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RELATÓRIO FINAL

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RELATÓRIO FINAL

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ÍNDICE

Preâmbulo 3Equipamento e Desporto Escolar 9Recreio Escolar 12Asseio e Higiene Urbana 17Mobilidade e Circulação Rodoviária 22Hortas e Alimentação Saudável 25Infraestruturas 28

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PREÂMBULO

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O presente documento é a conclusão de um processo iniciado no ano letivo que agora

finda e que teve o seu momento chave no passado dia 6 de abril, com a realização da

primeira sessão da Assembleia Municipal das Crianças de Lisboa.

Esta sessão correspondeu ao arranque da 3.ª etapa do programa de formação para a

cidadania “És Cidadão: a minha escola, o meu bairro, a nossa cidade” levado a cabo

pela Assembleia Municipal de Lisboa, em colaboração com as escolas do 1.º ciclo do

ensino básico inscritas no projeto, Juntas de Freguesia e Câmara Municipal de Lisboa.

Este documento encerra a 3.ª etapa da iniciativa e a sua primeira edição.

Através deste projeto os alunos do 4.º ano foram convidados a apresentar, por

intermédio das respetivas escolas, uma proposta original para a sua cidade. Esta

proposta deveria espelhar um olhar atento sobre os problemas sentidos pelos alunos a

nível de escola e de bairro, ajudando a refletir sobre as insuficiências e as expectativas

que alimentam face ao mundo que os rodeia.

Após este levantamento os alunos elegeram uma proposta por escola, votaram três

deputados escolhidos entre os seus colegas de turma para os representar nas etapas

seguintes – assembleia de freguesia e municipal - e dois elementos que fizeram as

vezes de jornalistas e a quem competia redigir pequenos textos/notícias a respeito da

iniciativa e da forma como foi sendo conduzida em cada uma das escolas.

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PREÂMBULO

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Trinta e cinco escolas responderam ao desafio e enviaram as suas propostas à

Assembleia Municipal. Algumas continham anexos com informação complementar,

fotografias, sugestões. Logo à partida a maioria das escolas dispôs-se, como se

pretendia, a envolver-se na solução do problema apresentado. Sob a égide dos temas

Equipamento e Desporto Escolar, Recreio Escolar, Parques Infantis, Asseio e Higiene

Urbana, Mobilidade e Circulação Rodoviária, Cantinas e Alimentação Saudável os alunos

desenvolveram o seu trabalho de pesquisa, reflexão e proposta (problema + solução).

Para além destes temas acabou por ser aceite um extratema, o das Infraestruturas,

que tocou três das escolas inscritas. Assim como se flexibilizou a aceitação de temas,

optou-se por não colocar à votação as propostas enviadas pelos alunos, dada a sua

diversidade e âmbito relativamente fechado. Não nos pareceu justo obrigar uma

criança de dez anos de idade a votar uma proposta em detrimento de outra,

concretamente, a título de exemplo, fazê-la escolher entre a requalificação do seu

recreio e o da escola vizinha.

Porque também aprendemos com a experiência prevemos, para a 2.ª edição da

Assembleia Municipal das Crianças de Lisboa, eleger alguns temas de âmbito

supraescolar e efetivamente dedicados à Cidade e, para esse efeito, contamos com a

participação de alunos e professores no sentido de nos enviarem propostas temáticas

até ao próximo dia 31 de outubro de 2011. É um convite renovado à participação cívica

que aqui fica expresso e que desejamos possam abraçar outra vez.

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PREÂMBULO

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Relativamente às temáticas do ano letivo que agora finda, as propostas foram

apresentadas publicamente pelos deputados escolares, ouvidas atentamente pela

Assembleia Municipal de Lisboa e reenviadas às vereações competentes da Câmara

Municipal de Lisboa, nomeadamente Educação e Ambiente.

No espaço de aproximadamente dois meses, o tempo que mediou a sessão de dia 6 de

abril e o término do ano escolar, foi já possível reunir um número de respostas por

parte dos respetivos departamentos da CML muito satisfatório, que apresentamos de

seguida com as ressalvas que se impõem:

1. A de que faz parte dos processos democráticos não obter sempre as respostas

desejadas ou a sua concretização imediata (nem tal seria possível uma vez que

algumas propostas solicitam obras de fundo e representam custos avultados que têm

de ser objeto de estudo económico prévio por parte do executivo camarário;

2. A de que a Câmara Municipal de Lisboa, à semelhança de qualquer outro organismo

do Estado, possui recursos limitados e um orçamento que deve ser repartido entre

todos, de acordo com a urgência e gravidade das questões em apreço e prioridades a

nível da cidade.

Sendo certo que o entendimento destas ressalvas por alunos do 4.º ano do ensino

básico não é necessariamente simples, confiamos que as respostas avançadas neste

documento e o esforço manisfesto das estruturas da Câmara em não deixar sem

resposta as propostas feitas, merecerão o reconhecimento dos nossos jovens cidadãos.

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PREÂMBULO

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Foi nosso intuito participar desse esforço conjunto de promoção de uma cultura de

responsabilidade individual e social e de uma adequada educação para os direitos e

responsabilidades, ajudando a criar as condições para que a escola se assuma como um

espaço privilegiado do exercício da cidadania.

A Assembleia Municipal de Lisboa ― que é um órgão de poder local, mais próximo do

cidadão mas sem poder executivo ― quis com este projeto aliar-se ao esforço da escola

e envolver os munícipes mais jovens entre os jovens na construção da sua cidade,

lançando os alicerces para a prática de uma democracia participada no futuro.

Não só foi fundamental contar com o esforço das escolas e de professores muitíssimo

empenhados, como foi meritória a ação de algumas Juntas de Freguesia que, ainda

antes da sessão municipal, meteram “mãos à obra” e começaram a dar resposta às

propostas das escolas da sua área de influência e que cabiam no âmbito das suas

competências. O acompanhamento permanente da Câmara Municipal de Lisboa,

designadamente através do seu Departamento de Educação, revelou-se essencial para

que tudo corresse bem, o calendário fosse cumprido e as expectativas das crianças

satisfeitas. Nenhuma escola inscrita no projeto deixou de participar nas assembleias de

freguesia e municipal.

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PREÂMBULO

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A acrescentar a este esforço conjunto uniu-se o Departamento de Ambiente da CML

que, de imediato, propôs e levou a cabo ações de sensibilização e limpeza

extraordinárias, assim como solicitou a divulgação aturada do seu programa de

educação ambiental “Lisboa Limpa Tem Outra Pinta” – que arrancará atividade de

novo, e como de costume, no início do próximo ano letivo (2011-2012).

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PREÂMBULO

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EQUIPAMENTO E DESPORTO ESCOLAR

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EQUIPAMENTO E DESPORTO ESCOLAR

A questão do desporto escolar é das mais queridas entre os alunos.

O futebol está na moda entre rapazes e raparigas e quase sempre é o

denominador comum entre as propostas apresentadas que solicitam intervenções

a este nível.

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• Campo de jogos | Nem todas as escolas dispõem de espaço físico exterior

para a prática desportiva e este campo não tem caráter obrigatório nas

escolas de 1.º ciclo. Cada escola deve possuir um ginásio/sala para a

prática dos exercícios previstos no programa curricular.

• Vedação do campo de jogos | A vedação do campo de jogos é

desaconselhada sob pena de inviabilizar outras práticas recreativas e até,

nalguns casos, por impedir a livre circulação de veículos de emergência. Ao

fechar um campo com rede esta-se a “impor” os jogos de bola ao passo

que, se o recreio não for vedado, outros jogos e brincadeiras são possíveis

fazendo uso de um espaço que é de todos, incluindo os que não gostam de

jogar futebol.

• Colocação de relva sintética | Esta sugestão avançada por várias escolas

não tem viabilidade. Apresenta custos muito elevados, requer uma

manutenção exigente e, novamente, impede a prática de outros jogos que

não o futebol.

• Redes nas balizas | As balizas devem possuir rede e a sua estrutura deverá

estar aparafusada ao chão.

• Marcações no chão | Existindo um campo de jogos faz sentido que existam

marcações para a prática de valências desportivas diferenciadas (futebol,

andebol, voleibol, etc.).

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EQUIPAMENTO E DESPORTO ESCOLAR

RESPOSTAS CML

• EB1 18 | o recreio atual não tem a dimensão mínima adequada à construção de um

campo de futebol e não está para já prevista a construção de novas instalações

• EB1 34 | a proposta de melhoramento do campo de jogos é muito pertinente,

sendo uma antiga pretensão da comunidade escolar. A CML encarará, a médio

prazo, o estudo económico para a concretização desta proposta

• EB1 101 | a proposta da escola, embora pertinente, é inviável face ao

compromisso já existente para o terreno indicado, destinado à construção da sede

da Junta de Freguesia de Alvalade e da nova Biblioteca Municipal. A EB 101 possui

já um espaço adaptado a ginásio, o que não é de caráter obrigatório por lei;

encara-se, contudo, a remodelação da actual infraestrutura desportiva existente

entre os recreios da escola (campo de futsal), com a eventual colocação de uma

cobertura amovível ou fixa que possibilite a prática desportiva durante todo o ano

• EB1 24 BAIRRO DE SÃO MIGUEL | não existe qualquer previsão para a realização

das obras propostas

• EB1 SANTO CONDESTÁVEL | as obras de beneficiação geral serão iniciadas em

2012

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RECREIOESCOLAR

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RECREIO ESCOLAR

• Telheiros e coberturas | Esta é uma das reivindicações mais comum e as respostas

da CML variam no sentido de lhes dar encaminhamento, desde que as obras já

estejam previstas, ou de as considerar a médio prazo, uma vez que foram

alertados para aquilo que é sentido como uma “falha” pelas crianças. Os telheiros

tanto protegem da chuva, no inverno, como da luz direta do sol, no verão, e são

entendidos pelas crianças como um prolongamento do espaço de brincadeiras.

Ainda assim será sempre saudável manter espaços descobertos para gozar também

um pouco dessa mesma chuva e desse mesmo sol.

• Pavimento | De acordo com as propostas que nos chegaram, as crianças acreditam

que a maior parte do pavimento dos recreios das suas escolas é desadequado: terra

batida, calçada portuguesa, alcatrão. A verdade é que não é possível substituir

todos os pavimentos de recreio das escolas e nem sempre isso é desejável. Os

recreios sofrerão remodelações e beneficiações à medida das intervenções

programadas pela CML, alguns ainda este ano. A calçada portuguesa deve ser

mantida e a sua tradição e valor transmitidos às crianças. Estas poderão contactar

a Escola de Calceteiros da CML para obter informações e conselhos e, até, uma

demonstração da técnica de calcetar, que é uma arte.

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O recreio é a cara-metade da sala de aula. Aí se aprende também, brincando,

convivendo, jogando, interagindo com todas as crianças e adultos que compõem a

comunidade escolar. No recreio da escola cresce-

-se e esse espaço guarda, inexoravelmente, memórias preciosas que nos acompanharão

vida fora. Parece certeiro que as crianças pretendam e lutem pelo recreio ideal.

Caminharemos em conjunto nesse sentido.

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RECREIO ESCOLAR

• Jogos e equipamentos de diversão | Marcações para jogos de bola, macaca, damas

e xadrez, baloiços, escorregas, barcos de pirata e castelos. Quem não quer? Quase

todos querem. A CML equipará as escolas com estes e outros materiais à medida

das intervenções já orçamentadas e toma nota de todos os pedidos. Entretanto,

algumas escolas e Juntas de Freguesia não quiseram esperar e começaram já a

trabalhar. É o caso da escola Fernanda de Castro, situada na Tapada das

Necessidades e da Junta de Freguesia dos Prazeres. Em conjunto com alguns pais e

comunidade pintaram as estruturas das balizas, as marcações no chão do campo de

jogos, e recuperaram e pintaram para as brincadeiras das crianças a casinha e o

comboio de madeira abrigados sob os pinheiros. O aspeto final é lindo e

recomenda-se uma visita.

• Hortas pedagógicas | É das boas notícias que as propostas enviadas à CML vêm

confirmar: o interesse pelas hortas pedagógicas sobe exponencialmente. Quererá

isto dizer que as sopas de legumes e as saladas de vegetais e de frutas passaram a

incluir-se entre as ementas preferidas dos alunos? Assim o esperamos. Já há uma

série de escolas que planta incansavelmente e com grande sucesso. Couves

portuguesas crescem na horta da escola Dr. João dos Santos, cenouras engrossam

sob a terra de canteiros na escola do Alto da Ajuda, ervas de cheiro perfumam e

enfeitam vasos improvisados com garrafões de água em todos os parapeitos da

escola da Madre de Deus. Este é daqueles assuntos que pede sem dúvida o

empenhamento das Juntas de Freguesia e até da comunidade próxima. Quem sabe

o Sr. João ou a

D.ª Manuela (podiam ser estes ou outros), que passam o dia enfiados no Centro de

Dia, não davam uma mãozinha na rega pelas férias da Páscoa e verão?

• Zona de lanches | Os pedidos relacionados com a colocação de mesas e bancos de

jardim para lanches têm o inconveniente de fazer diminuir o espaço de recreio

aberto. Mas pela primavera, e desde que o tempo o permita, quem sabe umas

toalhas de mesa aos quadrados, fabricadas com a ajuda de mães, tias e avós com

jeito para a costura, poderiam proporcionar alegres piqueniques entre a meninada?

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RECREIO ESCOLAR

RESPOSTAS CML

• EB1 36 | a obra para a requalificação dos espaços exteriores está prevista para

2012, abrangendo a área do logradouro da escola e o novo espaço de jardim de

infância. A obra inclui a remodelação das zonas ajardinadas, substituição do

pavimento do logradouro, área de jogos e a colocação de equipamento infantil de

acordo com as faixas etárias

• EB1 SANTO ANTÓNIO | o edifício escolar é constituído por dois blocos e possui

atualmente telheiros cobertos com áreas de 175 m2 e 212 m2, respetivamente. O

logradouro escolar foi objeto de intervenção em duas fases, assegurando

significativas melhorias nos recreios destinados aos meninos do 1.º ciclo e do

jardim de infância. A execução de um recreio coberto poderá vir a ser considerado

numa

3.ª fase, não existindo data prevista para a sua concretização.

• EB1 ALTO DA FAIA | o pavimento do recreio é considerado adequado, exceto o

pavimento amortecedor do recreio do JI, já degradado e que será substituído este

verão. A escola possui atualmente um telheiro coberto no recreio do 1.º ciclo e um

alpendre no recreio do jardim de infância, mas a colocação de mesas de jogo neste

recreio coberto, embora possível, não é aconselhável por diminuir o espaço

disponível. Existe ainda uma zona no pátio interior adaptada para Horta

Pedagógica pela coordenação da escola. Foi ainda recentemente colocado um

gradeamento na zona do JI, no local indicado pela comunidade escolar como o

mais conveniente, e está prevista a colocação, a médio prazo, de novo

gradeamento na zona de recreio da EB1, junto à saída de emergência; a CML vai

estudar a colocação de proteção para as arestas/perfis metálicos existentes no

recreio e no edifício

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RECREIO ESCOLAR

RESPOSTAS CML

• EB1 PAULINO MONTEZ | as obras de beneficiação geral estão previstas para 2012

• EB1 DR. JOÃO DOS SANTOS |a CML avançará, a médio prazo, com a elaboração de

um projeto para a requalificação do espaço desportivo exterior junto à escola, com

acesso pelos alunos da escola, uma vez que a área do logradouro não é suficiente

para o efeito

• EB1 MANUEL TEIXEIRA GOMES | nesta escola foram já intervencionadas as duas

áreas de recreio infantil, incluindo a substituição do pavimento; também já se

encontra reparado o muro, aguardando-se apenas a ligação do gás por parte da

concessionária. A construção da nova cozinha/refeitório e de uma zona de ligação

ao edifício já existente criou uma área protegida da chuva e da acção direta do

sol. Durante o 2.º semestre de 2011 serão realizadas as obras de pintura geral do

interior da escola e de reparação/substituição dos pavimentos

• EB1 QUERUBIM LAPA | o projecto de requalificação geral do espaço exterior da

escola está em execução, estando contempladas a maioria das propostas de escola.

Quanto à vedação do campo, embora se estude uma solução, será sempre

necessário salvaguardar a circulação de veículos de emergência. A execução das

obras de requalificação está prevista para 2012.

• Não estão previstas para já quaisquer intervenções nas escolas

| EB1 PROF. AGOSTINHO DA SILVA | EB1 15 | EB1 ALICE VIEIRA |

| EB1 ARQ. VÍTOR PALLA | EB1 CASELAS |

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ASSEIO E HIGIENE URBANA

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ASSEIO E HIGIENE URBANA

• Foram várias as propostas de escolas na área do asseio e higiene urbana,

nomeadamente limpeza das ruas, jardins e parques infantis nos bairros e

freguesias onde se localizam as escolas.

• A maioria dos problemas identificados passa pela limpeza de ruas, dejetos

caninos, ecopontos, graffiti e degradação do mobiliário urbano.

• Saindo da escola para o bairro, os alunos identificaram uma série de problemas

que afeta toda a população local e propõem, grande parte das vezes, soluções

que passam pelo envolvimento dos alunos e da escola, nomeadamente na

concretização de ações de sensibilização.

• Algumas das ações propostas pelos alunos foram já levadas à prática,

nomeadamente com o apoio empenhado das Juntas de Freguesia da área de

influência da escola (como é o caso da EB1 72, que realizou nas ruas da Freguesia

da Lapa uma ação de sensibilização, solicitando, por exemplo, aos donos dos

cães que recolhessem os dejetos dos seus animais; para o efeito, informavam

também da colocação recente de dispensadores de sacos em alguns pontos da

freguesia).

• A DMAU – Direcção Municipal de Ambiente Urbano da Câmara Municipal de Lisboa,

responsável pela limpeza do espaço público e pela recolha de lixo, estudou

atentamente as propostas dos alunos e fez-nos chegar a seguinte informação:

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ASSEIO E HIGIENE URBANA

a) Os Ecopontos estão gradualmente a ser substituídos na cidade pela recolha

seletiva porta-a-porta, o que significa que o lixo será recolhido em dias

alternados da semana (lixo doméstico; plástico e embalagens; papel e

cartão). Vão manter-se apenas o “Vidrão”, o “Pilhão” e o “Eletrão” – para a

recolha de pequenos eletrodomésticos. Os “monstros” – objetos de grande

dimensão – continuarão a ser recolhidos por combinação prévia com a CML

(mais informações em: lisboalimpa.cm-lisboa.pt)

b) A limpeza pública nas áreas envolventes às escolas tem a periodicidade das

ações realizadas no bairro/urbanização onde estas estão integradas. A

exceção verifica-se no início do ano letivo onde, a pedido dos

estabelecimentos de ensino, têm sido realizadas ações de limpeza

extraordinárias junto das escolas

c) A remoção de grafitti é um trabalho mais específico, a sua execução

depende de equipas especializadas e está integrada no plano elaborado ao

nível da cidade.

d) As ações de limpeza pública têm a seguinte periodicidade, nas áreas das

seguintes escolas:

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ASSEIO E HIGIENE URBANA

• No âmbito da Assembleia Municipal das Crianças de Lisboa foram realizadas ações

extraordinárias de lavagem nas áreas envolventes às escolas

• A DMAU está a estudar as propostas, verificando a possibilidade de incrementar

novas rotinas de trabalho, sempre que tal for possível, no sentido de retribuir a

participação que esperamos obter da parte de todos os cidadãos

• No início do próximo ano letivo, como em todos os anos acontece, as escolas

serão contactadas no sentido da realização de atividades e ações no âmbito do

programa de educação ambiental LISBOA LIMPA TEM OUTRA PINTA

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ASSEIO E HIGIENE URBANA

• Desenvolvido junto da população pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico o

programa inclui, entre outras, a execução de atividades lúdico-pedagógicas na

área da limpeza pública, dos resíduos urbanos e do ambiente, tais como os ateliês

“Reciclagem de Papel”, “Separar para Reciclar” e “Reutilizar para Poupar” bem

como os jogos “Puzzle do Zeca”, “Loto da Reciclagem”, “O Lixo na Linha” e “Não

Sujar já é Limpar”.

• No ano lectivo 2011/2012 encontra-se também prevista (sujeita a confirmação) a

representação nos estabelecimentos de ensino da peça de animação teatral “Zeca

Limpão e Alice no País das Maravilhas” pelo Grupo Cénico da Fábrica de Peças de

Teatro.

• No âmbito deste Programa estamos disponíveis para apoiar as iniciativas e

concretizar as sugestões dos alunos e professores destas Escolas como a

realização, em parceria com o público escolar, de campanhas de sensibilização,

operações especiais de limpeza nos recintos escolares, concursos, entre outras.

• Relativamente à proposta da EB de São Sebastião da Pedreira, a resposta foi dada

pessoalmente aos alunos pelos técnicos da Direção Municipal de Ambiente Urbano

da CML. No dia 22 de Junho de 2011, último dia de aulas, os alunos puderam

“plantar” flores cheias de pétalas escritas com poemas alusivos à limpeza e

higiene urbana (que apelam à participação de todos na manutenção da limpeza

em redor dos contentores de lixo) nas floreiras que já circundam a zona frontal

ao Posto de Limpeza de São Sebastião da Pedreira. E tiveram a garantia de uma

vigilância apertada sobre o problema.

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MOBILIDADE

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MOBILIDADE

• Obstáculos à circulação | As propostas solicitam que sejam retirados os

obstáculos comuns à livre circulação nos passeios e passadeiras de peões

(sinais de trânsito mal posicionados, caixotes do lixo, vedações, buracos,

estaleiros de obra) e a colocação de pinos antiestacionamento. Uma das

propostas foi imediatamente acolhida pela Junta de Freguesia da Pena. Ainda

antes da sessão de Assembleia de Freguesia já os pinos de proteção tinham

sido colocados. Valeu a pena escrever e dar conta da situação. Às vezes os

problemas não são reportadas a quem de direito; há, felizmente muita gente

empenhada em ajudar a resolvê-los.

• Também a Junta de Freguesia dos Anjos, logo na sessão de Assembleia de

Freguesia, se comprometeu a sinalizar e pintar devidamente as passadeiras,

de forma a garantir a segurança de todos.

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Este tema é avivado a cada dia de escola e afeta diretamente a qualidade de

vida das crianças, na medida em que envolve questões relacionadas com o

estacionamento invasivo sobre passadeiras de peões e passeios em redor da

escola. Paradoxalmente são muitas vezes os pais ou quem transporta as

crianças até à escola os primeiros infratores, desatentos a quem caminha pelo

seu próprio pé, transporta crianças em carrinhos de passeio e se vê obrigado a

desviar para a estrada e colocado em risco de vida. As situações agravam com

o mau tempo e os dias de chuva e agrava por inerência a forma desregrada

com que os carros são literalmente atirados para cima dos passeios e as

passadeiras ocupadas – urge alterar semelhante comportamento.

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MOBILIDADE

• Campanhas de sensibilização | As propostas incluem ações de sensibilização

junto da população no sentido de promover uma alteração de

comportamentos e de defender um maior civismo. É o tipo de ação que

decerto beneficia se for levada a cabo com a Junta de Freguesia da área de

influência da escola e contar com o apoio da comunidade educativa e

associações de pais.

• Aplicação de coimas | As crianças defendem a aplicação sistemática de

coimas aos infratores e a utilização dos proventos em novas campanhas de

sensibilização.

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HORTAS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

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• Campanhas de sensibilização | Estas campanhas deverão apostar em ações

dentro e fora do perímetro escolar, de forma a envolver pais e

encarregados de educação num programa abrangente que possa ser

estendido ao núcleo familiar – desde o pequeno-almoço ao jantar. Neste

caso, é dentro da escola que as crianças mais estão protegidas dos maus

hábitos alimentares. A CML disponibiliza programas específicos de

prevenção em que inclui as escolas que apresentem maiores fatores de

risco.

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A questão da alimentação saudável está na ordem do dia na justa medida em

que se assiste a um crescimento preocupante da obesidade infantil. Os bons

hábitos alimentares aprendem-se e devem ser incutidos desde cedo. Se, por um

lado, os alunos apostam nas hortas pedagógicas, outros há que por motivos

vários se alimentam cada vez pior e nem sempre essa atitude radica na pobreza

e na falta de tempo para comprar bem e confecionar caseiramente. Há escolas

onde esse problema se sente de forma premente mas acreditamos que em

quase todas é útil apostar em ensinamentos simples e programas de prevenção

desta e outras doenças relacionadas com a alimentação deficiente, como a

diabetes.

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RESPOSTAS CML

• EB1 36 | o terreno designado como baldio na proposta da escola 36 para a

realização de uma horta pedagógica será o futuro Jardim de Infância, com

construção prevista para 2012

• EB1 DOS LÓIOS | As regras de Segurança Alimentar (HACCP – Sistema de Gestão

da Segurança Alimentar) são apertadas no que diz respeito ao fornecimento de

alimentos às cantinas escolares, pelo que não será possível responder ao pedido da

escola. No entanto, a escola será contactada pela CML para integrar o Programa de

Educação Alimentar e Promoção na Saúde que a Divisão de Apoio Sócio-Educativo

do Departamento de Educação fará arrancar no início do próximo ano lectivo. Este

programa conta com a participação dos alunos, dos docentes, dos pais e dos

encarregados de educação e leva até à escola nutricionistas e engenheiros na área

alimentar ao longo de dois períodos lectivo.

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INFRAESTRUTURAS

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INFRAESTRUTURAS

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A questão das infraestruturas é obviamente um tema complexo, que não fazia

parte das temáticas inicialmente colocadas à disposição das escolas para sobre

elas se trabalhar e elaborar a proposta à Assembleia Municipal, no âmbito do

projeto de Formação para a Cidadania que está na base deste documento. No

entanto, aceitámos de bom grado as propostas destes alunos – correndo o risco

de frustrar as suas expectativas, já que a AML não é sequer um orgão com poder

executivo, ou seja, de uma maneira simplificada, não lhe compete nem pode

mandar fazer obras. Nem a própria Câmara Municipal pode mandar fazê-las, não

sem um levantamento cuidado dos problemas e um estudo e orçamento

ponderados e sujeitos à aprovação por hierarquias várias. Torna o processo mais

demorado, mas mais sério, credível e justo para todos. Há ainda muitas escolas

necessitadas de obras e como o dinheiro da Câmara é dinheiro do Estado, ou

seja, de todos nós e, à semelhança do que acontece nas nossas casas, não

estica e tem de ser gerido entre todos, torna-se necessário estabelecer

prioridades. Pensamos que as propostas dos alunos consubstanciam um trabalho

de levantamento de problemas importante e um alerta para que seja tida em

conta a sua resolução a breve prazo. É nosso dever sublinhar que a CML tem

vindo a desenvolver esforços notáveis, no âmbito do programa Escola Nova, no

sentido da construção e requalificação do parque escolar sob alçada municipal.