazendas e nos quilombos, formando uma vasta gama de denominações religiosas “afro-brasileiras”. (Inácio José Spohr – professor, irmão jesuíta, Instituto Humanitas, Unisinos, São Leopoldo, RS. & Pai Dejair de Ogumbabalorixá, Instituto Humanitas, Unisinos, São Leopoldo, RS In Jornal Mundo Jovem, novembro de 2010).

Como o homem africano se relaciona com o sagrado? O que os Orixás representam? O que é sincretismo religioso? Dê exemplos de sincretismo religioso na região sudeste. Candomblé e umbanda: Religiões africanas e sincretismo religioso educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/candomble-e-umbanda-religioes-africanas-e-sincretismo-religioso.htm A criação do mundo –Yorubá (Duração:5min49s) Sinopse: Vídeo sobre o mito da criação do mundo segundo a Tradição Yorubá. www.youtube.com/watch?v=ehFN9TEIWPE Canção dos homens (Duração: 3min35s) Sinopse: Vídeo sobre a Canção dos Homens realizado pela Humanitas Direitos Humanos e Cidadania. Evidencia-se que cada homem tem sua canção que é referencial da identidade e é cantada nos principais momentos de sua vida. www.youtube.com/watch?v=5D9ZOaOArj0 Ser criança indígena - Índio Educa www.indioeduca.org Heranças culturais indígenas http://www.alunosonline.com.br/historia-do-brasil/herancas-culturais-indigenas.html Religiosidade indígena http://www.nre.seed.pr.gov.br/cascavel/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=137 História dos negros no Brasil http://negros-no-brasil.info/ Audiovisual: O movimento das Três Raças (Duração:9min05s) Sinopse: Vídeo de animação stop-motion sobre os monumentos da cidade de Goiânia. Numa noite qualquer os monumentos adquirem vida. http://www.youtube.com/watch?v=Phxva0CDvGg

Consciência Negra- O Brasil é isso aí (Duração: 4min52) Sinopse: "Consciência de igualdade, valor e atitude". Música de Arlindo Cruz com a participação de Marcelo D2, que mostra um retrato fiel do nosso Brasil, miscigenado, multicultural e lindo. https://www.youtube.com/watch?v=e_NYKnKMRU4https://www.youtube.com/watch?v=e_NYKnKMRU4 A missão (1986) No final do século XVIII, Rodrigo Mendoza é um mercador de escravos espanhol que faz da violência seu modo de vida, e ele mata o próprio irmão na disputa pela mulher que ama. Porém, o remorso leva-o a juntar-se aos jesuítas, nas florestas brasileiras. Lá, ele fará de tudo para defender os índios que antes escravizara. LENDA DO DIA E DA NOITE Sinopse: Projeto premiado em Concurso de Roteiros para Curtas-metragens. (Secretaria do Audiovisual - Ministério da cultura e Centro de Tecnologia Educacional Universidade do Estado do Rio de Janeiro - 1999)A Lenda do Dia e da Noite (A Longa Viagem ao Desconhecido). Desenho animado baseado em lenda brasileira da tribo dos índios Karajá. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=I04c8Jck2wg – Parte 1- Duração: 7min06s http://www.youtube.com/watch?v=QiK0nzIDjHI – Parte 2 – Duração: 8min12s LENDA DA MANDIOCA - Em LIBRAS (Duração: 8min30s) Sinopse: Lenda tupi conta a origem da raiz http://www.youtube.com/watch?v=uC_jR7Dtffs e www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_mandioca.htm

África de A a Z (apresentação em Power point) Apresentação em ordem alfabética dos países africanos com suas características marcantes. www.4shared.com/get/PuSd2Fg8/AFRICA_de_A_a_Z.html?simpleLogin=true&startDownload=true

África/Brasil: “Em que espelho ficou perdida a minha face?” Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas. http://paginapessoal.utfpr.edu.br/passos/historia-i/historia-i/Hist.11AFRICA.pdf

Religiões afro brasileiras Apresentação das religiões afro brasileiras. http://pt.slideshare.net/claudioduartesa/religies-afro-brasileiras-7466874?related=1

4. Interdisciplinaridade

História 7F3B - Correlacionar a Expansão Marítima à conquista de diversos povos e a apropriação de novos territórios. - Caracterizar as sociedades africanas e americanas, valorizando a diversidade dos patrimônios etnoculturais; - Desenvolver atitudes de respeito e tolerância às diversidades culturais. História 7F4B

- Identificar elementos da cultura brasileira atual relacionando-os ao processo histórico de formação da nossa sociedade.

5. Material de apoio ao professor

Obras de referência: ARAÚJO, Ana Carvalho Ziller de. Cineastas indígenas: um outro olhar: guia para Professores e alunos. Olinda. PE: Vídeo nas Aldeias, 2010. GUILOUSKI, Boris. COSTA, Diná Raquel D. da. SCHLOGL, Emerli. As diferenças são possibilidades de Crescimento e Aprendizado. O Sagrado nas tradições religiosas. Curitiba: Assintec, 2009. MEC. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil hoje / Gersem dos Santos Luciano. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. KÜNG, Hans. Religiões do mundo.São Paulo: Verus, 2004.

6. Para nosso aluno saber mais

O que é macumba? http://www.missaojovem.com.br/transcendente/noticia_matrizafricana?___store=transcendente