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Co-Infecção HIV-TB e Adesão
Desafios Atuais da Tuberculose
8 de julho de 2016
Paulo Behar
GPPCS - Transmissíveis | SMS | PMPA
ObjetivoApresentar os desafios locais quanto à adesão
41: Acosta L & Bassanesi. O paradoxo de Porto Alegre: os determinantes sociais e a incidência da tuberculose. Rev. Bras. Epidemiol. Vol.17. Supl 2. São Paulo, 2014.
Tuberculose
Porto Alegre
Aids
Vilas Bom Jesus Pinto Morro da Cruz Maria Degolada Cruzeiro Safira Áreas populosas e com os piores indicadores socioeconômicos. 1
incidência 84/100 mil abandono 26%
taxa detecção 96/100 mil ~30.000 diagnosticados ~26.000 (73%) sem CV suprimida
Pobreza
Aids
5 RSBr
Carga elevada de doença
PoA
Alta mobilidade de pessoas entre os Municípios
R. Kuchenbecker
Urbana
Região Metrop. Porto Fronteira
Região Metropolitana
6
Testado Emtratamento CargaviralindetectávelMeta 2020
Realidade atual
Porto Alegre, 2013 2015
Adaptado de Mocellin LP. Cascata de PVHA nos municípios prioritários de Porto Alegre e outros, 2013, em parceria com a Coordenação Estadual de DST/Aids
Coordenação Estadual DST/AIDS do RS. SES RS. Boletim Epidemiológico No. 01/2015.www.saude.rs.gov.br
84%
27%
90% 90% 90%
37%
OMS UNAIDS MS Brasil
~30.000
~13.000
~9.000
~ valores arredondados
~5.000 ~22.000 ~26.000
PVHA
Cascata da Linha de Cuidado de Aids, 2013
7Coordenação Estadual DST/AIDS do RS. SES RS. Boletim Epidemiológico No. 01/2015.
www.saude.rs.gov.br
Porto Alegre
Cascata da Linha de Cuidado de Aids, 2013
8
Que população é essa?
- idade? - sexo? - forma de exposição? - vulnerabilidades? - Co-infecção HIV-TB?
Sem Vínculo Sem TARV CV
detectável
?
Co-Infecção HIV-TB
9
Homem negro de idade entre 20 e 49 anos com baixa escolaridade
Informação: Enfª Laís Haase Lanziotti - Coordenadora EVDT Crônicas
Perfil
Série histórica da co-infecção por forma clínica da Tuberculose, residentes de Porto Alegre
0
18
35
53
70
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
62,8366,40 66,97
63,64
59,17 58,42 59,69
55,83
63,0965,75 65,91
54,4757,94
52,8055,65
48,71
41,61 42,7744,62
39,7337,02
41,04 40,69 40,2936,86
31,2934,13
35,7434,09
28,44
20,24 21,41 22,4618,90 18,99
21,01 19,9422,55
17,92 19,28 20,72 20,56 21,89 22,88 22,12
29,97 30,01 30,4328,73
26,86 27,39 27,53 28,7525,70 26,89 26,45 25,71
27,61 27,1825,70
GeralPulmonarExtrapulmonarPulmonar+Extrapulmonar
Fonte: SINAN NET/EVDT/CGVS/SMSPA Base de dados de 30/05/2016 Dados sujeitos a alteração, pois ainda pode haver acréscimo de casos no SINAN
Por 100.000 hab
Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis/EVDT/CGV/SMS/PMPA
CD4 baixo
CD4 mais alto
EVDT/CGVS/SMS/PMPA Enfª Laís Haase Lanziotti - Coordenadora EVDT Crônicas Enfª Letícia Possebon Müller e Enfª Márcia Clair Sant’Anna
Percentual do tipo de entrada dos co-infectados, em residentes de Porto Alegre, 2002 à 2015
0
20
40
60
80
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 2 5 3 2
15 17 16 16 14 14 17 17 1723
27 27 29 31
9 8 10 12 11 14 12 13 16 16 13 13 12 12
75 74 73 7174 72 70 68 67
6057 55 55 55
Fonte: SINAN NET/EVDT/CGVS/SMSPA Base de dados de 30/05/2016 Dados sujeitos a alteração, pois ainda pode haver acréscimo de casos no SINAN
Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis/EVDT/CGV/SMS/PMPA
EVDT/CGVS/SMS/PMPA Enfª Laís Haase Lanziotti - Coordenadora EVDT Crônicas Enfª Letícia Possebon Müller e Enfª Márcia Clair Sant’Anna
CASO NOVO
RECIDIVA
REINGRESSO APÓS ABANDONO
Percentual de cura e abandono dos casos novos de co-infectados, residentes de Porto Alegre, 2004 à 2014
0
15
30
45
60
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
19 19 1721 23
2622
29 31 31 33
5255
5854
5750 53
45 44 45 43
Fonte: SINAN NET/EVDT/CGVS/SMSPA Base de dados de 30/05/2016 Dados sujeitos a alteração, pois ainda pode haver acréscimo de casos no SINAN
Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis/EVDT/CGV/SMS/PMPA
EVDT/CGVS/SMS/PMPA Enfª Laís Haase Lanziotti - Coordenadora EVDT Crônicas Enfª Letícia Possebon Müller e Enfª Márcia Clair Sant’Anna
CURA
ABANDONO
Quem são
13
?ESTES QUE ABANDONAM
co-infectados, casos novos, % cura, Porto Alegre
E/OU QUE SÃO ABANDONADOS
Óbitos de Pessoas c/ co-Infecção HIV-TB
14
DIMINUIÇÃO
Causadiretadoóbito Número %Tuberculosepulmonar 7 13,46
Tuberculosemiliar 4 7,69Tuberculoseseminfo 6 11,54
TBtotal 17 32,69
pneumonia 9 17,31pneumocistose 5 9,62
pneumoniatotal 14 26,92
septicemia 6 11,54criptococose 5 9,62neurotoxoplasmose 4 7,69Leucoencefalopatiamultifocalprogressiva 2 3,85
CausabásicainicialdoóbitoNúmer
o %
B20.0-infecçãopeloHIVresultandoeminfecçãomicobacteriana 18 34,62B20.7-doencapeloHIVresultandoeminfeccoesmultiplas 11 21,15B24-Doencapelovirusdaimunodeficienciahumana(HIV)naoespecificada 4 7,69
B22.7-DoencapeloHIVresultandoemdoencasmultiplasclassificadasemoutraparte 4 7,69B20.5-DoencapeloHIVresultandoemoutrasmicoses 2 3,85
B20.8-DoençapeloHIVresultandoemoutrasdoençasinfecciosaseparasitárias 2 3,85B20.3-DoencapeloHIVresultandoemoutrasinfeccoesvirais 2 3,85B20.6-DoencapeloHIVresultandoempneumoniaporPneumocystiscarinii 2 3,85
Causasdosóbitosinvestigados 52casos
AnálisedosdadosdoComitêdeMortalidadeporAidsdePortoAlegre,2015
15
Números absolutos (Total = 52 casos analisados)
Falhas em relação ao tratamento
Falhas na organização do Sistema de SaúdeFalhas de acesso
Falhasdopaciente?
16
álcooledrogas:40,4%dototal
Números absolutos (Total = 52 casos analisados)17
Fatores do Sistema /
Profissionais
Dimensões da
AderênciaFatores relacionados
à doença
Fatores sociais e econômicos
Fatores relacionados ao tratamento
Fatores do paciente
American College of Preventive Medicinehttp://www.acpm.org/?MedAdherTT_ClinRef
Fatores que dificultam a adesão de PVHA• Precariedade ou ausência de suporte social• Não aceitação da soropositividade• Crenças negativas e informações inadequadas
referentes ao tratamento e à doença• Falta de recursos humanos na equipe• Medo de sofrer com a discriminação• Faixa etária do paciente (criança, adolescente e idoso)• Estigma relacionado à maternidade/paternidade para
PVHA• Exclusão social
PCDT HIV Adulto, 2013, atualizado 2015http://www.acpm.org/?MedAdherTT_ClinRef
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM ADULTOS, 2013. Atualiz. 2015.
Fatores que facilitam a adesão de PVHA
• dentre outros …• Capacitação adequada da equipe multidisciplinar• Acesso facilitado aos ARV por meio do funcionamento e localização
adequada da UDM• Parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSC)• Apoio social• Utilização do SICLOM para monitoramento de retirada do medicamento• Utilização da abordagem consentida para busca quando faltas e abandono
Fatores que influem na adesão - contexto HIV
• EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COMPLETAo Atualmente, na rede, não há todos os profissionais necessários
20
GPPCS - TransmissíveisSimone Nunes Avila Adriane Letícia Friedrich Bruna Silva dos Santos Carlos Luiz Nunes Correa Júnior Claudio Ricardo Freitas Nunes Daniela Wilhelm Fabiana Ferreira dos Santos Gabriela da Silva Vieira Gerson Barreto Winkler Isete Maria Stella Josiane dos Santos Juliana Cardoso Dorneles
Kelly Caroline Costa Portolan Lais Haase Lanziotti Laura Quadros da Silva Córdova Letícia Possebon Muller Lilia Rossi Lisiane Morelia Acosta Mariana Gunther Borges Marina Machado Dias Paulo Behar Taimara Slongo Amorim Vicente Sperb Antonello
Gerência de Políticas Públicas de Cuidado em Saúde - Transmissíveis | Coordenadoria Geral das Políticas Públicas em Saúde - CGPP| Secretaria Municipal de Saúde - SMS |
Prefeitura Municipal de Porto Alegre - PMPA