4
CORPO DE BOMBEIROS DE SÃO LOURENÇO RECEBE QUATRO NOVOS SOLDADOS Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] São Lourenço, Quinta-feira, 14 de dezembro de 2017 Circulação Diária ANO XXIV - Nº 1062 - R$ 2,00 Telefax: 35 3332-1008 Chamadas Mudanças no Simples Nacional página 2 Coral Vozes da Cela página 3 Crônicas de Teresinha Villela página 3 Projeto em votação complica situação de produtores rurais página 4 O 3° Pelotão de Bombeiros em São Lourenço conta com efetivo de 42 militares atualmente FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Câmara Municipal vota orçamento do Município para 2018 Aprovada durante a última sessão ordinária, o valor chega a quase R$155 milhões Novos soldados re- cém formados foram distribuídos por todo o estado para reforçar o efetivo das unidades operacionais, após a formatura de 487 solda- dos do Corpo de Bom- beiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em Belo Horizonte. O Corpo de Bom- beiros de São Louren- ço recebeu quatro dos novos Bombeiros mili- tares que já estão re- forçando o efetivo do Pelotão de Bombeiros no dia 12, terça-feira, sendo 3 naturais de Belo Horizonte e 1 de Aiuruoca, mais todos agora estarão atuan- do na cidade. Hoje o atual Co- mandante do 3º Pe- lotão de Bombeiros em São Lourenço 2º Tenente BM Cláudio Pereira Domingos, conta com efetivo de 42 militares, sendo: 01 tenente, 01 Sub Tenente, 16 Sargentos,10 Cabos e 14 Soldados que desenvolvem sua mis- são contando com 01 caminhão Auto Bomba Tanque, 01 Moto Admi- nistrativa, 02 Unidades de Resgate, 02 Viatu- ras de Busca e Sal- vamento, 02 Veículos destinados a trabalhos Administrativo e pre- ventivos, vários ma- teriais e equipamen- tos para uma melhor prestação de serviços para São Lourenço e mais vinte um muni- cípios de sua área de atuação com a árdua missão de combate a incêndio, Busca e Salvamento, Resgate e Prevenção. Não são só as empre- sas que precisam fazer planilhas para controlar os gastos. Para que não haja desperdícios e para que também não falte verba para investir na população, o artigo 165 da Constituição Federal obriga os governos municipais a planejarem o orçamento, por meio da elaboração do Plano Plurianual (PPA), Orça- mento Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentá- rias (LDO), esta última já aprovada pela Câmara de São Lourenço no primeiro semestre de 2018 Os vereadores de São Lourenço aprovaram, na sessão ordinária desta se- gunda-feira, o projeto de lei 2.861/2017, que estima as receitas e fixa as despesas do município para 2018. O valor calculado para ambos é de quase R$ 155 milhões, sendo cerca de R$ 90 milhões provenientes do Orçamento Fiscal e R$ 65 milhões do Orçamento de Seguridade Social. O documento ainda prevê as destinações dos recursos orçamentários aos órgãos municipais e a autorização para a con- tratação de operações de crédito e para a abertura de créditos suplementares até o limite de 25% da despesa total fixada. De acordo com um trecho do texto, envia- do pela Prefeitura de São Lourenço, “a estimativa da receita foi realizada com base em um estudo técnico que teve como parâmetro o comportamento da arreca- dação nos últimos anos”. Segundo os gastos es- tabelecidos pelo projeto, a Secretaria de Educação ficará com R$ 26,8 milhões, a de Turismo e Cultura, com R$ 2,8 milhões e a de Infraestrutura Urbana, com R$ 12 milhões. Já o Fundo Municipal de Saúde tem um orçamento de R$ 52,5 milhões, praticamente um terço de toda a receita pre- vista para São Lourenço. Também foi aprovado o projeto 2.862, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o período de 2018 a 2021. A proposição define as diretrizes, metas e ob- jetivos da administração municipal para as despe- sas de capital, como obras, compra de equipamentos e investimentos em geral, e para os gastos decorrentes disso, como a manuten- ção do que foi adquirido e construído. O documento ainda determina sobre os programas de duração con- tinuada, ou seja, os custos que não se interrompem com o tempo, a exemplo daqueles relacionados à educação e à saúde. Soldados Guilherme, Brizzon, Eduardo Vinícius e Ademir fazem parte do batalhão

Câmara Municipal vota orçamento do Município para 2018 · formatura de 487 solda-dos do Corpo de Bom-beiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em Belo Horizonte. O Corpo de Bom

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Câmara Municipal vota orçamento do Município para 2018 · formatura de 487 solda-dos do Corpo de Bom-beiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em Belo Horizonte. O Corpo de Bom

CORPO DE BOMBEIROS DE SÃO LOURENÇO RECEBE QUATRO NOVOS SOLDADOS

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]

São Lourenço, Quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Circulação Diária

ANO XXIV - Nº 1062 - R$ 2,00 Telefax: 35 3332-1008

ChamadasMudanças no Simples Nacional

página 2 Coral Vozes da Cela

página 3

Crônicas de Teresinha Villela página 3

Projeto em votação complica situação de produtores rurais

página 4

O 3° Pelotão de Bombeiros em São Lourenço conta com efetivo de 42 militares atualmente

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Câmara Municipal vota orçamento do Município para 2018

Aprovada durante a última sessão ordinária, o valor chega a quase R$155 milhões

Novos soldados re-cém formados foram distribuídos por todo o estado para reforçar o efetivo das unidades operacionais, após a formatura de 487 solda-dos do Corpo de Bom-beiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em Belo Horizonte.

O Corpo de Bom-beiros de São Louren-ço recebeu quatro dos novos Bombeiros mili-tares que já estão re-forçando o efetivo do Pelotão de Bombeiros no dia 12, terça-feira, sendo 3 naturais de Belo Horizonte e 1 de Aiuruoca, mais todos agora estarão atuan-do na cidade.

Hoje o atual Co-mandante do 3º Pe-lotão de Bombeiros em São Lourenço 2º Tenente BM Cláudio

Pereira Domingos, conta com efetivo de 42 militares, sendo:

01 tenen te , 01 S u b Te n e n t e , 1 6 Sargentos,10 Cabos e 14 Soldados que desenvolvem sua mis-são contando com 01 caminhão Auto Bomba Tanque, 01 Moto Admi-nistrativa, 02 Unidades de Resgate, 02 Viatu-ras de Busca e Sal-vamento, 02 Veículos destinados a trabalhos Administrativo e pre-ventivos, vários ma-teriais e equipamen-tos para uma melhor prestação de serviços para São Lourenço e mais vinte um muni-cípios de sua área de atuação com a árdua missão de combate a incêndio, Busca e Salvamento, Resgate e Prevenção.

Não são só as empre-sas que precisam fazer planilhas para controlar os gastos. Para que não haja desperdícios e para que também não falte verba para investir na população, o artigo 165 da Constituição Federal obriga os governos municipais a planejarem o orçamento, por meio da elaboração do Plano Plurianual (PPA), Orça-mento Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentá-rias (LDO), esta última já aprovada pela Câmara de São Lourenço no primeiro semestre de 2018

Os vereadores de São Lourenço aprovaram, na sessão ordinária desta se-gunda-feira, o projeto de lei 2.861/2017, que estima as receitas e fixa as despesas do município para 2018. O valor calculado para ambos é de quase R$ 155

milhões, sendo cerca de R$ 90 milhões provenientes do Orçamento Fiscal e R$ 65 milhões do Orçamento de Seguridade Social.

O documento ainda prevê as destinações dos recursos orçamentários aos órgãos municipais e a autorização para a con-tratação de operações de crédito e para a abertura de créditos suplementares até o limite de 25% da despesa total fixada. De acordo com um trecho do texto, envia-do pela Prefeitura de São Lourenço, “a estimativa da receita foi realizada com base em um estudo técnico que teve como parâmetro o comportamento da arreca-dação nos últimos anos”.

Segundo os gastos es-tabelecidos pelo projeto, a Secretaria de Educação ficará com R$ 26,8 milhões, a de Turismo e Cultura,

com R$ 2,8 milhões e a de Infraestrutura Urbana, com R$ 12 milhões. Já o Fundo Municipal de Saúde tem um orçamento de R$ 52,5 milhões, praticamente um terço de toda a receita pre-vista para São Lourenço.

Também foi aprovado o projeto 2.862, que dispõe

sobre o Plano Plurianual para o período de 2018 a 2021. A proposição define as diretrizes, metas e ob-jetivos da administração municipal para as despe-sas de capital, como obras, compra de equipamentos e investimentos em geral, e para os gastos decorrentes

disso, como a manuten-ção do que foi adquirido e construído. O documento ainda determina sobre os programas de duração con-tinuada, ou seja, os custos que não se interrompem com o tempo, a exemplo daqueles relacionados à educação e à saúde.

Soldados Guilherme, Brizzon, Eduardo Vinícius e Ademir fazem parte do batalhão

Page 2: Câmara Municipal vota orçamento do Município para 2018 · formatura de 487 solda-dos do Corpo de Bom-beiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em Belo Horizonte. O Corpo de Bom

Quinta-feira, 14 de dezembro de 2017Pág 2 :: Correio do Papagaio

a

Atos e Gerais

Opinião

Por Leonardo Sakamoto

Direitos humanos dizem res-peito à garantia de não ser assalta-do e morto, de professar a religião que quiser, de abrir um negócio, de ter uma moradia, de não morrer de fome, de poder votar e ser votado, de não ser escravizado, de poder pensar e falar livremente, de não ser preso e morto arbitrariamente pelo Estado, de não ser molestado por sua orientação sexual, identi-dade, origem ou cor de pele. Mas devido à deformação provocada por políticos escandalosos, líderes espirituais duvidosos e formadores de opinião ruidosos, a população acha que direitos humanos dizem respeito apenas a ‘’direito de ban-dido’’, esquecendo que o mínimo de dignidade e liberdade do qual desfrutam estão neles previstos.

O mundo, ainda em choque com os horrores da Segunda Guerra Mundial, produziu a De-claração Universal dos Direitos Humanos para tentar evitar que esses horrores se repetissem. De certa forma, com o mesmo obje-tivo, o Brasil, ainda olhando para as feridas de 21 anos de ditadura militar, sentou-se para escrever a Constituição Federal de 1988 – que não é um documento perfeito, longe disso. Mas, com todos seus defeitos, ousa proteger a dignida-de e a liberdade de uma forma que se hoje sentássemos para formula-lo, não conseguiríamos.

É depois de grandes mo-mentos de dor que estamos mais abertos para olhar o futuro e desejar que o sofrimento igual nunca mais se repita. Desde então, não vivemos uma guerra como aquela entre 1939 e 1945, muito menos um período de exceção quanto 1964 e 1985. Acabamos nos acostumando. E esquecendo. E banalizando.

E, neste domingo (10) , quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 69 anos de sua adoção pela Assembleia Geral das Nações Unidas, há quem grite contra os direitos humanos. Ou peça a volta da ditadura.

Minha geração herdou esses textos – um de nossos avós e outro de nossos pais. Agora, precisamos ensinar à geração de nossos filhos sua própria história sob o risco de que o es-pírito presente em 1948 e 1988 se perca por desconhecimento. O problema é que parte da geração que ajudou a escrever a Declaração Universal bem como a Constituição de 1988 se esqueceu por completo dos debates que levaram até elas, em nome do poder.

O mundo está em convulsão, com guerras, ataques terroristas, crises migratórias, catástrofes ambientais. O Brasil passa por um período sombrio, com um Palácio do Planalto castrador de direitos, o pior Congresso Nacional de todos os tempos (que está aprovando leis que retiram, à luz do dia, direitos de trabalhadores, mulheres, popu-lações tradicionais, minorias) e um Poder Judiciário que, por vezes, faz política ao invés de resguardar a Justiça.

Contudo, é exatamente nes-tes momentos que precisamos nos lembrar da caminhada que nos trouxe até aqui. Para ter a clareza de que, mais importante do que reinventar todas as regras, é tirar do papel, pela primeira vez, a sociedade que um dia imaginamos frente aos horrores da guerra ou da ditadura. O que só se fará com muito diálogo e a garantia desse quinhão mínimo de dignidade que todos têm direito por nascerem humanos.

Só assim frases como as que podem ser lidas abaixo dei-xarão a boca das pessoas para cair no esquecimento. Frases que, não raro, nós falamos sem perceber, guiados pela nossa ig-norância, medos e preconceitos. Até que sejamos devidamente educados para o contrário.

– Amor, fecha rápido o vidro que tá vindo um ‘’escurinho’’ mal encarado. – Aquilo são ciganos? Vai, atravessa a rua para não dar de cara com eles! – Não sou preconceituoso. Eu tenho amigos gays. – Tá vendo? É por isso que um tipo como esse continua sen-do lixeiro. – Por favor, subscreva o abaixo-assinado. É para tirar esse terreiro de macumba de nossa rua. – Bandido bom é bandido morto. – Tinha que ser preto mes-mo! – Vestida assim na balada, tava pedindo. – Por que o governo não impede essas mulheres da periferia de ter tantos filhos as-sim? Depois, não consegue criar e vira tudo marginal. – Mulher no volante, perigo constante. – Sabe quando favelado toma laranjada? Quando rola briga na feira. – Os sem-teto são todos vagabundos que querem roubar o que os outros conquistaram com muito suor. – A política de cotas raciais é um preconceito às avessas. Ela só serve para gerar racismo onde não existe. – Ai, o Alberto, da Contabilidade, tem Aids. Um absurdo a empresa expor a gente a esse risco. – Esse aeroporto já foi melhor. Hoje, tem cara de rodoviária. – Por mim, tinha que matar mulher que aborta. Por que a vida do feto vale menos que a da mãe? – Os índios são pessoas indolentes. Erram os antropólogos ao mantê-los naquele estado de selvageria. – Criança que roubou não é criança. É ladrão e tem que ir para cadeia. – Tortura é método válido de interrogatório. – Um mendigo! Vamos botar fogo nas roupas dele. Assim ele aprender a trabalhar. – Pena de morte já. – Eutanásia? Pecado. A vida pertence a Deus, não a você. – Temos que tirar essas regalias trabalhistas. O Brasil não aguenta crescer com tantos custos enges-sando o desenvolvimento.

Por fim, neste Dia dos Direitos Humanos, gostaria de dar para-béns a todos que veem tudo isso acontecer ao seu redor, mas prefe-rem ficar na ignorância quentinha de sua bolha na rede social porque pensam que o mundo lá fora é a barbárie. Afinal, a ignorância cole-tiva precisa, para se reproduzir, do silêncio dos que têm consciência, mas não falam.

E o silêncio é sentença de morte dos direitos humanos

Quem tripudia direitos humanos chama a si mesmo de lixo

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e pela coerência das matérias assinadas, que ficam então sob inteira responsabilidade de seus autores. ........................................................

Circulação em 33 cidades do Sul de MinasAiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jar-dim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liber-dade, Lambari, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69

R. Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000Diretor-Presidente

Márcio Muniz FernandesJornalista

Júlio Simões - MTb 13.144/58/77Redação

Mayara SoaresClaudiane Landim

Diagramação

Márcio Muniz e Mayara Soares

Tiragem SemanalEdição Colorida 5.000 a 8.000

Edição P&B 1.000Impressão:

Edição ColoridaO Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Edição PB

Gráfica Novo Mundo35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899 / 98895-6899E-mail: [email protected]

Portal: www.correiodopapagaio.com.br

Governo de Minas Gerais inova com curso de Programação

Web só para mulheres

Começa na infância: en-quanto as meninas são incen-tivadas a brincar de boneca ou casinha, os meninos ga-nham jogos de raciocínio lógi-co, montagem e videogames. Ainda hoje, o computador é, normalmente, um brin-quedo de meninos. Quando crescem, essa associação é reproduzida e se reflete na escolha pelas faculdades e pelo mercado de trabalho, o que contribui para afastar as mulheres da área de tec-nologia. Prova disto é que, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, apenas 20% dos profissio-nais de TI que atuam no país são do sexo feminino.

Já segundo o Censo da Educação Superior, em 2013 apenas 15,5% dos alunos de cursos ligados à computação eram mulhe-res, e o número de alunas que se formam mostra uma dificuldade ainda maior: apenas 13,6% delas che-gam a concluir o curso.

Com o objetivo de in-cluir as mulheres neste mercado da tecnologia da informação, a Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) oferece, em iniciativa inédi-ta, curso de Programação Web exclusivo para jovens mulheres, estudantes de escolas públicas. Na con-tramão dos dados citados, somente no primeiro dia de inscrições foram recebidas 90 solicitações para um total de 20 vagas.

Realizado no PlugMinas,

em Belo Horizonte, o curso de 200 horas/aula vai possi-bilitar às alunas desenvolver e realizar a manutenção de sistemas para web, bem como codificar programas e modelar banco de dados.

“A gente já oferecia o curso de programação e ví-amos que eram poucas alu-nas. Então colocamos como um desafio para nós fazer uma turma só para elas, e o PlugMinas foi um grande parceiro nessa mobilização. O curso traz real possibilida-de de essas jovens iniciarem sua carreira profissional num ramo promissor”, des-taca a responsável pela ca-pacitação na Utramig, Ana Carolina Utsch Corrêa.

Entre as alunas entre-vistadas, uma unanimidade: uma turma exclusivamente feminina significa também maior liberdade de aprendi-zagem. “Uma vai ajudando a outra, está sendo muito bom. Temos liberdade para falar, expor as dúvidas. Em um ambiente misto, muitas vezes a gente vai ter receio de perguntar alguma coisa”, admite Mariana Monteiro.

Lugar de mulher é em todo lugar

Apesar da baixa par-ticipação e abertura para as mulheres no mercado de TI, elas desempenha-ram um papel fundamental na história da tecnologia. Coube à inglesa Ada Love-lace desenvolver o primeiro algoritmo a ser processado por uma máquina. Gra-ce Hopper foi a criadora daquele que é conside-

rado o primeiro software de computador. A freira Mary Kenneth Keller foi a primeira norte-americana a conseguir um PhD em Ciência da Computação e participou da criação da linguagem BASIC.

Atualmente, também existem mulheres em luga-res de destaque no setor: Marissa Mayer, CEO da Yahoo, foi a vigésima fun-cionária a ser contratada pelo Google, onde traba-lhou por muitos anos. Já a norte-americana Sheryl Sandberg é chefe opera-cional do Facebook.

Programação Web para mulheres

Os cursos de curta duração oferecidos pela Utramig contam com dois módulos. O Módulo Edu-cacional Central, de 40 horas, trabalha temáticas como juventudes e relação com o trabalho, projetos de futuro, culturas juvenis e tecnologias, participação política e cidadania, sexu-alidade, relações de gêne-ro, raça e etnia e drogas e redução de danos.

O módulo Programador Web contempla aulas prá-ticas, voltadas para a área de Tecnologia da Informa-ção, e engloba tópicos de lógica de programação para estruturas de projetos web, conceito de algorit-mos, construção de sites, arquitetura da informação, design de interação, ferra-mentas de construção de conteúdo, linguagem PHP, entre outros.

Prefeitura deDom Viçoso

QUINTO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 030 / 2016.

OBJETO: Prorrogação da vigência por mais 06 (seis) meses, a partir de 21/12/2017 até 20/06/2018, referente a construção de uma Quadra de Esportes Escolar.

CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Dom Viçoso, MG.

CONTRATADA: Gomes & Camargo Ltda - EPP, CNPJ 05.197.490/0001-81.

DATA: 08 / 12 /2017.

AVISO DE LICITAÇÃOPROCESSO Nº 062/2017

PREGÃO PRESENCIAL Nº 031/2017

A Prefeitura Municipal de Dom Viçoso/MG torna público que realizará Licitação na Modalidade Pregão Presencial, para Contratação de empresa para prestação de serviços na realização do Reveillon 2018 na Praça Dr. Augusto Alkmin, nos dias 30 e 31 de dezembro de 2017, promoção da Prefeitura Municipal de Dom Viçoso. Credenciamento e recebimento dos envelopes: Dia 27/12/2017, até às 09:00 horas. Abertura dos envelopes e Julgamento da Proposta: Dia 27/12/2017, a partir das 09h e 15min. O Edital está disponível no site: www.domvicoso.mg.gov.br- Esclarecimentos poderão ser solicitados pelo tel. (35) 3375-1100. Dom Viçoso, 14/12/2017. Pedro de Moura Campos – Pregoeiro.

xxx

ERRATANa Edição de n. 1061, na matéria “Unidade do Minas Fácil está em 14 na classificação geral do Estado”,o

nome do servidor é Antoani de Faria Pinto e não “Antonia” como foi publicado.

Mudanças no Simples Nacional começam a valer a partir de 1º janeiroPequenos negócios devem estar atentos para

alterações importantes que irão ocorrer no regime tributário simplificado

Em Minas Gerais, 518 mil Micro e Pequenas Empresas (MPE) e 851 mil Microempre-endedores Individuais (MEI) serão impactados com as novas mudanças que ocor-rerão no Simples Nacional no próximo ano. Entre as alterações está o aumento do limite de faturamento, medida que entrar em vigor a partir de 1º de janeiro. Novos tetos de fatura-mento: a partir de janeiro do ano que vem, o limite para enquadramento do MEI passa de R$ 60 mil por ano para R$ 81 mil por ano, média mensal de R$ 6,75 mil. Já a Pequena Empresa aumenta de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões anuais, média mensal de R$ 400 mil. Porém, as EPP que ultrapassarem o valor anterior de R$ 3,6 milhões de fatura-mento terão o ICMS e ISS calculados fora da tabela do Simples Nacional. Novas alíquotas: também não será mais aplicada uma alíquota simples sobre a receita bruta mensal. A partir de 2018, a alíquota a ser paga depende-rá de um cálculo que leva em consideração a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores e o desconto fixo. Essas mudanças poderão aumentar ou reduzir a carga tributária para algumas empre-sas. Por isso, o ideal é buscar a ajuda de um contatado. Redução de tabelas e de faixas: as tabelas do Simples Nacional passaram de seis para cinco anexos, sendo um

para comércio, um para in-dústria e três para serviços. O número de faixas de alíquotas aplicadas diretamente no fatu-ramento cai de 20 para seis. Também haverá alteração do cálculo do imposto incidente sobre faturamento. Antes era feito pela multiplicação da alíquota pelo faturamento, a partir de 2018 será considera-do o valor fixo de abatimento da tabela. Universalização: algumas atividades que antes não po-diam se enquadrar no Simples Nacional foram contempladas nesta nova versão. As princi-pais atividades que poderão ingressar no sistema tributário simplificado são:•Indústria ou comércio de bebidas alcoólicas como: mi-cro e pequenas cervejarias; micro e pequenas vinícolas; produtores de licores e micro e pequenas destilarias desde que não produzam ou comer-cializem no atacado.•Serviços médicos como a própria atividade de medi-cina, inclusive laboratorial e enfermagem; medicina veterinária; odontologia; psi-cologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vaci-nação e bancos de leite.•Representação comercial e demais atividades de in-termediação de negócios e serviços de terceiros;•Auditoria, economia, consul-toria, gestão, organização, controle e administração;

•Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de ser-viços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultu-ral, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar 123/2006Investidor-anjo: foi criada a figura do investidor anjo, beneficiando principalmente as startups. Podem ser tor-nar investidor-anjo pessoas físicas ou jurídicas, além de fundos de investimentos, que queiram investir capital em micro e pequenas empresas e participar dos lucros, em contratos com duração de sete anos, não tendo direito a voto, mas também contraindo as dívidas da empresa. Empresa Simples de Cré-dito (ESC): outra novidade é a criação da Empresa Simples de Crédito, figura jurídica que teria o papel de expandir a oferta de financiamentos para as micro e pequenas empre-sas (MPE), suprindo lacunas deixadas pelos bancos. Só pode poderá atuar com capital próprio e as atividades devem ser restringir ao município onde a empresa sede ou em municí-pios vizinhos. Em caso de dúvidas, procure os Pontos de Atendimento do Sebrae Minas em sua cidade ou entre em contato com nossa Central de Atendimento, pelo telefone 0800 570 0800

Presidente da Câmara é reeleito em Caxambu

O atual presidente obteve a maioria dos votos do legislativo

O vereador Júlio Carlos foi eleito Vice-Presidente e o Secretário será o vereador Kiko Martins.

“Agradeço aos meus pa-res pela confiança. Daremos continuidade a um trabalho sério focado nas prioridades da população de Caxambu, fazendo um Legislativo atu-ante e cumpridor de suas obrigações” afirmou Mário ao agradecer a escolha.

Por Sérgio Monteiro Os vereadores de Ca-

xambu- MG reelegeram o atual presidente da Casa Legislativa, Mario Alves (PSDB), para continuar no comando da mesa diretora em 2018.

Com sete votos a favor, três que votaram em Renato Brandão (PR) e uma absten-ção, Alves foi reconduzido ao cargo de presidente.

Iniciativa inédita da Utramig mostra que, embora sejam minoria no mercado de tecnologia, as programadoras ocupam espaço

no segmento e derrubam preconceitos

Secretaria de Cultura prepara novo edital de apoio a arte em Minas

projetos contemplados, beneficiando 140 cidades beneficiadas. Desde o seu lançamento, o programa investiu cerca de R$ 9,3 milhões direcionados ao fomento do teatro, da dança e do circo em suas diversas expressões artísticas.

Edital de Chamamento Público

Período de inscrições: até o dia 29 de dezembroInscrições presenciais: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Central da Cidade Admi-nistrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901)Inscrições via Correios: Protocolo Central da Cida-de Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Ver-de, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901)

Até o dia 29 de dezembro as organizações da socie-dade civil (OSC) podem se inscrever no edital de Cha-mamento Público do Prê-mio Cena Minas. O objetivo do pleito é estabelecer um acordo de cooperação entre a Secretaria de Estado de Cultura e uma OSC para a realização de propostas técnicas que viabilizem a premiação do edital, que destina R$ 2 milhões a 60 projetos nas áreas do circo, dança e teatro. As inscrições podem ser realizadas via Correios, por meio do envio da documen-tação por Sedex. Os inte-ressados também podem se inscrever presencial-mente no Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, bairro Ser-ra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Prêmio Cena Minas

O Prêmio Cena Minas tem como objetivo incenti-var as produções de teatro, dança e circo por meio do estímulo à produção e pes-quisas de linguagens. Além disso, a premiação fomenta a circulação artística e con-tribui para a formação de público em artes cênicas. Em sete edições, o Prêmio Cena Minas atin-giu uma marca de 307

Page 3: Câmara Municipal vota orçamento do Município para 2018 · formatura de 487 solda-dos do Corpo de Bom-beiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em Belo Horizonte. O Corpo de Bom

Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 14 de dezembro de 2017São Lourenço e Região

FRANCISCO CEBALLOS TORMOA Europa ia se acal-

mando aos poucos após a grande convulsão: a se-gunda guerra mundial ha-via chegado ao fim. Mui-tos morreram em nome da paz, deixando saudade e dor no seio das famílias. A economia desestruturada e a escassez de empre-gos foram os motivos que f izeram Francisco Ce-ballos Caparros a imigrar para o Brasil a procura de paz e de uma vida estável para a família. Chegou ao Brasil em 1951.

Na Espanha, Valência, a cidade das flores, ficara a esposa Rosário Tormo Solaz e os filhos: Francis-co, Rosário, Arthur, João, Maria dos Desamparados e Joaquina Aparecida. No ano seguinte, 1952, a famí-lia deixou a Espanha e veio ao seu encontro.

Francisco, o primogê-nito, tinha 14 anos. É fácil imaginar o quanto ele espe-rou o momento de abraçar o pai. Sorria de alegria pensando no reencontro. Chorava de saudade da ter-ra que o viu nascer. O navio atracou no porto de Santos. Impossível descrever a magia daquele momento. A família conseguira ficar reunida, coesa e feliz, na emoção de um só abraço.

O nosso Francisco emocionou-se com a linda visão da Bandeira Brasi-leira tremulando ao vento; o Exército desfilando e o rufar dos tambores na manhã ensolarada do dia sete de setembro de 1952. Aquela imagem marcou o seu primeiro dia em terras brasileiras. Deixara a Es-panha das castanholas e chegava ao Brasil ao som dos dobrados, dos clarins e da cadência dos tambo-res. Francisco, abraçado ao pai, observava o desfile se distanciando na longa avenida. Era o Brasil se anunciando... Sua nova terra! Pisou nosso chão sentindo o patriotismo dos brasileiros e a importância de uma família reunida.

Seus olhos marejaram de emoção! O verde e ama-relo do Pavilhão Nacional tinha muito a ver com a be-leza dos campos de giras-sóis da Espanha. O tempo passou depressa...

A o s d e z o i t o a n o s Francisco excursionou, em férias, com um gru-po de amigos para São Lourenço. Gostou imen-samente da cidade...

A 28 de dezembro de 1963, Francisco casou-se com Dolores Cerrano Ce-ballos na Igreja do Carmo, em Santo André - São Paulo. Os fi lhos foram chegando: Fernando, Ja-vier, Victor e Roberto.

Francisco trabalhava em laboratórios fotográ-ficos e foi de grande im-portância sua passagem pelos laboratórios Foto-colorlab e Fotocurt.

Em determinada oca-sião, Francisco e Dolores resolveram deixar São Paulo e instalarem-se em uma cidade do interior, onde pudessem desfrutar de um clima mais puro e maior liberdade para os meninos. Escolheram São Lourenço. Chegaram a dezoito de janeiro de 1975. Nesta cidade nas-ceu Ana Lúcia, a caçula.

O laboratório Fotográfi-co SulMinas funcionou por anos à rua Melo Viana e depois mudou-se para a rua Dom Pedro Segundo, com laboratórios ampliados e vi-sual que agradou a todos. A primeira residência da família foi à Rua Melo Via-na, mais tarde construíram sua sonhada residência à Rua Tiradentes. Mais tarde, recebe a maior Condeco-ração da cidade, torna-se Cidadão Honorário de São Lourenço e, considerando-se brasileiro, talvez tenha sido coincidência que sua casa fosse construída a Rua Tiradentes. Em frente à casa plantou um “Pau-Brasil”, que regado desvelo e carinho tornou-se lindo, sobressaindo entre as de-mais árvores do Bairro.

Os filhos cresceram, casaram-se e deram-lhe netos; nova geração de Sãolourencianos perpetu-ando os Ceballos. Francis-co é o mágico da imagem fotográfica! Seus filhos se-guiram-lhe na profissão.

Francisco, por seu cará-ter íntegro e sua capacidade de ajudar ao próximo, muito acrescentou à sociedade Sãolourenciana.

A oito de janeiro de 1996, Francisco foi eleito Presidente do Asilo São Vicente de Paulo, porém, desde 1993 já prestava trabalho voluntário à enti-dade. Foi reeleito a oito de janeiro de 2000.

Francisco mudou o conceito de velhice de-samparada dando aos ido-sos conforto e dignidade. Trabalhou incansavelmen-

te reformando toda a casa: fachada, pátios, e dormitó-rios. Construiu a capela, a lavanderia industrial, o salão de inverno, os jar-dins, a sala de TV e com-prou móveis novos. Fazia rifas e conscientizava os amigos da grandiosidade da obra. Venceu!

Recebeu o asilo com 23 internos e ao entregar o cargo, contava com 60 idosos. Os internos partici-pavam de desfiles, festa de aniversários, dia das mães, dos pais, páscoa, natal e outras. Sempre gostou de programar passeios pela cidade, no trenzinho ou de ônibus fretado.

A cidade reconheceu o seu valor. Francisco Ceballos Tormo foi agra-ciado várias vezes com “Troféu Imprensa”; duas vezes “Personalidade do Ano” e duas vezes “Pai do Ano”. Foi condecorado com “Troféus da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço”.

Por duas vezes fo i Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social e recebeu Comen-da “Doctor Honóris Cau-sa”, da Universidade dos Povos Americanos.

Francisco era um ho-mem realizado, genti l , atencioso e humilde, ca-racterísticas das grandes almas. Seus filhos são pessoas dignas e Dolores, a esposa e mãe perfeita, musa que o inspira, seu apoio, sua âncora.

Sempre preocupado em melhorar sua empre-sa e doar à cidade mais beleza e profissionalismo, novamente transferiu o laboratório SulMinas para a Rua Antônio Junqueira de Souza, número 92. Loja bem localizada, am-pla, bonita, conservando a mesma alegria de servir o profissionalismo e união dos filhos e o sorriso ami-go do Sr. Francisco, são a marca dos Ceballos.

Francisco Ceballos Tor-mo tem um coração dife-rente dos outros corações: do lado esquerdo bate ao som das castanholas, dos olés, das Touradas de Ma-drid; do lado direito pulsa ao ritmo dos tambores, das cuícas e dos tamborins do samba brasileiro.

Francisco Cebal los Tormo faleceu a 4 de se-tembro de 2013. Deixando muita saudade.

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Coral Vozes da Cela fazem apresentação no Hospital Municipal

O projeto de ressocialização já está com 9 anos de atua-ção e tem um CD gravado

Em mais uma bri-lhante exibição, o Coral Vozes da Cela abriu oficialmente, no último dia 11, as apresenta-ções do Natal 2017 no Hospital São Lourenço (na rampa interna da instituição). Composto por reeducandos do Presídio de São Lou-renço, o grupo evolui a cada apresentação, graças ao empenho dos dez integrantes, coordenados de forma sempre impecável pelo maestro José Henrique Martins (Zeca).

O projeto de ressocia-lização e humanização foi criado como uma matéria extracurricular dentro da Escola São Francisco de Assis, que funciona dentro do Presídio de São Lourenço. A autorização da proposta foi deferida pelo Juiz da Vara da Exe-cução Penal e Correge-dor do Presídio, Dr. Fábio Garcia Macedo Filho.

O Coral Vozes da Cela participa de vários even-tos sociais e religiosos na cidade. Já se apresentou por duas vezes para ex-governador do Estado, Antônio Junho Anasta-sia, e para o Ministro do Supremo Tribunal Fede-ral, Gilmar Mendes, em Belo Horizonte, além da apresentação no Teatro Municipal de Ouro Preto e Sabará. Ao todo, o Coral conta com mais de qui-nhentas apresentações

O Vozes da Cela pri-ma pela qualidade vocal e, também, do repertório: Zeca seleciona, cuida-dosamente, as músicas,

Leia mais: www.correiodopapagaio.com.br/gerais

Fim de ano mais seguroPolicia Militar reforça policiamento pensando nas festas

que se aproximam

Agentes Penitenciários que acompanham os detentos durante apresentação

A população e os tu-ristas de São Lourenço terão mais tranquilidade paras as festividades que se aproximam. O 57° Batalhão da Polícia Militar, chamado de “Ba-talhão Prevenção”, refor-ça o policiamento e as operações policiais para garantir a segurança. Nas principais ruas da cidade já é possí-vel notar a presença dos novos Soldados, vindos de Pouso Ale-gre, após o Curso de Formação de Soldados

da Polícia Militar. Se-gundo o assessor do Batalhão, a presença dos Soldados nas ruas colabora com a segu-rança, mas algumas atitudes tomadas pela população podem con-tribuir ainda mais para o sucesso da missão. Segue algumas di-cas de autoproteção impor tan tes para o período de festas: -Leve somente a quantia de dinheiro prevista, isso evita levantar suspeitas-Evite ficar com as duas

mãos ocupadas, você precisa ter mobilidade para se proteger.-Durantes as compras, só use o celular se for urgente. Procure um lugar seguro, com as costas para parede, atento a seu redor.-Evite ficar muito tempo em frente a uma vitrine. O risco é menor e você evita exposição.-Fique atento com a car-teira. Deixe-a em um local que você possa sentir com o toque.-Cuidado com os esbar-

rões, técnica usada pe-los ladrões para desviar a atenção.-Faça suas compras em dias e horários de menor movimento, as-sim você ficará livre de tumulto e terá mais calma e atenção. As operações e ações serão realiza-das em toda área do Batalhão da policia e contará com a parti-c ipação dos mi l i ta-res que t rabalham, inclusive, no serviço administrativo.

Foto: PMMG/Divulgação

Policia Militar reforça ações e policiamento nas ruas da cidade para o final de ano

sempre de bom gosto e conhecidas do público. Assim é que a seleção musical foi de “Paisagem da Janela” (composta por Fernando Brant e Lô Borges, imortalizada na voz de Beto Guedes) a “Halelluya” (Leonard Cohen), sendo concluída

com tradicionais e belas canções natalinas.

O público (formado por profissionais, acompa-nhantes e, até, pacientes), mais uma vez, aplaudiu e aprovou a apresentação.

“Agradecemos aos can-tores, ao maestro Zeca, aos agentes penitenciá-

rios (que acompanham as apresentações) e à Direção do Presídio de São Lourenço, por sempre liberar os re-presentantes daquela entidade para virem ao Hospital.” Afirma a assessoria de comuni-cação do Hospital

Detentos do Coral e o maestro José Henrique Martis

Coral Vozes da Cela já está atuante a 9 anos

Foto: Hospital Municipal/Divulgação

Page 4: Câmara Municipal vota orçamento do Município para 2018 · formatura de 487 solda-dos do Corpo de Bom-beiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em Belo Horizonte. O Corpo de Bom

Quinta-feira, 14 de dezembro de 2017Pág 4 :: Correio do Papagaio

RECEITA

15 de Dezembro

EXPOSIÇÃO

PLAY GAMES INATELShopping Bavária

01/12/2017 a 31/01/2018Grátis

NATAL ILUMINADOCoral Vozes da Cela

Apresentação Musical:A volta dos Dourados

Praça Brasil20:00hrs

MÚSICA AO VIVOEnrico e Marco

Restaurante Ki Beleza20:00 hrs

PAGODE VIPVandrinho e Banda +

DJ Fábio tocando vários ritmos.

Apartir das 10:30 hrsButiquim

R$10,00 até 00:00

16 de Dezembro

FESTIVAL IN CONCERT 15 anos

Centro de Convenções do Hotel Granada

19 horas

BAILE SKANGTIChoperia 180°

23:00 horas

IRON MAIDEN TRIBUTEGasoline Rock Bar

21:30 horas

BAILE DOS SOLTEIROS 4 Djs tocando diversos

RitmosIlha Antônio Dutra

23:00 hrs

17 de Dezembro

HOLI COLORSFesta das Cores com 8

DjsIlha Antônio Dutra

Das 14hrs as 22:00hrs

FORRÓ NA PRAÇAApartir das 20:00horas

Morte na FamíliaO filho pergunta para a mãe:

- Mãe, é verdade que as pes-soas da nossa família morrem de repente?- M ã e ? M ã e , m a m ã e ! Mãããããe...E a mãe responde.- Era só uma brincadeirinha, meu filho. Filho? Filhinho? Fiiiiilho...

Tradição de FamíliaO garotinho pergunta para a sua namoradinha:- Quer se casar comigo?E ela responde:- Não posso... Na minha família a gente se casa entre nós mes-mos. Meu avô se casou com a

minha vó, meu tio se casou com a minha tia, meu pai se casou com a minha mãe.

Novo Aparelho AuditivoApós testar por uma semana o novo aparelho auditivo, o velho senhor retorna ao médico.- O senhor está gostando do aparelho? - pergunta o mé-dico.- Está funcionando que é uma maravilha - responde o velho.O médico pergunta:- E o que a sua família achou de o senhor voltar a escutar?E o velho responde:- Bem, eu ainda não contei para eles, mas já mudei meu testamento três vezes

PIADA

CRUZADAS

Preparo

Aqueça o azeite numa panela em fogo médio. Junte a cebola e doure levemente, mexendo de vez em quando. Tire do fogo. Junte as passas, as nozes, as maçãs, as azeitonas e a salsinha. Misture bem e acrescente a farofa pronta aos pou-cos, mexendo sempre. Passe para uma travessa e sirva.

Rendimento: 12 porções

*Com a chegada do mês em que celebramos o Natal e o verão, selecionamos receitas leves e baseados em uma dieta vegetariana/vegana. Quem pensa que uma ceia vegetariana é sem graça e deixa a desejar, está enganado. Principal-mente porque além de mui-ta variedade, cor e sabor, os pratos são condizentes com a data, que celebra a vida e não a morte

Farofa de Natal (vegana)

Ingredientes

- 500 g de farofa pronta (farinha de mandioca temperada)- 5 colheres (sopa) de azeite de oliva- 1 cebola média, bem picada- 1/2 xícara de uvas-pas-sas pretas sem sementes- 1/2 xícara de uvas-passas brancas sem sementes- 3 colheres (sopa) de nozes picadas- 1/2 xícara de maçã ver-de cortada em cubinhos- 1/2 xícara de azeito-nas verdes cortadas em rodelas- 2 colheres (sopa) de salsinha picada

Gerais

Projeto de lei quer proibir agricultores de produzir, distribuir e armazenar sementes

A troca, a livre distribuição e o armazenamento das melhores sementes é uma das práticas mais comuns das comunidades tradicionais, mas esta herança cultural do cultivo corre sérias ameaças. Isso porque o Projeto de Lei (PL) 827/2015, conhecido como Projeto de Lei de Proteção aos Cultivares, quer passar para grandes empresas o controle so-bre o uso de sementes, plantas e mudas modificadas. De acordo com o projeto, a comercialização do produto que for obtido na colheita dependerá da autorização do detentor das chamadas cultivares, que são plantas que tiveram alguma modificação pela ação humana, como as híbridas, por exemplo.Para o educador popular da Federação de Órgãos para As-sistência Social e Educacional, Lourenço Bezerra, do Programa Amazônia, o projeto prejudica práticas ancestrais: “Com essas sementes, o agricultor tradicional não precisa utilizar fertilizantes sintéticos e não precisa utilizar os defensivos agrícolas, que são os agrotóxicos, que eles chamam de defensivos agrícolas”.Bezerra ressalta que a medida tem como objetivo beneficiar as grandes empresas que comer-cializam agrotóxicos: “Então, as empresas querem obrigar, além do agricultor comprar a semente, mas também de com-prar os insumos, os agrotóxicos fertilizantes sintéticos e isso vai beneficiar quem? Vai beneficiar as empresas”. O projeto é de autoria do de-putado ruralista Dilceu Spera-fico (PP-PA) e tem a proposta de alterar a Lei de Proteção de Cultivares, que regulamenta a propriedade intelectual refe-rente às cultivares. Para o deputado federal e presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, Nilto Tatto (PT-SP), a proposta ame-aça a segurança alimentar e

também a segurança nacional do país, ao transferir para as grandes empresas o controle de quais sementes plantar e do volume. Ele ressalta ainda que o projeto apresenta um discurso que visa desenvolver a pesqui-sa nacional sobre as cultivares, mas, na opinião dele, amplia o controle das grandes empresas no domínio da política da agri-cultura brasileira. “Então você joga na mão da iniciativa privada a definição da relação do que cobre e do que não cobre de royalties da agricultora. Talvez a questão mais grave e conceitual que está por trás desse relatório é t i rar o papel do Estado sobre determinada parte da política da agricultura brasi-leira”, diz o parlamentar. O projeto de lei, caso apro-vado, também irá aumentar o número de cultivares protegi-das, isto é, aquelas que não podem ser util izadas livre-mente. Até 2015 foram feitos pedidos 3.796 pedidos de proteção de cultivar e foram concedidos títulos para 2.810 cultivares. Segundo informa-ções no site, que estão atua-lizadas, a última modificação data de novembro de 2017.Na Câmara dos Deputados, em Brasília, o PL segue em trami-tação ordinária. No dia 5 deste mês, estava marcada votação do parecer do relator do depu-tado federal Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT), mas a pauta dividiu a bancada ruralista e o relatório não foi votado. Cultivar é o nome dado a uma nova variedade de planta, ou seja, são espécies de plantas que foram modificadas devido a alteração ou introdução feita pelo homem, desenvolvida do cruzamento entre duas espé-cies puras e diferentes. Elas apresentam características es-pecíficas de outras variedades da mesma espécie de planta por sua homogeneidade, esta-

bilidade e novidade, logo, não é encontrada no meio ambiente. As novas espécies desenvol-vidas em território nacional e caracterizadas como novas cul-tivares são cadastradas no Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pelos criadores para conferir proteção aos direitos de propriedade in-telectual. O prazo de proteção de um cultivar vigora a partir da data de concessão do Cer-tificado Provisório de Proteção, que dura 15 anos, com exceção

das videiras, árvores frutíferas, árvores florestais e árvores or-namentais. Após esse prazo, a cultivar cai em domínio público e seu uso passa a ser livre de pagamentos de royalties. De acordo com o projeto, a comercialização do produto que for obtido na colheita depende-rá da autorização do detentor da cultivar. Assim, a proposta irá limitar os agricultores fami-liares de produzir, armazenar, distribuir, comercializar e trocar as suas sementes.

PL em tramitação no Congresso quer estabelecer royalties para agricultores que plantem as chamadas cultivares

Foto: Lilian Campelo

Banco de sementes

Os três tipos de sementes que temos